Partido Socialista (PS)

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Paulo Pedroso caiu em «erro duplo»

Hoje às 11:01

O comentador de política, Mário Bettencourt Resendes, analisou a entrevista de Paulo Pedroso à TSF, considerando que as palavras do antigo ministro do Trabalho constituem «um erro duplo».

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1011281

Mário Bettencourt Resendes comenta entrevista de Paulo Pedroso à TSF

Mário Bettencourt Resendes considera que «no plano pessoal» Paulo Pedroso deveria ter evitado fazer uma entrevista polémica.

«Há poucos dias anunciou o regresso ao Parlamento, depois de uma situação pessoal e politicamente melindrosa, como é do conhecimento público, mandaria a prudência e o bom senso que esse regresso se fizesse com reservas e sobretudo com algum cuidado», adianta o comentador.

No plano político, como socialista, Paulo Pedroso ao dizer que o PS deve estar disponível para alianças políticas, está também a cair em erro, na medida em que está a questionar a maioria absoluta, «um objectivo que o PS deve programar».

A TSF procurou também uma reacção do líder parlamentar do PSD à ideia de Paulo Pedroso de formar um bloco político central em 2009 se nenhum dos partidos conseguir a maioria absoluta. No entanto, Paulo Rangel preferiu não fazer qualquer comentário.

Do lado do Governo, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, também optou por não comentar a entrevista de Paulo Pedroso, que pode ouvir na íntegra na antena da TSF às 17:00.

In TSF

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PS aprova disciplina de voto contra casamentos homossexuais



Uma maioria dos deputados socialistas aprovou hoje a disciplina de voto contra os projectos sobre casamentos homossexuais, com mais de 20 votos contra, admitindo apenas como«excepção» ao voto geral o do ex-líder da JS.

Segundo o líder da bancada socialista, Alberto Martins,a proposta da direcção parlamentar foi aprovada com «47 votos favoráveis» e cerca de duas dezenas de votos contra.

O grupo parlamentar do PS é composto por 121 deputados, mas muitos não estavam presentes na reunião no momento da votação.

«A maioria, de forma muito expressiva, aprovou a disciplina de voto», disse o líder parlamentar do PS, Alberto Martins, em declarações aos jornalistas, no final da reunião da bancada.

Também por proposta da direcção da bancada haverá «uma excepção» à disciplina de voto: o deputado Pedro Nuno Santos, antigo líder da Juventude Socialista (JS).

«Foi o rosto da causa da JS», justificou Alberto Martins, considerando que esta decisão do grupo parlamentar de admitir a quebra da disciplina de voto pelo antigo líder da JS é uma «afirmação de pluralismo».

Os projectos do Bloco de Esquerda e de «Os Verdes» que alteram o Código Civil para permitir casamentos entre pessoas do mesmo sexo estão agendados para o próximo dia 10.

Diário Digital / Lusa

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Resultados sondagem PS Vila Real
Vila Real

Rui Santos é o nome mais citado para ser candidato

A concelhia do Partido Socialista de Vila Real, mandou elaborar um estudo sociopolítico para o concelho, ao IPOM- Instituto de Pesquisa de Opinião e Mercado, para, entre outras informações, saber qual o socialista que estará mais bem colocado para ser candidato a presidente da Câmara nas próximas eleições autárquicas e foram 4 os nomes aferidos: Adriano Victor Hugo – actual presidente da concelhia; Carlos Almeida – vereador da Câmara; Rui Santos – actual presidente da Distrital e candidato único a novo mandato e o professor José Maria Magalhães.

Rui Santos é o nome mais citado pelos vila-realenses para ser o candidato a Presidente da Câmara de Vila Real nas próximas eleições autárquicas, recolhendo um número muito superior de opiniões favoráveis, relativamente aos outros três candidatos, surgindo Adriano Victor Hugo, em segundo, Carlos Almeida em terceiro e José Maria Magalhães no último lugar.

Refira-se que nesta questão, a maioria dos entrevistados não ter tido opinião sobre quem seria o melhor candidato a Presidente da Câmara pelo PS.

Quando questionados sobre a hipótese das eleições serem no próximo domingo e do candidato pelo PSD ser o actual presidente Manuel Martins, o candidato que recolhe maior percentagem nesta luta a dois é de novo Rui Santos que obtêm 27,3%, contra 33,5% que optam por Manuel Martins.

Em segundo lugar, nesta disputa, volta a surgir Adriano Vitor Hugo que alcança 15,1% contra 35,3% que optam pelo actual presidente. Carlos Almeida aparece em terceiro lugar recolhendo 14,9% contra 34,8% de Manuel Martins e por fim José Maria Magalhães obtém 13,1% contra 35% do actual presidente.

Deve-se salientar que uma percentagem significativa de cerca de 20% dos eleitores não ter decidido a sua intenção de voto, cerca de 10% não quiseram responder, à volta de 7% dizem que não vão votar e 6% dizem que votariam noutro candidato.

Da análise dos dados não se pode deixar também de salientar que a grande maioria dos eleitores (75,5%) não sabe indicar um nome de uma pessoa que resida, ou seja natural do concelho de Vila Real e que daria um bom Presidente da Câmara, de qualquer forma dos quatro aferidos apenas um é mencionado por forma a ter uma percentagem a ter em consideração - Rui Santos. De referir por fim que, por curiosidade, houve dois nomes que foram referidos pelos eleitores em número tido como considerável em termos percentuais – Ascenso Simões e Artur Vaz – dois antigos candidatos à autarquia pelo PS.
O estudo mostrou ainda que algumas características são consideradas pelos eleitores com muito importância para se ser um bom presidente de câmara assim “ser honesto” aparece em primeiro lugar e “ter capacidade de liderança” em segundo depois surgem características como “ser dinâmico” e “ter experiência”.

Ficha técnica
O estudo efectuado pelo IPOM – Instituto de Pesquisa de Opinião e Mercado, realizou-se de 22 a 26 de Setembro com base nas respostas de 597 inquiridos. O objectivo do estudo era o de conhecer as necessidades a nível da freguesia e de concelho, conhecer as características do Presidente da Câmara ideal, saber que personalidade de Vila Real daria um bom Presidente de Câmara e qual a intenção de voto dos eleitores face a vários cenários hipotéticos de diferentes candidatos.

O Universo deste estudo é a população do concelho de Vila Real com idade igual ou superior a 18 anos e que habite em residências com telefone fixo.

A informação foi recolhida de uma amostra com 597 indivíduos, suportada por um planeamento para 600 indivíduos, junto da população residente nas freguesias do concelho de Vila Real. O elemento amostral foi o cidadão com idade compreendida entre 18 e 85 anos, recenseado e eleitor no concelho de Vila Real.

