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 Irão

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MensagemAssunto: Irão   Irão Icon_minitimeDom Set 07, 2008 4:23 pm

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Irão: Eleições presidenciais a 12 de Junho de 2009

As eleições presidenciais no Irão eralizam-se a 12 de Junho, indicou hoje o director-geral do Gabinete Eleitoral do Ministério do Interior iraniano, Ali Asghar Sharifi.

Segundo o director-geral, as eleições decorrerão simultaneamente com uma eleição parcial para cobrir seis assentos vazios no Parlamento.

As eleições de 12 de Junho serão as décimas presidenciais no Irão desde a instauração da República Islâmica, em 1979, após a qeuda do xá Mohammed Reza Pahlevi.

Nas últimas eleições presidenciais, que se realizaram a 25 de Junho de 2005, foi eleito o ex-presidente da Câmara de Teerão Mahmoud Ahmadinejad, com 62% dos votos.

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Última edição por Admin em Sáb Jun 27, 2009 4:55 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Primeiros encontros entre autoridades iranianas e nova administração dos EUA   Irão Icon_minitimeQua Fev 04, 2009 10:49 pm

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Primeiros encontros entre autoridades iranianas e nova administração dos EUA

Hoje às 12:16

Irão Ng1116653

Começam, esta quarta-feira, os primeiros encontros de alto nível entre as autoridades iranianas e a nova administração dos Estados Unidos. O comentador de política internacional da TSF, Miguel Monjardino, considera que não há razões para grandes expectativas.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1129921

MIguel Monjardino, o comentador de política internacional da TSF, mostra-se céptico a propósito dos primeiros encontros de alto nivel entre as autoridades iranianas e a nova administração norte-americana

Os Estados Unidos e o Irão ensaiam, esta semana, os primeiros passos do que poderá ser uma nova fase nas relações entre os dois países.

Na próxima sexta-feira, em Munique, o vice-presidente norte-americano, Joe Biden, vai encontrar-se com um alto responsável iraniano.

Já esta quarta-feira, na Alemanha, outros altos quadros dos dois Estados vão sentar-se à mesma mesa num encontro do grupo dos países que acompanham o programa nuclear iraniano.

O comentador de política internacional da TSF, Miguel Monjardino, considera que a abertura ao diálogo, já anunciada por Barack Obama, com o país que George Bush colocou no eixo do mal dificilmente chegará para demover o Irão dos planos que tem vindo a desenvolver.

Para Miguel Monjardino, «um programa nuclear faz imenso sentido para um país como o Irão», se se tiver em conta «a história iraniana, o orgulho iraniano e o nacionalismo iraniano e a pretensão de ambição regional que o Irão tem».

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MensagemAssunto: Khatami candidato a presidenciais iranianas   Irão Icon_minitimeDom Fev 08, 2009 10:45 pm

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Khatami candidato a presidenciais iranianas

Hoje às 17:11
Reuters

Irão Ng1117742

Mohammad Khatami à chagada ao local em que apresentou a sua candidatura às presidenciais

O reformador Mohammed Khatami confirmou que vai ser candidato às eleições presidenciais iranianas. Ao apresentar a sua candidatura, este ex-presidente insistiu na necessidade deste acto eleitoral ser «livre».
O reformador Mohammad Khatami anunciou, este domingo, a sua candidatura às presidenciais iranianas de Junho, o que poderá colocar sérios problemas a reeleição do actual presidente, o ultra-conservador Mahmud Ahmadinejad.

Após uma reunião da Associação dos Clérigos Combatentes, este ex-presidente iraniano insistiu na necessidade destas «eleições serem livres» e recordou que a «participação entusiasta da população é da responsabilidade dos organizadores» do escrutínio.

«Espero poder tomar medidas para acabar com os problemas das pessoas e melhorar a sua posição no mundo», acrescentou este candidato presidencial de 65 anos.

