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MensagemAssunto: Jerónimo critica Passos sobre privatização da Caixa   Crise - Página 3 Icon_minitimeDom Mar 27, 2011 1:22 pm

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Jerónimo critica Passos sobre privatização da Caixa

por Lusa
Hoje

Crise - Página 3 Ng1486656

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou hoje que a privatização da Caixa Geral de Depósitos admitida pelo líder do PSD, Passos Coelho, é a demonstração de que os sociais-democratas não são "alternativa" ao PS.

"Passos Coelho afirma que quer privatizar parte da Caixa Geral de Depósitos, mas o Governo, no PEC e na discussão no Conselho Europeu, claramente a aumentar a receita pela via da alienação de mais empresas públicas, privatizando nunca esclarecendo bem o quê e quando", afirmou o líder comunista aos jornalistas.

O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, admitiu numa entrevista à agência noticiosa Reuters, abrir a Caixa Geral de Depósitos ao capital privado.

Para o secretário-geral do PCP, "o PSD não tem alternativa, isso foi reconhecido pelo PSD e pelo seu líder", considerando que socialistas e sociais-democratas, "no essencial, têm um ponto comum, que é salvar esta política desgraçada que levou o país onde levou, mudando apenas os interpretantes".

"Estamos inquietos com a situação. Ao contrário do que se possa pensar, o PCP considera que quanto pior, pior e não quanto pior, melhor", afirmou aos jornalistas à entrada para um debate com jovens comunistas, na Casa do Alentejo, em Lisboa.

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MensagemAssunto: Cavaco vai estar na linha de fogo da camapnha socialista   Crise - Página 3 Icon_minitimeDom Mar 27, 2011 1:42 pm

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Cavaco vai estar na linha de fogo da camapnha socialista

por DN.pt
Hoje

Nos estados-maiores dos partidos políticos, a batalha eleitoral já começou.

O "Público" antecipa as estratégias dos principais partidos para as legislativas. Antecipa-se uma campanha dura que PS, PSD e CDS dizem querer disputar com um mínimo de meios. Os socialistas já decidiram que vão limitar-se a criticar os partidos de oposição.

O Presidente da República será um dos alvos da campanha, quer pelo silêncio que tem mantido, quer pelo discurso de posse, entendido como o momento da ruptura com o Governo, PCP e Bloco vão encostar os socialistas aos partidos de direita.

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MensagemAssunto: Lei autoriza Estado a gastar (muito) mais já em Abril   Crise - Página 3 Icon_minitimeDom Mar 27, 2011 1:46 pm

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Lei autoriza Estado a gastar (muito) mais já em Abril

Hoje

Crise - Página 3 Ng1486467

Numa altura em que o discurso político vai no sentido da conter custos, Governo aumenta os montantes que podem ser gastos por ajuste directo e sem concurso público.

Ministros, autarcas e directores-gerais, a partir de Abril todos estão autorizados a gastar mais dinheiro. No caso dos presidentes de câmara, o montante dos contratos que podem decidir por ajuste directo pode chegar aos 900 mil euros (até agora o máximo era 150 mil). Isto porque na véspera do debate parlamentar sobre a quarta versão do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC), que incluiu cortes nas pensões e nos benefícios sociais, o Governo fez publicar em Diário da República o Decreto-Lei 40/2011, que estabelece as novas regras para autorização de despesas com os contratos públicos.

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MensagemAssunto: PSD trava a fundo TGV e parcerias público-privadas   Crise - Página 3 Icon_minitimeDom Mar 27, 2011 2:25 pm

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PSD trava a fundo TGV e parcerias público-privadas

Hoje

Passos diz que quer sanear contas públicas, em vez de se canalizar o dinheiro para os mega-investimentos.

O PSD quer travar a fundo o TGV e as parcerias público-privadas (PPP) até que as contas públicas estejam estabilizadas, apurou o DN. A ideia dos sociais-democratas é impedir que a pouca liquidez que existe na economia seja canalizada para os mega-investimentos públicos. O programa eleitoral de Pedro Passos Coelho vai compatibilizar medidas concretas para garantir a coesão social com outras de

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MensagemAssunto: Seria "recomendável" que Portugal recorresse ao FMI   Crise - Página 3 Icon_minitimeDom Mar 27, 2011 2:30 pm

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Seria "recomendável" que Portugal recorresse ao FMI

por Lusa
Hoje

O governador do Banco Central da Áustria, e membro do conselho de Governadores do Banco Central Europeu, Ewald Nowotny, afirmou hoje que do ponto de vista económico seria "recomendável" Portugal recorrer a apoio financeiro internacional.

"Vendo de um ponto de vista puramente económico, uma decisão deste género pode ser certamente recomendável", afirmou Ewald Nowotny, num debate televisivo promovido pela televisão austríaca ORF, citado pela agência Dow Jones.

