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 Legislativas 2009

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MensagemAssunto: Legislativas 2009   Legislativas 2009 Icon_minitimeQui Jan 22, 2009 2:33 pm

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Pré-campanha eleitoral
Distrito de Bragança


PCP desafia PS a demitir candidatos com cargos públicos

O PCP de Bragança desafiou hoje o PS a demitir de cargos públicos os militantes, do distrito, que venham a ser candidatos nas eleições deste ano, uma posição já classificada pelos socialistas de «grande desonestidade política».

O desafio dos comunistas saiu de uma reunião da direcção regional de Bragança do partido, que entende que para haver \"o mínimo de transparência e igualdade, o PS deve demitir os militantes que ocupam cargos de nomeação política que venham a estar envolvidos na disputa eleitoral\".

\"Tendo o PS já iniciado a sua pré-campanha eleitoral, o PCP desafia o partido do Governo a demitir esses quadros das funções que exercem\", sustenta uma nota enviada à comunicação social.

Os comunistas desafiam também os socialistas a \"tornar públicas as verbas que determinadas instituições do Governo dispõem para o ano em curso\" e que denominam como \"famigerados sacos azuis\".

\"Para que se saibam as regras objectivas para a sua aplicação\", frisa.

Em resposta ao desafio comunista, o presidente da distrital de Bragança do PS, Mota Andrade, considera que \"só um comportamento demagógico, pouco sério e de grande desonestidade política pode pedir alguém que, por ser candidato, deixe o lugar que ocupa\".

Em declarações à Lusa, Mota Andrade considerou que seria \"o mesmo que pedir a um presidente de Câmara que se demitisse por se recandidatar\".

\"O PCP, que governa algumas câmara no país, sabe que isso é impossível\", afirmou o dirigente socialista, que entende o desafio comunista como \"mais uma posição do bota-abaixo e falar por falar\".

\"O que faz com o que o PCP tenha sempre um fantástico resultado no distrito de Bragança\", salientou.

Mota Andrade garantiu ainda que \"o PS ainda não está em campanha eleitoral e nada está definitivamente definido\" em relação a candidatos.

Lusa, 2009-01-22
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MensagemAssunto: Declarações da Nelinha   Legislativas 2009 Icon_minitimeSáb Jan 24, 2009 6:26 pm

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A líder do PSD afirmou este sábado que o país «está pior, em todos os indicadores», do que quando o actual Governo do PS tomou posse.

Legislativas 2009 Ng1091300

As declarações de Manuela Ferreira Leite foram proferidas durante um almoço com militantes da Juventude Social Democrata (JSD), em Vila Verde, distrito de Braga.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1088106

- Peça da jornalista Dalila Monteiro com declarações de Manuela Ferreira Leite durante o almoço com a JSD, em Vila Verde

A líder social-democrata sublinhou, este sábado, durante um almoço com a Juventude Social Democrata (JSD) que, «se pensarmos como estávamos quando este Governo tomou posse, concluímos que estamos, agora, pior em todos os indicadores, não melhorámos em nenhum, e mesmo o défice orçamental, até esse, coitado, já se esfumou e por muito tempo».

Manuel Ferreira Leite falou durante um almoço de militantes da JSD em Vila Verde e que se insere numa visita ao distrito de Braga, que culmina, esta noite, com um comício em Famalicão.

No almoço, além de 300 militantes da JSD, participou o presidente da Distrital de Braga do partido, Virgílio Costa e o presidente da Câmara local.

Manuela Ferreira Leite disse que «não ganhámos nada com este governo socialista, só perdemos», mas frisou que «não se pode considerar a situação como uma fatalidade para o país».

«Não é verdade que não haja outro caminho», acentuou a líder do PSD frisando que, se é verdade que o país está a empobrecer, e se está a endividar isso não quer dizer que tal seja uma fatalidade».

Segundo Manuel Ferreira Leite, «esta situação é resultado de políticas erradas», por isso afirmou que «há outros caminhos e são que o PSD tem de propor aos portugueses».

Para a líder do PSD, Portugal não pode continuar com um Governo como o do engenheiro José Sócrates que diz que temos de continuar assim, ou seja, «se estamos pior não podemos mantermo-nos com a mesma política».

Manuela Ferreira Leite referiu ainda que há outro ponto em que o PSD se distingue do Partido Socialista, o da confiança: «a crise que assola o país e o mundo é, de uma forma geral, uma crise confiança, e esta não se recupera enganando os portugueses».

Considerou que, por isso, que «o lema do PSD é o de falar verdade para recuperar a confiança dos portugueses, o que não significa estar permanentemente a apontar aquilo que é mau».

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MensagemAssunto: E se o PS for o mais votado e o PSD ganhar?   Legislativas 2009 Icon_minitimeSeg Jan 26, 2009 6:34 pm

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Bragança com menos 1 deputado
Distrito de Bragança


E se o PS for o mais votado e o PSD ganhar?

Com a revisão dos cadernos eleitorais, os círculos de Bragança, Castelo Branco e Lisboa podem perder um deputado cada um nas próximas legislativas. E, se a votação for mais próxima entre PS e PSD, os socialistas saem prejudicados. Os dados do estudo são surpreendentes

PS até pode ser partido mais votado mas fica com cinco deputados a menos

Pode o PS ser o partido mais votado nas urnas e, mesmo assim, perder as eleições legislativas de 2009 para o PSD? A resposta está num estudo de José António Bourdain, académico do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, que garante que a hipótese existe mesmo, mas pressupõe que os sociais-democratas estejam mais fortes e próximos dos scores dos socialistas.

Na investigação a que o DN teve acesso, Bourdain usa o último estudo de opinião que deu um resultado mais animador para o PSD e mais próximo do PS - e que já remonta a Junho de 2008, no mês seguinte a Manuela Ferreira Leite ganhar as directas - e faz a extrapolação dos resultados, já tendo em conta a última revisão dos cadernos eleitorais. Os resultados são surpreendentes. Com uma intenção de voto muito próxima entre os dois maiores partidos e uma subida da esquerda, \"o PS sai prejudicado, porque tem 1,4% a mais que o PSD, mas fica com cinco deputados a menos\", diz o investigador.

Com base nas percentagens descritas no quadro, Bourdain fez cálculos círculo a círculo (ou seja, por distrito), tendo como base \"os dados mais recentes do recenseamento eleitoral\". E, reforça, \"dada a forma como os votos são distribuídos, e caso se verifiquem estes resultados este ano, irá acontecer algo de inédito na história das eleições democráticas em Portugal: o PS é o partido mais votado, mas o PSD vence as eleições com mais cinco deputados\". As mexidas nos círculos ditam tudo: no estudo, Bragança, Castelo Branco e Lisboa perdem um deputado cada e Aveiro, Braga e Porto ganham um.

O autor de uma tese sobre \"O Voto Estratégico em Portugal\" no ICS garante ainda que, com a sua extrapolação, o PSD poderia chegar aos 93 deputados, o PS aos 88, o Bloco de Esquerda aos 25, a CDU aos 19 e o CDS-PP teria apenas cinco.

Comparando com outras situações semelhantes que aconteceram lá fora, Bourdain lembra que \"neste caso estamos perante sistemas eleitorais maioritários onde não é assim tão difícil que tal fenómeno ocorra. Acontece que o sistema eleitoral português é de representação proporcional (apesar de ser dos mais desproporcionais da Europa e do mundo)\".

Face ao actual momento político e ao que têm revelado os mais recentes estudos sobre intenções de voto, José António Bourdain afirma que \"se é certo que este cenário é difícil de acontecer, face às sondagens mais recentes, por outro lado as mais recentes situam PS na casa dos 40% e PSD na casa dos 30%\".

Mas há a ressalva de ser certo e sabido \"que os eleitores penalizam os governos em função de dados negativos sobre a economia ou desemprego. É precisamente isso que pode acontecer durante os próximos oito meses\".

Francisco Leite in DN, 2009-01-26
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MensagemAssunto: Não haverá candidatos fora do distrito   Legislativas 2009 Icon_minitimeSáb Jan 31, 2009 8:12 pm

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Pedro Coelho não é cabeça de lista
Distrito de Vila Real


Não

O presidente da Distrital do PSD/Vila Real garante que a lista às legislativas não vai contar com candidatos de fora do distrito.

