Médio Oriente

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COMO ACABAR A GUERRA DE GAZA


Manuel Queiroz
Jornalista

Dezassete dias depois do início desta guerra de Gaza, Israel começa a discutir quando deve pará-la. "Forças de Defesa de Israel talham zona de segurança para evitar ataques de 'rockets' de Gaza", é o título do Jerusalem Post, enquanto o Haaretz afirma na capa: "Reservistas juntam-se ao ataque a Gaza antes do terceiro nível da operação", que seria, julga-se, a ocupação de uma parte da Faixa de Gaza.

Já o New York Times diz ao alto da capa que "Israel entra na cidade de Gaza e vê uma aberta" para um cessar-fogo sustentável. Os responsáveis israelitas fazem crer que os líderes do Hamas no terreno estão mais do que nunca interessados num acordo, que só a liderança no exterior - Khaleed Meshal, que vive na Síria - está a recusar. Mas os próprios jornais israelitas dão conta das divergências entre o primeiro- -ministro Ehud Olmert, por um lado, e os ministros da Defesa, Ehud Barak, e dos Estrangeiros, Tzipi Livni, já que o primeiro quer continuar a operação e os segundos defendem que os principais objectivos estão alcançados e que Israel deve encontrar maneira de parar a guerra. E os grandes objectivos militares são, obviamente, definidos pelos políticos.

Há ainda espaço, no Haaretz, para uma opinião de Gideon Levy, um dos responsáveis editoriais do diário israelita, jornalista conhecido pelas suas críticas a esta e outras guerras lançadas por Israel. Desta vez Levy exalta o seu "herói desta guerra", nada menos que Ayman Mohyeldin, apenas 29 anos, jornalista americano filho de uma egípcia e de um palestiniano e que tem feito uma bela cobertura da guerra dentro de Gaza, porque é jornalista da Al Jazeera em inglês, a televisão árabe que se vê no Ocidente. Ayman é mesmo o único correspondente estrangeiro em Gaza, porque Israel não permite a entrada de jornalistas estrangeiros. Tem feito, de facto, uma cobertura muito profissional e equilibrada, muitas vezes do telhado do prédio onde está instalada a Al Jazeera. Vale a pena ver como um bom exemplo de jornalismo.

In DN

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Obama telefonou a Mahmud Abbas e prometeu trabalhar para «paz duradoura»

Ontem às 16:59



O presidente dos EUA prometeu esta quarta-feira, numa conversa telefónica com o líder da Autoridade Palestiniana (AP), Mahmud Abbas, trabalhar para conseguir uma «paz duradoura» no Médio Oriente.

Barack Obama, que tomou a iniciativa de telefonar a Abbas, garantiu, de acordo com o porta-voz oficial palestiniano, Nabil Abu Roudeina, pretender «trabalhar em conjunto (com a AP) enquanto parceiro para instaurar uma paz duradoura na região».

Segundo Abu Roudeina, o presidente dos Estados Unidos, que tomou posse terça-feira, disse a Mahmud Abbas que a conversa telefónica foi o seu primeiro contacto com um dirigente estrangeiro desde que iniciou formalmente funções.

In TSF

tribunus escreveu:

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Obama telefonou a Mahmud Abbas e prometeu trabalhar para «paz duradoura»

Ontem às 16:59



O presidente dos EUA prometeu esta quarta-feira, numa conversa telefónica com o líder da Autoridade Palestiniana (AP), Mahmud Abbas, trabalhar para conseguir uma «paz duradoura» no Médio Oriente.

Barack Obama, que tomou a iniciativa de telefonar a Abbas, garantiu, de acordo com o porta-voz oficial palestiniano, Nabil Abu Roudeina, pretender «trabalhar em conjunto (com a AP) enquanto parceiro para instaurar uma paz duradoura na região».

Segundo Abu Roudeina, o presidente dos Estados Unidos, que tomou posse terça-feira, disse a Mahmud Abbas que a conversa telefónica foi o seu primeiro contacto com um dirigente estrangeiro desde que iniciou formalmente funções.

In TSF

Tudo bem, foi simpático escolher Abbas para o seu primeiro telefonema. Todavia, há um problezinho de permeio: Abbas foi corrido pela força de Gaza e quem manda em Gaza é o Hamas. Tudo bem, outra vez, foi um sinal ao Hamas no sentido de que o interlocutor reconhecido é Abbas. Mas, então, como se resolve o problema criado pelo Hamas, se o Hamas e Abbas estão de costas viradas e de armas na mão?

Tribunus

In ecodanoticia

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Quando há uma erva daninha, a querer sufocar toda uma cultura, que faz o lavrador?! Arranca-a pela raiz e procura que a terra em volta fique totalmente limpa.

Ora, transpondo esse procedimento para a Palestina, onde o Hamas, qual erva daninha, quer impor-se, ceifando milhares de vidas inocentes, torna-se evidente, que importa erradicá-lo, em prol da paz, impossível enquanto ele existir. Do mesmo modo que o Hezzbolah no Líbano

Dois países, dois sistemas, mas convivendo como bons vizinhos, é a única saída para o problema palestiniano.

Henrique Trindade escreveu:

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Quando há uma erva daninha, a querer sufocar toda uma cultura, que faz o lavrador?! Arranca-a pela raiz e procura que a terra em volta fique totalmente limpa.

Ora, transpondo esse procedimento para a Palestina, onde o Hamas, qual erva daninha, quer impor-se, ceifando milhares de vidas inocentes, torna-se evidente, que importa erradicá-lo, em prol da paz, impossível enquanto ele existir. Do mesmo modo que o Hezzbolah no Líbano

Dois países, dois sistemas, mas convivendo como bons vizinhos, é a única saída para o problema palestiniano.

