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 O Bailinho da Madeira

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Romy

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MensagemAssunto: Decretados três dias de luto nacional e anunciado Conselho de Ministros extraordinário   O Bailinho da Madeira - Página 2 Icon_minitimeDom Fev 21, 2010 11:02 pm

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Decretados três dias de luto nacional e anunciado Conselho de Ministros extraordinário

por Lusa
Hoje

O Bailinho da Madeira - Página 2 Ng1258305

Os dados oficiais mais recentes dão conta de 42 mortos e 120 feridos na sequência do temporal que ontem assolou a ilha da Madeira. Pessoas desesperadas à espera de notícias dos seus familiares desaparecidos ou outras lamentando os seus mortos é o cenário encontrado nas zonas altas do Funchal.

O Governo vai reunir na segunda feira num Conselho de Ministros extraordinário, no qual irá decretar três dias de luto nacional pelas vítimas da tempestade na Madeira.

O executivo irá ainda analisar novas medidas de apoio às populações afectadas e à recuperação do que ficou destruído.


No Laranjal, onde já foram encontrados três cadáveres que ficaram soterrados nas suas casas pelas terras que desabaram da encosta, uma senhora não escondia o seu desespero gritando: "Têm de encontrar a minha filha".

Noutro local, a cerca de dois quilómetros, uma grua que operava na obra de construção de uma ponte da futura via rodoviária Cota 500 tombou em cima de várias casas.

No local, José Pereira contou que, esta manhã, ele próprio recolheu junto com socorristas duas vítimas mortais de uma casa, onde pereceram outras três pessoas da mesma família.

Com muitos curiosos à volta, eram muitos os que afirmavam que as duas gruas instaladas no local não garantiam condições de segurança.

Para completar o sentimento de frustração e aflição, de repente as pessoas ficaram alarmadas e desataram a fugir quando se aperceberam que a outra grua efectivamente estava a balançar.

Após a passagem da ventania, a calma possível voltou aqueles moradores e, também, aos outros muitos curiosos que congestionaram as estradas durante toda a manhã, para verem "in loco" as consequências da catástrofe.

Os danos materiais (dezenas de automóveis destruídos, casas e estabelecimentos comerciais inundados e casas bastante danificadas) foram muitos, mas como.

"O que interessa é que estamos vivos", filosofou José Manuel, dono do café da zona, enquanto se ocupava com a família a limpar o seu bar.

42 mortos, 120 feridos, 240 desalojados e muita destruição

O último balanço do Governo regional, feito esta tarde pelo secretário regional dos Assuntos Sociais, dava conta de 42 mortes, 120 feridos, um número ainda indeterminado de desaparecidos e cerca de 240 desalojados.

Em declarações à agência Lusa, Francisco Jardim Ramos adiantou que o "depósito de cadáveres" foi centrado no Aeroporto da Madeira por "uma questão operacional" e que as vitimas mortais "ainda não estão todas identificadas".

No local, está uma equipa de apoio às famílias constituída por psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais. Referiu que dos 248 desalojados, 85 da já regressaram às suas casas, sendo pessoas que eram dadas como desaparecidas devido à grande dificuldade de comunicações.

Várias localidades continuam isoladas sem água nem luz no Funchal e na Ribeira Brava. O presidente da Investimentos e Gestão da Água (IGA) da Madeira, Pimenta de França, revelou hoje à Lusa que 30% da população do Funchal está neste momento sem água devido ao "desaparecimento" de uma conduta.

Muitas casas e carros destruídos, estradas interditas ao trânsito e um rasto de lama são alguns dos sinais materiais visíveis do temporal que assolou sábado a Madeira.

De acordo com o governo regional as zonas mais problemáticas são os sítios da Furna, Pomar da Serra, Espigão, São João, Curral das Freiras, Madalena, Paul do Mar e Jardim da Serra

No Funchal, os bombeiros municipais recolheram até ao momento 17 cadáveres, mas este número pode subir pois muitas casas e carros estão soterrados e a circulação automóvel no centro da cidade continua a ser impossível, adiantou o presidente da câmara funchalense, Miguel Albuquerque.

No aeroporto do Funchal, o movimento decorre com normalidade, já aterraram alguns aviões e o quadro de informações confirma os vários voos sem qualquer indicação de atraso e ou cancelamento.

Centro comercial pode esconder mais vítimas

O Centro Comercial Anadia, naquela localidade da ilha Madeira, ficou "completamente destruído" e as autoridades que existam várias vítimas mortais no estacionamento alagado.

"O Anadia está completamente destruído, danificado, cheio de lama, os bombeiros estão a retirar a água do parque [que estão completamente alagados] e só depois disso é que vamos começar a ver o que é que se vai fazer aqui", disse à agência Lusa o proprietário daquele espaço, João Andrade.

O parque de estacionamento daquele espaço comercial é muito utilizado e as autoridades estimam encontrar vítimas mortais quando conseguirem retirar a água.

Ajuda mobiliza-se

Uma equipa de mergulhadores da Força Especial de Bombeiros "Canarinhos", uma equipa cinotécnica da GNR e uma equipa do Instituto Nacional de Medicina Legal já chegaram a Madeira a bordo de um avião C-130 da Força Aérea Portuguesa para apoiar as operações de socorro no arquipélago.

A fragata Côrte-Real rumou no sábado à noite para a Madeira, levando a bordo as equipas e diversos meios das Forças Armadas, para dar resposta aos efeitos do temporal.

O secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, anunciou hoje que deverão ser começar a ser enviados para a Madeira na próxima semana os meios de engenharia militar necessários para repor as pontes afectadas.

"A expectativa que temos é que durante a próxima semana comecem a ser enviados meios, nomeadamente uma equipe de 15 especialistas com capacidade para montar as pontes e já algumas dessas pontes", avançou à agência Lusa em Mangualde, onde hoje de manhã entregou equipamentos de georeferenciação às corporações de bombeiros do distrito de Viseu, poucas horas após ter regressado da Madeira.

Segundo Vasco Franco, "ontem (sábado) mesmo, no avião com o primeiro-ministro, foram dois especialistas em engenharia militar, que ficaram lá para fazer o levantamento das necessidades".

Entretanto, cerca de 120 desalojados, entre os quais 40 crianças, foram acolhidos no Regimento de Guarnição n.º 3, do Exército, onde recebem apoio psicológico, alimentar e alguns bens de primeira necessidade.

Vítor Camacho, de 38 anos, desempregado, explicou que eram cerca das 09.00 de sábado quando "entrou tudo" pela casa dentro, situada em Santo António, na zona alta do Funchal.

A habitação ficou com "lameiro até ao tecto", descreveu, consequência de um ribeiro que trouxe tudo de cima e que as três portas da casa não conseguiram travar.