Domingos Dias presidente da Distrital do PSD de Vila Real é o convidado dos Pontos nos Jotas da Universidade FM desta semana. O também presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar fala sobre vários temas, que passam pela actualidade política nacional, as eleições legislativas e autárquicas e ainda sobre problemas concretos no distrito de Vila Real.

Os Jotas questionaram Domingos Dias sobre o processo eleitoral para as legislativas, levando o líder laranja a afirmar que com ele não vai ser repetida a colocação de cabeças de lista fora do distrito. Domingos Dias não descarta a possibilidade de Pedro Passos Coelho vir a encabeçar o círculo eleitoral do PSD por Vila Real.

Quanto ao futuro do actual deputado pelo distrito Ricardo Martins, o presidente da Distrital do PSD considera que “está nas mão de Deus” o destino do parlamentar, mas sempre vai dizendo que caso não vá para a Assembleia da República poderá ser chefe de Gabinete da Câmara de Vila Pouca de Aguiar.
Estas e outras declarações de Domingos Dias para ouvir no Programa Pontos nos Jotas em reposição no próximo domingo às 11 horas, em 104.3 ou em www.universidade.fm .

Espigueiro/UFM, 2009-01-30
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MensagemAssunto: PS mais votado mas PSD ganha as eleições. E agora?   Legislativas 2009 Icon_minitimeQua Fev 04, 2009 1:04 am

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A líder do PSD afirmou este sábado que o país «está pior, em todos os indicadores», do que quando o actual Governo do PS tomou posse.

Legislativas 2009 Ng1091300

As declarações de Manuela Ferreira Leite foram proferidas durante um almoço com militantes da Juventude Social Democrata (JSD), em Vila Verde, distrito de Braga.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1088106

- Peça da jornalista Dalila Monteiro com declarações de Manuela Ferreira Leite durante o almoço com a JSD, em Vila Verde

A líder social-democrata sublinhou, este sábado, durante um almoço com a Juventude Social Democrata (JSD) que, «se pensarmos como estávamos quando este Governo tomou posse, concluímos que estamos, agora, pior em todos os indicadores, não melhorámos em nenhum, e mesmo o défice orçamental, até esse, coitado, já se esfumou e por muito tempo».

Manuel Ferreira Leite falou durante um almoço de militantes da JSD em Vila Verde e que se insere numa visita ao distrito de Braga, que culmina, esta noite, com um comício em Famalicão.

No almoço, além de 300 militantes da JSD, participou o presidente da Distrital de Braga do partido, Virgílio Costa e o presidente da Câmara local.

Manuela Ferreira Leite disse que «não ganhámos nada com este governo socialista, só perdemos», mas frisou que «não se pode considerar a situação como uma fatalidade para o país».

«Não é verdade que não haja outro caminho», acentuou a líder do PSD frisando que, se é verdade que o país está a empobrecer, e se está a endividar isso não quer dizer que tal seja uma fatalidade».

Segundo Manuel Ferreira Leite, «esta situação é resultado de políticas erradas», por isso afirmou que «há outros caminhos e são que o PSD tem de propor aos portugueses».

Para a líder do PSD, Portugal não pode continuar com um Governo como o do engenheiro José Sócrates que diz que temos de continuar assim, ou seja, «se estamos pior não podemos mantermo-nos com a mesma política».

Manuela Ferreira Leite referiu ainda que há outro ponto em que o PSD se distingue do Partido Socialista, o da confiança: «a crise que assola o país e o mundo é, de uma forma geral, uma crise confiança, e esta não se recupera enganando os portugueses».

Considerou que, por isso, que «o lema do PSD é o de falar verdade para recuperar a confiança dos portugueses, o que não significa estar permanentemente a apontar aquilo que é mau».

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MensagemAssunto: PSD de Vila Real evita compromisso com Passos   Legislativas 2009 Icon_minitimeQua Fev 04, 2009 6:11 pm

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Ainda é cedo para falar
Distrito de Vila Real


Legislativas 2009 Pedro_passos_coelho

PSD de Vila Real evita compromisso com Passos


A disponibilidade manifestada por Pedro Passos Coelho para ser candidato a deputado nas próximas legislativas pelo círculo de Vila Real recebe por ora do presidente da distrital um prudente «a seu tempo se verá».

Ouvido ontem pelo DN, Domingos Silva - que até foi apoiante de Passos Coelho nas directas de Maio de 2008 - disse que \"esse assunto está ainda muito verde\". \"É muito cedo para falar, ainda nem sequer se sabe ao certo quando serão as eleições\", afirmou o dirigente distrital \"laranja\".

Segundo acrescentou, antes de tomar qualquer decisão é preciso \"ouvir o sentido\" das estruturas locais do partido distrito: \"Enquanto não forem ouvidas nada será decidido.\"

Por outro lado, \"todas as decisões serão sempre tomadas em articulação com a direcção nacional do partido\". \"Enquanto eu for presidente da distrital é assim que as coisas se passarão, articuladamente\", afirmou.

Falando a título pessoal ao DN, Domingos Silva sublinhou que \"nada tem a opor\" a que Passos Coelho seja candidato a deputado pelo círculo. E no topo da lista, \"porque de outro modo não faria sentido\". Contudo, quer ouvir primeiro as estruturas do partido.

Entrevistado anteontem à noite na SIC, Passos Coelho afirmou que só aceitará ser candidato a deputado se for pelo círculo de Vila Real , com o apoio das estruturas locais do PSD.

O ex-candidato à liderança passou a infância e a juventude no distrito e preside actualmente à assembleia municipal da capital do distrito.

Nas eleições legislativas de 2005, a cabeça de lista foi Rosário Águas, próxima do então líder do partido, Pedro Santana Lopes. O PSD, pela primeira vez, perdeu as eleições no círculo, elegendo dois deputados, contra três para os socialistas.

Agora, o líder distrital «laranja» - que também preside à câmara da Vila Pouca de Aguiar - diz que o objectivo é inverter essa relação de forças (três eleitos para o PSD e dois para o PS).

João Henriques, 2009-02-04
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MensagemAssunto: Na assinatura de protocolos   Legislativas 2009 Icon_minitimeQua Abr 01, 2009 4:02 pm

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Na assinatura de protocolos
Vila Real


Ministro Vieira da Silva diz que nada tem a provar

O ministro do Trabalho afirmou hoje «nada ter a provar do ponto de vista da isenção» com que exerce as suas funções, respondendo às críticas da oposição quanto à sua escolha para para coordenador eleitoral do PS.

A presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, acusou o primeiro-ministro de \"confundir\" prioridades ao escolher para coordenador das eleições do PS o ministro do Trabalho e Solidariedade Social que diz ter o maior problema social do país.

Instado a comentar as acusações da oposição, Viera da Silva referiu que se trata de \"uma crítica que não faz sentido e que só serve para criar uma pequena diversão\".

\"Não tenho nada a provar do ponto de vista da isenção com que exerço as minhas funções\", afirmou o ministro, que falava à margem de uma cerimónia assinatura de protocolos em Vila Real.

Vieira da Silva acrescentou que \"quem se dedica a falar desse assunto está a demonstrar uma grande falta de imaginação e incapacidade de dizer outras coisas mais interessantes e importantes para o país\".

\"Eu desempenho as minhas funções como sempre as desempenhei, com perfeita noção do que é ser um ministro da República e o que fazemos aqui como em qualquer outra zona do país é suportado por critérios objectivos que não olham a nenhum outro critério que não seja o interesse nacional\", salientou.

Referiu o que o seu ministério lançou \"o maior programa de investimento em equipamentos sociais que já foi lançado em Portugal, através de um concurso, ou seja foram os melhores projectos que foram aprovados\".

\"Aquilo que eu faço como dirigente partidário faço-o no meu direito, que é o direito de qualquer portuguesa ou português, acho que é uma critica que não faz sentido e que só serve para criar uma pequena diversão. Eu sou dirigente do PS, era e continuo a ser, e sou ministro do Trabalho e da Solidariedade Social até que as minhas funções terminem\", sublinhou.

