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MensagemAssunto: LUSOFONIA   CPLP/Lusofonia Icon_minitimeQui Out 02, 2008 1:27 pm

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VII Colóquio Anual da Lusofonia
Bragança


CPLP/Lusofonia Lusofonia_logo

Colóquio analisa interacção de português com crioulos

A relação de enriquecimento entre a língua portuguesa e os crioulos é o tema central do VII Colóquio Anual da Lusofonia, que decorre entre hoje e domingo em Bragança.

O colóquio vai dedicar especial atenção à influência dos crioulos na língua portuguesa e vice-versa, uma área que está «muito pouco estudada», disse à Lusa o presidente da comissão executiva deste encontro, Chrys Chrystello.

Na sessão de abertura participam membros da Academia de Ciências de Lisboa (Adriano Moreira, Malaca Casteleiro e Artur Anselmo), da Academia Brasileira de Letras (Evanildo Bechara) e da Academia Galega da Língua Portuguesa, além do embaixador de Cabo Verde em Lisboa (Arnaldo Andrade Ramos), do escritor e artista moçambicano João Craveirinha e de especialistas em crioulos como a professora Dulce Pereira.

O acordo ortográfico estabelecido entre os países lusófonos é outro assunto em destaque no colóquio, onde serão analisados algumas das implicações práticas da sua entrada em vigor.

«Só para dar um exemplo, o maior corrector ortográfico de língua portuguesa ainda não sabe quando terá uma nova versão que já contemple as alterações impostas pelo acordo ortográfico», salientou Chrys Chrystello.

Nos trabalhos do encontro destaca-se ainda uma análise sobre vários problemas relacionados com a tradução, nomeadamente o seu ensino, as inovações tecnológicas e as implicações do acordo ortográfico.

O programa inclui ainda homenagens a Vitorino Nemésio e ao Padre António Vieira, que, segundo o principal responsável pela organização do evento, \"são duas figuras muito importantes da língua portuguesa que estão muito esquecidas\".

Recitais de música e poesia, exposições, mostras de livros e sessões de autógrafos integram também o programa do colóquio, durante o qual será atribuído o II Prémio Literário da Lusofonia.

No final dos trabalhos os participantes no encontro seguem para Santiago de Compostela, onde participam, na próxima segunda-feira, no primeiro acto oficial da Academia Galega da Língua Portuguesa.

Lusa, 2008-10-02
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Última edição por Romy em Sex Out 10, 2008 10:55 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: 7º Colóquio da Lusofonia   CPLP/Lusofonia Icon_minitimeDom Out 05, 2008 11:16 am

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7.º Colóquio da Lusofonia
Bragança


Dicionário parado por falta de dinheiro

A segunda edição do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da responsabilidade da Academia das Ciências, está parada «por falta de financiamento», adiantou Malaca Casteleiro, presidente da academia, que participou na abertura do 7.º Colóquio da Lusofonia, que decorre em Bragança até domingo.

O linguista disse ainda que a edição «está já muito avançada», mas que parou devido «a circunstâncias fortuitas, nomeadamente financeiras».

A situação também preocupa o presidente da comissão executiva do colóquio. Chris Christello lamenta que o Dicionário da Academia esteja «totalmente» parado. «Vamos tentar, com o colóquio, dar um empurrãozinho, porque temos aqui gente de boa vontade que não depende de burocracias para trabalhar», afirmou.

A nova edição já inclui a ortografia consoante o Acordo Ortográfico, que entra em vigor em Janeiro, no Brasil.

Glória Lopes in JN, 2008-10-03
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MensagemAssunto: LUSOFONIA   CPLP/Lusofonia Icon_minitimeSex Out 10, 2008 10:57 am

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Apoiada pelo meio académico luso
Cultura


CPLP/Lusofonia 2401_st

Academia galega vai promover língua portuguesa

O movimento da Galiza que há anos defende que o galego deriva do português e não do castelhano deu, no início desta semana, um passo importante: inaugurou o organismo que irá liderar a defesa do reconhecimento do galego como parte do universo dos países que falam português, a Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP).

O acto decorreu em Santiago de Compostela e contou com o apoio de académicos portugueses e brasileiros. O Governo da Galiza também se fez representar e mostrou abertura e interesse em apoiar a causa.

O galego não deriva do castelhano. Foi “castelhanizado”. O galego deriva do português como a língua que se fala no Brasil ou na Angola. É o português da Galiza. Há anos que na Galiza um grupo de académicos, e não só, defende que o galego deve sofrer um processo de naturalização e regressar à matriz original: o português. “Queremos devolver ao galego o lugar que lhe corresponde, que é o de uma forma do português e não de um dialecto do castelhano”, explica Ângelo Cristóvão, presidente da Associação que está por trás da Academia Galega da Língua Portuguesa. O organismo foi inaugurado na passada segunda-feira, em Santiago de Compostela, e terá pela frente a missão de conseguir o reconhecimento académico e político dessa realidade, incluindo, assim, o galego no universo de lusofalantes. “Participar da lusofonia não põe em causa a soberania. Há que distinguir a política da língua e da cultura”, defende Ângelo Cristóvão, que utiliza a norma portuguesa na forma como escreve o seu nome (na versão castelhanizada seria Anxelo Cristovan).

A presença e discurso do representante do Governo Autónomo da Galiza na apresentação pública da Academia parece ser um bom presságio para o apoio político da causa. “Este Governo não pode dar-se ao luxo de deixar de comunicar com 223 milhões de pessoas [de lusofalantes]. Era ser cego para não ver esta riqueza”, disse, na inauguração, o secretário geral de relações internacionais da Junta da Galiza, Pérez Lema. Foi aplaudido de pé. A posição seria impensável “há poucos anos”, tendo havido, inclusivamente, lugar a perseguições aos que teimavam em ensinar “o galego de Portugal” e não a versão “castelhanizada”. Do lado português, o Instituto Camões (IC) fez-se representar pela delegação de Vigo, mas, para já, ainda não está definido qualquer apoio. “A nossa prioridade são as instituições públicas”, disse, o representante do IC, Samuel Rego. Não é o caso. A AGLP é um associação privada e nascida na sociedade civil, onde estão em maioria linguístas e filólogos, como o presidente Montero Santalha. Mas, se em termos políticos ainda há indefinição, do meio académico luso surge apoio. “Há muitos anos que defendo a reintegração do galego na língua portuguesa”, afirmou Malaca Casteleiro, da Academia das Ciências de Lisboa, acrescentando que “há vantagens para todos”. “O galego integra-se na terceira língua europeia mais falada no mundo e Portugal ganha mais três milhões de falantes”, frisou. Por sua vez, Evanildo Bechara, da Academia Brasileira de Letras, defendeu que não se deve falar em reintegração “porque em termos linguísticos, o galego nunca se separou do português”. O presidente da AGLP defendeu mesmo que, para sobreviver e se expandir, o galego precisa da “seiva vital do tronco comum [o português]”.

Simbolicamente, na cerimónia foi interpretada uma mistura dos hinos galego e português, uma composição inédita da autoria de Rudesindo Soutelo.

O acto, que contou também com a presença do escritor moçambicano João Craveirinha, foi também aproveitado para homenagear aqueles que iniciaram a defesa desta causa e lançar o primeiro número do boletim da AGLP.

Margarida Luzio, Semanário Transmontano, 2008-10-10
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MensagemAssunto: Conclusões aprovadas pelo 7º Colóquio anual da Lusofonia   CPLP/Lusofonia Icon_minitimeQui Out 16, 2008 11:17 pm

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Publicação das conclusões
Bragança


Conclusões aprovadas pelo 7º Colóquio anual da Lusofonia

CONCLUSÕES APROVADAS PELO 7º COLÓQUIO ANUAL DA LUSOFONIA

1. Louvar publicamente os académicos EVANILDO CAVALCANTE BECHARA e JOÃO MALACA CASTELEIRO pela sua total disponibilidade demonstrada desde 2007 em apoiar estes Colóquios e os Encontros Açorianos da Lusofonia bem como pelo incansável trabalho desenvolvido em prol do Acordo ortográfico. (aclamação por unanimidade)
2. Tornar público, divulgando por todos os meios de comunicação o MANIFESTO constante da página seguinte:
3. Anunciar que, fruto deste colóquio, o departamento de Português da Universidade de Nottingham no Reino Unido irá, de imediato, adoptar nas aulas o novo Acordo Ortográfico
4. Anunciar que, fruto deste colóquio, o departamento de tradução e interpretação do ISCAP (Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto) irá, de imediato, adoptar nas aulas o novo Acordo Ortográfico
5. Irão ser desenvolvidas medidas pela Comissão Executiva dos Colóquios destinadas a fazer funcionar, de imediato, as parcerias e protocolos firmadas com os Colóquios da Lusofonia pela ESE (Escola Superior de Educação) do Instituto Politécnico de Setúbal, pela ESE (Escola Superior de Educação) do Instituto politécnico de Bragança e pela Universidade Presbiteriana Mackenzie de São Paulo, Brasil, nomeadamente nos contactos com a Universidade Aberta e outras universidades com e-learning (ensino a distância) para criar, no âmbito destes colóquios, as cadeiras de ESTUDOS E LITERATURA AÇORIANOS e de ESTUDOS E LITERATURA TRANSMONTANA, extracurriculares ou como pós-graduação.
6. Igualmente ficou a colega Edma Satar da FLUL (Universidade de Lisboa) de implementar, a curto prazo, a mudança da nossa Diciopédia ou Dicionário Contrastivo da Língua Portuguesa para uma plataforma Java a fim de poder ter melhor utilização e visibilidade. Neste projecto se desenvolverá a fase seguinte do Dicionário de Açorianismos constante da Diciopédia.
7. Disponibilizar a breve prazo nas páginas do colóquio uma ligação para os Estudos de Crioulo já existentes a fim de facilitar o seu estudo e a sua institucionalização
8. Irão ser estudadas propostas para parcerias futuras e localização dos Colóquios da Lusofonia e dos Encontros Açorianos, respondendo a pedidos de Santa Catarina, Brasil, São Paulo, Brasil, Galiza, Canadá, EUA, e Setúbal
9. Face ao apoio dado pela Academia de Ciências de Lisboa, através do seu Vice-Presidente Professor Artur Anselmo, pelo seu Presidente Professor Adriano Moreira, e pelo Professor Malaca Casteleiro, pelo professor Evanildo Bechara da Academia Brasileira de Letras, (ambos patronos deste evento) e pela novel Academia Galega da Língua Portuguesa, os Colóquios da Lusofonia irão desenvolver uma acção concertada com o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Bragança para a futura localização na cidade de Bragança do Museu da Língua Portuguesa. Pretende-se que os Colóquios funcionem como motor (através de propostas de todos os que fazem parte da sua rede) e de elo vital de coordenação das iniciativas das três academias na programação futura e na concepção do Museu, cujo projecto de viabilização será apresentado pela Câmara Municipal de Bragança a fim de ser validado pelos Colóquios e pelas Academias em Outubro de 2009.
10. COLÓQUIO 2009:
a) Incluir na temática do próximo ano, além da validação das propostas do Museu da Língua Portuguesa em Bragança, um tema de debate sobre questões e raízes da Lusofonia, Léxico da Lusofonia, Promoção da Língua Portuguesa como 2ª língua ou língua estrangeira, devendo convidar-se três filólogos de reconhecido mérito do Brasil, Portugal e Galiza..
b) O tema de 2008 será HOMENAGEM CONTRA O ESQUECIMENTO, e nela devem incluir-se CAROLINA MICHAЁLLIS, leite de vasconcellos, Euclides da cunha, agostinho da silva, Rosália de castro e
11. Introduzir na programação das sessões (em moldes a definir) as actividades paralelas que têm tido lugar nas noites dos Colóquios.
12. . Recomendação Considerando a actual situação linguística em São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Guiné Bissau acha-se necessário:
a) A institucionalização do estudo bilingue,
b) Proporcionar aos jovens uma maior exposição quer à língua-alvo (PT) quer ao(s) crioulo(s) devendo para tal proceder-se à
c) Elaborar de material didáctico em línguas crioulas (mesmo ao nível mais elementar)
d) Angariar publicações e material audiovisual para proporcionar um maior contacto com a língua portuguesa
e) Sensibilizar a sociedade civil para esta temática.