A representatividade da amostra em relação à população em análise foi garantida recorrendo a um procedimento de amostragem aleatório estratificado proporcional, em relação às variáveis idade, sexo e freguesia.
A dimensão da amostra e o procedimento associado permitem fazer inferências sobre a população com margem de erro inferior a 3,1 pontos para um nível de confiança associado de 95,5%.

Espigueiro/UFM, 2008-10-16
In DTM

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[PS reelege líderes das federações distritais

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Eleições.

Presidentes conseguiram revalidar mandatos com facilidade
Tudo na mesma. As eleições para as federações distritais do PS vieram confirmar o que já se esperava: que os líderes fossem reeleitos.

Nas principais federações os actuais presidentes conseguiram revalidar o mandato. Lisboa, Porto, Coimbra, Aveiro, Braga, Algarve, Leiria, bem como muitas outras das 19 distritais socialistas vão continuar com o mesmo líder.

No Porto, a campanha ainda chegou a aquecer com a troca de acusações entre os três candidatos. Porém, Pedro Baptista e Eduardo Saraiva não conseguiram destronar Renato Sampaio que venceu confortavelmente com 86% dos votos.

Pedro Baptista, que ficou em segundo lugar com 10 % dos votos, acusou o vencedor de ter preparado uma "chapelada", sublinhando a "discrepância regional dos resultados, que variaram substancialmente entre os sítios onde tínhamos fiscais e aqueles onde não os tínhamos".

Outra Federação onde as pouco emotivas eleições socialistas ganharam algum dinamismo, foi em Coimbra. O resultado acabaria por ser o mesmo: a reeleição do líder. Vítor Baptista levou a melhor sobre Mário Ruivo, conseguindo também uma vitória expressiva com 60 % dos votos.

A nível de confrontos, destaque ainda para Aveiro que teve o mesmo desfecho, ou seja, a reeleição do líder Afonso Candal, por uma vitória expressiva, muito perto dos 80 %.

No resto do País as eleições nem chegaram a aquecer. Na Federação da Área Urbana de Lisboa, Joaquim Raposo não teve oposição e manteve-se líder. O mesmo aconteceu no Algarve coma revalidação do mandato de Miguel Freitas e no Baixo Alentejo com a permanência de Luís Pita Ameixa. Destino idêntico tiveram as distritais de Santarém (Paulo Fonseca), de Braga (Joaquim Barreto), de Leiria (João Paulo Pedrosa) e de Évora (Norberto Patinho) que se mantiveram com os mesmos líderes.|- R.P.A.

In DN

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PS disposto a reaprovar novo Estatuto dos Açores



SUSETE FRANCISCO

Diploma. Maioria parlamentar à espera do veto do Presidente

O PS prepara-se para reafirmar o novo estatuto político-administrativo dos Açores, caso a decisão, a anunciar hoje pelo Presidente da República, passe por um novo veto ao diploma. Um cenário muito provável, dado que a proposta mantém parte das normas que levaram Cavaco Silva a apontar uma limitação das competências que cabem ao chefe do Estado.

O veto é já esperado pela maioria parlamentar socialista. Mas as reservas do Presidente da República não deverão levar o PS a recuar - de acordo com fonte da direcção, a intenção passa por reaprovar o diploma. Até porque os socialistas consideram já ter ido de encontro às pretensões de Cavaco Silva com a alteração feita na Assembleia da República após o veto presidencial. Com a reconfirmação do diploma no Parlamento, o chefe do Estado será então obrigado a promulgá-lo.

A questão do estatuto, que surge depois do recente diferendo em torno da lei do divórcio, promete "azedar" as relações com Belém. Mas este é um tema em que os socialistas arranjariam sempre um foco de conflito - um recuo não deixaria de ser muito mal recebido pelo PS/Açores. Carlos César, reeleito líder do governo regional, tem deixado bem claro que não quer mais alterações ao diploma. Já após a vitória nas eleições do último domingo, referiu à RTP- -Açores que "o pior já está ultrapassado neste debate" - "Agora trata-se apenas de uma reafirmação no plano político, se houver lugar a isso". Ou seja, em caso de veto.

Ainda assim, mesmo com uma reconfirmação e posterior promulgação de Cavaco Silva, a questão não ficará esgotada. O PSD já anunciou que pedirá a fiscalização sucessiva da lei, por considerar que o artigo 114 é inconstitucional.

Este foi precisamente o artigo do estatuto que esteve no centro da comunicação que Cavaco Silva fez ao País, a 31 de Julho, na qual afirmou que o estatuto "restringe o exercício das competências políticas do presidente da República", pondo em causa o equilíbrio de poderes previsto na Constituição. O chefe do Estado contestou então que a lei consagre, em caso de dissolução do parlamento açoriano, o dever de o Presidente ouvir a Assembleia Legislativa, os partidos com representação parlamentar e o presidente do governo regional. Isto quando a Constituição refere apenas a audição do Conselho de Estado e dos partidos representados na Assembleia Legislativa.

Na alteração ao diploma feita no Parlamento, foram mudadas as cinco normas que o Tribunal Constitucional tinha declarado inconstitucionais. Já quanto às apontadas pelo Presidente da República na declaração ao País, o PS deixou cair a obrigação de audição aos partidos, mantendo que os " órgãos de governo regional [Assembleia Legislativa e executivo] devem ser ouvidos" antes da dissolução do Parlamento.

In DN

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Socialistas preparam eleições 2009
Distrito de Bragança



Ganhar as Legislativas e conquistar o maior número de Câmaras no distrito

O XIII Congresso da Federação Distrital de Bragança do Partido Socialista, que decorreu, no passado fim-de-semana, em Alfândega da Fé, foi marcado pela aprovação da moção estratégica subscrita por Mota Andrade.

Sob o lema “Consolidar a mudança, garantir o futuro”, o líder da distrital apresenta as orientações do partido para o próximo ano, em que se vão disputar muitas batalhas eleitorais, designadamente as europeias, as legislativas e as autárquicas.

No documento, Mota Andrade explica as razões que o levaram a assumir o quinto mandato consecutivo à frente da distrital do PS Bragança. Em primeiro lugar, o deputado socialista realça o facto de 2009 ser um ano pleno de actos eleitorais, que exigem união e liderança ao partido, a estabilidade necessária para quem tem responsabilidades na governação do País. O conjunto de projectos em curso para a concretização de obras importantes para a região, designadamente a Auto-Estrada Transmontana, o IP2 e o IC5, que foram recentemente adjudicadas, são outros dos aspectos a ter em conta.