"Só tive tempo de salvar os dois miúdos que eu tenho. Mais nada. Não consegui salvar mais nada", declarou à Agência Lusa, adiantando que foi o vizinho que o ajudou a salvar a si e aos seus dois filhos, de três e treze anos.

Contactou, depois, a Protecção Civil e agora, temporariamente, está ao abrigo do Exército.

"A vida aqui é boa. As pessoas são muito amigas, não tem faltado nada à gente", declarou.

Escolas encerradas pelo menos amanhã

O secretário regional da Educação da Madeira, Francisco Fernandes, revelou hoje à Lusa que segunda-feira todas as escolas dos concelhos do Funchal, Câmara de Lobos e Ribeira Brava estarão encerradas, afectando assim, aproximadamente, cerca de 30 mil alunos.

Segundo Francisco Fernandes, a razão principal do encerramento de todas as escolas do Funchal, Câmara de Lobos e Ribeira Brava "não tem propriamente a ver com a infraestrutura escolar" mas sim por "questões de acessibilidade e de segurança, evitando a circulação de viaturas num momento em que a prioridade é para desobstruir estradas".

"Durante a segunda feira daremos indicações relativamente à terça feira, nomeadamente para as escolas que dependem exclusivamente dos transportes públicos", acrescentou.

O secretário regional da Educação afirmou ainda que as escolas dos concelhos de Câmara de Lobos e Ribeira Brava estarão encerradas segunda e terça feira.

Aguardando contactos da Ponta do Sol e da Calheta para poder tomar decisões, Francisco Fernandes informou ainda que Santana, Machico, Santa Cruz, Porto Santo e S. Vicente são concelhos onde "em principio tudo funcionará normalmente".

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1500629&seccao=Madeira

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MensagemAssunto: Vítimas mortiais no estacionamento de centro comercial   O Bailinho da Madeira - Página 2 Icon_minitimeSeg Fev 22, 2010 12:19 pm

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Vítimas mortiais no estacionamento de centro comercial

por Céu Neves, com Duarte Ladeiras
Hoje

O Bailinho da Madeira - Página 2 Ng1258662

A equipa de cães pisteiros e de mergulhadores que estão a efectuar buscas no estacionamento do centro comercial da Anadia, junto à ribeira João Gomes, no Funchal. Estima-se que haja pelo menos dois mortos no estacionamento.

Segundo a Antena 1, as equipas da proteção civil que estão no parque de estacionamento do centro comercial da Anadia, que se encontra alagado, confirmaram a existência vítimas mortais naquele local.

Ao DN, o primeiro sargento Silva, coordenador do Grupo de Intervenção e Protecção a Socorros, da GNR, que levou do Continente para a Madeira dois cães pisteiros, adiantou que os animais deram sinal de terem encontrado corpos no estacionamento, mas não confirmou a existência de mortos no local.

Para já, as equipas de socorro chegaram apenas ao piso -1 do estacionamento, onde a água chega à cintura dos socorristas. O trabalho dos cães e dos mergulhadores foi interrompido para bombear a água para fora dos dois pisos, de modo a verificar se há mais vítimas.

No local também se encontra uma embarcação da SANAS - Associação Madeirense para o Socorro no Mar, adianta a Lusa.

Pode assim subir para 44 o número de vítimas mortais do temporal que no sábado assolou a ilha da Madeira.

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MensagemAssunto: Desalojados relatam momentos de pânico   O Bailinho da Madeira - Página 2 Icon_minitimeSeg Fev 22, 2010 12:27 pm

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Desalojados relatam momentos de pânico

por LÍLIA BERNARDES, Funchal
Hoje

O Bailinho da Madeira - Página 2 Ng1258514

Dor. Inês, de 13 anos, viu a vizinha morrer. Agora vive com mais 150 pessoas no quartel

"Estávamos encurralados entre duas quebradas. Éramos oito pessoas (eu, o meu pai e a minha mãe e cinco irmãos), mais quatro vizinhos. Parecia que as duas montanhas nos iam engolir, quando um pedaço de rocha atingiu a Sr.ª Cecília na cabeça e ela caiu morta ao pé de nós. Os meus irmãos de três e cinco anos viram tudo. A ajuda demorou, mas um bombeiro ajudou-nos a atravessar a ponte." O relato é feito por Inês Nascimento, de 13 anos, que está com a família nas instalações militares do regimento de Guarnição n.º 3, em São Martinho, onde estão 150 alojados.

Inês morava no Caminho dos Moinhos, em Santo António, um dos sítios mais atingidos pela catástrofe. No quartel ouve-se o choro de crianças, que por momentos se calam quando uma carrinha do Exército chega carregada de brinquedos. Militares, voluntários e psicólogos ajudam em tudo o que podem. E em salas improvisadas distribuem roupa e produtos de higiene. Todos confirmam que são bem tratados. Mas o trauma irá acompanhá-los por muito tempo. Diana Nicola, 15 anos, viu o amigo Nuno, de 29, desaparecer. "Ele ainda deve estar lá. A casa de trás caiu em cima da casa dele, que tinha dois andares, mas que ficou reduzida a um metro de altura. O Nuno tinha acabado dizer ao pai, que entretanto saiu, que ia tomar o pequeno-almoço e ia voltar para a cama e dormir mais um pouco." Diana estava paredes meias, na casa do lado, quando o desabamento aconteceu, tendo sido retirada pelos bombeiros. A sua casa foi destruída. Tal como Inês, também é de Caminho dos Moinhos. Agora vivem no regimento. Dormem em camaratas até o Governo Regional arranjar solução. As autoridades vão analisar todas as situações e ver se as pessoas apenas fugiram com medo ou as residências ficaram mesmo destruídas.

Foi o que aconteceu a Micaela Vasconcelos, 37 anos e grávida de sete meses. No Sítio Abegoaria, no Caniço, uma enorme árvore cortou-lhe a residência ao meio. "Fugimos, apanhámos boleia e viemos para o Funchal, porque sabíamos que a tropa estava a ajudar as pessoas, e trouxeram-nos para o quartel", conta, desabafando: "Acho que já não sei chorar."

Ao lado, sentada a apanhar sol, Virgínia Vieira, de 45 anos, estava ainda em estado de choque. Tinha vindo de Curral das Freiras às compras ao Funchal e já não conseguiu regressar a casa. "Quando vim de manhã cedo não chovia. Depois foi esta desgraça. Não sei nada da minha família, não sei se estão vivos ou mortos", diz.