Colóquio Anual da Lusofonia, O Presidente da Comissão Executiva, Dr J. CHRYS CHRYSTELLO, Mentor University of Brighton, UK. e Reviewer Helsinki University Finland

PATRONOS DO EVENTO / COMISSÃO de HONRA: PROFESSOR EVANILDO CAVALCANTE BECHARA DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, e PROFESSOR JOÃO MALACA CASTELEIRO DA ACADEMIA DE CIÊNCIAS DE LISBOA

APOIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE BRAGANÇA, PARCERIA COM A UNIVERSIDADE MACKENZIE DE SÃO PAULO; ESEB, INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA E ESES, INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL

DTOM, 2008-10-14

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MensagemAssunto: Quarta-feira de cinzas   CPLP/Lusofonia Icon_minitimeQua Fev 25, 2009 5:03 pm

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QUARTA-FEIRA DE CINZAS

Vasco Graça Moura
Escritor

Não estão definidas quaisquer metodologias de aplicação do Acordo Ortográfico nas escolas.

Ninguém sabe quais as propostas concretas que terão sido elaboradas para se fazer a transição do actual sistema ortográfico para o próximo. Não há, que se saiba, qualquer estudo realizado por serviços competentes do Ministério da Educação. Não há também qualquer estudo sobre as consequências práticas da aplicação do Acordo no que diz respeito ao ensino de português e das doutras disciplinas. E a ministra da Educação nunca abriu a boca em público sobre estas coisas.

A Assembleia da República aprovou um prazo de seis anos para a entrada em vigor do Acordo. É evidente que não pode improvisar-se nesta matéria. Teria de haver especialistas a estudar, a programar e a fasear uma transição. Não consta que tenham sido nomeados. E teria de ser previsto um dispositivo de avaliação cuidadosa e frequente. Não parece que exista.

E, todavia, para as luminárias de dois ministérios, o da Cultura e o da Educação, parece que basta a existência de um corrector ortográfico da Priberam para o Acordo Ortográfico começar a ser aplicado no ensino! Não em seis anos, mas em menos de seis meses! Com este Governo é assim: faz-se tudo sobre o joelho e o princípio é sempre o mesmo: "Zás! Meia bola e força!"

Sem que tenha sido aberto concurso, aparece uma empresa privada a fornecer ao Estado uma ferramenta informática, ferramenta essa que igualmente não foi ainda nem está para ser, que se saiba, examinada e testada por especialistas.

Diz o ministro da Cultura que ela está a ser testada na Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Fui administrador da IN-CM durante perto de dez anos e nunca me constou que ela fosse um serviço de análise pedagógica ou didáctica dependente do Ministério da Educação.

Diz também o ministro que, com a ferramenta informática FLIP 7, quem escrever em português terá a opção de converter automaticamente o texto segundo o novo Acordo Ortográfico, sejam as normas do Brasil sejam as de Portugal.

O grau de paranóia que nesta matéria atingiu o Governo não lhe permite atentar nesta realidade comezinha: não há conversor que permita escolher entre as várias versões gráficas tornadas facultativas pelo Acordo e portanto todas e qualquer uma delas são susceptíveis de ser utilizadas, pelo facto singelo de todas e qualquer delas constituírem alternativas admitidas como correctas!!! Ter-se-á previsto um sistema aleatório "convertendo" as grafias sem qualquer espécie de critério que não seja o das leis do caos? Ou o conversor imporá inexoravelmente a adopção de uma grafia única nos casos em que o Acordo consagra a facultatividade?

Como escreve António Emiliano, "haverá apenas uma 'norma multiforme', que terá a particularidade de, para além de não ter instrumentos normativos conexos, permitir que se escreva um sem-número de palavras de maneiras distintas sem regra. A palavra que hoje em Portugal se escreve oficial e correctamente 'decepcionámos' passará a escrever-se oficial e correctamente em todos os países lusófonos signatários 'decepcionámos', 'dececionámos', 'decepcionamos' e 'dececionamos'. Presume-se que o 'conversor' apresentará todas as possibilidades, o que tornará o procedimento rotineiro de correcção ortográfica um pesadelo para qualquer usuário".

O mesmo professor tem chamado continuamente a atenção para o facto de o Acordo gerar, "para além do elevado número de grafias duplas, formas com quatro grafias distintas e um conjunto incontável de expressões compostas com oito, 16 e até 32 grafias possíveis, sem oferecer qualquer critério normativo", facto que, acrescenta, "põe em causa a estabilidade das terminologias técnico-científicas", essencial para o desenvolvimento.

Mas então como é que a lição, o manual, o livro de leitura, o auxiliar de estudo vão escolher uma das grafias possíveis? E como é que se vai explicar a docentes e a discentes a razão por que não se opta por qualquer das outras?

Com a TLEBS e com o português de uns ofícios recentes de uma dama que é directora regional de educação do Norte, o Carnaval já tinha chegado à língua portuguesa. Mas é verdadeiramente deprimente a ressaca ortográfica que se vislumbra nesta Quarta-Feira de Cinzas.|

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MensagemAssunto: CPLP/Lusofonia   CPLP/Lusofonia Icon_minitimeSáb Mar 07, 2009 5:37 pm

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CPLP quer reduzir número de militares na Guiné-Bissau para metade

Ontem às 19:02

CPLP/Lusofonia Ng1125879

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) quer reduzir o número de militares na Guiné-Bissau para metade mas também pretende que os poderes politico e militar se comecem a relacionar de forma completamente diferente da actual.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1162311

- João Gomes Cravinho, Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, defende a diminuição do número de militares ma Guiné-Bissau
- João Gomes Cravinho diz que as relações entre os poderes político e militar na Guiné-Bissau são disfuncionais

Depois de uma missão da CPLP ter estado em missão esta semana em Bissau, a comunidade reuniu, esta sexta-feira em Lisboa, para definir as prioridades com vista a ajudar a Guiné a ter um futuro com estabilidade.

A proposta do CPLP para o sector militar é reduzir para metade o número de efectivos e fazer uma reorganização total da estrutura militar, com custos suportados pela comunidade internacional, explicou o Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros.

Para o governante, a ajuda ao país deve passar sobretudo pela normalização constitucional e pela reorganização do sector da defesa e da segurança, já que, «sem isso dificilmente» será «possível imaginar um futuro diferente para a Guiné -Bissau».

João Gomes Cravinho considerou que as relações entre os poderes político e militar naquele país são «disfuncionais» há várias décadas, exemplificando que a morte dos «últimos três chefes do Estado-Maior General das Forças Armadas por razões políticas» constitui «manifestamente uma situação de disfuncionalidade».

As eleições naquele país estão marcadas para dentro de dois meses, sendo que Portugal deve ser um dos países contribuintes para o acto eleitoral, que deve custar cerca de quatro milhões de euros.

In TSF

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MensagemAssunto: Luís Amado elogia trabalho dos municípios na CPLP   CPLP/Lusofonia Icon_minitimeSex Mar 27, 2009 5:11 pm

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Luís Amado elogia trabalho dos municípios na CPLP

O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado, destacou hoje a importância dos municípios na consolidação da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), e elogiou o "trabalho sério" de cooperação desenvolvido.

"É muito pelo trabalho do Poder Local que a Comunidade [dos Países de Língua Portuguesa] se vai consolidando no desenvolvimento de projectos que dizem directamente respeito ao bem-estar das populações", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros.

Luís Amado, que falava na abertura do Fórum das Autoridades Locais da CPLP, elogiou o "trabalho sério" de cooperação entre os municípios portugueses e os dos outros países lusófonos, considerando ser chegada a hora de "materializar" esse trabalho em termos institucionais.

Cerca de 300 autarcas lusófonos participam hoje e sexta-feira em Lisboa num evento para criar o Fórum das Autoridades Locais da CPLP, que visa cumprir objectivos, que vão desde a defesa da língua portuguesa à promoção da cooperação e garantia de apoios à formação.

