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 EUA - era Obama

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Fantômas

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MensagemAssunto: Eleições Presidenciais   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitimeQua Nov 05, 2008 6:34 pm

EUA/Eleições: Eleitos os três luso-descendentes candidatos ao Congresso pela Califórnia



Os três candidatos luso-descendentes ao Congresso norte-americano pelo Estado da Califórnia foram eleitos, mas Jack Martins, que concorreu por Nova Iorque, não conseguiu garantir um lugar na Câmara dos Representantes.

De acordo com o site oficial das eleições pelo Estado da Califórnia - "Califórnia General Elections" - que tem resultados ainda provisórios, o democrata Jim Costa venceu com 74,4 por cento dos votos, contra os 25,6 por cento do seu concorrente, o republicano Jim Lopez.

Costa, que está no Congresso há quatro anos, conseguiu 59.778 votos, enquanto Jim Lopez obteve 20.675.

A concorrer pelo 21º distrito do Estado da Califórnia, Devin Nunes, do Partido Republicano, foi eleito com 68,4 por cento dos votos, contra os 31,6 por cento do candidato democrata, Larry Johnson.

Naquele distrito, Devin Nunes, eleito pela primeira vez em 2002, obteve 105.348 votos, enquanto o seu concorrente conseguiu 48.824.

Por seu lado, o democrata Dennis Cardoza sabia que iria vencer as eleições ao Congresso porque não tinha ninguém a concorrer consigo pelo 18º distrito.

O luso-descendente, que está no Congresso há seis anos, conseguiu 103.319 votos.

Sorte diferente teve Jack Martins, do Partido Republicano, que concorreu pela primeira vez ao Congresso pelo 4º distrito do Estado de Nova Iorque.

De acordo com o site AOL News, Martins não conseguiu assegurar um lugar no Congresso, tendo perdido as eleições para a candidata democrata Carolyn McCarthy, que ocupa o cargo há 12 anos.

O luso-descendente obteve 36 por cento dos votos (87.239), contra os 64 por cento (153.320) da sua adversária.

Além de votarem para o Presidente, os norte-americanos escolheram também na terça-feira os congressistas, os senadores e as administrações escolares, entre outros.


Kllux
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MensagemAssunto: Eleições Presidenciais   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitimeQua Nov 05, 2008 6:36 pm

Luso-descendentes eleitos para senados estaduais em Rhode Island, Massachusetts e Colorado


Os senadores democratas luso-descendentes Teresa Paiva-Weed, Daniel da Ponte, Marc Pacheco e Jennifer Veiga foram reeleitos terça-feira por larga maioria para os senados de Rhode Island, Massachusetts e Colorado.

Em Rhode Island, Teresa Paiva-Weed conseguiu arrecadar os votos de 63,8 por cento dos eleitores do distrito 13, contra os 36,2 por cento dos escrutínios conseguidos pela sua opositora republicana, Donna Perry.

Daniel da Ponte, que concorria sem oposição para o sexto mandato no senado estadual em representação do distrito 14, mereceu a confiança de 8.073 eleitores.

Também Marc Pacheco, que corria sozinho a mais um mandato como representante do distrito de First Plymouth e Bristol no senado estadual de Massachusetts, foi reeleito.

No Colorado, Jennifer Veiga, que se candidatou ao seu último mandato, venceu a eleição com 75 por cento dos votos dos eleitores do distrito 31.

Fora do senado estadual de Connecticut ficou o estreante e candidato independente Manuel Batáguas, que conseguiu apenas 1 por cento da votação do distrito 24.

Pelo menos duas dezenas de candidatos de origem portuguesa concorreram terça-feira a lugares nas legislaturas estaduais norte-americanas em pelo menos sete estados.

Além dos estados com forte presença portuguesa como Massachusetts e Rhode Island, que concentravam a maioria dos candidatos, havia também luso-descendentes na corrida para os senados e congressos estaduais do Arizona, Califórnia, Colorado, Connecticut e New Hampshire.

Para a assembleia legislativa de Rhode Island foram reeleitos oito congressistas de ascendência portuguesa - Gordon Fox, Charlene Lima, Debora Fellela, Edwin Pacheco, Agostinho Silva, William São Bento e Hélio Mello.

Em Massachussetts, mantiveram os seus assentos na assembleia legislativa os democratas luso-descendentes António Cabral, John Fernandes e Michael Rodrigues, enquanto o independente Jacob (Jake) Ferreira, que procurava pela primeira vez de um lugar na legislatura, falhou a eleição.


Kllux
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MensagemAssunto: Eleições Presidenciais   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitimeQua Nov 05, 2008 6:50 pm

Kllüx escreveu:


This is Democracy...


(Im)perfect Democracy.

For now....

Diana F.
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MensagemAssunto: Eleições Presidenciais   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitimeQua Nov 05, 2008 6:58 pm

Kllüx escreveu:
Luso-descendentes eleitos para senados estaduais em Rhode Island, Massachusetts e Colorado



Os senadores democratas luso-descendentes Teresa Paiva-Weed, Daniel da Ponte, Marc Pacheco e Jennifer Veiga foram reeleitos terça-feira por larga maioria para os senados de Rhode Island, Massachusetts e Colorado.




EUA - era Obama - Página 3 Smile21EUA - era Obama - Página 3 Smile21EUA - era Obama - Página 3 Smile21EUA - era Obama - Página 3 Smile21EUA - era Obama - Página 3 Smile21EUA - era Obama - Página 3 Smile21



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Zab
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MensagemAssunto: Eleições Presidenciais   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitimeQua Nov 05, 2008 7:04 pm

Maria de Portugal escreveu:
.
Parabéns, Kllüx!

Bela reportagem! EUA - era Obama - Página 3 Smilie31
Um bom e bastante completo dossier! EUA - era Obama - Página 3 Smilie34

EUA - era Obama - Página 3 Smile21 EUA - era Obama - Página 3 Smile21EUA - era Obama - Página 3 Smile21
Ai se eu soubesse que o kllux passava aqui a noite também teria vindo! Afinal, passei a noite acordado...

Boa reportagem, mas é mister fazer uma correcção. Aí algures kllux menciona (por Kllüx em Quarta Nov 05, 2008 3:28 am), porque teria visto ou lido nalgum lado, claro, que o "John McCain ganhou a simpatia dos eleitores brancos (suponho quis falar dos homens)". Não está correcto, porque no sistema americano é impossível ganhar a presidência sem o eleitorado branco. Com todas as ajudas que teve doutras etnias, Obama foi eleito pelo eleitorado branco. Uma maioria de eleitores brancos com 65 anos ou mais é que votaram em McCain.