Curral das Freiras era um dos sítios isolados, mas ontem as autoridades conseguiram lá entrar (ver outro texto). Ontem, aliás, o dia amanheceu com sol, expondo aos olhos incrédulos de toda a gente a destruição. Há quem não durma há mais de 24 horas. As ribeiras continuam cheias e as correntes, fortes, e há toneladas de lama e pedras. O apito das sirenes ecoa pelo ar e a passagem dos helicópteros da Forca Aérea já não faz ninguém levantar a cabeça. Mas, se na cidade junto ao mar o cenário é devastador, pior estão as zonas altas, as mais atingidas pela calamidade, com gente ainda soterrada e o registo de dezenas de mortos.

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MensagemAssunto: Estradas e lojas desventradas atraem ladrões   O Bailinho da Madeira - Página 2 Icon_minitimeSeg Fev 22, 2010 1:21 pm

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Estradas e lojas desventradas atraem ladrões

por CÉU NEVES, na Madeira
Hoje

O Bailinho da Madeira - Página 2 Ng1258516

Mortes confirmadas são já 42. Hoje, autoridades fazem novo balanço. As pilhagens sucedem-se na Baixa do Funchal

As estradas incharam, abriram crateras. As ribeiras transbordaram e inundaram caves e casas. A Baixa do Funchal foi coberta de lama, cascalho e pedregulhos onde se descobrem sapatos e outro calçado. As lojas e espaços comerciais foram desventrados. Os mortos são já 42, os hospitalizados 70 e os desaparecidos não têm contas oficiais para não preocupar a população. E, no meio disto tudo, há quem tenha aproveitado para roubar.

As pilhagens na Baixa do Funchal são confirmadas pelo comissário Fernandes da PSP, mas desvalorizadas. "A forte devastação que houve na Baixa devido à intempérie causou prejuízos incalculáveis. Esse fenómeno acabou por gerir situações dispersas de furtos", disse sem divulgar quantas denúncias chegaram à PSP.

Para ajudar nas operações, o Continente enviou 30 operacionais do Corpo de Intervenção cuja missão foi "reforçar o policiamento do Comando Regional da Madeira por prevenção, até porque existem zonas onde não há electricidade", explicou o responsável por estes polícias, subcomissário Luís Martins. Viajaram pela manhã de ontem num C130 do Exército, no mesmo avião em que seguiram seis bombeiros mergulhadores (canarinhos), cinco elementos do Instituto Nacional de Medicina Legal e dois do GIPS (Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro da GNR). Estão habituados a situações de catástrofes, ao contrário dos madeirenses que foram em romaria à Baixa do Funchal ver os estragos.

"É horrível, uma tragédia. É triste", diz o casal Diniz, que subiu ao jardim de Santa Catarina para contemplar a devastação. "Nunca imaginei ver isto!" "Meu Deus, credo", "O centro [Dolce Vita Tejo] vai cair", comenta quem desce ao longo da ribeira de S. João e pára junto ao espaço comercial.

Uma construção polémica, tal como edifício que estava a ser construído no lugar de uma casa centenária e que se chamava minas. A rotunda que o antecede transformou-se num monte de pedra. E a água ainda corre furiosa até ao mar. Teme-se a derrocada da estrada para a ribeira, suspeita- -se que existam mortos nos carros que ficaram soterrados nas garagens. "A enchurrada deu-se de manhã e a uma hora a que as pessoas estão a estacionar para ir trabalhar", explica um polícia. Dezenas de camiões estão espalhados ao longo do quilómetro e meio de passeio, lojas, restaurantes, esplanadas e edifícios públicos que se estendem pela marina. As retroescavadoras enchem-nos de cascalho e pedregulhos. O resto terá de ser tirado com pás e à vassourada. O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Albuquerque, gostaria que não fosse mais do que uma semana, "para começar a reconstruir". E critica quem atribui parte das culpas aos erros urbanísticos.

Hoje, as autoridades fazem um balanço às 12.00 sobre o número de mortos e desaparecidos. Mas ontem à noite foi possível apurar que dos 42 mortos 25 já se encontram na morgue para autópsia. Os restantes mantêm-se nos concelhos, nas câmaras municipais, por dificuldades de transportes. A qualquer momento serão transportados para a morgue que se situa junto ao aeroporto. Quanto aos desaparecidos, as autoridades só querem divulgar todos os nomes quando as comunicações estiverem restabelecidas para evitar alarmismos. Uma vez que algumas das pessoas dadas como desaparecidas estavam afinal, sem telefone, em casa de amigos.

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MensagemAssunto: Cavaco Silva visita Madeira na quarta-feira   O Bailinho da Madeira - Página 2 Icon_minitimeSeg Fev 22, 2010 1:58 pm

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Cavaco Silva visita Madeira na quarta-feira

por Lusa
Hoje

O Bailinho da Madeira - Página 2 Ng1258672

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, desloca-se quarta feira à Madeira, para se inteirar sobre a extensão dos prejuízos provocados pelo temporal do fim de semana e prestar solidariedade às populações afectadas, indicou Belém.

"Na sequência dos temporais que assolaram a Região Autónoma da Madeira, para manifestar o pesar às famílias das vítimas, prestar solidariedade às populações afectadas e inteirar-se sobre a extensão dos prejuízos verificados, o Presidente da República desloca-se à Região na próxima quarta feira", lê-se numa nota de Belém.

Ainda de acordo com a Presidência da República, Cavaco Silva chegará à Madeira ao início da tarde de quarta-feira.


Numa mensagem difundida no sábado, o Presidente da República, Cavaco Silva, expressou as suas "mais sentidas condolências" para com as vítimas do temporal que assolou a Madeira, sublinhando a solidariedade do Continente e manifestando a intenção de se deslocar brevemente àquela região.

"Às famílias que foram atingidas pela morte eu quero expressar as mais sentidas condolências, a todos aqueles que perderam os seus bens e os seus haveres eu quero deixar uma palavra de esperança", afirmou Aníbal Cavaco Silva.

Numa comunicação no Palácio de Belém, Cavaco Silva respondeu que iria visitar a Madeira "no momento apropriado".

"Quando falei com o presidente do governo regional perguntei-lhe quando seria adequada a minha deslocação ao arquipélago e ficou combinado que seria depois de enfrentarem localmente toda esta situação e eu penso fazê-lo no momento apropriado e em articulação com as autoridades regionais", referiu.

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MensagemAssunto: Mais uma vítima mortal na Ribeira Brava no dia dos primeiros funerais   O Bailinho da Madeira - Página 2 Icon_minitimeTer Fev 23, 2010 5:57 pm

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Mais uma vítima mortal na Ribeira Brava no dia dos primeiros funerais

por DN.pt, com Lusa
Hoje

O Bailinho da Madeira - Página 2 Ng1259146

Foi encontrada mais uma vítima mortal no concelho de Ribeira Brava. O Número de vítimas mortais devido à intempérie que assolou no sábado a Madeira ascenderá assim assim a 49, apesar de o Governo regional continuar a manter o balanço oficial de 42 mortos.