O ministro diz que aceita as críticas que lhe queiram fazer, mas considera que \"insinuações vagas são meras manobras de diversão de quem não tem mais nada para dizer\".

Lusa, 2009-04-01
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MensagemAssunto: Consensos transversais são necessários   Legislativas 2009 Icon_minitimeSeg maio 04, 2009 12:22 pm

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«Consensos transversais são necessários sob pena de Portugal se tornar ingovernável»

Hoje às 10:28

Legislativas 2009 Ng1145238

O antigo presidente da República, Jorge Sampaio, afirmou em declarações ao Fórum TSF, que a crise exige alguns «consensos transversais sob a pena de Portugal se tornar ingovernável», numa reacção ao facto do PS e PSD terem rejeitado a hipótese de um Bloco Central.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1220955

- Declarações de Jorge Sampaio ao Fórum TSF

Jorge Sampaio diz que vê com alguma «apreensão o aumento de posições extremadas», depois do PS ter dito que a opção de um Bloco Central é «remota» e o PSD considerar que é «inviável».

«A crise e os desafios com que o nosso país se confronta exigem alguns consensos transversais inter-partidários sob pena de Portugal se tornar ingovernável», adianta.

Jorge Sampaio diz que o mais importante é existir maioria absoluta em Portugal, independentemente da cor política, «não excluindo a possibilidade de um Bloco Central, se não houver outra solução».

«O importante é haver alternativas entre várias maiorias absolutas possíveis», salienta o ex-presidente da República, sublinhando «que o país não pode ficar governado ao sabor de maiorias relativas a caírem a qualquer momento».

Sampaio salienta que a crise económica e social é grave, realçando que é preciso assegurar a estabilidade em Portugal.

«Não sou a favor do Bloco Central, assim como parece deduzir-se e ter a honra logi às 8:00 ter a resposta do doutor Vitalino Canas e do doutor Rangel, fico muito honrado, peço-lhes que leiam a entrevista e perceberem como tenho dito sempre que sou pelas maiorias absolutas, não havendo uma governabilidade do país é preciso haver uma solução minimamente estável», afirma.

Numa entrevista publicada, esta segunda-feira, no Diário Económico, o antigo Presidente da República recorda os méritos do Bloco Central que governou Portugal entre 1983 e 1985 e admite que esta solução tem «mais solidez» do que outras soluções pós-eleitorais.

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MensagemAssunto: Vitalino Canas diz que hipótese do Bloco Central é «totalmente ilusória»   Legislativas 2009 Icon_minitimeSeg maio 04, 2009 12:26 pm

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Vitalino Canas diz que hipótese do Bloco Central é «totalmente ilusória»

O porta-voz do PS considerou, este domingo, em declarações à TSF, que a hipótese de um Bloco Central «é remota» e «totalmente ilusória». Vitalino Canas defendeu uma nova maioria absoluta do PS, para o partido poder continuar a governar com «estabilidade».

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1220604

- Vitalino Canas, porta-voz do PS, rejeita ideia do Bloco Central

- Vitalino Canas diz que a hipótese do Bloco Central é «ilusória»

- Vitalino Canas alerta para os perigos de um Bloco Central

Depois de o socialista Jorge Sampaio ter mostrado, em entrevista a publicar esta segunda-feira no Diário Económico, acreditar que o Bloco Central pode ser uma realidade necessária depois das eleições, Vitalino Canas afirmou que essa «possibilidade é remota».

Para o porta-voz do Partido Socialista, ouvido pela TSF, «aquilo que faz sentido, tendo em conta a situação do país e aquilo que o PS fez, é obter de novo uma maioria absoluta para continuar a fazer reformas, a combater a crise e a melhorar o país».

Nesta altura, reforçou, «falar do Bloco Central é falar numa hipótese totalmente ilusória».

«O Bloco Central teria problemas muito graves de legitimação política, do ponto de vista democrático», porque significaria que «a alternância democrática passaria a ser assegurada por partidos da extrema esquerda ou direita», alertou.

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MensagemAssunto: Bloco Central é «cenário nada viável», diz Paulo Rangel   Legislativas 2009 Icon_minitimeSeg maio 04, 2009 12:33 pm

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Bloco Central é «cenário nada viável», diz Paulo Rangel

O PSD considera que a hipótese de um Bloco Central é inviável, porque os projectos do partido e do PS são antagónicos. Este é o tema do Fórum TSF que pode ouvir aqui.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1220923

- Paulo Rangel considera que projectos do PSD e PS são «antagónicos»

O PS já tinha dito que não se afasta do objectivo de obter a maioria absoluta e assegurar a governação, considerando o Bloco Central uma hipótese remota.

O PSD também não se inclina para acordos de governação com os socialistas, depois do ex-presidente da República, Jorge Sampaio, ter dito em entrevista ao Diário Económico, que o Bloco Central pode ser uma realidade necessária após as próximas legislativas.

O social-democrata Paulo Rangel diz que este não é «um cenário nada viável», na medida em que «não há governabilidade com políticas inconciliáveis».

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MensagemAssunto: Manuel Alegre prestes a anunciar "decisão final"   Legislativas 2009 Icon_minitimeQua maio 06, 2009 12:41 pm

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Manuel Alegre prestes a anunciar "decisão final"

por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje

Legislativas 2009 Ng1145860

Está prestes a terminar o tabu de Manuel Alegre.

No próximo dia 15 o deputado anunciará, em reunião com apoiantes, a sua "decisão final" sobre se aceita, ou não, ser recandidato a deputado pelo partido nas próximas legislativas. Em declarações ao DN, o deputado arrasa a ideia de bloco central (aliança PS+PSD). Recorda que o PS só perdeu com a experiência.

Começa a aproximar-se a hora em que Manuel Alegre revelará se tenciona, ou não, ser recandidato a deputado pelo PS. O ex-candidato presidencial disse ao DN que "uma decisão final" será anunciada numa reunião com apoiantes, dia 15, num hotel de Lisboa.

Uma reunião que Manuel Alegre define assim mesmo, "de apoiantes", ou seja, para lá das duas organizações que nasceram da sua candidatura presidencial de 2006: o MIC (Movimento de Intervenção e Cidadania, basicamente composto por independentes) e a Corrente de Opinião Socialista, a tendência que formou dentro do PS.

"A reunião será para anunciar uma tomada de posição minha perante as legislativas e o que fazer", disse Manuel Alegre ao DN. Sem, no entanto, abrir o véu sobre qual será o sentido da sua decisão. Só garante que será "final".

Apoiantes do deputado socialista ouvidos pelo DN recusaram também adiantar prognósticos. Ou melhor: tanto há quem ache que Alegre aceitará ser novamente candidato a deputado (e Sócrates convidou-o publicamente, numa entrevista à RTP, no princípio do ano) e quem ache que, pelo contrário, deverá recusar o convite.

Nas mesmas declarações, Alegre aproveitou para tornar claro que é completamente contra a ideia de se formar uma solução do Governo do PS com o PSD, o chamado bloco central, caso o PS volte a vencer as legislativas - mas desta vez, como todas as sondagens apontam, sem maioria absoluta. Uma solução que, recorde-se, já alguns destacados militantes do PS, como Jorge Sampaio, João Cravinho ou Paulo Pedroso apresentaram como inevitável, face à crise económica.

"Não é uma solução democraticamente sã. Defrauda o sentido do voto. É contrária à maioria eleitoral sociológica do País - que é de esquerda", disse o deputado socialista.

Para Manuel Alegre, a restauração do "bloco central" (aliança que governou o país entre 1983 e 1985) pode ainda ter duas consequências: "ou a fusão do PS e do PSD ou a implosão dos dois partidos, com a recomposição do espectro partidário, à esquerda e à direita". E "tem ainda o inconveniente de dar no plano político uma expressão mais acentuada ao já existente bloco central dos interesses, o que também não é bom para a saúde da democracia".

