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 Bragança

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MensagemAssunto: Bragança   Bragança Icon_minitimeQui Out 23, 2008 4:59 pm

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Alargar as valências
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Santos Mártires quer creche e lar de idosos

O Centro Social e Paroquial dos Santos Mártires (CSPSM), em Bragança, quer construir uma creche e um lar de idosos para alargar o apoio à comunidade. Esta pretensão já foi transmitida à directora do Centro Distrital da Segurança Social de Bragança, Teresa Barreira, que visitou recentemente as instalações do centro.
O projecto da instituição contempla a remodelação das instalações do Centro de Actividades Livres para a criação de uma creche.

Dado que o CSPSM está situado no Bairro da Coxa, considerada uma zona desfavorecida, esta valência poderá ajudar a prevenir situações de exclusão social, complementando a valência de Jardim-de-Infância. As famílias mais carenciadas são o público-alvo deste serviço, que visa dar acompanhamento às crianças desde tenra idade.

Aumentar a capacidade de resposta para a Terceira Idade é, igualmente, um objectivo da direcção do CSPSM. Por isso, a instituição já está a trabalhar num projecto para construir um Lar Residencial.

Trata-se de um equipamento que se destina a pessoas que pretendam “viver ou conviver num ambiente familiar e alegre”. O objectivo é criar um espaço de “partilha de saberes e, ao mesmo tempo, um local de repouso para aqueles que perderam a sua independência, com todos os cuidados de Saúde indispensáveis para terem uma boa qualidade de vida”.

Nesta valência, o Centro pretende disponibilizar alojamento colectivo (para utilização temporária ou permanente), alimentação, cuidados de saúde, higiene e conforto. Desta forma, os idosos podem conviver e participar em actividades de animação cultural, enquanto ocupam os seus tempos livres.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2008-10-21
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Última edição por Fantômas em Sex Jan 15, 2010 4:46 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Outeiro: Santuário de monumentos   Bragança Icon_minitimeQui Out 23, 2008 5:08 pm

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Outeiro: santuário de monumentos
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Imóveis classificados assinalam os feitos da freguesia na época em que foi vila e sede de concelho

Os tons verdes e castanhos vestem a aldeia de Outeiro, onde salta à vista a grandiosidade da Igreja do Santo Cristo, um dos mais emblemáticos santuários do concelho de Bragança.

A construção deste templo, classificado como Monumento Nacional, está intimamente ligada ao milagre de 26 de Abril de 1698, que ocorreu numa pequena capela situada mesmo ao lado da imponente igreja. Nesta data, o Santo Cristo foi encontrado a suar sangue e, desde então, concedeu diversas graças a portugueses e espanhóis, que foram doando as esmolas empregues na construção do Santuário de Outeiro.

A par deste templo setecentista, a aldeia guarda mais três monumentos classificados pelo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR). O pelourinho, levantado no século XVI, assinala os tempos em que a freguesia foi vila e sede de concelho, tendo-lhe sido concedido o foral Manuelino datado de 11 de Novembro de 1514. Erguido junto à antiga cadeia, que está a ser transformada num museu, este monumento é Imóvel de Interesse Público, tal como o cruzeiro implantado em frente à Igreja do Santo Cristo. Este marco histórico remonta ao século XVII e testemunha a vivência religiosa por aquelas paragens.
Já a Igreja Matriz, também denominada Igreja de Nossa Senhora da Assunção, construída no século XIII, está classificada como Imóvel de Interesse Municipal.

O nascimento do templo, de estilo original Românico, remonta à época em que El-Rei D. Dinis mandou transferir a povoação de Outeiro para a parte Nordeste do cabeço onde ainda se podem encontrar as ruínas do Castelo. Esta estrutura defensiva fazia parte da linha de fortalezas militares que guardavam, em pleno século XIII, toda a fronteira Norte e Nordeste do Reino de Portugal. O Castelo de Outeiro viria a ser destruído na Guerra dos Sete Anos, altura em que as tropas espanholas, comandadas pelo Marquês de Sarriá, invadiram a Província de Trás-os-Montes. Nunca mais foi reconstruído.

Reza a história que o último governador do Castelo foi José Sarmento Fidalgo da Casa del Rei, natural de Freixo de Espada à Cinta, que se encontra sepultado numa campa rasa existente em frente ao altar-mor do Santuário do Divino Santo Cristo de Outeiro.

Outeiro recebe visitantes de diversos pontos do País e do estrangeiro que querem apreciar a beleza do Santuário do Divino Santo Cristo

A história é mesmo a maior riqueza de Outeiro, que fica a cerca de 20 quilómetros da sede de concelho. Por isso, uma das prioridades da Junta de Freguesia é preservar e conservar o património, que marca os tempos de glória de uma terra que foi perdendo força ao longo dos tempos. Neste âmbito está prevista uma intervenção ao nível do telhado e portas na Igreja do Santo Cristo, uma obra levada a cabo pela Câmara Municipal de Bragança e pelo IGESPAR.
“É um templo com mais de 300 anos que nunca sofreu obras. Além disso, também vamos restaurar a Igreja Matriz”, revela o presidente da Junta de Freguesia de Outeiro, João Paiva.

Numa freguesia tipicamente rural, o antigo celeiro também vai ser transformado numa sala de exposições de objectos e artefactos tradicionais, que faziam parte do quotidiano de antigamente. “Ainda andei no celeiro alguns anos e o trabalho era todo feito à mão e com animais. O celeiro recebia o cereal das freguesias vizinhas, que depois era transportado para a Moagem do Loreto, em Bragança”, conta João Paiva.

Tendo em conta que a freguesia faz parte da Rota da Terra Fria, Maria Amélia Cavaleiro, de 64 anos, conta que já guia as visitas de turistas que se deslocam de diversos pontos do País e até do estrangeiro. “Ainda na semana passada esteve cá um autocarro de Lisboa. Mas também vêm do Algarve, de Espanha, de França e até holandeses passam por aqui”, conta esta habitante.

Para melhorar a qualidade de vida das pessoas, a autarquia está a investir na substituição das redes de água e de saneamento. Além disso, também está previsto o arranjo do campo da feira, que ainda se realiza duas vezes por mês.

O maior projecto que vai ser posto a concurso ainda este mês é a construção, de raiz, de uma nova sede da Junta de Freguesia. Trata-se de um investimento na ordem dos 500 mil euros, que contempla balneários, garagens, um forno comunitário, um salão com cozinha regional, a sede da Junta, uma sala de reuniões e o posto médico.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2008-10-21
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MensagemAssunto: Fundação Rei Afonso Henriques   Bragança Icon_minitimeQui Out 23, 2008 9:11 pm

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Antecipando a Cimeira Ibérica
Bragança



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Bragança quer centro de conservação da natureza

A fundação Rei Afonso Henriques defende a criação de um Centro Ibérico de Conservação da Natureza e Biodiversidade em Bragança. A ideia vai ser transmitida aos governos de Portugal e Espanha, antecipando a Cimeira Ibérica que se vai realizar em Zamora no mês de Novembro.

A Fundação luso-espanhola identificou uma série de projectos considerados fundamentais para o desenvolvimento para esta zona transfronteiriça. Um centro ligado à conservação da natureza, sedeado em Bragança é um deles.

Além deste projecto, a Fundação Rei Afonso Henriques pretende ainda a criação de um Parque tecnológico Transfronteiriço na Província de Zamora, que colabore com a estrutura similar que está a ser desenvolvida numa parceria entre os Instituto Politécnico de Bragança e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

RC, 2008-10-21
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MensagemAssunto: Bragança está desprotegida   Bragança Icon_minitimeDom Out 26, 2008 5:52 pm

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Bragança está desprotegida
Distrito de Bragança


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Parte da população sem defesa para AVC

Parte da população de Bragança, nomeadamente dos concelhos distantes dos hospitais, tem menos hipóteses de sobreviver a um AVC, por falta de resposta de cuidados específicos para a principal causa de morte na região.

