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 Douro vinhateiro

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Romy

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MensagemAssunto: Douro vinhateiro   Douro vinhateiro Icon_minitimeSex Set 05, 2008 11:48 pm

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Negócio une duas quintas emblemáticas
Douro


Douro vinhateiro Rcv

Real Companhia Velha comprou a Quinta de Ventozelo no Douro aos espanhóis da Proinsa

A Real Companhia Velha comprou, aos espanhóis da Proinsa, a Quinta de Ventozelo, uma das maiores e mais antigas quintas do Douro, que tem a particularidade de fazer fronteira com a Quinta das Carvalhas, já propriedade da empresa portuguesa.

A junção das duas quintas dá origem à maior propriedade no Douro, com mais de mil hectares e capacidade de produção anual de três mil pipas, no segmento do vinho do Porto e mesa.

\"A Real Companhia Velha assumiu o controlo e a gestão da Quinta de Ventozelo\", confirmou ao PÚBLICO uma fonte oficial da empresa vinícola, que se escusou, no entanto, a adiantar os termos exactos do negócio, alegando a existência de uma cláusula de confidencialidade. A mesma fonte apenas referiu que se \"tratou de um negócio realizado no âmbito de uma parceria com a Proinsa\" - um grupo da Galiza, com negócios associados à aquacultura e transformação de peixe.

A expressão \"parceria\" é importante, porque, de acordo com fontes do sector, a operação poderá ter envolvido troca de participações entre os dois grupos, podendo ainda envolver interesses imobiliários. A Real Companhia Velha tem a sua sede e uma vasta área de armazéns numa zona privilegiada de Vila Nova de Gaia. Em declarações ao PÚBLICO no início do ano, Pedro Silva Reis, actual presidente da empresa, não excluiu a possibilidade de transferência da sede da Companhia para a Região do Douro e o aproveitamento total ou parcial das instalações em Vila Nova de Gaia para fins imobiliários.

Apesar das tentativas, o PÚBLICO não conseguiu esclarecer os contornos da parceria entre as duas empresas. Mas não restam dúvidas que o negócio implica a assunção do \"controlo e gestão\" da sociedade que detém a Quinta do Ventozelo\" por parte da empresa portuguesa e o PÚBLICO sabe que Pedro Silva Reis já esteve nas instalações da quinta, anunciando a transferência de propriedade.

O montante envolvido na compra e/ou troca de participações não é conhecido. Apenas como mera referência, a quinta terá recentemente recebido uma oferta de aquisição que ascendia a mais de 20 milhões de euros.

A aquisição da emblemática quinta do Douro insere-se na estratégia de crescimento da Real Companhia Velha, que, de acordo com uma recente entrevista de Pedro Silva Reis ao PÚBLICO, está orientada para a produção e comercialização de marcas de qualidade, nos segmentos do vinho do Porto e de mesa. As estimativas de facturação da empresa para este ano apontam para 24 milhões de euros.

A Quinta de Ventozelo, localizada em Ervedosa do Douro, São João da Pesqueira, ocupa uma área de 600 hectares, dos quais 200 estão plantados com vinha.

A quinta foi comprada pelos espanhóis em 1999, no âmbito de uma estratégia de diversificação de actividade e de internacionalização. A Proinsa realizou vários melhoramentos na quinta e de acordo com fonte conhecedora do sector, a produção colocada no mercado, com a marca Ventozelo, é de qualidade.

Negócio desejado há quatro décadas

Há 45 anos atrás, Manuel da Silva Reis, accionista maioritário da Real Companhia Velha, chegou a comprar a Quinta de Ventozelo, que faz fronteira com a Quinta das Carvalhas. Mas o vendedor acabaria por \"roer a corda\", e o negócio foi desfeito.

Agora, a aquisição não foi feita por razões emocionais, mas pela importância da quinta para assegurar estratégia de crescimento da empresa. A Real Companhia Velha, a denominação que prevaleceu das muitas que a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro assumiu ao longo de mais de três séculos, foi fundada em 1756, por Marquês de Pombal, ministro do Rei José I, por proposta de um conjunto de lavradores de cimo do Douro. A empresa, que já sobreviveu a muitas crises, acaba de reforçar a sua presença no Douro.


Rosa Soares in Público, 2008-09-05
In Diário de Trás-os-Montes

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MensagemAssunto: Museu do Douro   Douro vinhateiro Icon_minitimeSáb Set 13, 2008 10:03 pm

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Museu do Douro
Peso da Régua


Exposição «Ciência e Saberes na Viticultura Duriense»

O Museu do Douro abriu, sexta-feira, na Régua, a exposição \"Ciência e Saberes na Viticultura Duriense\" que pretende servir de homenagem ao engenheiro Gastão Taborda, que lutou pela inovação da viticultura na Região Demarcado do Douro.

Gastão Taborda, nasceu em Freixo de Espada à Cinta em 1917 e morreu em 1980, tendo contribuído para a modernização dos vinhedos durienses através de um melhor conhecimento do potencial das castas e dos procedimentos de cultura, partindo da reconversão das plantações para a introdução da maquinaria, como resposta à carência de mão-de-obra que se fazia sentir desde o final da década de sessenta.

No seu trabalho destaca-se também a revalorização da Touriga Nacional, casta então em perigo de extinção, que se tornou tornando numa das preferidas a nível nacional.

A exposição fica patente no Centro de Estudos Vitivinícolas do Douro até ao dia 03 de Outubro, seguindo depois para Vila Real Lisboa e Porto

Lusa, 2008-09-13
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MensagemAssunto: Quintas procuram turistas para vindimas   Douro vinhateiro Icon_minitimeSeg Set 15, 2008 1:32 pm

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Quintas procuram turistas para vindimas

Douro vinhateiro Vindima

Começar de 20 de Setembro
Douro


Em Setembro, nas quintas do Douro, é época de vindimas também para os turistas, que desde cortar as uvas até à pisa nos lagares tradicionais, podem participar em programas, que vão do gratuito até mais de 200 euros.

Nesta altura, ultimam-se no Douro, os preparativos para a vindima que, na maior parte dos casos, deverá começar depois de 20 de Setembro, mais tarde do que nos anos anteriores devido ao amadurecimento tardio das uvas.

Nos últimos anos, muitas foram as quintas plantadas em terraços formados por muros de xisto, que foram transformadas em empresas turísticas com programas para os turistas que queiram participar naquela que é a maior \"festa\" da mais antiga região demarcada do mundo.

Na Quinta da Pacheca, qualquer um pode vestir a farda de trabalho com chapéus de palha e lenço tabaqueiro, pegar na tesoura de corte e no balde para a cortar uvas e, no fim, pisar as uvas nos lagares onde e beber um copo de Porto.

A quinta de Lamego disponibiliza vários programas que vão desde o dia de vindima, que custa 72 euros por pessoa, o almoço de vindima por 54 euros ou a lagarada, que não passa dos 15 euros.

É mais contemplativo o programa da Quinta do Panascal, instalada em Valença do Douro, Tabuaço, eleita como um dos dez locais mais românticos na Europa vinícola, na edição de Março de 2007 da revista \"Decanter\". O Panascal disponibiliza um programa que custa cerca de 65 euros e que começa com o embarque, no cais do Pinhão, em barco semí-rígido, para subida do rio Távora. Na Panasqueira, todos os vinhos do Porto ainda são feitos nos antigos lagares de granito. Factores que atraem muitos visitantes.

Com estadia por três dias para duas pessoas, é possível conhecer as vindimas da Quinta do Portal, Sabrosa, uma das \"Best of Wine Tourism Award 2007\" nacionais, com um programa que poderá custar até 217 euros.

Em Tabuaço, na Quinta de Santo António de Adorigo, as portas estão abertas de forma gratuita para todos os que queiram ver ou participar na vindima ou numa lagarada. A quinta que abriu as portas ao agro-turismo em Outubro de 2006 e este ano foi considerada foi como um dos \"Best of Wine Tourism Award 2008\" nacionais na categoria de alojamento atribuído pela Great Wine Capitals - Global Wine Network.

