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 Médio Oriente

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MensagemAssunto: Damasco quer negociar retirada israelita dos Golã   Médio Oriente - Página 5 Icon_minitimeQua Abr 08, 2009 1:41 pm

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Damasco quer negociar retirada israelita dos Golã

Hoje

A Síria está disposta a retomar as negociações de paz com Israel, sob mediação turca, se o novo Governo Benjamin Netanyahu “aceitar o que já foi acordada com o Executivo cessante de Ehud Olmert”, revelou o ministro dos Negócios Estrangeiros de Damasco, Walid Mouallem.

Segundo o MNE sírio, uma dessas condições “é a retirada total de Israel dos Montes Golã”, que ocupa desde a guerra de 1967.

Posteriormente, em 1981, Israel anexou esta região. O que nunca foi reconhecido pela comunidade internacional.

A Turquia serviu de intermediário em quatro rondas de negociações em 2008 entre os Governos sírio e israelita, suspensas quando se iniciou a ofensiva hebraica na Faixa de Gaza em Dezembro.

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MensagemAssunto: Paz no Médio Oriente volta a interessar Washington   Médio Oriente - Página 5 Icon_minitimeQui Abr 23, 2009 11:21 am

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Paz no Médio Oriente volta a interessar Washington

por LUMENA RAPOSO, Hoje

Médio Oriente - Página 5 Ng1141716

Convidado para ir à Casa Branca, responsável palestiniano já elaborou a lista dos pedidos que irá fazer. Presidente egípcio e primeiro-ministro israelita mantêm o silêncio sobre a sua ida aos Estados Unidos.

Novas esperanças surgem no horizonte do processo de paz entre Israel e os seus vizinhos árabes - em especial com os palestinianos. Isto a crer nas afirmações feitas pelo Presidente dos EUA ao receber o Rei jordano e na sua aposta em ser, em breve, anfitrião na Casa Branca dos outros protagonistas do processo. Uma nuvem parece, porém, ameaçar o esforço de Barack Obama: as resistências do novo Governo de Israel à solução dos dois Estados.

Ontem, Saeb Erakat, anunciou em Ramallah (Cisjordânia) que o presidente da Autoridade Palestiniana (AP), Mahmud Abbas, irá a Washington no próximo dia 28 de Maio onde será recebido por Barack Obama. Nabil Abu Rudeina, porta-voz de Abbas, confirmava a notícia, em declarações ao diário israelita Haaretz, e adiantava que o presidente palestiniano deseja que os Estados Unidos persuadam o novo Governo israelita a aceitar a solução dos dois estados - o Estado de Israel e o da Palestina a viver lado a lado em paz e segurança.

Um outro pedido que Abbas tenciona fazer ao Presidente americano prende-se com os colonatos. Segundo Rudeina, o responsável palestiniano deseja que Obama desenvolva todos os seus esforços para convencer o primeiro--ministro Benjamin Netanyahu a congelar a construção de colonatos judaicos na Cisjordânia.

Mas Abbas não será o único a ser recebido por Obama. Em Washington, Robert Gibbs, porta-voz da Casa Branca, anunciou que o Presidente dos EUA, para além do responsável palestiniano, convidou o seu homólogo egípcio, Hosni Mubarak, e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

"O Presidente discutirá com cada um deles os meios para os Estados Unidos reforçarem e aprofundarem a nossa parceria, assim como as medidas que todas as partes devem tomar para contribuir para a paz entre israelitas e palestinianos e entre Israel e os Estados árabes" , sublinhou Gibbs.

Na véspera, Barack Obama recebera o Rei Abdullah II da Jordânia. No final do encontro, durante o qual foi discutido o processo de paz entre Israel e os palestinianos - não fosse a população do reino hachemita constituída maioritariamente por palestinianos - , o Presidente americano sublinhou que uma solução para o conflito do Médio Oriente passa pela criação de um Estado da Palestina.

"Sou um fervoroso adepto da solução de dois Estados. Já o disse publicamente e voltarei a dizê-lo em privado", sublinhou Obama.

Falando à imprensa juntamente com o monarca, o Presidente americano sublinhou que as perspectivas de paz para o Médio Oriente "continuam a existir" apesar do cepticimo que persiste na região, o que o chefe da Casa Branca lamentou. E, obstinado, insistiu: "Espero que, nos próximos meses, começaremos a ver gestos de boa vontade de todas as partes."

Os gestos ou as medidas que deseja ver concretizados não foram enunciados pelo Presidente dos Estados Unidos, ciente, aliás, de que o novo Governo israelita não está de acordo com alguma das suas expectativas e de que há mesmo alguma reticência sobre o relançamento das negociações.

"Estou de acordo que não se pode esperar eternamente e que, num momento, é preciso tomar medidas para que as pessoas constatem progressos no terreno", disse, a propósito Obama e sublinhou: "A paz exige escolhas difíceis."

Face a esta afirmação, Abdullah II exclamou, visivelmente satisfeito: "Não seria capaz de o dizer melhor, senhor Presidente."

Mas bem que o monarca jordano se pode afirmar satisfeito, Obama pode manter o seu optimismo e Abbas elaborar a sua lista de pedidos a levar a Washington, que tudo ficará em banho-maria se Benjamin Netanyahu, que assumiu o poder a 31 de Março último, mantiver a sua posição.

O novo primeiro-ministro israelita já afirmou que a opção dos "dois Estados" - aceite pelo seu antecessor Ehud Olmert e pela comunidade internacional - não está no topo da agenda das suas negociações com Mahmud Abbas. E prefere, de momento, privilegiar o desenvolvimento económico dos palestinianos.

A apoiá-lo, Netanyahu tem o chefe da sua diplomacia, Avigdor Lieberman. Em declarações à imprensa, Lieberman recusou todas as iniciativas de paz porque "perigosas para Israel" e afirmou-se convicto de que Obama só avançará com novas propostas se Israel as desejar.

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MensagemAssunto: 44% dos colonatos ilegais em terrenos privados palestinianos   Médio Oriente - Página 5 Icon_minitimeDom maio 31, 2009 4:24 pm

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44% dos colonatos ilegais construídos em terrenos privados palestinianos
Hoje

Médio Oriente - Página 5 Ng1154373

Movimento Peace Now divulgou hoje um novo relatório. EUA exigem a Israel o congelamento de todos os colonatos judaicos

Quase metade dos terrenos em que foram construídos os colonatos judaicos ilegais na Cisjordânia, 44%, pertencem a proprietários palestinianos, diz um relatório divulgado hoje pelo Peace Now, um movimento oposto à colonização.

“O ministro da Defesa, Ehud Barak, afirmou recentemente que conta desmantelar os colonatos selvagens erguidos nos terrenos privados palestinianos, o que significa que vai haver trabalho nas próximas semanas e meses”, disse à rádio militar Yariv Oppenheimer, secretário-geral do Peace Now.

Segundo os media, o Governo de Benjamin Netanyahu prepara-se para desmantelar duas dezenas de colonatos selvagens. O primeiro-ministro espera, assim, conseguir um acordo tácito com a Administração de Barack Obama para a continuação da construção de colonatos legais.

Mas os EUA rejeitam esta distinção entre as duas categorias de colonatos e reclamam um congelamento total dos colonatos.

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MensagemAssunto: Netanyahu disposto a aceitar Estado Palestiniano   Médio Oriente - Página 5 Icon_minitimeTer Jun 16, 2009 2:57 pm

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Pela primeira vez Netanyahu está disposto a aceitar um Estado Palestiniano ao lado de Israel. Só esta viragem é histórica. Esperemos pela a reacção do grupo armado Hamas.

Mundo

Som http://tv1.rtp.pt/noticias/?headline=46&visual=9&tm=7&t=Reconciliacao-historica-com-palestinianos-e-o-objectivo-de-Benjamin-Netanyahu.rtp&article=226332

Reconciliação histórica com palestinianos é o objectivo de Benjamin Netanyahu

O primeiro-ministro israelita apresenta a sua estratégia para a Paz no Médio Oriente. A paz com os palestinianos pode passar também por uma abordagem à situação política do Irão, com a reeleição de Ahmadinejad. Benjamin Netanyahu pretende uma reconciliação histórica, como relata a jornalista Anabela Silva.
RTP - 2009-06-14 14:58:36

Netanyahu aceita Estado Palestinano com limitações

The Associated Press
Domingo, 14 Junho de 2009; 13:51

JERUSALÉM – O primeiro-ministro Netanyahu neste Domingo aceitou pela primeira vez a criação de um Estado Palestiniano com limitações, dizendo que tinha de ser desarmado.

Netanyahu fez a declaração durante um grande discurso político sobre as suas intenções de fazer a paz no Médio Oriente
“Num acordo de paz, o território sob administração palestiniana deve ser desarmado, com garantias sólidas de segurança para Israel,” precisou Netanyahu.

“Se nós recebermos esta garantia de desmilitarização e os necessários acordos para a segurança de Israel, e se os palestinianos reconhecerem Israel como o Estado do Povo Judeu, nós estaremos dispostos a um real acordo de paz para chegarmos a uma solução de um Estado Palestiniano ao lado do Estado Judeu,” acrescentou Netanyahu.

Até ao momento Netanyahu tem resistido a endossar a criação de um Estado Palestiniano como parte de um acordo de paz no Médio Oriente, o que lhe tem valido enorme pressão da administração do Presidente Barack Obama.

Netanyahu também afirmou que os Palestinianos devem reconhecer Israel como um Estado Judaico, e declarou ainda que o problema dos refugiados tem de ser encontrado “for a de Isareal.”
Os Palestinianos reclamam que os refugiados da guerra de 1948-49 que se seguiu à criação de Israel e os seus milhões de descendentes têm o direito de reclamar os seus lares originais.

“Exorto os nossos vizinhos palestinianos e a Autoridade Palestiniana: “Vamos começar as conversações de paz imediatamente, sem pré-condições,” disse. “Israel está comprometido com acordos internacionais e espera que todos as partes também honrem aos suas obrigações.”

Netanyahu também apelou aos Líderes Árabes para se reunirem com ele e contribuírem para o desenvolvimento da economia palestiniana.