O Governo Regional da Madeira manteve hoje o número de 42 mortos relativos ao temporal do passado sábado - o mesmo número desde domingo -, reduzindo o número de desaparecidos de 32 para 13 e apontando para 480 pessoas realojadas. No entanto, ontem ao final do dia, o presidente da Câmara Municipal do Funchal disse que tinham sido recolhidos mais seis corpos no município.

Durante uma conferência de imprensa realizada de manhã, a secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante, explicou que várias pessoas que estavam isoladas ou deslocadas, consideradas desaparecidas, foram encontradas com vida.

Entretanto, pelo menos 14 vítimas mortais vão ser sepultadas hoje. Sete eram habitantes da freguesia de Santo António, a maior da Madeira e a mais martirizada pelo temporal que assolou a ilha no sábado, contando 15 mortos. Na freguesia vizinha de São Martinho são hoje enterradas mais seis pessoas, enquanto no Monte vai decorrer o funeral de um bombeiro que morreu a tentar resgatar uma pessoa.

Ainda não se sabe se há mortos no centro comercial Anadia

O proprietário do edifício que aloja o centro comercial Anadia, no centro do Funchal, disse hoje à Agência Lusa estar convencido de que não existem vítimas mortais nos dois pisos subterrâneos de estacionamento, mas esta versão é contrariada por uma testemunha ocular, Tatiana Abreu, que disse à Agência Lusa ter visto na manhã de segunda feira o que garante serem seis corpos transportados por polícias e que foram depositados numa viatura da PSP de caixa fechada.

"Os cadáveres vinham embrulhados em plástico branco ou lençóis, mas enlameados", explicou Tatiana Abreu, adiantando que viu a situação de uma varanda situada num prédio de onde é visível o Anadia Shopping.

Também uma fonte policial admitiu segunda feira a possibilidade de existirem 17 corpos no último piso da cave.

Funchal começa a tentar regresso à normalidade

Segundo Conceição Estudante, o porto do Funchal regressou à normalidade, estando completamente restabelecidos os fornecimentos de água e energia, que impedia que os navios cruzeiro fizessem ali escala.

A responsável garantiu ainda que a energia está reposta em toda a ilha, excepto no sítio da Meia Légua, na zona oeste, e em algumas zonas da parte baixa do Funchal.

Conceição Estudante disse que a principal cidade madeirense começa já a ter um aspecto diferente e que as situações mais problemáticas se referem às zonas ribeirinhas, apesar de a água já ter retomado o seu curso normal em duas das três ribeiras do Funchal, as de João Gomes e Santa Luzia.

Já a regularização da ribeira de São João vai levar mais algum tempo.

Todo o equipamento está concentrado na desobstrução das ribeiras e na limpeza das ruas para retirar o entulho e a lama, para que a cidade volte à normalidade.

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MensagemAssunto: Campanhas de solidariedade para ajudar a Madeira   O Bailinho da Madeira - Página 2 Icon_minitimeTer Fev 23, 2010 6:06 pm

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Campanhas de solidariedade para ajudar a Madeira

por DN.PT
Hoje

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São já várias as campanhas de solidariedade em curso para ajudar as vítimas do temporal que assolou a Madeira no último sábado e ajudar a reconstruir a ilha destruída por cheias e enxurradas.

O Banif abriu uma conta bancária para apoiar as vítimas do mau tempo na Madeira. Com o NIB 00380040 50070070 771 11, a conta chama-se "Conta Banif Solidariedade Com as Vítimas da Madeira" e o banco contribui, para já, com 50 mil euros.

Também o BBVA Portugal apela à contribuição para a conta bancária 0019 0001 00200181 689 15.

O BES junta-se a estes dois bancos com a criação de uma conta para receber donativos e contribuindo com meio milhão de euros, ao mesmo tempo que criou uma linha de crédito de 1,5 milhões a 'spread' zero.

A Cáritas abriu uma conta no Montepio Geral, cujo NIB é 003600009910587824394. A Portugal Telecom (PT) e a TMN juntaram-se à Cáritas Diocesana do Funchal, criando duas linhas de apoio, cujos donativos reverterão a favor do projecto da associação para a reconstrução da Madeira.

As duas operadoras disponibilizaram os números 61906, para mensagens escritas, e 760206070, para chamadas telefónicas, a partir do fixo ou do móvel, ambas com um custo de 60 cêntimos mais IVA.

A forte chuva registada, desde o início da madrugada de sábado, provocou deslizamentos de terras, inundações e deixou um rasto de destruição em alguns concelhos, sendo considerado o pior temporal na Madeira desde 1993

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MensagemAssunto: Familiares de vítimas sem apoio psicológico   O Bailinho da Madeira - Página 2 Icon_minitimeQua Fev 24, 2010 10:55 am

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Familiares de vítimas sem apoio psicológico

por LÍLIA BERNARDES, Funchal
Hoje

O Bailinho da Madeira - Página 2 Ng1259340

Desamparados. Familiares de casal desaparecido dizem-se sem apoio de peritos. Psicólogos só acompanham buscas a partir de hoje

Os madeirenses que não sabem onde estão os seus familiares e amigos depois da tragédia de sábado vivem uma angústia assustadora. Mas, até agora, não tiveram apoio psicológico, centralizado nos centros de acolhimento. Só a partir de hoje é que psicólogos clínicos acompanharão os bombeiros em busca dessas situações, garantiu um elemento da autarquia do Funchal.

Ontem, o DN acompanhou uma dessas famílias, desesperada na busca de um casal jovem. Joel Bacanhim Ferreira, 37 anos, mecânico de automóveis, e a mulher, Rosa Ferreira, de 34, deixaram na manhã de sábado a sua residência no Caniço para irem ter à casa dos pais na freguesia do Monte, onde a filha Cassandra, de 9, tinha feito birra para dormir com os avós.

A criança ainda não sabia de nada. Achava que os pais estavam no hospital devido às derrocadas. A verdadeira história estava para vir, isto porque no final da tarde tudo indicava que o carro onde viajavam, um Citroën AX vermelho, se encontrava no fundo de um ribeiro num terreno privado, a Quinta dos Reis, sob toneladas de lama e pedra. Os cães pisteiros andaram por lá mais as equipas de socorro, mas a tarefa era difícil.

