Colmeia
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Colmeia

Espaço arejado e limpo, onda a baixaria não entra
 
InícioPortalÚltimas imagensProcurarRegistarEntrar

 

 Crise

Ir para baixo 
4 participantes
Ir à página : Anterior  1, 2, 3, 4
AutorMensagem
Romy

Romy


Mensagens : 5711
Data de inscrição : 23/08/2008

Crise - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Governo desmente pedido de ajuda externa a Bruxelas   Crise - Página 4 Icon_minitimeQua Abr 06, 2011 10:55 am

.
Governo desmente pedido de ajuda externa a Bruxelas

por David Dinis
Hoje

Fonte do gabinete do primeiro-ministro disse ao DN que a notícia do "Financial Times" sobre um pedido de empréstimo intercalar não tem fundamento.

"A notícia é falsa. Não passam de rumores sem fundamento." É assim que o gabinete do primeiro-ministro desmente, também em declarações ao DN, a informação avançada hoje pelo britânico Financial Times de que já há contactos com Bruxelas para desencadear um pedido de ajuda externa a Portugal.

O jornal "Financial Times" escrevia hoje que Portugal estava "em conversações com a União Europeia sobre como conseguir cumprir as suas necessidades imediatas de financiamento".

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

Crise - Página 4 Empty
MensagemAssunto: "O Rato Mickey tem com certeza culpa da crise portuguesa"   Crise - Página 4 Icon_minitimeQua Abr 06, 2011 3:14 pm

.
"O Rato Mickey tem com certeza culpa da crise portuguesa"

por Lusa/Dn.pt
Hoje

Crise - Página 4 Ng1495071

O ex-líder do PSD Luís Filipe Menezes disse hoje, em Gaia, que o primeiro-ministro não aceita ajuda externa para ultrapassar a crise apenas por "teimosia"

Luís Filipe Menezes, à margem de uma conferência de imprensa sobre investimentos em Gaia, classificou de "anedota" os últimos dias, em que "Ana Gomes, Eduardo Cabrita e outros amplificadores do discurso ridículo do primeiro-ministro têm dito que 50 por cento da culpa da crise é de Cavaco e 46 ou 47 é de Passos Coelho".

"Penso que três por cento é do Rato Mickey ou de Bufallo Bill. Penso que o único que não tem culpa nenhuma é o engenheiro Sócrates. Está no poder há 16 anos e não tem culpa nenhuma. O Rato Mickey tem com certeza culpa da crise portuguesa", ironizou o social-democrata.

"Temos todos os presidentes dos grandes bancos a reclamarem a necessidade imediata de ajuda externa e só por teimosia, numa espécie de paródia tipo padeira de Aljubarrota, é que estamos a teimar neste caminho", afirmou em resposta à notícia hoje avançada por jornais económicos, segundo os quais o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) deverá ser usado para a compra de parte dos 750 a mil milhões de euros de dívida de curto prazo.

Um passo que Menezes classificou de "muito mau", considerando que se trata de "vender activos estratégicos em detrimento da resolução circunstancial de um problema de curto prazo baseado numa teimosia, que neste momento é contra o Mundo, do engenheiro Sócrates".

"Estou habituado a ver isso nalguns países árabes. Numa democracia não estou habituado a ver este tipo de teimosias. Nalguns, há essa teimosia de estar apegado ao poder e de teimarem em atitudes que são absolutamente escandalosas", salientou, assegurando que "não é esse o caminho que o presidente do PSD e o PSD seguirão".

Instado sobre o caminho a seguir pelo PSD, e possíveis privatizações, Menezes recordou que "nunca ninguém privatizou tanto em Portugal quanto os socialistas deste ciclo político".

"Cavaco iniciou o ciclo de privatizações mas quem vendeu tudo ao desbarato e com os resultados que estão à vista - EDP, PT, tudo o que era bom e suculento - foram os socialistas. Eles, é que normalmente vendem o Estado, não é o PSD", frisou.

In DN

Embarassed Laughing
Ir para o topo Ir para baixo
RMaria

RMaria


Mensagens : 2761
Data de inscrição : 26/08/2010

Crise - Página 4 Empty
MensagemAssunto: "Não pedir ajuda externa acarretaria riscos que o país não pode correr"   Crise - Página 4 Icon_minitimeQua Abr 06, 2011 10:09 pm

.
"Não pedir ajuda externa acarretaria riscos que o país não pode correr"

por DN.pt
Hoje

Crise - Página 4 Ng1495460

O primeiro-ministro, José Sócrates, confirmou esta noite um pedido de assistência financeira à Comissão Europeia, sem especificar qual o mecanismo a utilizar e qual o valor.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1824199

"O Governo fez hoje à Comissão Europeia pedido de assistência financeira", anunciou José Sócrates numa comunicação ao país, às 20h30 de hoje. "É preciso dar agora este passo e quero garantir que me empenharei para que este pedido de ajuda tenha os menores custos para Portugal e para os portugueses", concluiu sem especificar que mecanismo de ajuda se trata e de que valor.

O primeiro-ministro disse que sempre encarou como último recuso um pedido de ajuda externa. "Julgo que chegámos ao momento em que não tomar essa decisão acarretaria riscos que o país não pode correr", admitiu, voltando a acusar a oposição por esta situação, que chumbou o Plano de Estabilidade e Crescimento.

"A rejeição do PEC foi o sinal mais errado que o pais podia ter dado aos mercados financeiros e instituições internacionais. Foi o sinal errado no momento errado. Agravou de forma dramática a situação do país", defendeu o primeiro-ministro, referindo-se ao agravamento das taxas de juros e às avaliações das agências de 'rating' que se seguiram.

"Tornou-se ameaça real ao financiamento da república e da nossa economia", disse. "As taxas de juro de hoje são sinal claro da dificuldade do nosso país em aceder aos mercados internacionais".

Sócrates afirmou que no último ano lutou "todos os dias" para não ter de recorrer a ajuda externa, mas justificou a decisão hoje anunciada: "Estou convencido que terá a agravar-se ainda mais se nada for feito".

Estas declarações, às 20h00, a partir de São Bento, aconteceram após o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, ter admitido que Portugal precisará de recorrer a ajuda externa (ver notícia relacionada).

