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 Partido Socialista (PS)

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Romy

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MensagemAssunto: Um autarca e um antigo governador civil na corrida à distrital de Bragança do PS   Partido Socialista (PS) - Página 6 Icon_minitimeQua Abr 18, 2012 12:17 pm

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Eleições a 15 ou 16 de junho
Distrito de Bragança


Partido Socialista (PS) - Página 6 Jorge_gomes_bri

Um autarca e um antigo governador civil na corrida à distrital de Bragança do PS

A liderança da Federação Distrital de Bragança do PS, ocupada há 16 anos por Mota Andrade, vai ser disputada, em junho, pelo antigo governador civil Jorge Gomes, e o presidente da Câmara de Vinhais, Américo Pereira. A liderança da Federação Distrital de Bragança do PS, ocupada há 16 anos por Mota Andrade, vai ser disputada, em junho, pelo antigo governador civil Jorge Gomes, e o presidente da Câmara de Vinhais, Américo Pereira.

O presidente da Câmara de Vinhais, Américo Pereira, foi o primeiro a anunciar a intenção de se candidatar à presidência da federação com o apoio dos autarcas socialistas, mas garante não ter sido \"empurrado por ninguém\" e que conta também com \"o apoio daqueles que são sucessivamente excluídos, que nunca contaram no Partido Socialista\".

O antigo e último governador civil do distrito de Bragança, Jorge Gomes, entende que as funções que exerceu lhe dão um conhecimento \"bastante grande\" da região, uma das razões que o levaram a avançar para a corrida à distrital socialista.

Jorge Gomes foi governador durante praticamente os seis anos de governo de José Sócrates e Américo Pereira chegou, no mesmo período, à presidência do município de Vinhais.

Independentemente dos resultados nas eleições para a federação, que deverão ocorrer a 15 ou 16 de junho, Américo Pereira será um dos candidatos socialistas nas autárquicas de 2013, disposto a «contribuir para que o PS ganhe mais câmaras».

Os socialistas dividem atualmente as 12 câmaras do distrito de Bragança com o PSD. Este partido regista, contudo, o maior número de autarcas impedidos de se recandidatarem por limite legal de mandatos.

Américo Pereira acredita que o PS pode tirar partido desta realidade e beneficiar do \"contraciclo e das asneiras que o Governo tem cometido e das medidas desastrosas que tem tentado impor à população de Trás-os-Montes\".

O outro candidato, Jorge Gomes, fala também numa \"investida muito forte do Poder Central contra o Interior\" que o PS \"tem de contrariar\".

Jorge Gomes partilha também com o adversário o objetivo de ganhar as eleições autárquicas, incluindo conquistar a câmara de Bragança, à qual concorreu e perdeu por duas vezes contra o social-democrata Jorge Nunes, que não voltará a recandidatar-se.

O PS já teve 10 das 12 câmaras do distrito de Bragança, em 1989, quando alterou o mapa autárquico dominado pelo CDS-PP e pelo PSD.

Desde as autárquicas de 1997, os socialistas perderam terreno no mapa autárquico até que, em 2009, conseguiram igualar o número de municípios com o PSD, numa região tendencialmente de direita, onde o PS venceu uma única vez as eleições legislativas, em 2005.

Lusa, 2012-04-18
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MensagemAssunto: Mota Andrade antevê renovação no PS de Bragança   Partido Socialista (PS) - Página 6 Icon_minitimeSex Abr 20, 2012 10:01 pm

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Eleições de 15 de Junho
Distrito de Bragança


Partido Socialista (PS) - Página 6 Mota-Andrade-1

Mota Andrade antevê renovação no PS de Bragança

Tem de haver renovação e união no Partido Socialista. A ideia é defendida por Mota Andrade, o presidente da Federação de Bragança do PS, que vai abandonar o cargo.

Para as eleições de 15 de Junho já há dois candidatos mas o actual líder distrital prefere não endereçar apoios, pelo menos para já, até porque vai haver eleições para as concelhias primeiro.

“Espero que o partido se renove, que em termos das concelhias saiam dessas eleições concelhias dinâmicas, que façam com que o partido vá mais coeso ao próximo combate autárquico, que é fundamental. A seguir haverá eleições para as Federações e a seu tempo direi o que penso, mas as pessoas já sabem. Se apoio Jorge Gomes? Isso é uma conclusão sua. Não é o momento de estar a discutir quem apoia quem”, frisiou.

No entanto, não deixou de ser notada a presença do candidato Jorge Gomes na mesa de encerramento das Jornadas Parlamentares do PS na terça-feira, juntamente com o próprio Mota Andrade, Carlos Zorrinho, Maria de Belém e António José Seguro.

Mas Mota Andrade assegura que tanto Jorge Gomes como Américo Pereira são bons candidatos.
“Os dois candidatos que irão disputar essas eleições pertencem ao meu secretariado da Federação. Tenho excelentes relações com qualquer um deles. Não é isso que está em causa. O que está em causa é a política. Depois das eleições concelhias, falaremos sobre essa matéria.”

Apesar de estar à frente da Federação Distrital há 14 anos e de agora haver dois candidatos a disputar a sua sucessão, Mota Andrade acredita que não haverá divisões no partido.

“Antes pelo contrário. Já disputei muitas eleições internas, enfrentei vários adversários. O último que tive foi Aires Ferreira e ainda reforçámos a nossa amizade. As eleições no PS são sempre motivo de festa e não motivo de guerra, como noutros.”
As eleições estão marcadas para o dia 15 de Junho.

Brigantia, 2012-04-19
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MensagemAssunto: Júlia Rodrigues não se recandidata à concelhia de Mirandela do PS   Partido Socialista (PS) - Página 6 Icon_minitimeSeg Abr 30, 2012 3:23 pm

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Não descarta candidatura á câmara
Mirandela


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Júlia Rodrigues não se recandidata à concelhia de Mirandela do PS

Júlia Rodrigues não se recandidata ao cargo de presidente da concelhia de Mirandela do Partido Socialista, nas eleições que vão decorrer no final do mês de Maio.

Depois de seis anos como líder da concelhia socialista, Júlia Rodrigues escreveu aos militantes a revelar que não pretende recandidatar-se alegando razões meramente pessoais, mas diz estar disponível para as lutas que o partido entenda travar.

“Julgo que é uma nova etapa para o partido, com um novo ciclo. Vou estar disponível para todas as lutas que o PS julgue que eu possa ser útil. Uma das nossas intenções é sempre fazer crescer Mirandela, promover o desenvolvimento do concelho e dar voz aos mirandelenses”, sublinha.

No entanto, sabe-se que o PS fez uma importante alteração nos seus estatutos que leva a que a escolha dos candidatos às câmaras municipais seja da exclusiva responsabilidade dos militantes. Confrontada com esta nova situação, Júlia Rodrigues não descarta a possibilidade de avançar com uma candidatura para ser a escolha do PS.

“Essa questão não se coloca para já. O que se coloca agora é a candidatura à comissão política concelhia. Mirandela tem um leque de pessoas capazes de cumprir o objectivo de ganhar a câmara em 2013. Mas não descarto nenhuma possibilidade”, revela.

Apesar de anunciar que não se recandidata à liderança da concelhia do PS de Mirandela, Júlia Rodrigues não fecha a porta a uma candidatura interna para voltar a ser a escolha do PS nas autárquicas de 2013.

