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MensagemAssunto: Reino Unido recusa avaliação prévia do orçamento   Inglaterra - Página 3 Icon_minitimeTer Jun 08, 2010 2:36 pm

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Reino Unido recusa avaliação prévia do orçamento

por Lusa
Hoje

O Governo britânico recusou hoje a ideia de submeter projectos de orçamento à avaliação da União Europeia antes da sua aprovação pelo Parlamento nacional, um dia depois de um acordo de princípio nesse sentido entre países europeus.

"O orçamento será apresentado primeiro ao Parlamento", afirmou o secretário de Estado das Finanças britânico, Mark Hoban, num comunicado divulgado à margem da reunião de ministros das Finanças a decorrer no Luxemburgo.

"Não se põe a questão de quem quer que seja que não os deputados britânicos o veja antes. Quando o ministro das Finanças o apresentar ao Parlamento ele passará naturalmente para o domínio público", acrescentou.

Na segunda feira, o presidente da UE, Herman Van Rompuy, referiu-se a um acordo de princípio dos ministros das Finanças da União para vir a submeter as grandes linhas dos respectivos orçamentos nacionais a uma avaliação pela UE na primavera de cada ano.

Isto significaria, para muitos países, uma avaliação antes da análise pelo Parlamento nacional e antes da sua adopção.

A ideia é que a Comissão Europeia e os outros Estados membros possam avaliar as grandes linhas do orçamento (níveis de défice previsto, previsão de receitas e de despesas) e não os pormenores.

Van Rompuy afirmou, no entanto, que esse exercício teria por objetivo, quando necessário, levar um país a rever o orçamento.

"Um governo que apresentar um orçamento com um défice elevado deve justificar-se perante os seus pares e, como isso ocorreria na primavera, haveria ainda tempo suficiente para fazer ajustamentos antes do orçamento final", disse Van Rompuy, referindo-se a uma "forte convergência" entre os ministros acerca dessa posição.

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MensagemAssunto: Cameron pede perdão por Domingo Sangrento   Inglaterra - Página 3 Icon_minitimeQua Jun 16, 2010 11:21 am

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Cameron pede perdão por Domingo Sangrento

por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje

Inglaterra - Página 3 Ng1306001

38 anos depois da morte de 14 manifestantes católicos em Londonderry, na Irlanda do Norte, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, pediu desculpa pela acção "injustificada e injustificável" dos pára-quedistas naquele Domingo Sangrento de 30 de Janeiro de 1972.

Coube ao líder conservador arcar com o peso da história, no dia em que foi publicado o relatório da comissão de inquérito ao incidente, que inspirou, entre outras coisas, uma música dos U2. As vítimas foram reconhecidas como inocentes, 12 anos após a criação da comissão liderada pelo lorde Saville

David Cameron tinha apenas cinco anos quando um grupo de pára- -quedistas britânicos matou 13 civis católicos desarmados e feriu 14 em Londonderry na Irlanda do Norte - um dos feridos faleceu depois. Ontem, coube-lhe, enquanto primeiro-ministro do Reino Unido, pedir desculpas em nome do país e do Governo britânico, aos familiares dos que morreram e aos que ficaram feridos na acção militar de 30 de Janeiro de 1972.

"O que aconteceu no Domingo Sangrento foi injustificado e injustificável. Errado. Não vale a pena tentar suavizar o que está neste relatório. Há pessoas que discutem se, quase 40 anos depois, um primeiro--ministro deve pedir desculpa. Para a minha geração, este é mais um período de que ouvimos falar do que vivemos. Mas nunca deveria ter acontecido. As famílias dos que morreram não deviam ter que viver com a dor e a perda. Algumas das nossas Forças Armadas agiram de forma errada. O Governo é o responsável último pela conduta das Forças Armadas. E por isso, em nome do Governo e do nosso país, eu peço desculpa", disse Cameron, na apresentação à Câmara dos Comuns do relatório da comissão de inquérito ao Domingo Sangrento.

Conduzida pelo lorde Mark Saville, ao longo dos últimos 12 anos, a investigação concluiu que as vítimas eram inocentes que protestavam por melhores direitos cívicos e não estavam armadas no momento do tiroteio, ao contrário do que fora sugerido durante anos e, até mesmo, admitido por um relatório anterior. Nele, o lorde Widgery dizia ter havido manifestantes armados a disparar contra os militares e munidos de bombas manuais.

A comissão de inquérito, que custou 230 milhões de euros ao erário público e ouviu 2500 testemunhas, foi criada em 1998, por ordem do então primeiro-ministro britânico Tony Blair. Arquitecto do processo de paz na Irlanda do Norte, o ex--líder trabalhista não chegou, porém, ao ponto de pedir desculpa. Como agora fez Cameron, conservador, líder de um Governo de coligação com os liberais-democratas de Nick Clegg.

O relatório ontem divulgado, com cinco mil páginas divididas por dez volumes, refere que os militares britânicos mentiram para justificar o uso da força e critica o tenente-coronel Derek Wilford, o comandante do primeiro batalhão do regimento de pára-quedistas, por ter enviado tropas para Bogside, bairro da cidade de Londonderry, contrariando ordens de um oficial superior. Apesar de admitir que Martin McGuinness, ex-operacional do IRA e actual vice-primeiro-ministro da Irlanda do Norte, tinha uma arma automática, o relatório indica que nem isso justificava tal intervenção.

Naquele domingo, dez mil pessoas iniciaram uma marcha desde a área de Creggan até ao Guildhall (câmara municipal). No caminho depararam-se com barricadas erguidas pelos militares britânicos e na Rua William alguns dos manifestantes católicos atiraram pedras e tentaram furar o bloqueio. Os pára--quedistas entraram depois por esta rua e pela Rua Rossville. Após 25 minutos de tiroteio, o resultado foi o conhecido.

"Quando o Estado mata os seus cidadãos, deve ser chamado à responsabilidade", declarou Tony Doherty, cujo pai, Patrick, foi morto naquele dia. Os familiares das vítimas estão satisfeitos pelo facto de o relatório os declarar oficialmente inocentes e, segundo o Guardian, não terão intenção de levar os pára-quedistas a tribunal. Cameron não se quis pronunciar sobre este aspecto, uma vez que a decisão de processar ou não os militares reside na Procuradoria-Geral da Irlanda do Norte. O discurso do primeiro-ministro foi aplaudido por centenas de pessoas em Londonderry, Derry para os católicos. Os familiares concentraram-se na Praça do Guildhall, depois de terminarem a marcha que há 38 anos foi interrompida.

Vítimas Familiares dos mortos e feridos durante o Domingo Sangrento reconstituíram ontem a marcha interrompida pelos militares britânicos, antes de o primeiro-ministro, David Cameron, apresentar o relatório da investigação ao massacre de católicos em Londonderry.

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MensagemAssunto: Jovem que matou Bulger em 1993 voltou à prisão   Inglaterra - Página 3 Icon_minitimeTer Jun 22, 2010 11:35 am

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Jovem que matou Bulger em 1993 voltou à prisão

por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje

Inglaterra - Página 3 Ng1308925

Jon Venables foi um dos dois autores do crime que chocou os britânicos.

Jon Venables tinha apenas dez anos quando ele e Robert Thompson raptaram James Bulger, de dois, num centro comercial perto de Liverpool. Em seguida agrediram, torturaram, assassinaram e abandonaram o menino na linha do comboio.

Ambos foram condenados a prisão perpétua, mas postos em liberdade condicional em 2001, oito anos após terem cometido o crime. Agora, com 27 anos, Venables voltou a ser preso por violar as regras da sua liberdade condicional e está acusado de pornografia infantil.

O regresso à cadeia deu-se em Fevereiro, mas só ontem a razão pôde ser noticiada pelos media britânicos, devido a restrições que foram levantadas por um juiz de Old Bailey. Venables, que tal como Thompson recebeu uma nova identidade quando saiu em liberdade condicional, está protegido por uma série de restrições que impedem os media de revelar os seus novos nomes, os sítios onde moram ou as coisas que costumam fazer.

