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MensagemAssunto: Energias   Energias Icon_minitimeSeg Set 29, 2008 3:50 pm

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Aldeia já tem instalados 40 painéis
Montalegre


Energias 2360_jn

Vila da Ponte aderiu à energia solar para poupar no gás e no gasóleo

A população da aldeia de Vila da Ponte está a aproveitar o sol para poupar em gás e gasóleo. Neste momento, são já 40 o número de painéis solares instalados. Metade destinam-se a produzir energia que irá ser vendida à EDP e colocada na rede de distribuição.

O professor Alcino Moura tem as contas feitas. Antes da instalação de quatro painéis solares, gastava cerca de três mil litros de gasóleo para aquecer a casa e ter água quente. Agora, com o sistema solar a funcionar em paralelo com a caldeira tradicional, gasta apenas mil. Ao certo, o proprietário do Restaurante Residencial a Cista só vai saber quanto vai poupar quando tiver de voltar a encher o depósito de gasóleo da caldeira.

Mas, porque desde que os painéis solares estão a funcionar, o sistema anterior funciona “muito menos”, acredita que a economia venha a ser significativa. Aliás, tenciona mesmo reforçar o sistema que aproveita a luz do sol.

No centro da aldeia, Maria Alves também aderiu aos painéis que transformam energia solar em energia eléctrica. “O meu é só para os banhos”, explica. E dá resultado? A água sai quente? “Ai dá! Até dá para pelar as galinhas”, responde. A vizinha, também Maria, mostra-se igualmente satisfeita com o investimento. Abre a torneira da cozinha para mostrar que a água sai a “escaldar”. O contador instalado no local exibe mais de 70 graus.

Neste momento, na aldeia da Vila da Ponte, em Montalegre, são já 40 os painéis solares instalados. Metade são térmicos e a outra metade fotovoltaicos, ou seja, destinam-se à produção de energia que irá ser comprada pela EDP e integrada na rede de distribuição.

Neste momento, Alcino Alves aguarda apenas uma última vistoria para começar a vender a energia que vai produzir a partir dos dispositivos colocados no telhado da própria casa. Entrará, assim, na restrita lista de pessoas que fazem microgeração, ou seja, consumidores que geram energia através com equipamentos de pequena escala. A inscrição nas vagas abertas pelo Governo é feita via Internet no portal “Renováveis na Hora”. “Tive sorte. Mal fui aceite, o sistema fechou passados dois minutos”, recorda. A quota de produção de Alcino é de 3,68 Kw.

Apesar dos apelos e incentivos constantes à protecção do ambiente, não foi por este motivo, nem por força da Lei (ver caixa), que a Vila da Ponte de transformou, por ventura, na aldeia com mais painéis solares por habitante. Foi graças aos apelos de um filho da terra que abriu, em Braga, uma empresa de comercialização e montagem deste tipo de sistema. João Alves decidiu começar a mostrar as vantagens dos peinéis na terra natal.

Sobretudo, económicas. “Eu puxo sempre pela parte económica, mas mesmo assim não é fácil”, lembra o jovem, que garante aos conter-râneos que gastem duas botijas de gás por mês, que conseguirão reaver o investimento em três anos. Para abastecer de água quente uma família de quatro pessoas, o sistema de painéis solares, instalação incluída, custa cerca de 2.000 euros. No entanto, cerca de um terço do investimento é dedutível em IRS. “É compensatório”, conclui João Alves.


Painéis solares obrigatórios desde Julho


A instalação de painéis solares para produção de águas quentes é obrigatória desde 1 de Julho de 2008, altura em que entrou em vigor o Decreto-Lei nº 80/2006 de 4 de Abril, que aprova o Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE). A obrigatoriedade aplica-se quer a habitações construídas de novo, quer a reabilitações.

No entanto, na aldeia da Vila da Ponte não foi por imposição legal que a população aderiu à energia térmica. Os 40 painéis solares estão instalados em habitações existentes antes do referido decreto-lei entrar em vigor.

Margarida Luzio, Semanário Transmontano, 2008-09-29
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MensagemAssunto: Pioneira nas energias renováveis   Energias Icon_minitimeTer Nov 18, 2008 4:10 pm

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Pioneira nas energias renováveis
Distrito de Vila Real


Empresa municipal espera produzir energia renovável suficiente para alimentar distrito de Vila Real

A empresa intermunicipal Empreendimentos Hidroeléctricos do Alto Tâmega e Barroso (EHATB), pioneira em Portugal no campo das energias renováveis, vai produzir energia suficiente para alimentar o distrito de Vila Real até ao final de 2009.

Criada em 1989, a EHATB nasceu da união das câmaras de Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar que queriam aproveitar os recursos naturais do Alto Tâmega.

Até ao final deste ano, esta empresa espera atingir os 53 megawatts (MG) de potência instalada em parques eólicos e aproveitamento hidroeléctricos e até final de 2009,deverá chegar aos 107 MW de potência ligada à rede eléctrica nacional.

Segundo o administrador executivo, Carvalho Rodrigues, A empresa tem uma facturação média anual de 11.390 milhões de euros. Em 2009, poderá elevar-se aos 20 milhões de euros

Carvalho Rodrigues afirmou que a energia que se vai produzir no Alto Tâmega \"será suficiente para alimentar o distrito de Vila Real\".

A produção média anual nos vários empreendimentos será de 254 milhões de KW hora, equivalente ao \"consumo anual de electricidade de um aglomerado populacional de cerca de 150 mil habitantes\".

Até ao final de 2009, deverão estar instalados nas serras do Alto Tâmega 180 aerogeradores, número que passará para os 230 até ao final de 2010.

O presidente do conselho de administração da empresa e também presidente da câmara de Valpaços, Francisco Tavares, classifica a EHATB como uma empresa \"pioneira no campo das energias renováveis em Portugal\".

\"Não há política metida nas obras e investimentos necessários para os nossos concelhos\", sustentou à agência Lusa Francisco Tavares, que afirma que na EHATB impera a unanimidade.

O primeiro passo dado pela empresa no campo das energias renováveis foi com a construção da mini-hídrica de Alvadia, em Ribeira de Pena, na sequência da abertura do sector de produção de energia a outros investidores, até então exclusivo da EDP.

Seguiu-se a mini-hídrica de Bragado, que, segundo Francisco Tavares, é uma das mais rentáveis do país, com cerca de cinco milhões de euros de produção por ano.

A EHATB colaborou com o Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (INEGI) nos primeiros estudos sobre energia eólica realizados em Portugal e, em 1997, iniciou o processo de implementação de parques eólicos na região do Alto Tâmega.

O primeiro entrou em funcionamento em 2002, no concelho de Vila Pouca de Aguiar.

A EHATB está ainda a estudar uma participação nas quatro barragens previstas no Plano Nacional de Barragens para o Alto Tâmega, designadamente Daivões, Alto Tâmega, Gouvães e Padroselos.

Francisco Tavares salientou que uma das barragens vai submergir a mini-hídrica de Bragado, pelo que a empresa terá que ser ressarcida pela espanhola Iberdrola, a quem foram concessionados os empreendimentos.

No próximo ano, será dado o primeiro passo na área na biomassa com a participação na Probiomass, consórcio liderado pela PROEF, que vai construir uma central de biomassa em Vidago.

Francisco Tavares salientou que em estudo está também um projecto para a instalação de energia solar fotovoltaica no Mercado Abastecedor de Chaves, numa parceria com uma empresa espanhola.