As restante metas são contribuir para o cumprimentos dos Objectivos do Milénio, instituídos pelas Nações Unidas e que passam por oito medidas de combate à pobreza, iliteracia e promoção da saúde materno-infantil, apoio à institucionalização do poder local e criação de redes de comunicação.

"Este tipo de cooperação é cada vez mais um instrumento fundamental na promoção dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) e na realização dos indicadores que todos perseguimos nos campos da educação, saúde, abastecimento de água e energia eléctrica", disse Luís Amado

O presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), uma das instituições organizadoras do evento, destacou a importância de os municípios da lusofonia falarem a uma só voz junto das organizações internacionais.

"Sem entraves, nem receios, temos de assumir entre nós, mas também no quadro internacional, que queremos, e vamos constituir-nos num lóbi, forte e interventivo, para alcançar os propósitos políticos que ambicionamos e as nossas populações exigem", disse Fernando Ruas.

Reconhecendo os diferentes estádios de desenvolvimento das autarquias nos vários países que integram a CPLP, o também presidente da Câmara de Viseu, garantiu o apoio à "institucionalização" de um Poder Local "autónomo" e "democraticamente eleito" como "mais-valia para o desenvolvimento sustentado dos países".

Considerou que os Objectivos do Milénio "estão muitíssimo longe de ser alcançados" e por isso, sustentou, que é necessário "denunciar" essa realidade nas organizações internacionais.

"Temos de exigir que os países, coerentemente, cumpram as metas a que se propuseram em termos de ajuda pública ao desenvolvimento", disse, acrescentando que é "indispensável acusar esse generalizado incumprimento por parte dos governos".

O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, lembrou que a cooperação entre os municípios lusófonos teve a sua génese na União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA).

"As experiências [de cooperação] quer de âmbito bilaterais quer multilateral no âmbito da UCCLA têm sido muito positivas. Se alargarmos isso a todos os municípios e todos os países de língua portuguesa vai ser uma força extraordinária para essa cooperação", disse António Costa.

CFF.

Lusa/Fim

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MensagemAssunto: Acordo em vigor "seguramente este ano"   CPLP/Lusofonia Icon_minitimeDom Abr 26, 2009 4:11 pm

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Min. Cultura: Acordo em vigor "seguramente este ano"

por Lusa
Hoje

CPLP/Lusofonia Ng1142819

O ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, disse hoje que o Acordo Ortográfico entrará em vigor "seguramente este ano".

O governante falava em Belmonte na inauguração do centro interpretativo e museu "" Descoberta do Novo Mundo", centrado no Brasil e na viagem de descobrimento de Pedro Álvares Cabral, navegador natural daquela vila.

Perante uma comitiva brasileira, José António Pinto Ribeiro considerou que "a língua foi o que de mais extraordinário deixaram os navegadores". A língua, afirmou, "é mais forte que o sangue".

Questionado pela Agência Lusa sobre quando entrará em vigor o Acordo Ortográfico, o ministro referiu que será "seguramente este ano", sem contudo apontar uma data concreto.

"Estamos a identificar todas as tarefas, dado que, uma vez em vigor, haverá um prazo de aplicação e adaptação de vários anos para que tudo aquilo seja assimilado por todos nós", explicou José António Pinto Ribeiro.

"Estamos a fazer um programa para tudo o que há a fazer até lá, ao nível do ensino, dos meios de comunicação social, dos livros, para que tudo seja feito sem rupturas, com grande tranquilidade e com grande liberdade e integração de toda a gente", referiu.

O linguista e académico João Malaca Casteleiro, que participou na elaboração do Acordo, considerou na última quinta-feira que Portugal "está atrasado na sua aplicação" e que a "bola está do lado do Governo".

"O Brasil com 200 milhões de falantes" - argumentou - "já decidiu e Portugal, que é o berço da língua, não decide. Esta situação a nível internacional é muito mal recebida. Quando Portugal se decidir, os outros países também entrarão nesta onda de adoptar a nova ortografia", referiu.

Em Portugal, o segundo protocolo do Acordo Ortográfico, cuja ratificação era essencial para a sua entrada em vigor, foi aprovado no Parlamento em Maio e promulgado pelo Presidente da República em Julho.

Para vigorar, o acordo tem de estar ratificado por um mínimo de três dos oito países, o que foi alcançado em 2006 com São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Brasil, seguidos de Portugal.

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MensagemAssunto: Mirandês em pleno desenvolvimento da sua escrita   CPLP/Lusofonia Icon_minitimeTer Abr 28, 2009 5:17 pm

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Mirandês cada vez mais adeptos
Mirandês


A segunda língua oficial de Portugal está está em pleno desenvolvimento da sua escrita

O mirandês, a segunda língua oficial de Portugal, está a ganhar cada vez mais adeptos. Em 1999 foi reconhecida como Língua Oficial Regional e no mesmo ano foi também publicada a Convenção Ortográfica preparada por especialistas das Faculdades de Lisboa e Coimbra e por um conjunto de mirandeses.

Hoje, esta língua de tradição oral com mais de mil anos que se falava no Reino de Leão, está em pleno desenvolvimento da sua escrita, como revela um dos grandes dinamizadores do mirandês que também é vice-presidente da CMVM. «Eu costumo dizer que no dia em que entrei para a escola houve uma criança que ficou à porta. Muitos anos depois eu fui busca-la e ensinei-a a ler. Ela já sabia falar, ensinei-a a ler e ensinei-lhe coisas que não sabia», explica Amadeu Ferreira.

O mirandês é falado por cerca de 10 mil pessoas, ensinado nas escolas oficiais de Miranda do Douro e estudado por várias universidades estrangeiras. Amadeu Ferreira afirma que «cabe aos mirandeses, antes de mais, defender a sua língua. Divulga-la, estuda-la, dá-la a conhecer. Arranjar amigos para ela e torna-la numa causa que interessa aos portugueses. Porque aquilo é uma língua de Portugal».

Para difundir o mirandês, os especialistas têm apostado nas novas tecnologias. Existem vários cursos na internet, através do e-learning, e vários sites conhecidos em mirandês como o «hi5», o «Fotoblog» ou o «Worldpress». Para breve está ainda a «Wikipédia mirandesa». Um dos grandes estudiosos do mirandês revela que a «maioria dos materiais didácticos são informáticos. São materiais que estão na internet, que estão online em sites em blogs que são aproveitados e divulgados. Tem cursos, vocabulário, dicionários, tudo isso está na internet».

A literatura também não foi esquecida e com regularidade continuam a ser publicadas revistas, jornais, livros para as crianças, como o Astérix, e até os Lusíadas. Apesar desta grande obra ganhar uma sonoridade diferente em mirandês consegue manter a poesia das várias estrofes de Camões. Os defensores do mirandês pretendem que a língua continue viva e que seja cada vez mais um contributo para o património de Portugal.


TVI24, 2009-04-28
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MensagemAssunto: Encontro anual da lusofonia   CPLP/Lusofonia Icon_minitimeSex Set 25, 2009 11:02 pm

Encontro anual da lusofonia
Bragança


Académicos de Brasil, Galiza e Portugal debatem acordo ortográfico em Bragança

O novo acordo ortográfico é um dos temas centrais do encontro anual da lusofonia, que se realiza há oito anos em Bragança, e que entre 30 de Setembro e 03 de Outubro, vai homenagear também escritores da Língua Portuguesa.

A «homenagem contra o esquecimento sob o signo do novo acordo ortográfico» juntará mais uma vez em Bragança estudiosos e linguistas de diversos países lusófonos e representantes de três academias de língua portuguesa.

De acordo com o responsável pela organização do encontro, Chrys Chrystello, estão já confirmadas as presenças de Adriano Moreira e Malaca Casteleiro da Academia de Ciências de Lisboa, Evanildo Bechara da Academia Brasileira de Letras e Ângelo Cristóvão da Academia Galega da Língua Portuguesa.


Lusa, 2009-09-22
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MensagemAssunto: «Museu da Língua» portuguesa vai abrir em Bragança   CPLP/Lusofonia Icon_minitimeQui Out 01, 2009 5:22 pm

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Oitavo colóquio da Lusofonia
Bragança


CPLP/Lusofonia Lusofonia_logo

«Museu da Língua» portuguesa vai abrir em Bragança

A cidade de Bragança vai acolher um Museu da Língua Portuguesa, o segundo projecto do género, que se propõe contar a história da língua desde o primeiro documento escrito em galaico-português, foi hoje anunciado.

O anúncio foi feito na abertura do oitavo colóquio da Lusofonia que junta, até sexta-feira, em Bragança, académicos de vários países de língua oficial portuguesa, num encontro que tem servido para debater as questões do Português no mundo.

Um dos responsáveis pela organização, Chrys Chrystello, anunciou hoje que a principal novidade do 10º encontro, dentro de dois anos, será a inauguração do \"Museu da Língua\", em Bragança.

Segundo explicou, \"é um espaço virtual que resulta da adaptação do conceito do museu da língua que existe em São Paulo, no Brasil, utilizando as novas tecnologias para viajar, através de ecrãs, ao longo da história\".

O museu terá salas temáticas com a história da Língua Portuguesa no mundo, contada através da reprodução virtual de documentos.

O projecto, assim como o encontro anual da Lusofonia, tem o apoio da Câmara de Bragança, que já disponibilizou um espaço na zona histórica da cidade para o novo museu, que passará a ser também a sede dos encontros da Lusofonia.

O \"Museu da Língua\" dará também destaque aos dialectos minoritários da região de Bragança e à segunda língua oficial de Portugal, o Mirandês, falado em Trás-os-Montes.

A história de Bragança estará também presente no novo espaço, que terá um complemento lúdico com jogos didácticos para despertar o interesse dos mais novos pela temática.

Os promotores pretendem ainda convidar regularmente personalidades para falarem dos problemas da Língua Portuguesa.

O novo acordo ortográfico é um dos temas deste ano do colóquio anual da Lusofonia que irá lembrar escritores lusófonos numa \"homenagem contra o esquecimento\".

Cristóvão de Aguiar, que lidou pessoalmente com Paulo Quintela e Miguel Torga, é o escritor convidado do colóquio, onde serão lembrados autores como Leite Vasconcelos, Agostinho da Silva e Carolina Michaelis, o brasileiro Euclides da Cunha e a galega Rosália de Castro.