O jovem é agora acusado de fazer downloads de imagens pornográficas envolvendo crianças e de distribuir pornografia infantil, noticiaram os media britânicos. As 57 imagens em causa foram descarregadas para o seu computador desde Fevereiro de 2009 até ao mês da sua detenção. E sete foram partilhadas entre os dias 1 e 23 de Fevereiro deste ano. O ministro da Justiça da altura, Jack Straw, indicara apenas que Venables tinha voltado à cadeia por "alegações extremamente graves". Mas não dera mais informações. O jovem vai agora ser ouvido em tribunal no dia 23 de Julho e, através de sistema de videoconferência, dizer se se declara culpado ou inocente.

Venables e Thompson protagonizaram um dos crimes que mais chocaram o Reino Unido e o mundo. O dia foi o de 12 de Fevereiro de 1993. Por volta das três da tarde, aproveitaram que a mãe de James Bulger, Denise, estava distraída no talho e convenceram-no a ir com eles. As câmaras do New Strand Shopping Center filmaram tudo. Em seguida, começaram a agredi-lo e Bulger chegou a ser visto a chorar. 38 pessoas viram as três crianças, mas como presumiram que fossem todos irmãos, nada fizeram. Levaram-no para a estação de comboios, deram-lhe pontapés, bateram-lhe com tijolos e uma barra de ferro na cabeça. Encheram-lhe a boca com pilhas e deixaram-no sem calças na ferrovia. Os especialistas concluíram que antes de ser trucidado pelo comboio, Bulger já estava morto.

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MensagemAssunto: Britânicos à caça do seu 'inimigo público n.º 1'   Inglaterra - Página 3 Icon_minitimeSex Jul 09, 2010 3:30 pm

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Britânicos à caça do seu 'inimigo público n.º 1'

por SUSANA SALVADOR
Hoje

Inglaterra - Página 3 Ng1316152

Raoul Moat matou o novo companheiro da ex-namorada, que ficou ferida, e está em fuga desde sábado. Recompensa de 12 mil euros.

"Acabo de sair da prisão, perdi tudo, o meu negócio, as minhas propriedades e além disso a minha namorada fugiu com outro. Vejam o que acontece." Raoul Moat, um culturista de 37 anos, deixou esta mensagem na sua página do Facebook antes de, no sábado, ir à casa da ex-namorada em Gateshead e disparar contra ela e o companheiro. Hoje, é o "inimigo público número um" do Reino Unido e está a ser alvo de uma das maiores caças ao homem do país.

Samantha Stobbart, de 22 anos, ficou ferida com gravidade, e Chris Brown, de 29 anos, acabou por morrer. No domingo, o suspeito terá ferido um polícia com gravidade, na região de Newcastle. Desde então, Moat declarou guerra à polícia (numa longa carta de 40 páginas que lhes fez chegar e através de telefonemas) e ontem terá dito que ninguém está a salvo. "Há novas informações que Moat lançou ameaças ao público em geral", revelaram as autoridades.

As operações de caça ao homem concentram-se na região de Nortúmbria (junto à fronteira com a Escócia), principalmente em redor da cidade de Rothbury. No terreno estão 160 polícias. "Nós precisamos da vossa ajuda", lançou a responsável pela polícia local, Sue Sim, revelando existir uma recompensa de cerca de 12 mil euros por informações que levem à sua captura. Até ao momento, foram detidas quatro pessoas, suspeitas de ajudar Moat a escapar à polícia.

A própria mãe do suspeito, Josephine Healy, em entrevistas aos jornais britânicos, disse que o filho "estaria melhor morto". Segundo algumas fontes, a polícia terá recebido ordens para atirar a matar, caso identifiquem Moat - que está fortemente armado.

Na quinta-feira, 48 horas antes dos primeiros crimes, o suspeito tinha saído da prisão de Durham, onde cumpriu 18 semanas por agressão. As ameaças contra a polícia começaram nessa altura, razão pela qual a deputada Glenda Jackson disse no Parlamento que, se tivessem sido levadas a sério, "talvez a maior caça ao homem da história do Reino Unido não tivesse de estar a acontecer". O primeiro-ministro britânico, David Cameron, expressou na quarta-feira o seu apoio às autoridades, qualificando a situação de "horrível".

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MensagemAssunto: Inimigo público n.º 1 do Reino Unido suicida-se durante cerco da polícia   Inglaterra - Página 3 Icon_minitimeDom Jul 11, 2010 3:01 pm

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Inimigo público n.º 1 do Reino Unido suicida-se durante cerco da polícia

por SUSANA SALVADOR
Hoje

Inglaterra - Página 3 Ng1317015

Autoridades investigam se tudo foi feito para evitar a morte de Raoul Moat, que esteve seis horas a negociar com agentes

A "polícia das polícias" britânica está a investigar a morte de Raoul Moat, que se suicidou depois de mais de seis horas cercado pelas autoridades. O "inimigo público número um" do Reino Unido estava em fuga há uma semana, após ferir a antiga namorada e matar o seu novo companheiro. Segundo as informações, o ex-culturista de 37 anos foi atingido pelo disparo de um Taser antes de pôr termo à vida e a Comissão de Inquérito Independente da Polícia quer saber se tudo foi feito para evitar a morte.

O cerco a Moat foi seguido em directo pelas televisões britânicas, tal como toda a caça ao homem que o antecedeu. Pelas 19.00 de sexta-feira, a polícia encontrou o suspeito junto às margens de um ribeiro que atravessa Rothbury, na região da Nortúmbria (junto à fronteira com a Escócia). Acredita-se que o pai de três filhos poderá ter estado escondido numa saída de esgotos, ali perto. Moat tinha a sua arma apontada ao pescoço, segundo algumas testemunhas, e os agentes tentaram negociar a sua rendição.

O impasse durou mais de seis horas. "A polícia pode confirmar que Raoul Moat morreu no hospital", anunciaram as autoridades. "Depois de várias horas de negociação entre Moat e a polícia, por volta da 1.15 [de sábado], parece, segundo as informações, que se matou com um tiro", acrescentaram. O corpo vai ser autopsiado, não tendo os responsáveis informado se o disparo do Taser teve ou não influência no resultado final deste caso.

Quando se ouviu o tiro, os agentes que estavam perto do suspeito gritaram "pousa a arma". Moat foi transportado para o hospital, mas a sua morte foi declarada pouco depois. Uma vez que os agentes estiveram em contacto com ele, o caso tem de ser investigado pela comissão independente. No total, esta caça ao homem envolveu mais de 160 polícias, helicópteros, carros blindados e até mesmo um avião equipado com sistema de detecção térmica.

Moat saiu da prisão a 1 de Julho, onde esteve 18 meses a cumprir pena por agressão. Na rede social do Facebook deixou uma mensagem de ódio, dizendo que a ex-namorada (e mãe de um dos seus filhos) o tinha trocada por outro. Menos de 48 horas depois, foi a casa de Samantha Stobbart, de 22 anos, ferindo-a a tiro e matando o seu actual companheiro, Chris Brown, de 29 anos. No domingo, terá ainda disparado contra um polícia.

Os ataques desencadearam a caça ao homem - uma das maiores de sempre no Reino Unido - tendo sido revelado que Moat escrevera uma carta de mais de 40 páginas nas quais ameaçava todos os agentes. "Vocês não me estão a levar a sério", dizia a missiva, que foi publicada no The Sun.

Mais tarde, o ex-pugilista alargou as suas ameaças ao público em geral. Num dictafone recuperado pelas autoridades numa tenda em que esteve escondido, Moat dizia que por cada notícia falsa sobre si iria matar uma pessoa. Os jornalistas foram informados, tendo a polícia pedido que não revelassem detalhes sobre a sua vida privada.