Para este responsável, a próxima emissão de dívida que o Estado português pretende fazer no mercado, que a agência aponta para abril e num montante de 5,5 mil milhões de euros, irá decidir se Portugal tem ou não de pedir ajuda financeira à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

Confrontado com as declarações do presidente do Eurogrupo, que havia apontado um valor a rondar os 75 mil milhões de euros para um eventual resgate financeiro a Portugal como "apropriado", o responsável recusou no entanto fazer estimativas para o valor que seria necessário utilizar, caso Portugal necessitasse de pedir ajuda.

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MensagemAssunto: Partidos garantem a PR que vão cumprir metas do défice   Crise - Página 3 Icon_minitimeSeg Mar 28, 2011 10:06 am

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Partidos garantem a PR que vão cumprir metas do défice

por Lusa
Hoje

Crise - Página 3 Ng1487267

O Presidente da República revelou à agência Bloomberg que recebeu a garantia de PS, PSD e CDS-PP do seu "compromisso inequívoco" à estratégia de consolidação orçamental e às metas de redução do défice já anunciadas pelo Governo.

Numa resposta escrita a uma pergunta enviada pela Bloomberg e que foi hoje revelada por aquela agência, o Presidente da República assegura assim que recebeu dos três maiores partidos portugueses o compromisso de apoio às metas já estabelecidas "por forma a garantir a trajectória de sustentabilidade da dívida pública".

"Os três maiores partidos portugueses, PS, PSD e CDS, garantiram ao Presidente da República o seu compromisso inequívoco com uma estratégia de consolidação orçamental e com as metas de redução do défice anunciadas pelo Estado Português (4,6% do PIB em 2011, 3% em 2012 e 2% em 2013), por forma a garantir a trajectória de sustentabilidade da dívida pública", é referido na resposta de Cavaco Silva citada pela agência Bloomberg.

Na sexta-feira, dois dias depois de o primeiro-ministro ter apresentado a demissão do cargo, o Presidente da República recebeu todos os partidos com assento parlamentar. No final das audiências, todas as forças partidárias defenderam a realização de eleições antecipadas como a única forma de resolver a crise política aberta com a demissão do primeiro-ministro.

A data mais repetida pelos partidos da oposição foi o dia 5 de Junho, defendida pelo PS, BE, PCP e PEV. O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, foi o único a defender a data de 29 de Maio. O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, não avançou com qualquer data, mas defendeu igualmente que as eleições devem realizar-se "tão cedo quanto for possível".

Entretanto, ao final da manhã de hoje, o chefe de Estado irá receber no Palácio de Belém o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama. Caso opte pela convocação de eleições antecipadas como forma de resolver a crise política desencadeada pela demissão de José Sócrates, Cavaco Silva terá ainda de ouvir o Conselho de Estado antes de dissolver a Assembleia da República.

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MensagemAssunto: Standard&Poor's corta rating a 5 bancos portugueses   Crise - Página 3 Icon_minitimeSeg Mar 28, 2011 10:09 am

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Standard&Poor's corta rating a 5 bancos portugueses

por Lusa
Hoje

A agência cortou hoje o 'rating' de cinco bancos portugueses e duas subsidiárias, na sequência do corte aplicado à nota de Portugal, e alertam que novo corte ao 'rating' da República pode chegar ainda esta semana.

No comunicado divulgado esta manhã, a agência que cortou o 'rating' de Portugal para BBB - deixando Portugal apenas dois níveis de sair da escala de investimento - no dia seguinte ao pedido de demissão de José Sócrates, decidiu hoje cortar o 'rating' de cinco bancos portugueses, deixando ainda as suas notas de longo prazo sob revisão para possível novo corte.

O Santander Totta passa assim de A/A-1 para BBB/A-3, a Caixa Geral de Depósitos passa de A-/A-2 para BBB/A-3, o BES e o BESI de A-/A-2 para BBB/A-3, o BPI de A-/A-2 para BBB/A-3, o BCP de BBB+/A-2 para BBB-/A-3.

A agência explica ainda que retirou as notas de curto prazo destes bancos, com excepção do BCP, de avaliação para possível corte, mas manteve a reavaliação das notas de longo prazo, para possível nova redução.

A explicar o corte dos bancos hoje está a redução aplicada ao 'rating' da República na sequência da recusa da actualização de 2011 do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) pelos partidos da oposição no Parlamento e o consequente pedido de demissão do primeiro-ministro.

Segundo a Standard & Poor's, a demissão do primeiro-ministro "aumentou a incerteza política e aumenta o risco de refinanciamento de Portugal", alertando que as notas dos bancos continuarão em avaliação para possível corte, ficando a "aguardar o anúncio oficial do Mecanismo Europeu de Estabilização". As implicações desta monitorização dos 'ratings' dos bancos "reflectem a possibilidade de novo corte no 'rating' soberano, que antecipamos possa acontecer já esta semana", diz.