Carlos Almeida, o enólogo e um dos proprietários, disse à Agência Lusa que o enoturismo \"está em crescimento\" e que se \"tratou de uma aposta ganha\". Os proprietários recuperaram a ampliaram a casa da quinta, datada dos anos 50 do século XX, que ficou com habitação no primeiro andar e os lagares no rés-do-chão.


, 2008-09-15
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MensagemAssunto: "Enoteca Douro"   Douro vinhateiro Icon_minitimeSex Set 19, 2008 1:07 pm

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«Enoteca Douro»,
Alijó


Primeira enoteca interactiva da Península Ibérica instalada em Favaios

A primeira enoteca interactiva da Península Ibérica vai mostrar os processos e tradições da produção de vinho na mais antiga região demarcada do mundo.

Luís Barros aproveitou um armazém secular, de construção tradicional duriense, instalado na Quinta da Avessada, em Favaios, que requalificou e transformou na «Enoteca Douro», que será inaugurada brevemente.
O investimento rondou 1,5 milhões de euros, com co-financiamento do programa comunitário Leader.

Segundo disse, foi criado, naquele espaço, \"um percurso lúdico, dinâmico e interactivo, de modo a retratar de uma forma única, a história, modo de vida, usos e costumes do Douro\".

Na enoteca vão ser apresentadas, \"de forma muito viva\" representações etnográficas referentes aos processos vitivinícolas, e memórias fotográficas que ilustram as diferentes épocas relacionadas com o vinho e vinhas durienses.

Esta \"viagem\" é efectuada com recurso a robôs e manequins, que simulam, por exemplo, a pisa tradicional das uvas, a par de informação em plasmas e \"touch-screens\" sobre todos os vinhos expostos na enoteca, em interactividade com o enólogo responsável pelo seu fabrico.

A \"viagem\" começa pelos vinhedos e espaços exteriores, com explicação das diferentes castas do Douro e dos trabalhos agrícolas ao ar livre, segue-se a sala dos lagares, onde o cheiro a mosto se mistura com os cantares típicos e a projecção de filmes e, finalmente, a sala de envelhecimento e provas documentadas com acesso a bases de dados dos produtores e os vinhos.
Segue-se a degustação de uma criteriosa selecção dos néctares produzidos pelos aderentes a este projecto.

\"Através do estímulo dos sentidos, pretendemos dar a conhecer a quem nos visita o modo de vida das nossas gentes\", afirmou Luís Barros.

Embora ainda não tenha sido oficialmente inaugurada a Enoteca Douro, que já foi visitada por centenas de pessoas, inicia hoje a sua época de vindimas com a tradicional lagarada e jantar típico duriense que vai contar com a presença de meia centena de dinamarqueses.

Os visitantes irão participar no corte das uvas e na própria lagarada sempre ao som da concertina.

Lusa, 2008-09-19
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MensagemAssunto: Apostar em vinhas de qualidade   Douro vinhateiro Icon_minitimeSáb Set 20, 2008 4:25 pm

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Apostar em vinhas de qualidade
Douro


Douro vinhateiro Douro_uvas

Candidaturas para reconversão abrem em Outubro

O ministro da Agricultura, Jaime Silva, anunciou hoje no Douro que as candidaturas para a reconversão das vinhas abrem em Outubro com vista à produção de vinhos de excelência.

Jaime Silva visitou hoje o Douro, numa altura em que se inicia a azáfama das vindimas na mais antiga região demarcada do mundo.

\"Queremos sobretudo concentrar o dinheiro na reestruturação, ou seja apostar em vinhas de qualidade para termos vinhos de excelência, e na promoção para valorizar esses nossos vinhos nos mercados internacionais\", afirmou o ministro no decorrer de uma visita à Quinta das Carvalhas, na zona do Pinhão, pertencente à Real Companhia Velha (RCV).

De acordo com o ministro, as candidaturas para a reconversão das vinhas decorrerão nos próximos cinco anos.

Jaime Silva adiantou ainda que uma das novidades é a possibilidade de os pequenos viticultores se unirem para poderem apresentar candidaturas conjuntas e aumentar as ajudas.

\"Reconverter meio hectare é muito caro para a rentabilidade que se vai tirar. Por isso, se houver reconversões colectivas de pequenos viticultores as ajudas serão melhores\", frisou.

O objectivo será reunir, entre os pequenos agricultores, áreas de seis a sete hectares de vinha de forma a poderem ser majoradas as ajudas à reconversão.

Recordou que, na negociação sobre o vinho na União Europeia foi conseguido um envelope financeiro de 71 milhões de euros por ano para a vinha, 79 por cento dos quais se destinam a investir na modernização da produção e plantação de vinhas com castas de qualidade.

Jaime Silva referiu ainda que o Douro não apresentou \"qualquer candidatura\" para o programa de arranque de vinhas, sendo que em todo o país o total de candidaturas apresentadas corresponde a 5.100 hectares.

\"É um bom sinal. É um sinal de que as pessoas sentem que as suas uvas estão a ser valorizadas\", afirmou.

O ministro aproveitou para, mais uma vez, apelar à fusão e modernização das adegas cooperativas, relembrando os 10 por cento de majoração para os investimentos dessas estruturas, que foram negociados com Bruxelas.

\"Estamos a dar uma discriminação positiva às adegas para os próximos dois a três anos\", salientou.

Nesta visita pelo Douro, o ministro passou ainda pelas Caves Santa Marta, em Santa Marta de Penaguião, que este ano celebram 38 anos da primeira fusão entre cooperativas vinícolas, em Portugal.

Aquela que já foi uma das maiores empresas agro-industriais do país está a atravessar por algumas dificuldades financeiros que correspondem, segundo o governante, ao Douro que \"ainda coloca algumas preocupações\".

\"Muitas das adegas têm uma situação financeira difícil, começaram a prorrogar os prazos para pagamento das uvas aos viticultores e nós não podemos deixar que esta situação se arraste. Temos que provocar aqui um sobressalto\", sublinhou.

Mas hoje Jaime Silva fez também questão de visitar o \"outro Douro\".

\"Vejo investimentos, novas quintas, novas áreas de plantação, vejo a replantação dos socalcos e a modernização das adegas\", afirmou.

Um dos exemplos de investimento e modernização é dado pela RCV que recentemente adquiriu a Quinta de Ventozelo, uma das maiores e mais antigas quintas do Douro, que faz fronteira com a Quinta das Carvalhas, já propriedade da empresa portuguesa.

A junção das duas quintas deu origem à maior propriedade no Douro.

O presidente da RCV, Pedro Silva Reis, disse que esta aquisição representou um crescimento de quase 50 por cento da área de vinho.

A empresa passou a ter 735 hectares de vinha em produção no Douro e estima, neste vindima, ter uma produção na ordem das seis a sete mil pipas.

Apesar dos 252 anos da RCV, Pedro Silva Reis diz que a empresa se quer \"manter jovem, usando tecnologia de ponta na vinha e uma enologia moderna\".

\"Já começámos a vindima. Os mostos apresentam-se muito bem, com bons índices de maturação. Agora só estamos a rezar para que não chova para a semana como diz a meteorologia\", salientou o responsável.

Jaime Silva sublinhou também a qualidade dos vinhos prevista para este ano e referiu que a quebra de produção no Douro não vai ser tão grande quanto de estimava.

Segundo dos dados da Associação do Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), para este ano, a expectativa de produção era de cerca de 211 mil pipas de vinho, num intervalo de 186 a 235 mil pipas.

As previsões apontavam para uma quebra, em relação à estimativa apresentada em 2007, na ordem dos 13 por cento.

As previsões da ADVID foram divulgadas em Julho e efectuados com base no modelo de pólen, recolhido entre Maio e Junho nas três sub regiões do Douro, nomeadamente o Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior.

