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 Crise financeira zona euro(2010)

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MensagemAssunto: Zona euro incapaz de travar contágio à Itália e Espanha   Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Icon_minitimeTer Jul 12, 2011 12:45 pm

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Zona euro incapaz de travar contágio à Itália e Espanha

por DN.p
tHoje


Uma semana de pressão sobre a dívida da Itália; uma reunião de urgência da cúpula do euro; alastramento do nervosismo dos mercados aos títulos do tesouro espanhóis; um encontro de ministros da Economia e Finanças que dura oito horas mas que nada decide: uma sucessão de eventos em que os países da zona euro mostram ser incapazes de travar o contágio da crise da Grécia à Itália e à Espanha, titula hoje o El País.

Segundo o jornal espanhol, ontem os ministros só conseguiram chegar a acordo na redução dos juros aos países que já foram resgatados - Grécia, Irlanda e Portugal. Os responsáveis emitiram um comunicado vincando que "estão dispostos a adoptar novas medidas que melhoram a capacidade sistémica da zona euro para reduzir o risco de contágio"; mas não conseguiram chegar a um entendimento quanto à principal questão em cima da mesa: a participação do sector financeiro privado no segundo plano de resgate a Atenas.

Jean-Claude Juncker, primeiro-ministro do Luxemburgo e presidente do Eurogrupo, garantiu que "as propostas serão apresentadas aos ministros em pouco tempo", "tão depressa quanto possível", mas, escreve o El País, fontes comunitárias descartam a realização de outra reunião até ao final deste mês. A própria ministra da Economia espanhola, Elena Salgado, admite que a aprovação final do segundo plano de resgate à Grécia só deverá ser possível em Setembro. O comunicado emitido após a reunião inclui a posição do Banco Central Europeu (BCE), que é contra qualquer suspensão de pagamentos das dívidas por parte da Grécia, mas as palavras de nada serviram: hoje os juros exigidos aos países da periferia europeia, incluindo os gigantes Itália e Espanha, continuam a bater recordes.

Ainda segundo o El País, os ministros acordaram flexibilizar o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, alargando a maturidade dos empréstimos e baixando as taxas de juro. E encarregaram o Eurogrupo de apresentar propostas para reforçar a resposta política à crise e "explorar as modalidades de financiamento do novo programa multi-anual de ajuste, os passos para reduzir o custo da dívida e os meios para melhorar a sustentabilidade da dívida pública da Grécia". Mas quanto ao acordo sobre um segundo plano de resgate a Atenas, previsto nas últimas semanas, nem um avanço. Tanto mais que a desestabilização dos mercados reforçou a posição do BCE, que é contra qualquer envolvimento dos privados que não seja voluntário. O BCE avisou que qualquer reestruturação da dívida que seja imposta pode ser considerada falência, mas, mesmo que a participação dos privados venha a ser voluntária, a agência de 'rating' Standard & Poor's já disse que esse cenário será igualmente considerado como falência.

Alemanha, Holanda, Finlândia e Áustria são quem mais insiste na participação dos privados. O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, propôs que a banca recompre a dívida grega por títulos a sete anos, mas o BCE opõe-se liminarmente a uma reestruturação imposta pelos governos, porque considera que os efeitos para a economia europeia serão mais devastadores que a falência do Lehman Brothers, que deu o empurrão final para a maior crise financeira global desde a II Guerra Mundial. Espanha e Itália cerraram fileiras ao lado do BCE.

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MensagemAssunto: Líderes europeus têm que estar "acima das agendas nacionais"   Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Icon_minitimeTer Jul 12, 2011 4:14 pm

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Líderes europeus têm que estar "acima das agendas nacionais"

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Ng1577072

Os líderes europeus têm que saber estar "acima da sua agenda política nacional" e mostrar "forte empenho" para dar os passos necessários para "salvaguardar a estabilidade da zona Euro", afirmou hoje Herman Van Rompuy.

"Estou consciente das tensões nos mercados da dívida. Mas deixo algo claro: o empenho forte ao nível mais alto para fazer o que seja necessário para salvaguarda a estabilidade da zona euro. Os líderes tem que estar acima da sua agenda politica nacional", disse o presidente do Conselho Europeu.

"Propostas da zona euro e medidas que respondam ao risco de contágio são urgentemente necessárias", afirmou.

Van Rompuy falava aos jornalistas depois de uma reunião de cerca de uma hora que manteve no Palácio da Moncloa, sede do Governo em Madrid, com o primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero.

"Nos tempos difíceis tendemos a esquecer-nos que o Euro é uma moeda estável e que a recuperação económica na zona Euro, globalmente, é muito boa, com uma média de crescimento de 2 por cento este ano e no próximo", sublinhou.

Na conferência de imprensa conjunta com Zapatero, o presidente do Conselho Europeu saudou as "reformas importantes" feitas pelo Governo espanhol "para cortar o défice e dívida pública, para reformar o mercado laboral e de pensões e para reestruturar o setor financeiro".

Um pacote de medidas "muito credível que está a contribuir para a estabilidade financeira, aumentar o crescimento e combater o desemprego".

O responsável argumentou que "algumas dessas reformas são impopulares, mas são necessárias e não apenas para cortar custos e défices, mas para preservar o nosso modelo social, garantir o nosso estado e o futuro das nossas crianças".

Considerando que a atual crise demonstrou "o quão interdependentes estão os países na zona Euro", Rompuy disse que é importante não esquecer "as diferenças" entre os desafios que cada país enfrenta.

Por isso, disse, é vital "aumentar a convergência na zona Euro" já que os estados membros estão "tão dependentes uns dos outros que o problema de um pais é um problema para todos".

O encontro entre Zapatero e Rompuy -- que vai agora a Lisboa - ocorre num momento de grande tensão nos mercados das dívidas soberanas, com a situação na Grécia e na Itália a levar o risco da dívida das economias periféricas a valores recorde.

A situação acalmou ligeiramente em Espanha ao final da manhã mas o diferencial face aos títulos alemães continua nos valores mais elevados desde o início da crise.

Pouco depois das 14:00 o diferencial tinha caído para os 336 pontos base, com os seguros de incumprimento (CDS) para títulos a 5 anos a rondar os 368 pontos base.

Esta situação levou hoje o primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, a convocar um encontro extraordinário com a ministra da Economia, Elena Salgado.

