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MensagemAssunto: Inglaterra   Inglaterra Icon_minitimeSex Nov 21, 2008 12:35 am

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Clientes de prostitutas arriscam nome no jornal

Inglaterra 541034

HUGO COELHO
ALESSA PERDOMENICO-REUTERS

Reino Unido. Nova lei para combater exploração de trabalhadores do sexo

Indivíduos encontrados pela polícia à procura de prostitutas arriscam-se a ver o seu nome publicado num jornal regional ou a receber uma carta de denúncia em sua casa, segundo uma proposta de lei para combater a prostituição ontem apresentada pelo Governo britânico.

O Executivo de Gordon Brown mantém legal a prostituição, mas quer acabar com a exploração das trabalhadoras do sexo para ganho de proxenetas e donos de bordéis. Com esse objectivo a ministra do Interior, Jacqui Smith, anunciou que quem tiver sexo pago com prostitutas "controladas" por proxenetas - mesmo que não o saiba - incorre numa multa até 1200 euros e ficará com uma mancha no seu registo criminal. No caso de o cliente saber que a mulher é forçada a prostituir-se, enfrenta um processo por violação.

"Os homens devem pensar duas vezes antes de se arriscarem a pagar para ter sexo," disse Smith. "Mulheres envolvidas no tráfico não têm escolha. Os homens têm."

Espera-se que as medidas tenham grande impacto em Inglaterra e no País de Gales onde serão aplicadas. A polícia estima que 70% das 88 mil prostitutas no Reino Unido dependem de proxenetas. Os números, porém, foram desmentidos pelo Sindicato das Prostitutas Inglesas. Niki Adams, da organização, disse à BBC que não vê razão para que "sexo consentido entre adultos seja crime só porque um dos lados paga pelo serviço. No final do mês, o Governo apresentará medidas contra bordéis e salões de dança erótica.

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Última edição por Admin em Sáb Jun 06, 2009 5:51 pm, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: A morte do New Labor   Inglaterra Icon_minitimeQua Nov 26, 2008 6:12 pm

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A MORTE DO NEW LABOUR

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Manuel Queiroz
Jornalista

É bem possível que a crise financeira traga de novo a política e o combate ideológico para primeiro plano.

Os jornais ingleses decretaram ontem a morte do New Labour, as ideias que levaram ao poder Tony Blair e agora Gordon Brown, em que os trabalhistas se baseavam em gastos e políticas fiscais responsáveis, sem aumentarem os impostos para os mais ricos nem a dívida do Estado, como era costume no Old Labour. O Daily Mail, jornal de direita, di-lo com todas as letras na capa, mas o The Times, para além da "Tinta vermelha" que está no principal título, di-lo também no edi-torial. Dantes era tudo pela justiça social, enquanto este New Labour, há dez anos no poder, olhava também para as aspirações das pessoas e assim Londres tornou-se mesmo a mais importante praça financeira do mundo.

O ministro das Finanças, Alistair Darling, apresentou o orçamento e anunciou um plano para pedir emprestado 300 mil milhões de libras nos próximos cinco anos, o que elevará a dívida para mais de um trilião, a maior de sempre. Desde 1994, o Partido Trabalhista prometia que o Estado só pedia emprestado para investir. Agora corta o IVA (de 17,5% para 15% já a partir de segunda-feira) e pede aos ricos mais impostos, deitando por terra uma famosa frase de Peter Mandelson, um dos grandes responsáveis do New Labour: "Fico intensamente relaxado quando alguém fica pornograficamente rico", disse uma vez, para demonstrar que o New Labour achava que a justiça social e a criação de riqueza dependiam uma da outra. Mas agora a crise leva o partido para "as velhas certezas", diz o editorial do The Times. Os conservadores dizem que o aumento de impostos vai chegar à classe média. A colunista Polly Toynbee, no The Guardian, defende por seu lado que "finalmente os dois partidos estão nus como a natureza pretendia". Mas mesmo este jornal fala na capa do "Risco dos 21 biliões de impostos", porque estes são tempos de muita incerteza. Gordon Brown será ainda capaz de ganhar as eleições de 2010, no que seria uma histórica quarta vitória seguida dos trabalhistas? Veremos se este regresso da política o vai ajudar.

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MensagemAssunto: Campanha ateísta chama atenção no Reino Unido   Inglaterra Icon_minitimeQui Jan 08, 2009 1:07 pm

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Campanha ateísta chama a atenção no Reino Unido

“Provavelmente não existe Deus: deixe de se preocupar e aproveite a sua vida” - é a mensagem que anda a circular pelas ruas e metro de Londres.

A ideia de Ariane Sherine surgiu como uma contra-mensagem tranquilizadora face a uma campanha Cristã que sugeria que os não-crentes sofreriram eternamente no inferno. A adesão à campanha foi massiva e em poucos dias a autora conseguiu angariar cerca de 150 mil euros para financiar o projecto. Richard Dawkins fez questão de estar entre os financiadores.


http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1068305

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MensagemAssunto: Diplomata acusado de declarações anti-semitas   Inglaterra Icon_minitimeQua Fev 11, 2009 12:08 am

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Diplomata acusado de declarações anti-semitas

ABEL COELHO DE MORAIS

Grã-Bretanha. Caso é julgado em Março e pena pode ir aos sete anos de prisão
Um alto diplomata britânico, Rowan Laxton, foi detido no final de Janeiro após ter proferido afirmações anti-semitas num ginásio da capital londrina, segundo as edições de ontem de vários jornais ingleses.

Especialista em Médio Oriente, Laxton estava a ver televisão no passado dia 27 de Janeiro enquanto pedalava numa bicicleta estática no ginásio da London Business School, quando surgiram imagens das operações militares judaicas na Faixa de Gaza. Teria então proferido, segundo The Daily Mail, frases como "malditos israelitas, malditos judeus".

Abordado por alguns funcionários do ginásio e por outros utilizadores, Laxton, de 47 anos, continuou a invectivar o Governo e os militares israelitas.

Segundo aquele diário, teria declarado que os soldados hebraicos "deviam ser aniquilados da face da terra". Laxton, que é casado com uma muçulmana e esteve estacionado no Paquistão e no Afeganistão, onde foi número dois da embaixada britânica, foi detido pela polícia e posteriormente libertado sob fiança. Vai ser julgado em Março.

O diplomata, que já voltou ao serviço, incorre numa pena máxima de sete anos, que pode ser cumulada com uma penalização monetária.

Laxton, que reporta directamente ao ministro dos Negócios Estrangeiros David Miliband, ele próprio de descendência hebraica, está ao serviço da diplomacia britânica desde 1993.

Um porta-voz do Foreign Office recusou-se a comentar o sucedido, argumentando com o facto de Laxton ser julgado em Março. Por seu lado, o diplomata, ouvido pelo The Daily Mail, negou ter proferido qualquer declaração anti-semita. Interrogado se proferira alguma frase contra Israel e os judeus, Laxton negou-se a responder.

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MensagemAssunto: Alô, que avance o jantar. Estou a aterrar!   Inglaterra Icon_minitimeSáb Fev 21, 2009 6:18 pm

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Alô, que avance o jantar. Estou a aterrar!