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MensagemAssunto: Mandelson enfurece o Labour   Inglaterra - Página 3 Icon_minitimeSex Jul 16, 2010 10:05 pm

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Mandelson enfurece o Labour

por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje

Inglaterra - Página 3 Ng1319151

Ex-ministro desvenda em livro pormenores sórdidos da luta pelo poder entre Tony Blair e Gordon Brown

Já era conhecida a rivalidade entre Tony Blair e Gordon Brown por causa da sucessão na liderança do Governo e do Labour. Mas poucos imaginavam o nível a que chegou a disputa entre os dois. Blair foi ao ponto de dizer que achava Brown

louco, mau, perigoso e com comportamentos dignos de mafioso, conta Peter Mandelson, no livro que ontem lançou em Londres.

O Terceiro Homem deixou muitos trabalhistas britânicos furiosos, com Blair à cabeça, pois põe a nu as divisões dentro do partido e a luta fratricida protagonizada por Blair e Brown. Nele, o ex-ministro do Comércio assume-se como um dos três mosqueteiros do New Labour - a nova era trabalhista que apostou na terceira via para voltar ao poder.

Mandelson defende o livro e a altura da sua publicação, dois meses antes de o próprio Blair publicar as suas memórias. "Acho que temos de escrever estas coisas enquanto ainda estão frescas na cabeça e são relevantes para o debate que está a ter lugar", declarou à rádio BBC.

Blair foi primeiro-ministro ao longo de dez anos, Brown esteve no cargo apenas três, até conduzir o Partido Trabalhista a uma humilhante derrota nas legislativas de Maio. A eles é dedicada grande parte do livro, mais virado para o passado do que para o futuro.

Isso mesmo notou Ed Miliband, um dos candidatos que vai disputar a liderança do Labour na próxima conferência de Setembro. "Quando o Peter lançou as suas memórias, ele disse que queria ajudar os candidatos à liderança do Labour a aprender lições. Aprendi que não devemos regressar ao facciosismo, à divisão e ao que foi o passado. Esta eleição é uma oportunidade para o nosso partido mostrar que acabou a era dos blairistas e brownistas". Este livro, disse, deve por isso fechar "o capítulo do New Labour". Ed e o irmão David Miliband, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, vão disputar a liderança.

Na autobiografia, o também ex-comissário europeu confirma que existiu de facto um pacto entre Blair e Brown sobre a passagem de testemunho no poder. Mas que um tal acordo foi feito em 2003, num jantar realizado na Admiralty House, não em 1994, como todos pensavam até agora.

Ao longo de anos, os media noticiaram o pacto de Granita, nome de um restaurante em Islington, onde os dois homens teriam acordada a partilha do poder entre si. A conversa ocorreu no contexto da morte de John Smith, até então o líder do Labour.

Foi Blair quem acabou por chegar à liderança do partido, vencendo as eleições de 1997. Brown foi ministro das Finanças, mas depois começou a pressionar para ver cumprido o acordo. Em 2005 Blair disse, finalmente, que ia cumprir a promessa de sair. E Brown começou a exigir uma data. A certa altura, escreve Mandelson, Blair terá desabafado dizendo: "Ele é louco, mau, perigoso (...) Ele tem qualquer coisa de mafioso. É agressivo, brutal..."

O ex-ministro do Comércio conta mesmo que foi posta em marcha a "Operação Teddy Bear", que consistia em dividir em dois o Ministério das Finanças, que estava sob a tutela de Brown. O plano, que visava enfraquecê-lo, não seguiu em frente porque Blair temia que ele pedisse a demissão. E a verdade é que precisava dele.

Mandelson conta ainda no livro que chegou a desafiar Brown para ser presidente permanente da UE, quando se percebeu que havia grande oposição a Blair. "É um supertrabalho. Não, não", respondeu ele. Brown, que sucedeu ao amigo em Junho de 2007, manteve-se como primeiro-ministro. Mandelson diz que, a certa altura, os ministros estavam desesperados por sentirem que o Labour ia perder as eleições de Maio. Numa reunião em Downing Street, quando Harriet Harman propôs um programa político com três F - Future, Family, Fairness (Futuro, Família e Justiça) - alguém contrapropôs Futile, Finished, F***** (Fútil, Acabado e F*****).

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MensagemAssunto: Entrada em vigor de quotas para trabalhadores imigrantes   Inglaterra - Página 3 Icon_minitimeSeg Jul 19, 2010 3:52 pm

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Entrada em vigor de quotas para trabalhadores imigrantes

por Lusa
Hoje

Inglaterra - Página 3 Ng1320405

O Reino Unido tem em vigor a partir de hoje, um sistema provisório de quotas a trabalhadores imigrantes de fora da União Europeia, que implicará a redução de cerca de 1300 vistos para pessoas qualificadas.

De acordo com o sistema anunciado em maio, será reduzido o número de imigrantes qualificados (categoria 2 numa escala de cinco), mesmo com ofertas de emprego, a ser autorizada a residência no país em cerca de seis por cento.

Ou seja, nos próximos nove meses que decorrem até Abril, o número deverá situar-se perto dos 24.100, o que corresponde a menos 1300 do que no mesmo período do ano passado.

A selecção será feita com base numa escala de pontos, atribuídos de acordo com as respectivas qualificações.

No final deste período de experiência, será aplicado um sistema definitivo, que terá em conta os resultados da consulta pública em curso aos empresários britânicos.

O sistema que hoje passa a ser aplicado determina também um limite para o número de trabalhadores altamente qualificados (categoria 1), que inclui empresários e investidores.

Todavia, esta quota não deverá ter efeito porque é equivalente ao número registado no ano passado.

Desportistas de alto nível, líderes religiosos e artistas serão isentos destes constrangimentos.

A ministra do Interior, Theresa May, negou o perigo de consequências para a economia e invocou a necessidade de combater os impactos sociais negativos.

"Este Governo acredita que o Reino Unido pode beneficiar da migração mas não de migração sem controlo", afirmou em maio.

De fora deste sistema ficam os trabalhadores dos países da União Europeia, que beneficiam da liberdade de circulação e trabalho.

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MensagemAssunto: Churchill pediu sigilo sobre ovni   Inglaterra - Página 3 Icon_minitimeSex Ago 06, 2010 2:34 pm

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Churchill pediu sigilo sobre ovni

Hoje

Inglaterra - Página 3 Ng1327343

Divulgados ficheiros secretos em Londres.

Para evitar gerar uma onda de "pânico maciço" entre a população, Winston Churchill terá ordenado durante a II Guerra Mundial que um ficheiro que relata um encontro entre bombardeiros da Força Aérea Real e um objecto voador não identificado (ovni) fosse mantido em segredo durante, pelo menos, 50 anos. Documentos publicados ontem pelo Arquivo Nacional do Reino Unido dão conta de uma reunião na década de 50 entre o então primeiro-ministro britânico e o presidente americano Dwight Eisenhower, na qual os dois decidiram encobrir o o estranho avistamento.

Entre os ficheiros disponibilizados consta também a informação de que, em 1957, os "inexplicáveis fenómenos aéreos" foram levados tão a sério pelo Governo de Londres e levaram à convocação de uma reunião entre os chefes das agências de informações britânicas para debater o assunto.

Os 18 ficheiros dados a conhecer ontem são a mais recente publicação de um projecto de três anos que resultou de uma parceria entre o Ministério da Defesa britânico e o Arquivo Nacional. O dossiê conta já com cinco mil páginas sobre avistamentos de ovnis, cartas , desenhos e questões levantadas no Parlamento sobre esta temática.

Sabe-se agora que em 1996, quando a série Ficheiros Secretos era bastante popular, o número de avistamentos reportados foi de 600, quase o triplo dos casos anuais registados desde 1990 .

