ARGENTINA

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Símbolo da união transformou-se na marca da divisão



Ponte. Argentina e Uruguai

A 20 de Novembro de 2006, Ana Costa propôs à Assembleia Cidadã Ambiental de Gualeguaychú cortar a ponte que liga esta cidade argentina à uruguaia Fray Bentos "hasta que se vaya Botnia". A ambientalista nunca esperou que dois anos depois a fronteira continuasse fechada. Entretanto, a fábrica de celulose finlandesa, no centro do conflito, entrou em funcionamento há um ano e o fim da "guerra do papel" não parece estar para breve.

A ponte Libertador General San Martín foi construída em 1976 sobre o rio Uruguai, que desemboca no estuário do Rio da Prata. Fronteira natural entre os dois países, as suas águas banham tanto Buenos Aires como Montevideu. Palco de manifestações de milhares de pessoas, são agora precisas apenas seis para manter o bloqueio diário ao quilómetro 28 da Estrada Internacional 136, junto ao ponto conhecido como Arroyo Verde.

O primeiro corte de estrada, a 4 de Outubro de 2003, foi um acto conjunto entre uruguaios e argentinos. Em causa estavam os efeitos ambientais que a construção da papelera iria trazer, com destaque para a contaminação da água e do ar. Mas só a 30 de Abril de 2005, o tema ganhou relevo internacional, depois de mais de 40 mil pessoas terem cortado a estrada entre os dois países.

Entretanto, os uruguaios - que receberam 1200 milhões de dólares para instalar a Botnia e viam aqui uma oportunidade de emprego para centenas de pessoas - desistiram dos protestos. Mas os argentinos continuaram. Gualeguaychú é um importante destino turístico da região, com belas praias e um dos carnavais mais famosos da Argentina, promovendo-se como um destino ecológico.

"Orgulhoso da perseverança" dos activistas, José Pouler, um dos rostos mais visíveis do movimento contra a Botnia, assegurou contudo à imprensa argentina que o segundo aniversário do protesto não é um acontecimento feliz: "Não se pode festejar dois anos durante os quais uma pessoa deixou a vida social e a família." Apesar de tudo, garantiu que a circulação entre as duas margens vai continuar interrompida.

Durante os dois anos do braço-de-ferro apenas uma pessoa foi autorizada, judicialmente, a passar esta fronteira: o advogado argentino Salvador Rossetti Serra, de 80 anos. "Quero que os activistas se submetam à lei, dentro do estado de direito em que vivemos, e que possa exercer as minhas garantias constitucionais", disse no dia em que cruzou a ponte. "Bloqueando a estrada nada se obtém, salvo prejudicar aqueles que querem circular. Os contaminadores devem ser perseguidos mediante acções judiciais", acrescentou.

O bloqueio não deverá contudo terminar em breve. A Assembleia Cidadã Ambiental de Gualeguaychú vetou, a poucos dias do segundo aniversário do protesto, a proposta para autorizar a passagem, duas vezes por semana, de um autocarro que ligaria a sua cidade a Fray Bentos.

O jornal argentino Clarín lembrou num editorial que este bloqueio tornou-se apenas num caso de "casmurrice" dos activistas: "O corte da ponte não conseguiu impedir, como tinha proposto, a instalação da fábrica finlandesa, que já está a funcionar há um ano. E durante todo este tempo, os activistas também não conseguiram reunir uma só prova de que existe qualquer contaminação."

In DN

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Sentença inédita obriga pai a navegar na Internet para falar com o filho

Ontem às 18:49

O Tribunal da Família de Rosário, na Argentina, condenou um pai a navegar na Internet para se manter em contacto regular com o filho, como forma de evitar mais danos psicológicos no rapaz de dez anos devido à ausência do pai, que é marinheiro de profissão.

O tribunal argentino ordenou ao marinheiro que vive no exterior a compra um computador ao seu próprio filho e ainda que se ligue através da Internet para falar com o menor através de um “chat” durante uma hora, três dias por semana.

Ao processar o pai, a mãe denunciou a angústia que o filho sente devido à escassa relação com o pai, que vive embarcado sem domicilio fixo, apesar de ter residência em Espanha.