Desde sábado que os irmãos e o pai, o senhor Manuel, andavam em buscas privadas por aquele local, pois conheciam o trajecto que o casal fazia. Dali não arredavam pé. Tal como nos contou Turíbio Ferreira, um dos irmãos de Joel, eles costumavam apanhar a estrada Luso-Brasileira (freguesia do Monte) para cortarem caminho até à casa do pai. E, tal como vimos, os muros de protecção da estrada não existem. Presume-se que os carros que circulavam naquela via, aquando da enxurrada, tenham sido levados sem hipótese de marcha atrás. Por isso, teme--se que possa existir mais do que uma viatura naquele local. Minutos antes tínhamos estado na Travessa do Tanque, na residência dos pais de Joel. "Ainda bem que a Cassandra não a vê. Ela foi com uma amiga dar uma volta aqui acima. Ela pensa que os pais estão vivos, que estão no hospital com arranhões. Mas vamos ter de prepará--la", diz a tia Aura Ornelas, de 33 anos. Uma mulher revoltada que lembra que, por pouco, não conseguiu salvar os cunhados.

"Eu também moro no Caniço e tinha ido à Camacha. Sabia que eles iam sair para casa dos meus sogros. E tentei avisá-los por telemóvel que não o fizessem porque eu própria já tinha apanhado um grande temporal e tinha-me visto aflita. Só que eles já não atenderam", disse ao DN.

Aura garante que, por enquanto, não apareceu ninguém a oferecer ajuda. "Mas há uma coisa que não queremos ouvir. É alguém falar de festas… festas com carros funerários atrás. Sei que é importante para a economia madeirense a Festa da Flor, mas, para nós, isso não nos interessa nada. É revoltante. Deviam esperar mais uns dias antes de começarem a falar disso", disse.

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MensagemAssunto: Estrangeiros à margem do drama apanham sol nas piscinas   O Bailinho da Madeira - Página 2 Icon_minitimeQua Fev 24, 2010 11:04 am

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Estrangeiros à margem do drama apanham sol nas piscinas

por CÉU NEVES, na Madeira
Hoje

O Bailinho da Madeira - Página 2 Ng1259343

Contrastes. A realidade da Madeira descobre-se entre o conforto dos hotéis do Lido e os escombros das casas e estradas alagadas

"Está sol, a temperatura é óptima, o mar é lindo." Sentadas num banco no Lido, as gémeas inglesas Jan e Allison desfrutam da paisagem. A 25 quilómetros da zona hoteleira, junto à Ponte Vasco Gil, Maria e Manuel Robolo seguem os esforços dos filhos e vizinhos para limparem a casa alagada de lama. Os móveis vão literalmente para o lixo. "Meu Deus, a minha casa!", lamentam.

Maria Robolo tem 72 anos. Os três filhos não dormem desde sábado na ânsia de recuperar o que parece irrecuperável. E têm necessidade de explicar o que lhes aconteceu. "O meu pai estava nesta cadeira [coberta de lama] e só tive tempo de partir o vidro e tirá-lo pela janela", conta José. E acrescenta um ponto: "Passava aqui um ribeirinho. Fizeram duas obras lá em cima [casas] e deitaram o entulho para o ribeiro. A chuva era tanta que veio tudo por aí abaixo."

Foi sábado de manhã, dia em que Jan, psicóloga, e Allisson Woody, professora, ambas de 60 anos, programavam em Inglaterra a primeira viagem à Madeira. Entraram-lhes pela casa imagens da catástrofe, mas não alteraram os planos. "Ficámos preocupadas, mas queríamos aproveitar o sol e disseram que os hotéis estavam bem. Temos três excursões e parece que só não podemos ir ao centro da cidade", dizem. Esperavam que as coisas estivessem pior.

A verdade é que quem viaja do Aeroporto do Funchal até aos complexos turísticos não se apercebe da dimensão da tragédia: vê um anfiteatro de casas, muita vegetação e o que destoa é a água, que continua a correr furiosamente.

E há quem fique mesmo ao lado do aeroporto. "Vão ficar aqui no Hotel Galé, amanhã vamos fazer uma excursão a Santana. E esperamos poder fazer a volta à ilha e à marina", explica Sílvia Dória, guia turística e que acaba de receber um grupo de austríacos. Setenta e sete pessoas, todas sorridentes.

Perceberiam melhor os efeitos da tragédia se viajassem do aeroporto até à Ribeira Brava. Se descessem à Baixa da cidade ou se tivessem subido até às freguesias do Monte e de Santo António, com mais vítimas mortais no Funchal. Ou tentassem ir ao Curral das Freiras, apesar das estradas esventradas e com circulação a conta-gotas.

É que é preciso ver para perceber. No pedaço de rocha onde está a pequena casa de Maria e Manuel Robolo existem várias habitações coladas. A sensação que se tem é que são construídas à medida que a família aumenta. Ivo, o filho mais velho, confirma. Levou os pais para sua casa, cuja traseira do primeiro andar está separada da casa dos progenitores por um carreiro. "Ainda bem que estamos juntos. Levei-os logo. O meu pai é muito doente. Já vieram trazer uma garrafa de oxigénio, ele precisa de soro", diz. Mas a preocupação principal é tornar a casa habitável. Os quartos, porque a cozinha está destruída.

Regressando à promenade do Lido, os turistas passeiam ou descansam nas piscinas ou pelos jardins. "Chegámos ontem e tivemos logo este dia de sol. É lindo", explicam Elisabete Frisk, 37 anos, professora, e Edward Frisk, 39, engenheiro. Viajaram do Sul da Finlândia, não sem antes telefonarem a pedir informações. "Disseram-nos que só havia problemas na cidade velha [baixa] e no campo", diz Elisabete, que está grávida. "E também não nos devolviam o dinheiro das viagens", acrescenta o marido.

Descalços, apanham sol no primeiro dia de Verão depois da tempestade. Sol e 24 graus de temperatura.

As alemãs Erica, Edith e Maria, na casa dos 70, viajam num pacote de 14 dias e só cumpriram metade do programa. "Estávamos cá há dois dias quando tudo aconteceu. Não saímos por causa da chuva. Mas o sol voltou", entusiasmam-se.

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MensagemAssunto: Mais 3 corpos na morgue, autoridades mantêm estatística   O Bailinho da Madeira - Página 2 Icon_minitimeQui Fev 25, 2010 3:17 pm

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Mais 3 corpos na morgue, autoridades mantêm estatística

por Céu Neves, na Madeira
Hoje

O Bailinho da Madeira - Página 2 Ng1259962

Governo Regional da Madeira continua a manter a informação de que, até ao momento, estão contabilizados 39 mortos, 600 desalojados, 29 desaparecidos e 18 hospitalizados, devido à catástrofe que assolou a Madeira

Em relação ao número de vítimas mortais, o DN sabe que ontem deram entrada no no Centro de Medicina Legal para serem autopsiados dois corpos e hoje mais um. No entanto, uma responsável do serviço, contactada pelo jornal, garante que até ao momento só foram realizadas 39 autópsias.