Recorde-se que Júlia Rodrigues foi a segunda mais votada nas autárquicas de 2009, ultrapassando mesmo o CDS/PP, que nos últimos anos tinha sido sempre a segunda força política mais votada.

Brigantia, 2012-04-30
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MensagemAssunto: Américo Pereira desafia Jorge Gomes para debate   Partido Socialista (PS) - Página 6 Icon_minitimeSáb maio 26, 2012 5:18 pm

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Eleições para a Federação do PS
Distrito de Bragança


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Américo Pereira desafia Jorge Gomes para debate

O candidato à Federação Distrital de Bragança do PS, Américo Pereira, desafia o adversário Jorge Gomes para um debate público com a presença do maior número possível de militantes.

O repto saiu ontem da conferência de imprensa onde Américo Pereira apresentou a moção estratégica “Um Outro Ciclo de Mudança”, as linhas gerais do programa de candidatura do autarca de Vinhais.

“Faço este desafio ao meu amigo Jorge Gomes, para que aceite debates públicos em todas a concelhias, para que os candidatos tenham a possibilidade de debater tudo o que tenham para debater e para que e os militantes ponham as questões que tenham a pôr”, revelou Américo Pereira.

Recorde-se que os socialistas de Bragança vão a votos no próximo dia 15 de Junho, numa eleição que coloca frente a frente o autarca de Vinhais e o ex-governador civil de Bragança, Jorge Gomes.

A par das soluções para os sectores considerados decisivos no desenvolvimento do Interior, o candidato traçou as metas do seu programa político.

“Foi o Governo do PS que desencravou a cidade de Bragança”

“A Câmara de Bragança deve ser defendida e tratada de forma especial.
Por isso é importante que o PS ganhe a Câmara de Bragança nas próximas eleições. Já tivemos esta Câmara e esta cidade só é aquilo que é em termos urbanísticos graças ao programa Polis. Foi o Governo do PS que desencravou a cidade de Bragança, com a Auto-Estrada Transmontana que está a ser construída”.

Américo Pereira justifica a candidatura com o fim de um ciclo de 16 anos, em que Mota Andrade presidiu à Federação Distrital, e com a oportunidade de apresentar uma lista abrangente e integradora.

Exemplo disso foi a presença dos presidentes das Câmaras Municipais de Miranda do Douro e Freixo de Espada à Cinta na apresentação da moção estratégica, e dos vice-presidentes da Câmara Municipal de Alfândega da Fé e de Torre de Moncorvo.

“Esta candidatura não é uma candidatura contra ninguém, é uma candidatura integradora de pessoas. Quem vai a eleições sou eu e Jorge Gomes. Não me deixarei arrastar para questões de quem apoia quem.
Estou a concentrar-me naquilo que é apresentarmos as nossas propostas e fazer uma campanha correcta até ao dia das eleições”, salienta o candidato.
As eleições estão marcadas para 15 de Junho.

Jornal Nordeste, 2012-05-23
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MensagemAssunto: Jorge Gomes rejeita debate com Américo Pereira    Partido Socialista (PS) - Página 6 Icon_minitimeSáb maio 26, 2012 5:22 pm

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Eleições a 15 de Junho
Distrito de Bragança


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Jorge Gomes rejeita debate com Américo Pereira

Jorge Gomes não está disponível para debates públicos com Américo Pereira para as eleições da distrital de Bragança do PS.O ex-governador civil entende que a campanha deve ser feita ao nível interno e que o contacto com os militantes não é para ser feito na praça pública.

“Os debates públicos são importantes quando se trata de eleições que têm a ver com os cidadãos em geral e aí sim é importante dizermos o que pensamos”, defende. Mas “quando se trata de eleições internas temos de salvaguardar os interesses do partido e dos militantes e assim os debates públicos deixam de fazer sentido” acrescenta.

Jorge Gomes vai também fazer uma apresentação pública da sua candidatura às eleições de 15 de Junho para a distrital do PS, mas antes quer dar a conhecer o seu programa aos militantes.


Brigantia, 2012-05-23
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MensagemAssunto: Federações regionais vão a votos   Partido Socialista (PS) - Página 6 Icon_minitimeSáb Jun 16, 2012 3:55 pm

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Eleições nesta sexta-feira
Distrito de Bragança


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Federações regionais vão a votos

As eleições nas federações regionais do Partido Socialista realizam-se na sexta-feira, com renovação de listas em muitas delas por imposição da limitação de mandatos dos actuais presidentes.

É o que acontece em Bragança, onde a limitação de mandatos de Mota Andrade, imposta pelos estatutos do partido, obrigou à apresentação de dois novos candidatos: Jorge Gomes, ex-governador civil do distrito, e Américo Pereira, presidente da Câmara de Vinhais.

Em Viana do Castelo, José Manuel Carpinteira volta a candidatar-se, à semelhança de Rui Santos em Vila Real.

Em Braga, Fernando Moniz, ex-governador civil, é o único candidato às eleições para a presidência da federação.

Na Federação Regional do Porto, candidatam-se pela primeira vez Luís Carneiro, presidente do município de Baião, e Guilherme Pinto, autarca de Matosinhos, depois de há um ano Renato Sampaio ter pedido demissão do cargo de presidente, quando José Sócrates perdeu as eleições legislativas e pediu demissão como secretário-geral do partido.

Em Aveiro, recandidata-se Pedro Nuno Santos e avança pela primeira vez Helena Terra, ex-deputada e anterior vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS.

Os presidentes das federações de Viseu e Castelo Branco, respectivamente João Azevedo e Joaquim Morão, recandidatam-se e encabeçam listas únicas às eleições.

Na Guarda concorrem o actual presidente, José Albano Marques, e também António Fonseca Ferreira, ex-presidente da Comissão de Coordenação de Lisboa e Vale do Tejo. O segundo aguarda uma decisão ao recurso apresentado contra a recusa da sua candidatura pela Comissão Organizadora do Congresso distrital.

O presidente da federação de Coimbra, Mário Ruivo, vai disputar eleições com Pedro Coimbra, presidente da Assembleia Municipal de Penacova.

Ainda na zona centro, João Paulo Pedrosa recandidata-se a Leiria, tendo como adversário o presidente da Câmara de Castanheira de Pera, Fernando Lopes. Já em Santarém, o único candidato é o ex-deputado António Gameiro.

Na Federação Regional do Oeste, que abrange os concelhos do norte do distrito de Lisboa, recandidata-se Rui Prudência, enquanto na Federação da Área Urbana de Lisboa o candidato volta a ser Marcos Perestrello.

As eleições são disputadas em Setúbal entre o deputado Eduardo Cabrita e Madalena Alves Pereira, até agora presidente da concelhia do Barreiro, e em Portalegre entre o actual presidente, Jorge Martins, e Luís Festa, ex-presidente da JS do distrito.

O ex-deputado José Carlos Bravo é o único candidato em Évora, enquanto na Federação do Baixo Alentejo concorrem Hélder Guerreiro, vice-presidente da Câmara de Odemira, e Pedro do Carmo, presidente da Câmara de Ourique.

No Algarve, o candidato é o autarca de São Brás de Alportel, António Eusébio.