\"Há alguma quebra mas não tanto como se anunciava e há sobretudo uma excelentíssima qualidade este ano\", concluiu o ministro da Agricultura.

Lusa, 2008-09-20
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MensagemAssunto: Tradição capta turistas   Douro vinhateiro Icon_minitimeSeg Set 22, 2008 10:33 pm

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Tradição serve para captar turistas
Alijó


Dinamarqueses cantam e dançam na pisa das uvas

Eram meia centena de dinamarqueses e meia dúzia de portugueses. Vindimaram na Quinta da Avessada, em Favaios, Alijó. No lagar, cantaram, dançaram e pisaram. Os bagos de moscatel branco não resistiram a libertar o mosto.

Arribaram de autocarro já o Sol se despedia, oriundos do hotel Solar dos Canavarros, em Sabrosa. \"Este é o segundo grupo que vem da Dinamarca, este ano. Já estão marcados mais quatro para 2009\", anunciou Carlos Vasconcelos, director daquela unidade.

O \"Douro Wine Museum\", a dois passos de Favaios, esperava-os. Mulheres e homens, a maioria com ares de quem já entrou na reforma. Tímidos ao princípio, ganharam ânimo de tesoura numa mão, balde na outra, vinha fora, cortando um cacho aqui, outro ali. Bom de ver que era vindima para turista experimentar. Uma merenda servida no corpo principal do Museu afagou os estômagos escandinavos. Aprovaram os vinhos rosé e branco. E muito, a julgar pela correria para o lagar quando dali veio uma voz a pedir ajuda. A timidez inicial esfumara-se.

O lagar, meio de uvas, acolheu tantos pés quantos ali cabiam. E foi um ar que lhes deu, às uvas, tanto ali correram e dançaram ao som da concertina que marcava o ritmo. Ainda nem dez minutos decorridos e o pisar deu lugar ao chapinhar.

Os que pronunciavam algum inglês soltavam \"fantastic\", pela lagarada, bem como pela paisagem do Douro vinhateiro. August Stahl resumia que \"o Norte de Portugal é bem mais interessante que o Sul\". A lisboeta Carminda Ribeiro foi pela primeira vez à região e, não obstante as curvas, \"valeu a pena\". \"Portugal é muito lindo. Não compreendo como há pessoas a viajar pelo mundo sem conhecer a riqueza do Douro\".

Não haverá surpresa se voltarem. \"Desde Fevereiro já recebemos 1500 pessoas neste espaço e ainda nem foi inaugurado\", sorriu Luís Barros.

JN, 2008-09-21
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MensagemAssunto: Dia Mundial do Turismo   Douro vinhateiro Icon_minitimeQui Set 25, 2008 12:51 am

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Dias 27 e 28 de Setembro
Douro


Abrem-se as portas no Douro… entre!

Vinhas, Quintas, Caves e Adegas do Douro estarão de portas abertas aos visitantes nos dias 27 e 28 de Setembro. Cerca de 40 locais responderam ao desafio lançado pela Rota do Vinho do Porto para comemorar o Dia Mundial do Turismo e promover a época marcante da região: as vindimas.

À paisagem única da Região, juntam-se outros ingredientes que prometem uma escapadela memorável: além das actividades próprias de cada Quinta, também outros espaços se vão preparar propositadamente para estes dois dias, seja o caso de restaurantes destacados no panorama gastronómico do Douro e do País, seja o próprio Museu do Douro que vai abrir as portas, numa pré-abertura antes da inauguração oficial.

Abrem-se as portas no Douro, num convite para usufruir do equilíbrio perfeito entre a tradição dos socalcos, do artesanato, das festas e romarias, e a modernidade de novas tecnologias e espaços de luxo e requinte, sempre com o fundo da obra excepcional do homem e da natureza: a dramática escultura dinâmica das vinhas, oliveiras e amendoeiras, as falésias abruptas que mergulham vertiginosamente nas águas do Douro.


, 2008-09-23
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MensagemAssunto: Douro Vinhateiro   Douro vinhateiro Icon_minitimeQui Set 25, 2008 11:29 pm

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3 meses decisivos para o Douro
Douro


Estrutura de Missão quer um projecto global de desenvolvimento para obter apoios comunitários

Anda a partir-se mais pedra no Douro. Para que nasçam novas vinhas, certo. Mas sobretudo para tombar mentalidades de capelinha, as que têm inveja do vizinho. Há três meses para pôr todos a remar para o mesmo lado.

Até ao fim deste ano, a Estrutura de Missão do Douro (EMD) quer ter em mãos um projecto global de desenvolvimento para obter ajudas comunitárias através do Provere, assim se chama o Programa de Valorização dos Recursos Endógenos, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional.

\"É um desafio exigente\", concedeu o chefe de projecto da EMD, Ricardo Magalhães, no final de uma reunião, ontem, na Régua. O primeiro de uma série de encontros de trabalho, entre entidades públicas e privadas para debater, tirar dúvidas, incentivar, no fundo, congregar esforços. \"Porque há mudanças em relação ao passado, porque os projectos têm de aparecer fazendo parte de um projecto global. Nada de projectos isolados\", justificou o responsável.

O Programa \"Douro - Região Vinhateira\" vai ser candidato aos fundos comunitários por um consórcio público-privado liderado pela EMD e terá, necessariamente, de obedecer a uma \"estratégia de eficiência colectiva\". A ideia é que toda a região do Alto Douro venha a \"tirar muito mais benefício\" a partir de um produto composto e articulado, \"sob pena de não virem a beneficiar de qualquer apoio\".

O Provere não dispõe, para já, de um orçamento específico, mas aos projectos escolhidos confere-lhe uma \"marca de mérito\" que se traduzirá numa \"via verde de acesso a vários programas operacionais, bem como a uma majoração do apoio financeiro\".

O problema é que o tempo é escasso e não é fácil juntar no mesmo barco recursos técnicos e financeiros, bem como as vontades. Estas últimas, porventura, as de mais difícil concretização. A EMD assume que assim é, e por isso trata de juntar parceiros públicos com privados. O que tendo sido até agora uma verdadeira aventura acabou por se concretizar ontem, na Régua. \"Estavam aqui 11 empresários de quintas do Douro\", exaltou Ricardo Magalhães, habituado que está a ver representadas nestas reuniões de trabalho, esmagadoramente, instituições públicas.

Outro problema é que, como ficou claro no encontro de ontem, o tempo da Administração Pública não é o mesmo do investidor privado, que, naturalmente, quer ter retorno rapidamente. Daí que se clame por \"maior agilização de processos\", como frisou David Carvalho, director da companhia de teatro Filandorra; ou por uma \"união efectiva para que todos consigam mais-valias de um fenómeno turístico que não existe em mais lado nenhum deste país\", realçou Vitor Sobral, vereador da Câmara de Foz Côa. Pede-se a tal \"eficiência colectiva\".

Este é o caminho. Mas Ricardo Magalhães sabe que \"não é por artes mágicas que se alteram comportamentos de um dia para ou outro. É preciso um tempo de maturação, para ganhar confiança\", frisa.

Eduardo Pinto in JN, 2008-09-25
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MensagemAssunto: Mercado japonês - nova aposta dos vinhos do Douro e do POrto   Douro vinhateiro Icon_minitimeSáb Set 27, 2008 3:58 pm

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Divulgar as denominações de origem
Douro


Mercado japonês é a nova aposta dos vinhos do Douro e Porto

Os vinhos do Douro e Porto estão apostados em entrar em força no Japão. Com mais de 120 milhões de habitantes, este país importou o ano passado 28 419 caixas (de nove litros) de vinho do Porto, no valor de 1,854 milhões de euros, o que o coloca na 16.ª posição dos maiores importadores do sector em valor, e uma posição abaixo em quantidade.