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MensagemAssunto: Medidas anunciadas são positivas, mas podem ser insuficientes   Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Icon_minitimeTer Jul 12, 2011 10:22 pm

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Medidas anunciadas são positivas, mas podem ser insuficientes

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Ng1577347

O primeiro-ministro considerou hoje que as medidas anunciadas na sequência das reuniões do Eurogrupo e do Ecofin são positivas, mas podem ser insuficientes para resolver o que classificou de "riscos sistémicos" comuns a toda a União.

Pedro Passos Coelho defendeu que é preciso "uma resposta europeia que seja robusta e rápida para um problema sistémico que atinge hoje toda a União Europeia (UE)".

O primeiro-ministro assumiu esta posição numa declaração aos jornalistas, no final de um encontro de cerca de uma hora com o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, na residência oficial de São Bento.

"Do nosso ponto de vista, as medidas que foram até à data anunciadas, sendo extremamente positivas, podem não ser suficientes para corresponder à urgência de encontrar uma resposta global no seio da UE que ponha termo à volatilidade e à forte instabilidade que se tem vivido", disse Passos Coelho.

Passos Coelho manifestou, contudo, "muita satisfação" pelas notícias saídas da reunião do Eurogrupo de segunda-feira e da reunião de ministros das Finanças (Ecofin) realizada hoje. "Uma maior flexibilidade dos mecanismos associados ao fundo de estabilização financeira são notícias positivas, que poderão permitir uma melhor resolução de algumas das situações de crise que conhecemos", considerou.

Segundo o primeiro-ministro, "independentemente da situação de vulnerabilidade que alguns países como Portugal apresentam no seio da UE, os riscos que hoje toda a UE enfrenta são riscos sistémicos e necessitam de uma resposta europeia que seja robusta e que seja coerente".

Passos Coelho disse ter transmitido a Van Rompuy "toda a colaboração do Governo português para que as medidas que no exercício da sua missão ele considerar necessárias para obter essa resposta europeia possam ser obtidas".

No final deste encontro, o primeiro-ministro fez questão de reafirmar o empenho de Portugal em "garantir a consolidação fiscal e todas as metas" previstas no programa de ajustamento financeiro acordado com a UE e com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

"O caminho que Portugal está a fazer não pode ser senão reforçado depois dos últimos acontecimentos que tiveram lugar, quer a propósito da chamada dívida grega, quer a propósito do que se tem passado em sequência da decisão da agência de 'rating' Moody's relativamente a Portugal", acrescentou.

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MensagemAssunto: Crise da dívida pior que cenários nos testes à banca   Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Icon_minitimeSex Jul 15, 2011 2:06 pm

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Crise da dívida pior que cenários nos testes à banca

por DN.pt
Hoje

O pior cenário previsto nos testes de stress à banca europeia, cujos resultados são divulgados hoje, já está desactualizado. A crise das dívidas soberanas da Grécia, Portugal e Irlanda atingiram nesta altura níveis mais graves que os previstos nos exames e resistência das instituições financeiras.

"Supõe-se que umas boas provas de resistência do sistema financeiro europeu, que hoje são conhecidas, deveriam ser muito mais duras que o pior dos cenários aos quais pode chegar a crise: as provas de solvência tratam de simular quanta tensão são capazes de suportar os bancos para determinar quais as suas possibilidades de sobreviver. Mas a realidade já supera - para mal - as piores previsões das autoridades bancárias que organizaram o exame. O incêndio fiscal da eurozona gera já na banca mais tensão que a prevista nas provas que publicará hoje a Autoridade Bancária Europeia", escreve hoje o El País.

O jornal espanhol compara as previsões nos testes e os juros cobrados actualmente aos três países que recorreram a resgates financeiros da União Europeia: Grécia, Portugal e Irlanda.

Os juros cobrados pelas dívidas soberanas e a desvalorização destes títulos, a maioria nas mãos dos bancos, agravaram-se mais do que o previsto no pior cenário dos testes de stress, quer nos prazos a dez anos, quer a cinco. "Basicamente porque os mercados prevêem já que se pode registar algum tipo de suspensão de pagamentos no trio de países resgatados".

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MensagemAssunto: Problema da dívida grega põe em causa futuro do euro   Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Icon_minitimeSex Jul 15, 2011 2:12 pm

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Problema da dívida grega põe em causa futuro do euro

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Ng1579635

A crise das dívida soberana na Grécia põe em causa o futuro da Zona Euro, afirmou hoje o ministro das finanças alemão, Wolfgang Schäuble, sem explicar, contudo, se haverá uma reestruturação da dívida helénica.

"A crise de confiança desencadeada pela Grécia põe em causa o euro como um todo, por isso temos de resolver o problema de forma convincente", disse o político alemão, em declarações ao jornal Westdeutsche Allgemeine.

"Temos que garantir que a Grécia pode suportar e financiar as suas dívidas, mas os mercados têm dúvidas de que o governo em Atenas o consiga", admitiu Schäuble.

Simultaneamente, o ministro das finanças germânico mostrou-se confiante de que a Europa superará esta situação crítica, lembrando que a Alemanha está a ajudar outros países da zona euro no seu próprio interesse.

"Não devemos esquecer o que beneficiamos com a Europa e com a moeda comum, com o apoio a Estado em dificuldades não estamos a pagar para outros, mas sim a investir no nosso futuro", sublinhou.

Schäuble recomendou ainda calma face à agitação nos mercados financeiros, "que por vezes se comportam de forma irracional".

Por isso, "é necessário não agir de forma precipitada", advertiu.

Schäuble garantiu ainda que os países da Zona Euro "têm a situação controlada, mas o problema das elevadas dívidas de alguns Estados não se pode resolver de um dia para o outro".

Quanto a uma eventual reestruturação da dívida grega, que tem estado a ser considerada, no âmbito da aprovação de um novo pacote financeiro para Atenas, Schäuble foi evasivo, disse não querer especular, e lembrou apenas que o Eurogrupo decidiu encontrar rapidamente uma solução.

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MensagemAssunto: "Solidariedade tem que passar das palavras aos factos"   Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Icon_minitimeSáb Jul 16, 2011 5:06 pm

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"Solidariedade tem que passar das palavras aos factos"

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Ng1581140

O Presidente da República, Cavaco Silva, defendeu hoje que a solidariedade dentro da União Europeia "não pode ficar pelas palavras e tem que manifestar-se nos factos", esperando que o Conselho Europeu extraordinário "tome decisões importantes para a estabilidade financeira".

No final de uma visita pela Feira Medieval de Caminha - depois da assinatura de um protocolo de cooperação com a Câmara local para a construção do Museu Sidónio Pais - o Presidente da República falou aos jornalistas, tendo reforçado a ideia deixada no seu discurso de que "o pilar da solidariedade não pode deixar de existir dentro da União Europeia".