Esta conclusão foi ontem divulgada em Bragança, durante a divulgação do diagnóstico do Nordeste Transmontano, por Jorge Poço, médico responsável pela unidade de AVC (Acidente Vascular Cerebral) do Hospital de Macedo de Cavaleiros, durante um congresso sobre saúde.

O médico concluiu ainda que a população de Bragança está mais desprotegida e em desvantagem face ao resto do país, no que se refere ao atendimento urgente em casos de AVC, porque nenhum dos três hospitais dispõe da Fibrinólise, um tratamento que tem de ser administrado nas três horas seguintes à ocorrência dos sintomas, e que pode salvar vidas. Nenhum dos hospitais do distrito tem a terapêutica, nem mesmo a unidade de AVC de Macedo de Cavaleiros, a única para os 12 concelhos. A unidade mais próxima com o tratamento é o de Vila Real, que dista mais de uma hora de Bragança e a duas de Freixo de Espada-à-Cinta.

Poço considera que a população deste concelho tem \\"poucas probabilidades de chegar a Vila Real num espaço de três horas, mesmo acelerando os processos todos\\", referiu. Para isto também contribuiu a norma de encaminhamento dos doentes que não vão directamente para a unidade hospitalar do distrito vizinho.

Nuno Paixão, adjunto de comando dos Bombeiros de Freixo, explicou os procedimentos de socorro: os doentes são transportados para o centro de saúde que encaminha para o hospital de Mirandela, daqui são encaminhados para a unidade de AVC de Macedo de Cavaleiros e, se for necessário, vão para Vila Real\\", afirmou.

Pela unidade de AVC de Macedo de Cavaleiros passam anualmente 250 dos 600 casos que ocorrem no distrito, cuja média de incidência é superior à média nacional. Poderia ser reduzida com a implementação da Via Verde, que permitiria um encaminhamento mais eficiente. Jorge Poço garantiu que se estão a fazer diligências para instalar o sistema.

O presidente da Câmara de Macedo, Beraldino Pinto, explicou que tem pressionado o Ministério da Saúde para que sejam realizadas as obras de ampliação na unidade de AVC. «Estão previstas há muito tempo, sem elas não se consegue responder nem a 50% das necessidades».


Portugal tem uma das mais altas taxas de incidência de acidente vascular cerebral de toda a Europa, com cerca de 200 novos casos por 100 mil habitantes todos os anos, valor que coloca o AVC no topo das causas de morte entre nós, com 20 mil óbitos anuais ou seja 54 por dia.


.................................................................................

O que é um AVC?

Um AVC é, antes de mais, um Acidente Vascular Cerebral, ou seja, é uma patologia associada a alterações nos vasos do cérebro.

Estas alterações são de 2 tipos: isquémicas e hemorrágicas.

As primeiras implicam uma redução no fluxo sanguíneo cerebral. Esse fluxo é importante porque permite transportar para o cérebro oxigénio e nutrientes essenciais ao funcionamento das células que o constituem. Se esse fluxo é reduzido ou interrompido, as células cerebrais deixam de receber esses elementos essenciais e acabam por morrer.

As alterações hemorrágicas correspondem a alterações da permeabilidade dos vasos sanguíneos cerebrais ou mesmo a ruptura dos mesmos. Assim, há saída de sangue desses vasos provocando a formação de um aglomerado de sangue que comprime as estruturas cerebrais, alterando o seu funcionamento.

Quando isto acontece as funções desempenhadas pelo grupo de células que morreu perdem-se e o indivíduo tem aquilo que se chamam sinais neurológicos, ou seja, manifestações da falta dessas mesmas funções.

Porque é que o AVC acontece?
No caso do AVC isquémico existem 2 causas principais: a trombose e a embolia. A trombose acontece quando uma artéria por qualquer razão vai ficando cada vez mais estreita e acaba por se ocluir (a razão mais frequente é a aterosclerose). A embolia acontece quando algo que circula na corrente sanguínea chega a uma artéria com menor calibre e a oclui (mais frequentemente trata-se de coágulos de sangue que se formam nas artérias fora do cérebro ou no coração). Existem outras causas mas são menos frequentes e não serão discutidas aqui.

No caso do AVC hemorrágico as 2 causas mais importantes são: traumatismo craniano e a existência de alteração das artérias, nomeadamente aneurismas, malformações arterio-venosas, mas mais frequentemente alterações causadas pela existência de hipertensão arterial.

Quais são os factores de risco de AVC?
-Idade (acima dos 50-60 anos)
-Sexo masculino (embora seja mais frequente nos homens, nas mulheres há mais mortalidade)
-História de AVC na família mais próxima
-Hipertensão arterial
-Diabetes
-Hiperlipidémia (gorduras no sangue)
-Tabagismo
-Alcoolismo (especialmente no caso do AVC hemorrágico)
-Anticonceptivos orais (pílula)

O que é que me pode proteger de ter um AVC?
-Exercício físico regular de intensidade moderada pelo menos 3 vezes por semana
-Consumo de pequenas quantidades de bebidas alcoólicas, especialmente o vinho tinto (só para o AVC isquémico, no caso do hemorrágico devem-se evitar completamente as bebidas alcoólicas)
-Dieta rica em peixe, cálcio e potássio
-Controlar os factores de risco acima descritos
-Seguir os conselhos do seu médico, especialmente no caso de ser hipertenso, diabético ou ter problemas de coração.


Glória Lopes in JN, 2008-10-25
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MensagemAssunto: INEM recusa-se a continuar transporte de corpos de doentes a morrer em ambulâncias   Bragança Icon_minitimeDom Out 26, 2008 6:14 pm

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Faleceu a meio caminho
Distrito de Bragança


Bragança Inem1

INEM recusa-se a continuar transporte de corpo de doentes que morram em ambulâncias

O corpo de um doente que faleça numa ambulância a caminho do hospital pode ter de esperar horas parado numa estrada por um transporte alternativo porque formalmente não pode seguir viagem na mesma viatura.

Aconteceu quinta-feira no distrito de Bragança, quando uma vítima de AVC, vulgarmente conhecido como trombose, faleceu a meio caminho entre Torre de Moncorvo e Bragança, na zona de Caravelas, próximo de Bornes.
Segundo várias entidades envolvidas na operação e ouvidas pela Lusa, o corpo da vítima esperou mais de uma hora na estrada nacional 102 até estarem concluídos os procedimentos para ser transportada para a morgue de Bragança.

De acordo com o primeiro-sargento Camilo, da GNR Mirandela, aquela força de segurança foi chamada ao local por volta das 17:20.
Segundo contou, uma ambulância do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) estava a transportar o doente, tendo vindo ao seu encontro a VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação).
O doente não resistiu a um AVC, acabando por falecer a meio dos cerca de 100 quilómetros que separam Torre de Moncorvo de Bragança, tendo o óbito sido declarado pelo médico da VMER.

Ambulância do INEM ficou parada na estrada entre Moncorvo e Bragança até chegar
outro veículo dos bombeiros de Mirandela

A partir do momento em que é confirmado o óbito, o INEM cessa a sua função e a ambulância pára, segundo disse Lusa fonte do Instituto sublinhando que \"não é missão do INEM transportar cadáveres\".

Segundo explicou, quando ocorre o óbito é accionada a autoridade mais próxima, neste caso a GNR, que fica no local junto ao corpo até chegar o transporte alternativo.
A finalidade, de acordo com a fonte é \"libertar os meios de emergência, nomeadamente as ambulâncias para a sua missão de socorro\".

Porém neste caso, a VMER ficou imediatamente disponível, mas a ambulância do INEM que transportava o doente falecido manteve-se no local até chegar uma outra ambulância dos bombeiros de Mirandela que fez o transporte para a morgue de Bragança, onde chegou por volta das 19:30.

Os intervenientes admitem que este processo possa parecer \"chocante\", mas dizem que são as regras, de que discorda o delegado distrital de Saúde de Bragança.
Victor Lourenço defende que \"a ambulância em transporte do doente urgente deve seguir para a morgue\", e não encontra qualquer justificação de saúde para este procedimento.