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Talvez não seja justificação suficiente para fazer uma chamada móvel a partir de um avião, mas se quiserem, os clientes da Ryanair já o podem fazer.

A empresa de aviação já tem a funcionar o serviço que tinha anunciado no final do verão passado em 20 aviões. A 18 meses o objectivo é estender a todas as 170 aeronaves a possibilidade de fazer chamadas. Para concretiza o objectivo é necessário preparar os aviões, mas também aumentar o número de acordos com operadores móveis.

Para já, os 20 aviões preparados voam sobretudo entre Londres e Dublin, na Irlanda, e os acordos em terra que permitem as chamadas no ar estão estabelecidos com a Vodafone e a O2.

O valor mais alto a pagar por um cliente que use o serviço pode ser de 2,4 euros por minuto nas chamadas de voz. A utilização do email e o envio de SMS têm preços mais reduzidos

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MensagemAssunto: Reino Unido lança programa de reciclagem de fraldas descartá   Inglaterra Icon_minitimeSáb Fev 21, 2009 6:38 pm

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Reino Unido lança programa de reciclagem de fraldas descartáveis

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Dados indicam que cada criança usa em média 3600 fraldas

Depois do papel, do vidro e do alumínio, chegou a vez de reciclar as fraldas descartáveis.

A ideia vem do Reino Unido e poderá ser adoptada por várias cidades britânicas.

A ideia é reciclar os milhares de toneladas de fraldas transformando-as em produtos como telhas ou capacetes para ciclistas.

O processo passa por extrair metano das fraldas e transformá-lo em gás, que depois será usado para produzir energia.

A primeira fábrica, instalada em Birmigham, deverá iniciar actividade já no próximo ano. O investimento, no valor de 17 milhões de dólares permitirá que as instalações consigam processar 36 mil toneladas de fraldas descartáveis por ano.

Mas a ideia está a ganhar apoiantes. A prova está no facto de já existirem planos para fábricas semelhantes em Manchester, Liverpool e Londres.

As fraldas contêm plásticos, fibras, celulose e polímeros absorventes e, por cada tonelada de fraldas reciclada, podem ser extraídos 400 quilos de celulose e 145 metros cúbicos de gás.

Por ano cerca de 800 mil toneladas de fraldas, utilizadas por crianças e pessoas com incontinência, são depositadas em aterros sanitários no Reino Unido. Sendo que as fraldas são um produto que pode demorar até 500 para se decompor.

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MensagemAssunto: Grã-Bretanha aperta regras para imigrantes   Inglaterra Icon_minitimeTer Fev 24, 2009 11:16 am

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Grã-Bretanha aperta regras para imigrantes

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A partir de Abril, o governo britânico irá apertar as regras para os trabalhadores qualificados de fora da União Europeia.

A ministra dos Assuntos Internos da Grã-Bretanha,Jacqui Smith, declarou hoje que os imigrantes qualificados de fora da União Europeia que queiram imigrar para a Grã-Bretanha sem uma oferta de emprego terão de ter um mestrado - e não apenas curso universitário, como nas regras actuais - e um salário anterior equivalente a 20 mil libras por ano.

Pelo actual sistema, a permissão de entrada na Grã-Bretanha de trabalhadores qualificados de fora da União Européia pelo programa "Highly Skilled Worker" é baseada num método de pontuação que tem em conta os rendimentos anteriores, possível experiência anterior no país, idade, nível de conhecimento da língua inglesa e fundos para iniciar a vida naquele país.

O Ministério dos Assuntos Internos alega que este aumento de exigência deve-se ao à actual crise económica e às crescentes queixas de trabalhadores britânicos de que imigrantes estariam tirando os empregos da população local.

Segundo a ministra, o governo tem de garantir que sua política em relação aos trabalhadores estrangeiros responda às circunstâncias actuais e afirma que os imigrantes qualificados não deveriam ocupar cargos que não tenham sido anunciados para trabalhadores britânicos.

A ministra também ordenou que seja investigado o impacto da chegada das famílias de trabalhadores imigrantes à Grã-Bretanha. No ano passado, o número de trabalhadores estrangeiros naquele país atingiu os 3,8 milhões.

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MensagemAssunto: Brown vai anunciar hoje remodelação governamental   Inglaterra Icon_minitimeSex Jun 05, 2009 6:09 pm

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Brown vai anunciar hoje remodelação governamental

Hoje às 09:48

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, vai proceder, esta sexta-feira, a uma remodelação ministerial, após a anunciada demissão de cinco ministros nos últimos três dias, confirmou um porta-voz oficial.

«Podemos confirmar que (a remodelação) vai acontecer hoje», disse um porta-voz da residência oficial do primeiro-ministro, contactado telefonicamente.

O anúncio desta remodelação poderá verificar-se nas próximas horas, segundo a imprensa, mas o porta-voz não precisou quando se verificaria.

Esta remodelação surge um dia após a demissão de um quinto membro do governo de Brown, James Purnell, ministro do Trabalho. Purnell desafiou abertamente Brown a abandonar o seu cargo, fragilizando ainda mais a autoridade do primeiro-ministro.

O anúncio da nova equipa governamental ocorre também quando os Trabalhistas, no poder, esperam uma derrota em eleições locais realizadas quinta-feira e cujos resultados são esperados para a tarde de hoje.

Os primeiros resultados indicam que o Partido Trabalhista está em sérias dificuldades.

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MensagemAssunto: Ministro da Defesa britânico demite-se do governo   Inglaterra Icon_minitimeSex Jun 05, 2009 6:17 pm

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Ministro da Defesa britânico demite-se do governo

Hoje às 11:53

Inglaterra Ng1155926

O ministro da Defesa britânico, John Hutton, apresentou, esta sexta-feira, a demissão. Hutton tornou-se no sexto membro do governo de Gordon Brown a sair, anunciaram vários meios de comunicação do Reino Unido.
Hutton decidiu sair do governo por «razões familiares», afirmaram a BBC, Sky News e a agência noticiosa britânica Press Association.


A televisão britânica Sky News acrescentou que Hutton decidiu também demitir-se do mandato de deputado.

O primeiro-ministro, Gordon Brown, deverá anunciar nas próximas horas uma remodelação ministerial, de acordo com fontes de Downing Street.

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MensagemAssunto: Gordon Brown em apuros   Inglaterra Icon_minitimeSáb Jun 06, 2009 5:51 pm

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Gordon Brown em apuros

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O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, que já viu seis dos seus ministros pedirem a demissão, está a tentar salvar o seu cargo, promovendo alterações no seu governo, enquanto os trabalhistas se preparam para pesadas perdas nas eleições locais.

O mais recente capítulo desta crise que ameaça derrubar Brown foi a renúncia, na manhã desta sexta-feira, do ministro da Defesa John Hutton, ligado ao ex-primeiro-ministro Tony Blair, oficialmente por "motivos familiares".

Hutton foi, segundo a France Presse, o sexto membro do governo a abandonar o barco em apenas quatro dias.