Ao longo de três anos, até 2011, os consumidores japoneses tomarão contacto com as denominações de origem protegida dos vinhos do Porto e Douro, mas também do presunto de Parma e do queijo parmigiano reggiano.

O projecto, aprovado pela União Europeia, conta com um investimento de três milhões de euros e \"tem como desafio fundamental promover a defesa da protecção das três denominações de origem europeias num mercado em grande crescimento mas com um conhecimento muito débil destas questões\", explica Jorge Monteiro, presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP).

Além disso, é um mercado com potencial de crescimento, mas que nos últimos anos estagnou. \"Não são os mercados de massas que nos interessam, são os de valor, e este é o país com maior nível de vida da região\", diz. Quanto à parceria, adianta: \"A Comissão Europeia lança programas de valorização das denominações de origem e as candi- daturas têm de ser transnacionais. Não faria sentido aparecer com produtos concorrentes, fizemos uma proposta combinada de produtos. O queijo de Parma combina com vinho do Porto e o presunto com o do Douro\".

Incrementar a penetração e distribuição dos produtos e aumentar a sua quota de mercado, através de novos consumidores e do aumento da procura, são outros dos objectivos do programa. Intitulado \"Jukusei Europe\", arrancou no início deste mês com seminários em Tóquio e Osaka para jornalistas , chefes de cozinha e profissionais da restauração, num total de 200 pessoas. Até Novembro, estão a decorrer acções de degustação em supermercados e grandes armazéns. Jornalistas japoneses têm vindo ao Douro e a Parma.

Em Janeiro arranca no Reino Unido novo projecto de promoção, envolvendo estas três denominações mais o vinho da Borgonha. Também por três anos, tem um investimento associado de seis milhões de euros. O Reino Unido importa 10,4 milhões de litros no valor de 49,8 milhões de euros. É o 5.º mercado de Porto em volume e o 4.º em valor.|

Ilídia Pinto in DN, 2008-09-26
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MensagemAssunto: Turistas não aderem   Douro vinhateiro Icon_minitimeDom Set 28, 2008 3:40 pm

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Turistas não aderiram
Douro


Douro gratuito teve este ano fraca adesão

Anda muita gente no Douro. Uns na vindima, outros de passeio. A maior parte porque assim o tinha planeado, outros, muito menos, porque ouviram falar na iniciativa \"Abrem-se as Portas no Douro\", que prossegue este domingo.

Organizado pela Associação da Rota do Vinho do Porto, pretende dinamizar o turismo na Região Demarcada do Douro. As quintas e outras estruturas turísticas franqueiam gratuitamente as suas portas aos forasteiros e oferecem provas de vinhos do Porto e, em alguns casos, outras iguarias. Mas, em plena época alta do Alto Douro Vinhateiro, por ser de vindimas, parece ser uma minoria a que vai às quintas pela iniciativa da Rota. Uma responsável de uma quinta nas redondezas da Régua apontava, ontem, que tinha a \"casa cheia de holandeses e brasileiros\", que já tinham marcação. \"O evento da Rota é positivo, mas só cá vieram hoje duas pessoas que falaram nele. Talvez fosse melhor organizá-lo em época baixa\", sugeriu.

António José Teixeira, da Rota do Vinho do Porto, admite que \"no próximo ano o modelo poderá ser diferente, mas tem de acontecer em época de vindimas\". Até, porque \"é nesta altura que as pessoas visitam a região\".

Tanto assim é, que o restaurante D.O.C, em Armamar, não teve mãos a medir à hora do almoço de ontem. Completamente esgotado. Só que como o cenário se repete desde que o Verão começou, o proprietário, Rui Paula, não se apercebeu de uma maior procura por causa do \"Abrem-se as Portas\". Porém, tem uma certeza: \"Este fim-de-semana anda muita mais gente no Douro\".

À medida que nos afastamos da zona da Régua o movimento decresce, pelo que não são de esperar grandes enchentes nas quintas mais afastadas, algumas escondidas atrás de dezenas de quilómetros de curvas e contracurvas. \"Numa próxima edição teremos de criar um modelo de animação que ajude a descentralizar os turistas\", assume, António José Teixeira.

Mas na Quinta do Xisto, em Tabuaço, impera o optimismo. \"Em 100 pessoas que nos possam visitar este fim-de-semana, metade vêm de certeza pela iniciativa da Rota\", diz Helena Fonseca, guia-sénior da quinta. Explica que \"algumas pessoas aproveitam que a visita não tem custos para poder ver as quintas\".

Não foi o caso de Manuel Moreira, que vive em Paredes, e até já tinha decidido que um dia destes iria visitar esta região vinhateira com a mulher e os dois filhos. \"Estava planeado mas depois vi no jornal uma notícia sobre as portas abertas das quintas e, claro, ajudou a que viéssemos agora\", disse. A esposa, Conceição, conhecia a região de passagem, mas, pela primeira vez, visitou uma quinta. \"Foi uma forma de também mostrar aos filhos\", realçou.

O ano passado, a Associação da Rota do Vinho do Porto registou 4000 visitantes que foram ver as quintas. \"Abaixo dos números ideais para uma região que pretende ser um destino de excelência\", admite Teixeira. Este ano espera fazer as contas a partir de amanhã, altura em que cada um dos aderentes deve começar a comunicar o número de visitas.

Eduardo Pinto in JN, 2008-09-28
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MensagemAssunto: Criar uma política de marketing   Douro vinhateiro Icon_minitimeQua Out 01, 2008 10:37 am

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«Criar uma política de marketing»
Douro


Douro vinhateiro Ricardo_magalhaes

Missão Douro quer desenvolver região de Vila Real

Até ao final deste ano a estrutura de missão do douro quer ter em mãos um projecto global de desenvolvimento, para obter ajudas comunitárias através do Programa de Valorização dos Recursos Endógenos (PROVERE).

O objectivo, do projecto que dá pelo nome de \"Douro-Região Vinhateira\", passa por trazer investimento para a região, não apenas através de projectos isolados, como explicou ao Rádio Clube, Ricardo Magalhães, chefe de projecto da Estrutura de Missão do Douro.

Até ao final do ano, pretende-se encontrar um programa que transforme a região do Douro, numa região mais competitiva, com mais empregos. Para isso, \"é necessário criar uma política de marketing da região do Douro que vá além da marca «Vinho do Porto»\", afirma Ricardo Magalhães.

O PROVERE não dispõe, para já, de um orçamento específico, mas funciona como uma marca de mérito para os projectos que forem escolhidos, como pode ser o caso do programa Douro-Região Vinhateira.

RC, 2008-09-30
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MensagemAssunto: Situação caricata   Douro vinhateiro Icon_minitimeQua Out 01, 2008 10:48 am

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Situação caricata
Murça


Estádio de Murça não pode produzir vinho do Porto

O Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) decidiu retirar a autorização de benefício ao Estádio Municipal de Murça, no distrito de Vila Real. Uma situação no mínimo caricata, visto que nenhum campo de relva sintética dá uvas.

O processo de contra-ordenação já está a decorrer e as respectivas conclusões irão determinar quais as sanções a aplicar, com participação ao Ministério Público (MP) caso se identifiquem infracções de natureza criminal.

Só nove anos depois do arranque das videiras, e no primeiro ano de gestão do ficheiro de parcelas com vinha (cadastro) pelo IVDP, é que os terrenos onde está instalado o Estádio Municipal de Murça deixaram de ter benefício para a produção de vinho do Porto.

O benefício é a quantidade de mosto por determinada parcela de vinha que um viticultor está a autorizado a transformar em Vinho do Porto, por adição de aguardente vínica. Essa quantidade é definida anualmente no Comunicado de Vindima emitido pelo IVDP.

Num comunicado, emitido hoje, o IVDP não deixa de apontar o dedo à Casa do Douro por “nunca ter efectuado nenhuma vistoria ou sequer ter averiguado se de facto existia algum pé de vinha naquelas parcelas, o que de facto não acontece desde 1998”.