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MensagemAssunto: Irlanda deve servir de lição aos salvadores de Portugal   Crise - Página 3 Icon_minitimeTer Mar 29, 2011 5:09 pm

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Irlanda deve servir de lição aos salvadores de Portugal

por dn.pt
Hoje

Paul Hannon fala sobre a crise do euro no Wall Street Journal

"As lições do resgate irlandês devem estar na memória dos políticos da Zona Euro e servir de aviso para aqueles que gostariam de selar um acordo rápido com Portugal [no que respeita a um pedido de acesso ao fundo de resgate], escreve hoje Paul Hannon no Wall Street Journal.

Isto porque apesar de o resgate irlandês ter sido negociado e acordado antes das legislativas de Fevereiro, o que é certo é que o Governo que se seguiu, de família política diferente, não tardou a dizer que queria renegociar as condições dos empréstimos. Até porque, diz Hannon, a crise irlandesa continua a gerar borburinho.

"O dinheiro está a acabar e não sendo certo que Portugal consegue uma solução governativa suficientemente rápido para conseguir um acordo antes de Junho, vai ter que ir ao mercado, a qualquer que seja o preço", escreve o autor, dizendo que para fazer democracia de forma apropriada os portugueses vão precisar de ajuda e que essa ajuda só poderá vir de uma instituição europeia nesta altura: o Banco Central Europeu.

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MensagemAssunto: Juros a cinco anos acima dos 8,7%   Crise - Página 3 Icon_minitimeTer Mar 29, 2011 5:14 pm

Juros a cinco anos acima dos 8,7%

por Lusa
Hoje

Os juros exigidos pelos investidores para deter os títulos de dívida soberana portuguesa a cinco anos voltam hoje a bater máximos históricos, um dia depois de a Standard & Poor's ter ameçado com novo corte do 'rating'.

Os juros exigidos pelos investidores para deterem títulos de dívida soberana portuguesa a cinco anos negoceiam hoje em média nos 8,732 por cento, acima dos 8,690 por cento de segunda-feira, batendo novo máximo histórico, situando-se o 'spread' face à dívida alemã nos 612,2 pontos base.

No prazo a dez anos, a taxa negociava, em média, nos 7,925 por cento, ligeiramente abaixo dos 7,926 por cento a que negociava na segunda-feira.

O 'spread' face à dívida alemã na maturidade a dez anos situava-se nos 462,6 pontos base, segundo a agência de informação financeira Bloomberg.

Na segunda-feira, as taxas de juro no mercado secundário superaram os 8 por cento em cinco prazos e bateram máximos históricos em pelo menos três, após a ameaça da Standard & Poor's de novo corte do 'rating'.

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MensagemAssunto: Irlanda escreve carta a Portugal   Crise - Página 3 Icon_minitimeTer Mar 29, 2011 5:20 pm

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Irlanda escreve carta a Portugal

por DN.pt
Hoje

O jornal irlandês "Sunday Independent" publicou um artigo de opinião em jeito de carta dirigida a Portugal, onde a ironia é a linha principal para aconselhar o nosso país quanto à vinda do FMI.

No artigo do "Sunday Independent" pode ler-se que a "ajuda do FMI não vai tirar o país de dificuldades". E a carta começa: "Querido Portugal, daqui quem te escreve é a Irlanda. Sei que não nos conhecemos muito bem e não me quero intrometer, mas li notícias sobre a situação portuguesa e sinto-me capaz de oferecer alguns conselhos".

Na carta é sublinhada a ideia de que não temos de nos sentir gratos pela ajuda que poderemos receber, pois isso representa uma hipoteca. "Como o inglês é a vossa segunda língua podem pensar que a palavra ajuda significa que o país vai ser ajudado pelos nossos irmãos europeus. Permitam-me que vos avise. Essa ajuda não vai tirar o país de dificuldades. Vai prolongar os vossos problemas para as gerações futuras".

A carta termina dizendo que existe um grande benefício no meio disto tudo "o golf aqui tornou-se num jogo muito competitivo". "Provavelmente o mesmo vai acontecer aí e esperamos que dê para nos reunirmos para uma partida".

E a Irlanda despede-se "com amor"!

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MensagemAssunto: Standard & Poor's volta a cortar o 'rating' de Portugal   Crise - Página 3 Icon_minitimeTer Mar 29, 2011 5:24 pm

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Standard & Poor's volta a cortar o 'rating' de Portugal

por Lusa
Hoje

(Actualizada) A Standard & Poor's cortou hoje o 'rating' de Portugal em um nível, tanto na dívida de longo prazo como no curto prazo, ficando a nota de Portugal a um nível de ser considerada 'lixo' ('junk').

