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MensagemAssunto: PJ apreende milhares de cápsulas de emagrecimento rápido   A Saúde - Página 3 Icon_minitimeSex Jul 31, 2009 4:21 pm

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PJ apreende milhares de cápsulas de emagrecimento rápido

Há 16 mins

A Saúde - Página 3 Ng1172688

A unidade de combate ao trafico de estupefacientes da Polícia Judiciária apreendeu cerca de 7000 cápsulas que alegadamente contribuíam para um rápido emagrecimento e deteve três pessoas.
As cápsulas, provenientes do Brasil, continuam duas substâncias proibidas.

Para além da apreensão deste material, a operação da Polícia Judiciária, levada a cabo no Porto e em Lisboa, permitiu a detenção de três suspeitos.

Lisboa PJ Porto Vida

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MensagemAssunto: Uma doente do Hospital Santa Maria vai ter alta   A Saúde - Página 3 Icon_minitimeSeg Ago 03, 2009 2:23 pm

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Uma doente do Hospital Santa Maria vai ter alta

Hoje às 12:34

A Saúde - Página 3 Ng1173504

Uma das doentes internadas no serviço de oftalmologia devido à administração de um fármaco, vai ter alta esta segunda-feira, de acordo com um comunicado do Hospital Santa Maria.

A doente, que foi intervencionada no passado dia 17 de Julho, registou uma evolução clínica favorável e, por isso, esta segunda-feira ser-lhe-à dada alta.

Também o doente intervencionado no dia 25 de Julho «apresenta uma melhoria estrutural significativa reforçando a convicção de uma possível recuperação funcional».

O Hospital Santa Maria refere ainda que vai manter-se o acompanhamento clínico dos doentes.

Ainda de acordo com o comunicado, «na sequência de contactos nacionais e internacionais», seis doentes em tratamento vão receber esta quarta-feira o professor Miguel N. Burnier Jr da McGill University, do Royal Victoria Hospital, em Montreal, no Canada, que apreciará a evolução clínica destes doentes.

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MensagemAssunto: TC aconselha Governo a tomar medidas   A Saúde - Página 3 Icon_minitimeSeg Ago 03, 2009 3:16 pm

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TC aconselha Governo a tomar medidas para resolver caso de utentes sem médico de família

Hoje às 13:28

A Saúde - Página 3 Ng1173541

O Tribunal de Contas (TC) recomenda ao Governo «medidas activas» para resolver a curto prazo os casos de utentes sem médico de família, que aumentaram entre 2006 e 2008, sublinhando que não são ainda visíveis melhorias resultantes das Unidades de Saúde Familiar.


O Tribunal de Contas sugere aos Conselhos Directivos das Administrações Regionais de Saúde a elaboração de planos, para redistribuir os profissionais pelos utentes, para que todas os utentes tenham médico de família.

Para cumprir o objectivo, as unidades que prestam cuidados de saúde primários devem ter recursos suficientes, admitindo que não é esta a realidade em muitos serviços, o Tribunal de Contas recomenda também, neste relatório, o reforço das equipas médicas.

A entidade presidida por Guilherme de Oliveira Martins aplaude duas medidas tomadas por este Governo para resolver o problema: a criação das Unidades de Saúde Familiar e os agrupamentos dos centros de saúde, mas sublinha, no entanto, que ainda não produziram melhorias significativas.

Os números também não deixam dúvidas. Em Dezembro do ano passado havia quase um milhão e meio de utentes sem médico de família, mais de 27 por cento que em Junho de 2006.

Já sobre as listas de espera para cirurgia, o relatório do Tribunal de Contas revela que continuam a não ser cumpridos os princípios de igualdade e de universalidade e que o cumprimento dos tempos máximos de espera (definidos para cada nível de prioridade) ainda é insuficiente.

Ângela Braga
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MensagemAssunto: Cirurgias: cumprimento dos tempos de espera "ainda insuficiente"   A Saúde - Página 3 Icon_minitimeTer Ago 04, 2009 12:13 pm

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Cirurgias: cumprimento dos tempos de espera "ainda insuficiente"

A Saúde - Página 3 DD61264F8653813F129AA48623926

Apesar de haver melhorias no cumprimento dos tempos máximos de espera estabelecidos para cada um dos quatro escalões de prioridade clínica nas intervenções cirúrgicas, este índice é "ainda insuficiente".

De acordo com um relatório do Tribunal de Contas sobre o acesso a cuidados de saúde, nos anos de 2007 e 2008, manteve-se a tendência de recuo no número de utentes inscritos e de tempos de espera, já que a soma dos 223.706 cancelamentos e das 856.623 operações concretizadas superou as novas admissões na Lista de Inscritos para Cirurgia, que totalizaram 1.021.421.

"A média e a mediana do tempo de espera até à cirurgia, nos dois anos em análise, foram inferiores a sete e seis meses, respectivamente, em todas as especialidades seleccionadas, comparativamente aos dez e sete meses verificados até 31 de Dezembro de 2006. Destacam-se com maiores tempos de espera as especialidades de Otorrinolaringologia e Cirurgia Vascular", aponta o Tribunal de Contas.

Nesse mesmo período, porém, "o número de cirurgias realizadas foi sempre inferior à afluência de utentes à lista de espera, apesar do aumento da produção cirúrgica nestes anos". Por outro lado, sublinha o Tribunal, "do total de cirurgias realizadas nos anos de 2007 e 2008, dez por cento tiveram um tempo de espera associado que ultrapassou os tempos máximos de espera que o Ministério da Saúde pretende garantir".

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MensagemAssunto: Consumo de lacticínios na infância aumenta expectativa de vida   A Saúde - Página 3 Icon_minitimeTer Ago 04, 2009 3:43 pm

Consumo de lacticínios na infância aumenta expectativa de vida

A Saúde - Página 3 ADC42485DB9BCCB305A55174D7D91

De acordo com um estudo, as crianças que consomem muitos produtos derivados do leite têm uma expectativa de vida maior.

Após encontrarem, 65 anos depois, 4.374 “crianças” analisadas durante um estudo nos anos 30 na Grã-Bretanha, cientistas descobriram que os petizes que consumiam muitos laticínios e tinham um elevado nível de cálcio na infância mostraram uma maior resistência a derrames e outras doenças mortais.

O resultado obtido por investigadores da Grã-Bretanha e da Austrália foi publicado na revista científica Heart.

Apesar de os laticínios conterem gordura e colesterol o consumo elevado destes produtos não aumentou os riscos de doenças cardíacas.

Durante a pesquisa, foram analisadas as dietas familiares, sendo que as ricas em cálcio e laticínios – sobretudo com alto consumo de leite – diminuiu pela metade a mortalidade.

O consumo de pelo menos 400 miligramas de cálcio – presente em menos de meio litro de leite – reduziu em 60% as hipóteses de morte por derrame.

Os dados da pesquisa corroboram os níveis de consumo de laticínios sugeridos actualmente por especialistas.

Para consumir a quantidade de cálcio sugerida diariamente, uma pessoa deve beber um copo de 200 mililitros de leite, uma porção de iogurte e um pequeno pedaço de queijo.

Os cientistas acreditam que outros factores podem ter influenciado os resultados da pesquisa. Por exemplo, as crianças que tinham consumo diário mais alto de cálcio vinham de famílias mais ricas e tinham melhores hábitos alimentares. No entanto, sustentam que há indícios de que o grande consumo de cálcio é bom para a pressão sanguínea.

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A Saúde - Página 3 Fromages-01
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MensagemAssunto: Hospitais Empresa com sucesso   A Saúde - Página 3 Icon_minitimeQua Ago 05, 2009 12:07 pm

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Hospitais Empresa com sucesso

A Saúde - Página 3 9336E080A9BD5CD2D11C8E96CD82

Os Hospitais Empresa têm vindo a aumentar a produção e a eficiência. Carlos Costa Pina, Secretário do Estado do Tesouro das Finanças, divulgou ontem o Relatório do Sector Empresarial do Estado (SEE) que revela uma boa prestação destes Hospitais, em universo comparável.