CM, 2012-06-15
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MensagemAssunto: Jorge Gomes ganhou a Federação Distrital do PS   Partido Socialista (PS) - Página 6 Icon_minitimeSáb Jun 16, 2012 4:02 pm

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Jorge 497 votos, Americo 352
Distrito de Bragança


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Jorge Gomes ganhou a Federação Distrital do PS

Jorge Gomes ganhou a Federação Distrital do PS, numa disputa com o Presidente da Câmara de Vinhais Americo Pereira, num universo de 945 militantes, votaram 849 com 497 para Gomes e 352 para Americo.

Bragança decidiu os votos com 266 a favor de Gomes contra 66 a favor de Americo.

, 2012-06-16
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MensagemAssunto: Líderança do PS vai a votos em dia de aniversário   Partido Socialista (PS) - Página 6 Icon_minitimeSáb Jan 26, 2013 3:49 pm

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Líderança do PS vai a votos em dia de aniversário

por João Pedro Henriques
Hoje

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Mesa da comissão nacional do PS (em setembro de 2011) Fotografia © Henriques da Cunha/Global Imagens

A comissão nacional do PS, convocada ontem à noite para 10 de Fevereiro, vai marcar o próximo processo eleitoral interno no PS para abril, sendo que a data mais provável para se iniciar a eleição direta do secretário-geral será 19 de abril - dia em que o partido celebra 40 anos de existência.

A reunião deste órgão foi anunciada hoje de madrugada, pouco depois da meia-noite. A pedido da direção do partido, a Comissão Nacional (CN, órgão máximo entre congressos) foi convocada para 10 de fevereiro pela presidente do PS, Maria de Belém.

Compete à CN estabelecer o calendário das eleições diretas do secretário-geral do partido e do congresso que se lhe seguirá, para eleição dos órgãos nacionais.

Para terça-feira está convocada uma reunião de um outro órgão do PS, a Comissão Política Nacional (CPN).

Pano de fundo de toda a agitação interna no PS é a possibilidade de António Costa se candidatar a secretário-geral contra o atual líder, António José Seguro.

In DN

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MensagemAssunto: Militantes socialistas criticam discurso de Cavaco Silva   Partido Socialista (PS) - Página 6 Icon_minitimeSáb Abr 27, 2013 3:03 pm

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Militantes socialistas criticam discurso de Cavaco Silva

por Lusa, texto editado por Sofia Fonseca
Ontem

À chegada para o XIX Congresso Nacional do PS, que decorre até domingo em Santa Maria da Feira, vários militantes socialistas manifestaram-se hoje contra o discurso de Cavaco Silva na sessão solene de comemoração do 25 de Abril.

A presidente do PS, Maria de Belém, defendeu que o Presidente da República criou uma "situação perigosa do desamparo", tendo reduzido o seu "espaço de intervenção" na construção de consensos entre os partidos. "Portugal é hoje um país angustiado e perante esta situação a intervenção de ontem [quinta-feira] do senhor Presidente da República na celebração de Abril criou a tal situação perigosa do desamparo ao assumir-se como um 'primus inter pares' no âmbito da maioria, reduziu o seu espaço de intervenção à construção de consensos entre os partidos que a integram", criticou.

O presidente honorário do PS, Almeida Santos, defendeu que Cavaco Silva "esqueceu-se de fazer algumas críticas a quem governa, porque neste momento o país tem mais razões de queixa de quem governa do que da oposição".

"O senhor Presidente da República ontem [quinta-feira] proferiu um discurso que o país não estava à espera e agora a crítica nos próximos dias vai revelar isso mesmo", disse. Questionado se o chefe de Estado fez um discurso de fação, o fundador do PS devolveu a pergunta: "Se não foi de fação então de que é?".

"Toda a gente ficou surpreendida, metade do parlamento não bateu palmas, que é uma coisa rara no 25 de Abril, portanto ontem o senhor Presidente colou-se a uma fação, é verdade isso, coisa que não tinha ainda feito", acrescentou.

João Proença, ex-secretário geral da UGT, disse ter visto esse discurso "com alguma preocupação". "Acho que tinha uma mensagem subjacente mas foi extremamente mal expressa e acabou por ser um claro apoio ao Governo e não um claro apoio à mudança de políticas, que eu acho que é o que deveria estar implícito no discurso", disse. Na opinião de João Proença, o Presidente está a apoiar o Governo de uma maneira "um bocado excessiva porque devia ser o Presidente de todos os portugueses". "Hoje, cada vez mais, o país precisa do PS enquanto alternativa ao Governo e sobretudo da mensagem do PS, das alternativas que oferece em termos das políticas", defendeu.

Já o ex-ministro da Justiça Alberto Martins considerou que Cavaco Silva "ou é um árbitro e um moderador e um equilibrador das tensões institucionais ou, se quer abandonar essa posição, não serve realmente a função para a qual foi eleito pelos portugueses". "O Presidente da República, politicamente, apoiou o Governo e sustentou as posições do Governo. Deve ser imparcial, isento, equidistante para cumprir as suas funções institucionais de árbitro e moderador. Deu um passo num sentido que o distancia dessa condição", enfatizou.

O vice-presidente da bancada parlamentar do PS José Junqueiro garantiu que o discurso de Cavaco Silva não condicionou o debate dentro do PS mas sim "o próprio Presidente da República". "Como diz o Dr. Pacheco Pereira, o Presidente da República deve ser um pontífice para fazer pontes. Ele não fez pontes e colocou-se do lado do problema, que é o Governo e que é a 'troika'. Aliás, como se sabe, há dois anos ele já se tinha colocado do lado das agências de 'rating'. Só quando mudou o Governo é que começou a criticar as agências de 'rating'", criticou.

Já o líder da bancada parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, afirmou que o discurso do chefe de Estado "foi muito clarificador" e que "ficou claro que a maioria de direita e o Presidente da República defendem para Portugal medidas que são medidas de continuação da austeridade". "Os portugueses esperam de nós que nós estejamos à altura deste momento, ou seja, sermos o partido da esperança contra a grande desilusão que foi a coligação reforçada ontem [quinta-feira] entre o Governo e o senhor Presidente da República", sublinhou.

O dirigente socialista António Costa considerou que o Presidente da República teve "uma evolução de pensamento e de postura" desde o encontro com o primeiro-ministro e Vítor Gaspar, após o 'chumbo' do Tribunal Constitucional. O autarca de Lisboa começou por remeter os jornalistas para o que tinha dito na véspera no programa "Quadratura do Círculo", na SIC Notícias, em que disse ter dúvidas sobre o que se passou no encontro entre os três, a 6 de abril, um dia depois do 'chumbo' do Tribunal Constitucional a quatro normas orçamentais.

"Desde esse encontro para cá houve uma evolução no pensamento, na postura do senhor Presidente da República. Tendo a atribuir a esse encontro uma explicação para essa mudança, como essa mudança não foi explicada eu tenho curiosidade, mas essa curiosidade não é exclusivamente minha", afirmou.

Depois dessa audiência em Belém, Cavaco Silva reiterou "o entendimento de que o Governo dispõe de condições para cumprir o mandato democrático".