Para o delegado de saúde, a forma de resolver este tipo de situações e agilizar e libertar realmente os meios de socorro seria licenciar em Portugal os carros de transporte de cadáveres, à semelhança do que já acontece em outros países da União Europeia, nomeadamente na vizinha Espanha.

Lusa, 2008-10-26
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MensagemAssunto: Uma escola onde só o menino da aldeia não come   Bragança Icon_minitimeQua Out 29, 2008 12:13 pm

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São os pais que alimentam a cantina
Bragança


Uma escola onde só o menino da aldeia não come

São os pais que mandam fruta da época ou batatas e até pequenos mimos para as refeições das crianças na cantina da escola primária de Quintanilha, em Bragança, onde só não come o único aluno da aldeia.

Ao meio-dia e meia, enquanto os 14 colegas correm para a cantina à procura da refeição preparada pela Dona Laurinda, o Tiago tem de ir comer a casa. Porque não é transportado, fica deslocado, sendo o único dos meninos que não tem direito a comer de graça na escola, apesar de ser único aluno morador na aldeia. Os colegas são de localidades vizinhas que foram concentrados na escola de acolhimento de Quintanilha, no âmbito da reorganização da rede escolar.

\"Os transportados têm todos os direitos, mesmo que os pais tenham bons ordenados e ele não\", diz a mãe Luizete Sauana. \"Para comer na cantina, \"tinha de pagar sete contos (35 euros) por mês, para isso come aqui em casa\", acrescentou. Foi por esta e por outras que deixou de colaborar e fazer parte do espírito comunitário que alimenta a cantina desta escola, também ela obra antiga de um benemérito da aldeia, já anterior à concentração das escolas e onde antigamente comiam todas as crianças.

Todos os alunos da professora Marília Menezes já trouxeram alguma coisa para as refeições: figos, pepinos, batatas, cebolas. Na época das colheitas, os pais fazem chegar o que a terra dá. \"E assim pode-se dar uma refeição bastante melhorada às crianças e aquilo que geralmente não se come nas cantinas, aqui comem\", sublinha a professora.

Quem agradece é a cozinheira Laurinda Rodrigues, uma habitante da aldeia, que conta também com a ajuda dos professores que lhe aviam as encomendas, de carne, peixe e outros alimentos, na cidade. A D. Laurinda foi \"solução\" encontrada para poderem garantir as refeições às crianças numa aldeia sem alternativas para este serviço. \"Tentamos encontrar as soluções nos contextos locais\", explicam Emília Estevínho e Maria da Luz, do Conselho Executivo do Agrupamento Augusto Moreno, de que faz parte esta escola.

As dirigentes elogiam o caso de Quintanilha, que é também destacado pelo vice-presidente da Câmara de Bragança, Rui Caseiro, que para a exclusão do pequeno Tiago tem apenas a dizer que \"é o que legalmente está estabelecido\".

Já à cozinheira Laurinda ele promete que a Câmara pagará religiosamente desde que não se atrase com as facturas, a justificação dada para as queixas nos atrasos dos pagamentos. A cozinheira Laurinda recebe por refeição e diz que muitas vezes o que lhe vale é o contributo dos pais para ir equilibrando a despesa que tem de fazer do seu bolso até receber.

Mesmo com queixas e apesar de \"serem muito barulhentos\", não conseguia viver sem os meninos. \"A gente habitua-se a eles\", diz, principalmente numa aldeia onde nem a concentração conseguiu juntar as 50 crianças que frequentavam esta escola no tempo da D. Laurinda.

JN, 2008-10-28
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MensagemAssunto: Mota Andrade reeleito líder da distrital socialista de Braga   Bragança Icon_minitimeQua Out 29, 2008 12:21 pm

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Conquistar o maior número de Câmaras
Distrito de Bragança


Bragança Motaandrade021204

Mota Andrade reeleito líder da distrital socialista de Bragança

Mota Andrade, assume o quinto mandato consecutivo para liderar os socialistas do distrito de Bragança, no próximo ano. O socialista diz que as solicitações que foram feitas pelos militantes do partido, levaram a que concorresse a mais um mandato, até porque 2009 é o ano de todas as batalhas para o partido\".

O líder da distrital socialista de Bragança garante que o objectivo do PS tem que ser o de conquistar o maior número de Câmaras possíveis, em 2009. As distritais socialistas transmontanas foram a eleições este fim-de-semana. Mota Andrade venceu em Bragança e Rui Santos em Vila Real.

RC, 2008-10-28
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MensagemAssunto: IPB aposta na saúde   Bragança Icon_minitimeQui Out 30, 2008 4:23 pm

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IPB aposta na saúde
Bragança


Bragança 7198_jn

Instituição põe em marcha pós-graduações em Cuidados Continuados e em Emergência e Cuidados Intensivos


Dentro de seis meses começam a «sair» os primeiros pós-graduados em Cuidados Continuados do Instituto Politécnico de Bragança (IPB). A formação, que abriu há cerca de uma semana, conta com 30 alunos, desde enfermeiros, gerontólogos e técnicos de saúde, entre outros.

«Esta ideia surgiu da necessidade formativa dos profissionais, em função do número de Unidades de Cuidados Continuados na região», explicou a presidente da Escola Superior de Saúde de Bragança, Helena Pimentel.

Segundo a responsável, devido ao envelhecimento demográfico, verificam-se necessidades específicas direccionadas para certos grupos etários.

Já para a coordenadora da Sub-Região de Saúde de Bragança, Berta Nunes, «os profissionais de saúde vão passar a ter mais competências nesta área».

Com a criação da rede de Unidades de Cuidados Continuados no distrito de Bragança verificam-se, na óptica da responsável, necessidades “ao nível da formação para que sejam utilizadas todas as potencialidades da rede e para que os utentes sejam bem tratados”, sublinhou.

Segundo Berta Nunes, além de prestarem apoio aos doentes, que na maior parte dos casos são dependentes ou em fase terminal, os profissionais das Unidades de Cuidados Continuados (UCC) têm que “saber lidar com a morte e o luto e auxiliar as famílias dos utentes”.
Tratando-se de uma rede “recente” na região, a médica acredita que “há várias competências que são novas e mais exigentes, pelo que os profissionais têm todo o interesse nesta formação”.

Recorde-se que no distrito de Bragança já existem as UCC de Freixo de Espada à Cinta, Vila Flor e Mogadouro, estando previstas, ainda, as de Miranda do Douro, Torre de Moncorvo, Vimioso e Vinhais. Já em Macedo de Cavaleiros será criada a Unidade de Convalescença do Centro Hospitalar do Nordeste Transmontano.

Formações visam colmatar necessidades na área da saúde

O IPB promove, ainda, uma pós-graduação em Emergência e Cuidados Intensivos. Com a duração de um ano, esta formação destina-se “a enfermeiros e médicos, para que possam ter competências numa área específica, na qual o conhecimento científico está em constante mutação”, explica.

Com 25 alunos, a primeira edição deste curso reúne um reputado corpo docente que, na óptica da responsável, vai assegurar “competências para os profissionais que estão no terreno”.

Sandra Canteiro, Jornal Nordeste, 2008-10-30
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MensagemAssunto: Lojas e escola de Bragança assaltadas   Bragança Icon_minitimeDom Nov 02, 2008 12:13 am

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Apresentadas quatro queixas
Bragança


Lojas e escola de Bragança assaltadas

O centro de Bragança foi assolado por uma onda de assaltos, que aflige os comerciantes. Só numa noite, foram furtados quatro estabelecimentos do centro da cidade e uma escola. A PSP admite ter identificado os assaltantes.

Vários foram os comerciantes que encontraram as suas lojas assaltadas quando chegaram, anteontem de manhã, aos seus estabelecimentos. Ao todo, os assaltantes passaram por quatro estabelecimentos comerciais - um café, um salão de cabeleireiro, uma pastelaria, uma loja de materiais de construção civil e, por último, a escola primária da Estação.