Resumo das coindições de Netanyahu
Um Estado Palestiniano desarmado

O problema dos refugiados para ser resolvido fora de Israel

Jerusalém permanecerá indivisível

Os Palestinianos deverão reconhecer Isarel como Estado Judaico.


Nota de rodapé: A grande pecha está em Jerusalém. Mesmo entendendo que Netanyahu sobe a parada para ter margem para negociar e fazer concessões, talvez devesse ter desde já acenado com Jerusalém-Leste para os Palestinianos e, mais ainda, com um corredor que ligasse o West Bank a Gaza. Podemos, porém, estar a assistir as rascunho de uma paz desejada por todos.

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MensagemAssunto: Re: Médio Oriente   Médio Oriente - Página 5 Icon_minitimeTer Jun 16, 2009 3:00 pm

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Netanyahu demonstra inteligência, aliada a uma atitude prudente, ao decidir-se pela criação de um Estado Palestiniano.

Efectivamente, ele sabe que, com interlocutores do "tudo ou nada", que se acham no direito, até de aniquilar o seu país, não pode usar de uma magnitude de concessões, certamente utilizáveis com outro tipo de pessoas, que não os grupelhos terroristas, já com provas dadas de completa intolerância.

Assim oferece um punhado de partidas que, sendo importantes, não serão certamente as que poderão constituir xeque-mate, em negociações mais melindrosas.

Passos pequenos, mas firmes, para que a caminhada não termine abruptamente.

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MensagemAssunto: Uma Declaração de Princípios   Médio Oriente - Página 5 Icon_minitimeTer Jun 16, 2009 3:06 pm

in SPECTATOR.co.uk – 15 de Junho de 2009

Uma Declaração de Princípios

A essência do discurso do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu há algumas horas – que pode ser visto na íntegra aqui - foi simplesmente esta:

Israel quer a paz com os palestinianos. A causa do conflito continua a ser, como sempre foi, a recusa dos árabes em reconhecer o direito de existência do Estado Judaico no território histórico de Israel, que (ao contrário do que Obama reclama) antecede o Holocausto Nazi alguns milhares de anos. Aqueles que (como Obama) pensam que a causa é a presença Judaica na Judeia e Samaria (West Bank) confundem a cauda e o efeito. O requisito fundamental para pôr fim ao conflito é, portanto, o reconhecimento público, assumido e inequívoco por parte dos palestinianos do direito à existência de Israel como o estado-nação do Povo Judeu. Longe de ser Israel a ocupar terra palestiniana na Judeia e Samaria, são os palestinianos que vivem dentro das fronteiras da pátria ancestral dos Judeus. Israel não deseja governar os palestinianos e os palestinianos podem ter o seu próprio estado, desde que aceitem o direito de existência de Israel como um Estado Judaico, e desde que o Estado Palestiniano seja desmilitarizado de modo a deixar de ter os meios para destruir Israel.

A esta declaração da verdade histórica e dos mais elementares requisitos morais e de justiça, a resposta palestiniana foi inequívoca.
Reportagem da BBC :

Nabil Abu Rdainah, porta-voz da Autoridade Palestiniana de Mahmoud Abbas, afirmou que o discurso do líder israelita “torpedeou todas as iniciativas de paz na região”.
Outro colaborador de Abbas, Yasser Abed Rabbo, declarou à AFP que o reconhecimento de Israel como um Estado Judaico era uma exigência de que os palestinianos “se tornassem parte do movimento Global Sionista”. O movimento militante Hamas, que controla a Faixa de Gaza, chamou ao discurso de Netanyahu “racista e uma ideologia extremista.” Bom, todas estas declarações árabes parecem dar razão a Netanyahu. Como diabo se pode pretender ir para uma solução de “dois estados”, quando os palestinianos recusam aceitar a existência de Israel como um Estado Judaico? Obviamente, uma tal solução é retirada da mesa no que respeita à posição palestiniana.

É agora clara a situação até para as mentes mais tacanhas. O impedimento não são os malvados colonatos, mas é a própria existência de Israel como Estado Judaico que para os palestinianos constitui o anátema abrangente. Não obstante, para Obama, o problema não está nos palestinianos mas em Israel que deve ser forçado a abdicar da sua segurança, mesmo quando os chamados moderados do Fatah ameaçam abertamente recorrer ao uso da força por causa da temeridade de Netanyahu em apontar a verdade sobre o direito dos Judeus de terem o seu próprio território com Jerusalém como a sua histórica e indivisível capital. Por isso o veterano negociador palestiniano, Saeeb Erekat, afirmou que Netanyahu terá de esperar 1.000 anos para encontrar um palestiniano que aceite o seu patético estado... Ao mesmo tempo que ameaçou recomeçar a violência:

“Presidente Obama, a bola está no seu meio campo esta noite,” adiantou Erekat. “A escolha é sua esta noite. Pode tratar Netanyahu como primeiro-ministro acima da lei, fechar o caminho à paz esta noite e lançar toda a região no trilho da violência, caos, extremismo e num banho de sangue.”
Como o Jerusalem Post fez notar, contudo, Netanyahu esposou a visão de um Estado Palestiniano vivendo em paz ao lado de Israel e reafirmou que Israel não construiria mais nenhum colonato e não tomaria o controlo de mais espaço no West Bank. Tal como Obama quer.

Será que Obama pegará na bola e pedirá com bons modos aos palestinianos para reconsiderarem a possibilidade de aceitar o direito à existência do Estado Judaico? Afinal, o que poderia ser mais razoável que isso?


Nota de rodapé: Qual será a parte que os mentecaptos não entendem? Que não existem efeitos sem causas? Que não se apanha um comboio a meio do caminho e se espera ver todo o trajecto, mormente aquele por onde o comboio passou antes de o apanharmos?

Este tremendo equívoco de confundir efeito com a causa já custou muitos milhares de vidas, na maioria muito jovens, e atirou com os territórios palestinianos para a idade da pedra.

Quanto ao processo que levou a ONU a votar a Resolução 181, foi ele muito diferente do processo que levou às independências dos restantes estados da região? A grande diferença é a Resolução 181 representa a vontade de uma maioria de 33 dos 57 países membros da ONU, enquanto as restantes independências representaram a vontade de um só país, a potência colonial.


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MensagemAssunto: Re: Médio Oriente   Médio Oriente - Página 5 Icon_minitimeTer Jun 16, 2009 3:06 pm

in SPECTATOR.co.uk – 15 de Junho de 2009

Uma Declaração de Princípios

A essência do discurso do Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu há algumas horas – que pode ser visto na íntegra aqui - foi simplesmente esta:

Israel quer a paz com os palestinianos. A causa do conflito continua a ser, como sempre foi, a recusa dos árabes em reconhecer o direito de existência do Estado Judaico no território histórico de Israel, que (ao contrário do que Obama reclama) antecede o Holocausto Nazi alguns milhares de anos. Aqueles que (como Obama) pensam que a causa é a presença Judaica na Judeia e Samaria (West Bank) confundem a cauda e o efeito. O requisito fundamental para pôr fim ao conflito é, portanto, o reconhecimento público, assumido e inequívoco por parte dos palestinianos do direito à existência de Israel como o estado-nação do Povo Judeu. Longe de ser Israel a ocupar terra palestiniana na Judeia e Samaria, são os palestinianos que vivem dentro das fronteiras da pátria ancestral dos Judeus. Israel não deseja governar os palestinianos e os palestinianos podem ter o seu próprio estado, desde que aceitem o direito de existência de Israel como um Estado Judaico, e desde que o Estado Palestiniano seja desmilitarizado de modo a deixar de ter os meios para destruir Israel.

A esta declaração da verdade histórica e dos mais elementares requisitos morais e de justiça, a resposta palestiniana foi inequívoca.
Reportagem da BBC :

Nabil Abu Rdainah, porta-voz da Autoridade Palestiniana de Mahmoud Abbas, afirmou que o discurso do líder israelita “torpedeou todas as iniciativas de paz na região”.
Outro colaborador de Abbas, Yasser Abed Rabbo, declarou à AFP que o reconhecimento de Israel como um Estado Judaico era uma exigência de que os palestinianos “se tornassem parte do movimento Global Sionista”. O movimento militante Hamas, que controla a Faixa de Gaza, chamou ao discurso de Netanyahu “racista e uma ideologia extremista.” Bom, todas estas declarações árabes parecem dar razão a Netanyahu. Como diabo se pode pretender ir para uma solução de “dois estados”, quando os palestinianos recusam aceitar a existência de Israel como um Estado Judaico? Obviamente, uma tal solução é retirada da mesa no que respeita à posição palestiniana.

É agora clara a situação até para as mentes mais tacanhas. O impedimento não são os malvados colonatos, mas é a própria existência de Israel como Estado Judaico que para os palestinianos constitui o anátema abrangente. Não obstante, para Obama, o problema não está nos palestinianos mas em Israel que deve ser forçado a abdicar da sua segurança, mesmo quando os chamados moderados do Fatah ameaçam abertamente recorrer ao uso da força por causa da temeridade de Netanyahu em apontar a verdade sobre o direito dos Judeus de terem o seu próprio território com Jerusalém como a sua histórica e indivisível capital. Por isso o veterano negociador palestiniano, Saeeb Erekat, afirmou que Netanyahu terá de esperar 1.000 anos para encontrar um palestiniano que aceite o seu patético estado... Ao mesmo tempo que ameaçou recomeçar a violência:

“Presidente Obama, a bola está no seu meio campo esta noite,” adiantou Erekat. “A escolha é sua esta noite. Pode tratar Netanyahu como primeiro-ministro acima da lei, fechar o caminho à paz esta noite e lançar toda a região no trilho da violência, caos, extremismo e num banho de sangue.”
Como o Jerusalem Post fez notar, contudo, Netanyahu esposou a visão de um Estado Palestiniano vivendo em paz ao lado de Israel e reafirmou que Israel não construiria mais nenhum colonato e não tomaria o controlo de mais espaço no West Bank. Tal como Obama quer.