A partir de agora, os dados referentes a pessoas desaparecidas passam a ser contabilizados pelo Ministério Público

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MensagemAssunto: Tragédia da Madeira foi anunciada há dois anos   O Bailinho da Madeira - Página 2 Icon_minitimeSex Fev 26, 2010 12:40 pm

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Tragédia da Madeira foi anunciada há dois anos

Hoje

O Bailinho da Madeira - Página 2 Ng1260226

A tragédia da Madeira foi anunciada há dois anos no programa Biosfera da RTP2. Diversos especialistas ouvidos no programa alertaram para a vulnerabilidade da ilha a fenómenos naturais como cheias ou enxurradas.

Em 2008 o programa Biosfera, da RTP2, já havia alertado - tendo como base a opinião de vários especialistas - para a vulnerabilidade da ilha da Madeira relativamente a cheias e enxurradas.

A reportagem, transmitido em Abril daquele ano, alerta para a construção na Madeira ao longo de cursos de água, sobre leitos de ribeiras e também para o perigo de canalização das mesmas, bem como para a inexistência de cartas de risco na maioria dos municípios da ilha.

O alerta sublinhava as consequências para o ambiente e para a segurança de pessoas e bens.




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MensagemAssunto: Depois da chuva, a fúria do mar   O Bailinho da Madeira - Página 2 Icon_minitimeDom Fev 28, 2010 10:54 am

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Depois da chuva, a fúria do mar

por LÍLIA BERNARDES,
FunchalHoje

O Bailinho da Madeira - Página 2 Ng1261138

Ondas gigantescas deixaram ontem inutilizadas as históricas piscinas do Lido na capital madeirense.

Quando se esperava que o temporal voltasse a descer da serra, foi o mar a varrer a costa madeirense . O espectáculo das ondas gigantes a rebentar contra as rochas atraiu dezenas de pessoas às piscinas municipais do Lido, que na época alta recebem em média quatro mil pessoas.

Depois da catástrofe, há oito dias, esperava-se uma noite com vento e chuvas fortes. O mau tempo fez estragos nos concelhos de Santa Cruz e de Santana, provocando quedas de árvores e novos deslizamentos de terrenos. Mas poupou o Funchal, onde a população estava em alerta, sobretudo devido aos boatos de nova enxurrada que, por pouco, não causaram pânico.

A verdade é que a cidade acordou com sol, mas com um mar transtornado. E, apesar dos alertas da Protecção Civil, dezenas de casais com filhos, turistas e muitos fotógrafos amadores juntaram-se a ver as ondas gigantes. "Já não mete medo", garante Escórcio Melim, 70 anos, que assiste ao bater do mar nas piscinas do Lido. Ali, as águas destruíram o muro, galgaram o edifício até aos pisos dos solários, e invadiram toda a zona das piscinas, que ficaram inutilizadas.

"Estamos acostumados, mas causa muita mágoa ver isto rebentado. O Verão no Funchal vai estar condicionado. A reconstrução não é fácil, tanto do Lido como da Barreirinha", que não será aberta ao público, diz o reformado que todos os dias vai às piscinas municipais. "Faça chuva ou sol venho aqui nadar. Agora… não sei… fico pela esplanada que não foi atingida."

Sofia Silva, 50 anos, entra na conversa para corrigir que o mar mete respeito. "Eu aprendi a nadar aqui. Mas mesmo com o mar assim nada se compara aquilo porque passámos no sábado passado. Ainda bem que a cidade está a ficar limpa. Que estamos a enterrar os mortos", conta.

Na madrugada de sábado, Sofia Silva não dormiu com medo. "O Governo tem de dar respostas, mas antes das desgraças acontecerem", acusa. "Tive dois familiares que ficaram sem casa porque ela abateu. Nada será como antes do dia 20 de Fevereiro de 2010."

Sofia Silva até está habituada ao mau tempo. Quando se deu o grande temporal de 1993, morava no leito da ribeira de São João, no bairro dos Viveiros, e viu a morte à frente. "Pensei que morria. Depois disso fui morar para outro sítio. Impressiona-me que, precisamente, no lugar onde, nessa altura, as casas foram arrastadas tenham construído um bloco de apartamentos", denuncia. "Com a natureza não se brinca e durante estes anos andámos a mexer com o que não se devia", afirma.

Desde que a tragédia se abateu sobre o Funchal toda a gente fala, comenta, dá os bons dias a quem não conhece e até passa informação sobre o que acontece aos jornalistas.

"Em Santana, no Norte da ilha, ainda houve uma quebrada e o mar está agora a atingir a Ribeira Brava e a Ponta do Sol", informa Helena, uma mãe que levou os dois filhos a ver o mar.

Nesta altura, uma onda varre o hotel Pestana Palms, nascido mesmo ao lado do Lido. Na recepção, asseguram-nos de que no andar junto à piscina, onde funcionam os bares e restaurantes, está encerrado, alegando que estão preparados, que os turistas estão calmos. Tiram imensas fotografias até porque esta situação acontece muitas vezes. Basta que o vento sopre forte de sudoeste.

Hoje devem desembarcar na cidade 2000 turistas, a bordo do Aidaluna, vindo das Canárias. Estava prevista a chegada de outro grande navio de cruzeiro Aida Bella, com 2500 pessoas a bordo, que acabou por cancelar a escala no Funchal devido ao temporal.

O Funchal regressa lentamente à normalidade. Para além da rapidez na limpeza nas artérias, os transportes públicos já começaram a funcionar apesar das restrições, tendo o Governo iniciado os trabalhos de construção da ligação entre Ribeira Brava e Serra de Água. Mas só amanhã, todas as escolas e estabelecimentos da região deverão estar a funcionar, com excepção da Academia de Línguas. Há um apelo do Governo para os pais utilizarem os transportes públicos e reduzirem ao mínimo a circulação de automóveis particulares.

Hoje à tarde, D. António Carrilho, bispo do Funchal, celebra uma missa na Sé Catedral pelas vítimas da tragédia. O balanço oficial de mortos manteve-se ontem sem alteração. Há 42 vítimas confirmadas e oito pessoas estão ainda dadas como desaparecidas. Ontem, dois dos 18 feridos abandonaram o hospital.

O Governo anunciou também que a unidade de medicina legal, a funcionar no aeroporto, vai ser desactivada, regressando aos serviços do Hospital Dr. Nélio Mendonça.