Mana



- Com outra gente, eu talvez sugerisse o envio de uma equipa especial - Green Berets ou Seal - até Damasco para ir "convidar" aquele fulano que dirige o Hamas do quentinho para um "passeio"... podiam entregar a encomenda - o estado de conservação até nem importava muito, desde que chegasse vivo - a Abbas, com um laçarote ao pescoço.

- Tenho a certeza que ele saberia o que lhe fazer...

- O grande problema é que, pelo menos em teoria, com grupos daqueles, basta sobreviver um - um só - para voltar tudo ao princípio mais tarde ou mais cedo.

Henrique
In ecodanoticia

Henrique Trindade escreveu:

UMA QUESTÃO MAIS NO MEIO DAS OUTRAS EM GAZA

Esta nem tem sido abordada em nenhuma notícia que tenha lido nem em jornais árabes, nem em israelitas!!!!

Em europeus, menos ainda.

Julgava mesmo que o homem tinha já sido morto!

Citação :

Israël espera a libertação de Gilad Shalit
LEMONDE.FR com Reuters | 22.01.09 | 15h31 • Actualizado: 22.01.09 | 15h35
http://www.lemonde.fr/la-crise-au-proche-orient/article/2009/01/22/israel-espere-la-liberation-de-gilad-shalit_1145302_734511.html#xtor=EPR-32280154&ens_id=1106055

Tradução: Henrique Trindade

Depois de vinte e dois dias de operações militares na faixa de Gaza, Israël espera fazer libertar o soldadoGilad Shalit, detido pelo Hamas. Quinta-feira, 22 de Janeiro, a rádio militar israelita afirmava que os responsáveis israelitas tinham aligeirado as condições de libertação de prisoneiros palestinieanos em troca do soldado, capturado em Junho de 2006.

Vários ministros, entre os quais a chefe da diplomacia Tzipi Livni, tal como o chefe do Shin Beth – o serviço de segurança interior –Youval Diskin, aceitam desde agora a libertação da maior parte dos presos de que o movimento islamista palestiniano exige a libertação em troca do soldado. Segundo a rádio, esses responsáveis consideram que o Hamas, no poder em Gaza, saiu "muito enfraquecido" da operação militar israelita contra o território palestiniano. Segundo eles, a libertação de presos do Hamas não permitirá ao movimento reforçar-se.

"NÓS SOMOS TODOS RESPONSÁVEIS PELO SEU REGRESSO"

O Primeiro-Ministro israelita, Ehoud Olmert, afirmou aos jornalistas que "a operação militar em Gaza permitiu criar uma dinâmica susceptível de acelerar a libertação de Gilad Shalit". "Nada mais direi de momento", acrescentou. Segundo a rádio, Olmert, que deve abandonar o poder depois das eleições de 10 de Fevereiro, espera obter a libertação de Gilad Shalit antes do escrutínio. Conselheiro político no Ministério da Defesa. o General reservista Amos Gilad encontrava-se no Cairo, Quinta-feira, para retomar as discussões com os egípcios, que têm o papel de intermediários com o Hamas no dossier da trégua em Gaza e no de Gilad Shalit.

"Nós somos todos responsáveis pelo seu regresso", afirmou à radio militar Mme Livni, reafirmando que Israël não reabrirá os pontos de passagem entre Israël e Gaza "enquanto a questão de Gilad Shalit restar em suspenso". Este soldado franco-israelita, capturado por groupos armados palestinianos na linha da fronteira da faixa de Gaza em Junho de 2006, está retido pelo Hamas que exige a libertação de várias centenas de prisioneiros detidos por Israël em sua troca. Várias tentativa de negociações para essa troca, levadas a cabo via Egipto, falharam nos últimos meses. Quarta-feira, o Ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio, Ahmed Aboul Gheit, afirmou que nem o Egipto nem Israël tinham informações sobre a sorte de Gilad Shalit. Em Outubro o Presidente egípcio, Hosni Moubarak, tinha dito que o soldado estava bem e que o Hamas não lhe faria mal algum.

Henrique
In ecodanoticia

:wink:

Henrique Trindade escreveu:

UMA QUESTÃO MAIS NO MEIO DAS OUTRAS EM GAZA

Esta nem tem sido abordada em nenhuma notícia que tenha lido nem em jornais árabes, nem em israelitas!!!!

Em europeus, menos ainda.

Julgava mesmo que o homem tinha já sido morto!

Citação :

Israël espera a libertação de Gilad ShalitLEMONDE.FR com Reuters | 22.01.09 | 15h31 • Actualizado: 22.01.09 | 15h35
http://www.lemonde.fr/la-crise-au-proche-orient/article/2009/01/22/israel-espere-la-liberation-de-gilad-shalit_1145302_734511.html#xtor=EPR-32280154&ens_id=1106055

Tradução: Henrique Trindade

Depois de vinte e dois dias de operações militares na faixa de Gaza, Israël espera fazer libertar o soldadoGilad Shalit, detido pelo Hamas. Quinta-feira, 22 de Janeiro, a rádio militar israelita afirmava que os responsáveis israelitas tinham aligeirado as condições de libertação de prisoneiros palestinieanos em troca do soldado, capturado em Junho de 2006.

Vários ministros, entre os quais a chefe da diplomacia Tzipi Livni, tal como o chefe do Shin Beth – o serviço de segurança interior –Youval Diskin, aceitam desde agora a libertação da maior parte dos presos de que o movimento islamista palestiniano exige a libertação em troca do soldado. Segundo a rádio, esses responsáveis consideram que o Hamas, no poder em Gaza, saiu "muito enfraquecido" da operação militar israelita contra o território palestiniano. Segundo eles, a libertação de presos do Hamas não permitirá ao movimento reforçar-se.