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
RMaria

RMaria


Mensagens : 2761
Data de inscrição : 26/08/2010

Crise - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Cavaco apoia pedido e pede responsabilidade à oposição   Crise - Página 4 Icon_minitimeQui Abr 07, 2011 12:08 pm

.
Cavaco apoia pedido e pede responsabilidade à oposição

por DD e JPH
Hoje

Crise - Página 4 Ng1495848

O Presidente da República deixou uma mensagem no Facebook e já começou a consultar os partidos.

Numa curta nota colocada no Facebook, o Presidente da República acaba de "reafirmar" que "o actual Governo contará" com todo o seu "apoio para que não deixem de ser adoptadas as medidas indispensáveis a salvaguardar o superior interesse nacional e assegurar os meios de financiamento necessários ao funcionamento da nossa economia".

O Presidente reitera também uma nota que já tinha, antes do pedido de ajuda externa, feito à oposição: "A uma atitude de cooperação responsável por parte dos partidos da Oposição."

Cavaco já começou a consultar os partidos sobre os termos e garantias em que será feito o pedido de ajuda pelo Estado português, para já sem tornar públicas quaisquer reuniões oficiais.

In DN

Embarassed
Ir para o topo Ir para baixo
RMaria

RMaria


Mensagens : 2761
Data de inscrição : 26/08/2010

Crise - Página 4 Empty
MensagemAssunto: "Ainda não há números" para montante da ajuda   Crise - Página 4 Icon_minitimeQui Abr 07, 2011 1:28 pm

.
"Ainda não há números" para montante da ajuda

Hoje

Crise - Página 4 Ng1495945

A Comissão Europeia garantiu que o montante só será decidido após uma avaliação "no terreno".

Amadeu Altafaj Tardio, porta-voz do comissário europeu dos Assuntos Económicos, escusou-se hoje a avançar com quaisquer estimativas sobre o montante da ajuda, apontando que tal apenas será possível após o envio a Lisboa de uma missão conjunta da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu (BCE).

"Não há números. Não há números, porque ainda não há um pedido formal e porque as necessidades devem ser analisadas no terreno, num diálogo interactivo com as autoridades portuguesas, pelo que no dia de hoje não há números para essa assistência financeira", declarou.

Durante a conferência de imprensa diária de hoje da Comissão, o pedido de ajuda de Portugal dominou as atenções da imprensa internacional, com o porta-voz de Rehn a responder durante mais de meia-hora a questões relacionadas com o assunto, muitas das quais remeteu para uma fase mais adiantada do processo.


Os mecanismos disponíveis

Amadeu Altafaj Tardio indicou repetidas vezes que, do lado da UE, há instrumentos em vigor que são bem conhecidos, o Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (EFSM), garantido pelo orçamento comunitário, e o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (EFSF), com sede no Luxemburgo, que poderão ser complementados com empréstimos do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Quanto tempo?

Questionado sobre quanto tempo pode a ajuda financeira levar a chegar a Portugal, disse que é necessário que "todas as etapas do procedimento sejam cumpridas", a primeira das quais a formalização do pedido, que ainda não teve lugar.

Interrogado sobre se tal poderá acontecer na reunião de ministros das Finanças da Zona Euro que se celebra sexta-feira em Budapeste, o porta-voz remeteu a questão para as autoridades portuguesas, mas disse que espera essa formalização "para breve", embora não se possa comprometer com datas ou garantir que se trata de "horas ou dias".

"Creio que a discussão em Budapeste será muito importante e seria bom que o caminho fosse traçado com mais detalhes nos próximos dias. Seria bom para Portugal e seria bom para a União Europeia", afirmou.

Depois de formalizado o pedido, prosseguiu, é necessário que, após análise da situação no terreno, seja negociado, em Lisboa, entre representantes da Comissão e do BCE, um programa de ajustamento macroeconómico, que terá de ser avalizado pelos ministros das Finanças europeus.

Legitimidade de um Governo de gestão

Por fim, e questionado sobre a legitimidade de um governo de gestão para negociar um programa de ajuda, o porta-voz disse que "um importante elemento a ter em conta" é o facto de "o principal partido da oposição", o PSD, já ter anunciado o seu apoio ao pedido de ajuda.

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
RMaria

RMaria


Mensagens : 2761
Data de inscrição : 26/08/2010

Crise - Página 4 Empty
MensagemAssunto: BCE encorajou Governo a pedir ajuda externa   Crise - Página 4 Icon_minitimeQui Abr 07, 2011 2:23 pm

.
BCE encorajou Governo a pedir ajuda externa

por Lusa
Hoje

Crise - Página 4 Ng1496005

O presidente do Banco Central Europeu (BCE) acabou de garantir aos jornalistas que o BCE "encorajou as autoridades portuguesas a pedir ajuda".

Jean-Claude Trichet, revelou hoje que a instituição "encorajou" Portugal a pedir assistência financeira, face à situação a que o país tinha chegado. "Nós encorajámos as autoridades portuguesas a pedir apoio", admitiu Trichet, durante uma conferência de imprensa em Frankfurt, na qual estava ladeado por Vítor Constâncio, vice-presidente do BCE.

Jean-Claude Trichet acrescentou que o conselho da autoridade monetária da Zona Euro foi ditado "pela situação após o que aconteceu previamente em Portugal", referindo-se à queda do Governo na sequência da reprovação do Programa de Estabilidade e Crescimento, ao qual o BCE tinha dado o seu aval.

In DN

Embarassed
Ir para o topo Ir para baixo
RMaria

RMaria


Mensagens : 2761
Data de inscrição : 26/08/2010

Crise - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Beleza antevê "período longo de dificuldades"   Crise - Página 4 Icon_minitimeQui Abr 07, 2011 2:31 pm

.
Beleza antevê "período longo de dificuldades"

por Lusa
Hoje

Crise - Página 4 Ng1495831

O antigo ministro das Finanças considerou hoje que a ajuda externa vai trazer a Portugal um período longo de dificuldades.

"Com os juros mais altos, 'ratings' a descer, Portugal estava a entrar num ciclo vicioso, de que não via a saída e penso que esta medida deveria ter sido tomada mais cedo, mas paciência. Apesar de tudo, é melhor agora", afirmou à imprensa Miguel Beleza, à margem de uma conferência organizada pela Ordem dos Economistas, a decorrer em Lisboa.