O corte aplicado à avaliação de Portugal, de BBB/A-2 para BBB-/A-3, surge menos de uma semana após um corte em dois níveis do 'rating' da dívida nacional (a 24 de Abril), que retirou Portugal da escala A (que tem sete níveis) para colocar o 'rating' em BBB, a dois níveis de sair da chamada escala de investimento, ou de começar a ser considera 'junk'.

A agência já havia alertado esta segunda-feira que poderia voltar a cortar o 'rating' de Portugal ainda esta semana, na mesma nota em que anunciava um corte no 'rating' dos cinco bancos portugueses avaliados.

A Standard & Poor's justifica este novo corte com as decisões do Conselho Europeu relativas ao mecanismo de resgate europeu que entrará em funcionamento em 2013, para substituir o actual fundo de resgate.

Segundo a agência, as condições impostas aos Estados para que possam pedir empréstimos ao mecanismo confirmam as expectativas da agência de que "a reestruturação da dívida soberana é um potencial pré-requisito para se pedir empréstimos do ESM e que a dívida soberana sénior [detida por investidores privados] será subordinada aos empréstimos do mecanismo".

A agência considera que estas características prejudicam os credores comerciais de dívida soberana e que representam um completo afastamento do actual mecanismo de resgate, o European Financial Stability Facility (EFSF).

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MensagemAssunto: Portugal poupava 3 mil ME se pedisse ajuda ao fundo   Crise - Página 3 Icon_minitimeTer Mar 29, 2011 5:27 pm

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Portugal poupava 3 mil ME se pedisse ajuda ao fundo

por Lusa
Hoje

Se Portugal pedisse ajuda ao fundo de resgate europeu conseguiria poupar, pelo menos, três mil milhões de euros em cinco anos, considerou hoje em declarações à Lusa o economista João Duque, que questionou a fundamentação dos cortes na despesa pública.

O economista e presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) defendeu que um pedido de auxílio ao fundo de resgate europeu "é capaz de ser benéfico", quando Portugal paga cada vez mais para se financiar e tem dificuldades para atrair investimento. Contas feitas, segundo João Duque, compensaria a Portugal pedir o auxílio, calculando a diferença entre os custos de financiamento que o Estado português paga agora e o que pagaria em caso de resgate, a taxas de juro semelhantes às que a Irlanda e a Grécia pagam.

"A diferença para os primeiros cinco anos de juros, para um programa de dois anos de financiamento, são valores superiores a três mil milhões de euros. Numa situação tão difícil, eu não sei se estamos assim tão ricos a ponto de desperdiçar esse rendimento", afirmou o economista, em declarações à Lusa, à margem do seminário 'Europa 2020 - uma Estratégia para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo', que decorreu na Assembleia da República. "Parece que é um grande drama pedir dinheiro emprestado a algumas instituições, não a outras", acrescentou. O economista defendeu ainda que "quanto mais depressa negociarmos com quem fizer esse financiamento, melhor. Negociar face a um rutura de tesouraria, não é negociar, é entregarmo-nos completamente nas mãos de eventuais financiadores que vão exigir o que bem entenderem".

João Duque frisou que, este ano, o Orçamento do Estado já prevê um pagamento de juros de cerca de 6.300 milhões de euros, que será continuará a aumentar. "Como vamos ter de reduzir a despesa e crescer uma das componentes tão significativas como os juros, nos próximos quatro ou cinco anos, já se está a ver o que sobra para o resto. Sobra cada vez menos", acrescentou. No dia em que o Jornal de Negócios noticiou que Portugal se prepara para emitir mais dívida de curto prazo, para fazer face às necessidades de financiamento em Abril e Junho, João Duque criticou esta opção. "Os investimentos de um Estado não são, de um modo geral, para se recuperarem me meses. É insuportável viver com este tipo de empréstimos. Não passa pela cabeça de ninguém financiar uma barragem com empréstimos de seis meses, que é o que estamos a fazer", considerou, acrescentando que o país não pode viver com a pressão contínua para conseguir pagar o próximo empréstimo. "Isto é uma prova, não de 110 metros barreiras, mas de 40 quilómetros barreiras. A probabilidade de tropeçar numa delas é elevadíssima. É um sufoco cada vez maior", concluiu.

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MensagemAssunto: "Chegou a vez de Portugal"   Crise - Página 3 Icon_minitimeQua Mar 30, 2011 4:57 pm

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"Chegou a vez de Portugal"

por dn.pt
Hoje

Japan Times dedica hoje editorial à situação em Portugal

"E agora chegou a vez de Portugal", diz hoje o Japan Times, num editorial dedicado à crise política, financeira e económica do país e à questão do fundo de resgate na União Europeia.

Lembrando que Portugal sempre foi um dos mais pobres Estados de toda a Europa Ocidental, o jornal considera que a dor da austeridade deveria ser suportada por todos sem excepção. "Nenhuma classe de cidadãos deveria ficar isenta".