"NÓS SOMOS TODOS RESPONSÁVEIS PELO SEU REGRESSO"

O Primeiro-Ministro israelita, Ehoud Olmert, afirmou aos jornalistas que "a operação militar em Gaza permitiu criar uma dinâmica susceptível de acelerar a libertação de Gilad Shalit". "Nada mais direi de momento", acrescentou. Segundo a rádio, Olmert, que deve abandonar o poder depois das eleições de 10 de Fevereiro, espera obter a libertação de Gilad Shalit antes do escrutínio. Conselheiro político no Ministério da Defesa. o General reservista Amos Gilad encontrava-se no Cairo, Quinta-feira, para retomar as discussões com os egípcios, que têm o papel de intermediários com o Hamas no dossier da trégua em Gaza e no de Gilad Shalit.

"Nós somos todos responsáveis pelo seu regresso", afirmou à radio militar Mme Livni, reafirmando que Israël não reabrirá os pontos de passagem entre Israël e Gaza "enquanto a questão de Gilad Shalit restar em suspenso". Este soldado franco-israelita, capturado por groupos armados palestinianos na linha da fronteira da faixa de Gaza em Junho de 2006, está retido pelo Hamas que exige a libertação de várias centenas de prisioneiros detidos por Israël em sua troca. Várias tentativa de negociações para essa troca, levadas a cabo via Egipto, falharam nos últimos meses. Quarta-feira, o Ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio, Ahmed Aboul Gheit, afirmou que nem o Egipto nem Israël tinham informações sobre a sorte de Gilad Shalit. Em Outubro o Presidente egípcio, Hosni Moubarak, tinha dito que o soldado estava bem e que o Hamas não lhe faria mal algum.

Tal como os dois soldados levados pelo Hezbollah em 2006, que foram uma das razões para a guerra, depois do Hezbollah ter assegurado que estavam vivos, foram devolvidos em caváver, não tenho nenhuma razão para acreditar que o jovem Gilad Shalit esteja vivo.

Tribunus
In ecodanoticia

tribunus escreveu:

Comparem esta notícia da RTP (Lusa) com o que Obama de facto disse!
Médio Oriente : Obama pede a abertura dos pontos de passagem para Gaza
Washington, 22 Jan (Lusa) - O presidente norte-americano, Barack Obama, pediu hoje a abertura das fronteiras e dos pontos de passagem para a Faixa de Gaza para permitir a entrada da ajuda internacional.
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"Os pontos de passagem de Gaza devem ser abertos para permitir o encaminhamento da ajuda internacional e as trocas comerciais, com os observadores apropriados e a participação da Autoridade Palestiniana e da comunidade internacional", declarou Obama.
"Os socorros devem poder chegar aos palestinianos inocentes que dependem deles", acrescentou o presidente durante uma visita ao Departamento de Estado norte-americano destinada a mostrar a importância que dá à diplomacia e a convergência de pontos de vista com a sua nova secretária de Estado, Hillary Clinton.
TM.
© 2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2009-01-22”
Que Obama reafirmou o direito de defesa de Israel, exigiu ao Hamas parar com lançamentos de rockts, antes de Israel abrir as fronteira, avisou os países da região que parem de armar grupos terroristas e que só reconhece como interlocutor palestiniano o presidente da Autoridades Palestiniana perdeu-se na tradução![/realce]



Transcrição - Excertos

Presidente Obama Fala no Departamento de Estado

Quinta-feira, 22 de Janeiro de 2009; 16:03
Será política da minha administração procurar activa e agressivamente uma paz duradoira entre Israel e os Palestinianos, bem como entre Israel e os seus vizinhos Árabes. Para nos ajudar a perseguir esses objectivos, a Secretária de Estado Clinton e eu pedimos a George Mitchell para servir como Enviado Especial para a Paz no Médio Oriente.
Ninguém duvida que o caminho que temos pela frente é difícil, e o George enunciou algumas das dificuldades. A trágica violência em Gaza e no sul de Israel são um sério lembrete dos desafios instalados e dos recuos inevitáveis que temos pela frente.
Porém, isto também deve assinalar-nos um senso de urgência, como a história nos ensina de que uma América solidamente empenhada pode reduzir divisões e construir a capacidade que apoia o progresso. Por isso estou a mandar o George para a região tão depressa quanto possível para ajudar as partes a assegurar que o cessar-fogo que foi conseguido é consolidado e duradouro.
Deixem-me ser claro. A América está comprometida com a segurança de Israel. E nós apoiaremos sempre o direito de Israel a defender-se contra ameaças legítimas.
Durante anos o Hamas tem lançado milhares de rockets contra cidadãos inocentes israelitas. Nenhuma democracia pode tolerar tal perigo para o seu povo, nem a comunidade internacional, nem o próprio povo palestiniano, cujos interesses só sofrem recuos por via de actos de terror.
Para ser um parceiro genuíno na paz, o Quarteto tornou claro que o Hamas deve observar as seguintes condições: reconhecer o direito de Israel à existência, renunciar à violência e honrar os acordos anteriores.
Para se avançar, os contornos para um cessar-fogo duradoura são claros: O Hamas deve cessar com o lançamento de rockets[/size], Israel deve retirar as suas forças de Gaza, os EUA e os nossos parceiros apoiarão um regime de proibição credível de contrabando, de modo a que o Hamas não possa rearmar-se.
Ontem, falei com o presidente Mubarak e expressei-lhe a minha aprovação pelo papel importante do Egipto em conseguir um cessar-fogo. E nós olhamos com esperança para a continuação da liderança e parceria que o Egipto mostrado em lançar os alicerces para uma paz mais abrangente por via do seu empenhamento em por fim ao contrabando (de armas) dentro seu território.
Convenhamos, porém, que tanto como o terror do lançamento de rockets contra israelitas inocentes é intolerável, também o é um futuro sem esperança para os palestinianos.
Fiquei estarrecido pela perda de vidas de palestinianos e israelitasem dias recentes e pelo grande sofrimento e necessidades humanitárias em Gaza. O nosso coração está com os palestinianos civis que necessitam de alimentação imediatamente, água potável, e cuidados médicos básicos, e que têm sofrido de uma pobreza sufocante durante tanto tempo.
Agora devemos estender a mão da oportunidade àqueles que buscam a paz. Como parte de um cessar-fogo duradouro, as fronteiras de Gaza devem ser abertas para permitir o trânsito de ajudas e comércio, com um adequado regime de monitorização com a participação internacional e da Autoridade Palestiniana.
A assistência humanitária deve poder chegar aos palestinianos inocentes que dela dependem. Os EUA apoiarão firmemente uma conferência internacional para encontrar os meios para assistência humanitária a curto prazo e a longo prazo reconstruir a economia palestiniana. Esta assistência será entregue e controlada pela Autoridade Palestiniana.
Uma paz duradoura precisa de mais do que um cessar-fogo duradouro e, por isso, eu asseguro um compromisso activo em busca de dois estados vivendo lado a lado em paz e segurança.
O senador Mitchell desenvolverá esse compromisso, tal como assistirá Israel a chegar a uma paz abrangente com o Mundo Árabe que reconhece o seu (de Israel) lugar legítimo na comunidade de nações.
Devo acrescentar que a Iniciativa de Paz Árabe contém elementos construtivos que poderão contribuir para o esforço de paz. [size=200]Chegou a altura dos estados árabes actuarem na promessa da iniciativa apoiando o governo palestiniano encabeçado pelo Presidente Abbas e o Primeiro-Ministro Fayyad[/size], tomando medidas para a normalização de relações com Israel, e de enfrentar os extremistas que nos ameaçam a todos.
O papel construtivo da Jordânia treinando as forças de segurança palestinianas e cultivando as suas relações com Israel servem de modelo para estas acções. E, para irmos em frente, devemos afirmar claramente a todos os países da região que o apoio externo a organizações terroristas tem de cessar.