Segundo a mãe, o marinheiro deixou a Argentina em 2004 com a promessa de posteriormente levar a família, o que nunca aconteceu, e desde então os contactos por correio electrónico ou por por carta com o filho têm sido esporádicos, não existindo contacto físico entre os dois há quatro anos.

O menor contou aos juízes que o pai não telefona há sete meses e que nem tem o seu e-mail, sendo que os relatórios psicológicos apontam que a criança apenas quer amor, cuidado e interesse do pai.

O texto da sentença esclarece que o contacto através do computador é uma forma de aliviar a ausência do contacto físico ou telefónico.

In TSF

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Senado aprova casamento homossexual

por Lusa
Hoje


O Senado argentino aprovou hoje o casamento homossexual, após um tenso debate que se prolongou por cerca de 15 horas

O projecto de lei foi aprovado com 33 votos a favor, 27 contra e três abstenções.

A Argentina, onde 91 por cento da população se afirma católica, tornou-se assim no primeiro país da América Latina a autorizar o casamento homossexual.

In DN

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Professor condenado a 30 anos de prisão por pedofilia

por Lusa
Hoje

Um professor de música de uma escola privada argentina foi condenado a 30 anos de prisão em Moron, a oeste de Buenos Aires, por ter abusado sexualmente de cinco alunos, com idades entre três e seis anos.

Marcelo Pecollo, de 39 anos, da escola privada Raízes e Asas, situada em Merlo, na periferia oeste da capital, foi condenado depois de ter sido denunciado em 2007 por vários pais.

O tribunal julgou que havia provas suficientes em cinco dos sete casos de abuso sexual que lhe foram imputados.

Os pais dos alunos estimam que o professor é responsável por pelo menos 70 casos de abuso. Reclamam ainda o encerramento da escola, por os seus responsáveis terem escolhido proteger o autor das violências, em vez das crianças.

In DN

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Biscoitos de marijuana fazem sucesso em Buenos Aires

Hoje

O jornal 'Folha de São Paulo' fala sobre uma nova moda nas discotecas da capital argentina

Há sabores para todos os gostos: coco, chocolate, aveia e mel e até uma versão integral. Os biscoitos de marijuana estão sair como pãezinhos quentes nas discotecas mais famosas da capital argentina, diz o jornal brasileiro A Folha de São Paulo.

De acordo com o relato de uma correspondente desta publicação, estas bolachas são a mais recente moda das noites do bairro de Balvanera, um local muito frequentado por turistas no centro da cidade.

Uma vendedora ouvida pela jornal afirma que o negócio "é tranquilo". "A polícia nunca vem", refere a jovem, que vende cada bolacha a um custo médio de dez pesos (1,80 euros).

A Folha refere que dentro das discotecas o consumo de bebidas alcoólicas é proibido, mas é possível provar as famosas bolachas. Só numa noite, a correspondente do jornal contou 12 vendedores, que fazem os biscoitos recorrendo a plantações de marijuana que têm em casa.

Na Argentina, o porte e consumo de drogas é considerado crime.

In DN

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Fotógrafo apanha OVNI igual ao visto em Abrantes

por Dn.pt
Hoje


Sem se aperceber, um fotógrafo argentino captou imagens de um OVNI. A Nasa confirmou a veracidade da imagem e comparou o fenómeno com o que aconteceu em Portugal

Tudo aconteceu a 13 de Dezembro de 2010. Gastón Garnier, 26 anos, foi até Venato Tueto, Santa Fé, Argentina, para fotografar um concerto ao serviço do jornal "Cruz del Surde". Vendo a lua tão luminosa e pensando já no eclipse que se iria verificar daí a alguns dias, decidiu fazer algumas fotografias para testar a máquina.

Chegado a casa reparou na figura em forma de Y que lhe aparecia no canto superior direito das fotografias. Sem conseguir resposta para o que se passava, decidiu, em Março, enviar as imagens para a Nasa.