Mas, ao contrário do ministro do Trabalho James Purnell, que anunciou a sua demissão na noite desta quinta-feira após o encerramento da votação das eleições locais e europeias, Hutton não pedira ao primeiro-ministro para abandonar oc argo.

"Foi uma decisão difícil de tomar", explicou à BBC, reafirmando que se tratava de uma decisão pessoal e não de uma desavença com o primeiro-ministro. "Há um caminho depois da política e espero aproveitá-lo com um pouco de sorte", acrescentou.

O anúncio da nova equipa governamental será feito perante uma iminente derrota nas eleições locais. Os primeiros resultados põem o Partido Trabalhista em apuros. Nos três primeiros conselhos locais onde foram concluídas as apurações, os trabalhistas já perderam 23 assentos de conselheiros, enquanto a oposição conservadora ganhou 18.

Essas eleições locais e europeias representam para Brown o primeiro teste eleitoral desde o escândalo dos gastos excessivos dos deputados e ministros. Este é o último pleito antes das próximas legislativas, que serão realizadas, o mais tardar em Junho de 2010.

O desmantelamento do actual governo deu uma oportunidade aos deputados trabalhistas "rebeldes", que fizeram circular mensagens de correio electrónico para tentar forçar Brown a demitir-se.

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MensagemAssunto: Pais suicidam-se com filho na mochila   Inglaterra Icon_minitimeQui Jun 11, 2009 2:03 pm

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Pais suicidam-se com filho na mochila

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Reino UnidoOs pais de um menino de cinco anos que morreu de causas naturais saltaram de um penhasco no Reino Unido com o corpo da criança numa mochila, de acordo com a polícia local.

Uma patrulha da guarda costeira avistou inicialmente dois corpos a 120 metros do topo do penhasco em Beachy Head, no sul da Inglaterra. Mais tarde, as autoridades localizaram a mochila com o corpo da criança e uma outra, mais longe, com brinquedos. Uma carrinha foi encontrada num estacionamento a cerca de 180 metros da ponta do penhasco e levado para exame pericial.

De acordo com a polícia, o menino, Sam Puttick -- que sofria de meningite-- tinha morrido em casa. A criança de cinco anos era tetraplégica desde 2005, quando foi vítima de um acidente de carro.

Os policias que investigaram o caso afirmam não ter dúvidas de que os pais do menino, Neil e Kazumi Puttick, se suicidaram no penhasco após a morte do filho. O chefe dos inspetores, Dick Coates, disse que a operação foi dolorosa para as equipas de resgate. "Recuperar corpos de penhascos é sempre traumático, mas, com uma criança envolvida, torna-se muito mais delicado para as pessoas que trabalham nisso", afirmou.

As escarpas de Beachy Head têm uma altura de 180 metros e são um local conhecido pela incidência de suicídios. De acordo com a Guarda Costeira de Eastbourne, cerca de 20 pessoas saltam para a morte das escarpas da área a cada ano.

Em 2004, uma equipa foi organizada para dar aconselhamento religioso a pessoas no local, numa tentativa de evitar novos suicídios.

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[img]http://content.sweetim.com/sim/cpie/emoticons/000201FE.gif
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MensagemAssunto: Biografia revela que rainha-mãe achava o seu título "o mais horrível"   Inglaterra Icon_minitimeSáb Set 19, 2009 5:29 pm

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Biografia revela que rainha-mãe achava o seu título "o mais horrível"

Inglaterra Ng1193457

Em 'Queen Elizabeth - The Queen Mother', William Shawcross revela que esta sobreviveu a um cancro quando tinha 66 anos

A mulher que dedicou a vida ao marido, o rei Jorge VI, nunca compreendeu porque é que o seu neto, o príncipe Carlos, e a princesa Diana falavam em público dos seus problemas conjugais. Uma nova biografia da rainha-mãe, escrita por William Shawcross e publicada na quinta-feira, garante que a mãe da actual monarca, Isabel II, achava "absolutamente detestável" a decisão de Carlos admitir em público ter enganado a mulher.

Sete anos depois da sua morte, aos 101 anos, a rainha-mãe continua a ser uma das figuras da monarquia que mais simpatia desperta nos britânicos. No seu livro, uma obra de mais de mil páginas e uns impressionantes dois quilos, segundo a balança do jornalista do The Telegraph, Shawcross revela ainda que a rainha-mãe foi operada em 1966 a um cancro, uma intervenção que na altura foi apresentada como uma cirurgia menor.

A mulher de sorriso doce ficou na memória dos britânicos como o pilar de Jorge VI, sobretudo durante a II Guerra Mundial, quando o acompanhou sempre nas visitas às vítimas dos bombardeamentos que atingiram também o Palácio de Buckingham. Nesta nova biografia fica bem patente a sua aversão ao cunhado, Eduardo VIII, que abdicou para se casar com Wallis Simpson, uma americana divorciada, empurrando o irmão para o trono apesar da sua falta de experiência. "Foi um golpe terrível", terá exclamado a futura rainha-mãe, título que achava "o mais horrível".

Segundo o homem escolhido pela Rainha Isabel II para escrever a biografia da mãe, esta gostava de homens bonitos e inteligentes, além de ter uma paixão por fardas. Mas um dia bem passado exigia anedotas, champanhe e boa comida na mesa.

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MensagemAssunto: Pousada de nudistas causa constrangimentos aos vizinhos   Inglaterra Icon_minitimeSex Out 30, 2009 6:05 pm

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Pousada de nudistas causa constrangimentos aos vizinhos

Hoje

Inglaterra Ng1210857

No norte do condado de Staffordshire, Inglaterra, vizinhos de uma pousada de nudistas estão a pedir aos donos do estabelecimento para cercarem a propriedade com tapumes.

Em Cellerhead, uma localidade rural a norte do condado de Staffordshire, Reino Unido, existe uma quinta com uma pousada para nudistas.

Dianne Plimmer, moradora da zona da quinta, diz que o estabelecimento não devia estar situado perto de outras casas e mostrou-se chocada com a situação. Mike Howard, um dos proprietários da Quinta Domain, afirmou não ser sua intenção ofender os vizinhos.

Em declarações à BBC, os moradores dizem que não querem estar a ver ninguém nu quando vão, por exemplo, levar o gado a pastar. Perante os protestos, os donos da pousada disseram que já começaram a plantar o seu “jardim secreto” para manter a privacidade dos seus clientes.

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MensagemAssunto: Dezenas de pontes e estradas cortadas devido a cheias   Inglaterra Icon_minitimeSeg Nov 23, 2009 5:01 pm

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Dezenas de pontes e estradas cortadas devido a cheias

por Lusa
Hoje

Inglaterra Ng1221193

Dezenas de pontes e estradas permanecem hoje cortadas e numerosas escolas fechadas na região dos Lagos (noroeste de Inglaterra), depois das inundações dos últimos dias e as buscas continuam para encontrar uma jovem mulher desaparecida, disseram fontes policiais.

Dezasseis pontes e pelo menos 25 estradas estavam fechadas no condado de Cumbria, a mais atingida pelas inundações, onde cerca de vinte escolas também estavam encerradas.