A empresa aposta também no apoio social, tendo já apoiado a electrificação de seis aldeia em Cabo Verde e concedido um donativo para a construção de uma escola na Paróquia de Suai, em Timor Leste.


Lusa, 2008-11-17
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MensagemAssunto: Utad e Dourogás vão construir a primeira central de b   Energias Icon_minitimeTer Nov 18, 2008 4:27 pm

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Produzir energia limpa
Vila Real


Energias Utad2

UTAD e Dourogás vão construir a primeira central de biometano do país

A empresa Dourogás e a universidade de Vila Real vão dar início à construção da primeira central de biometano no país, um substituto do gás natural em todas as suas aplicações, anunciou fonte da academia transmontana.

O coordenador da Licenciatura em Engenharia de Energias da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Nuno Afonso Moreira, disse hoje que foi aprovada uma candidatura no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), no valor de 750 mil euros, que tem como \"prioridade a criação das condições para a construção de centrais de produção de biometano em Portugal\".

O biometano é o resultado da limpeza e purificação do biogás, produzido em estações de tratamento de águas residuais, aterros sanitários ou resíduos pecuários, podendo substituir o gás natural tradicional em todas as suas aplicações.

Nuno Moreira referiu que o projecto vai decorrer durante os próximos três anos, período durante o qual se pretende construir a primeira central de biometano do país.

Mas as previsões, segundo o investigador, apontam para a construção de 10 centrais, espalhadas por todo o país, cada uma dela com capacidade de produção de 60 Gigawatts (GW) por hora.

\"O que representará um total de 600 GW/hora que corresponde a um por cento do gás natural que é consumido no país\", salientou.

Na Alemanha já existem actualmente cerca de 200 centrais de biometano.

Doze investigadores principais da UTAD de áreas como as engenharias das Energias, Agrícola, Florestal, Zootécnica ou Biologia, vão trabalhar no projecto apoiados por técnicos e alunos.

Segundo Nuno Moreira, neste momento, estão 15 alunos de mestrado a trabalhar nesta área.

\"O projecto, do ponto de vista científico, permite-nos explorar novas formas e técnicas de utilizar recursos para produzir energia limpa\", sublinhou.

A Estação de Tratamento de Águas e Resíduos (ETAR) de Vila Real já está a produzir metade da energia eléctrica que consome através do aproveitamento de biogás proveniente da própria estação.

No entanto, segundo o coordenador, a solução daquela ETAR é tradicional, podendo ser alterada para uma melhor, uma vez que a eficiência do processo ronda os 50 por cento enquanto que, com o processo de biometano, poderá chegar aos 90 por cento.


Lusa, 2008-11-17
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MensagemAssunto: Apostar na energia eólica   Energias Icon_minitimeTer Nov 25, 2008 3:32 pm

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Apostar na energia eólica
Vila Pouca de Aguiar



Energias Eolica

Vila Pouca de Aguiar prevê ter 100 aerogeradores até 2012

O concelho de Vila Pouca de Aguiar está a apostar na energia eólica, prevendo ter instalados 100 aerogeradores até 2012 que vão render cerca de 100 mil euros por mês aos cofres da autarquia.

«Em termos de energias renováveis devemos ser dos concelhos pioneiros a nível do país. Temos já eólicas, mini-hídricas, está prevista a construção de barragens, vamos ser abrangidos por projectos de biomassa e de energia solar fotovoltaica», afirmou hoje à Agência Lusa o presidente da autarquia, Domingos Dias.

Segundo o autarca, neste momento estão instalados no concelho cerca de 40 aerogeradores, com uma produção de 49 megawatts (MW). Até 2012, serão espalhadas pelas serras do concelho mais 60 ventoinhas, que produzirão mais 140 MW. No total Vila Pouca de Aguiar vai ficar com perto de 200 MW instalados até 2012.

«Só de receita bruta directamente proveniente da facturação calculamos que o município fique a receber cerca de 100 mil euros por mês. Qualquer coisa como um milhão e 200 mil euros por ano», frisou.

Esta verba, segundo o autarca, irá representar cerca de «20 por cento das receitas directas» da autarquia.

Domingos Dias, salientou que a receita do município vai «quadruplicar», visto que actualmente, pelos 49 MW recebe cerca de 25 mil euros mês.

Para além das receitas directas, o município lucra ainda com as obras que são feitas a título de contrapartida, nomeadamente com a construção de acessos.

Por exemplo, para a instalação do parque eólico de Montenegrelo e Guilhado, da empresa Enernova, o município recebeu como contrapartidas para obras sociais 300 mil euros, verba que poderá servir para investir na acção social escolar, nomeadamente no transporte das crianças e fornecimento das refeições.

Apesar de reconhecer os «grandes impactos visuais» resultantes instalação dos aerogeradores, o autarca referiu que a instalação dos parques têm em atenção as restrições propostas pelas organizações ambientalistas. «O benefício que a energia eólica representa para a diminuição do consumo de dióxido de carbono (CO2) suplanta em muito o impacto visual», frisou.

A nível da energia hídrica, o concelho possui uma mini-hídrica no Bragado, um investimento privado, até final do ano entra em funcionamento a mini hídrica do Vale e vai ainda ser directamente influenciado pela construção de três das quatro barragens previstas no Plano Nacional de Barragens para o Alto Tâmega e já concessionadas à espanhola Iberdrola.

A barragem de Gouvães será construída nos terrenos do concelho, os quais serão também afectados pela albufeira das barragens do Alto Tâmega (Vidago) e Daivões, entre Ribeira de Pena e Boticas.

«A nível hídrico temos um grande aproveitamento. Julgo que poucos concelhos terão estas potencialidades e a previsão destas potencialidades. Tudo isto ficará concluído até 2018, que é a meta apontada pelo Governo para a construção das grandes barragens», salientou Domingos Dias.

Apesar das contrapartidas financeiras para os concelhos do Alto Tâmega ainda estarem a ser discutidas, através da empresa intermunicipal Empreendimentos Hidroeléctricos do Alto Tâmega e Barroso (EHATB), o autarca salientou que o seu município vai beneficiar pelo menos durante a fase de construção, com cerca de 10 mil postos de trabalho directos.

«Tudo isto vai causar uma grande movimentação quer na restauração, quer na hotelaria quer a nível da dinâmica local», frisou.

Domingos Dias referiu ainda que o município já apresentou candidaturas para pôr todos os equipamentos desportivos e culturais do concelho a serem abastecidos com energia solar fotovoltaica.

Relativamente à biomassa, o autarca referiu que o seu concelho vai também beneficiar com a construção de uma central de biomassa em Vidago, no concelho vizinho de Chaves.

A construção desta central, adjudicada ao grupo PROEF, começa em 2009, podendo criar 18 postos de trabalho directos e cerca de 300 indirectos, entre a recolha da matéria-prima pelos concelhos do Alto Tâmega e o transporte.

Lusa, 2008-11-25
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MensagemAssunto: Bloco de Esquerda acusa Câmara   Energias Icon_minitimeQui Mar 12, 2009 5:20 pm

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Bloco de Esquerda acusa Câmara
Distrito de Bragança


Parques eólicos: «Juntas não sabem o que vendem»

O Bloco de Esquerda (BE) acusa a Câmara Municipal de Bragança (CMB) de compactuar com os interesses da empresa irlandesa Airtricity, que já anunciou a construção de um parque eólico no Parque Natural de Montesinho (PNM).

Na óptica dos bloquistas, as Juntas de Freguesia e a Câmara estão a fazer um mau negócio ao não saberem o valor daquilo que estão a vender.
“A Câmara não conhece o potencial eólico do concelho. A forma como as Juntas celebraram acordos com empresas privadas não garante a defesa dos interesses das suas populações”, defende o deputado municipal do BE, Luís Vale.