In DN

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MensagemAssunto: PSD exige desculpas por causa de comentário de Galamba   Partido Socialista (PS) - Página 6 Icon_minitimeSáb Abr 27, 2013 3:34 pm

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PSD exige desculpas por causa de comentário de Galamba

por Lusa, texto editado por Sofia Fonseca
Ontem

O PSD exigiu hoje um "pedido de desculpas formal" do PS pelas declarações "de falta de respeito pessoal e institucional" que um "destacado deputado" socialista fez a propósito da mensagem de Cavaco Silva de 25 de abril.

Em causa estão declarações de João Galamba, deputado do Partido Socialista que, sobre a mensagem do chefe de Estado, escreveu quinta-feira na sua conta pessoal no Twitter: "Cavaco quer cumprir o tratado orçamental mas queixa-se da austeridade generalizada em toda a Europa. É oficial: endoidou." Galamba escreveu ainda que foi um "discurso miserável de um miserável Presidente. Que vergonha".

Para o PSD estas declarações "são de falta de respeito pessoal e institucional pelo senhor Presidente da República", pelo que, através da vice-presidente Francisca Almeida, "merecem um pedido de desculpa do próprio e do Partido Socialista, um pedido de desculpas formal que esperamos que aconteça, se não antes, pelo menos no decurso deste congresso".

Lembrando a mensagem de Cavaco Silva durante as comemorações do 25 de abril, nas quais o Presidente da República pediu "consenso político", a deputada deixou o desejo do PSD que os trabalhos no congresso socialista que hoje arranca decorram "da melhor forma possível" e "sob o signo desse consenso".

"O que não gostávamos de facto (...) de ver neste congresso do PS seriam declarações como as que ontem vimos de um destacado deputado do PS, a propósito da mensagem do senhor presidente da República. Declarações que consideramos que são elas próprias a negação daquele que é o espírito do 25 de abril, de tolerância e de democracia", frisou Francisca Almeida.

Almeida Santos, vice-presidente do PS, comentou hoje, à chegada ao congresso do PS, em Santa Maria da Feira, as declarações de João Galamba e defendeu que a expressão usada pelo deputado socialista no Twitter, "endoidou", "não é uma expressão que deva ser usada em relação a um Presidente da República". No entanto, realçou que "cada um é livre de usar as expressões que lhe convém ou que lhe interessa para caracterizar uma situação ou mesmo uma pessoa".

In DN

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MensagemAssunto: João Galamba diz que Cavaco é que deve pedir desculpas   Partido Socialista (PS) - Página 6 Icon_minitimeSáb Abr 27, 2013 3:38 pm

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João Galamba diz que Cavaco é que deve pedir desculpas

por Lusa, texto publicado por Sofia Fonseca
Ontem

O deputado socialista João Galamba recusou hoje pedir desculpas por ter escrito que o Presidente da República "endoidou" e considerou que é Cavaco Silva quem deve um pedido de desculpas pelo seu recente discurso no 25 de Abril.

João Galamba falava à agência Lusa, depois de o PSD, por intermédio da deputada Francisca Almeida, ter exigido um "pedido de desculpas formal" do PS pelas declarações "de falta de respeito pessoal e institucional" que um "destacado deputado" socialista [João Galamba] fez a propósito do discurso proferido por Cavaco Silva na sessão solene do 25 de abril na Assembleia da República.

"São declarações que consideramos que de falta de respeito pessoal e institucional pelo senhor Presidente da República e que cremos que merecem um pedido de desculpa do próprio e do PP, um pedido de desculpas formal que esperamos que aconteça, se não antes, pelo menos no decurso deste congresso", afirmou Francisca Almeida, vice-presidente do grupo parlamentar do PSD.

"Quem deve um pedido de desculpas é o Presidente da República, que quinta-feira insultou os portugueses, a democracia e o 25 de Abril de 1974. O que fez na quinta-feira no Parlamento foi de uma enorme gravidade, porque no dia em que se celebra a libertação de um povo de uma ditadura, em que se celebra a soberania democrática e liberdade, o mais alto magistrado da não disse no Parlamento, a casa da democracia, que as eleições deixaram de ter qualquer relevância", declarou.

Confrontado com os protestos por ter usado a palavra "endoidou" para caracterizar a intervenção do chefe de Estado, João Galamba disse que usou essa expressão "no twitter e no Facebook".

"Usei essa expressão porque o Presidente da República afirmou uma coisa contraditória: Que era preciso cumprir integralmente o Tratado Orçamental da União Europeia, mas também era preciso combater a austeridade, o que é uma contradição. Endoidou pode não ter sido a expressão mais feliz do mundo, mas foi dita num contexto muito especial, nas redes sociais. O ponto grave não foi essa expressão, mas o discurso do Presidente da República", justificou.

In DN

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MensagemAssunto: Discurso de Seguro põe militantes a apupar Cavaco   Partido Socialista (PS) - Página 6 Icon_minitimeSáb Abr 27, 2013 3:49 pm

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Discurso de Seguro põe militantes a apupar Cavaco

por João Pedro Henriques/Miguel Marujo
Ontem


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António José Seguro discursa no congresso Fotografia © Fábio Poço / Global Imagens

António José Seguro pôs os participantes no XIX congresso do PS, em Santa Maria da Feira, a apupar o Presidente da República, depois de o acusar de ter prestado à democracia "o pior serviço" que podia prestar: "o da descrença na capacidade do povo para criar soluções para os problemas com que está confrontado" porque "em democracia há sempre soluções".

Referindo explicitamente o Presidente da República, o líder do PS denunciou o seu "erro maior" no discurso do 25 de abril: "O erro de negar a esperança e a evidência de que há um caminho alternativo para sairmos da crise." E foi nesta altura que os militantes apuparam o chefe do Estado - alvo, antes dos trabalhos se iniciarem, de vários comentários críticos por vários dirigentes.

"Erram aqueles que negam ao nosso país o direito a poderemos acreditar que há um caminho diferente do prosseguido por este Governo para encarar e resolver os problemas nacionais. O caminho desta austeridade a qualquer preço é o caminho da recessão sem solução, do desemprego sem esperança, da submissão sem ambição", disse ainda.

Seguro aproveitou também a ocasião para tornar mais claro do que nunca de que só com um recuo do Governo sobre as políticas de austeridade é que poderá aceitar "consensos" sobre políticas de crescimento. "Não nos peçam para fazermos consensos com um Governo que defende e aplica uma política de austeridade, à qual nos opomos. Não nos peçam para fazer consensos com um Governo que aplica uma política de empobrecimento contra a qual estamos em absoluto desacordo."

Insistiu, ao mesmo tempo, na ideia de que nunca aceitará formar Governo sem eleições. "Não nos peçam para fazer consensos com um Governo que está esgotado, que já não tem a energia, nem a credibilidade indispensáveis para mobilizar o nosso país. E também por isto, não nos peçam para irmos para o Governo. Quero reafirmar perante vós que o PS só voltará ao governo por vontade dos portugueses."

Contrariando as teses defendidas a abrir o congresso por Pedro Nuno Santos - líder do PS de Aveiro, anfitrião da reunião máxima dos socialistas -, Seguro insistiu também em explicitar que a sua política de alianças pós eleitorais não exclui setores políticos à direita do PS.

O partido - disse - é o único que está em condições de "liderar" um "novo consenso" e isso será feito "através de uma alternativa política responsável, aberta à participação de todos os progressistas, humanistas, sociais-democratas, democratas cristãos, que não se conformam, nem se resignam com a situação a que o nosso país chegou".