Mais de 60 pessoas continuavam hoje abrigadas em habitações temporárias.

Os serviços de fiscalização especializados continuavam a rever as 1800 pontes do condado para confirmar que não tinham ficado danificadas pelas inundações.

Seis pontes afundaram-se em Cumbria, provocando a morte na sexta-feira de um polícia de 44 anos.

As mesmas fontes acrescentaram que um homem, que seguia numa canoa, morreu devido à subida das águas no Devon, no sudeste de Inglaterra.

As buscas para encontrar uma mulher de 21 anos, aparentemente levada pelo rio Usk no sábado à noite, foram retomadas hoje.

Cerca de 1300 residências ficaram danificadas em Cumbria, onde choveu torrencialmente entre quinta-feira e sexta-feira, um acontecimento "que apenas acontece uma vez de 500 em 500 anos", segundo os serviços meteorológicos.

Os habitantes retirados foram autorizados hoje de manhã a regressar a casa. No total, 900 habitações, na maioria devastadas, em Cockermouth, a cidade mais afectada, tiveram de ser evacuadas.

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, que visitou o condado no sábado, anunciou o desbloqueamento de um milhão de libras (cerca de 1,11 milhões de euros). Os danos podem ultrapassar 100 milhões de libras (112 milhões de euros), segundo a Associação das Seguradoras britânicas.

MC.
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MensagemAssunto: Príncipe Carlos sob fogo por suspeitas de pressão po   Inglaterra Icon_minitimeSex Dez 18, 2009 11:32 pm

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Príncipe Carlos sob fogo por suspeitas de pressão política

por HUGO COELHO
Hoje

Inglaterra Ng1231809

Herdeiro do trono inglês escreveu cartas a oito responsáveis ministeriais, desde 2006. Deputados e grupos antimonárquicos denunciam a interferência do filho mais velho de Isabel II, cujos poderes só devem ser cerimoniais.

O primeiro Carlos a subir ao trono de Inglaterra acreditava que o poder dos reis vinha de Deus e era absoluto. Os súbditos britânicos tinham opinião diferente: a 30 de Janeiro de 1649 cortaram-lhe a cabeça. Os britânicos de hoje não usam esses métodos bárbaros, mas prezam mais a liberdade. Não admira por isso que a suspeita de que o príncipe Carlos interferiu com as decisões do Governo esteja a causar polémica por terras de Sua Majestade.

Desde 2006, o príncipe herdeiro, famoso pelas suas opiniões firmes sobre ambiente e arquitectura, escreveu a oito responsáveis de seis ministérios, entre os quais Finanças, Negócios Estrangeiros e Educação.

O jornal The Guardian teve acesso a documentos que provam como conselheiros do príncipe pressionaram secretários de Estado e ministros a tomar decisões que vão de encontro às opiniões de Carlos em assuntos sobre o desenho dos hospitais e as chamadas cidades-ecológicas.

Um porta-voz da Clarence House, residência do Príncipe de Gales, disse que Carlos tem o direito a "comunicar confidencialmente".

Mas a interferência do filho mais velho de Isabel II caiu mal no Parlamento de Westminster. Chris Huhne, deputado do Partido Liberal, aconselhou o príncipe a ser "mais cuidadoso" e pediu-lhe que respeite a separação de poderes. "O príncipe pode perguntar como estão a correr as coisas, mas se defender opiniões sobre um dado assunto isso é diferente."

O organização anti-monárquica Republic foi mais dura e acusou o príncipe de ultrapassar os limites: "Não há dúvidas de que Carlos quer ter um papel na política, mesmo que suba ao trono. Ele pressiona os ministros e tenta influenciar as decisões do Governo. Isto não pode continuar em segredo."

O Reino Unido é uma monarquia parlamentar desde a revolução de 1688 que destronou Jaime II. Hoje em dia, a Rainha tem um poder cerimonial e deve manter a neutralidade política e distância face aos partidos.

O Guardian detectou a troca de correspondência a partir de documentos obtidos ao abrigo do Acto de Informação Livre. Mas é impossível confirmar o conteúdo das cartas porque a lei obriga a mantê-las em segredo. De acordo com o jornal, as cartas do príncipe são conhecidas entre os responsáveis políticos como os "memorandos da aranha negra", por causa da caligrafia atabalhoada daquele que, se vier a subir ao trono, será conhecido por Carlos III.

Esta não é a primeira vez que Carlos fica sob suspeita de interferir na política. Este ano a câmara de Londres deixou cair um projecto de reconstrução de um armazém em Chelsea depois de o príncipe ter dado a entender que não gostava do plano do arquitecto. Há 25 anos, Carlos afirmou que o projecto de construção de uma nova ala da National Gallery era um "abcesso gigante".

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MensagemAssunto: Golpe trabalhista contra Brown   Inglaterra Icon_minitimeQui Jan 07, 2010 5:41 pm

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Golpe trabalhista contra Brown

Hoje

Inglaterra Ng1238939

A cinco meses das eleições legislativas ex-ministros tentam mudar a liderança do partido no Governo

Extraordinária mas com poucas hipóteses de ser bem sucedida. É desta forma que a maior parte dos comentadores e analistas políticos britânicos classificaram a iniciativa ontem promovida por dois antigos ministros trabalhistas para derrubar do poder o actual chefe do Governo, Gordon Brown, a cinco meses das legislativas.

Patricia Hewitt e Geoff Hoon, que foram, respectivamente, ministros da Saúde e da Defesa, escreveram a todos os deputados trabalhistas a sugerir que seja realizada uma votação secreta sobre a liderança de Brown.

"Vários colegas exprimiram a sua frustração sobre a forma como esta questão está a afectar o nosso desempenho político", escreveram os dois políticos trabalhistas próximos de Tony Blair. Este foi primeiro-ministro durante dez anos e, em 2007, cedeu a Brown a chefia do partido e do Governo.

"Esta é a última oportunidade que temos para resolver o assunto. A constante especulação e incerteza têm permitido aos nossos opositores retratarem-nos como um partido desunido", acrescentam os dois responsáveis, na carta citada pelos media britânicos.

A sua iniciativa começou a ser falada durante a habitual sessão semanal de perguntas ao primeiro-ministro no Parlamento, minando de imediato a prestação de Brown face a David Cameron, líder da oposição conservadora e o mais provável vencedor das eleições legislativas que devem acontecer antes de Junho - o escrutínio poderia realizar-se a 6 de Maio, dia em que há outras eleições locais.

O presidente do grupo parlamentar trabalhista na câmara dos Comuns, Tony Lloyd, declarou à cadeia de televisão Sky News que "não existe nenhum tipo de apoio no grupo em relação a esta tentativa de golpe de Estado".

Vários membros do Governo, entre os quais o ministro da Economia, Peter Mandelson, do Interior, Alan Johnson, dos Negócios Estrangeiros, David Miliband, fizeram saber que não apoiam aquela iniciativa e que Brown continua a ser o melhor líder para o Partido Trabalhista. Todos eles são possíveis rivais do primeiro-ministro na liderança do partido.