Tanto a Câmara como as Juntas de Freguesias, dizem os bloquistas, estão a “gerir mal” os processos para a instalação de ventoinhas para produção de energia eólica, tanto na área protegida, como na Serra da Nogueira.

Os bloquistas dizem que o município deveria ter solicitado um estudo ao Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação para saber qual o potencial eólico do concelho, de forma a quantificar a riqueza do concelho. “As Juntas celebraram acordos com empresas privadas, vendendo um bem do qual não têm a mínima noção do seu valor comercial”, acrescenta o responsável.

Bloco questiona edil bragançano se vai exercer “loby” junto do Governo para a Airtricity avançar com o parque eólico em Montesinho

No que toca ao maior projecto eólico que poderá nascer no PNM, o BE acusa a CMB de se ter “colado” aos interesses da Airtricity e pergunta se o presidente da autarquia, Jorge Nunes, irá interceder junto do Governo para que este projecto possa avançar dentro da área protegida. “Será que vai andar a exercer loby junto do Instituto de Conservação da Natureza e da Secretaria de Estado para que este projecto seja aprovado, tal como fez o presidente de Alcochete a favor do Freeport”, questionam os bloquistas.

Para Luís Vale, “não é de estranhar que esta empresa afirme publicamente que tem uma óptima relação com a Câmara de Bragança, enquanto dizem que a relação com a Câmara de Vinhais não é boa nem má, ou seja não há qualquer relação?”

Em relação aos investimentos previstos para a Serra da Nogueira, o BE denuncia que a empresa que iria avançar com o projecto perdeu a licença de exploração, pelo que “tão cedo não se verão torres na serra”. “A empresa que tinha a licença para a exploração do parque na Nogueira decidiu adiar o projecto, deixou caducar a licença e em novo concurso não conseguiu a sua renovação”, sustenta Luís Vale.

No âmbito das políticas do Ambiente, os bloquistas insurgem-se, ainda, contra a falta de saneamento básico nalgumas aldeias do concelho. Para os representantes do BE “é inadmissível” que um concelho que se orgulha do seu desenvolvimento e aposta na qualidade de vida, mantenha parte das suas populações sem saneamento básico. “Quantos mega-projectos vão ser projectados, planeados, financiados, hipotecados e construídos antes dessa simples, mas fundamental e justa estrutura estar completa no concelho de Bragança”, questiona Luís Vale.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2009-03-12
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MensagemAssunto: O lobie a funcionar   Energias Icon_minitimeQua Mar 25, 2009 4:49 pm

Rolling Eyes

O lobie a funcionar
Distrito de Bragança


Autarcas acusam Governo de «falta de vontade política» para fazer avançar eólicas

Os autarcas da área de influência da Serra da Nogueira, no Distrito de Bragança, acusaram hoje o Governo de «falta de vontade política» para viabilizar a exploração do potencial eólico e de outras energias renováveis na região.

Há quase seis anos que as juntas de freguesia, câmaras e a empresa de energias renováveis PENOG trabalham no projecto de instalação do Parque Eólico da Nogueira.

Para o presidente da Câmara de Bragança, o social-democrata e porta-voz dos autarcas Jorge Nunes, \"é absolutamente inexplicável, não só do ponto de vista da região mas do interesse global do País, que o projecto ainda não tenha avançado.

Nunes garantiu hoje, no final de uma assembleia-geral da sociedade responsável pelo projecto, que já fizeram chegar sem êxito as suas preocupações por escrito ao primeiro-ministro, ministro da Economia e entidades do sector energético.

De acordo com os responsáveis, \"falta apenas que o Governo abra um concurso ou dê uma autorização directa para viabilizar o parque eólico\".

Apesar do potencial apontado por especialistas em termos de energias eólica, solar hídrica e biomassa, o Distrito de Bragança ainda não tem instalado qualquer projecto de dimensão de exploração destas energias, com a excepção da hídrica nas barragens.

O presidente da PENOG, Carlos Pimenta explicou que até há cerca de um ano havia um entrave técnico por falta de condições para transportar e fazer a ligação da energia à rede eléctrica nacional.

Segundo disse, \"já não existe qualquer obstáculo de ordem técnica depois de criada a sub-estação de Macedo de Cavaleiros\".

Aquela infra-estrutura permitiria avançar, numa fase inicial, segundo Carlos Pimenta, com um parque eólico para produção de 100 megawats de energia, porém o concurso aberto pelo Governo há cerca de um ano autorizou apenas 25 megawats e apenas para as zonas de Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Valpaços.

A sociedade proponente do Parque Eólico da Nogueira está disposta a construir uma linha de ligação à sub-estação de Macedo de Cavaleiros mas entende que o investimento só se justifica se for autorizada uma potencia de 100 megawats para avançar com o Parque.

\"Só depende de vontade política, a parte técnica que não existia passou a existir\", declarou, considerando \"inexplicável que o País continue a importar mais de 80 por cento da energia que consome, milhares de milhões de euros que vão para o estrangeiro todos os anos, quando o País é rico em energias renováveis\".

Os autarcas prometem continuar a \"fazer pressão\" junto do Governo para viabilizar o projecto que representará um investimento inicial de 150 milhões de euros e envolve as Câmaras de Bragança, Vinhais e Macedo de Cavaleiros e sete juntas de freguesia.

O presidente da Junta de Freguesia de Rebordãos, Adriano Rodrigues, lamenta os \"anos perdidos e os 250 a 300 mil euros de investimento que já podia ter sido feito na Freguesia\".

De acordo com as contas dos responsáveis, as freguesias vão dividir anualmente mais de 600 mil euros da produção energética e junto com os baldios terão direito também a outros receitas, nomeadamente as de rendas dos terrenos onde serão instaladas as torres eólicas.

A agência Lusa tentou obter uma reacção do Ministério da Economia, o que não foi possível até ao momento.

Lusa, 2009-03-25
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MensagemAssunto: Airtricityquer avançar com parque eólico em Montesinho em 20   Energias Icon_minitimeTer Abr 07, 2009 10:15 pm

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Já investiram meio milhão euros
Bragança


Energias Ventoinhas

Airtricity quer avançar com parque eólico em Montesinho em 2011

A empresa irlandesa que apresentou o projecto em Bragança há precisamente dois anos tem neste momento em elaboração o Estudo de Impacte Ambiental para a instalação de um parque eólico na Serra de Montesinho com uma capacidade de 600 MW.

Desde 2007 já foram gastos mais de um milhão de euros em estudos económico-financeiros e medições de ventos.

No entanto, a empresa ainda não sabe quando é que pode avançar com as obras por falta de um concurso público para a exploração.

“Nós estamos a fazer isto tudo sem ter o direito de ligação à rede e o que seria necessário neste momento era ter uma noção de quando é vamos poder ligar a instalação porque isso tem de ser por via de um concurso pelo qual aguardamos com expectativa” afirma Luís Antunes, representante da Airtricity em Portugal.

Mas ainda há outro problema.

A nova sub-estação de Macedo de Cavaleiros, para já, não tem capacidade para receber toda a energia que o parque vai produzir.

Mas Luís Antunes diz que haverá reforços de potência para além da possibilidade de vender a energia para o mercado ibérico.

“Temos estado em reuniões com a REN, baseando-nos no plano de investimentos até 2010 e aquilo que verificamos é que a região vai ser alvo de investimentos que permitirão adequar a rede à recepção desta potência” adianta. “Vai haver um reforço que também está ligado com os investimentos de interligação com a rede espanhola”.