Costa Pina ressalvou a evolução positiva dos Hospitais Empresa em 2008, apontando factores como o aumento da acessibilidade aos cuidados hospitalares, e uma maior eficiência na prestação de cuidados de saúde como base para o sucesso.

Segundo os dados do relatório, houve um aumento do número de Hospitais com Resultados Operacionais Positivos: de 7, em 2007, para 10 em 2008, o que aliado a um crescimento moderado de custos, permite fazer uma avaliação positiva destes Hospitais.

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MensagemAssunto: Técnicos analisam funcionamento de farmácia do Santa Maria   A Saúde - Página 3 Icon_minitimeQua Ago 05, 2009 1:20 pm

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Técnicos analisam funcionamento de farmácia do Santa Maria

Há 22 mins

A Saúde - Página 3 Ng1174453

Cinco técnicos da Ordem dos Farmacêuticos estão a verificar o funcionamento da farmácia do hospital de Santa Maria, em Lisboa. Um trabalho que tem como objectivo acabar com a desconfiança depois do incidente com o fármaco Avastin.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1326617

- Bastonária Elisabete Faria revela o objectivo desta verificação

Ao longo de todo o dia, o grupo liderado pelo Director Técnico do Departamento de Qualidade da Ordem dos Farmacêuticos vai acompanhar o processo de preparação e distribuição dos medicamentos.

Com esta iniciativa, a Ordem dos Farmacêuticos quer acabar com a polémica e com as dúvidas levantadas pelo incidente com o Avastin, que cegou seis utentes.

A bastonária Elisabete Faria esclarece que os técnicos não vão fazer nenhuma investigação, querem apenas saber como funciona o serviço, para poderem tranquilizar os portugueses.

«Quem vai para o terreno vai única e simplesmente verificar como está a ser processado todo o trabalho dos farmacêuticos. Não vamos investigar coisa alguma, a única coisa que queremos é verificar se todos os passos em direcção às boas práticas estão a ser cumpridos», sublinhou a bastonária.

No final do dia, o grupo vai enviar um relatório à Direcção Nacional da Ordem dos Farmacêuticos. Elisabete Faria acredita que as conclusões serão conhecidas entre hoje e esta quinta-feira.

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MensagemAssunto: Entidade Reguladora da Saúde concluiu investigação ao serviço de oftalmologia do Santa Maria   A Saúde - Página 3 Icon_minitimeQui Ago 06, 2009 3:51 pm

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Entidade Reguladora da Saúde concluiu investigação ao serviço de oftalmologia do Santa Maria

Há 9 mins

Está concluída a investigação da Entidade Reguladora da Saúde ao caso dos doentes que cegaram no Hospital de Santa Maria. Segundo apurou a TSF, a entidade reguladora promete tornar público o resultado desta investigação,

A Entidade Reguladora da Saúde já concluiu a investigação no caso dos seis doentes que cegaram depois de um tratamento que correu mal no Hospital de Santa Maria, apurou a TSF.

A Entidade Reguladora avaliou os procedimentos do hospital, no serviço de oftalmologia, para perceber se de facto foi garantido aos utentes a segurança e qualidade dos tratamentos médicos.

A TSF sabe que o processo foi fechado ontem, quarta-feira, e que está prometido para breve a divulgação pública das conclusões deste inquérito

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MensagemAssunto: Alguns países podem usar vacinas em Setembro se existir licenciamento – OMS   A Saúde - Página 3 Icon_minitimeQui Ago 06, 2009 4:59 pm

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Alguns países podem usar vacinas em Setembro se existir licenciamento – OMS.

Hoje às 15:52

A Saúde - Página 3 Ng1174985

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que alguns países podem começar a utilizar as vacinas para a Gripe A desde que os reguladores de medicamentos assim o autorizem. Em conferência, a OMS aproveitou para contrariar a eventual preocupação com questões de segurança pelo facto de a vacina estar a ser desenvolvida num período de tempo tão rápido.

As vacinas para a gripe A (H1N1) poderão começar a ser usadas em alguns países já partir de Setembro se as entidades reguladoras de medicamentos assim o autorizarem, admitiu hoje a Organização Mundial de Saúde (OMS).

De acordo com Marie-Paule Kieny, directora de investigação da área de vacinas da OMS, este licenciamento, atribuído com base nomeadamente no perfil de segurança das vacinas, é da responsabilidade dos organismos reguladores, como é o caso do Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento) em Portugal.

Segundo Marie-Paule Kieny,os resultados dos primeiros testes clínicos, iniciados em Julho, podem ser conhecidos na primeira metade daquele mês e submetidos às organizações regulamentadoras.

Os testes decorrem actualmente na China, Alemanha, Austrália, Reino Unido e Estados Unidos.

Aquela responsável fez notar que podem existir testes clínicos a começar ainda hoje e dos quais a OMS não tem conhecimento. Ainda assim, lembrou Kieny, há uma «excelente relação entre produtores e agências reguladoras com a OMS», que permite trocas regulares de informação.

A divulgação dos resultados vão revelar a necessidade de uma pessoa tomar uma ou duas doses da vacina.

Durante uma teleconferência com jornalistas, aquela responsável aproveitou para contrariar a eventual preocupação com questões de segurança pelo facto de a vacina estar a ser desenvolvida num período de tempo tão rápido.

Kieny considerou que todas as vacinas têm perfil de segurança ainda que se admita a possibilidade de efeitos secundários como, aliás, acontece com outras vacinas. No entanto, é necessário perceber se esses efeitos adversos estão directamente ligados à vacinação, sublinhou.

A mesma responsável da OMS enfatizou a necessidade de «assegurar que todos os países tenham acesso à vacina, mesmo os países em desenvolvimento», mas referiu que o acesso não será generalizado a toda a população mundial, «com toda a certeza».

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MensagemAssunto: ERS vai avaliar os serviços cirúrgicos de oftalmologia de todo o país   A Saúde - Página 3 Icon_minitimeSex Ago 07, 2009 4:41 pm

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ERS vai avaliar os serviços cirúrgicos de oftalmologia de todo o país

Há 16 mins

A Entidade Reguladora da Saúde vai investigar os serviços cirúrgicos de oftalmologia de todos os hospitais portugueses, apurou a TSF. A investigação vai abranger hospitais públicos e privados. O caso dos seis doentes do Santa Maria foi decisivo para o caso.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1328800

- O jornalista Nuno Guedes explica a decisão da ERS em avançar para uma investigação nacional dos serviços de cirurgia oftalmológica

A Entidade Reguladora da Saúde vai avaliar os serviços cirúrgicos de oftalmologia de todo o país. O objectivo é perceber se as falhas que causaram a cegueira de seis doentes no Hospital Santa Maria não existem noutros hospitais do país.

À TSF, a ERS explica que faz regularmente levantamentos para avaliar a qualidade dos serviços dos hospitais em áreas especificas.

O presidente da entidade. Álvaro Santos Almeida, explicou à TSF que a avaliação aos serviços cirúrgicos de oftalmologia de todo o país foi decidida quinta-feira e os trabalhos nos hospitais arrancam em breve.

António Santos Almeida adiantou que o caso dos seis pacientes do Santa Maria foi decisivo para decidir esta avaliação. A análise dos serviços cirúrgicos de oftalmologia poderá ser feito numa amostra de hospitais públicos e privados e vai atingir todos os hospitais do país.