Nota de rodapé: A burrice dos sectários cegos até parte o coração! Como é que não entendem que o apoio ao Hamas dá ao Hamas a força para desafiar Israel, sem para tal ter a força, e para comprometer centenas de vidas palestinianas. Digo centenas e não milhares, por que um médico palestiniano hoje revelou que o Hamas exagerou no número de mortos que teriam sido 500 ou 600, na maioria jovem recrutados pelo Hamas.

In ecodanoticia

tribunus escreveu:

Nota de rodapé: A burrice dos sectários cegos até parte o coração! Como é que não entendem que o apoio ao Hamas dá ao Hamas a força para desafiar Israel, sem para tal ter a força, e para comprometer centenas de vidas palestinianas. Digo centenas e não milhares, por que um médico palestiniano hoje revelou que o Hamas exagerou no número de mortos que teriam sido 500 ou 600, na maioria jovem recrutados pelo Hamas.

É como diz o outro "controlador": "Distorçam a Notícia"......

Estes papalvos só aprenderão quando a "coisa" lhes chegar á própria porta. Ou então já andam de ku proar.....

Globalman
In ecodanoticia

:?

Globalman escreveu:

Nota de rodapé: A burrice dos sectários cegos até parte o coração! Como é que não entendem que o apoio ao Hamas dá ao Hamas a força para desafiar Israel, sem para tal ter a força, e para comprometer centenas de vidas palestinianas. Digo centenas e não milhares, por que um médico palestiniano hoje revelou que o Hamas exagerou no número de mortos que teriam sido 500 ou 600, na maioria jovem recrutados pelo Hamas.

É como diz o outro "controlador": "Distorçam a Notícia"......

Estes papalvos só aprenderão quando a "coisa" lhes chegar á própria porta. Ou então já andam de ku proar.....[/quote] Pois eu começo a pensar seriamente que estes papalvos gostam é de sangue e têm no Hamas a maior fonte de sangue de momento. Então há que alimentar o Hamas, não vá a fonte secar

Tribunus
In ecodanoticia

IOL Diário - 23 Janeiro 2009

Al-Qaeda apela a ataques contra EUA e Reino Unido

Uma resposta à ofensiva israelita em Gaza. «Sacrifiquem o que puderem para fazer sentir às capitais do Ocidente infiel (...) o que fazem sofrer os nossos irmãos»

Um dirigente da al-Qaeda apelou a ataques no Ocidente, nomeadamente no Reino Unido e nos Estados Unidos, em resposta à ofensiva israelita em Gaza, num video divulgado esta quinta-feira, segundo o centro norte-americano de vigilância de «sites» islamitas SITE.

«Sacrifiquem o que puderem para fazer sentir às capitais do Ocidente infiel, à América criminosa, e seus agentes tiranos, o que fazem sofrer os nossos irmãos e os nossos irmãos oprimidos na Palestina», disse Abu Yahya al-Libi, dirigindo-se aos «mujahidine em todo o mundo», de acordo com a tradução em inglês das suas declarações fornecidas pelo SITE.

«Façam-nos sentir o gosto amargo da guerra, as tragédias do deslocamento e a amargura do terror», disse. «É tempo deste Estado criminoso, quero dizer o Reino Unido, pagar o preço de um crime histórico, que não esquecemos nem esqueceremos», adiantou aquele chefe da al-Qaeda.

Al-Libi faz provavelmente referência à declaração de Balfour de 1917, na qual o Reino Unido encara favoravelmente o estabelecimento de um lar nacional judeu na Palestina e que os palestinianos consideram um factor importante na criação do Estado de Israel.

Segundo Al-Libi, não são as manifestações e os protestos que aliviarão os sofrimentos dos palestinianos, mas a acção física contra o inimigo.