Num discurso que apresentou como sendo originalmente virado para fora - a tradição seria no primeiro discurso do congresso falar para o interior do partido -, o secretário-geral do PS prometeu lançar um Pacto do Emprego, desafiando os outros partidos e os parceiros sociais. Objetivos: reduzir para metade o desemprego jovem até 2020; e aumentar a Taxa de Emprego nacional para mais de 70% (da população ativa 20-64 anos), no mesmo horizonte temporal.

Seja como for, não deixou de falar para dentro, sublinhando que conta com a colaboração de dois dirigentes que foram seus adversários no congresso de há dois anos. "Conto com o António Costa e saúdo o teu valioso contributo para o reforço da unidade do nosso PS", disse.

Acrescentando: "Conto com o Francisco Assis, a quem envio um abraço amigo. Como sabem, no último Congresso, fomos adversários leais. Desde então, em particular nos momentos mais difíceis, senti-te sempre ao meu lado. Uma atitude que não esquecerei. Hoje estamos aqui, unidos, para reafirmar o nosso compromisso para melhor servir o nosso país"."Convosco, António e Francisco, o PS não fica apenas mais unido, fica mais forte", concluiu.

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MensagemAssunto: Seguro responderá a carta do Governo "para a semana"   Partido Socialista (PS) - Página 6 Icon_minitimeSáb Abr 27, 2013 4:02 pm

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Seguro responderá a carta do Governo "para a semana"

por Lusa
Hoje

Partido Socialista (PS) - Página 6 Ng2517307
Fotografia © Pedro Correia - Global Imagens

O secretário-geral do PS, António José Seguro, garantiu hoje que "todas as cartas têm resposta" e que a última que recebeu do Governo será respondida "para a semana".

De acordo com a edição de hoje do semanário Expresso, a carta assinada pelo novo ministro adjunto, Miguel Poiares Maduro, chegou à sede do PS na quarta-feira para um novo encontro de trabalho na próxima semana.

"Nós recebemos uma carta com o objetivo de nos entregar um documento e de haver várias reuniões com os partidos. Essa carta terá resposta", respondeu Seguro à chegada do segundo dia do XIX Congresso Nacional do PS, em Santa Maria de Feira.

O secretário-geral do PS foi perentório: "Todas as cartas têm resposta e portanto para a semana haverá uma resposta a essa carta".

Seguro garantiu ainda que "o destinatário da resposta será o primeiro a saber" a posição do PS.

Sobre a notícia avançada por Expresso e i, nas suas edições online, de que o Conselho de Ministros de sexta-feira teria decorrido num clima de grande tensão entre os ministros, Seguro respondeu apenas ver "com muita preocupação" este facto.

Perante a insistência dos jornalistas, o líder socialista remeteu para aquilo que disse na abertura do congresso "sobre consensos".

Na sexta-feira, no seu discurso de abertura no Congresso, o líder do PS rejeitou consensos de médio prazo com o executivo e sublinhou que "a alternativa é tão valiosa quanto o consenso".

Seguro, que foi interrogado diversas vezes pelos jornalistas, seguiu o seu caminho depois de dar estas respostas sem acrescentar mais nada, entre inúmeras câmaras e cabos, pedindo para que o deixassem passar para acompanhar o "amigo Martin Schulz".

In DN

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MensagemAssunto: Laranjeiro diz que há descordenação política no Governo   Partido Socialista (PS) - Página 6 Icon_minitimeSáb Abr 27, 2013 4:08 pm

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Laranjeiro diz que há descordenação política no Governo

por Lusa
Hoje

O secretário nacional do PS para a organização, Miguel Laranjeiro, afirmou hoje que começam a existir sinais de descoordenação no interior do Governo, frisando que é o primeiro-ministro o primeiro responsável pela coordenação política.

Miguel Laranjeiro falava aos jornalistas à entrada para o segundo dia de trabalhos do XIX Congresso Nacional do PS, que decorre até domingo em Santa Maria da Feira.

Interrogado pelos jornalistas sobre alegadas divergências existentes no interior do Governo a propósito da elaboração do Documento de Estratégia Orçamental, o secretário nacional do PS para a organização afirmou desconhecê-las, mas deixou uma observação: "É uma situação que, a existir, preocupa o Governo".

"O primeiro-ministro é o primeiro responsável pela coordenação política do Governo. Parece que no Governo não há coordenação política", afirmou.

Questionado se os socialistas recusam em definitivo qualquer possibilidade de consenso com o Governo PSD/CDS, o dirigente socialista disse que o PS recusa o tipo de "consenso que foi posto em cima da mesa" pelo executivo, "porque é desde logo um falso consenso".

"Os consensos não se anunciam, constroem-se. O Governo está a meio do seu mandato, já passaram quase dois anos e só agora é que se lembrou do PS, só agora descobriu que há outras visões e outros caminhos para Portugal", acrescentou.


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MensagemAssunto: Silva Pereira diz que Governo está a "encenar diálogo"   Partido Socialista (PS) - Página 6 Icon_minitimeSáb Abr 27, 2013 4:11 pm

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Silva Pereira diz que Governo está a "encenar diálogo"

por Lusa
Hoje

O socialista Pedro Silva Pereira criticou hoje o Governo por marcar uma conferência de imprensa para a abertura do congresso do PS e disse que isso "não é próprio de quem quer consensos", mas "encenar um diálogo".

"Quando o primeiro-ministro, no dia da abertura do congresso do PS, convoca uma conferência de imprensa à mesma hora discurso de abertura do secretário-geral para fazer acusações ao PS isso não é próprio de quem quer um consenso", afirmou o antigo ministro da Presidência dos dois governos liderados por José Sócrates.

O dirigente do PS falava aos jornalistas à chegada ao XIX Congresso do PS, no Europarque, em Santa Maria da Feira, a propósito da conferência de imprensa de sexta-feira do Governo, onde a secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, afirmou que os contratos financeiros de alto risco feitos por empresas públicas foram feitos durante o anterior Governo do PS, liderado por José Sócrates.

Para Pedro Silva Pereira, ministro da Presidência desse executivo, essas são "acusações graves dirigidas ao PS" e "isso não é próprio de quem quer realmente um consenso".

O deputado do PS afirmou também que as posições do primeiro-ministro revelam que não há vontade de alcançar consensos com os socialistas e criticou o executivo PSD/CDS-PP por não partilhar documentos essenciais no plano orçamental.

"Quando [o primeiro-ministro] escreve uma carta para uma discussão na próxima semana e continua a não partilhar com o PS o documento de estratégia orçamental que se prepara para aprovar na terça-feira de manhã, isso não é próprio de quem quer um consenso", assinalou.

Para Silva Pereira, é preciso "perceber realmente o que está a acontecer e até que ponto é genuína esta vontade de consenso".

"O primeiro-ministro escreveu já anteriormente ao secretário-geral do PS dizendo que queria discutir com ele alguns aspetos importantes da governação com uma condição, que não fosse renegociado o memorando e as metas orçamentais, ora, excluindo a proposta central do PS para travar as políticas de austeridade, é evidente que o Governo está a dizer ao mesmo tempo que quer falar mas não quer consenso", disse.