Tribunus
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MensagemAssunto: Eleições Presidenciais   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitimeQua Nov 05, 2008 7:07 pm

Meus caros amigos...........

Para mim, k votei Democrata, kem ganhou foi o Partido Democrata. Se o candidato fosse azul, vermelho, ou amarelo às kores, eu tinha votado democrata.

Siga, siga.........kumo diz o outro. Arrow Arrow Arrow Arrow Arrow Arrow Arrow Arrow Arrow Arrow Laughing Laughing Laughing


Kllux
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MensagemAssunto: Parabéns, Presidente Obama!   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitimeQua Nov 05, 2008 8:31 pm

.
A vitória histórica, inequívoca, de Barack Obama não foi apenas e tão só política.

Perante o que vi desenrolar ontem sinto uma enorme humildade. Ontem viu, talvez, a libertação definitiva dos escravos nos EUA. Pensava eu, nascido em África, criado e educado num ambiente multirracial, que a questão racial nos EUA estava ultrapassada há décadas. Ontem, ao ver chorar copiosamente frente às câmaras gente como a Oprah, o reverendo Jesse Jackson, Bob Moses, Roland Martin (comentador político da CNN) e tantos outros, entendi que a ferida ainda estava por sarar. Ao ouvir negros famosos e ricos dizer “como eu gostaria que os meus avós fossem vivos para assistir a isto”, percebi a realidade que eles ainda sentem e eu não vi.

Com a vitória de Barack Obama por uma margem histórica, mais de 6 milhões de votos populares que McCain, mais 69 votos eleitorais que o necessário, a América, ontem, exorcizou-se de um dos maiores crimes contra a humanidade em que o meu país foi um dos principais coniventes.

O discurso de vitória de Barack Obama foi uma obra-prima, debitado de modo exemplar, um abraço apertado a todos os americanos


“And to those Americans whose support I have yet to earn, I may not have won your vote tonight, but I hear your voices. I need your help. And I will be your president, too”

e ao resto do mundo, sem sequer se ter omitido num aviso concernente à política externa

“To those who would tear the world down:We will defeat you!"

“To those who seek peace and security: We support you. And to all those who have wondered if America's beacon still burns as bright: Tonight we proved once more that the true strength of our nation comes not from the might of our arms or the scale of our wealth, but from the enduring power of our ideals: democracy, liberty, opportunity and unyielding hope”.

Parabéns presidente eleito Barack Obama!

Politicamente tem tudo para vencer, um mandato inequívoco, uma maioria nas duas Câmaras do Congresso. Que não lhe falte a inspiração para cumprir.

Tribunus
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sunny
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MensagemAssunto: Parabéns, Presidente Obama!   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitimeQua Nov 05, 2008 9:22 pm

.
tribunus escreveu:


Com a vitória de Barack Obama por uma margem histórica, mais de 6 milhões de votos populares que McCain, mais 69 votos eleitorais que o necessário, a América, ontem, exorcizou-se de um dos maiores crimes contra a humanidade em que o meu país foi um dos principais coniventes.



É com emoção que leio as palavras que escreveu Caro tribunus, particularmente, quando escreve:

[...] em que o meu país foi um dos principais coniventes.[...]


Partilho consigo, o mesmo sentimento, não tendo contudo vivenciado em África, aquilo que o Caro tribunus naturalmente vivenciou.

Hoje a palavra mais encontrada na net é HOPE.


Mandela afirma que
a vitória de Barack Obama demonstra que
qualquer um pode
"ousar ter o sonho de querer tornar o mundo um melhor lugar"


What a night, man !

Diana F.
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MensagemAssunto: Parabéns, Presidente Obama!   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitimeQua Nov 05, 2008 9:36 pm

tribunus escreveu:
(...) Ontem, ao ver chorar copiosamente frente às câmaras gente como a Ophra, o reverendo Jesse Jackson, Bob Moses, Roland Martin (comentador político da CNN) e tantos outros, entendi que a ferida ainda estava por sarar. Ao ouvir negros famosos e ricos dizer “como eu gostaria que os meus avós fossem vivos para assistir a isto”, percebi a realidade que eles ainda sentem e eu não vi.



O discurso de Obama é realmente muito forte, mas as palavras, aqui escritas pelo Tribunus, também! EUA - era Obama - Página 3 Smile21EUA - era Obama - Página 3 Smile21

Virou-se uma página, penso que para sempre, para milhões de pessoas. Já não era sem tempo!



tribunus escreveu:
Que não lhe falte a inspiração para cumprir.


Digo isto com toda a convicção:May God bless him !!


Zab
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MensagemAssunto: Parabéns, Presidente Obama!   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitimeQua Nov 05, 2008 10:04 pm

PARABÉNS PRESIDENTE ELEITO BARACK OBAMA

Tribunus, tem razão. escreveu:


"[...] Com a vitória de Barack Obama [...] a América, ontem, exorcizou-se de um dos maiores crimes contra a humanidade em que o meu país foi um dos principais coniventes[...]"


- Pode também lembrar-se, porém, que o seu país foi, se não O pioneiro, um dos pioneiros no acabar com a escravatura dentro das suas fronteiras.

- Ainda a Inglaterra os tinha como escravos, e por cá já os negros eram HOMENS LIVRES!

Tribunus, lamenta-se! escreveu:


"[...] (...) Ontem, ao ver chorar copiosamente frente às câmaras gente como a Ophra, o reverendo Jesse Jackson, Bob Moses, Roland Martin (comentador político da CNN) e tantos outros, entendi que a ferida ainda estava por sarar. Ao ouvir negros famosos e ricos dizer “como eu gostaria que os meus avós fossem vivos para assistir a isto”, percebi a realidade que eles ainda sentem e eu não vi [...] "

- Mano Tribunus, virado para a árvore, encostado a ela, é muito fácil não ver a floresta... talvez por isso mesmo - e até mesmo por não conhecer por dentro a cultura americana - seja mais fácil ver de fora o que ali está mal e empalidece o brilho de tão grande país.

- Não chore o passado, aproveite a lição para ver noutras direcções. E faça algo pela mudança do que de mal encontrar. É também tarefa sua - está in loco e conhece realidades externas - dar apoio ao 44º Presidente dos EUA para que, nesta difícil hora que América e Mundo atravessam, e sendo verdade o que

Como que numa oração,Tribunus escreveu:


"[...] Politicamente tem tudo para vencer, um mandato inequívoco, uma maioria nas duas Câmaras do Congresso. Que não lhe falte a inspiração para cumprir. [...]"