Miguel Beleza, antigo governador do Banco de Portugal disse também que não foi a rejeição do último pacote de medidas de austeridade, conhecido como PEC 4, que provocou o recurso ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF). A rejeição do PEC "é razoavelmente trivial neste contexto, os sintoma de deterioração eram claramente anteriores à questão do PEC", considerou.

O economista disse ainda estar razoavelmente optimista quanto aos efeitos para os portugueses do recurso ao fundo de resgate, afirmando que se o ajustamento fosse feito apenas por Portugal as consequências seriam piores. "Não há razão para supor que a austeridade sentida pelos portugueses irá variar muito, uma boa parte das medidas já estão pelo menos indicadas, é possível que os efeitos se venham a tornar mais visíveis", afirmou.

"Com um programa como aquele que deverá vir, o período mais doloroso de ajustamento será mais curto. Os bancos e as poupanças estão mais seguros com o programa do que sem ele", acrescentou. Miguel Beleza disse ainda que sem o apoio do fundo europeu e do Fundo Monetário Internacional (FMI) "o programa seria pior, porque teríamos menos credibilidade e seria necessário um ajustamento mais duro e mais complicado".

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
RMaria

RMaria


Mensagens : 2761
Data de inscrição : 26/08/2010

Crise - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Augusto Mateus: ajuda devia ter sido negociada há muito   Crise - Página 4 Icon_minitimeQui Abr 07, 2011 2:36 pm

.
Augusto Mateus: ajuda devia ter sido negociada há muito

Crise - Página 4 Ng1496066

por Lusa
Hoje

O professor universitário sublinhou ainda que Portugal ajudou a criar mecanismos como o FMI e o FEEF.

"Há muito tempo que Portugal devia ter negociado um programa de correcção dos seus graves desequilíbrios financeiros e o relançamento da economia", declarou o economista, à margem do 4º Congresso das Indústrias de Madeira, Mobiliário e Afins.

O antigo ministro da Economia considerou que seria melhor se a ajuda "tivesse sido negociada mais cedo e com mais tempo" e responsabilizou o governo e a oposição pela situação que foi criada, após "muitos anos de endividamento generalizado da economia".

Augusto Mateus rejeitou que o pedido de ajuda tivesse sido feito por pressão da banca, frisando que "cada grupo defendeu os seus intereses particulares e foi mudando de posição em função do nível do depósito". Para o economista, "compete aos responsáveis políticos saberem o que têm de fazer e quando".

O professor universitário afirmou o FMI e o FEEF são os mecanismos adequados para o país se financiar quando não está a conseguir fazê-lo de outra forma e lembrou que Portugal participou na criação destes. "O pior que podemos fazer é pensar que coisas que criamos com outros, como o FMI e o FEEF, nos são exteriores".

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
RMaria

RMaria


Mensagens : 2761
Data de inscrição : 26/08/2010

Crise - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Governo formalizará ainda hoje o pedido de ajuda externa financeira   Crise - Página 4 Icon_minitimeQui Abr 07, 2011 2:42 pm

.
Governo formalizará ainda hoje o pedido de ajuda externa financeira

por Lusa
Hoje

Crise - Página 4 Ng1496042

O ministro da Presidência afirmou que o Governo formalizará hoje mesmo, por escrito, o pedido de assistência financeira à CE.

Esta decisão do executivo foi transmitida por Pedro Silva Pereira, em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros.

"O Governo formalizará hoje mesmo, por escrito, o pedido de assistência financeira à Comissão Europeia", declarou o ministro da Presidência.

Em conferência de imprensa, Pedro Silva Pereira esse pedido "destina-se a iniciar um processo de diálogo, tendo em vista avaliar e definir os termos concretos da assistência financeira".

"A Comissão Europeia já transmitiu que estava inteiramente disponível a colaborar com Portugal para que o processo possa decorrer com celeridade e adiantou mesmo que estaria em condições de enviar a Portugal muito brevemente uma delegação da Comissão e do Banco Central Europeu, tendo em vista iniciar esse diálogo. A solução a encontrar deve ter em consideração a circunstância política portuguesa de haver um Governo de gestão, com eleições legislativas já marcadas", afirmou o membro do executivo.

No entanto, de acordo com Pedro Silva Pereira, o accionamento deste processo de diálogo encontra-se dentro das competências do Governo de gestão, "porque se trata de responder a uma situação financeira que requer uma resposta imediata". Porém, advertiu o ministro, "os termos do processo terão de ter em conta as limitações naturais que tem um Governo de gestão em razão das competências constitucionais".

Numa nota de carácter político, Pedro Silva Pereira defendeu a tese de que o pedido de assistência financeira "está directamente ligado às consequências da rejeição do Programa de Estabilidade e Crescimento".

"Essa decisão tomada na Assembleia da República desencadeou uma sucessão de consequências muito negativas para a economia portuguesa, que se traduziram na redução dos ratings da República, na subida dos juros da dívida portuguesa e nas limitações do acesso ao financiamento por parte da República e da economia portuguesa. Trouxe também como consequência uma descida abrupta dos ratings dos nossos bancos com consequências para a situação do nosso sistema financeiro", sustentou.

De acordo com Pedro Silva Pereira, para o Governo, a solução de recurso à assistência financeira externa "foi sempre de último recurso".

"Por isso, o Governo procurou todas as alternativas para que não se chegasse à situação" de recurso à assistência financeira externa, acrescentou.

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

Crise - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Só por "casmurrice" não foi mais cedo e menos grave   Crise - Página 4 Icon_minitimeQui Abr 07, 2011 11:10 pm

.
Só por "casmurrice" não foi mais cedo e menos grave

por Lusa
Ontem

Crise - Página 4 Ng1496088

O sociólogo António Barreto afirmou hoje que o pedido de ajuda externa era "inevitável" no actual contexto.

Em declarações à agência Lusa, António Barreto considerou que o pedido de assistência financeira feito pelo Governo português à Comissão Europeia era já uma inevitabilidade. "Neste momento sim, era inevitável. Se há três anos atrás tivéssemos tido juízo não teria sido necessário, mas agora não havia alternativa", afirmou o sociólogo à margem da entrega de um prémio de mérito científico na Universidade Nova, em Lisboa.