"Foi assim desde o início, desde os pais fundadores da UE, que o pilar da solidariedade é considerado decisivo e por isso eu falei nas relações de vizinhança, a carta de vizinhança que no passado existiu aqui, entre La Guardia e Caminha, também existe hoje entre os povos da União Europeia. Mas essa solidariedade não pode ficar pelas palavras, tem que também manifestar-se nos factos", sublinhou.

Questionado pelos jornalistas sobre se esta solidariedade tem existido, Cavaco Silva remontou ao tempo em que era primeiro-ministro e participava nos Conselhos Europeus.

"Eu noto que com alguma frequência, hoje na União Europeia, vêm ao de cima os egoísmos nacionais, que os movimentos eurocéticos têm vindo a ganhar algum peso, que às vezes emergem mesmo alguns espíritos nacionalistas", enfatizou.

Sobre a reunião extraordinária do Conselho Europeu, o Presidente da República disse esperar que esta "tome decisões importantes para a estabilidade financeira em toda a Europa".

"Tenho alguma esperança, pelos contactos que tenho tido, que possa surgir rapidamente uma decisão que ajude à estabilidade financeira da Zona do Euro e em particular que ajude a resolver o problema grave da Grécia", declarou.

Durante a passagem pela Feira Medieval de Caminha, foi exibida uma t-shirt a Cavaco Silva que dizia "Moody"s? No thanks" (Moody"s? Não, obrigado).

Questionado sobre as agências de rating, o Presidente da República disse esperar que "a União Europeia dê a resposta adequada como prometeu que ia dar".

"Houve declarações muito claras na semana passada e ainda esta semana em que se apontava para que fossem tomadas medidas por forma a que as agências de rating norte-americanas atuassem com mais transparência e com mais objetividade mas esse é um problema, neste momento, claramente da União Europeia", enfatizou.

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MensagemAssunto: BES é o banco português com o rácio de capital mais alto   Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Icon_minitimeSáb Jul 16, 2011 5:12 pm

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BES é o banco português com o rácio de capital mais alto

por Lusa
Hoje

O BES diz que no final de abril já tinha um rácio de 'core tier 1' nos 7 por cento, ligeiramente melhor que os resultados do BPI (6,9 por cento), no cenário mais adverso considerado nos testes de stress.

O BES apresentava no final de abril um rácio 'core tier 1' de 7 por cento, acima do BPI (6,9 por cento), da CGD (6,2 por cento) e do BCP (5,4 por cento), segundo os dados que o banco enviou na sexta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Na sequência das testes de stress feitos a 90 bancos de 21 países europeus pela Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês), o Banco Espírito Santo (BES) apresentou à CMVM os seus resultados individuais com base nos critérios definidos pela EBA, que avaliou apenas a sua 'holding', o Espírito Santo Financial Group (ESFG), com um rácio 'core tier 1' de 5,8 por cento.

De acordo com o BES, que finalizou o ano passado com este rácio nos 7,4 por cento, depois das medidas tomadas até ao final de abril, o seu 'core tier 1' situava-se nos 7,0 por cento, e, após novas ações feitas entre 30 de abril e 15 de julho, este indicador da solidez financeira da banca subiu para 7,2 por cento.

Levando em consideração as medidas que serão tomadas até ao final do ano, o banco presidido por Ricardo Salgado acredita que vai conseguir fechar 2011 com um rácio de 7,5 por cento, sendo que todos estes valores levam em conta o cenário mais adverso possível simulado nos testes de stress.

Já o Banco BPI surge na segunda posição, com o seu rácio 'core tier 1' a evoluir dos 8,2 por cento de 2010 para os 6,9 por cento a 30 de abril. Porém, somando as medidas que o banco liderado por Fernando Ulrich tomará até dezembro, a EBA estima que a entidade fechará 2011 com um rácio de 7,0 por cento.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) fica no terceiro posto, com um rácio a 30 de abril nos 6,2 por cento (face aos 8,5 por cento registados no final do ano passado), e tendo em atenção as medidas que o banco público implementará até dezembro, o seu rácio ascenderá então a 6,5 por cento.

Por seu turno, o BCP, que tinha um rácio 'core tier 1' de 5,9 por cento em dezembro de 2010, apresentava a 30 de abril um rácio de 5,4 por cento e, com as medidas que serão tomadas até 31 de dezembro, alcançará os 6,2 por cento.

Entre as cinco maiores entidades bancárias em Portugal, refira-se que o Santander Totta, com uma quota de mercado de 8,5 por cento, viu a sua casa-mãe, o espanhol Banco Santander, obter um resultado positivo nos testes de stress, ficando com um rácio 'core tier 1' de 8,4 por cento no cenário mais extremo.

O rácio 'core tier 1' estabelece um nível mínimo de capital que as instituições devem ter em função dos requisitos de fundos próprios decorrentes dos riscos associados à sua atividade. Desta forma, este rácio é apurado através do quociente entre o conjunto de fundos próprios das instituições financeiras, designado de 'core' e as posições ponderadas em função do seu risco.

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MensagemAssunto: "Não fizemos 'rating' português porque nunca foi pedido"   Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Icon_minitimeSáb Jul 16, 2011 5:19 pm

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"Não fizemos 'rating' português porque nunca foi pedido"

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Ng1580953

O presidente da Companhia Portuguesa de Rating (CPR), José Poças Esteves, disse à agência Lusa que a empresa está disponível para classificar a República Portuguesa se o Governo assim o pretender, mas o Estado ainda não pediu.

"Temos muita empresas públicas que são nossas clientes, mas o 'rating' da dívida soberana portuguesa, da República Portuguesa, [esse] nunca nos foi pedido. Desde que nos autorizem a fazê-lo, temos todo o interesse e todas as condições", afirmou à agência Lusa José Poças Esteves, depois de a agência de 'rating' Moody's ter cortado em quatro níveis a notação de Portugal para a categoria de 'lixo'.

O responsável explicou que, tal como no 'rating' a empresas ('rating corporate', na terminologia em inglês), no caso da notação soberana o Governo tem de estabelecer um contrato comercial com uma agência de 'rating' para esta classificar a capacidade daquele Estado em cumprir as suas obrigações, ou seja, pagar a dívida no valor e no momento acordado.