- Em responso, eu repito:

- "Que não lhe falte a inspiração para cumprir!"

- Creio que muitos, em todo este planeta o repetirão!

- E acrescento:

- " Assim Deus o queira!", "Amen!", "Inch Alah!"

- E repito:

PARABÉNS PRESIDENTE ELEITO BARACK OBAMA

Henrique Trindade
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MensagemAssunto: Parabéns, Presidente Obama!   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitimeQua Nov 05, 2008 10:10 pm

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Na hora da vitória, o pesar do Presidente eleito, Barack Obama, enquanto falava de sua avó, Madelyn Dunham, que acabava de falecer, sem lhe ter sido dada a grande alegria de ver o seu neto guindado ao mais alto cargo da nação americana.

E o neto chorou!

EUA - era Obama - Página 3 Luto

Foto retirada do blog "O Jumento"

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MensagemAssunto: Parabéns, Presidente Obama!   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitimeQua Nov 05, 2008 10:11 pm

Mano Henrique,

Quando referi que ”a ferida ainda estava por sarar”, não me referi a uma realidade activa, mas a uma realidade simbólica, histórica, que foi transmitida dentro das famílias negras aos seus descendentes já livres desde, pelo menos, a geração de Obama. A realidade activa é outra, é a que permitiu a Obama ganhar a Casa Branca destacadamente, e não acontece da noite para o dia, nem mesmo em 21 meses de campanha eleitoral. Obama já encontrou o caminho livre e aproveitou-o.

Nos EUA, como em todos os lugares do mundo, há ainda bolsas de racismo. Mas essas bolsas existirão sempre, enquanto existir a raça humana imperfeita.

Note que 95% dos eleitores de etnia negra americana votou em Obama, não pelas suas políticas, mas apenas porque se apresentou como candidato negro. Sendo a etnia negra 13% da população americana, grande contributo que deu, não teria chegado para Obama ganhar. A população hispânica anda pelos 14.8% e esteve dividida nos votos. Quem elegeu Obama foram os eleitores de etnia branca, sobretudo as camadas mais jovens, e que corresponde a 80% da população. Foi este grupo, o dos brancos, que mais se afastou dos conceitos raciais. 95% de negros a votar num negro revela tonalidades racistas.

Simbolicamente ou não, foi uma noite memorável!

Não estou de costas voltadas. Não me peça para encontrar os pontos negativos dos EUA, porque o que quero é encontrar-lhe os pontos positivos como o presidente-eleito Barack Obama ontem à noite me exortou a fazer e que, manisfestamente, se sobrepõem e muito aos primeiros.

Um abraço.

Tribunus
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MensagemAssunto: Parabéns, Presidente Obama!   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitimeQua Nov 05, 2008 10:17 pm

O Mundo está de parabéns.
Barak Obama é uma esperança para todos os que apostam na paz e no desenvolvimento equilibrado.

Estive na dúvida de, se deveria enviar os meus parabéns ao tribunus. Perdi essa dúvida quando vejo aqui uma espécie de confissão sua, um repensar da sua posição em relação ao presidente eleito. Logo, também o tribunus está de parabéns.
De facto, como já tive oportunidade de referir noutra ocasião, encontrava nos escritos de tribunus um afastamento cada vez maior em relação ao candidato democrata em virtude das suas propostas e também como numa outra ocasião em relação à sua posição religiosa, que conformaria uma apostasia em relação ao Corão. Partia-se daqui para dizer que Obama não reuniria as melhores condições para negociar a paz com os países muçulmanos, e que seria mais um motivo de insegurança em virtude de o extremismo muçulmano não compactuar com apóstatas.
Vejo agora pelo seu escrito que está completamente rendido à victória de Obama.
Há no entanto considerandos no escrito de tribunus que me levam a pensar que nem tudo estará resolvido. Sentiu-se de alguma maneira desfasado em relação ao modo de estar americano no que diz respeito ao racismo e só se apercebeu do engano quando viu:
"[...] (...)Ontem, ao ver chorar copiosamente frente às câmaras gente como a Ophra, o reverendo Jesse Jackson, Bob Moses, Roland Martin (comentador político da CNN) e tantos outros, entendi que a ferida ainda estava por sarar. Ao ouvir negros famosos e ricos dizer “como eu gostaria que os meus avós fossem vivos para assistir a isto”, percebi a realidade que eles ainda sentem e eu não vi [...] "

O tempo se encarregará de resolver esse problema.
Também eu, que vivo em Lisboa, tive dúvidas de que a América conseguisse passar por cima desse problema. Passou. Ainda bem, não só para a América como para a humanidade.
Já no que diz respeito ao esclavagismo, não posso deixar de estar de acordo com Henrique Trindade quando se afirma, na América, ontem, exorcizou-se de um dos maiores crimes contra a humanidade em que o meu país foi um dos principais coniventes.
Eu não direi coniventes mas intervenientes.
Contudo, como diz o Henrique, é necessário enquadrar os acontecimentos na sua época para se poder condenar ou aplaudir.
Como sabe, o esclavagismo não é um monopólio dos séculos que se seguiram aos descobrimentos, nem tem que ver com a côr da pele. É uma constante histórica que nos leva até ao Egípto ou até outros povos que lhe foram anteriores. Ismael era filho de Agar, escrava de Sara, mulher de Abraão.
O importante é que acabámos com essa forma económica há muitos anos, mais cedo do que nos Estados Unidos da América e portanto não temos que nos martirizar.
Não quer dizer que não tenha havido alguns resíduos depois de oficialmente acabada a escravatura. O próprio tribunus teve oportunidade de ver que, embora com roupagens diferentes, esse tipo de exploração se prolongou, se não até aos nossos dias, pelo menos até há bem pouco tempo.
Na actualidade ainda, se notam certas formas de exploração que, embora mais suaves, não passam de autêntica escravatura.
Mas a humanidade caminha e, embora com muitos altos e baixos, tende a aperfeiçoar-se cada vez mais.
Será bom que Obama (produto português?), como futuro presidente da nação mais poderosa do mundo, dê um impulso substancial na melhoria das relações entre os homens de todas as raças.

Embora agnóstico, grito com todos os americanos :

God bless him !!

GESITE
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MensagemAssunto: Hillary pronta a aceitar convite para novo Executivo   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitimeQua Nov 19, 2008 11:46 pm

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Hillary pronta a aceitar convite para novo Executivo

EUA - era Obama - Página 3 520992

HUGO COELHO

EUA. Último obstáculo à nomeação é investigação às relações de Bill Clinton
Nomeia ou não nomeia? A questão - se Barack Obama vai confiar a Hillary Clinton o cargo de secretária de Estado, rosto da nova diplomacia americana - continua a concentrar todas as atenções. Mas, a julgar por algumas notícias recentes, o caso está bem encaminhado e tudo se resume a uma questão de tempo.

