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Romy

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MensagemAssunto: Detidos oito empregados locais da embaixada britânica em Teerão   Irão - Página 2 Icon_minitimeDom Jun 28, 2009 3:07 pm

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Detidos oito empregados locais da embaixada britânica em Teerão

Hoje às 12:55

Irão - Página 2 Ng1161885

Oito empregados locais da embaixada britânica em Teerão foram detidos pela polícia iraniana, acusados de participar nos distúrbios que abalaram o país após a polémica reeleição do presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad.

Segundo a agência de notícias oficiosa Fars, que não fornece outros detalhes, essas oito pessoas «desempenharam um papel importante» na vaga de protestos e violência que agitou Teerão após serem conhecidos os resultados eleitorais, que a oposição denuncia como fraudulentos.

O regime iraniano acusou os países ocidentais, e em espacial nos Estados Unidos, o Reino Unido, a França e a Alemanha, de encorajaram as manifestações públicas.

Na semana passada, o ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano decidiu expulsar dois diplomatas britânicos, que acusou de interferirem nos assuntos internos do país.

Os dois funcionários diplomáticos devem abandonar Teerão na segunda-feira, tratando-se do primeiro e segundo secretário da representação britânica no Irão. Numa decisão recíproca, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, anunciou a expulsão de Londres de dois diplomatas iranianos.

As sempre tensas relações entre os dois países deterioraram-se na última semana, após o Irão ter acusado o Reino Unido de estar na rectaguarda dos protestos e das perturbações públicas pós eleitorais.

No passado dia 13, após o anúncio da vitória de Ahmadinejad, centenas de milhares de pessoas saíram à rua para protestar por considerarem ter havido uma fraude colossal no apuramento dos votos que deram maioria esmagadora ao presidente cessante.

Os protestos, que se prolongaram durante duas semanas e custaram a vida a pelo menos duas dezenas de pessoas, foram reprimidos com extrema violência pelas forças de Segurança iranianas apoiadas por milicianos islâmicos pró governamentais da organização "Basij".

Na semana passada, o Irão chamou para consultas o seu embaixador em Londres em protesto pelo que considera uma «ingerência» britânica nos seus assuntos internos, depois de na mesma altura ter expulso o correspondente permanente em Teerão da televisão britânica BBC, John Leyne, acusado de incitar às perturbações com as suas notícias.

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MensagemAssunto: Governo britânico exige libertação de empregados iranianos   Irão - Página 2 Icon_minitimeDom Jun 28, 2009 3:15 pm

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Governo britânico exige libertação de empregados iranianos

Hoje às 13:37

Irão - Página 2 Ng1161889

O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Miliband, classificou, este domingo, de «inaceitável, hostil e provocadora» a detenção de oito funcionários da embaixada britânica em Teerão.
O governo britânico exige a libertação de oito empregados iranianos da embaixada inglesa em Teerão.


Os funcionários foram detidos pela polícia iraniana e são acusados de participar nos distúrbios que abalaram o país após a polémica reeleição do presidente, Mahmud Ahmadinejad.

O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, David Miliband, classifica esta detenção de «abusiva e intimidatória» e exige a libertação dos funcionários sãos e salvos.

As relações diplomáticas entre o Irão e o Reino Unido mantem-se tensas.

Na passada semana, o Irão expulsou dois diplomatas britânicos, que acusou de interferirem nos assuntos internos do país. Em resposta, o governo britânico anunciou a expulsão de Londres de dois diplomatas iranianos

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MensagemAssunto: Rafsanjani quebra silêncio com discurso enigmático   Irão - Página 2 Icon_minitimeTer Jun 30, 2009 10:59 am

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Rafsanjani quebra silêncio com discurso enigmático

por HUGO COELHO
Hoje

Irão - Página 2 Ng1162282

Ex-presidente e clérigo que apoia na sombra a oposição apareceu pela primeira vez desde início da crise, para acusar "fontes que criaram confusão".

Depois de um misterioso silêncio que se perpetuou por duas semanas, o clérigo que se mexe na sombra em favor da oposição no Irão, apareceu a falar em tom enigmático. Numa cerimónia religiosa, domingo, Hashemi Rafsanjani atacou as "fontes suspeitas" que "criaram a confusão no Irão para abrir um fosso entre os iraniano e o Governo Islâmico", mas não desvendou a quem se estava referir.

A declaração, que foi ofuscada pela prisão dos diplomatas britânicos, é um eco da guerra de bastidores entre os religiosos, que se desenrola no topo do regime iraniano, sem o ruído dos protestos que enchem as ruas de Teerão.

Rafsanjani é considerado o principal rival do líder Supremo, Ali Khamenei, o ayatollah que está no topo da pirâmide de poder no Irão. Ele controla a Assembleia de Peritos que escolheu Khamenei para o lugar e é o órgão com poder para o tirar de lá.

Mas apesar do caos das últimas duas semanas, com milhares de pessoas a protestarem contra o que dizem ser a reeleição fraudulenta de Mahmud Ahmadinejad com a complacência do Líder Supremo, Rafsanjani esteve invisível.

As suas primeiras declarações desde a eleição da polémica eleição de 12 de Junho, difíceis de interpretar, surgiram num momento em que o movimento de contestação da oposição parece estar a perder folgo e argumentos.

Ontem, uma reunião entre representantes do principal candidato da oposição, Mir Hossein Mousavi, e o Conselho dos Guardiães acabou sem acordo.

Os Guardiães, espécie de defensores da Constituição a quem cabe validar o escrutínio, recusam-se a anular a eleição, como exige Mousavi. Em vez disso ordenaram a recontagem de uma amostra de 10% dos votos, em directo na televisão. A meio da tarde, terminada a a operação, o Conselho deu como provado que não houve fraude e validou, oficialmente, as eleições.

Sem alternativa legal para as suas reivindicações, a oposição mantém as manifestações. Mas a repressão intimidatória da polícia e das milícias radicais, que custou a vida a 17 pessoas, em duas semanas, está tirar-lhes força.

Enquanto isso, a imprensa internacional centra-se na crise dos diplomatas britânicos. O Irão libertou ontem cinco dos nove presos na véspera. Mas, apesar da pressão internacional, continua a interrogar os outros quatro empregados da embaixada, que são suspeitos de encorajarem os protestos.

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MensagemAssunto: Polícia diz que libertou dois terços dos detidos detidos   Irão - Página 2 Icon_minitimeDom Jul 05, 2009 5:51 pm

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Polícia diz que libertou dois terços dos detidos detidos

Hoje

Irão - Página 2 Ng1163877

Dois terços dos detidos em Teerão, nas manifestações subsequentes às eleições presidenciais de 12 de Junho, foram libertados, informou hoje a agência noticiosa Irna citando o chefe da polícia iraniana, Esmail Ahmadi-Moghadam.

O mesmo responsável deu conta a 01 de Julho que a polícia tinha detido 1.032 pessoas nos tumultos de Teerão.

Centenas de milhares de pessoas, e até mais de um milhão, manifestaram-se nos dias que se seguiram às eleições de 12 de Junho para protestar contra a reeleição do Presidente Mahmud Ahmadinejad e denunciar fraudes e irregularidades.

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MensagemAssunto: Avião com 168 pessoas a bordo despenha-se no noroeste do Irão   Irão - Página 2 Icon_minitimeQua Jul 15, 2009 7:41 pm

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Avião com 168 pessoas a bordo despenha-se no noroeste do Irão

Um avião de passageiros, um Tupolev da Caspian Airlines, despenhou-se no noroeste do Irão. A bordo seguiam 169 pessoas.

http://sic.aeiou.pt/online/flash/playerSIC2009.swf?urlvideo=http://videos.sic.pt/CONTEUDOS/sicweb/20090715_aviao_157200914045_web.flv&Link=http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/noticias-mundo/2009/7/acidente-aereo-no-irao.htm&ztag=/sicembed/info/&hash=

Aparelho da companhia nacional despenhou-se com 168 pessoas a bordo

O aparelho fazia a rota Teerão (Irão) -Yerevan (Arménia), quando se despenhou, às 11h33 locais (8h00 em Lisboa), perto da localidade de Qazvin, cerca de 16 minutos depois de ter descolado.

De acordo com a agência de notícias iraniana ISNA, todos os 153 passageiros e os 15 tripulantes morreram.

"Foi um grande desastre, com peças do avião espalhadas numa área de 200 metros quadrados", explicou à televisão estatal iraniana um bombeiro.

De acordo com a agência semi-estatal Fars News, o piloto ter
a tentado fazer uma aterragem de emergência.

"O avião pegou fogo no ar e depenhou-se", explicou um responsável da companhia à Fars News.

Em actualização

In SIC Notícias

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MensagemAssunto: Caixas negras do Tupolev da Caspian Airlines encontradas   Irão - Página 2 Icon_minitimeQui Jul 16, 2009 9:09 am

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Caixas negras do Tupolev da Caspian Airlines encontradas

por LusaHoje

Irão - Página 2 Ng1167145

As caixas negras do Tupolev-154 da companhia iraniana Caspian Airlines, que se despenhou quarta-feira no norte do Irão, fazendo 168 mortes, foram encontradas, indicou hoje a agência oficial Irna.

"Os sistemas de registo e condução do avião foram encontrados (...), os nossos peritos estão a actualmente a examinar os meios para explorar estas duas caixas negras para conhecer as razões do acidente do avião", declarou Ahmad Majidi, responsável da unidade de crise do ministério dos Transportes, criada após o acidente.

Se necessário, "as caixas pretas serão enviadas para o país onde o avião foi construído para explorar as informações que contêm", acrescentou, sem outra precisão.

O aparelho, um dos best-sellers da aeronáutica russa, efectuava a ligação entre Teerão e Erevan, a capital da Arménia quando de despenhou num campo na região de Qazvin, matando os seus 153 passageiros e 15 membros de tripulação.

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MensagemAssunto: Outros casos com 'Tupolevs'   Irão - Página 2 Icon_minitimeQui Jul 16, 2009 9:15 am

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Outros casos com 'Tupolevs'

Hoje

Um Tupolev 154 despenha-se a 3 de Janeiro de 1994 na região de Irkutsk, na Sibéria, causando 154 mortos.

A 6 de Dezembro de 1995 a queda de um Tupolev 154 provoca a morte de 95 pessoas. O acidente sucedeu na ilha Sacalina, no Extremo- -Oriente russo.

Um Tupolev 154 de uma companhia russa despenha-se numa região montanhosa da ilha de Spitzberg, a 29 de Agosto de 1996. Morrem 141 pessoas.

Um Tupolev 154 de uma companhia russa cai nas imediações do aeroporto de Irkutsk, na Sibéria, devido a erro de pilotagem, a 3 de Julho de 2001. Morrem 145 pessoas.

A 22 de Agosto, um Tupolev 154 cai em Donetsk, na Ucrânia, depois do piloto ter perdido controlo do aparelho. Morrem as 170 pessoas a bordo.

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MensagemAssunto: Falha técnica na origem da queda de avião iraniano   Irão - Página 2 Icon_minitimeSex Jul 17, 2009 10:09 pm

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Falha técnica na origem da queda de avião iraniano

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

Irão - Página 2 Ng1167461

Imprensa de Teerão recordava ontem a importância do embargo ocidental à aquisição de aparelhos modernos. Técnicos russos participam no inquérito à queda do voo 7908, cujas caixas negras foram encontradas perto do local do acidente

Um problema técnico está "provavelmente" na origem da queda do Tupolev 154-M quinta-feira no Norte do Irão, o que reforça a tese da pouca fiabilidade deste modelo de avião, explicava ontem um associado da empresa de consultoria aérea Ascend, citado nas agências. Em média, um TU-154 tem um acidente a cada 431 200 voos enquanto o avião mais vendido no mundo, o Boeing 737, só tem um acidente a cada 2,6 milhões de voos, referia o consultor.

Aquele considerava contudo o avião russo como uma das melhores realizações aeronáuticas da época soviética, mas antiquado pelos padrões actuais. Opinião corroborada pelo director da revista Flight, dedicada a esta indústria, que define o TU-154 como "um bom avião", mas ultrapassado em termos da "informação que o piloto pode receber no cockpit".

Segundo a Aviation Safety Network, 61 dos 920 TU-154 construídos estiveram envolvidos em acidentes.

A opinião do director da Flight vai ao encontro das declarações do responsável da unidade de crise do Ministério dos Transportes iraniano, que explicava que "a responsabilidade do acidente não foi do piloto; pensamos que o acidente se ficou a dever provavelmente a problema técnico".

O voo 7908 da Caspian Airlines seguia de Teerão para Ierevan, na Arménia, quando se despenhou na província de Qazvin, causando a morte dos 153 passageiros e 15 tripulantes que seguiam a bordo.

O avião explodiu no momento de impacto no solo, originando uma enorme cratera. Junto desta realizou-se ontem uma cerimónia presidida pelo bispo arménio no Irão, em que participaram numerosos familiares das vítimas. O local onde perderam a vida as 168 pessoas a bordo do TU-154 encontrava-se coberto de flores.

As três caixas negras do aparelho já foram encontradas, sendo que duas ficaram danificadas. A terceira foi descoberta a quatro quilómetros do local onde se despenhou o voo 7908, mas não sofreu danos. Uma equipa de técnicos russos chega hoje a Teerão para participar nas investigações.

O aparelho, que estava ao serviço há 22 anos, fora sujeito a inspecção técnica há um mês e recebera luz verde para voar até 2010, foi ontem revelado por um responsável da aviação civil arménia.

A imprensa iraniana noticiava o acidente da véspera em linguagem dura, não poupando críticas ao aparelho e aos círculos dirigentes. O diário reformador Etemad Melli lembrava o impacto do embargo dos EUA na aquisição de aparelhos e peças ocidentais, nomeadamente Boeing ou Airbus, para escrever em seguida que o embargo não impediu "algumas companhias não governamentais compraram aviões novos" a empresas ocidentais. Também as pressões governamentais para as companhias não subirem o preço dos bilhetes forçava estas a cortarem despesas na segurança.

Outro diário, Mardomsalari, escrevia que os "aparelhos de morte russos causaram mais um acidente no céu iraniano". O diário recordava outros quatro acidentes com aviões de origem russa desde 2002, todos com vítimas mortais.

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MensagemAssunto: Uma semana atrás   Irão - Página 2 Icon_minitimeSáb Jul 25, 2009 9:55 pm

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MensagemAssunto: Antigo presidente condena julgamento de manifestantes   Irão - Página 2 Icon_minitimeDom Ago 02, 2009 10:43 am

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Antigo presidente condena julgamento de manifestantes

Hoje às 10:45

Irão - Página 2 Ng1173171

O antigo presidente iraniano Mohammad Khatami condenou, este domingo, o julgamento de uma centena de pessoas pela participação em manifestações contra a reeleição do presidente Ahmadinejad, dizendo que se trata de uma «encenação» que vai contra à Constituição.

«Tanto quanto sei, o que aconteceu é contrário à Constituição, às leis e aos direitos dos cidadãos», disse Khatami numa reunião com os líderes políticos e membros, indica um comunicado distribuído pelo seu gabinete.

«Esse tipo de encenação é essencialmente contrário aos interesses do regime e mina a confiança pública», acrescentou.

Khatami considerou ainda que os depoimentos obtidos nestas condições «não têm qualquer credibilidade».

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MensagemAssunto: Irão acusa várias pessoas de participação em distúrbios   Irão - Página 2 Icon_minitimeSáb Ago 08, 2009 5:16 pm

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Irão acusa várias pessoas de participação em distúrbios

Há 20 mins

Várias pessoas, incluindo uma cidadã francesa, estão a ser acusadas de terem participado em distúrbios no Irão com o objectivo de derrubar o regime do país. O tribunal diz que estes acusados estiveram ao serviço de países estrangeiros.

Um tribunal do Irão acusou, este sábado, um cidadã francesa e dois iranianos que que trabalham para embaixadas estrangeiras e ainda dezenas de outras pessoas por terem estado envolvidas numa conspiração ocidental para acabar com o governo do país.

A francesa Clotilde Reiss foi acusada de «agir contra a segurança nacional por tomar parte nos distúrbios e por produzir notícias e informação enviando fotografias dos distúrbios para o estrangeiro», noticiou a agência estatal iraniana IRNA.

Ainda de acordo com esta agência, Reiss confessou os seus «erros» e pediu clemência perante este tribunal de Teerão, que está a julgar diversas pessoas acusadas de participarem nas várias manifestações que se sucederam após as presidenciais de 12 de Junho.

Neste tribunal, esta francesa de 24 anos, uma apaixonada pela cultura persa, declarou que escreveu um relatório de uma página que entregou ao Instituto francês de pesquisa sobre o Irão, que depende da embaixada francesa no Irão.

A francesa, que está detida desde 1 de Julho, adiantou ainda que fez um outro relatório sobre a questão nuclear e a política iraniana no quadro de um estágio «usando artigos e informações que estão na Internet que nada têm de secreto».

Para além de Reiss, este tribunal acusa ainda um funcionário iraniano da embaixada britânica de espionagem, tendo Hossein Rassam, que está em liberdade depois de ter pago uma fiança de cem mil dólares, admitido que passou informações para os EUA.

O procurador do tribunal Abdolreza Mohabati disse que todos os acusados «elaboraram um plano, por conta da oposição e dos países estrangeiros, para derrubar o regime» iraniano.

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Irão - Página 2 00020077
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MensagemAssunto: Clérigo de "linha dura" é novo chefe de poder judicial   Irão - Página 2 Icon_minitimeSáb Ago 15, 2009 10:22 pm

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Clérigo de "linha dura" é novo chefe de poder judicial

por LusaHoje

O líder supremo iraniano ayatollah Ali Khamenei nomeou hoje um religioso de "linha dura" para a chefia do poder judicial, segundo a televisão estatal.

Sadeq Larijani, 49 anos, clérigo de "linha dura" substitui, por um período de cinco anos, o ayatollah Mahmoud Hachemi Shahroudi, conservador, que termina um segundo mandato de cinco anos.

O novo chefe do poder judicial é irmão do presidente do Parlamento iraniano Ali Larijani, e membro do Conselho de Guardiãos, um dos órgãos mais pooderosos da república islâmica.

O decreto de nomeação obriga Larijani a aplicar uma justiça "rápida e fácil".

"É natural esperar que os pilares da justiça sejam sãos, que os veredictos sejam anunciados com rapidez e facilidade", refere o decreto citado pela televisão.

A nomeação surge num momento crucial para o poder judicial, dominado pelos conservadores, que deve decidir o destino dos manifestantes detidos na sequência da reeleição contestada do Presidente Mahmud Ahmadinejad, a 12 de Junho.

Cerca de 200 políticos, jornalistas e manifestantes estão ainda detidos, tendo 110 comparecido em tribunal pela alegada particiupação nas manifestações, que resultaram em cerca de 30 mortos, segundo as autoridades.

Sadeq Shahroudi tinha recentemente ordenado os seus subordinados a resolverem rapidamente o destino dos manifestantes ainda detidos.

A nomeação de Larijani coincide com as acusações do candidato derrotado às presidenciais Mehdi Karubi, segundo o qual, manifestantes detidos foram violados, torturados e espancados até à morte.

As autoridades iranianas desmentiram que os detidos tenham sido vioolados.

Um destacado responsável da polícia Asghar Khafari considerou que o novo chefe da justiça deverá ignorar as criticas das organizações ocidentais e de defesa dos Direitos Humanos, e aplicar a lei islâmica.

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MensagemAssunto: Ahmadinejad propõe pelo menos 3 mulheres para governo   Irão - Página 2 Icon_minitimeDom Ago 16, 2009 4:53 pm

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Ahmadinejad propõe pelo menos 3 mulheres para governo

Hoje

Irão - Página 2 Ng1179179

O Presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad anunciou hoje, num discurso transmitido pela televisão, que vai propor quarta-feira, a nomeação de três ministras, medida inédita desde 1979.

A primeira mulher iraniana a ocupar o cargo de ministra foi Farrokhroo Parsay, que esteve no poder de 1968 a 1977. Parsay foi executada na sequência de acusações de corrupção, depois da Revolução Islâmica de 1979, que colocou no poder os islamitas de "linha dura".

O anúncio de hoje aparenta ser uma tentativa do Presidente Mahmud Ahmadinejad de colher o apoio de mulheres iranianas e aplacar as criticas após as eleições presidenciais de 12 de Junho, consideradas fraudulentas pela oposição.

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MensagemAssunto: Nomes de novo governo a apreciação do Parlamento   Irão - Página 2 Icon_minitimeQui Ago 20, 2009 12:35 pm

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Nomes de novo governo a apreciação do Parlamento

por Lusa
Hoje

Irão - Página 2 Ng1181041

O presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad, cuja reeleição, a 12 de Junho, mergulhou o país numa crise política, entregou quarta-feira ao Parlamento os nomes dos candidatos para o novo governo, refere hoje a imprensa.

Deputados conservadores influentes manifestaram forte desconforto face à candidatura de alguns responsáveis, cujos nomes Ahmadinejad fez saber domingo.

O presidente iraniano surpreendeu ao anunciar que apresentaria o nome de três mulheres para o seu governo, uma estreia no país desde a fundação da República Islâmica, em 1979.

O Parlamento começará a examinar a lista no próximo domingo e votará cada um dos candidatos a partir do dia 30.

Dos 21 candidatos apresentados, cinco mantêm-se nos cargos, nomeadamente Manuchehr Mottaki (Negócios Estrangeiros), Ali Akbar Mehrabian (Indústria e Minas) e Shamseddin Hosseini (Economia).

Ahmadinejad teve grande dificuldade em integrar estes responsáveis no seu governo, em 2007 e 2008, respectivamente, por muito deputados os consideram pouco experientes para a responsabilidade que assumiam.

Três candidatos que figuram no antigo governo são propostos para novas pastas. É o caso de Mostafa Mohammad Nadjar, um general dos Guardas da Revolução, que passará da Defesa para o Interior.

Entre as novidades, há três mulheres: Fatemeh Adjorlou (Assistência e Segurança Social), Sussan Keshavarz (Educação) e Marzieh Vahid Dastjerdi (Saúde).

As candidaturas de Adjorlu e Dastjerdi, anunciadas domingo, foram severamente criticadas pelos conservadores, devido à sua falta de experiência nos domínios para as quais foram chamadas.

O mesmo sucedeu em relação a Heydar Moslehi, para os Serviços Secretos.

Hassan Sobhaninia, membro influente da comissão de Segurança Nacional do Parlamento, criticou terça-feira a escolha de Heydar Moslehi, considerando que "de acordo com a lei, o ministro dos serviços secretos deve ser um 'mojtahed' (religioso apto a interpretar a sharia)". "A escolha do presidente não satisfaz esta condição", disse.

A aprovação do candidato para o ministério do Petróleo, Massud Mir Kazemi, actualmente ministro do Comércio, poderá também ser problemática. O candidato não tem experiência reconhecida no sector-chave para a economia iraniana.

Para a Defesa foi escolhido Ahmad Vahi, militar de carreira, que ocupou o cargo de vice-ministro no primeiro mandato de Ahmadinejad e, anteriormente, sob a presidência do reformador Mohammad Khatami.

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MensagemAssunto: Cemitério nega enterros secretos de manifestantes   Irão - Página 2 Icon_minitimeSeg Ago 24, 2009 3:17 pm

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Cemitério nega enterros secretos de manifestantes

por AFP
Hoje

Irão - Página 2 Ng1182621

Responsável desmentiu site renovador que noticiou que 40 pessoas foram enterradas em túmulos não identificados após as presidenciais.

O responsável do grande cemitério de Teerão desmentiu a notícia de que manifestantes mortos a seguir às eleições presidenciais foram ali enterrados em segredo.

O site de informação ligado aos renovadores, Norooznews, noticiou sábado que perto de 40 pessoas foram enterradas entre 12 e 15 de Julho em túmulos não identificados no cemitério Behest Zahra, a sul da capital.

Segundo o site os corpos foram congelados antes de serem enterrados.

Mahmoud Rezaiyan, o responsável, disse que tudo não passa de rumores.

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MensagemAssunto: Ahmadinejad volta a negar Holocausto   Irão - Página 2 Icon_minitimeSex Set 18, 2009 10:33 pm

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Ahmadinejad volta a negar Holocausto

por LUSA
Hoje

Irão - Página 2 Ng1193079

O Presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, considerou hoje o Holocausto um "mito" quando discursava durante a celebração oficial do dia anual de apoio aos palestinianos, reiterando declarações que anteriormente já suscitaram a indignação em todo o mundo.

"A própria existência deste regime é um insulto à dignidade dos povos", afirmou o Presidente ultra-conservador numa referência a Israel.

"Eles (os ocidentais) lançaram o mito do Holocausto. Eles mentiram, fizeram o seu número e depois apoiaram os judeus. Se consideram que o Holocausto é uma realidade, porque é que não autorizam um estudo?", afirmou Ahmadinejad perante manifestantes que gritavam "Morte a Israel" na Universidade de Teerão para celebrar a Jornada de Qods (Jerusalém).

"O pretexto avançado para estabelecer o regime sionista é uma mentira (...) uma mentira que se baseia numa alegação duvidosa, uma asserção mítica e a ocupação da Palestina não tem nada a ver com o Holocausto", disse.

Segundo Ahmadinejad, "os dias deste regime (israelita) estão contados e está a ponto de se afundar. O regime está agonizante".

O Presidente iraniano já negou várias vezes a amplitude e o próprio extermínio dos judeus pelos nazis durante a Segunda Guerra Mundial.

O Irão não reconhece a existência de Israel e Ahmadinejad defendeu em diversas ocasiões nos últimos anos o desaparecimento do Estado hebreu. Em 2005, o Presidente iraniano apelou para que "Israel fosse apagado do mapa".

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MensagemAssunto: Oposição mobiliza milhares contra Ahmadinejad   Irão - Página 2 Icon_minitimeSáb Set 19, 2009 5:16 pm

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Oposição mobiliza milhares contra Ahmadinejad

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

Irão - Página 2 Ng1193452

Líderes oposicionistas agredidos durante uma manifestação de solidariedade com a Palestina, em que o Presidente iraniano classificou o Holocausto como um "mito" e disse ser "dever nacional" combater Israel

Milhares de apoiantes da oposição voltaram ontem às ruas de Teerão, aproveitando uma manifestação de solidariedade com os palestinianos, para contestarem o Presidente Mahmud Ahmadinejad, tendo-se envolvido em violentos confrontos com os partidários deste último.

Dois dos principais líderes da oposição, o candidato derrotado Hossein Musavi e o ex-presidente Mohammed Khatami, foram agredidos e forçados a deixarem a manifestação que se dirigia para a Universidade de Teerão. Aqui, o Presidente Ahmadinejad proferiu uma violenta alocução contra o Estado de Israel, em que voltou a negar o Holocausto, considerando-o um "mito".

"É dever nacional e religioso combater o regime sionista" cujo pretexto para a sua existência é "uma circunstância improvável e um mito", disse Ahmadinejad, retomando uma ideia expressa várias vezes ao longo da sua Presidência. Declarações estas criticadas de imediato por vários Governos europeus e pelos EUA.

Os efeitos da jornada de solidariedade para com a Palestina acabaram no entanto por ter mais impacto na crise política interna do que na crise do Médio Oriente. Pela primeira vez, desde há cerca de um mês, a oposição mobilizou largos milhares de apoiantes em diferentes pontos de Teerão, que expressaram o seu apoio a Hossein Musavi e voltaram a contestar a reeleição de Ahmadinejad nas presidenciais de 12 de Junho.

Os manifestantes foram atacados em diversos momentos pelos partidários de Ahmadinejad e pelas milícias Baseej, organização paramilitar da elite político-militar do regime, os Guardas da Revolução. Segundo testemunhos citados pelas agências, as forças de segurança não intervieram nos confrontos nem atacaram os elementos da oposição, facilmente reconhecíveis por ostentarem peças de roupa, pulseiras ou bandeletes verdes, a cor adoptada como símbolo pelo movimento.

Na véspera da manifestação, os responsáveis dos Guardas da Revolução tinham advertido contra qualquer manifestação hostil ao Presidente e ao poder político.

Com a sua presença em Teerão e noutras cidades iranianas, a oposição mostrou ter capacidade de mobilização e tornou evidente que a crise está longe de resolvida. De facto, está a transformar-se no movimento mais sério de contestação desde a fundação do regime, em 1979, pelo ayatollah Khomenei, e sucede num momento em que a conjuntura económica interna apresenta sinais de degradação e uma elevada taxa de desemprego.

A crise, sugerem analistas regionais, só poderá ser ultrapassada através da concertação de interesses e do reconhecimento da legitimidade da contestação. Um sinal disso foi dado, em finais de Agosto, pelo líder supremo, ayatollah Ali Khamenei, ao recusar a diabolização dos apoiantes de Khatami e Mousavi. "Os grupos que contestam o resultado das presidenciais não são instigados pelo estrangeiro", disse. Uma referência indirecta à influência da Grã-Bretanha e dos EUA em tentativas de desestabilização do poder político em Teerão no passado.

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MensagemAssunto: Irão lança mísseis depois de Obama falar em guerra   Irão - Página 2 Icon_minitimeDom Set 27, 2009 2:54 pm

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Irão lança mísseis depois de Obama falar em guerra

por HUGO COELHO
Hoje

Irão - Página 2 Ng1196903

Os Guardas da Revolução prometeram uma demonstração de força um dia depois de Obama ter denunciado que Teerão está a construir uma central secreta. EUA e seus aliados consideram o recurso à força

O Irão passou à provocação. Depois de terem sido desvendados os planos de construção de uma central nuclear secreta, Teerão prometeu lançar hoje vários mísseis numa demonstração de força que deverá irritar ainda mais a comunidade internacional.

As "manobras de defesa" dos Guardas da Revolução, o exército ideológico da República Islâmica, surgem num momento em que os EUA e seus aliados começam a pensar que o recurso à força é a única forma de impedir o Irão de obter a bomba atómica.

Ontem, no seu programa semanal da rádio, Barack Obama a deixou claro que a diplomacia continua a ser a prioridade mas uma ofensiva militar é uma hipótese em cima da mesa. O Governo britânico reiterou essa posição.

O secretário da Defesa dos EUA, Robert Gates, disse que uma intervenção militar contra o Irão não resolverá o problema do nuclear mas permitirá atrasar os planos de Teerão de um a três anos.

Desde há meses que a obstinação iraniana em prosseguir o seu programa de enriquecimento de urânio - uma etapa crucial para o fabrico de uma bomba nuclear - se tornou numa das maiores dores de cabeça da diplomacia ocidental. Mas a situação deteriorou-se sexta-feira quando o Presidente dos EUA revelou que Teerão está a construir uma nova central.

Segundo a BBC, Barack Obama foi informado da existência daquela fábrica pelos serviços secretos ainda antes de tomar posse. O Governo do Irão só notificou a Agência Internacional de Energia Atómica no início desta semana.

De acordo com um diplomata americano, o complexo tem capacidade para três mil centrifugadores - o que não chega para produzir combustível nuclear para abastecer um reactor, mas é suficiente para fabricar material para construir uma bomba.

O Presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, garantiu que o complexo, que se localiza nas montanhas de Qom - a cidade santa do xiismo -, não tem material nuclear e que servirá apenas para produzir electricidade. O radical acrescentou que a fábrica só estará a funcionar daqui a 18 meses e que os inspectores internacionais poderão visitá-la numa data a negociar nos próximos dias.

O Presidente do Parlamento iraniano aconselhou o Ocidente a não fazer nada que possa levar o Irão a lamentar estar disponível para cooperar com a comunidade internacional. Mas há razões para suspeitar da boa vontade do Presidente que no passado prometeu apagar Israel do mapa.

Ontem, o principal conselheiro do chefe supremo iraniano, o ayatolah Khamenei, disse à agência semi-oficial Fars: "Se Deus quiser, a fábrica entrará em breve em funcionamento e vai cegar os olhos dos nossos inimigos."

A duplicidade de Teerão deve comprometer o desfecho da próxima ronda de negocial entre o Irão e os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (EUA, Rússia, China, Reino Unido e França) mais a Alemanha. Apesar da hesitação de Pequim, espera-se que os outros cinco façam um ultimato a Teerão e reforcem as sanções contra o país.

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MensagemAssunto: Irão cede no 'dossier' nuclear   Irão - Página 2 Icon_minitimeSex Out 02, 2009 4:40 pm

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Irão cede no 'dossier' nuclear

por LUÍS NAVES
Hoje

Irão - Página 2 Ng1199062

Pela primeira vez em 30 anos, diplomatas dos EUA e do Irão negociaram directamente. Há luz no fundo das ambições atómicas iranianas

Americanos e iranianos falaram ontem, em Genebra, pela primeira vez em 30 anos, à margem das negociações decisivas sobre o programa nuclear do Irão, a cargo dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (EUA, França, China, Rússia, Reino Unido) mais a Alemanha. O clima foi positivo e as partes decidiram continuar a discussão ainda este mês. As potências exigem a clarificação das ambições nucleares iranianas e a suspensão unilateral de qualquer programa que permita fabricar bombas atómicas.

Em Genebra, o representante dos Estados Unidos, subsecretário de Estado William Burns, encontrou-se com o negociador iraniano, Said Jalili. Foi o primeiro encontro bilateral destes dois países após a ruptura de relações diplomáticas, na sequência da crise dos reféns de Teerão.

Na quarta-feira, fora anunciada a visita a Washington do ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Manuchehr Mottaki, que teve contactos não oficiais com membros do Congresso. O Presidente Mahmud Ahmadinejad afirmou aceitar que um terceiro país lhe venda urânio enriquecido, abertura que a França já aceitou. Esse vendedor pode ser a Rússia.

O Irão tem duas instalações de enriquecimento de urânio, uma delas secreta até à semana passada. A Agência Internacional de Energia Atómica (organismo que depende da ONU) quer ter acesso a esta fábrica, que nunca foi inspeccionada. Teerão sempre afirmou que não pretende fabricar bombas atómicas, mas apenas produzir urânio enriquecido para uso em centrais nucleares.

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MensagemAssunto: Negociações com Teerão positivas mas é preciso mais   Irão - Página 2 Icon_minitimeTer Out 06, 2009 5:33 pm

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Negociações com Teerão positivas mas é preciso mais

por lusa
Hoje

Irão - Página 2 Ng1200691

A secretária de Estado norte-americana classificou hoje como "positivas" as negociações sobre o programa nuclear iraniano realizadas na semana passada em Genebra, insistindo que os Estados Unidos esperam "mais" do regime de Teerão.

A reunião entre os representantes do grupo 5+1 (Rússia, China, França, Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha) e o Irão, realizada a 01 de Outubro, "valeu a pena", afirmou Hillary Clinton, numa entrevista à cadeia de televisão norte-americana CNN, transmitida segunda-feira à noite. "Mas, como afirmou o Presidente (Barack Obama) e como eu já sublinhei, este encontro não foi um fim. Ainda há muito por fazer. Esperamos mais", acrescentou a chefe da diplomacia norte-americana. "Em termos gerais, o que ressaltou do encontro de Genebra foi positivo", frisou Clinton. Questionada sobre se os iranianos estão determinados em resolver as divergências com a comunidade internacional sobre o actual programa nuclear, a secretária de Estado norte-americana respondeu: "Ainda não sabemos". Em Genebra, os iranianos aceitaram uma visita dos inspectores da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) à central de enriquecimento de urânio de Qom, cuja existência só recentemente foi anunciada. As duas partes chegaram ainda a um acordo de princípio quanto à possibilidade de o urânio enriquecido a baixo nível no Irão ser exportado para outros países tendo em vista um enriquecimento total que permita a sua utilização. Esta questão será um dos temas de um novo encontro agendado para 19 de Outubro, em Viena, onde estarão representantes do Irão, Rússia, Estados Unidos e França. O encontro em Genebra representou uma nova fase do diálogo entre Teerão e o grupo 5+1, após uma interrupção de 14 meses.

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MensagemAssunto: Condenados à morte três manifestantes que contestaram reeleição de Ahmadinejad   Irão - Página 2 Icon_minitimeSáb Out 10, 2009 3:44 pm

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Condenados à morte três manifestantes que contestaram reeleição de Ahmadinejad

Hoje às 15:17

Irão - Página 2 Ng1202390

Três pessoas detidas por participação nas manifestações realizadas na sequência da controversa eleição do presidente Mahmud Ahmadinejad, em Junho, foram condenadas à morte, informou este sábado a agência noticiosa iraniana Isna.

«Três pessoas julgadas após os incidentes pós-eleitorais foram condenadas à morte», escreve a Isna, citando um porta-voz do Ministério da Justiça, Zahed Bashiri Rad.

O porta-voz acrescentou que a sentença foi comunicada aos advogados para que estes possam iniciar os trâmites necessários aos processos de recurso.

Assim, dois condenados foram acusados de pertencer ao grupo oposicionista no exílio "Associação Monárquica do Irão" e o terceiro de ser membro do grupo "Mujahedin Khalq" (Combatentes do Povo), que Teerão considera terrorista.

A mesma fonte acrescentou que outras 19 pessoas foram condenadas, sem especificar por que delitos e a que penas. Adiantou todavia que as sentenças definitivas estão pendentes da decisão final do Tribunal de Recursos.

Cerca de 30 pessoas morreram, segundo dados oficiais, e 4000 foram detidas durante a repressão aos protestos de rua contra a reeleição de Ahmadinejad, que os oposicionistas classificaram de fraudulenta.

A oposição situou o número de vítimas mortais em 72 e denunciou abusos e violações cometidos nas prisões.

Dos detidos, mais de uma centena estão a ser julgados desde Agosto passado. Alguns deles são destacados representantes da corrente reformista e outros são antigos altos funcionários do governo moderado do ex-presidente Mohamad Khatami (1997-2005).

Na quinta-feira, um dos sites reformistas censurados no Irão informou que Mohamad Reza Ali Zamani fora condenado à morte por pertencer à ilegalizada Associação Monárquica e ter cometido o delito de "Mohareb" (lutar contra Deus), que o Irão aplica também aos que atacam a República Islâmica.

Um dia depois, a Amnistia Internacional apelou para a revogação da sentença. Num comunicado, a organização de defesa dos direitos humanos manifestou receio de que «a pena de morte contra Zamani leve a outras penas de morte contra os que estão presos por motivos semelhantes».

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MensagemAssunto: Grupo sunita «Soldados de Deus» reinvidicou atentado no Irão   Irão - Página 2 Icon_minitimeDom Out 18, 2009 4:10 pm

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Grupo sunita «Soldados de Deus» reinvidicou atentado no Irão

Hoje às 14:25

O grupo sunita Joundallah (Soldados de Deus) reivindicou o atentado suicida de hoje contra os Guardas da Revolução, força de elite do regime iraniano, que fez cerca de 30 mortos, anunciou a agencia oficial IRNA.

«Nenhum suspeito foi detido, mas o grupo de Abdolmalek Righi assumiu a responsabilidade do acto terrorista», afirmou Mohammad Marzieh, procurador-geral de Zahedan citado pela IRNA.

A mesma fonte indicou que «entre 30 e 35 pessoas, nomeadamente comandantes dos Guardas da Revolução e de chefes tribais», foram mortos no atentado, perpetrado em Pishin na província de Sistan-Baluchistão, perto da fronteira com o Paquistão.

Entretanto, o presidente do Parlamento iraniano, Ali Larijani, acusou os Estados Unidos de estarem implicados no atentado.

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MensagemAssunto: Presidente do Parlamento acusa Estados Unidos por atentado que matou cerca de 30 pessoas   Irão - Página 2 Icon_minitimeDom Out 18, 2009 4:16 pm

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Presidente do Parlamento acusa Estados Unidos por atentado que matou cerca de 30 pessoas

Hoje às 12:49

O presidente do Parlamento iraniano, Ali Larijani, acusou os Estados Unidos de estarem implicados nos atentados de hoje contra os Guardas da Revolução, no sudeste do Irão, que provocaram cerca de 30 mortos.

«Consideramos que as últimas acções terroristas resultaram da acção dos Estados Unidos e mostram a animosidade norte-americana contra o nosso país», afirmou Larijani.

O presidente norte-americano, Barack Obama, «disse que estendia a mão ao Irão, mas com esta acção ele queimou-a», acrescentou.

Para Larijani, «o povo iraniano tem razões para não acreditar nas mudanças prometidas pelo governo norte-americano».

O atentado ocorreu na região de Pishin, perto da fronteira do Irão com o Paquistão, quando o bombista suicida se fez explodir junto a uma viatura onde se encontravam os oficiais dos Guardas da Revolução, segundo a agência oficial IRNA.

Os Guardas da Revolução foram criados na sequência da revolução islâmica iraniana de 1979 como uma força militar de elite e bastião ideológico do regime clerical islâmico.

Com efectivos estimados em 120 000 homens, os Guardas da Revolução controlam o sistema de mísseis do Irão e têm unidades terrestres, navais e aéreas próprias.

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MensagemAssunto: Teerão recua à última hora em acordo sobre nuclear   Irão - Página 2 Icon_minitimeSáb Out 24, 2009 4:19 pm

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Teerão recua à última hora em acordo sobre nuclear

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

Irão - Página 2 Ng1208200

Estados Unidos dispostos a esperarem "mais uns dias" por resposta iraniana.

Responsável deste país admite que estratégia seguida "encobre inúmeras mensagens" à comunidade internacional: o objectivo final é o fim das sanções em vigor há vários anos

O Governo iraniano recorreu ontem a uma táctica diplomática clássica - o adiamento - ao anunciar que só na próxima semana comunicará a sua resposta à proposta formulada pela Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), que permite àquele país enriquecer parte do seu combustível nuclear.

"A resposta final será dada na próxima semana quando regressar a Viena", afirmou o principal negociador iraniano junto da AIEA, Ali Asghar Soltanieh. Esta táctica confirma algo já notado por diplomatas: o nuclear é, para Teerão, além de desígnio estratégico, um meio de pressão negocial que ultrapassa a própria dimensão da questão. O que foi confirmado pelo director da agência nuclear do Irão, Ali Salehi, ao declarar quinta-feira que a estratégia do seu país "encobre inúmeras mensagens" à comunidade internacional.

Ao mesmo tempo que era revelado o adiamento, sabia-se que o regime apresentara uma contraproposta em que prevê o recurso à compra de urânio enriquecido. Processo que, como foi notado pelos especialistas, contribuiria para o aumento das suas reservas de combustível nuclear, não resolvendo as dúvidas levantadas pelas potências ocidentais sobre o objectivo último do seu programa nuclear (ver caixa).

Teerão tem como posição de princípio que procederá ao enriquecimento de urânio aos níveis necessários, se não lhe for permitida a sua aquisição no mercado internacional. E para que isto suceda, terá de ser levantada, pelo menos, uma parte das sanções em vigor ao regime. Esta pode ser a real moeda de troca que o regime iraniano pretende receber como contrapartida de uma maior cooperação com a AIEA.

A proposta da agência surgira quarta-feira em resultado de negociações entre os EUA, a Rússia, a França e o Irão com o director-geral da AIEA, Mohamed ElBaradei.

Quarta-feira, Baradei e outros diplomatas sugeriram estar-se no bom caminho para um entendimento que findasse o clima de suspeita sobre o nuclear iraniano. Uma perspectiva em que Baradei insistia ontem ao declarar que a concretização do acordo é pedra basilar para se tornar "positiva" a influência do Irão na "questão palestiniana, no conflito afegão, no Iraque, na Síria e no Líbano". Baradei mantém como possível "uma resposta positiva" de Teerão. Atendendo às palavras do responsável da agência, entende-se a moderação da reacção americana, com um porta-voz do Departamento de Estado a afirmar que Washington está disposto a esperar "alguns dias" pela decisão iraniana.

Moscovo, Paris e Washington tinham anunciado ontem de manhã a aprovação do acordo, em que se permite ao Irão enriquecer 1200 quilos de urânio para uso hospitalar a 19,75% em instalações russas e franceses até final do ano.

O documento de Viena constituiu o primeiro resultado concreto desde que foram retomadas, no início de Outubro, os contactos entre o grupo dos seis (EUA, Grã-Bretanha, Alemanha, França, Rússia e China) e o Irão, mecanismo negocial em que procura uma solução para o diferendo que os opõe desde que foi revelada a existência do nuclear daquele último país.

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MensagemAssunto: Oposição radicaliza protestos contra regime de Ahmadinejad   Irão - Página 2 Icon_minitimeQui Nov 05, 2009 9:46 pm

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Oposição radicaliza protestos contra regime de Ahmadinejad

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

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Adversários do Presidente, a quem chamam "ditador", apropriaram-se de palavras de ordem anti- -americanas para criticarem a Rússia, aliada de Teerão.

O dia que devia marcar uma das datas de maior valor simbólico para o regime iraniano transformou ontem em campo de batalha muitas das avenidas centrais de Teerão. Ao contrário de há 30 anos, quando os estudantes tomaram de assalto a embaixada dos Estados Unidos na capital iraniana, com o "cordeiro" iraniano a desafiar o "lobo" americano, como referiu na época o ayatollah Khomeini, os confrontos de ontem revelaram a dimensão da ruptura entre a oposição e o Governo do Presidente Mahmud Ahmadinejad.

Aproveitando a data do 30.º aniversário do assalto à representação dos EUA em Teerão, e a coberto das manifestações oficiais, milhares de elementos da oposição ocuparam durante a manhã e início da tarde algumas das principais praças e avenidas da cidade, resistindo às tentativas das forças de segurança e das milícias Baseej para os dispersarem.

Imagens de videoamadores e de telemóvel registaram a violência dos confrontos, com as forças de segurança a recorrerem a bastões e gás lacrimogéneo. As fotos das agências, actualmente sujeitas a censura, evidenciavam também, ainda que de forma mitigada, a dimensão da repressão.

Pela primeira vez, de fonte credível segundo as agências, houve registo de manifestações noutras cidades do país, como Ahvaz, Mashhad, Tabriz e Rasht.

A oposição, que continua a contestar a reeleição de Ahmadinejad nas presidenciais de 12 de Junho, e a quem chama "ditador", saiu ontem às ruas pela primeira vez desde 18 de Setembro.

Também pela primeira vez notou-se, segundo as agências, uma ruptura ideológica clara entre oposição e partidários de Ahmadinejad. Assim, enquanto estes entoavam os clássicos "Abaixo a América" e "Morte a Israel", os primeiros gritavam "Morte à Rússia", referência ao país que passa por ser - e, em larga medida, é de facto - o principal aliado de Teerão no plano internacional. Outras palavras de ordem da oposição, parafraseando clichés do regime dirigidos aos EUA, foram gritadas contra a Rússia.

Este desenvolvimento indica que parte da opinião pública iraniana considera ultrapassada a agenda diplomática do regime, que privilegia o antagonismo com os EUA e procura aliados entre inimigos de Washington. Alguns sectores entendem que aquilo que teve razão de ser geopolítica, histórica e ideológica nos anos 80, está hoje ultrapassado pela conjuntura internacional. E que Teerão tem de ultrapassar o complexo do "lobo" e do "cordeiro".

O nível da violência reflecte ainda o agravamento das divergências entre Governo e oposição. Um dos seus líderes, e candidato derrotado nas eleições de 12 de Junho, Mehdi Karrubi, foi agredido por partidários do regime.

O sucedido em Teerão motivou comentários de Washington e Paris. Enquanto Barack Obama afirmava, a propósito do assalto à embaixada do seu país em 1979, que o Irão tem de "escolher" entre ficar preso ao passado ou escolher "mais oportunidades, mais prosperidade e justiça", o seu porta-voz na Casa Branca, Robert Gibbs, manifestava preocupação pelo recrudescimento da violência.

Idêntica preocupação foi expressa pelo ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Bernard Kouchner, que considerou "não ser de bom agoiro" um Governo "que reprime no seu país e recusa o diálogo no exterior". Esta referência prende-se com a questão nuclear. Teerão continua a insistir em discussões suplementares, após a Agência Internacional de Energia Atómica ter apresentado há duas semanas uma proposta que permitia ao Irão enriquecer urânio no exterior, envolvendo a Rússia e a França. Após alguns sinais positivos, Teerão tem protelado uma resposta definitiva. Kouchner deixou claro que estar-se à beira da "ruptura" e suas consequências: novas sanções .

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