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MensagemAssunto: Dois irmãos lutam pelo maior partido da oposição   Inglaterra - Página 3 Icon_minitimeSex Ago 27, 2010 4:29 pm

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Dois irmãos lutam pelo maior partido da oposição

por LUÍS NAVES
Hoje

Inglaterra - Página 3 Ng1335046

Os Miliband têm ideias diferentes para os trabalhistas. Primárias vão começar

Dois irmãos lutam em barricadas diferentes pelo controlo do maior partido da oposição do Reino Unido. David e Ed Miliband, os candidatos mais fortes à liderança do Partido Trabalhista britânico, fizeram uma campanha sem ataques pessoais, dominada inteiramente pela definição de quem é o principal adversário da esquerda.

Esta semana, os dois campos envolveram-se numa polémica que poderá decidir a votação. David Miliband, o favorito, criticou a posição do seu irmão Ed, de tentar atrair o máximo de votos dos descontentes liberal-democratas. Na sua opinião, os conservadores devem ser o alvo prioritário das críticas da esquerda.

As primárias do partido começam na próxima semana, quando forem enviados 400 mil boletins de voto a militantes do Labour e a membros dos sindicatos, além de centros socialistas em todo o país. O resultado sobre a escolha da nova liderança será anunciado dentro de um mês, no primeiro dia da conferência anual do partido, que se realiza em Manchester, a 25 de Setembro. Além dos irmãos Miliband, há três outros candidatos sem grande esperança de vitória: Ed Balls, Andy Burnham e Diane Abbott.

David Miliband, o ministro dos Negócios Estrangeiros do governo de Gordon Brown, fez todos os seus ataques na direcção dos tories e defendeu uma reavaliação do passado. Referindo-se aos seus antecessores (Tony Blair e Gordon Brown), o candidato sublinhou que o primeiro falhara em impedir o aumento das desigualdades sociais, e que o segundo terá desvalorizado o tema da segurança. "Ambos subestimaram a extensão dos problemas económicos que os anos 80 não resolveram", acrescentou David Miliband.

Em relação ao novo Governo de David Cameron, que resulta de uma coligação entre conservadores e liberais-democratas, Miliband tem sido crítico das escolhas económicas. Na opinião do antigo ministro, os cortes orçamentais colocam em perigo a recuperação da economia. Ontem, Miliband referiu a existência de indicadores avançados, segundo os quais a economia britânica "virou na direcção errada".

Sem concretizar esses indicadores, o dirigente trabalhista culpou as medidas do Governo. A economia britânica parece ter desacelerado em Julho, após ter crescido 1,1% no segundo trimestre, o ritmo mais alto em quatro anos.

Enquanto David Miliband centrou a sua argumentação na crítica aos conservadores e ao Governo de coligação, o irmão Ed fez um ataque ao partido Liberal Democrata (lib-dem). Num texto do Guardian muito criticado por deputados trabalhistas influentes, Ed escreveu que os eleitores 'lib-dem' foram atraiçoados pelo líder do partido, Nick Clegg.

As críticas estenderam-se a decisões vistas como ameaças à "orgulhosa tradição do liberalismo", nas palavras de Ed Miliband. Mas terá sido negativa para a candidatura a percepção de que esta serviu como fonte de notícias sobre a eventual saída de Charles Kennedy, um antigo líder dos 'lib-dem', para os trabalhistas. Alguns deputados recomendam cautela nestes ataques e dizem que o Labour arrisca uma posição subalterna de terceira formação se tentar disputar os votos centristas. Por isso, a esquerda do partido deverá apoiar David Miliband.

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MensagemAssunto: Casal Blair procura mansão nas Caraíbas   Inglaterra - Página 3 Icon_minitimeSeg Ago 30, 2010 9:58 am

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Casal Blair procura mansão nas Caraíbas

por LUMENA RAPOSO
Hoje

Inglaterra - Página 3 Ng1335981

Ex-primeiro-ministro gastou mais de um milhão de euros numa casa para a filha.

"Tony [Blair] tem imensos amigos na ilha e está à procura de uma propriedade mas até ao momento ainda não a comprou", revelou ontem o jornal britânico Sunday Telegraph, citando a responsável de uma das mais famosas imobiliárias de Barbados. A mesma fonte avançou que o casal Cherie e Tony Blair pretende comprar uma mansão naquela ilha das Caraíbas para passar férias e, eventualmente, para viver após a reforma. Esta aquisição, após a recente compra de uma casa para a filha, irá aumentar o "império imobiliário" do casal - um património que ultrapassa os 18 milhões de euros.

Barbados chegou a estar na posse da Coroa portuguesa, passando para domínio britânico em 1625. Esta ilha das Antilhas Menores, hoje com 275 mil habitantes, tornou-se independente do Reino Unido em 1966, mantendo, no entanto, a Rainha Isabel II como Chefe do Estado.

Centenas de fotografias de imóveis em Barbados foram já enviadas ao casal Blair, que, segundo fonte do Telegraph, por questões de segurança e pessoais, deverá fazer a compra através de uma empresa. A nova aquisição, a verificar-se, será o oitavo imóvel da família Blair: o sétimo, revelou o mesmo jornal na sua edição de sábado, foi o duplex em Londres, no valor de 1,2 milhões de euros, que o casal comprou a pronto para a filha. Kathryn, de 22 anos, estudante de Direito, deverá instalar-se na nova casa em Londres logo que chegue de Estrasburgo, onde esteve um ano no programa de intercâmbio Erasmus. Durante esse tempo, a filha de Blair viveu num apartamento que os pais lhe compraram e custou 300 mil euros.

A casa de Londres, tal como aconteceu com as que os pais compraram aos irmãos - Euan, de 26 anos, e Nicky, de 24 -, ficou em nome de Cherie e da filha. Fonte próxima da família explica que "Cherie é a força motriz" da iniciativa. "Ela não quer que os filhos se preocupem em ter um tecto."

A notícia da compra da casa para a filha e da eventual aquisição da moradia em Barbados ameaça relançar o debate sobre quanto dinheiro tem ganho Blair, actual enviado especial do Quarteto para o Médio Oriente, desde que deixou Downing Street, em 2007 . Só em conferências terá ganho algo como 25 milhões de euros. Não surpreende que tenha anunciado a doação dos direitos de autor do seu novo livro A Journey - a lançar em Londres, quarta-feira - para um centro destinado à reabilitação de militares. A soma pode atingir cinco milhões de euros.

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MensagemAssunto: Anúncio com a 'princesa Diana' em lingerie choca britânicos   Inglaterra - Página 3 Icon_minitimeQui Set 02, 2010 3:03 pm

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Anúncio com a 'princesa Diana' em lingerie choca britânicos

por DN.pt
Hoje

Inglaterra - Página 3 Ng1337329

A 'princesa Diana', de tiara na cabeça e tudo, tocando violoncelo em lingerie. Ao lado, a frase "Sinta o romance da realeza britânica, lingerie Diana". É esta a campanha de publicidade que foi lançada na China que está a chocar muitos britânicos.

As fotos são de uma sósia da 'princesa do povo' que morreu em Paris a 31 de Agosto de 1997. A campanha pode ver-se em outdoors gigantescos nos aeroportos chineses, relata a SkyNews.

A indignação de muitos ingleses prende-se com a 'colagem' da campanha à imagem de Diana e ao facto de os outdoors terem sido colocados precisamente no dia do 13.º aniversário da sua morte.

A publicidade é da empresa chinesa Jealousy International, que tem sua sede na província de Guandong. No Reino Unido é proibido utilizar imagens da família real em campanhas publicitárias, mas esta restrição não se aplica fora do território britânico.

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MensagemAssunto: Papa é 'indiferente' aos britânicos   Inglaterra - Página 3 Icon_minitimeSáb Set 04, 2010 4:05 pm

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Papa é 'indiferente' aos britânicos

Hoje

Inglaterra - Página 3 Ng1338057

Quase 80% dos britânicos não têm interesse na visita do Papa e 76% discordam de que seja financiada com verbas oficiais.