Será que Obama pegará na bola e pedirá com bons modos aos palestinianos para reconsiderarem a possibilidade de aceitar o direito à existência do Estado Judaico? Afinal, o que poderia ser mais razoável que isso?


Nota de rodapé: Qual será a parte que os mentecaptos não entendem? Que não existem efeitos sem causas? Que não se apanha um comboio a meio do caminho e se espera ver todo o trajecto, mormente aquele por onde o comboio passou antes de o apanharmos?

Este tremendo equívoco de confundir efeito com a causa já custou muitos milhares de vidas, na maioria muito jovens, e atirou com os territórios palestinianos para a idade da pedra.

Quanto ao processo que levou a ONU a votar a Resolução 181, foi ele muito diferente do processo que levou às independências dos restantes estados da região? A grande diferença é a Resolução 181 representa a vontade de uma maioria de 33 dos 57 países membros da ONU, enquanto as restantes independências representaram a vontade de um só país, a potência colonial.


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MensagemAssunto: Re: Médio Oriente   Médio Oriente - Página 5 Icon_minitimeTer Jun 16, 2009 3:08 pm

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Quantas vezes defendemos nós aqui a solução de dois estados independentes, respeitando-se mutuamente, Tribunus?

É que, na realidade, é a única solução possível para a paz, que todos dizem desejar, mas que poucos demonstram querer efectivamente!

Começo também a pensar, que Obama não terá a capacidade indispensável, para solucionar o problema israelo-árabe porque para isso, seria necessária uma equidistância, que parece que ele não tem - deliberada ou convenientemente.

E os Hez e Hamas, ladinamente, vão-se aproveitando da hesitação, que já perceberam existir no presidente americano, passando-lhe a batata quente e fazendo finca-pé nas suas exigências.


Perante isto, que resta a Israel? Defender-se com unhas e dentes, não cedendo mais do que já fez, ou será trucidado.

Médio Oriente - Página 5 Smilie31
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MensagemAssunto: Egipto e Jordânia recusam propostas de Netanyahu   Médio Oriente - Página 5 Icon_minitimeTer Jun 16, 2009 3:12 pm

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Egipto e Jordânia recusam propostas de Netanyahu

por LUMENA RAPOSO
Hoje

Médio Oriente - Página 5 Ng1158612

União Europeia não reforçará as suas relações com Israel enquanto não tiver garantias de que a Palestina será um "Estado viável". Ao mesmo tempo, o ex-presidente dos EUA Jimmy Carter considera que o primeiro-ministro israelita criou novos obstáculos à paz, posição que Líbano e Síria partilham.

"O apelo a reconhecer Israel enquanto Estado judaico complica as coisas e arruína as possibilidades de paz. Ninguém irá apoiar este apelo, nem o Egipto nem ninguém." A afirmação foi feita, ontem, pelo Presidente egípcio, Hosni Mubarak, referindo-se ao discurso de Benjamin Netanyahu.
Na véspera e na Universidade de Bar-Ilan, perto de Telavive, o primeiro-ministro israelita fez um discurso no qual afirmou - pela primeira vez - aceitar um Estado da Palestina mas colocou condições tais [ver gráfico] que foram recusadas já pelos palestinianos e também por países árabes, incluindo os que têm acordos de paz com Israel.

Mubarak adiantou ter comunicado ao Presidente dos EUA, Barack Obama, que "todas as crises no mundo árabe passam por Jerusalém". E que dissera também ao "primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que as negociações sobre o estatuto definitivo dos territórios palestinianos devem ser imediatamente retomadas e no ponto em que foram interrompidas". O que não terá agradado a Netanyahu.
Mas Mubarak não foi o único a criticar a posição do chefe do Governo de Telavive. "As ideias anunciadas pelo primeiro-ministro israelita não respondem às expectativas da comunidade internacional e não podem levar a uma paz justa na região", afirmou Nabil Sherif, porta-voz do Governo de Amã.

Recorde-se que o Egipto e a Jordânia são os dois países árabes que já assinaram a paz com Israel. O primeiro em 1978 e o segundo em 1994.
Líbano e Síria, cujo processo de paz com Israel continua em suspenso, também criticaram o conteúdo do discurso e apelaram à comunidade internacional para fazer pressão sobre Netanyahu.

"Em minha opinião, Netanyahu criou vários obstáculos à paz que outros antes dele não o tinham feito", disse, ontem, o ex-presidente dos EUA Jimmy Carter. E, falando na comissão da Defesa e dos Negócios Estrangeiros do Knesset [Parlamento israelita], sublinhou: "Insiste na expansão dos colonatos, exige que os palestinianos reconheçam Israel como Estado judaico apesar de 20% dos cidadãos de Israel não serem judeus."

Por seu turno, a Autoridade Palestiniana - que recusou de imediato as condições de Netanyahu - entrou já em contacto com a Administração americana e com os países europeus e árabes para explicar que o primeiro-ministro israelita "apenas enumerou cinco nãos": à solução dos dois estados, ao congelamento da colonização, à visão do Presidente Obama para um novo Médio oriente, ao reinício das negociações no ponto em que foram interrompidas e à iniciativa árabe que propõe a normalização de relações com Israel em troca de retirada dos territórios ocupados.

A questão, porém, que mais divergências cria prende-se com os colonatos judaicos. A sua construção não só transformou a Cisjordânia num queijo suíço como, feita a expensas das melhores terras palestinianas, dificulta a criação de um Estado da Palestina viável. Por isso e pelo facto de, no seu discurso, Netanyahu ter insistido no "crescimento natural" dos colonatos, a União Europeia recusou-se ontem a reforçar as suas relações com Israel. "Conhecem a posição da UE: queremos um Estado palestiniano viável", justificou a comissária Benita Ferrero-Waldner.

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MensagemAssunto: Rockets lançados pelo Hamas são «crimes de guerra»   Médio Oriente - Página 5 Icon_minitimeSex Ago 07, 2009 5:20 pm

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Rockets lançados pelo Hamas são «crimes de guerra»

Ontem às 10:49

Médio Oriente - Página 5 Ng1174805

Os rockets lançados pelo Hamas contra alvos civis israelitas são «crimes de guerra», diz a Human Rights Watch. Para esta organização, o Hamas deveria não só renunciar a estes ataques, como também punir os seus responsáveis.

A Human Rights Watch considerou que os rockets lançados contra civis israelitas pelo Hamas e por outros grupos palestinos a partir da Faixa de Gaza são «legais e injustificados e são comparáveis a crimes de guerra».

«Como autoridade governante em Gaza, o Hamas deveria declarar publicamente que renuncia a estes ataques que visam aglomerados civis israelitas e punir os responsáveis, incluindo os membros do seu braço armado», afirmou o director do programa Iain Levine.

Esta ONG sediada em Nova Iorque assinalou que o Hamas e outros grupos atiraram vários rockets nos últimos tempos, em particular durante a ofensiva militar israelita do final de 2008, que mataram três civis e que feriram dezenas de outros, causando ainda importantes prejuízos.

«As forças do Hamas violaram as leis da guerra atirando deliberadamente e cegamente rockets contra cidades israelitas a partir de sectores habitados por civis em Gaza, expondo estes últimos ao perigo» de retaliações, acrescentou.

O relatório assinala ainda que as operações do exército israelita causaram perdas muito superiores entre os palestinos «muitas centenas de civis em raids aéreos, tiros de artilharia, de carros e outros ataques».

Contudo, o documento lembra que as «violações das leis da guerra constatam-se, não em função do número de vítimas civis, mas nas medidas que as partes em conflito adoptam».

In TSF

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MensagemAssunto: Fatah cria comissão para investigar morte de Yasser Arafat   Médio Oriente - Página 5 Icon_minitimeSex Ago 07, 2009 5:30 pm

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Fatah cria comissão para investigar morte de Yasser Arafat

Ontem às 20:48

Médio Oriente - Página 5 Ng1175062

O movimento nacionalista palestiniano Fatah decidiu, esta quinta-feira, criar uma comissão para investigar a morte do líder histórico Yasser Arafat em 2004, com a premissa de que se tratou de um «assassínio» de que Israel é responsável.

Uma resolução aprovada por unanimidade no terceiro dia do congresso da Fatah que decorre em Belém, na Cisjordânia, diz que a investigação deverá «atribuir a Israel, enquanto força de ocupação (da Palestina), toda a responsabilidade pelo assassínio do mártir Yasser Arafat» e apela também para a ajuda internacional às investigações da comissão.

Segundo fontes do congresso, a criação da comissão pretende pôr fim à proliferação de especulações e versões contraditórias sobre a morte de Arafat, em Paris em 11 de Novembro de 2004, vítima de uma infecção do sangue considerada rara pela equipa médica que assistiu na altura o líder palestiniano.

A informação médica nunca chegou a dissipar a especulação sobre um possível envenenamento, resultante de uma conspiração dos serviços secretos israelitas com pessoas próximas de Arafat que começou a circular logo após o líder palestiniano ter ficado doente no quartel-general em Ramallah.

Antes do início do congresso da Fatah, o ex-dirigente do movimento e actual dissidente Faruk Kadumi chegou a acusar o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, de ter participado na alegada conspiração.

Abbas referiu-se, terça-feira, às interrogações sobre a morte de Arafat no discurso de abertura do congresso em Belém, afirmando que a direcção do movimento é a primeira a querer conhecer com exactidão a causa da morte de Yasser Arafat.

Lusa
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MensagemAssunto: Fatah reelegeu Mahmud Abbas para a presidência do partido   Médio Oriente - Página 5 Icon_minitimeSáb Ago 08, 2009 4:50 pm

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Fatah reelegeu Mahmud Abbas para a presidência do partido

Hoje às 15:53

Médio Oriente - Página 5 Ng1175788

O Fatah reelegeu hoje o presidente palestiniano Mahmud Abbas para a chefia do partido, no quinto dia do primeiro congresso em vinte anos, marcado por debates enfurecidos sobre os meios de revitalizar a formação política.

Os cerca de 2.000 delegados, que participam no Congresso na cidade de Belém, na Cisjordânia, votaram por unanimidade de braço no ar em Mahmud Abbas, anunciou o presidente do Congresso, Othman Abu Gharbiye.

