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 Douro vinhateiro

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Romy

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MensagemAssunto: Revelação dos Prémios de Comunicação Enoturística da Associação   Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitimeTer Nov 08, 2011 3:10 pm

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Associação Vinduero-Vindouro
Castilha e Leon


Revelação dos Prémios de Comunicação Enoturística da Associação

A Associação Vinduero-Vindouro, enquanto promotora destes prémios, procura reconhecer o profissionalismo e o esforço de jornalistas e entidades para darem a conhecer a grande e variada riqueza enoturística de Espanha e Portugal.

Pelo segundo ano, a Associação Vinduero-Vindouro vem revelar os vencedores destes prémios, que reconhecem os melhores trabalhos jornalísticos, reportagens, artigos, ou entrevistas publicadas durante o anos de 2011, e cuja temática gire em torno do turismo, da viticultura, ou enoturismo, distinguindo quatro categorias:
imprensa escrita e digital, meios audiovisuais, comunicação web (blogs, redes sociais, etc.), e um novo prémio, para a melhor iniciativa na difusão da cultura enoturística desenvolvida por entidades públicas ou privadas.

Após a deliberação do jurí, e somando o voto do público através da página web www.rutainternacionaldelvino.com, os trabalhos vencedores do Prémio de Comunicação Enoturística 2011 são:
· Categoria Imprensa Escrita e Digital: Nieves Caballero, com a reportagem intitulada “El vino que nos une”, e publicada em Castilla y León de Vinos, de El Norte de Castilla.

· Categoria Meios Audiovisuais: www.vinosdegranada.tv pelo seu impulso e promoção dos vinos da terra de Granada através das novas tecnologias.
· Categoria Web 2.0: Vinédex, um projecto 2.0 e 3.0 para implantar nas bodegas com o objectivo de melhorar a imagen do vino e do enoturismo e para que os clientes possam interagir e participar.
· Categoria Melhor Iniciativa para a Difusão da Cultura Enoturística: Projecto Vinum Senses, uma rota enoturística organizada pela Oficina de Turismo da Câmara Municipal de Setúbal.

Estes galardões honoríficos serão entregues no próximo sábado dia 12 de Novembro na localidade de Trabanca (Salamanca, Espanha), inseridos na Gala dos Premios Arribe 2011.
Todos os trabalhos e iniciativas apresentadas a concurso podem ser consultados na página web

, 2011-11-08
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MensagemAssunto: Manuel Cabral novo presidente do IVDP   Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitimeSáb Nov 12, 2011 11:34 pm

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Escolhido pelo Governo
Douro


Manuel Cabral novo presidente do IVDP

O diretor municipal dos serviços da presidência da Câmara do Porto, Manuel Cabral, foi escolhido pelo Governo para presidir ao Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), disse à agência Lusa fonte do Ministério da Agricultura.

\"O secretário de Estado anunciou hoje ao Conselho Interprofissional que Manuel Cabral é o nome proposto pelo Governo e não houve qualquer objeção por parte dos representantes das profissões\", referiu a fonte, acrescentando que agora será feita a nomeação formal.

O nome de Manuel Cabral foi apresentado numa reunião na sede do IVDP, no Porto, pelo secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, a representantes de cinco associações do setor -- Casa do Douro, Unidouro, Anceve, AEVP e Avepod.

A auscultação formal da produção e comércio dos vinhos do Douro e Porto, feita na reunião de hoje, é o último passo previsto na Lei Orgânica do IVDP antes da nomeação definitiva do novo presidente.

Manuel Cabral vai substituir no cargo Luciano Vilhena Pereira, exonerado no final de agosto.

A gestão corrente do IVDP tem sido assegurada pelo até agora vice-presidente do instituto, Paulo Osório, que já tinha revelado a sua disponibilidade para suceder a Vilhena Pereira.

Manuel de Novaes Cabral é, desde 2003, o representante da Câmara do Porto na Rede de Capitais dos Grandes Vinhedos e foi secretário-geral da Assembleia das Regiões Europeias Vitícolas de 1998 a 2001.

Autor de \"Aspectos da Política Vitivinícola das Regiões Europeias\", Manuel Cabral é jurista e quadro da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), tendo sido chefe de gabinete do ministro do Planeamento dos governos de Cavaco Silva, Valente de Oliveira.

O anúncio do novo presidente surge dias depois de o Conselho Interprofissional ter revelado que está a preparar uma proposta de lei para ser entregue com urgência ao Governo, com vista à transformação do IVDP numa entidade privada de utilidade pública.

As duas profissões, produção e comércio, representadas no Conselho Interprofissional do IVDP aprovaram a proposta de alteração à lei orgânica do instituto público, cujas receitas resultam, exclusivamente, das taxas que os produtores de vinho e os comerciantes do Douro pagam durante o ano.

O conselho defende que o IVDP seja transformado numa associação de direito privado de utilidade pública e de natureza interprofissional, mantendo a sua denominação e competências.

Para o efeito, foi nomeado um grupo de trabalho para, com urgência, elaborar uma proposta de lei orgânica que vai ser entregue à tutela.

Com esta alteração, segundo Paulo Osório, o organismo iria recuperar uma \"autonomia administrativa e financeira\".

Paulo Osório disse recentemente à Lusa que não \"é justo\" o Estado ficar com o saldo de gerência do instituto, referindo que se trata mesmo de uma \"dupla tributação para a região\".

Em março, o IVDP teve que transferir oito milhões de euros para o Ministério das Finanças.

\"Com esta autonomia, o instituto pode alavancar fundos que o setor está disponível para dar para a promoção no mercado, mas só está disponível se esses fundos forem geridos pelo próprio setor\", sublinhou.

Lusa, 2011-11-11
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MensagemAssunto: Duzentas mulheres homenageiam Dona Antónia Adelaide Ferreira   Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitimeTer Nov 15, 2011 3:44 pm

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«Dona Antónia, uma vida singular»
Douro


Duzentas mulheres homenageiam Dona Antónia Adelaide Ferreira

Duzentas mulheres homenageiam hoje, no Peso da Régua, Dona Antónia Adelaide Ferreira, numa iniciativa que se insere nos 200 anos do nascimento da empresária que desempenhou um importante papel no desenvolvimento do Douro Vinhateiro.

A \"Homenagem de mulheres a uma grande mulher\" é organizada pela Associação Sabrosa Douro XXI, com o apoio da Turismo do Douro.

Esta iniciativa está associada à exposição \"Dona Antónia, uma vida singular\" e vai contar com a participação de empresárias, investigadoras, produtoras e várias enólogas, entre outras mulheres ligadas à vitivinicultura duriense.


Lusa, 2011-11-15
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MensagemAssunto: Uma jóia única no coração do Douro   Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitimeSeg Nov 21, 2011 1:52 pm

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Quinta de Roriz
Douro


Uma jóia única no coração do Douro

A Quinta de Roriz é uma das mais emblemáticas das margens do Douro, onde se produz um dos nossos símbolos, o vinho do Porto. Viagem à sua magia única.

O Douro guarda no seu coração muitas histórias. Algumas sobre homens e mulheres destemidos, outras sobre a aventura de criar um símbolo de Portugal, o vinho do Porto.

E também há algumas sobre as suas quintas, locais onde mistérios e maravilhas se cruzaram para que fosse possível criar uma história de uma beleza esplendorosa. A história da Quinta de Roriz, aqui contada com saber e quase devoção por um conhecedor como poucos do Douro, Gaspar Martins Pereira, é também de alguma maneira uma forma de fazer transparecer algo que é vivo.

E ao ler este livro parece que estamos a ler a história de um aristocrata que conheceu Portugal de muitas formas e a ele deu tudo o que tinha, a começar pelo vinho. A Quinta de Roriz é, nesta obra, um sonhador, um aventureiro e um criador. Não é pouco.