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MensagemAssunto: Ordem dos Médicos crítica investigação da ERS aos serviços de oftalmologia   A Saúde - Página 3 Icon_minitimeSex Ago 07, 2009 11:07 pm

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Ordem dos Médicos crítica investigação da ERS aos serviços de oftalmologia

Ontem às 21:15

A Saúde - Página 3 Ng1175537

O presidente do Colégio de Oftalmologia da Ordem dos Médicos disse, esta sexta-feira, que não concorda com o facto de a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) ter decidido investigar os serviços cirúrgicos de oftalmologia de todos os hospitais portugueses.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1328958

- Florindo Esperancinha, do Colégio de Oftalmologia da Ordem dos Médicos, critica a investigação da ERS aos serviços cirúrgicos de oftalmologia de todos os hospitais portugueses

Florindo Esperancinha entende a importância da iniciativa, mas não concorda que a ERS concentre a investigação apenas nos serviços da especialidade oftalmológica.

Para o responsável da Ordem dos Médicos, esta investigação pode provocar um alarme social ao relacioná-la com o que aconteceu no hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde seis doentes cegaram após um tratamento.

O presidente do Colégio de Oftalmologia da Ordem dos Médicos defendeu ainda que o serviço de oftalmologia do Santa Maria apenas deu uma injecção aos doentes em causa.

Na opinião de Florindo Esperancinha, a investigação dá a ideia de que os serviços nacionais de oftalmologia «terão todos a funcionar mal».

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MensagemAssunto: Inspecção de Saúde defende apuramento de responsabilidades penais no caso do Santa Maria   A Saúde - Página 3 Icon_minitimeDom Ago 09, 2009 10:43 am

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Inspecção de Saúde defende apuramento de responsabilidades penais no caso do Santa Maria

Hoje às 10:44

A Saúde - Página 3 Ng1176067

A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde defende o apuramento de responsabilidades penais em relação ao caso dos doentes que ficaram cegos, depois de um tratamento no hospital de Santa Maria.
O relatório da investigação ao hospital de Santa Maria já foi entregue ao Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa.


A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde considera que o caso dos seis doentes, que cegaram depois de uma intervenção no hospital, deve chegar à barra dos tribunais, sendo já certo que o Ministério Público terá uma palavra decisiva neste caso.

De acordo com o jornal Diário de Notícias esta é uma das indicações do relatório, que foi entregue a 31 de Julho ao DIAP. Um relatório de dez volumes com provas testemunhais, documentos e perícias.

Mas a Inspecção-Geral das Actividades em Saúde questiona já algumas práticas do hospital de Santa Maria, por considerar que não foram aplicados os procedimentos clínicos exigidos neste tipo de situações.

O Diário de Notícias adianta ainda que uma das deficiências encontrada, se refere à rotulagem dos medicamentos, estando em causa o bloco operatório do serviço de oftalmologia, assim como a farmácia do Santa Maria.

Até ao momento, a administração da unidade de saúde de Lisboa recusou comentar as conclusões da investigação conduzida pela Inspecção-Geral das Actividades em Saúde.

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MensagemAssunto: Infantário no Algarve encerrado devido a sete casos de gripe A   A Saúde - Página 3 Icon_minitimeSeg Ago 10, 2009 5:23 pm

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Infantário no Algarve encerrado devido a sete casos de gripe A

Hoje às 14:44

A Saúde - Página 3 Ng1176521

Sete casos de gripe A obrigaram ao encerramento de uma creche no Algarve. Os doentes, do Centro Paroquial da Mexilhoeira da Carregação, são seis crianças e uma Educadora de Infância. A TSF confirmou, entretanto, o encerramento de uma outra creche no concelho de Alenquer, face à existência de quatro crianças infectadas com o vírus H1N1.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1331049

- José Inácio diz que, por motivos de precaução, foi decidido, antecipar o encerramento do infantário no concelho de Lagoa

O primeiro caso foi confirmado na sexta-feira numa creche numa criança que tinha febre alta há vários dias.

Só depois de surgir a confirmação de que estava infectada com o vírus H1N1 é que foram realizados exames a todos os presentes na creche, confirmando-se mais seis casos.

Mais de 25 por cento das pessoas que frequentam esta creche estiveram em contacto com os doentes.

O infantário em causa funciona em Mexilhoeira da Carregação, no concelho de Lagoa.

Ouvido pela TSF, o presidente da Câmara de Lagoa, José Inácio, explicou que, por motivos de «precaução», foi decidido antecipar o encerramento do infantário para férias, que deveria acontecer apenas na próxima segunda-feira.

O responsável revelou ainda que os adultos que estiveram em contacto com as crianças foram aconselhados a tomar a medicação.

A ministra da Saúde, Ana Jorge, vai prestar esclarecimentos sobre este caso às 18:00.

A TSF confirmou, entretanto, o encerramento de uma outra creche no concelho de Alenquer, face à existência de quatro crianças infectadas com o vírus H1N1.

In FST

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MensagemAssunto: Novo serviço de atendimento à gripe em Portimão   A Saúde - Página 3 Icon_minitimeSex Ago 14, 2009 9:59 am

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Novo serviço de atendimento à gripe em Portimão

A Saúde - Página 3 211C245C866A44F6CCFF6766F5881

O Centro de Saúde de Portimão acolhe serviço específico para atendimento de doentes com gripe, a funcionar das 8 às 24 horas

Entrou em funcionamento ontem, dia 12 de Agosto, o Serviço de Atendimento da Gripe de Portimão, situado nas instalações do Centro de Saúde (CS) de Portimão, na Rua Almirante Pinheiro de Azevedo.

Este serviço, específico para atendimento de doentes com gripe, funcionará todos os dias entre as 8 e as 24 horas, atendendo apenas doentes previamente referenciados pela Linha Saúde 24.

Esta iniciativa é da Direcção-Geral da Saúde em articulação com

In Msn Notícias

A Saúde - Página 3 00020069
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MensagemAssunto: Chamada anónima diz que doentes foram injectados com resina tóxica   A Saúde - Página 3 Icon_minitimeSex Ago 14, 2009 11:30 am

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Chamada anónima diz que doentes foram injectados com resina tóxica

A Saúde - Página 3 45DAFE1EB5BA93BA6ECEBFD2A87C1

Uma resina tóxica pode ter sido injectada nos seis doentes que foram operados no Hospital de Santa Maria e que ficaram cegos após essas intervenções.

De acordo com o Jornal de Notícias, a utilização desta substância foi levantada após uma chamada anónima feita para o hospital e que está a ser investigada pela Polícia Judiciária (PJ). Segundo consta, o telefonema foi feito dos arredores de Lisboa e foi referido que os doentes tinham sido injectados com um tóxico designado de "cavalinha".

A troca de fármacos é uma das hipóteses que está a ser colocada e investigada, mas que só poderá ser confirmada após análises que terão de ser feitas no estrangeiro, mais propriamente na Agência do Medicamento do Reino Unido.

Ainda segundo o jornal diário, a troca poderá ter acontecido por erro, não intencional, e muito possivelmente na unidade de preparação dos medicamentos. Ou, pelo contrário, pode-se estar perante uma troca intencional, como refere o autor da chamada anónima, e aí ela pode ter acontecido em qualquer fase do circuito entre a preparação e a aplicação nos doentes.

Para já e o que parece certo, segundo os dados das primeiras investigações, o medicamento injectado nos doentes não foi o Avastin, mesmo considerando que o lote administrado aos doentes conter aquele medicamento.