As eleições de um novo Comité central de 21 membros e de um Conselho revolucionário de 120 membros, que estiveram agendadas para sexta-feira e depois para hoje, realizam-se na manhã de domingo, anunciaram anteriormente responsáveis do movimento.

Os trabalhos do congresso deviam ter durado três dias mas foram prolongados devido nomeadamente aos debates enfurecidos entre a velha guarda e os jovens delegados.

Os jovens delegados ao congresso do Fatah querem ter um papel «mais importante» e para isso pedem uma reforma global do partido.

O Fatah tinha o monopólio na Autoridade Palestiniana antes de ser derrotado nas legislativas de 2006 pelo movimento islamita Hamas, que posteriormente o expulsou pela força da Faixa de Gaza em 2007.

Actualmente, o poder do Fatah está limitado à Cisjordânia.

O declínio do Fatah acelerou-se a partir da morte em 2004 do fundador e chefe histórico Yasser Arafat, ao qual Mahmud Abbas sucedeu na chefia do Fatah e da Autoridade Palestiniana.

Durante intervenções enfurecidas desde o início do congresso, numerosos delegados atribuíram à direcção actual do Fatah a responsabilidade dos fracassos e protestaram contra a ausência de balanços administrativos e financeiros sobre a gestão do partido durante os últimos 20 anos.

O Fatah também deverá adoptar um novo programa político. O movimento defende a negociação com Israel para solucionar o conflito mas insistirá também no programa «sobre o direito do povo palestiniano a recorrer à resistência em todas as formas para cobrir os direitos», declarou sexta-feira o responsável do Fatah Nabil Chaath.

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MensagemAssunto: Ashrawi é a primeira mulher no Comité Executivo da OLP   Médio Oriente - Página 5 Icon_minitimeSex Ago 28, 2009 12:22 pm

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Ashrawi é a primeira mulher no Comité Executivo da OLP

por LUMENA RAPOSO
Hoje

Médio Oriente - Página 5 Ng1184349

Os 500 membros do Parlamento da OLP realizaram a primeira eleição por voto secreto da história da organização

Hanan Ashrawi foi eleita para o Comité Executivo da Organização de Libertação da Palestina (OLP), tornando-se assim na primeira mulher a integrar a principal instância dirigente da organização. O escrutínio realizou-se na noite de quarta-feira em Ramallah (Cisjordânia), durante a reunião do Conselho Nacional Palestiniano (CNP, Parlamento da OLP), a primeira desde 1996, em Gaza.

Constituído por 500 elementos, o CNP escolheu, pela primeira vez por voto secreto, seis novos membros do Comité Executivo, destinados a preencher outros tantos lugares deixados vagos em consequência da morte de dirigentes. Entre estes está o líder histórico da Fatah e da OLP, Yasser Arafat, que faleceu em 2004, e Faisal Husseini, antigo dirigente da OLP em Jerusalém, que morreu em 2001.

Saeb Erakat, um dos principais negociadores do processo de paz com Israel, e o antigo primeiro-ministro Ahmad Qorei (mais conhecido por Abu Alaa), foram também eleitos para o Comité Executivo, formado por 18 elementos, da OLP, organização a que - para além da Fatah - pertencem ainda a Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP) e a Frente Democrática de Libertação da Palestina (FDLP). O Hamas, apesar de ter feito várias tentativas para integrar a OLP, nunca o conseguiu: a organização sempre privilegiou grupos laicos.

A eleição de Hanan Mikhail Ashrawi foi uma autêntica surpresa: o nome desta cristã, que nasceu a 8 de Outubro de 1946, não tinha sido referido por ninguém. No entanto, ela é bem conhecida da sociedade palestiniana e mesmo da comunidade internacional. Com o lançamento do processo de paz israelo-árabe, na conferência de Madrid de 1991, Ashrawi e Husseini tornaram-se os rostos mais conhecidos da delegação palestiniana, então associada à jordana.

Com um inglês perfeito, Ashrawi - casada com um cristão de Jerusalém e mãe de duas filhas - e Husseini eram os dois porta-vozes do povo palestiniano.

Em Abril de 1988, cinco meses após o início da primeira Intifada, Ashrawi surge no programa Nightline da ABC, em Jerusalém. "Foi uma pedrada no charco", consideraram muitos americanos ao verem-na no programa de Peter Jennings, o jornalista de origem canadiana que Ashrawi conhecera quando, anos antes, estudava inglês e Literatura Inglesa na Universidade Americana de Beirute. É que, de repente, o telespectador dos EUA - onde, aliás, Ashrawi estudou nos anos 70 - descobre que nos territórios palestinianos existem pessoas com nível intelectual considerável e que dominam a língua inglesa.

Activista dos direitos humanos, Ashrawi recusou integrar os governos de Arafat.

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MensagemAssunto: Netanyahu vai autorizar alargamento de colonatos na Cisjordânia   Médio Oriente - Página 5 Icon_minitimeDom Set 06, 2009 9:08 pm

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Netanyahu vai autorizar alargamento de colonatos na Cisjordânia

Hoje às 12:01

Médio Oriente - Página 5 Ng1188223

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, vai autorizar nos próximos dias o alargamento dos colonatos na Cisjordânia, apesar da oposição dos Estados Unidos, anunciou hoje um ministro israelita.

«O primeiro-ministro vai anunciar nos próximos dias a construção de várias centenas de casas suplementares e edifícios públicos, escolas, sinagogas, na Cisjordânia», afirmou o ministro dos Transportes israelita, Israel Katz, à uma rádio pública.

Segundo o jornal Maariv, o primeiro-ministro conta autorizar a construção de uma centena de edifícios, compreendendo entre 400 a 500 habitações.

Netanyahu fez saber, na sexta-feira, que pretende acelerar a colonização na Cisjordânia ocupada, depois de uma moratória de vários meses.

Esta iniciativa foi criticada pelo Governo palestiniano, assim como pelos Estados Unidos.

Katz, um político próximo do primeiro-ministro, confirmou que Netanyahu resolveu permitir a continuação da construção de uma dezena de bairros israelitas situados no leste de Jerusalém, onde vivem 200 mil israelitas, e a conclusão de 2.500 casas já em construção actualmente na Cisjordânia, onde residem 300 mil israelitas.

O ministro justificou esta atitude de Netanyahu, explicando que o Presidente norte-americano, Barack Obama, não conseguiu obter «gestos» da parte dos países árabes em troca das concessões israelitas sobre a colonização.

O Presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, disse que é inútil encontrar-se com Netanyahu se este continuar o processo de colonização da Cisjordânia.

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MensagemAssunto: Colonatos são espinho na cimeira da paz de Obama   Médio Oriente - Página 5 Icon_minitimeSeg Set 21, 2009 10:24 am

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Colonatos são espinho na cimeira da paz de Obama

por LUMENA RAPOSO
Hoje

Médio Oriente - Página 5 Ng1194103

Após o fracasso da viagem do enviado George Mitchell, o Presidente dos EUA convidou o israelita Netanyahu e o palestiniano Abbas para uma reunião em Nova Iorque. Em cima da mesa estará o relançar das negociações que levem à pacificação da região.

À semelhança do que aconteceu com os seus antecessores, o Presidente dos Estados Unidos procura relançar o diálogo entre israelitas e palestinianos. Com esse objectivo - e de acordo com o comunicado emitido pela Casa Branca -, Barack Obama reúne-se amanhã, em Nova Iorque, com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e com o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas. Primeiro, em separado; depois, em conjunto. Uma cimeira tripartida ameaçada, à partida, pela construção de colonatos judaicos na Cisjordânia.

A reunião de Nova Iorque, na véspera da abertura da 64ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, ocorre depois da visita de quatro dias de George Mitchell ao Médio Oriente. Uma viagem da qual o antigo senador e enviado especial de Barack Obama à região regressou de mãos vazias, segundo fontes concordantes.

O diplomata que ajudou a levar a paz à Irlanda do Norte viu serem gorados todos os seus esforços para convencer Netanyahu a congelar a construção de colonatos na Cisjordânia. Situação que é exigida por Mahmud Abbas para regressar à mesa das negociações.

Optimista convicto, Mitchell minimiza, porém, as dificuldades que encontrou na sua viagem ao Médio Oriente e opta por se concentrar na reunião de Nova Iorque e na sua projecção no futuro. Para o diplomata do sorriso aberto, a cimeira tripartida revela "o empenho profundo do Presidente Barack Obama a favor de uma paz global" no Médio Oriente e ocorre "quando prosseguimos com os esforços para encorajar todas as partes a assumir as suas responsabilidades a favor da paz e a criar um clima propício ao reinício das negociações".

Mas o optimismo de Mitchell não foi suficiente para contagiar os dois principais actores do processo negocial: israelitas e palestinianos. Ambos aceitaram o convite de Obama - nem poderiam deixar de o fazer; pelo menos já -, mas sem grandes expectativas.

Lacónico, o gabinete do primeiro-ministro israelita limitou-se a confirmar que Netanyahu "respondeu positivamente ao convite que lhe foi dirigido pelo Presidente Obama para o encontrar assim como para encontrar o presidente da Autoridade Palestiniana".

Frontal, ao confirmar a participação de Abbas na cimeira de Nova Iorque, Saeb Erakat afirmou: "Isso não significa um reinício das negociações de paz, porque elas dependem do fim da colonização."

Erakat não é um neófito: integrou as equipas palestinianas desde o início do processo negocial, há 18 anos. Conhece muito bem os seus meandros e fragilidades. E, no momento em que Abbas é objecto de enorme pressão interna, Erakat sabe ser impensável um "não" a Obama e também que Nova Iorque poderá não dar nada. Resta-lhes um apelo à comunidade internacional. Foi o que fizeram, sábado, Abbas e o Rei Abdullah II da Jordânia. Após uma reunião em Amã, pediram à comunidade internacional para impedir Israel de "sabotar os esforços para relançar sérias negociações de paz".

Entretanto, o chefe do governo do Hamas em Gaza alertou Abbas contra "qualquer concessão" na cimeira de Nova Iorque.