, 2011-11-21
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MensagemAssunto: Região que mais vinho produz perdeu 16 mil habitantes   Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitimeSeg Dez 05, 2011 1:41 pm

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Douro/10 anos
Douro


Região que mais vinho produz perdeu 16 mil habitantes

O Douro é a região que mais vinho produz e exporta em Portugal, mas é também um território empobrecido, envelhecido e que perdeu 16 mil habitantes desde que foi classificado pela UNESCO há 10 anos.

A milenar construção da vinha em socalcos levou à classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património da Humanidade. Este território estende-se por 25 mil hectares de 13 concelhos da Região Demarcada do Douro (RDD).

A RDD, criada há 255 anos pelo Marquês de Pombal, é a região que mais vinho produz no país, nomeadamente 21 por cento da produção nacional. Esta é também a atividade económica que predomina neste território, por onde se espalham cerca de 30 mil vitivinicultores.

Lusa, 2011-12-05
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MensagemAssunto: Diálogo pode ultrapassar crise da vitivinicultura    Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitimeQui Dez 15, 2011 11:11 am

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Alto Douro Vinhateiro
Douro


Diálogo pode ultrapassar crise da vitivinicultura

O presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, Manuel Cabral, defende o diálogo entre os diferentes agentes do sector, como forma de ultrapassar a crise que afecta o Património Mundial.

O Alto Douro Vinhateiro (ADV), classificado Património Mundial pela UNESCO há dez anos, abarca 25 mil hectares dos 250 mil hectares da Região Demarcada do Douro.

Para ultrapassar a crise que afecta a vitivinicultura duriense, Manuel Cabral acredita que é preciso \" encontrar a melhor forma de valorizar o produto, que é também valorizar o território e as pessoas que vivem desse mesmo produto\".

Como tal, diz que tem que ser incentivado, multiplicado, o diálogo entre os diferentes agentes do sector, todos os que vivem e dependem da vinha. \"Porque nem sempre esse diálogo tem tido as melhores condições\", acrescentou.

Face à quebra das vendas do vinho do Porto, presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto defende a necessidade de encontrar a melhor forma de desenvolver os mercados, encontrar os melhores canais para o escoamento nas melhores condições e com qualidade.

“Há aqui uma atenção internacional que é potenciada pela rede da UNESCO e, por outro lado, há também a necessidade do próprio território se organizar e ter particular atenção à necessidade da manutenção da paisagem\", frisou.

Manuel Cabral considera também que é fundamental que as pessoas aproveitem bem a riqueza que lhes foi legada pelos antepassados e preservem a paisagem porque qualquer passo dado pode ser um elemento que pode vir a limitar o seu potencial.

Mas, ao mesmo tempo, o responsável diz que não se quer um museu absolutamente estático. \"Quer-se uma paisagem dinâmica onde as pessoas trabalham, vivem, têm as suas actividades económicas e, por isso mesmo, agem no território\", concluiu.


CM, 2011-12-14
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MensagemAssunto: ADVID faz balanço positivo do ano vitícola de 2011 na Região Demarcada do Douro   Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitimeQui Dez 15, 2011 11:23 am

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Estudo sobre as alterações climáticas Douro

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ADVID faz balanço positivo do ano vitícola de 2011 na Região Demarcada do Douro

As condições climáticas observadas em 2011 aproximam-se do padrão de ocorrências estimadas pela ADVID - Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense, no âmbito do estudo sobre as alterações climáticas em curso no Douro, onde se registou uma redução de dias com frio, a variabilidade observada na temperatura e a ocorrência de fenómenos extremos durante a Primavera.

O ano de 2011 ficou marcado pela ocorrência de três vagas de calor, uma em Abril e duas em Maio, pela redução do valor da precipitação na Primavera, bem como pela variabilidade da temperatura durante a primeira metade do Verão e estabilização em valores médios elevados em Setembro e ainda Outubro. A concentração dos episódios climáticos (temperatura superior ao normal e sequência de chuvas) com elevado potencial de infecção para as principais doenças da vinha, ditaram a elevada agressividade destas, observadas nos meses de Maio e Junho.

O potencial de produção, que deve situar-se à volta dos valores mínimos do intervalo de previsão (na ordem das 200 a 220 mil pipas), ficou assim beneficiado qualitativamente pelas excelentes condições observadas durante a vindima.

“No que respeita aos dados divulgados, registámos uma diminuição significativa na produção entre 25 a 30%, em relação a 2010 e devido às condições climáticas deste ano, os valores de álcool provável, semelhantes a 2010, foram atingidos precocemente e os valores de acidez atingiram rapidamente níveis muito baixos”, acrescenta Fernanda Almeida, Técnica da ADVID.

Na sequência das condições climáticas de 2011, as vindimas tiveram início entre 10 e 15 dias mais cedo, tendo-se atenuado esta diferença na primeira dé­cada de Setembro, sobretudo para as ocorridas nas sub-regiões do Baixo e Cima Corgo. A dinâmica de evolução do peso do bago, para além das características das parcelas e respectivas castas, foram condicionados pelo timing da vindima.

Para além da pressão climática houve também um elevado ritmo de crescimento de vegetação, onde o míldio da videira, encontrou condições para o aparecimento da doença, especialmente nas castas mais sensíveis.


, 2011-12-15
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MensagemAssunto: «Brindar com Quinta da Silveira torna a ocasião especialíssima»   Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitimeTer Jan 03, 2012 11:28 pm

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No Vale da Vilariça
Douro


«Brindar com Quinta da Silveira torna a ocasião especialíssima»

De cor retinta, opulento e com aromas pujantes, o vinho do porto produzido na Quinta da Silveira, situada no Vale da Vilariça é, para Ana Maria Magalhães «uma espécie de néctar dos deuses que só se produz na zona demarcada mais antiga do mundo», o Douro.

A escritora considera que a própria zona onde o vinho é produzido também merece destaque: «É um sítio em que a pessoa chega e pensa: como é que existe este lugar e eu não sabia?». «Brindar numa ocasião especial com dois cálices de vinho do Porto da Quinta da Silveira torna a ocasião especialíssima», conclui.

Segundo o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, o maior comprador de vinho do Porto continua a ser a França, mas, nos primeiros onze meses do ano, o Brasil foi o 10.º comprador, registando um crescimento de 3,4% em relação aos valores de 2010.

, 2012-01-03
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MensagemAssunto: Vitivinicultores voltam a pedir intervenção do Governo para combater «preços de miséria»   Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitimeSex Jan 27, 2012 4:24 pm

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Garantir o escoamento
Peso da Régua


Vitivinicultores voltam a pedir intervenção do Governo para combater «preços de miséria»

A Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (AVIDOURO) reclamou hoje ao Governo uma intervenção para garantir o escoamento e melhores preços aos produtores para os vinhos do Douro e Porto.

Os vitivinicultores da Região Demarcada do Douro começam a receber em janeiro o benefício, ou seja da quantidade de mosto que foi transformado em vinho do Porto.

Mas, segundo a AVIDOURO, apesar da redução drástica de 25 mil pipas de benefício na última vindima, os preços «não aumentaram relativamente à campanha anterior».

, 2012-01-26
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MensagemAssunto: Quinta do Vale D. Maria 2009 distinguido na The Wine Advocate   Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitimeSeg Jan 30, 2012 12:20 pm

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Douro premiado mais uma vez
Douro


Quinta do Vale D. Maria 2009 distinguido na The Wine Advocate

O Quinta do Vale D. Maria 2009 obteve a mais elevada classificação de sempre dada a um vinho tinto português pela revista The Wine Advocate.