O jornal britânico The Guardian revelou ontem que Hillary "tem planos para aceitar o convite" do seu rival democrata para integrar a nova administração. Clinton substituirá Condoleezza Rice como responsável pela política externa americana, uma função para a qual está preparada: enquanto senadora por Nova Iorque especializou-se em assuntos de política internacional e defesa.

O convite foi saudado por figuras da política americana tão diferentes como o antigo secretário de Estado republicano Henry Kissinger e o ex--presidente e marido de Hillary, Bill Clinton. Mas entre os mais acérrimos apoiantes de Barack Obama as reacções foram diferentes: para a ala progressista dos democratas, a ex-primeira dama é o rosto de políticas passadas que Obama prometeu mudar.

"Essa gente acredita mais nisto que o próprio Barack," disse ao site Politico um democrata próximo da campanha de Obama. "Eles não andaram a fazer campanha para depois entregar o Governo aos Clintons."

Um facto que joga contra a escolha da antiga rival é a diferença de opiniões com Obama. Hillary apoiou a guerra no Iraque e, ao contrário do futuro presidente, rejeita negociar com líderes de países hostis.

"Há sempre o risco de que um membro do Executivo siga a sua própria vontade e esse risco é maior com Hillary pela sua popularidade e estatuto e por ser mulher de Bill Clinton", disse Robert Kuttner, co-editor da revista American Prospect. "E depois há a velha regra: nunca contrates ninguém que não possas despedir. O que acontecerá se as opiniões dele não se conciliarem com as dela?"

Segundo o Politico, na própria equipa de conselheiros do presidente eleito, a decisão não agradou a todos, ainda que, para fora, a imagem passada tenha sido de um conjunto unido. Durante a campanha das primárias, conselheiros como David Plouffe e Robert Gibbs - nomeado para a futura administração - ganharam grande hostilidade ao casal Clinton e tiveram alguma dificuldade em aceitar que a mulher que quase derrotou Obama seja a primeira escolha para um cargo tão cobiçado.

A última esperança para os críticos, que também é o derradeiro obstáculo à nomeação da senadora, é que o nome de Hillary seja "vetado" por perigo de conflitos de interesse. Os conselheiros de Obama estão concentrados em investigar as relações da organização filantrópica de Bill Clinton. Mas os media americanos apostam que Hillary vai sair incólume e será anunciada, porventura ainda esta semana.

In DN

EUA - era Obama - Página 3 0002031D
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MensagemAssunto: Hillary vai ser rosto dos EUA no mundo   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitimeSáb Nov 22, 2008 5:32 pm

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Hillary vai ser rosto dos EUA no mundo

EUA - era Obama - Página 3 568294

HELENA TECEDEIRO

Transição na Casa Branca. "Ela está pronta" para chefiar a diplomacia dos EUA, garantiu um conselheiro de Hillary Clinton ao 'New York Times'. Pela frente, a senadora tem o desafio de melhorar a imagem da América

Depois de oito anos no Senado, Hillary Clinton deverá tornar-se em Janeiro no rosto no mundo da Administração Obama. A ex-primeira dama aceitou o convite do Presidente eleito para chefiar a diplomacia dos EUA, confirmando assim os rumores que há vários dias enchiam as páginas da imprensa americana. A mulher do ex-presidente Bill Clinton volta assim à Casa Branca com a tarefa de reatar as relações entre a América e o mundo, minadas por oito anos de Administração Bush.

"Ela está pronta", garantiu um próximo colaborador de Hillary ao New York Times. A decisão final da senadora terá surgido após uma segunda conversa com Obama para esclarecer a natureza do seu papel e deixar as duas parte mais "à vontade" para trabalharem juntas. Hillary já estivera em Chicago há uma semana, mas, segundo a mesma fonte do NYTimes, o primeiro encontro com o Presidente eleito fora "vago".

Durante meses, Obama e Hillary protagonizaram a mais disputada corrida à nomeação democrata para as presidenciais das últimas décadas. Uma campanha longa que deixou bem claras as divergências entre os rivais. Agora, ambos terão de ultrapassar as diferenças e trabalhar juntos para melhorar a imagem dos EUA, manchada por escândalos como os maus tratos na prisão iraquiana de Abu Ghraib ou as alegadas torturas contra suspeitos de terrorismo detidos na base de Guantánamo, em Cuba.

Crítico feroz desde o primeiro momento da guerra no Iraque, uma das críticas que Obama martelou contra Hillary foi o seu voto a favor da invasão daquele país.

Os analistas vêm a escolha de Hillary para secretária de Estado como uma aposta de Obama numa política externa mais dura. Mas se Hillary traz experiência e inegáveis dotes diplomáticos, convém recordar que, durante a campanha, a senadora classificou o adversário de "ingénuo" por querer falar com regimes de países hostis aos EUA, como é o Irão. A ex-primeira dama criticou ainda as declarações de Obama sobre um eventual ataque contra os talibãs em território paquistanês.

Estes são acertos que o Presidente eleito e a sua chefe da diplomacia terão de fazer para que resulte a sua "equipa de rivais", ao melhor estilo de Abraham Lincoln que nomeou os ex-adversários para o Governo.

É que parece não ter sido fácil chegarem a acordo para a nomeação. De facto, Bill Clinton terá tido, segundo o NYTimes, de entregar os nomes de 208 mil doadores da sua fundação e da sua biblioteca presidencial e aceitar todas as condições colocadas pela equipa de transição de Obama.

Depois de Madeleine Albright, na Administração Clinton, e de Condoleezza Rice, no segundo mandato de George W. Bush, Hillary deverá tornar-se na terceira mulher a chefiar a diplomacia americana.

Mas se o Departamento de Estado parece estar entregue, os boatos continuam sobre a nova Administração. A NBC dava Bill Richardson, governador do Novo México, como certo no Comércio. E Timothy Geithner deverá ser substituir Henry Paulson no Tesouro.

In DN



EUA - era Obama - Página 3 000201F6
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MensagemAssunto: Caroline Kennedy   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitimeSáb Nov 22, 2008 5:54 pm

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Caroline Kennedy: A última herdeira de JFK

EUA - era Obama - Página 3 567152

HUGO COELHO
ANDRÉ CARRILHO (ilustração)

Quando John Fitzgerald Kennedy entrou no descapotável em que ia morrer minutos depois, em Dallas, a sua filha mais velha, Caroline, dirigia-se à casa de uma amiga onde ia passar a noite, em Washington. Um com os olhos da América postos nele, a outra ignorando o mundo à sua volta.

