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 Linhas do Tua, Corgo e Tâmega

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MensagemAssunto: População teme fecho definitivo   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitimeQui Mar 26, 2009 4:56 pm

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População teme fecho definitivo
Distrito de Vila Real


Governo garante encerramento provisório. Já estão em marcha manifestações

As linhas ferroviárias do Corgo e do Tâmega encerraram esta quarta-feira. O Governo quer corrigir problemas de segurança e promete que a medida é temporária. As populações afectadas estão revoltadas e temem o encerramento definitivo.

O primeiro sinal de revolta surgiu na noite de anteontem. Populares da aldeia de Carrazedo, Vila Real, estranharam o regresso à Régua da automotora, que habitualmente fica em Vila Real para efectuar a primeira viagem no dia seguinte, e bloquearam momentaneamente a sua passagem.

O presidente da Junta de Freguesia da Ermida, José Martins, teme que a decisão da Refer seja o prenúncio do encerramento definitivo e quer reunir com as entidades competentes. Hoje, vai pedir uma audiência ao governador civil de Vila Real, Alexandre Chaves, o primeiro portador da mensagem que, anteontem à noite, deixou as populações servidas pela linha do Corgo em alvoroço.

Está a ser preparada uma manifestação de protesto junto ao Governo Civil de Vila Real e, tal como o JN constatou ontem nas aldeias servidas pela linha do Corgo, não vai faltar adesão. Os utentes não se conformam com os transportes alternativos que lhes são disponibilizados (autocarros) e não aceitam os argumentos da Refer, que invoca a falta de condições técnicas das linhas do Tâmega e Corgo.

Apanhado de surpresa pelo encerramento da Linha do Tâmega, o presidente da Câmara de Amarante, Armindo Abreu, procurou informações junta da secretária de Estado dos Transportes. Ana Paula Vitorino explicou-lhe que a linha foi fechada porque, nalguns locais, \"não cumpria as normas mínimas de segurança\", mas garantiu-lhe que será reaberta \"logo após as obras a que vai ser sujeita\". Contudo, o Governo não se compromete com prazos para a reabertura, visto que os projectos ainda não estão prontos. A decisão de encerrar as linhas foi tomada na sequência de inspecções pedidas pelo Ministério das Obras Públicas após os acidentes que determinaram o encerramento da linha do Tua.

No Parlamento, onde foi confrontado com pedidos de explicações do PCP, BE e \"Os Verdes\", o ministro dos Assuntos Parlamentares disse que o encerramento é provisório e motivado por \"questões de segurança\" que obrigam à realização de obras. O Governo tem como política \"não ter nenhuma hesitação quando se colocam questões de segurança\".

O autarca de Vila Real, Manuel Martins, diz que \"é preferível fechar e compor, para evitar que haja algum acidente que depois se lamente\". Mas se a linha não for reaberta o Governo vai tê-lo \"à perna\". Pelo mesmo diapasão afina Francisco Ribeiro, presidente da Câmara de Santa Marta de Penaguião, \"triste\" com a decisão, já que \"a povoação de Alvações do Corgo só tem este meio de transporte público\". O edil da Régua, Nuno Gonçalves, também falou com Ana Paula Vitorino, pedindo-lhe celeridade nas obras para que \"a linha retome a normalidade o mais breve possível\".

A Refer adianta que as intervenções nas linhas vão iniciar-se \"dentro de quatro meses\" e que antes serão ouvidos os municípios.

Eduardo Pinto in JN, 2009-03-26
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MensagemAssunto: Comunicado do MMS   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitimeSex Mar 27, 2009 11:46 am

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Acabo de receber, via mail, o seguinte comunicado do MMS de Vila Real:


Encerramento das linhas ferroviárias do Tua e do Corgo
Comunicado das Distritais de Bragança e Vila Real
do MMS-Movimento Mérito e Sociedade


Bragança e Vila Real, 26 de Março de 2009

O partido MMS – Movimento Mérito e Sociedade, de forma conjugada, através das suas Distritais de Vila Real e de Bragança, expressa veementemente a sua indignação pela forma desrespeitosa, infundada e sem quaisquer garantias credíveis de reversibilidade, como o Governo decidiu encerrar, por tempo indeterminado, as linhas do Corgo e do Tua.

O MMS aguardou com paciência durante todo o dia de ontem as posições dos deputados da região de Vila Real em defesa das populações que os elegeram mas, nenhum se solidarizou com esta causa, e tal como os deputados eleitos por Bragança haviam feito aquando do encerramento da linha do Tua, os deputados que devem a sua eleição às pessoas que foram atingidas remetem-se ao silêncio comprometido, alinhados com as directrizes do partido e incapazes de defender a região. Os transmontanos não podem continuar a confiar a defesa dos seus interesses a quem os abandona nas horas difíceis e já provou não ter integridade para lutar pela sua região.

O Governo patrocina com muitos milhões (de todos) os serviços de transporte públicos de Lisboa e Porto (de alguns) enquanto as demais autarquias têm de suportar os custos desses serviços. Não seria solidariedade nacional financiar estes serviços às populações do Interior? Será que as únicas linhas que dão prejuízo à CP são as do Interior Transmontano? Infelizmente, a idade secular das linhas encerradas marca o tempo em que os sucessivos Governos se negaram a modernizá-las ou a realizar obras proactivas para não chegar a esta situação terminal.

A CP, com a conivência do Governo, não se coíbe de penalizar o Interior Transmontano pela sua própria má gestão. A partidocracia vigente não serve os portugueses, a gestão das Empresas Públicas está subjugada a agendas partidárias, em vez de se partilharem responsabilidades políticas e de gestão assistimos à partilha da irresponsabilidade. A CP deve estar ao serviço de Portugal, trata-se de uma empresa pública que os contribuintes sustentam apesar dos seus péssimos resultados financeiros, sendo certo que, os administradores da CP nomeados pelos Governos, mormente para cumprir o clientelismo, têm demonstrado estar primeiramente ao serviço dos interesses políticos dos Governos, menosprezando os serviços aos portugueses seus clientes. O MMS não pode contemporizar com essas políticas e é seu dever denunciar estes exemplos de desgovernação e desrespeito pelos cidadãos.

Temos de saber diferenciar o que é património de Portugal e o que é património da CP e, linhas como as do Tua e do Corgo são património secular de Portugal, potenciadoras do turismo regional, referenciais do património arquitectónico e cultural nacionais e indispensáveis nos serviços que prestam às populações que servem. A decisão de as encerrar, com o pretexto da insegurança – que decorre exclusivamente do laxismo da tutela e do desinvestimento na manutenção adequada – é uma forma de reduzir custos à custa do povo mais desfavorecido de Portugal, à custa da sua bonomia e pacifismo, num calculismo e cinismo eleitoral que todos os portugueses deveriam repudiar e penalizar nos próximos actos eleitorais.

Que contrapartidas se oferecem aos transmontanos pelo encerramento da linha do Tua a favor da construção da barragem da Foz do Tua e da barragem do Sabor? Estas barragens contribuirão com muitos milhões para a economia nacional mas a consequência da eliminação da linha do Tua terá um custo enorme para a economia regional. Clarifique-se que, o MMS é a favor das novas barragens mas defende a reconstrução da linha do Tua para manter os serviços de transporte e o potencial turístico da região. Os investimentos públicos devem estar centrados nas pessoas, sempre com o intuito de acrescentar ou melhorar a qualidade de vida e nunca com o fim de destruir valências importantes na perspectiva presente e futura.

Num atentado à coerência política, o Governo defende uma aposta na ferrovia para o TGV mas desinveste na manutenção e requalificação proactiva das vias-férreas do Interior, votando-as ao abandono e expondo-as claramente à degradação e à consequente classificação de inseguras. Não podemos aceitar a falta de transparência e de rigor dos decisores políticos: onde estão os estudos que ditam os encerramentos? Onde estão os planos das obras necessárias? Onde está o cronograma para a execução das obras? Onde estão as garantias para as populações que as linhas retomarão o funcionamento num prazo razoável? São estas as principais questões que o MMS como partido político responsável exige que o Governo clarifique às populações transmontanas.

Os responsáveis distritais do MMS - Movimento Mérito e Sociedade
Sérgio Deusdado (Distrital do MMS de Bragança)
Jorge Silva (Distrital do MMS de Vila Real)

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MensagemAssunto: Comunicado do MMS   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitimeSex Mar 27, 2009 12:05 pm

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Acabo de receber, via mail, o seguinte comunicado do MMS de Vila Real:


Encerramento das linhas ferroviárias do Tua e do Corgo
Comunicado das Distritais de Bragança e Vila Real
do MMS-Movimento Mérito e Sociedade


Bragança e Vila Real, 26 de Março de 2009

O partido MMS – Movimento Mérito e Sociedade, de forma conjugada, através das suas Distritais de Vila Real e de Bragança, expressa veementemente a sua indignação pela forma desrespeitosa, infundada e sem quaisquer garantias credíveis de reversibilidade, como o Governo decidiu encerrar, por tempo indeterminado, as linhas do Corgo e do Tua.