Segundo a organização, este encontro conta com 47 oradores e participantes de cerca de uma dezena de países.

Este ano, o encontro conta também com participantes de países de Leste, como Bulgária e Roménia, novos mercados para onde estão a ser feitas traduções de autores portugueses.

Do programa constam ainda lançamento de livros, música, representações teatrais e sessões de poesia.


Lusa, 2009-10-01
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MensagemAssunto: CONCLUSÕES DO 8º COLÓQUIO ANUAL DA LUSOFONIA EM BRAGANÇA   CPLP/Lusofonia Icon_minitimeTer Out 13, 2009 11:55 am

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CONCLUSÕES DO 8º COLÓQUIO ANUAL DA LUSOFONIA EM BRAGANÇA

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Museu Virtual da Língua ou da Lusofonia arrancará em Outubro 2011

1. A partir do 5º Encontro Açoriano da Lusofonia, em março e abril de 2010, os colóquios passarão a adquirir uma nova numeração, totalizando os dos Açores e de Bragança, pelo que esse próximo encontro será denominado como o 13º Colóquio da Lusofonia. Em Outubro desse ano, em Bragança, terá lugar o 14º Colóquio.

2. Serão envidados esforços para levar ao Brasil (Santa Catarina) mais representantes de Bragança e Galiza além dos Açores e da comitiva oportunamente definida.

3. O Museu Virtual da Língua ou da Lusofonia arrancará em Outubro 2011, sendo coordenado pelos Colóquios da Lusofonia em cooperação com as três Academias e com o apoio da Câmara Municipal de Bragança que envidará esforços para o seu financiamento.
A cidade de Bragança vai acolher, assim, um Museu da Língua Portuguesa, o segundo projetco do género, que se propõe contar a história da língua desde o primeiro documento escrito em galaico-português. O museu terá salas temáticas com a história da Língua Portuguesa no mundo, contada através da reprodução virtual de documentos. A Câmara de Bragança irá disponibilizar um espaço para o novo museu, que passará a ser também a sede dos Colóquios da Lusofonia. \"Será um espaço virtual que resulta da adaptação do conceito do museu da língua que existe em São Paulo, no Brasil, utilizando as novas tecnologias para viajar, através de ecrãs, ao longo da história\".
O \"Museu da Língua\" dará também destaque aos dialetos minoritários da região de Bragança e à segunda língua oficial de Portugal, o Mirandês, falado em Trás-os-Montes.

A história de Bragança estará também presente no novo espaço, que terá um complemento lúdico com jogos didáticos para despertar o interesse dos mais novos pela temática. Os promotores pretendem ainda convidar regularmente personalidades para falarem dos problemas da Língua Portuguesa. Inicialmente terá cinco módulos, a anunciar oportunamente, e tentar-se-á que o primeiro esteja terminado em outubro 2010. Irão ser constituídas, nos próximos meses, as equipas de trabalho para cada área temática e definição de conteúdos.

4. Foi firmado um protocolo com a Universidade do Minho para ministrar um Curso Breve de Estudos Açorianos. O programa curricular desse Curso está prestes a ser aprovado pelo Conselho Cientifico da Universidade do Minho para ali ser ministrado pela incansável colega Rosário Girão (33 horas presenciais, 11 sábados), que necessita agora de seis inscrições para que ele possa arrancar em Outubro de 2010 com a participação presencial do escritor Cristóvão de Aguiar, Professor Malaca Casteleiro e Chrys Chrystello. Solicitamos a todos os interessados que se inscrevam, escrevendo diretamente para giraodossantos@clix.pt ou rosariogirao@clix.pt a fim de podermos concretizar este nosso projeto

5. A Diciopédia Contrastiva da Lingua Portuguesa vai passar a estar disponível numa nova plataforma de fácil acesso para investigadores e público em geral, no endereço www.diciopedia.org pelo que oportunamente se darão as indicações necessárias a todos os que nela colaboram e aos que nela queiram vir a colaborar.

6. Os Colóquios da Lusofonia irão continuar a perseverar para a rápida introdução das alterações motivadas pelo 2º Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico em Portugal, congratulando-se com a publicação pela Porto Editora do Novo Vocabulário Unificado da Lingua Portuguesa da autoria do nosso patrono Professor Malaca Casteleiro e pelo qual estes Colóquios vinham pugnando há dois anos. O lançamento público desta obra será feito em Lisboa dia 14 de Outubro, depois de ter sido apresentado em Bragança e no seminário de Lexicologia da AGLP que teve lugar após os Colóquios de Lusofonia 2009
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7. Foi sugerido que entrássemos em contacto com as entidades da RAEM (Macau) para verificarmos da possibilidade de realizar um próximo colóquio naquele território chinês. O Professor Bechara vai encontrar-se dentro de dias (na Academia Brasileira de Letras e no Real Gabinete de Leitura do Rio de Janeiro) com o Dr. Jorge Alberto da Conceição Hagedorn Rangel do Instituto Internacional de Macau e comprometeu-se a torná-lo solidário com este projeto. As colegas de Macau presentes (Lurdes Escaleira e Perpétua Santos Silva) igualmente se prontificaram a estabelecer parcerias para tal.

8. Dada a dificuldade de organizarmos anualmente dois colóquios desta envergadura em moldes fixos, optou-se por fixar o de Bragança durante os próximos quatro anos na primeira semana de Outubro, como aliás vem acontecendo, e tornar os Encontros Açorianos da Lusofonia coincidentes com as duas semanas de férias da Páscoa (nos Açores) sendo este último, aquele que, de forma alternada, se realizará entre os Açores e o Resto do Mundo cumprindo a saga migratória açoriana.

9. Foram, igualmente, anunciadas as diligências tomadas pela colega EDMA SATAR em Maputo, Moçambique para ali se realizar o colóquio de 2010. A AGLP prontificou-se, igualmente, a receber os Colóquios no caso de não ser possível realizá-los em Moçambique na Páscoa de 2012.

10. Continuaremos a insistir com as colegas EDMA SATAR, HELENA LIMA AFONSO E ZAIDA PEREIRA para compilarem e posteriormente disponibilizarem, a breve prazo, nas páginas dos colóquios uma ligação para os Estudos de Crioulo já existentes criando uma base de dados dos mesmos a fim de facilitar o seu estudo e a sua institucionalização.

11. Foi posta a circular uma moção incentivando a criação de uma nova academia para obviar à inépcia demonstrada pelo atual órgão responsável (Academia das Ciências de Lisboa) apesar das solicitações feitas desde 2007 aos seus representantes Professores Adriano Moreira e Artur Anselmo, que estiveram presentes nas últimas três edições dos colóquios. Será criada, no seio dos Colóquios, uma comissão para estudar o assunto.

12. Nos próximos colóquios será incluída (subtema proposto pela AGLP) a temática Literaturas africanas de língua portuguesa

13. Será mantido o novo formato das Sessões de oradores e sessões paralelas, dado o êxito obtido na experimentação que ora se fez em Bragança

14. Vai-se debater com os escritores Cristóvão de Aguiar e Daniel de Sá a proposta de curso de Estudos Açorianos da colega Rosário Girão para apresentar à colega Rosa Madruga (coordenadora da UNISUL Santa Catarina, Brasil) a fim de se aferir da viabilidade de dar início ao curso em fevereiro de 2010.

15. Foi pedido ao escritor convidado de 2009 Cristóvão de Aguiar que se encarregasse formalmente de preparar um boletim regular de Estudos e Literatura de matriz açoriana a disponibilizar em formato pdf na nossa página www.lusofonias.net

16. Tendo em vista o arcabouço linguístico e cultural da língua portuguesa cantada nas suas várias formas (canções populares e folclóricas) e a importância da língua cantada nas sociedades dos séculos XX e XXI, o colega Álvaro Caretta propõe a inclusão da língua portuguesa cantada nas escolas secundárias e universidades, a fim de desenvolver a consciência para o valor da nossa música, visando o estudo e ensino da nossa língua portuguesa nas suas diversas expressões.

17. A cadeira de Estudos Transmontanos que não foi possível iniciar no Instituto Politécnico de Bragança nem na UTAD (Vila Real) vai fazer parte das atividades do futuro Museu da Língua em Bragança, em moldes a definir oportunamente.

18. Tal como no ano passado os colóquios não terminaram em Bragança mas antes se prolongaram com atividades organizadas pela AGLP. Deslocámo-nos a Santiago de Compostela dia 5 para o 1º Seminário de Lexicologia da AGLP não só para mostrar o nosso continuado apoio à novel academia como também para provar
que ela conta com o apoio das outras duas Academias e dos Colóquios da Lusofonia que a ajudaram a nascer numa época conturbada relativamente à situação da língua portuguesa na Galiza. É de extrema importância manter estes vínculos ativos entre as organizações. A propósito do evento, com a presença de meia centena de pessoas, recorde-se o que o seu secretário geral Ângelo Cristóvão afirmou no seu termo:

Caros:
Gostava de transmitir-vos algumas reflexões sobre o Seminário de Lexicologia, realizado em 5 de outubro.

- Demonstramos, mais uma vez, a capacidade da sociedade civil para ultrapassar o quadro legal estabelecido, segundo o qual o galego é uma língua regional espanhola, que não pode ultrapassar as fronteiras do reino.

- Recebemos o apoio oficial das academias brasileira e portuguesa, num contexto de ataque brutal das instituições autonómicas contra o galego.
Ninguém poder dizer que chegaram a Santiago sem saber onde é que estavam.
Desdramatizar o discurso e a explicação da realidade galega é o contexto em que portugueses e brasileiros poderão colaborar mais facilmente.

- O anúncio da inclusão do léxico galego no Vocabulário da Academia
Brasileira foi realizado por Evanildo Bechara, só depois da apresentação doVocabulário da Porto Editora, que realizou Malaca Casteleiro. Esta ordem cronológica não foi casual. Se tivéssemos começado pelo Brasil, teríamos perdido o apoio de Portugal. Os brasileiros percebem perfeitamente qual é a nossa situação, e aceitam que isto tem de ser assim. As formas fazem parte da mensagem.