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MensagemAssunto: Jardim admite repensar saída do Governo em 2011   O Bailinho da Madeira - Página 2 Icon_minitimeDom Fev 28, 2010 11:02 pm

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Jardim admite repensar saída do Governo em 2011

por LusaHoje

O Bailinho da Madeira - Página 2 Ng1261303

O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, admitiu hoje que a catástrofe que se abateu sobre a região pode fazê-lo repensar a intenção de abandonar o poder em 2011, mas disse preferir uma "solução intermédia".

Em entrevista à TVI, Alberto João Jardim reconheceu não ter tempo neste momento para pensar sobre a sua já anunciada decisão de não voltar a candidatar-se à liderança do Governo Regional, mas prometeu que vai pensar sobre o assunto.

"Se as coisas estivessem a correr normalmente, chegava a 2011 e dizia 'adeus, até à próxima'", afirmou, acrescentando que "o que se abateu sobre a Madeira é muito complicado".

Alberto João Jardim referiu contudo que o seu desejo "não é ficar", mas encontrar "uma solução" em que possa "continuar a ajudar e haja já renovação".

"Há soluções intermédias. Eu posso não continuar no Governo e continuar na política activa. É preciso agora reflectir", sustentou.

Na mesma entrevista, o governante madeirense comentou as eleições para a liderança do PSD, prometendo que "com aquela frontalidade" que o caracteriza, irá revelar qual dos candidatos apoiará.

Na semana antes das eleições no partido, Alberto João Jardim irá contactar as bases do partido na Madeira para discutir "as incidências" do temporal que se abateu sobre a região, mas o PSD/Madeira também vai "pensar sobre o partido nacional".

"Com a frontalidade que sempre tive com os meus companheiros do partido, eu vou dizer o que vou fazer. Eu sempre disse em quem votava, sempre disse as minhas opções e mais uma vez vou dizer. Mas não vou obrigar ninguém a votar como eu", destacou.

Sobre um dos candidatos à liderança do PSD, Pedro Passos Coelho, Alberto João Jardim comentou: "Eu tenho respeito pelos meus adversários quando eles também são leais comigo, eu perdoo, mas não esqueço facas nas costas. (...) Eu ainda sou do mesmo partido do senhor Passos Coelho, foi até agora a única figura que não teve uma palavra de solidariedade com os madeirenses".

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MensagemAssunto: Desastre gera acordo inédito entre Sócrates e Jardim   O Bailinho da Madeira - Página 2 Icon_minitimeTer Mar 02, 2010 11:29 am

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Desastre gera acordo inédito entre Sócrates e Jardim

por FILIPA AMBRÓSIO DE SOUSA
Hoje

O Bailinho da Madeira - Página 2 Ng1261890

José Sócrates e João Jardim anunciaram ontem uma comissão paritária mista para fazer face aos estragos de 1,4 mil milhões de euros que a tragédia causou.

A tragédia que assolou a Madeira tornou real aquilo que há um mês parecia impossível: José Sócrates, Alberto João Jardim e Teixeira dos Santos sentados à mesma mesa e a decidir de comum acordo a suspensão da Lei das Finanças Regionais. Ontem, numa reunião que trouxe o presidente do Governo Regional ao Continente, ficou definida a criação de uma "lei extraordinária" para fazer face aos estragos da tragédia e que substituirá os efeitos financeiros da Lei das Finanças Regionais.

Para já, o valor total desses estragos já chega aos 1,4 mil milhões de euros - mais cem milhões que o inicialmente avançado por Alberto João Jardim. Mas o valor concreto da candidatura de Portugal ao Fundo de Solidariedade Europeu só ficará definido depois da visita de Durão Barroso ao arquipélago, no dia 12 deste mês.

Ontem, em Belém, João Jardim e Sócrates puseram as divergências políticas de lado: "Esta é uma emergência nacional e não apenas da Madeira, e esta é a nossa obrigação", defendeu o primeiro-ministro à saída da reunião.

Lá dentro, durante o encontro, João Jardim estava emocionado e não deixava de agradecer a José Sócrates o apoio demonstrado logo desde o dia da tragédia. "Um momento de rara beleza política", segundo fonte presente na reunião confirmou ao DN. "Jardim não parava de agradecer e Sócrates respondia que não era necessário agradecer."

Desta feita, Governos da República e Regional estabeleceram "um quadro de cooperação que passa pela constituição de uma comissão paritária entre o Governo Regional e o Governo da República", afirmou Sócrates. Essa comissão, adiantou, terá como objectivo "fazer uma avaliação muito rigorosa e concreta do que há a fazer" nos domínios dos "desalojados, apoio ao sector privado e reconstrução das infra-estruturas públicas".

O financiamento passará também pelo empréstimo já aprovado pelo Banco Europeu de Investimento de 245 milhões de euros para a reconstrução do arquipélago e pelo Fundo de Solidariedade Europeu.

Até ontem à noite, a Comissão Europeia ainda não tinha recebido a candidatura portuguesa, confirmou ao DN Theo van Lierop, porta-voz do comissário europeu da Política Regional, Johannes Hann, que vai estar na Madeira durante o próximo fim-de-semana.

Mas o facto de os prejuízos globais estarem calculados em 1,4 mil milhões de euros não significa que seja esse o valor da candidatura ao fundo. Mas permite prever que a ajuda seja dada ao abrigo do critério geral de atribuição, ou seja, quando os prejuízos ultrapassam 0,6% do PIB (990 milhões de euros no caso de Portugal).

O outro critério, excepcional, de catástrofe natural regional, também era uma hipótese, caso os danos não chegassem a esse valor. Nesse caso, como o DN já noticiou, a Madeira não teria limites mínimos de prejuízos a apresentar e estaria desde logo garantida uma ajuda de até 75 milhões de euros.

"Quanto a isso, creio que já não há dúvidas. A atribuição do fundo irá pelo critério geral e não pelo de carácter regional", disse ao DN Nuno Teixeira, eurodeputado social-democrata de origem madeirense. "Assim, o fundo pode ser aplicado directamente, não é preciso considerar o carácter excepcional da situação", afirmou ao DN Maria da Graça Carvalho, eurodeputada social-democrata e membro da Comissão de Orçamentos do Parlamento Europeu, pela qual passa a aprovação do fundo. A responsável indicou que, em situações anteriores, como o sismo de Áquila, o tempo médio de disponibilização das verbas do fundo "foi de cinco a seis meses".

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MensagemAssunto: Cavaco promulga alterações à Lei das Finanças Regionais   O Bailinho da Madeira - Página 2 Icon_minitimeQua Mar 17, 2010 10:22 pm

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Cavaco promulga alterações à Lei das Finanças Regionais

por Lusa
Hoje

O Bailinho da Madeira - Página 2 Ng1268238

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, já promulgou as alterações à Lei das Finanças Regionais aprovadas em Fevereiro pelo Parlamento, disse à Lusa fonte da Presidência da República.