O jornal japonês prossegue sublinhando que os líderes europeus sabem que têm um problema para resolver e que, depois do adiamento das questões relativas ao fundo na última cimeira, "a dúvida sobre a capacidade da Europa de apoiar as suas economias em crise vai persistir".

O facto de este jornal dedicar um editorial à crise de Portugal, numa altura em que o país em que é publicado enfrenta uma emergência humanitária e um desastre nuclear sem precedentes, na sequência do sismo e do tsunami de dia 11, ilustra bem a preocupação que a situação portuguesa europeia também suscita no resto do mundo.

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MensagemAssunto: Passos rejeitou PEC porque medidas não eram suficientes   Crise - Página 3 Icon_minitimeQua Mar 30, 2011 5:02 pm

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Passos rejeitou PEC porque medidas não eram suficientes

Hoje

Líder social-democrata escreve artigo no Wall Street Journal em que diz que chumbou o PEC IV de José Sócrates "não porque as medidas de austeridade foram demasiado longe, mas sim porque não foram suficientemente longe".

Num artigo hoje publicado no Wall Street Journal, com o título de "O Nosso Plano para Salvar Portugal", o líder dos sociais-democratas diz que as medidas apresentadas por Sócrates em Bruxelas na cimeira de 11 de Março e aplaudidas pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu "não iam ao cerne do principal desafio económico de Portugal, que é o de garantir que o crescimento e a disciplina fiscal seguem lado-a-lado".

O líder do PSD, que promete uma coligação para Portugal, sublinha que o maior partido da oposição sempre apoiou as metas assumidas de reduzir o défice português para 4,6% do PIB em 2011, para 3% em 2012 e para 2% em 2013

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MensagemAssunto: PS diz que PSD não está preparado para governar   Crise - Página 3 Icon_minitimeQua Mar 30, 2011 5:07 pm

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PS diz que PSD não está preparado para governar

por DN.p
tHoje

O Partido Socialista reagiu hoje às declarações de Pedro Passos Coelho e ao programa político do partido rival. "O PSD não está preparado para a governação do País", referiu Fernando Medina.

"Queremos condenar a linha política do PSD de fragilizar Portugal aos olhos do mundo e nos mercados financeiros. Ainda hoje num artigo escrito na imprensa estrangeira, Pedro Passos Coelho volta a falar da desconfiança em relação às metas traçadas pelo Governo", referiu em conferência de imprensa Fernando Medina, porta voz do Partido Socialista.

"Declarações sobre a fragilização de Portugal são condenáveis. Não vemos esta linha política em nenhum outro país. A luta política tem limite e a linha de fragilizar Portugal lá fora ultrapassa todos os limites", acusou o porta voz dos socialistas.

"Após seis anos de oposição, e depois de abrir uma crise política inesperada, o que nós temos não são propostas, mas um simples anúncio de apresentar propostas", criticou o socialista, lembrando que "é muito pouco para quem quer governar Portugal". "O PSD não está preparado para a governação do País num momento como aquele que estamos a viver", referiu Fernando Medina.

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MensagemAssunto: Portugal não tem dinheiro para pagar dívidas em Junho   Crise - Página 3 Icon_minitimeQui Mar 31, 2011 10:40 am

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Portugal não tem dinheiro para pagar dívidas em Junho

por DN.pt
Hoje

Portugal tem de pagar até Junho nove mil milhões de euros em dívida, mas não tem mais do que cinco mil milhões em dinheiro. Terá de se refinanciar no mercado, mas numa situação muito restritiva devido ao aumento constante das taxas de juro e aos cortes no 'rating' da dívida pública portuguesa.

"Portugal precisa de encontrar financiamento de alguma forma nas próximas semanas. Na nossa opinião, Portugal vai provavelmente encontrar financiamento, mas não será numa situação confortável", afirmou ao Daily Telegraph um analista do Barclays Capital, que calcula que Portugal terá de pagar até Junho nove mil milhões de euros e tem em dinheiro não mais do que cinco mil milhões. Em Abril, vencem 4,3 mil milhões de dívida e em Junho 4,9 mil milhões.

Carlos Costa Pina, secretário de Estado do Tesouro, disse à Bloomberg que "Portugal tem condições para enfrentar as obrigações de pagamentos previstas para 2011, especialmente as de dívida de longo prazo em Abril e Junho". Mas os analistas duvidam que Portugal possa continuar a suportar os custos de financiamento, pois as taxas de juro cobradas pela dívida portuguesa têm batido sucessivos recordes e já passaram os 9% nos financiamentos a longo prazo.

"Neste ambiente um resgate é só uma questão de tempo", vaticinou Kathleen Brooks, directora de pesquisa na Forex.com.