Segundo as previsões da empresa, se ainda houver um concurso até ao final deste ano, o parque pode começar a ser construído em 2011.

“O nosso plano de investimentos até 2013 prevê 250 MW para o país e queremos que uma parte desta potência seja a primeira fase do projecto eólico de Montesinho” revela Luís Antunes acrescentando que para estar em operação até 2013 “o concurso terá de sair até ao final deste ano” porque depois segue-se a fase de licenciamento durante 2010.

O Parque Eólico de Montesinho vai ser construído em quatro fases sendo que até 2013 a Airtricity quer ter a funcionar 150 a 200 MW.

Neste projecto a empresa irlandesa deverá investir mais de mil milhões de euros, caso atinja os 600 MW de potência


Rádio Brigantia, 2009-04-06
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MensagemAssunto: Produção eólica aumentou 42%   Energias Icon_minitimeQui Abr 09, 2009 2:34 pm

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Produção eólica aumentou 42%
Trás-os-Montes


Renováveis geraram 43% da electricidade

Quarenta e três por cento da electricidade consumida em Portugal no ano de 2008 teve origem em energias renováveis, com o País a terminar o ano com 8151 megawatts de potência instalada renovável.

Apesar de ter sido o terceiro país da União Europeia a 15 com maior incorporação de energias renováveis, a produção de energia eléctrica a partir destas fontes sofreu uma quebra de nove por cento em relação a 2007, devido ao decréscimo registado na componente hídrica.

A produção eólica aumentou 42% em 2008, face a 2007, fiando-se a potência instalada eólica praticamente nos 2.800 MW (distribuída por 172 parques), o que levou ao cumprimento dos objectivos estabelecidos para o final do ano.

O aumento da potência instalada renovável registado no final de 2008 resultou, segundo a DGEG, do crescimento na potência eólica e fotovoltaica, tendo também incluído, pela primeira vez, a potência instalada numa central com aproveitamento da energia das ondas (do parque de ondas da Aguçadoura, ao largo da Póvoa de Varzim).

A produção de energia eléctrica a partir de FER concentra-se sobretudo no norte do País, em distritos como Viana do Castelo, Bragança, Viseu, Coimbra, Braga e Vila Real.

É também nesta zona de Portugal que se concentra a maioria da potência licenciada renovável, uma vez que é aí que se encontram as grandes hídricas e um número vasto de parques eólicos.

, 2009-04-09
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MensagemAssunto: Eólicas crescem em Moncorvo   Energias Icon_minitimeQua Abr 22, 2009 10:59 pm

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Eólicas crescem em Moncorvo
Torre de Moncorvo


Energias 8256_jn

Empresa espanhola investe milhões na criação de parques na Serra do Reboredo

Ainda este ano deverá ser apresentado o projecto para a construção de dois novos parques eólicos na Serra do Reboredo e nas freguesias de Felgueiras e Felgar, no concelho de Torre de Moncorvo.

A novidade foi avançada pelo autarca local, Aires Ferreira, que adiantou que o concurso público para a exploração de 50 MegaWatts (MW) foi ganho por uma empresa espanhola, a Unión Fenosa. “A empresa candidatou uma contrapartida regional de 3,7 milhões de euros e terá contrapartidas correspondentes a 2,5 por cento da produção”, explicou o edil.

Segundo o autarca, este investimento irá fazer disparar o valor das receitas do município oriundas da produção eólica. “Já temos instalados oito MegaWatts no concelho e, com este projecto, passaremos a ter um rendimento na ordem dos 250 ou 300 mil euros anuais”, salientou Aires Ferreira.

Este projecto, integrado na terceira fase do programa eólico lançado pelo Governo, está associado à construção da barragem do Baixo Sabor que consumirá energia eólica durante o processo de bombeamento. Os parques eólicos deverão entrar em funcionamento dentro de dois anos.


Sandra Canteiro, Jornal Nordeste, 2009-04-22
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MensagemAssunto: Eólicas em Montesinho só em 2015   Energias Icon_minitimeQui maio 21, 2009 3:41 pm

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Eólicas em Montesinho só em 2015

Energias 8476_jn

Um olhar sobre as Renováveis
Distrito de Bragança


Um olhar sobre as Renováveis no Mundo foi o tema das III Jornadas de Energias Renováveis organizadas pela Mecapisa, em colaboração com o Parque Tecnológico de Boecillo (Valladolid – Espanha), a Câmara de Comércio e a Junta de Castilla Y Léon.

O encontro decorreu no passado dia 7 de Maio, com a presença de três destacados especialistas internacionais.
Portugal fez-se representar pelo presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis, António Sá da Costa, que vai chefiar o Centro Ibérico de Energias Renováveis e Eficiência Energética, em Badajoz.

Trata-se de um organismo que ficará sedeado na Plataforma Logística do Sudoeste da Europa, junto à auto-estrada Lisboa-Madrid. Segundo António Sá da Costa, o centro poderá eleger como áreas prioritárias o aproveitamento da biomassa e desenvolvimento do carro eléctrico, a par da eficiência energética, abarcando várias instituições e Universidades da Península Ibérica.

Já o Director geral de Solynova Energia, Francisco Javier Garcia Breva, focou “A Nova Directiva Europeia de Renováveis” e apontou o dedo ao governo espanhol por estar a relegar a energia solar para segundo plano. “As empresas do sector terão que se virar para outros países.

A directiva das renováveis é uma grande oportunidade para nós, mas tudo depende da vontade do governo espanhol”, desafiou o responsável.
Richard Appleyard, sócio da Prysool Solar, trouxe números mais animadores. “A indústria das renováveis já emprega 2,3 milhões de pessoas em todo o Mundo”, revelou.

Jornal Nordeste, 2009-05-21
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MensagemAssunto: Electricidade mais barata em Trás-os-Montes   Energias Icon_minitimeSex Out 30, 2009 12:25 pm

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Electricidade mais barata em Trás-os-Montes

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Redução de tarifas e apoio social
Distrito de Bragança


Mais de 5.000 famílias do Nordeste Transmontano vão passar a pagar menos pela electricidade consumida, através de um reenquadramento tarifário. A novidade foi deixada pelo presidente da EDP, António Mexia, durante a iniciativa «Encontros EDP – Energia da Água» que reuniu, ontem, em Torre de Moncorvo administradores daquela empresa e representantes dos concelhos abrangidos pelas barragens do Baixo Sabor, Foz-Tua, Bemposta e Picote.

Com vista à redução da factura energética das famílias transmontanas, a EDP prevê distribuir gratuitamente cerca de 120 mil lâmpadas economizadores por 30 mil residências.

A par destas regalias, o responsável deu a conhecer os esforços desenvolvidos pela EDP na área social, para a qual destinou cerca de 100 mil euros. Trata-se do programa EDP Solidária Barragens que pretende apoiar acções de solidariedade social de instituições transmontanas abrangidas pelas quatro albufeiras.

Assim sendo, até ao próximo dia 2 de Novembro, entidades dos concelhos de Alfândega da Fé, Alijó, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Murça, Torre de Moncorvo e Vila Flor podem candidatar projectos com vista à melhoria da qualidade de vida, nomeadamente de pessoas mais carenciadas, bem como à integração de comunidades em risco de exclusão social.