Na edição que agora circula em todo o mundo, o Quinta Vale Dona Maria Douro Tinto 2009 é referido por Mark Squires, o crítico da The Wine Advocate responsável pelos vinhos de Portugal, como : “um “field blend”. Esta colheita tem um cativante “sex appeal”. Com uma estrutura e um equilíbrio que impressionam poderá precisar de alguns anos para atingir a sua plenitude\".

\"Esta classificação vem confirmar a consistência e qualidade dos vinhos produzidos por Cristiano van Zeller na Quinta Vale D. Maria, já distinguidos em anos anteriores pela The Wine Advocate\", referem os responsáveis pela produção do vinho.

A Quinta Vale D. Maria fica no coração do vale do Torto, um dos afluentes do Douro, tem cerca de 40 hectares, e pertence desde há pelo menos 200 anos à família da mulher de Cristiano van Zeller, um dos mais reconhecidos viticultores durienses.

Sandra Tavares da Silva é a responsável pela equipa de enologia, contando com a vasta experiência de Cristiano no blend final, para alcançar a elegância que caracteriza os vinhos deste excepcional terroir.

Cristiano vaz Zeller integra também o grupo conhecido como Douro Boys – os cinco mais relevantes produtores de vinhos de mesa da Região Demarcada do Douro que reúnem, além da Quinta do Vale Dona Maria, a Quinta do Vale Meão, Quinta do Crasto, Quinta do Vallado e Niepoort.

De referir que em 2002, esta nova geração de produtores e enólogos uniu esforços, sendo atualmente considerados a força maior na promoção da face moderna dos vinhos portugueses.

DV, 2012-01-28
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MensagemAssunto: Essência do Vinho elege top 10 e distingue «Ícones do Douro»   Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitimeSeg Fev 06, 2012 4:52 pm

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Mais expositores
Douro


Douro vinhateiro - Página 6 Essencia_vinho_205x300

Essência do Vinho elege top 10 e distingue «Ícones do Douro»

A eleição dos 10 melhores vinhos portugueses e a realização de 50 provas, uma delas dedicada aos «Ícones do Douro», são alguns dos pontos altos da Essência do Vinho (EV) deste ano, que decorrerá entre os próximos dias 16 e 19, no Porto.

O evento, organizado pela empresa homónima, em parceria com a Associação Comercial, do Porto, foi esta quinta-feira apresentado e contará com “350 produtores” nacionais e estrangeiros e “mais de 3.000 vinhos” para prova, destacou um dos seus responsáveis, Nuno Botelho.

“Apesar da crise, é o ano em que mais cedo tivemos a confirmação de todos os expositores”, o que para Nuno Botelho revela que o evento “está em contraciclo com a crise” que assola o país inteiro.

Estarão presentes lado a lado “grandes e pequenas empresas” nacionais, facto que o mesmo considera ser um sinal inequívoco da importância que o evento conseguiu alcançar desde que foi lançado, em 2004.

O programa da EV 2012 contempla 50 provas distribuídas pelos 4 dias do evento, sendo uma delas denominada “Os 10 vinhos mais exóticos de Portugal”, que terá lugar no primeiro e será conduzida pelo crítico Rui Falcão.

Entre esses vinhos figuram nomes como Afros Vinhão 2009, Quinta das Maias Jaen 2006, Anima L7, Bastardinho Azeitão 30 anos e HM Borges Malvasia 40 Anos, todos eles vinhos que “fogem aos estereótipos e rompem com as regras” por múltiplas razões que aquele especialista procurará explicar.

No mesmo dia, haverá uma prova dedicada aos “Admiráveis vinhos velhos do Dão”, alguns deles já com décadas, sendo “boa parte espólio do Centro de Estudos Vitivinícolas de Nelas”.

A eleição dos 10 melhores vinhos portugueses — 8 tintos, um branco e um vinho do Porto — é outro momento alto da Essência do Vinho.

Vão competir nesta edição 31 tintos, 8 brancos e 6 vinhos do Porto, num total de 45 vinhos “pré-selecionados pelo painel de provas da revista Wine — Essência do Vinho”, porque obtiveram as melhores pontuações ao longo do último ano.

Conversas informais
Diariamente, haverá “conversas descontraídas e informais conduzidas pelo sommelier Manuel Moreira, com dias e conselhos práticos para uma melhor apreciação do vinho”.

Como sempre, o Palácio da Bolsa é o quartel-general deste evento e Nuno Botelho diz estar fora de causa mudá-lo para outro local, para ganhar mais espaço, alegando que “isso seria perder uma mística e uma atmosfera únicas”.

“O produto tem sucesso também por causa disso”, argumentou ainda, depois de salientar que está a confirmada a presença de “cerca de 40 jornalistas e escanções, 30 dos quais são estrangeiros”.

Por todas estas razões, a organização conclui que a Essência do Vinho é “a principal experiência do vinho em Portugal”.


Lusa, 2012-02-03
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MensagemAssunto: IVDP selou vinho generoso de adega até pagamento de dívida aos viticultores   Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitimeTer Fev 28, 2012 11:51 am

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Adega de Abaças
Douro


IVDP selou vinho generoso de adega até pagamento de dívida aos viticultores

O Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) informou hoje que procedeu à selagem do vinho generoso de uma adega de Abaças, concelho de Vila Real, tornando-o indisponível até à confirmação do pagamento aos viticultores.

Muitos viticultores do Douro queixaram-se de não receberem o dinheiro pelas uvas que entregaram à empresa Fernando Mendes & Bior e ameaçam avançar para tribunal contra os proprietários.

Em relação a este assunto, o IVDP informou que procedeu, conforme previsto no n.º 36 da Base IV do Comunicado de Vindima de 2011, \"à selagem do vinho generoso, indisponibilizando-o até à confirmação do pagamento aos viticultores\".

Lusa, 2012-02-28
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MensagemAssunto: Projeto alltodouro.com valoriza vinho do Porto e região do Douro   Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitimeSáb Mar 03, 2012 3:55 pm

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alto.douro.com
Douro


Projeto alltodouro.com valoriza vinho do Porto e região do Douro

Com o objetivo claro de divulgar e valorizar no mercado internacional a marca do vinho do Porto e a toda a região do Douro, nasceu o projeto privado alto.douro.com, iniciativa desenvolvida por 13 empresas ligadas aos vinhos, turismo e cultura.

Estruturado numa espécie de rede, o alltodouro.com é uma ideia inovadora e única no país e visa criar uma economia de escala entre empresas dinâmicas, abertas ao risco em torno de um projeto voltado para a exportação e para a afirmação internacional.

Há muito que o projeto está a ser estudado mas só agora será colocado em prática, em 2012 como ano piloto, período durante o qual haverá uma aprofundamento da estratégia coletiva à volta do vinho do Porto e da região e um dos objetivos passa por uma elaboração do modelo de funcionamento e de gestão do grupo, uma conceção e elaboração do programa de ação para o biénio 2013/2014.

Propõe-se assim conjugar e dinamizar a criação de programas turísticos, colocando os diversos parceiros a trabalhar em rede e direcionando os turistas para os produtos do próprio grupo.

A médio e longo prazo a ideia é diminuir a sazonalidade e aumentar a atratividade do Douro através de momentos de animação, sobretudo na época considerada baixa.

Os programas podem combinar visitas a quintas e adegas, cursos e provas de vinho, passeios de barco, comboio e helicóptero, alojamento em quintas e hotéis, gastronomia e bem-estar. As empresas que se associaram ao projeto são a Douro Family Estates, Galeria Momentos, Lavradores de Feitoria, Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, Wine & Soul (ligadas aos vinhos e enoturismo), Museu do Coa (cultura), Casa Mendiz, Casa de Pasto Chaxoila, Casas do Coro, Ervas Finas, Hotel Teatro, Pipadouro e restaurantes DOC e DOP (ligadas ao turismo e gastronomia).