Em todos os locais, os assaltantes entraram depois de partir janelas ou arrombando as fechaduras das portas. Mas não tiveram grande sorte porque o produto dos furtos variou entre os 12 e os 200 euros, quantias que estavam nas caixas registadoras dos estabelecimentos.

O comandante da PSP de Bragança, Amândio Correia, confirmou, ao JN, que foram apresentadas quatro queixas por furto. E explicou que se trata de uma situação anormal, porque Bragança tem um dos índices de criminalidade mais baixa do país. Salientou, contudo, que os assaltos poderão estar relacionados com a permanência de dois ou três jovens que foram libertados recentemente de instituições de reinserção social. E que estão identificados.

\"Já têm experiência e por isso só roubam dinheiro, por ser mais fácil de esconder do que outros artigos\", referiu.

João Lopes, proprietário do Café JP, na Avenida Sá Carneiro, uma das vias mais movimentadas de Bragança, disse que os assaltantes entraram no seu estabelecimento depois de terem partido o vidro de uma janela, com cerca de 30 centímetros.

\"Não podia ser alguém muito encorpado para caber por aquele espaço\", justificou. O furto foi detectado pela empregada quando abriu a porta cerca das 7 horas. \"Deve ter sido já ao fim da madrugada, entre as 6 e as 7 horas, porque ninguém ouviu o alarme. A vizinhança daria conta. Levaram cerca de 150 euros e a própria gaveta da caixa registadora\", referiu.

O empresário, que nunca antes tinha sofrido um assalto, considera que os assaltantes tiveram sorte porque aquela é uma das zonas das mais vigiadas, e por onde a polícia circula com frequência.

Glória Lopes in JN, 2008-10-31
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MensagemAssunto: Sortegel não será afectada pela situação   Bragança Icon_minitimeTer Nov 04, 2008 4:12 pm

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Transformadora de castanha
Bragança


Sortegel não será afectada pela situação

A maior empresa portuguesa de transformação de castanha, a Sortegel, propriedade da Sociedade Lusa de Negócios (a «dona» do BPN), «não vai ser afectada», pelo processo de nacionalização do BPN, garantiu à Lusa o administrador da unidade, Vasco Veiga.

«Mantém-se tudo na mesma, estamos em plena campanha da castanha e a Sortegel não vai ser afectada rigorosamente nada», disse. A Sortegel situa-se a poucos quilómetros de Bragança e é a maior unidade de transformação de castanha do País, com 300 hectares de produção própria.

PJ, 2008-11-04
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Bragança Notsure
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MensagemAssunto: Declaração de venda por um mês   Bragança Icon_minitimeQua Nov 05, 2008 7:40 pm

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Declaração de venda por um mês
Bragança


Cinco anos para registar o carro

Uma mulher de Bragança tem parado há quatro anos um carro, que comprou há cinco, porque nunca conseguiu registar a viatura em sem nome, nem conseguiu que os documentos lhe fossem entregues pelo concessionário.

O caso já foi julgado em tribunal, na sequência de uma acção cível movida pela compradora, Conceição Pereira, que condenou o estabelecimento comercial a entregar os documentos e a pagar-lhe uma indemnização pela desvalorização do veículo.

A sentença foi proferida em Fevereiro de 2006, mas até agora ainda não foi cumprida.

A situação remonta a 2003. Conceição Pereira comprou um automóvel semi-novo num stand, em Bragança, por 7500 euros, para além de ter ainda \"dado\" o valor do carro velho que possuía.

Na altura da aquisição foi-lhe emitida uma declaração de venda por um mês. No entanto, acabou por circular durante um ano com documentos de declaração de venda passadas mensalmente pelo concessionário.

Uma situação considerada ilegal. Por receio de ser autuada pelas autoridades, Conceição Pereira arrumou o carro e desde então não voltou a circular com ele.

A execução da sentença de Fevereiro de 2006 foi entregue a uma solicitadora, mas até agora não foi cumprida.

JN, 2008-11-05
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MensagemAssunto: Hospital privado custará dez milhões de euros   Bragança Icon_minitimeDom Nov 09, 2008 10:33 pm

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Começa a ser construído no próximo ano
Bragança


Hospital privado custará dez milhões de euros

Nos próximos dois anos, Bragança irá beneficiar de um investimento superior a dez milhões de euros na área da saúde, com a construção de um hospital privado, que prevê a criação de 250 postos de trabalho.

Trata-se de um projecto associado a uma Escola Superior de Saúde e Gestão e de uma Unidade de Geriatria, cuja instalação será da responsabilidade da CESPU - Cooperativa de Ensino Superior, Politécnico e Universitário. A nova unidade de saúde já tem nome registado e vai designar-se Nova Saúde - Hospital Duque de Bragança (HDB).

O projecto definitivo deverá ser apresentado em Fevereiro de 2009, ano em que deverá começar a ser implementado. O presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, lançou um repto ao presidente da CESPU, no sentido de a sua construção ser iniciada no próximo ano, por se assinalarem os 545 anos da elevação da localidade a cidade.

O responsável pelo grupo CESPU, Almeida Dias, não quis avançar datas para a inauguração, mas garantiu que o prazo de construção não deverá ultrapassar os dois anos.

O projecto contou com o apoio do município, que vendeu um terreno de 2300 metros quadrados contíguo às instalações do ISLA, um dos sócios do projecto, por 10% do seu valor no mercado.

O Hospital Duque de Bragança ocupará uma área que ronda os 15 mil metros quadrados, e está a ser projectado para ser um hospital escola, para onde serão canalizados os licenciados do grupo, pelo que deverá ter as valências de Fisioterapia, Imagiologia, Análises Clínicas, Cirurgia de Ambulatório, Análises Clínicas, entre outras.

A Cooperativa de Ensino Superior, Politécnico e Universitário CESPU em colaboração com o ISLA Bragança, um dos parceiros locais, está a dar os primeiros passos para a concretização de uma plataforma de ensino e formação na área da saúde designada \"Ensinar Saúde Bragança\", que prevê a criação de uma Escola Superior de Saúde, cujo processo está a aguardar luz verde do Ministério do Ensino Superior para começar a trabalhar.

\"A ideia é criar sinergias entre ensino superior, a formação profissional e os serviços de saúde\", explicou Almeida Dias.

Ontem, foi apresentado o Instituto de Formação Pós-Graduada em Ciências e Tecnologias da Saúde, que irá alargar a oferta dos actuais cursos na área da gestão de unidades de saúde e cuidados continuados, consultadoria em qualidade alimentar e auditoria da saúde.

O Instituto deverá estar a funcionar no próximo ano. Em Janeiro arrancam as pós-graduações em Gestão da Qualidade e Auditoria em Saúde e da Consultadoria e Auditoria em Segurança Alimentar.

Vão ainda ser criados dois centros, um de Treino de Emergência Médica, Trauma e Catástrofe e um Centro de Medicina do Desporto, incluídos numa rede de cinco por cada valência que vão ser criados no país.

O primeiro Centro de Desporto vai ser inaugurado em Famalicão, no próximo dia 20, \"com o objectivo de apoiar o desporto de competição\", explicou Almeida Dias.



Glória Lopes in JN, 2008-11-08
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MensagemAssunto: O projecto Refcast   Bragança Icon_minitimeDom Nov 09, 2008 10:41 pm

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O projecto Refcast
Bragança


Bragança Castanheiro2

Transformar Portugal no maior produtor de castanha da Europa

Há um projecto para revitalizar a fileira da castanha no Norte que prevê a plantação de 12 mil hectares de castanheiros e a replantação de 6500. Um investimento de 80 milhões de euros. Em 15 anos haverá retorno de 57 milhões.

O projecto Refcast, em desenvolvimento desde 2007, está na fase da entrega de candidaturas ao Proder, para conseguir o financiamento de alguns projectos, mas o maior esforço financeiro será dos produtores. No próximo ano começarão a ser plantados os primeiros soutos de um projecto transversal a toda a região Norte, desde Viseu ao Minho, com forte incidência em Trás-os-Montes, com vista a duplicar a produção nacional de castanha, que actualmente anda nas 30 mil toneladas. O objectivo é que Portugal deixe ser o sexto produtor de castanha da Europa, para ser o primeiro.

O projecto envolve 17 parceiros, nomeadamente autarquias, associações de produtores, instituições de ensino superior e a Sortegel, a terceira maior empresa de transformação de castanha da Europa, sedeada em Bragança. Vai abranger 4000 produtores das zonas de Bragança, Valpaços, Penela da Beira e Minho.

A revolução vai começar com a plantação de 12 mil novos hectares de castanheiro, e a renovação de mais 6500. \"Os novos soutos vão ser plantados usando técnicas avançadas, com plantas resistentes à doença e espécies melhoradas\", explicou José Laranjo, coordenador do projecto. A fileira vai passar a ser vista numa perspectiva agro-florestal.

Para além do investimento nos soutos, há um conjunto de iniciativas para melhorar a valorização e a promoção, nomeadamente para combater a falta de mão - de - obra, um dos principais problemas na região, e que tem provocado o abandono dos soutos. Nesse sentido vão ser criadas nove equipas de prestação de serviços para tratar castanheiros. A estimativa aponta para que a parte da plantação e tratamento de soutos permita a criação de 1600 postos de trabalho, e a da transformação 40.

Vão ser criadas nove cozinhas regionais de transformação de castanha, vocacionadas para laboração artesanal (compotas, licores, doçaria), mais duas unidades de transformação e outras tantas de recolha e calibragem. Para Vinhais está planeado um Museu Vivo do Castanheiro.

Prevê-se que ao fim do 15º ano, quando as árvores já estão a produzir bem, o retorno seja de 57 milhões de euros. Cálculos cautelosos, prevendo apenas a produção de duas a três toneladas por souto. Para pôr o projecto em marcha é necessário um investimento de 80 milhões de euros. O director regional de Agricultura do Norte, Carlos Guerra, acredita que será possível levar a ideia em frente, dado o dinamismo que a região está a demonstrar na agricultura.

Glória Lopes in JN, 2008-11-09
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MensagemAssunto: Óleos alimentares usados   Bragança Icon_minitimeSex Nov 14, 2008 12:47 am

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Óleos alimentares usados
Distrito de Bragança


Escolas distinguidas por colaboração recolha óleos

A empresa «Resíduos do Nordeste» distinguiu três escolas do Nordeste Transmontano pela participação num concurso de sensibilização dos jovens para a recolha de óleos alimentares usados.

A concurso estiveram 12 escolas e as vencedoras foram a EB 1,2,3 de Izeda, a EB 2,3 Luciano Cordeiro de Mirandela e o agrupamento vertical de escolas de Miranda do Douro.

Os vencedores vão ganhar bicicletas, um meio de transporte amigo do ambiente, pela participação na campanha que recolheu um total de quase 600 litros de óleos usados nas cantinas escolares e até mesmo nas casas dos alunos e professores.

Os óleos recolhidos vão ser encaminhados para valorização, evitando-se a sua descarga na rede de saneamento e prevenindo vários impactes ambientais negativos, nomeadamente problemas ambientais, de higiene e maus cheiros, bem como impactes negativos a nível da fauna e flora envolventes.


Lusa, 2008-11-13
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MensagemAssunto: Sistema de biogás   Bragança Icon_minitimeSáb Nov 22, 2008 11:25 pm

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Sistema de biogás
Trás-os-Montes


Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro reutilizou 3 por cento de água

A Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro (ATMAD) reutilizou, em 2007, um caudal de 259 098 m3 de água nos subsistemas de abastecimento para lavagem de filtros, e 313 723 m3 de água nos subsistemas de saneamento, também na lavagem dos filtros banda, rega e limpeza das instalações.

Estes valores representam uma percentagem de reutilização de cerca de 3 por cento, de acordo com o relatório de sustentabilidade da empresa referente ao ano de 2007, lançado recentemente.

No entanto, a ATMAD apresentou um valor de perdas totais para o ano de 2007 de 388 525 m3 de água, referentes a água perdida na captação, na estação de tratamento de água (ETA) e na adução. Este valor de perdas corresponde a uma percentagem
de ineficiência de utilização dos recursos hídricos de 3,85 por cento, valor «muito abaixo do máximo de 5 por cento fixado pelo Instituto Regulador de Águas e Resíduos», diz a empresa.

O biogás representou cerca de 7,3 por cento do consumo total de energia da empresa. No sistema é consumido biogás em duas das estações de tratamento de águas residuais (ETAR de Bragança e ETAR de Vila Real) para alimentação das caldeiras e para produção de electricidade em dois cogeradores existentes.

A ETAR de Bragança tem um sistema de cogeração que é capaz de produzir, desde o Verão de 2007, energia eléctrica a partir de biogás, chegando mesmo a atingir 9 a 10 horas de autonomia diária, tendo diminuído desta forma o consumo de energia.

A quantidade de biogás produzida diariamente nesta infra-estrutura é de 932 m3/dia e a recuperação anual teórica de energia é de 1 123 470 kWh/ano. A ETAR de Vila Real tem um sistema de cogeração semelhante, com um valor teórico de consumo de biogás de 13 m3/h. Em 2007 foram produzidos 75 736 kWh de energia.

, 2008-11-21
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MensagemAssunto: Bragança vai ajudar município de São Tomé e Príncipe a instalar sistemas e serviços   Bragança Icon_minitimeSáb Nov 22, 2008 11:29 pm

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Desenvolvimento e Ajuda Humanitária
Bragança


Bragança vai ajudar município de São Tomé e Príncipe a instalar sistemas e serviços

A câmara de Bragança vai ajudar o mais populoso município de São Tomé e Príncipe, Água Grande, a organizar sistemas e serviços públicos no âmbito de uma iniciativa europeia de apoio aos países menos desenvolvidos, anunciou hoje fonte da autarquia.

O presidente do município africano, João Viegas Cravid, visitu o concelho transmontano nos dois últimos dias e disse ter observado alguns exemplos que gostaria de adaptar à sua região.

Esta cooperação resulta do desafio lançado pelo Comissário Europeu responsável pelo Desenvolvimento e Ajuda Humanitária, Louis Michel, às autoridades locais e regionais com vista ao reforço das relações Norte-Sul.

O município de Bragança e o distrito de Água Grande, em São Tomé e Príncipe, decidiram aceitar este apelo e avançar para intercâmbios económicos, culturais e sociais que aproximem os cidadãos, reforçando a troca de experiências e a constituição de parcerias para o desenvolvimento a longo prazo, no espírito da Carta da União Europeia para as autoridades locais.

O presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, está disposto a ajudar nas áreas da qualificação dos recursos humanos, da gestão e planeamento, organização de serviços, nomeadamente recebendo quadros de São Tomé e enviado técnicos de Bragança àquele país.

Outros contributos podem ser dados nas áreas de infraestruturas de saneamento básico, sistemas de recolha de lixo, aproveitamento da produção eléctrica de mini-hídricas dos sistemas de abastecimento de água às populações.

Jorge Nunes acredita ainda que será possível alargar parcerias, nomeadamente a instituições particulares de Solidariedade Social, para apoio nesta área e reforçar a cooperação ao nível do ensino.

O Instituto Politécnico de Bragança está a ajudar a instalar a Escola Superior Agrária de São Tomé e Príncipe, depois de já ter auxiliado a implementação da Escola Superior de Educação daquele país.

O município de Água Grande é o menor das sete províncias de São Tomé e Príncipe em termos de área, mas o mais populoso, com cerca de 60 mil dos mais de 137 mil habitantes do país.

É neste distrito que se localiza também a capital, São Tomé.

Bragança é o concelho mais afastado da capital portuguesa, Lisboa, e luta para combater a desertificação humana, com cerca de 34 mil habitantes.

Em comum os dois municípios têm uma economia assente na agricultura, embora em São Tomé e Príncipe se comece a abrir a possibilidade de exploração petrolífera.

O presidente do distrito de Água Grande espera que desta cooperação resulte também interesse dos empresários transmontanos em visitar e investir no seu país, à semelhança do que está a acontecer com empresas portuguesas como a Soares da Costa na área do Turismo.

Lusa, 2008-11-21
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MensagemAssunto: "Mais idade, mais saúde"   Bragança Icon_minitimeSáb Nov 22, 2008 11:38 pm

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Instituições de solidariedade social
Bragança


«Mais idade, mais saúde» proporciona exercício físico a dezenas de idosos

Várias dezenas de idosos da cidade de Bragança começaram a praticar exercício físico depois dos 65 anos, no âmbito de um programa que pretende dar mais qualidade de vida à terceira idade e que, a partir de hoje, tem o acesso mais facilitado.

O programa \"Mais Idade, Mais Saúde\", que pretende ajudar os mais velhos a manterem a mobilidade, funciona, pelo terceiro ano, na Escola Superior de Educação (ESE) do Instituto Politécnico de Bragança.

Às várias instituições de solidariedade social, que já eram parceiras no programa, juntou-se hoje a Câmara de Bragança que vai passar a disponibilizar gratuitamente transporte para as sessões de exercício físico.

Veículos do município vão conduzir os idosos das instituições e de locais estratégicos da cidade à ESSE, em horários definidos.

A câmara disponibiliza ainda para as actividades o pavilhão e as piscinas municipais, além de dar apoio logístico a outras iniciativas como caminhadas e passeios, no âmbito de um protocolo, também oficializado hoje.

O programa serve também para dinamizar um estudo sobre os efeitos do exercício físico nos idosos e determinar a \"dose\" mais adequada de treino, tendo em conta as características desta faixa etária.


Lusa, 2008-11-21
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MensagemAssunto: Canil vandalizado durante a madrugada   Bragança Icon_minitimeDom Nov 23, 2008 5:05 pm

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Prejuízos estão por calcular
Bragança


Canil vandalizado durante a madrugada

O canil da Associação Brigantina de Protecção dos Animais foi ontem vandalizado. Os prejuízos estão por calcular. A vedação foi totalmente destruída, assim como a iluminação, quadro eléctrico, vidros e telhas.

Foi este sábado, logo pela manhã, que a responsável pela Associação Brigantina de Protecção dos Animais, Lurdes Gonçalves, teve conhecimento de que boa parte do novo canil, para alojar os animais que recolhem, foi destruído. Quando os voluntários chegaram para começar a trabalhar, com vista a concluir a obra, depararam-se com a vedação derrubada, as vigas de ferro partidas uma a uma, e a rede por terra. Algumas telhas foram retiradas do telhado e o quadro eléctrico foi destruído. No interior o cenário não era melhor: a iluminação foi danificada, as lâmpadas partidas e os cabos arrancados, os vidros das janelas e portas foram praticamente todos partidos.

O montante dos prejuízos está ainda por calcular, mas a responsável da associação acredita que são muito elevados, sobretudo porque será difícil arranjar mais dinheiro, uma vez que lutam com muitas dificuldades económicas, já que se trata de uma associação sem fins lucrativos. O levantamento dos danos já está a ser realizado.

A inauguração do canil estava marcada para o próximo dia 30, mas a data está comprometida.

Lurdes Gonçalves diz ter um suspeito, mas não quis revelar o nome. A associação apresentou queixa na GNR, que está a investigar a situação.

O novo canil foi construído num terreno cedido pela Câmara Municipal de Bragança, onde existia uma velha casa, que foi completamente recuperada. O presidente da Câmara, Jorge Nunes, confirmou que o terreno e os edifícios ali instalados foram cedidos pelo município à associação, e que não há qualquer problema relacionado com a passagem da circular interna de Bragança nas proximidades, nem diferendos com vizinhos, uma vez que a área à volta é da autarquia.

No local foram investidos cerca de 100 mil euros, dinheiro que a associação conseguiu com muito custo, com recurso a créditos bancários, com a colaboração financeira da autarquia, de beneméritos e com o apoio de algumas instituições. Um exemplo: a maior parte da alimentação dos animais é feita com os restos da cantina do Instituto Politécnico de Bragança.

O equipamento vai servir para alojar os 100 cães que actualmente estão no antigo canil municipal, que não dispõem de condições nem de capacidade para receber mais animais.

A nova estrutura pode receber até 500 canídeos. \"Agora vamos ter de fazer tudo de novo\", lamenta Lurdes Gonçalves.


Glória Lopes in JN, 2008-11-23
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MensagemAssunto: Jovem de 13 anos inventou violação para receber dote   Bragança Icon_minitimeSeg Nov 24, 2008 3:41 pm

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Libertado dois dias
Valpaços


Jovem de 13 anos inventou violação para receber dote

Na passada terça-feira, a PJ libertou um homem de nacionalidade búlgara na casa dos 40 anos detido dois dias antes na sequência de uma acusação de violação por parte de uma jovem de treze anos, da mesma nacionalidade.

Suspenso foi também o interrogatório que estava previsto no Tribunal de Valpaços. A jovem terá admitido, perante a PJ, que estava a investigar o caso, que tinha inventado a história. Terá justificado o acto com uma tradição da comunidade a que pertence no seu país, em que a desonra levaria a um maior dote por parte do noivo.

O homem em causa, que se encontrava a trabalhar na apanha da castanha, em Carrazedo de Montenegro, foi detido pela GNR local cerca das 19h00 de domingo, no quarto que partilhava com outros colegas de trabalho. Não terá oferecido resistência e nem negado nem confirmado a acusação. A detenção surgiu na sequência da queixa apresentada no posto de Carrazedo, cerca das 15h00, pela jovem e pelos pais, residentes numa aldeia de Bragança.

Ali, terão contado que o homem - que, viria a saber-se depois, seria namorado da jovem- a teria ido buscar para passear e que, durante o passeio, a terá vio-lado no interior de um carro. A jovem, confirmou a versão contada pelos pais com um semblante triste e cabisbaixo, o que terá ajudado a convencer os militares da veracidade do caso.

No entanto, quando depois do Hospital de Chaves, foi encaminhada para o serviço de urgência de ginecologia do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real, onde iria ser sujeita a testes que poderiam provar a violação, não terá conseguido manter a versão.

Aliás, terá mesmo confessado à PJ que inventou a história por causa da tradição da comunidade a que pertence, que faria com que aumentasse o dote que receberia do noivo. Sem acusação, nem crime o interrogatório acabou suspenso e o homem libertado.


Margarida Luzio, Semanário Transmontano, 2008-11-24
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MensagemAssunto: Novo canil de Bragança vandalizado   Bragança Icon_minitimeSex Nov 28, 2008 12:54 am

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Novo canil de Bragança vandalizado
Bragança


Bragança Canil_bgc

Associação Brigantina Protectora dos Animais já tinha investido mais de 100 mil euros

Vedação destruída, portas rebentadas, vidros e telhas partidas foi o cenário encontrado por um grupo de voluntários, na manhã do passado sábado, ia ajudar a pintar o novo canil de Bragança.

O equipamento, propriedade da Associação Brigantina Protectora dos Animais (ABPA) e da Câmara Municipal de Bragança (CMB), já estava em fase de conclusão. “A inauguração do canil estava prevista para o próximo fim-de-semana. Já estávamos a agendar a transferência dos animais para o novo espaço e acontece isto”, lamenta a presidente da ABPA, Lurdes Gonçalves.

Segundo a responsável o acto de vandalismo aconteceu na madrugada do passado sábado. “Nós tínhamos saído daqui sexta-feira por volta das 18 horas e estava tudo bem”, salienta Lurdes Gonçalves.

A associação já tinha investido mais de 100 mil euros no novo canil, um montante comparticipado pela CMB, por donativos e por um empréstimo pedido ao banco para acelerar os trabalhos. “Havia prazos para concretizar a obra, até porque o antigo canil para além de não ter condições, fica numa zona onde vai passar uma conduta de água da circular interior de Bragança que está em construção. Isto agora vai atrasar tudo”, afirma a presidente da associação.