António Barreto salientou que "desde há ano e meio que se sabe" da necessidade de ajuda externa, mas por "casmurrice e teimosia, por atirar o lixo para debaixo do tapete e empurrar a gaveta com a barriga, tudo se fez para adiar".

O pedido de ajuda pecou por tardio, motivado por uma "trica política, em que todos se queriam culpar uns aos outros, feita em nome da má competição, mesquinha", acrescentou. "Se tivéssemos pedido ajuda há um ano e meio estaríamos muito melhor. Não estaríamos ricos, mas mais em paz", defendeu, considerando que no momento em que chega este auxílio encontra "uma população quem nem sabe o estado em que estão as finanças do país".

In DN

Twisted Evil
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

Crise - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Fitch: Portugal precisa de 60 mil MEuro até 2013   Crise - Página 4 Icon_minitimeQui Abr 07, 2011 11:14 pm

.
Fitch: Portugal precisa de 60 mil MEuro até 2013

por Lusa
Ontem

Crise - Página 4 Ng1496109

A Fitch estima em 60 mil milhões de euros as necessidades de financiamento, sem contemplar possível apoio aos bancos.

"As estimativas preliminares da Fitch apontam para que as necessidades brutas de financiamento de Portugal para o resto do ano e até 2013 ronde os 60 mil milhões de euros, apesar desta estimativa não incorporar possíveis necessidades de financiamento adicionais que podem surgir de um apoio do governo aos bancos portugueses", afirma o director da Fitch, Douglas Renwick, responsável pela análise de Portugal.

A agência de 'rating' diz ainda que o pedido de ajuda externa anunciado esta quarta-feira pelo primeiro-ministro, José Sócrates, "irá ajudar a moderar os riscos macroeconómicos e para a estabilidade financeira no curto prazo".

A agência de 'rating', que cortou a nota de Portugal a 01 de abril para BBB-, o último nível antes de ser considerada 'lixo' ('junk'), deixando a avaliação sob avaliação para possível novo corte, explica que irá tomar uma decisão sobre o 'rating' de Portugal pouco depois de ser conhecido o acordo, e os compromissos associados, entre Portugal e a União Europeia e Fundo Monetário Internacional (FMI).

A avaliação será feita tendo em conta a duração e a força do compromisso politico relativamente ao acordo com as autoridades, qual a capacidade dessas metas em elevar o crescimento potencial da economia portuguesa, a sustentabilidade da dívida pública e externa à luz das perspectivas económicas de médio prazo, os termos do acordo e o custo potencial do reforço do sistema financeiro.

In DN

Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Admin
Admin
Admin


Mensagens : 6697
Data de inscrição : 22/08/2008

Crise - Página 4 Empty
MensagemAssunto: CDS dá "apoio condicional" ao pedido   Crise - Página 4 Icon_minitimeQui Abr 07, 2011 11:19 pm

.
CDS dá "apoio condicional" ao pedido

por Dn.pt
Ontem

Crise - Página 4 Ng1496306

O líder do CDS, Paulo Portas, disse hoje à tarde que o partido quer "ajudar a resolver os problemas do País".

Quase 24 horas depois do anúncio formal de que o Governo, Paulo Portas comentou essa decisão, afirmando que o CDS dará "apoio condicional" ao pedido de ajuda externa. "Queremos ajudar a resolver os problemas do País", justificou.

O líder do CDS começou por lembrar que "a situação em que Portugal se encontra não é de ontem" e que "a dúvida para a nossa capacidade de pagar o que devemos não nasceu há um mês". "Tem pelo menos uma década", afirmou.

Paulo Portas disse que com o pedido de ajuda externa "o que ontem chegou ao fim foi um modelo económico e social em que gastamos mais do que temos e produzimos menos do que devemos".

"O que aconteceu ontem é uma enorme lição. Os Estados, se não forem geridos com segurança, podem desmoronar", concluiu. "Portugal vai recompôr-se mas o Estado não voltará a ser o mesmo", defendeu.

O líder centrista defendeu ainda que a ajuda externa se tornou "inevitável" porque "o Estado tinha compromissos a cumprir mas não tinha meios para o fazer" e porque "o sistema bancário deparou-se com um problema".

"Para mim, patriotismo é hoje é fazer tudo o que puder para dar confiança a quem tem as suas poupanças, os seus depósitos. É fazer tudo para garantir que Portugal é um Estado que honra os seus compromissos", comentou, lembrando, no entanto, que "não há ajudas grátis".

Falando das eleições de 5 de Junho, Portas avançou: "O CDS pode concordar com medidas de emergência para situação de emergência, mas não deixaremos que essa ajuda substitua a escolhas a fazer".

Paulo Portas considerou que o governo que sair das eleições "terá legitimidade reforçada para negociar política económica e social que gerirá o nosso futuro".

"Os partidos terão de ser claros e concisos e o CDS sê-lo-á. Teremos as nossas soluções e vamos pedir apoio para levar a cabo essas soluções", afirmou.

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
https://colmeia.forumeiros.com
Romy

Romy


Mensagens : 5711
Data de inscrição : 23/08/2008

Crise - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Governo e Bruxelas desentendem-se acerca de negociações com oposição   Crise - Página 4 Icon_minitimeSex Abr 08, 2011 10:37 pm

.

Governo e Bruxelas desentendem-se acerca de negociações com oposição

por Dn.pt/Lusa
Hoje

Crise - Página 4 Ng1497243

O ministro das Finanças defendeu hoje que cabe às instituições internacionais negociar com a oposição o pacote de assistência a Portugal. Bruxelas considera que essa é a tarefa do Governo.

Governo e Bruxelas desentendem-se sobre quem deve falar com a oposição em Portugal para negociar o pacote de medidas da assistência financeira.

"Essa não é uma responsabilidade do Governo (...), são essas entidades [Comissão, BCE e FMI] que têm de negociar com os partidos políticos", defendeu Fernando Teixeira dos Santos, à margem da reunião dos ministros das Finanças da União Europeia.

Bruxelas diz que essa responsabilidade é do Governo.