Caroline Kennedy tinha seis anos incompletos no dia 22 de Novembro de 1963, quando o pai, o presidente que prometeu pôr um homem na Lua, foi assassinado com dois tiros na cabeça. Passaram 45 anos. E a filha mais velha de JFK sempre pareceu feliz por deixar aos outros membros da família, incluindo o senador tio Ted e os numerosos primos, a missão de manter vivo o mito dos Kennedy.

Mas isso poderá estar a mudar. Depois de se ter envolvido totalmente na campanha de Barack Obama - que muitos comparam a JFK -, Caroline vê hoje o seu nome surgir entre os mais prováveis para assumir um cargo de revelo na administração do primeiro presidente afro-americano dos EUA. Correm rumores de que poderá candidatar-se a senadora por Nova Iorque, lugar que pertence a Hillary Clinton, ou até que poderá tornar-se na voz da América como embaixadora na Nações Unidas.

Nos últimos meses, Caroline deu vários passos decisivos que a deixam cada vez mais longe da anterior mecenas anónima de Nova Iorque. O primeiro desses passos ocorreu em Janeiro, quando escreveu um artigo no New York Times declarando o seu apoio a Obama.

A única filha viva de John Kennedy tinha apoiado outros candidatos, nomeadamente Al Gore e John Kerry. Mas desta vez era diferente. A mulher que permanece no imaginário americano como a criança que andava no pónei Macaroni - prenda do vice-presidente Lyndon Johnson - no relvado da Casa Branca, acreditou desde o início que Obama seria um presidente como o seu pai.

"Nunca tive um presidente que me inspirasse da mesma forma como as pessoas dizem que o meu pai as inspirava," escreveu. "Mas pela primeira vez, acredito que encontrei um homem que possa ser esse presidente - não apenas para mim, mas para uma nova geração de americanos."

Com o tio Ted, actual patriarca dos Kennedy, a morrer com um cancro no cérebro, Caroline avançou. Foi uma das conselheiras de Obama e destacou-se em várias acções de campanha. "Isto não é uma coisa normal para mim," disse durante uma manifestação em Austin, no Texas. "Eu não costumo envolver-me na política."

Há quem levante dúvidas sobre a sua capacidade para desempenhar um cargo de topo. Mas outros argumentam que ela só nunca se destacou para proteger a sua privacidade. John F. Kennedy contou certa vez que a rapariga fugia dos fotógrafos quando os via atrás dela. Depois da morte do marido, Jackie Kennedy, então já Onassis, protegeu a filha de qualquer publicidade, até à idade adulta.

A sua educação política, porém, começou cedo. Durante as férias de Verão, o tio Ted insistiu que fosse trabalhar como estagiária para o seu gabinete no Senado. Depois da Universidade trabalhou cinco anos no Metropolitan Museum of Art, altura em que conheceu o marido, o designer Edwin Schlossberg. Em 1988, concluiu o curso de Direito em Columbia e deu à luz a sua primeira filha, Rose. Dois anos mais tarde, vieram Tatiana e Jack. Ao longo desse tempo, Caroline afirmou-se como autora - escreveu dois livros de direito -, editora e advogada.

Depois da morte de Jackie, em 1994, Caroline tomou o lugar da mãe no palco cultural nova-iorquino. É certo que não tem a influência de Jacqueline Kennedy Onassis mas conserva o seu charme e o sentido de missão dos Kennedy. Tornou-se presidente honorária da American Ballet Theatre e assumiu a presidência da Kennedy Library Foundation em Boston. Neste cargo teve um papel fundamental na atribuição dos Courage Awards, que premeiam responsáveis públicos por actos de coragem.

Em 2000, ironicamente, galardoou o senador John McCain, adversário agora derrotado por Obama na eleição presidencial. Nessa cerimónia, Alan Simpson, antigo senador do Wyoming, disse que ela surgiu "com a pose, a postura e o desejo de quem quer participar na política e lutar pelo nome Kennedy".

Meses mais tarde, o único irmão, John, morreu num desastre de avião. A partir daí, o seu protagonismo aumentou. Caroline, a última filha de JFK: é esse o título que carrega consigo vida fora. Até onde quer que chegue.

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MensagemAssunto: A espera   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitimeTer Nov 25, 2008 11:48 pm

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A ESPERA

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Adriano Moreira
Professor universitário

Não parece fácil de encontrar precedente que se aproxime da eleição de Obama para a Presidência dos EUA.

Na imagem corrente, e muito repetida pelos noticiários de todas as origens, foi eleito o estadista mais poderoso do mundo, um conceito que persiste para além de sinais evidentes de que a fadiga dos metais atingiu o Estado, e que recuperar as capacidades é uma tarefa de múltiplos desafios e múltiplas dúvidas. Mas a necessidade de mudança, evidente para a observação e urgência de todos os povos que sofrem os efeitos, ou directos ou colaterais, da desordem em muito causada pelos excessos unilateralistas, com deficiente avaliação dos recursos ao alcance dos decisores, foi justamente na eleição americana que fixou as esperanças, distinguindo entre as capacidades do povo americano e os erros dos governantes.

É uma versão sadia da nação indispensável, que repudia a leitura hipotecada a uma mal fundada ambição de supremacia. Para os que consideram importantes os valores ocidentais, e julgam que o diálogo das civilizações é o método capaz de impedir o recurso ao conflito, a nação americana é de facto indispensável.

A contabilidade do passivo está feita, serve para evitar nova queda nos erros, mas não para impedir ou dificultar a cooperação e a solidariedade dignas do que foi a longa caminhada da guerra de 1939-1945 até à queda do Muro de Berlim. Uma cooperação a desenvolver com a mesma autenticidade com que foram sustentadas as críticas aos desvios que não podem ser eliminados da narrativa das dificuldades agora enfrentadas por todos.

Assim como se espera a fidelidade de Obama à mensagem com que mobilizou a opinião mundial, a nova Administração deve contar com a ponderada avaliação, pelos governos interessados, do tempo necessário para as concretizações das promessas. A primeira tarefa é recuperar a solidariedade dos aliados, todos a braços com a urgência de revitalizar a economia real, de redefinir o funcionamento do sistema financeiro, de enfrentar a ameaçadora proliferação nuclear, de responder à não menos ameaçadora mudança climática, e neutralizar o terrorismo, uma lista alongada por todos os inventários dos riscos que se repetem.