O MMS aguardou com paciência durante todo o dia de ontem as posições dos deputados da região de Vila Real em defesa das populações que os elegeram mas, nenhum se solidarizou com esta causa, e tal como os deputados eleitos por Bragança haviam feito aquando do encerramento da linha do Tua, os deputados que devem a sua eleição às pessoas que foram atingidas remetem-se ao silêncio comprometido, alinhados com as directrizes do partido e incapazes de defender a região. Os transmontanos não podem continuar a confiar a defesa dos seus interesses a quem os abandona nas horas difíceis e já provou não ter integridade para lutar pela sua região.

O Governo patrocina com muitos milhões (de todos) os serviços de transporte públicos de Lisboa e Porto (de alguns) enquanto as demais autarquias têm de suportar os custos desses serviços. Não seria solidariedade nacional financiar estes serviços às populações do Interior? Será que as únicas linhas que dão prejuízo à CP são as do Interior Transmontano? Infelizmente, a idade secular das linhas encerradas marca o tempo em que os sucessivos Governos se negaram a modernizá-las ou a realizar obras proactivas para não chegar a esta situação terminal.

A CP, com a conivência do Governo, não se coíbe de penalizar o Interior Transmontano pela sua própria má gestão. A partidocracia vigente não serve os portugueses, a gestão das Empresas Públicas está subjugada a agendas partidárias, em vez de se partilharem responsabilidades políticas e de gestão assistimos à partilha da irresponsabilidade. A CP deve estar ao serviço de Portugal, trata-se de uma empresa pública que os contribuintes sustentam apesar dos seus péssimos resultados financeiros, sendo certo que, os administradores da CP nomeados pelos Governos, mormente para cumprir o clientelismo, têm demonstrado estar primeiramente ao serviço dos interesses políticos dos Governos, menosprezando os serviços aos portugueses seus clientes. O MMS não pode contemporizar com essas políticas e é seu dever denunciar estes exemplos de desgovernação e desrespeito pelos cidadãos.

Temos de saber diferenciar o que é património de Portugal e o que é património da CP e, linhas como as do Tua e do Corgo são património secular de Portugal, potenciadoras do turismo regional, referenciais do património arquitectónico e cultural nacionais e indispensáveis nos serviços que prestam às populações que servem. A decisão de as encerrar, com o pretexto da insegurança – que decorre exclusivamente do laxismo da tutela e do desinvestimento na manutenção adequada – é uma forma de reduzir custos à custa do povo mais desfavorecido de Portugal, à custa da sua bonomia e pacifismo, num calculismo e cinismo eleitoral que todos os portugueses deveriam repudiar e penalizar nos próximos actos eleitorais.

Que contrapartidas se oferecem aos transmontanos pelo encerramento da linha do Tua a favor da construção da barragem da Foz do Tua e da barragem do Sabor? Estas barragens contribuirão com muitos milhões para a economia nacional mas a consequência da eliminação da linha do Tua terá um custo enorme para a economia regional. Clarifique-se que, o MMS é a favor das novas barragens mas defende a reconstrução da linha do Tua para manter os serviços de transporte e o potencial turístico da região. Os investimentos públicos devem estar centrados nas pessoas, sempre com o intuito de acrescentar ou melhorar a qualidade de vida e nunca com o fim de destruir valências importantes na perspectiva presente e futura.

Num atentado à coerência política, o Governo defende uma aposta na ferrovia para o TGV mas desinveste na manutenção e requalificação proactiva das vias-férreas do Interior, votando-as ao abandono e expondo-as claramente à degradação e à consequente classificação de inseguras. Não podemos aceitar a falta de transparência e de rigor dos decisores políticos: onde estão os estudos que ditam os encerramentos? Onde estão os planos das obras necessárias? Onde está o cronograma para a execução das obras? Onde estão as garantias para as populações que as linhas retomarão o funcionamento num prazo razoável? São estas as principais questões que o MMS como partido político responsável exige que o Governo clarifique às populações transmontanas.

Os responsáveis distritais do MMS - Movimento Mérito e Sociedade
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MensagemAssunto: Pela calada da noite roubaram-nos   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitimeDom Mar 29, 2009 9:36 pm

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Pela calada da noite roubaram-nos
Trás-os-Montes


Transmontanos perderam quase 300 quilómetros nos últimos 20 anos

A região transmontana perdeu nos últimos 20 anos quase 300 quilómetros de via férrea, sendo o comboio um meio de transporte ausente do quotidiano da esmagadora maioria da população do interior Norte de Portugal.

De Vila Real a Bragança, o único meio de transporte que continua a rodar sobre carris é o Metro de Mirandela, numa extensão de apenas 15 quilómetros, entre Mirandela e o Cachão.

A linha do Douro, a sul dos dois distritos, é actualmente a única possibilidade de apanhar o comboio, mas distante para a maior parte dos residentes e tem como destino o litoral, no Porto, não permitindo viajar dentro da região.

Há pouco mais de 20 anos, os habitantes de Trás-os-Montes podiam deslocar-se por toda a região de comboio, seguindo as linhas do Sabor, do Tua e do Corgo, que ramificavam da linha do Douro e serpenteavam pelos rios que as baptizaram, em direcção a Norte.

Os últimos 26 dos 97 quilómetros da Linha do Corgo, estão desactivados desde hoje, entre a Régua e Vila Real, com a Refer a alegar que se trata de uma \"suspensão provisória\", sem avançar datas para retomar a circulação.

A linha do Corgo chegou até Chaves, mas nunca cumpriu o propósito inicial de alcançar à fronteira com a Galiza e em 1990 perdeu a circulação na maior parte da sua extensão, 51 quilómetros.

Pouco antes, no final da década de 80, encerrou em toda a extensão de 105 quilómetros, a Linha do Sabor, que devia ter ligado a linha do Douro, no Pocinho, a Miranda do Douro, mas nunca chegou à terra dos pauliteiros, ficando-se por Duas Igrejas.

\"A noite do roubo\" é como ficou registada a inusitada partida do comboio de Bragança por estrada, carregado em camiões, quando em 1992 foi desactivada a linha do Tua, entre a capital de distrito e Mirandela.

Dos 134 quilómetros, restaram menos de 60, entre Mirandela e o Tua. Os autocarros alternativos ao serviço da CP diponibilizados como compensação pela perda do comboio, circularam poucos anos.

O único transporte público para a esmagadoria maioria são as carreiras carreiras comerciais de autocarros.

No distrito de Bragança já poucos se lembravam do comboio quando ao início da noite de 12 de Fevereiro de 2007 chegou a notícia de um acidente na linha do Tua.

Em 120 anos de história desta ferrovia, não há registo de uma tragédia idêntica com três mortos e dois feridos.

Foi o primeiro de uma sucessão de quatro acidentes, com outras tantas vítimas mortais, que em Agosto e 2008 ditaram a suspensão da circulação, que se manterá até se saber se será construída a barragem que ameaça \"afogar\" o que resta da linha.

Embora nunca tenha conseguido alcançar a fronteira a norte, foi do lado espanhol que chegou o prenúncio de \"morte\" do caminho-de-ferro que no início do século XX rasgou fragas e montes transmontanos.

Em 1985, as autoridades espanholas decidiram encerrar as estações da província de Salamanca que ligavam à linha portuguesa do Douro, e Portugal seguiu-lhe o exemplo três anos mais tarde, encerrando o troço de 28 quilómetros entre Barca DAlva e Pocinho.

Lusa/DTOM, 2009-03-28
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MensagemAssunto: Pela calada da noite roubaram-nos   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitimeDom Mar 29, 2009 9:50 pm

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Pela calada da noite roubaram-nos
Trás-os-Montes


Transmontanos perderam quase 300 quilómetros nos últimos 20 anos

A região transmontana perdeu nos últimos 20 anos quase 300 quilómetros de via férrea, sendo o comboio um meio de transporte ausente do quotidiano da esmagadora maioria da população do interior Norte de Portugal.

De Vila Real a Bragança, o único meio de transporte que continua a rodar sobre carris é o Metro de Mirandela, numa extensão de apenas 15 quilómetros, entre Mirandela e o Cachão.

A linha do Douro, a sul dos dois distritos, é actualmente a única possibilidade de apanhar o comboio, mas distante para a maior parte dos residentes e tem como destino o litoral, no Porto, não permitindo viajar dentro da região.

Há pouco mais de 20 anos, os habitantes de Trás-os-Montes podiam deslocar-se por toda a região de comboio, seguindo as linhas do Sabor, do Tua e do Corgo, que ramificavam da linha do Douro e serpenteavam pelos rios que as baptizaram, em direcção a Norte.

Os últimos 26 dos 97 quilómetros da Linha do Corgo, estão desactivados desde hoje, entre a Régua e Vila Real, com a Refer a alegar que se trata de uma \"suspensão provisória\", sem avançar datas para retomar a circulação.