O programa de ajuda a Portugal atingirá provavelmente os 80 mil milhões de euros e poderá abranger um período de três anos, estimou hoje o comissário europeu dos Assuntos Económicos e Monetários, Olli Rehn. O programa poderá abranger um período de três anos, incluirá um ambicioso processo de privatizações uma "dotação específica" para a estabilização financeira.

A necessidade mais premente para Portugal é equilibrar o défice das contas públicas, disse o mesmo responsável, citado pela Bloomberg, acrescentando que espera que os partidos portugueses compreendam as suas responsabilidades.

O programa de ajuda a Portugal, que será discutido entre Portugal, o FMI e a UE na próxima semana, vai seguir a lógica e a estrutura dos pacotes anteriores. O ponto inicial das conversações parte do princípio que a União Europeia vai fornecer dois terços da ajuda necessária e o Fundo Monetário Internacional o restante terço, disse o responsável.

In DN

Embarassed
Ir para o topo Ir para baixo
Romy

Romy


Mensagens : 5711
Data de inscrição : 23/08/2008

Crise - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Cavaco Silva diz que recurso a ajuda externa era "inevitável"   Crise - Página 4 Icon_minitimeSáb Abr 09, 2011 1:48 pm

.
Cavaco Silva diz que recurso a ajuda externa era "inevitável"

Hoje

Crise - Página 4 Ng1497746

(ACTUALIZADA) O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, afirmou hoje que o recurso à ajuda externa era "inevitável" para assegurar o financiamento do Estado, dos bancos e da economia portuguesa.

"Portugal chegou a uma situação em que era inevitável o recurso à ajuda externa por parte das instituições europeias, por forma a assegurar o financiamento do Estado, o financiamento dos bancos, o financiamento da nossa economia e, portanto, o financiamento das empresas e das famílias", afirmou Cavaco Silva, em declarações aos jornalistas à margem do encontro do Grupo de Arraiolos, que terminou ao final da manhã em Budapeste.

Questionado se entende que terá de ser o Governo a negociar com os partidos o pacote de ajuda financeira que irá apresentar a Bruxelas, Cavaco Silva foi perentório na resposta: "A senhora não está com certeza a imaginar que seja o Presidente da República".

Sublinhando que o chefe de Estado "não tem meios para realizar negociações", pois não dispõe de ministérios, nem de grupos de apoio técnico, nem tal é permitido pela Constituição, Cavaco Silva limitou a intervenção que um Presidente da República poderá ter a "diligências de natureza política".

"O Presidente da República faz diligências de natureza política por forma a que os diversos partidos possam aderir de uma forma responsável à solução de uma posição de emergência a que Portugal chegou", sustentou, insistindo que a Constituição é clara nesta matéria e estabelece que "o Presidente da República não governa, nem legisla".

O Presidente da República considerou ainda que terá que existir "alguma imaginação" das instituições europeias para encontrar um "programa interino" de apoio financeiro a Portugal que permita ao próximo Governo fazer as "negociações finais".

"Espero que os nossos parceiros tenham em consideração que vamos para eleições a 5 de Junho, por isso o que precisamos agora é de um programa interino para que o próximo Governo possa participar nas negociações finais, porque é o próximo Governo que vai implementar o programa", afirmou.

Sublinhando que considera que a situação é "perceptível", Cavaco Silva reconheceu que será necessário "alguma imaginação" por parte das instituições europeia. "Isso é perceptível, por isso precisamos de alguma imaginação, digamos assim, das instituições europeias para encontrar um programa interino apropriado", declarou.

Cavaco Silva congratulou-se por os partidos já terem reconhecido que o próximo Governo terá ser de um executivo com apoio maioritário na Assembleia da República. "Todos os partidos já reconheceram que o próximo Governo deve ser um Governo com apoio maioritário da Assembleia da República, talvez esta seja uma das notícias mais importantes que nós podemos dar neste momento aos nossos parceiros europeus e aos mercados", afirmou o chefe de Estado.

In DN

Embarassed
Ir para o topo Ir para baixo
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

Crise - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Plano de privatizações da Europa ameaça 170 mil empreg   Crise - Página 4 Icon_minitimeSáb Abr 09, 2011 3:03 pm

.
Plano de privatizações da Europa ameaça 170 mil empregos

Hoje

Crise - Página 4 Ng1497633

Pacote de ajuda exigirá mais que o PEC IV: CGD, RTP, Transportes, Saúde e águas são sectores em que o Estado deixará de ser único accionista.

Teixeira dos Santos e Bruxelas desentendem-se sobre quem deve negociar o pacote de ajuda externa com a oposição portuguesa. Enquanto isso, a "geração à rasca" não admite viver pior que os pais mesmo com a chegada de tempos difíceis para todos. O Banco Alimentar ajuda cada vez mais pessoas e 150 mil delas vivem com menos de 250 euros.

In DN

Embarassed
Ir para o topo Ir para baixo
RMaria

RMaria


Mensagens : 2761
Data de inscrição : 26/08/2010

Crise - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Europa prefere não ter de dialogar na praça pública   Crise - Página 4 Icon_minitimeSáb Abr 09, 2011 4:50 pm

.
Europa prefere não ter de dialogar na praça pública

Hoje

Crise - Página 4 Ng1497941

O comissário europeu da Economia sublinhou hoje em Godollo que a Europa "já mostrou muita imaginação e responsabilidade" com Portugal e apelou ao diálogo com o Governo, oposição e Presidente da República para ultrapassar as dificuldades.

"Já mostrámos muita imaginação e, principalmente, responsabilidade no que respeita à forma como ultrapassar as dificuldades de Portugal", disse Olli Rehn no final da reunião informal dos ministros das Finanças da União Europeia.

Este responsável do executivo comunitário sublinhou que o que está em causa é "o bem de Portugal e da Europa".

"Preferia não ter de dialogar na praça pública todos os dias com os dirigentes de Portugal, mesmo que estes o possam apreciar muito", declarou.

A ajuda externa financeira a Portugal poderá ascender a 80 mil milhões de euros, em troca de um programa de austeridade que deverá ser adoptado até meados de Maio e que deverá envolver "todos os partidos portugueses".

Olli Rehn recordou que se está no início do processo que vai levar à aprovação em 16 e 17 de Maio de uma assistência financeira a Portugal.