O IVDP não deixou de agradecer aos jornais regionais “Arrais”, da Régua, e ao “Jornal do Douro”, de Lamego, “o facto de terem publicado este ilícito” .

Após análise dos elementos cadastrais disponíveis, o instituto garante ter procedido de imediato ao pedido de devolução da respectiva autorização de benefício, “sem prejuízo da aplicação das sanções previstas ou outras diligências que considere adequadas em relação à presente vindima ou vindimas anteriores”.

O IVDP diz que, a par do caso de Murça, detectou desde o início deste ano um total de 700 situações irregulares de atribuição de benefício.

Isabel Costa e JNegocios, 2008-09-30
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MensagemAssunto: "Grande irregularidade" do clima   Douro vinhateiro Icon_minitimeQua Out 01, 2008 10:55 am

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«Grande irregularidade» do clima
Douro


Douro vinhateiro Vindima

Região Demarcada do Douro Prepara Próxima Vindima com Quebra estimada de 13 por cento

Na Região Demarcada do Douro, a mais antiga do mundo, estão a ser ultimados os preparativos para a próxima vindima, prevendo-se uma produção média de 211 mil pipas, valor inferior à colheita do ano passado devido à «grande irregularidade» do clima.

Algum atraso na maturação das uvas vai também adiar o início da vindima em duas a três semanas, efectuando-se neste momento nas vinhas alguns tratamentos contra as pragas e a limpeza das adegas que vão receber as uvas.

Segundo os dados da Associação do Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), para este ano, a expectativa de produção é de cerca de 211 mil pipas de vinho, num intervalo de 186 a 235 mil pipas. As previsões apontam para uma quebra, em relação à estimativa apresentada em 2007, na ordem dos 13 por cento.

Segundo a ADVID, o valor mínimo da estimativa em 2007, coincidiu com a produção declarada de 225 mil pipas.

Na origem da redução estimada para este ano poderá estar, de acordo com o responsável pela ADVID, Fernando Alves, a “grande irregularidade” das condições meteorológicas, quer ao nível da precipitação, quer das temperaturas registadas durante o ciclo vegetativo. Ou seja, verificaram-se para a época níveis altos de humidade e temperatura e luminosidade baixas.

Estes factores propiciaram a ocorrência de doenças como o oídio e míldio e a propagação de pragas, nomeadamente a traça da uva e a cigarrinha verde.

Algumas castas foram ainda afectadas por ataques precoces de podridão cinzenta e os viticultores tiveram ainda de efectuar tratamentos para combater a traça da uva.

As previsões da ADVID são efectuados com base no modelo de pólen, recolhido entre maio e junho nas três sub regiões do Douro, nomeadamente o Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior.

Este estudo é feito pelo ADVID com o apoio do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) e análise laboratorial e estatística da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

Miguel Sousa, responsável pela área da vinha da Quinta do Portal, localizada em Sabrosa, estima uma redução na produção na ordem dos 10 por cento, comparativamente com a vindima de 2007.

No entanto, frisou que a Touriga Nacional foi uma casta particularmente afectada com problemas de ordem fisiológica, nomeadamente devido ao desavinho (um acidente fisiológico em que não ocorre a transformação das flores em fruto) e à bagoinha (um acidente fisiológico em que no mesmo cacho aparecem, além de bagos normais, bagos de dimensões reduzidas, por vezes sem grainha e sem atingirem a maturação). “Nesta casta estimamos uma redução de cerca de 50 por cento,” afirmou Miguel Sousa à Agência Lusa.

Só que, na sua opinião, a situação “é mais complicada” para os lavradores da região a quem a Quinta do Portal costuma comprar uvas, prevendo-se para estes uma redução “entre os 20 a 30 por cento.”

O responsável referiu ainda que as condições climatéricas propiciaram as condições para uma “forte pressão do ódio no início do pintor (da maturação da uva),” uma situação que considera que poderá ter influência na qualidade dos vinhos. “Neste momento estamos a acompanhar a evolução da vinha para evitarmos o aparecimento de pragas, como da cigarrinha verde,” frisou.

A Quinta do Portal transformou em 2007 cerca de 1.400 pipas de vinho.

Nas encostas da foz do Távora, em Tabuaço, a enóloga Marta Macedo está também a acompanhar atentamente a maturação das uvas, um processo que este ano conta com algum atraso, prevendo o início da vindima lá para 18 ou 19 de setembro.

Marta trabalha para a Sociedade Vitícola Foz do Távora e refere que consegui efectuar “atempadamente” todos os tratamentos necessários na vinha para evitar o aparecimento de doenças e pragas. Por isso, prevê que nesta vindima a produção se “mantenha”, tal como a qualidade do vinho.

Até ao início da vindima, os produtores olham com receio para as condições climatéricas, já que a chuva poderá ainda condicionar a quantidade e a qualidade do vinho.

Segundo Fernando Alves, a evolução dos valores previstos vai depender da forma como se comportar o clima até à vindima.

A média de produção declarada nos últimos dez anos na Região Demarcada do Douro é de 252 mil pipas, sendo que nos últimos cinco anos, os primeiros quatro estão acima da média e apenas o último (2007), ficou abaixo deste valor.

Refira-se ainda que o IVDP fixou em 123.500 a quantidade de pipas que os produtores da Região Demarcada do Douro vão poder converter em vinho do Porto na vindima de 2008. Este quantitativo representa uma redução de 1.500 pipas em relação ao ano passado e iguala os valores de 2006.

Lusa, 2008-09-30
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MensagemAssunto: Combóio histórico do Douro tem bilhetes esgotados   Douro vinhateiro Icon_minitimeQua Out 01, 2008 10:58 am

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A realizar entre a Régua e o Tua
Douro


Comboio histórico do Douro tem bilhetes esgotados

As inscrições para a viagem do próximo sábado do Comboio Histórico do Douro, a realizar entre a Régua e o Tua com paragem no Pinhão, estão esgotadas desde há duas semanas, anunciou a CP.

Acompanhados de animação por grupo de música e cantares tradicionais da região do Douro, \"estes passeios permitem reviver a nostalgia do passado, atravessando os socalcos vinhateiros\" - paisagem classificada como património humanidade - em cinco carruagens restauradas com capacidade para 250 pessoas, explica a empresa ferroviária.

O programa destas viagens, iniciadas a 31 de Maio, que se repetiu regularmente todos os sábados, encerra no dia 4 de Outubro.

Lusa, 2008-10-01
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MensagemAssunto: Adega de Favaios inova Moscatel   Douro vinhateiro Icon_minitimeQua Out 01, 2008 11:13 am

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Aromas florais, rosas e a tília
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Adega de Favaios inova com Moscatel de Reserva

O novo Favaios Reserva, uma mistura de colheitas com idade média de 4 anos, foi concebido pela Adega de Favaios, para satisfazer os consumidores de Moscatel e Porto ainda mais exigentes.

Numa categoria que cresce cerca de 8% ao ano, este investimento traduz-se em mais uma aposta da Adega de Favaios na inovação e na qualidade das suas marcas.

De casta 100% Moscatel Galego, apresenta um aroma muito rico, com abundantes notas de laranja e alperce seco, bem como alguns aromas florais como as rosas e a tília. No sabor é suave e delicado, com a doçura bem equilibrada, fresco e elegante.

Quando comparado com o tradicional Moscatel da Adega Favaios, o Reserva apresenta-se mais intenso, sobretudo no sabor, e mais complexo devido ao tipo de maceração pelicular efectuada e ao envelhecimento mais prolongado em madeira.

Disponível no trade a partir de Setembro, o novo Moscatel Reserva poderá sentar-se à mesa e acompanhar as sobremesas, como digestivo, ou para ser utilizado como uma boa oferta de Natal.