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MensagemAssunto: "Privatização da CGD seria uma leviandade"   Crise - Página 3 Icon_minitimeQui Mar 31, 2011 10:44 am

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"Privatização da CGD seria uma leviandade"

Hoje

O ministro da Presidência Pedro Silva Pereira mostra-se tranquilo em relação à reunião de Cavaco Silva com o Conselho de Estado, hoje, e ataca o PSD.

Em entrevista ao jornal "i", Pedro Silva Pereira considera que privatizar a Caixa Geral de Depósitos seria "uma leviandade", "uma aventura", "uma iniciativa a contra ciclo". Para o ministro da Presidência defende que uma operação desse tipo implicaria que o banco fosse "vendido a preço de saldo".

Pedro Silva Pereira diz ainda que a "viabilização do Orçamento de Estado deveu-se a cálculo político, a crise em vésperas de presidenciais não era favorável" e que "a ajuda externa é um cenário que já percebemos que o PSD vê com simpatia" e assume confiança de que "o défice referente à execução orçamental de 2010 vai ficar abaixo dos 7%".

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MensagemAssunto: "Tudo pronto" para um resgate, basta Portugal pedir   Crise - Página 3 Icon_minitimeQui Mar 31, 2011 10:47 am

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"Tudo pronto" para um resgate, basta Portugal pedir

por Lusa
Hoje

Jan de Jager afirmou hoje que está tudo pronto para um resgate de Portugal, caso o país decida pedir apoio financeiro externo.

Se Portugal decidir pedir ajuda ao fundo de resgate europeu "então, claro que tudo está pronto para isso", afirmou Jan de Jager, citado pela agência Bloomberg, sublinhando que o primeiro passo tem de ser dado por Lisboa, pedindo formalmente ajuda. Jan de Jager considerou ainda que na actual conjuntura, os países têm de "exceder as expectativas dos mercados".

Quanto à situação de Espanha, o ministro das Finanças holandês afirmou que no momento não vê qualquer risco de contágio, sublinhando que tem visto nas últimas semanas o alargar do fosso entre Portugal, Grécia e Irlanda por um lado, e Bélgica, Espanha e Itália.

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MensagemAssunto: Crise política é "golpe" de Sócrates para se vitimizar   Crise - Página 3 Icon_minitimeQui Mar 31, 2011 10:55 am

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Crise política é "golpe" de Sócrates para se vitimizar

por Lusa
Hoje

Crise - Página 3 Ng1490147

O sociólogo afirmou que a demissão do Governo foi um "golpe" do primeiro-ministro para provocar eleições, vitimizar-se e que aumenta as dificuldades para Portugal se financiar nos mercados.

"Estamos a pedir em más condições, depois de um golpe de Sócrates que provocou eleições para tentar continuar no deslize e no agravamento em que estávamos", afirmou Barreto, que preside à Fundação Francisco Manuel dos Santos, em declarações à agência Lusa, à margem do lançamento do livro de Vítor Bento, "Economia, Moral e Política".

António Barreto acrescentou ainda que o momento actual do país "corresponde à ideia do primeiro-ministro, de provocar uma crise na qual ele possa, eventualmente, passar por vítima".

O presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos acusou ainda José Sócrates de "caluniar" as entidades internacionais "a quem pede ajuda" e de "caluniar os credores" depois de pedir empréstimos. "Esta duplicidade é um péssimo sinal para o exterior", acrescentou, referindo que se Portugal tivesse pedido ajuda externa há mais de um ano, teria estado em melhores condições para o fazer, e em melhores condições para cumprir eventuais programas de reformas económicas.

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MensagemAssunto: Políticos foram os maiores culpados   Crise - Página 3 Icon_minitimeSeg Abr 04, 2011 3:44 pm

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Políticos foram os maiores culpados

por Lusa
Hoje

Os políticos são os principais culpados da actual crise económica internacional, porque criaram as condições para ela se instalar, disse o economista e conselheiro de Estado, Vítor Bento, em entrevista à Lusa.

Vítor Bento, que apresentou recentemente o livro "Economia, Moral e Política", publicado pela Fundação Francisco Soares dos Santos, considerou que a crise resultou de uma crise de valores morais, mas que os políticos falharam nas escolhas que fizeram.

"No livro olhei para a crise internacional não apenas do ponto de vista estritamente económico, mas enquanto erupção de uma crise de valores da própria sociedade. Há muitos fatores que contribuíram, mas uma delas é o facto de hoje vivermos numa sociedade onde os valores materiais são a referência comum, que quase toda a gente subscreve", afirmou.

O economista considerou que, no caminho para a crise, uns têm mais culpa do que outros, destacando neste grupo de maiores culpados, "políticos, banqueiros, gestores em geral", que tinham a obrigação de saber que as escolhas que faziam "conduziriam a caminhos errados", além da obrigação de limitar a possibilidade dos indivíduos fazerem escolhas erradas.