In Msn Notícias

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MensagemAssunto: Chegaram 40 médicos cubanos contratados pelo Governo   A Saúde - Página 3 Icon_minitimeSex Ago 14, 2009 4:39 pm

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Chegaram 40 médicos cubanos contratados pelo Governo

por LUÍS MANETA
Hoje

A Saúde - Página 3 Ng1178154

Os centros de saúde do Alentejo, Algarve e Ribatejo vão ser em breve reforçados com profissionais vindos de Cuba e contratados pelo Ministério da Saúde. Bastonário alerta para o perigo da falta de habilitações

Quarenta médicos cubanos chegaram esta semana a Portugal para no final do mês reforçarem os centros de saúde do Alentejo, Ribatejo e Algarve, adiantou ao DN o porta-voz da Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARSA), Mário Simões. "Durante os próximos dias decorrerá toda a tramitação burocrática para a inscrição destes profissionais na Ordem dos Médicos", explica o responsável.

Os clínicos da América Latina foram recrutados pelo Governo Português que com eles deverá fazer acordos de um ano renováveis. Fonte Oficial do Ministério da Saúde confirmou ao DN a existência de negociações com diversos países da América Latina, mas diz que ainda não estão fechado nenhum protocolo. Aliás, neste momento, os 40 profissionais estarão em Lisboa a regularizar a situação para obterem o reconhecimento da licenciatura por uma faculdade portuguesa, pois só assim podem realizar acordos com o Estado e exercer no País. O bastonário dos Médicos garante, no entanto, que a solução não é contratar cubanos e avisa que eles podem não ter formação para exercer (ver entrevista).

Já para quem lida com a falta de clínicos, esta solução chega numa boa altura, até porque a gripe A vai aumentar a pressão sobre os serviços médicos.

"O mais provável é que no final do mês esses profissionais estejam em condições de reforçar os quadros dos centros de saúde", diz Mário Simões, assegurando que o Litoral Alentejano e o distrito de Beja estão na "primeira linha" das preocupações pois são as regiões "mais carenciadas" de médicos.

Um dos casos mais graves é o do concelho de Odemira (ver caixa) onde a situação se agrava com a chegada do Verão que faz multiplicar por cinco a população de Vila Nova de Milfontes, Zambujeira do Mar e Almograve, "Todos os anos abrimos quatro ou cinco concursos que ficam desertos pois as pessoas não demonstram interesse em fixar-se na região", diz o porta-voz da ARSA.

O Alentejo é a região com maior decréscimo de clínicos gerais (de Junho de 2006 a Junho de 2008, deu-se uma quebra de 23%), mas o fenómeno é extensível a todo o país, que só tem cinco mil médicos de família. Por isso, há 1,4 milhões de utentes sem esses profissionais. Para além do Alentejo, os cubanos serão colocados no Barlavento algarvio, em municípios dos distritos de Santarém e de Setúbal.

Nos últimos anos, Cuba tornou--se num país "exportador" de médicos. Em Julho, o Governo de Angola anunciou a contratação de 239 clínicos formados na ilha de Fidel Castro.
In DN

A Saúde - Página 3 00020066
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MensagemAssunto: Médicos exigem prova de habilitações a colegas cubanos   A Saúde - Página 3 Icon_minitimeSáb Ago 15, 2009 5:14 pm

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Médicos exigem prova de habilitações a colegas cubanos

por LUÍS MANETA,
Hoje

A Saúde - Página 3 Ng1178679

Vinda de 40 profissionais de Cuba para centros de saúde do Alentejo, Ribatejo e Algarve leva presidente da Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral a avisar que é preciso garantir a qualidade dos serviços prestados

Os clínicos gerais portugueses exigem uma garantia de qualidade dos colegas cubanos que foram contratados para centros de saúde do Alentejo, Ribatejo e Algarve.

"Quero acreditar que vai haver um cuidado no sentido de certificar as qualificações dos médicos a serem contratados, o que cabe ao Ministério da Saúde e à Ordem dos Médicos", alerta o presidente da Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral (APMCG), João Sequeira Carlos.

Como o DN noticiou na edição de ontem, o Ministério da Saúde contratou 40 médicos de clínica geral de Cuba. Estes profissionais deverão já no final do mês começar a exercer em vários centros de saúde daquelas três regiões.

Neste momento, os cubanos estão ainda a legalizar a situação profissional, nomeadamente a tentar obter a equivalência e reconhecimento das suas licenciaturas por uma das sete universidade de Medicina portuguesas. É que a Ordem dos Médicos, garante o bastonário Pedro Nunes, só aceita a inscrição destes profissionais estrangeiros se tiveram certificação de uma faculdade nacional.

O presidente da APMCG sublinha ainda que a contratação de cubanos tem de ser apenas "uma solução transitória" que não pode pôr em causa a qualidade do serviço prestado aos utentes.

Para João Sequeira Carlos, a medicina geral e familiar "só de- ve ser desempenhada por médicos especialistas".

Em Portugal, a formação de um médico especialista em medicina familiar prolonga-se por cerca de 10 anos, contrariamente ao que não sucede na maioria dos países da América Latina nos quais só agora começa a existir esta especialidade. Em declarações ao DN, o bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, disse ter dúvidas sobre as habilitações dos médicos que o Ministério da Saúde quer "importar" da América Latina, considerando ser preferível equacionar "outra soluções" ao nível da União Europeia.

"Seria uma solução interessante ir buscar médicos a países que, como o nosso, têm programas de formação específica em medicina familiar. Esse seria o cenário ideal mas não é fácil pois existe muita competição nesta área", contrapõe o presidente da APMCG.

Os primeiros médicos da América Latina recrutados pelo Ministério da Saúde chegaram em Junho do ano passado provenientes do Uruguai, ao abrigo de um protocolo assinado entre os governos dos dois países. Actualmente encontram-se em Portugal 14 médicos uruguaios a trabalhar no Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

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MensagemAssunto: Gripe A: mulher internada no S. João em estado crítico   A Saúde - Página 3 Icon_minitimeSáb Ago 15, 2009 5:27 pm

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Gripe A: mulher internada no S. João em estado crítico

Hoje

A Saúde - Página 3 Ng1178819

A mulher de 30 anos internada desde dia 7 no Hospital de S. João, no Porto, com gripe A (H1N1), mantém-se em "estado crítico", disse hoje à Lusa fonte da unidade hospitalar.

A doente continua internada na unidade de cuidados intensivos do Serviço de Doenças Infecciosas, com "prognóstico reservado", acrescenta a mesma fonte.

A mulher de 30 anos foi ao Centro de Saúde de Celorico de Basto duas vezes e mandada para casa e só à terceira vez, quando já se verificavam complicações respiratórias foi transferida para o Hospital de Guimarães, que identificou a Gripe A (H1N1) como causa do seu quadro patológico.

A paciente, que desenvolveu pneumonia, foi transferida no dia 7, à noite, do Hospital de Guimarães para o S. João, no Porto.

Em Portugal, este é o primeiro caso de gripe A com complicações graves num doente sem patologias prévias.

O ministério da Saúde revelou sexta-feira que Portugal contabiliza, desde Maio, 1061 casos confirmados de Gripe A (H1N1).

ACG/PM/JAM.
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MensagemAssunto: Francisco George: "Gripe A vai ter dez dias preocupantes"   A Saúde - Página 3 Icon_minitimeDom Ago 16, 2009 10:33 pm

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Francisco George: "Gripe A vai ter dez dias preocupantes"

por JOÃO CÉU E SILVA (T, ) ORLANDO ALMEIDA (F, )
Hoje

A Saúde - Página 3 Ng1179043

O director-geral da Saúde acredita que o trabalho já feito no combate à gripe A vai minorar os efeitos da pandemia que vai chegar de forma preocupante a Portugal quando começarem as aulas e o tempo mais fresco. Considera que os planos de contingência e a acção junto das pessoas infectadas evitarão a repetição os 40% de absentismo laboral que aconteceram em Portugal quando da gripe asiática, em 1957

A gripe A é mesmo um grande perigo ou um grande negócio para as farmacêuticas e um bom noticiário para a silly season?