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MensagemAssunto: O conflito israelo-árabe   Médio Oriente - Página 5 Icon_minitimeSeg Out 12, 2009 3:15 pm

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O conflito israelo-árabe

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O mundo árabe (em verde claro), países árabes que já entraram em guerra com Israel (verde escuro), Israel (em azul) e os territórios ocupados por Israel (Faixa de Gaza e Cisjordânia) (em vermelho)

O conflito árabe-israelense (Brasil) ou conflito israelo-árabe (Portugal) é um longo conflito no Oriente Médio. Ocorre desde o fim do século XIX, tendo-se tornado um assunto de importância a nível internacional, a partir do colapso do Império Otomano em 1917. Marcos importantes para o desenrolar deste conflito foram a autodeterminação do Estado de Israel e, posteriormente, o relacionamento deste último estado com seus vizinhos árabes, com ênfase para o povo palestino, que devido a não reconhecer o Estado de Israel, acabou não tendo seu próprio Estado estabelecido.

O conflito teve como resultado o começo de pelo menos cinco guerras de dimensões maiores e um número apreciável de conflitos armados de menores dimensões. Foi também fonte de duas Intifadas (levantamentos populares).

Antes de 1947

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1918: Faisal I e Chaim Weizmann.

As tensões entre judeus e árabes começaram a emergir a partir da década de 80 do século XIX, quando judeus provenientes da Europa começaram a emigrar, formando e aumentando comunidades judaicas na Palestina, quer por compra de terras aos otomanos, quer por compra directa a árabes proprietários de terrenos. Estabeleceram-se assim comunidades agrícolas nas terras históricas da Judeia e de Israel, que eram então parte do império otomano .

Assinado em Janeiro de 1919, o Acordo Faysal-Weizmann promovia a cooperação árabe e judaica para o desenvolvimento de uma Terra de Israel na Palestina e uma nação árabe numa larga parte do Oriente Médio.

Em 1920, a Conferência de San Remo, suportada em grande medida pelo Acordo Sykes-Picot (acordo anglo-francês de 1916), alocava ao Reino Unido a área que presentemente constitui a Jordânia, a área entre o Jordão e o mar Mediterrâneo e o Iraque. A França recebeu a Síria e o Líbano.

Em 1922, a Liga das Nações estabeleceu formalmente o Mandato Britânico para a Palestina e Transjordânia, indo parcialmente ao encontro dos compromissos assumidos pelo Reino Unido, estabelecidos na Correspondência Husayn-McMahon (1915-1916): todas as terras a leste do rio Jordão eram entregues ao Emirado da Jordânia (governado por Abdullah I da Jordânia, mas que estavam em parte na dependência do Reino Unido), deixando a parte a oeste da Jordânia como o Mandato Britânico da Palestina.

O líder religioso muçulmano Mohammad Amin al-Husayni opõs-se à ideia de transformar parte da região da Palestina num Israel, objectando a qualquer forma de Terra de Israel.
Durante a década de 20 do Século XX, as tensões aumentaram dando lugar a episódios de violência tais como as revoltas de Nebi Musa (1920) e as revoltas de Jaffa (1921).

Para satisfazer os árabes e devido à inabilidade britânica para controlar a violência instalada no Mandato, foi criado, em todos os territórios a leste do rio Jordão, o semi-autónomo Emirado Árabe da Transjordânia (correspondente a cerca de 80% do território do Mandato). Apesar disso, a violência continuou a aumentar durante as décadas de 30 e 40, resultando em perdas de vidas de ambos os lados. Alguns dos factos mais marcantes nesse período foram o Massacre de Hebron de 1929, as atividades da organização islâmica Mão Preta, a grande revolta árabe (1936-1939), os ataques realizados pelo grupo terrorista Irgun, os massacres como o de Ein al Zeitun e o atentado do Hotel Rei Davi em 1946.

Guerra de 1948

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15 de Maio - 10 de Junho

A guerra árabe-israelita de 1948, também conhecida como a "guerra de independência" (hebraico: מלחמת העצמאות) ou como "a catástrofe" ("al Nakba," árabe: النكبة), começou após a retirada britânica e com a declaração do Estado de Israel a 14 de Maio de 1948.

Os árabes rejeitaram o plano de partilha da Palestina (Resolução 181 de 29 de Novembro de 1947 da Assembleia Geral das Nações Unidas), que propunha o estabelecimento de um estado árabe e outro judaico, na região da Palestina. Milícias árabes começaram campanhas, com vista ao controle de territórios dentro e fora das fronteiras estabelecidas.

Tropas da Transjordânia, Egipto, Síria, Líbano e Iraque invadiram a Palestina, o que Israel, Estados Unidos, União Soviética e Trygve Lie (Secretário-Geral da Nações Unidas) consideraram como uma agressão ilegítima. A China deu o seu apoio às pretensões árabes. Os estados árabes declararam o propósito de proclamar um "Estado Unido da Palestina", em detrimento de um estado árabe e de um estado judaico. Consideravam que o plano das Nações Unidas era ilegal, porque em oposição à vontade da população árabe da Palestina. Reclamavam também que a retirada britânica tinha deixado um vazio legal em termos de autoridade, tornando necessário a sua actuação, com vista à protecção dos cidadãos árabes e das suas propriedades .

Cerca de dois terços dos árabes da Palestina fugiram ou foram expulsos dos territórios que ficaram sob controle judaico; praticamente todos os judeus (em número muito menor) que habitavam territórios ocupados pelos árabes (como por exemplo na cidade de Jerusalém), também fugiram ou foram expulsos. As Nações Unidas estimam que cerca de 711 mil árabes se tornaram refugiados, como consequência do conflito.

As lutas terminaram com a assinatura do Armistício de Rodes, que formalizou o controle israelita das áreas alocadas ao estado de Israel, juntamente com mais de metade da área alocada ao estado árabe. A Faixa de Gaza foi ocupada pelo Egipto e a Cisjordânia foi ocupada pela Transjordânia, que passou a chamar-se Jordânia,simplesmente, até Junho de 1967, altura em que Israel voltou a tomar posse desses territórios, durante a Guerra dos Seis Dias.

Pós-guerra de 1948

Aos palestinos que abandonaram ou foram expulsos das áreas ocupadas pelos israelitas, não foi permitido o regresso a suas casas. Deslocaram-se para campos de refugiados, localizados em países vizinhos tais como o Líbano, a Jordânia, a Síria e para a área que mais tarde se tornaria conhecida como a Faixa de Gaza. A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente, foi criada para melhorar as condições destes refugiados.

Durante as décadas seguintes ao fim da guerra de 1948, entre 700 mil e 900 mil judeus abandonaram os países árabes onde viviam. Em muitos casos isto ficou a dever-se a um sentimento anti-judeu, ou à expulsão (no caso do Egipto) ou ainda a opressões legais (no Iraque). Deste número, cerca de dois terços acabaram por se deslocar para campos de refugiados em Israel, enquanto que os restantes migraram para França, Estados Unidos da América e para outros países ocidentais (incluindo a América Latina).

Até a Guerra dos Seis Dias a Jordânia controlou a Cisjordânia e o Egipto controlou a Faixa de Gaza. Em 1950, a Transjordânia anexou a Cisjordânia, mas tal facto foi reconhecido apenas pelo Reino Unido. Ambos os territórios foram conquistados (mas não anexados) por Israel, durante a Guerra dos Seis Dias. Nem a Jordânia nem o Egipto permitiram a criação de um estado palestino nestes territórios.

Guerra de 1956

A Guerra do Suez, de 1956, foi uma operação conjunta de Israel, Reino Unido e França. Israel invadiu a Península do Sinai e as forças francesas e britânicas ocuparam o porto de Suez, para ostensivamente separar as partes em conflito, apesar da real motivação destes dois últimos países ter sido a de proteger os interesses dos investidores no Canal do Suez, que tinham sido afectados devido à decisão do presidente egípcio, Gamal Abdel Nasser de nacionalizar o canal.

Israel justificou a invasão do Egipto pela necessidade de se proteger de ataques à sua população civil pelos fedayin e de restaurar os direitos de navegabilidade pelo estreito de Tiro, que os egícios reclamavam estar nas suas águas territoriais. As forças invasoras concordaram em se retirar, sob pressão internacional, particularmente dos Estados Unidos da América. Israel retirou-se da Península do Sinai, que foi ocupada por uma força das Nações Unidas (UNEF), em troca de garantias de utilização e navegabilidade no canal, que afinal ficou sob o controle do Egito.

Entre 1956 e 1967

Durante este período, aconteceram o Nasserismo, a proclamação da República Árabe Unida em 1958 e o seu colapso em 1961, as disputas entre Israel e Síria relacionadas com áreas fronteiriças terrestres e marítimas, a continuação dos ataques dos fedayin (principalmente a partir da Síria e da Jordânia )e represálias israelitas, e o aumento do alinhamento dos estados árabes com a União Soviética, principal fornecedora de armas.

No início da década de 60, os estados árabes estabeleceram a OLP. O artigo 24º da carta (ou pacto) de fundação da OLP, de 1964 estabelecia: "Esta Organização não exerce qualquer soberania territorial sobre a Cisjordânia, sobre a Faixa de Gaza e sobre a Área de Himmah."

Guerra de 1967

A Guerra dos Seis Dias decorreu entre 5 e 10 de Junho de 1967. Foi desencadeada por Israel contra o Egito e a Jordânia, nos termos de uma guerra preventiva, já que o estado israelita se sentia ameaçado pela política pan-árabe do presidente egípcio Nasser (que se traduziu em alianças militares com a Síria e a Jordânia) e pela partida de forças das Nações Unidas presentes no Sinai ,desde 1956. Estando iminente um ataque do Egito e da Jordânia, que também mobilizavam suas tropas, Israel antecipou-se, atacando preventivamente.