A Companhia Portuguesa de Rating (CPR) atribui 'rating' desde os anos 1988 no mercado nacional, classificando atualmente cerca de trinta entidades: "Somos uma agência de rating com 23 anos de experiência, que em Portugal tem mais quota de mercado e mais opiniões de 'rating' do que as três grandes juntas", afirmou o responsável.

A empresa está atualmente em processo de registo na agência ESMA (European Securities and Markets Authority) para poder atuar nos 27 países da União Europeia com a atribuição de 'rating' a empresas como a dívida soberana, ficando apenas de fora a classificação a produtos financeiros estruturados.

"A candidatura está a ser avaliada, é um processo rigoroso de análise que já leva mais de seis meses de perguntas e respostas pelo que estamos convencidos de que conseguiremos atingir o tal registo ainda no curto prazo", disse Poças Esteves.

Depois de ter estado convendido de que o processo de registo estaria concluído em junho, o presidente da CPR mostrou-se convencido de que tal poderá acontecer "ainda em julho".

Até sair a autorização da ESMA para atuar no espaço europeu, a empresa tem de se cingir ao território nacional.

"Banca, empresas públicas, todos os grande grupos económicos acabam por passar por este processo de se sujeitarem e pedirem análise de 'rating'", até para preparar o pedido de avaliação às grande empresas norte-americanas, explicou Poças Esteves à Lusa.

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MensagemAssunto: EUA aplaudem esforços de Portugal em "situação difícil"   Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Icon_minitimeSáb Jul 16, 2011 5:24 pm

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EUA aplaudem esforços de Portugal em "situação difícil"

por Lusa
Hoje

O embaixador dos Estados Unidos em Portugal, Allan Katz, sublinhou hoje que o governo norte-americano "aplaude as medidas" que estão a ser tomadas pelo governo português face a uma "situação difícil".

Numa declaração enviada à agência Lusa, o embaixador norte-americano faz uma declaração sobre as afirmações feitas na sexta-feira, em Washington, pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a propósito da dívida do país.

Nessa intervenção, Obama advertiu que o "tempo urge" para aumentar o limite da dívida dos Estados Unidos e evitar o "fim do mundo" do incumprimento, mas ressalvou que os Estados Unidos "não estão nem na situação da Grécia nem de Portugal".

Hoje, numa breve declaração, o embaixador dos Estados Unidos em Portugal ressalva que, apesar de não poder falar pelo presidente norte-americano, "se olharmos para o contexto das afirmações, [Barack Obama] estava a referir-se ao actual debate em aumentar o teto da dívida dos Estados Unidos".

Esta situação "é diferente da actual situação em Portugal ou na Grécia", considera o embaixador.

"O Governo dos Estados Unidos reconhece a difícil situação que Portugal enfrenta e aplaude as medidas difíceis tomadas pelo país", acrescenta Allan Katz no comunicado.

Na sexta-feira, Barack Obama disse ainda estar recetivo a uma proposta "séria" dos seus adversários políticos do partido republicano e recordou que na quinta-feira forneceu um prazo entre 24 horas e 36 horas à Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso dos EUA, com maioria republicana) para chegarem a um acordo.

Entretanto, aumentam os receios sobre um incumprimento dos compromissos financeiros a partir de agosto.

Obama manifestou inicialmente a intenção em reduzir a dívida norte-americana em quatro biliões de dólares nos próximos dez anos. A dívida atinge atualmente os 14,29 biliões de dólares, e continua a aumentar ao ritmo do défice orçamental, que este ano deverá atingir 1,6 biliões de dólares.

Os adversários republicanos de Obama recusam terminar com as isenções de impostos que favorecem as classes média e alta, aprovadas no consulado do Presidente George W. Bush, e consideram que o défice ser apenas reduzido através do corte nas despesas.

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MensagemAssunto: Perda de 22,3% para quem tenha dívida portuguesa   Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Icon_minitimeDom Jul 17, 2011 10:42 am

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Perda de 22,3% para quem tenha dívida portuguesa

por Lusa
Ontem

Os cenários dos testes de stress ao sector bancário europeu incorporaram nos cálculos uma perda de 22,3 por cento do valor da carteira de títulos de dívida portuguesa e de 25 para o caso da dívida grega, noticia a Bloomberg.

Os reguladores da União Europeia incluíram nos cenários uma desvalorização do valor dos títulos da dívida pública que é, ainda assim, mais favorável do que aquele que está a ser transaccionado no mercado secundário, no qual os investidores já só estão dispostos a pagar 54 cêntimos por cada euro de dívida portuguesa a 10 anos e 52 cêntimos no caso do activo grego.

"As expectativas actuais do mercado sobre o risco da dívida soberana não estão incorporados nos testes", disse Hank Calenti, um analista da Société Générale em Londres, numa nota aos seus clientes citada pela agência financeira Bloomberg.

Os testes de stress, cujos resultados foram divulgados na sexta-feira e nos quais todos os bancos portugueses analisados tiveram nota positiva, mantendo um rácio de 'core tier 1' acima de 5 por cento mesmo no cenário mais exigente, servem para avaliar a resistência da banca à deterioração das condições económicas na Europa.

A Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês) não pode prever o incumprimento de um país, não só porque isso seria politicamente inaceitável para os Estados membros, mas também porque conferir credibilidade institucional a esse cenário aumentaria a possibilidade de ele se concretizar, comentou à Bloomberg um analista na Shore Capital, em Liverpool.

De acordo com a metodologia usada nos testes de stress coordenados pela EBA e que decorreram entre setembro de 2010 e abril de 2011, o exercício teve como uma das hipóteses centrais a "ausência de incumprimento soberano da União Europeia", segundo a documentação distribuída pelo Banco de Portugal na sexta-feira.

Ainda assim, segundo o regulador bancário, o exercício teve em conta que na "carteira de 'trading' [de títulos de dívida soberana] a avaliação negativa do mercado dos títulos de dívida pública conduz a perdas imediatas".

Ainda devido à incerteza quanto "à possibilidade de 'default' (incumprimento) técnico da União Europeia", o Banco de Portugal informou que "foi solicitado aos bancos que constituíssem provisões (genéricas) num cenário de 'downgrade' significativo da dívida dos países sob maior pressão".

As quatro instituições financeiras portuguesas avaliadas ficaram todas com um rácio 'Core Tier 1' acima de 5 por cento (patamar mínimo) no cenário adverso em 2012: o BPI ficou com 6,9 por cento e a Caixa Geral de Depósitos (CGD) ficou com 6,2 por cento, enquanto o Banco Comercial Português (BCP) e o Espírito Santo Financial Group (ESFG) ficaram com um rácio de 5,4 por cento e 5,8 por cento, respectivamente.