No entanto, o ex-ministro do Interior Charles Clarke e o deputado Frank Field, um veterano, foram dos primeiros a apoiar a ideia de fazer uma votação secreta para decidir se os trabalhistas mantêm ou mudam o seu líder.

A substituição, diz a Sky News, só seria possível caso a iniciativa conseguisse uma adesão de 20% dos 350 deputados trabalhistas. A reunião que os eleitos do Labour têm marcada para segunda-feira será, por isso, alvo de uma atenção especial, pois, segundo o Times, é a última oportunidade para mudarem de líder antes das eleições.

A imprensa britânica noticia com frequência rumores de conspirações para derrubar Brown, considerado como o principal responsável pela queda dos trabalhistas nas sondagens. No Verão passado o primeiro-ministro foi salvo por Peter Mandelson de uma tentativa de golpe para o expulsar da liderança do partido e do N.º 10 de Downing Street. Mesmo que sobreviva a este golpe agora, será que sobrevive às legislativas?

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MensagemAssunto: Brown à procura da legitimidade que as urnas dão   Inglaterra Icon_minitimeSáb Jan 16, 2010 5:44 pm

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Brown à procura da legitimidade que as urnas dão

por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje

Inglaterra Ng1243109

Após três vitórias consecutivas, em 1997, 2001 e 2005, o Labour apresenta-se nas próximas eleições legislativas desgastado, dividido em relação a um líder que nunca foi eleito pelos britânicos.

Este é o primeiro escrutínio em mais de uma década a que os trabalhistas se apresentam sem Tony Blair, o promotor de um New Labour, de um terceira via, ao centro, que serviu para roubar o poder aos conservadores. Desta vez, são estes, e não os trabalhistas, os favoritos.

Ao contrário dos escrutínios anteriores, em que apesar de tudo o Labour foi vendo encolher a sua maioria, a situação económica do Reino Unido é muito má e a guerra do Iraque já não suscita discussões acesas - a não ser dentro dos poucos metros quadrados que foram destinados às audiências da comissão de inquérito sobre o tema.

Favorável a um aumento da despesa para consolidar a frágil re- cuperação económica, atrasando a redução do défice, Brown é um antigo ministro das Finanças que chegou à liderança do Labour e a primeiro-ministro pela via da sucessão. Não entusiasma e, no espaço de dois anos, foi alvo de duas tentativas de "golpe" por parte do seu próprio partido. O último deles, da autoria de dois ex-ministros, próximos de Tony Blair, aconteceu recentemente. Geoff Hoon e Patricia Hewitt apelaram aos deputados trabalhistas que votassem, de forma secreta, se o partido devia manter Brown como candidato ou não. Mas já vieram tarde. As eleições têm de se realizar o mais tardar a 3 de Junho e várias fontes apontam já o dia 6 de Maio.

"Os primeiros-ministros [no Reino Unido] são vistos como figuras presidenciais. [Mas] Brown era muito mais poderoso quando era ministro das Finanças do que tem sido como primeiro-ministro", escreveu esta semana Steve Richards, nas páginas do Independent.

É esta falta de legitimidade que Brown quer colmatar ao enfrentar o teste das urnas. Mas, dadas as sondagens, dificilmente conseguirá vencer este desafio. A não ser que ganhe os três debates públicos que vai fazer com os seus maiores rivais, uma estreia absoluta em televisão britânica.

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MensagemAssunto: The End of the Party   Inglaterra Icon_minitimeSeg Fev 22, 2010 5:28 pm

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Ataques de fúria no número 10 de Downing Street

por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje

Inglaterra Ng1258595

Livro conta como o primeiro-ministro Gordon Brown descarrega a frustração nos colaboradores. Ele nega as acusações

Escândalos sobre as despesas dos deputados trabalhistas, o impacto da crise financeira e económica, as tentativas de golpe para o tirarem do poder e da liderança do partido, a queda livre nas sondagens. A tudo isto o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, tem tentado resistir fazendo passar uma imagem incólume para o exterior. Mas isso só acontece porque em privado tem descarregado toda a sua raiva nos seus colaboradores mais próximos. A situação é de tal ordem que o próprio ministro da presidência do Conselho de Ministros, Gus O'Donnell, teve que chamar à atenção o actual inquilino do número 10 de Downing Street. É o que conta agora o jornalista Andrew Rawnsley, do semanário Observer, no livro The End of the Party, ou seja, O Fim da Festa (ou "do Partido").

A obra analisa o período em que o Labour esteve no poder no Reino Unido, a partir de 1997, precisando que desde que chegou à chefia do Governo, em 2007, Brown tornou-se paranóico. Em Novembro desse mesmo ano, quando foi informado sobre o extravio de discos com dados confidenciais de mais de 20 milhões de cidadãos britânicos, atravessou a sala e pegou Gavin Kelly, o seu chefe de gabinete adjunto, pelos colarinhos do casaco. Em seguida gritou na cara do mesmo: "Eles querem apanhar-me"!

Noutra ocasião, enquanto seguia no seu carro oficial e foi informado sobre más notícias, deu um tal murro na parte de trás do banco do pendura que o segurança que seguia sentado nele até se assustou com o impacto. O assistente que seguia ao seu lado acovardou-se porque achou que "o primeiro-ministro ia dar-lhe um murro na cara". Rawnsley conta que "o forro creme do assento em frente ao primeiro-ministro estava cheio de marcas pretas, pois ele costumava bater nele com o seu marcador preto". Stewart Wood, conselheiro sénior em política externa, ficou em choque com os insultos verbais proferidos pelo primeiro-ministro quando tentou aconselhá-lo a receber os embaixadores europeus em Downing Street. "Porque é que eu tenho de receber esses cabrões? Porque é que me queres obrigar a receber esses cabrões?". O livro do jornalista daquele semanário britânico refere ainda que o sucessor de Tony Blair chegou a descontar a sua fúria numa teclista de Downing Street, arrancando-lhe o teclado das mãos e escrevendo ele mesmo a mensagem pretendida.

A relação entre Alistair Darling, ministro das Finanças, e Brown, ele próprio ex-responsável por essa pasta, também não tem sido das melhores, explica Rawnsley. Na sequência de uma entrevista dada, em 2008, por Darling, na qual disse que a crise económica podia ser a pior em 60 anos, Brown ficou cego de raiva. Ligou-lhe, acusando-o de pessimismo e alarmismo, dizendo que "a crise não dura mais de seis meses". Já leva mais do dobro. Numa entrevista ao Channel 4, Brown desmente o conteúdo do livro. "Se me enfureço, é comigo mesmo. Atiro os jornais ao chão, coisas assim, mas bater nas pessoas, não", declarou o líder trabalhista, a pouco mais de três meses das legislativas no Reino Unido.