Intitulado «Palestina (...) neste momento o combate é violento», o video é a terceira mensagem de dirigentes da al-Qaeda em três semanas, apelando ao contra-ataque à ofensiva mortífera lançada por Israel contra a faixa de Gaza, controlada pelo movimento islamita palestiniano Hamas.

Tribunus
In ecodanoticia

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tribunus escreveu:

IOL Diário - 23 Janeiro 2009

Al-Qaeda apela a ataques contra EUA e Reino Unido

Uma resposta à ofensiva israelita em Gaza. «Sacrifiquem o que puderem para fazer sentir às capitais do Ocidente infiel (...) o que fazem sofrer os nossos irmãos»

Um dirigente da al-Qaeda apelou a ataques no Ocidente, nomeadamente no Reino Unido e nos Estados Unidos, em resposta à ofensiva israelita em Gaza, num video divulgado esta quinta-feira [...]

«Sacrifiquem o que puderem para fazer sentir às capitais do Ocidente infiel, à América criminosa, e seus agentes tiranos, o que fazem sofrer os nossos irmãos e os nossos irmãos oprimidos na Palestina», disse Abu Yahya al-Libi, dirigindo-se aos «mujahidine em todo o mundo», de acordo com a tradução em inglês das suas declarações fornecidas pelo SITE.

«Façam-nos sentir o gosto amargo da guerra, as tragédias do deslocamento e a amargura do terror», disse. «É tempo deste Estado criminoso, quero dizer o Reino Unido, pagar o preço de um crime histórico, que não esquecemos nem esqueceremos», adiantou aquele chefe da al-Qaeda.

Al-Libi faz provavelmente referência à declaração de Balfour de 1917 [...]

[...] o video é a terceira mensagem de dirigentes da al-Qaeda em três semanas, apelando ao contra-ataque à ofensiva mortífera lançada por Israel contra a faixa de Gaza, controlada pelo movimento islamita palestiniano Hamas.

- Esse Al-Libi tem estado calado... e poda continuar!

- Julgava que já lhe tinham metido uma onça de chumbo na cabeça... mas ainda se vai a tempo:

- Quem financia uma operação de limpeza?


- Quanto aos túneis... peçam ao jornalista que lá volte com um localizador: depois deitem-nos abaixo![/quote]

Henrique
In ecodanoticia

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Graza: Rescaldo.


Monday, 19 January 2009

Gaza voices: Hamas and the truce

Hamas' armed wing says it lost only 48 fighters during the conflict in Gaza (Israel lost 3)

Three Palestinians across the Gaza Strip discuss the ceasefire and the role of Hamas in the war and its aftermath.

AHMED, in Nuseirat refugee camp

There is no mutual accord between Hamas and Israel in this ceasefire - each side has its own truce and conditions. So people think the violence might start again, once Barack Obama has been inaugurated as US president.

Everything has stopped now, apart from the drones circling 200m above our heads, round and round. It's a constant buzzing noise, very wearing.

Yesterday was great though, people began to get back to normal.

The Hamas statements in the media, 'We didn't leave our homes, we will stay on in our broken houses, in a tent if we have to' are nonsense. There is so much suffering.

Why tease Israel, why play with fire? It's like an adventure for Hamas, but people's lives are not a game. Why bring about this war? It's not to open the crossings, because that can be achieved by the Palestinian Authority and Egypt.

What's the point of making enemies with Israel? Israeli people can be good, we can live with them. But the amount of hatred here in Gaza, both for Israel and for Hamas... yes, hatred for both. You can feel it.

My family is divided over who to blame for this. My mother blames Israel for responding so harshly. The other members of my family blame Hamas for all this. But these views are for indoors only, no one must hear them outside.

When someone speaks out, Hamas are afraid, so they shut him up using force. Former Soviet leader Joseph Stalin used the same techniques.

A couple of days ago they shot someone in the legs here in Nuseirat camp, after he made jokes about the Hamas interior minister, Said Siyam being killed in a strike. Fatah people especially hated him.

Hamas has its spies who overheard him and they told the head of the intelligence services!

After they shot his legs, the man was shouting 'God bless Hamas!', so they wouldn't kill him. They left him bleeding in the street in the dark, and people only rescued him after the gunmen had gone.

We must stop playing these dirty games. Palestinian and Israeli residents should visit each other to discuss and explain things, the situation can't be solved by the leaders.

If we don't move forward, things will move backwards to violence, and very soon, I'm sure.

MUHAMMAD ABUSHABAN, in central Gaza City

The streets are full of people; the banks are open, the markets are open. This is the first time in 23 days things have been like this.

We've gone to the bakery and bought some bread. We didn't have to make it at home.

My sister works in a bank and she's gone to work, my father too. All my friends are OK. Everyone is being so friendly in the street, asking about each other's families.

I am talking to you as I stand in front of the Palestinian Legislative Council, it's totally destroyed, it cannot be repaired.

Of course I don't blame Hamas, because what was happening to all of us was also happening to them. They were among us, they did not hide.

Hamas did their best to defend the Gaza Strip. If I could thank them, I would. They were fighting face-to-face with the Israeli army. They put themselves in danger.

No, I don't think Hamas put us in danger. Israel was attacking us and killing us, even when all we were doing was throwing stones. They don't want us to defend ourselves.

Israeli tanks must now leave Gaza. Enough is enough.

AMJAD SHAWA, relief worker, in southern Gaza City

The conditions here are catastrophic. People can go back to their homes, but so many of them are destroyed. And we're back to the old issue of shortages caused by the Israeli siege of Gaza.

I went to the Shifa hospital yesterday. I saw so many bodies and injured people.

One doctor told me how he had had to amputate a child's leg in a hospital corridor because all the operation rooms were full. Hundreds of people: men, women and children have lost limbs.