Em consequência da guerra, Israel expandiu-se territorialmente, ocupando a Cisjordânia (conquistada à Jordânia), a Faixa de Gaza e a Península do Sinai (conquistadas ao Egito) e os Montes Golã (conquistados à Síria). A parte da Cidade Antiga de Jerusalém (também chamada Jerusalém Oriental), tomada a 7 de junho por Israel à Jordânia, seria reunificada por Israel com a Cidade Nova, formando um único município, sob jurisdição israelita. Em 1980, uma lei israelita declarou Jerusalém como capital eterna e indivísivel de Israel, mas a ocupação de Jerusalém Oriental é considerada ilegal do ponto de vista do direito internacional, tendo sido condenada por uma resolução das Nações Unidas.

Guerra de 1968-1970

A Guerra de Desgaste foi uma guerra entre Egito e Israel de 1968 a 1970. Foi iniciada pelo Egito com o objetivo de retomar a Península do Sinai de Israel, que a havia ocupado desde a Guerra dos Seis Dias. A guerra terminou com um cessar-fogo, assinado em 1970 e com as mesmas fronteiras do início do conflito..

Guerra de 1973


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Quando o cessar-fogo entrou em vigor, Israel havia perdido território na parte oriental do Canal de Suez para o Egipto (em vermelho), mas ganhou território a oeste do canal e nos montes Golan (em verde)

A 6 de Outubro de 1973 os exércitos do Egipto e da Síria atacaram de surpresa Israel durante a celebração do Yom Kippur, com o objectivo de reconquistarem os territórios que tinham perdido.

A Guerra do Yom Kippur (1973) começou quando Egito e Síria lançaram um ataque surpresa em conjunto, no dia do jejum judeu, no Sinai e nas Colinas de Golã. Os egípcios e sírios avançaram durante as primeiras 48 horas, após o que o conflito começou a balançar em favor de Israel.

Na segunda semana da guerra, os sírios foram completamente expulsos das Colinas de Golã. No Sinai ao sul, os israelitas atacaram o ponto de encontro de dois exércitos egípcios invasores, cruzaram o Canal de Suez (antiga linha de cessar-fogo), e cortaram todo o exército egípcio, até que um cessar-fogo das Nações Unidas entrou em vigor. As tropas israelitas retiraram-se da região oeste do canal e os egípcios mantiveram as suas posições sobre uma estreita faixa no leste, permitindo-lhes reabrir o Canal de Suez e clamar a vitória.

Operação Litani

Operação Litani foi o nome oficial da invasão do Líbano por Israel, até ao rio Litani, um sucesso militar, já que as forças da OLP foram empurrados para norte do rio. No entanto, o clamor internacional levou à criação das forças de paz FINUL e de uma retratação parcial israelita.

Guerra de 1982 e ocupação

A Guerra do Líbano de 1982 começou quando Israel o atacou, justificado como uma tentativa de remover os militantes Fatah, liderados por Yasser Arafat, do sul do Líbano, onde tinham estabelecido, durante a guerra civil do país, um enclave semi-independente, utilizado para lançar ataques terroristas a civis israelitas.

A invasão, que levou à morte de 20 mil libaneses, foi amplamente criticada tanto dentro como fora de Israel, especialmente após o ataque da milícia cristã aos palestinos da região, no episódio que ficou conhecido como massacre de Sabra e Shatila.

Embora o ataque tenha obtido sucesso em exilar Arafat na Tunísia, Israel se indispôs com diversas milícias muçulmanas locais (especialmente o Hezbollah), que lutava pelo fim da ocupação militar israelita.

Em 1985, Israel retirou do território libanês, excepto duma estreita faixa de terra designado por Israel como a Zona de Segurança Israelita. A Resolução 425 do Conselho de Segurança das Nações Unidas confirmou que, a partir de 16 de Junho de 2000, Israel tinha retirado completamente as suas tropas do Líbano. Apesar das resoluções 1559 e 1583 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Hezbollah mantém ativa participação no conflito.

Intifada de 1987-1993

A Primeira Intifada (1987-1993) começou como uma revolta dos palestinos, em particular os jovens, contra a ocupação militar israelita na Cisjordânia e Faixa de Gaza. Líderes da OLP, exilados na Tunísia, assumiram rapidamente o controle, mas a revolta também trouxe um aumento da importância dos movimentos nacionais palestinos e islâmicos. A Intifada foi iniciada por um grupo de jovens , que começaram a atirar pedras às forças de ocupação na Jabalia (Faixa de Gaza), em Dezembro de 1987. Crianças da Palestina foram os líderes desta revolta e foram chamados Atfal Al-Hijara, que significa as crianças das pedras. A Intifada terminou com a assinatura dos Acordos de Oslo entre Israel e OLP.

Guerra de Golfo de 1990-1991

A Guerra do Golfo (1990-1991) começou com a invasão iraquiana e a anexação do Kuwait, não tendo inicialmente envolvimento militar directo com Israel.

Uma coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, que incluía forças árabes, foi montada para retirar as forças iraquianas do Kuwait. Para meter Israel no confronto e dividir a coligação multinacional, o Iraque lançou mísseis Scud sobre cidades e instalações nucleares israelitas, perto de Dimona.

No entanto, sob forte pressão dos Estados Unidos, que temiam que o envolvimento directo de Israel pudesse ameaçar a unidade da coaligação, Israel não promoveu retaliações ao Iraque e a força multinacional afastou as forças iraquianas do Kuwait.

Durante a guerra, a liderança palestina e o Rei Hussein da Jordânia apoiaram a invasão iraquiana do Kuwait. O Kuwait e outras monarquias árabes do Golfo, expulsariam depois pouco menos de 400 mil refugiados palestinos e retirariam o seu apoio à causa palestina, o que se tornaria um dos factores que levaram a OLP a assinar os Acordos de Oslo.

Intifada de 2000

A Intifada de Al-Aqsa começou no fim de Setembro de 2000, na época em que o líder da oposição israelita, Ariel Sharon e um grande contingente de guardas armados, visitaram o complexo Monte do Templo/Al-Haram As-Sharif em Jerusalém e declararam a área território eterno israelita. Amplos motins e ataques eclodiram em Jerusalém e em muitas das grandes cidades israelitas, e se espalharam por toda a Cisjordânia e a Faixa de Gaza.

Um grupo israelita de direitos humanos, B'Tselem, estimou o número de mortos em 3.396 palestinos e 994 israelitas, embora esse número seja criticado por não mostrar toda a realidade, e não distinguir entre combatentes e civis (terroristas suicidas, por exemplo, são contados entre os mortos).

Iniciativa de paz de 2000

Em 2002, a Arábia Saudita ofereceu um plano de paz no The New York Times, numa reunião de cúpula da Liga Árabe em Beirute. O plano baseia-se nelas, mas vai para além das Resoluções 242 e 338 do Conselho de Segurança das Nações Unidas. O plano propõe basicamente a retirada plena, a solução para o problema dos refugiados palestinos e a criação de um Estado palestino com sua capital em Jerusalém Oriental, em troca de relações totalmente normalizadas com todo o mundo árabe. Esta proposta recebeu o apoio unânime da Liga Árabe ,pela primeira vez.

Em resposta, o Ministro das Relações Estrangeiras de Israel, Shimon Peres disse: "... os detalhes de cada plano de paz devem ser discutidos directamente entre Israel e os palestinos, e para tornar isto possível, a Autoridade Palestina tem de pôr um fim ao terror, às atrocidades a que assistimos ontem à noite em Netania", referindo-se ao ataque suicida de Netania.

Em Novembro de 2005, o governo Bush informa que a Arábia Saudita tem renovado financiamentos ao Hamas e a outros grupos de rebeldes palestinos.

Retirada israelita de 2005

Em 2005, Israel evacuou de forma unilateral os assentamentos e os postos militares avançados da Faixa de Gaza e do norte da Cisjordânia.

O plano de desocupação foi uma proposta apresentada pelo Primeiro-Ministro israelita, Ariel Sharon, adoptada pelo governo e aprovada em Agosto de 2005, para remover a ocupação permanente de Israel da Faixa de Gaza e de quatro assentamentos ao norte da Cisjordânia. Os civis foram evacuados (muitos de forma forçada) e os edifícios residenciais foram demolidos após 15 de Agosto, e a retirada da Faixa de Gaza foi concluída em 12 de Setembro de 2005, quando o último soldado israelita deixou a Faixa de Gaza. A retirada militar do norte da Cisjordânia foi concluída dez dias mais tarde.

Conflito israelo-libanês de 2006

O conflito israelo-libanês de 2006 teve início em 12 de julho de 2006, com um ataque pelo Hezbollah contra Israel. Três soldados israelitas foram mortos, e dois foram capturados e feitos prisioneiros no Líbano. Numa operação de busca e salvamento, para libertar os soldados capturados, mais cinco soldados da Força de Defesa de Israel foram mortos. Isso marcou o início de uma nova onda de confrontos entre Israel e o Hezbollah, que viu a capital libanesa, o único aeroporto internacional libanês, e grande parte do sul do Líbano serem atacados por Israel enquanto milícias libanesas, provavelmente do Hezbollah, bombardeavam o norte de Israel, atingindo até a cidade de Haifa, ao sul do país. Centenas de civis foram mortos, inclusive 90% das vítimas libanesas de ataques aéreos israelitas. Cresceram as preocupações de que a situação venha a ficar ainda pior, com a possibilidade de Síria ou Irã se envolverem. Mas foi assinado um cessar-fogo, entrando em vigor em 14 de Agosto de 2006.

Bombardeio da Faixa de Gaza de 2008

A "Operação Chumbo Fundido" (em hebraico: מבצע עופרת יצוקה; trans.: Mivtza Oferet Yetsuká, "chumbo fundido"), também chamada, incorretamente, de "Operação Chumbo Grosso" é uma grande ofensiva militar das Forças de Defesa de Israel, realizada na Faixa de Gaza, a partir do dia 27 de Dezembro de 2008, sexto dia da festa judaica de Hanucá.Todavia, na maior parte do mundo árabe, a ação israelita é referida como Massacre de Gaza (em árabe, مجزرة غزة).

O ataque ocorreu dias após o fim de um cessar-fogo, que vigorou por seis meses, conforme havia sido acordado entre o governo de Israel e representantes do Hamas, partido maioritário no Conselho Legislativo da Palestina e que controla a Faixa de Gaza.