Essa pergunta não faz sentido e, de certa forma, é ofensiva. Se os serviços de saúde pública de diferentes países estão a preparar respostas uma vez que estão confrontados com actividade epidémica de elevada magnitude, não faz sentido colocar essa questão.

Mas quando há dias foi noticiado um estudo que avançava 2500 mortes em Portugal, disse que não se devia catastrofizar...

Exactamente porque temos que lidar com este problema de forma tranquila em vez de antecipar cenários que não estamos certos que irão ter lugar. Por isso, quando dizemos que determinado problema irá acontecer, ele terá mesmo que verificar-se ou é o descrédito. É impensável criar situações alarmistas, porque o alarme não é amigo da preparação e estamos certos de que é neste clima de serenidade e de informação transparente, rápida e consistente que os portugueses poderão melhor responder à actividade epidémica que irá surgir. A grande questão tem a ver com a preparação do sistema de saúde para responder a uma excessiva procura.

Excessiva procura de?...

De cuidados e de pessoas que procuram o sistema de saúde porque estão doentes e precisam de conselhos ou que têm outros problemas que não a gripe, e é necessária uma resposta organizada em função de um excesso de procura que irá acontecer quando tivermos uma actividade epidémica como a que hoje acontece no Reino Unido.

Não há excesso de pânico com a gripe A?

Não, até porque se há mensagem que tem passado é exactamente a contrária.

No caso da Direcção-Geral da Saúde...

Em todos os casos, e falo também pela ministra da Saúde, com quem trabalho diária e permanentemente, e com outros responsáveis com quem estamos a lidar de forma articulada para evitar rumos e até linguagem diferente. Não há uma linguagem mais alarmista e uma outra mais tranquila, o que fazemos é encontrar consensos para responder àquilo que é melhor para os portugueses.

O cenário da pandemia é bastante real após o mês de Agosto!

Nunca dissemos que a actividade epidémica de grande magnitude terá lugar neste ou naquele mês. Dizemos é que Portugal não é imune e terá a actividade epidémica da mesma maneira que outros países europeus terão. Não há nenhuma especificidade que permita isolar Portugal do contexto europeu, portanto, iremos ter actividade epidémica, como acontece todos os anos no que respeita à gripe sazonal.

Os turistas que vêm até cá e os portugueses que viajam irão potenciar a pandemia?

É inevitável, aliás, isso tem-se verificado até porque não faz sentido nem há meio de isolar um país e todos os países têm que permitir a circulação de cidadãos. Estamos numa grande época turística, temos portugueses no estrangeiro e turistas em Portugal todos os dias e aqueles que adquiram a gripe em determinadas regiões do globo podem, passado o período de incubação - que é curto, em média três dias -, manifestar a doença aqui.

O que se pode fazer para evitar?

O nosso trabalho tem sido diagnosticar todos os casos, isolá-los, confirmar clinicamente e no laboratório a infecção, identificar e isolar os contactos e fazer regimes de quimioprofilaxia. É este o nosso trabalho, e por essa razão as cadeias de transmissão estão contidas. Só 10% dos nossos casos são gerados já em Portugal, de contactos muito íntimos ou secundários, sendo muito poucos os de terceira geração.

Mesmo assim temos tido focos?

Até ao momento [dia 30/07] tivemos dois focos porque tem havido um grande trabalho dos serviços de saúde pública para impedir a formação de cadeias e atrasar a propagação.

Os ingleses não estão a conseguir conter!

Os ingleses estão numa etapa diferente há largas semanas - estimamos a diferença entre seis a oito - e numa fase que, em termos estratégicos, tem um trabalho distinto, porque, em vez de estarem a atrasar a propagação, estão com uma incidência acumulada de casos e de focos a multiplicar-se, que, a partir de determinado momento, já ultrapassam a identificação dos contactos e o trabalho para impedir que adoeçam.

O alerta da Organização Mundial da Saúde (SMS) foi simultâneo. O que se passou?

O trabalho do Reino Unido não foi pior nem melhor que o nosso, a situação epidemiológica é que é distinta. Cada país tem o seu padrão e há muitos factores que explicam as diferentes situações. O que aconteceu foi que de início houve maior número de casos e, por razões que não se conhecem bem, a propagação foi mais rápida e multiplicaram-se os focos. Mas uma situação foi ter escolas a funcionar, que são ambientes fechados onde se juntam muitos estudantes, e onde a propagação é maior, situação que no nosso caso - o de termos todas as escolas fechadas - não se verificou. Não esqueçamos que o primeiro foco que identificámos foi num infantário que ainda estava a funcionar!

Que é o ambiente propício?

A infecção atinge especialmente as idades jovens, desde recém-nascidos e até à idade universitária, e mais de metade dos casos são nestas idades.

Quando reabrirem as escolas, vão aumentar os casos?

Isso não se sabe ainda. Quando reabrir o ano escolar, vamos ver qual é a situação epidemiológica e, em função da situação que estivermos a viver, assim os conselhos serão dados…

Pelo padrão inglês, em que já morreram mais de 30 pessoas, quando as escolas…

Porque é que os jornalistas gostam tanto de falar em mortos e grandes problemas? Eu não gosto de falar nesta questão assim.

Porque é preciso esclarecer os leitores...

Mas morrem todos os anos 105 mil portugueses e ninguém se interessa em saber o porquê ou colaborar numa perspectiva pedagógica e educativa para fazer com que os portugueses adoptem comportamentos e possam evitar problemas que antecipam a morte. No caso da gripe A, estamos perante uma actividade epidémica que poderá gerar mais problemas nas idades jovens e, por isso, estamos preocupados.

E a resposta dos serviços estará à altura?

O nosso plano de contingência para a gripe e para uma pandemia já foi concebido há anos e reeditado em 2008. Nós não fomos surpreendidos nem há aqui algo de inesperado! O facto de ser um problema esperado gera mais responsabilidade por parte de todos e do Estado, que tem o dever de informar os cidadãos dos riscos a que estão expostos e que também têm o direito de saber que medidas estão a tomar para reduzir os efeitos desses perigos. As medidas evoluem e são tomadas em função da situação epidemiológica que se viver. Se identificarmos um problema nas próximas horas, tomaremos medidas que agora não estão equacionadas! Isto evolui rapidamente e há uma especificidade que nunca poderá ser ignorada: a rapidez da aplicação de uma resposta que está equacionada. Essa rapidez é essencial como medida eficaz de controlo, e não podemos ter indecisões, porque perderíamos tempo. Foi o que fizemos nesse infantário em que estavam 200 estudantes e 42 professores e aonde em poucos minutos se deslocou uma equipa especializada que aplicou as medidas necessárias.

E quando for em muitas escolas e não existirem meios suficientes para pôr na rua?

Alguém disse numa reunião de trabalho que ninguém espere que se diga que não temos. Teremos que ter e estar prontos porque estamos à espera de um problema maior, que não vai ser dramático, pois não teremos uma mortandade alarmante, mas teremos uma actividade epidémica maior do que a habitual e é necessário saber responder, dar conselhos, e só poderão ir para os hospitais os doentes obrigatórios. Não podemos inundar os hospitais de doentes com gripe sem critérios de internamento rigorosos para não prejudicarmos os outros.

Os hospitais de referência são suficientes?

Numa rede que começou por ser muito pequena, de quatro hospitais, agora já são oito e acabarão por estar todos envolvidos, bem como as unidades de saúde familiar e os centros de saúde.

No Reino Unido já ocupam as livrarias...

Não iremos para um cenário desses. Conhecemos bem a realidade do Reino Unido, onde esteve uma delegação há pouco dias, e a de Espanha, de onde também chegou outra.

São os países que mais nos contagiarão?