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MensagemAssunto: Brown acusou Blair de lhe ter arruinado a vida   Inglaterra Icon_minitimeSex Fev 26, 2010 4:22 pm

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Brown acusou Blair de lhe ter arruinado a vida

por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje

Inglaterra Ng1260292

Actual primeiro-ministro responsabilizou antecessor por não lhe ter cedido o poder mais cedo. E chamou-lhe "trotskista"

"Arruinaste a minha vida", disse Gordon Brown a Tony Blair. E bem mais do que uma vez, conta o jornalista Andrew Rawnsley, no livro The End of Party - o fim do partido ou o fim da festa, ambas as interpretações são possíveis.

O contexto da frase era o da sucessão do segundo pelo primeiro, nos termos de um acordo de cavalheiros feito logo a seguir à morte de John Smith em 1994. Brown não seria candidato a líder do partido, deixando caminho livre a Blair. Este seria primeiro-ministro durante um certo tempo e depois abdicaria a favor do amigo.

O problema é que Blair começou a gostar do poder e não o largou enquanto não bateu o recorde de primeiro-ministro britânico com o mandato mais longo: exactamente dez anos e 25 dias (de Maio de 1997 a Junho de 2007). Brown estava farto de ser apenas o ministro das Finanças e começou a querer que o amigo cumprisse o acordo de cavalheiros.

A pressão começou a acentuar--se em Setembro de 2006, segundo escreve Andrew Rawnsley. Brown exigiu a Blair, durante um encontro matinal de duas horas, que ele não só deixasse o poder, como garantisse que ninguém apareceria para o enfrentar. Blair terá dito que nada podia garantir.

A certa altura, Brown terá perguntado, furioso: "Quem é que achas que é melhor do que eu?" John Reid, sublinhou, era demasiado de direita, Alan Johnson era muito superficial, David Miliband extremamente jovem. Ninguém seria mais indicado do que ele para assumir o poder.

O jornalista revela que, aquando da publicação de um artigo de Alan Milburn a defender a permanência de Blair, Brown ligou furioso para o primeiro-ministro: "Foste tu que instrumentalizaste o cabrão do Milburn. Isso é fac- ciosismo, isso é trotskismo, essa merda é trotskismo". Blair estava a passar férias no castelo da família real, em Balmoral, e nem tinha lido o artigo que causara tal cólera. Ao lê-lo, escreve Rawnsley, ligou a dar os parabéns a Milburn e os dois riram-se da reacção de Brown.

Apesar dos episódios agora revelados pelo editor de política do semanário britânico Observer, prontamente desmentidos pelo n.º 10 de Downing Street, Brown terá começado muito antes a fazer pressão sobre o amigo. Na autobiografia que publicou há dois anos, a mulher de Blair, Cherie, diz que tais investidas tiveram início logo em Abril de 2004.

"Acho que ele estava a colocar demasiada pressão em cima do Tony quando o Tony ainda não estava pronto para sair. Não há dúvida de que em Abril de 2004 Brown já estava a mostrar-nos o caminho de saída de Downing Street. Mas eu estava convicta de que Blair não iria demitir-se e iria acabar por ganhar as eleições", escreveu a advogada no seu livre. E a verdade é que ele venceu as legislativas de 5 de Maio de 2005.

Ainda aguentou dois anos. A 10 de Maio de 2007, num discurso que fez na circunscrição por que era eleito, Sedgfield, Blair anunciou que ia abandonar a chefia do Governo e do Partido Trabalhista. Brown sucedeu-lhe no mês seguinte e prepara-se para enfrentar este ano o primeiro teste do ano.

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MensagemAssunto: O 'rochedo' onde começou a lua-de-mel de Carlos e Diana   Inglaterra Icon_minitimeDom Fev 28, 2010 12:51 pm

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O 'rochedo' onde começou a lua-de-mel de Carlos e Diana

Ontem

Inglaterra Ng1260593

Espanha

Gibraltar foi cedido para sempre ao Reino Unido em 1713, nove anos depois de ter sido invadido e conquistado pelos britânicos. "O rochedo", como é conhecido este pequeno território no Sul de Espanha, pronunciou-se por duas vezes em referendo sobre o seu destino: em ambas, optou por ficar ao lado do Reino Unido. Nos últimos anos, foi instituído um fórum tripartido.

Longe vão os tempos de Franco, quando as fronteiras do "rochedo" estiveram encerradas, dificultando a vida aos seus 30 mil habitantes. A passagem de pessoas e bens voltou a ser possível em 1985 e, desde então, Espanha, Reino Unido e Gibraltar têm procurado a melhor solução. Aos poucos, o diálogo tem dado resultado, permitindo por exemplo aos espanhóis o uso do aeroporto ou do porto.

Ainda assim, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Madrid, Miguel Ángel Moratinos, foi muito criticado quando fez uma visita histórica a Gibraltar, em Julho de 2009. Foi a primeira vez em 300 anos que um ministro espanhol visitou o "rochedo", não deixando, contudo, de reclamar a soberania de Espanha. Gibraltar foi também a causa da ausência do Rei Juan Carlos do casamento de Carlos e Diana, em 1981. Tudo porque o casal anunciara a intenção de iniciar a lua-de-mel naquele local.

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MensagemAssunto: Labour suspende quatro deputados acusados de fazer lóbi   Inglaterra Icon_minitimeQua Mar 24, 2010 12:18 pm

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Labour suspende quatro deputados acusados de fazer lóbi

por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje

Inglaterra Ng1270862

Três ex-ministros e uma deputada foram filmados a oferecer-se para receber dinheiro de falsos lobistas estrangeiros.

Tudo o que o primeiro-ministro britânico não precisava era de mais um escândalo envolvendo deputados trabalhistas a quatro semanas das eleições legislativas. Mas, agora que ele aí está, Gordon Brown tem de descobrir como geri-lo por forma a limitar os estragos que possa causar.

Quatro deputados trabalhistas foram suspensos na segunda-feira à noite depois de serem acusados de favorecer lobistas. Três deles são antigos ministros do Labour, dois foram os subscritores de uma carta que pedia a demissão de Brown no início de Janeiro.

Os implicados no caso, revelado por uma investigação encoberta realizada pelo Channel 4, são Stephen Byers, Geoff Hoon, Patricia Hewitt, respectivamente, ex- -ministros dos Transportes, da Defesa e da Saúde de Tony Blair, mais a deputada Margaret Moran.

Os jornalistas do canal televisivo fizeram-se passar por lobistas que trabalhavam para um cliente estrangeiro e que propunham pagar por um tratamento favorável na aprovação de legislação.

Stephen Byers admitiu mesmo já ter feito acordos secretos no passado e disse estar à venda, enunciando mesmo montantes na ordem das cinco mil libras diárias para pagar os seus serviços (cerca de 5 500 euros).

Brown ordenou entretanto um inquérito interno, mas considerou dispensável a realização de uma investigação governamental sobre o assunto. Ora, isso foi precisamente o que veio exigir o chefe da oposição conservadora, David Cameron. O líder dos Tories, que já chama ao caso o lobbygate, aconselhou o primeiro-ministro a repensar a sua recusa após estas "revelações tão chocantes".

Este escândalo surge numa altura em que as sondagens apontam para uma vitória dos conservadores nas legislativas, que muito provavelmente decorrerão no dia 6 de Maio. No entanto, a vantagem sobre o Labour é cada vez menor, o que indica que os conservadores poderão não obter maioria absoluta.

