Jardim... de novo

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Jardim volta a candidatar-se ao Governo da Madeira

por Lusa
Ontem

(ACTUALIZADA) O presidente do PSD-Madeira, Alberto João Jardim, anunciou hoje que quer ser novamente candidato à presidência do governo regional da Madeira.

Jardim discursava no jantar de Natal do PSD-M, que reúne mais de 1500 militantes no Madeira Tecnopolo.

"É aqui, hoje, esta noite perante vós que eu digo: sou novamente candidato", declarou o líder madeirense que preside ao executivo desta Região Autónoma desde 1978. Referiu que esta decisão surge para "responder também ao momento de ataques mais vis e ignóbeis em que uma garotada, uma canalha está fazer como nunca nestes 30 anos ao PSD".

"Formou-se uma união da maçonaria da Madeira Velha, dos socialistas e dos comunistas que estão todos junto num ataque ao PSD onde vale tudo", disse Jardim. "E em Outubro será a última das grandes batalhas porque se mais uma vez rebentarmos com esta união de interesses teremos por algum tempo - porque essa batalha vai ser decisiva e se for ganha como as outras - paz e sossego", declarou. "Eles estão metidos numa alhada da qual não vão sair com facilidade", frisou.

"A oposição nesta terra não é alternativa, porque são zero e naquelas criaturas não há uma única cabeça que se aproveite", sublinhou.

In DN

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Alberto João Jardim hospitalizado

por Lília Bernardes
Hoje


Alberto João Jardim deu entrada no Hospital Dr. Nélio Mendonça, do Funchal, ao fim da manhã, para ser observado pelos Serviços de Cardiologia. Estava em casa e preparava-se para ir para sa ruas do Funchal fazer campanha por Cavaco Silva.

Dentro de alguns minutos haverá um boletim clínico pelo director daquela unidade. Não foram reveladas por ora as causas do internamento.

In DN

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Jardim nos cuidados intensivos

por Lília Bernardes, Funchal
Hoje

Alberto João Jardim foi operado hoje de urgência no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal.

O presidente do Governo Regional sofreu um enfarte do miocárdio agudo esta manhã, tendo sido submetido a uma intervenção coronária com anestesia local, que "correu bem", segundo Jorge Araújo, director do serviço de cardiologia do hospital madeirense.

A informação foi prestada durante uma conferência de imprensa, há minutos, onde estiveram o médico responsável pelo serviço, a administração do hospital e o secretário regional para os Assuntos Sociais.

O líder do governo regional da Madeira irá ficar internado nos cuidados intensivos coronários pelo menos nos próximos cinco dias e todos os dias, às 10h30, irá haver um boletim clínico sobre o seu estado de saúde. Recorde-se que a seguir ao desastre natural de 20 de Fevereiro, Jardim teve complicações de saúde, tendo passado pelo hospital para ser assistido.

In DN

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Alberto João Jardim terá de desfazer-se dos seus havanos

por LÍLIA BERNARDES, no Funchal
Hoje


Depois da alta hospitalar, o líder madeirense tem de mudar de vida. Em ano difícil.

Qualquer fotografia com Alberto João Jardim a fumar charuto é, a partir de agora, imagem de arquivo. Proibido pelos médicos, depois do enfarte agudo de miocárdio, o líder madeirense terá decidido oferecer as colecções de havanos. De regresso a casa, após sete dias no Hospital do Funchal, Jardim é obrigado a mudar de vida, prevendo-se uma recuperação que poderá ser lenta.

A vida surpreendeu-o num ano complicado para o seu PSD/M, com congresso em Abril e eleições regionais em Outubro. Tudo dependerá da disciplina de Jardim e da evolução do quadro clínico de um homem que sempre disse "alimentar-se com cheiro a pólvora".

A expectativa é grande e as dúvidas aumentam sobre as mudanças exigidas a alguém que "nunca adoece" e que sempre jogou nos limites. Para além do exagero das palavras, Jardim imprimiu ao longo de mais de 30 anos um ritmo de trabalho alucinante.

As campanhas eleitorais eram um teste de resistência: por mais de uma vez, assumiu que, nessas ocasiões, pedia ao médico vitaminas para aguentar o ritmo de seis e sete comícios diários percorrendo as ilhas de manhã à noite a velocidades estonteantes. Depois eram as festas, as reuniões intermináveis, as inaugurações, o Chão da Lagoa, as férias em Porto Santo, com charutos, álcool e comida bem temperada, uma factura a pagar a médio e a longo prazo.

Agora, surgem as perguntas. Como é que Jardim vai reagir a restrições físicas num ano em que se recandidata pela enésima vez sem abrir espaço a uma alternativa interna?

In DN

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"Pela primeira vez na vida estou a obedecer"

por Lusa
Hoje


O presidente do Governo madeirense fez hoje, domingo, a sua primeira aparição pública após o enfarte cardíaco. Jardim diz que vai "regressar em pleno", mas a um ritmo diferente.

"Estou desta vez a cumprir e pela primeira vez na vida estou a obedecer. Estou a fazer tudo o que os médicos me mandaram fazer", garantiu depois de votar, na escola secundária Francisco Franco, no Funchal.

Jardim agradeceu "a todos os que se interessaram" pelo seu estado de saúde, adiantando que está a "recuperar e a trabalhar pouco a pouco" depois do ataque cardíaco. Salientou que "vai regressar em pleno, o ritmo é que vai ser outro, porque isto agora tem um certo cuidado de gestão e as pessoas têm que mostrar que são responsáveis também nesse aspecto".

Jardim contou que já tem ido à tarde à sede do Governo Regional, na Quinta da Vigia, fazendo caminhadas de 30 a 40 minutos quando fecham os portões, e que a partir de segunda-feira vai passar a deslocar-se ao local também de manhã. Confirmou que na segunda-feira vai retomar o programa de inaugurações, começando por um empreendimento privado porque quer "fazer uma homenagem aos empresários da região".

No próximo domingo, dia 30, vai marcar presença no congresso da JSD-Madeira e na segunda-feira seguinte tem agendado um almoço na escola privada dos Salesianos, porque pretende "mostrar solidariedade no momento em que as escolas de ensino privado estão a ser atacadas pelo Governo central". Nesse dia vai estar ainda num jantar de industriais da construção civil, porque é "aos empresários e trabalhadores deste sector que a Madeira deve muito do que é hoje".

In DN