São aqueles com quem temos mais relações tradicionais e que possuem maior actividade gripal actualmente. Por isso, não podemos ignorar as medidas organizativas que foram tomadas num e noutro país, mas não as vamos adaptar nem as vamos transpor para Portugal, até porque as culturas, sobretudo no que respeita ao Reino Unido, são muito distintas. Não as podemos ignorar, temos é que perceber como a gripe se comportou no Reino Unido e em Espanha.

Portugal ainda não comprou vacinas?

Ninguém comprou as vacinas.

O Governo inglês já.

O que Portugal tem é a reserva feita, e quando a vacina estiver pronta, Portugal está na primeira linha para as receber. Custam 45 milhões de euros e a decisão foi já tomada em Conselho de Ministros.

E como estão os planos de contingência?

O plano de contingência tem de ser absolutamente exemplar e é muito vasto. Aqui, na Direcção-Geral da Saúde, trabalhamos já nesse cenário, porque precisamos de saber quais são as pessoas essenciais numa cadeia de substituição e saber antever uma situação nacional com absentismo maior do que é habitual. Porque o problema, a nível laboral, terá a ver com o absentismo que admitimos que possamos vir a ter, como acontece em determinados países do hemisfério sul onde existem taxas de absentismo que requerem e impõem a reorganização dos serviços.

Esse absentismo pode ser muito elevado?

Pode ser muito elevado. Pode atingir níveis de 40%, pois já os tivemos durante a gripe asiática nas grandes cidades. Houve então 40% das famílias afectadas, e, apesar de mais de 90% não terem que ir ao hospital, não podiam trabalhar porque tinham gripe. A evolução rápida impõe estar em casa acamado porque a gripe é uma doença com febre alta, com sinais respiratórios intensos e dores musculares que não permitem a vida normal. E nem se a deve ter, porque os doentes com gripe devem proteger-se e evitar transmitir a outros, designadamente através do uso de máscaras.

Podemos antever um mês de paragem em Portugal?

Quando tivermos actividade epidémica, ela durará pouco mais de duas semanas, mas, antes de atingir o pico e começar a descer, teremos dez dias que poderão ser mais preocupantes.

Durante esses dez dias, 40% do País pára?

Nós não queremos que pare e não vai parar exactamente por estarmos à espera. O México parou porque não estava à espera.

E nós estamos à espera?

Nós estamos à espera e temos que nos preparar para não parar! Seria um grande insucesso… Numa reunião com empresas na reunião da Concertação Social ficou bem claro que não estamos a antever cenários de empresas a encerrar porque os planos de contingência são para manter a actividade produtiva das empresas. Nós não vamos ser surpreendidos porque não é um fenómeno inesperado, e isso faz toda a diferença

Na gripe asiática foi bem diferente?

Sim, em dois meses, o País foi confrontado com uma actividade epidémica generalizada que criou até problemas organizativos. E nós já passámos três meses com este problema e não temos a actividade que tivemos na altura.

Mas quando atingirmos o pico epidémico este ano, notar-se-á esse absentismo?

Exactamente. Não há Inverno sem gripe e no último Inverno tivemos 700 mil casos no País. Agora, poderemos ter mais do dobro, e, portanto, o que tem que acontecer antes de mais nada é reorganizar a produção do sistema de saúde para responder às necessidades e ter em conta o que já aconteceu nas semanas de actividade epidémica este ano.

Muitos portugueses estão a querer apanhar já a gripe A…

Isso é um erro, é o contrário do que estamos a fazer e já criou problemas em Portugal, numa das famílias em que isso terá acontecido.

É um erro a contaminação voluntária?

Resulta da má informação. Os ingleses até aconselham as mulheres grávidas a ficar em casa, nós isolamos, diagnosticamos e protegemos os contactos e depois há outros que contribuem para a propagação na rede familiar? É um contra-senso que resulta de má informação e porque há o receio de uma segunda onda.

Vai acontecer uma segunda onda?

Costuma haver uma segunda onda de gripe nas pandemias que, em regra, é maior do que a primeira. Quem pretender agora adquirir a gripe para ficar imunizado posteriormente acredita que a segunda onda será provocada pela mesma estirpe, mas se houver uma mutação isso não fez sentido. Se me perguntar qual é a grande característica da actividade epidémica da gripe, direi que é a sua imprevisibilidade. Nós não sabemos quando começa nem quanto tempo dura. Admitimos cenários a partir do estudo de determinados indicadores, mas ainda são fotografias pouco focadas.

Quando virá essa segunda onda?

Umas semanas depois. Podem ser quatro, seis, oito, dez ou doze semanas.

Vale a pena cancelar viagens para fora?

Não indicamos restrições de deslocações, mas sim que todos devem estar informados para os riscos que irão ter. Posso dizer que há mais riscos em determinadas cidades, basta ver os links epidemiológicos nos portugueses que adquiriram gripe no estrangeiro. Há regiões onde a actividade gripal é maior: nas Baleares, em Londres, em Nova Iorque, no México ou na Austrália. Mas tudo depende da forma como se está. Uma coisa é em ambientes fechados, discotecas, metropolitano, transportes públicos em horas de ponta! Outra, é estar na praia.

Poucos portugueses usam máscaras.

Nem devem andar de máscara! Não prevemos a sua utilização a não ser para quem está doente. A máscara é para proteger os outros cidadãos que não estão doentes, porque eliminam gotículas ao espirrar e ao tossir que têm vírus.

Ainda há dúvidas sobre a origem da epidemia. Se foi mesmo no México?

Em princípio terá sido mesmo numa localidade chamada La Gloria, em Vera Cruz. Estive no México há pouco tempo a discutir esses assuntos e, ao fim destas semanas, ao contrário do que aconteceu nas pandemias anteriores, já sabemos muito do seu processo e, provavelmente, até onde se iniciou o foco. É um estudo que ainda não está concluído, onde ainda há incertezas mas com muito trabalho científico feito, que é de grande utilidade para a afinação dos planos de contingência

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MensagemAssunto: MP investiga 80 casos de negligência médica   A Saúde - Página 3 Icon_minitimeSeg Ago 17, 2009 3:32 pm

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MP investiga 80 casos de negligência médica

por CATARINA GUERREIRO, ANA BELA FERREIRA
Hoje

A Saúde - Página 3 Ng1179386

Além do caso dos doentes do Santa Maria que cegaram, o Ministério Público está a investigar dezenas de eventuais erros clínicos. Sinal do aumento dos processos por negligência é o facto de o Instituto de Medicina Legal receber por mês 16 casos para analisar. Obstetrícia, medicina interna e cirurgia geral gerem mais queixas

O Ministério Público tem neste momento entre mãos 80 processos- -crime relativos a negligência médica, apurou o DN junto de fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR). São casos como o dos doentes do Hospital de Santa Maria que cegaram e em que é preciso apurar se resultaram de erros clínicos. Os processos estão distribuídos pelos Departamentos de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, Porto, Coimbra e Évora.

O aumento do número de casos suspeitos de negligência médica é visível pela quantidade de pedidos de parecer que chegam ao Instituto Nacional de Medicina Legal (INML). Em 2001, tiveram apenas 32 pedidos e em 2008 foram solicitados 202 (ver caixa). Ou seja, por mês são emitidos uma média de 16 pareceres. Segundo adiantou ao DN Cristina Cordeiro, daquele instituto, as especialidades com mais casos foram a medicina interna, que originou 240 pareceres, desde 2001. Logo depois surge a obstetrícia, com 114, desde o mesmo ano, e a cirurgia geral com 111.

A obstetrícia é também uma das áreas que mais queixas faz chegar à Ordem dos Médicos (OM). O presidente do Conselho Disciplinar da OM, Francisco Freire de Andrade, adiantou ao DN que, dos 110 0 casos que neste momento estão a ser analisados, entre 30 e 40% dizem respeito a erro médico.