"É importante que, juntamente com os dirigentes portuguesas, tanto no Governo como na oposição e também outros actores essenciais, como o Presidente da República, vamos agora definir uma estratégia que assegure que haja rapidamente um acordo interpartidário", disse o comissário europeu para os Assuntos Económicos e Monetários.

Olli Rehn pediu a "concentração" de todos no trabalho de preparação do programa de ajustamento orçamental e de reformas estruturais que agora tem de ser negociado e repetiu que deve haver um "acordo interpartidário".

"Esse é o plano. Portanto, a ver se agora, de forma calma e rápida, começamos a trabalhar", concluiu.

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
RMaria

RMaria


Mensagens : 2761
Data de inscrição : 26/08/2010

Crise - Página 4 Empty
MensagemAssunto: FMI chega na terça-feira   Crise - Página 4 Icon_minitimeDom Abr 10, 2011 11:07 am

.
FMI chega na terça-feira

Hoje

Crise - Página 4 Ng1498312

A equipa do FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu chega terça-feira a Lisboa para começar a negociar o resgate a Portugal. As negociações começam no Ministério das Finanças, provavelmente com o Banco de Portugal, confirmou ontem o DN.

Os factos são estes, mas subsiste uma dúvida: se o Governo vai envolver PSD e CDS nessas negociações, passo a passo. Ou se deixa essa tarefa para a Comissão, como chegou a dizer Teixeira dos Santos na sexta-feira.

A pressão para que José Sócrates o faça é grande, até mesmo entre os seus conselheiros mais prestigiados em matéria europeia. António Vitorino é uma dessas vozes: o governo tem que "dar mais do que informação", afirma ao DN o ex-comissário europeu, acrescentando que governo não pode repetir-se o que aconteceu no PEC4".

A saber, o executivo não dar conta do que negoceia com Bruxelas sem prestar contas à oposição - e a oposição chumbar o programa, deitando por terra o apoio externo.

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
RMaria

RMaria


Mensagens : 2761
Data de inscrição : 26/08/2010

Crise - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Marcelo: É "fundamental" partidos entenderem-se   Crise - Página 4 Icon_minitimeDom Abr 10, 2011 4:07 pm

.
Marcelo: É "fundamental" partidos entenderem-se

por Lusa
Ontem

O comentador político Marcelo Rebelo de Sousa disse hoje, sábado, à Lusa ser "fundamental" que os partidos se entendam quanto à aplicação do pedido de resgate feito por Portugal, sendo irrelevante a forma que venham a assumir essas negociações.

"Não vale a pena criar mais um problema, em que nós portugueses somos especialistas. Refugiamo-nos atrás do que não é fundamental e do que é formal para não irmos à substância", disse o ex-presidente do PSD, sublinhando que, "quando as pessoas querem falar, falam".

Entendendo que o "primeiro passo" deve ser dado "por todos", Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que o fundamental é que os dois principais partidos (PS e PSD), e desejavelmente também o CDS-PP, falem e que falem, não para dentro, mas para as instituições europeias.

O ex-líder social-democrata disse ainda subscrever o apelo a um consenso nacional hoje lançado, em artigo publicado no semanário Expresso, por 47 personalidades de vários sectores da vida portuguesa.

"É significativo que haja um número tão vasto de personalidades, da direita à esquerda e da esquerda à direita, a subscreverem esse apelo e penso que é possível responder", disse, sublinhando que os partidos devem assumir esta como uma questão nacional e não partidária.

Marcelo Rebelo de Sousa disse ainda que o cerrar de fileiras em torno de José Sócrates no congresso do PS que decorre este fim-de-semana em Matosinhos é normal em vésperas de uma campanha eleitoral que se avizinha difícil.

Rebelo de Sousa foi o orador de uma conferência sobre "o passado, o presente e o futuro da imprensa regional", que assinalou hoje os 120 anos de existência do jornal Correio do Ribatejo, fundado em 1891 pelo republicano liberal João Arruda.

In DN

Embarassed Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
RMaria

RMaria


Mensagens : 2761
Data de inscrição : 26/08/2010

Crise - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Presidente da CGD acha normal ajuda aos bancos   Crise - Página 4 Icon_minitimeDom Abr 10, 2011 4:14 pm

.
Presidente da CGD acha normal ajuda aos bancos

por Lusa
Hoje

Crise - Página 4 Ng1498544

O presidente da Caixa Geral de Depósitos(CGD), Faria de Oliveira, afirmou hoje que os principais bancos portugueses apresentam rácios de capital "perfeitamente correctos", mas achou normal que uma parte da ajuda externa seja injectada na banca.

"É normal que nestes pacotes haja sempre uma parte que tenha a solidez da banca como objectivo, ainda que não esteja em causa a solidez da banca portuguesa", disse à agência Lusa Faria de Oliveira.

Notícias surgidas na imprensa económica portuguesa referem que os bancos portugueses poderão precisar de uma verba de cerca de dez mil milhões de euros para suportar os testes de resistência. No entanto, o responsável da CGD considerou ser ainda muito cedo para falar em montantes.

Faria de Oliveira referiu que os principais bancos portugueses apresentam rácios de capital perfeitamente correctos tendo em conta aquilo que é estabelecido pelo Banco de Portugal e pelo Banco Central Europeu, mas que "as exigências do futuro obrigam à recapitalização" da banca.

"O que se passa é que Basileia 3 veio obrigar a novos requisitos de capital. A isto devemos juntar as dificuldades que as instituições financeiras têm na obtenção do funding e o facto das agências de rating, por arrastamento, terem feito o downgrade das instituições bancárias", justificou.

O presidente da CGD considerou ainda que a verba a ser distribuída pelos bancos portugueses deverá ser sempre gerida pelo Governo e pelo Banco de Portugal.

O Basileia III, assinado em Setembro do ano passado pelos chefes das autoridades de supervisão financeiras dos bancos de 27 países, estabelece regras mais rígidas de liquidez e capital para os bancos, com o objectivo de protege-los de uma eventual nova crise internacional de crédito.

Para cumpri-lo, os bancos terão que ter um mínimo de rácio de 'core tier 1' de 8 por cento, ou seja, o nível de solvabilidade mínimo para exercer a sua actividade.