Como Israel não suspendeu o bloqueio à Faixa de Gaza e não cessou os ataques ao território palestino, militantes do Hamas anunciaram o fim oficial da trégua e passaram a lançar foguetes caseiros, tipo Qassam, em direcção ao sul do território de Israel. Dias depois do anúncio do fim da cessar-fogo, o próprio grupo palestino ofereceu uma proposta para renovar a trégua, condicionando-a ao fim do bloqueio israelita ao território palestino.

Todavia, já em 27 de Dezembro de 2008, as Forças de Defesa de Israel tinham iniciado a sua mais intensa operação militar contra um território palestino, desde a Guerra dos Seis Dias (1967). Oficialmente, o objectivo da operação era interromper os ataques de foguetes do Hamas contra o território o seu territóriko.

No primeiro dia da ofensiva militar, a força aérea israelita lançou, num intervalo de quatro minutos, mais de cem bombas contra bases, escritórios e campos de treinamento do Hamas, nas principais cidades da Faixa de Gaza, entre as quais Cidade de Gaza, Beit Hanoun, Khan Younis e Rafah. Também foram alvos de ataques a infraestrutura civil, incluindo casas, escolas e mesquitas; Israel disse que destes locais eram disparados muitos dos foguetes palestinos ou serviam para esconder munição, e portanto não seriam alvos civis.

A marinha de Israel também reforçou o bloqueio e bombardeou alvos na Faixa de Gaza, o que resultou num incidente com o barco de uma organização pacifista, que trazia ajuda médica para a população de Gaza.
Militantes do Hamas intensificaram os ataques de foguetes e morteiros em direção ao sul de Israel, atingindo cidades como Beersheba e Ashdod.

Na noite do dia 3 de Janeiro, começou a ofensiva por terra, com tropas e tanques israelitas, entrando no território palestino.

No dia 17 de Janeiro, o primeiro-ministro Ehud Olmert anunciou uma trégua unilateral, a vigorar a partir da madrugada do dia seguinte. O Hamas também anunciou um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza. O representante do grupo, Ayman Taha, afirmou que a trégua valeria por uma semana, para que os israelitas pudessem retirar suas tropas da região. O Exército de Israel declarou que retiraria as suas tropas da Faixa de Gaza até à posse de Barack Obama na presidência dos Estados Unidos da América, no dia 20 de Janeiro.

Em 21 de Janeiro, Israel completou a retirada de suas tropas da Faixa de Gaza.

Em 1 de Junho uma comissão do Conselho de Direitos Humanos da ONU chegou à Faixa de Gaza, para investigar possíveis violações dos direitos humanos, durante a ofensiva israelita.

Em 15 de Setembro de 2009, a comissão apresentou seu relatório, concluindo que Israel "cometeu crimes de guerra e, possivelmente, contra a humanidade". Diz ainda que,"embora o governo israelikta tenha procurado caracterizar suas operações essencialmente como uma resposta aos ataques de foguetes, no exercício do seu direito de auto-defesa, a comissão considera que o plano visava, pelo menos em parte, um alvo diferente: a população de Gaza como um todo. O mesmo relatório reconheceu que o lançamento de foguetes pelos insurgentes palestinos também configura crime de guerra.

Segundo a ONG israelita de direitos humanos B'Tselem, a Operação Chumbo Fundido resultou na morte de 1.387 palestinos, mais da metade deles civis. 773 deles não participaram nos combates, incluindo 320 jovens ou crianças (252 com menos de 16 anos) e 111 mulheres. Do lado de Israel, houve 13 mortos, sendo três deles por "fogo amigo".

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MensagemAssunto: O incêndio do Reichstag   Médio Oriente - Página 5 Icon_minitimeSeg Out 12, 2009 9:00 pm

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O incêndio do Reichstag

Médio Oriente - Página 5 800px-1895_reichstagsgebaeude
O Reichstag em 1895

Um mês após a nomeação de Adolf Hitler para o cargo de Chanceler da Alemanha, o prédio foi incendiado. O fogo começou as 21:14h no dia 27 de Fevereiro de 1933. Acredita-se que o incêndio tenha sido iniciado em vários lugares. Quando a polícia e os bombeiros chegaram ao local, houve uma grande explosão na Câmara dos Deputados. A polícia encontrou Marinus van der Lubbe de peito nu, dentro do prédio.

Adolf Hitler e Hermann Göring chegaram logo em seguida e quando encontraram Lubbe, um conhecido agitador comunista, Göring imediatamente declarou que o incêndio fora causado pelos comunistas. Os dirigentes do partido foram então presos. Hitler, tirando proveito da situação, declarou estado de emergência e encorajou o então presidente Paul Von Hindenburg a assinar o Decreto do Incêndio do Reichstag, que suspendia a maioria dos direitos humanos garantidos pela constituição de 1919 da República de Weimar.

Os dirigentes nazistas estavam decididos a provar que o fogo fora causado pelo Comintern. De acordo com a polícia, Lubbe confessou que teria ateado fogo em protesto contra o crescente poder dos nazistas.

Com os líderes comunistas presos e deputados comunistas impedidos de tomar seu assentos no Reichstag, os nazistas obtiveram 44% dos votos nas eleições de 5 de Março de 1933 e passaram a contar com uma maioria que chegava a 52% no Reichstag, incluído o apoio do Partido Popular Nacional Alemão. Para chegar à maioria de dois-terços necessária à adopção da Lei de Plenos Poderes (Ermächtigungsgesetz, em alemão), os nazistas recorreram então a subornos e ameaças aos demais partidos. Aprovada a lei, Hitler recebeu poderes do Reichstag para governar por decreto e para suspender diversas liberdades civis.

Van der Lubbe foi condenado à morte e decapitado em 1934.

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MensagemAssunto: Navio com 60 toneladas de armas para o Hezbollah   Médio Oriente - Página 5 Icon_minitimeQua Nov 04, 2009 4:21 pm

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Médio Oriente

por Lusa
Hoje

Médio Oriente - Página 5 Ng1212822

Navio com 60 toneladas de armas para o Hezbollah

Responsáveis da Defesa israelita informaram hoje, que o navio interceptado durante a noite no Mediterrâneo, transportava 60 toneladas de armas, provenientes do Irão e destinadas à guerrilha do movimento xiita libanês Hezbollah.

Segundo os responsáveis, citados pela agência norte-americana Associated Press sob condição de anonimato, o carregamento incluía mísseis, armas anti-tanque e morteiros.

A partir de informações dos serviços secretos, uma unidade naval que patrulhava a zona interceptou e abordou o navio sem incidentes.

A intercepção ocorreu hoje antes do amanhecer nas águas territoriais de Chipre, a cerca de 100 milhas náuticas (150 quilómetros) da costa de Israel.

Segundo o vie-ministro da Defesa israelita, Matan Vilnai, a tripulação, dirigida por um comandante polaco, desconhecia o carregamento de armas.

O navio, o Francop, foi rebocado para o porto israelita de Ashdod (sul) para que o armamento seja descarregado.

O navio é operado pela empresa cipriota United Feeder Services, que sustenta ter embarcado o carregamento em Damietta, no Egipto, desconhecendo o seu conteúdo ou origem. Um funcionário da empresa disse ainda que o navio seguia a rota do Egipto para Chipre e, daí, para o Líbano e a Turquia.

O ministro da Defesa israelita, Ehud Barak, classificou a intercepção do navio como "mais um êxito contra as inabaláveis tentativas de traficar armas para fortalecer elementos terroristas que ameaçam a segurança de Israel". O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que as armas apreendidas "se destinavam a atingir cidades de Israel".

Esta foi a segunda maior apreensão de armas feita por Israel. Em Janeiro de 2002, forças israelitas tomaram de assalto o navio de carga Karine A no Mar Vermelho e confiscaram 50 toneladas de mísseis, morteiros, espingardas e munições destinadas a grupos palestinianos da Faixa de Gaza.

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MensagemAssunto: Negociações para libertar Shalit levam líder do Hamas a cancelar viagem a Meca   Médio Oriente - Página 5 Icon_minitimeQua Nov 25, 2009 9:41 pm

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Negociações para libertar Shalit levam líder do Hamas a cancelar viagem a Meca

por Lumena Raposo
Hoje

Médio Oriente - Página 5 Ng1222118

O chefe do governo palestiniano na Faixa de Gaza e líder do Hamas, Ismail Haniyeh, cancelou a sua peregrinação a Meca. Esta decisão, segundo jornais israelitas, revela que as negociações para libertar o soldado israelita Gilad Shalit estão no bom caminho e, talvez, próximas do seu fim.


Cancelar a peregrinação a Meca – um dos cinco pilares do Islão – não é feito de ânimo leve por qualquer muçulmano. Mas foi precisamente isso que Ismail Haniyeh, o chefe do Hamas e do governo palestiniano na Faixa de Gaza, decidiu perante a evolução das negociações com Israel para libertar o soldado Gilad Shalit em troca de prisioneiros palestinianos.

A decisão de Haniyeh foi tomada ontem, precisamente quando uma delegação do movimento integrista Hamas partiu do Cairo para Damasco para discutir os últimos detalhes do acordo com a liderança no exterior, em especial com Khaled Meshaal. Na capital egípcia, têm estado a decorrer as negociações entre a delegação do Hamas e Israel, através de responsáveis egípcios e alemães.

Gilad Shalito foi raptado por um comando palestiniano junto à fronteira da Faixa de Gaza a 25 de Junho de 2006, o que deu origem, nesse verão, à guerra de Israel contra a Faixa de Gaza. Uma guerra que se alastraria à fronteira Norte quando, numa espécie de solidariedade, o Hezbollah (grupo xiita libanês) raptou dois militares israelitas.

Desde então, foram realizadas várias negociações para libertar Shalit. Em Outubro, Isreal libertou 20 prisioneiras palestinianas por uma cassete de alguns segundos, onde Shalit se dirigia aos pais e ao Governo de Israel. Agora tudo indica que a sua libertação pode estar para muito breve. Em troca de vários prisioneiros palestinianos, entre os quais poderá estar Marwan Barghouti, o “Nelson Mandela” da Palestina. E, a acontecer, o seu próximo presidente.

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MensagemAssunto: ONU encontra explosivos às portas de Israel   Médio Oriente - Página 5 Icon_minitimeDom Dez 27, 2009 10:17 pm

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ONU encontra explosivos às portas de Israel

por AFP
Hoje

Médio Oriente - Página 5 Ng1235270

Presença de material de guerra no sul viola o acordo que pôs fim à guerra devastadora entre Israel e o movimento Hezbollah em 2006

As forças das Nações Unidas no Líbano (FINUL) encontraram uma grande quantidade de explosivos perto da fronteira com Israel durante uma patrulha sábado.

A presença de material de guerra na região viola a resolução da ONU que pôs termo à guerra devastadora lançada por Israel contra o grupo xiita Hezbollah, em 2006.

A resolução obrigava Israel a retirar, mas em troca a ONU e o exército libanês comprometiam-se a assegurar o controlo do sul do Líbano e a impor um embargo de armas àquele movimento radical.

A ONU considerou a descoberta de explosivos naquela região "inquietante".

Os militares descobriram os explosivos depois de "observarem movimentos suspeitos de cinco pessoas", perto da cidade de Khiam, a oito quilómetros da fronteira.

"Quando a patrulha se aproximou do local, as pessoas, não identificadas, fugiram aproveitando-se da noite escura", informou a FINUL, em comunicado.

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MensagemAssunto: Explosão em reduto do Hezbollah   Médio Oriente - Página 5 Icon_minitimeSeg Dez 28, 2009 11:23 pm

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Explosão em reduto do Hezbollah

por H.T.
Hoje

Bomba tinha como alvo um dirigente do grupo integrista palestiniano Hamas.

O grupo palestiniano Hamas, no poder na Faixa de Gaza, confirmou ontem a morte de dois dos seus operacionais na explosão de uma bomba em Beirute. O incidente registou-se num parque de estacionamento da capital libanesa, numa zona controlada pelo grupo xiita Hezbollah, velho aliado do Hamas, e fez ainda uma terceira vítima mortal.

Até ontem, e segundo o diário israelita Haaretz, a autoria deste atentado continuava por apurar. O Hamas em Gaza garantiu que nenhum dos dois militantes mortos em Beirute era dirigente do grupo, apesar de, aparentemente, o ataque ter sido dirigido contra um alto responsável. O grupo palestiniano tem uma sede naquela zona da capital libanesa.

Inicialmente, as forças de segurança libanesas deram informações contraditórias sobre o número de vítimas. O balanço mais recente dá conta de três mortos e cinco feridos.

Atingido desde 2005 por assassínios e pela guerra entre o Hezbollah e Israel no Verão de 2006, o Líbano tem vivido um período de estabilidade no último mês desde a formação de um Governo de união liderado por Saad Hariri. O pai deste, o ex-primeiro-ministro Rafic Hariri, foi ele próprio morto por uma bomba colocada no seu carro no centro de Beirute, em 2005. O ataque matou outras 21 pessoas. Além de figuras da oposição, muitos militantes do Hezbollah e do Hamas mortos no Líbano nos últimos anos, em ataques que as suas organizações dizem ser da autoria de Israel.

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MensagemAssunto: Abbas alerta que colonização leva a um só Estado   Médio Oriente - Página 5 Icon_minitimeSeg Fev 01, 2010 9:35 pm

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Abbas alerta que colonização leva a um só Estado

por DN.pt
Hoje

Médio Oriente - Página 5 Ng1249744

O presidente da Autoridade Palestiniana considera que a ocupação da Cisjordânia por Israel impede a solução de dois estados.

Mahmud Abbas, em entrevista exclusiva ao diário britânico Guardian, afirmou que a continuação da colonização da Cisjordânia por Israel levará inevitavelmente à solução de um único estado.

A afirmação do presidente da Autoridade Palestiniana criou alguma preocupação em Israel, onde um único estado para os dois povos é o seu maior pesadelo. Tendo em conta a taxa de natalidade dos palestinianos, rapidamente seriam a maioria.

Talvez por isso, o ex-general israelita e hoje político do partido Kadima, Shaul Mofaz, tenha afirmado durante uma conferência em Herzliya a importância de relançar as negociações de paz entre Israel e os palestinianos. Objectivo: recuperar a esperança e, sublinhou, concretizar a solução dos dois estados.

O presidente palestiniano garantiu também que não haverá um regresso à resistência armada porque "isso destruiria os nossos territórios e o nosso país".

Um alerta foi, porém, deixado na entrevista: "Terei de dizer ao meu povo que não vale a pena manter-me em exercício ou fazer eleições" se a ocupação continuar.

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MensagemAssunto: Líder da Fatah visitou Faixa de Gaza   Médio Oriente - Página 5 Icon_minitimeQua Fev 03, 2010 10:50 pm

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Líder da Fatah visitou Faixa de Gaza

por Lusa
Hoje

Médio Oriente - Página 5 Ng1250636

É a primeira vez que isto acontece desde que o Hamas tomou o controlo desta parte dos territórios palestinianos em 2007.

Um líder histórico da Fatah, partido liderado pelo ainda presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, regressou hoje à Faixa de Gaza pela primeira vez desde que o território é controlado pelo movimento radical islâmico Hamas.

Hamas e Fatah estão de costas voltadas depois de o movimento islamita ter tomado pela força o controlo da Faixa de Gaza em Junho de 2007, expulsando as forças leais a Abbas, após alguns meses de coexistência tumultuosa no poder.

Nabil Shaath, natural de Gaza, acredita que pode ajudar numa possível reconciliação entre os dois movimentos rivais. A visita do representante do Fatah teve como objectivo um encontro com responsáveis do Hamas, incluindo o homem forte de Gaza, Mahmoud Zahar.

Quando cruzou a fronteira entre o território e Israel, Nabil Shaath entregou o seu passaporte aos guardas do Hamas, num gesto simbólico de reconhecimento da autoridade do movimento radical islâmico.

In DN

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MensagemAssunto: Comando da Mossad procurado pela Interpol   Médio Oriente - Página 5 Icon_minitimeSex Fev 19, 2010 9:56 pm

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Comando da Mossad procurado pela Interpol

por LUMENA RAPOSO
Hoje

Médio Oriente - Página 5 Ng1257197

Chefe da polícia exige detenção de líder da secreta israelita, após provada a sua responsabilidade na morte de activista do Hamas

Nunca a morte de um elemento do Hamas criou tantas ondas e ameaçou tanto as relações entre Israel e os seus aliados europeus. Ontem, a Interpol emitiu mandados de captura para os 11 suspeitos de, a 19 de Janeiro no Dubai, terem assassinado Mahmoud al-Mabhouh. O anúncio da polícia internacional é conhecido quando diplomatas israelitas acreditados na Irlanda, Reino Unido, França e Alemanha são intimados a dar explicações sobre o uso de passaportes de cidadãos dos ditos países pelo comando da Mossad que, no Dubai, matou o militar do movimento integrista palestiniano.

E como se isto não bastasse, enquanto o chefe da polícia do Dubai defende que o chefe da Mossad deve ser detido, em Viena é dada ordem para ser investigada uma possível utilização, pelo comando daqueles serviços secretos israelitas, de telemóveis austríacos na preparação do crime.

No seu comunicado, a Interpol refere "ter razões para pensar que os suspeitos" da morte de Al-Mabhouh, "usurparam as identidades de pessoas reais", assim, a polícia internacional "publicou as fotografias e os nomes usado de forma fraudulenta nos passaportes, para impedir que os presumíveis assassinos viagem livremente com os mesmos falsos" documentos.

Dhahi Khalfan, chefe da Polícia do Dubai, recusa em absoluto ouvir falar de "passaportes falsos" e insiste que, uma vez provada a responsabilidade da Mossad, o general e seu chefe Meir Dagan "deve ser extraditado e detido".

Entretanto, os embaixadores israelitas em Londres - Ron Prosor - e Dublim - Zion Evrony - , recusaram responder, ontem, às acusações que implicam a Mossad na morte de Al-Mabhouh. Qualquer um dos diplomatas disse não estar em condições para se pronunciar sobre o assunto. David Miliband, chefe da diplomacia britânica, disse "esperar e desejar" a cooperação plena de Israel na investigação, sobre o assunto, ordenada pelo primeiro-ministro Gordon Brown. Um desejo curioso, depois de Prosor ter dito ao nº dois de Miliband nada saber sobre o caso.

Em Israel, as críticas prosseguem contra a Mossad, o seu chefe directo, Dagan, e Benjamin Netanyahu que, como primeiro-ministro tem de aprovar as operações da organização. As críticas à Mossad são de dois tipos: pelo assassínio e por se terem deixado apanhar.

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MensagemAssunto: Cabeleireiros masculinos banidos de salões para mulheres   Médio Oriente - Página 5 Icon_minitimeSex Mar 05, 2010 12:16 am

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Cabeleireiros masculinos banidos de salões para mulheres

por DN.pt
Ontem

Médio Oriente - Página 5 Ng1263081

Medida faz parte de pacote introduzido pelos integristas do Hamas, no poder da Faixa de Gaza desde Junho de 2007.

A tradição islâmica proíbe as mulheres de mostrarem o cabelo aos homens que não sejam da sua família. Por isso, os integristas do Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde Junho de 2007, decidiram banir os cabeleireiros masculinos dos salões e centros comerciais frequentados por mulheres.

Este anúncio faz parte de uma campanha lançada pelo Hamas para reforçar as tradições islâmicas na Faixa de Gaza. O Ministério do Interior garantiu que haverá consequências para quem desobedecer às regras, mas não especificaram quais.

Desde que chegou ao poder, o Hamas introduziu várias regras para reforçar as tradições islâmicas. Por exemplo, a roupa interior feminina não pode estar exposta em montras e os homens devem vestir-se "de forma modesta" quando vão à praia. As meninas devem usar longos vestidos para ir à escola.

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