No total, nos últimos oito anos, os técnicos do INML elaboraram 931 documentos, correspondendo a 899 processos. É que em alguns casos foi pedido mais do que um parecer sobre o mesmo processo. O papel dos técnicos, explica Cristina Cordeiro, é verificar se "a actuação do médico ou profissional de saúde foi adequada a determinada situação, de acordo com a boa prática médica".

Aliás, estes peritos irão participar no processo que envolve os doentes do Santa Maria. Segundo apurou o DN, os peritos do INML irão estudar as substâncias que se suspeita estarem no líquido que foi dado aos seis doentes que cegaram depois de serem operados aos olhos, a 17 de Julho (ver texto em baixo). O parecer destes técnicos será feito a pedido da PGR, nomeadamente da 6.ª secção do DIAP de Lisboa, que tem a investigação dos doentes do Santa Maria entre mãos. É que só a PGR, o ministro da Justiça e o Conselho Superior de Magistratura têm competência para requerer estes serviços.

Ao contrário do processo de Santa Maria, grande parte das situações de negligência investigadas pela PGR resultaram na morte do doente. Um dos casos mais polémicos aconteceu no Hospital Egas Moniz, onde Carlos Mascarenhas, de 30 anos, morreu asfixiado depois de ser operado ao pescoço. A enfermeira e a anestesista que estavam de serviço foram condenadas a pagar uma indemnização de 5200 euros e 1700 euros respectivamente.

Uma análise da Inspecção-Geral da Saúde, divulgada no passado mês de Março, revela que entre 2005 e 2007 os pedidos de indemnização aos hospitais públicos por assistência clínica alegadamente deficiente atingem 29 milhões de euros.

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MensagemAssunto: Morgado quer caso Santa Maria fechado em Setembro   A Saúde - Página 3 Icon_minitimeTer Ago 25, 2009 2:32 pm

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Morgado quer caso Santa Maria fechado em Setembro

por CARLOS RODRIGUES LIMA, A.B.F.
Hoje

A Saúde - Página 3 Ng1182917

Investigação.

Polícia Judiciária já ouviu quase todas as pessoas que estiveram ligadas à administração do medicamento que cegou seis pessoas. Processo aguarda resultados finais dos exames à substância que foi aplicada nos olhos dos doentes

O Departamento de Investigação e e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, liderado pela procuradora Maria José Morgado, quer encerrar a investigação ao caso dos doentes do Hospital de Santa Maria até ao final do mês de Setembro, adiantou ao DN fonte ligada ao processo.

Neste momento, os inspectores apenas aguardam os resultados das análises à amostra retirada dos olhos dos doentes que já se encontra no Instituto Nacional de Medicina Legal. Uma das dificuldades da investigação é que aquela amostra é muito pequena, o que tem dificultado a detecção da substância utilizada em vez do Avastin, o medicamento que era suposto ter sido injectado.

De resto, os investigadores da Polícia Judiciária já ouviram quase todas as pessoas ligadas ao caso. "Já foram dados passos importantes", garantiu a mesma fonte ao DN, explicando que só com os resul- tados dos exames é que se poderá partir para novas diligências de forma a encontrar eventuais responsáveis pelo sucedido: "Em causa estão os procedimentos: havia ou não? Eram ou não obrigatórios? Foram cumpridos? É para responder a estas perguntas que estamos a trabalhar", acrescentou a fonte.

Em causa pode estar o crime previsto no artigo 150.º do Código Penal relativo às "Intervenções e tratamentos médico-cirúrgicos". E no qual está previsto uma pena até dois anos de prisão para quem, violando as boas práticas da profissão, criar "um perigo para a vida ou perigo de grave ofensa para o corpo ou para a saúde".

Entretanto, amanhã ou na quinta-feira, o hospital irá anunciar os membros da comissão que vai mediar as negociações com os seis doentes, segundo apurou o DN junto de fonte hospitalar.

O grupo será responsável por chegar a um acordo entre as duas partes para definir a indemnização a pagar às vítimas.

Para já a garantia é de que serão "todos elementos independentes do hospital e dos doentes", indicou a mesma fonte. A sua responsabilidade será ainda a de evitar que o processo judicial se arraste no tempo, resolvendo as questões fora dos tribunais. Para tal, é fundamental que a comissão consiga criar um "clima de confiança entre as partes", indicou ao DN fonte hospitalar.

Os doentes estão há uma semana a fazer um novo tratamento, mas ainda continuam sem ver. Três deles já tiveram alta e regressaram a casa.

In DN

A Saúde - Página 3 Notsure
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MensagemAssunto: Comissão abre precedente para negociar indemnizações   A Saúde - Página 3 Icon_minitimeQua Ago 26, 2009 11:43 am

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Comissão abre precedente para negociar indemnizações

por ANA BELA FERREIRA
Hoje

A Saúde - Página 3 Ng1183369

O hospital criou uma Comissão de Acompanhamento para decidir a indemnização a dar aos seis doentes que cegaram em Julho, liderada por Eurico Reis. O juiz considera que esta solução pode ser vir de "balão de ensaio"

A Comissão de Acompanhamento constituída pelo Hospital de Santa Maria para decidir a indemnização a atribuir aos seis doentes que cegaram, em Julho, pode servir de "balão de ensaio" para criar uma forma de compensar rapidamente futuras vítimas de negligência médica, sem necessidade de recorrer ao tribunal. É pelo menos essa a convicção do juiz-desembargador Eurico Reis, escolhido para chefiar esta Comissão.

O magistrado foi convidado pela administração do hospital para liderar uma equipa que terá nos próximos seis meses a missão de apurar o que se passou, "a extensão dos danos" e propor uma indemnização aos seis doentes. Isto, porque uma vez que o Hospital já assumiu a "sua responsabilidade objectiva", explicou o juiz ao DN, pode chegar a acordo com os doentes, evitando que estes passem pelo "calvário que seria recorrer ao tribunal", devido ao tempo que os processos demoram.

Aliás, o juiz-desembargador considera que esta é uma "solução inovadora" que pode servir de precedente para casos em que há danos da "responsabilidade objectiva dos hospitais e do Estado". "É positivo que se desenvolvam soluções mais ágeis para indemnizar as vítimas sem que estas tenham de passar pelo calvário dos tribunais. A justiça é relativamente cara e demorada e os cidadãos normais não têm que penar até que o sistema de justiça seja reformado. Espero que esta Comissão possa servir de balão de ensaio", admitiu ao DN, acrescentando que considerou o convite uma "honra pessoal" e para a sua classe profissional.

A Comissão - que segundo o hospital funcionará como mediadora, com poder para formular recomendações às partes - vai incluir também o padre Feytor Pinto, coordenador nacional da Pastoral da Saúde da Igreja Católica, Paula Lobato Faria, especialista em Direito da Saúde, Duarte Nuno Vieira, presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal, e Florindo Esperancinha, presidente do Colégio de Oftalmologia da Ordem dos Médicos. No entanto, Eurico Barros salientou a decisão final " depende da aceitação das vítimas". E mesmo que aceitem, se não chegarem a acordo poderão sempre recorrer ao tribunal, garantiu. Aliás, os doentes já tinham decidido agir em conjunto e até já tinham escolhido o advogado que os vai representar.

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MensagemAssunto: Ajuda de médicos reformados e dispensados colhe apoios   A Saúde - Página 3 Icon_minitimeQui Ago 27, 2009 4:58 pm

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Ajuda de médicos reformados e dispensados colhe apoios

por Lusa
Hoje

A Saúde - Página 3 Ng1183987

O bastonário da Ordem dos Médicos considerou hoje "muito sensata e exequível" a proposta de reforçar o atendimento à gripe com médicos dispensados das urgências e reformados, esperando que o Governo a coloque em prática.