There is no victory here. The main losers are the Palestinian civilians. A victory for me would be to get the Israeli criminals to court.

The issue is not Hamas. This military operation was against the Palestinian people. Today Hamas said that just 48 of them have been killed.

I don't need to believe Hamas, I can see facts with my own eyes in the hospitals.

I'm not afraid to talk about Hamas. Last year we [the non-governmental organisation] took a position criticising Hamas for violating human rights. We oppose any violation, whether it's from Hamas or anyone else, we do not keep silent.

We did meet Hamas officials about it back then, but other issues are more important now.

I am not a Hamas supporter, I didn't vote for them. I am completely independent. I support what gives us unity and what serves the people as a whole. We need unity. Hamas alone in Gaza and Fatah alone in the West Bank - is not going to work.

For me Hamas is not the issue, the main issue is the occupation. Despite the unilateral withdrawal, Israel was still controlling everything in Gaza.

Tribunus
In ecodanoticia

Henrique Trindade escreveu:

- Quanto aos túneis... peçam ao jornalista que lá volte com um localizador: depois deitem-nos abaixo!

January 23 2009

Bowen diary: Rafah rebuilds
BBC Middle East Editor Jeremy Bowen is writing a diary of the conflict between Hamas and Israel.
[centrar]
Palestinians have begun rebuilding tunnels destroyed by Israel
22 JANUARY
No diary yesterday because I was finally getting into Gaza.

The word came from Cairo that the border was open, and amid the usual scenes of journalists trampling over their colleagues to get through the last few bureaucratic hoops - sometimes this trade is not very collegiate - we were in Gaza.

I am writing this on a rooftop in Rafah in the southern part of the Gaza Strip, looking down on the strip of land that runs along the frontier with Egypt.

This is the place where the tunnels into Egypt start, and it is full of activity.

Israel says that Hamas uses the tunnels to smuggle in arms.

One of its main war aims was to close them, to stop Hamas re-equipping its fighters.

The Israelis bombed the border land I can see from this roof very heavily.

Refurbishing

The man who owns this roof - he has just brought up a tray of Turkish coffees, already sweetened with a taste of cardamom - says he moved his family out, but then came back, because he decided that nowhere was safe and that if he was going to die then it would be in his own home.

He showed me the stairwell he lay in during the worst of it, when the house was shaking and he thought the next bomb might come in through the ceiling.

The Hamas interior ministry in Gaza says 30% of the tunnels were destroyed.

I have no way of telling if that is true or false, but I can see from here with my own eyes that the dozens of tunnels are either operating or being refurbished.

Men are hurrying around purposefully with spades and shovels.

I can see a heavy bulldozer, horses and carts, and compressors that are roaring, pumping air down deep underground where Rafah's tunnellers are working.
http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/middle_east/7846252.stm
Palestinians repair smuggling tunnels between Gaza and Egypt

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Obama começa a adoptar política errada, diz Hamas

Hoje às 20:34

O movimento radical islâmico Hamas acusou, esta sexta-feira, o presidente dos Estados Unidos de «começar a adoptar uma política errada» sobre a questão israelo-palestiniana ao ter apelado para o reconhecimento de Israel pelo Hamas.

Barack Obama «começa a adoptar uma política errada, a mesma que foi a principal razão do sofrimento do povo palestiniano e da punição colectiva que lhe foi imposta», lê-se num comunicado do porta-voz do Hamas.

Fawzi Barhoum adiantou que «o presidente Obama deve adoptar posições positivas, de apoio à causa palestiniana, que é justa, pondo fim aos crimes sionistas e reconhecendo o direito do povo palestiniano a defender-se».

Na quinta-feira, Obama disse que o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, deve «reconhecer o direito de existência de Israel, renunciar à violência e respeitar acordos alcançados no passado».

O novo presidente dos Estados Unidos adiantou que «a América está determinada a defender a segurança de Israel e apoiará sempre o direito de Israel a defender-se de ameaças legítimas».

«Durante anos, o Hamas lançou milhares de foguetes contra israelitas inocentes. Nenhuma democracia pode tolerar um tal perigo para a sua população, tal como a comunidade internacional, e os palestinianos também não o deveriam tolerar, uma vez que os seus interesses apenas são prejudicados com os actos de terrorismo», disse ainda Obama.

Esta sexta-feira, o porta-voz do Hamas considerou que «essas declarações correm o risco de serem exploradas pelo ocupante sionista para a continuação da política de assassínio e de bloqueio contra o povo palestiniano».

In TSF

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Concelhia do PSD/Porto lamenta que Elisa Ferreira não seja só candidata à câmara

Hoje às 19:44



O presidente da concelhia do PSD/Porto saudou, este sábado a candidatura de Elisa Ferreira à Câmara Municipal, mas considerou «estranho» que seja igualmente candidata ao Parlamento Europeu.

À TSF, a ex-ministra do Ambiente disse que concorrer à autarquia é o maior desafio da sua carreira e sublinhou que, caso vença, deixa Estrasburgo.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1091258

- Sérgio Vieira diz achar estranho que Elisa Ferreira se candidate à Câmara do Porto e ao Parlamento Europeu
- Elisa Ferreira diz encarar candidatura como o maior desafio da sua carreira
-Elisa Ferreira diz que deixa Estrasburgo se vencer autárquicas

Em declarações à TSF, Sérgio Vieira considerou «estranho que Elisa Ferreira não seja só candidata ao Porto, mas também ao Parlamento Europeu em eleições que se realizam dois ou três meses antes das eleições autárquicas».

O responsável lamentou também que Elisa Ferreira, como eurodeputada, não se tenha pronunciado contra os novos fundos comunitários que, no seu entender, prejudicam o Porto e o norte do país.