Tarefas apenas realizáveis em clima de paz, isto é, numa situação que não seja marcada pelo risco de ser ultrapassada a tensão que já foi chamada de paz fria. Fazer da fronteira dos interesses da Rússia uma fronteira amiga dos europeus e dos ocidentais, e tecer com a fronteira dos interesses da China uma rede de acordos que dê crédito e viabilidade aos anúncios chineses de uma nova ordem pacífica, é tão exigente como anular as ameaças que a Administração republicana abrangeu num indefinido eixo do mal.

É evidente que responder ao conjunto de problemas em que se destacam o Iraque e o Afeganistão, mas que incluem por exemplo o Paquistão em crise, ou o Irão em crescimento de ambição internacional, não é questão para resolver em velocidade de cruzeiro. Não podem esperar-se milagres, por muito capaz, eficiente e credível que seja o grupo de talentos chamados a apoiar a Presidência.

O discurso da mudança conseguiu convencer o eleitorado doméstico, e muitos governos inevitavelmente envolvidos pelos efeitos directos ou colaterais das decisões americanas: à confiança na autenticidade dos propósitos tem de corresponder a paciência de quem não pode ser dispensado da cooperação e da espera. O que significa que a restauração do crédito moral da Administração americana parece a plataforma a partir da qual a combinação da esperança e da paciência deverá assegurar a recuperação dos aliados, convencidos de que as invocadas ideias do fim da história não são o corolário de uma supremacia militar.

Factos como Guantánamo não podem manter-se, nem repetir-se. Os EUA foram indispensáveis em duas guerras mundiais, para dominarem os demónios interiores dos europeus: continuam a ser indispensáveis para redefinir a governança mundial, desta vez ajudando a dominar os demónios interiores do globalismo.

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MensagemAssunto: Nomeação de Hillary finta a Constituição   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitimeQui Dez 04, 2008 12:37 pm

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Nomeação de Hillary finta a Constituição

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HUGO COELHO

EUA. Escolha de Barack Obama contestada

Senadores democratas estão desde terça-feira a preparar uma lei para contornar uma cláusula constitucional que, de acordo com alguns críticos, impede Hillary Clinton de assumir o cargo de secretária de Estado.

A história roça o rocambolesco - pensar que depois de ter nomeado a sua arqui-rival, Barack Obama seja obrigado a recuar, parece ridículo - mas, segundo o conceituado The New York Times, nem por isso deixou de gerar confusão e debate entre académicos e autores de blogues. Muitos defendem que, independentemente da vontade do Presidente eleito, Hillary não pode ocupar o lugar porque votou enquanto senadora o aumento do salário do cargo que vai ocupar.

O intrincado problema foi denunciado pela Judicial Watch (JW), uma organização de defesa da lei. Num comunicado divulgado terça-feira, a JW defendia a inconstitucionalidade da nomeação de Hillary com base no artigo 1, secção 6, da Constituição: "Nenhum senador ou representante [deputado] deve, durante o tempo para que foi eleito, ser nomeado para qualquer cargo público que tenha sido criado, ou cuja remuneração tenha sido aumentada durante esse mesmo período." Hillary, que foi eleita para o Senado em 2006, aprovou realmente, durante o seu mandato, uma proposta de aumento do salário do secretário de Estado e de outras posições no Gabinete de 186 600 dólares para 191 300 dólares.

Mas isso não deverá ser suficiente para acabar com a equipa de rivais de Obama. A solução, ao que tudo indica, passa por reduzir o ordenado de Hillary para os níveis anteriores à votação em que participou. A receita foi usada com sucesso duas vezes no passado - uma durante a presidência de Bill Clinton - e ficou conhecida como "Saxbe -fix" em honra do senador do Ohio que foi nomeado para o cargo de procurador-geral da administração de Richard Nixon.

O líder da maioria democrata, Harry Reid, está a liderar as negociações com o campo republicano para resolver o problema. O seu porta-voz disse que não são esperados obstáculos, mas admitiu que será difícil levar o Congresso a votar a dita solução durante a próxima semana - a última antes da recomposição devida, após as eleições. Philip Reines, um porta--voz de Hillary, também se revelou confiante: "Isto é um graduado em direito por Harvard a nomear uma graduada em direito por [pela Universidade de] Yale. Todos sabem do problema desde o início. E sabem que no passado outros processos judiciais ridículos foram resolvidos."

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MensagemAssunto: Continuidade americana   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitimeQui Dez 04, 2008 3:09 pm

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CONTINUIDADE AMERICANA

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Maria José Nogueira Pinto
Jurista

As primeiras nomeações da equipa Obama mostram mais continuidade que mudança, em termos de main-stream de referência da política norte-americana. Depois das escolhas dos seus colaboradores mais próximos, entre um núcleo duro de conselheiros e staffers da campanha eleitoral, o presidente eleito passou para as equipas fundamentais dos Negócios Estrangeiros, da Defesa e Segurança e do Tesouro e Finanças.

Não devem estar muito contentes os politicamente correctos de várias famílias e orientações, que tanto se entusiasmaram com o candidato e a mudança - presume-se que para próximo das suas posições. Como se alguma vez os americanos fossem escolher um esquerdista utópico, pacifista, socializante e, sobretudo, internacionalista. Obama, democrata e afro-americano, vindo das áreas liberais do Partido Democrático, sabe bem, uma vez eleito, quais são os interesses vitais do país, e quais são as linhas que delimitam as políticas da Casa Branca, na política internacional, na defesa, na segurança, em relação à economia e às finanças. No rescaldo de crise financeira em que, mais uma vez, e como em todas as crises e rupturas financeiras, se misturou a ganância irracional de muitos, o dolo de alguns, o optimismo de todos e, sobretudo, o não cumprimento pelas autoridades monetárias e pelas entidades credíticias, da vigilância do sistema e da prudência da profissão, vamos voltar a um maior cepticismo sobre a bondade intrínseca dos "mercados livres", ou melhor, dos mercados libertários.

A escolha de Paul Volcker, para presidente do Economic Recovery Advisory Board, é uma homenagem à experiência e à estabilidade. Volcker foi presidente da Fed [Reserva Federal], nomeado por Jimmy Carter em 1977, e serviu mais sete anos com Ronald Reagan. Timothy Geithner, novo secretário do Tesouro, vem da New York Federal Reserve, e Larry Summers, presidente do National Economic Council, foi secretário do Tesouro com Bill Clinton.