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MensagemAssunto: "Resgate da dívida de Portugal tem sido bom negócio"   Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Icon_minitimeDom Jul 17, 2011 10:51 am

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"Resgate da dívida de Portugal tem sido bom negócio"

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Ng1581596

Os resgates das dívidas de Portugal e da Irlanda têm sido um bom negócio para os países que lhes concederam garantias, disse hoje o presidente do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), Klaus Regling, ao Frankfurter Allgemeine Zeitung.

"Até hoje, só houve ganhos para os alemães, porque recebemos da Irlanda e de Portugal juros acima dos refinanciamentos que fizemos, e a diferença reverte a favor do orçamento alemão", garantiu Regling.

Adiantou também: "é o prémio pelas garantias que a Alemanha, dá, só que os contribuintes alemães não acreditam".

Regling dissipou receios de que a situação se altere, se Dublin e Lisboa deixarem de poder pagar as suas dívidas, incluindo os juros, lembrando que os programas de austeridade negociados pela Irlanda e por Portugal com a União Europeia e o FMI estão a ser cumpridos.

"Se no entanto deixarem de pagar os juros, teremos de ir pedir o dinheiro a quem deu as garantias, foi assim que ficou estipulado, para dar garantias aos investidores", lembrou o presidente do FEEF.

Regling afirmou na entrevista a jornal alemão que, mesmo que a Irlanda e Portugal tenham de reestruturar as suas dívidas soberanas, não é forçoso que haja prejuízos para os países que deram as garantias, através do FEEF.

"Temos de olhar para a experiência feita pelo FMI, que já concedeu empréstimos a muitos países em dificuldades, e houve poucos que não devolveram o dinheiro, casos da Somália, Zimbabwe e Libéria, por exemplo", acrescentou.

O presidente do fundo de resgate admitiu ainda a possibilidade de, "em situações excepcionais", comprar títulos da dívida de países do euro em dificuldades financeiras no mercado primário.

Já no que se refere a hipótese de o FEEF adquirir também títulos da dívida de países da moeda única no mercado secundário, a outros investidores, "é uma decisão que terá de ser tomada pelos políticos", lembrou.

A Alemanha admitiu pela primeira vez, na quarta feira, que a Grécia, que terá de receber novo pacote de ajudas, possa recomprar títulos da sua dívida pública no mercado secundário, com um empréstimo do FEEF, para diminuir o défice e tentar voltar a refinanciar-se nos mercados financeiros.

Regling adiantou que não tem tido dificuldades em arranjar investidores para cobrir as verbas necessárias aos resgates da Grécia, Irlanda e Portugal, nomeadamente na Ásia.

"Os investidores asiáticos compraram cerca de 40 por cento dos títulos, nas três emissões que fizemos", lembrou.

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MensagemAssunto: "Reestruturar dívida não seria benéfico para Portugal"   Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Icon_minitimeDom Jul 17, 2011 3:50 pm

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"Reestruturar dívida não seria benéfico para Portugal"

por DN.pt
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Ng1581405

Prestes a celebrar 70 anos, o jurista recorda os acontecimentos e as personalidades que mais o marcaram nestas décadas de vida e de protagonismo político.

Polémico desde o papel fundador do CDS, onde faz a primeira coligação com o PSD de Sá Carneiro, destacado na presidência da 50.ª Assembleia Geral da ONU ou surpreendente como ministro do Governo Sócrates, promete um terceiro volume de memórias revelador, enquanto critica o resgate aos países em crise.

"A reestruturação [da dívida], no sentido técnico da palavra, não seria [benéfica], porque levaria muitos anos a que Portugal pudesse voltar ao mercado - e não seria bom ficarmos 20 ou 30 anos nessa situação. Trata-se de transferir para a responsabilidade comunitária uma parte importante das dívidas dos países em dificuldade, de modo que seja paga com juros mais baixos e a prazo mais longo", defende Diogo Freitas do Amaral nesta entrevista a João Céu e Silva

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MensagemAssunto: Agora com ameaça à Itália "já tocaram as campainhas"   Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Icon_minitimeDom Jul 17, 2011 4:07 pm

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Agora com ameaça à Itália "já tocaram as campainhas"

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Ng1581798

O candidato a secretário-geral do PS, António José Seguro, apelou hoje, na Figueira da Foz, ao Governo e à Europa para agirem em vez de "correrem atrás do prejuízo".

Num encontro com militantes e simpatizantes socialistas, António José Seguro exemplificou com a posição da União Europeia (UE) no último Conselho Europeu, que decorreu em Junho, que "não soube resolver o problema da Grécia".

Agora que a crise ameaça a Itália, o candidato afirmou que "já tocaram as campainhas", o que "demonstra a falência da maneira como a Europa tem lidado com os problemas da crise".

Para Seguro, a UE "não resolve" os problemas, mas "prefere lindas palavras, reage em vez de agir" e "está sempre a correr atrás do prejuízo".

O mesmo diz passar-se com o Governo português. Se fosse primeiro-ministro, o socialista salientou que não ficaria "no gabinete do Palácio de São Bento a dizer que 'me tinham dado um murro no estômago'".

António José Seguro referiu que "teria tomado a iniciativa de ir falar com outros governantes europeus para que pudesse existir uma concertação", de modo a que o próximo conselho europeu (quinta feira) "responda eficazmente e dote a UE de instrumentos para que a política económica ajude a contrariar esta política de receita única".

Por isso, defendeu que na próxima quinta feira, a Europa "tome decisões concretas no novo Conselho".

"O governo português tem de se preparar e tem de agir. Uma das primeiras coisas que tem de fazer é fundamentar muito bem a sua proposta de negociação das perspetivas financeiras para o período 2014/2020", acrescentou o socialista.

O candidato à liderança do PS considerou ainda que esta política de austeridade "não consegue criar condições para um crescimento económico sustentável dos países que, neste momento, mais carecem".

Ao considerar que a Europa tem sido "negligente e, em alguns casos, incompetente, na maneira como tem lidado com a crise", Seguro adiantou ainda que UE "precisa ser dotada de uma governação económica e política".

António José Seguro disse também que a UE "não pode ter apenas um orçamento para corrigir aquilo que são as divergências de desenvolvimento regional".

O socialista defendeu, porém, um orçamento europeu para poder "criar um maior desenvolvimento do ponto de vista europeu, uma maior coesão territorial e social e, ao mesmo tempo, poder fazê-lo com a correção dos desequilíbrios económicos".