Ao mesmo tempo, a BBC noticiou ontem que há mais de duas dezenas de deputados, de todas as formações partidárias, que violaram "em mais de 400 vezes" as regras do Parlamento em relação a viagens pagas por governos estrangeiros. A cadeia de televisão pública britânica cita mesmo o exemplo de um deputado que fez uma viagem às Maldivas, não declarada junto das autoridades parlamentares.

Este caso segue-se ao escândalo das despesas, que no ano passado envolveu mais de metade dos deputados. Em causa, ao todo, estará um milhão de euros de dinheiro dos contribuintes, usado para reembolsar despesas que não estão propriamente ligadas à representação dos deputados britânicos - que são eleitos por circunscrições. Na lista dos reembolsos mais escandalosos estão tampas de sanitas, comida para cães ou uma casa de lago para canários.

A tão pouco tempo das eleições, perante tantos escândalos, torna--se um pouco imprevisível a reacção do eleitorado britânico. Brown, que sucedeu a Blair em 2007, nunca passou pelo teste das urnas. Esperando que as próximas eleições lhe tragam finalmente a tão desejada legitimidade. Algo que não será fácil, a avaliar pelas sondagens.

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MensagemAssunto: Britânicos estreiam debates na TV   Inglaterra Icon_minitimeQui Abr 15, 2010 11:56 am

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Britânicos estreiam debates na TV

por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje

Inglaterra Ng1280417

Cameron, Brown e Clegg protagonizam hoje primeiro debate eleitoral televisivo do país. Com 76 regras

Os britânicos assistem hoje pela primeira vez àquilo a que americanos, franceses ou portugueses estão há muito habituados a ver: um debate televisivo entre os principais candidatos à liderança do Governo do país. David Cameron, Gordon Brown e Nick Clegg vão enfrentar-se num debate promovido pelo canal ITV, o primeiro de três encontros até às eleições legislativas de 6 de Maio. Os candidatos conservador, trabalhista e liberal--democrata, respectivamente, aceitaram o desafio, depois de acertadas 76 regras de conduta para a realização dos debates.

No passado, este entendimento falhou sempre. Foi Harold Wilson, trabalhista, quem primeiro desafiou o primeiro-ministro conservador Alec Douglas-Home para um debate televisivo, em 1964. Este recusou por considerar que não devia ser o melhor actor a liderar os destinos do país. Mais tarde, já primeiro-ministro, Wilson recusou ele próprio um debate com Ted Heath. Jim Callaghan foi o primeiro chefe do Governo britânico a aceitar a ideia, mas a sua interlocutora, Margaret Thatcher, não se mostrou disponível. Tanto a Dama-de-Ferro como o seu sucessor, John Major, recusaram discutir na televisão com Neil Kinnock.

Em 1997, antes de perder as eleições para a Terceira Via trabalhista de Tony Blair, Major aceitou debater. No entanto, os partidos e as estações de televisão não conseguiram chegar a um acordo sobre o formato. Desde essa época, tanto Blair como o seu sucessor, Gordon Brown, argumentaram que a sessão semanal de perguntas ao primeiro-ministro, que se realiza às quartas-feiras, no Parlamento de Westminster, era debate mais do que suficiente. Mas assim que chegou à liderança dos conservadores, em 2005, Cameron começou a desafiar os seus opositores trabalhistas para debates televisivos. Depois de Clegg aderir à ideia, Brown não teve outro remédio a não ser aceitar.

O debate de hoje na ITV é dedicado à política interna. O segundo, no dia 22, na Sky News, é sobre política externa e o terceiro, marcado para dia 29, na BBC, versa sobre economia. As 76 regras de conduta acordadas estabelecem que os candidatos não têm conhecimento prévio das questões, que elas virão do público e que este, presente no estúdio, não pode reagir nem aplaudir. Os candidatos têm um minuto para responder a cada uma e outro minuto para rebater. A ordem pela qual falam é tirada à sorte e o jornalista tem um papel de mero moderador.

Conservadores e trabalhistas chegam a estes debates com uma diferença cada vez menor nas sondagens, o que confere aos liberais--democratas uma importância acrescida. Caso nenhum dos dois maiores partidos consiga maioria absoluta de deputados em Westminster, os britânicos estarão perante o primeiro hung parliament (parlamento pendente) em muitos anos. Aí, a terceira formação mais votada poderá ser aliciada para participar numa coligação.

Os jornalistas britânicos e europeus procurarão sempre nesses debates um vencedor e uma frase emblemática, como por exemplo o "Olhe que não, olhe que não" que Álvaro Cunhal dirigiu a Mário Soares no debate que a 6 de Novembro de 1975 travaram nos ecrãs da RTP.

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MensagemAssunto: Líder dos liberais-democratas vence primeiro debate   Inglaterra Icon_minitimeSex Abr 16, 2010 5:32 pm

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Líder dos liberais-democratas vence primeiro debate

por LUÍS NAVES
Hoje

Inglaterra Ng1280878

Nick Clegg não tinha nada a perder e pareceu mais descontraído do que os rivais.

O líder liberal-democrata, Nick Clegg, foi o vencedor do debate de ontem entre os candidatos a primeiro-ministro dos três maiores partidos do Reino Unido. O actual chefe do Governo, Gordon Brown, defende a maioria trabalhista, que dura desde 1997. O Partido Conservador do seu rival David Cameron lidera as sondagens há mais de um ano e é o favorito nas eleições de 6 de Maio.

O debate foi filmado em Manchester e segundo uma sondagem realizada pela cadeia de televisão que transmitiu o programa, a ITV, Clegg foi o melhor para 43% dos eleitores, enquanto Cameron só conseguiu 26% de preferências. Gordon Brown foi o melhor para apenas 20% dos inquiridos.

O líder dos liberais-democratas era entre os três o que tinha menos a perder. Este foi o primeiro debate eleitoral na televisão britânica. Uma sondagem da Sky News, que organizará o segundo debate, também deu a vitória a Clegg, que apareceu em palco descontraído, a atacar os "dois velhos partidos" e a pedir uma política de verdade.

O confronto foi negociado ao pormenor pelas campanhas dos três partidos e havia complexas regras para gerir a discussão. O moderador era neutro, mas podia mandar calar os candidatos. E estes respondiam a perguntas de uma audiência que não se pronunciava. A ITV permitiu-se uma inovação, ao colocar na imagem a reacção de um grupo de indecisos colocados em sala à parte e que pressionavam botões de um aparelho, obtendo-se uma média de satisfação por cada frase. Brown começou em terreno negativo e Clegg conseguiu vários picos de interesse logo de início.

O debate centrou-se em temas como economia, crime, imigração e forças armadas. As sondagens nacionais anteriores ao debate (valores médios agregados) davam aos conservadores 38%, aos trabalhistas 30% e aos liberais-democratas 20%. No sistema britânico isso pode significar um resultado sem maioria, com provável vitória conservadora, que nesse caso teriam de negociar apoio parlamentar.