A consolidação do partido para ganhar as eleições do próximo ano é uma prioridade. Mota Andrade defende que o PS deve “preparar todas as respostas e esclarecer os portugueses através de mensagens claras, compreensivas, serenas e de confiança no futuro”. O objectivo é eleger o maior número de deputados nas eleições Europeias, vencer as Legislativas e conquistar um maior número de Câmaras no distrito de Bragança, garantindo as autarquias que já são rosa e alterando a cor dos municípios que pertencem aos sociais-democratas.

A concretização dos eixos rodoviários anunciados para a região, que “representam a maior revolução na estrutura sócio-económica da região”, também faz parte dos objectivos dos dirigentes rosa.

Os socialistas incluem, ainda, no plano de acções para 2009 o reforço das políticas sociais e a qualificação dos recursos humanos.
Numa retrospecção ao trabalho desenvolvido pelo Governo de José Sócrates, Mota Andrade salienta a reforma e modernização da sociedade portuguesa.

Nesta matéria, o dirigente realça as medidas tomadas no âmbito do “Simplex”, as reformas na Segurança Social e na Saúde, que contribuíram para melhorar o funcionamento dos serviços públicos, bem como as reestruturações na Educação e no poder autárquico ao nível da transferência de competências.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2008-11-14
In DTM

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Direcção do PS evita dramatizar corte de Alegre



JOÃO PEDRO HENRIQUES

PS. Na direcção socialista não há dúvidas.

Se quiser, Manuel Alegre pode voltar a ser, em 2009, candidato a deputado. Basta que se reconheça na linha estratégica que o PS vier a definir para as eleições legislativas. "A bola está do lado dele", disse ao DN um dirigente próximo de José Sócrates

Dirigentes dizem que será Alegre a decidir se quer ser deputado

"Não estamos a fazer comentários. Não há nada a dizer." O porta-voz do PS, Vitalino Canas, reagiu assim, ontem, à entrevista de Manuel Alegre ao DN e TSF. Procurando rodear a entrevista de silêncio, a direcção socialista tentou reduzir-lhe os efeitos públicos.

E, de facto, nenhum dos dirigentes do PS que ontem vieram a público comentar as declarações do vice-presidente da Assembleia o fez dramatizando o seu conteúdo ou forçando cenários de ruptura. Na entrevista, Alegre disse que "dificilmente" será novamente candidato a deputado pelo PS.

"Claro!", respondeu ao DN José Lello, do Secretariado Nacional do PS, quando interrogado sobre se Alegre continua a ter condições para, em 2009, renovar uma candidatura à Assembleia da República. "Manuel Alegre representa um contributo dialéctico muito importante", acrescentou, querendo com isto dizer que ao vice-presidente da Assembleia, embora com posições "muito previsíveis ao ponto de quase se banalizarem", é "útil ao PS" para "evidenciar como o partido é menos autoritário do que pensam que é".

"Bola no lado dele"

Outra figura relevante entre os "socráticos" da primeira hora, Renato Sampaio, deputado do PS e líder do PS do Porto, argumentou ao DN que será Alegre a ter de decidir se quer continuar nas listas do PS e não o contrário. "A bola está do lado dele", disse, referindo-se ao facto de estar a aproximar-se o congresso em que o partido decidirá o seu programa para as próximas legislativas. "Esse congresso definirá linha estratégica do PS. Manuel Alegre é que terá de fazer a avaliação se se enquadra nessa estratégia ou não."

Tanto José Lello como Renato Sampaio contestaram - aliás com argumentos muito semelhantes - uma outra afirmação de Manuel Alegre na entrevista: "Para apoiar Sócrates teria de apoiar alguns dos seus apoiantes e isso não posso fazer."

Os dois dirigentes sublinham que "no PS apoiam-se políticas e não pessoas". "É um argumento que não entendo", acrescentou Renato Sampaio. "O PS apoia José Sócrates, os seus apoiantes são do PS e no PS está Manuel Alegre", disse o líder dos socialistas portuenses.

Vitor Batista, deputado e líder do PS de Coimbra, mostrou-se à TSF mais crispado. Apesar "convencido" que Alegre será em 2009 novamente candidato a deputado pelo PS, acrescentou que será necessário que ele coloque "os interesses do PS acima de outro tipo de interesses". "O partido não pode permanentemente ser confrontado com críticas e algumas críticas que não fazem sentido, sem transmitir a solidariedade necessária nos momentos difíceis", afirmou.

"Pouco informado"

Com a sua entrevista, Manuel Alegre conseguiu também irritar o líder da Fenprof. Isto por ter dito que "este movimento de professores já ultrapassa largamente os sindicatos", questionando a representação das estruturas sindicais.

Falando à TSF, Mário Nogueira, disse, ironizando, que iria fazer chegar a Alegre informação sobre a capacidade mobilizadora dos sindicatos, para que o deputado do PS "fique mais descansado".

E depois garantiu: "Com estes sindicatos, com esta pujança, representatividade, sindicalização e capacidade de promover a mobilização e unidade dos professores, penso que não são precisas mais palavras para perceber que os sindicatos em Portugal junto do sector dos professores são de facto muito representativos."

In DN

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António Costa tornou-se a 'válvula de escape' do PS



JOÃO PEDRO HENRIQUES
VASCO NEVES -ARQUIVO DN

PS. Número dois do PS tem aberto o caminho para inflexões tácticas

Começam a somar-se os casos em que a uma intervenção mais "independente" de António Costa na Quadratura do Círculo (SIC-Notícias) se segue uma cedência do PS. O número dois socialista tornou-se numa "válvula de escape" da maioria socialista e o último episódio ocorreu sábado.

Depois de, na quinta-feira, António Costa se ter manifestado perplexo com o chumbo do grupo parlamentar do PS à audição de Dias Loureiro na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças (pedida pelo próprio mas também pelo Bloco de Esquerda), esse mesmo grupo parlamentar veio, através de um comunicado do seu líder, Alberto Martins, admitir afinal a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito (que também já tinha prometido chumbar).

Para justificar o volte-face, o PS alegou as contradições entre Dias Loureiro e António Marta reflectidas anteontem na manche do Expresso. Dias Loureiro tinha dito, sexta-feira, na RTP, que em Abril de 2001 se encontrara com Marta (então vice-governador do Banco de Portugal com o pelouro da supervisão) para lhe pedir uma "atenção particular" ao BPN, dado que havia um "bruá" sobre complicações na gestão do banco. António Marta, no Expresso, negou o conteúdo da conversa. Dias Loureiro ter-lhe-ia perguntado, isso si, porque razão o banco central "andava em cima" do BPN.

Costa reflectiu a a crítica geral ao chumbo do PS a mais audições parlamentares sobre o "caso BPN". Dois dias depois o PS cedeu.

Mas a voz "independente" do presidente da CML tem servido também a Sócrates para ter alguém no PS que diga ao Presidente da República o que o próprio primeiro-ministro não pode dizer, por imperativos da cooperação institucional . E alguém no PS com o peso de ser número dois no partido.