Lembrando que as declarações do Presidente da República vão ao encontro do que tem defendido, Seguro referiu que "parte dos problemas já só podem ser resolvidos no âmbito europeu", não que Portugal "não seja capaz de os resolver", mas "sendo membros de uma União Económica e Monetária, tem de ser no centro dessa união que alguns dos problemas têm de ser resolvidos".

Ao defender a ideia do regresso ao projeto inicial da Europa de "solidariedade e coesão", o socialista criticou ainda que "não é aceitável que exijam elevadas taxas de juro" a Portugal e que "sejam países da UE que ganhem com essas elevadas taxas de juro, muitas das vezes mais altas do que aquelas que são praticadas pelos mercados financeiros em que esses países se refinanciam".

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MensagemAssunto: Durão: Zona euro tem de chegar a acordo já amanhã   Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Icon_minitimeQua Jul 20, 2011 5:32 pm

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Durão: Zona euro tem de chegar a acordo já amanhã

por Nuno Aguiar
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Ng1584431

O presidente da Comissão Europeia avisou hoje, quarta-feira, que a crise da zona euro é muito grave e exige que os responsáveis europeus cheguem a acordo já amanhã. Declarações que contrariam a posição defendida recentemente por Angela Merkel.

"Não deve haver ilusões, a situação é muito séria e requer uma resposta", afirmou Durão Barroso esta amanhã aos jornalistas, acrescentando que sem uma solução "as consequências negativas serão sentidas em todos os cantos da Europa".

A posição de Barroso colide com a afirmação feita ontem por Angela Merkel. A chanceler alemã disse que a cimeira extraordinária de amanhã não trará uma solução final para a crise da zona euro.

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MensagemAssunto: Sem acordo sobre a Grécia está em causa futuro da UE   Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Icon_minitimeQua Jul 20, 2011 10:48 pm

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Sem acordo sobre a Grécia está em causa futuro da UE

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Ng1585031

Os governos de Espanha e de França alertaram hoje que, se os líderes europeus não chegarem a acordo no encontro de quinta-feira, em Bruxelas, estará em jogo o futuro da própria União Europeia (UE).

A ministra espanhola dos Negócios Estrangeiros, Trinidad Jiménez, e o seu homólogo francês, Alain Juppé, lançaram esta indicação em conferência de imprensa, depois da reunião entre ambos em Madrid, noticia a Efe.

"Estamos a jogar o futuro da Europa", afirmou Jiménez, apelando à solidariedade de todos os países para se firmar um segundo resgate da Grécia, de modo a acalmar os mercados.

Juppé, por seu lado, mostrou-se confiante em relação a um entendimento por, disse, corre-se um grave risco: "Se a Zona Euro estalar, isso seria uma catástrofe de tudo o que se construiu em 50 anos", defendeu.

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MensagemAssunto: Portugal com melhores condições para cumprir programa   Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Icon_minitimeQui Jul 21, 2011 11:25 pm

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Portugal com melhores condições para cumprir programa

por Lusa
Ontem

Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Ng1586177

O primeiro-ministro considera que Portugal saiu hoje de Bruxelas com melhores condições para cumprir com sucesso o seu programa de assistência financeira, na sequência da resposta "robusta" dada pela cimeira extraordinária da Zona Euro.

No final de uma reunião dedicada a um segundo programa de ajuda para a Grécia e ao combate ao risco de contágio da dívida soberana, Passos Coelho disse que, "de uma assentada", os líderes da Zona Euro acordaram as condições para resolver, de uma forma credível, a questão da Grécia e alcançar uma reforma a nível europeu que, inequivocamente, permitem a Portugal e Irlanda verem "aumentadas as condições de sucesso" dos seus programas.

Segundo o chefe de Governo, as agências de notação e os mercados não terão mais razões para duvidar das condições de sucesso do programa de Portugal, que até pode aspirar a regressar mais cedo aos mercados.

Passos Coelho disse todavia não desejar que as boas notícias com que Portugal sai hoje de Bruxelas constituam "qualquer pretexto para que se pense que se pode abrandar o ritmo de aplicação do programa" ou "ter menos exigência", reafirmando que os tempos que o País enfrenta são "extremamente exigentes e difíceis".

Contudo, admitiu que é obviamente positivo para Portugal "o facto de ser estendido a Portugal e à Irlanda o mesmo tipo de condições que foram acordadas agora" para a Grécia.

"As condições mais favoráveis que foram obtidas para a Grécia no âmbito do novo programa serão também aplicadas em Portugal e isso é igualmente importante (...) Poderemos dispor também de mais tempo no que respeita aos reembolsos da assistência que estamos a receber e passaremos também a poder beneficiar de um nível de juro que tornará o caminho que estamos a fazer mais sustentável", disse, referindo-se à extensão do prazo máximo dos empréstimos de sete anos e meio para 15 anos, e à redução da taxa de juro para valores próximos dos 3,5 por cento.

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MensagemAssunto: Durão Barroso afasta possibilidade de recessão na Europa   Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Icon_minitimeSeg Set 05, 2011 5:01 pm

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Durão Barroso afasta possibilidade de recessão na Europa

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Ng1632373

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, admitiu hoje na Austrália que a zona Euro registará nos próximos meses um crescimento económico moderado, mas descartou a possibilidade de recessão.

"Não antecipamos uma recessão na Europa", afirmou Durão Barroso numa conferência de imprensa conjunta com a primeira-ministra australiana, Julia Gillard, em Camberra.

"As últimas previsões da Comissão Europeia revelam que haverá crescimento - é certo que moderado - em toda a União Europeia", acrescentou o responsável no início de um périplo oficial pela Austrália e Nova Zelândia ao garantir que a União Europeia e o euro são fortes e resistentes.

Durão Barroso garantiu que "está a ser feito tudo o que é possível para enfrentar os problemas orçamentais subjacentes e fortalecer a governação da zona Euro desde o endurecimento da regulação financeira a melhorias na competitividade em geral".

No que se refere aos problemas da dívida da Grécia, o presidente da Comissão Europeia explicou que a 'troika' analisa actualmente os esforços do Governo de Atenas para cumprir as medidas de ajustamento, considerando, para já, "prematura" qualquer avaliação.

Barroso manifestou-se satisfeito com a cooperação entre a União Europeia e a Austrália para combater qualquer forma de proteccionismo e aprofundar a liberalização dos seus mercados e elogiou o Governo de Camberra por a Austrália ter sido o "único país desenvolvido" a evitar os efeitos da crise financeira.