Dois dias depois a agência espacial norte-americana confirmou a veracidade da fotografia e acrescentou que o fenómeno era semelhante a um que se havia verificado no mesmo dia em Abrantes. "Após análise digital, chegámos à conclusão que temos uma foto real de um OVNI, com 80,75% de similaridade com um fotografado no dia 13 de Dezembro em Abrantes, Portugal", respondeu-lhe a NASA.

In DN

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Avião com 21 pessoas caiu no sul do país

por Lusa
Hoje

Um avião da companhia argentina Sol em que viajavam pelo menos 21 pessoas caiu esta madrugada na província de Rio Negro, sul do país, confirmaram fontes oficiais citadas pela agência EFE.

Equipas de bombeiro e da polícia iniciaram já as operações de busca para encontrar a aeronave com a qual foi perdido o contacto.

Um porta-voz do Governo da região de Rio Negro confirmou a uma rádio local que o avião da Sol transportava 18 passageiros e três tripulantes e tinha descolado da cidade de Neuquén, sudoeste da Argentina, fazendo a ligação até Comodoro Rivadavia, na província de Chubut, no extremo sul do país e onde deveria aterrar às 21:50 (01:50 em Lisboa).

O comandante da aeronave enviou três avisos de emergência por ter verificado o congelamento de uma das asas, acrescentou o mesmo porta-voz ao salientar que a queda do avião aconteceu junto à localidade de Los Menucos, numa zona de planalto

In DN

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Kirchner anuncia recandidatura à Presidência da República

por Lusa
Hoje


A presidente argentina, Cristina Kirchner, anunciou terça-feira que se vai candidatar às próximas eleições presidencial, num momento em que lidera as sondagens, noticia a AFP.

"Vamos submeter-nos mais uma vez ao voto dos eleitores, como sempre fizemos", disse a presidente, anunciando a sua recandidatura durante um discurso transmitido pela televisão estatal, quatro dias antes do final do prazo para a apresentação de candidatos.

A primeira volta para as eleições presidenciais na Argentina está marcada para dia 23 de outubro.

In DN

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Imprensa proibida de divulgar anúncios de ofertas sexuais

por Lusa
Hoje


A presidente da Argentina, Cristina Fernandéz, anunciou um decreto que proíbe os meios de comunicação social de fazer publicidade de ofertas sexuais, uma medida que pretende combater as redes de tráfico de pessoas.

O decreto, disse a governante citada pela agência EFE, é "um gigantesco passo na luta contra o tráfico de pessoas, contra a discriminação", uma vez que a propaganda a ofertas sexuais, sobretudo nos jornais, "é um veículo para cometer o delito de tráfico de pessoas e uma profunda discriminação para a condição da mulher como tal".

Cristina Fernandéz disse ainda que a medida é um passo "contra a hipocrisia" dos meios de comunicação que informam sobre o flagelo das redes de tráfico de seres humanos e, ao mesmo tempo, publicam "ofertas sexuais que lhes garantem grandes lucros".

Para Fernandéz, "não se pode, nas primeiras páginas dos jornais, exigir ao governo que lute contra o tráfico de pessoas e logo nas páginas comerciais por avisos onde se veicula a mais incrível e vergonhosa humilhação da condição feminina".

O decreto agora publicado, além de proibir a publicação de avisos de ofertas sexuais, cria uma agência de controlo tutelada pelo Ministério da Justiça.

"Isto não é uma condenação às mulheres que são objecto deste comércio. É uma condenação aos meios e aos que instrumentalizam este tipo de coisas, seja através da exploração direta ou através da propaganda dessa exploração pela comunicação social", esclareceu Cristina Fernandéz.

In DN

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Irão colabora em investigação a atentado antijudaico

Hoje

O Governo iraniano está disposto a colaborar com a Argentina na investigação de um atentado em Buenos Aires que custou a vida a 85 pessoas em 1994.

A República Islâmica do Irão está disponível para um "diálogo construtivo" e a "cooperar com o Governo argentino para que tudo se esclareça" sobre o atentado contra a associação mutualista Amia, de judeus argentinos, em que perderam a vida 85 pessoas e ficaram feridas algumas centenas.