Para secretário de Estado, praticamente o segundo posto do Gabinete, Obama nomeou Hillary Clinton, reunificando o partido. Clinton apoiou a invasão do Iraque - e em certo sentido faz a ponte entre as alas do partido democrático, uma mais conservadora e outra mais liberal, esta representada pelo próprio Obama. Quer George Schulz, ex-secretário de Estado de Reagan, quer Richard Perle, umas das estrelas neoconservadoras, manifestaram, embora por razões diferentes, satisfação com a nomeação.

Quanto à Defesa, conservando Robert Gates, o antigo quadro e director da CIA, que George W. Bush escolheu, em 2006, para substituir o controverso Rumsfeld, Obama deu um sinal muito importante do sentido nacional e suprapartidário da defesa e segurança dos Estados Unidos. Gates, que reintroduzira na burocracia do Pentágono, dominada pelos neoconservadores, uma linha de equililíbrio realista, é a melhor escolha para fazer a transição, já que conhece bem e é respeitado pelos militares e não entrará em fantasias quanto à retirada do Iraque. Quanto ao conselheiro nacional de Segurança, o general James L. Jones, é um militar de carreira, de perfil conservador, amigo pessoal de John McCain.

Finalmente, não resisto a comentar os recentes ataques terroristas em Mumbai, antiga Bombaim. Foram ataques bem planeados, sofisticados e a lembrarem que o macroterrorismo existe, e não é uma invenção ou conspiração do "império" americano. E que, ao contrário do que nos foram repetindo alguns porta-vozes da boa esquerda, e alguns respeitáveis "senadores" da República, não era Bush - nem a direita - que faziam os terroristas e tornavam a América um objectivo do terror. Com Obama eleito, os terroristas voltam a atacar em força em Bombaim e quiseram saber quem eram os americanos, os ingleses e os judeus. Para os matar. Sem querer saber se eram republicanos ou democratas, conservadores ou trabalhistas, de direita ou de esquerda. |

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MensagemAssunto: Obama combate crise com banda larga, obras e energia   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitimeDom Dez 07, 2008 6:48 pm

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Obama combate crise com banda larga, obras e energia

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ANTÓNIO PEREZ METELO

EUA. Presidente eleito não quer perder tempo para criar 2,5 milhões de novos empregos

Na sua alocução radiofónica de ontem o Presidente eleito dos EUA, Barak Obama, prometeu realizar o mais ambicioso programa de investimentos em infraestruturas "desde a criação da rede de autoestradas federais nos anos 50". A intervenção deu-se quando se publicaram números particularmente alarmantes quanto ao aumento do desemprego no país. Em Novembro último, perderam-se 533 mil postos de trabalho, o dobro do esperado. Este valor é o pior dos últimos 34 anos e atira para os 2 milhões o número de novos desempregados no ano de 2008, fazendo, assim, subir a taxa de desemprego para os 6,7%. A nova projecção para 2009 aponta para uma taxa de desemprego nos 8%.

Barak Obama reafirmou o seu objectivo de criar 2,5 milhões de postos de trabalho em dois anos, com investimento financiado por verbas federais postas ao dispor dos Estados federados, desde que estes actuem com celeridade: "A regra vai ser muito simples: usem-nas ou percam-nas," afirmou. E especificou querer pôr de pé o maior programa de reabilitação da rede escolar do país de que há memória: "Vamos reparar edifícios em mau estado, vamos torná-los eficientes do ponto de vista energético e vamos meter novos computadores nas salas de aula." Para rematar que é uma vergonha para os EUA ver o país que inventou a Internet em 15.º no acesso à banda larga a nível mundial. Um outro capítulo do anunciado pacote de estímulo à economia centra-se na poupança energética e na redução da dependência da importação de petróleo estrangeiro através da aposta acelerada nas fontes alternativas de energia, bem como do investimento na promoção da eficiência energética de todos os sectores da economia e das infraestruturas do país. Milhares de milhões de dólares poderão ser poupados com a troca de aparelhos de aquecimento e de iluminação, quando o governo norte-americano é aquele que "paga a maior factura energética do mundo. Não nos vamos contentar em atirar de dinheiro sobre os problemas. Vamos medir o progresso alcançado pelas reformas que concretizarmos e pelos resultados que alcançarmos - pelos empregos que criarmos, pela energia que pouparmos, pelo facto da América se tornar mais competitiva no mundo."

Na saúde, Obama prometeu equipar cada consultório e hospital com as tecnologias mais avançadas e a informatização dos dados dos pacientes para evitar erros e poupar milhares de milhões em cada ano.

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MensagemAssunto: O Governador que queria governar-se   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitimeQua Dez 10, 2008 6:43 pm

O GOVERNADOR QUE QUERIA GOVERNAR-SE


Ferreira Fernandes

A Chicago chamam-lhe Cidade dos Ombros Grandes e é alcunha que a veste bem. Estamos sempre a vê-la com aqueles casacos de enchumaço, chapéu de aba rebatida para os olhos e metralhadora de tambor.

Há cidades com imagens mais românticas mas esta também tem o seu charme. Quando criamos um mito, há que alimentá-lo. O anterior governador do Ilinóis (o estado de que Chicago é a maior cidade), republicano, está preso por corrupção. Política e crime são uma especialidade local. Ontem, o actual governador do Ilinóis, democrata, resolveu também ser preso. Por lei, era ele que devia nomear o substituto do senador pelo Ilinóis, Barack Obama, agora que este foi eleito Presidente. Pois o tal governador, Rod Blagojevich de seu nome, pôs à venda essa sua prerrogativa. Sou eu que escolho? Então, paguem-me. Eis o rol do que ele pediu: façam-me membro do governo em Washington ou embaixador ou dêem-me um emprego bem pago (num sindicato, propôs) ou à minha mulher... "O lugar no Senado é valioso, paguem-me...", foi gravado a dizer. Entretanto, o maior jornal da cidade, o Chicago Tribune, faliu. Não deve ter sido por falta de notícias.

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MensagemAssunto: Obama muito pressionado a abandonar o tabaco   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitimeQua Dez 31, 2008 9:48 pm

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Obama muito pressionado a abandonar o tabaco

PEDRO CORREIA

EUA. Presidente eleito admite deixar vício para agradar a Hillary Clinton

O último grande fumador na Casa Branca foi Gerald Ford - o único presidente não eleito na história dos Estados Unidos, que completou o segundo mandato de Richard Nixon, entre 1974 e 1977. Era raro o momento em que não surgia de cachimbo na boca, como atestam as fotos e os filmes da época. O facto de ser grande consumidor de tabaco não evitou que fosse também o presidente americano que viveu mais tempo: morreu em Dezembro de 2006, aos 93 anos. Quase todos os seus antecessores gostavam de fumar. Alguns, no século XIX, também cheiravam rapé, na altura considerado um vício social característico das classes dominantes.