Tendo como mercados-alvo prioritários Reino Unido e Brasil, os organizadores pretendem efetuar ações de comunicação internacional a serem preparadas em conjunto com as embaixadas portuguesas e o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Haverá lugar também a encontros para consolidação do grupo e desenvolvimento do conceito e aprofundamento da estratégia coletiva de todas as empresas, que estão abertas à entrada de mais interessadas neste projeto.

O alltodouro.com pretende romper as amarras da crise e colocar o nome do vinho do Porto e de toda a região envolvente nos mais variados pontos do Mundo.

Paulo Pinto, 2012-03-02
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MensagemAssunto: Autarcas vão apresentar ao Governo propostas para evitar «extinção» dos pequenos e médios viticultores   Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitimeTer Mar 06, 2012 12:24 pm

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Diagnóstico e apresentar propostas
Douro


Autarcas vão apresentar ao Governo propostas para evitar «extinção» dos pequenos e médios viticultores

Os autarcas do Douro apresentam na quinta-feira, ao secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, um conjunto de propostas para travar a quebra de rendimentos e evitar que os pequenos e médios viticultores se transformem numa espécie em extinção.

O conselho executivo da Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM Douro) reuniu hoje, em Vila Real. No final do encontro, o presidente da CIM Douro anunciou que os autarcas vão na quinta-feira, a Lisboa, entregar um documento que faz um diagnóstico da região do Douro e apresenta propostas.

De acordo com o também presidente da Câmara de Alijó, a comunidade intermunicipal foi incumbida por Daniel Campelo de avaliar os problemas que afetam a região, para o que foram ouvidos os principais intervenientes, desde a Casa do Douro, o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), adegas cooperativas ou Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP).

Lusa, 2012-03-06
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MensagemAssunto: Vinhos do Douro e Porto surpreendem na Alemanha   Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitimeSex Mar 09, 2012 1:50 pm

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Investimento nas exportações
Douro


Vinhos do Douro e Porto surpreendem na Alemanha

Os produtores da Região Demarcada do Douro representados na feira alemã do setor Prowein superaram todas as expetativas pela elevada procura manifestada por empresários internacionais, designadamente do continente asiático e norte-americano.

A presença dos vinhos portugueses na Prowein, feira alemã realizada em Dusseldorf, na Alemanha, ocupa mais de 1000 metros quadrados, sendo o quinto maior espaço, relevando o investimento que o setor está a fazer nas exportações.

\"O balanço não podia ser mais positivo\", adianta Manuel de Novaes Cabral, presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), no último dia da Prowein, a maior feira internacional de vinhos para profissionais.

Este ano, o IVDP fez-se acompanhar por 47 produtores da Região Demarcada do Douro que, diariamente, organizam provas comentadas para profissionais e contatam com o público especializado que procura a feira para consolidar negócios ou iniciar outros.


, 2012-03-07
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MensagemAssunto: Início de ano vitícola no Douro entre os mais secos dos últimos 40 anos   Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitimeSex Mar 16, 2012 3:31 pm

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«Ainda nada está perdido».
Douro


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Início de ano vitícola no Douro entre os mais secos dos últimos 40 anos

O início de ano vitícola na Região Demarcada do Douro (RDD) situa-se entre os seis mais secos desde há 40 anos, uma situação que está a deixar os produtores de vinho cada vez mais apreensivos.

Segundo dados da Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), este período de inverno (dezembro, janeiro e fevereiro) foi o mais seco dos últimos 40 anos, com reflexos imediatos nos valores de água acumulada no solo.

Verificou-se menos 52%, em média, de precipitação acumulada, nas estações da rede climática da ADVID, instaladas na Régua, Adorigo, Pinhão, Tua, Vesúvio e Vilariça.

Segundo o Instituto de Meteorologia (IM), a 29 de Fevereiro, grande parte da RDD encontrava-se em situação de seca extrema. As projeções a curto prazo (mensal) do IM indicam uma probabilidade de ocorrência de precipitação inferior ao normal, durante o mês de Março.

Por esta altura, ocorre nas vinhas a fase do novo rebentamento da videira, o abrolhamento. No entanto, de acordo com Fernando Alves, da ADVID, este processo está \"um pouco atrasado\" relativamente ao ano passado, não tanto pelo tempo seco, mas mais por causa do frio que se verificou.

A falta de água poderá provocar um início irregular do abrolhamento. Mas, segundo salientou o responsável, «ainda nada está perdido».

\"Se chover e houver condições para um bom desenvolvimento fenológico, podemos assistir a uma recuperação\", frisou.

A Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (AVIDOURO) lançou também hoje, em comunicado, um alerta para a seca na RDD.

Embora a vinha tenha estado em repouso vegetativo, a associação deixa, desde já, um aviso para a situação que se vai verificar e que poderá ter \"consequências graves a nível de doenças e pragas\", devido à falta de precipitação e ao \"perigo de geadas negras\".

\"Situações que vão agravar ainda mais a já desgraçada situação que se vive no Douro\", salientou a AVIDOURO.


, 2012-03-15
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MensagemAssunto: Vinho do Porto quer deixar de ser gerido por instituto público   Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitimeQui Mar 29, 2012 5:58 pm

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Passaria a «entidade privada»
Douro


Vinho do Porto quer deixar de ser gerido por instituto público

A Associação das Empresas de Vinho do Porto e a Casa do Douro apresentam hoje ao secretário de Estado uma proposta conjunta para a alteração do estatuto jurídico do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, que passaria a »entidade privada de carácter interprofissional».

Segundo a informação enviada ao Negócios pela directora executiva da AEVP, Isabel Marrana, os representantes do comércio e da produção chegaram a acordo para a transformação “urgente” da natureza jurídica deste instituto, presidido desde Novembro por Manuel Cabral. “A total independência financeira do IVDP garante que o Estado não ficará lesado com esta alteração”, sustentam.

Na reunião que terão hoje com o secretário de Estado do Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, os interlocutores irão argumentar por que é que esta alteração é encarada pela produção e pelo comércio como “essencial para a implementação de uma nova estratégia promocional do Vinho do Porto”, que permita estancar “um ciclo de dez anos de crise”.

“A eficiência e a correcta gestão que o IVDP tem tido são suficientes para assegurar a não existência de qualquer tipo de aproveitamento na alteração da sua caracterização”, referem no mesmo comunicado.

O saldo do instituto público relativo a 2011 só será fechado no final de Março, mas nos últimos anos apresentou sempre contas positivas. As suas competências são de fiscalização, certificação e regulamentação do sector, bem como a sua promoção interna e externa.

No entender da AEVP e da Casa do Douro, “é fundamental para o crescimento do sector a criação de um fundo especial para a promoção das marcas próprias dos comerciantes, que são aquelas que aportam valor ao negócio”.

O IVDP é um organismo dotado de autonomia financeira, sendo que as suas receitas são geradas pelas taxas e serviços cobrados à produção e comercialização do vinho do Douro e do Porto e não depende de transferências do Orçamento do Estado. Comércio e Produção receiam sobretudo que as regras apertadas que estão a ser aplicadas à Administração Pública, directa e indirecta, que podem prejudicar a acção promocional do IVDP.

Evitar que o Tesouro se aproprie das reservas financeiras

Além da maior liberdade do ponto de vista administrativo, para tomar decisões de forma mais autónoma, esta transformação evitaria também que, tal como aconteceu no ano passado, o Estado se aproprie das reservas financeiras conseguidas ao longo de vários anos pelo Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto. E que o sector legitimamente considera como suas.

O Tesouro, através do antigo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, apropriou-se no ano passado de um valor que ultrapassou os 8 milhões de euros, precisamente por se tratar de um instituto público, mesmo que seja totalmente auto-financiado pelo sector. Uma decisão que revoltou os agentes da mais antiga Região Demarcada do Douro, cujos produtores atravessam graves dificuldades financeiras.