Atraso na abertura do novo canil não vai adiar a inauguração da Circular Interior de Bragança

Segundo Lurdes Gonçalves, a vandalização do canil é um acto de vingança que tem por detrás o empreiteiro que deu início à obra, com quem a associação teve alguns desentendimentos. “ Nós recebemos ameaças do empreiteiro que iniciou a obra. Tivemos diversos problemas, que eram para ser resolvidos em tribunal. Mas pelos vistos resolveu cumprir as ameaças”, acrescenta a responsável.

Perante o sucedido, o presidente da CMB, Jorge Nunes, afirma que a autarquia vai fazer uma avaliação dos estragos e encontrar soluções para resolver o problema. Além disso, espera que seja encontrado o responsável por esta atitude de vandalismo, que prejudica o interesse público.

Quanto aos possíveis atrasos na Circular Interior, o edil garante que não é uma situação grave, até porque a inauguração da via só está prevista para Março/Abril do próximo ano.

O caso está agora entregue à GNR de Bragança, que esteve no local a investigar e recolher indícios do vandalismo.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2008-11-27
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MensagemAssunto: Helicóptero com 1 ano de atraso   Bragança Icon_minitimeSex Nov 28, 2008 1:02 am

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Helicóptero com 1 ano de atraso
Distrito de Bragança


Bragança Heli_2008

O heliporto de Macedo está pronto desde 2007, mas o meio de socorro aéreo só chegará em 2009


O helicóptero anunciado no âmbito da reestruturação dos serviços de Saúde, em 2007, só deverá chegar a Macedo de Cavaleiro em 2009, ou seja um ano depois da data estipulada no protocolo assinado entre a autarquia local e a Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN).

Recorde-se que a reorganização da rede de cuidados de Saúde Primários levada a cabo pelo Governo levou ao encerramento dos Serviços de Atendimento Permanente nos Centros de Saúde durante a noite, ficando, de forma provisória, um médico à chamada entre as 20 e as 8 horas. Esta foi a forma encontrada para dar apoio à população de um distrito disperso e com problemas de acessibilidades enquanto não estivessem reunidas as condições de resposta ao nível dos meios de socorro.

O documento assinado pela Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros (CMMC) e pela ARSN, no passado dia 13 de Abril de 2007, estabelece “o reforço do transporte de urgência pré-hospitalar, através da aquisição de um helicóptero”, a localizar naquele município, “que atenderá todo o distrito a partir de Janeiro de 2008”.

No entanto, o final do ano está à porta e Macedo continua à espera do helicóptero que poderá salvar vidas no Nordeste Transmontano.

Ao que foi possível apurar, o heliporto, cuja construção é da responsabilidade da autarquia, já está pronto há um ano e meio. Esta infra-estrutura, que representa um investimento de 200 mil euros, até foi iniciada antes da reestruturação dos serviços de Saúde.

Perante o atraso na colocação do helicóptero, a CMMC chegou a pedir explicações ao Ministério da Saúde, que já garantiu à autarquia que o helicóptero vai chegar em 2009.

Heliporto custou 200 mil euros aos cofres da autarquia
macedense

Quanto aos motivos que estão por detrás da demora na colocação do meio aéreo são, apenas, conhecidas as explicações da ministra da Saúde, Ana Jorge, aquando da sua última visita a Bragança, para fazer uma série de inaugurações. Na altura, a governante justificou esta situação com o facto de ser necessário um concurso internacional com alguma complexidade.

O Jornal NORDESTE contactou o governador civil de Bragança, Jorge Gomes, para saber mais informações sobre o andamento deste processo, mas o responsável recusou-se a prestar esclarecimentos sobre o assunto.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2008-11-27
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MensagemAssunto: Café Chave d'Ouro   Bragança Icon_minitimeSex Nov 28, 2008 11:51 pm

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Café Chave DOuro
Bragança


Bragança Chave_douro

Ladrões entram pelo tecto do mais antigo café da cidade

O mais antigo café de Bragança foi assaltado, esta quinta-feira de madrugada, tendo os ladrões entrado pelo tecto. Apesar de nada ter sido furtado, os prejuízos materiais rondam os cinco mil euros.

Foi logo pela manhã que os proprietários do Café Chave DOuro, criado há 82 anos, viram o tecto do estabelecimento destruído por cima do balcão. Gabriel Andrade diz que os assaltantes tiveram um grande trabalho para entrar no local.

Primeiro, arrombaram a porta do prédio, depois arrombaram a do Clube de Bragança, situada no primeiro andar, e depois retiraram parte do soalho de madeira, «com tábuas com mais de cinco centímetros de espessura», até chegarem ao tecto falso do café, que retiraram, por cima do balcão. «Depois, pelo que verificamos, disparou o alarme e devem ter-se assustado e fugido sem levar nada», contou Gabriel Andrade.

Os donos do café verificaram que não foi furtado nada no estabelecimento, mas os danos materiais devem chegar aos cinco mil euros, além dos prejuízos decorrentes do encerramento nos próximos dias para fazer reparações.

O estabelecimento está localizado na Praça da Sé, a mais emblemática e central de Bragança, no entanto se durante o dia a zona é muito movimentada, à noite fica praticamente deserta. «Nós fechamos às 23 horas, mas durante a madrugada não se vê ninguém, o que cria algum desassossego», lamentou.

O Chave DOuro já tinha sido assaltado, há cerca de oito anos, «mas não com este requinte, nessa altura partiram uma janela para entrar», explicou Gabriel Andrade


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MensagemAssunto: Negligência pós-parto deixa mãe internada   Bragança Icon_minitimeTer Dez 02, 2008 12:07 am

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Queixa apresentada à Inspecção-geral das Actividades de Saúde
Bragança


Negligência pós-parto deixa mãe internada

Rodrigo tem seis meses e nos primeiros tempos de vida pouco pôde estar com a mãe, Filipa Madeira. A jovem, de 26 anos, deu à luz em Maio, e desde então tem estado quase permanentemente internada, segundo ela devido à negligência dos médicos no Hospital de Bragança. Actualmente, está na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital de Santo António, no Porto, e não há data prevista de alta. Só uma certeza: não poderá ter mais filhos.


Há uma queixa enviada em Junho à Inspecção-Geral das Actividades de Saúde (IGAS), estando a decorrer um processo de averiguação.

O calvário de Filipa começou depois do parto de cesariana, altura em que foi transportada para enfermaria cheia de dores, o que a impedia de pegar no filho ao colo.

Quatro dias depois entra de serviço o médico Strecht Monteiro, que lhe dá alta de imediato. Na queixa ao IGAS, a jovem descreve a situação da seguinte forma: \"[...] arrancou-me o penso e, sem me fazer qualquer desinfecção, disse-me que a ferida precisava de andar ao ar e... que aquilo não era nenhum hotel. Já estava a fazer muita despesa ao Estado e que era melhor ir embora porque se me acontecesse alguma coisa deixava de ser responsabilidade do hospital\".

Fez 80 quilómetros até casa, em Vila Flor, onde um dia depois teve de ser assistida porque a febre não passava. Foi-lhe diagnosticada uma infecção na ferida da cesariana. O antibiótico que lhe foi receitado de nada serviu.

Dois dias depois volta ao Hospital de Bragança, ainda com febre, e \"a Dr.ª Adelaide Abrantes, de urgência, ordenou à enfermeira que fossem retirados os agrafos e começaram a espremer, abrindo-me a ferida, para que o líquido saísse, e colocaram-me um dreno. Sofri muito ao ponto de gritar\".

A jovem afirma ter estado quatro dias \"com a barriga aberta\", sem realização de qualquer exame. Ao fim de quatro dias é operada, mas a dimensão da infecção já era muito grave. Teve remover o útero.

Contactada pelo CM, fonte do Hospital de Bragança afirmou estar a colaborar com o IGAS para o \"esclarecimento da verdade\".

\"QUERIA VER O FILHO A CRESCER\"

\"Além de todo o sofrimento a que tem sido sujeitada, Filipa desejava, sobretudo, ver o filho a crescer. Até ao momento teve poucas oportunidades para estar com ele\", disse ao CM o marido, Vítor Pereira.