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MensagemAssunto: "Crise política não tornou as coisas mais fáceis"   Crise - Página 3 Icon_minitimeTer Abr 05, 2011 5:44 pm

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"Crise política não tornou as coisas mais fáceis"

por Lusa
Hoje

Crise - Página 3 Ng1494096

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, admitiu hoje que a crise política dificultou a situação de Portugal, quando confrontado durante um debate no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, sobre as responsabilidades do PSD na queda do Governo.

Respondendo em concreto a uma intervenção do líder parlamentar dos socialistas europeus, o alemão Martin Schulz, que criticou a reprovação do Programa de Estabilidade e Crescimento pelo PSD, lembrando que esse é o partido de Durão Barroso, este respondeu que, enquanto presidente da Comissão, não interfere na política interna portuguesa, mas reconheceu que uma situação que já era "bastante difícil" ainda se tornou mais complicada.

Na sua intervenção, Schulz afirmara que, sendo verdade que não podem ser atribuídas culpas a Durão Barroso, por este já não liderar o PSD, foi o seu partido que precipitou a crise política em Portugal ao inviabilizar um PEC necessário para o país cumprir os seus compromissos no quadro do Pacto de Estabilidade e Crescimento.

"Meu amigo Martin Schulz, você sabe muito bem que enquanto presidente da Comissão Europeia não posso interferir na política interna portuguesa (...) mas, ao mesmo tempo, devo dizer-lhe que uma crise política em Portugal não tornou a questão mais fácil, e Portugal já tinha uma situação bastante difícil", disse Durão Barroso, no período final de respostas de um debate consagrado ao último Conselho Europeu, de 24 e 25 de março, realizado imediatamente a seguir à demissão do Governo português.

O presidente da Comissão ressalvou no entanto que "também é necessário que as instituições europeias respeitem a democracia nacional e as decisões do parlamento".

"Esperamos agora que Portugal encontre as melhores soluções. Em todo o caso, a Comissão está do lado de Portugal para que possam ser encontradas as melhores soluções, claro está, no quadro do respeito dos compropmissos assumidos por Portugal e certas responsabilidades que Portugal tem também para com os seus parceiros europeus", completou Durão Barroso.

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MensagemAssunto: Portas diz que José Sócrates "está na estratosfera"   Crise - Página 3 Icon_minitimeTer Abr 05, 2011 5:49 pm

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Portas diz que José Sócrates "está na estratosfera"

por Lusa
Hoje

Crise - Página 3 Ng1494260

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, considerou hoje que o primeiro-ministro demissionário "está na estratosfera" e não compreende a situação do país, e responsabilizou José Sócrates pela "discussão vexatória" sobre o FMI.

"Há dez milhões de portugueses que vivem com os pés no chão. O primeiro-ministro está na estratosfera", criticou Paulo Portas, numa reação ao facto de o primeiro-ministro demissionário, José Sócrates, ter reafirmado segunda-feira o compromisso com o TGV, em entrevista à RTP.

"Com o país sem dinheiro, com a banca sem financiamento, com a economia sem crédito, com uma dívida que destrói e com uma mão estendida para ver se nos emprestam dinheiro, o primeiro-ministro ainda acha que o que é bom é fazer o TGV endividando-nos ainda mais", afirmou Paulo Portas, no início do seu discurso no final de um almoço promovido pelo American Club, Lisboa.

Portas considerou que a opção do primeiro-ministro é reveladora da "capacidade de cada responsável político tem de compreender a situação em que o país está".

O líder do CDD-PP referiu-se ainda às declarações de José Sócrates sobre a possibilidade de Portugal recorrer a ajuda financeira externa, responsabilizando o primeiro-ministro pela "discussão vexatória" sobre essa possibilidade.

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MensagemAssunto: Almeida Santos condena acusações de Bagão Félix   Crise - Página 3 Icon_minitimeTer Abr 05, 2011 5:58 pm

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Almeida Santos condena acusações de Bagão Félix

por LusaHoje

Crise - Página 3 Ng1494421

O presidente do PS considerou lamentável que Bagão Félix acuse o primeiro-ministro de mentir e contrapôs que José Sócrates falou a verdade quando disse que no Conselho de Estado não se falou em empréstimo intercalar.

Confrontado pela agência Lusa com as palavras de Bagão Félix, segundo as quais o primeiro-ministro mentiu quando disse em entrevista à RTP que o empréstimo de curto prazo a Portugal não foi discutido na última reunião do Conselho de Estado, Almeida Santos, também membro do Conselho de Estado, lamentou que o ex-ministro dos governos PSD/CDS desconheça a tradição deste órgão.