Governo disponível para rever o estatuto jurídico

Desde que foi eleito, há menos de um ano, o Governo já demonstrou abertura para esta alteração estatutária do IVDP, desde que os representantes do Comércio e da Produção chegassem a um acordo. Algo que agora acontece.

Em Outubro, durante uma audição parlamentar, o secretário de Estado Daniel Campelo afirmou que “a alteração do modelo tem virtudes e vantagens que têm de ser aceites por todos”, admitindo que “o Governo quer envolver todas as partes para que o modelo que venha a ser encontrado, caso seja alterado, seja não só melhor para todos, mas também para o vinho”.

Mais recentemente, numa entrevista publicada em Janeiro deste ano na “Revista dos Vinhos”, a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, reconhecia a ambição do sector de que o IVDP passasse “a ser uma entidade privada de fins públicos”. “Temos de perceber em que medida é que isso faz sentido e, se isso acontecer, como é que se relaciona com o próprio Instituto da Vinha e do Vinho, se fica com todas as competências ou não”.

No fundo, acrescentou, “e salvaguardando as necessárias especificidades, saber se o IVDP deveria passar para algo mais próximo daquilo que é uma Comissão de Viticultura Regional [como têm as outras regiões de vinhos]”.

António Larguesa, Jornal Negócios, 2012-03-24
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MensagemAssunto: IVDP quer mais vinho do Porto à mesa dos franceses   Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitimeQua Abr 04, 2012 10:43 am

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Alunos das escolas de hotelaria
Douro


IVDP quer mais vinho do Porto à mesa dos franceses

O Instituto dos Vinhos do Douro e Porto apresentou, esta segunda-feira, em Paris, um projeto para levar mais Porto à mesa dos franceses. Pretende que os alunos das escolas de hotelaria de França conheçam melhor o genuíno néctar português. Para que um dia, nos seus restaurantes, o passem a privilegiar na harmonização com os seus pratos.

O projeto tem o carimbo do Ministério da Educação de França e dá pelo nome: \"Les vins de Porto, Connaissance des produits européens et inter culturalité\". De acordo com o IVDP, a iniciativa visa \"reforçar o posicionamento do Vinho do Porto nos currículos das escolas, associá-lo à gastronomia de cada região francesa e desenvolver o conhecimento de alunos e professores\" acerca deste produto.

O projeto foi apresentado publicamente na escola Guilhaume Tirel, na capital gaulesa, num evento em que alunos e professores de diversas escolas, bem como empresas de Vinho do Porto, apresentaram uma harmonia entre o vinho e a gastronomia local associada ao estabelecimento de ensino que representam.

Este projeto envolve 220 escolas de 11 academias francesas, prevendo-se que sejam dadas 50 aulas ou eventos especiais por ano. A esta aposta não é alheio o facto de a França continuar a ser o principal mercado de exportação do vinho do Porto. Representa cerca de 30% de toda a comercialização.


Eduardo Pinto in JN, 2012-04-03
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MensagemAssunto: Vinhos do Douro vão «superar» alterações climáticas   Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitimeTer Abr 17, 2012 3:54 pm

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Tendências do clima observadas
Douro


Vinhos do Douro vão «superar» alterações climáticas

Um estudo de Gregory Jones, um dos maiores especialistas a nível mundial em alterações climáticas na vinha, conclui que a mais antiga região demarcada do mundo está preparada para o aumento das temperaturas e a redução da precipitação na Primavera.

De acordo com a informação fornecida ao Negócios pela Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), a organização sem fins lucrativos que encomendou o estudo que está a ser apresentado esta tarde no Porto, a Região Demarcada do Douro \"vai superar com sucesso as alterações climáticas previstas e o seus efeito no clima e no cultivo da vinha\".

Segundo Gregory Jones, do departamento de estudos ambientais da Southern Oregon University, a região do Douro – produziu mais de metade dos 675 milhões de euros de vinho português exportados no ano passado – “apresenta uma grande variedade geomorfológica e as suas videiras uma enorme capacidade adaptativa”.

“Técnicas como o controlo da restrição hídrica da planta e incremento da utilização eficiente de água, zonagem geoclimática, diversidade genética da videira e medidas de curto prazo como a aplicação de “protetores solares” nas folhas ou a alteração dos sistemas de condução também estão disponíveis aos produtores”, atestou o cientista norte-americano, que esteve nesta região vitícola nos últimos meses.

As tendências relativas ao clima observadas no Douro projectam aumentos mais significativos nas temperaturas médias durante o Verão, uma maior variedade e frequência de anomalias mensais de temperatura e também uma maior redução de chuvas nos meses de Primavera.

A Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense foi fundada em 1982 por um grupo de empresas ligadas à produção e comércio de vinhos do Douro, com o objectivo de estudar e divulgar as técnicas vitivinícolas adequadas às especificidades desta região e que a tornem mais competitiva nos mercados nacional e internacional.

António Larguesa, JN, 2012-04-16
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MensagemAssunto: Os SYMINGTON estão ligados ao Douro há quatro gerações   Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitimeTer Abr 17, 2012 4:00 pm

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Sotaque inglês no Douro
Douro


Os SYMINGTON estão ligados ao Douro há quatro gerações

Os SYMINGTON estão ligados ao Douro há quatro gerações. O bisavô de Paul chegou ao Porto em 1882, e desde então a família inglesa não parou de produzir vinhos. Hoje estão entre os principais produtores de vinhos do porto e do Douro e são proprietários de cerca de trinta quintas no grande vale vinhateiro, com marcas como Dow\"s, Graham\"s, Warre\"s e Quinta do Vesúvio. Paul Symington está à frente de um império com cerca de mil hectares de videiras e muitos anos de história.

Paul Symington apresenta-se como uma mistura de escocês, inglês e português. A génese da família é escocesa, a educação é inglesa e a terra de eleição é a portuguesa. O pai, Michael, está prestes a completar 87 anos, já nasceu no Porto e apesar de ter combatido pela Inglaterra na Segunda Guerra Mundial nunca pôs sequer a hipótese de sair de Portugal. Depois de uma deslocação recente ao país de Sua Majestade, fez questão de dizer aos filhos: «Se eu morrer em Inglaterra, por favor, não me deixem lá.» Os Symington adotaram Portugal como a sua terra, é um facto indiscutível. E a resistência que tiveram nas adversidades não deixa margem para dúvidas: nos décadas de 1940 e 1950, quando o vinho do porto estava de rastos e pouco vendia, a maioria das famílias britânicas com responsabilidades no negócio regressou ao Reino Unido. «Nós não, a nossa vida é cá, não temos refúgio em mais pais nenhum», explica Paul, 59 anos. Isto apesar de todos os descendentes Symington estudarem sempre em países da Commonwealth. «Essa é a grande diferença dos Symington em relação às outras famílias britânicas em Portugal.»

É uma história de amor, a que está na origem da história desta família - que hoje é a maior proprietária de quintas no Douro, e uma das maiores produtoras de vinho do Porto - em Portugal - . Andrew James, bisavô de Paul, chegou ao Porto com 18 anos, vindo de Glasgow. Inicialmente veio para trabalhar no negócio dos têxteis da família Graham, mas em pouco tempo tornou-se negociante de vinho do porto. Quando conheceu Beatriz Atkinson, filha de mãe portuguesa e pai inglês, foi todo um mundo novo o que se desenhou para o jovem empreendedor: não havia por que hesitar. A família de Beatriz era católica e a de Andrew era, naturalmente, anglicana. A força de permanecer e criar raízes em Portugal impôs-se de tal forma que se tornou normal seguir os hábitos e costumes dos locais em tudo. Até no culto religioso. «Não era a religião em si que nos definia, mas, tornando-nos católicos, sentíamo-nos mais enraizados no país.» Beatriz devia ser mulher de coração e mãe carinhosa, a julgar pelas cartas dos filhos do casal fundador, que Paul está agora a recuperar - começavam todas com «Dear father and minha» e Paul acredita que «minha» significava «mãezinha», sinal especial de afeto. Beatriz morreu em 1916, deixando uma herança de amor pela família e pela terra que ainda hoje se sente. E a raiz portuguesa também se fortaleceu: «A minha mãe nasceu em Lisboa, a minha avó era Ferreira Pinto Basto.» Portugueses bem portugueses. «Só acho que somos, salvo raras exceções, torpes na pronúncia do português», diz a rir, no seu gabinete, na sede da empresa em Vila Nova de Gaia, na antiga casa do célebre barão de Forrester.

Paul Symington assistiu àquelas que podem ter sido as maiores mudanças no Douro e no vinho do porto nas últimas décadas - e foi protagonista de muitas delas. A mais determinante foi talvez a da renúncia da família à tradicional permanência em Gaia, longe das vinhas. Se hoje isso parece trivial para os proprietários, há uma geração não era comum ir ao Douro ou acompanhar os lavradores. Os pais de Paul mudaram essa filosofia. «Eles foram brilhantes. Lutaram na época em que todas as adversidades aconteceram no vinho do porto.» A mentalidade da época levava as produtores «a estar em Gaia e receber os lavradores que percorriam com as suas amostras as casas mais importantes, para lhes vender os vinhos». Hoje o pensamento é outro e é impossível estar longe da vinha, com viagens frequentes entre as quintas e as cidades de Gaia, onde estão os escritórios, e do Porto, onde vivem e convivem socialmente. É aqui que o líder da Symington Family Estates, a holding familiar, deixa cair uma das máximas da família: «Estar no Douro como lavradores.» O próprio Paul tem uma quinta em Provesende, junto ao Pinhão, onde comprou também uma pequena casa à mulher, Jane, para fazer uma loja de produtos tradicionais portugueses.

O negócio do vinho do porto começou a descolar nos anos 70 e 80 do século passado e, mesmo com o 25 de Abril de permeio, o negócio foi fortemente impulsionado, não só em rendimento mas também em qualidade. «Os nossos lucros de então foram totalmente investidos no Douro.» A família conseguiu sempre decidir e fazer as coisas em sintonia. «Somos três ramos da família, e cada um continua hoje a deter exatamente um terço do capital. E as decisões são tomadas por todos e com o mútuo consentimento de todos.» [Ver árvore genealógica] Na família Symington, a primeira pessoa do singular não se conjuga. «Utilizamos sempre o \"nós\".» E a ideia era essa, desde o início. «Tínhamos a Quinta do Bomfim [Pinhão], bem como a da Senhora da Ribeira [Carrazeda de Ansiães] e a do Zimbro [Régua]. Nos anos 1950 tivemos de vender a Senhora da Ribeira e o Zimbro, com grande tristeza.» Mais tarde recuperaram as duas primeiras, voltando a ter, também, a estabilidade emocional necessária para continuar o caminho de crescimento e consolidação.

«Quando eu comecei, muitas famílias já cá estavam. Mas hoje já não.» Cálem, Barros, Burmester e outras marcas viram-se forçadas a perder o controlo e a propriedade para grupos e empresas mais sólidos ao longo da última década. «Nós conseguimos, com a nossa estratégia, vencer e assegurar um crescimento sustentado.» Qual é a diferença, então? Como conseguem? «Manter a família unida, custe o que custar. Uma família unida é imbatível.» Quanto à liderança no setor do vinho do porto, «reconhecemos que não podemos estar quietos e sozinhos, temos de seguir em frente». A compra da Cockburn, em 2006, custou muito caro à empresa. «Foi de longe o maior negócio da história da Symington», por valores ainda não revelados. Uma opção defensiva «porque alguma empresa familiar que comprasse a Cockburn ficaria de repente muito forte». A Symington antecipou-se, comprando assim os ativos da empresa que produzia o Special Reserve, tido como o vinho do porto mais vendido no mundo. Não foi, como muitos interpretaram, para reforçar uma espécie de império, «até porque a Gran Cruz, a Fladgate, a Sogevinus e outros são grandes players deste mercado».

Mas não há dúvida de que o peso da empresa é assinalável no seio da mais antiga vinícola demarcada e regulamentada do mundo. Com um volume de negócios anual na ordem dos oitenta milhões de euros e com marcas emblemáticas como Dow\"s, Graham\"s, Cockburn\"s, Altano, Quinta do Vesúvio, a Symington é um nome incontornável no meio. Conquistado com muito esforço. «Estamos aqui para trabalhar duro e não para ter uma vida faustosa e relaxada.» Todos os dias, o primeiro funcionário a chegar à sede da empresa é sempre um Symington. «Temos 360 empregados a tempo inteiro, vinte por cento dos quais já estão em permanência no Douro.» E muitos trabalhadores rurais também, claro. «A empresa é muito exigente e, no entanto, quando estamos num convívio com clientes ou visitantes, temos de estar totalmente relaxados, como se não tivéssemos mais nada para fazer.» Noblesse oblige.

São conhecidos e reverenciados os contratos de aperto de mão que os Symington fazem no Douro com os lavradores. A sua palavra é, ainda hoje, um valor seguro. Em pleno verão quente de 1975, a seguir à revolução de abril de 1974, a banca foi nacionalizada e não emprestava dinheiro. «Durante as quatro semanas de vindima temos de desembolsar muito dinheiro e naquele tempo vimo-nos num grande embaraço, porque não podíamos pagar com a prontidão que gostávamos.» O pai e os tios de Paul explicaram isso aos lavradores com quem tinham relações nessa altura dizendo-lhes, em jeito de garantia: «Vamos produzir o vinho e ele fica registado em vosso nome.» Isso foi um sinal único de confiança, e as coisas funcionaram. «Em janeiro de 1976 estávamos a pagar a toda a gente e ao mesmo tempo ficávamos eternamente gratos aos lavradores do Douro.» A dívida continua a ser paga - com o trabalho que continuam a garantir a muita gente.

A sustentabilidade do negócio permitiu novas estratégias. Como a do desinvestimento do vinho Madeira, tendo a Symington e a Blandy posto termo a cerca de duas décadas de trabalho conjunto. A lógica foi recentrar esforços no Douro. E os grandes investimentos sucedem-se, especialmente em vinhas e tecnologia. A Quinta dos Canais, em Carrazeda de Ansiães, é o exemplo mais recente. «Foi uma das razões principais para a compra da Cockburn: tem umas vinhas fantásticas e de grande qualidade, com as castas corretas plantadas nos locais mais adequados.» O encanto que sentiram pela vinha e pela propriedade acabou por ter, contudo, um contrapeso na adega. «Ficámos um pouco chocados com o equipamento que encontrámos.» Enquanto isso não foi sanado, a vinificação das melhores uvas foi feita na Quinta Senhora da Ribeira, a cinco quilómetros.

A preocupação com o equipamento é, atualmente, uma das imagens de marca da Symington. Fica para a história do vinho do porto a introdução, levada a cabo pela empresa, há cerca de uma década, de lagares robotizados no processo de vinificação, num processo que custou milhões de euros - da investigação à implementação. Não é que quisessem desativar os lagares tradicionais Queriam era produzir mais, nos mesmos sítios. «Mantemos lagares tradicionais de pedra, com pisa a pé, em muitas das nossas propriedades. Com os robotizados é menos romântico, já que não há as rogas, o acordeão, as vozes nem todos os outros aspetos clássicos da produção de vinho do porto.» Mas tudo isto é para manter, nos locais onde é possível. «Sou um apaixonado pela história do vinho do porto e nunca poderíamos renunciar a ela num aspeto tão fundamental.»