EDP celebra protocolos no âmbito do empreendedorismo

Durante o evento foram, ainda, assinados protocolos entre a EDP e três entidades com vista à promoção do empreendedorismo e sector cultural em Trás-os-Montes.
Assim, foi criada uma parceira com a Glocal – Agrupamento Europeu de Interesse Económico que visa incentivar o desenvolvimento de projectos de empreendedorismo e auto-emprego sustentável e inovador.

Já em conjunto com a Associação Aprender a Empreender, a EDP apoiará a preparação de estudantes do ensino secundário da região para o mercado de trabalho.

O protocolo celebrado com a Fundação Calouste Gulbenkian e a Escola de Música do Conservatório Nacional tem como objectivo de alargar o modelo de Orquestras Juvenis às localidades abrangidas pelas novas barragens.

Sandra Canteiro, Jornal Nordeste, 2009-10-28
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MensagemAssunto: CERCIMAC, Cruz Vermelha de Alijó e ao Centro Social e Paroquial dos Cerejais   Energias Icon_minitimeTer Jan 26, 2010 3:37 pm

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EDP dá dinheiro a três instituições
Distrito de Bragança


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CERCIMAC, Cruz Vermelha de Alijó e ao Centro Social e Paroquial dos Cerejais

Três instituições particulares de solidariedade social de Trás-os-Montes vão beneficiar de apoio financeiro atribuído pela EDP no âmbito do programa «EDP Solidária Barragens 2009».

Cada uma vai receber cerca de 33 euros destinados a valências diferentes, nomeadamente apoio aos deficientes, idosos e carenciados. Ao todo, candidataram-se 30 projectos de 10 concelhos onde existem empreendimentos da empresa, para uma verba total de 100 mil euros, mas o júri, que reuniu, ontem, no Governo Civil de Bragança, decidiu-se pelos que foram considerados mais inclusivos e sustentáveis.

Trata-se de uma iniciativa que está na primeira edição e que o presidente da Fundação EDP Solidária, Sérgio Figueiredo, considera não ser «uma mera soma de cheques«, ou obrigação, nem tão-pouco serve para «calar vozes», ressalvou.

»A EDP não tem a pretensão de passar um cheque a cada voz que se ouve», disse, acrescentando que quer \"criar uma envolvente mais favorável, sem fazer caridade\". As instituições contempladas são a CERCIMAC de Macedo de Cavaleiros, que trabalha com pessoas portadoras de deficiência, e que vai aplicar o dinheiro na montagem de uma oficina de artes gráficas, a delegação da Cruz Vermelha de Alijó, que aposta num projecto de voluntariado desenvolvido por jovens dos seis aos 35 anos, que vão trabalhar com pessoas das mesmas faixas etárias, e ainda o Centro Social e Paroquial dos Cerejais, que dá apoio a 100 idosos em várias aldeias de Alfândega da Fé.

A EDP vai ainda assinar um acordo com os agricultores da zona da barragem do Baixo Sabor para serem fornecedores privilegiados da cantina do estaleiro do empreendimento.

Glória Lopes in JN, 2010-01-26
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MensagemAssunto: O «Pai» das eólicas em Portugal diz que o «balão» da microgeração de energia   Energias Icon_minitimeQui Mar 18, 2010 10:43 pm

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«Está a encher demais»
Bragança


O «Pai» das eólicas em Portugal diz que o «balão» da microgeração de energia

O autor da primeira legislação nacional das eólicas criticou hoje os painéis solares que proliferam nos telhados pondo em causa o seu contributo para a eficiência energética em casa dos portugueses.

Oliveira Fernandes ressalva que \"nada do que está a ser feito a nível nacional está errado\" em termos de política global, mas no caso dos particulares contesta a chamada microgeração das energias renováveis.

O especialista na área da energia compara mesmo o fenómeno, que permite aos particulares produzirem energia e venderam-na à rede, a um balão que \"está a encher demais\".

DN, 2010-03-18
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MensagemAssunto: Torres medem o vento em Montesinho   Energias Icon_minitimeQui maio 13, 2010 11:07 am

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Equipamentos de medição
Distrito de Bragança


Torres medem o vento em Montesinho

A empresa irlandesa Airtricity, comprada, recentemente, pela Scottish Southern Energy Renewables, já investiu mais de meio milhão de euros na instalação de torres de medição de vento em pontos estratégicos dos concelhos de Bragança e Vinhais.

Recorde-se que, em 2007, foi apresentado um mega-projecto de produção de energia eólica, que contemplava a instalação de aerogeradores em diversas zonas do Parque Natural de Montesinho (PNM). Mofreita (Vinhais), Zeive, Soutelo, S. Julião de Palácios, Rabal, Deilão e Babe (Bragança) foram algumas das freguesias contempladas para a colocação de ventoinhas.

Para garantir a disponibilidade dos terrenos numa zona considerada “a pérola” para produção de energia eólica, a empresa tem vindo a pagar renda das propriedades a Juntas de Freguesia e Comissões de Baldios.

Apesar da Scottish Southern Energy Renewables preferir não revelar o montante investido na região, o Jornal NORDESTE sabe que há autarquias a receber mais de 2500 euros por ano pela renda dos terrenos, um valor que tem vindo a ser actualizado pela empresa irlandesa, ano após ano.
Os autarcas da região também estão do lado do projecto.

O presidente da Junta de Freguesia de Rabal, Paulo Hermenegildo, defende a concretização dos parques eólicos, considerando que é fundamental para garantir a autonomia financeiras das Juntas de Freguesia face ao poder central. “Iremos receber cerca de 10 mil euros/ano por cada aerogerador instalado, o que nos traria receitas suficientes para avançarmos com projectos importantes para as freguesias”, salienta o autarca. Três anos após a apresentação do projecto, a Scottish Southern Energy Renewables já colocou cerca de nove torres meteorológicas em zonas estratégicas do PNM, que permitem medir a velocidade do vento em tempo real.

Instalação de parques eólicos só poderá avançar depois do governo abrir concursos para a atribuição de potência na região

Com funcionários permanentes no terreno, a concretização do projecto da empresa irlandesa depende, agora, da abertura de concursos para a atribuição de potência na região. “Em Portugal não abrem concursos para a atribuição de potência desde 2008 e nessa data não foi contemplada esta zona do País”, constata o director de estratégia e comunicação da Scottish Southern Energy Renewables, Alexandre Ipolliti Carrelhas.

No entanto, o responsável garante que o mega-projecto eólico não está parado, visto que antes de avançar para a instalação das ventoinhas é necessário fazer uma série de estudos sobre o vento para salvaguardar o sucesso o projecto.

Além disso, a empresa também já iniciou os estudos de impacte ambiental, visto que a instalação dos parques eólicos está prevista dentro de uma zona protegida. “O plano de ordenamento do PNM prevê a instalação de parques eólicos, desde que se cumpram determinadas normas.
O facto de ser uma zona protegida poderá trazer alguns constrangimentos, visto que é necessário estudos de impacte ambiental. No entanto, é possível minimizar os impactos numa articulação entre todas as entidades”, sublinha Alexandre Carrelhas.