A linha do Corgo chegou até Chaves, mas nunca cumpriu o propósito inicial de alcançar à fronteira com a Galiza e em 1990 perdeu a circulação na maior parte da sua extensão, 51 quilómetros.

Pouco antes, no final da década de 80, encerrou em toda a extensão de 105 quilómetros, a Linha do Sabor, que devia ter ligado a linha do Douro, no Pocinho, a Miranda do Douro, mas nunca chegou à terra dos pauliteiros, ficando-se por Duas Igrejas.

\"A noite do roubo\" é como ficou registada a inusitada partida do comboio de Bragança por estrada, carregado em camiões, quando em 1992 foi desactivada a linha do Tua, entre a capital de distrito e Mirandela.

Dos 134 quilómetros, restaram menos de 60, entre Mirandela e o Tua. Os autocarros alternativos ao serviço da CP diponibilizados como compensação pela perda do comboio, circularam poucos anos.

O único transporte público para a esmagadoria maioria são as carreiras carreiras comerciais de autocarros.

No distrito de Bragança já poucos se lembravam do comboio quando ao início da noite de 12 de Fevereiro de 2007 chegou a notícia de um acidente na linha do Tua.

Em 120 anos de história desta ferrovia, não há registo de uma tragédia idêntica com três mortos e dois feridos.

Foi o primeiro de uma sucessão de quatro acidentes, com outras tantas vítimas mortais, que em Agosto e 2008 ditaram a suspensão da circulação, que se manterá até se saber se será construída a barragem que ameaça \"afogar\" o que resta da linha.

Embora nunca tenha conseguido alcançar a fronteira a norte, foi do lado espanhol que chegou o prenúncio de \"morte\" do caminho-de-ferro que no início do século XX rasgou fragas e montes transmontanos.

Em 1985, as autoridades espanholas decidiram encerrar as estações da província de Salamanca que ligavam à linha portuguesa do Douro, e Portugal seguiu-lhe o exemplo três anos mais tarde, encerrando o troço de 28 quilómetros entre Barca DAlva e Pocinho.

Lusa/DTOM, 2009-03-28
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MensagemAssunto: Linha do Corgo é para durar mais 100 anos   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitimeSeg Mar 30, 2009 2:22 pm

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Palavra do governador civil
Distrito de Vila Real


Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 CP0600

Linha do Corgo é para durar mais 100 anos

Dissipem-se os receios dos utentes da linha do Corgo porque ela não vai fechar. «É para durar mais 100 anos» - palavra do governador civil de Vila Real, esta sexta-feira, no fim de uma reunião com autarcas e técnicos da CP.

Na edição de ontem do JN, o director de comunicação da Refer, José Santos Lopes, garantia um investimento de cerca de \\"40 milhões de euros\\" nas ferrovias do Corgo, entre Régua e Vila Real, e na do Tâmega, entre Livração e Amarante. Afastava assim qualquer intenção de encerramento definitivo. A reunião de ontem só visou a do Corgo, mas as garantias que os técnicos da CP transmitiram aos autarcas de Vila Real, Santa Marta de Penaguião e Régua, bem como ao governador civil de Vila Real, Alexandre Chaves, estendem-se à do Tâmega.

Em posse da boa-nova oficial, como porta-voz do encontro, Alexandre Chaves disponibilizou aos jornalistas um triunfal: \\"A linha do Corgo tem 103 anos de vida e temos de fazer uma intervenção estrutural para que ela complete mais 100\\". Chaves sossegou o povo e garantiu que \\"o encerramento nunca esteve em causa\\". Com críticas aos \\"pessimistas do costume\\", aqueles que dizem sempre que \\"quando se começa uma obra é para piorar\\" perspectivou uma \\"linha moderna\\" para o Corgo. E bem pode sê-lo, tendo em conta que vai ser investido um milhão de euros por cada um dos seus 26 quilómetros. Tal arrojo só pode significar \\"uma melhor resposta\\" a quem a utiliza.

Sobre prazos, apenas o do início dos trabalhos, dentro de quatro meses. \\"Demorarão o tempo necessário para que se concluam\\", notou. Em relação aos problemas específicos de segurança invocados pelo Governo para mandar suspender a circulação, Alexandre Chaves referiu apenas que \\"faltava sustentabilidade à via\\", admitido que o estado da plataforma pudesse dar origem a derrocadas. \\"Não estamos a falar dos carris nem das travessas\\", sublinhou.

Na reunião, em Vila Real, foi analisada também a alternativa rodoviária que garante os transportes públicos em autocarro enquanto a linha estiver encerrada. A CP mostrou total abertura para prestar \\"o melhor serviço possível\\" às comunidades dos concelhos abrangidos, em especial aos utentes das freguesias de Vale da Ermida, em Vila Real, e Alvações do Corgo, em Santa Marta de Penaguião - esta última tem o comboio como único transporte público.

Agora cabe aos presidentes de Câmara reunir com os presidentes de Junta para acertar os \\"melhores percursos e horários\\", para que o autocarro não deteriore o serviço que o comboio prestava. \\"Será garantido o número de autocarros necessário para assegurar as cinco viagens de ida e volta\\", tornou Alexandre Chaves.

Para que não restem dúvidas das boas intenções do Governo, a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, vai a Vila Real, na próxima terça-feira, explicar o que o futuro reserva às ferrovias. Precisamente uma semana depois de ter tomado a decisão de as encerrar temporariamente.

Eduardo Pinto in JN, 2009-03-30
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MensagemAssunto: "Via Verde do Vale do Tâmega»   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitimeQua Abr 01, 2009 3:15 pm

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«Via Verde do Vale do Tâmega»
Distrito de Vila Real


Autarquias querem prolongar Linha do Corgo até Espanha, mas em ecopista

A Linha do Corgo, em Vila Real, poderá finalmente ser ligada a Espanha, não através de carris porque já foram desactivados há muito mas por uma ecopista, que já liga Vila Pouca de Aguiar e Pedras Salgadas.

Os seis quilómetros da desactivada Linha do Corgo nesta zona foram transformados em ecopista mas o objectivo é prolongar a via até Laza, na Galiza.

A Linha do Corgo, que começou a ser explorada comercialmente em Maio de 1906, chegou a ligar os concelhos da Régua, Vila Real, Vila Pouca de Aguiar e Chaves.

No entanto, no dia 01 de Janeiro de 1990 encerrou o troço Vila Real - Chaves. Agora, o restante troço, entre Vila Real, Santa Marta de Penaguião e Peso da Régua, foi suspenso para obras de requalificação da via.

A ecopista aproveita o ramal ferroviário do Corgo, ao longo de seis quilómetros entre Vila Pouca de Aguiar e Pedras Salgadas, e é utilizada por muitas pessoas que se deslocam a pé ou de bicicleta.

No entanto, o presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Domingos Dias, afirmou que ideia é unir, através de uma ecopista, o seu concelho a Chaves e Laza, na Galiza.

Para o efeito será aproveitada a desactivada linha do Corgo entre Vila Pouca de Aguiar e Chaves (19 quilómetros), estendendo-se depois pela margem do rio Tâmega até Laza (14 quilómetros).

Só que a candidatura \"Via Verde do Vale do Tâmega\", liderada pelo município de Vila Pouca de Aguiar, e que envolve ainda Chaves e as localidades espanholas de Verin e Laza, foi reprovada este mês por falta de verbas.

O projecto foi apresentado em Abril do ano passado ao programa Interreg através da Comunidade Territorial de Cooperação do Vale do Tâmega.

Apesar deste contratempo, Domingos Dias afirma que os autarcas vão continuar a insistir no projecto, apresentando uma nova candidatura mal seja possível.

A ideia era instalar ao longo da via equipamentos de apoio, nomeadamente estacionamento para bicicletas e infra-estruturas sanitárias, prevendo-se ainda a recuperação e adaptação de estações, apeadeiros ou pontes e a aquisição de equipamento de apoio virtual, como audioguias e sistemas de GPS.

Em Vila Real, a autarquia quer ligar três bairros periféricos através de uma ciclovia que será construída ao longo da desactivada linha do Corgo.

O projecto \"Articular\" prevê a regeneração urbanística dos bairros de Santa Maria, Pimenta e Araucária, e representa um investimento de 10 milhões de euros.

Lusa, 2009-03-31
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MensagemAssunto: Linha do Corgo reabre em Setembro de 2010   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitimeQua Abr 01, 2009 4:26 pm

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Ana Vitorino assumiu compromisso
Distrito de Vila Real


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Linha do Corgo reabre em Setembro de 2010

A linha ferroviária do Corgo vai reabrir em Setembro de 2010, depois de totalmente remodelada. A garantia foi deixada pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, esta terça-feira, em Vila Real.