Esta posição foi expressa num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano divulgado em Teerão.

O documento do MNE iraniano refere ainda que "condena todos os actos terroristas, designadamente contra a mutual judaica argentina em 1994 e declara toda a sua solidariedade para com as famílias das vítimas".

As autoridades argentinas suspeitam do envolvimento de Teerão em dois atentados em Buenos Aires, um dos quais o da Amia.

In DN

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Colisão entre autocarro e dois comboios faz sete mortos

por DN.pt
Hoje


Pelo menos sete pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas num acidente em Buenos Aires, na Argentina.

Esta manhã, em hora de ponta, centenas de pessoas encontravam-se na estação de Flores, num subúrbio de Buenos Aires, quando a tragédia aconteceu. Um comboio chocou contra um autocarro que atravessava uma passagem de nível, arrastando-o contra um segundo comboio.

Pelo menos sete pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas. A BBC refere que há 170 pessoas com ferimentos que foram levadas para hospitais locais.

"O autocarro atravessou quando a cancela de segurança já tinha baixado", explicou aos jornalistas um representante da empresa Comboios de Buenos Aires, Gustavo Gago. Contudo, a polícia local sublinhou que esta informação ainda não foi confirmada.

O acidente ocorreu por volta das 7:00 locais (11:00 em Lisboa) na linha de Sarmiento, que liga o centro de Buenos Aires aos subúrbios ocidentais. Ainda não há um balanço oficial do número de vítimas.

In DN

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Buenos Aires suspendeu voos regionais e domésticos

por Lusa
Hoje

O aeroporto para voos domésticos e regionais de Buenos Aires suspendeu hoje todos os voos devido à presença na área metropolitana de uma nuvem de cinzas procedente do complexo vulcânico chileno Puyehue, informaram fontes oficiais.

O secretário dos Transportes argentino, Juan Pablo Schiavi, explicou que as companhias se viram obrigadas a cancelar todas as operações no aeroporto Jorge Newberry, na zona norte de Buenos Aires, e que está a ser avaliada utilização do aeroporto internacional de Ezeiza, nos arredores da cidade, que por enquanto está a funcionar dentro da normalidade.

Juan Pablo Schiavi pediu ainda calma a todos os que sejam afectados e advertiu que a partir do momento em que deixe de haver cinzas são necessárias "três horas para devolver ao aeroporto condições para operar".

Desde que o vulcão entrou em erupção, a 04 de Junho último, os principais aeroportos de Buenos Aires tiveram de suspender operações de forma reiterada durante dois meses, embora desde o início de Agosto as autoridades não tenham voltado a alertar para a presença de cinzas.

In DN

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Sondagem: Cristina Kirchner reeleita com 57%

por Lusa
Hoje


A Presidente da Argentina, Cristina Kirchner, alcançará este domingo a reeleição com 57 por cento dos votos nas eleições gerais, segundo uma sondagem à boca das urnas.

O segundo mais votado terá sido o socialista Hermes Binner, governador da província de Santa Fé, recolhendo 15 por cento dos votos, enquanto no terceiro lugar ficará o radical Ricardo Alfonsín, filho do antigo presidente Raul Alfosin, com nove por cento.

Mais de 60 por cento dos quase 29 milhões de eleitores tinham ido às urnas duas horas antes de estas encerrarem, informou a comissão eleitoral do país.

A confirmar-se a participação dos eleitores, que será superior ao indicado pelas sondagens antes das eleições, Cristina Kirchner seria reeleita com a maior percentagem desde o regresso da democracia ao país, em 1983.

Além do presidente e vice-presidente, os argentinos votaram para 130 deputados nacionais, 24 senadores e para os governos de nove províncias

In DN

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Cristina Kirchner reeleita com 53,04% dos votos

por Lusa
Hoje


A presidente argentina Cristina Kirchner foi reeleita este domingo com 53,04 por cento dos votos, segundo os primeiros resultados oficiais das eleições.

Com 15,5 por cento das mesas contadas, o socialista Hermes Binner obteve o segundo lugar com 16,98 por cento dos votos num acto eleitoral em que votaram 76 por cento dos eleitores inscritos.

