A Saúde

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Ana Jorge promete pronunciar-se em breve sobre substituição de fármacos nas farmácias

Hoje às 21:26



A ministra da Saúde afirmou, esta sexta-feira, que o Governo se pronunciará brevemente sobre a troca de medicamentos receitados por outros mais baratos nas farmácias, iniciativa que, garante a Associação Nacional de Farmácias, já levou utentes e Estado a «poupar» 86,4 mil euros em dois dias.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1191120

- Ana Jorge diz quando esteve reunida com João Cordeiro
- Ana Jorge diz que o ministério está a acompanhar o processo
- Peça de Dalila Monteiro sobre ministra da Saúde a reconhecer que está a ser difícil aplicar a venda de medicamentos em unidose
- Teresa Caeiro diz que não há vontade política em aplicar a unidose

A Associação Nacional de Farmácias (ANF) garante, em comunicado emitido hoje, que nos dois primeiros dias do programa de troca de medicamentos de marca por genéricos ou por outro mais barato, mesmo que o médico tenha receitado um determinado fármaco sem autorizar a sua substituição (receitas trancadas), os cidadãos e o Estado «já pouparam» 86,4 mil euros, por ser esta a diferença de preços entre os medicamentos receitados e os efectivamente vendidos por iniciativa dos farmacêuticos.

Questionada hoje sobre este programa e os dados avançados pela ANF, a ministra Ana Jorge disse esta tarde que o seu ministério está a estudar a medida, devendo pronunciar-se dentro de dias.

«O presidente da ANF esteve comigo no dia 31 de Março, entregou-me o projecto e disse-me que entraria em vigor no dia 01 de Abril», frisou, garantindo que avisou João Cordeiro de que a iniciativa teria de ser avaliada para ver se estava de acordo com a legislação portuguesa.

Ana Jorge, que falava aos jornalistas em Guimarães no final de uma visita ao Centro Hospitalar do Vale do Ave, acrescentou que o assunto está a ser analisado pelo Ministério da Saúde, que deverá dar um parecer a curto prazo.

Já o bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, lamentou hoje que a ANF só divulgue «a informação que é do seu interesse».

Questionada pelos jornalistas, a ministra admitiu ainda que a implementação de um sistema de dispensa de medicamentos em unidose está em atraso, apesar de ser uma prioridade do Governo anunciada há três anos pelo primeiro-ministro.

Numa reacção a esta matéria, a deputada do CDS-PP, Teresa Caeiro, considerou não haver «vontade política» para avançar com a unidose.

In TSF

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CSMP instaura inquérito a alegadas pressões

Hoje às 20:23



O Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) deliberou, esta sexta-feira, por unanimidade instaurar «processo de inquérito para esclarecimento de factos e afirmações» relacionados com alegadas pressões sobre os magistrados que dirigem a investigação do caso Freeport.

A resolução do CSMP adianta que o inquérito será feito através dos serviços de inspecção do Ministério Público e terá de estar concluído em 30 dias.

O CSMP decidiu ainda por unanimidade reiterar «completa e total confiança nos magistrados que dirigem o inquérito ao caso Freeport, em conformidade com o comunicado do PGR de 31 de Março».

O Conselho deliberou também por unanimidade «reafirmar o seu apoio às iniciativas já adoptadas pelo procurador-geral da República (PGR), em sede do Ministério Público e dos órgãos de polícia criminal, para o integral esclarecimento de todas as questões de índole processual ou deontológica que o processo possa suscitar».

Decidiu ainda «manifestar a sua determinação em criar todas as condições de serenidade que permitam aos magistrados exercerem cabalmente as suas funções».


O CSMP justifica estas deliberações, incluindo a instauração de um processo de inquérito, com o facto de subsistirem «divergências de interpretação sobre os factos ocorridos entre os magistrados titulares do processo [Freeport] e o membro nacional da Eurojust [Lopes da Mota]», bem como por ter «havido graves afirmações públicas por parte de outros magistrados do MP, no sentido de ocorrência de pressões».

Nesta reunião partciparam 16 dos 18 membros do Conselho Superior do Ministério Público, tendo a sessão sido presidida pelo PGR.

A deliberação de hoje é a segunda do CSMP sobre o processo Freeport, depois de no passado dia 9 de Fevereiro ter deliberado solicitar informação urgente sobre «eventuais anomalias» processuais no caso, «com expressa menção das datas e finalidade» das diligências.

Entretanto, contactada pela TSF, Cândida Almeida, responsável pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), escusou-se a comentar esta decisão. O mesmo aconteceu com o novo presidente do SMMP, João Palma.

In TSF

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Santa Maria inaugura farmácia hospitalar

Hoje às 10:06



Vai ser inaugurada, esta terça-feira, a terceira farmácia hospitalar. Depois de Leiria e Coimbra, agora é a vez do hospital Santa Maria, em Lisboa. A ministra Ana Jorge afirma que a nova farmácia está ao nível da dimensão de um hospital central.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1200887

- Ministra Ana Jorge prevê elevado volume de vendas

- Ministra Ana Jorge fala do lucro anual da farmácia

Depois do hospital de Leiria e dos Covões, em Coimbra, esta terça-feira, vai ser inaugurada a farmácia hospitalar em Santa Maria.

O hospital em Lisboa passa a dispor deste serviço, que a ministra da Saúde, Ana Jorge, garante estar à dimensão de um hospital central.

«O hospital Santa Maria é o grande hospital em Portugal, com um movimento diário de cerca de quatro mil doentes. E prevê-se um volume de vendas de mais de 17 milhões de euros anuais, portanto, um volume bastante elevado para uma farmácia que está dentro de um espaço hospitalar», referiu a ministra.

Quanto ao lucro anual da farmácia, que é privada, o hospital de Santa Maria terá direito a cinco por cento, um proveito que se junta à renda que também não é desprezível.

«O concurso presupõe a construção e exploração da farmácia, sendo que quem ganhar o concurso tem que pagar uma renda ao hospital de cerca de 600 mil euros mensais, mais uma participação na ordem dos 20 por cento das vendas que tem em relação ao produto anual da farmácia», acrescentou.

A farmácia hospitalar do Santa Maria vai ser inagurada esta manhã pela ministra da Saúde e pelo primeiro-ministro, José Sócrates.

As próximas farmácias hospitalares a serem inauguradas, ainda no primeiro semestre deste ano, vão ser nos hospitais de Faro, São João, no Porto e em Penafiel.

In TSF

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«Uma verdadeira revolução»
Distrito de Bragança



Operações às cataratas sem lista de espera

Quase dois mil doentes do Nordeste Transmontano viram o seu problema de cataratas resolvido no último ano, acabando com a lista de espera numa área considerada esta terça-feira exemplar pelo PS de Bragança das melhorias na Saúde, avança a Lusa.