A poucas semanas do início da sua visita pastoral ao Reino Unido, Bento XVI enfrenta o mais inesperado dos obstáculos: a indiferença generalizada do povo britânico. A deslocação que o Papa fará a Inglaterra e ao País de Gales entre os próximos dias 16 e 19 deixa indiferentes 79% dos britânicos. Além disso, três quartos dos habitantes do Reino Unido acreditam que os contribuintes não deveriam financiá-la de modo algum. São conclusões de uma sondagem elaborada pelo centro de reflexão sobre teologia Theos, sediado em Londres.

Os britânicos têm "claros problemas" com o financiamento desta deslocação de Bento XVI, "talvez porque poucos saibam que, além de ser o líder da Igreja Católica, o Papa é também um chefe de Estado (do Vaticano)", observou Paul Woolley, director daquele centro de reflexão.

Dos interrogados nesta sondagem, 76% disseram não estar de acordo com o facto de que o Governo contribua para financiar esta visita de quatro dias. A contribuição oficial britânica será de cerca de 15 milhões de euros, enquanto a Igreja ficará responsável por custos até 12 milhões.

Num país com apenas 10% de católicos, o elevado custo da visita papal está a ser alvo de polémica. Três em cada quatro católicos aplaudem a deslocação papal, mas apenas 6% admitem vir a participar nos eventos programados. Além da simples indiferença, também são muitos os que estão em total desacordo com o evento, como o grupo Protest the Pope, que organiza protestos para os dias da visita.

Além de criticar os custos da viagem, esta associação denuncia a oposição de Bento XVI às leis que autorizam o casamento entre homossexuais

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MensagemAssunto: Bento XVI beatificou cardeal britânico John Henry Newman   Inglaterra - Página 3 Icon_minitimeDom Set 19, 2010 4:23 pm

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Bento XVI beatificou cardeal britânico John Henry Newman

por Lusa
Hoje

Inglaterra - Página 3 Ng1343723

Bento XVI beatificou hoje em Birmingham, centro de Inglaterra, o cardeal britânico John Henry Newman (1801-1890), considerado um dos "pais espirituais" do Concilio Vaticano II, um reconhecido intelectual, que influiu na formação do papa Ratzinger.

Esta foi a primeira beatificação dirigida pessoalmente por Bento XVI, que depois de se tornar pontífice retomou a tradição dos papas de não presidir a estas cerimónias, tendo em conta que a beatificação autoriza o culto local, onde nasceu e exerceu o beato, enquanto a canonização permite o culto universal e por isso ser uma prerrogativa do papa.

Bento XVI quis sublinhar ao beatificar Newman a categoria universal do cardeal londrino.

A cerimónia celebrou-se em Cofton Park, nos arredores de Birmingham, perto da casa de um dos Oratórios de São Felipe Neri em Inglaterra, fundados pelo cardeal, onde se encontram os seus mortais.

O papa proclamou-o beato na presença de cerca de 70 000 pessoas, vindas de de toda a Grã-Bretanha, numa manhã chuvosa.

Depois de ser proclamado beato foi destapada uma fotografia de tamanho gigante do novo bato colocada no altar maior e foi ouvida música sacra, enquanto milhares de pessoas aplaudiam.

À cerimónia assistiu o juiz e diácono norte-americano Jack Sullivan, de 71 anos, que se curou de forma inexplicável para a ciência de uma doença incurável da espinal medula, depois de rezar a Newman. O Vaticano reconheceu a cura como o milagre que levou o cardeal Newman aos altares e ao culto local.

Bento XVI anunciou que o dia festivo do novo beato será celebrado a 9 de Outubro, data que corresponde ao dia em que entrou para a Igreja Católica depois de se ter convertido do anglicanismo.

A deslocação de quatro dias de Bento XVI, a primeira visita de Estado de um Papa ao Reino Unido, foi em parte consagrada à aproximação das igrejas católica e anglicana, quase cinco séculos depois da rotura perpetrada pelo rei inglês Henrique VIII.

Na sexta feira, Bento XVI tornou-se no primeiro pontífice a entrar na abadia anglicana de Westminster, onde privou com o chefe da Igreja anglicana.

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MensagemAssunto: Governo não paga electricidade e gás à rainha   Inglaterra - Página 3 Icon_minitimeSex Set 24, 2010 4:37 pm

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Governo não paga electricidade e gás à rainha

por Lusa
Hoje

Inglaterra - Página 3 Ng1345866

A rainha Isabel II solicitou há seis anos um subsídio social estatal para pagar as contas de electricidade e de gás dos palácios reais, mas o pedido foi negado pelo Governo, divulgou hoje a imprensa britânica.

O subsídio solicitado então pela casa real britânica está vocacionado para a ajudar famílias carenciadas, hospitais ou associações comunitárias.

Segundo documentos, datados de 2004, hoje publicados pelos jornais The Independent e Daily Express, os conselheiros da monarca referiram que o consumo de electricidade e de gás nos palácios reais tinha duplicado e superava um milhão de libras (cerca de 1,2 milhões de euros). Um montante "insustentável", segundo os mesmos conselheiros.

Os diários avançam que o tesoureiro-adjunto da rainha escreveu na altura ao Ministério da Cultura, o responsável pela gestão das verbas atribuídas à família real, a perguntar se seria possível beneficiar de um fundo social que está destinado a ajudar famílias carenciadas, hospitais e associações comunitárias que têm dificuldade em pagar as contas relacionadas com o aquecimento das suas casas ou instalações.

O fundo em questão está avaliado em 60 milhões de libras (cerca de 70 milhões de euros).

O Governo britânico aceitou inicialmente o pedido real, mas, em Agosto de 2004, um responsável governamental escreveu para o palácio de Buckingham sobre as repercussões negativas deste pedido.

"Estou um pouco inquieto sobre as prováveis repercussões hostis dos média, se der um subsídio a um palácio em detrimento, por exemplo, de um hospital. Desculpe, mas a resposta não pode ser positiva", lê-se na missiva, hoje publicada nos jornais.

Questionado sobre estas informações, o palácio de Buckingham recusou-se a comentar.

Estas cartas são divulgadas um dia depois de a imprensa britânica ter revelado que a rainha Isabel II cedeu ao Governo britânico a gestão financeira dos palácios reais, decisão que foi tomada ao abrigo de um acordo datado de 2006 e mantido em segredo até aos dias de hoje.

O "memorando financeiro" assinado entre a monarca e o executivo britânico estabelece regras muito restritas sobre a gestão das 38,2 milhões de libras (cerca de 45 milhões de euros) atribuídas anualmente pelo Parlamento para a manutenção do pessoal e dos palácios reais, incluindo o palácio de Buckingham, em Londres, e o castelo de Windsor, a oeste da capital britânica.

Apesar desta verba e de vários anos de divergências sobre o orçamento real, a monarca continua a enfrentar sérias dificuldades em manter as suas residências dentro do orçamento previsto.

O Governo determina igualmente o montante atribuído para cobrir as despesas correntes de Isabel II e do seu marido, o príncipe Filipe. Este subsídio, que está congelado desde 1990, ronda as 7,9 milhões de libras (cerca de 9,2 milhões de euros).

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MensagemAssunto: Novo líder do Partido Trabalhista anunciado hoje   Inglaterra - Página 3 Icon_minitimeSáb Set 25, 2010 3:36 pm

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Novo líder do Partido Trabalhista anunciado hoje

por Lusa
Hoje

Inglaterra - Página 3 Ng1346327

O partido Trabalhista conhece hoje o novo líder, quatro meses depois do anúncio de demissão de Gordon Brown, tendo como favoritos os irmãos Ed e David Miliband.

O anúncio será feito hoje à tarde em Manchester, onde vai decorrer o congresso anual do Labour até quinta feira.

Na corrida estão outros três candidatos, o ex ministro da Educação, Ed Balls, o ex ministro da Saúde, Andy Burnham, e a deputada Diane Abbott.

Todavia, as sondagens dão vantagem a David e Ed Miliband, que disputam o primeiro lugar.