Assim, os bancos a actuar em Portugal terão de ter um nível mínimo de capital em função dos requisitos de fundos próprios decorrentes dos riscos associados à sua actividade. O rácio de 'core tier 1' é apurado através do quociente entre o conjunto de fundos próprios designado de 'core' e as posições ponderadas em função do seu risco.

In DN

Embarassed
Ir para o topo Ir para baixo
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

Crise - Página 4 Empty
MensagemAssunto: País precisa de nova cultura política   Crise - Página 4 Icon_minitimeTer Abr 12, 2011 12:14 pm

.
País precisa de nova cultura política

por LusaH
oje

Crise - Página 4 Ng1500093

O vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) criticou ainda a "obsessão" da atribuição das culpas da crise, considerando que o momento exige "diálogo".

À entrada para a reunião do Conselho Permanente da CEP que decorre hoje em Fátima, António Marto afirmou à agência Lusa que a nova cultura política deve colocar de parte "os particularismos dos interesses de jogos de poder e de privilégios partidários" e atender ao "bem comum nacional".

"Sobretudo num momento em que parece irresponsável e até diria irracional - usei a expressão quase demencial - esta obsessão agora de querermos atribuir as culpas uns aos outros quando aquilo que este momento exige é, de facto, a colaboração, o diálogo na verdade", acrescentou.

Para o vice-presidente da CEP a concertação é essencial, "seja entre os partidos, seja a concertação social", para o país sair "deste beco que parece sem saída, deste desastre". "Eu chamei-lhe emergência, mas é um verdadeiro desastre sócio-económico em que caímos", declarou.

Salientando que a actual crise não é apenas "meramente económico-social", mas "cultural, moral e espiritual", António Marto acrescentou que a nova cultura política deve assentar nos "valores da verdade, da honestidade".

"Deve começar pela honestidade de consciência, pela honestidade dos costumes em ordem a afastar todo o género de corrupção, desde o mais pequeno até ao maior, e pela transparência em que seja dita a verdade completa ao nosso povo que tem direito a ela, a saber como está a situação", disse.

Para o prelado é também necessária "uma cultura que assente na exigência e na responsabilidade" e "ponha de parte o facilitismo que entrou quase como um cancro nos vários âmbitos da sociedade, desde a família à escola, à política". "Hoje requer-se voltar à exigência, ao esforço, ao trabalho e à competência", observou.

In DN

Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
Fantômas

Fantômas


Mensagens : 5780
Data de inscrição : 12/09/2008

Crise - Página 4 Empty
MensagemAssunto: 'Não houve proposta de negociação' com Sócrates   Crise - Página 4 Icon_minitimeTer Abr 12, 2011 12:20 pm

.
'Não houve proposta de negociação' com Sócrates

por Lusa
Hoje

Crise - Página 4 Ng1500164

O presidente do PSD garantiu hoje que no encontro que teve com o primeiro-ministro, na véspera de apresentação do PEC4, não houve de José Sócrates "nenhuma proposta de negociação".

O líder social-democrata reafirmou que se reuniu pessoalmente com o primeiro-ministro depois de este lhe ter telefonado a pedir o encontro. "Fui ter com ele [primeiro-ministro] a S. Bento para que ele me pudesse dizer de viva voz as medidas que iria apresentar. Não houve nenhuma negociação. Que isto fique bem claro", afirmou Passos Coelho.

O presidente do PSD está hoje a visitar o distrito do Porto.

In DN

Embarassed Laughing
Ir para o topo Ir para baixo
RMaria

RMaria


Mensagens : 2761
Data de inscrição : 26/08/2010

Crise - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Crise força corte de 35% no consumo de pão   Crise - Página 4 Icon_minitimeSeg Set 05, 2011 4:28 pm

.
Crise força corte de 35% no consumo de pão

por DN.pt
Hoje

Crise - Página 4 Ng1632257

Associação de Panificadores queixa-se de que o corte nos ordenados e o aumento do IVA obrigaram os portugueses a diminuir as idas à padaria e a levar para casa sacos mais vazios. E avisa que centenas de negócios podem fechar até final do ano.

Costuma dizer-se que numa casa portuguesa há sempre pão e vinho sobre a mesa. Mas a crise está a levar a um corte no consumo de pão. A Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP), a maior do sector em Portugal, fala numa quebra de 35% nas vendas nos últimos 12 meses e na previsão de centenas de encerramentos de panificadoras até ao final do ano.

Comentários

M. Almeida
05.09.2011/15:26
Hoje em dia não se come pão, pois só os vemos comer bolos, bolinhos, batatas fritas, sumos e outras coisa iguais ou parecidas, pão? Nem vê-lo na mão de uma criança. No seu lugar está um telemóvel muitíssimo caro melhor que o meu que tenho há mais de 10 anos. Tenho Mãe com 94 anos a quem telefono 4 vezes ao dia e hospital para onde tenho que telefonar para mim, mais ninguém. O que há no noso País é falta de bons habitos e educação alimentar, em casa não se faz sopa "ninguém come" peixe? "não gostam" e por aí adiante, enquanto não houver Pais a sério não iremos a lado nenhum, porque as crianças é que mandam, e os Pais, acabam por lhes fazer a vontade. Depois há obesos, quando olho para eles, só me dá vontade de castigar esses Pais incompetent

malula
05.09.2011/13:55
Ainda se vê muito desperdício. E o que mais lamento é que, em princípio, os que mais desperdiçam são aqueles que parecem ter mais necessidades.

Carlos
05.09.2011/15:50
Esta é uma verdade de m. de la Palisse. Mas a imperfeição da notícia (como é costume dos fazedores de notícias do meu país) não permite afirmar, com alguma certeza, se a redução das vendas é apenas de pão. O mais chocante é que o jornalista desconhece um conceito elementar de economia, é que o pão é um bem de Giffen. Para estes bens o consumo diminui quando aumenta o rendimento disponível dos consumidores, porque os substituem por outros como a carne, o peixe...

Os tempos mudam
05.09.2011/13:26
O padeiro que se lixe... Agora só comemos o "Pão Que O Diabo Amassou" !!!