Franklin Roosevelt, o líder que conduziu os Estados Unidos na II Guerra Mundial, era inseparável das longas boquilhas: ficaram para a história as suas imagens de cigarro entre os dedos, entre Churchill e Estaline, na Conferência de Ialta. E John Kennedy apreciava charutos.

Mas os hábitos mudaram muito desde Gerald Ford: de então para cá, todos os chefes do Executivo norte- -americano foram militantes antifumo. E mesmo o volúvel Bill Clinton, ocasional apreciador de charutos, tinha de fumar às escondidas da mulher, Hillary, que não tolera o cheiro do tabaco.

Obama é excepção a esta regra num país onde a percentagem de fumadores caiu de 28% para 21% nos últimos 20 anos. E já prometeu tentar abandonar o vício, embora consuma apenas entre três a oito cigarros por dia. Mais que não seja para agradar a Hillary Clinton, sua ex-rival na campanha democrata e agora indigitada para as funções de secretária de Estado em Washington.

Mas o próprio Obama, pressionado por uma opinião pública que revela uma crescente tendência para encarar os políticos como modelos de virtudes, já desdramatizou a questão, admitindo vir a fumar de vez em quando um cigarrinho nos jardins da Casa Branca. Afinal de contas, parar de fumar não é nada fácil. Sobretudo para quem, como ele, adquiriu o vício quando ainda era estudante do ensino secundário e tem desafios políticos complicadíssimos pela frente. Já a partir de 20 de Janeiro.|

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MensagemAssunto: EUA - era Obama   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitimeQui Jan 22, 2009 12:09 am

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Obama congela salários a principais colaboradores

Ontem às 21:59

Barack Obama anunciou, esta quarta-feira, primeiro dia de trabalho enquanto presidente dos Estados Unidos, que os principais colaboradores da Casa Branca vão ter os salários congelados, justificando esta medida com a necessidade de Washington dar o exemplo em tempos de crise.

«Durante este período de emergência económica, as famílias estão a apertar os cintos e Washington devia fazer a mesma coisa», disse Obama ao dar as boas-vindas aos seus colaboradores da Casa Branca.

«É por isso que vou decretar um congelamento dos salários aos meus colaboradores seniores da Casa Branca» que ganhem mais de 100 mil dólares, explicou.

«A transparência e a força da lei serão as pedras basilares desta presidência», frisou, anunciando uma «nova era de abertura».

O novo presidente anunciou também que vai impor mudanças na interpretação da lei de acesso à informação. Em concreto, Obama disse que vai dar ordens aos departamentos governamentais para errarem pelo lado de dar a informação e não pelo lado de impedir que seja divulgada, como estava imposto até agora.

Antes disso, o presidente tinha dado uma ordem para as suspensões dos julgamentos em Guantánamo por parte das comissões militares - tribunais instituídos pela administração de George W. Bush para julgar alegados terroristas ali detidos.

Entretanto, durante esta quarta-feira, foi divulgado um projecto de decreto presidencial que prevê o fecho da prisão de Guantanamo dentro de um ano.

Durante o seu primeiro dia de trabalho enquanto presidente, Barack Obama teve ainda uma reunião sobre a guerra do Iraque com o embaixador norte-americano em Bagdad e comandantes estacionados naquele país, para se inteirar da situação actual naquela região.

Obama telefonou ainda ao presidente do Egipto, ao primeiro-ministro de Israel a ao presidente da Autoridade Palestiniana, prometendo o envolvimento activo da sua administração na questão israelo-palestiniana.

O presidente sublinhou a necessidade de se facilitar um programa de reconstrução com a Autoridade Palestiniana e de estabelecer um sistema anti-contrabando para impedir o movimento Hamas de se rearmar

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MensagemAssunto: Re: EUA - era Obama   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitimeQui Jan 22, 2009 12:23 am

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Ai, que eu já vi filme parecido, em qualquer lado!

Não tarda, Mr. Obama vai fazer uma colecção de rótulos, como ele nunca sonhou!

De qualquer forma, este é o caminho certo e só espero que ele adopte mais medidas corajosas!


EUA - era Obama - Página 3 Smilie34EUA - era Obama - Página 3 Smilie34 EUA - era Obama - Página 3 Smilie34 EUA - era Obama - Página 3 Smilie34
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MensagemAssunto: O Vietname de Obama   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitimeQua Fev 04, 2009 11:22 pm

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O VIETNAME DE OBAMA

Manuel Queiroz
Jornalista

Ser candidato é bem diferente de ser presidente, e 15 dias depois de ter tomado posse Barack Obama começa a ouvir as primeiras críticas. Algumas vindas de sectores de direita, outras nem tanto.

"Reforma ética de Obama tem teste precoce", diz o New York Times, referindo-se à escolha do antigo senador Tom Daschle para ministro da Saúde, que suscita dúvidas por um estilo de vida de lorde e por ter falhado no pagamento de impostos, tal como aconteceu com o novo ministro das Finanças, Tim Geithner. Ambos tiveram de pedir desculpas públicas por isso. Daschle também recebeu 200 mil dólares nos dois últimos anos de companhias ligadas à saúde, para fazer conferências, o que não parece bem para quem, como Obama, prometeu não deixar que os lobbyistas entrassem no Governo (há mais casos). "Aflições de Daschle testam um homem do aparelho", escreve-se na capa do Washington Post.

A Newsweek fala do "Vietname de Obama" a propósito do Afeganistão, uma guerra que o Presidente prometeu ganhar e que não será nada fácil. Dúvidas, neste caso.

Mas até Paul Krugman, o Nobel da Economia que foi um grande defensor de Obama o atacou recentemente num artigo no New York Times, pelo facto de a nova equipa económica do Presidente achar que o Estado não deve entrar no capital dos bancos. "É um caso de 'socialismo limão' - os contribuintes ficam com os custos se as coisas correrem mal, mas os accionistas e os directores dos bancos ficam com os benefícios se as coisas correrem bem", escreve. "Leio no Washington Post que fontes da Administração dizem que os governantes são maus gestores de bancos - talvez ao contrário, presume-se, dos génios do sector privado que perderam perto de mil biliões de dólares em poucos anos." Paul Samuelson, no Washington Post, critica o plano de estímulo que, diz,"tinha de ser de efeito imediato e não é. (...) Havia que fazer escolhas difíceis, mas Obama não as fez".

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MensagemAssunto: Re: EUA - era Obama   EUA - era Obama - Página 3 Icon_minitime

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EUA - era Obama
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