- Todo o evento foi registado em vídeo, para posterior edição em DVD. No intuito de aproveitar as sinergias, oferecemos ao PGLíngua uma colaboração gratuita, consistente em utilizar o serviço de gravação de vídeo para realizar várias entrevistas, que posteriormente serão emitidas no portal da AGAL, e incluídas no nosso DVD. Os entrevistadores foram 2 redatores do PGL.
Os entrevistados: Martinho Montero (AGLP), Adriano Moreira, Artur Anselmo e Malaca Casteleiro (ACL), Evanildo Bechara (ABL) e Chrys Chrystello

(Colóquios da Lusofonia). A intenção é emitir uma entrevista cada semana. Os questionários foram preparados basicamente por mim, com correções de última hora dos entrevistadores.

- O Protocolo de Colaboração e Apoio Mútuo entre a AGLP e a Universidade Aberta, assinando como testemunhas Adriano Moreira e Evanildo Bechara, abre-nos grandes possibilidades de relação institucional, de explicação da questão galega em Portugal, e de fomento do ensino superior não-presencial, na nossa língua, na Galiza. Para isto será preciso desenvolver atividades concretas, como a elaboração de um tríptico explicativo do processo de admissão dos alunos na UAb. O Secretário da Associação, José Tubio, já tem pronta a informação, que em breve será difundida.

- Acabo por aqui, finalmente, dizendo que todo o dinheiro e esforço pessoal dedicado nestes 3 últimos anos, com a criação da Associação, a AGLP, sessão inaugural, publicações, viagens, colóquios e outras atividades, deve ser entendido como um investimento que, ao dia de hoje, começa a dar um alto rendimento à Galiza. É em termos de país que temos de pensar a associação, assim como a fundação que iremos criar nos próximos meses.
Ângelo Cristóvão
***
Colóquios da Lusofonia/Encontros Açorianos da Lusofonia,
O Presidente da Comissão Executiva,
Dr J. CHRYS CHRYSTELLO,
A NOSSA DIVISA É NÃO PROMETEMOS, FAZEMOS
Telefone: (351) 296 446940, Telemóvel: (+ 351) 91 9287816 / 91 6755675
E-fax (E-mail fax): + (00) 1 630 563 1902
E-mail: coloquioslusofonia@gmail.com , coloquiolusofonia@gmail.com ; lusofoniazores@gmail.com , lusofonia@sapo.pt,lusofoniazores@sapo.pt

8º Colóquio Anual da Lusofonia 2009 http://www.lusofonias.net/lusofonia%202009/index.htm

5º Encontro Açoriano 2010 (Sta Catarina Brasil) http://www.lusofonias.net/encontros%202010/index.htm

* Todos os colóquios: http://www.lusofonias.net

* Diciopédia Contrastiva dos Colóquios: http://www.lusofonias.net/diciopedia/index.html

* Tudo sobre o Acordo Ortográfico http://www.lusofonias.net/paginaprincipal.htm

PATRONOS: MALACA CASTELEIRO E EVANILDO BECHARA E
* APOIOS
Câmara Municipal de Bragança /Câmara Municipal da Lagoa (Açores)
* Protocolos e Parcerias:
GOVERNO ESTADUAL DE SANTA CATARINA
ACADEMIA GALEGA DA LÍNGUA PORTUGUESA
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA, BRASIL (UNISUL)
UNIVERSIDADE MACKENZIE DE SÃO PAULO, BRASIL
ESE, INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL
ESE, INSTITUTO POLITÉCNICO DE BRAGANÇA
ACADEMIA DE LETRAS DE BRASÍLIA,


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MensagemAssunto: "Português está a tornar-se uma mais-valia económica"   CPLP/Lusofonia Icon_minitimeDom Mar 07, 2010 7:28 pm

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"Português está a tornar-se uma mais-valia económica"

por Abel Coelho de Morais
Hoje

CPLP/Lusofonia Ng1264011

A CPLP está em movimento e a ganhar peso a nível internacional, defende o seu secretário executivo, Domingos Simões Pereira, que destaca, por outro lado, alguns passos na consolidação interna nesta comunidade de oito Estados.

Principia amanhã em Lisboa a Assembleia Parlamentar da CPLP – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Que matérias vão ser abordadas?

A Assembleia Parlamentar da CPLP é um órgão novo, criado em Abril de 2009 e esta é primeira reunião de trabalho. Espera-se que os participantes façam um ponto da situação no domínio da legislação e que reflictam sobre o papel que podem desempenhar numa organização multilateral. Espera-se que abordem a questão de circulação de pessoas e de cidadania. Está na mesa a aprovação do estatuto de cidadão da CPLP e a abertura das fronteiras no espaço da comunidade...

O que implicaria a harmonização de legislações...

Pelo menos que cada um dos países fizesse as adaptações necessárias nas suas leis de forma a não comprometer a promulgação do estatuto de cidadão da CPLP.

Ainda nesta semana decorre em Lisboa a reunião dos pontos focais. Que projectos de cooperação mais relevantes estão a ser desenvolvidos? Este mecanismo de cooperação não entra em choque com os projectos bilaterais de cooperação?

A reunião discute a aprovação de projectos e todos os mecanismos de cooperação que os oito Estado entendem levar em conjunto. Quanto à segunda questão, um projecto é considerado válido para o conjunto dos Estados membros se merecer o consenso dos oito. Fizemos uma revisão do aproveitamento dessas oportunidades e concluímos que falta alguma articulação entre os Estados membros e também aproveitamento de sinergias. Por exemplo, as lições aprendidas num país nem sempre são utilizadas noutro; por outro lado, o Secretariado deveria apoiar mais e assistir o processo de identificação até à implementação dos projectos. Mas não há riscos de colisão com projectos bilaterais; em nenhum momento a CPLP se posiciona para concorrer a programas de carácter bilateral.

Quais são neste momento os principais pontos focais?

Aquilo que representar o interesse dos oito passa a entrar na agenda CPLP. Encontra-se na lista de projectos uma variedade muito grande, desde a área ambiental à nossa ligação ao PAM, programas na área da saúde, nomeadamente o plano estratégico de cooperação para a saúde.

Que se concretiza de que forma?

Cada um dos Estados tem sempre uma mais valia. Por exemplo, no caso do dengue, por razões infelizes, Cabo Verde acumula toda uma memória relacionada com esta doença, mas que é um contributo a nível mundial e, em especial, entre os Estados da CPLP, ao nível da prevenção, tratamento e identificação. Quem acompanhou a situação em Cabo Verde, apercebeu-se que o principal problema foi chegar ao diagnóstico correcto, e isto hoje está adquirido devido ao trabalho feito em Cabo Verde. E é um património adquirido para todos.

No capítulo da saúde, a CPLP realiza a partir de 16 de Março em Lisboa o 3.º Congresso sobre sida. Esta é uma prioridade da organização?

Tem havido desde 2000 atenção ao tema e a partir de 2009 passámos a ter um plano estratégico, sendo objectivo do congresso estabelecer um programa de intervenção...

Com medidas práticas?

Sem dúvida. Por exemplo, o Brasil decidiu apoiar a criação de um laboratório para o fabrico de antiretrovirais em Moçambique. O mesmo esforço está a ser feito em Cabo Verde pelo Brasil como parte da CPLP, disponibilizando meios para um objectivo comum importante: cada mais-valia criada irradia para todos os membros.

Ainda em Março decorre em Lisboa a 1.ª Reunião dos Ministros dos Mar da CPLP. Espera-se a aprovação da estratégia dos Oceanos que está em discussão?

Essa reunião vai abordar o documento e espera-se a formulação de uma visão estratégica para a gestão dos nossos recursos marítimos. Isto não vai salvar a totalidade destes recursos, mas cada um dos Estados membros vai ter um conhecimento claro do que está em jogo.

Os oceanos não são apenas uma questão económica, são também um factor estratégico e diplomático. Essa é uma dimensão contemplada?

Todos os domínios estão em consideração. O domínio diplomático é importante e quando dispomos de um organismo multilateral como a CPLP, devemos fazer uso desta para entendermos as questões e pesarmos mais nos conflitos que possam surgir. Por outro lado, pretende-se que haja uma visão estratégica concertada entre os oito deste património que são os oceanos.

Essa visão estratégica tem de passar também pela afirmação do português nas organizações internacionais, na ONU por exemplo, e no reforço do ensino do português nos Estados membros?

A utilização do português na ONU é uma exigência e não posso deixar de referir o particular esforço feito pelos Chefes de Estado, tendo o Presidente Cavaco Silva à cabeça, quando em 2008, à margem da 63.ª Assembleia Geral promoveu um encontro para debater o tema. Assisti ao encontro e posso dizer que os Presidentes questionaram de forma directa os embaixadores da ONU sobre as estratégias a seguir e entraram em detalhes específicos para saber como colocar o português como língua oficial da ONU. Na 63.ª Assembleia Geral, como na 64.ª, todos os Presidentes falaram em português.

Mas esse objectivo continua distante?

Não podemos olhar apenas às Assembleias Gerais da ONU. A utilização do português já se verifica em organizações regionais como a União Africana, mas não basta isso. O problema é que chegamos às reuniões e, por vezes, não há tradutores.

Como ultrapassar esse problema?

A solução passa pelo Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), que está em fase de reestruturação e uma das vertentes a privilegiar é a formação de tradutores.

Que papel pode ter o IILP na afirmação do idioma comum no mundo?

Achei muito interessante uma constatação feita por um especialista inglês em que este afirmava que a maioria das línguas quer concorrer com o inglês, quando isso já não faz sentido. O inglês é algo básico. Assim, devemos pensar, em termos da CPLP, que aquele que recruta no mercado de trabalho procura para além do inglês. O português tem uma oportunidade muito grande; além do número de pessoas que o falam, é a sua localização geográfica em todos os continentes. E há coisas extraordinárias, por exemplo, no Senegal, há permanentemente 15 mil pessoas a aprenderem o português...

Por motivos económicos....

Ainda bem que é assim. Isto significa que temos algo que desperta a atenção dos mercados. O português está a tornar-se uma mais-valia económica. E podemos falar disso com mais propriedade: em 2009, o Instituto Camões promoveu um estudo sobre o valor económico da língua e concluiu que 17% do Produto Interno Bruto de Portugal está relacionado com ganhos da língua. São transacções económicas dependentes da língua. Por isso, é importante que os decisores e a sociedade civil entendam que a língua não é só uma questão de nostalgia, de afecto, é mais do que isso, são ganhos económicos efectivos. E ainda há muito que não sabemos aproveitar, por exemplo, os Estados da CPLP continuam em muitos casos a praticar a dupla tributação, continuamos a ter problemas com a exportação de capitais, não temos liberdade de circulação generalizada de pessoas que procuram trabalho. Por exemplo, pode existir aqui mão-de-obra em excesso enquanto essa mesma especialidade falta num outro Estado e não temos uma solução para isso no âmbito da CPLP.

O Brasil é actualmente membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas; Portugal prepara uma candidatura. Seria importante a CPLP ter sempre um membro presente neste órgão da ONU?

Seria excelente. Uma das coisas que a CPLP tem conseguido nos últimos é a concertação política de esforços, seja a nível da ONU seja a nível das organizações regionais, seja ao nível de candidaturas a cargos de entidades internacionais, é importante compreendermos que valemos mais quando falamos a uma só voz. Oito votos é um peso importante em reuniões internacionais e não é por acaso que a Austrália, Marrocos, a Ucrânia e a Indonésia, por exemplo, procuram a aproximação à CPLP. O princípio de que uma oportunidade para um é uma oportunidade para todos, é algo a preservar. Por exemplo, Angola e Brasil foram convidados a estarem presentes na recente reunião do G20 e pouco depois vimos a Guiné-Bissau a presidir a uma Assembleia Geral da ONU. Quem é que nos diz que uma coisa não teve a ver com a outra?

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MensagemAssunto: CPLP estuda a livre circulação dos cidadãos dos Estados membros   CPLP/Lusofonia Icon_minitimeDom Mar 14, 2010 4:38 pm

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CPLP estuda a livre circulação dos cidadãos dos Estados membros

Hoje

CPLP/Lusofonia Ng1266800

Língua comum esteve no centro de reunião parlamentar em Lisboa e vai ser tema de discussão estratégica em Brasília.

Decorreu esta semana em Lisboa a Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), onde a questão da livre circulação e cidadania foi um dos principais temas em análise. Os parlamentares dos Estados membros da CPLP recomendaram a aceleração do processo que conduza à aprovação pelos respectivos Governos da convenção sobre circulação e cidadania.

Neste encontro foi ainda sublinhada a necessidade de se reforçar a estratégia de implantação do português e sua efectiva utilização nas Nações Unidas e outras organizações internacionais.

Os participantes no encontro demonstraram também o seu empenho em concretizarem as decisões da organização e dos respectivos Governos através da sua acção no Parlamento de cada país membro.

No plano da estratégia de afirmação do português a nível internacional está marcada para 25 a 31 de Março, em Brasília, a Conferência Internacional sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial.

Além dos Estados da CPLP, estão convidados o Senegal, a Guiné Equatorial e a Ilha Maurícia. A culminar a reunião de Brasília decorre, dia 31, um Conselho de Ministros da CPLP analisará as propostas surgidas para formalizar recomendações à cimeira da Comunidade, que este ano se realiza em Luanda.

A Assembleia Parlamentar da CPLP, quarta e quinta-feira, em São Bento, coincidiu com o início dos trabalhos da XX reunião ordinária dos pontos focais de cooperação, na sede da organização, também em Lisboa. Aqui foi feito o ponto de situação sobre os projectos em desenvolvimento, como o programa de apoio à estabilidade na Guiné- -Bissau e os planos estratégicos, por exemplo, na saúde e no ambiente.

A reunião dos pontos focais, além de decidir prolongar o actual Plano Indicativo de Cooperação até ao próximo ano, analisou os projectos apresentados, que abrangem temas como as questões do clima, recursos naturais, impacto ambiental, a aplicação das convenções internacionais sobre o comércio internacional de espécies de fauna e flora ameaçadas de extinção.

In DN

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MensagemAssunto: "Há reticências em Luanda sobre Acordo Ortográfico"   CPLP/Lusofonia Icon_minitimeDom Abr 18, 2010 10:46 am

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"Há reticências em Luanda sobre Acordo Ortográfico"

por A.C.M.
Hoje

CPLP/Lusofonia Ng1281718

O Reitor da Universidade Lusíada de Angola esteve em Lisboa para um seminário sobre a diplomacia angolana no novo contexto internacional da Universidade Lusíada. Na ocasião, salientou ao DN as prioridades de Luanda e a situação regional.

Quais as prioridades da diplomacia angolana?

A nossa diplomacia tem uma dimensão externa e uma outra interna. Nesta última, o Governo tem um programa, temos uma nova Constituição e objectivos a alcançar até 2012: criação de um milhão de empregos, um milhão de casas, o redimensionamento do ensino superior, o reforço da formação profissional e o relançamento da agricultura e da indústria. No plano externo, Angola está a consolidar o seu papel nas organizações regionais, a reforçar a cooperação com a África do Sul e assume-se como a potência regional da África Central.

Qual é, para Luanda, a melhor solução da crise no Zimbabwe?

Angola tem uma atitude de mediação na crise. A solução passa, numa primeira fase, por este Governo de transição e, depois, por uma nova Constituição e por um acordo nas elites da ZANU-PF para a substituição de Robert Mugabe por nova liderança que possa trazer estabilidade ao país. Este teve papel importante na luta de libertação e é o pai da independência do Zimbabwe, mas, quando o líder no poder já não gere consensos, é melhor sair com dignidade do que originar uma guerra civil, factor de instabilidade no país e na região.

O conflito com a RDCongo pode considerar-se sanado?

Há ainda um diferendo sobre a delimitação da fronteira marítima, mas foi ultrapassada de forma razoável a tensão resultante da ida em massa e de forma ilegal de cidadãos da RDCongo para Angola.

Como vê hoje a CPLP?

Creio que a CPLP podia fazer mais. Angola, Brasil e Portugal têm sido os mais dinâmicos da CPLP e têm ajudado a estabilizar vários conflitos. Agora, no âmbito da CPLP, temos posições divergentes, como no caso do Acordo Ortográfico. Há reticências em Luanda sobre a sua aplicação; achamos que se deve respeitar o padrão da língua em cada país, preservando a matriz global do português. Outro ponto de divergência é o estatuto do cidadão lusófono. Aqui há duas questões: os direitos de cidadania que as pessoas residentes no espaço da CPLP devem ter, e os direitos de livre circulação de pessoas e bens no espaço da comunidade sem entraves. E ainda não há consensos.

Assiste-se à aproximação entre Angola e os EUA. O facto indicia novas prioridades de Luanda?

É uma vitória diplomática do Governo angolano, primeiro que tudo. O Presidente Eduardo dos Santos esteve nos EUA, o MNE Assunção dos Anjos também, Hillary Clinton visitou Luanda. Hillary disse então que "os EUA queriam ser amigos e aliados de Angola" e que reconheciam o nosso papel estratégico na pacificação da África Austral e Central. Isto demonstra a importância de Angola para os EUA, uma importância que é mais do que os investimentos no petróleo; é também investimentos noutras áreas. Angola tem sabido posicionar-se em cada região geopolítica e encontrar parceiros relevantes para o nosso desenvolvimento.

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MensagemAssunto: Três pessoas em manifestação contra Acordo Ortográfico   CPLP/Lusofonia Icon_minitimeSeg Jun 07, 2010 9:04 pm

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Três pessoas em manifestação contra Acordo Ortográfico

por lUSA
Hoje

Três pessoas aderiram à manifestação convocada para hoje frente ao Palácio da Ajuda, em Lisboa, contra o novo Acordo Ortográfico, que apelidaram de "aborto ortográfico".

A concentração foi convocada através da internet pela rede social Facebook para o local onde a ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, foi apresentar um conversor para a nova ortografia.

Manuel Gaspar, um dos organizadores da manifestação, apelidou este acordo ortográfico de "aborto ortográfico" e criticou a existência de mais do que um vocabulário.

Segundo Manuel Gaspar, a existência de mais do que um vocabulário da língua portuguesa contraria um dos artigos do próprio acordo, que determina a existência de um único vocabulário.

Por seu turno, João Roque Dias, tradutor, disse à agência Lusa que o cidadão comum só dará conta do novo Acordo Ortográfico quando sentir na pele o aumento do preço dos manuais escolares.

"O acordo vai ser sentido quando custar dinheiro e o acordo custa dinheiro", sublinhou.

A manifestação contra o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (AOLP) foi marcada para hoje, às 17:00, em Lisboa, por um movimento de opositores que alega "falta de seriedade científica" na origem e condução de todo o processo.

Francisco Miguel Valada, autor do livro "Demanda, Deriva, Desastre", lançado em 2009 contra o AOLP, foi um dos organizadores do protesto contra o novo acordo, que entrou em vigor em Portugal em Janeiro deste ano, na sequência de intensos debates entre opositores e defensores.

Em declarações anteriores à agência Lusa, explicou que a hora e o local - junto ao Palácio Nacional da Ajuda - foram escolhidos propositadamente para coincidir com a apresentação, uma hora mais tarde, pela ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, de um conversor para a nova ortografia, desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC).

"Nós contestamos o lançamento deste conversor porque não há nenhum análise científica imparcial que o valide. O próprio AOLP foi atacado por todos os lados com pareceres científicos imparciais", sustentou.

De acordo com o Ministério da Cultura, o novo instrumento que vai ser hoje apresentado - com o nome de Lince - consiste numa aplicação informática multiplataforma que permite a conversão do conteúdo de ficheiros de texto para a grafia implementada pelo AOLP.

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MensagemAssunto: Portugal trava adesão da Guiné Equatorial (ACTUALIZADA)   CPLP/Lusofonia Icon_minitimeSex Jul 23, 2010 3:01 pm

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Portugal trava adesão da Guiné Equatorial (ACTUALIZADA)

por DN.pt
Hoje

CPLP/Lusofonia Ng1322027

A diplomacia portuguesa rejeitou a adesão imediata à CPLP por parte da Guiné Equatorial, governada há 31 anos pelo ditador Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, e impôs um processo de entrada na Comunidade Países de Língua Portuguesa semelhante ao da União Europeia.