O ex-ministro socialista frisou que o PS se mantém disponível para dialogar com o Governo, mas não para "que se crie uma encenação de um diálogo e de um consenso que realmente não corresponde à realidade".

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MensagemAssunto: Eurico Dias acusa Governo de aceitar "estigma do devedor"   Partido Socialista (PS) - Página 6 Icon_minitimeSáb Abr 27, 2013 4:31 pm

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Eurico Dias acusa Governo de aceitar "estigma do devedor"

por Lusa
Hoje

O dirigente socialista Eurico Dias acusou hoje o Governo de aceitar passivamente o estigma do país devedor, enquanto o líder do PS/Porto considerou que Seguro reforçou a sua autoridade política nos últimos dois anos.

António José Seguro escolheu para apresentar a sua moção de estratégia, a única em debate no XIX Congresso Nacional do PS, Eurico Brilhante Dias, membro do Secretariado Nacional e porta-voz da direção para os assuntos económicos, e o líder do PS/Porto, José Luís Carneiro.

Eurico Brilhante Dias fez um discurso de caráter ideológico, apresentando uma análise da atual conjuntura económica e financeira nacional e da União Europeia, enquanto o líder do PS/Porto debruçou-se em parte sobre a forma como António José Seguro exerceu o cargo de secretário-geral e sobre a situação das autarquias.

"O problema central de Portugal não é a sua dívida e muito menos o seu défice orçamental. A questão central é o diferencial de competitividade face aos países do norte da Europa, numa área monetária que concorre com o dólar norte-americano e que limita o seu potencial de crescimento, de criação de emprego, num quadro de concorrência internacional", sustentou o dirigente socialista.

Para Eurico Brilhante Dias, Portugal "deve retomar" um caminho de ajustamento competitivo da economia, através da qualificação de pessoas e empresas.

"Esse caminho de ajustamento competitivo deve fazer-se com base no aumento do valor acrescentado dos bens transacionáveis nos mercados internacionais e da criação de postos de trabalho qualificados. Só assim, sublinho só assim, faz sentido continuarmos - como queremos continuar - como membros de uma área monetária forte, caso do euro", salientou.

Num discurso muito crítico em relação ao modelo de autorregulação e de segmentação dos mercados financeiros, Eurico Brilhante Dias considerou que a União Europeia deixou-se "sequestrar pelos interesses nacionais e pela discussão entre credores e devedores".

"A culpa dos países do sul, dos mais frágeis, parece ser um estigma aceite pela direita portuguesa de Passos Coelho de Paulo Portas, que se traduzirá inevitavelmente num empobrecimento, sobretudo dos mais frágeis e jovens. Portugal não viveu acima das suas possibilidades", apontou.

Neste contexto, Eurico Dias falou na impossibilidade de haver crescimento ou emprego a prazo "sem uma nova geração de procura" interna na União Europeia, com o Banco Central Europeu a assumir-se como "prestamista de último recurso"

Já José Luís Carneiro recebeu um forte aplauso quando reiterou a oposição do PS à privatização da empresa Águas de Portugal, "um bem público essencial", e acusou as forças que suportam o Governo de estarem apostadas na "desestruturação dos serviços do Estado".

"Veja-se o ataque ao poder local democrático, todos os dias fustigado por medidas que o desvaloriza", disse.

José Luís Carneiro referiu-se também aos últimos dois anos de mandato de António José Seguro como secretário-geral do PS.

"O nosso secretário-geral é o nosso candidato a primeiro-ministro. Ele interpreta uma liderança democrática, plural e dá garantias que a sua autoridade política está reforçada. Seguro tem uma cultura de transparência e de prestação de contas, dimensões fundamentais para que os cidadãos se reencontrem com a política e com os partidos", defendeu o líder da maior federação socialista do país.

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MensagemAssunto: Edite Estrela defende alianças à esquerda   Partido Socialista (PS) - Página 6 Icon_minitimeSáb Abr 27, 2013 4:37 pm

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Edite Estrela defende alianças à esquerda

por Lusa
Hoje

A socialista Edite Estrela afirmou hoje que o PS deve procurar preferencialmente alianças à esquerda para um governo maioritário, porque o país exige soluções de amplo apoio e tem "um Presidente fragilizado que em vez de unir divide"

Numa intervenção durante o XIX Congresso do PS, em Santa Maria da Feira, a eurodeputada do PS apontou críticas ao rumo da União Europeia e defendeu Martin Schulz, o atual presidente do Parlamento Europeu para suceder a Durão Barroso à frente da Comissão Europeia.

"É evidente que todos somos a favor de uma aliança com a esquerda preferencial, mas é preciso que os outros partidos estejam disponíveis, a resposta do BE e do PCP ao convite de António Costa em Lisboa não prenuncia nenhuma possibilidade de entendimento", afirmou.

Edite Estrela lamentou que "a esquerda portuguesa esteja tão dividida e que só a direita se consiga unir", mas defendeu que o PS deve procurar soluções maioritárias de governo.

"Meu caro António José Seguro, um Governo minoritário é que nunca, não só porque a situação exige um amplo apoio parlamentar, mas porque Portugal tem um Presidente da República fragilizado que em vez de unir divide, não promove o consenso mas a desunião como se viu no infeliz discurso do 25 de Abril", criticou.

A socialista afirmou que a política de direita falhou em toda a linha e defendeu que no atual contexto "os portugueses só têm uma solução, mudar de Governo e mudar de políticas".

"Mas só se pode derrubar o Governo se Paulo Portas quiser, é o político mais poderoso do país, só ele pode decidir se e quando cai o Governo", acrescentou.

Em relação ao PS, Edite Estrela advogou que o partido tem "responsabilidade de apresentar propostas claras, concretas e mobilizadoras".

"Não rasgamos o memorando original, mas devemos rasgar os remendos da responsabilidade do Governo, Portugal tem de renegociar a dívida e de exigir condições justas que aliviem os sacrifícios dos portugueses", concluiu

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MensagemAssunto: Zorrinho desvaloriza reuniões Passos-Seguro   Partido Socialista (PS) - Página 6 Icon_minitimeSáb Abr 27, 2013 4:43 pm

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Zorrinho desvaloriza reuniões Passos-Seguro

por João Pedro Henriques
Hoje

O líder da bancada parlamentar do PS não leva muito a sério os convites de Passos Coelho a Seguro para conversar sobre uma agenda para o crescimento.

"Penso que não faz muito sentido fazer essa reuniões. São reuniões vazias quando há claramente um discenso na perspectiva que temos em relação ao futuro de Portugal", afirmou Carlos Zorrinho.

"O Governo quanto mais se afasta do caminho correto, quanto mais se aproxima do naufrágio, quanto mais leva os portugueses para esse naufrágio, mais procura que o PS atire uma bóia de salvação", acrescentou ainda.

António José Seguro já confirmou ter recebido uma carta de Passos Coelho convidando-o para conversar. Disse que responderá na próxima semana mas acrescentando que o primeiro-ministro saberia em primeiro o conteúdo dessa resposta.

Seja como for, ontem, no discurso com que abriu o XIX congresso nacional do PS, em Santa Maria da Feira, deixou claro que seria preciso o Governo desistir da sua agenda de austeridade para o PS aceitar acordos substantivos numa agenda para o crescimento e para o emprego.