Ouvida igualmente pela TSF, Elisa Ferreira confirmou a sua candidatura nas listas do PS às europeias, além da candidatura autárquica, mas garantiu que abandona Estrasburgo caso ganhe a Câmara do Porto.

Elisa Ferreira disse ainda encarar a candidatura à câmara como o «maior desafio» da sua carreira.

A concelhia do Porto do PS aprovou sexta-feira à noite, com 53 votos a favor e um contra, a escolha da ex-ministra do Ambiente como candidata à Câmara do Porto nas autárquicas deste ano.

In TSF

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UE quer iniciar reconstruão de Gaza sem diálogo com Hamas



O chefe da diplomacia europeia, Javier Solana, afirmou este sábado que a União Europeia (UE) quer iniciar rapidamente a reconstrução da Faixa de Gaza, mas sublinhou que não cooperará com o movimento islamista Hamas.

O mais importante agora é «ajudar as pessoas desalojadas, sem alimentos e assistência médica», referiu o Alto Representante da UE para a Política Externa e Segurança Comum numa entrevista à estação de rádio alemã Deutschlandfunk.

Javier Solana sublinhou no entanto que a União Europeia, ao promover a reconstrução na Faixa de Gaza, não está disposta a dialogar com o movimento Hamas, por acreditar que o interlocutor adequado seria um Governo palestiniano que «abarque todos os partidos».

O Hamas, considerado uma organização terrorista pela UE, Estados Unidos e Israel, venceu as eleições legislativas nos territórios palestinianos em Janeiro de 2006 antes de tomar o poder com violência em Gaza em Junho do ano passado contra a Fatah, o partido do presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas.

Para Solana, este executivo deveria ser liderado por Abbas, até convocação de novas eleições.

Ao mesmo tempo, Javier Solana defendeu a realização de uma investigação internacional para determinar se Israel cometeu crimes de guerra durante a ofensiva, iniciada a 27 de Dezembro na Faixa de Gaza, em resposta aos foguetes lançados contra território israelita por grupos armados palestinianos.

O diplomata europeu está convencido de que ninguém se oporá a uma investigação.

In TSF

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Soldado israelita morto em explosão

Hoje às 09:41



Um soldado israelita foi, esta terça-feira, morto e outros três ficaram feridos numa explosão, perto da Faixa de Gaza, de acordo com a estação de televisão Al-Arabiya.

Um soldado israelita foi morto e outros três ficaram feridos numa explosão, perto da Faixa de Gaza, segundo a televisão com sede no Dubai, Emirados Árabes Unidos, que cita um correspondente em Israel.

Segundo fontes militares, um engenho que tinha como alvo uma patrulha israelita explodiu ao longo da fronteira. Israel não avançou mais informações.

Por outro lado, a agência de notícias norte-americana Associated Presse (AP) refere que se estão a registar-se confrontos entre soldados e militantes ao longo da fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza, no primeiro incidente desde o cessar-fogo da semana passada.

In TSF

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Exército confirma morte de soldado israelita e promete ripostar

Hoje às 12:18



O exército israelita confirmou, esta terça-feira, a morte de um soldado israelita e outros três feridos em consequência da explosão de uma bomba na fronteira de Israel com a Faixa de Gaza. O ministro da Defesa israelita, Ehud Barak, já prometeu ripostar.
A morte de um soldado israelita já tinha sido noticiada por televisões árabes, que citaram testemunhas.

Os militares foram atingidos «quando um engenho explosivo foi activado à passagem de uma patrulha do lado israelita da barreira de segurança da Faixa de Gaza, a norte de Kissoufim", informou um porta-voz militar.

O ataque é o primeiro confronto grave ao longo da fronteira desde o início do cessar-fogo, a 18 de Janeiro, que pôs fim a uma ofensiva militar israelita contra a Faixa de Gaza que se prolongou por mais de três semanas.

Após o ataque, segundo o exército, forças israelitas passaram a fronteira e fizeram buscas na área.

O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, reagiu quase de imediato ao incidente afirmando que as forças israelitas vão ripostar ao ataque.

«É um ataque grave. Não podemos aceitá-lo e vamos ripostar», declarou Barak, num curto comunicado emitido pelo Ministério da Defesa.

Nenhuma organização reivindicou o ataque, perpetrado hoje de manhã, mas um dirigente do Hamas manifestou o seu apoio.

In TSF

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Livni quer formar governo de união nacional com Netanyahu

Hoje às 00:20



A líder do partido Kadima (centro-direita), Tzipi Livni, anunciou, esta terça-feira, dia de eleições legislativas em Israel, a sua intenção de formar o próximo governo israelita, apelando ao líder do Likud (direita), Benjamin Netanyahu, para se unir numa coligação sob a sua liderança.

«O povo escolheu Kadima» nas eleições legislativas de terça-feira, disse a ministra dos Negócios Estrangeiros, num discurso em Telavive, após uma votação que contou com 65 por cento de adesão, ultrapassando a participação registada nas eleições anteriores.

«É necessário doravante respeitar a escolha dos eleitores, respeitar a decisão das urnas e reunir-se um governo de união nacional sob a nossa direcção», acrescentou.

Nas primeiras sondagens à boca das urnas o Kadima surge ligeiramente com mais votos, o que não significa que Livni lidere o próximo executivo, já que, de acordo com o sistema israelita, o chefe do Governo sai do partido que tem potencial para conseguir mais apoios entre os integrantes do Parlamento.

Após serem conhecidas as primeiras projecções, tanto Tzipi Livni como Benjamin Netanyahu apressaram-se a reclamar vitória.