A situação clínica da mulher levou também a que Vítor mudasse a sua vida, mas o pior é em muitas situações ver o desânimo da esposa. \"Às vezes está mais deprimida, outras encontro-a com mais força\", disse.

A revolta do marido de Filipa fica-lhe estampada na face quando relembra o tratamento dispensado à esposa no Hospital de Bragança. \"Quatro dias, sem que lhe fizessem nada, nem um exame. Se fizessem um trabalho sério, isto não atingiria as proporções que está a ter agora, com seis meses de sofrimento. Nunca me disseram porque é que não a operaram logo\", afirmou Vítor Pereira.

SEM DATA PREVISTA PARA A ALTA

Após a histeroctomia — remoção do útero – esteve até 25 de Maio nos Cuidados Intensivos em Bragança. A situação começou a agravar-se cada vez mais e foi transferida para o Porto. \" A minha vida estava em risco, fui numa ambulância do INEM acompanhada por um médico e anestesista, fui entubada, pois estava com problemas respiratórios e com anestesia geral para que pudesse fazer a viagem\", descreveu na queixa à IGAS. Desde aí já teve de ser submetida a três intervenções cirúrgicas.

Até Setembro passava quinze dias no Hospital e quinze em casa, mas nessa altura apanhou um outro vírus e a infecção levou outra recaída, que lhe afectou os intestinos, os rins e os pulmões. Voltou ao internamento na Unidade de Cuidados Intensivos e ainda não tem data prevista para a alta.

PORMENORES

DORES

Quando teve pela primeira vez alta a 17 de Maio, Filipa teve muitas dores durante a viagem de 80 quilómetros para casa. \"Pedia-me para ir mais devagar e diminuir a trepidação\", disse Vítor Pereira, o marido.

48 HORAS DE ESPERA

Como as dores não passavam, Filipa foi vista por um médico em Vila Flor. Diagnosticaram-lhe uma infecção na ferida da cesariana, receitando-lhe um antibiótico. Aguardou 48 horas, a fim de que fizessem efeito, mas a febre não passou e começou a segregar um líquido anormal.

ISOLADA NUM QUARTO

As queixas sobre Strecht Monteiro repetem-se. \"Encontrou--me no corredor e disse-me: ‘Então, pronta para ir para casa?’ ao que eu respondi que não, que estava cheia de febre. ‘Isso é para curar em casa’, disse ele.\" Ainda mais: \"Ordenou que não me pusessem penso e assim me deixou durante dois dias isolada num quarto.\"

João Carlos Malta in CM, 2008-12-01
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MensagemAssunto: Educação especial tem falta de técnicos   Bragança Icon_minitimeSáb Dez 06, 2008 10:31 pm

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75 utentes versus 58 funcionários
Bragança


Educação especial tem falta de técnicos

Faltam recursos humanos especializados no Centro de Educação Especial de Bragança, obrigando ao fecho da unidade ao fim-de-semana e férias e à colocação dos 75 utentes portadores de deficiência noutras instituições.

A falta de especialização de parte dos 58 funcionários de que dispõe o Centro de Educação Especial (CEE) de Bragança gera insuficiência de recursos humanos para garantir os turnos e cuidar das sete dezenas de utentes portadores de deficiência ou de multi-deficiências, alguns com idade avançada que aos fins-de-semana e nas férias são colocados em casa de familiares ou noutras instituições.

No entanto, \"algumas famílias já não são a retaguarda que todos desejávamos porque, enquanto cuidadores já precisavam eles próprios de serem cuidados por alguém\", admitiu a responsável pela Segurança Social, Teresa Barreira.

O reajustamento de funções é outro dos aspectos que necessita ser feito porque, apesar de existir um número, aparentemente grande, de funcionários, alguns têm idade avançada e outros estão desajustados às necessidades. Faltam, sobretudo, auxiliares de educação e auxiliares para lares residenciais. Seriam necessários 10 novos funcionários especializados.

Há vários anos que a Segurança Social de Bragança procura encontrar uma solução para o CEE, que pode passar pela manutenção da gestão directa ou pela realização de acordos de gestão com entidades privadas. Teresa Barreira garantiu que os utentes estão muito bem tratados. \"Temos consciência de que o que se está a fazer se faz bem. Podíamos fazer melhor se tivéssemos mais recursos humanos\", referiu.

Para já, os esforços da Segurança Social estão concentrados na manutenção do serviço em funcionamento. \"A situação está a ser devidamente estudada para que todas as variáveis sejam salvaguardadas, nomeadamente a segurança de funcionários e a qualidade da resposta prestada aos utentes\", afirmou.

O destino a dar os funcionários do CEE de Bragança está a revelar-se um dos maiores problemas. \"Temos de trabalhar numa boa solução para os utentes e para assegurar o posto de trabalho de cada pessoa que lá trabalha, sem colocar ninguém em risco\", acrescentou. Barreira adiantou que estão à espera do melhor momento, do ponto de vista da Segurança Social, para poder contratar mais pessoal e manter a gestão directa.


Glória Lopes in JN, 2008-12-06
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MensagemAssunto: Queixa já está a ser investigada   Bragança Icon_minitimeSeg Dez 08, 2008 11:55 pm

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Queixa já está a ser investigada
Vila Flor


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Casal acusa obstetra de ter desvalorizado infecção em cicatriz de cesariana


Um jovem casal de Vila Flor acusa um médico-obstetra do Centro Hospitalar do Nordeste (CHNE) de negligência no pós-parto. Em causa estará uma infecção que a jovem terá contraído na cicatriz da cesariana que fez na maternidade de Bragança, mas que terá sido desvalorizada pelo clínico. O caso já está a ser investigado pela Inspecção-geral das Actividades de Saúde.

Desde Maio que Filipa Madeira tem estado internada nos cuidados intensivos do Hospital de Santo António, no Porto, por causa de complicações que surgiram após o nascimento do primeiro filho. O marido da jovem acredita, no entanto, que a situação foi provocada pelo facto de o médico que a assistiu na maternidade em Bragança ter desvalorizado uma infecção na cicatriz da cesariana. E, por isso, já apresentou queixa na Inspecção-Geral das Actividades de Saúde.

Filipa teve alta três dias depois do parto, mas, segundo o marido, foi mandada para casa quando ainda no hospital tinha febre. “O médico disse-lhe que aquilo era para curar em casa e que aquilo não era nenhum hotel de cinco estrelas”, conta Vítor Pereira, acrescentando que o clínico “arrancou-lhe o penso no meio do corredor”. Em casa, Filipa terá continuado com dores. E, por isso, recorreu ao Centro de Saúde de Vila Flor, onde lhe foi receitado um antibiótico. No entanto, o medicamento acabou por não fazer efeito e Filipa Madeira voltou ao Hospital de Bragança. “Puseram--na lá num quarto e tiraram-lhe os agrafos todos da barriga e disseram-lhe que aquilo tinha de curar assim”, recorda ainda Vítor Pereira. Quatro dias depois, Filipa foi operada. “ Nessa altura, ela já gritava com as dores porque tinha a cicatriz toda aberta”, acrescenta o marido da parturiente.

Depois da operação no hospital de Bragança, Filipa Madeira foi encaminhada para o Porto. “Aqui recuperou bem, mas começou a fazer rejeição à prótese que lhe puseram, uma vez que na intervenção cirúrgica a que foi sujeita em Bragança foi-lhe retirado o útero. Ainda de acordo com o marido, também a bexiga, os rins e os intestinos já tinham sido afectados com a infecção.

O casal quer agora que as responsabilidades sejam apuradas e já apresentou, em Junho, queixa contra o hospital de Bragança, na Inspecção-geral das Actividades em Saúde.

O director clínico do CHNE, Sampaio da Veiga, escusou-se a prestar declarações sobre o caso, alegando que já se encontra sob a alçada de instâncias superiores.


Sandra Bento, Semanário Transmontano, 2008-12-07
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