As movimentações nas vinhas também são cuidadosamente planeadas para preservar o valor da tradição. «O facto de o vintage só acontecer quando tudo corre muito bem torna-o de facto um produto único. Há que fazer tudo o que estiver ao nosso alcance por ele.» Mas é aqui que surgem alguns dos problemas de perceção de valor que continuam a dificultar um pouco as coisas em termos de negócio, acredita Paul. «Enquanto a garrafa de vinho do porto vintage continua a valer cerca de cinquenta euros quando vai para o mercado, em Bordéus um grand château já custa hoje em dia cerca de mil.» Próximo grande desafio do setor? Fazer o vinho do porto valer mais dinheiro.

«O vintage nunca foi tão bom.» Viticultura cuidada, acompanhamento de perto dos tempos ótimos de vindima e vinificação por terroir - solo e clima - e castas são alguns dos fatores que catapultaram a qualidade do porto vintage. Então porque não há mudança no preço? A dúvida persiste. Tanto entre os produtores em Portugal como pelo mundo inteiro. «Estive em Londres com o arquiduque do Luxemburgo, proprietário do château Haut-Brion, em Bordéus, França, e com o atual proprietário da casa Louis Jadot [Borgonha]. Provámos um Warre vintage 1983, num grande jantar na Royal Opera House, e o dono da Louis Jadot disse que queria uma caixa daquele vinho. Tínhamos o maior gosto em enviar o vinho como oferta, mas ele recusou, insistindo em pagar.» Para Paul, isto é um sinal claro de reconhecimento e respeito pela qualidade do porto vintage, quando o gesto vem de alguns dos melhores produtores do mundo. As regras do vinho do porto estão a mudar, até porque a vida das pessoas, os seus padrões, também estão a mudar. «Hoje em dia já não temos garrafeiras em nossas casas para guardar vinhos ao longo de muitos anos. Almoçamos e jantamos na mesa da cozinha e vivemos de uma forma impensável há duas gerações. Acho que hoje se come muito melhor, mas como se passou para uma sala mais informal, o vinho do porto tem de ir buscar esses novos padrões e estilo de vida.» Menos cerimónia, portanto. «O vinho do porto corre o risco de se confinar a um gueto de adeptos fervorosos, quando ele merece e precisa estar em todas as mesas.»

Mas não é só de vinho do porto que se faz o trabalho da Symington. Com os projetos de vinho de mesa (os DOC Douro) Chryseia, Vesúvio e Altano, a Symington fez uma aposta clara na diversificação de produto, demarcando-se dos rivais da Fladgate, que continuam estritamente concentrados nos portos. Por outro lado, a empresa inglesa proprietária das marcas Taylor e Fonseca, entre outras, investiu forte no turismo, com o megaprojeto do Hotel Yeatman, em Gaia, enquanto a empresa liderada por Paul Symington tem sido relativamente modesta neste ramo. Mas em breve haverá novidades.

«Estamos a ultimar uma obra grande nos armazéns da Graham\"s, em Gaia, com um investimento real de dois milhões de euros.» Esse espaço dará brevemente lugar ao novo Wine Lodge da Graham\"s, com outra novidade: um restaurante «em modelo de concessão, mas com a família a ter sempre uma palavra a dizer em relação a pratos, menus e degustações». No Pinhão, compraram à Real Companhia Velha a Quinta do Curval, junto à Quinta do Bomfim. «Entregámos há duas semanas o projeto na Câmara de Alijó, para fazer no piso de baixo oito lagares e em cima sala de receção para turismo.»

A aposta no turismo passa primeiro pela formação de recursos humanos. «Temos a melhor equipa de guias turísticos em Gaia.» Fazem formação ali, no Douro, nas vinhas, provam os vinhos e conhecem tudo. É ponto de honra da casa. «A qualidade é muito importante e sem recursos humanos não há qualidade.»

Mas há outra coisa que faz a diferença, além da qualidade e das pessoas: o reconhecimento. No mês passado, Paul Symington foi considerado, pela revista inglesa de vinhos Decanter, «Man of the Year». O reconhecimento da publicação, uma das mais legitimadas no meio, deixou o homem forte da família a pensar. «Quando comecei a ver a lista das pessoas que me antecederam, fiquei abismado.» O homem magro com ar sempre juvenil e brilho quase infantil no olhar chegou a pensar que a Decanter não tinha mais ninguém para eleger, mas estava naturalmente enganado. «Depois pensei nas pessoas que me tinham acompanhado até aqui: João Nicolau de Almeida, Adrian Bridge, Cristiano van Zeller, Dirk Niepoort, John Graham e tantos outros. De certa forma, achei que o trabalho que tínhamos feito na família, afinal, sendo semelhante ao que outras famílias fizeram, foi reconhecido internacionalmente.» No fundo, sente que foi sobretudo uma forma especial de estar no negócio do vinho que foi premiada pela revista britânica. E compara, inevitavelmente, com o caso de Fernando Nicolau de Almeida (criador do mítico Barca Velha) e o filho, João, que lhe tinha telefonado uns dias antes a dar os parabéns pelo galardão. Face ao que eles fizeram, «eu não fiz praticamente nada».

Claro que não é bem assim. Fez. E não foi pouco. E continua a fazer. O consumo do vinho do porto, analisado nas suas diversas vertentes, ocupa constantemente o pensamento de Paul Symington. «Há dois grandes desafios que enfrentamos, ambos cruciais para o vinho do porto: mantê-lo relevante para o consumidor de hoje e regulamentar o setor.»

O primeiro desafio passa, sobretudo, por proporcionar condições e produtos atraentes para quem pretende entrar no universo fascinante do vinho do porto. O aspeto mais importante será porventura conseguir figurar no topo das prioridades em termos de investimento ou gastos com vinho nos lares, restaurantes e comércio. Os vinhos de mesa do Douro estão a conseguir maior mobilização do que o vinho do porto propriamente dito, com a consequente subida de preços e valorização do mercado. Há um nível de aviso dos vinhos do Douro que está a sobrepor-se ao dos vinhos do porto. Além disso, a estratificação de categorias e níveis de qualidade não é clara para o consumidor, especialmente a partir da leitura simples de um rótulo - quem nunca ficou baralhado com os Vintage, LBV, tawny, ruby reserva ou outras designações? O consumo continuado de vinho do porto pressupõe a iniciação prévia ou aconselhamento profissional. Por outro lado, iniciativas felizes como os concursos de gastronomia com vinho do Douro e portos estão a dar frutos, colocando restaurantes de todo o país na função de promotores dos vinhos do grande vale do Douro. Fundamental é que o vinho do porto entre nos hábitos de consumo e lazer dos consumidores.

O segundo desafio, o da regulamentação do setor, já levanta questões mais complexas. O atual sistema de benefício, conjugado com a regra do terço [ver caixa], «não tem feito bem ao negócio do vinho do porto», defende Paul. «As reuniões da Casa do Douro são mais para discutir a dívida e questões ligadas à lavoura do que propriamente para falar sobre regulamentação e revisão de regulamentos.» Não há aí lugar nem sede para discutir a longevidade e a sanidade do negócio do vinho do porto e os tempos são hoje particularmente adversos. «Penso que há uma consciência de que o benefício deve ser planeado com algum tempo de antecedência. Mas a crise é de tal maneira grave que temos de repensar as coisas com profundidade e maturidade.» Dentro da Associação de Exportadores de Vinho do Porto, o assunto tem sido discutido de forma construtiva. Por isso, e ao contrário do que se passava até ao início da década de 1980, em que apenas se podia exportar vinho do porto a partir de Gaia, hoje a concorrência é um fenómeno que os produtores como Paul Symington consideram desejável e saudável. «Quando estou nas feiras, agora vejo produtores do Douro, que levam orgulhosamente os seus produtos para mercados exteriores, sem ter de passar pelo crivo de Gaia. O pior que podia acontecer era ficar tudo na mão apenas dos grandes.»