Isso aconteceu, por exemplo, no caso do deputado do PND na Madeira que exibiu uma bandeira nazi no Parlamento regional e, por isso, viu o seu mandato suspenso pelo PSD (medida que, aliás, foi rapidamente revogada). Logo a seguir, Costa exigiu que o Presidente da República desse um "sinal claro" de censura à maioria liderada por Jardim (o que não aconteceu). Era o que todo o PS tinha vontade de dizer visto que, além do mais, segundo a análise maioritária na direcção do partido, Cavaco tem parecido mais exigente com os Açores do que com a Madeira.

Um dia quando chegar a altura da sucessão de Sócrates, todos os olhos se irão virar para António Costa.

In DN

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Sócrates: "Os maus são sempre aqueles que estão na direcção"



PS. Secretário-geral ironiza com a ala esquerda e questiona o seu silêncio no caso Sá Fernandes

Congresso do PS entre 27 de Fevereiro e 1 de Março. Directas a 13 e 14 de Fevereiro

Sem se referir directamente ao Fórum das Esquerdas que já foi convocado - em que o ex-candidato presidencial Manuel Alegre é um dos protagonistas, juntamente com elementos do Bloco de Esquerda e ex-comunistas - José ócrates falou, durante a reunião da Comissão Nacional, na tendência de algumas correntes no sentido de dividirem os socialistas em bons e maus."Os maus são sempre aqueles que estão na direcção do PS", declarou Sócrates, citado por um dos presentes na reunião que ontem decorreu em Lisboa. O secretário-geral do PS fez outra referência crítica implícita à ala esquerda do seu partido, dizendo estranhar o silêncio de alguma esquerda "que anda sempre com as palavras liberdade e democracia na boca", perante a retirada de confiança ao vereadorJosé Sá Fernandes por parte do Bloco de Esquerda. Um comentário que a generalidade dos presentes na reunião da Comissão Nacional do PS entendeu como sendo dirigido à corrente de Manuel Alegre, que se reunirá a 14 de Dezembro num fórum denominado "Democracia e serviços públicos", juntando elementos do Bloco de Esquerda e ex-comunistas.

Tal como estava previsto, a Comissão Nacional do PS marcou as directas para a eleição do secretário-geral para 13 e 14 de Fevereiro e o próximo congresso para os dias 27, 28 de Fevereiro e 1 de Março, tendo também procedido à eleição do eurodeputado socialista Capoulas Santos para as funções de presidente da Comissão Organizadora do Congresso (COC).

No final da reunião, o porta-voz do PS, Vitalino Canas, adiantou que foram aprovadas algumas alterações aos estatutos, a primeira delas visando proceder a uma adaptação das regras internas dos socialistas à nova lei da paridade. "Outras alterações aprovadas visaram reforçar o objectivo de gestão rigorosa das finanças do PS e alterar formas de organização externa do partido", adiantou Vitalino Canas.

O local em que se realizará o congresso será decidido posteriormente. LUSA

In DN

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Contar a todos "como é a vida do PS"

ANA SÁ LOPES

PS. José Sócrates tem pelo menos um militante disposto a enfrentá-lo no próximo Congresso. Chama-se Armando Ramalho e propõe-se denunciar as malfeitorias do aparelho socialista

Ninguém se candidata contra Sócrates? Falso. Há um militante do PS que, pelo menos, quer tentar. Chama-se Armando Ramalho, está em conflito com o aparelho socialista de Odivelas e impugnou as eleições para a concelhia. Acusa o aparelho de promover o pagamento de quotas em massa e tem provas disso: "Alguém" pagou as quotas da sua mulher e da filha e as duas não pagavam porque queriam mesmo desfiliar-se do partido.

A ideia da candidatura começou num encontro de alegristas. Quando se dirigiu ao próprio Manuel Alegre a expôr os seus problemas. Alegre - segundo Ramalho - terá respondido: "É muito difícil ser Manuel Alegre". E então Armando Ramalho atirou: "E é muito difícil ser Ramalho em Odivelas neste partido" para depois acrescentar: "Não me obrigue a candidatar-me a secretário-geral". Mais tarde, dirigindo-se aos membros do aparelho do PS por causa da impugnação das eleições da concelhia, voltou a repetir a ameaça: "Não me obriguem a candidatar-me para contar a toda a gente como é a vida do Partido Socialista".

E, segundo Ramalho, a vida é triste: "O estilo do actual PS sobre a batuta do actual secretário-geral" é "despachar as oposições como quem termina o expediente do dia". Ramalho critica a redução do valor das quotas de dois para um euro porque "facilita o caciquismo, quando pagam as quotas da rapaziada".

Armando Ramalho está contra o regulamento do Congresso. "Marcadas as directas para dia 13/14 de Fevereiro e o Congresso a 27, 28 e 1 de Março, considerando que o mês do Natal não é próprio à actividade política, teremos um mês e 10 dias úteis para proclamar qualquer candidato 'com coragem' e as suas políticas para o partido e para o País". Segundo Ramalho, "a elegância do Presidente [Almeida Santos] não lhe permitiu dizer 'loucura' em vez de coragem".

Trata-se, portanto, de uma loucura. "A provar a salutar vida democrática no partido, as listas de delegados ao congresso serão, como de costume, listas únicas. Os votos em urna devem ser os dos eleitos e pouco mais".

"Socialistas italianos"

Aquele que quer ser candidato a secretário-geral recorda que "os dois últimos secretários-gerais, por razões diversas, abandonaram o partido e o país. É uma triste sina, de facto, só falta saber o que levará o actual daqui para fora".

E então, segue-se, no comunicado número 1 do candidato, data de 2 de Dezembro: "Faço votos de que não sejam varridos da mesma forma que os socialistas italianos, fugidos à justiça".

A moção de orientação política tem duas páginas e meia. "Porque se deve mudar? Porque é impossível manter este sistema político que se autogoverna e autoregula num cruzamento de interesses de classe que o país não suporta...".

In DN

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Mulheres Socialistas querem deputada por Bragança mas...
Mirandela

Mota Andrade não parece disposto...

Foi esta a principal conclusão saída do segundo Encontro de Mulheres Socialistas do distrito de Bragança. Neste encontro esteve presente a Presidente do Departamento das Mulheres Socialistas Manuela Augusto que veio dar posse a Júlia Rodrigues que foi novamente eleita Presidente do Departamento Federativo de Bragança das Mulheres Socialistas.