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MensagemAssunto: Debate produz subidade liberais nas sondagens   Inglaterra Icon_minitimeSáb Abr 17, 2010 10:08 pm

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Debate produz subidade liberais nas sondagens

por LUÍS NAVES
Hoje

Inglaterra Ng1281343

Os lib-dem subiram três pontos esta semana, após o seu líder, Nick Clegg, ter ganho o primeiro debate televisivo eleitoral

O apelo do candidato do Partido Liberal Democrata (lib-dem) contra o bipartidarismo no Reino Unido parece ter registado algum efeito no eleitorado. Nick Clegg foi o vencedor do debate televisivo eleitoral de quinta-feira (uma estreia em eleições britânicas) e o seu partido aproveitou para obter uma importante subida nas sondagens nacionais, à custa dos trabalhistas no poder.

Referindo-se aos dois adversários de debate (David Cameron e Gordon Brown) como representantes dos "velhos partidos", expressão que usou várias vezes, Clegg atacou os trabalhistas e os conservadores, mostrando-se confiante e descontraído.

Ontem, foram publicadas as primeiras sondagens após o debate e verifica-se a subida dos lib- -dem para 24% das intenções de voto, contra 21% no início da semana. Os trabalhistas de Brown caíram um ponto, para 28%, e os conservadores de Cameron resistem nos 35%, mantendo-se portanto como favoritos nestas legislativas. O debate parece ter conquistado indecisos.

Dada a natureza do sistema eleitoral britânico, de círculos uninominais em que ganha quem tiver mais votos, a vitória pode sorrir aos conservadores, mas a subida dos lib-dem, a manter-se, levará a um possível parlamento indefinido, sem maioria para qualquer dos três partidos parlamentares. Se os conservadores ganhassem nessas condições, era provável um entendimento parlamentar entre Cameron e Clegg.

O primeiro debate televisivo eleitoral do Reino Unido foi marcado pela retórica e pela cortesia entre os candidatos. Esta estreia na televisão provocou enorme interesse na opinião pública britânica. Antes das eleições de 6 de Maio estão previstos mais dois debates entre os líderes.

Durante o programa de hora e meia, anteontem, Clegg sublinhou a ideia de ser necessário romper com a lógica do bipartidarismo. Cameron pediu desculpa pelo escândalo das despesas parlamentares e atacou as políticas do Governo, nomeadamente a subida de impostos no âmbito do combate à crise. Gordon Brown defendeu o seu Executivo e criticou os planos dos conservadores de cortar na despesa pública, o que a seu ver provocaria uma nova queda económica, a temida dupla recessão.

O primeiro debate não abordou questões europeias, onde as diferenças entre os candidatos serão maiores e porventura decisivas. Agora, os lib-dem surgem em melhor posição para disputar as eleições. Este partido resulta da fusão, em 1988, entre o Partido Liberal e o Partido Social Democrata.

Os liberais são uma formação histórica no Reino Unido. Dominaram o Parlamento em meados do século XIX e elegeram numerosos chefes de Governo. No entanto, estão fora do poder desde 1922. Têm actualmente 63 dos 646 deputados. Os candidatos liberais usam a cor amarela.

Nick Clegg, o actual líder do terceiro partido, tem 43 anos e um currículo invejável: estudou Antropologia em Cambridge e concluiu os estudos na Universidade de Minnesota, nos EUA, e no Colégio da Europa, em Bruges.

É casado com uma espanhola, tem três filhos e fala cinco línguas, incluindo espanhol e alemão. Uma curiosidade: a sua avó paterna era uma aristocrata russa que fugiu do seu país em 1917 e a mãe de Clegg tem origem holandesa, tendo sido internada num campo de prisioneiros de guerra japonês, quando tinha apenas 12 anos.

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MensagemAssunto: Lésbica registada como 'pai' de uma criança   Inglaterra Icon_minitimeQua Abr 21, 2010 4:48 pm

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Lésbica registada como 'pai' de uma criança

por LUMENA RAPOSO
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Inglaterra Ng1282909

Lily-May é a primeira bebé a ter no seu registo de nascimento o nome de duas progenitoras

Duas lésbicas britânicas foram reconhecidas como pais legais no certificado de nascimento da sua filha, Lily-May Betty Woods. Trata-se da primeira vez em 200 anos que tal acontece no Reino Unido, uma situação que é decorrente da nova lei de registo de paternidade. O nome do dador de esperma que possibilitou a vida de Lily-May é omisso no documento.

Natalie Woods, de 38 anos, é oficial e legalmente a "mãe" da pequena Lily-May, que nasceu no passado dia 31 de Março. No documento de registo de nascimento da bebé, o nome de Elizabeth Knowles - de 47 anos, e companheira de Woods - surge como o "pai" da criança. É certo que, em inglês, há uma pequena nuance nos termos utilizados, algo que não acontece em português. Assim, o nome de Woods surge no espaço reservado à "mãe", enquanto o nome de Knowles aparece inscrito na zona do "parent" - não propriamente do "father" (pai) - , uma palavra de alcance mais amplo, que pode significar familiar ou indiciar uma figura paterna mas sem referir especificamente o sexo. Isto enquanto nos registos dos filhos de casais heterossexuais surge a fórmula clássica de "pai" e "mãe". Seja como for, é a primeira vez que um nome de mulher surge inscrito no espaço onde habitualmente se regista um nome masculino porque o do pai.

Woods deu à luz Lily-May numa piscina no terraço da casa que partilha, há 15 anos, com Knowles e dois gatos em Brighton, no sul do país. Mais tarde, ao deslocarem-se ao registo da cidade para averbar o nascimento da bebé, foram informadas de que poderiam surgir no documento como as progenitoras da recém-nascida.

As duas mulheres, que gastaram 7500 euros no tratamento de fecundação in vitro - que não é comparticipado pelo serviço nacional de saúde no caso dos homossexuais e lésbicas - , não esconderam a sua satisfação por estarem a "fazer história". Daí terem decidido tornar público o acontecimento.

Natalie Woods, que trabalha no serviço de aconselhamento a lésbicas, homossexuais, bissexuais e transgéneros, será chamada por Lily-May como "mamã" enquanto, que tem a profissão de estafeta, será a "mamã B". As duas tiveram direito à licença de maternidade/paternidade.

O nome do pai biológico de Lily-May foi omitido por Woods e por Knowles que apenas referiram tê-lo escolhido entre quatro dadores e terem tido acesso à sua história clínica e aos seus antecedentes familiares. Aos 18 anos, Lily-May poderá, se o desejar, ser informada sobre a identidade do dador.

"Não pensamos nele como um pai. Ele é um dador (de esperma), não um pai", afirmou Natalie Woods, adiantando que as duas mulheres planeiam, num futuro próximo, avançar para uma união civil e ter mais filhos.

A ausência de um modelo masculino para a pequena Lily-May não preocupa Woods, que explica que tanto ela como Knowles têm muitos amigos, assim como têm muitas amigas mais velhas que desempenharão o papel de avós junto da bebé: é que os pais de Knowles já faleceram e os de Woods recusam a homossexualidade da filha.

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