O ex-candidato presidencial desaconselha ainda comparações com o "bloco central" que governou Portugal de 1983 a 1985. "A situação era muito diferente. O País estava à beira da bancarrota. E existia uma relação excelente entre o líder do PS, Mário Soares, e o líder do PSD, Mota Pinto. Mesmo assim, no final, o PS ia morrendo da cura [nas legislativas de 1985 o PS passou a segunda força, trocando com o PSD, que passou a primeira]. O bloco central beneficia sempre a direita."

Alegre viu-se envolvido nos últimos dias numa nova polémica com o dirigente socialista José Lello, membro do secretariado nacional do PS - e que em tempos já o tinha acusado de falta de ética.

Lello criticou-o por, alegadamente, nada ter dito em solidariedade com o cabeça de lista do PS ao Parlamento Europeu, Vital Moreira, alvo de insultos numa manifestação da CGTP organizada em Lisboa para comemorar o 1º de Maio.

Alegre, porém, nessa altura já tinha condenado os incidentes, com um texto escrito no seu site pessoal. Ontem, interpelado pelo DN, o ex-candidato presidencial recusou pôr mais achas na fogueira. "José Lello não é um autor que eu leia", afirmou. Lello, pelo seu lado, considerou insuficiente que Alegre se tenha pronunciado apenas no seu site, que "não fala aos portugueses, é só para apaniguados".

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MensagemAssunto: PS tem capacidade para governar sozinho   Legislativas 2009 Icon_minitimeDom Jun 14, 2009 4:42 pm

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PS tem capacidade para governar sozinho, diz Vitalino Canas

Hoje às 13:22

Legislativas 2009 Ng1158193

O PS diz que tem capacidade para governar sozinho e não está a pensar em coligações.

É a reacção de Vitalino Canas, porta-voz do socialista, ao desafio de Paulo Rangel que defendeu uma clarificação caso o PS não obtenha a maioria absoluta nas próximas legislativas.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1262288

- Vitalino Canas diz que o PS quer governar sozinho e vai pedir nova confiança ao eleitorado

- Vitalino Canas considera que o «PSD está a ir depressa demais»

O porta-voz do PS, Vitalino Canas, afirma em declarações à TSF que os socialistas têm capacidade para governar sozinhos. Por este motivo, o partido não está a pensar em qualquer coligação pré ou pós-eleitoral.

«O que o PS está a pensar fazer, inegavelmente, e não fará de outra forma, é apresentar-se ao eleitorado com o seu programa, o seu balanço com o que fez e pedir ao eleitorado nova confiança para formar novo Governo e garantir a estabilidade governativa», afirma Vitalino Canas.

Em reacção às palavras de Paulo Rangel, que no programa discurso directo da TSF e DN, desafiou o PS a clarificar se pensa coligar-se com o Bloco de Esquerda ou o PCP, caso não obtenha maioria absoluta, Vitalino Canas afirma também que o social-democrata está a ser precipitado.

In TSF

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MensagemAssunto: Cavaco quer data para legislativas definida até fim de Junho   Legislativas 2009 Icon_minitimeDom Jun 14, 2009 4:50 pm

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Cavaco quer data para as legislativas definida até fim de Junho

Legislativas 2009 Ng1158038

O Presidente da República espera definir a data para as legislativas nas próximas duas semanas.

Em Nápoles, onde participa na cimeira do Grupo de Arraiolos, Cavaco Silva confirmou que gostaria de ver esta questão resolvida até ao final de Junho.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1261828

- Cavaco Silva diz que a data para as legislativas deverá ficar definida ainda em Junho

O Presidente da República pretende que a data prevista para as eleições legislativas seja definida o mais rapidamente possível, o que deverá acontecer nas próximas duas semanas até ao final de Junho.

«Penso que o problema naturalmente estará resolvido neste mês, mas não é apenas da parte do Presidente da República e também da parte do Governo», afirmou à RTP Cavaco Silva, em Nápoles, onde participou na cimeira do Grupo de Arraiolos.

A data das legislativas, que é decidida pelo Presidente da República após consulta ao Governo, poderá vir a ser marcada para 20 ou 27 de Setembro, ao passo que as autárquicas, também a realizar este ano, deverão ter lugar a 11 de Outubro.

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MensagemAssunto: PS combate "direita neoliberal" e "esquerda demagógica"   Legislativas 2009 Icon_minitimeTer Jun 16, 2009 1:51 pm

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PS combate "direita neoliberal" e "esquerda demagógica"

por Lusa
Hoje

Legislativas 2009 Ng1158667

O PS definiu hoje o reforço do "combate político" contra uma "direita neoliberal" e uma "esquerda demagógica e populista" como estratégia para vencer as próximas legislativas, depois de reconhecer "eventuais erros", na reunião da comissão política.

Na primeira reunião da comissão política socialista após as eleições europeias, que deram a vitória ao PSD, dirigentes socialistas e o secretário-geral, José Sócrates, defenderam a necessidade de uma "atitude de humildade" para reconhecer "eventuais erros".

Na reunião, José Sócrates anunciou que convidou António Vitorino para coordenar o programa eleitoral das legislativas e que o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, coordenará a organização da campanha eleitoral.

O secretário de Estado da Justiça, João Tiago Silveira será o porta-voz da campanha, e substituirá Vitalino Canas nas funções de porta-voz do PS.

Depois da análise dos resultados, os socialistas concentraram-se na estratégia para as próximas eleições legislativas, com o dirigente Francisco Assis a admitir que a governação socialista poderá ter causado "algumas irritações", mas a defender que o tempo agora "é de combate político" para afirmar o PS como a "esquerda séria e responsável".

"O importante é reforçar a dimensão política do nosso discurso e travar os combates que devem ser travados, nomeadamente o combate a uma direita que representa um modelo neoliberal falhado e um combate contra partidos à esquerda que representam uma forma de esquerda arcaica de partidos meramente tribunícios ou partidos demagógico-populistas", afirmou o dirigente socialista Francisco Assis, em declarações aos jornalistas.

Depois de o ministro e dirigente do PS Augusto Santos Silva ter defendido, à saída da reunião, que apesar dos "sinais de insatisfação" não há razões para o Governo fazer qualquer inversão na sua estratégia, Francisco Assis frisou que, a haver mudanças, elas serão feitas no âmbito do próximo programa eleitoral, que será coordenado por António Vitorino.

"Não são correcções, são inovações e transformações que temos que fazer. Quando eu falo na necessidade de reforçar a dimensão política no combate que temos que travar isso é também alguma correcção a algumas coisas que não terão corrido tão bem no passado", admitiu, afirmando que o PS não deve entrar "num processo depressivo".

A defesa da saúde e educação públicas bem como a defesa de um sistema de segurança social universal serão as prioridades do PS nos próximos meses, áreas que os socialistas apresentarão como marcas de "uma esquerda responsável" e que foram também destacadas pelo líder socialista, José Sócrates.

Quanto a objectivos eleitorais, José Sócrates reafirmou no final da reunião que mantém o apelo à maioria absoluta definido no Congresso de Março, depois de no início ter falado em "maioria parlamentar que dê condições para governar".

José Sócrates precisou no final que entende que uma maioria que dê condições para "governar sozinho" é uma maioria absoluta.

Por seu lado, Carlos César, presidente do governo regional dos Açores, considerou indispensável que o PS tenha "mais abertura" e "retome a sua energia".

"Hoje foi um contributo, é indispensável pensar no programa do Governo, na abertura do PS, na retoma da sua energia. Tudo isso implica não só a convocação de outros níveis de intervenção do PS como também de outros sectores independentes, desavindos", disse.

Também a eurodeputada Ana Gomes se manifestou satisfeita com a reunião, que disse ter sido de "uma boa reunião de análise e de estratégia política".