Durante esta iniciativa decorreu a apresentação do Livro “As Mulheres na Política são capazes” livro que foi distribuído pela assistência. O debate subordinado ao tema “ As Mulheres na Politica” foi o que levou a assistência a participar bastante ficando a ideia que é necessário um maior envolvimento das mulheres na política apelando aos líderes distritais que promovam uma real implementação da lei da paridade já nas próximas eleições legislativas, lançando o repto que o Partido Socialista coloque em segundo lugar uma mulher, com o objectivo da eleição.

Na sessão de encerramento Júlia Rodrigues não quis falar directamente da sua possível candidatura à Câmara de Mirandela, mas deixou bem claro que está disponível para todas as “batalhas”.

Confrontado com esta reivindicação, Mota Andrade, líder do PS no distrito afirma que as mulheres estão a antecipar-se à feitura das listas deixando bem claro que ainda é muito cedo para discutir nomes e lugares.

Rui Tulik - Notícias de Mirandela, 2009-01-19
In DTM

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Sócrates diz que independentes são «bem-vindos» para discutir ideias



O secretário-geral do PS assegurou este domingo, num encontro com militantes no Porto, que pretende reactivar os fóruns «Novas Fronteiras» e permitir que mais independentes contribuam com ideias para o PS. Entre os independentes, José Sócrates destacou Elisa Ferreira.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1139663

- José Sócrates elogia Elisa Ferreira
- José Sócrates defende que referendo à regionalização deve acontecer depois de haver consenso político

O secretário-geral do PS esteve, este domingo, com militantes para apresentar a estratégia que vai levar, no final de Fevereiro, ao Congresso de Espinho.

No Porto, o líder socialista garantiu que pretende reactivar os fóruns «Novas Fronteiras» e permitir que mais independentes contribuam com ideias para o PS, destacando uma personalidade - Elisa Ferreira.

«Quero dirigir-me a todos os independentes, dizendo-lhes que são bem-vindos ao debate e à discussão interna dentro do PS», disse José Sócrates.

No entanto, sublinhou, «por razões óbvias, quero destacar alguém desses independentes para lhe dizer - a ela - que não só temos orgulho na sua participação no partido, como aqui estaremos para apoiar a sua candidatura à Câmara Municipal do Porto, para fazer do Porto uma cidade cosmopolita, forte e capaz de oferecer aos portuenses aquilo que há muito tempo desejam. Força, Elisa».

José Sócrates reafirmou ainda que pretende avançar com o referendo à regionalização, mas defendeu que tal só deve acontecer depois de haver consenso político.

In TSF

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Socialistas reelegem Sócrates



Os militantes socialistas votam entre hoje e amanhã para eleger o seu secretário-geral e os representantes ao congresso.

Lusa
9:52 Sexta-feira, 13 de Fev de 2009

Tiago Miranda

Cerca de 73 mil militantes socialistas votam hoje e sábado para eleger pela terceira vez José Sócrates secretário-geral do PS, numas "directas" que envolvem 730 secções, mas em que a participação dificilmente atingirá 40 por cento.

Segundo dados do presidente da Comissão Organização do Congresso (COC) do PS, o eurodeputado Capoulas Santos, o partido do Governo conta actualmente com 73104 militantes inscritos, mas apenas poderão votar nas eleições directas deste fim-de-semana quem tiver mais de seis meses de filiação e quem pagar (por Multibanco ou transferência bancária) as quotas do segundo semestre de 2008 até ao dia do acto eleitoral.

Em 2004, quando José Sócrates teve a oposição de Manuel Alegre e de João Soares na corrida à liderança, o actual líder venceu com cerca de 78 por cento dos votos e registou-se uma participação - então considerada 'record' - de 35 mil militantes.

Em Novembro de 2006, quando foi pela primeira vez reeleito sem oposição, Sócrates obteve 96,8 por cento dos votos, tendo participado no acto eleitoral 26.553 militantes, num universo de cerca de 90 mil.

Além do secretário-geral, os militantes socialistas votam também hoje e sábado para eleger 1729 delegados para o congresso do PS, que se realiza entre 27 deste mês e 01 de Março, em Espinho.

Estes 1729 delegados, que possuem pleno direito de voto no congresso, terão de estar vinculados a uma das três moções de orientação política global em disputa e que são encabeçadas por José Sócrates, pelo presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região de Lisboa e Vale do Tejo, António Fonseca Ferreira, e pelo professor universitário António Brotas.

Sendo muito provável que a esmagadora maioria dos delegados eleitos saia da moção do actual primeiro-ministro, a dúvida reside em saber se as moções de Fonseca Ferreira e de António Brotas conseguirão eleger o número mínimo de 50 delegados para que as suas propostas políticas possam ser discutidas em congresso.

No congresso de 2006, em Santarém, as moções de Fonseca Ferreira e da então militante socialista Helena Roseta apenas foram discutidas porque os delegados afectos a José Sócrates emprestaram assinaturas para que estas atingissem o número mínimo de 50 subscritores.

Segundo o presidente da COC, os resultados das eleições directas para o cargo de secretário-geral e para a eleição de delegados deverão ser anunciados formalmente no sábado

In Expresso

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O secretário-geral do PS, José Sócrates, votou hoje, na secção da Covilhã, nas eleições para o Congresso socialista, classificando o seu partido como "um partido unido e que quer ser um partido aberto".

O PS é "um partido que quer cooperar com independentes, que deseja atrair à cooperação consigo os melhores da sociedade e que quer lançar depois do congresso o movimento Novas Fronteiras que esteve na base do programa eleitoral em 2005”, afirmou o líder socialista.

José Sócrates é o militante número 9.137 inscrito na secção do PS da Covilhã e votou hoje às 13:30 na sede do partido, nesta cidade.

“Gosto de vir à Covilhã”, referiu na breve passagem pelas instalações, onde se juntaram dirigentes locais e alguns apoiantes para o aplaudir.

Na sexta-feira, primeiro dia de eleições para o congresso do PS, votaram cerca de 14 mil dos 28 mil militantes com quotas pagas e o resultado indicia já um esperado triunfo esmagador da moção de José Sócrates.

Kllüx

In ecodanoticia

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Citação :

“Gosto de vir à Covilhã”, referiu na breve passagem pelas instalações, onde se juntaram dirigentes locais e alguns apoiantes para o aplaudir.

Nada como ver aqui, a razão dessa preferência de Sócrates!

Pelos vistos, continua "um osso duro de roer"!

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Sócrates reeleito secretário-geral do PS com 96% dos votos

Hoje às 11:26



José Sócrates foi reeleito secretário-geral do Partido Socialista com 25.393 votos (96,43 por cento) de um total de 26.331, nas eleições directas do partido realizadas esta sexta-feira e sábado, explicou hoje à Lusa uma fonte socialista.