Gillard reconheceu os passos dados pelas autoridades europeias para fazerem face à crise da dívida soberana e pressionarem uma reforma.

"Sabemos e compreendemos que estas são decisões difíceis, mas sabemos que decisões duras são necessárias para estabilizar os mercados financeiros", afirmou.

A primeira-ministra australiana disse, porém, não concordar com Barroso quanto à necessidade de se criar um imposto sobre as transacções financeiras.

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MensagemAssunto: "Extraordinariamente perigoso" se Grécia largasse Euro   Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Icon_minitimeSeg Set 05, 2011 5:09 pm

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"Extraordinariamente perigoso" se Grécia largasse Euro

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Ng1632921

A chanceler alemã, Angela Merkel, qualificou hoje como "extraordinariamente perigosa" uma hipotética saída da Grécia da união monetária europeia de modo a enfrentar a sua crise económica e financeira.

"Creio que seria extraordinariamente perigoso para o nosso sistema monetário" e tal cenário "poderia provocar um efeito dominó", considerou a chanceler em conferência de imprensa.

Merkel considerou ainda que é "politicamente necessário" que todos os membros da zona euro continuem unidos.

Para isso, assinalou, é "importante" que Atenas aplique as suas medidas de ajuste orçamental, requisito imprescindível para que a Grécia continue a receber o apoio financeiro das instituições europeias.

Os mercados europeus estão hoje em queda, reagindo desse modo à derrota do partido de Ângela Merkel nas regionais de domingo, bem como aos receios de incumprimento da Grécia, depois de o ministro das Finanças grego ter admitido uma recessão maior que o esperado já este ano, o que já mereceu a contestação da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional.

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MensagemAssunto: Tratado de Lisboa impede expulsões da zona euro   Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Icon_minitimeQui Set 08, 2011 3:29 pm

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Tratado de Lisboa impede expulsões da zona euro

por Lusa
Hoje

O Tratado de Lisboa impede a saída de países da zona euro, disse hoje a Comissão Europeia, depois do primeiro-ministro holandês Mark Rutte ter afirmado que deveria ser considerada a saída da Grécia da moeda única europeia.

"Nem a saída nem a expulsão da zona euro são possíveis, de acordo com o tratado de Lisboa, que define que a participação no euro é irrevogável", afirmou Amadeu Altafaj, porta-voz do comissário europeu para os assuntos monetários e financeiros, Olli Rehn, em conferência de imprensa.

Na terça-feira, Mark Rutte e o ministro das Finanças holandês, Jan Kees de Jager, apelaram à aplicação da "sanção mais elevada", a expulsão de um país, debaixo de um novo regime que poria as economias em dificuldade na zona euro debaixo da administração dos parceiros da zona euro.

"No futuro, a sanção mais elevada seria forçar os países a abandonar o euro", escreveram os dois responsáveis holandeses numa coluna de opinião no jornal Financial Times.

Altafaj garantiu hoje que "não há qualquer debate relativo a essa eventualidade".

O primeiro-ministro alemão, Wolfgang Schäuble, defendeu hoje também uma posição mais dura face à Grécia, dizendo no parlamento alemão que vai fazer o necessário para "que sejam feitas as alterações necessárias ao tratado para que se possa agir mais rapidamente e com maior eficácia quando as coisas correm mal".

O debate sobre a Grécia decorre tendo como cenário o aumento das dúvidas de que a 'troika' do Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e União Europeia aceite as revisões que Atenas fez no seu orçamento, indispensáveis para que a Grécia receba mais uma 'tranche' do resgate financeiro aprovado na primavera de 2010, que tem um valor total de 110 mil milhões de euros.

Amadeu Altafaj insistiu que "não é possível" atribuir os fundos se não se cumprir "a forte condicionalidade".

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MensagemAssunto: Angela Merkel recusa possibilidade de insolvência grega   Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Icon_minitimeTer Set 13, 2011 5:06 pm

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Angela Merkel recusa possibilidade de insolvência grega

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Ng1640841

A chanceler alemã recusou hoje a possibilidade da Grécia declarar a insolvência e criticou parceiros da sua coligação por alimentarem essa possibilidade.

"Creio que o melhor favor que podemos fazer à Grécia é não especular e incentivar a que cumpra os compromissos que assumiu", disse Ângela Merkel numa entrevista à emissora pública de rádio rbb-Inforadio.

A chanceler defendeu a necessidade de "fazer o possível para manter unido o espaço do Euro, já que poderia gerar um efeito dominó" não desejado e "processos sem controlo" que ameaçam a estabilidade da moeda europeia.

"Por isso, o primeiro mandamento deve ser evitar a insolvência descontrolada, já que a situação não afectaria só a Grécia, porque existe grande perigo que afecte todos ou, pelo menos, uns quantos países", advertiu.

Salientando que a Grécia "sabe muito bem o que fazer", Ângela Merkel instou o governo helénico a cumprir com os seus compromissos.

"Todos devem medir agora as suas palavras com muito cuidado. O que não precisamos é nervosismo nos mercados financeiros. A insegurança já é demasiado grande", acrescentou a mesma responsável que considera que a política económica e financeira integra 50 por cento de psicologia.

Apesar de não ter citado qualquer nome dos seus parceiros governamentais, Ângela Merkel criticava as posições do liberal Philipp Rösler, também ministro da Economia, e do chefe do Governo da Baviera, Horst Seehofer, que colocaram a possibilidade da insolvência grega ou a sua expulsão da Zona Euro.

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MensagemAssunto: "Os depósitos dos portugueses estão totalmente garantidos"   Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Icon_minitimeQua Set 14, 2011 10:37 am

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"Os depósitos dos portugueses estão totalmente garantidos"

por Dinheiro Vivo
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Ng1642212

Carlos Costa acredita que é preciso relançar o sistema financeiro português devido às novas exigências do mercado.

"Os depósitos dos portugueses estão totalmente garantidos", tranquilizou hoje Carlos Costa no Hora H do Negócios, uma iniciativa do Jornal de Negócios e da Deloitte.

Apesar da saúde das instituições portuguesas, o governador alerta: "Os bancos portugueses tem o capital que necessitam para o negócio que fazem, mas com uma evolução negativa da economia leva o Banco de Portugal a defender o reforço do capital".

http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1994482

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MensagemAssunto: Ministros das Finanças aprovam governação económica   Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Icon_minitimeTer Out 04, 2011 10:17 pm

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Ministros das Finanças aprovam governação económica

por Lusa
Hoje

Os ministros das Finanças da União Europeia, reunidos no Luxemburgo, aprovaram hoje formalmente o pacote legislativo para o reforço da governação económica, colocando um ponto final num processo que se prolongou por cerca de um ano.