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MensagemAssunto: Paulo Portas diz que convite a Ribeiro e Castro é "um sinal   Legislativas 2009 Icon_minitimeQui Jun 18, 2009 9:44 am

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Paulo Portas diz que convite a Ribeiro e Castro é "um sinal de união"

http://sic.aeiou.pt/online/flash/playerSIC2009.swf?urlvideo=http://videos.sic.pt/CONTEUDOS/sicweb/paulo_portas_186200910322_web.flv&Link=http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/Portugal-2009/2009/6/eleicoes-legislativas-cdspp.htm&ztag=/sicembed/info/&hash

Paulo Rangel diz não afastar possibilidade de deixar Estrasburgo caso PSD ganhe

http://sic.aeiou.pt/online/flash/playerSIC2009.swf?urlvideo=http://videos.sic.pt/CONTEUDOS/sicweb/th_rangel_186200994326_web.flv&Link=http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/Portugal-2009/2009/6/parlamento-europeu.htm&ztag=/sicembed/info/&hash

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MensagemAssunto: Por favor remodelem-nos... ou talvez não   Legislativas 2009 Icon_minitimeSeg Jun 22, 2009 10:53 pm

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Por favor remodelem-nos... ou talvez não

por PAULA SÁ,
Hoje

Legislativas 2009 Ng1160302

Os ministros quando querem sair do Governo preanunciam publicamente o cansaço.

Os que sentem o cargo a fugir debaixo dos pés fazem o inverso, juram que a sua missão vai de vento em popa. Num caso e no outro, os desabafos apenas visam proteger a imagem dos próprios. O caso mais recente envolve o titular das Obras Públicas. Mário Lino diz ter idade a mais


A três meses das legislativas, o ministro Mário Lino fez uma confissão ao Expresso: "Já não tenho idade para estar no Governo". Este óbvio recado a José Sócrates e ao mesmo tempo justificação pública de que, caso o PS vença as próximas eleições, terá que encontrar um novo titular para a pasta foram mal recebidos no Governo.

Pelo menos o secretário de Estado da Administração Interna, Ascenso Simões, desabafou no Facebook logo que viu a frase na primeira página do semanário: " Confesso a minha irritação!! O que leva um ministro a dizer, a três meses das eleições: 'Já não tenho idade para estar no Governo'... Acho mal, pronto, acho mal"

E o que sentido tem a frase de Mário Lino neste momento político? O politólogo Manuel Meirinho lembra que quando os ministros não são demitidos, por exemplo numa remodelação governamental, e querem sair pelo seu pé tentam "dissipar" na opinião pública qualquer dúvida sobre a origem dessa decisão, numa espécie de autoprotecção da própria imagem.

Foi o que aconteceu com Freitas do Amaral quando quis deixar o Ministério dos Negócios Estrangeiros praticamente um ano depois de ter assumido funções no Governo socrático. Também numa entrevista ao Expresso em Maio de 2006, o antigo líder centrista confessava: "Chego ao fim do dia [no Ministério] completamente estoirado", o que levou o jornal a titular na primeira página "Freitas cansado no MNE". Freitas ainda considerou abusiva a leitura do semanário, mas o facto é que um mês depois pedia ao primeiro--ministro a demissão do Executivo por "motivos de saúde".

No caso particular de Mário Lino, o investigador do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) considera que foi "um ministro derrotado durante o mandato, pois foi obrigado a retroceder em todos os projectos que defendia". Desde a localização do novo aeroporto na Ota para Alcochete - e que motivou o célebre "jamais" da margem sul -, até à "última facada" que foi o adiamento do projecto da rede de alta velocidade (TGV). "Tudo isto gera cansaço e Mário Lino percebeu que não tem condições para se manter num novo governo", sublinha Manuel Meirinho.

O professor José Adelino Maltez acentua precisamente o facto do ministro ter sido um dos mais leais servidores de Sócrates, já que aguentou todas as desautorizações à sua política de Obras Públicas, o que o leva a considerar "um bom ministro", tal como o das Finanças, Teixeira dos Santos.

Nestas "confissões" dos ministros em pré-saída dos executivos ou então numa tentativa de se segurarem no elenco governativo - como foi o caso de Isabel Pires de Lima antes de ser remodelada na pasta da Cultura em Janeiro de 2008 (ver frase acima) -, António Costa Pinto, investigador do Instituto de Ciências Sociais, vê retratada uma tendência que vem dos governos de Cavaco Silva e que se prolongou pelos de António Guterres e no de José Sócrates. "A elite ministerial é muito mais jovem do que na maioria dos países da Europa, porque os ministros são recrutados fora do quadro dos partidos". Daí, afirma, o politólogo, "têm carreiras profissionais e não uma carreira no partido " que os chama ao poder. "Dependem muito mais do primeiro-ministro e têm menos experiência na gestão das pressões e das contrariedades". Aliás, Costa Pinto sublinha que um dos traços da governação de Sócrates é precisamente a "diminuição da autonomia dos seus ministros", o que os leva no limite quando querem cortar amarras com determinada pasta a expressar o cansaço publicamente.

Manuel Meirinho considera que tem mais efeitos negativos, em termos de eleitorado, a imagem de um governo dividido e desgastado, como foi o de Pedro Santana Lopes, do que tem efeitos positivos a de união entre ministros. "No primeiro caso foi mortífero como se viu pela demissão do Executivo de Santana..."

Ainda assim, António Costa Pinto considera que a "imagem de unidade governamental é sempre positiva, o que ganha peso dada a proximidade das eleições legislativas".

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MensagemAssunto: Ferreira Leite diz que não vai pedir maioria absoluta   Legislativas 2009 Icon_minitimeSeg Jun 22, 2009 10:57 pm

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Ferreira Leite diz que não vai pedir maioria absoluta

por Lusa
Hoje

Legislativas 2009 Ng1160330

A líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, garantiu hoje que os sociais-democratas não vão pedir maioria absoluta nas próximas legislativas, afirmando que essa decisão compete unicamente aos eleitores.

"Não vou pedir maioria absoluta", afirmou a presidente do PSD, em declarações à comunicação social, à margem do almoço comemorativo dos 175 anos da Associação Comercial de Lisboa (ACL), hoje realizado na sede da associação.

Para Ferreira Leite, não existe necessidade "de estar a pedir", mas sim aceitar a decisão que depende unicamente do voto expresso pelos eleitores.

"Não é preciso pedir-se, os eleitores vão exprimir através do seu voto aquilo que é o desejo para o Governo português", reforçou Ferreira Leite, salientando que "estar a tentar pressionar os eleitores (...) não é próprio de uma democracia".

"O PSD vai anunciar aquilo que sempre fez, que o seu objectivo é ganhar as eleições. E que vai governar de acordo com aquilo que for a vontade expressa dos eleitores", acrescentou, recusando falar sobre eventuais cenários de governação.

Questionada ainda sobre o anúncio do adiamento do investimento no TGV e no novo aeroporto, Ferreira Leite reiterou ser "um caminho de bom senso".

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MensagemAssunto: Cavaco recebe partidos amanhã para decidir data   Legislativas 2009 Icon_minitimeTer Jun 23, 2009 4:47 pm

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Cavaco recebe partidos amanhã para decidir data

por Lusa
Hoje

Legislativas 2009 Ng1160563

O presidente da República confirmou hoje em Edimburgo que vai começar a ouvir na quarta-feira os partidos com assento parlamentar sobre a data para a realização das eleições legislativas.

"Deixei instruções em Lisboa para que ontem [segunda-feira] fossem contactados todos os partidos com representação na Assembleia da República", declarou aos jornalistas após receber um doutoramento honoris causa na Universidade Heriot-Watt, em Edimburgo.

As audiências, adiantou, começam pelas 10:00 horas e têm de terminar pelas 13:00 horas porque imediatamente parte para Guimarães, onde assiste às comemorações dos 900 anos de Afonso Henriques.

"Penso resolver a audição, não a decisão, amanhã [quarta-feira]", acrescentou.

A decisão deve ser "publicamente anunciada antes do fim do mês", reiterou.

Cavaco Silva espera ouvir a opinião do Governo, que já se encontrou com os partidos, ainda hoje à noite ou na quarta-feira de manhã.

"Depois vou ouvir os partidos políticos porque penso que é importante. A data tem sido muito discutida e parece que nem todos pensam o mesmo", justificou.

"Quero conhecer os argumentos de cada um dos partidos e é bom conhecer a história, o que é que aconteceu em Portugal no passado quando as eleições foram depois do Verão"

O Presidente disse ter informação de que "sondagens que terão sido feitas manifestam uma preferência por eleições simultâneas", ou seja, na mesma data das eleições autárquicas.

"Mas, repito, nesta matéria a opinião dos partidos é importante", vincou.