O Partido Socialista (PS) possui um universo aproximado de 73.000 militantes, mas só tiveram direito a voto cerca de 29.000, por terem as quotas em dia, e destes últimos votaram cerca de 26.000, referiu fonte socialista à agência Lusa.

Nas eleições internas no PS, o único candidato a secretário-geral do PS, José Sócrates, obteve 25.393 votos, durante um escrutínio com 736 votos brancos (2,79 por cento) e 202 nulos (0,76 por cento), totalizando 26.331 votos.

José Sócrates, actual primeiro-ministro, foi assim reeleito pela terceira vez secretário-geral do Partido Socialista.

Os resultados mencionados correspondem ao apuramento de 711 das 718 secções de voto. Há assim oito delegados por atribuir de um total de 1.730.

Neste acto eleitoral, estão ainda por apurar as secções de Chateauxbriand (França), Suíça e Winnipeg (Canadá) e, ao contrário do previsto, a votação não se realizou em Dortmund (Alemanha) e Belo Horizonte (Brasil).

As eleições serão repetidas nas secções de Pampilhosa da Serra e Vila Nova de Poiares, ambas na Federação do PS/Coimbra.

A repetição do acto eleitoral terá lugar a 20 de Fevereiro à mesma hora no mesmo local.

Já em 2004, quando teve a oposição de Manuel Alegre e de João Soares na corrida à liderança, Sócrates venceu com cerca de 78 por cento dos votos e registou-se uma participação - então considerada recorde - de 35.000 militantes.

Em Novembro de 2006, quando foi pela primeira vez reeleito sem oposição, Sócrates obteve 96,8 por cento dos votos, tendo participado no acto eleitoral 26.553 militantes, num universo de cerca de 90 mil.

In TSF

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PS/Congresso: Contactos com PC chinês - uma história de 30 anos

Lusa
10:41 Segunda-feira, 23 de Fev de 2009

Pequim, 23 Fev (Lusa) - O relacionamento institucional entre os socialistas portugueses e os comunistas chineses, ilustrado pela presença de uma delegação do PCC no próximo congresso do PS, começou há quase 30 anos, com Mário Soares.

Devido ao conflito sino-soviético, que durante cerca de três décadas dividiu o movimento comunista internacional, o antigo secretário-geral do PS acabou mesmo por visitar a China antes de Álvaro Cunhal, o líder histórico do PCP.

Mário Soares visitou a China pela primeira vez em Julho de 1980, na qualidade de líder do PS, na altura na oposição, e de vice-presidente da IS (Internacional Socialista).

O então secretário-geral do PS estava acompanhado pelo embaixador Coimbra Martins, que negociou o acordo para o estabelecimento das relações diplomáticas entre a Portugal e Republica Popular da China, assinado em Paris em Fevereiro de 1979.

A segunda visita de uma delegação do PS à China, protagonizada por António Vitorino e Jorge Coelho, ocorreu em Fevereiro de 1995, e desde então os dois partido têm mantido contactos regulares.

No início da década de 1960, quando a China rompeu com a União Soviética, o PCP alinhou com as posições de Moscovo.

Álvaro Cunhal visitou a China, pela primeira vez, em Dezembro de 1986.

As relações entre o PCP e o PCC só foram "normalizadas" em 1988, quando uma delegação chinesa assistiu, pela primeira vez, a um congresso dos comunistas portugueses.

Cunhal voltou a Pequim em 1991 e nessa altura foi recebido como "veterano revolucionário" e líder de um "partido marxista sério".

Mário Soares foi também um dos primeiros governantes portugueses pós-25 de Abril a defender o estabelecimento de relações diplomáticas com a Republica Popular da China.

"Reveste-se do mais alto interesse podermos normalizar as relações diplomáticas com a China Popular", proclamou Mário Soares no Verão de 1974.

AC

Lusa/Fim
In Expresso

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A importância de ter um líder próximo das bases

José Sócrates é, nas palavras dos seus mais próximos, o secretário-geral que mais vezes "vai ao partido". Isto é, é o líder socialista que mais desce do seu pedestal para ir ao encontro dos militantes.

Mas não será exactamente assim , ou não haveria a necessidade de preparar "um plano" interno para que haja uma "maior aproximação" do líder às bases.

A importância deste movimento é tão mais significativa quanto, no maior partido da oposição, vão crescendo as "queixas" referente à alegada distância de Manuela Ferreira Leite em relação ao chamado "partido real".

Se é verdade que os militantes de base dos partidos não são, por definição, isentos, não é menos verdade que são os que mais se aproximam da voz do povo e do país real. É no contacto entre as cúpulas e as lideranças que estas se afirmam e ganham consistência. E é também deste contacto que nasce a ligação ao concreto e à vida das pessoas.

Numa época em que os partidos têm cada vez mais dificuldade em captar novos militantes, a primazia concedida às bases é decisiva para garantir lideranças fortes e confortáveis. Embora já tenha feito algumas incursões ao chamado "roteiro da carne assada", a verdade é que a presidente do PSD ainda não conseguiu, a poucos meses das três eleições que se disputam este ano, afirmar-se incontestavelmente no interior do seu partido.

Ao contrário, José Sócrates continua a ser, apesar de tudo, um líder forte. A única dúvida é saber se esta realidade tem depois tradução nos resultados do jogo eleitoral nacional.

In DN

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Augusto Santos Silva rejeita que Congresso do PS seja comparado a uma festa

Hoje às 08:25



O ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, rejeita que o Congresso do PS seja comparado a uma festa em resposta às críticas de Ferreira Leite que considerou «inaceitável e escandalosa» a ausência do primeiro-ministro, José Sócrates, na cimeira informal europeia de domingo.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1155666

Enviar por email Link

- Augusto Santos Silva diz que o «PS não vai realizar uma festa»
- Augusto Santos Silva questiona conceito de democracia de Manuela Ferreira Leite
- Augusto Santos Silva diz que Portugal estará muito bem representado na cimeira europeia


A líder do PSD considera que nem que estivesse com febre José Sócrates teria motivo para trocar a cimeira europeia pela «festa» socialista.


A TSF obteve uma primeira resposta do PS às crítica feitas por Manuela Ferreira Leite. O ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, rejeita que o Congresso a decorrer em Espinho seja comparado a uma festa.

«O PS não vai realizar uma festa, nem o primeiro-ministro vai estar presente numa festa, o primeiro-ministro vai encerrar o Congresso do seu partido», afirma.


Augusto Santos Silva considera ainda «que os partidos em democracia são pilares fundamentais».

O ministro dos Assuntos Parlamentares questiona os conceito de Manuela Ferreira Leite e lembra que foi ela que sugeriu uma pausa na democracia.

«O que me parece inaceitável é a concepção de democracia empobrecida que é manifestamente a concepção da doutora Manuela Ferreira Leite», critica Santos Silva.