"Bagão Félix fez uma declaração desagradável ao dizer que o primeiro-ministro mentiu. Antes de Bagão Félix não havia memória de um membro do Conselho de Estado dizer isto de outro membro do Conselho de Estado, houve sempre uma correção inexcedível. Penso que Bagão Félix começa mal o seu mandato no Conselho de Estado, porque não se falou em empréstimo intercalar nenhum", contrapôs o presidente do PS.

Segundo a versão de Almeida Santos, "quando o primeiro-ministro afirmou que não se falou em empréstimo intercalar na última reunião do Conselho de Estado disse a verdade e, como tal, Bagão Félix não tinha base nenhuma para dizer que ele mentiu".

"Mesmo que Bagão Félix tivesse uma suposta base não deveria usar a palavra mentira, porque isso não é correto. Nunca se usou essa expressão de um membro do Conselho de Estado relativamente a outro membro do Conselho de Estado. Bagão Félix, a quem não faltam qualidades, começa mal o seu mandato", considerou ainda Almeida Santos.

Interrogado sobre o que deverá fazer o Presidente da República nesta polémica, já que Bagão Félix foi indicado por Cavaco Silva para este órgão, Almeida Santos insistiu que a acusação do ex-ministro de Durão Barroso e Pedro Santana Lopes "é inédita" num membro do Conselho de Estado.

"O Presidente da República ainda não se pronunciou sobre isso e provavelmente nem vai pronunciar-se. A ele compete dizer qual a sua própria reação a esse fenómeno", respondeu.

"Mas no Conselho de Estado não se falou em empréstimo intercalar nenhum, nem eu sei neste momento o que é um empréstimo intercalar. Presumo que seja um empréstimo entre duas coisas, mas que duas coisas? Entre um empréstimo anterior e outro posterior? José Sócrates disse a verdade quando afirmou que não se falou nisso", acrescentou.

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MensagemAssunto: Governo assume: medidas do PEC 4 estão a ser aplicadas   Crise - Página 3 Icon_minitimeTer Abr 05, 2011 6:01 pm

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Governo assume: medidas do PEC 4 estão a ser aplicadas

por DN.pt e Lusa
Hoje

O Governo indicou hoje, terça-feira, que está a implementar as medidas adicionais para 2011 anunciadas na actualização do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) e que estas não necessitam de ser aprovadas pela Assembleia da República.

Em comunicado, o Ministério das Finanças indica que as medidas anunciadas a 11 de Março "não necessitam de ser aprovadas pela Assembleia da República e estão a ser implementadas pelo Governo actualmente em gestão".

A edição de hoje do Diário de Notícias, impressa e em e-paper, avançara já que o Governo iria aplicar cortes previstos no PEC para 2011.

Entre estas medidas, com um impacto estimado nas contas públicas de 0,8 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), conta-se a actualização extraordinária das tarifas de transportes públicos, maior controlo de custos no Sector Empresarial do Estado (SEE), com a aplicação de limites à despesa das empresas, para além do corte de 15 por cento dos custos operacionais e limites de endividamento que já haviam sido decididos anteriormente.

As medidas adicionais respeitantes às empresas públicas têm um impacto estimado de 0,1 por cento do PIB, indica o Ministério liderado por Teixeira dos Santos, num comunicado onde aponta dados preliminares sobre a execução orçamental do primeiro trimestre do ano e uma explicação para a incorporação nas contas do impacto das imparidades com o BPN, da execução das garantias do BPP (apenas em 2010) e das empresas de transporte REFER, Metropolitano de Lisboa e do Porto (com impacto desde 2007 até 2010), que elevaram o défice orçamental em 2010.

Estas alterações metodológicas ditadas pelo Eurostat em vários países elevaram o défice de 6,8 por cento (sem este impacto) para 8,6 por cento em 2010, reviram os défices até 2007, deixando-o acima da barreira dos três por cento do PIB e levando a dívida pública em 2010 para mais de 90 por cento.

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MensagemAssunto: Pressão dos bancos já leva PS a admitir pedido de ajuda   Crise - Página 3 Icon_minitimeQua Abr 06, 2011 10:51 am

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Pressão dos bancos já leva PS a admitir pedido de ajuda

Hoje

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Assim admitiu, à RR, o que Sócrates sempre recusou: "Se a situação se degradar a ponto de termos de encontrar uma solução de ajuda externa, devemos fazê-lo numa situação de consenso".

Depois de Carlos Santos Ferreira, presidente do BCP, Ricardo Salgado, líder do BES, afirmou ontem a necessidade de Portugal pedir 15 mil milhões de euros de apoio intercalar.

José Sócrates negou que o recurso ao FMI tivesse sido discutido no Conselho de Estado. Há conselheiros que dizem que o primeiro-ministro mente, outros que dizem que fala verdade.

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MensagemAssunto: Re: Crise   Crise - Página 3 Icon_minitime

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