Cavaco Silva não ignora que "têm sido referidos alguns argumentos como escudos da democracia", mas entende que "com certeza que existem outros argumentos".

De acordo com a agenda divulgada pela Presidência da República, o PS será o primeiro partido a ser recebido por Cavaco Silva, pelas 10:00, seguindo-se meia hora depois o PSD.

"s 11:00 serão recebidos os representantes do CDS-PP e às 11:30 o PCP.

Ao meio-dia será a vez do BE e, por último, às 12:30, os representantes do partido ecologista Os Verdes.

Questionado a semana passada se as eleições legislativas e as eleições autárquicas irão decorrer em datas diferentes, Cavaco Silva deixou todas as hipóteses em aberto, avisando que essa marcação será feita até ao final do mês, depois de consultados os partidos.

"Só depois disso é que tomarei a minha decisão", afirmou, considerando "muito importante a audição dos partidos políticos representados na Assembleia da República".

Na altura, o chefe de Estado disse ainda que as duas datas podem "eventualmente coincidir", mas recordou que a data das autárquicas é marcada pelo Governo e a data das legislativas é fixada pelo Presidente da República.

"São duas datas, mas podem eventualmente coincidir", sublinhou.

O Presidente da República pode escolher até 12 de Agosto a data das legislativas, enquanto o Governo tem de decidir mais cedo a data das autárquicas, até 23 de Julho.

De acordo com a lei, as eleições autárquicas são marcadas pelo Governo para o período entre 22 de Setembro e 14 de Outubro e a marcação tem de ser feita até 80 dias antes da última data possível.

As eleições legislativas são marcadas pelo Presidente da República para um período mais largo, entre 14 de Setembro e 14 de Outubro, e podem ser marcadas mais tarde, até 60 dias antes da última data possível.

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Legislativas 2009 00020166
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MensagemAssunto: PSD adia discussão sobre alianças pós-eleitorais   Legislativas 2009 Icon_minitimeQua Jun 24, 2009 12:53 pm

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PSD adia discussão sobre alianças pós-eleitorais

por EVA CABRAL
Hoje

Legislativas 2009 Ng1160690

O conselho nacional do PSD de balanço das europeias foi o momento para a direcção nacional reafirmar a intenção de prosseguir com uma política de renovação de listas que deu frutos a 7 de Junho.

Aguiar-Branco, vice-presidente social-democrata, aproveitou para deixar uma mensagem clara: mais do que euforia, os resultados exigem responsabilidade.

"Trabalhar para ganhar as eleições legislativas" é a principal mensagem que saiu do conselho nacional do PSD, que se reuniu na segunda-feira à noite, em Lisboa, para análise dos resultados das eleições europeias, mas já com os olhos postos no ciclo eleitoral do pós-férias de Verão.

Fontes sociais-democratas referiram ao DN que a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, proferiu uma intervenção de cerca de quarenta minutos em que passou em revista todo o seu primeiro ano de mandato e lançou os desafios que se colocam para os próximos meses, ou seja ganhar nas legislativas e nas autárquicas

Ferreira Leite realçou o facto de as eleições europeias terem sido ganhas numa situação particularmente difícil em termos de projecção do PSD nos media, com as sondagens a darem quase como garantida uma vitória do PS de José Sócrates.

Coube a José Pedro Aguiar- -Branco, vice-presidente da equipa de Ferreira Leite, transmitir o sentido dos trabalhos dos conselheiros nacionais , tendo reafirmado à imprensa que para a actual direcção do PSD "a renovação é uma linha estratégica" que será seguida na elaboração das listas, quer para as legislativas quer para as autárquicas.

Com a elaboração do programa eleitoral às legislativas já a avançar ( ver texto em caixa), Aguiar-Branco frisou que o PSD está claramente apostado em vencer as eleições adiantando, contudo, que fora dos trabalhos do conselho nacional ficou a questão se se avaliar se este irá governar sozinho ou aceitar acordos pós-eleitorais.

No próprio dia do conselho nacional, a líder do PSD fez declarações públicas em que adiantou que não ia "pedir a maioria absoluta", considerando mesmo que o eleitorado vai através do voto exprimir "aquilo que é o seu desejo para o governo de Portugal".

A hipótese do PSD avançar para um executivo minoritário como o protagonizado por Cavaco Silva entre 1985 e 1987 está, aliás, a ter cada vez mais adeptos, até pelos resultados marcantes que essa solução representou (nas legislativas seguintes Cavaco teve maioria absoluta). A Lusa adiantou que Luís Montenegro e António Preto foram dois dos conselheiros nacionais do PSD que se manifestaram por essa solução.

Refira-se, ainda, que António Capucho, presidente da Câmara de Cascais e desde a primeira hora um apoiante de Manuela Ferreira Leite, fez questão de deixar uma expressa palavra de apreço por Pedro Passos Coelho, fazendo um apelo à unidade do PSD, tendo em vista os actos eleitorais que se aproximam.

Pedro Passos Coelho reafirmou a sua disponibilidade para ajudar o PSD nos próximos combates eleitorais, frisando que este se deve apresentar ao eleitorado com um projecto político que o distinga claramente do PS.

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Legislativas 2009 00020148
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MensagemAssunto: Cavaco dá sinais contraditórios sobre data das legislativas   Legislativas 2009 Icon_minitimeQua Jun 24, 2009 12:59 pm

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Cavaco dá sinais contraditórios sobre data das legislativas

por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje

Presidente da República recebe hoje partidos parlamentares para discutir data das eleições. Todos menos o PSD são contra a realização das autárquicas e das legislativas no mesmo dia

Por um lado é "muito importante a audição dos partidos políticos representados na Assembleia da República" - e todos, menos o PSD, são contra a realização de eleições legislativas e autárquicas no mesmo dia; por outro, existirão sondagens revelando "uma preferência por eleições simultâneas".

O Presidente da República voltou ontem a falar sobre a marcação das legislativas - as autárquicas, convocadas pelo Governo, deverão ser em 11 de Outubro, a data com que todos concordam. Confirmou que hoje ouvirá os partidos parlamentares no Palácio de Belém e que ainda este mês anunciará a decisão.

Os sinais que emitiu sobre a sua preferência foram contraditórios, como que querendo dizer que não está destinado a ser submetido exclusivamente à vontade maioritária dos partidos com assento parlamentar.

Na semana passada já tinha admitido o cenário das eleições simultâneas como "eventualmente" possível. Em Janeiro deste ano, o Expresso noticiou que Cavaco Silva preferia que se realizassem as duas eleições no mesmo dia. A Presidência emitiu uma nota dizendo que a notícia "não tinha fundamento" visto que Cavaco Silva não teria "falado com ninguém" sobre o assunto.

O Presidente falou ontem, em Edimburgo, Escócia, onde recebeu um doutoramento honoris causa de Letras pela Universidade Heriot-Watt, em reconhecimento pelo seu trabalho como economista e pelo serviço de interesse público.

Sobre a data das eleições, Cavaco sublinhou que "tem sido muito discutida". Tornou claro, por outro lado, que não há unanimidade contra as simultâneas: "Parece que nem todos pensam o mesmo." Além do mais, "terão sido feitas sondagens [que] manifestam uma preferência por eleições simultâneas".

Garantindo que só tomará uma decisão depois de ouvir os partidos ("nesta matéria a opinião dos partidos é importante"), o Presidente disse ainda que "é bom conhecer a história, o que é que aconteceu em Portugal no passado quando as eleições foram depois do Verão".

A deslocação do Presidente a Edimburgo serviu-lhe para recordar o tempo que passou em York, em cuja universidade fez o seu doutoramento, de 1971 a 1974, com uma tese sobre "Macroeconomias da dívida pública".

"Um assunto pouco percebido por muitos dos nossos políticos hoje em dia", disse o vice-reitor da universidade Heriot-Watt, Andrew Walker, suscitando gargalhadas na audiência e um sorriso do Presidente português.