Entretanto, a empresa irlandesa continua com uma forte ligação à região, nomeadamente através dos protocolos celebrados com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, com o Instituto Politécnico de Bragança e através da parceria com a Câmara Municipal de Bragança para a constituição do Bragança Parque.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2010-05-12
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MensagemAssunto: Portugal é o 9º produtor nas eólicas e quer subir na lista   Energias Icon_minitimeDom Ago 22, 2010 12:54 pm

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Portugal é o 9º produtor nas eólicas e quer subir na lista

Hoje

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2600 MW obtidos a partir energia eólica dão a Portugal um lugar entre os dez maiores produtores deste tipo de energia. Os planos apontam para aumentar a capacidade para o dobro, mas os ambientalistas alertam: não podemos sacrificar áreas protegidas em troca de energias renováveis

Em 2009, 14,1% da energia consumida em Portugal era proveniente do vento. Será uma pequena variação, mas espera-se que no final do ano este valor chegue a um número certo: 15%. Com cerca de 1200 aerogeradores e a vontade de aumentar este número para o dobro, Portugal assume o nono lugar mundial no ranking de potência instalada de energia eólica, com cerca de 2600 megawatts (MW). Tudo isto junto permite ao País poupar 200 milhões de euros em importações de gás natural.

Uma aposta para diminuir as emissões de gases com efeito de estufa e gastos com a importação de petróleo, como explicou ao DN a ministra do Ambiente, Dulce Pássaro: "O sector das eólicas é uma aposta que veio para ficar, porque além dos benefícios ambientais também contribui para a economia nacional que neste momento está a exportar energia, bem como aerogeradores e torres produzidos em Portugal."

Neste momento existem em Portugal 95 parques eólicos, com um total de 1270 aerogeradores. Tudo isto para se produzirem cerca de 2600 MW de energia. E o futuro aponta para o dobro: quase cinco mil megawatts, tudo graças ao investimento em novos equipamentos. Junto do Ministério do Ambiente, o DN apurou que serão construídos no futuro mais 1200 aerogeradores.

A iniciativa também acontece porque, por lei da União Europeia (UE), Portugal tem de atingir os 31% de quota de energias renováveis até 2020 (número acordado para permitir os 20% à UE até essa data), mas os ambientalistas alertam que tem tudo de ser feito com cuidado para não prejudicar a natureza. "A captação de energias renováveis tem de ser diversificada para diminuir o impacto dos equipamentos no meio ambiente", explica Ana Rita Antunes, da Quercus.

Em cinco anos, a ocupação de locais por aerogeradores subiu consideravelmente, factor que pode ser um problema para os projectos futuros. "Prevê-se que os bons locais [para colocar aerogeradores] já estejam todos ocupados. A partir de agora haverá um maior impacto sobre locais de va- lor natural elevado", complementa.

No entanto, para o Ministério do Ambiente, as eólicas são mesmo uma aposta de futuro e, nos últimos cinco anos, foram aprovados 92% dos parques eólicos que foram objecto de avaliação de impacto ambiental. Tudo isto para "reforçar a posição de Portugal como referência" no sector das energias renováveis, disse a ministra do Ambiente.

Apesar de os ambientalistas assumirem o problema com os locais de construção dos parques, apoiam o investimento neste tipo de energia porque não deixa de ser "renovável" e uma forma de "diminuir as emissões de dióxido de carbono" para a atmosfera.

"Os estudos que têm saído indicam que Portugal não vai conseguir atingir a quota prevista pela União Europeia", afirma Ana Rita Antunes, que, apesar de tudo, acha que esta pode ser uma boa notícia para o País. "A Quercus espera que esta quota nunca seja atingida para não se prejudicar as áreas protegidas em Portugal", assume.

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MensagemAssunto: Novas potencialidades eólicas em Bragança   Energias Icon_minitimeQui Set 16, 2010 3:59 pm

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Projecto na serra da Nogueira
Distrito de Bragança


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Novas potencialidades eólicas em Bragança

Salsas, Quintela de Lampaças, Rebordaínhos e Pombares são as novas áreas que estão na mira da PENOG.
As freguesias de Salsas, Quintela de Lampaças, Rebordaínhos e Pombares, no concelho de Bragança, foram apresentadas pela empresa Parque Eólico da Serra da Nogueira (PENOG) como as novas áreas com potencial eólico.

Recorde-se que esta empresa já está a delinear um projecto eólico para a Serra da Nogueira e, agora, compromete-se a realizar novos estudos de avaliação de potencial eólico noutras freguesias, para melhorar a rentabilidade e sustentabilidade do projecto.

Responsáveis da empresa reuniram-se, no passado mês de Agosto, em Soutelo Mourisco, com os accionistas dos municípios de Bragança, Macedo de Cavaleiros e Vinhais e com as Juntas de Freguesia e Assembleias de Compartes que integram o projecto.

A abertura de um concurso para a atribuição de potência à região foi, igualmente, um assunto em debate. O presidente da Câmara Municipal de Bragança, Jorge Nunes, garantiu que teve um encontro, em Abril passado, com o secretário de Estado da Energia e Inovação, José Zorrinho, a quem apresentou um dossier com informação sobre o projecto da Serra da Nogueira, que já tinha sido remetido para o Ministro da Economia, Inovação e Desenvolvimento. O objectivo destas diligências é solicitar a abertura de um concurso de âmbito regional, para potência não inferior a 150 MW, com entrega de energia na sub-estação de Macedo de Cavaleiros, para viabilizar a instalação de parques eólicos na Serra da Nogueira.

Projecto eólico na serra da Nogueira depende da abertura de um concurso que permita a ligação à rede de alta tensão

Neste sentido, o presidente do conselho de administração da PENOG, Carlos Pimenta, referiu que a sub-estação de Macedo de Cavaleiros já tem capacidade para absorver a energia que a PENOG possa produzir no futuro. Além disso, a empresa já dispõe de todos os estudos técnicos e de impacto ambiental necessários para a implementação do projecto, faltando, apenas, a abertura do concurso para a ligação à rede de alta tensão.

Na óptica do responsável, o concurso deverá ser lançado até 2012, de forma a dar cumprimento às metas definidas no Plano de Eficiência Energética 2020, nomeadamente no que diz respeito à produção de energia eléctrica através de energias renováveis, que deverá aumentar de 40 para 60 por cento.
Em cima da mesa esteve, ainda, a renovação de contratos de cessão de exploração de terrenos por mais três anos.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2010-09-16
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MensagemAssunto: Moncorvo ganha o maior parque eólico do distrito    Energias Icon_minitimeDom Set 19, 2010 11:26 am

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30 aerogeradores no Reboredo
Torre de Moncorvo


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Moncorvo ganha o maior parque eólico do distrito

Consórcio espanhol/italiano lança projecto que contempla a instalação de cerca de 30 aerogeradores na serra do Reboredo.
A serra do Reboredo, no concelho de Torre de Moncorvo, é o local escolhido para a instalação do maior parque eólico do distrito de Bragança.

O estudo prévio, que contempla a instalação de ventoinhas nas freguesias de Torre de Moncorvo, Felgueiras, Maçores e Açoreira, já se encontra em consulta pública.

O documento apresenta duas alternativas para a instalação do parque, uma que contempla a colocação de 29 torres e outra prevê, apenas, 27 aerogeradores.
O prazo de execução do projecto é de um ano, estando previsto o arranque das obras para o próximo ano. “Houve um atraso de cerca de um ano, devido à localização de oito aerogeradores, mas essa situação já está ultrapassada”, garante o presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo (CMTM), Aires Ferreira.
Este parque, com um período de funcionamento estimado em 20 anos, vai ser levado a cabo pelo consórcio espanhol/italiano EUFER-Enel Unión Fenosa Renovables.

Aires Ferreira afirma que a autarquia se empenhou neste processo, cujo concurso foi lançado pelo governo em 2008, visto que as contrapartidas para o município são significativas. “No total, este projecto vai contribuir com 9 milhões de euros de contrapartidas para o concelho de Torre de Moncorvo”, enaltece o edil.

A empresa responsável pela construção do parque comprometeu-se entregar 3,7 milhões de euros à CMTM aquando do licenciamento da infra-estrutura, bem como 2,5 por cento da produção de energia anual e o pagamento do aluguer de alguns terrenos da mata do Reboredo, onde vão ser colocados alguns aerogeradores.

Moncorvo já resolveu o problema da introdução da energia produzida na rede com o reforço da sub-estação do Pocinho

Segundo Aires Ferreira, a construção do maior parque do distrito em Moncorvo só é possível, porque aqui o problema da capacidade de receptação da rede já está resolvido. “Este parque vai ficar ligado à sub-estação do Pocinho, que fica no concelho de Torre de Moncorvo, cuja potência já foi reforçada graças à barragem do Baixo Sabor e à linha de alta tensão que vem de Ávila (Espanha)”, salienta o presidente da CMTM.
O autarca enaltece o impulso da barragem do Baixo Sabor para a concretização deste projecto. “Foi a barragem que dinamizou tudo isto. É uma boa compensação para o concelho de Torre de Moncorvo”, enaltece o edil.

Aliás, as condições oferecidas por Torre de Moncorvo para a produção de energia através do vento levaram o governo a destinar uma potência de 50 megawatts (MW) para este concelho transmontano, o que corresponde a cerca de 25 por cento da potência lançada a concurso a nível nacional.
No concelho já existem quatro aerogeradores, com capacidade de produção de 8 MW.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2010-09-17
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MensagemAssunto: Construção de um Parque Eólico    Energias Icon_minitimeQui Out 14, 2010 10:58 am

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Construção de um Parque Eólico
Mirandela


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Fundo para desenvolver a Terra Quente

Com a construção de um Parque Eólico nas Serras de Franco, Orelhão e Passos, concelho de Mirandela, que vai custar cerca de 30 milhões de euros, foi criado um Fundo de Desenvolvimento Regional da Terra Quente, associado à estratégia da Câmara Municipal de Mirandela para as Energias Renováveis.

O protocolo para a criação deste Fundo já foi assinado.

Segundo o vice-presidente da autarquia, este fundo vai permitir criar projectos que mudem o actual cenário do concelho de Mirandela e de toda a região.

A nível nacional os transmontanos são os maiores consumidores de energia eléctrica e de emissões CO2.

“A região está a crescer acima da média nacional em termos de consumo de energia e isto é preocupante porque somos uma região que devia ter maior cuidado com a sustentabilidade” afirma António Branco, acrescentando que a câmara de Mirandela “tem uma candidatura que foi aprovada recentemente e vamos criar uma matriz de carbono para começar a contabilizar as emissões de CO2 do nosso concelho de forma compensar através deste pequenos projectos nomeadamente as micro-produções de energia e até a poupança da água”.

Mesmo a nível particular, a criação de micro produções de energia poderão ser apoiadas.

Este fundo financeiro resulta das Contrapartidas Regionais solicitadas pela Câmara Municipal de Mirandela, e que vão ao encontro dos princípios da empresa responsável pelo Parque Eólico.

O presidente do grupo Perform 3, salienta a importância de criar oportunidades futuras de negócios para o bem ambiental da região.

“A criação de emprego na central em si é reduzido. É pessoal só para a manutenção por isso são só duas ou três pessoas, mas num parque com esta dimensão podem ser quatro pessoas” refere Vieira de Castro, acrescentando que “é possível juntar as pessoas, criar emprego, desenvolvimento e riqueza”.

Este Fundo de Desenvolvimento conta com capital da empresa e da dispensa dos 2,5% da facturação anual do parque eólico endossada à autarquia.

O vice-presidente da Câmara de Mirandela revela quatro projectos que estão já sinalizados. “Um dos projectos é a redução do fluxo da iluminação pública que já tínhamos em curso, outro é a instalação de 500KW de painéis solares, 150KW de equipamentos de eficiência energética” adianta.

Há ainda “um projecto de uma central de biomassa associada aos bagaços da azeitona que estamos a ter mais dificuldades para a instalar mas era o que gostaríamos de fazer” revela. “Como tem 4MW de ponto de entrega será necessário que o Governo disponibilize essa potência porque pode pôr em causa a viabilidade” acrescenta.

“O que nós queremos é recuperar dinheiro que apoie os investimentos e que eles próprios contribuam para o crescimento do fundo e gerar novos projectos para além das eólicas” salienta.

O parque eólico do concelho de Mirandela vai custar cerca de 30 milhões de euros.

Foi assinado o protocolo de criação deste Fundo de Desenvolvimento Regional da Terra Quente, como contrapartida da futura construção de um parque eólico no concelho de Mirandela.

Brigantia, 2010-10-12
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MensagemAssunto: Sócrates inaugura parque eólico de Montalegre no valor de 126 milhões   Energias Icon_minitimeSáb Jan 22, 2011 4:29 pm

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48 torres eólicas
Montalegre


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Sócrates inaugura parque eólico de Montalegre no valor de 126 milhões

O Parque Eólico de Terra Fria, Montalegre, um investimento de 126 milhões de euros, é inaugurado esta sexta-feira pelo primeiro-ministro, tendo «capacidade para fornecer energia a toda a região do Alto Tâmega», disse à Lusa o presidente da câmara.

Além de José Sócrates, na cerimónia de inauguração estarão presentes o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, o secretário de Estado da Energia e da Inovação, Carlos Zorrinho, e o presidente da câmara de Montalegre, Fernando Rodrigues.

Segundo o autarca, o parque eólico é composto por 48 torres eólicas (aerogeradores), com uma potência instalada de 96 megawatts e vai poder abastecer 150 mil habitações por dia e «ainda sobra energia».

Por ano, a produção média de energia será de 260 gigawatts, o que equivale a uma facturação anual de 20 milhões de euros, segundo fonte governamental.

A redução de emissões de CO2 é de 117,5 mil toneladas por ano e a poupança estimada na importação de combustíveis fósseis é superior a 7 milhões de euros anuais.

Com este investimento, a autarquia recebeu «860 mil euros verba negociada com a ENEOP, empresa proprietária dos parques, como contrapartida imediata para o município».

Além deste montante, «a câmara de Montalegre vai receber 50 mil euros mensais, fruto dos 2,5 por cento de produção total do Parque Eólico», acrescentou Fernando Rodrigues.

O Parque Eólico de Terra Fria situa-se a 1.200 metros de altitude, entre as barragens de Alto Rabagão, Paradela e Venda Nova e Salamonde.

Actualmente, Portugal tem 206 parques eólicos com 2.027 torres eólicas, o equivalente a uma potência eólica de 5% do total instalado na Europa. Em 2009/2010, a percentagem de nova potência instalada foi de 10%, um crescimento superior à média europeia.

Agência Financeira, 2011-01-22
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MensagemAssunto: Alunos do IPB ganham concurso nacional    Energias Icon_minitimeDom Jul 24, 2011 9:37 am

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Energias Renováveis
Bragança


Alunos do IPB ganham concurso nacional

Os alunos Jorge Paulo e Duarte Freitas, da Licenciatura em Engenharia das Energias Renováveis, obtiveram o primeiro lugar nacional no concurso Internacional - Energy2B: Intelligent Energy, Europe, que pretende distinguir projectos de Inovação relacionados com os domínios da energia.

Os dois jovens destacaram-se num leque de 31 participantes portugueses, e posteriormente, obtiveram o quarto lugar n um universo de 128 concorrentes de diferentes nacionalidades.