In TSF

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Líder do Likud reclama estar em condições para formar governo

Hoje às 10:07
EPA



Benjamin Netanyahu discursando perante os seus apoiantes

O líder do Likud considerou estar em condições para formar governo, mesmo tendo ficado em segundo lugar nas eleições de terça-feira, com menos um lugar que o Kadima. Benjamin Netanyahu poderá contar com o apoio de 65 deputados, mais dez que o partido liderado por Tzipi Livni.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1141905

- Correspondente Daniela Kresch refere as reacções de Tzipi Livni e Benjamin Netanyahu após eleições em Israel

O líder do Likud considerou estar em condições para formar governo em Israel, apesar de o seu partido ter ficado em segundo lugar nas eleições legislativas de terça-feira, com menos um lugar no parlamento que o Kadima.

Benyamin Netanjahu disse «estar convencido» de que será ele que vai suceder ao primeiro-ministro Ehud Olmert, uma vez que o «povo exprimiu-se claramente», ao escolher o «campo nacional, dirigido pelo Likud», ao dar-lhe um «ligeiro avanço».

Antes, a actual ministra dos Negócios Estrangeiros, a líder do Kadima, lembrou que foi o seu partido que conquistou mais lugares no Knesset, ao garantir 28 dos 120 assentos em disputa, menos um que nas anteriores eleições, mas mais um que o Likud, que dispunha de 12 lugares.

«O povo escolheu o Kadima. Temos de respeitar a escolha dos eleitores, respeitar a decisão das urnas e formar um governo de unidade nacional sob a nossa direcção», explicou Tzipi Livni em palavras dirigidas ao líder do Likud.

Perante um resultado tão apertado entre os dois partidos mais votados, a chave para a formação do novo governo israelita poderá residir no Partido Israel Beiteinou, dirigido por Avigdor Lieberman, que por enquanto ainda não tomou qualquer decisão sobre quem vai apoiar.

«Sempre temos querido um governo nacional, um governo de direito e espero que venhamos a conseguir», acrescentou o líder do terceiro partido mais votado, que conseguiu 15 lugares no parlamento israelita, mais quatro que nas anteriores eleições.

Lieberman já pediu ao futuro governo para que «tenha mão no Hamas», que controla a Faixa de Gaza, e frisou que rejeita qualquer tipo de negociações com este movimento palestino.

O grande derrotado deste acto eleitoral acabou por ser o Partido Trabalhista, liderado pelo actual ministro da Defesa, Ehud Barak, que não foi além dos 13 lugares, menos seis do que os obtidos nas últimas eleições, o pior resultado de sempre deste partido que esteve na origem do Estado de Israel.

O presidente israelita deverá iniciar as suas consultas na próxima semana com todos os partidos representados no parlamento, devendo depois eleger um deputado que esteja em melhores condições para formar uma maioria.

Após a votação de terça-feira, o Likud aparece em vantagem teórica para poder formar governo, uma vez que poderá reunir o apoio de 65 deputados, se contar com a ajuda das formações de extrema-direita e religiosas, contra 55 do Kadima.

Este acto eleitoral ficou marcado pelo chegada ao poder de uma nova administração norte-americana, liderada por Barack Obama, menos inclinada a um apoio incondicional a Israel do que a anterior administração liderada por George W. Bush.

In TSF

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Citação :

Exército confirma morte de soldado israelita e promete ripostar



O exército israelita confirmou, esta terça-feira, a morte de um soldado israelita e outros três feridos em consequência da explosão de uma bomba na fronteira de Israel com a Faixa de Gaza. O ministro da Defesa israelita, Ehud Barak, já prometeu ripostar.
A morte de um soldado israelita já tinha sido noticiada por televisões árabes, que citaram testemunhas.

Os militares foram atingidos «quando um engenho explosivo foi activado à passagem de uma patrulha do lado israelita da barreira de segurança da Faixa de Gaza, a norte de Kissoufim", informou um porta-voz militar.

O ataque é o primeiro confronto grave ao longo da fronteira desde o início do cessar-fogo, a 18 de Janeiro, que pôs fim a uma ofensiva militar israelita contra a Faixa de Gaza que se prolongou por mais de três semanas.

Após o ataque, segundo o exército, forças israelitas passaram a fronteira e fizeram buscas na área.

O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, reagiu quase de imediato ao incidente afirmando que as forças israelitas vão ripostar ao ataque.

«É um ataque grave. Não podemos aceitá-lo e vamos ripostar», declarou Barak, num curto comunicado emitido pelo Ministério da Defesa.

Nenhuma organização reivindicou o ataque, perpetrado hoje de manhã, mas um dirigente do Hamas manifestou o seu apoio.

In TSF

Nenhuma surpresa. O Hamas e os seus satélites estão obrigados estatutariamente fazer descarrilar quaisquer negociações de paz. O objectivo continua a ser:

"Israel existirá e continuará a existir até que o Islão o oblitere, como obliterou outros no passado".

Como é que tão pouca gente entende esta mensagem tão simples como letal, escapa-me...

Tribunus
In ecodanoticia

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Como é que tão pouca gente entende esta mensagem tão simples como letal, escapa-me...

No dia em que perceberem, que Israel está a prestar um grande favor ao Ocidente, talvez abram olhos e vejam o assunto com olhos de

Só espero que não seja tarde demais!

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Como é que tão pouca gente entende esta mensagem tão simples como letal, escapa-me...

Citação :

No dia em que perceberem, que Israel está a prestar um grande favor ao Ocidente, talvez abram olhos e vejam o assunto com olhos de ver.

Só espero que não seja tarde demais!

Ó Maria, veja este raciocínio dos amantes dos Hamas. Acusam Israel de ter quebrado a trégua anterior à guerra ao destruir um túnel que uns rapazinhos do Hamas estavam a construir junto à fronteira como o intuito de atacar soldados israelitas, como foi o caso de Gilat. Israel detectou a construção e destruiu o túnel com os construtores lá dentro.

O raciocínio: construir um túnel com propósitos militares não é quebra de trégua, destrui-lo é...

Tribunus
In ecodanoticia