«Uma verdadeira revolução» é como o presidente da distrital socialista, Mota Andrade classifica a forma como o Centro Hospitalar do Nordeste Transmontano (CNHE) resolveu o problema.

Há precisamente um ano, a ministra da Saúde, Ana Jorge, lançou, em Mirandela, um programa para acabar com a lista de espera por uma operação às cataratas, que obrigava os doentes a aguardarem mais de meio ano.

Em Abril de 2008, a ministra inaugurou, na unidade hospitalar de Mirandela, um centro de cirurgia de ambulatório para aumentar o número de cirurgias e aliviar a lista de espera, sobretudo na área da oftalmologia.

Um ano depois, o presidente da distrital do PS de Bragança faz um balanço «notável» dos resultados, avançando que foram realizadas 1958 operações às cataratas.

«Hoje não há ninguém no Distrito que precise de uma operação às cataratas que não a faça», realçou.

Este foi um dos exemplos apontados pela distrital socialista «das melhorias realizadas por este Governo na área da saúde, no Distrito de Bragança».

PS inicia ciclo de conferências com a Saúde

A federação do PS iniciou esta terça-feira com a Saúde um ciclo de conferências de imprensa em que de 15 em 15 dias promete «prestar contas» na Comunicação Social dos quatro anos de mandato do Governo socialista, em relação à obra realizada no Nordeste Transmontano.

O PS decidiu começar pela «maior preocupação da região», que é a Saúde, garantindo que o que o executivo socialista fez «não tem comparação com o realizado anteriormente», pelos dois últimos governos do PSD.

Segundo disse, foram investidos um total de 35 milhões de euros em equipamentos e obras nos centros de saúde e nas três unidades hospitalares da região.

«Não há muitos centros de saúde no país com a qualidade de equipamento e valências dos do Distrito de Bragança», afirmou, referindo-se a especialidades como dentista, fisioterapia, radiologia, nutricionista, terapia da fala, entre outras.

Ao nível dos cuidados primários, este é um distrito onde todos os cerca de 150 mil utentes têm médico de família.

«Não é a nossa opinião, são factos», realçou, acrescentando que tem «ouvido muita asneira, falsidade e muito desconhecimento» a quem fala em perda e encerramento de serviços.

Maternidade de Mirandela

O único serviço que o PS reconhece que a região perdeu nesta área foi a maternidade de Mirandela, encerrada em Setembro de 2006, ainda assim, Mota Andrade entende que «as pessoas ficaram melhor servidas».

Segundo disse, a unidade hospitalar de Mirandela perdeu a sala de partos, mas ganhou mais dois médicos na área da obstetrícia e ginecologia e as mulheres deixaram de ter de esperar um ano por uma consulta.

Ainda assim, a população mostrou descontentamento, com um decréscimo dos partos na região, no ano seguinte ao encerramento, passando de 715 para 576, e muitas parturientes a optarem pela maternidade de Vila Real para terem os filhos.

Em 2008, o número subiu para 628 na maternidade de Bragança, a única da região.

Os socialistas admitem que «nem tudo está bem» e prometem fazer melhor, nomeadamente ao nível do socorro e emergência médica.

O presidente da distrital afirmou ser intenção do Governo colocar mais uma Viatura Médica de Emergência e reanimação (VMER), em Mirandela, a juntar à que opera, desde 2006, em Bragança.

Lusa, 2009-04-15
In DTM

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Ainda o encerramento dos SAP
Distrito de Bragança

Falta pessoal para assegurar emergências

A Federação dos Bombeiros de Bragança queixa-se que os corpos de bombeiros não têm pessoal suficiente para fazer o transporte de emergências para o hospital. O presidente da Federação vai pedir mais meios ao INEM.

O presidente da distrital de Bragança do PS, Mota Andrade, desafiou ontem o bastonário da Ordem dos Médicos a visitar a região para verificar o que melhorou nos cuidados de saúde primários, após o encerramento do Serviço de Atendimento Permanente (SAP), um fecho que sempre motivou a crítica do médico.

Os SAP encerraram em nove dos 13 centros de saúde de Bragança, em Abril de 2007, e desde então as unidades \"estão melhor equipadas, há poucas zonas no país que tenham a qualidade do distrito\", afirmou Mota Andrade, durante uma conferência de imprensa.

Há dois anos que as autarquias de Bragança assinaram protocolos com o Ministério da Saúde, que possibilitou a manutenção de um regime de prevenção nocturno, ficando os médicos à chamada, como forma de compensação pelo encerramento dos SAP. No entanto, a Federação dos Bombeiros de Bragança, queixa-se de falta de meios humanos para fazer o transporte de doentes de emergência e simultaneamente assegurar o transporte normal.

\"Todos os serviços de emergência são transportados para o hospital, o que demora umas duas horas, antigamente a maior parte era encaminhada para o centro de saúde, a poucos quilómetros. Temos falta de tripulantes para isto\", afirmou Humberto Martins, presidente da federação. A federação tem uma reunião com o presidente do INEM agendada para esta semana, para solicitar mais apoios para contratar pessoal com formação para fazer o transporte de doentes.

A coordenadora da Saúde, Berta Nunes, garante que o número de doentes referenciados durante a noite nos centros de saúde pouco se alterou nestes dois anos. Em 2007 foram 8% e em 2008 7,7%. \"São mais os doentes transportados para os hospitais, mas era isso que se pretendia, agora o CODU faz o encaminhamento directo para o sítio certo, mas o aumento foi insignificante\", disse.


Glória Lopes in JN, 2009-04-17
In DTM

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Horários da SIV
Distrito de Vila Real

Deputado do PS quer esclarecimentos do Governo

O deputado socialista Jorge Almeida pediu esclarecimentos ao Ministério da Saúde sobre um alargamento do horário de funcionamento da ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) instalada no Hospital da Régua para o período diurno, disse hoje à Lusa fonte partidária.

O serviço de urgência do Hospital D.Luíz I, integrado no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, fechou há 16 meses, tendo sido instalada naquela unidade uma ambulância SIV, que funciona apenas durante o período nocturno.

Jorge Almeida, eleito pelo círculo eleitoral de Vila Real, através de um requerimento entregue na Assembleia da República, perguntou à ministra da Saúde se pensa rever os horários da SIV, à semelhança do que diz ter-se verificado noutras regiões do país, com população igual ou inferior à dos três concelhos da área de intervenção do hospital sedeado na Régua.

Lusa, 2009-04-20
In DTM

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Resposta atempada a enfartes.
Distrito de Vila Real

Especialistas do Porto salvam vidas em Vila Real

O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro conseguiu reduzir para metade a mortalidade associada a um tipo específico de enfarte do miocárdio, recorrendo ao apoio de um grupo de médicos do Hospital de São João, que vão do Porto para Vila Real sempre que é necessário actuar com urgência.

Os dados de onze meses desta parceria no tratamento do enfarte, explicada com a falta de recursos humanos da área da hemodinâmica, vão ser apresentados hoje no Congresso Português de Cardiologia. E o modelo pode vir a ser alargado a outras unidades.

De acordo com José Ilídio Moreira, cardiologista do Hospital de Vila Real, 50% dos doentes que sofrem de enfarte necessitam de desobstruir a artéria coronária através de uma angioplastia\", mas esta intervenção só é eficaz se realizada até 12 horas depois do enfarte ocorrer.

Apesar de as vias verdes coronárias nos hospitais - que garante o encaminhamento dos doentes para a unidade capaz de dar a melhor resposta - estarem a revelar sucessos, a falta de profissionais especializados em cardiologia de intervenção dificulta a resposta atempada a estes doentes, sobretudo no interior do País.

José Ilídio Moreira explica que o Centro Hospitalar tem uma sala de hemodinâmica, mas faltavam os recursos humanos. \"Felizmente um grupo composto por vários médicos, técnicos e anestesistas disponibilizou-se a deslocar-se para cá sempre que há uma urgência\".

Os ganhos são visíveis: \"Antes os doentes chegavam a demorar duas horas a chegar ao Porto, sobretudo devido ao difícil acesso a ambulâncias, transportes e outras dificuldades ligadas ao isolamento da população\", explica o cardiologista. A equipa era chamada de imediato e \"por vezes até acontecia terem de esperar pelo doente\", frisa. Dos 383 pacientes tratados com angioplastia, 68 foram tratados por esta equipa. O tempo médio de espera para tratamento foi 21 minutos. \"Com este ganhos conseguimos que a mortalidade baixasse de 8% para 4% nestas circunstâncias\".

A falta de cardiologistas de intervenção é comum a Trás-os-Montes, Alentejo e Guarda e Covilhã. O especialista diz que o Hospital de Évora, aguarda a apresentação dos resultados desta rede para decidir se vai optar pelo modelo. \"Seria uma boa forma de resolver o problema\", conclui.


DM in DN, 2009-04-20
In DTM

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EUA declaram «estado de emergência sanitária»

Hoje às 19:03
EPA



Janet Napolitano anuncia a declaração de emergência sanitária nos EUA

Os EUA declararam o «estado de emergência sanitária» por causa do vírus da gripe suína. Entretanto, o presidente norte-americano, Barack Obama, já pediu uma «resposta eficaz, energética e coordenada» a este vírus.
Os EUA declararam o «estado de emergência sanitária» por causa gripe suína, isto depois de terem sido confirmados vinte casos não mortais no país e do anúncio de que a doença deverá estancar nos próximos dias.

A secretária norte-americana da Segurança Interna indicou que a declaração deste estado é «habitual» nestes casos que permite libertar pessoal e fundos para a concentração do esforço na prevenção do vírus.

«Os viajantes que apresentem sintomas, se estes forem descobertos, serão isolados no respeito pelas leis que estão em vigor», adiantou Janet Napolitano.

Esta secretária adiantou que serão feitas despistagens às pessoas que se apresentem nas fronteiras provenientes das zonas afectadas.

Entretanto, o presidente norte-americano, Barack Obama, já pediu uma «resposta eficaz, enérgica e coordenada» contra este vírus através de uma declaração feito à imprensa pelo seu conselheiro de Segurança Interna, John Brennan.

In DN

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Delegada de Saúde admite controlo de mais voos devido a vírus H1N1

Hoje às 17:38



A delegada de Saúde, que esta manhã falou com os portugueses que regressaram do México, admite a possibilidade de voos vindos de outros destinos, que não o México e os EUA, serem alvo de controlo devido à gripe A, se o cenário de propagação do vírus o justificar.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1222405

- Maria João Martins garante que tudo está a ser ponderado para evitar propagação do vírus

- Maria João Martins refere que dois turistas estão sob vigilância apenas por precaução

- A reporter Joana de Sousa Dias acompanhou a chegada a Lisboa dos turistas portugueses, que estiveram de férias no México

A delegada de Saúde, Maria João Martins, que esta manhã deixou alguns conselhos e recomendações aos turistas portugueses que hoje regressaram do México, admite a possibilidade de voos oriundos de outros destinos, que não apenas do México e dos EUA, passem a ser alvo de controlo.

Maria João Martins afirma que esta possibilidade se poderá concretizar se a evolução do vírus H1N1 o justificar.

«Ponderamos tudo, temos o plano preparado para o pior dos cenários e vamos pondo as coisas em prática conforme consideramos que são necessárias. Tudo está a ser ponderado», sublinhou a delegada de Saúde.

Em conferência de imprensa, a ministra da Saúde afirmou que os aviões provenientes do México e dos EUA são o únicos neste momento que são fiscalizados porque Portugal está a seguir as directivas da Organização Mundial de Saúde (OMS).

A ministra Ana Jorge acrescentou ainda que continuam a não existir motivos para controlar as fronteiras com Espanha, o país europeu com mais casos confirmados do vírus H1N1, mais de 50.

No regresso a Lisboa, não foram detectados casos do vírus da gripe A em nenhum dos turistas portugueses, ainda assim, dois ficaram sob vigilância, apesar de não manifestaram sintomas de gripe.

«Sintomas de gripe não houve, mas neste situação por um medida de prevenção qualquer situação é investigada exaustivamente. No primeiro voo, houve duas pessoas que referiram expontaneamente sintomas, que não são de gripe, mas que estão referências», revelou a delegada de Saúde.

Os sintomas que apresentavam era «um pouco de tosse e diarreia, que é o sintoma mais frequente num viajante», sublinhou Maria João Martins.

A reportagem da TSF acompanhou a chegada ao aeroporto da Portela dos turistas portugueses, que apesar de alguns trazerem mascaras, nenhum apresentava sintomas de gripe A.

In TSF

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Helicóptero do INEM em breve
Distrito de Bragança



Ministra da Saúde garante continuidade dos três hospitais do Nordeste transmontano

Nenhum dos três hospitais do distrito de Bragança vai encerrar. A garantia foi deixada pela própria ministra da Saúde, no último sábado, em Vila Flor, respondendo a críticas feitas recentemente pela CDU.

“Não, estamos a falar de unidades de características diferentes. A de Macedo de Cavaleiros tem algumas áreas de cirurgia, ortopedia e urgências básicas. Portanto, são funções diferentes e têm cabimento as duas. Os três hospitais do Centro Hospitalar são todos necessários.”Ana Jorge falava em Vila Flor, à margem da inauguração da Unidade de Cuidados Continuados e de um lar da terceira idade.

Valências que estão sob a alçada da Santa Casa da Misericórdia local e representam uma mais-valia para o interior envelhecido.“São fundamentais. Estamos com uma população cada vez mais dependente e idosa. Para além de dar apoio aos idosos independentes, também estamos a criar condições para que possam recuperar mais próximo da família após internamento hospitalar.

Têm mais proximidade e cuidados mais humanizados. Aqui no Nordeste Transmontano têm ainda mais importância devido ao envelhecimento da população.” A ministra da Saúde esteve em Vila Flor no último sábado onde inaugurou a Unidade de Cuidados Continuados e um lar da terceira idade. Investimentos que, no seu conjunto, custaram mais de dois milhões de euros mas que já funcionam há cerca de um ano.

O provedor da Santa Casa de Vila Flor explica o porquê do atraso. “Preferimos fazer primeiro os acordos, meter os doentes e depois deitar os foguetes”, disse. Este foi um investimento de “um milhão de euros”. “Metade pela Saúde 21 e o restante pela nossa parte. O lar novo custou 800 mil euros mais 200 mil de equipamentos e arranjos exteriores.” Estes dois investimentos criaram 50 postos de trabalho na região.

O lar Conceição Cabral tem já as 30 vagas ocupadas, enquanto a unidade de cuidados continuados também já tem a seu cargo 29 utentes. Fernando Ferreira é um deles e não poupa elogios às instalações.“Só foi pena esta unidade não ter aparecido há uma dúzia de ano, que assim não estava tão degradado como estou.

Tenho curativos, psicóloga, assistente social, temos tudo o que faz falta”, garante.A inauguração da Unidade de Cuidados Continuados de Vila Flor e de um lar da Terceira Idade a servirem para a ministra da Saúde garantir a continuidade dos três hospitais do Nordeste.

A ministra da Saúde garantiu este sábado que o helicóptero vai chegar “a curto prazo” a Macedo de Cavaleiros. Ana Jorge elogiou ainda o trabalho desempenhado no distrito na área da saúde.

Helicóptero do INEM chega em breve ao distrito

A Ministra da Saúde esteve em Macedo de Cavaleiros na qualidade de membro do partido socialista para debater a temática no Fórum Novas Fronteiras. Sobre o helicóptero do INEM, anunciado em 2007 no âmbito da reestruturação dos serviços de saúde, Ana Jorge espera que a adjudicação aconteça no início do Verão.“Está a decorrer o concurso dos helicópteros e logo que esteja pronto teremos a possibilidade de colocar os aparelhos nos locais já anunciados.

Esperamos que até ao início do Verão o concurso esteja pronto”, disse. A Ministra da Saúde falou ainda da importância dos cuidados primários, em detrimento dos serviços de urgência.

Elogiou o serviço prestado pelos Centros de Saúde, que têm resultado também na diminuição das consultas de urgência, uma realidade positiva para Ana Jorge.“Quem vai a uma urgência é atendido por um profissional que não o conhece, não sabe o que está a fazer em casa e corre o risco de pedir mais exames e receitar medicamentos que já estão lá em casa.

”No Fórum Novas Fronteiras, Berta Nunes deu a conhecer os diversos serviços prestados pelo Agrupamento de Centros de Saúde do Nordeste (ACES), e Henrique Capelas fez o balanço dos três anos desde a formação do Centro Hospitalar do Nordeste.Houve ainda espaço para perguntas do público, que pôde questionar os oradores. As intervenções versaram sobre a carreira dos enfermeiros, sobre a saída de serviços de Macedo, entre outros assuntos.Rui Vaz, vereador socialista e candidato à Câmara de Macedo de Cavaleiros, no fim do Fórum Novas Fronteiras, realizado Sábado no centro cultural da cidade, prometeu trazer a Macedo mais membros do Governo para esclarecimento de assuntos importantes para o distrito e debate com a população.

Rádio Brigantia, 2009-05-18
In DTM

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Consultas gratuitas
Distrito de Bragança

Médicos voluntários acodem ao Interior

Ortopedia, Dermatologia, Urologia e Ginecologia são as especialidades levadas ao Interior.

Aproximar os cuidados de saúde de quem deles mais precisa no Interior do país. Foi este o objectivo que levou sete médicos especialistas do Porto a realizar consultas gratuitas em concelhos do distrito de Bragança distantes dos hospitais.

Ao longo da manhã de ontem, os especialistas em Ortopedia, Dermatologia, Urologia e Ginecologia atenderam, no Centro de Saúde de Vinhais, perto de duas centenas de utentes seleccionados previamente pelos médicos de família. São maioritariamente idosos, alguns dos quais nunca antes tinham tido oportunidade de realizar consultas de especialidade e se o fizeram foram obrigados a percorrer centenas de quilómetros até aos hospitais fora da região. Durante a tarde, os clínicos fizeram as consultas no lar de idosos de Vinhais para evitar que os seniores se deslocassem.

Carlos Noronha, ortopedista, não promete os milagres por que muitos anseiam - \"esses só mesmo em Fátima\", frisou -, mas garante o empenho dos médicos em ajudar as populações distantes das grandes cidades. A presença de médicos do Porto é um conforto para as populações do Interior, que assim se sentem menos desamparadas e abandonadas, com a esperança que os especialistas lhes levem tranquilidade.

Esta é uma experiência de serviço social por parte de médicos, que não buscam benefícios materiais, pois não cobram o serviço. Deslocaram-se para Trás-os-Montes na passada quarta-feira, depois de um dia de consultas nos seus locais de trabalho. Na sexta-feira estiveram todo o dia no centro de saúde de Miranda do Douro, onde também consultaram algumas centenas de pessoas. Nenhum deles precisaria de passar o domingo a trabalhar, mas fazem-no voluntariamente e são unânimes quando dizem que é uma vivência \"enriquecedora e única\", frisa Carlos Noronha.

Não é raro depararem-se com pessoas de 80 anos que nunca consultaram um ortopedista, apesar de apresentarem uma quadro clínico que indica que deveriam ter sido submetidos a cirurgias há anos.

A Dermatologia foi uma das especialidades com maior procura devido à carência de médicos na região. São também muitos os que apresentem lesões extremamente graves e tumores de malignidade elevada, que quando detectados numa fase inicial podem ser debelados.

Apesar de terem o rosto e as mãos curtidos pelo sol, como Amândio Pires, 70 anos, estes homens e mulheres, quase todos de olhos e pele clara, aceitam as maleitas como fruto da idade, desconhecem a sua gravidade e a maioria nem sabe o nome dos muitos medicamentos que toma. Olham para os médicos \"de fora\" como a última esperança de ganhar a saúde que perderam em anos de labuta diária, debaixo do sol, sem saberem o que é um protector solar e sem pensarem que o sol deixa marcas irreversíveis, sem informação ou dinheiro para procurarem especialistas.

\"Quase todas as lesões são provocadas pelo sol, pois são muito brancos. Faz-se terapia nas lesões, pois se não forem tratadas acabarão por ter cancro de pele\", constatou Fernanda Colaço, dermatologista.

Os médicos fazem a despistagem das doenças e encaminham os doentes para os hospitais, \"sempre que seja necessário um cuidado mais apertado\", acrescentou Carlos Noronha.

JN, 2009-05-19
In DTM

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Refrigerantes na origem de problemas musculares e cardíacos

As pessoas que bebem muito refrigerante diariamente podem ter sérios problemas musculares e até cardíacos devido à queda do nível de potássio no sangue, revela um estudo publicado pelo "International Journal of Clinical Practice".

A ingestão exagerada deste tipo de bebidas reduz o nível da substância no sangue, o que provoca transtornos do ritmo cardíaco, que podem até matar, destaca o doutor Moses Elisaf, da Universidade de Ioannina, na Grécia.

Antes de chegar a esse extremo, a redução do potássio provoca debilidade muscular, palpitações e enjoos.

O estudo foi realizado com pessoas que bebiam entre dois e nove litros diários de refrigerante, incluindo mulheres grávidas internadas.

Uma gestante que bebia três litros de refrigerante por dia apresentava cansaço, perda de apetite e vómitos, enquanto outra, que consumia até sete litros diários (antes da internação), sofria de debilidade muscular.

Após deixar de beber refrigerante e tomar potássio, as duas doentes recuperaram-se, destaca o estudo.

A redução do potássio é provocada por três componentes muito presentes em certos refrigerantes: glicose, frutose e cafeína.

In Msn Noticias

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«Atendimento de Qualidade Reconhecido»
Distrito de Bragança

Centros de Saúde de Bragança são os primeiros certificados

Metade dos centros de saúde do Distrito de Bragança vão receber um certificado que atesta a qualidade de atendimento, tornando-se nos primeiros do país distinguidos com uma nova marca de certificação do Ministério da Saúde.

O anúncio foi feito ontem, em Bragança, pelo coordenador da Missão para o Cuidados de Saúde Primários, seis meses depois de ter lançado a nova marca \"Atendimento de Qualidade Reconhecido\". O certificado - que será entregue em Juho - distingue unidades com condições de excelência na organização e atendimento.

Segundo Luís Pisco, dos mais de 350 centros de saúde do país, apenas 20 concorrem à certificação, 14 dos quais são do Distrito de Bragança. Metade destes já passou em todas as provas de certificação, nomeadamente as realizadas por um \"cliente-mistério\". Trata-se de um avaliador que se deslocou às unidades fazendo-se passar por doente, para testar a resposta dos serviços.

Os centros de saúde certificados são os de Mogadouro, Alfândega da Fé, Bragança, Freixo de Espada à Cinta, Miranda do Douro, Mirandela e Vinhais. Os restantes continuam em avaliação. Segundo Luís Pisco, o facto de a maioria dos centros de saúde ainda estar a realizar esse trabalho de melhoria da qualidade justifica o escasso número de candidaturas.

Apesar das carências do Nordeste Transmontano em termos de especialidades médicas, os cuidados primários são apontada como \"exemplares\" a nível nacional. Todos os utentes do Distrito têm médico de família e os centros de saúde oferecem valências como fisioterapia, terapeutas de diversas áreas e até dentistas.


JN, 2009-05-24
In DTM

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Atendimento por «clientes mistério»
Distrito de Bragança

Holanda implementou sistema para avaliar sistema de saúde

Pelo menos 20 centros de saúde portugueses já se candidataram a uma avaliação da qualidade do atendimento por «clientes mistério», um sistema que na Holanda é alargado a clínicas e hospitais a nível nacional.

A experiência holandesa, que resulta de uma parceira entre o governo e uma empresa de consultadoria, será contada quinta-feira durante o congresso da região europeia da Associação dos Fornecedores de Compras Mistério (MSPA, em inglês), que pela primeira vez se realiza em Portugal.

Naquele país, seguindo a metodologia do comprador mistério, doentes reais, que, por exemplo são submetidos a cirurgias agendadas, avaliam o \"tempo de espera, o atendimento, a disponibilidade da equipa clínica para responder a dúvidas e a forma como os seus familiares são tratados\", explicou Cristiani Oliveira, directora de certificação da direcção do MSPA.

De fora fica a avaliação da qualidade do diagnóstico, uma vez que os pacientes não têm competências nessa área, acrescentou à Agência Lusa.

A também directora-geral de uma das empresas portuguesas da área do comprador mistério afirmou estar a \"trabalhar no sentido de implementar\" o sistema holandês no sector público nacional.

Para já, a figura do cliente mistério está prevista no processo de certificação das unidades de saúde com a marca Atendimento de Qualidade Reconhecida (AQR), no âmbito da Missão para os Cuidados de Saúde Primários (MCSP).

À agência Lusa, o coordenador da Missão, Luís Pisco, disse que em Julho serão divulgadas publicamente as instituições que voluntariamente se candidataram e obtiveram a certificação.

Nessa lista estarão pelo menos metade dos centros de saúde do Distrito de Bragança, que já passaram nas provas de certificação, nomeadamente as realizadas pelo \"cliente mistério\", que avaliou, de forma incógnita a qualidade do atendimento.

Dos mais de 350 centros de saúde do país, apenas 20 concorrem à certificação, 14 dos quais da região de Bragança, correspondentes à totalidade destas unidades de saúde na região. Foi em Bragança que se iniciou o processo.

A metodologia do avaliador não identificado foi utilizada em 2003 para dar à urgência pediátrica do Hospital de Leiria a \"Certificação de Serviço\" por uma empresa acreditada internacionalmente, lembrou ainda Luís Pisco.

Fonte do Ministério da Saúde informou não estar previsto o alargamento deste tipo de avaliação à generalidade dos serviços e fora da marca de Atendimento de Qualidade Reconhecida.

A 10ª conferência do MSPA Europa junta cerca de 150 especialistas de 38 países de todo o mundo e decorrerá entre quarta e sexta-feira, em Lisboa, sob o tema \"Changes, Challenges e Opportunities (mudanças, desafios e oportunidades)\".

Lusa, 2009-05-26
In DTM

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Inauguração do centro de saúde
Bragança



Primeiras bolsas para fixar médicos no Interior atribuídas em Janeiro

A ministra da Saúde, Ana Jorge, anunciou hoje que serão atribuídas em Janeiro as primeiras bolsas para fixar jovens médicos em zonas do país com falta de especialistas clínicos.

Ana Jorge explicou, em Bragança, que esta medida consta do novo regulamento do internato médico, o período de formação dos médicos que se segue à conclusão da licenciatura. Segundo a ministra, no próximo ano já haverá internos a trabalhar nas unidades de saúde ao abrigo desta lei.

O valor da bolsa ainda vai ser estipulado e será atribuído àqueles que escolherem as chamadas \\"vagas preferenciais\\" para realizarem o período de formação ou internato, disse Ana Jorge.

A bolsa é atribuída pelo tempo de duração do internato (três ou quatro anos) com a condição de os médicos permanecerem no mesmo lugar durante, pelo menos, o tempo equivalente à duração do internato.

Ana Jorge acredita que com esta medida será possível conseguir colocar alguns internos em zonas carenciadas, nomeadamente em unidades de saúde do distrito de Bragança. \\"O primeiro sinal será dado já no próximo mês de Janeiro\\", afirmou.

A ministra esteve hoje em Bragança para inaugurar o segundo centro de saúde da cidade, um investimento de dois milhões de euros com capacidade para atender 25 mil utentes. A nova unidade irá abrir ao público faseadamente, à medida que se for concretizando a mudança dos vários serviços e profissionais. O distrito de Bragança é \\"exemplar\\" a nível dos cuidados primários de saúde, uma área em que Portugal também é reconhecido internacionalmente, nomeadamente pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sublinhou hoje Ana Jorge.

A carência de médicos no país verifica-se também nesta área dos cuidados primários, segundo os responsáveis pela política de saúde, mas é mais evidente ao nível das especialidades. A ministra Ana Jorge acredita que estão em curso medidas para combater o problema, como as bolsas para médicos internos anunciadas para Janeiro e o aumento das vagas nas universidades.

Segundo Ana Jorge, estão a entrar cada vez mais alunos nos cursos de Medicina: as vagas são hoje 1600, quando em anos anteriores não iam além das 300. A governante prometeu ainda resolver \\"dentro de poucos dias\\" os atrasos no pagamento de incentivos contratualizados com os profissionais das Unidades de Saúde Familiar (USF).

Ana Jorge atribuiu o atraso nestes pagamentos, que deviam ter sido feitos até 31 de Março, a uma \\"alteração nos sistemas de informação, que está a ser ultrapassada\\".

Lusa, 2009-05-30
In DTM

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Cheque-dentista
Distrito de Bragança



Medida abrange três mil crianças de Bragança

O programa cheque-dentista vai beneficiar cerca de três mil crianças no distrito de Bragança e permitir, indirectamente, que outras faixas da população possam receber cuidados de saúde oral gratuitos, anunciou hoje a responsável regional por esta área.

Segundo disse à Lusa a presidente do Agrupamento de Centros de Saúde do Nordeste (ACES-Nordeste), Berta Nunes, o cheque-dentista vai permitir que os dentistas dos centros de saúde \\"fiquem mais livres para atender também outros grupos populacionais, nomeadamente pessoas carenciadas, sobretudo idosos\\".

Um grupo de 50 alunos, com treze anos, recebeu hoje, em Bragança, simbolicamente os primeiros cheques-dentista distribuídos nesta região ao abrigo do programa do Governo que, depois das grávidas e dos idosos, abrange agora também as crianças.

No distrito de Bragança serão contempladas anualmente três mil crianças, entre os sete e os treze anos, que terão direito a dois ou três cheques de 40 euros cada, conforme a idade.

Segundo explicou Berta Nunes, é nestas idades que começam a aparecer os dentes definitivos, o alvo da intervenção dos dentistas para garantir que todos os jovens cheguem aos 15 anos com um boca sã.

Os centros de saúde do Nordeste Transmontano têm em curso um programa de saúde oral com dentistas a trabalhar naquelas unidade, assegurando cuidados gratuitos a crianças e jovens até aos 18 anos.

O programa abrangia, no final de 2008, 89 por cento das crianças do primeiro ciclo, metade do pré-escolar e do segundo ciclo e um terço do terceiro ciclo.

Com a chegada da comparticipação do cheque-dentista, Berta Nunes acredita que alguns dos beneficiários vão poder recorrer a outros profissionais, permitindo que os dentistas dos centros de saúde possam atender outros casos.

A presidentes do ACES-Nordeste realçou ainda que \\"a prioridade continuarão a ser crianças\\", mas gostaria de atender também \\"outras pessoas carenciadas, sobretudo idosos\\".

Segundo disse, embora tenham dificuldades económicas, nem todos estão a beneficiar Complemento Solidário para Idosos, condição necessária para serem contemplados com o cheque-dentista.

Lusa, 2009-06-02

In DTM

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Mais de metade dos portugueses nunca foi ao optometrista



Cerca de 53% dos portugueses nunca foi a um optometrista para realizar um exame à visão, enquanto apenas 12% vão uma vez por ano e 9% uma vez a cada dois anos.

Esta é uma das conclusões de um estudo da Transitions Optical sobre saúde visual, realizado pela Ipsos Health a cerca de 9000 pessoas em oito países (França, Holanda, Espanha, Portugal, África do Sul, Alemanha, Inglaterra e Itália).

Relativamente à frequência das visitas a oftalmologistas o estudo revela que 15% dos portugueses nunca foram a uma consulta e que cerca de 24% não foi a nenhuma nos últimos 5 anos. Os números tornam-se ainda mais preocupantes uma vez que 71% dos inquiridos revelou usar óculos ou lentes de contacto o que implica ter um cuidado ainda maior com a saúde visual.

“São realmente números preocupantes e que reflectem a falta de atenção que as pessoas dão ao seu aparelho visual. Idealmente, e quando não existem sintomas de quaisquer patologias, deve-se consultar um especialista anualmente ou no máximo de dois em dois anos”, salienta Rui Correia, presidente da Associação Nacional dos Ópticos.

Na média de todos os países também se verificam números semelhantes uma vez que 38% dos inquiridos afirma que nunca visitou um oftalmologista e o número sobe para os 50% em relação às visitas ao optometrista.

Curiosamente quando questionados sobre qual dos cinco sentidos consideram mais valioso, 96% dos portugueses responderam a visão e quando questionados sobre as capacidades que tem mais medo de perder 57% responderam a visão, seguido da mobilidade física com 45%. Por outro lado, 88% discordam com a afirmação “só precisa de ir a um especialista de visão quando tem problemas de visão”.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima-se que existem 153 milhões de pessoas com deficiências visuais devido a erros refractivos não corrigidos. Um simples teste aos olhos, uns óculos ou lentes de contacto podem fazer uma enorme diferença nas vidas de mais de 150 milhões de pessoas que sofrem de problemas de visão.

A OMS calcula que a cada cinco segundos uma pessoa fica cega no mundo e que cerca de 161 milhões de pessoas em todo o mundo são deficientes visuais devido a doenças oftalmológicas como as cataratas, glaucoma ou degeneração macular. Contudo 75% dos casos de doenças relacionadas com a cegueira a nível mundial são potencialmente evitáveis ou passíveis de tratamento. Problemas graves de visão como o glaucoma, conhecido como o “ladrão de visão silencioso”, podem ser diagnosticado através de um exame daí a importância do diagnóstico atempado e do tratamento para manter a saúde visual.

In Msn Notícias

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Governo paga incentivos para cirurgias ao cancro

por DIANA MENDES
Hoje



Coordenação para as doenças oncológicas propõe pagamento pelos cuidados integrados até 2010, que incluem consultas, cirurgia ou radioterapia, por exemplo. Outra solução é pagar incentivos pela produção adicional no SNS

O Governo vai desenvolver um programa especial para resolver as listas de espera para cirurgia na área do cancro, que ultrapassam os tempos legais em 40% dos casos nas principais unidades. Pedro Pimentel, coordenador nacional das doenças oncológicas, diz que o programa, que passará pela atribuição de incentivos ", deve avançar em 2010". A solução mais provável será criar um "programa semelhante ao da obesidade, ou seja, contemplando em pacote a cirurgia mas também outras modalidades de tratamento". Mas há ainda uma outra solução, "que será contratualizar produção adicional às unidades através de incentivos às equipas médicas".

A solução está a ser estudada pela coordenação, integrada no Alto Comissariado da Saúde, em conjunto com o Sistema de Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC). A mais provável será "a gestão integrada em oncologia, através de uma espécie de pacote de tratamento", com consultas, cirurgia, radioterapia ou quimioterapia, por exemplo.

"Possivelmente teremos de seleccionar as áreas mais críticas. Por um lado, as que são mais complexas de tratar, como o cancro da cabeça e pescoço, pâncreas, estômago ou esófago; por outro, as que têm uma maior volume de casos, como o cancro da mama ou da próstata".

Estes serão exemplos dos carcinomas mais abrangidos no programa " e que serão prioritários, mas pode ser alargado a outros", avança. Na prática, as unidades receberiam determinada verba, "organizariam os recursos necessários e teriam de assumir resposta num tempo pré-determinado de acordo com as recomendações. Mesmo que tenham de subcontratar a outras unidades. Neste programa teria de haver incentivos adicionais".

O inclusão dos privados poderá ser equacionada, mas Pedro Pimentel acredita que "há capacidade no sector público. Há muitas que ainda têm margem de crescimento". A tentativa de ultrapassar os graves constrangimentos à resposta surge depois de o SIGIC ter revelado que muitos hospitais estão a ultrapassar os tempos de espera previstos na lei.

Pedro Pimentel diz que houve uma melhoria na qualidade e no tempo de resposta, mas "não o desejável". Em cinco dos 11 hospitais responsáveis por 65% das cirurgias ao cancro, os tempos de espera ultrapassam o tempo recomendado em 40% dos casos. A mediana do tempo de espera para um cancro da próstata era de 49 dias, o cancro da cabeça atingiu 41 dias. A neurocirurgia, com esperas de 81 dias, é outro exemplo.

In DTM

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Presidente do IPS alega evidências científicas

por Lusa
Hoje



O presidente do Instituto Português de Sangue (IPS) negou hoje haver discriminação em relação a dadores homossexuais, argumentando que existem evidências científicas que provam que este é um grupo com potenciais comportamentos de risco.

Segundo Gabriel Olim, não se trata de discriminação mas sim de "selecção", uma vez que "a prevalência de agentes patogénicos que podem provocar doenças graves por transfusão de sangue é maior na população homossexual masculina".

"Por razões anatómicas, os homens estão mais expostos a doenças graves que possam ser transmitidas", afirmou, acrescentando que todos os dias se excluem 25 por cento de potenciais dadores pelas mais variadas razões.

O presidente do IPS esteve hoje em Faro no lançamento da campanha para a recolha de sangue "Não dê férias à dádiva de sangue no Algarve", que percorrerá onze das localidades algarvias mais turísticas.

"Se a pessoa estiver anémica, a tomar medicamentos ou se for heterossexual e tiver tido um novo parceiro nos últimos seis meses, também não vamos aceitar esse sangue", disse, acrescentando "nada ter contra os homossexuais".

O Ministério da Saúde admitiu, em resposta a uma pergunta do deputado João Semedo (BE), datada de 13 de Julho, excluir dadores de sangue masculinos que declarem relações homossexuais.

Na resposta do ministério, lê-se que tal "necessidade" não significa uma discriminação em função da orientação sexual, mas "unicamente" um controlo sobre os comportamentos de risco dos dadores, "o que se comprova pela circunstância de os homossexuais do sexo feminino poderem ser aceites como tal".

O presidente do IPS frisou ainda que a exclusão de homossexuais masculinos da dádiva de sangue resulta de um "consenso internacional com base científica" e que não é "um país isoladamente" que vai contrariar essa decisão.

Contudo, segundo Gabriel Olim, estão a ser estudadas formas para tentar perceber quanto tempo demora para que um homem que deixe de ter relações homossexuais possa voltar a ser dador de sangue.

Questionado sobre a validação de todo o sangue que é recolhido e a posterior identificação da presença de doenças, o presidente do IPS frisou que existe uma impossibilidade técnica e logística de testar todos os agentes patogénicos que existem.

"Não testamos por exemplo a presença do vírus do papiloma humano (HPV), apenas os agentes patogénicos que conduzem a doenças mais perigosas", disse, sublinhando que em relação às outras doenças se tentam criar "barreiras de segurança".

In DN

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Vacinar é única forma de prevenir hepatite B



Com o apoio da Associação Nacional das Farmácias e da Plataforma Saúde em Diálogo, a SOS Hepatites apela à vacinação contra a hepatite B. Embora a vacina faça parte do Plano Nacional de Vacinação a maioria da população acima dos 25/30 anos não está vacinada encontrando-se susceptíveis ao contágio.

A vacinação é hoje a única forma de prevenir a hepatite B. O processo é simples e rápido, ao proceder à vacinação é realizado um rastreio com o objectivo de encontrar anticorpos (na população já vacinada) ou portadores que continuam a viver no desconhecimento.

A hepatite B é transmitida por sangue e por sexo não protegido, os comportamentos de risco encontram-se na simples troca de material susceptível de fazer sangue. Pequenos gestos do dia-a-dia colocam-nos como potenciais grupos de risco, nomeadamente a utilização de material de estética (manicure) indevidamente esterilizado, de agulhas de acupunctura, a troca de acessórios como brincos ou a partilha de giletes.

Emília Rodrigues, Presidente da Associação SOS Hepatites afirma que “há muito que deixaram de haver grupos de risco, todos fazemos parte desse mesmo grupo. É importante alertar e esclarecer que nenhum ser humano está inume de ser contaminado.”

In Msn Notícias

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Açores: Listas de espera de cirurgias chegam à Internet



Antecipando-se em relação ao prazo previsto para o Continente, os três Hospitais dos Açores já têm online a lista de espera dos doentes à espera de cirurgia.

A lista foi colocada online na sexta-feira e integra 1.247 doentes que aguardam há mais de 18 meses uma intervenção cirúrgica.
Um despacho normativo do secretário regional da Saúde obrigou os três hospitais da região a enviarem mensalmente uma lista actualizada à Direcção Regional de Saúde, ficando depois disponíveis para consulta.
A identificação dos doentes na Internet é substituída por um código, constituído pelas iniciais do primeiro e último nome, a que se acrescenta o dia e ano do nascimento e um dígito de controlo, um sistema que permite manter a privacidade dos utentes.
Recorde-se que a lista nacional de doentes à espera de cirurgia deveria ter sido disponibilizada no início de Junho, mas atrasos na entrada em funcionamento do sistema de identificação do cidadão remeteram para final de Julho essa informação.
A promessa foi dada pelo secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, que adianta porém que os doentes podem acompanhar a situação através de uma chamada para a central de atendimento do Sistema Integrado de Gestão dos Inscritos para Cirurgia para acederem às informações relativas à sua cirurgia.

In Msn Notícias

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Santa Maria sem explicação para cegueira dos doentes



Em conferência de Imprensa, o director clínico do Hospital de Santa Maria afirmou hoje que a situação dos seis doentes que perderam a visão após operação “é uma situação desagradável" para a qual "não temos ainda explicações”.

A administração do hospital fez questão de sublinhar que “saberá assumir as consequências do resultado dos inquéritos que se vierem a efectuar ao sucedido”.

Relativamente ao estado de saúde dos doentes, o hospital avançou que está a “acompanhar de perto os casos”, referindo também que “alguns dos doentes estão estáveis e outros registam melhoras clínicas”. O director clínico do hospital diz estar esperançado “que se registem melhoras significativas” com os tratamentos em curso.

In Msn Notícias

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Sabotagem pode estar na origem dos casos de cegueira em Santa Maria



A Inspecção-geral das Actividades em Saúde não exclui a hipótese de sabotagem do medicamento que foi injectado nos olhos no caso dos doentes que ficaram cegos no Hospital de Santa Maria.

É uma suspeita que se apoia num telefonema anónimo feito há dias para a unidade hospitalar. Juntamente ao Avastin injectado nos olhos das seis pessoas, poderá ter sido intencionalmente colocada uma outra substância, tóxica para os olhos, e terá sido esse material o responsável pela cegueira dos pacientes.

Não está de lado a hipótese da chamada ter tido origem no interior do Hospital de Santa Maria. Um telefonema com objectivo e origem desconhecidos.

Segundo o diário Público, a sabotagem é uma das hipóteses que o inquérito está a analisar. Mas a que é avançada como sendo a mais provável é a troca de medicamentos.

Outra ainda é a adulteração do Avastin utilizado nas injecções, por ter sido mal armazenado e exposto ao calor. Aparentemente o que está colocado de parte é a hipótese de infecção.

In Msn Notícias

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Estado paga eventual tratamento no estrangeiro aos 6 doentes que cegaram



O Estado vai assumir as despesas de eventuais tratamentos a administrar em unidades estrangeiras aos seis doentes que cegaram no Hospital de Santa Maria.

Se os médicos do Hospital de Santa Maria colocarem a sua chancela numa "indicação clínica" para tratamentos externos, os seis doentes que cegaram após intervenções oftalmológicas "serão encaminhados e o Estado assume as responsabilidades", referiu a ministra da Saúde, que se escusa, no entanto, a referir qualquer país em concreto.

Ana Jorge, de acordo com o Correio da Manhã, assegurou aos seis doentes internados no Hospital de Santa Maria que o Estado tomaria em mãos os custos de tratamentos e deslocações a um país "à escolha dos pacientes". A governante teria citado, segundo o diário, Cuba, Espanha, Alemanha e Índia.

Durante uma visita ao Hospital de Portalegre, a ministra da Saúde negou ter mencionado "qualquer local". Mas confirmou que o Governo está preparado para acautelar os custos de uma eventual transferência dos doentes para "um local identificado pelas equipas portuguesas". E revelou que a prioridade recai sobre "países europeus", "por ser mais fácil o acesso e a comunicação".

In Msn Notícias

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«Piores» sem ortopedia e oftalmologia
Distrito de Bragança



Utentes de Bragança esperam metade do tempo por consultas e operações

Os dados foram revelados hoje pela administração e direcção clínica do centro hospitalar que congrega as unidades de Bragança, Mirandela e Macedo de Cavaleiros.

Segundo Henrique Capelas, quando assumiu a presidência do conselho de administração, há três anos, as «piores» listas de espera verificavam-se em ortopedia e oftalmologia, com sete e oito meses, agora reduzidas para cerca de três meses.

Logo a seguir encontra-se a cirurgia, com os tempos de espera a diminuírem 30 por cento, o que significa que os doentes esperam menos de dois meses por uma operação de especialidade, mas «não há praticamente lista de espera para cirurgia geral», garantem os responsáveis locais.

Esta área apresenta «uma das maiores taxas de aumento do país» com mais do triplo de cirurgias realizadas em ambulatório, passando de 889, em 2005, para mais de 2900, em 2008.

A administração do CHNE conseguiu contratar, em três anos mais onze médicos especialistas, mas «continua a ser difícil atrai-los» para esta região, onde as valências mais carenciadas são cardiologia, neurologia, pediatria e Medicina Interna.

O director clínico, Sampaio da Veiga, apontou que a região começa a necessitar de outras especialidades para dar resposta a patologias associadas aos idosos, dado o alto índice de envelhecimento e o crescimento negativo (mais óbitos do que nascimentos).

«A população idosa consome mais serviços de saúde», segundo os responsáveis, um factor que, associado «ao esforço financeiro com a remuneração dos médicos» para conseguir aliciá-los a trabalhar no interior, faz com que os custos da saúde sejam superiores nesta região.

Esta é uma das razões apontadas pela administração para os resultados líquidos negativos de oito milhões, em 2008, apesar da maior eficiência na gestão dos recursos e prestação de serviços aos utentes.

Segundo Henriques Capelas, o financiamento recebido no âmbito do contrato-programa com o Ministério da Saúde «não cobre os custos reais» do funcionamento de três hospitais para cerca de 150 mil utentes dispersos por um vasto território com baixa densidade populacional e onde uma parte significativa da população é isenta do pagamento de taxas, nomeadamente os reformados.


Lusa, 2009-07-29
In DTM