M. Almeida
05.09.2011/13:10
Tenho 74 anos e desde que fui para o Colégio e depois para a Universidade, quase todo o tempo comi fora da casa de meus Pais, como estavamos habituados a comer sempre a sopa no princípio da refeição, assim continuei: uma sopa e uma peça de fruta, foi sempre o meu almoço enquanto estudei, porque eramos 7 filhos e não havia dinheiro para mais, ao jantar comia um pratinho de qualquer coisa arranjada por mim, um pão com queijo , ou manteiga e uma peça de fruta, assim me criei, era 1, ou 2 pães por dia e não saia disto. Assim vivõ até hoje.

Ein Grossën Kaghada
05.09.2011/14:54
M.Almeida, você deve ter a minha idade ou andamos lá por perto! Quando ia para a escola, já no secundário nocturno (trabalhador/estudante), com 14 anos, comia a bucha em casa de manhã, pegava às 9 no emprego, almoçava o que a minha mãe preparava numa marmita, saía às 18, comia uma bucha, entrava na escola às 19, saía de lá às 22/23, chegava a casa por volta das 23:30, comia uma sopa, uma fruta e ainda ia estudar e era filho único... De há uns anos a esta parte, comprei uma máquina de fazer pão e posso-lhe dizer que, além de estar mais que paga, poupei dezenas de euros na compra do pão... Aconselho vivamente a quem faz elevado consumo de pão.

05.09.2011/14:34
Já não há Srs como o sr M. Almeida!! Pois eu, enquanto estudantes no ensino superior, muitas vezes as minhas refeições eram pão com manteiga e leite com chocolate...A malta agora quer é hambúrgueres com batatas fritas e por este andar (e com esta alimentação) não vão chegar à sua idade!

Então e nos telelés?
05.09.2011/11:23
Quem como eu anda no meio das outras pessoas, nos transportes públicos, nos cafés, em salas de espera disto ou daquilo, etc, só pode ficar estupefacto por ver sempre gente sem aparência de rica a falar, falar, falar, ao telemóvel. Quando estão perto, é vulgar perceber-se involuntariamente que são quase sempre conversas da treta. Gostava de saber que queda terá a crise provocado nas contas do telelé do portuga.

Grossën Kaghada
05.09.2011/14:46
Meu caro, não só os télélés, como o automóvel, são sintomas que demonstram uma certa "importância" social... Como muito bem disse - e eu também ando na rua e nos transportes públicos, pelos cafés deixei de andar, nas salas dos centros de saúde -, reparo (porque graças a Deus não sou cego) muita gente com aspecto que não é propriamente desafogado financeiramente e não é pelo que vestem ou calçam mas pelas conversas (falam quase sempre aos berros não sei se por deficiência auditiva se por outro motivo), com Galaxys S II e outros androides, symbians, iphones topos de gama... Mesmo com tarifários gratuitos para redes da mesma operadora, nem tudo é de borla! Têm de pagar... E os equipamentos são comprados na Feira da Ladra? Viva a crise!

malula
05.09.2011/13:53
Hoje em dia, em qualquer sítio que se passe, os caminhantes entre os dez e os vinte e cinco anos, salvo raras excepções, andam de telemóvel na mão. Podem ter tarifas baratas, mas é preciso sempre pagar, por muito barato que seja

Anónimo
05.09.2011/12:38
Mesmo muita gente tem hoje em dia aqueles tarifários (que até são económicos) que permitem falar sem limite para o mesmo tarfário

vguerra
05.09.2011/11:19
Será que já só comem "brioches", como recomendava a Antonieta ,antes de perder a cabeça?

Dave
05.09.2011/10:43
Isto deve ser medida tomada pelo ministro das finanças por sugestão do ministro da saúde. afinal os portugueses andam a ficar demasiado obesos. Aumentem também as margarinas, os bolos, os queijos as bebidas alcólicas e refrigerantes, tudo a bem da saúde dos portugueses. Que bonzinhos que eles são.

Anónimo
05.09.2011/10:40
Parte de um episodio da serie da BBC "Yes Prime Minister" que deu nos anos 80 e mostra como os politicos e as suas tecnicas continuam iguais, nomeadamente no que toca a control da opiniao publica e resgate de bancos. Acho que esta serie e' a biblia dos Politicos. video: youtube.com/watch?v=5gcA3_k-4eE

Ein Grossën Kaghada
05.09.2011/14:57
Fantástica essa série! Não perdia um episódio. Fartava-me de rir com as situações caricatas daquele burro "prime minister" e do seu "secretário" que afinal era quem ditava as ordens... Smile

Anónimo
05.09.2011/10:33
Falando nos eventuais substitutos do pão nomeadamente "croissants" e bolos. Os primeiros chegam a ser vendidos a 10 euros/kg (pescada do alto) e os segundos a 15 euros/kg (garoupa). Contudo pelo menos na minha zona todas as manhãs as pastelarias estão cheias ao pequeno almoço...por enquanto...

eu
05.09.2011/10:12
Noticia com intuito claro de incendiar. Ou então como é normal,os jornalistas que mal sabem ler e escrever, publicam os mail que recebem. Mas dos dados que relatam não se pode tirar a conclusão que querem retirar! "A Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP)(...)fala numa quebra de 35% nas vendas" onde se pode aqui ler que os portugueses comem menos pão? Estes senhores também vendem bolos, porque não será a quebra nos bolos? Porque não culpa do desvio das vendas para a concorrência, nomeadamente os super e hiper que têm estratégias agressivas nos produtos básicos? Porque não culpa dos produtos substitutos como aqui foi dito ou da produção individual? Ou ainda do desperdício que se verificava antes?

05.09.2011/12:19
Não achei este comentário de "baralhar" e não me pareceu que este "eu" seja padeiro. É a realidade

Anónimo
05.09.2011/11:04
Comentário com o intuito claro de baralhar. É Padeiro?

In DN

Rolling Eyes
Ir para o topo Ir para baixo
Conteúdo patrocinado





Crise - Página 4 Empty
MensagemAssunto: Re: Crise   Crise - Página 4 Icon_minitime

Ir para o topo Ir para baixo
 
Crise
Ir para o topo 
Página 4 de 4Ir à página : Anterior  1, 2, 3, 4
 Tópicos semelhantes
-
» Novo PSD?
» Crise institucional
» Vila Real

Permissões neste sub-fórumNão podes responder a tópicos
Colmeia :: Actualidade Nacional :: Diversos-
Ir para: