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 EUA - era Obama

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Romy

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MensagemAssunto: EUA: Eleições presidenciais   EUA - era Obama Icon_minitimeQui Ago 28, 2008 12:42 pm

*
Como eu previra, quem roubou o espectáculo foi Hillary mais uma vez:


Citação :
Quando chegou a vez do Estado de Nova Iorque, pelo qual Hillary Clinton é senadora, a ex-adversária de Obama nas primárias democratas entrou no pavilhão da Convenção e sugeriu (* propôs, ver nota abaixo) que a contagem dos votos fosse suspensa.

"Proponho que Barack Obama seja nomeado por aclamação", disse a mulher do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton.


Quem comandou de facto a confirmação foi Hillary.

EUA/Eleições: Obama nomeado candidato democrata por aclamação, por sugestão de Clinton

Denver, Estados Unidos, 28 Ago (Lusa) -- Barack Obama foi hoje nomeado candidato do Partido Democrata às eleições de Novembro para a presidência dos Estados Unidos por aclamação, por sugestão da sua ex-adversária nas primárias democratas Hillary Clinton.

A presidente do Congresso dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, anunciou a nomeação por aclamação do senador norte-americano do Illinois e adiantou de imediato que Barack Obama aceitou essa nomeação.

Os votos dos delegados à Convenção Democrata de Denver, Colorado, estavam a ser anunciados estado a estado, por ordem alfabética.

Quando chegou a vez do Estado de Nova Iorque, pelo qual Hillary Clinton é senadora, a ex-adversária de Obama nas primárias democratas entrou no pavilhão da Convenção e propôs(*) que a contagem dos votos fosse suspensa. (* [size=85]Nota de tribunus: "sugeriu" é tradução inadequada, atendendo ao parágrafo seguinte que começa em voz directa com "Proponho"... Chamemos os bois pelos nomes...)[/size]

"Proponho que Barack Obama seja nomeado por aclamação", disse a mulher do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton.

Nancy Pelosi perguntou quem concordava e ouviu-se um coro a favor da proposta de Hillary Clinton. Pelosi perguntou depois quem discordava mas sem dar tempo para que se ouvisse a resposta e anunciou a nomeação de Obama por aclamação.

PMF/IEL.

© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2008-08-28

P.S. Não é verdade o rumor de que Obama não conseguiu produzir uma certidão de nascimento:

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Tribunus
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Razz
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MensagemAssunto: EUA   EUA - era Obama Icon_minitimeDom Ago 31, 2008 5:00 pm

Devido à ameaça do Furacão Gustavo sobre a região de Nova Orleães o presidente e o vice-presidente dos EUA não estarão presentes à Convenção; o que até jogará a favor de McCain que pretende desmarcar-se de Bush.

Todavia, o que está em risco é a própria Convenção por várias razões, incluindo a segurança e o facto de toda a imprensa se ter virado para a cobertura dos efeitos do furacão.
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MensagemAssunto: Furacão avança pelo Luisiana e perde força   EUA - era Obama Icon_minitimeTer Set 02, 2008 12:09 am

Furacão avança pelo Luisiana e perde força

O Furacão Gustavo perdeu força nas últimas horas, mas ainda castiga os moradores do sul dos Estados Unidos com chuvas torrenciais e ventos de 145 km/h, com rajadas ainda mais fortes.

Segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, às 15h (horário de Brasília) o furacão era de categoria 1 na escala Saffir-Simpson, que vai até cinco e mede o potencial destrutivo deste tipo de fenómeno.

A tempestade estava a 55 km a sudoeste de Lafayette, no Estado do Luisiana, e avançava continente adentro – o que indica que ela deve perder ainda mais força nas próximas horas.

Em Nova Orleães, cidade devastada pelo furacão Katrina em 2005, as autoridades permanecem em alerta para a possibilidade de rompimento de algum dos diques que impedem a inundação da cidade.

Imagens mostradas por emissoras de televisão americanas exibiram a água transbordando de uma barreira construída à beira de um canal no oeste da cidade, o canal Industrial – que liga o Lago Pontchartrain, ao norte do centro, ao Rio Mississípi, ao sul.

Caso o muro ceda, vastas áreas de Nova Orleães podem ficar em baixo água.

Evacuação

Cerca de 2 milhões de pessoas deixaram a costa do Golfo do México para se proteger do Gustavo. Em Nova Orleães, longas filas de carro se formaram nas estradas depois que o prefeito Ray Nagin determinou a evacuação obrigatória da cidade, de 239 mil habitantes.

Ainda assim, há informações de que cerca de 10 mil pessoas decidiram permanecer em Nova Orleães.

Além da evacuação de Nova Orleães, a passagem do furacão também provocou reacção por arte da indústria do petróleo da região. Por precaução, as petroleiras fecharam quase todas as plataformas e refinarias próximas à rota do furacão.

Antes de chegar a terra firme, Gustavo havia passado pelo Caribe, onde deixou mais de 80 mortos, e chegou a atingir a categoria 4.

Outras cidades americanas da região do Golfo do México que tiveram grandes prejuízos com o Katrina em 2005 – como Biloxi, no Estado do Mississípi - também estão sendo castigadas pelo Gustavo.

Bush

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, cancelou o discurso que faria nesta segunda-feira na Convenção Nacional Republicana, realizada em St. Paul, no Estado de Minnesota (norte do país), e viajou para o Texas, onde acompanha a resposta das autoridades ao furacão Gustavo.

"É um acontecimento sério", disse o presidente a pessoas responsáveis pelos serviços de emergência. Bush, entretanto, disse que a resposta do governo ao Gustavo "é muito melhor do que (a resposta) ao Katrina".

A passagem de Gustav levou o Partido Republicano a anunciar outras alterações no programa da convenção, que deverá formalizar a candidatura do senador John McCain à Casa Branca.

"Não seria apropriado ter uma ocasião festiva enquanto uma possível tragédia ou um terrível desafio se apresenta na forma de um desastre natural, então nós estamos acompanhando (a passagem do furacão) e estou fazendo orações também", disse McCain à emissora de televisão americana Fox News.

Em 2005, a passagem do Katrina deixou cerca de 75% da cidade de Nova Orleães em baixo água, e cerca de 1,8 mil pessoas morreram.

Mais problemas

Além do Gustavo, os meteorologistas estão acompanhando o desenvolvimento de outro furacão, o Hanna, que está no Caribe ao norte da Ilha de Hispaniola, onde fica o Haiti e a República Dominicana.

A trajectória prevista pelo Centro Nacional de Furacões indica que o Estado americano da Florida poderá ser atingido ainda nesta semana pelo Furacão, que estava às 15h (horário de Brasília) com intensidade parecida à de Gustavo no mesmo horário.

Mais a leste no Atlântico, quase a meio caminho entre o Caribe e a África, também se formou uma depressão tropical – tempestade que tem o potencial de ganhar força e se transformar em outro furacão.

A temporada de furacões no Atlântico começou em 1º de Junho e termina no final de Novembro.
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MensagemAssunto: Vice de McCain anuncia que filha adolescente está grávida   EUA - era Obama Icon_minitimeTer Set 02, 2008 12:12 am

Vice de McCain anuncia que filha adolescente está grávida

Bruno Garcez
Enviado especial da BBC Brasil a Saint Paul

A Convenção Nacional Republicana, que está sendo aberta de forma discreta nesta segunda-feira, por conta do furacão Gustav, foi sacudida pela notícia da gravidez da filha adolescente de Sarah Palin, a indicada a vice-presidente na chapa comandada por John McCain.

A candidata a vice anuncou que sua filha Bristol, de 17 anos, irá se casar com o pai da criança e se disse muito feliz com a notícia.

Palin, uma cristã devota e mãe de cinco filhos, condena o sexo fora do casamento e é uma ferrenha opositora do aborto.

O anúncio de seu nome como vice de McCain, na última sexta-feira, foi elogiado por líderes religiosos de direita.

"Orgulho"

Sarah Palin e seu marido, Todd, divulgaram um comunicado no qual dizem estar ''orgulhosos de Bristol e de sua decisão de ter o bebê e ainda mais orgulhosos de nos tornarmos avós''.

De acordo com um assessor de McCain, o senador já sabia da gravidez da filha de Sarah Palin antes de tê-la convidado a ser sua companheira de chapa.

A notícia da gravidez acabou sendo uma grata supresa para muitos jornalistas, que vinham se queixando da escassez de notícias provenientes da convenção.

Na área reservada à imprensa no Xcel Center, de Saint Paul, sede da convenção, ouvia-se repórteres dizendo que a história era ''um presente'' e alguns, mais entusiasmados, chegavam a exclamar que tratava-se de ''a história da semana''.

Tom solene

A pedido do senador John McCain, cuja candidatura será referendada pela convenção, o evento foi abreviado e teve seu caráter tradiconalmente festivo trocado por um tom solene.

O presidente George W. Bush e o vice-presidente Dick Cheney, que discursariam na abertura do evento, nesta segunda-feira, cancelaram suas participações.

Bush está no Texas monitorando operações de auxílio às vítimas do furacão Gustav que foram levadas para o Estado após terem sido retiradas da Louisiana e do Mississippi, os Estados que deverão estar entre os mais atingidos.
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MensagemAssunto: Re: EUA - era Obama   EUA - era Obama Icon_minitimeQua Set 03, 2008 9:08 pm

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Polémicas de Palin ofuscam Mc Cain
EUA - era Obama 640921

HUGO C0ELHO

Campanha americana. Com um atraso de 24 horas, provocado pelo furacão 'Gustav', convenção do Partido Republicano arranca com novos problemas. Desta vez suscitados pela candidata a vice-presidente, uma figura cada vez mais controversa

Sarah já defendeu independência do Alasca

Deveria ser o encontro para consagrar John McCain e dar um empurrão ao candidato republicano na corrida para a Casa Branca. Mas ontem, no reinício dos trabalhos da Convenção republicana na capital do Minesota, St Paul, todas as atenções estavam centradas na candidata a vice-presidente: Sarah Palin.

As mais recentes notícias sobre a número dois de McCain revela-se para os republicanos uma tempestade bem mais perigosa do que o furacão Gustav, que obrigou à suspensão dos trabalhos na segunda-feira. Na prática, só ontem à noite começaram.

Primeiro foi a revelação da gravidez da filha da candidata. Depois a notícia de uma investigação em curso pela comissão de ética da câmara legislativa do Alasca por suspeitas de abuso de poder, no episódio da demissão do ex-marido da sua irmã. Durante o dia de ontem, soube-se também que Sarah foi membro do Partido para a Independência do Alasca, que desde 1970 luta pela realização de um referendo sobre a secessão daquele estado. E finalmente, também foi notícia a prisão do seu marido há 22 anos por condução sob o efeito de álcool.

As notícias sobre Sarah sucederam-se em catadupa e borraram o retrato desta candidata apresentada como amante de caça, antiga jogadora de hóquei, vencedora de concursos de beleza, governadora desconhecida com o rótulo de lutadora contra a corrupção. A tal ponto foi a mudança na imagem da candidata que a imprensa americana escrevia que McCain se havia precipitado na escolha da número dois. O New York Times garante que o candidato enviou para o Alasca uma equipa de confiança para vasculhar o passado de Sarah e podia ainda recuar.

Tentando dissipar as sombras sobre a convenção, McCain ontem disse que estava muito feliz de ter Sarah Palin, "a grande governadora do Alasca", como sua número dois. O candidato republicano acrescentou que estava "muito muito satisfeito com a impressão que causou na América inteira" e disse-se desejoso de trabalhar com Sarah na Casa Branca.

Apesar destas palavras, os recentes episódios estão a custar caro ao canddiato republicano. Uma sondagem da Gallup, ontem divulgada, dá oito pontos de avanço ao candidato democrata, Barack Obama, sobre John McCain. Obama aparece com 50%, o mais alto valor desde Março, contra 42% de McCain.

Os responsáveis da campanha de McCain tentam agora recuperar da desvantagem e do tempo perdido na convenção. Segundo o New York Times, os estrategos de McCain estão a tentar convencer as televisões a aumentarem o tempo de cobertura da campanha.

O Presidente George W. Bush tinha a intervenção mais aguardada na sessão de ontem. Também o ex-candidato a vice-presidente pelos democratas, e actual senador do Estado do Connecticut, Joseph Lieberman, era aguardado com expectativa num discurso centrado na figura de John McCain. Lieberman, amigo pessoal de McCain, chegou a ser apontado como a escolha preferida do senador do Arizona para a vice-presidência.

Segundo o New York Times, isto só não aconteceu pela sua posição a favor do aborto, que certamente iria hostilizar os grupos religiosos conservadores americanos, que são uma parte fundamental da base de apoio de McCain.

O antigo senador Fred Thompson, que concorreu contra John McCain para a nomeação republicana, era outro dos oradores nesta sessão, que arrancou antes do fecho desta edição.

Com essas intervenções, os estrategos republicanos visam centrar as atenções dos meios de comunicação, viradas para Sarah Talin, de novo em McCain.

Os discursos deverão destacar a sua carreira na Marinha. Outra história que será certamente contada, para realçar a sua capacidade como comandante-chefe, será a da prisão de McCain, durante cinco anos, durante a guerra do Vietname, o que o levou a ser considerado herói de guerra.

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MensagemAssunto: Vice de McCain se compara a pitbull e ataca Obama   EUA - era Obama Icon_minitimeQui Set 04, 2008 2:11 pm

04 de setembro, 2008

Bruno Garcez
Enviado especial da BBC Brasil a Saint Paul

Vice de McCain se compara a pitbull e ataca Obama

Sarah Palin se diz uma ''hockey mom'', ou seja, uma americana média típica e mãe de um jovem praticante de hóquei. E afirmou que só existe uma diferença entre uma ''hockey mom'' e um pitbull: o batom.

O lado pitbull da governadora do Alasca e companheira de chapa do republicano John McCain veio à tona na quarta-feira, durante seu pronunciamento na Convenção Nacional Republicana.

Aplaudida de pé por quase três minutos assim que subiu ao palco, Sarah Palin atacou duramente o rival democrata, Barack Obama, dizendo que ele já assinou dois livros de memórias, mas nunca assinou uma única lei importante ou um projeto de reforma.

Em outra tirada contra o rival, ela afirmou: ''Este é um homem capaz de fazer um discurso inteiro sobre as guerras que a América está combatendo e nunca usar a palavra 'vitória', exceto quando ele está falando de sua própria campanha''.

Antiestablishment

Palin fez questão de se retratar alguém que ''não faz parte do establishment político'' e que, por isso, tem despertado a antipatia da mídia.

Mas acrescentou: ''Eu não estou indo a Washington para servir à opinião deles (a imprensa). Eu vou a Washington para servir ao povo desse grande país''. Nesse momento, a fala da governadora foi interrompida por vaias dirigidas contra o estande onde se encontravam repórteres da rede CNN e ABC, entre outras emissoras.

Os jornais americanos levantaram nos últimos dias uma série de relatos polêmicos envolvendo a candidata na chapa de MCain, inclusive que sua filha adolescente de 17 anos esta grávida. Em seguida, a imprensa revelou que o marido de Sarah, Todd Palin, foi preso, há mais de 20 anos, pela acusação de ter dirigido embriagado.

Rotweillers

Antes de a governadora discursar, o evento contou com pronunciamentos de alguns dos ex-candidatos presidenciais do Partido Republicano: Mitt Romney, Mike Huckabee e Rudolph Giuliani.

Se Sarah Palin mostrou a agressividade de um pitbull, os astros republicanos agiram feito rotweillers na ferocidade que demonstraram contra os democratas.

Todos exaltaram a suposta experiência de Palin e contrastaram o histórico da governadora com o de Barack Obama e seu companheiro de chapa, Joe Biden.

'Zero, zero'

Segundo a governadora do Havaí, Linda Lingle, Obama e Biden ''nunca administraram nada, zero, zero'', ajudando a criar um bordão que foi repetido pela platéia sempre que se fazia alusões à suposta inexperiência de Obama.

De acordo com Giuliani, Palin tem mais experiência do que Obama e Biden somados.

O ex-prefeito de Nova York chegou a dizer que Obama é ''o candidato presidencial mais inexperiente dos últimos cem anos''.

Assim como vem fazendo a campanha de McCain, Giuliani também tentou retratar o democrata como um elitista, alheio aos interesses do americano médio.

Sobre as críticas de que Palin teria pouca experiência administrativa, já que ela é governadora há pouco mais de dois anos e administrou uma cidade pequena, Wasilla, com pouco mais de 9 mil moradores, Giuliani ironizou que ''talvez Obama não ache a cidade dela cosmopolita o suficiente''.

Já o ex-governador Huckabee alfinetou o companheiro de chapa de Obama, dizendo que somente em Wasilla, quando eleita prefeita, Palin obteve mais votos do que Joe Biden em sua campanha presidencial.

Empolgação

O discurso de Palin empolgou os delegados e convidados republicanos presentes no auditório do XCel Center. Entre os presentes havia desde delegados e convidados, até celebridades como o ex-secretário de Estado Henry Kissinger e o ator Jon Voight.

Para a delegada Joan Smith, o pronunciamento da governadora ''foi um sucesso em todos os aspectos. Ela tem muita experiência e é muito articulada.''

Já Betsy Flemmer, de Washington, acredita que o discurso de Palin foi emocionante e que ela ''irá somar à chapa de McCain''. ''Ela é exatamente o que precisávamos.''

Ao final do do pronunciamento, John McCain subiu ao palco e indagou: ''Vocês não acham que fizemos a escolha certa para ser a próxima vice-presidente dos Estados Unidos?''.

Nesta quinta-feira, McCain fará o discurso de agradecimento pela indicação de seu partido à presidência, pondo fim à convenção republicana.

* Colaborou Scott Knickerbocker
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MensagemAssunto: Obamamania   EUA - era Obama Icon_minitimeQui Set 04, 2008 3:16 pm

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OS PERIGOS DA OBAMAMANIA

EUA - era Obama 635607

Pedro Lomba
jurista
pedro.lomba@eui.eu

A esquerda americana não lê a esquerda portuguesa. Se lesse ia perceber que as suas desconfianças sobre Obama não têm razão de ser.

A esquerda americana gostaria que Obama tivesse um discurso mais ortodoxo, mais assente numa narrativa do tipo "o povo contra os poderosos". Há inúmeros sítios na América onde esse debate se está a travar. A esquerda portuguesa não vê nada disso e anuncia em Obama "o novo progressismo" que tem faltado à esquerda no mundo.

Vamos deixar para outra altura a filosofia política de Obama, também ela de difícil categorização. Por agora, estou apenas interessado no seu perfil. Os líderes políticos não são apenas julgados pelo que propõem. Antes disso, qualquer eleitor tenta responder instintivamente a uma pergunta: quem é esta pessoa? Como é que ela apareceu?

Eu gosto do idealismo de Obama. Mas do que gosto mais em Obama é do facto de ele ter pouco a ver com a esquerda portuguesa, sempre cheia de certezas. Na América, esquerda e direita não correspondem à esquerda e direita europeias. E todas as tentativas que leio de enfiar Obama numa corrente continental são redutoras. Não explicam por que razão tantos republicanos têm aderido ao candidato democrata.

Posso fazer uma lista de artigos que convergem na seguinte ideia: Obama é um político que baralha os nossos códigos de classificação. Jody Kantor, do New York Times, define-o como um político insatisfeito que se construiu a si próprio aprendendo com correligionários e adversários. David Brooks diz que Obama "vive à parte": um "liberal" (na linguagem americana) mas não completamente um "liberal". Um dos seus conselheiros informais, Cass Sunstein, define-o como um minimalista não doutrinário, um espírito independente que prefere ideias que arrumem as posições do maior número de pessoas.

E por isso, o ponto é este: não sabemos bem como definir este homem. Sabemos que por causa da sua história pessoal e das influências contraditórias a que foi sujeito (aprendeu na escola económica de Chicago, foi assíduo nos seminários do sociólogo Robert Putnam sobre a erosão cívica da sociedade americana), Obama rompe com as linhas ideológicas tradicionais.

Certos políticos, como certas pessoas, só conseguem falar para quem pensa como eles. Dividem; e por causa dessa divisão são fielmente valorizados por uns e rejeitados por outros. O melhor de Obama é não ser feito deste simplismo, desta previsibilidade. Às vezes vivemos na linha de fronteira, nos interstícios, podemos avançar ou recuar. A verdade pode ser uma nuance. A moderação é um traço de personalidade. Mas é também uma forma de insatisfação com os velhos conflitos, com as gavetas, com as divisões apressadas. Felizmente para ele, Obama é melhor que muitos dos seus intérpretes.

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MensagemAssunto: Re: EUA - era Obama   EUA - era Obama Icon_minitimeQui Set 04, 2008 3:29 pm

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Republicanos tentam unir conservadores e centristas

EUA - era Obama 651021

LUÍS NAVES

Estados Unidos. A convenção nacional do Partido Republicano, em St. Paul, entrou na sua fase crucial e a união das tendências passa pelo triunfo de uma mensagem de teor patriótico. Para a direita e para os moderados do partido, a América não precisa tanto de mudança, mas sobretudo de liderança

George W. Bush e Joe Lieberman apoiam Mc Cain

John McCain recebeu ontem, na convenção do partido, o apoio expresso do Presidente George W. Bush e do senador democrata Joe Lieberman, cujo aparecimento na campanha ilustra a forma como os republicanos hesitam sobre o seu futuro. De um lado estão os centristas, do outro os conservadores. E a mensagem que pode unir os dois lados é simples: em tempos perigosos, a América não precisa de mudança, mas de liderança.

Em outro episódio do conflito, a candidata a vice-presidente, Sarah Palin, devia ontem dirigir-se aos delegados. A governadora do Alasca é incensada pela facção conservadora (relutante em relação a McCain), mas Palin está a ser crucificada pela imprensa. A ponto de alguns dos ataques começarem a incomodar as próprias feministas.

Palin desagrada aos republicanos moderados e poderia no mínimo ter impacto no eleitorado feminino, o que não parece estar a verificar-se. Uma sondagem paga por um grupo próximo dos democratas (Emily's List) mostra que as mulheres preferem Barack Obama a John McCain, numa proporção de 52% contra 41%. É um fosso superior ao do voto nacional, oito pontos favoráveis a Obama.

Ontem, George W. Bush explicou aos delegados que McCain é o candidato certo do partido. A mensagem televisiva foi curta, mas não poupou elogios: "John [McCain] é um independente que pensa pela sua cabeça. Ele não tem medo de dizer que discorda." No fundo, Bush sublinhou a competência e coragem do candidato, a sua capacidade de liderar o país.

O apoio de Bush conforta as facções do partido mais conservadoras, mas as sondagens também indicam que este Presidente é o mais impopular dos últimos tempos. A campanha de McCain terá de ser habilmente calculada para não ofender a direita nem alienar os centristas. Daí a importância da declaração de Lieberman, candidato a vice-presidente de Al Gore, em 2000 (outra vítima de Bush). "Estou aqui a apoiar John McCain porque o país interessa mais do que o partido", disse o senador democrata. Uma ideia simples para republicanos, sempre sensíveis aos argumentos patrióticos.

Hoje, último dia da convenção republicana, será a vez de McCain falar. O candidato só tem 62 dias para recuperar da desvantagem e há razões para os republicanos se preocuparem com o período pós-Novembro, com a maioria democrata previsivelmente reforçada no congresso.

O receio em relação ao futuro explica que a convenção republicana de St. Paul tenha nas primeiras filas pessoas como Karl Rove, o assessor de Bush que concebeu a destruição de McCain nas primárias de 2000.

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MensagemAssunto: Re: EUA - era Obama   EUA - era Obama Icon_minitimeDom Set 07, 2008 5:26 pm

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Opinião de Obama sobre Iraque gera controvérsia

EUA - era Obama 680804

LUÍS NAVES

Eleições americanas. Republicanos contra-atacam

Mc Cain centra a campanha na capacidade de comando militar

Os republicanos estão a lançar duros ataques contra o candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, explorando o elogio que este fez à estratégia militar no Iraque. Nos últimos dias, os democratas perderam a vantagem acumulada e neste momento existe praticamente um empate nas sondagens.

No início da semana, a diferença rondava oito pontos percentuais. Ontem, na sondagem Gallup, era de apenas dois pontos e dentro das margens de erro. A eleição será renhida. Se as audiências televisivas são indicador, McCain pode até vencer, pois o seu discurso na convenção foi visto por mais pessoas (38,9 milhões) do que o de Obama (38,4 milhões).

Para mais, o Iraque surgiu agora como tema difícil para os democratas gerirem. Obama explicou, numa entrevista à televisão Fox, que o reforço de tropas decidido por George Bush, e defendido por John McCain, "teve um êxito que não sonhávamos e que ninguém previu". A estratégia de reforçar o contingente americano no Iraque foi, na altura da discussão (primeiro trimestre de 2007), criticada por Obama e defendida por McCain.

A entrevista à Fox, feita na mesma noite em que terminou a convenção republicana, só ontem foi explorada por McCain, que tenta criar a ideia de um Obama inexperiente e que não apoia suficientemente as tropas americanas no terreno. Toda a campanha republicana se baseia nestas duas ideias.

Num comício em Michigan, a candidata republicana a vice-presidente, Sarah Palin, comentou a declaração de Obama, sobretudo a frase sobre "ninguém ter previsto", lembrando que John McCain previra o êxito da nova estratégia, tendo até "arriscado a carreira política" na sua defesa.

"Ele [McCain] recusou abandonar a sua fé nas [nossas] tropas no Iraque, que entretanto têm a vitória à vista", disse a governadora do Alasca. "Enquanto mãe de um desses soldados, é este homem [McCain] que quero como comandante em chefe", concluiu Palin, cujo filho mais velho deverá ser mobilizado para o Iraque na próxima semana. Refira-se que o papel tradicional dos candidatos a vice-presidente é o de fazerem os ataques mais duros contra os adversários. Palin, aliás, pode ter sido decisiva para a recuperação de McCain nas sondagens.

Com a campanha mais renhida do que se poderia pensar há duas semanas, os republicanos vão procurar atacar a credibilidade de Obama e este tentará concentrar as suas críticas no estado da economia. O desemprego já atingiu 6,1% e a crise financeira obrigou à privatização, ontem, de duas importantes instituições de crédito.

Os três debates televisivos entre McCain e Obama, com o primeiro já no dia 26, ameaçam ser decisivos nestas eleições.

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Embarassed
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MensagemAssunto: Obama preferido entre os europeus   EUA - era Obama Icon_minitimeQua Set 10, 2008 4:37 pm

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Obama preferido entre europeus, McCain com melhor resultado em Portugal

EUA - era Obama Ng1040190

Hoje às 14:59

O candidato democrata às presidenciais dos EUA, Barack Obama, é o preferido dos europeus para ocupar a Casa Branca, revela um estudo realizado nos EUA e em 12 países europeus. Apesar de Obama também ser preferido em Portugal, o republicano John McCain conseguiu aqui o seu melhor resultado.

O candidato democrata às presidenciais norte-americanas é o preferido dos europeus para ocupar a casa Branca como sucessor de George W. Bush, revela um estudo realizado nos EUA e em 12 países europeus, incluindo Portugal.


Segundo o «Transatlantic Trends 2008», Barack Obama é o preferido de 69 por cento dos europeus, ao passo que o candidato republicano, John McCain, recolhe apenas 26 por cento das preferências dos inquiridos.


De acordo com este estudo, a preferência mais alta por Obama regista-se em França, onde o candidato democrata recolhe 85 por cento das preferências, ao passo que é em Portugal que McCain tem o seu melhor resultado com 35 por cento de preferências.


Este estudo revela ainda que 47 por cento dos europeus acreditam que as relações transatlânticas beneficiarão com um triunfo de Obama, enquanto que 29 por cento dizem que tudo ficará na mesma neste particular e 5 por cento crêem que haverá um agravamento nas relações UE-EUA caso a vitória vá para o democrata.


Colocados perante uma vitória do candidato republicano, 11 por cento dos europeus acreditam numa melhoria das relações transatlânticas, enquanto que 49 por cento dizem que tudo ficará na mesma e 13 por cento pensam que as coisas ficarão pior.


Entre os europeus que entendem que uma liderança mundial norte-americana é «indesejável», 50 por cento dizem que as coisas podem melhorar com Obama presidente, ao passo que apenas 10 por cento vêem as coisas da mesma forma com McCain na Casa Branca.


Este estudo, que contou com o apoio da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, foi realizado entre 4 e 24 de Junho, junto de mil homens e mulheres com mais de 18 anos dos EUA e de mais 12 países europeus, num estudo com uma margem de erro de mais ou menos três pontos percentuais.


Para além de Portugal e dos EUA, o estudo foi ainda realizado na Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Países Baixos, Polónia, Eslováquia, Espanha, Turquia, Roménia e Bulgária.

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MensagemAssunto: Obama = virus   EUA - era Obama Icon_minitimeSex Set 12, 2008 9:19 am

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Nome de Obama usado para propagar vírus

EUA - era Obama E86B3E477EF145175A758CC9136986

O candidato à presidência dos Estados Unidos está a ser vítima de spammers que usam vídeos falsos de sexo para disseminar software malicioso.

A mensagem de correio electrónico escrita em inglês circula na Internet acompanhada de um link que supostamente remete para um vídeo pornográfico de Barack Obama.

O e-mail tem como subject "Barack Obama sex story with girl" e no conteúdo da mensagem diz que o candidato à presidência dos Estados Unidos “viajou até à Ucrânia”, em 2007, “para ter sexo com mulheres”.
Clicando no link mostrado, o utilizador é remetido para um site onde é mostrado um vídeo pornográfico, mas com outros protagonistas.

Enquanto o filme de 14 segundos é visto, está a ser calmamente instalado no computador um cavalo de tróia.
O malware fica em stand-by até que os utilizadores do PC acedam às suas contas bancárias via Internet ou ao PayPal. Aí entra em acção para recolher a informação carregada, como usernames e passwords.

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MensagemAssunto: Re: EUA - era Obama   EUA - era Obama Icon_minitimeSex Set 12, 2008 1:44 pm

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EUA «talvez» possam declarar guerra à Rússia, diz Palin

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Hoje às 08:33

A primeira grande entrevista de Sarah Palin, a candidata republicana à vice-presidência na corrida à Casa Branca, ficou marcada por uma frase chocante. A senadora do Alasca admitiu a hipótese dos Estados Unidos declararem guerra à Rússia.

A republicana Sarah Palin diz que os aliados devem manter a Rússia debaixo de olho, na medida em que considera inaceitável que Moscovo tenha invadido um país menor.

A senadora do Alasca voltou a incentivar a Geórgia e a Ucrânia a aderirem à NATO.

Interrogada se esta maior atenção sobre o Kremlin significa que os norte-americanos podem declarar guerra à Rússia se o país voltar a interferir na Geórgia, a candidata a vice-presidente respondeu: «Talvez sim».

Sarah Palin justificou esta resposta, dizendo que este é o tipo de atitude que se deve ter quando se trata dos aliados da NATO. Se outro país for atacado, espera-se que peça ajuda.

A senadora refere ainda que não hesitou em ser candidata ao lugar de vice-presidente e garante que se algo acontecer a Jonh McCain está preparada para assumir o comando da maior potência mundial.

Esta é a primeira entrevista de Palin como candidata à vice-presidência da Casa Branca à televisão ABC, da qual apenas foram divulgados excertos e que será divulgada na íntegra esta sexta-feira

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MensagemAssunto: A Estreante e o Veterano   EUA - era Obama Icon_minitimeQui Out 02, 2008 5:08 pm

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Estreante e veterano têm 90 minutos para convencer

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HELENA TECEDEIRO

Presidenciais nos EUA. Washington recebe hoje o primeiro e único debate entre os candidatos à vice--presidência. A republicana Sarah Palin terá de provar que está preparada para a situação internacional. O democrata Joe Biden, veterano do Senado, deve evitar comentários que possam parecer sexistas

Palin é novata em política externa, Biden receia gafes

Para Sarah Palin e Joe Biden, é hoje ou nunca. Os candidatos à vice-presidência dos EUA têm 90 minutos para convencer os americanos de que são a escolha certa para ocupar o segundo cargo do país. E se a republicana parece em desvantagem devido às lacunas em política externa, o democrata tem nas gafes o maior perigo durante o única frente-a-frente que os vai opor antes das eleições de 4 de Novembro.

Moderado por Gwen Ifill, da televisão PBS, o debate entre Palin e Biden vai decorrer na Universidade de Washington. E não são só os candidatos que causam polémica. A FOX News pôs em causa a objectividade da mediadora Gwen Ifill, autora de um livro de apoio ao candidato democrata, Barack Obama.

E enquanto os preparativos decorriam em Washington, os candidatos prosseguiam a sua preparação. Palin esteve no rancho de John McCain no Arizona. Lufada de ar fresco na campanha do candidato republicano, Palin ajudou-o a subir nas sondagens, mas a governadora do Alasca revelou-se frágil quando questionada sobre a situação internacional. Muitos, mesmo entre os republicanos, duvidam da sua capacidade para liderar o país, questão sensível tendo em conta que McCain tem 72 anos.

Quanto a Biden, além de ter plageado um discurso quando era mais jovem, já durante a campanha afirmou que Obama era "o primeiro afro-americano limpo e inteligente" que conheceu. Hoje, o senador do Delaware deve ainda evitar comentários que pareçam sexista.

In DN

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MensagemAssunto: Esta campanha está a fazer história nos EUA   EUA - era Obama Icon_minitimeQui Out 09, 2008 4:37 pm

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"Esta campanha está a fazer história nos Estados Unidos"

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HUGO COELHO
TIAGO MELO

Entrevista. James Richard Dickenson, jornalista americano

A um mês das eleições, Obama está na frente nas sondagens e McCain não tem conseguido invertê-las. Que responsabilidade tem a imprensa americana nestes resultados?

Acho que teve pouca ou nenhuma. Não foram os jornalistas que levaram Obama para a frente. Houve outras duas coisas que marcaram decisivamente a campanha. Primeiro a crise económica, que favoreceu Obama e prejudicou McCain. Os pontos fortes de McCain são a política externa e a segurança nacional. Ele já admitiu que não percebe muito de economia. Depois, Obama revelou-se muito bom em campanha.

Barack Obama, um afro-americano, e Hillary Clinton e Sarah Palin, duas mulheres, fizeram desta uma corrida muito original. O que mudou com estes candidatos?

Esses actores fizeram desta uma eleição diferente. Não tanto na forma de fazer campanha mas no interesse suscitado pela eleição. Hillary Clinton e Sarah Palin fizeram com que muitas mulheres se interessassem pela política e se registassem para votar. Obama fez o mesmo com os eleitores negros e com os jovens, que se entusiasmaram com a sua "política para o futuro".

Raça, para Obama, e género, para Palin, foram uma vantagem ou uma desvantagem?

Em publicidade mediática, foram uma vantagem. A América está habitada a ter homens brancos de meia idade na corrida à presidência. Não sabíamos o que era ter uma mulher e um afro-americano no ticket. Isso, claro, fez notícia. Mais que isso: fez história nos Estados Unidos. A diferença foi que Obama soube manter o entusiasmo, enquanto Palin, tal como subiu, desceu.

Isso é com a imprensa. E quanto aos votos?

O legado racista nos EUA pode ser um problema para Obama. Há muitos eleitores que dizem nas sondagens que vão votar no candidato negro e no dia da votação não o farão. Só não sabemos é quantos. Na América chamamos a isso o "factor mentira" ou o "efeito Bradley". Tom Bradley, mayor afro-americano de Los Angeles, candidatou-se em 1982 a governador da Califórnia. As sondagens davam-lhe uma grande vantagem, mas ele saiu derrotado por ser negro.

Qual a campanha na história que lhe parece ter mais semelhanças com esta?

Há uma comparação entre Obama e John Kennedy: políticos jovens, dinâmicos e com pouca experiência. Kennedy, tal como Obama, candidatou-se ao fim de oito anos de presidência republicana. Apelou à nova geração e exigiu que lhe fosse passado o testemunho. E as pessoas estavam preparadas para essa mudança em 1960 tal como acredito que estão hoje, em 2008.

A América mudou com Kennedy mas a sua presidência acabou de forma trágica...

Está a falar do assassínio. Ele não foi o único a ser morto. Depois dele foram Luther King, Robert Kennedy... Obama não está livre que isso lhe aconteça. Remota que seja, a possibilidade está na cabeça de todos os americanos.

O que pode fazer Mc Cain para interromper o "momento Obama" e passar para a frente?

Não vejo o que é que McCain possa fazer além de esperar um erro grave de Obama. Ele está a atacar forte Obama. Mas esta estratégia pode tornar-se contraprodutiva. No tempo que lhe resta, tem de convencer os eleitores de que é capaz de resolver a crise económica.

In DN

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MensagemAssunto: Obama aumenta distância após debate com McCain   EUA - era Obama Icon_minitimeQui Out 09, 2008 4:42 pm

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Obama aumenta distância após debate com Mc Cain

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PEDRO CORREIA

EUA. Economia e política internacional dominaram o segundo confronto directo entre Barack Obama e John McCain, que desta vez responderam a perguntas do público. O democrata pareceu sempre mais tranquilo do que o republicano

John McCain procurou ontem jogar ao ataque no segundo debate travado com o seu rival na corrida à Casa Branca, Barack Obama. Mas o democrata manteve-se imperturbável e saiu deste confronto realizado em Nashville, no estado do Tennessee, ainda mais robustecido. Sem perder a calma, Obama rebateu os argumentos do republicano e logo na primeira intervenção o identificou com a herança da administração Bush.

Foi até agora o debate mais monótono desta campanha - muitos furos abaixo do vibrante frente-a-frente da semana passada entre os candidatos à vice-presidência, Joe Biden e Sarah Palin. O formato ajudou pouco: Obama e McCain nunca debateram directamente, limitando-se a responder a algumas perguntas das dezenas de espectadores que se concentravam no auditório.

O republicano aproximou-se mais do público e tratou pelo primeiro nome várias pessoas que o interpelaram. Obama foi um pouco mais distante, mais formal - não repetiu sequer o que fizera no anterior debate, quando tratou o adversário por "John". Mas pareceu sempre o mais descontraído dos dois: apesar de ter diversas notas na sua mesa, raramente as consultou. Ao contrário de McCain, que aproveitava cada pausa para mergulhar nos papéis.

A economia dominou o debate, com os candidatos a proporem as suas soluções para ultrapassar os problemas actuais. Com o republicano a repisar um dos seus mais conhecidos motes, garantindo que não haverá aumento de impostos. Obama procurou dar garantias de que uma administração democrata não deixará os cidadãos americanos à mercê dos caprichos do mercado.

No capítulo das relações internacionais, houve o habitual esgrimir de argumentos. Com McCain a acusar o democrata de falta de experiência, voltando a apontar-lhe o dedo crítico por Obama ter admitido dialogar sem pré-condições com os líderes do Irão e da Coreia do Norte. E Obama a acusar o republicano de pretender perpetuar o atoleiro do Iraque.

O veterano jornalista televisivo Tom Brokaw, que conduziu a emissão, não estava numa das suas noites mais inspiradas. Prometeu dar voz a várias perguntas de cidadãos comuns que haviam chegado via Internet. Mas afinal as perguntas foram escassas e banais. Ele próprio parecia estar ali mais como cronometrista das intervenções dos candidatos, que aliás foram quase sempre mais extensas do que estava previsto.

Os primeiros inquéritos de opinião divulgados pela CNN logo após o debate indicaram uma clara vantagem para Obama. Na gestão dos assuntos económicos e financeiros, que constitui a maior preocupação actual dos americanos, o democra- ta destaca-se com cerca de 20 pon- tos percentuais de diferença. Noutras áreas, a vantagem foi também de Obama, que bateu McCain (60%/30%) na resposta à pergunta "Quem falou com mais clareza neste debate?" E o democrata conseguiu até superar o rival na pergunta sobre "quem é o líder mais forte": 54% contra 43%. Más notícias para McCain.

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MensagemAssunto: McCain começa a utilizar mulher para ataque a Obama   EUA - era Obama Icon_minitimeSex Out 10, 2008 5:12 pm

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Mc Cain começa a utilizar mulher para atacar Obama

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HUGO COELHO

EUA. Um certo sentimento de euforia começa a instalar-se no quartel-general dos democratas: as sondagens confirmam a crescente progressão de Obama em estados que costumam votar nos republicanos. Com a crise financeira em fundo

A ferro e fogo. Assim vai a corrida para a Casa Branca quando faltam quatro semanas para as eleições. Quarta-feira os candidatos deixaram o Tennessee, onde se realizou o segundo debate, e voaram para os estados indecisos do Midwest, que deverão decidir a corrida.

Obama está já com mais de dez pontos de vantagem em várias sondagens nacionais, o que levou os republicanos a cerrar fileiras e a lançar uma grande ofensiva para travar os ventos que sopram a favor dos democratas. McCain apareceu quarta-feira num encontro com apoiantes na Pensilvânia acompanhado da mulher, Cindy, e criticou o adversário: "Quem é o verdadeiro Obama? É o candidato que prometeu baixar os impostos da classe média e não o fez. O que diz hoje Obama e o que fez no passado são, na maioria das vezes, coisas diferentes."

A mulher do republicano também tomou a palavra e criticou Obama sobre a votação do financiamento à ofensiva do Iraque. Cindy McCain disse: "No dia em que Obama decidiu votar contra os fundos para o meu filho, que estava na guerra, senti um arrepiou. Queria pedir ao senador Obama que se pusesse no meu lugar durante um dia para sentir o que é ter um filho nas forças armadas."

Por sua vez, Obama fez campanha no Indiana e prometeu a milhares de apoiantes que vai encontrar uma saída para a crise. "Ouve-me, Indiana: Eu estou aqui hoje, para vos dizer que melhores dias virão. Sei que os tempos são duros e sei que muitos de vocês estão ansiosos sobre o futuro. Mas este não é um tempo para medo ou pânico. Este é tempo para uma liderança resoluta."

A estratégia dos democratas, que empurrou Obama para a frente da corrida, passa por manter a campanha centrada na crise económica. As sondagens da última semana mostraram que o azul dos democratas está a tomar vários estados indecisos e até alguns tradicionais redutos republicanos. Em face disso, entre os estrategos da campanha de Obama há quem preveja uma "vitória arrasadora".

Doug Schoen, analista de Bill Clinton, disse ao sítio The Politico, que Obama "não mudou o mapa", mas o mapa mudou porque, depois da turbulência económica, John McCain tornou-se uma alternativa inaceitável a Bush.

Para chegar à Casa Branca, um candidato precisa dos votos de 270 dos 538 delegados. Se confirmar nas eleições a vantagem que as sondagens lhe dão no Ohio, Carolina do Norte, Florida e Virgínia e no trio Colorado-Novo México-Nevada, Obama vence com 369 votos.

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MensagemAssunto: Obama mais inteligente que McCain   EUA - era Obama Icon_minitimeDom Out 12, 2008 3:49 pm

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Fidel Castro considera Obama mais inteligente do que McCain

O ex-líder cubano Fidel Castro assinalou no sábado uma nítida preferência pela candidatura de Barack Obama à presidência dos Estados Unidos, considerando que o candidato democrata ultrapassa em inteligência o seu rival republicano, John McCain.
Castro declarou também que foi «puro milagre» que Obama não tenha sido assassinado como Martin Luther King.


«Nos Estados Unidos existe um profundo racismo e o pensamento de milhões de brancos não consegue reconciliar-se com a ideia de que uma pessoa negra, com mulher e filhos, ocupe a Casa Branca, que se chama assim: 'Branca'», escreveu Fidel na sua última «Refexão» publica no «site» oficial na Internet cubadebate.cu.

«É um puro milagre que o candidato democrata não tenha encontrado a sorte de Martin Luther King, Malcom X e de outros que acalentaram sonhos de igualdade e de justiça ao longos das últimas décadas», acrescentou, referindo aos dois líderes negros assassinados nos anos 60.

Recordando às «más notas» do republicano McCain na Escola Militar de West Point e a sua confissão de falta de conhecimentos em questões económicas, Castro sublinhou que o adversário democrata «ultrapassa-o em inteligência e serenidade».

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MensagemAssunto: Os racistas que planearam matar Obama vistos pelos seus v   EUA - era Obama Icon_minitimeQua Out 29, 2008 1:38 pm

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Os racistas que planearam matar Obama vistos pelos seus vizinhos

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Lacy Doss precisou de um minuto para reconhecer Daniel Cowart, seu colega de carteira, quando aquele apareceu na televisão com uma espingarda na mão.

"Eu estava chocado por pensar que estive sentado numa sala de aula com esse tipo e ele agora está a ser acusado por uma coisa maluca."

A notícia de que Cowart estava envolvido numa conspiração para matar o candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, chocou a pequena localidade de Bells, no Tennessee, onde o jovem vive. "É uma surpresa e um choque para nós. Eu não fazia ideia que tínhamos cabeças rapadas no município.

Nós mal sabemos o que eles são," disse Sam Lewis, vizinho do suspeito, à Associated Press. Ao contrário de Cowart, Paul Schlesselman, seu cúmplice, tinha fama em Helena-West Helena, no Arcansas, de ser uma criança problemática. Marty Riddell, que trabalha com o pai adoptivo numa empresa de peças para aviões disse à Associated Press que, certa vez, pensou oferecer um lagarto de estimação a Paul. Mas a família disse-lhe para não o fazer porque o rapaz ia acabar por fazer mal ao animal.

Os jovens foram detidos por suspeitas de planearem um massacre de 102 afro-americanos - 88 seriam mortos a tiro, os outros 14 decapitados - que terminaria com o assassínio do candidato democrata. Os rapazes conheceram-se através de um amigo comum pela internet e partilhavam uma ideologia radical, supremacista branca.

Segundo James Ridgeway autor de livros sobre a cultura racista branca, num artigo do The Guardian, os jovens inspiravam-se num grupo nacionalista, chamado Order (Ordem). Os números 14 e 88 são símbolos da cultura dos cabeças rapadas.

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MensagemAssunto: NA CIDADE ONDE VAI DECIDIR-SE A AMÉRICA   EUA - era Obama Icon_minitimeQua Out 29, 2008 1:45 pm

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NA CIDADE ONDE VAI DECIDIR-SE A AMÉRICA

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Ferreira Fernandes
Enviado especial à Pensilvânia

Estado decisivo. A opinião é unânime: se a Pensilvânia for democrata, John McCain perde. A última sondagem, a uma semana do voto, dava vantagem de 9% a Barack Obama. O enviado do DN conta duas ruas da mais importante cidade do estado, Filadélfia, onde se não são demasiado visíveis as manifestações eleitorais, a América, essa, espelha-se a cada passo

Retratos da vida real durante uma campanha

Entre duas ruas paralelas de Filadélfia, a América. Da Market Street, onde Benjamin Franklin, o inventor da ideia da nação americana, tinha a sua tipografia, à Arch Street, com o seu túmulo na esquina com a Rua 5 sob uma lápide de pedra branca simplesmente marcada pelo seu nome e da mulher.

Subindo a Market, logo a seguir aos taipais que anunciam a construção do Museu da História dos Judeus Americanos, dos imigrantes que são a quinta-essência da nação dos imigrantes, um outro museu todo ele dedicado a um objecto da cidade: o seu sino. O sino que tocou a rebate, a 8 e Julho de 1776, juntando o povo de Filadélfia, para ouvir a proclamação da Independência da América. E, desde aí, o Sino da Liberdade.

Filas de gente de todo o mundo para ver o que já vieram ver Mandela e o Dalai Lama. Um simples sino, já descido da torre, agarrado só ao suporte de madeira negra e velha. As pessoas fazem fila para se fotografar ao lado do bronze e partem. O museu que é só um sino que já nem toca porque está rachado. De som só a marcha que os altifalantes tocam em surdina. The Liberty Bell March (A Marcha do Sino da Liberdade), composta por um filho de imigrantes, o luso-americano John Philip de Sousa.

O sino foi moldado em 1751 para comemorar o 50.º aniversário da Constituição de William Penn que anunciou o destino reservado à Pensilvânia. Terra para receber os proscritos das outras. Chegaram os católicos fugidos da Inglaterra protestante e os huguenotes protestantes, da católica França, os Amish perseguidos na Alemanha e os judeus sefarditas com saudades da Espanha e Portugal que não os queriam.

Continuando pela Market, o City Hall, a câmara victoriana, encimada por uma torre que tem no topo a estátua do fundador do estado - William Penn, o "quaker" defensor da liberdade religiosa. No adro, uma representação do que Filadélfia pretende ser: centenas de indianos, escuros como são os do estado de Orissa, na costa ocidental da Índia, protestam. Um estrado, com a bandeira americana e a da Índia, fala à pequena multidão que protesta contra os homicídios recentes de católicos cometidos por extremistas hindus em Orissa. Da multidão, quase exclusivamente de imigrantes indianos, cartazes escritos à mão: "Parem a violência na Índia", "Liberdade religiosa"...

A manifestação certa na cidade certa.

Além de indianos, um branco discursa. É um radialista que propõe levar ao seu programa a denúncia dos crimes: "Não no próximo sábado, porque temos de falar sobres as eleições, mas no programa a seguir." E acaba o discurso com: "Viva os Phillies! Parem a violência na Índia!" A multidão bate palmas a ambos. Porque já são cidadãos agarrados à América, logo vivendo a glória dos Phillies, a equipa local de basebol que chegou à final dos World Series, o maior campeonato americano. E porque, como todos os imigrantes, deixaram um pedaço de si na terra de onde chegam más notícias.

Passa-se para a rua paralela, a Arch, e sobe-se. Há um arco chinês, anunciando a Chinatown de Filadélfia. Na Arch Street há lojas de móveis e restaurantes chineses e quase todos com um cartaz na vitrina: "Obama: Esperança." No n.º 1010 é uma das sedes de campanha de McCain-Palin. No passeio e ao longo do quarteirão, estacionam belas das Harley-Davidson. A vitrina diz: "Victory Office", o Escritório da Vitória.

É dia de caravana de motoqueiros pró-McCain, a maioria ficou lá fora a beber cerveja e uma dúzia assiste ao discurso de um dos seus. É um homem de cabelos brancos, de jeans e colete de cabedal, que discursa com voz baixa e triste. Esteve sete anos preso no Vietname: "Só a quem tiraram toda a liberdade sabe o valor da liberdade." Ele está com McCain por tão fortes razões que as resume em porque sim: "Porque este é o meu país", diz, apontando o solo. O maior dos motoqueiros, também de cabelos brancos mas de rabo de cavalo, atravessa a sala, dá-lhe um abraço e regressa com lágrimas a rolar.

Entre motoqueiros com "Segunda Brigada" escrito nas costas do colete de couro, só um adolescente trazido pelo pai se destacava. Na camisola, um cotovelo sujo sugeria que ele preferia estar a andar de skate. Quando o pai o empurra para abraçar o antigo prisioneiro de guerra, ele arranja um pretexto para não ir: vai buscar um cartaz de McCain com o trevo verde irlandês. A sala da Arch Street - na última semana a 9 pontos de Obama no estado que McCain precisa absolutamente de ganhar - não parecia haver um comício, mas uma cerimónia fúnebre.

Serviço especial DN/JN



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MensagemAssunto: Os candidatos e a chuva   EUA - era Obama Icon_minitimeQua Out 29, 2008 3:24 pm

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Chuva estraga planos republicanos

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Contrariedade. Mc Cain cancelou manifestação e Obama discursou na lama

Uma campanha à chuva para variar e atrapalhar. No primeiro dia da última semana na corrida para a Casa Branca, republicanos e democratas andaram separados por pouco mais de cem quilómetros na Pensilvânia, mas foi a meteorologia que trouxe novidades.

À custa da chuva, John McCain e a sua número dois, Sarah Palin, cancelaram uma manifestação em Quakertown e só mais tarde, abrigados num pavilhão, aqueceram os ânimos de uma multidão de apoiantes que acreditam ainda haver tempo para virar o rumo da eleição.

Barack Obama, por seu lado, desafiou a chuva e a lama para prometer uma solução para a crise a nove mil apoiantes, na universidade Widener, perto de Filadélfia.

A seis dias da eleição - 4 de Novembro, próxima terça-feira - os dois candidatos, que parecem condenados a encontrar-se nos estados indecisos, os derradeiros campos de batalha, revelaram estratégias diferentes. O democrata, sem deixar de atacar o adversário, retomou o discurso da mudança e de esperança com que se apresentou à América e pediu que o país se unisse em torno de um "objectivo mais alto". Obama pensa que assim vai selar a vantagem que lhe dão as sondagens.

A missão do republicano, é mais difícil. McCain tem de conseguir uma reviravolta em vários estados e esperar que os bastiões conservadores não caiam para os democratas.

Indiferente a qualquer mudança de rumo, a economia manteve-se no centro dos ataques dos dois lados. Obama voltou a fazer um discurso virado para a classe média criticando McCain por ser uma réplica de Bush e das suas políticas económicas "erradas". "Nos últimos dias, o meu oponente tentou distanciar-se do Presidente Bush, apesar do facto de lhe ser leal 90% das vezes," disse. "John McCain carregou a espingarda enquanto George Bush conduzia a economia para um precipício. Agora ele quer agarrar o volante e carregar no acelerador."

McCain atacou o adversário pelas propostas fiscais: "Ele está mais interessado em controlar a riqueza que em criá-la; em distribuir dinheiro do que em espalhar as oportunidades." Acompanhado de Palin, o candidato desvalorizou as notícias que falavam numa ruptura na campanha republicana. Apontando para a sua número dois, perguntou: "Não seria maravilhoso tê-la como vice-presidente dos EUA?" - H. C.

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MensagemAssunto: President Obama   EUA - era Obama Icon_minitimeQua Nov 05, 2008 10:03 am

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Festa de Obama arrancada a ferros num estado indeciso

FERREIRA FERNANDES
na Carolina do Norte

Decisão. A Carolina do Norte continuou indecisa pela noite fora. Mas as notícias foram chegando dos outros estados e eram boas para os apoiantes de Obama.