Andrew Walker, que foi quem discursou na cerimónia do honoris causa, recordou um episódio ocorrido durante as provas de doutoramento de Cavaco Silva. Este ter-se-á revelado muito firme a responder às dúvidas de um dos elementos do júri, David Leidler, um conhecido fiscalista inglês. Este, no final, dirigindo-se a um outro elemento do júri, Alan Peacock, o outro examinador, disse que Cavaco Silva tinha passado claramente, mas que tinha dúvidas se os dois tinham a aprovação do doutorando português.

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MensagemAssunto: Legislativas de 2009 – Empate Técnico dá Vitória ao PSD   Legislativas 2009 Icon_minitimeQua Jun 24, 2009 9:54 pm

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E agora?
Parlamento


Legislativas de 2009 – Empate Técnico dá Vitória ao PSD

Legislativas de 2009 – Empate Técnico dá Vitória ao PSD
PS mais votado mas PSD ganha as eleições. E agora?
Por José Bourdain (Politólogo)

Como Politólogo gosto de estudar o comportamento eleitoral dos portugueses.

Tenho acompanhado as diversas sondagens nos media e apesar de umas me merecerem mais crédito
que outras (algo que não vou comentar aqui), não deixa de ser curiosa a sondagem da Intercampus
(Junho de 2008) que aponta para os seguintes resultados nas eleições legislativas de 2009:

Partidos PS PSD BE CDU CDS-PP
% Votos 36,3% 34,9% 13,4% 10,1% 4,2%

Com base nestas percentagens, fiz alguns cálculos círculo a círculo (distrito), com base nos dados
mais recentes do recenseamento eleitoral e reparei que, dada a forma como os votos são distribuídos
e caso se verifiquem estes resultados no próximo Outono, irá acontecer algo de inédito na história
das eleições democráticas em Portugal  o PS é o partido mais votado mas o PSD vence as
eleições com mais dois deputados:

Partidos PS PSD BE CDU CDS-PP
Nº Deputados 90 92 25 18 5

Recordemo-nos que no primeiro mandato de Bush, este ganhou as eleições mas foi o seu adversário
que obteve mais votos. Também na Grã-Bretanha já aconteceu por duas vezes o partido mais votado
perder as eleições. Mas neste caso estamos perante sistemas eleitorais maioritários onde não é assim
tão difícil que tal fenómeno ocorra. Acontece que o Sistema eleitoral português é de Representação
Proporcional (apesar de ser dos mais desproporcionais da Europa e do Mundo).

Se realmente este fenómeno se verificar (facto que é perfeitamente possível e ganha cada vez mais
consistência com os resultados das Eleições Europeias), será a primeira vez na história de eleições
democráticas em Portugal que tal acontecerá e será curioso observar a reacção dos eleitores, ou seja,
como é que vão compreender que o partido mais votado perde as eleições. Estarão preparados? Que
irá fazer o Presidente da República? Legalmente a solução é simples, ganha o PSD pois elegeu mais
dois deputados.

No entanto, se tal situação ocorrer, poderá gerar um impasse político e agitação social.
No que ao impasse político diz respeito e olhando para o número de deputados que cada partidoelege, verifica-se que ao vencer as eleições, o PSD ou optará por um Governo de minoria – logo instável, ou só terá possibilidades de coligação com o BE (cenário muitíssimo improvável) ou com o PS (improvável mas não totalmente impossível).

No entanto, e se bem se recordam de algumas
posições de constitucionalistas em 2005, o Presidente da República poderá convidar a formar Governo partidos que perderam as eleições mas que juntos formem uma maioria estável (situação idêntica à ocorrida em Timor).

Neste cenário seria possível uma coligação de esquerda (PS + BE + CDU) – cenário difícil mas não impossível; dado que outras coligações não trariam qualquer
situação de maioria pelo que não fazem sentido (para quê uma coligação entre dois partidos sem
maioria no Parlamento?).

No que concerne à agitação social, poderemos ter uma reacção das pessoas a qualquer um destes
cenários. Os apoiantes do PS não vão aceitar que tendo sido o partido mais votado, não seja este a
formar Governo. Da mesma maneira que apoiantes do PSD não vão aceitar que tendo vencido as
eleições, sejam outros partidos a formar Governo.

A possibilidade deste fenómeno ocorrer – um partido ter mais votos mas outro vencer as eleições,
deveria fazer-nos pensar nas injustiças resultantes do actual sistema eleitoral. A título de exemplo,
só nas últimas eleições legislativas este sistema deixou de fora mais de 500.000 eleitores, que foram
efectivamente votar, pois o resultado seria idêntico quer tivessem votado ou não. Ou seja, o seu
voto não serviu para que se sentissem representados. O sistema eleitoral tem de ser discutido
publicamente e com seriedade, tem de ser um sistema acima dos partidos e respectivos interesses.


Se isto acontecer, talvez a sociedade civil sinta necessidade de apreciar propostas diferentes de
alteração do sistema eleitoral, sendo que esse debate se irá, em meu entender, centrar-se nas
seguintes questões:
1. Queremos um sistema maioritário - com menos partidos representados no parlamento mas
com governos de maioria?
2. Queremos um sistema mais proporcional - com mais partidos representados e com governos
de coligação (pois as maiorias serão difíceis de obter)?
3. Ou queremos uma terceira alternativa? Neste caso existem algumas propostas que já foram
avançadas, incluindo uma de minha autoria, em que é possível obter ambas as situações –
governos de maioria e mais partidos representados no parlamento?
Pela minha parte estou disponível para a discussão e para dar o meu contributo.
Termino fazendo referência ao facto de que é sabido que os eleitores penalizam os governos em
função de dados negativos sobre a economia, desemprego, etc. É precisamente isso que está e vai
acontecer durante os próximos meses até ao dia das eleições. Assim sendo, prevejo efectivamente
que as intenções de voto entre PS e PSD vão ser próximas e que o PSD poderá ganhar as eleições
mesmo com menos votos que o PS, facto que não deixa de ser altamente moralizador e motivante
para os apoiantes do PSD e para a sua líder (a qual já liderava o partido aquando da sondagem da
Intercampus…). Além disso, é bom não esquecer o “Voto Útil” no PSD proveniente da Direita, em
particular o eleitorado descontente do CDS que sabendo que o seu partido não tem possibilidade de
vencer as eleições poderá votar PSD.

Por José Bourdain (Politólogo), 2009-06-24
In DTM

Legislativas 2009 00020060
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MensagemAssunto: Eleições legislativas marcadas para 27 de Setembro   Legislativas 2009 Icon_minitimeSáb Jun 27, 2009 2:28 pm

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Eleições legislativas marcadas para 27 de Setembro

Legislativas 2009 DD3641AC806A7D9C39A3DE31C516

Portugal

O presidente da República, Cavaco Silva, anunciou hoje que as eleições legislativas decorrerão no dia 27 de Setembro, ou seja, quinze dias antes das autárquicas marcadas para 11 de Outubro.

"Decidi marcar a data de realização das eleições dos Deputados à Assembleia da República para o próximo dia 27 de Setembro", disse Cavaco Silva, numa declaração no Palácio de Belém. "Esta decisão foi tomada após ter ouvido os partidos políticos representados na Assembleia da República. Das diferentes forças partidárias, cinco pronunciaram-se categoricamente contra a realização em simultâneo das eleições autárquicas e das eleições legislativas. Apenas um partido [o PSD] sustentou que essas eleições deveriam ter lugar no mesmo dia".

"Por outro lado, todos os partidos me informaram que, caso as eleições não fossem simultâneas, eram favoráveis a que as eleições legislativas se realizassem no dia 27 de Setembro", acrescentou o presidente.

Segundo Cavaco Silva, os partidos políticos devem ser ouvidos em matéria de marcação de eleições."Não posso deixar de atender aos argumentos apresentados pelos partidos, pois são eles que irão disputar as eleições", afirmou.

O Presidente terminou a declaração com um apelo contra a abstenção: "a todos os cidadãos, apelo a que participem nas duas eleições que irão realizar-se depois do Verão, pois está em causa o seu futuro e o futuro de Portugal. Votar é um dever cívico e um acto de responsabilidade."