A responsável reuniu-se no Governo Civil com os presidentes de Câmara de Vila Real, Santa Marta de Penaguião e Régua, bem como os presidentes de Junta das freguesias abrangidas pela via-férrea, entre outras entidades. E com todos eles assumiu o compromisso de reabrir a linha \\\"dentro de ano e meio\\\". Antes explicou-lhes que a segurança da ferrovia foi analisada por \\\"especialistas suíços\\\", que chegaram à conclusão que a linha precisava de uma \\\"intervenção profunda\\\" e que por isso \\\"tinha de se suspender o serviço já\\\".

Ana Paula Vitorino estima que \\\"uma parte da obra vai ser iniciada em Junho deste ano\\\". A segunda fase dos trabalhos \\\"vai começar em Setembro\\\". E aponta para \\\"Setembro de 2010\\\" a conclusão da intervenção. E por prever uma requalificação total da plataforma da via, com mudança de carris e travessas, a secretária de Estado considera que \\\"seria impossível\\\" fazê-la em menos tempo. O custo estimado da obra ronda os 27 milhões de euros.

Com 103 anos de existência, 25 quilómetros de extensão, a linha era o principal, em alguns casos único, meio de transporte público. Desde o encerramento, há uma semana, a alternativa é o autocarro. Só que as estradas por onde circula são estreitas, íngremes, cheias de curvas, e têm sítios onde não cruzam dois carros.

Foi de autocarro que meia centena de utentes da linha do Corgo viajaram até Vila Real, para, junto ao Governo Civil, protestarem contra a suspensão do serviço. Quase todos dizendo-se convencidos que a via nunca mais abre. \\\"Eu não acredito, não acredito\\\", repetiam-se Maria Estela e Maria Henriqueta. \\\"Não entendo esta contestação\\\", disse a propósito a secretária de Estado, já que \\\"estando em causa a segurança das pessoas não há que pensar duas vezes, há que encerrar a linha\\\". O serviço alternativo também foi analisado ontem, de modo a poder \\\"melhorá-lo\\\".

Em relação à linha do Tua, Ana Paula Vitorino reafirmou que aguarda a decisão sobre a construção de uma barragem junto à foz do rio Tua. Mas se esta não avançar, a via poderá vir a ser sujeita a uma intervenção semelhante às linhas do Corgo e Tâmega. \\\"Nunca serão questões orçamentais a pôr em causa investimentos necessários para a sua segurança\\\", frisou a secretária de Estado.

Eduardo Pinto in JN, 2009-04-01
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MensagemAssunto: Linha do Tua está suspensa   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitimeSex Abr 03, 2009 10:47 am

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Linha do Tua está suspensa
Distrito de Bragança


Futuro da Linha do Tua depende da construção da barragem

A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, reafirmou, em Vila Real, que o futuro da Linha do Tua está dependente da decisão sobre o processo de avaliação de impacto ambiental da Barragem de Foz Tua.

A circulação na Linha do Tua está suspensa há mais de meio ano entre o Cachão e a estação do Tua, desde o último acidente a 22 de Agosto, que provocou uma vítima mortal.

Questionada sobre o futuro desta via, Ana Paula Vitorino afirmou que neste momento se aguarda a decisão sobre o processo de avaliação de impacto ambiental da Barragem de Foz Tua.

A responsável falava após uma reunião para explicar a suspensão e as obras a fazer na Linha do Corgo, encerrada desde a semana passada por motivos de segurança.

Referiu ainda que as orientações estratégicas para o sector ferroviário definem \"a segurança como uma das principais apostas\".

\"Seguramente que nunca serão questões orçamentais que vão pôr em causa investimentos necessários para a segurança\", sublinhou.

Instada a comentar o facto de, na semana passada, a REFER ter assumido pela primeira vez que o futuro da linha do Tua está dependente da barragem de Foz Tua, a responsável considerou haver um \"equívoco\" porque a empresa dona da linha \"participou na consulta pública tal como todas as entidades e fê-lo no âmbito do exercício do seu livre arbítrio\".

\"Nunca vi a REFER dizer que não sabia que existia um projecto de construção da barragem. Vi sim algumas notícias que diziam que a REFER dizia que não o conhecia\", referiu.

A REFER nunca se tinha pronunciado sobre as implicações da barragem, apesar de todos os estudos apontarem para a submersão de parte da linha, independentemente da cota da albufeira.

O início da construção da barragem de Foz Tua aguarda pela Declaração de Impacte Ambiental que, caso seja favorável, implicará a desactivação imediata dos últimos quatro quilómetros da linha.


Lusa, 2009-04-02
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MensagemAssunto: Acidente no Tua levou ao fecho do Tâmega e do Corgo   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitimeQua Abr 15, 2009 11:54 am

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Automotoras inadequadas para vias
Distrito de Vila Real


Acidente no Tua levou ao fecho do Tâmega e do Corgo

A «A infra-estrutura já não respondia. E com aquele tipo de material em cima, pior ainda.» A frase, de uma fonte da Refer que não quis ser identificada, resume as razões do encerramento das linhas do Tâmega e do Corgo, em 24 de Março, envolvendo desta forma a CP por ali ter em serviço «automotoras saltitantes», inadequadas para aquele tipo de vias.

O descarrilamento do Tua, no passado mês de Agosto, envolvendo uma composição idêntica à das que circulam nas restantes linhas de via estreita do Norte, foi decisivo para que a Refer e a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, acordassem em encerrar o caminho-de-ferro que liga Régua a Vila Real e o de Livração a Amarante.

Apesar de não ter sido detectada nenhuma anomalia na automotora acidentada que explicasse o acidente e de ter ficado claro que o mesmo se deveu a um desnivelamento entre os carris, os peritos que na altura fizeram os inquéritos ao descarrilamento do Tua puseram em causa a adequação daquele tipo de material circulante às condições da via.

Os LRV (Light Rail Vehicle), como são designadas aquelas automotoras, foram reconstruídos nos anos 90 pela Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF) a partir de material jugoslavo comprado pela CP na década de 70 que veio substituir os comboios a vapor em Trás-os-Montes. O resultado foi um “autocarro sobre carris”, mais confortável e moderno, mas mais leve do que as automotoras originais.

Automotoras não testadas

A CP e o Metro de Mirandela adoptaram-nos devido aos seus baixos custos de exploração e manutenção. A Refer diz agora que a sua adequabilidade àquelas linhas nunca foi verdadeiramente testada.

Quanto à infra-estrutura, a própria empresa reconhece que esta estava “podre” por nunca ter sido alvo, ao longo de cem anos, de uma intervenção profunda como a que agora vai ser feita.

Sucessivos governos limitaram-se a manter a linhas de via estreita nos mínimos operacionais, mas agora a sua conservação revelava-se pouco eficaz (e sobretudo muito dispendiosa), tendo sido preferível “fechar para obras”. Uma decisão que – apesar das explicações em contrário – andava a ser preparada há meses e foi executada de surpresa.

A Refer espera, contudo, conseguir reabrir as linhas do Tâmega e do Corgo alguns meses antes do prazo previsto (está prometido para Setembro de 2010 pela secretária de Estado dos Transportes) tendo em conta que alguns procedimentos administrativos para os concursos públicos estão agilizados.

O que não estava previsto no seu plano de actividades é os 40 milhões que esta reabilitação vai custar. Para 2009 e 2010 a empresa só contava gastar 3,6 milhões de euros no Tâmega e 1,4 milhões de euros no Corgo.


Espigueiro, 2009-04-14
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MensagemAssunto: Passageiros queixam-se mais das estradas que da falta de comboios   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitimeSex Abr 24, 2009 3:47 pm

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Linhas do Corgo e do Tâmega
Distrito de Vila Real


Passageiros queixam-se mais das estradas que da falta de comboios

Um mês depois do autocarro ter substituído o comboio nas Linhas do Corgo e do Tâmega, os passageiros queixam-se mais das estradas estreitas e sinuosas mas já há quem sinta saudades do transporte ferroviário que até servia de relógio.

A circulação ferroviária nas Linhas do Corgo e Tâmega foi suspensa a 25 de Março por razões de segurança. Prometidas estão já obras de requalificação com vista à reabertura daquelas linhas até Setembro de 2010.

A maior parte dos passageiros do Corgo são idosos e estudantes que se deslocam para Vila Real ou o Peso da Régua e é nos dias de feira que o autocarro fica lotado.

O presidente da Junta de Freguesia de Ermida (Vila Real), José Borges, disse à Agência Lusa que, para já, as \"pessoas estão satisfeitas com o transporte rodoviário\".

Os horários mantiveram-se os mesmos cumpridos pelo comboio, cinco viagens para a Régua e outras cinco de regresso a Vila Real.

No entanto, José Borges ressalvou que, a partir de Setembro, com o início das vindimas e consequente aumento do trânsito de veículos pesados, e com as geadas de Inverno, \"a situação vai ser mais complicado\".

É que, segundo o estudante Luís Martins, \"em algumas curvas não passam ao mesmo tempo o autocarro e outro carro\".