O projecto apresentado denomina-se SOPEE - Sistema Optimizador de Produção de Energia Eólica e consiste no desenvolvimento de um modelo de perfil metálico que permitirá aumentar a velocidade do vento nas pás do gerador eólico e consequentemente um aumento da produção de energia.

Esta ideia está a ser trabalhada no Gabinete de Empreendedorismo e Inovação do IPB, tendo em vista a comercialização referida tecnologia, no futuro.

Jornal Nordeste, 2011-07-23
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MensagemAssunto: Consumidores desconhecem conceitos energéticos   Energias Icon_minitimeSeg Ago 29, 2011 1:59 pm

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Consumidores desconhecem conceitos energéticos

Hoje

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Um estudo realizado pela IBM mostrou que a informação sobre poupança energética não está a chegar de forma correcta aos consumidores.

Muitos dos consumidores em todo o mundo desconhecem o custo por unidade de energia eléctrica assim como outros conceitos básicos, revelou um estudo da IBM que anunciou os resultados do inquérito "2011 IBM Global Utility Consumer Survey".

O estudo identificou também uma lista de padrões comportamentais que estão a influenciar a maneira como os fornecedores de energia comunicam com os consumidores.

A IBM entrevistou mais de 10 mil pessoas em 15 países para investigar os direitos e necessidades a nível global dos consumidores de energia. Os resultados expõem uma grande lacuna entre o que os consumidores actualmente sabem e o que eles deviam saber para reduzir o consumo e tirar partido dos benefícios da gestão inteligente de energia.

Por exemplo, mais de 30% dos entrevistados nunca ouviu falar da expressão "Euros/kWh" e mais de 60% não tem conhecimento do que são "smart grids" (redes eléctricas inteligentes) ou "smart meters" (sistemas de mediação do consumo energético).

O trabalho revelou também que a procura de informação sobre estes conceitos por parte dos cidadãos está estreitamente ligada à sua disposição em aceitarem a mudança e em aprovarem iniciativas locais sobre gestão energética. 61% das pessoas com grandes conhecimentos em tecnologia vêem os planos de implantação de smart grids e smart meters como medidas positivas, em comparação com apenas 43% das pessoas com conhecimentos mínimos na mesma área.

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MensagemAssunto: REN garante reforço das linhas na zona de Bragança    Energias Icon_minitimeDom Dez 04, 2011 6:30 pm

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Parques eólicos
Distrito de Bragança


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REN garante reforço das linhas na zona de Bragança

A Rede Eléctrica Nacional (REN) está disposta a reforçar a rede de recepção de energia entre Macedo de Cavaleiros e Bragança, caso avancem os projectos para construção de parques eólicos nas serras da Nogueira e Montesinho, no concelho de Bragança, e na Coroa, no concelho de Vinhais.

A garantia foi deixada, na passada sexta-feira, em Bragança, pelo director de investimentos da REN, Albino Marques, durante o fórum “Energias Renováveis em Trás-os-Montes: Presente e Futuro”, inserido nas comemorações dos 25 anos da Rádio Brigantia.

Albino Marques deixou claro que estão previstos novos investimentos para a região de Trás-os-Montes e Alto Douro, onde, até ao final do ano passado, a REN já investiu cerca de 50 milhões de euros para aumentar a capacidade de recepção e garantir o transporte de energia em segurança. Estes investimentos foram impulsionados pelo reforço de potência nas barragens de Picote e Bemposta, no Douro Internacional, mas também pela construção das barragens do Baixo Sabor e de Foz Tua.

“A REN tem uma grande colaboração com a Direcção Geral de Energia. Quando os projectos dos promotores são apresentados para licenciamento e se vê que eles têm credibilidade, imediatamente, a REN prepara a rede em antecipação para receber essas produções”, garante o director de Investimentos da empresa.

REN garante que a ligação do ramal de transporte de energia de Macedo de Cavaleiros ao concelho de Bragança, com ligação a Espanha, é uma possibilidade

Albino Marques enaltece que a recente estrutura construída entre Macedo de Cavaleiros e Valpaços, onde já há parques eólicos a funcionar, tem capacidade para mais uma ligação ao Nordeste Transmontano.

O director de Investimentos da REN foi, ainda, questionado por Luís Frollen, professor do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) e orador neste fórum, se a REN está disposta a investir numa linha de transporte de energia entre Portugal e Espanha, pela zona de Bragança.
Albino Marques deixou essa possibilidade em cima da mesa, desde que avancem os projectos eólicos previstos para o norte do distrito de Bragança.

O presidente da Câmara Municipal de Bragança, Jorge Nunes, mostrou-se satisfeito com a resposta de Albino Marques. O edil brigantino lançou, ainda, um repto ao Governo para dar mais apoios às empresas que investem em projectos de energias renováveis, tendo em conta as dificuldades que os investidores enfrentam em tempo de crise.

Jornal Nordeste, 2011-12-01
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MensagemAssunto: Empresa desiste das eólicas na serra da Nogueira   Energias Icon_minitimeSáb Out 27, 2012 10:20 pm

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Investimentos na gaveta
Distrito de Bragança


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Empresa desiste das eólicas na serra da Nogueira

A EDF EN Portugal, a maior accionista da PENOG, S.A. – Parque Eólico da Serra da Nogueira, quer vender o capital social aos três municípios transmontanos que integram a PENOG, designadamente Bragança, Macedo de Cavaleiros e Vinhais.

A representante em Portugal de uma das maiores empresas mundiais do sector das energias renováveis desistiu do projecto, depois de vários anos à espera que o Governo lançasse um novo concurso público para a atribuição de direitos de ligação à rede para novos parques eólicos.

O presidente da Câmara de Bragança, que é representante dos municípios na PENOG, não quer avançar para já pormenores sobre o futuro desta empresa e remete esclarecimentos para quando as autarquias tomarem uma decisão relativamente à proposta de venda apresentada pela EDF.

Jorge Nunes lembra, no entanto, que a PENOG já tinha concorrido a um concurso para atribuição de potência lançado pelo Governo, que acabou por ser entregue a outras empresas.

O que acontece é que grande parte da potência contratada nessa altura ainda não está em produção e alguns projectos nem sequer foram implementados, o que faz com que o Governo adie o lançamento de um novo concurso. Cansada de esperar e de investir num projecto que continua na gaveta, a EDF parte para a alienação dos 84,8 por cento do capital social que detém na PENOG.

De recordar que na última década, a EDF EN Portugal investiu cerca de 600 mil euros em estudos e no pagamento de rendas às Juntas de Freguesia e Comissão de Baldios parceiras do projecto, sendo que o valor das rendas é cerca de 50 mil euros por ano.

Investimentos na gaveta

Perante o impasse na execução do projecto, a EDF apresentou uma proposta de alienação das acções aos três municípios, pelo preço simbólico de 1 euros por acção, um valor que inclui todos os estudos técnicos que foram realizados.

Perante esta situação, Jorge Nunes, diz, apenas, que em breve os municípios vão tomar uma decisão, escusando-se revelar o que está em cima da mesa relativamente ao futuro da PENOG.

No entanto, o autarca lembra que a Rede Eléctrica Nacional já avançou com investimentos importantes para a instalação de um parque eólico, no sentido de a rede poder transportar energia que viesse a ser produzida na serra de Nogueira e na serra de Montesinho”, sublinha Jorge Nunes.

Os accionistas da PENOG continuam convictos de que o parque eólico na serra da Nogueira é viável, mas resta-lhes esperar que o Governo lance um novo concurso para atribuição de potência, o que não deverá acontecer a curto prazo.

Jornal Nordeste, 2012-10-26
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