O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Carlos Arroz, defendeu hoje, em declarações à agência Lusa, que os médicos dispensados das urgências e até os reformados poderão ser uma solução para um eventual aumento do número de casos de gripe A (H1N1) em Portugal e o consequente crescimento da procura de serviços de saúde

Para o bastonário da OM, Pedro Nunes, esta proposta "é muito positiva".

"É evidente que nós não sabemos ainda se vai haver realmente uma situação de acumulação de casos que torne difícil a gestão clínica dos doentes, tanto mais que a gripe, aparentemente, não é uma doença muito grave. De qualquer forma, se assim for, e se houver um acorrer de muitos doentes aos centros de saúde e hospitais, é óbvio que é necessário fazer reforço dos médicos", sublinhou à Lusa.

Pedro Nunes considerou ainda a proposta "muito sensata, muito exequível e muito correcta", desejando que "o Governo a aceite e implemente os mecanismos legais que a permitam pôr em prática".

"É uma matéria que compete ao Governo e aos sindicatos resolver", frisou.

Em declarações à TSF, a ministra da Saúde, Ana Jorge, revelou que este assunto já foi discutido entre o Ministério da Saúde e os sindicatos.

"Já houve uma reunião informal com os sindicatos" sobre esta matéria, avançou Ana Jorge, considerando "excelente a colaboração dos sindicatos e a opinião favorável da Ordem dos Médicos para poder trabalhar melhor esta situação".

A ministra realçou a disponibilidade dos médicos dispensados das urgências ou reformados para colaborar numa situação muito excepcional de epidemia.

Em estudo está também o enquadramento jurídico para os médicos reformados que possam vir a ser chamados numa situação de excepção, no que respeita à remuneração.

"Estamos a falar numa situação de excepção da nossa legislação, que contempla alguns critérios de excepção, nomeadamente por razões de saúde pública", explicou Ana Jorge à TSF.

Segundo a ministra, esse enquadramento jurídico está neste momento a ser estudado pelo Ministério da Saúde, a Administração Pública e o Ministério do Trabalho para, no caso de haver necessidade, "tudo estar a postos para dar as respostas necessárias à população".


HN/SMM

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MensagemAssunto: Ingleses recrutam em Portugal médicos para as urgências   A Saúde - Página 3 Icon_minitimeSex Ago 28, 2009 11:41 am

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Ingleses recrutam em Portugal médicos para as urgências

por PATRÍCIA JESUS
Hoje

A Saúde - Página 3 Ng1184268

Saúde.

A empresa GlobalMediRec colocou um anúncio no portal da Ordem dos Médicos para contratar 15 clínicos portugueses para hospitais públicos ingleses, pagando entre 6750 e 7900 euros brutos por mês. Médicos e sindicatos alertam para o perigo de muitos profissionais abandonarem o País numa altura em que também faltam recursos nas nossas unidades de saúde

Os hospitais públicos britânicos estão à procura de médicos portugueses para trabalhar nas urgências. Os ordenados são atractivos: entre 6750 e 7900 euros brutos por mês. A empresa GlobalMediRec, de recrutamento de profissionais de saúde, colocou um anúncio no portal da Ordem dos Médicos a pedir 15 clínicos para um hospital do serviço nacional de saúde britânico.

A empresa adianta que serão feitos contratos de seis meses ou um ano e oferece-se para tratar de todas as burocracias e logística da mudança, incluindo a inscrição no General Medical Council (GMC), obrigatória para exercer no país. A falta de clínicos em Inglaterra, onde se estima que 7400 dos 34 mil médicos sejam estrangeiros, leva a uma política agressiva das agências de recrutamento, que procuram médicos em todo o mundo (ver texto ao lado). Segundo o GMC, há 107 médicos portugueses registados no País.

Para Rui Guimarães, presidente do Conselho Nacional do Médico Interno, esta é uma nova tendência que vai acentuar-se. "Já havia alguns anúncios em revistas da especialidade, sobretudo a nível europeu. Este, é directamente para portugueses", diz. E acrescenta: "Em Portugal, um médico que tenha acabado a especialidade ganha cerca de 1800 euros brutos por 35 horas semanais. Por isso, os valores oferecidos são muito aliciantes."

Luís Campos, médico internista, explica que ao solicitar clínicos para as urgências, este anúncio destina-se em grande parte aos de Medicina Interna. No entanto, esclarece, podem concorrer médicos de várias especialidades. "Os nossos médicos têm uma capacidade prática muito apreciável nas urgências, devido a uma boa formação", refere.

Andrew Marks, da GlobalMediRec, diz que embora não tenham tido uma "resposta em massa" , a empresa tem recebido "respostas muito interessantes, de pessoas qualificadas". E se esta acção "correr bem" planeiam continuar. "Estamos sempre a precisar de médicos, de várias especialidades", conclui. Aliás, Marks explica que empresa já tinha pensado recrutar em Portugal antes, mas estava à procura do local certo para chegar aos médicos. Acabou por encontrá-lo no site da Ordem dos Médicos. "Portugal tem boa reputação e os médicos de países da UE não precisam de fazer testes para exercer no Reino Unido (RU)", acrescenta.

Para o bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, esta é "uma consequência inevitável do mercado comum europeu". No entanto, o bastonário considera que a emigração entre os médicos é muito baixa e que no "contexto actual estas ofertas ainda não são uma ameaça", nem devem preocupar as autoridades de saúde.

Já Luís Campos alerta que a emigração entre os médicos pode causar problemas porque "neste momento o País não está em condições de dispensar ninguém". O internista lembra que "há falta de médicos em Portugal e, embora seja mais grave na medicina familiar, também afecta as especialidade" . E avisa: "A situação vai agravar-se nos próximos anos."

Também Mário Jorge Neves, da Federação Nacional dos Médicos, considera que "não faz sentido haver acções de aliciamento quando temos tantas carências".

Mas, segundo Rui Guimarães. a ida de portugueses para os hospitais de outros países europeus "é muito difícil combater". Em Mal- ta, conta, três quartos dos licenciados vão trabalhar para o Reino Unido.

Para o presidente do Conselho Nacional dos Médicos Internos a solução é "planear melhor a formação e trabalhar para reconstruir um espírito de equipa à volta do Serviço Nacional de Saúde".

Questionado pelo DN, o Ministério da Saúde promete acompanhar a situação

In DN

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MensagemAssunto: Gripe A no centro das atenções na preparação do ano lectivo pela AAUTAD   A Saúde - Página 3 Icon_minitimeSex Ago 28, 2009 11:10 pm

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Plano específico
Vila Real


Gripe A no centro das atenções na preparação do ano lectivo pela AAUTAD

A Associação Académica da UTAD está a preparar o inicio do ano lectivo e a recepção aos caloiros, este ano com cuidados redobrados, devido à pandemia da gripe A.
A AAUTAD tem vindo a elaborar um plano específico, que prevê a distribuição de panfletos informativos aos alunos e informação no site www.aautad.pt.

A recepção aos caloiros e a praxe vão ser alvo de especial atenção, assim como as festas das “Barraquinhas” e a “Semana do Caloiro”.
Luís de Matos, presidente da direcção da AAUTAD, tem vindo a manter contactos com as autoridades ligadas à Saúde Pública e também com a própria UTAD, no sentido de “garantir todas as condições de segurança sanitária” nas instalações das festas.

A Associação Académica da UTAD deixa também um apelo a todos os alunos e frequentadores das festas académicas: “em caso de sintomas da gripe, o melhor será contactar a linha de saúde 808 24 24 24, e agir em conformidade com as indicações dadas”.
Em caso de dúvidas e outras questões, a AAUTAD disponibiliza o mail: aautad@gmail.com a todos os alunos da academia.


, 2009-08-26
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