\"O autocarro está a cumprir, mas tem de ser apenas um transporte temporário. Claro que nos causa algum transtorno na medida em que a estrada é muito estreita\", afirmou por sua vez o presidente da Junta de Alvações do Corgo (Santa Marta de Penaguião), Manuel Liberato.

Francisco Pinto Júnior, residente em Alvações do Corgo, foi ferroviário durante 38 anos e olha já com saudade para os carris vazios da Linha do Corgo.

\"Cada vez que venho ao médico a Vila Real é no comboio, quer dizer, agora tem que ser no autocarro. O transporte mais seguro é o comboio, disso não tenho qualquer dúvida\", salientou.

António Cabral, também de Alvações do Corgo, observa a estrada e explica: \"é só curva e contra curva\".

A brasileira Maria Santos foi viver para Penelas há cinco anos e desde então sempre se deslocou à cidade de Vila Real de comboio.

No entanto, agora diz que o autocarro é mais \"conveniente\" porque pára mais perto da sua casa.

Outras das queixas apontadas pelos passageiros é a \"inexistência\" de uma paragem em frente à estação. O autocarro quando chega pára em segunda fila e deixa os passageiros praticamente no meio da estrada.

\"Quando chove vamos para dentro da estação, que agora está completamente vazia, enquanto esperamos pela hora da partida\", salientou Maria Henriqueta Martins, suspirando pelo regresso do comboio à linha até porque era por ele que se regulava.

\"Nem precisávamos de relógio. Quando ele passava já sabíamos que horas eram\", salientou a idosa.

Autarcas e população local dizem acreditar nas promessas do Governo de que as vias vão mesmo sofrer obras de requalificação com vista à sua reabertura.

\"Já está a ser feita alguma coisa. Já vemos os homens da REFER pela linha\", frisou o autarca Manuel Liberato. A empresa está a proceder a uma intervenção que tem em vista a drenagem das águas e limpeza de taludes.

Mas, apesar das garantias os passageiros da Linha do Corgo prometem estar atentos. É que ali, mesmo ao lado, o comboio que ligava Vila Real a Chaves já não passa nos carris que foram transformados em jardins, hortas ou até em lugares de estacionamento.

Uns quilómetros ao lado, em Amarante, o cenário é semelhante. Na Linha do Tâmega, um mês depois da suspensão da circulação das automotoras entre a Livração e Amarante, já não há protestos contra o serviço alternativo do transporte rodoviário, havendo até utentes que saíram beneficiados.

A linha férrea passa no extremo da freguesia de Vila Caiz, Amarante, junto ao Tâmega, e os passageiros dos lugares mais afastados têm agora o autocarro ao serviço da CP \"mesmo à porta\".

O presidente da junta, Abílio Ricardo, diz que foi acordado com a CP o percurso que melhor servia os utentes habituais do caminho de ferro - estudantes e trabalhadores, quer em direcção à cidade de Amarante quer os que vão apanhar o comboio da linha do Douro, na estação da Livração.

Acerca dos protestos que receberam a secretária da Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, quando veio explicar a Amarante o plano de requalificação da linha, o autarca de Vila Caiz diz \"que está tudo sossegado\".

\"Há um ou outro mais desconfiado, mas a generalidade das pessoas entenderam que o investimento é necessário e que no futuro vão ficar melhor servidos. A maioria confia nas promessas da secretária de Estado\", assegurou o presidente da junta.

O autocarro ao serviço da CP faz cerca de uma dezena de percursos em cada sentido, mantendo, com ligeiros acertos, os horários que eram praticados pelas automotoras.

Lusa, 2009-04-23
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MensagemAssunto: Metro ameaça suspender transporte ferroviário   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitimeSex Abr 24, 2009 10:15 pm

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Até 20 de Maio
Mirandela


Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Silvano_2008

Metro ameaça suspender transporte ferroviário

O presidente da Metro Ligeiro de Mirandela lançou um ultimato à CP para que, até 20 de Maio, decida se vai ou não suportar as despesas (250 mil euros) que a MLM tem para assegurar o transporte ferroviário até ao Tua.

José Silvano apresentou a proposta durante a Assembleia-Geral da MLM, empresa que tem como accionistas a Autarquia de Mirandela, com 90%, e a CP com os restantes 10%. \"Se a resposta for negativa, vamos romper o contrato de prestação de serviço com a CP\", garante o também presidente do Município de Mirandela, por entender que os custos deixaram de se justificar depois das últimas declarações da secretária de Estado dos Transportes. Para o edil, \"é evidente que a linha vai encerrar\" depois de a secretária de Estado Ana Paula Vitorino ter confirmado que o futuro da ferrovia depende de uma decisão sobre a barragem de Foz Tua.

José Silvano interpreta essas afirmações como \"um recuo\", já que tinha afirmado anteriormente que a via reabriria depois de 30 de Março e que teria de ser encontrada uma alternativa ferroviária à inundação que a barragem irá provocar no actual troço.

O metro de Mirandela faz o transporte na linha do Tua, ao serviço da CP, recebendo anualmente uma compensação de 124,5 mil euros, que cobre apenas cerca de metade dos custos operacionais, de acordo com dados da empresa. Os prejuízos acumulam-se de ano para ano, justificados pelo serviço público que a linha prestava às populações. Há oito meses que a circulação está suspensa na maior parte da sua extensão, entre o Cachão e o Tua, desde o acidente de 22 de Agosto que causou uma vítima mortal.

Nos últimos dois anos, a circulação esteve suspensa por largos períodos devido à sucessão de quatro acidentes com outras tantas vítimas mortais. José Silvano explicou, ao JN, que o serviço que está a ser prestado na linha do Tua à CP \"obriga\" a manter nove funcionários e três carruagens, que \"não se justificam com a linha encerrada\", acrescenta o autarca.

Se a CP não suportar a totalidade dos custos com o funcionamento da linha, então a empresa assegurará apenas o serviço entre Carvalhais e o Cachão, cuja concessão está atribuída ao MLM, com a consequente reorganização da empresa. Dos nove funcionários actuais, pode haver uma redução para quatro, que \"podem ser reclassificados e integrar outros serviços do Município\", afirma Silvano.


Fernando Pires in JN, 2009-04-24
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MensagemAssunto: Novo acidente   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitimeQui maio 14, 2009 5:46 pm

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Novo Acidente
Mirandela


Metro descarrila no troço Mirandela-Carvalhais

O descarrilamento aconteceu cerca das 18:30, de segunda-feira, quando a composição partia de Mirandela com destino a Carvalhais. Trata-se do troço em funcionamento da antiga linha do Tua que ligava Mirandela a Bragança. A bordo seguia um motorista e três passageiros, mas todos saíram ilesos do acidente.

Responsáveis da Metro de Mirandela garantem que esta situação nada tem a ver com os últimos acidentes na linha do Tua, até porque este é outro percurso e as condições de segurança em nada se comparam às que originaram incidentes anteriores.

Segundo os responsáveis da empresa vai ser pedido agora um inquérito ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT) para se apur as causas do incidente.

, 2009-05-13
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MensagemAssunto: Nunca antes de 2011   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitimeSex Jun 26, 2009 4:25 pm

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Nunca antes de 2011
Distrito de Vila Real


Dificuldades na compra de material arrastam modernização das linhas do Corgo e Tâmega

As linhas ferroviárias do Corgo e Tâmega podem vir a abrir só em 2011.

A notícia é avançada pelo jornal Público.

As ferrovias foram encerradas repentinamente em Março por razões de segurança.

Na altura, a secretária de estado dos transportes prometia uma intervenção rápida, mas o Público diz agora que há dificuldades para comprar travessas e carris para via estreita e que isso está a ditar o arrastamento do projecto de modernização.

A Refer garante que a obra é mesmo para avançar e que um despacho conjunto dos ministérios das Obras Públicas e das Finanças já deu autorização para o investimento de 36,9 milhões de euros necessários para pôr as linhas como novas.

A partir de Julho deverá iniciar-se o processo de arranque de toda a estrutura de via - carris, travessas e balastro - ficando a nu um estradão pelas encostas do Corgo e do Tâmega, que depois será alvo de um aprofundamento de 30 centímetros.É neste leito que vai assentar a futura linha.

O tempo para conceber os moldes e iniciar o fabrico de travessas é moroso, pelo que só em 2010 se poderão ver operários no Corgo e no Tâmega a colocar carris. Por isso, segundo o Público, antes de 2011 dificilmente serão inauguradas as obras.

Rádio Brigantia, 2009-06-26
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MensagemAssunto: Linha do Corgo sem obras   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitimeSáb Jul 11, 2009 4:32 pm

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Linha do Corgo sem obras
Distrito de Vila Real


Autarcas de Vila Real, Régua e Santa Marta de Penaguião estão revoltados e exigem explicações a Ana Paula Vitorino

Os presidentes das câmaras de Vila Real, Régua e Santa Marta de Penaguião estão revoltados com o atraso de mais de um mês que já se verifica no arranque das obras de recuperação da linha do Corgo, que liga as cidades da Régua e de Vila Real.

Encerrada desde 24 de Março por alegadas razões de segurança, a linha devia, segundo o plano apresentado pela secretária de Estado dos Transportes, ter começado a ser reparada no início de Junho.

Um mês depois e sem sinais de obras, os autarcas reclamam explicações do Governo. O governador civil de Vila Real, Alexandre Chaves, disse, entretanto, ao CM, que Ana Paula Vitorino reúne com os autarcas no final deste mês.


AC in CM, 2009-07-09
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MensagemAssunto: Empreitada na linha do Corgo é consignada na terça-feira   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitimeSex Jul 17, 2009 11:35 am

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Requalificação da linha do Corgo
Distrito de Vila Real


Empreitada na linha do Corgo é consignada na terça-feira pela secretária de Estado dos Transportes

A secretária de Estado dos Transportes preside terça-feira, em Vila Real, à cerimónia de consignação da obra de requalificação da linha ferroviária do Corgo, que representa um investimento de 23,5 milhões de euros.

A linha do Corgo, que liga os concelhos de Vila Real, Santa Marta de Penaguião e Peso da Régua, foi fechada em Março por razões de segurança.

Ana Paula Vitorino regressa a Vila Real na terça-feira para a consignação da empreitada, podendo as obras iniciar-se de imediato com vista à reabertura da via, em Setembro de 2010.

O calendário estabelecido entre os autarcas dos três concelhos e a secretária de Estado, no dia 30 de Março no Governo Civil de Vila Real, definia que seriam efectuados estudos preliminares em Junho nos 26 quilómetros de ferrovia e que a empreitada das obras começaria em Julho.

Fonte da REFER disse hoje à Agência Lusa que o investimento total previsto para o Corgo é de 23,5 milhões de euros.

No terreno já decorreram trabalhos preparatórios, mas o grosso da obra começa agora com o levantamento de toda a estrutura da via, como carris, travessas, balastro, fixações, e intervenções de nível geotécnico como vertentes, muros, taludes e drenagens.

Será ainda feita a supressão e reclassificação de seis passagens de nível.

Aquando da sua deslocação a Vila Real, Ana Paula Vitorino lembrou os 103 anos de existência da Linha do Corgo e salientou que, \"durante muitos anos\", esta estrutura não teve qualquer intervenção\".

Por isso, acrescentou, quando se começou intervir verificou-se que se \"tratava de materiais que já tinham chegado ao fim da sua vida útil e por muita intervenção que se fizesse nunca se conseguiria repor as condições de segurança\".

De acordo com a responsável, o relatório, feito com a ajuda de ferroviários suíços, concluiu que a \"intervenção tinha que ser feita já\".

\"Não bastava fazer umas ligeiras intervenções de cosmética, tinha que ser feita uma intervenção de fundo\", sublinhou.

No início de Julho, os autarcas de Vila Real (Manuel Martins), Santa Marta de Penaguião (Francisco Ribeiro) e Régua (Nuno Gonçalves) pediram explicações ao Governo e à REFER sobre o que consideravam ser os atrasos no início dos trabalhos de reabilitação da Linha do Corgo.

Um autocarro está a substituir o comboio, mas, por diversas vezes, as populações e autarcas se manifestaram preocupados com a estrada \"sinuosa e estreita\" que liga os três concelhos, reivindicando, por isso, a rebertura da linha-férrea.

Lusa, 2009-07-17
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MensagemAssunto: Linha do Corgo reabre no final de 2010   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitimeQui Jul 23, 2009 2:03 pm

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Vai ser totalmente remodelada
Distrito de Vila Real


Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Anavitorino

Linha do Corgo reabre no final de 2010

A linha ferroviária do Corgo, entre Vila Real e a Régua, vai reabrir à circulação até ao final de 2010. Até lá vai ser totalmente remodelada. A empreitada representa um investimento de 23,4 milhões de euros.

A via encerrou no passado dia 25 de Março por falta de segurança, que foi detectada na sequência do inquérito da Refer aos acidente ocorridos na linha do Tua. Na altura, a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, pediu quatro meses para efectuar os estudos conducentes à reabilitação da via e ontem foi a Vila Real comprometer-se com as entidades e populações locais, para que \\"não existam derrapagens nos prazos\\". A governante confessou que desafiou a Refer a \\"antecipar a reabertura da via\\", mas reconhece que será difícil.

No claustros do Governo Civil, Ana Paula Vitorino presidiu à cerimónia de consignação da primeira fase das obras. Prevê o levantamento da via e reperfilamento da plataforma da linha do Corgo, ao longo de 26 quilómetros, vai custar 4,4 milhões de euros e tem de estar concluída no prazo de 135 dias. O cronómetro começou ontem a contar. A seguir haverá mais duas fases para a colocação dos novos carris e travessas. Também serão beneficiados os sistemas de drenagem, as plataformas, as estações e apeadeiros.

\\"Será uma linha moderna, mantendo as características que a tornam única\\", salientou a secretária de Estado, revelando também que outra aposta do Governo é a \\"recuperação e melhoria do material circulante\\". Supõe que \\"se houver uma boa oferta no caminho-de-ferro as pessoas terão tendência a utilizá-lo\\".

Os prazos e intervenção previstos para a linha do Corgo são os mesmos definidos para os 12 quilómetros da linha do Tâmega, entre Livração e Amarante. Neste caso, a empreita vai custar 13,3 milhões de euros.

Nas visitas de ontem a Amarante e Vila Real, a Ana Paula Vitorino anunciou que o concurso público para a electrificação da linha do Douro entre Caíde (Lousada) e Marco de Canaveses deverá ser lançado até ao final do próximo mês. O investimento deverá rondar 50 milhões de euros. O próximo passo é concluir o projecto de electrificação da linha do Douro entre Marco de Canaveses e Peso da Régua.

Ana Paula Vitorino revelou também que está em vias de assinar um protocolo com a Refer, CP, Estrutura de Missão do Douro, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e com alguns promotores privados, com vista ao estabelecimento de uma parceria para reabilitar 28 quilómetros desactivados na Linha do Douro, entre Pocinho e Barca de Alva.

Eduardo Pinto in JN, 2009-07-22
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MensagemAssunto: Câmara de Mirandela tem prejuízo de 250 mil euros com suspensão do serviço   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitimeSeg Ago 24, 2009 2:19 pm

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Linha do Tua
Mirandela


Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Silvano_2008

Câmara de Mirandela tem prejuízo de 250 mil euros com suspensão do serviço

A suspensão da circulação na linha do Tua custa à Câmara de Mirandela 100 mil euros anuais só em táxis para transporte alternativo, uma despesa que o autarca local disse hoje não estar mais disposto a suportar.

José Silvano fez, em Abril, um ultimato à CP para que a empresa de caminho de ferro assumisse os custos globais operacionais da linha do Tua, caso contrário a autarquia deixaria de assegurar o serviço.

O autarca social democrata disse hoje à Lusa que vai \"esperar até depois das eleições\" e pelas orientações do novo Governo que sairá das legislativas de 27 de Setembro.

\"Se as condições não forem alteradas, a autarquia denuncia o contrato com a CP\", refere o autarca.

A linha do Tua é propriedade da REFER, enquanto que a exploração comercial é feita pela CP que contratualizou com o Metropolitano de Superfície de Mirandela o transporte nos cerca de 60 quilómetros que ligam Mirandela ao Tua.

A CP, que é também sócia minoritária do Metro de Mirandela, comparticipa os custos de exploração em 244 mil euros por ano.

\"Insuficiente\" considera o presidente da Câmara de Mirandela, sócia maioritária do Metro, já que o valor global anual dos custos é de 400 mil euros.

Um valor agravado, segundo o autarca, com os constantes encerramentos da linha desde o primeiro acidente em Fevereiro de 2007, a que se seguiram mais quatro com outras tantas vítimas mortais.

O último foi há um ano e, desde então a circulação está suspensa entre o Cachão e o Tua, sendo o serviço assegurado por táxis.

Os táxis alternativos ao comboio têm um custo anual de 100 mil euros a que se somam mais 25 mil euros para funcionários, nomeadamente revisores que, com a paragem do comboio, ficam a cargo da empresa transmontana.

\"Os custos aumentam nestas circunstâncias e a comparticipação da CP é sempre a mesma\", explica Silvano.

O Metro de Mirandela, que circula há mais de uma década na cidade transmontana, sempre teve um prejuízo anual de 100 mil euros, que sobe para 250 mil euros nas circunstâncias actuais.

Silvano quer uma definição política em relação à linha para adequara a estrutura do metro de Mirandela às reais necessidades.

Se a linha não for reaberta, o autarca social democrata diz que terá de reduzir os actuais nove funcionários e três carruagens para um modelo mais viável.

A decisão sobre o futuro da linha do Tua transitará para o novo Governo, a quem caberá decidir se é viável manter o último troço de ferrovia transmontana, perante as condicionantes impostas pela barragem de Foz Tua.

Lusa, 2009-08-24
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MensagemAssunto: Futuro da Linha do Tua ficará nas mãos do novo Governo   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitimeSeg Ago 24, 2009 2:25 pm

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Um ano após acidente
Distrito de Bragança


Futuro da Linha do Tua ficará nas mãos do novo Governo

«Só a vitória do PSD nas legislativas pode salvar a Linha do Tua». É a convicção manifestada pelo presidente da empresa Metro Ligeiro de Mirandela (MLM), um ano após o último acidente naquela via-férrea.

Recorde-se que, no dia 22 de Agosto de 2008, um novo descarrilamento naquela linha provocou um morto (a quarta vítima em ano e meio) e levou o Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres a encerrar o troço entre o Tua e o Cachão, situação que ainda se mantém. José Silvano acredita que a decisão está tomada, mas ainda não foi anunciada \"devido à proximidade das legislativas\", afirma. Por isso mesmo, A decisão sobre o futuro da linha do Tua transitará para o novo Governo, a quem caberá decidir se é viável manter o último troço de ferrovia transmontana, perante as condicionantes impostas pela barragem de Foz Tua.

Para o também presidente do município de Mirandela, uma reviravolta no processo só pode acontecer com uma mudança política.

\"Se vencer o PSD, nada me garante que a posição não venha a ser a mesma, mas como o discurso dos seus líderes é contra os grandes investimentos públicos, pode ser a réstea de esperança para a sobrevivência da linha\", refere.

O autarca social-democrata revela que não existe qualquer desenvolvimento sobre o estudo de uma linha ferroviária alternativa à actual, sugerida, em Maio, pelo Ministério do Ambiente, quando emitiu uma Declaração de Impacto Ambiental favorável, mas condicionada à cota mínima de 170 metros, à construção da barragem de Foz Tua. Com a cota aprovada, o enchimento da albufeira irá inundar 16 dos cerca de 60 quilómetros da linha do Tua.

O Metro faz o transporte na linha do Tua, ao serviço da CP, recebendo, anualmente, uma compensação de 124, 500 euros, que cobre apenas cerca metade dos custos operacionais.

Há um ano que a circulação só é possível em cerca de 14 quilómetros, entre Mirandela e Cachão, com o resto do percurso a ser assegurado por táxis. Os prejuízos acumulam-se, o que leva José Silvano a referir que o serviço que está a ser prestado \"obriga\" a manter nove funcionários e três carruagens, que \"não se justificam com a linha encerrada\", acrescenta o autarca.

Entretanto, para assinalar um ano após o acidente, a COAGRET (Coordenadora de Afectados Pelas Grandes Barragens e Transvases) organiza, hoje, uma marcha rumo à estação de Brunheda e romagem simbólica ao local do acidente onde será colocada uma coroa de flores

JN, 2009-08-24
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MensagemAssunto: Marcha de protesto na Linha do Tua   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitimeTer Set 08, 2009 9:09 am

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Em tempo e eleições
Mirandela


Marcha de protesto na Linha do Tua

Um grupo de caminheiros partiu esta manha da estação do Tua procurando por responsáveis pelos «defeitos grosseiros» detectados na estrutura, que continuam sem «culpados» um ano depois dos inquéritos.

«Faz sentido que apurados erros grosseiros não haja responsáveis em termos de instituições e das empresas públicas que fazem a gestão da linha?» é a pergunta que repete Pedro Couteiro, o dinamizador do protesto, traduzido hoje na terceira de nove marchas anunciadas «até reabrir a linha» do Tua.

O ponto de partida da terceira marcha foi a estação do Tua, de onde o comboio já não sobe há mais de um ano o rio, por a via se encontrar desactivada na maior parte da sua extensão, entre o Cachão e o Tua.

O organizador anuncia 16 inscrições para fazer o percurso até Castanheira do Norte, apenas meia dúzia de quilómetros, mas os mais significativos, pois foi ali que começou a «agonia» da linha, com três mortos no primeiro acidente, em Fevereiro de 2007.

Desde então, sucederam-se mais três acidentes e mais uma vítima mortal e foi aprovada a barragem de Foz Tua, com uma declaração de Impacte Ambiental favorável condicionado, que desactiva automaticamente os quatro quilómetros da ferrovia junto ao Tua, que os caminheiros escolheram hoje para marchar.

Em cada marcha uma denúncia, que o promotor diz ainda não saber se assumirá a forma jurídica, com a apresentação de uma queixa nos tribunais.

A falta de «culpados» um ano depois do último acidente, que aponta para falha humana, e a ausência de uma política ferroviária nacional foram os motivos das primeiras duas «queixas públicas».

A EDP, concessionária da barragem, que vai submergir a parte mais atractiva da linha, é o alvo da terceira marcha, que aponta o dedo a um «estradão» aberto há quase três anos para trabalhos de prospecção e que valeu à empresa um processo de contra-ordenação e a suspensão das obras.

Pedro Couteiro alega ser necessário apurar as consequências «dos rebentamentos para a abertura do «estradão» na estabilidade da encosta onde passa a ferrovia\".

A marcha de hoje chama ainda a atenção para «tesouros escondidos» no Tua, como uma cascata de água, a Cascata do Merdanário, propícia à prática de cannyoning (escalada), mas «onde corre esgoto».

As marchas pela linha do Tua têm tido a presença de representes de movimentos de cidadãos como o Movimento Cívico pela Linha do Tua ou o Instituto da Democracia Portuguesa, mas também apoios político-partidários, como o da dirigente de Os Verdes e cabeça da lista da CDU às legislativas por Bragança, Manuela Cunha, e dirigentes do Bloco de Esquerda.

O principal defensor da linha, o presidente da Câmara de Mirandela, José Silvano, diz que propositadamente a Câmara não tem participado».

Segundo o autarca social-democrata, trata-se de movimentos feitos por instituições da sociedade civil e com a proximidade das eleições, entende que a questão «não se deve politizar».

JN, 2009-09-07
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MensagemAssunto: Último acidente no Tua em investigação   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitimeSex Set 25, 2009 10:36 pm

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Um ano depois do descarrilamento
Distrito de Bragança


Último acidente no Tua em investigação

O inquérito judicial ao último acidente na linha do Tua, em Mirandela, continua em fase de investigação mais de um ano depois do descarrilamento que fez um morto e 43 feridos e suspendeu a circulação na ferrovia transmontana.

Fonte oficial da Procuradoria-Geral da República (PGR) informou a agência Lusa, por escrito, que \"o processo está em investigação, estando a ser feitas diligências e exames médicos a alguns ofendidos\". Trata-se do segundo inquérito judicial desencadeado pela PGR aos acidentes do Tua.

O primeiro relacionado com o primeiro acidente, a 12 de Fevereiro de 2007, em que morreram três funcionários da CP e do Metro de Mirandela, foi arquivado pelo Ministério Público. A viúva de uma das vítimas, o revisor, tentou levar a julgamento o presidente da administração da REFER e os técnicos, supervisores e encarregados pelas inspecções semanais da linha. Mas a pretensão foi inviabilizada pelo Tribunal da Relação do Porto, que julgou improcedente o recurso da decisão de arquivamento do processo.

O segundo inquérito judicial foi aberto ao último acidente de 22 de Agosto de 2008 e continua em fase de investigação. Conclusiva foi a investigação levada a cabo pela Comissão de Inquérito, e que apontou \"defeitos grosseiros\" na via-férrea e anomalias na automotora que, conjugados, terão originado o descarrilamento. O Gabinete de Investigação de Segurança e Acidentes Ferroviários (GISAF) conduziu também uma investigação e concluiu que o descarrilamento desse dia \"não pode ser dissociado\" do ocorrido dois meses antes, com a mesma automotora, de que resultaram dois feridos.

A linha do Tua foi palco de quatro acidentes no espaço de um ano e meio, de que resultaram um total de quatro mortos. A circulação está suspensa na maior parte dos cerca de 60 quilómetros que ligam Mirandela ao Tua, desde o acidente de Agosto de 2008.

O futuro da última ferrovia do Nordeste Transmontano está dependente das conclusões dos estudos sobre alternativas de transporte, elaborados no âmbito do processo da barragem de Foz Tua. A hidroeléctrica, entretanto aprovada, vai inundar os 16 quilómetros da ferrovia mais atractivos em termos turísticos.


JN, 2009-09-21
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MensagemAssunto: Autarca de Mirandela perdeu a esperança na reabertura da linha do Tua   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitimeSex Nov 20, 2009 4:53 pm

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O pessimismo de José Silvano
Mirandela


Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Silvano_2008

Autarca de Mirandela perdeu a esperança na reabertura da linha do Tua

José Silvano já não acredita na reabertura, em toda a sua extensão, da linha do Tua. O presidente da administração da Metro de Mirandela e da autarquia revela este sentimento numa altura em que já passaram 15 meses após o último acidente de uma composição do Metro que provocou uma morte e dezenas de feridos e o consequente encerramento no troço entre o Cachão e o Tua.

“Já quase que tenho certezas porque agora não vejo nenhuma possibilidade de reabertura da linha. Segundo a estratégia da EDP, pode chegar a acordo para fazer um percurso turístico mas a linha, tal como existe, nunca mais haverá.”

O pessimismo de José Silvano contrasta com o optimismo crescente dos movimentos de apoio à manutenção da linha do Tua que decidiram elaborar um manifesto pela preservação do património do vale do Tua.

Os diversos movimentos e organizações que sempre defenderam a manutenção da linha do Tua renovaram a sua confiança após o recente estudo da comissão europeia que arrasa o plano de barragens a implementar pelo Governo português.

Para além disso, o filme/documentário “Pare escute e olhe” pode ser um instrumento importante nesta luta. Aliás, no passado sábado, aproveitando a exibição do filme, em Mirandela, os diversos movimentos começaram a recolher as primeiras assinaturas de um manifesto pela preservação do património do Vale do Tua, onde é denunciado o abandono pelo poder central do Nordeste Transmontano, bem como as consequências nefastas para a região e as fracas contrapartidas para o país com a construção da barragem de Foz-Tua.

“A barragem vai ser um desastre a nível regional e irrisório a nível nacional. Será que não é mais proveitoso para a região, em termos de coesão nacional? Trás-os-Montes foi-se transformando numa colónia de Lisboa e do Porto.”

Daniel Conde, do Movimento Cívico da linha do Tua, diz ser necessária uma segunda revolução ferroviária.

“Temos de voltar a colocar a malha ferroviária do Douro ao serviço da população. O Douro já ultrapassou Lisboa como região turística, já é a terceira do país. É Património da Humanidade. Liga três ou quatro Patrimónios da Humanidade. Em Bragança vamos ter um aeroporto regional, com capacidade de receber aviões como um 737, com 200 passageiros por voo. Logo ao lado vamos ter uma estação de alta velocidade na Puebla de Sanábria.”

O manifesto apresenta até propostas para o futuro sustentável daquele vale e da linha férrea que passam por melhores condições da via, introdução de comboios turísticos, aproveitamento das estações para criar lojas de produtos regionais e a reabertura da linha entre Mirandela e Bragança, bem como o seu prolongamento até Puebla de Sanábria.

Depois da recolha do maior número de assinaturas, o manifesto será enviado ao Primeiro-Ministro e aos Ministros do Ambiente, Obras Públicas e Transportes e da Economia.


Brigantia, 2009-11-19
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MensagemAssunto: «Carris arrancados e outros cortados em pequenos segmentos para depois serem levados»   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitimeDom Dez 20, 2009 4:32 pm

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Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Carril

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Linha do Tua continua a saque
Distrito de Bragança


«Carris arrancados e outros cortados em pequenos segmentos para depois serem levados»


Os carris da Linha do Tua, no troço desactivado entre Carvalhais e Bragança, continuam a ser furtados e destruídos, alerta o Movimento Cívico da Linha do Tua. A Refer abriu um inquérito para apurar responsabilidades.

Alguém continua a destruir e a furtar carris da Linha do Tua, no troço desactivado entre Carvalhais (Mirandela) e Bragança. A denúncia parte do Movimento Cívico da Linha do Tua (MCLT) que já deu conta de vários casos concretos à própria Refer e colocou mesmo um vídeo amador no Youtube.

Daniel Conde foi avisado que, na freguesia de Romeu, Mirandela, tinha sido visto maquinaria a atirar com uma linha por uma ribanceira. Ao chegar àquela localidade de Mirandela, constatou um cenário de destruição. \\"Mal cheguei à aldeia vi aquele entulho todo acumulado em frente à ponte, a passagem de nível destruída, carris retorcidos e montes de terra em cima do canal\\" conta. Metros à frente, foi possível observar \\"carris arrancados e outros cortados em pequenos segmentos para depois serem levados\\".

Este activista deparou-se ainda com uma grande secção da via \\"atirada pela encosta abaixo\\" e no meio do canal havia um furo de prospecção, sendo que a máquina ainda estava nas imediações, e \\"tudo indica que pode servir para fazer prospecções para a auto-estrada transmontana\\", afirma. Alertou a Refer, que garantiu não saber de nada, e o próprio chefe da linha deslocou-se ao local descrito por Conde, para confirmar a situação. Aquele elemento do MCLT considera que estamos perante um caso de contornos idênticos ao que ficou conhecido como o \\"Carril Dourado\\" (alegado furto de carris na linha do Tua) em que esteve envolvida a empresa O2 de Manuel Godinho, detido no âmbito do caso \\"Face Oculta\\".

Se nesse caso, envolve uma empresa privada, \\"agora pode estar em causa a actuação de uma empresa pública\\", diz. \\"Onde é que está a decência de certas pessoas e empresas, neste caso públicas, que tratam a linha do Tua, que é património do Estado, pondo e dispondo de qualquer forma\\" refere. No entanto, Daniel Conde entende que esta situação também fica a dever-se a \\"alguma incúria\\" por parte da Refer ao não encontrar soluções que valorizem este património.

A Refer explicou ao JN que o assunto está a ser alvo de um inquérito para apurar responsabilidades.

Fernando Pires in JN, 2009-12-20
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MensagemAssunto: «Os Verdes» querem esclarecimentos sobre «destruição» da ligação ferroviária   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitimeQui Dez 31, 2009 5:00 pm

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Linha do Tua
Carrazeda de Ansiães


«Os Verdes» querem esclarecimentos sobre «destruição» da ligação ferroviária

O Partido Ecologista «Os Verdes» quer que os ministros do Ambiente e das Obras Públicas prestem esclarecimentos sobre a decisão da EDP de não avançar com a construção de uma alternativa ferroviária à actual Linha do Tua, que será parcialmente submersa pela barragem.

Os \"Verdes\" solicitaram hoje, na Assembleia da República, a presença dos ministros do Ambiente e das Obras Públicas e acusam a EDP de \"violar\" o caderno de encargos relativo à Barragem de Foz-Tua, \"sem que o Governo ponha travão a esta prepotência\".

Segundo a imprensa de segunda-feira, a EDP afirmou, num debate ocorrido em Carrazeda de Ansiães, que não avançaria com outra alternativa ferroviária no caso de construção da barragem.


, 2009-12-30
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MensagemAssunto: Linha do Tua: Diagnóstico geotécnico revelou perigosidade   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitimeSex Jan 08, 2010 5:28 pm

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Local da derrocada referenciado
Carrazeda de Ansiães


Linha do Tua: Diagnóstico geotécnico revelou perigosidade

A zona adjacente àquela onde, há 15 dias, uma derrocada destruiu parte da linha do Douro, entre Tua e Pocinho, já estava a ser intervencionada pela Refer. Os trabalhos de monotorização da linha já tinham previsto o risco que viria a confirmar-se.

Fonte oficial da empresa adiantou, ao JN, que são realizadas \"campanhas anuais de inspecção e diagnóstico geotécnico\" às zonas envolventes das ferrovias. A última, realizada em Agosto passado, revelou \"um factor de risco elevado\" na zona onde se deu o incidente da manhã do dia de Natal. De acordo com a Refer, \"estava, inclusivamente, em curso, na zona imediatamente adjacente, a correspondente empreitada para o minimizar\".

Por ironia, não caíram os pedregulhos que potencialmente ofereciam mais risco. Caíram os vizinhos. Blocos de várias toneladas que destruíram cerca de 30 metros da plataforma ferroviária. Sorte que o comboio, que naquela manhã fazia a ligação entre as estações de Foz-Tua (Carrazeda de Ansiães) e Pocinho (Vila Nova de Foz Côa), conseguiu para a tempo. A pronta acção do maquinista, que accionou o sistema de travagem automática, conseguiu evitar o embate na autêntica \"parede\" granítica.

Segundo a Refer, o desabamento ocorreu, com precisão, ao quilómetro 142,590 da linha do Douro, a três da estação do Tua. É nesse local que está em curso a empreitada que permitirá a reabertura em segurança do troço. Mas como a componente de tratamento geotécnico do talude adjacente \"é complexa\", a Refer aguarda \"um melhor planeamento da execução, face à solução de projecto já definida\". A intervenção engloba \"a introdução de medidas minimizadoras comuns para este tipo de fenómenos, como a colocação de redes de resistência elevada e pregagens, entre outros\".

Neste contexto de incertezas, a empresa prefere não avançar, por enquanto, qualquer data previsível para a reabertura da via e consequente retoma da circulação de comboios. E também por isso, \"ainda não é possível fazer o apuramento dos prejuízos\" causados pelo incidente, o que será feito num momento posterior, atendendo a que se está \"perante uma intervenção de cariz geotécnico na qual as quantidades de trabalho podem variar significativamente\".

Eduardo Pinto in JN, 2010-01-08
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MensagemAssunto: Re: Linhas do Tua, Corgo e Tâmega   Linhas do Tua, Corgo e Tâmega - Página 2 Icon_minitime

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