Quando se soube que o Ohio e a Pensilvânia estavam ganhos, finalmente houve festa no bairro negro da cidade de Charlotte. A América virou uma decisiva página da sua vida política culminando a mais emocionante campanha eleitoral de sempre.

Triunfos no Ohio e Pensilvânia foram decisivos

Nenhum presidente republicano foi eleito sem ganhar o Ohio. Só esta regra já justificava a excitação com que a notícia da vitória de Barack Obama neste estado foi recebida entre os seus apoiantes na cidade de Charlotte, na Carolina do Norte. Mas a verdade é que, feitas as contas, essa previsão dava também a vitória mais que provável a Obama.

Mesmo sem ainda se saber dados definitivos da Florida, Carolina do Norte e Virgínia, e com a garantia antecipada dos estados do Pacífico, Obama já ultrapassava a meta dos 270 votos que o levariam à Casa Branca.

As palmas foram aumentando ao longo da noite à medida que chegavam as boas notícias - quando as sondagens garantiram para os democratas a Pensilvânia, um estado decisivo com os seus 21 votos eleitorais, ou o New Hampshire, onde John McCain fez muita campanha.

Para estes apoiantes bem informados e habituados a contas eleitorais há vários meses, a vitória na Pensilvânia era muito importante. Por um lado, McCain tinha dito que precisava deste estado para ganhar. Por outro, isto significa que Obama não perde nenhum estado ganho por John Kerry em 2004.

"The only way is up" (o único caminho é para cima), cantarola Roberto Taylor, 26 louros anos, oscilando o seu corpo envolvido por uma compridona T-shirt com design obamesco, e interrompendo os telefonemas que está a fazer para levar votantes às urnas no Oeste americano, onde ainda se vota nesta altura: Colorado, Novo México, Montana, Arizona e Nevada.

Noutros anos, a Carolina do Norte já estaria decidida a esta hora (e para os republicanos), quase três horas da manhã de Lisboa, mas desta vez está tão indecisa que nem as projecções conseguem dar-lhe um vencedor. "Está muito em jogo", diz ainda Alysson, uma das organizadoras da noite eleitoral.

Às 21.05, a primeira grande notícia da noite: a vitória histórica da democrata Kay Hagan para o Senado, contra Elizabeth Dole, veterana republicana, mulher do ex-candidato presidencial Bob Dole (que perdeu contra Clinton em 1996). Isso pode significar a viragem democrata do estado? "Ainda não sabemos, ainda não sabemos", diz uma das assessoras de imprensa da campanha, nervosa.

Depois dos desaires de 2000 e 2004, as cadeias de televisão estavam ontem quase tão cautelosas como estes voluntários. Todos tentam retirar sinais da aparição de David Axelrod, o estrategista chefe da campanha de Obama, um homem habitualmente pouco expansivo. O seu sorriso largo, acompanhado da confissão de que estão contentes com "as previsões da Pensilvânia, e os resultados já conseguidos no Indiana".

Aqui, Obama estava a ganhar muito mais condados do que John Kerry há quatro anos. O mesmo acontecia na Florida: na zona central do estado, à direita e à esquerda de Orlando, Obama pintava em azul muitos dos condados que deram a polémica vitória a Bush contra Gore em 2000.

Mas Axelrod mantinha-se cuidadoso, apesar da festa que já se estava a fazer em Chicago, a cidade onde mora Obama, nos jardins ao pé do lago Michigan... "Esperámos dois anos, podemos esperar mais uma horas."

Outro dado a meio da noite. Nas sondagens da CNN, entre os que disseram que a raça era importante nestas eleições, 55% votaram Obama, assim como 53% dos que disseram que a raça não era importante. Ou seja, a raça acabou por não ser um factor determinante nas eleições em que estava em causa o primeiro candidato negro.

E talvez o tenha sido sobretudo para os votantes negros, cujo orgulho os levou a votar em massa em Obama.

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MensagemAssunto: Eleições Presidenciais   EUA - era Obama Icon_minitimeQua Nov 05, 2008 4:48 pm

Barack Obama vence nas duas primeiras mesas de voto a fechar

Barack Obama foi o grande vencedor nas duas primeiras mesas de voto a abrir - e a fechar - no dia da eleição presidencial, em Dixville Notch e Hart's Location, duas pequenas localidades de New Hampshire.

Estas duas localidades mantêm a tradição, desde 1948, de serem as primeiras a abrir no dia da eleição, precisamente à meia-noite local, 05:00 de Lisboa.

Todos os inscritos votam, o que permite abrir imediatamente as urnas para contar os votos.

Em Dixville Notch, o senador democrata Barack Obama venceu o seu rival republicano, John McCain, por 15 votos contra seis.

Um grande alarido sublinhou o anúncio do resultado, uma vez que é a primeira vez desde 1968 que ali ganha um democrata.

Em Hart's Location registaram-se 17 votos para Obama contra 10 para McCain.

Ron Paul, um congressista republicano da tendência libertária (avessos à intervenção do Estado) que não conseguiu a nomeação do partido, obteve dois votos "write-in" - o processo eleitoral norte-americano permite que os eleitores escrevam o nome de candidatos da sua preferência que não constem dos boletins de voto.

O independente de esquerda Ralph Nader que, por seu turno, consta dos boletins de voto, não conseguiu nenhum nas duas localidades.

Hart's location também tem favorecido o candidato republicano desde que retomou o voto madrugador em 1996.

George W. Bush venceu nestas duas localidades na sua eleição e reeleição, respectivamente em 2000 e 2004.[/quote]
ush venceu nestas duas localidades na sua eleição e reeleição, respectivamente em 2000 e 2004.

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MensagemAssunto: Eleições Presidenciais   EUA - era Obama Icon_minitimeQua Nov 05, 2008 4:51 pm

Abertura das primeiras assembleias de voto



As primeiras assembleias de voto abriram hoje às 05:00 (10:00 em Lisboa) para as eleições presidenciais norte-americanas, informou uma responsável eleitoral local.

As operações de voto começaram em Bennington, no Estado de Vermont (nordeste), disse a responsável, Michele Hogan.

Os norte-americanos votam hoje para escolher o 44º Presidente dos Estados Unidos, renovar um terço do Senado e a totalidade da Câmara dos Representantes.

Para a presidência, o democrata Barack Obama aparece nas sondagens como favorito, frente ao republicano John McCain, e, no Congresso, os estudos de opinião apontam para um reforço da maioria já detida pelo Partido Democrata.

A maioria das assembleias de voto da costa leste deverá abrir entre as 10:00 e as 12:00 (TMG e Lisboa). O resto do país deverá começar a votar entre as 13:00 e as 15:00 (TMG e Lisboa), o Alasca às 16:00 e o Havai às 17:00.

Os primeiros resultados poderão ser anunciados cerca das 23:00 TMG (mesma hora em Lisboa) pelos grandes canais de televisão norte-americanos.[/quote]


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MensagemAssunto: Eleições Presidenciais   EUA - era Obama Icon_minitimeQua Nov 05, 2008 4:55 pm

Música: R.E.M. celebram fim da era W. Bush

A banda americana R.E.M. comemorou segunda-feira num espectáculo no Chile "o fim da era Bush e o começo de uma nova revolução nos Estados Unidos e em todo o mundo", relata a EFE.

"Este é o último espectáculo dos R.E.M. com George W. Bush como presidente dos Estados Unidos, amanhã vamos celebrar o início de uma nova era na história", gritou entusiasmado o vocalista do grupo, Michael Stipe.

Milhares de jovens começaram nesse momento a cantar o nome do candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, enquanto os ecrãs exibiam a foto de um sorridente Barack Obama.

Os R.E.M. estão em digressão para promover seu novo álbum "Accelerate".

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MensagemAssunto: Eleições Presidenciais   EUA - era Obama Icon_minitimeQua Nov 05, 2008 4:58 pm

Dos eleitores que votaram pela primeira vez a nível nacional, 72% indicaram à saída das urnas terem votado por Obama.


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