David Miliband, 45 anos e antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, beneficia do apoio da maioria dos "barões" do partido e é considerado um "blairista".

Por sua vez, Ed Miliband, 40 anos e ex ministro para a Mudança Climática e Energia, é o favorito dos sindicatos e simboliza um regresso aos valores de esquerda.

O resultado continua incerto devido ao sistema de voto, em que os eleitores - que incluem os membros do partido, deputados e membros de sindicatos e outras organizações filiadas - votam nos candidatos por ordem de preferência.

Só ganha aquele que conseguir mais de 50 por cento dos votos pelo que, se nenhum conseguir este resultado na primeira volta, as segundas escolhas são atribuídas à medida que os candidatos com menos votos forem eliminados.

Aquele que for eleito será o 19.º líder eleito pelo partido desde a sua criação, em 1900.

Actualmente o partido tem uma líder interina, Harriet Harman, que regressará às funções de vice líder após o anúncio do vencedor.

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MensagemAssunto: Ed Miliband devolve vantagem a trabalhistas   Inglaterra - Página 3 Icon_minitimeQua Set 29, 2010 10:57 am

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Ed Miliband devolve vantagem a trabalhistas

por LUÍS NAVES
Hoje

Inglaterra - Página 3 Ng1347695

O novo líder do Labour sobe nas sondagens, rompe com o passado e assume-se como membro de uma nova geração.

Uma nova geração, a ruptura com o passado, o fim do New Labour. Estas foram as três ideias centrais da primeira intervenção de Ed Miliband na qualidade de líder dos trabalhistas britânicos, ontem, no último dia da conferência do partido, em Manchester. Miliband foi anunciado no sábado como vencedor das primárias trabalhistas, nas quais derrotou por margem mínima o seu irmão David.

A vitória de Ed produz no Partido Trabalhista uma viragem para a esquerda, algo que parece ter agradado ao público. Após uma campanha renhida, que fez o Labour subir nas sondagens (ver gráfico), o resultado da votação deu um impulso adicional à maior formação de oposição britânica.

Uma sondagem YouGov, ontem divulgada, dava aos trabalhistas 40%, à frente dos conservadores, que também subiam, para 39%. Esta bipolarização entre esquerda e direita parece ser feita à custa dos Liberais-Democratas (lib-dem), que sofrem uma queda significativa nos inquéritos de opinião.

A degradação era já visível desde que o seu líder, Nick Clegg, concluiu uma coligação de Governo com os vencedores das eleições de Maio, os conservadores de David Cameron. Os lib-dem surgem na sondagem YouGov com apenas 12%, muito abaixo dos seus valores históricos.

O novo líder trabalhista, de 40 anos, falou durante uma hora e o seu discurso teve pragmatismo e humor. Num ponto, Ed Miliband comentou as alcunhas que tinha recebido. Uma personagem de desenhos animados conhecida em Portugal por Becas, Forrest Gump (do filme homónimo) e Red Ed (Ed vermelho, ou cabeça vermelha, dependendo da pronúncia). Miliband esperou pelo fim dos risos e depois afirmou que a sua geração pretendia "fazer política de outra maneira. É tempo para um debate adulto", disse.

Miliband falou da família, mas também da economia, criticando o Governo. Afirmou que a sua eleição representava o fim do New Labour, o movimento que levou Tony Blair ao poder, em 1997. "Como é possível um partido perder 5 milhões de votos entre 1997 e 2010", questionou-se, ao falar dos tempos recentes, do escândalo das despesas à separação em relação aos eleitores.

A nova esquerda britânica será contra "greves irresponsáveis" e impopulares, contra os "interesses instalados" e "contra os obstáculos a uma boa sociedade". O líder da oposição aceita alguns dos cortes que o Governo de Cameron está a efectuar nas contas públicas, mas falou sobretudo de comunidade, de liberdade, de ouvir os eleitores.

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MensagemAssunto: Druidismo reconhecido como religião   Inglaterra - Página 3 Icon_minitimeSáb Out 02, 2010 7:39 pm

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Druidismo reconhecido como religião

por Lusa
Hoje

O druidismo, culto céltico que venera os espíritos da natureza, foi reconhecido como religião no Reino Unido, indicou hoje a Comissão das Organizações Caritativas britânicas.

A Druid Network, uma organização que reúne os adeptos do druidismo em todo o mundo, recebeu o estatuto de obra de beneficência, como organização religiosa, outorgado pela Comissão das Organizações Caritativas.

Na sua decisão, a comissão considera que o Druid Network foi criado com fins que têm em vista a promoção da religião e o interesse público, podendo assim beneficiar de um estatuto fiscal mais vantajoso.

O culto dos espíritos que surgem do mundo natural é uma actividade religiosa, comparável ao cristianismo ou ao islão, destacou a comissão, referindo que se trata de uma das mais antigas práticas espirituais que existem no Reino Unido.

"Foi uma longa batalha que se prolongou por mais de cinco anos", afirmou no seu 'site' a Druid Network, congratulando-se com o estatuto obtido.

Trata-se do primeiro culto pagão a ser reconhecido como religião no Reino Unido.

O druidismo defende a harmonia entre os seres humanos e a natureza e a sua qualificação como "religião" é contestada por alguns adeptos que preferem o termo "espiritualidade".

O culto teve origem na Irlanda e no Reino Unido, mas expandiu-se através do mundo, contando hoje com alguns milhões de seguidores.

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MensagemAssunto: Cameron tem Miliband na mira para discurso a conservadores   Inglaterra - Página 3 Icon_minitimeSeg Out 04, 2010 12:33 pm

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Cameron tem Miliband na mira para discurso a conservadores

por CATARINA REIS DA FONSECA
Hoje

Inglaterra - Página 3 Ng1349421

O primeiro-ministro discursa quarta-feira. Encontro conservador centrado nas medidas de austeridade do Governo.

É um momento histórico para os conservadores britânicos. Pela primeira vez em 14 anos, os Tories estão no Governo na altura em que se realiza a habitual conferência anual do partido. Uma reunião que terminará na quarta-feira com o discurso do primeiro-ministro.

A vitória de David Cameron nas legislativas de Maio afastou os trabalhistas do poder e devolve agora o brilho à reunião de quatro dias que ontem teve início em Birmingham. Ainda assim, não é altura para festas e o champanhe vai ficar guardado. Durante a reunião, estará em vigor uma "proibição de champanhe" para evitar ferir a sensibilidade da opinião pública, numa altura em que o Governo exige contenção.

O momento mais aguardado do evento está marcado para as 14.30 de quarta-feira, altura em que Cameron subirá ao palanque e falará ao partido. Um discurso que será pautado pela inevitável discussão sobre as medidas de austeridade que o Governo britânico se prepara apresentar detalhadamente a 20 de Outubro. Cameron não deverá perder a oportunidade para atacar o recém- -eleito líder trabalhista, Ed Miliband.

"Esta semana, David Cameron vai usar a imagem 'Red Ed' [Ed Vermelho] de Ed Miliband como ponto principal do seu plano para dominar o centro da política britânica e excluir o Labour do poder durante uma geração". Foi esta a previsão lançada ontem pelo britânico The Independent no que toca aos tópicos que Cameron abordará no seu discurso. O mesmo jornal recorda uma entrevista concedida no sábado pelo primeiro-ministro ao Daily Telegraph , na qual ele acusa Ed Miliband de abandonar o centro político ao sugerir um abrandamento na aplicação das medidas para a redução do défice orçamental. Uma posição que o líder conservador considera um "uma falha na credibilidade de toda a actuação" de Ed Miliband e que , em seu entender, seria "desastrosa" para o Reino Unido.

Ed, que derrotou o irmão, David Miliband, por uma margem mínima de 1,3 % nas eleições para a liderança do Partido Trabalhista, quer distanciar-se do rótulo de 'Red Ed', uma alcunha que insinua um radicalismo "vermelho". Ainda assim, não há dúvidas de que o mais novo dos Miliband quer empurrar o Labour para a esquerda.

Os ataques a Ed não partiram só de David Cameron. Também o ministro das Finanças britânico, George Osborne, considerou a eleição do novo líder trabalhista como um "erro histórico". "Escolheram sair do centro histórico da política britânica. Ele [Ed Miliband] é um homem sem mandato e sem uma resposta para o défice e isso torna-o fraco", afirmou Osborne ao Daily Telegraph.

Durante a manhã de ontem, David Cameron marcou presença no primeiro dia da conferência e tentou apaziguar as preocupações que pairam em torno das medidas de austeridade. "Temos que ver estes cortes orçamentais em perspectiva. Há várias empresas que fizeram reduções muito maiores do que estas em apenas um ano", declarou à imprensa.

O objectivo do Governo britânico, que resulta de uma coligação entre conservadores e liberais-democratas, é eliminar, nos próximos cinco anos, a quase totalidade do défice de 10,1% do PIB. As medidas incluem uma redução de até 40% do orçamento de alguns ministérios. Cameron pretende recuperar 80 mil milhões de libras (92 mil milhões de euros).

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MensagemAssunto: Navios chocam e ameaçam derrame químico   Inglaterra - Página 3 Icon_minitimeSex Out 08, 2010 8:49 pm

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Navios chocam e ameaçam derrame químico

por Lusa
Hoje

Inglaterra - Página 3 Ng1351010

A colisão de dois barcos no Canal da Mancha pode provocar um grande derrame químico já que se abriu um grande buraco num dos navios onde seguiam 6.000 toneladas de solventes, anunciaram hoje as autoridades marítimas francesas.

O navio YM Uranus, com 120 metros e pavilhão de Malta, encontra-se em graves dificuldades a cerca de 100 Km da costa francesa e foi socorrido por barcos de salvamento locais, segundo avançou um porta-voz da câmara à agência AFP.

A tripulação já evacuou o barco, mas ainda não se sabe se este poderá ser rebocado até ao porto para ser reparado.

Os serviços de socorro estão preocupados com a possibilidade de a carga do navio verter para o mar, ainda que, até agora, não tenham sido avistados quaisquer vestígios de produtos químicos na água.

"Desconhecemos ainda a natureza dos produtos que transportava, estamos a estudar o nível de contaminação que pode provocar", indicou o porta-voz.

O choque terá acontecido cerca das 05:30 (03:30 em Lisboa), altura em que os serviços de vigilância marítima franceses receberam um sinal de alerta.

O YM Uranus, construído em 2008, seguia do porto italiano de Porto Marghera com destino a Amesterdão quando colidiu com o cargueiro Hanjin Richzad, de pavilhão panamiano, um barco de 191 metros construído em 2010 e que fazia a rota entre a cidade espanhola de Las Palmas e o porto holandês de Roterdão.

Uma fragata da marinha francesa e um rebocador dirigem-se agora à zona do acidente, em conjunto com diversos meios aéreos, para coordenar os trabalhados de resgate.

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MensagemAssunto: Novo Queen Elizabeth parte em viagem inaugural   Inglaterra - Página 3 Icon_minitimeTer Out 12, 2010 1:48 pm

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Novo Queen Elizabeth parte em viagem inaugural

por Lusa
Hoje

Inglaterra - Página 3 Ng1352557

O novo cruzeiro de luxo baptizado pela rainha Isabel II com o seu nome partiu hoje de Southampton, sul de Inglaterra, para uma viagem inaugural até à ilha portuguesa da Madeira de onde seguirá para as Canárias.

"Baptizo este navio Queen Elizabeth. Que Deus o abençoe e às pessoas que nele viagem", disse a rainha ao partir uma garrafa de champanhe contra a proa do navio na cerimónia que se realizou na segunda-feira, naquele porto britânico.

O Queen Elizabeth, construído em Itália e pertence à empresa norte-americana Cunard Line, tem 294 metros de comprimento e pode transportar 2068 passageiros e 996 tripulantes.

Os bilhetes para este cruzeiro inaugural começam nas 1489 libras (1703 euros) e vão até às 15.799 libras (18 071 euros) pela 'suite' principal. Os bilhetes esgotaram dias depois de serem postos à venda, em Abril.

Este é terceiro navio com o nome da rainha Isabel II. A rainha mãe baptizou em 1938 um primeiro navio de cruzeiro com o nome de Queen Elizabeth e, em 1967, a própria inaugurou o Queen Elizabeth 2, revendido em 2008 pela Cunard a uma empresa do Dubai.

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MensagemAssunto: Reino Unido abre portas a "era de austeridade"   Inglaterra - Página 3 Icon_minitimeTer Out 19, 2010 2:33 pm

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Reino Unido abre portas a "era de austeridade"

Inglaterra - Página 3 Ng1355220

por Lusa
Hoje

O governo britânico apresenta na quarta-feira o plano de cortes para a quase total eliminação do défice, abrindo a porta a uma "era de austeridade" e, segundo os críticos, a uma nova recessão.

Depois de em Junho ter anunciado o aumento de impostos como o IVA para angariar mais receitas, o ministro das Finanças vai explicar como pretende poupar 83 mil milhões de libras (95 mil milhões de euros) em cinco anos.

Preocupado com a instabilidade dos mercados financeiros e com o rating da dívida britânica, George Osborne quer fazer o défice cair rapidamente de 11% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009/10 para apenas dois por cento.

Este "emagrecimento" da despesa pública vai implicar reduções de, em média, 25% em todos os ministérios, com excepção dos da saúde e da cooperação internacional.

O plano é o resultado de semanas de negociação, que criaram momentos de tensão entre Osborne e outros ministros, nomeadamente da Defesa e da Segurança Social.

Algumas medidas já são conhecidas, como o fim do subsídio de família para os agregados familiares com maiores rendimentos a partir de 2013.

Todavia, ainda não foi detalhada a dimensão dos cortes, por exemplo, nas forças de segurança e noutros serviços públicos.

Um milhão de britânicos ficarão sem emprego

Um estudo da PricewaterhouseCoopers (PwC) divulgado nos últimos dias estimou em perto de um milhão o número de pessoas que vão perder o emprego na sequência das medidas, metade das quais no sector privado.

Empresas de áreas como a defesa e a construção, muito ligadas às encomendas públicas, serão as mais prejudicadas, adiantou a consultora.

Embora mais governos europeus estejam a introduzir medidas de austeridade, o ritmo britânico é considerado o mais radical e também arriscado por alguns críticos.

"A estratégia de austeridade da coligação" entre conservadores e liberais, denunciou Alan Johnson, o responsável pela pasta das Finanças no partido trabalhista, "constitui um risco enorme em termos de crescimento e empregos".

Em vez de eliminar o défice em quatro anos, Johnson defende a redução para metade no mesmo período, evitando um choque tão grande para a economia.

Também David Blanchflower, ex-membro do Banco de Inglaterra e um dos que advertiu para o risco da crise financeira, alertou para o perigo de uma "dupla recessão".

Segundo este economista, "a última coisa a fazer numa recessão é piorar as coisas".

Nobel da Economia critica medidas radicais

Outro preocupado com os cortes "demasiado grandes e demasiado rápidos" é Cristopher Pissarides, um dos vencedores com o Prémio Nobel da Economia deste ano. "Se for feito tão subitamente, muitos trabalhadores podem perder os seus empregos e então haverá um problema em colocá-los em novos empregos", afirmou, enquanto que, se for mais gradualmente, as "pessoas podem encontrar novos empregos, ao mesmo tempo que outras perdem os delas".

Mas os líderes de 35 das maiores empresas britânicas, como Marks&Spencer, BT e GlaxoSmithKline, mostraram-se favoráveis ao plano do governo. "Reduzir o défice mais lentamente significaria pedir mais emprestado todos os anos, uma dívida pública maior e por isso gastos mais altos para o pagamentos dos juros", sustentaram.

Um estudo da consultora Ernst&Young desta semana previu um desaceleramento da economia britânica, seguido de crescimento sustentado.

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MensagemAssunto: Horta Osório vai presidir ao maior banco britânico   Inglaterra - Página 3 Icon_minitimeQua Nov 03, 2010 6:22 pm

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Horta Osório vai presidir ao maior banco britânico

por Lusa
Hoje

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O português António Horta Osório deverá ser nomeado hoje presidente do Lloyds Bank, o maior banco inglês e o oitavo no mundo, noticiaram a Sky News e a agência Bloomberg.

António Horta Osório preside actualmente ao Banco Santander no Reino Unido. Com esta nomeação, concluirá 18 anos no grupo Santander, ao serviço do qual trabalhou no Brasil, em Portugal e em Inglaterra.

Com sede em Londres, o Lloyds Bank tem mais de 250 anos e 130 mil empregados. Há dois anos, durante a crise do subprime, o Estado britânico adquiriu 40 por cento do capital do banco.

Horta Osório será o primeiro não anglo-saxónico a ocupar o lugar de presidente executivo do Lloyds Bank, tal como já tinha sido o primeiro não anglo-saxónico a ocupar um lugar no "board" do banco central inglês.

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MensagemAssunto: Horta Osório: A transferência financeira do ano   Inglaterra - Página 3 Icon_minitimeQui Nov 04, 2010 1:16 pm

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Horta Osório: A transferência financeira do ano

por PAULA CORDEIRO
Hoje

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Português chega ao topo da City londrina, deixando o Banco Santander. Corte salarial é grande.

É provavelmente a transferência financeira do ano na Europa. António Horta Osório vai ser, a partir de Março, o presidente executivo do britânico Lloyds Bank, deixando a liderança do Santander no Reino Unido e o grupo a que esteve ligado durante 18 anos.

"Estou honrado com o convite da administração para abraçar o desafio de liderar o Lloyds Banking Group", afirmou o banqueiro português, em comunicado. Numa conferência de imprensa por telefone, por outro lado, Horta Osório apontou a dimensão do banco e o desejo de ele e a mulher verem os filhos crescer no Reino Unido como as razões para a sua decisão. "I really like de UK (Eu gosto mesmo do Reino Unido)", foi a expressão introdutó- ria do banqueiro, na conference call.

O português vai ganhar, segundo a imprensa britânica, 1,2 milhões de euros por ano, ao que se somará um bónus discricionário até 225% desse valor (2,6 milhões) e incentivos em acções que podem chegar aos cinco milhões, No total, são 8,8 milhões de euros, ainda assim um corte substancial no seu actual salário, dizem.

O futuro presidente do Lloyds diz-se "consciente do papel importante que o grupo desempenha no tecido económico e social do Reino Unido", sendo "fundamental para suportar o crescimento do país".

De facto, o desafio é enorme. O Lloyds, o maior banco de retalho britânico, está ainda a recuperar, depois de ter estado no centro da crise financeira. O banco não escapou ao colapso e foi intervencionado pelo Tesouro britânico, que é detentor de 41% do seu capital. A principal razão para o recurso aos fundos públicos ingleses foi a compra do falido HBOS.

Mas o Lloyds já recupera: depois dos 4,5 mil milhões de euros de prejuízos em 2009, saiu do "vermelho" no primeiro semestre deste ano, com lucros de 1,8 mil milhões. Mas houve que pagar uma enorme factura, o anunciado despedimento de 4500 funcionários.

"Estou pessoalmente empenhado em assegurar que o banco cumpra a sua missão", salientou ontem Horta Osório. Diz acreditar que "não é possível ter uma economia forte sem um sistema bancário forte e vice-versa", pelo que "o futuro do Lloyds está inextricavelmente ligado ao sucesso da economia britânica e penso que, com a grande equipa que temos, vamos conseguir progredir".

Logo que a notícia foi conhecida, as reacções não se fizeram esperar. Os mercados aplaudiram, com as acções do Lloyds a valorizar acima dos 3%. Da parte da imprensa britânica, a primeira reacção foi de surpresa, logo seguida de fortes elogios. No Santander UK, o português será substituído por Ana Botín (ver caixa).

O banqueiro português vai substituir Eric Daniel, actual presidente executivo da instituição britânica, que afirmou: "Estou feliz com a nomeação do António enquanto meu sucessor. Já o conheço há muitos anos e admiro o trabalho que ele fez no Santander. O grupo fica em boas mãos."

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MensagemAssunto: Vídeo em tribunal mostra "Abu Ghraib britânico"   Inglaterra - Página 3 Icon_minitimeSáb Nov 06, 2010 1:27 pm

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Vídeo em tribunal mostra "Abu Ghraib britânico"

por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje

Inglaterra - Página 3 Ng1367296

Militares britânicos suspeitos de abusos em Baçorá. Advogados querem inquérito público para apurar responsabilidades

"Isto é o Abu Ghraib britânico?", perguntou ontem em tribunal o advogado Michael Fordham, depois de ver exibido um dos vídeos que demonstram o uso de técnicas violentas num centro de interrogatório militar secreto do Exército britânico no Iraque. Em mente tinha o escândalo revelado em 2004 sobre os abusos cometidos por militares norte-americanos contra presos iraquianos na cadeia de Abu Ghraib.

Fordham é um dos advogados que defendem mais de duas centenas de iraquianos que dizem ter sofrido abusos por parte de militares britânicos em Baçorá. O seu objectivo é conseguir obrigar o Ministério da Defesa a abrir um inquérito público sobre os abusos cometidos pelos britânicos em solo iraquiano, a fim de apurar responsabilidades. O Ministério recusa essa opção, preferindo uma investigação interna.

O vídeo exibido em tribunal e divulgado pelo Guardian mostra um iraquiano suspeito de pertencer a um grupo rebelde que actuava contra o Exército britânico naquela zona do Sul do Iraque. Ao longo do interrogatório, os soldados gritam-lhe e dizem-lhe que o vão fuzilar. Ignoram as suas queixas de que leva dias sem comer ou sem poder dormir. No final da sessão põem-lhe uns óculos escuros e tampam-lhe os ouvidos.

O caso remonta a Abril de 2007, mas os queixosos que este e outros advogados defendem falam em abusos que vão desde Março de 2003 até Dezembro de 2008. A este tipo de queixas, os advogados têm juntado ao longo dos últimos meses muitas outras: presos que foram agredidos pelos soldados, obrigados a estar de joelhos durante mais de um dia, que foram submetidos a choques eléctricos, humilhados sexualmente por mulheres soldado e mantidos em celas minúsculas.

Este vídeo, lembra o Guardian, surge algumas semanas depois de ter sido admitido que alguns soldados britânicos foram responsáveis pela morte de civis iraquianos, além de Baha Mousa, o recepcionista de hotel que foi torturado até à morte por militares em Setembro de 2003. Um homem morreu pontapeado a bordo de um helicóptero e outros dois depois de detidos para interrogatório.

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MensagemAssunto: Princípe William vai casar-se   Inglaterra - Página 3 Icon_minitimeTer Nov 16, 2010 1:49 pm

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Princípe William vai casar-se

por Lusa
Hoje

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Segundo na ordem de sucessão ao trono de Inglaterra, após o pai, príncipe Carlos, vai casar-se com Kate Middleton, em 2011, anunciou fonte oficial.

O príncipe Carlos "tem o prazer de anunciar o noivado do príncipe William com Catherine Middleton", refere uma nota de Clarence House.

O palácio adianta que o compromisso foi expresso em Outubro, numas férias ao Quénia.

O casal deverá casar-se na próxima Primavera ou Verão, em Londres.

William e Kate, ambos de 28 anos, conheceram-se há mais de oito anos, quando frequentavam a Universidade de St. Andrews, na Escócia.

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MensagemAssunto: Re: Inglaterra   Inglaterra - Página 3 Icon_minitime

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