A mesma fonte não precisou, contudo, a data da promulgação do diploma que tinha sido enviada para Belém a 01 de Março.

As alterações à Lei das Finanças Regionais foram aprovadas a 05 de Fevereiro em votação final global, com 127 votos favoráveis - das bancadas do PSD, CDS, Bloco de Esquerda, PCP, Verdes e o deputado socialista Luís Miguel França, eleito pela Madeira - e teve 87 votos contra, da bancada do PS.

Entre outras alterações estava a uma proposta conjunta da oposição para limitar o endividamento a 50 milhões de euros a cada uma das regiões autónomas, verba a ser inscrita no Orçamento do Estado de 2010.

Nesse mesmo dia, o PS anunciou que iria pedir a fiscalização preventiva do diploma junto do Tribunal Constitucional.

Contudo, depois do temporal que atingiu a Madeira duas semanas depois e que provocou mais de 40 mortos, o PS decidiu retirar da sua agenda a questão política das finanças regionais, designadamente o anunciado pedido da fiscalização preventiva desta lei junto do Tribunal Constitucional.

Entretanto, a 01 de Março, o primeiro ministro anunciou que o Governo vai apresentar até Abril no Parlamento uma "lei extraordinária", "negociada" com o Governo Regional da Madeira, que irá substituir os "efeitos financeiros" da Lei das Finanças Regionais por um período não superior a três anos, ou seja, o período que deverá ser necessário à reconstrução da região.

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MensagemAssunto: Eurodeputados visitam Madeira a 13 e 14 de Maio   O Bailinho da Madeira - Página 2 Icon_minitimeSex Abr 16, 2010 5:49 pm

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Eurodeputados visitam Madeira a 13 e 14 de Maio

por Patrícia Viegas
Hoje

O Bailinho da Madeira - Página 2 Ng1281074

João Jardim espera ter inventário de estragos pronto no domingo, dia em que o primeiro-ministro, José Sócrates, visita a ilha.

O presidente do governo da Madeira, Alberto João Jardim, convidou um grupo de cinco eurodeputados do Partido Popular Europeu para visitarem a Madeira, entre os dias 13 e 14 de Maio, disse, ao DN, Maria da Graça Carvalho.

Além desta eurodeputada social-democrata, que faz parte da comissão de orçamento do Parlamento Europeu, pela qual terá de passar a aprovação do fundo de solidariedade à Madeira, foram convidados mais dois portugueses, José Manuel Fernandes e Nuno Teixeira. E ainda o espanhol Salvador Garriga Polledo e a italiana Barbara Matera.

O grupo vai avaliar a situação da ilha que, a 20 de Fevereiro, foi abalada por umas violentas cheias que fizeram 32 mortos. A Madeira, em conjunto com o Governo português, tem dez semanas para apresentar a candidatura ao fundo - um prazo que termina, segundo as contas do DN, a 1 de Maio.

Alberto João, que na quinta-feira esteve em Bruxelas, reunido com o comissário para o Desenvolvimento Regional, Johannes Hahn, disse, à RDP, que pensa ter pronto o inventário dos estragos causados por aquele temporal este domingo.O dia em que o primeiro-ministro, José Sócrates, vai à Madeira.

Lembre-se que, no início de Março, o presidente do governo regional recusou-se a receber uma delegação de eurodeputados socialistas liderados por Edite Estrela

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MensagemAssunto: Sócrates na Festa da Flor com "vontade de cooperar"   O Bailinho da Madeira - Página 2 Icon_minitimeDom Abr 18, 2010 4:42 pm

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Sócrates na Festa da Flor com "vontade de cooperar"

por Lusa
Hoje

O primeiro ministro, José Sócrates, afirmou hoje que o seu regresso à Madeira acontece num "ambiente diferente" que marca um novo ciclo também "na vontade de cooperar para recuperar a ilha".

José Sócrates falava no aeroporto da Madeira, à chegada à ilha cerca de dois meses depois do temporal de 20 de Fevereiro, numa deslocação para assistir ao cortejo da Festa da Flor, que assinala a recuperação da ilha, e para reunir com o Governo Regional para determinar as medidas a adoptar na reconstrução.

"É um ambiente muito diferente daquilo que vi há uns tempos quando vim cá exactamente depois da tragédia. Acho que hoje é o momento que marca um novo ciclo de confiança na Madeira, nos madeirenses, e de vontade de cooperarmos para fazermos aquilo que há a fazer para recuperar rapidamente a Madeira", disse.

O chefe do Executivo manifestou a sua satisfação pelo "trabalho do Governo Regional, que foi a todos os títulos exemplar, orgulhou os madeirenses e todos os portugueses".

"Venho aqui também para assinalar isso", declarou,

Referiu que esta é a primeira vez que vai observar o cortejo da Festa da Flor, daí estar "cheio de expectativas, principalmente para ver os sorrisos nas caras dos madeirenses que olharão para esta festa como o início de um período de maior confiança na economia da Madeira e do país".

"Venho para simbolizar o que é a expressão de solidariedade dos continentais com a Madeira e uma união patriótica para que ponhamos para trás das costas a tragédia e comecemos a construir aquilo que se deve construir", destacou.

O primeiro ministro salientou ainda ter "muito esperança" que da reunião que decorrerá segunda feira entre representantes dos Governos da República e Regional possa "sair um quadro bem claro de como vão fazer as coisas, cofinanciar as coisas, de forma que a Madeira tenha a garantia que será recuperado tudo aquilo que a tragédia destruiu a favor da economia madeirense e dos madeirenses".

José Sócrates chegou à Madeira a bordo do avião Falcon da Força Aérea Portuguesa, oriundo dos Açores, onde participou no congresso dos socialistas daquele arquipélago.

Esta é a quarta visita de Sócrates à Madeira em menos de um ano, duas das quais nos últimos dois meses, tendo o chefe do Governo efectuado uma deslocação ao Funchal no dia do temporal que assolou a ilha a 20 de Fevereiro para observar os prejuízos, regressando na altura em que a ilha assinala o regresso à normalidade.

Depois de assistir ao cortejo, no âmbito do qual vão desfilar mais de 1300 figurantes distribuídos por nove grupos, explorando o tema "Terra", José Sócrates marca presença num jantar na Quinta da Vigia, oferecido pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim.

O programa da visita prevê ainda segunda feira uma reunião entre os responsáveis dos Governos Regional e da República para analisar o trabalho realizado pela comissão paritária que fez um levantamento dos prejuízos e avaliou as medidas para responder às necessidades depois da catástrofe que provou 43 mortos, 8 desaparecidos, 600 desalojados e avultados danos materiais.

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