Uma vez que assumia a presidência da CPLP, Portugal procurou tomar a liderança do processo de adesão da Guiné Equatorial.

A TSF apurou junto de fontes diplomáticas portuguesas que o assunto foi abordado em profundidade na reunião a sós entre o Presidente da República e José Eduardo dos Santos.

Vale a pena lembrar que Angola, ao contrário do Brasil, mostrou algumas reticências relativamente à entrada da Guiné Equatorial. E vale a pena lembrar também que Cavaco Silva deixou clara a sua reserva ainda maior quando falou na questão do português como língua oficial e na questão dos direitos humanos na Guiné Equatorial.

A TSF sabe que Portugal e Angola procuraram encontrar respaldo junto de outros países africanos para que a CPLP assumisse esta atitude...

As mesmas fontes diplomáticas garantem que a proposta de texto que está em discussão não reflecte nenhuma pespectiva temporal da possível adesão do país de Obiang, evitando assim ser vinculativa em relação a um compromisso com a Guiné Equatorial.

A posição que Portugal traz para esta cimeira foi sendo concertada ao longo dos últimos dias entre Governo e Presidência.

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MensagemAssunto: CPLP adia decisão sobre novo membro    CPLP/Lusofonia Icon_minitimeSáb Jul 24, 2010 5:26 pm

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CPLP adia decisão sobre novo membro

por BÁRBARA BALDAIA
Hoje

CPLP/Lusofonia Ng1322385

Entrada da Guiné Equatorial aguarda 'reformas' no país. Sócrates e Cavaco unidos quase em absoluto.

Sendo a Guiné Equatorial uma ditadura conhecida por não respeitar os direitos humanos e onde não se fala português, a declaração que ontem saiu da cimeira, como frisou Cavaco Silva, "diz de forma clara" a solução que os actuais membros da CPLP encontraram para ultrapassar o embaraço diplomático da nova candidatura à organização. Nas palavras do Presidente português, será feito "um acompanhamento das reformas que irão ser realizadas para cumprir os estatutos da CPLP".

Portugal e Angola (os que mais se opunham à entrada) conseguiram convencer a comunidade a travar, para já, a pretensão do país de Obiang. Mas o processo fica aberto - e terá de ter uma solução mais definitiva, embora não para já. Depois de assinado o documento, José Eduardo dos Santos anunciava aos jornalistas que "é possível que este pedido" da Guiné Equatorial leve a CPLP "a fazer ajustamentos nos procedimentos habituais de adesão".

Logo a seguir, seria a vez de Cavaco e Sócrates darem uma conferência de imprensa conjunta e, convidado a explicar esta afirmação do homólogo angolano, o Presidente da República citou o primeiro parágrafo da declaração: "Tendo em consideração o pedido formal da Guiné Equatorial de obtenção do estatuto de membro de pleno direito da CPLP, [os Estados membros] decidiram abrir negociações relativas ao processo de adesão conforme as normas estatutárias da CPLP."

Ao lado, o primeiro-ministro logo reforçou as últimas palavras do Presidente ("conforme as normas estatutárias"), dando a entender que, ao contrário do que havia indicado Eduardo dos Santos, não haverá "ajustamentos" no processo de adesão. Ficava a divergência, a marcar o tom da discussão.

Embora Portugal fale a uma só voz, Cavaco Silva e José Sócrates têm demonstrado graus de interesse relativamente diferentes no que diz respeito à adesão da Guiné Equatorial. O Presidente da República desde cedo foi avisando que era preciso ter em atenção os estatutos, lembrando que o próprio nome da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa diz tudo. E também não deixou que passasse ao lado o tema dos direitos humanos.

Já José Sócrates, realçando que o processo ia ser analisado "à luz dos estatutos", e frisando que havia uma distinção entre pedido e adesão, fez, no entanto, a diferença ao referir a "honra" em ter um pedido de entrada, palavra que nunca foi utilizada por Cavaco Silva. "No final, a posição é comum, mas o sinal que dão é diferente, tendo em conta as responsabilidades que cada um tem no país", nota uma fonte diplomática ao DN.

O Governo manifestou, assim, mais abertura, alicerçado no interesse económico do país ("O que é que conta mais? Direitos humanos ou petróleo?", questionava outra fonte diplomática). Para além das empresas portuguesas que já estão fixadas na Guiné Equatorial, há outras que estão interessadas em ir para lá e a AICEP, segundo o Diário Económico, está a ponderar abrir uma antena (delegação com apenas uma pessoa). O volume de importações da Guiné Equatorial está estimado em 159 milhões, essencialmente devido ao petróleo, sendo o quinto maior fornecedor de Portugal

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MensagemAssunto: Colóquios da Lusofonia debatem acordo ortografico   CPLP/Lusofonia Icon_minitimeTer Set 28, 2010 12:53 pm

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27 setembro a 2 de outubro
Bragança


Colóquios da Lusofonia debatem acordo ortografico

Em Bragança juntam-se, mais uma vez, as 3 Academias de Língua Portuguesa para fazer o ponto da situação relativamente à vigência do novo acordo ortográfico de 1990.

Estarão presentes no Anfiteatro Dr Paulo Quintela em Bragança (Portugal), de 27 de setembro a 2 outubro, os Professores Doutores e Patronos dos Colóquios desde 2007 João Malaca Casteleiro (Academia de Ciências de Lisboa), e Evanildo Bechara (Academia Brasileira de Letras), além dos académicos galegos o Dr. Ângelo Cristóvão e a Dra. Concha Rousia (Academia Galega da Língua Portuguesa, . begin_of_the_skype_highlightingend_of_the_skype_highlighting
Haverá uma sessão de esclarecimento na Escola Secundária Miguel Torga

Também presente na HOMENAGEM CONTRA O ESQUECIMENTO estará também o convidado de 2010, escritor Dr. VASCO PEREIRA DA COSTA (ex-diretor regional da cultura dos Açores, antecessor da ministra da Cultura de Portugal, Dra. Gabriela Canavilhas) e a escritora Anabela Mimoso.

Igualmente de salientar a sessão especial sobre literatura (de matriz açoriana) , uma sessão de poesia dedicada à Homenagem contra o Esquecimento e outra de tradução.

Este 14º colóquio conta com cinco dezenas de participantes representando 17 países, regiões e universidades: Açores, Alemanha, Austrália, Brasil, Bulgária, EUA, França, Galiza, Gana, Holanda, Itália, Macau R P China, Madeira, Malaca (Malásia), Moçambique, Nigéria, Portugal.

Assistiremos ainda ao lançamento de livros, integrados numa mostra de obras açorianas, havendo música AÇORIANA, l e sessões de poesia. Debater-se-ão ainda propostas e projetos dos Colóquios nomeadamente o próximo colóquio a realizar em Macau de 18 a 22 de abril de 2011.

TEMAS em debate

1. HOMENAGEM CONTRA O ESQUECIMENTO: Autores lusófonos esquecidos (convidado este ano VASCO PEREIRA DA COSTA)
2. LUSOFONIAS:
2.1. A herança islâmica portuguesa
2.2. Marranos ou conversos, judeus e cripto-judeus em Portugal
2.3. Influências culturais africanas em Portugal de 1380 a 2010
2.4. Questões e raízes da Lusofonia.
2.5. 2º Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico de 1990
2.6. Língua Portuguesa como língua segunda e como língua estrangeira
2.7. Língua e Literatura Portuguesa no Mundo.
2.8. Lusofonias e Insularidades
2.9. Literaturas africanas de língua portuguesa
3. TRADUÇÃO:
3.1. Tradução de autores portugueses no estrangeiro. Tradutores e autores
3.2. Tradução Monocultural e intercultural
3.3 Tecnologias e Tradutologia
4. Dinamização dos PROJETOS dos Colóquios da Lusofonia


, 2010-09-28
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MensagemAssunto: Acordo Ortográfico: «Nós no Brasil somos obrigados a mudar muito mais»   CPLP/Lusofonia Icon_minitimeQua Set 29, 2010 4:25 pm

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Colóquio Anual da Lusofonia
Bragança


Acordo Ortográfico: «Nós no Brasil somos obrigados a mudar muito mais»

O linguista brasileiro Evanildo Bechara defendeu esta segunda-feira que o novo Acordo Ortográfico obriga a maiores mudanças entre brasileiros do que portugueses, contrariando a ideia de que a nova ortografia é uma adaptação ao português do Brasil.

«Pelo contrário, nós no Brasil somos obrigados a mudar muito mais os nossos hábitos do que os portugueses», afirmou à margem da cerimónia de abertura do Colóquio Anual da Lusofonia que decorre até sábado, em Bragança.

No Brasil, «o acordo vai a pleno vapor», garantiu o linguista, membro da Academia Brasileira de Letras, defensor da ortografia comum, mas contrário à ideia portuguesa das cedências à norma brasileira.

«O acordo faz com que os brasileiros abram mão de muitos mais princípios do que os portugueses», afirmou, exemplificando com vários casos de acentuação, em que se destaca o trema.

Os brasileiros perderam o acento de dois pontos sobre o «u» que definia em palavras como «consequência» ou «linguiça» que a letra, normalmente, muda deve ser pronunciada. Da mesma forma, deixam de usar o acento circunflexo sobre «voo», «enjoo», ou «perdoo».

Mas para o linguista brasileiro, a maior dificuldade naquele país - também comum a Portugal - é o desaparecimento do hífen das palavras compostas, mas sem «uma regra fácil».

«Os ortógrafos não tiveram bom senso de simplificar», considerou, ao ditaram regras diferentes para a nova escrita de palavras como mini-saia, que agora passa a minissaia, auto-rádio a autorrádio, enquanto sub-base fica sub base».

Já para os portugueses, o linguista brasileiro encontra «uma vantagem» nas novas regras que ditam que se deixe de escrever as consoantes mudas, como já acontecia no Brasil.

«A uma criança de dez anos, a aprender a escrever, fica-lhe muito difícil entender porque é que tem de escrever Egipto com «p» quando na realidade ela não pronuncia esse «p», já em egípcio, onde pronuncia o «p», então ele justifica-se na escrita», exemplificou.

Em Portugal e Brasil o novo Acordo Ortográfico deverá alargar-se aos manuais escolares já no próximo ano lectivo


, 2010-09-29
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MensagemAssunto: CPLP dá "passo decisivo" na saúde   CPLP/Lusofonia Icon_minitimeSeg Nov 01, 2010 11:32 am

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CPLP dá "passo decisivo" na saúde

por ABEL COELHO DE MORAIS, na Praia
Hoje

CPLP/Lusofonia Ng1363345

Instituição fica sediada na cidade da Praia e resulta do "forte compromisso político dos ministros da Saúde" da organização

"O centro é um passo decisivo" na redução da mortalidade infantil e materna e "no combate às doenças transmissíveis no espaço da CPLP", disse ao DN o ministro da Saúde angolano, José Van Dunem, falando na cidade da Praia, após a inauguração do Centro de Formação Médica Especializada (CFME). "Primeiro projecto prático específico na área da saúde", o CFME materializa uma "ideia essencial para a melhoria dos indicadores de saúde da CPLP", podendo, a prazo, "ter uma componente assistencial ou de utilização de unidades de referência em cada país", defendeu o ministro angolano presente na cerimónia enquanto representante do país na presidência da organização.

A cerimónia, que decorreu sexta-feira, contou ainda com a presença do ministro da Saúde de Cabo Verde, Basílio Mosso Ramos, do secretário executivo da CPLP, Domingos Simões Pereira, e dos bastonários das ordens médicas dos países de língua portuguesa.

O CFME resulta do "forte compromisso político dos ministros da Saúde da CPLP", notou ao DN o director de Cooperação, Manuel Lapão, e permitirá "a actualização e melhor preparação do pessoal médico de países em que estes aspectos não são fáceis de alcançar".

A escolha da capital cabo-verdiana "resultou do posicionamento geostratégico do arquipélago e do envolvimento do Governo do país, que sempre se mostrou interessado em acolhê-lo e patrocinar a sua actividade", notou Manuel Lapão. Para este responsável da CPLP, a ideia, surgida em 2007 a partir de uma iniciativa das ordens médicas dos países membros, "tem impacto imediato na vida das populações". Nesta fase, vão ser ministrados cursos sobre saúde materno-infantil, infecciologia, hipertensão, cuidados paliativos e uma pós-graduação em Saúde Pública, com duração de 18 meses.

Os cursos, preparados para acolher 25 formandos por acção, vão ter a aprovação das ordens médicas, dispondo o CFME de um Conselho Científico que define os conteúdos curriculares.

O CFME concretiza um "passo importantíssimo" de uma estratégia mais vasta, que abarca a criação de uma rede de manutenção de equipamentos hospitalares, a sua uniformização e a aquisição conjunta de medicamentos, salientou ainda o ministro angolano.

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MensagemAssunto: Adaptação ao Acordo Ortográfico concluída em 2013   CPLP/Lusofonia Icon_minitimeTer Dez 14, 2010 3:47 pm

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Adaptação ao Acordo Ortográfico concluída em 2013

por PEDRO SOUSA TAVARES
Hoje

CPLP/Lusofonia Ng1402905

Ministério garante que convenção assinada com editores não prevê qualquer aumento de preços devido às alterações nos livros.

O Acordo Ortográfico entrará em vigor nas escolas já a partir de Setembro de 2011, mas a transposição dos novos termos para os manuais escolares será feita "progressivamente" ao longo de três anos lectivos, até 2013/2014. O Ministério da Educação (ME) garante que não estão previstos aumentos nos preços dos livros.

Numa nota enviada ontem ao DN, o ministério explica que o que ficou previsto, nas negociações que decorreram nos últimos meses com as editoras, foi que os manuais "utilizarão progressivamente a nova ortografia seguindo o ritmo das novas adopções [de livros]" ou "quando um manual já adoptado tenha de ser reimprimido durante o seu período de vigência" por falta de stocks disponíveis.

Assim, "os novos manuais a adoptar para 2011/2012 já estarão de acordo com a nova ortografia e até 2014 todos os novos manuais adoptados a utilizarão".

Quanto a outras alterações - nomeadamente nos enunciados dos exames e provas de aferição -, o ME diz que estas serão "objecto de orientações do Gabinete de Avaliação Educacional (Gave), em devido tempo".

No Portal da Língua Portuguesa (portaldalinguaportuguesa.org) já estão disponíveis o novo vocabulário e o conversor "Lince", desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional e adoptado oficialmente pelo Governo (ver caixa).

Entretanto, diz o ME, já a partir do segundo período deste ano lectivo estarão "acessíveis em linha, a todos os professores, informações úteis para o uso da nova ortografia e sugestões para a sua aplicação em sala de aula".

Serão, ainda, disponibilizados "materiais e instrumentos para o esclarecimento de dúvidas".

Por outro lado, confirmou ontem o DN, não está a ser equacionado actualmente qualquer aumento de preços relacionado com esta mudança. Muito menos a partir do próximo ano lectivo.

Os preços dos livros são alvo de convenção obrigatória entre a tutela, através da Direcção-Geral das Actividades Económicas, e as editoras. A actual convenção vigora até ao final de 2011/12 e, confirmou o ME, não contempla "qualquer agravamento em função da utilização da nova ortografia".

Também fonte ligada à Associação Portuguesa de Editores e Livreiros disse que "a questão dos preços não esteve em cima da mesa" na negociação da aplicação do acordo que decorreu nos últimos meses.

Uma notícia publicada ontem pelo Correio da Manhã previa - com base em estimativas divulgadas em 2009 pelo grupo editorial Leya - que a adaptação dos novos termos teria um custo para as famílias de cinco cêntimos por livro ou dois euros por aluno.

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MensagemAssunto: Ex-Presidente de Moçambique, Joaquim Chissano abre XXI Encontro da AULP   CPLP/Lusofonia Icon_minitimeQui maio 26, 2011 10:00 am

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6 a 9 de Junho em Bragança
Bragança


CPLP/Lusofonia E21-CartazPequeno

Ex-Presidente de Moçambique, Joaquim Chissano abre XXI Encontro da AULP

A cerimónia de abertura conta com a presença do Ex-Presidente de Moçambique Joaquim Chissano, Ministro da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, Secretário de Estado do Ensino Superior, Manuel Heitor, Presidente e Vice-Presidente da AULP, Clélio Diniz Campolina e João Guerreiro, Director-Geral do Ensino superior, António Morão Dias, Director-Geral da CPLP, Hélder Vaz, Presidente do Instituto Politécnico de Bragança e Presidente e Vice-Presidente do CRUP, António Manuel Bensabat Rendas e José Carlos Marques dos Santos.

Este Tema será distribuído por várias sessões dedicadas às oportunidades de cooperação na área da investigação científica, aos modelos de financiamento das iniciativas em consórcio, ao fomento da mobilidade, ao reconhecimento de graus conjuntos e, ainda, à possibilidade de estruturar uma bolsa de estágios em ambientes profissionais no espaço da lusofonia.

Paralelamente ao Encontro, estão previstas actividades de índole cultural nomeadamente o lançamento de duas edições que assinalarão o Encontro.


, 2011-05-25
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MensagemAssunto: Portugal quer "reforçar o projeto CPLP"   CPLP/Lusofonia Icon_minitimeQui Jul 14, 2011 10:19 am

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Portugal quer "reforçar o projeto CPLP"

por Lusa
Hoje

CPLP/Lusofonia Ng1578798

Portugal quer "reforçar o projeto CPLP" e está a trabalhar com a presidência angolana da comunidade lusófona para aumentar a coordenação política junto da ONU, disse à Lusa o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, Luís Brites Pereira.

A escolha de três países lusófonos -- Angola, Moçambique e Brasil -- para primeiras deslocações do ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, mostra a prioridade do Governo relativamente a uma "visão e valores partilhados da CPLP", referiu o secretário de Estado português, à margem de uma ronda de encontros em Nova Iorque.

"Há uma grande preocupação deste Governo, e do ministro em particular, de reforçar a cooperação e o projeto CPLP", adiantou Luís Brites Pereira.

"Não são quaisquer países, são países irmãos, que partilham História, valores e cultura connosco. Nós não conseguimos conceber as relações com o mundo sem os ter muito próximos", frisou.

O périplo lusófono do ministro Paulo Portas começa a 21 de julho, em Angola, e termina a 25, em Brasília.

"É o empenho político em ter uma visão que nós chamamos de lusofonia global", adiantou o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação.

Esta consiste em "perceber que a presença e as relações internacionais implicam hoje Portugal estar no plano lusófono", mas "não se esgotando aí".

Além disso, o momento de crise económica que o país enfrenta implica, a par do saneamento financeiro, "claramente ter de se abrir cada vez mais para o exterior" e também aqui a lusofonia "é um elemento importante" para o Governo.

"Temos também de ter a preocupação para nos abrirmos para tudo aquilo que possa sustentar o processo de internacionalização da economia portuguesa. Por isso, nesse plano, o esteio do desenvolvimento de Portugal e das relações internacionais passam pela vertente lusófona, alem da europeia", afirmou Brites Pereira.

Além de duas intervenções no Conselho de Segurança, sobre crianças em conflitos armados e o Sudão do Sul, o secretário de Estado reuniu-se na sua primeira visita à ONU com os representantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) junto das Nações Unidas para "auscultar e conversar", assim trabalhando numa agenda comum.

A presidência angolana da comunidade lusófona pretende "maior coordenação político-diplomática naquilo que diz respeito à CPLP junto da ONU", preocupação partilhada por Portugal, que desde janeiro tem assento no Conselho de Segurança.

"Para haver coordenação, tem de haver comunicação anterior; já existe, mas precisa de ser mais eficaz e todos os elementos com que me reuni expressaram essa mesma vontade", acrescentou Brites Pereira.

In DN

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MensagemAssunto: Re: CPLP/Lusofonia   CPLP/Lusofonia Icon_minitime

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