Nestas declarações à TSF, o dirigente socialista garante ainda que Portugal não deixará de estar muito bem representado na cimeira de Bruxelas.

«Portugal estará representado na cimeira informal ao mais alto nível com um ministro de Estado que terá um mandato claro para expor as posições, propostas e interesses portugueses em coordenação com os interesses europeus», assegura.

In TSF

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Citação :

A líder do PSD considera que nem que estivesse com febre José Sócrates teria motivo para trocar a cimeira europeia pela «festa» socialista.

Tadinha da Nelinha!

Teve logo direito a umas boas "pauladas" de um jornalista da SIC Notícias, que, para além dedesmistificar as afirmações que ela proferiu, ainda deu discretamente a entender, que ela era uma tontinha, coitada!

Até o Louçã, que nunca perde a ocasião para malhar no PM, classificou a tal reunião em Londres de "sem interesse!!!!!!!

A senhora deve estar cá com um febrão... :mrgreen:

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Alegre e europeias são os grandes tabus

JOÃO PEDRO HENRIQUES

Começa hoje em Espinho o XVI Congresso do PS.

Um congresso que a direcção de José Sócrates pretende que seja de lançamento do partido para as três eleições deste ano. Manuel Alegre mantém em segredo se irá ou não. Em contrapartida, a direcção esconde o jogo sobre o cabeça de lista às europeias
Manuel Alegre e eleições europeias. Com José Sócrates reeleito em eleições directas com quase 100% por cento dos votos (96,4%), estas são as duas grandes incógnitas do XVI Congresso do PS, que hoje se inicia em Espinho, terminando domingo.

Tudo o que existe são hipóteses mais prováveis, segundo vários dirigentes contactados pelo DN nos últimos dias: Manuel Alegre não deverá participar na reunião (pelo menos garantiu a algumas pessoas que não o faria, embora nada impeça que mude de ideias à última hora). Ontem já se faziam apostas no grupo parlamentar do PS. Alegre foi fortemente pressionado a ir, nomeadamente por Almeida Santos. A ala esquerda da bancada também. Paulo Pedroso disse ao DN que não compreenderia agora uma "auto-exclusão" do ex-candidato presidencial, sobretudo tendo em conta que aceitou integrar a comissão de honra do congresso.

Congresso para quê

Por outro lado, é possível que seja anunciado o cabeça de lista do partido para as eleições europeias.

Edite Estrela, actual coordenadora do grupo dos eurodeputados socialistas portugueses, alimentou expectativas nesse sentido, mas, segundo o DN apurou na direcção do partido, deverá ser uma carta fora do baralho. Vários nomes circularam nos últimos dias: Diogo Freitas do Amaral (defendido pelo pequeno mas influente grupo gamista no PS); Eduardo Ferro Rodrigues; Jorge Sampaio; António Vitorino; e o actual MNE, Luís Amado. Havia no entanto pessoas próximas de Sócrates que o desaconselhavam a avançar já. Anunciar um nome colocaria os media a discutir durante todo o congresso os prós e contras dessa escolha. Remetendo para segundo plano a principal intenção oficial da direcção para o congresso: transformá-lo na rampa de lançamento para o ano eleitoral.

O que será discutido

O estado da economia e uma ou duas propostas fracturantes deverão dominar o essencial das discussões, bem como algumas questões do funcionamento interno do partido, como a proposta de primárias para escolher os candidatos autárquicos, proposta avançada por Fonseca Ferreira.

No campo da "agenda fracturante" domina o casamento homossexual, defendido agora por Sócrates. Será esmagadoramente sufragado mas suscita reservas - só faltando saber se serão expressas. Há quem (António Brotas) proponha que a matéria seja alvo de referendo nacional.

Outro tema deste género é a eutanásia. O deputado Marcos Sá, apoiado por nomes de peso como o presidente do partido, Almeida Santos, defende, numa moção sectorial, que se comece a debater a descriminalização da eutanásia. Não é certo que esta (ou qualquer outra moção sectorial) consiga ir a votos.

Nova taxa no IRS?

Sócrates - que só tem dois discursos previstos, um hoje e outro no domingo - voltará, por outro lado, a insistir numa proposta de reforma fiscal que passa por pôr os rendimentos mais altos a ter menos reembolsos e os rendimentos mais baixos a ter mais.

Mas aqui surgirão, de outras personalidades do partido - como Paulo Pedroso ou Vera Jardim, bem como de Fonseca Ferreira - propostas no sentido de aprofundar a reforma, criando um novo escalão no IRS para os rendimentos mais altos. Sócrates tenderá a deixá-las sem resposta

In DN

"Ninguém ganha de véspera. Nem morre de véspera, só o peru do Natal"

NUNO SARAIVA
RODRIGO CABRITA

Entrevista Augusto Santos Silva, DIRIGENTE DO PS E MINISTRO DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES

Não é mau sinal um secretário-geral ser eleito com 96,43%?

Não me parece que seja mau sinal. Mau sinal seria que houvesse várias candidaturas a secretário-geral e se o resultado fosse desse tipo.

Não acha preocupante que a abstenção nestas directas no PS tenha rondado os dois terços?

Devo dizer que o nível de afluência às urnas me pareceu relativamente elevado. Andou na ordem dos 25 mil, julgo eu.

Num universo de 78 mil inscritos...

Sim, mas dos quais 30 mil com quotas em dia. Parece-me sempre isso preferível a o líder do partido ser eleito por umas centenas de delegados a um congresso. Prefiro este modelo das directas, lutei por ele...

Mas há militantes, como Manuel Alegre, que lutaram por este modelo e agora afirmam que afinal não serve.

O direito de mudar de opinião é tão importante como o direito de ter opinião.

Houve ou não preocupação na escrita da moção do secretário-geral, em que participou, de recentrar o partido à esquerda?

A moção de 2009 propõe a mesma orientação política sufragada em 2006. Agora o que mudou muito foi a conjuntura. Hoje é preciso dizer coisas que não era tão necessário dizer em 2006.

Por exemplo, os "off-shores"...

...a necessidade do combate a mecanismos que tornam opacos os mercados e as operações financeiras. É decisivo na actual conjuntura.

A ideia que dá é que a moção de 2006 era menos ideológica, por comparação com esta, que tem temas caros a uma certa esquerda, como os casamentos homossexuais e os "off-shores".

Em 2006 a orientação política definia-se nesta frase: "Prosseguir a nossa agenda política de mudança, de modernização e de reforma." Em 2009, a mensagem política essencial é esta: temos duas tarefas pela frente e nenhuma pode prejudicar a outra. Temos de ser ao mesmo tempo capazes de responder de imediato a esta crise conjuntural; e temos de prosseguir a agenda da modernização. A moção de 2009 dá um passo em frente em relação a algumas das orientações que já constavam na de 2006. O caso dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo é um caso paradigmático.