Uma semana depois da 'luz verde' do Parlamento Europeu, os 27 aprovaram hoje o pacote de seis peças legislativas sobre governação económica, que reforçam as vertentes preventiva e punitiva do Pacto de Estabilidade e Crescimento.

Além de prever sanções mais duras para os países "prevaricadores", o pacote da governação económica estabelece uma supervisão mais rigorosa das políticas económica e orçamental por parte da UE, com a introdução de um novo conjunto de indicadores para identificar e corrigir os desequilíbrios macroeconómicos nos Estados-Membros, antes que se transformem em situações insustentáveis.

As novas regras preveem a possibilidade de a Comissão realizar visitas de "vigilância" ou de "fiscalização" aos Estados-Membros, passando o executivo comunitário a ter, de resto, um papel mais interventivo em todo o processo de supervisão.

Se um Estado-Membro não cumprir os princípios acordados, poderá ser alvo de uma advertência por parte da Comissão, mesmo na fase preventiva do Pacto de Estabilidade e Crescimento, e em caso de incumprimento persistente e/ou particularmente grave, Bruxelas elaborará uma recomendação a dirigir pelo Conselho a esse país para que adote medidas corretivas.

A nova legislação reforça também o procedimento relativo aos défices excessivos, procurando evitar que os governos infrinjam os limiares estabelecidos (os défices públicos não devem ser superiores a 3 por cento do PIB e as dívidas a 60 por cento do PIB).

Os países da zona euro objecto de um procedimento por défice excessivo terão de efetuar um depósito não remunerado correspondente a 0,2 por cento do PIB e adoptar medidas correctivas, e se um país não cumprir e recomendação que lhe foi feita, o depósito será convertido em multa.

A aprovação formal de hoje pelo Conselho encerra um processo negocial que se prolongou durante cerca de um ano, com intensas discussões entre Comissão Europeia, Estados-membros e assembleia, e algumas das medidas entrarão imediatamente em vigor, designadamente ao nível da vigilância do défice e da dívida.

Outros aspectos das novas regras, designadamente ao nível dos desequilíbrios macroeconómicos, entram em vigor a 1 de Janeiro de 2012.

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MensagemAssunto: Dilma diz que Brasil pode ajudar Europa a sair da crise   Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Icon_minitimeTer Out 04, 2011 10:22 pm

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Dilma diz que Brasil pode ajudar Europa a sair da crise

por Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Ng1662341

A União Europeia (UE) pode contar com o Brasil para sair da crise da dívida, anunciou hoje, em Bruxelas, a Presidente do Brasil, Dilma Rousseff.

"Vocês podem contar connosco", assegurou Dilma Rousseff, no final da cimeira UE-Brasil. O Brasil "está pronto a assumir a sua responsabilidade" nesta matéria, acrescentou a chefe de Estado brasileira.

"O Brasil, e aqui estou certa que exprimo também a perspectiva das economias em desenvolvimento, está pronto a assumir a sua responsabilidade num espírito de cooperação. Somos parceiros da UE", assegurou Dilma Rousseff ao presidente do Conselho da UE, Herman Van Rompuy, e ao presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.

"Esse é um diálogo em que toda a América do Sul deve estar envolvida", disse a Presidente brasileira, acrescentando que "é por isso que os ministros das Finanças da UNASUL (União das Nações Sul-Americanas) irão encontrar-se nos próximos dias para coordenar posições comuns."

"Eu penso que é fundamental que haja uma coordenação das políticas entre os países para lidar com a situação económica actual", disse Dilma Rousseff, afirmando que o "único caminho" para sair da crise é uma política de estímulo do crescimento combinada com uma política responsável em matéria tributária.

"A História mostra-nos que só seremos capazes de superar a crise estimulando o crescimento, juntamente com políticas de estabilidade e políticas sociais que visem a criação de emprego e rendimento", disse.

"Adoptar ajustes fiscais recessivos não é o suficiente", insistiu.

"É precisamente por causa das dificuldades na construção de um consenso político que o mundo hoje está numa situação difícil", sublinhou Dilma Rousseff, apelando ao "sentido de urgência histórica" dos líderes políticos.

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MensagemAssunto: Merkel diz que Portugal recuperou confiança dos mercados   Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Icon_minitimeQua Out 05, 2011 10:05 pm

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Merkel diz que Portugal recuperou confiança dos mercados

por Dinheiro Vivo | Lusa
Hoje

Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Ng1663212

A chanceler alemã, Angela Merkel, deu hoje Portugal como exemplo de um país que recuperou a confiança dos mercados por ter implementado de forma apropriada as medidas de austeridade firmadas com a 'troika'.

Questionada em Bruxelas sobre o corte de 'rating' de hoje da agência de notação financeira Moody's à Itália, a chanceler deu Portugal como exemplo de um país que voltou a ganhar a "confiança dos mercados" após sucessivas descidas de 'rating'.

"Todos os países europeus voltarão a ter confiança, vimos isso no caso de Portugal, se as medidas forem genuinamente implementadas", considerou a chanceler.

http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO016933.html

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MensagemAssunto: Moody's baixa 'rating' de seis bancos portugueses   Crise financeira zona euro(2010) - Página 7 Icon_minitimeSex Out 07, 2011 2:16 pm

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Moody's baixa 'rating' de seis bancos portugueses

por Lusa
Hoje

A agência de notação financeira Moody's anunciou hoje ter revisto em baixa a classificação da dívida sénior e dos depósitos de nove bancos portugueses e ter baixado o 'rating' de seis destes bancos.

Em comunicado hoje divulgado, a Moody's adianta que a redução do 'rating' afecta os bancos BES, BCP, BPI (descida de dois níveis) e Caixa Geral de Depósitos, Santander Totta e Montepio Geral (um nível a menos).

Além disso, a Moody's reviu da classificação da dívida de outros bancos como a Caixa Económica, o Banco Internacional do Funchal (Banif) e o Banco Português de Negócios (BPN).

Esta "deterioração financeira", adianta a agência de notação, surge na sequência da descida da classificação de risco da dívida pública -- de Baa1 para Ba2 em 15 de Julho -, mas também a problemas de liquidez dos bancos e às fracas perspectivas de crescimento económico.

Todos os bancos analisados estão agora com uma classificação negativa com exceção do BPN, que tem perspectivas de desenvolvimento em todas as categorias, refere a agência.

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