, 2008-10-01
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MensagemAssunto: Jorge Monteiro renuncia ao cargo   Douro vinhateiro Icon_minitimeDom Out 05, 2008 11:28 am

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Para ingressar numa empresa privada
Peso da Régua


Jorge Monteiro renunciou ao cargo de presidente do IVDP

Jorge Monteiro renunciou ao cargo de presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, IVDP. Apesar da decisão só agora ter vindo a público, segundo o gabinete do ministro da Agricultura, o pedido já deu entrada no ministério no início do Verão.

Jorge Monteiro, há cerca de dez anos à frente do IVDP, abdicou do cargo para ingressar numa empresa privada do grupo de Belmiro de Azevedo.

A sua saída do IVDP originou diferentes reacções. Se a Associação das Empresas de Vinho do Porto, AEVP, realça o “bom trabalho” de Jorge Monteiro nestes dez anos, já a Casa do Douro considera que a decisão peca por tardia.

A presidente da AEVP, Isabel Marrana, sublinha, aliás, o “papel muito importante” que Jorge Monteiro desempenhou no sector do vinho do Porto e Douro e até em toda a região demarcada do Douro e espera que o seu sucessor mantenha a “estabilidade e profissionalismo” no IVDP.

Por outro lado, Manuel António Santos, presidente da Casa do Douro, que inicialmente, a Casa do Douro aprovou a sua nomeação para a presidência do IVDP, defende que o percurso de Jorge Monteiro “foi-se afastando do equilíbrio necessário para quem exerce funções dessa natureza”.

Jorge Monteiro cumpriu o seu último dia de mandato esta terça-feira. Logo no dia seguinte, o ministro da Agricultura reuniu com vários agentes da região, entre os quais a Casa do Douro, a AEVP e algumas cooperativas, para auscultar opiniões relativas a quem deverá suceder a Jorge Monteiro no cargo. Jorge Almeida, deputado do PS na Assembleia da República, Vilhena Pereira, que já exerceu o cargo de presidente da comissão executiva da CIRDD, e ainda Rui Pereira, proprietário de terrenos na zona de Foz Côa e próximo de José Sócrates, são alguns nomes que têm sido apontados como prováveis sucessores de Jorge Monteiro.

Sónia Domingues, Semanário Transmontano, 2008-10-03
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MensagemAssunto: Charamba Douro eleito Best Buy   Douro vinhateiro Icon_minitimeTer Out 07, 2008 10:21 am

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Imagem moderna e contemporânea
Douro


Charamba Douro eleito Best Buy

Com uma imagem moderna e contemporânea, a relação preço/qualidade do Charamba Douro foi reconhecida com a atribuição de 87 pontos e a menção Best Buy pela reputada revista americana Wine&Spirits, na sua edição de Outubro 2008.

Com uma imagem moderna e contemporânea, a relação preço/qualidade do Charamba Douro foi reconhecida com a atribuição de 87 pontos e a menção Best Buy pela reputada revista americana Wine&Spirits, na sua edição de Outubro 2008.

Produzido a partir das castas Touriga Nacional, Touriga Francesa, Tinta Barroca e Tinta Roriz, o Charamba Douro é um dos vinhos da Aveleda mais premiados a nível internacional: Best Buy, revista Weinwelt (Alemanha - 2006); Medalha de Prata: Grand Prix Magazyn Wino (Polónia - 2007); Top 5 Red Wines: Golden Corkscrew Awards (Canadá - 2008) ou 85 Pontos: Robert Parker (EUA - 2008), são algumas das distinções mais recentes.

, 2008-10-07
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MensagemAssunto: ACT inspecciona vindimas   Douro vinhateiro Icon_minitimeQua Out 08, 2008 12:31 pm

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Identificou 100 trabalhadores ilegais
St.ª Marta de Penaguião


ACT realiza inspecções em sete vindimas

A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) realizou inspecções a sete vindimas de quintas de Santa Marta de Penaguião.

A ACT identificou cerca de 100 trabalhadores, alguns dos quais imigrantes, cujo controlo de legalidade ainda está a decorrer.

O director regional do Norte da ACT, Luís de Castro, disse que, desde o início das vindimas no Douro, a ACT efectuou sete acções inspectivas que tiveram como palco principal as quintas de Santa Marta de Penaguião.
Este concelho acolhe, desde há cerca de três anos, a maior comunidade de imigrantes da Região Demarcada do Douro, a maior parte dos quais romenos e que se deslocam a este território de propósito para as vindimas.

Em Setembro, o presidente da Câmara, Francisco Ribeiro, alertava precisamente para este «flagelo», já que, segundo disse, serão cerca de 400 os imigrantes a residir nesta altura do ano no concelho, muitos dos quais são «explorados e maltratados», pelos empregadores.

Segundo explicou, as acções incidiram no controlo da legalidade dos contratos de trabalho entre os vindimadores e os empreiteiros agrícolas, da existência de seguros de acidentes de trabalho, nos descontos para a Segurança Social e da permanência legal ou ilegal no país dos imigrantes.

PJ, 2008-10-08
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MensagemAssunto: Encontro de Museus da Vinha e do Vinho   Douro vinhateiro Icon_minitimeSex Out 17, 2008 1:06 pm

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Dia 23 e 24 de Outubro
Peso da Régua


Encontro de Museus da Vinha e do Vinho

O Museu do Douro anunciou hoje a realização do primeiro Encontro de Museus da Vinha e do Vinho, dias 23 e 24, na Régua.

Neste encontro fonte da organização admite a criação de uma rede museológica ligada à vitivinicultura.

O encontro realiza-se a menos de dois meses da inauguração do edifício-sede do Museu do Douro, na cidade da Régua, prevista para 14 de Dezembro.

Segundo a fonte, o encontro terá como ponto de partida a reflexão sobre a importância dos museus do vinho como estruturas de desenvolvimento.

\"O Museu do Douro tem vindo a criar elos de ligação com outros museus que têm como missão o património vitivinícola, quer sejam da região, do resto do país e até do estrangeiro. É muito importante não trabalhar sozinho e estabelecer parcerias\", sublinhou o director da unidade museológica, Fernando Maia Pinto.

Natália Fauvrelle, coordenadora do Serviço de Museologia do museu duriense sustentou que \"o objectivo do encontro é dar a conhecer diferentes realidades museológicas, de gestão pública ou privada\".

\"Vamos procurar a partilha de experiências entre as instituições e a abordagem de novas perspectivas profissionais e científicas\", disse.

O Encontro de Museus da Vinha e do Vinho vai decorrer no novo edifício do Serviço Educativo do Museu do Douro, que se situa ao lado da sede.

Entre as intervenções previstas para o primeiro dia do encontro destaque para as de Sofia Antunes, Vítor Varela e António Nabais, responsáveis do Museu Rural e do Vinho do concelho do Cartaxo, que vão abordar o tema \"Os Museus do vinho como instrumentos de desenvolvimento local no mundo global\".

O seminário vai contar também com a participação de uma instituição museológica europeia, através de Claude Josse e Monique Josse, que vão dar a conhecer o trabalho realizado no Museu do Vinho de Paris (França).

Entre outros temas em discussão, o destaque vai ainda para o painel \"A Rede de Museus do Vinho e as Rotas de Vinho\", que terá como orador José Arruda, secretário-geral da Associação de Municípios Portugueses do Vinho.

O segundo dia tem como palco São João da Pesqueira, onde será debatido o futuro núcleo museológico desta vila, que está inserido na rede de pólos museológicos do Museu do Douro, e tem como tema central o vinho do Douro, elemento basilar da economia regional.

Este núcleo terá como objectivo a promoção e divulgação dos vinhos do Douro em colaboração com os produtores, através da sua exposição permanente e de uma programação anual atractiva e dinâmica.

Ainda em São João da Pesqueira, o Museu do Douro inaugura a 24 de Outubro uma exposição sobre diferentes projectos e colecções associadas a diversas regiões vitícolas nacionais.