A formulação da proposta de reforma fiscal avançada na moção de Sócrates não é demasiado genérica?

Sim, é uma formulação geral...

Diz-se que vão diminuir os reembolsos fiscais dos que mais ganham e aumentar os dos que menos ganham. Não seria melhor, para tranquilizar a classe média, a quem a proposta se dirige, detalhar um pouco mais?

Estamos agora a falar de uma orientação política geral. Quando falarmos do programa eleitoral será o tempo próprio para pormenorizar.

Mas admite ou exclui, liminarmente, um novo escalão máximo de IRS? Ou excluiu de todo em todo um imposto sobre as grandes fortunas.

Não é isso que é proposto. Depois ver-se-á.

Na banda do PS, a regra é a disciplina de voto e a excepção é a liberdade de voto. Já foi proposto o contrário. Admite que um dia se caminhe nesse sentido?

Possível seria sempre, mas eu não concordo. O método que hoje é usado parece-me ser legitimamente democrático.

Não acha que a expressão "malhar na direita" foi infeliz?

Foi feita em sentido figurado. Da mesma forma que, quando o BE na campanha europeia de 2004 encheu o País com outdoors que diziam "estás farto vota em quem lhes bate forte", com um cozinheiro e um rolo da massa, não queria certamente dizer que propunha aos portugueses que batessem em Durão Barroso ou em Paulo Portas.

Não se pode criar aqui um ambiente de tal modo hostil que inviabilize qualquer hipótese de entendimento para uma solução de governo?

Não me parece. O objectivo é a renovação da maioria e não perder a maioria absoluta.

Mas a possibilidade de ela não ser renovada é cada vez mais real, dizem as sondagens.

O povo é que decidirá. Tudo o que aprendemos na vida política leva a dizer que ninguém ganha na véspera. Também ninguém morre de véspera, só o peru do Natal.

E não renovar a maioria absoluta seria uma derrota para o PS?

Não. Ganhar as eleições é ficar à frente dos outros.

Mas seria um mau resultado a não renovação da maioria?

Não fazemos chantagem sobre o eleitorado. O que não escondemos é que a renovação da maioria absoluta nos parece uma condição muito importante da governabilidade.

Hoje seria repetível uma experiência do tipo Bloco Central?

Acho que não é desejável.

Partilha da opinião de António Costa, n.º2 do PS, que já disse que o partido não deve apoiar uma eventual recandidatura de Cavaco Silva à Presidência da República?

A tradição do PS em eleições presidenciais é apoiar um candidato próprio. Não vejo razão para que essa tradição seja quebrada, mas as eleições presidenciais só vão ocorrer em 2011.

E nesse quadro Manuel Alegre poderá ser um candidato presidencial a apoiar pelo PS?

Acho que é muito prematuro estarmos a brincar aos candidatos a Presidente.

Este congresso vai decorrer num ambiente em que, dizem os dirigentes do partido e o secretário-geral, há uma campanha negra contra o PS. Ana Gomes comparou ontem no DN o caso Freeport ao caso Casa Pia. Concorda?

Julgo que o Congresso do PS vai ser dominado pelas questões do debate político e não por outras.

In DN

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Francisco Louçã está a deixar «cair a máscara», diz António Costa

Hoje às 18:38



O socialista António Costa mostrou-se, este sábado, «muito impressionado com a linguagem de ódio» do líder bloquista. Para o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Francisco Louçã está a deixar «cair a máscara».

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1156885

- António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, mostra-se impressionado com a «linguagem de ódio» de Louçã

Estas declarações foram proferidas à margem do Congresso do PS, que decorre até domingo em Espinho, numa reacção ao facto de Francisco Louçã ter agradecido a honra de o BE ser considerado o principal adversário do Partido Socialista.

O líder bloquista reagia, por seu lado, às declarações do próprio autarca de Lisboa, que, no Congresso do PS, definiu o BE como um «partido que parasita a desgraça alheia».

«Fiquei muito impressionado com a linguagem de ódio e a forma como se referiu ao PS», que revela bem aquilo que Francisco Louçã é, respondeu aos jornalistas António Costa. «Está-lhe a cair a máscara», acrescentou.

Recusando que o PS tenha escolhido o Bloco como adversário principal, o socialista retorquiu que «o BE é que escolheu o PS como inimigo principal». Para o autarca, o BE «tem revelado uma atitude de absoluta irresponsabilidade e deve ter a resposta que merece».

In TSF

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«Utilização abusiva»
Murça

Autarca acusado de levar carro oficial a congresso

O PSD de Murça acusa o presidente da Câmara local, o socialista João Teixeira, de ter usado o carro oficial do Município para se deslocar a Espinho, na passada sexta-feira, para participar no Congresso do PS.

Os sociais-democratas acompanham a denúncia, feita num comunicado, com uma fotografia onde aparece a alegada viatura da autarquia. \"Foi tirada, cerca das 19.30 horas de sexta-feira, no parque de estacionamento junto à nave de Espinho, onde decorreu o congresso\", garantiu, ao JN, Joaquim dos Anjos, presidente da concelhia, classificando a situação de \"utilização abusiva de um bem público\".

O presidente da Câmara Municipal de Murça refuta a acusação: \"Desminto que o carro da Câmara tenha estado em Espinho ou noutro lugar, no passado fim-de-semana, para efeitos político-partidários\". E afirma que não só não levou o carro oficial do Município como também não deu boleia nele a outros militantes socialistas que participaram no congresso do PS, como também acusou o PSD.

João Teixeira diz lamentar o ataque dos sociais-democratas, enquanto Joaquim dos Anjos adianta que \"não está fora de hipótese a apresentação de uma queixa junto do Ministério Público\".


Eduardo Pinto in JN, 2009-03-12
In DTM

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Guterres distinguido por empresários brasileiros



António Guterres recebeu um prémio atribuído pelo clube de empresários do Brasil.

Este prémio reconheceu o trabalho que António Guterres desenvolveu enquanto primeiro-ministro pela aproximação entre os dois países.

Apesar de em Junho do próximo ano acabar o mandato no Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), António Guterres, de acordo com a TSF, não tenciona voltar à política activa em Portugal.

“Gosto às vezes de dizer, uma frase que vi e achei imensa graça, que é: o comboio da vida não pára duas vezes na mesma estação”, salienta.

Como cidadãos do mundo, diz-se muito preocupado com a crise internacional, com o aumento da instabilidade, com o eclodir de novos conflitos, já como cidadão de Portugal prefere pouco dizer. O volante está bem entregue nas mãos do primeiro-ministro, José Sócrates.

In Msn Notícias