"Não nos peçam para fazermos consensos com um Governo que defende e aplica uma política de austeridade, à qual nos opomos", disse Seguro.

In DN

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MensagemAssunto: Costa diz que há mais Europa para além da troika e de Merkel   Partido Socialista (PS) - Página 6 Icon_minitimeSáb Abr 27, 2013 4:56 pm

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Costa diz que há mais Europa para além da troika e de Merkel

por Lusa, texto publicado por Sofia Fonseca
Hoje

O presidente da Câmara de Lisboa considerou hoje que há mais Europa para além da "troika" e mais Alemanha para além de Merkel e defendeu a renegociação do memorando para evitar a morte do devedor.

Este segundo dia do XIX Congresso Nacional do PS foi aberto por uma intervenção do presidente do Parlamento Europeu e dirigente social-democrata germânico, Martin Schulz.

Um discurso que serviu depois ao dirigente socialista António Costa para tentar demonstrar a tese de que se impõe a renegociação do memorando da "troika" (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional) e que há uma alternativa para Portugal no contexto europeu.

"Ouvimos aqui hoje o nosso camarada Martin Schulz. Há mais Europa para além da 'troika', há mais Alemanha para além de Merkel", disse, recebendo palmas dos congressistas socialistas, numa alusão crítica à atuação da chanceler germânica Ângela Merkel.

No plano europeu, António Costa afirmou que "Portugal não pode capitular na defesa do interesse dos outros" e, pelo contrário, tem de bater-se pela imprescindível renegociação do memorando, alegando que nenhuma das metas propostas foi atingida.

A seguir, Costa argumentou que essa renegociação não só é necessária, como também é muito possível.

"Nenhum credor quer a morte do devedor. Qualquer credor quer que o devedor esteja de boa saúde e produza o rendimento suficiente para sobreviver e para ter o excedente necessário para pagar o que deve", advogou.

Num discurso de caráter programático, o presidente da Câmara de Lisboa defendeu a estabilização da economia, através da recuperação do setor da construção com um plano de reabilitação urbana e através da dinamização do mercado interno com medidas como o aumento do salário mínimo e a redução do IVA da restauração.

António Costa advertiu neste contexto que Portugal tem de negociar e aplicar de forma diferente o próximo programa de fundos comunitários.

Os fundos comunitários, de acordo com a sua conceção, têm de servir de base de investimento e para atacar os problemas estruturais que "minam" a competitividade da economia portuguesa.

Nesse sentido, propôs duas frentes territoriais: uma do litoral com capacidade competitiva no mercado transatlântico, e uma zona fronteiriça com vocação para o mercado ibérico.

"Nesse mercado ibérico, nós não somos interior mas sim centrais, porque estamos no centro do mercado da Península Ibérica. Não há nada mais inteligente do que mobilizarmos os fundos comunitários para um grande programa de empreendedorismo e de empregabilidade, sobretudo dirigida à geração mais qualificada em Portugal", advogou.

Outra ideia apresentada por António Costa relacionou-se com a celebração "de um grande acordo estratégico de concertação", capaz de resolver os impasses políticos (reforma do sistema político), estabilizar o quadro fiscal e assegurar a sustentabilidade do Estado social.

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MensagemAssunto: Álvaro Beleza levanta congresso e emociona Seguro   Partido Socialista (PS) - Página 6 Icon_minitimeSáb Abr 27, 2013 5:00 pm

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Álvaro Beleza levanta congresso e emociona Seguro

por João Pedro Henriques
Hoje

Com elogios que emocionaram o seu "amigo de há 30 anos" António José Seguro, Álvaro Beleza, membro do secretariado nacional, conseguiu fazer levantar em aplausos os participantes do XIX congresso nacional do PS, em Santa Maria da Feira.

"Além de tudo, és uma pessoa extraordinária. Tu sabes somar, sabes unir. Estamos contigo", disse o dirigente socialista.

Álvaro Beleza subiu também ao palco para, como criticar os militantes - dinamizados por João Tiago Silveira - que querem a eleição do candidato do partido a primeiro-ministro eleito também por simpatizantes socialistas - e não apenas por militantes.

"É uma matéria interessante. Mas não neste congresso, não estava agendada", disse, recordando que em 1990 defendeu, com Francisco Assis, a eleição interna dos dirigentes por voto universal dos militantes (as chamadas 'diretas') e a eleição de alguns dos seus candidatos a órgãos externos (autarcas, deputados e candidato a Presidente da República) abertas também a simpatizantes.

Argumentando que "não há nenhum país com primárias abertas a simpatizantes para eleger órgaos dos partido"., Beleza criticou a proposta de João Tiago Silveira - que este havia defendido momentos antes no palco do congresso, dizendo que a falta de apoio da direção não o iria fazer desistir ("isto é mesmo só o início").

E além do mais, acrescentou Álvaro Beleza, os primeiros-ministros podem mudar a meio das legislatura, por vontade dos respetivos partidos, pelo que "no nosso sistema constitucional isso não faz sentido".

In DN

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MensagemAssunto: Carlos César pede que Passos e Cavaco desistam de querer PS para guarda-costas   Partido Socialista (PS) - Página 6 Icon_minitimeSáb Abr 27, 2013 5:06 pm

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Carlos César pede que Passos e Cavaco desistam de querer PS para guarda-costas

por Lusa, texto publicado por Sofia Fonseca
Hoje


Partido Socialista (PS) - Página 6 Ng2517922
Fotografia © Leonel de Castro / Global Imagens

O ex-presidente do Governo Regional dos Açores Carlos César apelou hoje a Passos Coelho e Cavaco Silva para que desistam de convidar os socialistas para seus "guarda-costas" e defendeu que o PS deve abrir-se aos cidadãos.

As críticas ao primeiro-ministro e ao Presidente da República, assim como os apelos para que o PS seja "o menos dogmático possível" e se abra internamente à participação de independentes, foram os pontos centrais da intervenção de Carlos César, que, no final, recebeu um abraço de António José Seguro.

Carlos César considerou que o país está a ser governado pelo "PSD de Cavaco e Passos" e, com ironia, referiu que a impopularidade do primeiro-ministro e do Presidente da República é tal que ambos "têm medo de sair à rua".

"Com os apelos ao consenso procuraram que o PS sirva de ornamento ou justificativo de políticas de desproteção social. Se têm medo de sair à rua e medo da agitação social, então saiam do Governo ou mudem de política, mas desistam de nos aliciar para seus guarda-costas. O PS não é a salvação da direita mas a alternativa", vincou, recebendo palmas dos congressistas socialistas.

O ex-presidente do Governo Regional dos Açores referiu-se também às alegadas divergências internas no Governo, designadamente entre os ministérios da Economia e das Finanças ou entre ministros do CDS e do PSD.

"Não temos nem tempo nem país que suporte as intrigas do Governo. Essa é a crise política que compromete a recuperação e não a convocação de eleições", sustentou.

De forma indireta, Carlos César defendeu a proposta do grupo de socialistas liderado pelo ex-secretário de Estado João Tiago Silveira para que o PS admita a realização de eleições primárias abertas a simpatizantes na escolha do seu líder.

"O PS tem de ser o menos dogmático possível e o menos partidário possível", advertiu.