Entretanto, enquanto esta revolução tranquila se impõe vagarosamente - e pelo menos até aos 65 anos, idade em que os membros da família se retiram de funções ativas na empresa, de acordo com a tradição - Paul Symington, o irmão Dominic e os primos John, Charles, Clare e Rupert [ver árvore genealógica] continuarão unidos a produzir vinho de extraordinária qualidade no vale do Douro. Tal como os pais deles, os avós e o bisavô fizeram antes. E tal como os filhos farão também.

A causa de Paul

São regras antigas no Douro: o sistema de benefício, uma espécie de licença para produzir vinho do Porto; e a lei do terço, que estabelece que dois terços da produção devem ficar armazenados e apenas um terço pode ser vendido. As duas imposições têm criado distorções de leitura e estratégia comercial. «Com os números de 2009, era como se houvesse uma empresa fantasma», diz Paul Symington. Os stocks excedentários implicavam cerca de 95 mil pipas em Gaia, a deturpar a natureza e resultados do negócio do vinho do porto.» Os excedentes de todas as empresas produtoras valiam cerca de cem milhões de euros. Paul defende que «a fixação anual do benefício tem de ser regulada de outra maneira». A palavra final é sempre do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto. «Tenho feito força no sentido de que o benefício seja planeado a três anos.» Isso já permitiria um horizonte diferente, em que produtores e lavradores saberiam com o que podem contar. No formato atual, de reuniões com pouca antecedência, «quase tudo é discutido entre todos no próprio dia, em cima do joelho, supostamente por não haver tempo nem lugar para fazer de outra forma». O excesso de reservas leva necessariamente a situações do tipo dumping, porque os produtores se veem na necessidade de escoar stocks e as grandes cadeias de distribuição servem-se dessa necessidade para comprar mais barato. «Isso pode, a prazo, matar o negócio do vinho do porto.»


Fernando Melo, JN, 2012-04-16
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MensagemAssunto: Marcha de 300 agricultores contra a crise no Douro    Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitimeTer Abr 24, 2012 1:56 pm

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Cooperativa afogada em dívidas
Alijó


Marcha de 300 agricultores contra a crise no Douro

Cerca de três centenas de viticultores do concelho de Alijó reivindicaram, este domingo, mais ajudas para a Região Demarcada do Douro, no geral, e, em particular, para a sua adega cooperativa que está afogada em dívidas. A atividade principal da região, a produção de vinho, atravessa uma crise sem precedentes e está a deixar os lavradores na miséria.

A manifestação de protesto realizou-se após uma assembleia geral extraordinária em que foi eleita uma nova direção para a Adega Cooperativa de Alijó, instituição com cerca de 2000 associados a quem deve entre duas a quatro colheitas. O leme foi assumido Anabela Pinto Coelho, de 29 anos, engenheira agrónoma e também viticultora.

Anabela aceitou o \"grade desafio\" de liderar a adega durante o próximo ano e meio, até completar o triénio iniciado pela anterior direção, porque também ela é viticultura e sente na pele o que \"custa chegar ao final do ano e não receber pelas uvas entregues na cooperativa\". Aos restantes sócios deixou a promessa de \"continuar o trabalho para tentar aliviar a situação financeira da instituição\".

\"A manifestação de hoje representa, em primeiro lugar, um grito de revolta contra a situação que se vive na vitivinicultura duriense\", sublinhou o presidente da Câmara de Alijó, Artur Cascarejo.

Juntamente com vereadores, inclusive da oposição, direção anterior e a recém-eleita, encabeçou a marcha, segurando uma tarja \"em defesa da nossa adega cooperativa\", que terminou com uma volta à rotunda do Homem do Douro, que simbolizou \"um abraço a todos os viticultores durienses\".


Eduardo Pinto, JN, 2012-04-23
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MensagemAssunto: Resolver problema das cooperativas fundamental para garantir permanência de produtores   Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitimeQua maio 09, 2012 10:16 am

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Problema das dívidas
Douro


Resolver problema das cooperativas fundamental para garantir permanência de produtores

O secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural afirmou hoje que \"resolver o problema das cooperativas\" é uma das questões principais para \"garantir a permanência de produtores na região do Douro\".

\"O grande problema do Douro é resolver o problema das cooperativas e o problema das dívidas que as cooperativas têm\", disse Daniel Campelo na Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar, na qual foi ouvido a pedido do PCP.

Para o governante, esta é \"uma das questões centrais para garantir a sustentabilidade da região do Douro e a permanência dos produtores\".

Lusa, 2012-05-09
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MensagemAssunto: Ministério da Agricultura proíbe transferência de vinha de fora da região demarcada   Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitimeQua maio 09, 2012 10:31 am

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Medida de proteção
Douro


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Ministério da Agricultura proíbe transferência de vinha de fora da região demarcada

O Ministério da Agricultura determinou hoje o fim da transferência de direitos de replantação para a Região Demarcada do Douro, uma medida de proteção à qualidade dos vinhos do Porto e Douro reclamada pelos viticultores.

O ministério liderado por Assunção Cristas anunciou hoje, em comunicado, que esta proibição da transferência de direitos de replantação «contribui de forma decisiva para o processo de estabilização e incentivo à preservação das vinhas do Alto Douro Vinhateiro como Património da Humanidade e como reforço da coesão social tão importante para este território».

Acrescenta ainda que vem dar »aos anseios de uma parte significativa dos vitivinicultores do Douro e de várias entidades que há muito reclamavam esta medida de proteção à qualidade e excelência da produção do vinho do Porto e Douro».

Lusa, 2012-05-09
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MensagemAssunto: Vinho do Porto é convidado de honra na Festa da Europa, em Bordéus   Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitimeSex maio 11, 2012 2:29 pm

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Reforçar o investimento
Douro


Vinho do Porto é convidado de honra na Festa da Europa, em Bordéus

O vinho do Porto é hoje um dos convidados de honra da Festa da Europa, que decorre em Bordéus, França, mercado que, no primeiro trimestre deste ano, registou um crescimento de 3,5 por cento nas vendas deste produto.

\"Esta presença vem reforçar o investimento em promoção que tem vindo a ser feito no mercado francês, que continua a ser dos mais importantes para o vinho do Porto\", afirmou o presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), Manuel Cabral.

No primeiro trimestre de 2012, verificou-se um crescimento neste mercado de 3,5 por cento relativamente ao mesmo período do ano passado.

Lusa, 2012-05-11
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MensagemAssunto: Quarenta especialistas da área vitivinícola reunidos a 30 e 31 de maio   Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitimeSex maio 11, 2012 2:34 pm

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Fileira vitivinícola
Vila Real


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Quarenta especialistas da área vitivinícola reunidos a 30 e 31 de maio

Quarenta especialistas internacionais da fileira vitivinícola participam, a 30 e 31 de maio, no fórum Infowine, que quer juntar, em Vila Real, a investigação, a produção e a comercialização, anunciou hoje a organização.

O encontro, de caráter técnico e científico nas áreas da viticultura, enologia e mercado, é organizado pela Vinideias.

O infowine.forum quer promover o contacto entre profissionais e a partilha de trabalhos realizados no âmbito da Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (I&DT).

Lusa, 2012-05-11
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MensagemAssunto: Re: Douro vinhateiro   Douro vinhateiro - Página 6 Icon_minitime

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