Nesta exposição estarão representadas quase todas as regiões vitícolas, incluindo os Açores (Museu do Pico - Museu do Vinho) e a Madeira (Museu do Vinho da Madeira).

Participam ainda os museus da Sandeman, Ferreira, Ervamoira, Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, situados no Douro vinhateiro, o Centro Interpretativo da Vinha e do Vinho - Mosteiro de Santo André de Ancêde, bem como museus das regiões dos Vinhos Verdes, do Espumante, da Bairrada e do Cartaxo.

Lusa, 2008-10-15
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MensagemAssunto: "Prémios de Arquitectura no Douro"   Douro vinhateiro Icon_minitimeSex Out 17, 2008 1:13 pm

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«Prémios de Arquitectura no Douro»
Douro


Douro vinhateiro Ricardo_magalhaes

Estrutura de Missão do Douro vai premiar melhores exemplos de arquitectura

A Estrutura de Missão do Douro (EMD) vai premiar os projectos ou edifícios de maior qualidade arquitectónica do Alto Douro Vinhateiro, Património Mundial da Humanidade em 2001.

A segunda edição do concurso \"Prémios de Arquitectura no Douro\" foi hoje apresentada, em Vila Real, pelo chefe de projecto da EMD, Ricardo Magalhães.

\"O nosso objectivo é estimular as boas práticas de arquitectura na paisagem classificada pela UNESCO. Queremos banalizar e estimular a qualidade\", sublinhou o responsável.

Ricardo Magalhães sustentou que o que se constrói no Alto Douro Vinhateiro \"tem que trazer valor e não diminuir o valor cénico\" do património mundial.

O responsável lamentou as \"estacas (edifícios) plantadas\" na cidade do Peso Régua que constituem a paisagem que observa todos os dias no seu gabinete de trabalho.

Ricardo Magalhães salientou também os maus exemplos arquitectónicos de algumas adegas da região que se \"confundem com pavilhões desportivos\".

\"Muitas vezes vejo construção civil, arquitectura vejo pouca\", frisou.

No entanto, o responsável avançou com alguns \"bons exemplos\" de arquitectura do Vinho, nomeadamente a adega da Quinta de Nápoles, da Niepoort, ou o armazém de envelhecimento de vinho projectado por Siza Vieira para a Quinta do Portal.

\"Estes bons exemplos devem dar corpo a uma tendência de fundo neste território\", defendeu.

Para \"obstar à proliferação de estacas\" na paisagem duriense, Ricardo Magalhães salientou o trabalho de colaboração que tem sido feito com as autarquias na elaboração dos planos directores municipais e nos planos de pormenor.

Podem participar no concurso, que passará a ter uma periodicidade de dois anos, projectos e edifícios efectuados ou construídos depois de Dezembro de 2001.

As candidaturas têm que ser entregues na EMD, na Régua, até 14 de Novembro.

O prémio principal, uma obra de arte ainda não escolhida orçada em mais de dois mil euros, será entregue a 14 de Dezembro, dia do sétimo aniversário da classificação da região do Douro pela UNESCO.

A primeira edição do concurso foi lançada há dois anos, aquando das comemorações dos 250 anos da criação da Região Demarcada do Douro (RDD).

Nesta edição ganhou a adega da Quinta da Touriga, em Foz Côa, uma obra do arquitecto António Leitão Barbosa, e foram atribuídas duas menções honrosas, designadamente à remodelação da Casa do Poço, do arquitecto Manuel Botelho, e ao Conservatório Regional de Música de Vila Real, do arquitecto António Belém Lima.

A EMD apresentou também hoje a Newsletter n.º 01 \"Douro Up\", uma publicação que procura dar a conhecer iniciativas empreendedoras na RDD, em diferentes sectores como a Viticultura, Turismo, Cultura, Paisagem e a Qualificação de Recursos Humanos.

O objectivo desta publicação bimensal é, segundo Ricardo Magalhães, \"combater a falta de informação e de comunicação\".

O primeiro número dá destaque ao Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos (Provere), um instrumento desenvolvido pelo Ministério do Ambiente para estimular iniciativas dos agentes económicos orientadas para a melhoria da competitividade territorial nas áreas de baixa densidade.

A EMD quer entregar, até 18 de Janeiro, um projecto global de desenvolvimento para o Douro para obter ajudas comunitárias através do Provere.

Lusa, 2008-10-15
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MensagemAssunto: Socialistas consideram portaria favorece agricultores Douro   Douro vinhateiro Icon_minitimeSex Out 17, 2008 10:23 pm

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Discriminação positiva no Douro
Distrito de Vila Real


Deputados socialistas consideram que portaria favorece os agricultores do Douro

Os deputados socialistas Jorge Almeida e Miguel Ginestal apresentaram um requerimento onde propunham ao Governo algumas correcções à Portaria que regulamenta as ajudas à restruturação da vinha.
Os parlamentares dizem que a portaria agora publicada vem de encontro as suas sugestões e discrimina positivamente o Douro as ajudas a restruturação das vinhas.

Jorge Almeida, deputado eleito pelo circulo de Vila Real, congratula-se pela publicação desta portaria.
Esta portaria contempla que na região do douro a ajuda à surriba e a plantação de novas vinhas pode atingir os 14 100 euros por hectare, um valor considerado por Jorge Almeida como muito significativo.

Jorge Almeida acrescenta que este programa que vigora até 2013 pelo seu valor financeiro constitui uma oportunidade para os agricultores durienses modernizarem as suas vinhas e poderem melhorar a qualidade do seu vinho.

Espigueiro/UFM, 2008-10-16
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MensagemAssunto: Direcção do IVDP   Douro vinhateiro Icon_minitimeSeg Out 20, 2008 11:57 pm

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Direcção do IVDP
Douro


Douro vinhateiro 2960158972_ea87fcdfd4_o

Dois durienses dão nova centralidade efectiva na Régua ao instituto


O ministro da Agricultura escolheu para a direcção do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), cargo livre pela saída de Jorge Monteiro, para regressar ao sector privado, dois durienses, viticultores, e com experiência no sector, Vilhena Pereira e Paulo Osório.

Uma forma de deixar claro que o instituto vai descentralizar efectivamente serviços para a Régua. Uma forma de o reforço da centralidade jurídica do IVDP, decidido há anos com o estabelecimento da sua sede na região, ser finalmente tornado real. \\"Vamos por esse rio acima\\", garante o ministro Jaime Silva.

Vilhena Pereira, ex-presidente da Comissão Interprofissional da Região Demarcada do Douro, foi um dos nomes insistentemente falados desde a primeira hora. Paulo Osório é a surpresa. Director comercial da Adega Cooperativa de Vale de Rodo, na Régua, foi fundador da Lavradores de Feitoria e, antes ainda, representante da CAP em Bruxelas, onde se cruzou com Jaime Silva.

A tomada de posse está marcada para terça-feira, na Régua, precisamente para dar o sinal aos responsáveis do Douro da intenção do ministro de reforçar a presença do IVDP na região. Mas não só. Jaime Silva vai também anunciar novos investimentos para o instituto. \\"Feita que está a reforma do IVDP, com uma gestão racionalizada e uma nova lei orgânica. Processo em que só posso agradecer ao engenheiro Jorge Monteiro o trabalho muito positivo que fez, implementando o programa que queríamos. Vamos agora transferir para o instituto a tutela dos laboratórios e da câmara de provadores na Régua que eram da Direcção Regional de Agricultura\\", afirma o ministro. E salienta: \\"O IVDP fica apetrechado com tudo o que são serviços necessários ao seu funcionamento, sem ter de recorrer a serviços externos\\".

O instituto irá ainda construir uma nova sede junto aos laboratórios, que ficam numa zona nobre da cidade, na marginal do Douro, e remodelá-los. O objectivo é que fique com um centro vitivinícola de excelência, onde funcionará numa lógica de balcão único de apoio e informação ao agricultor.

\\"A sede do IVDP é na Régua e o instituto tem de olhar a evolução do mercado e da Denominação de Origem Controlada (DOC) Douro. É necessária este reforço de centralidade na Régua\\", frisa o ministro. Mas não se leia daqui que a denominação de origem Porto possa passar para um segundo plano. \\"A vertente Porto é uma obrigações histórica e que continuará a centrar-se nas instalações do IVDP no Porto. E eu estarei particularmente atento e não permitirei falhas na protecção dessa denominação\\", garante Jaime Silva.

A nova direcção terá, ainda, um novo desafio, conseguir que as adegas cooperativas, a maior parte das quais em situação económica difícil, avance para um processo de concentração, como o ministro vem defendendo.

Segunda-feira, Jaime Silva reúne com os autarcas da região, para que tenham um papel activo na mudança de mentalidades. Até porque as ajudas, no âmbito da nova organização comum de mercado dos vinhos, são majoradas no caso de projectos de concentração de adegas. \\"É preciso que se deixem de rivalidades regionais, no interesse do Douro\\", defende o ministro.

Ilidia Pinto in DN, 2008-10-17
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MensagemAssunto: Governo apela à fusão das Adegas no Douro   Douro vinhateiro Icon_minitimeSex Out 24, 2008 10:56 am

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E gestão profissionalizada
Douro


Douro vinhateiro Adegasanfins

Governo apela à fusão das Adegas no Douro

Para o ministro da Agricultura a fusão das adegas e uma melhor gestão poderão ser a solução para a crise vivida em muitas adegas.

Os 17 autarcas da Região Demarcada do Douro estiveram reunidos com o Ministro da Agricultura Desenvolvimento Rural e Pescas, onde os problemas sociais nomeadamente das zonas rurais foram debatidos.
Nuno Gonçalves, presidente da Câmara do Peso da Régua, defende que caso não sejam criadas políticas alternativas para o território do douro, a crise vai agravar-se na região.

O Ministro Jaime Silva, considera que os autarcas pela sua proximidade com a população e com os agentes económicos, conhecem melhor a realidade local, daí que tenha procurado ouvir as suas opiniões. Um dos assuntos onde os autarcas podem ajudar a encontrar soluções, na opinião do membro do Governo é no caso das adegas cooperativas.

Para o Ministro da Agricultura, as adegas terão de pensar em termos globais, definindo estratégias de marketing capazes de escoar com sucesso os seus produtos. È que para o Governo a fusão das adegas e uma gestão profissionalizada poderão ser as soluções para a crise financeira que muitas das adegas cooperativas do Douro atravessam.

Espigueiro/UFM, 2008-10-23
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MensagemAssunto: Rozés disponível para aquisições no Douro   Douro vinhateiro Icon_minitimeDom Out 26, 2008 6:50 pm

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Investir em novas áreas de plantação
Douro


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Rozés disponível para aquisições no Douro

A Rozés, empresa de vinho do Porto do grupo francês Vranken Pommery Monopole, vai este ano plantar seis hectares de vinha no Douro Superior, esgotando, por completo, toda a sua área disponível para plantação. Completa, assim, um plano de investimento de 10 milhões de euros, que iniciou em 2002, nas quintas no Douro, mas está disponível para novas aquisições que permitam investir em novas áreas de plantação de vinha.
\"Com os seis hectares que vamos plantar na Quinta do Grifo e na Quinta da Camaneira, concluímos o plano de investimento e as plantações para a área que temos disponível. Claro que, se aparecer mais área disponível na mesma zona geográfica, ou seja, em Freixo de Espada à Cinta, estamos interessados\", afirmou ao DN António Saraiva, administrador da Rozés. Concelho em que a empresa tem já três quintas (as duas já referidas, mais a Quinta da Veiga Redonda), num total de 200 hectares, dos quais 140 estão ocupados por vinha.
Mas tem ainda mais seis quintas situadas no Cima Corgo (concelhos de São João da Pesqueira e Tabuaço), o que aumenta para 300 hectares a sua área total, dos quais 230 com vinha. \"Gostaríamos de chegar aos 250 hectares\", admite António Saraiva. A empresa conta ainda com um moderno centro de vinificação em Cambres, Lamego, no qual investiu outros 10 milhões de euros.
Um volume de investimentos elevado, reconhece António Saraiva, mas que atesta a aposta que a casa-mãe faz no negócio do vinho do Porto e na marca Rozés, diz. Uma aposta que se traduz, inclusivamente, pelo facto de a Rozés representar apenas 5% do volume de negócios consolidado do grupo Vranken mas, em contrapartida, representar 15% dos investimentos realizados nos últimos quatro anos. \"Por isso, o nosso capital social é de 15 milhões de euros quando as nossas vendas são de nove milhões. A verdade é que os tempos são difíceis, mas temos de andar para a frente. Quanto mais depressa se investir e plantar, mais depressa estaremos a colher os frutos\", lembra.
Com um volume de vendas de dois milhões de garrafas de vinho do Porto ao ano, a Rozés está presente em mais de 40 países. França Bélgica e Escandináveis são os principais mercados, sendo a Rússia e o Japão as mais recentes apostas. O grupo Vranken abriu uma filial no Japão onde tem uma parceria com o grupo Relais & Chateaux, da qual \"o vinho dio Porto está a tirar grande partido, não ao nível de grandes volumes, mas dos vinhos velhos e dos vintages\".

Ilídia Pinto in DN, 2008-10-25
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MensagemAssunto: Associação de Viticultores cria «cluster» para a fileira do   Douro vinhateiro Icon_minitimeSeg Nov 03, 2008 4:32 pm

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Estratégia de Eficiência Colectiva
Douro


Associação de Viticultores cria «cluster» para a fileira do vinho

A Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID) quer transformar-se num grande «cluster» para a investigação e desenvolvimento da fileira da vinha e do vinho, congregando todos os agentes da Região Demarcada do Douro.

“Trata-se de uma iniciativa consensual de investigação e desenvolvimento, sem precedentes no sector português do vinho”, afirmou em comunicado o presidente da ADVID, José Sousa Soares.

O responsável referiu que a Associação apresentou uma candidatura ao Ministério da Economia e Inovação para obter o reconhecimento do «cluster» como Estratégia de Eficiência Colectiva.

O objectivo é tirar partido dos incentivos do Quadro de Referência Estratégia Nacional (QREN) que são mais favoráveis quando é reconhecida uma lógica de «cluster» que, neste caso, representa uma concentração dos mais diversos agentes ligados à fileira vitivinícola duriense.

José Sousa Soares referiu que, com esta iniciativa, a Associação quer promover projectos de investigação e desenvolvimento, focados na criação de valor para o negócio do vinho numa região classificada pela UNESCO como património da humanidade.

O «cluster» possui um “ambicioso” plano de acção a médio prazo que desenvolverá temáticas como a adaptação da cultura às alterações climáticas, a preservação da variabilidade genética das castas de videira nacionais e a zonagem, uma cartografia tridimensional dos potenciais vitícolas e enológicos de toda a região.

A associação pretende rentabilizar os meios já existentes e cooperar na utilização dos que venham a ser criados (pólos de competitividade, parques tecnológicos) no sentido de gerar maior valor acrescentado, numa perspectiva de sustentabilidade para o negócio do sector.

A Associação congrega empresas exportadoras, sociedades vitivinícolas, produtores-engarrafadores, adegas cooperativas, associações sectoriais, organismos reguladores, universidades nacionais e estrangeiras, empresas metalúrgicas, biotecnológicas, consultoras agrícolas ou viveiristas.

A Associação foi fundada em 1982 e o seu orçamento é financiado totalmente pelo sector privado.

Associou-se à Rede Nacional de Selecção da Videira, que junta 16 entidades de todo o país, contribuindo para a selecção clonal da casta Touriga Nacional, salvando-a da quase extinção em que se encontrava no início dos anos 80.

, 2008-11-03
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