Antes desta intervenção, também o deputado socialista Duarte Cordeiro defendeu a realização de eleições primárias abertas a simpatizantes na escolha do secretário-geral do PS, dizendo que esse método tornará "o PS mais forte e mais plural".

O ex-líder da JS argumentou também que é importante que o presidente da Comissão Europeia ganhe legitimidade democrática e seja eleito por voto direto dos cidadãos europeus.

"Por isso, o Partido Socialista Europeu deverá eleger o seu candidato a presidente da Comissão Europeia em eleições primárias", afirmou.

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MensagemAssunto: Costa diz a Seguro: "Juntos somos imbatíveis"   Partido Socialista (PS) - Página 6 Icon_minitimeSáb Abr 27, 2013 5:12 pm

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Costa diz a Seguro: "Juntos somos imbatíveis"

por João Pedro Henriques
Hoje97

Partido Socialista (PS) - Página 6 Ng2517681
José António Seguro e António Costa Fotografia © Lisa Soares - Global Imagens"Junto temos confiança de que saberemos vencer, juntos somos fortes, juntos somos imbatíveis."


Foi prometendo unidade interna no PS que António Costa encerrou o seu discurso no XIX congresso nacional do partido, cujo segundo dia de trabalhos está a decorrer em Santa Maria da Feira, distrito de Aveiro.

"Construir a alternativa é a nossa responsabilidade", disse o presidente da câmara de Lisboa, para quem os portugueses, depois de já terem percebido que "o Governo falhou", querem agora "saber se podem confiar no PS como alternativa".

Num discurso onde omitiu criticas ao Presidente da República - e onde também onde se esqueceu referir Ferro Rodrigues (de quem foi líder parlamentar) quando elencou todos os antigos secretários-gerais do PS -, António Costa dedicou-se essencialmente a apresentar as linhas gerais do seu 'programa de Governo' (que já estão incluídas no 'Documento de Coimbra', pelo qual selou o seu acordo de unidade com António José Seguro).

Disse que é preciso "rever o memorando" porque "a manter esta trajetória não cumpriremos nenhum dos seus objectivos" e garantiu que isto é possível "porque nenhum credor quer a morte do devedor".

Para além disso quer um "grande programa de reabilitação urbana" (porque "o setor da construção civil produz milhares de desempregados por dia") e considera "fundamental negociar bem os fundos comunitários" - sendo no seu entender "imperdoável que Portugal esteja tão atrasado na definição dos seus programas".

Defendeu, por último, um "grande acordo estratégico na concertação" feito "para garantir sustentabilidade do modelo social"


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MensagemAssunto: Deputados do PS Vila Real criticam nomeação de Marco António Silva como director regional do IEFP   Partido Socialista (PS) - Página 6 Icon_minitimeQua Jul 31, 2013 5:51 pm

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«Nomeação de cariz partidário»
Distrito de Vila Real


Deputados do PS Vila Real criticam nomeação de Marco António Silva como director regional do IEFP

Tal como foi noticiado em Novembro de 2012, o governo de Portugal procedeu à nomeação de Marco António Peres Teixeira Silva como director regional de Vila Real do Instituto de Emprego e Formação Profissional.

A referida nomeação constava, inclusive, do portal Internet do IEFP. Essa nomeação obrigou o Partido Socialista Distrital de Vila Real, pela primeira vez, a pronunciar-se sobre uma nomeação governamental no distrito, considerando-a estranha tendo em atenção alguns apontamentos biográficos do nomeado:
• Este militante do PSD foi, entre 1989 e 2009, Presidente da Câmara Municipal de Mesão Frio ficando essencialmente conhecido pela dívida superior a 10 milhões de euros que deixou num concelho com pouco mais de 4.400 habitantes.
• Também se destacou pela nomeação da sua própria esposa como sua chefe de gabinete.
• Foi condenado pela prática de um crime de denegação de justiça no decurso da sua actividade como Presidente de Câmara, a 3 meses de prisão e 15 dias de multa, tendo sido esta pena de prisão substituída, posteriormente, pela pena de 90 dias de multa. Apresentou recurso, que foi considerado improcedente pelo Tribunal da Relação do Porto. Para além deste, corriam ainda outros processos em que é arguido.
• Está aposentado desde 2003 (há mais de 9 anos) da sua actividade como professor e regressou ao activo através da nomeação para o IEFP, numa situação que requer uma autorização especial por parte do governo.

Para além de se pronunciarem publicamente contra esta nomeação, os Deputados do PS eleitos pelo círculo de Vila Real, Rui Santos e Pedro Silva Pereira, enviaram ao governo um conjunto de questões sobre o assunto que, em 21 de Junho de 2013, obtiveram resposta. Essa resposta, infelizmente, ao invés de esclarecer a opção do governo e de clarificar o processo de nomeação de Marco António Peres Teixeira Silva, veio lançar ainda mais dúvidas e uma aura de mistério sobre o ato.

A referida resposta limita-se a fazer um relato cronológico sobre as etapas que levaram à nomeação do director regional de Vila Real do Instituto de Emprego e Formação Profissional afirmando, nomeadamente:
- Que existiu uma autorização excepcional ao estatuto de aposentação, proferida pelo Secretário de Estado da Administração Pública em 6 de Março de 2013;
- Que o novo director foi designado, em regime de substituição, pelo Conselho Directivo do IEFP, I.P. em 14 de Março de 2013, com publicação em Diário da República de 26 de Março de 2013.
- Que existiu ainda uma outra designação do mesmo cidadão, para o mesmo cargo, em Novembro de 2012, mas que a mesma foi revogada e que a sua publicação no portal Internet do IEFP, I.P. foi “um lapso”.

Portanto, as dúvidas que existiam quanto à mais-valia da nomeação de Marco António Peres Teixeira Silva para um cargo de tamanha importância no distrito, tendo em atenção os níveis de desemprego e o seu percurso em funções públicas, são agora reforçadas pela estranheza de o mesmo ter sido nomeado, ter visto a sua nomeação revogada e depois nomeado novamente. Quanto a isto nada é dito pelo Governo. Essa omissão permite-nos admitir que as nossas dúvidas são partilhadas por parte dos responsáveis governativos, mas que uma grande pressão político-partidária terá obrigado o governo a repetir o erro cometido em Novembro de 2012.

Consideramos nessa data que era absolutamente evidente que se tratava de uma nomeação de cariz partidário, baseada apenas na condição de militante do PSD de Marco António Silva.

Acrescentamos agora que se tratou de um trampolim para lançar a candidatura de Marco António Silva à Câmara Municipal de Mesão Frio, um dos concelhos com a maior taxa de desemprego do país, situação a que o próprio nunca conseguiu dar resposta enquanto autarca, durante 20 anos. Falhou no seu concelho e falha agora em funções de âmbito regional. Esse falhanço dever-se-á, em grande parte, à constante ausência de Marco António Silva do lugar para o qual foi nomeado. De facto, o Director Regional de Vila Real do Instituto de Emprego e Formação Profissional passa muito mais tempo em Mesão Frio, tratando de questões relacionadas com a sua candidatura autárquica, do que em Vila Real a trabalhar na instituição que lhe paga o vencimento.

Esta é uma situação que repudiamos veementemente e que demonstra a falta de vergonha do PSD na utilização dos meios públicos ao serviço de interesses partidários.

NVR, 2013-07-31
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