In Msn Notícias

Legislativas 2009 0002011C
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MensagemAssunto: Sócrates à conquista dos independentes de direita   Legislativas 2009 Icon_minitimeSáb Jun 27, 2009 10:02 pm

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Sócrates à conquista dos independentes de direita

por FRANCISCO ALMEIDA LEITE
Hoje

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José Sócrates reuniu uma série de notáveis para ajudar o PS a pensar e a reflectir, tendo em conta os próximos actos eleitorais.

O encontro decorreu em Lisboa, na quinta-feira, e contou com a presença de António Mexia, presidente da EDP, António Carrapatoso, presidente da Vodafone, Henrique Granadeiro, presidente da PT, para além de Júdice e Proença de Carvalho.

O primeiro-ministro José Sócrates está a preparar um programa eleitoral para as próximas legislativas que irá ter alguns contributos ao centro-direita. O DN sabe que Sócrates reuniu um vasto grupo de membros destacados da sociedade civil e empresarial para discutir "políticas para os próximos anos", contam fontes próximas da organização da reunião.

Entre os presentes no encontro, que se realizou-se esta quinta-feira, em Lisboa, sob rigoroso sigilo, estiveram José Miguel Júdice (ex-bastonário da Ordem dos Advogados e ex-dirigente do PSD, agora desfiliado), Daniel Proença de Carvalho (advogado, antigo director de campanha de Freitas do Amaral em 1986), António Carrapatoso (presidente da Vodafone Portugal), António Mexia (presidente da EDP, ex-ministro das Obras Públicas no Governo de Santana Lopes), Henrique Granadeiro (presidente da Portugal Telecom) ou Carlos Monjardino (presidente da Fundação Oriente e um nome sempre próximo do PS e de Mário Soares).

Segundo as mesmas fontes, a ideia de José Sócrates passa por "reunir algumas das pessoas mais representativas da sociedade civil, como advogados, gestores, gente da cultura, das Instituições Particulares de Solidariedade Social para avaliar e dar conta de algumas ideias e propostas para os próximos quatro anos". Isto à margem do Partido Socialista e também do Fórum Novas Fronteiras, dirigido por António Vitorino, que está encarregue de compilar todas as propostas num programa único que Sócrates irá levar às legislativas que se irão realizar a seguir ao Verão.

O próprio Fórum Novas Fronteiras é já uma iniciativa do PS que "pretende mobilizar sectores alargados da sociedade portuguesa que não desenvolvem uma actividade política ou partidária regular". No entanto, aqueles nomes estarão, tudo o indica, à margem deste fórum e incluídos numa espécie de grupo de reflexão informal, mas organizado, que irá "acrescentar valor às propostas do Partido Socialista", dizem aquelas fontes ao DN.

Para além daqueles nomes, Sócrates reuniu ainda com Isabel Megre, João Luís Carrilho da Graça (arquitecto galardoado com o Prémio Pessoa em 2008), António Ramalho, Julião Sarmento, José Bento dos Santos, António Gomes Mota, Filipe Vilanova, José Manuel Fernandes (empresário) e Tiago Neiva de Oliveira (Grupo Cabelte), entre outros.

Com este encontro, ao jantar na quinta-feira, José Sócrates pretende em termos estratégicos "secar" o crescimento do PSD em alguns sectores da sociedade civil e das empresas. As mesmas fontes adiantam ao DN que "ideologicamente, é uma pedrada no charco ao centro-direita", tendo até em linha de conta que alguns dos comensais estiveram nos últimos anos ligados a movimentos como o Compromisso Portugal. António Carrapatoso e António Mexia são inclusivamente da Comissão Promotora daquele think-tank tido como mais próximo dos ideais neo-liberais e conotado com o centro-direita.

Ao mesmo tempo que está a tentar conquistar independentes maioritariamente do centro-direita, José Sócrates aproveitou os últimos dias para fazer alterações na estrutura do Fórum Novas Fronteiras. Para o Conselho Coordenador entram agora Luís Amado (ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros), João Tiago Silveira (novo porta-voz do PS e secretário de Estado da Justiça) e Fernando Medina (secretário de Estado do Emprego e da Formação Profissional). Estes três nomes juntam-se ao núcleo duro das Novas Fronteiras, onde estão também Sócrates e Vitorino, para além de Augusto Santos Silva, Gomes Canotilho, Jaime Gama, João Ferrão, Lídia Jorge, Manuel Pinho, Maria João Rodrigues, Mariano Gago, Sérgio Sousa Pinto e Vital Moreira.

Como convidados há também surpresas. O DN sabe que o primeiro-ministro e secretário-geral do PS convidou a actriz Inês de Medeiros (que foi mandatária nacional da candidatura de Vital Moreira nas europeias) para integrar o fórum, ao lado de Carolina Patrocínio (apresentadora de televisão, ex-Clube Disney), Pedro Alves (jurista), Teresa Mendes, Irene Pimentel (historiadora, Prémio Pessoa em 2007) e João Galamba.

Aqui, salientam fontes socialistas, Sócrates pretenderá "revelar que o PS tem armas novas, rostos jovens e de várias áreas de actuação para enfrentar os actos eleitorais que aí vêm". Também neste caso a maior parte dos novos membros associados às Novas Fronteiras não tinha antes qualquer ligação ao PS ou ao seu aparelho.

In DN

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MensagemAssunto: Sócrates diz que direita quer «rasgar» políticas sociais do Governo   Legislativas 2009 Icon_minitimeDom Jun 28, 2009 11:12 am

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José Sócrates durante a sessão do Fórum Novas Fronteiras deste sábado

Ontem às 20:49
Lusa

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Sócrates diz que direita quer «rasgar» políticas sociais do Governo

O primeiro-ministro acusou a Direita de querer «rasgar» as políticas sociais desenvolvidas pelo Governo. No Fórum Novas Fronteiras, José Sócrates explicou ainda que a direita acrescentou agora os «verbos rasgar e retroceder».

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1278900

- José Sócrates acusa Direita de apostar no «Estado mínimo»
- Reportagem de Emídio Fernando com as declarações de José Sócrates aos jovens no Fórum Novas Fronteiras

O primeiro-ministro acusou, este sábado, a direita de querer «rasgar» as politicas sociais e de modernização desenvolvidas pelo Governo, ao apostar num «Estado mínimo» e no «parar, adiar e não fazer».

Numa sessão do Fórum Novas Fronteiras, dedicada aos jovens, que se realizou no Parque das Nações, José Sócrates disse que a direita acrescentou aos verbos «adiar e suspender», os «verbos rasgar e retroceder».

«Rasgar significa eliminar aquilo que foram as políticas de modernização que introduzimos no país, mas também significa retroceder nas políticas sociais em nome daquilo que é o velho chavão ideológico da direita portuguesa, a ideia do Estado mínimo, de que qualquer área que o Estado se meta é um empecilho, um fardo», acrescentou.

Numa sessão em que muitos aplausos foram para Carolina Patrocínio, Sócrates explicou que «o dilema é entre modernizar para preparar o futuro ou então parar o país com medo desse futuro».

Perante uma plateia de jovens, o secretário-geral do PS recorreu ainda ao exemplo de um recente boicote feito numa freguesia por causa da falta de banda larga, uma situação que até saudou.

«Hoje os boicotes aquilo que são as movimentações de exigência para terem acesso às coisas boas que a sociedade contemporânea podem proporcionar já incluem a banda larga. Isto é um sinal mais evidente de um país mais moderno, que evoluiu», explicou.

Socrates admitiu ainda alguns erros no processo da avaliação dos professores e prometeu criar cinco mil empregos na Função Pública para jovens.

In TSF

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MensagemAssunto: Re: Legislativas 2009   Legislativas 2009 Icon_minitimeDom Jun 28, 2009 4:15 pm

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"É preciso deixar respirar a democracia local e não abafá-la com campanha nacional"

http://sic.aeiou.pt/online/flash/playerSIC2009.swf?urlvideo=http://videos.sic.pt/CONTEUDOS/sicweb/socrates_286200916317_web.flv&Link=http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/Portugal-2009/2009/6/socrates-elogia-decisao-de-cavaco.htm&ztag=/sicembed/info/&hash={1201F9D8-0F52-4F9E-9F80-24E425AA93CC}&embed=true&autoplay=false

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MensagemAssunto: Re: Legislativas 2009   Legislativas 2009 Icon_minitime

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