A confirmarem-se as previsões oficiais, o resultado de Cristina Kirchner é o mais alto alcançado numas eleições presidenciais na Argentina desde que foi restabelecida a democracia em 1983.

Numa sondagem realizada à boca das urnas, a presidente é apontada como conseguindo a reeleição com 57 por cento dos votos.

No terceiro lugar da contagem está o radical Ricardo Alfonsín com 13,21 dos votos, seguido de Alberto Rodríguez Saá, com apenas 7,33 por cento.

O ex-presidente Eduardo Duhalde, candidato pela Frente Popular, não foi além dos 5,66 por cento.

In DN

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Sete mortos em colisão entre comboio e autocarro escolar

por Lusa
Hoje

Seis estudantes e uma professora morreram hoje quando o autocarro escolar em que seguiam foi colhido por um comboio na província de San Luis, no centro da Argentina, noticiou a agência AFP, que cita fonte oficial.

Do acidente, anunciou o ministro da Educação da província, resultaram também diversos feridos, alguns dos quais em estado grave, que deverão sofrer amputações.

O autocarro, que pertencia a um colégio religioso, transportava mais de 40 passageiros, sobretudo meninas, e foi arrastado por um comboio de mercadorias numa distância superior a 300 metros.

A 13 de Setembro último, num outro acidente entre um autocarro e dois comboios, numa das muitas passagens de nível de Buenos Aires, morreram 11 pessoas e 212 ficaram feridas.

In DN

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Kirchner publica carta aberta a Cameron

por Paula Mourato
Hoje


A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, publicou, hoje, na imprensa britânica uma carta aberta ao primeiro-ministro britânico, David Cameron, na qual pede para "cumprir as resoluções da ONU" sobre as Malvinas reivindicadas pelo seu país.

A publicação desta carta, datada de 3 de janeiro, coincide com o 180º aniversário da colonização britânica das ilhas Malvinas, situadas a "14 mil quilómetros de Londres" na sequência de "uma manifestação descarada de colonialismo", escreveu Cristina Kirchner.

"Desde aquela época que o Reino Unido, grande potência colonial, se recusa entregar o território à República da Argentina, impedindo a restauração da sua integridade territorial", acrescenta a carta publicada em dois jornais: The Guardian e The Independent. Uma cópia foi enviada ao Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon.

Em 1965, a Assembleia Geral da ONU adotou uma resolução que instava os dois países a encontrar uma solução diplomática para a disputa de soberania. "Esta foi seguida de muitas outras resoluções", escreve Cristina Kirchner, convidando novamente o Reino Unido a "respeitar" a Argentina.

Na mensagem de Natal que Cameron enviou aos habitantes das Malvinas acusou a Argentina de querer negar-lhes os direito à "auto-determinação".

In DN

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Argentina condena referendo nas Falkland

por Susana Salvador, com agências
Hoje


Os habitantes das ilhas Falkland (Malvinas para os argentinos) concluem hoje a votação no referendo à soberania britânica. Buenos Aires já anunciou para quarta-feira um voto de condenação no Senado.

No domingo, a participação rondou os 60%, dos 1672 eleitores registados para votar. No referendo, pergunta-se: "Quer que as ilhas Falkland mantenham o seu estatuto político atual como território do Reino Unido de ultramar?" Muitos dos eleitores têm ido votar com símbolos britânicos.

A Argentina reclama a soberania das ilhas, a cerca de 500 quilómetros das suas costas, desde 1833 e não reconhece o referendo, que considera ilegal. A 2 de abril de 1982, a Argentina invadiu o território britânico, desencadeando uma guerra que durou 74 dias e causou a morte a 907 pessoas. O Reino Unido venceu a guerra.

Na quarta-feira, haverá uma sessão especial do Senado para condenar a celebração da consulta popular. "Nas Malvinas o que se está a fazer é uma manobra publicitária, porque não tem qualquer validez diante das leis internacionais, com a aparência de uma participação popular", afirmou o senador Rubén Giustiniani, da Frente para a Vitória.

In DN