Durante a conferência de imprensa de apresentação da sua candidatura, o ex-ministro do Interior Abdol Vahed Lari, também ele um reformador, considerou que, «segundo as sondagens», Khatami tem «grandes possibilidades» de ganhar as presidenciais.

Khatami, presidente iraniano entre 1997 e 2005, é um dos dois candidatos para já assumidos a este acto eleitoral para o qual Mahmoud Ahmadinejad ainda não confirmou a sua candidatura, muito embora seja provável que isso venha a acontecer.

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MensagemAssunto: Troca de acusações no Irão em último dia de campanha   Irão Icon_minitimeQui Jun 11, 2009 3:18 pm

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Troca de acusações no Irão em último dia de campanha

por LUMENA RAPOSO
Hoje

Irão Ng1157504

Críticas do Presidente Mahmud Ahmadinejad aos adversários nas eleições de amanhã indiciam que o escrutínio pode trazer novidades à antiga Pérsia.

A umas meras 48 horas do escrutínio para escolher o chefe do Estado da República islâmica, o ambiente era ontem algo tenso, principalmente em Teerão, com o ex-presidente Akbar Hashemi Rafsandjani a exigir, numa atitude sem precedentes, que o Guia Supremo quebre o silêncio e admoeste Mahmud Ahmadinejad pelas acusações que proferiu num debate televisivo.

Em carta publicada, ontem na imprensa e dirigida ao ayatollah Ali Khamenei, Rafsandjani explica ter dito a Ahmadinejad para se retractar "de todas as suas acusações" que fez contra o ex-presidente e o seu filho, Mohsen, também ele candidato à presidência, para "evitar processos judiciais".

Rafsandjani - presidente de 1989 a 1997 e agora chefe do Conselho de Discernimento (uma espécie de conselho constitucional) - revelou ter solicitado ainda que fosse dado tempo de antena na televisão para que os "insultados" se pudessem defender.

O Guia Supremo manteve o silêncio, o que desagradou em pleno ao antigo presidente e o levou a publicar a carta em que alerta o ayatollah Khamenei para o efeito pernicioso que as afirmações de Ahmadinejad poderão ter na própria população. Principalmente num momento em que grande parte dela se encontra motivada para viver uma mudança que faça sair o país do isolamento a que tem estado sujeito.

E o establishment está, de alguma forma, a senti-lo. Uma prova disso são as acusações de Ahmadinejad aos seus adversários. Num debate televisivo com o seu mais forte adversário, o reformador Mir Hossein Mousavi, o Presidente excedeu-se a si próprio e acusou este antigo primeiro-ministro de ter sido ineficiente e de ligações a Rafsandjani, que considerou ser um símbolo da elite corrupta do país. E, como se não bastasse, afirmou serem falsas as qualificações académicas da mulher de Mousavi, Zahra Rahnavard, que - numa atitude pouco comum - tem feito campanha pelo marido. Mas Ahmadinejad não ficou por ali: foi ao ponto de afirmar que o verdadeiro candidato não é o filho de Rafsandjani, Mohseni, mas o pai.

Um outro sinal de que algo pode mudar prende-se com os comentários publicados no site dos Guardas da Revolução, onde os opositores a Ahmadinejad são acusados de estarem a preparar uma "revolução de veludo". E isto porque os partidários de Mousavi têm aparecido nas manifestações e comícios vestidos de verde.

"A utilização de uma cor específica, pela primeira e por um candidato, nestas eleições mostra o início do projecto de uma revolução de veludo", considerou o chefe do gabinete político dos Guardas da Revolução. Yadollah Javani estabelecia, assim, um paralelo com a revolução pacífica de 1989 na Checoslováquia .

E, enquanto Rafsandjani espera pela atitude - que não chega - do Guia Supremo, os dois principais candidatos, Ahmadinejad e Mousavi, procuram aliciar o máximo de eleitores possíveis.

Nas zonas urbanas, Mousavi surge mais bem colocado entre as camadas jovens e mulheres, mas nas áreas rurais é ainda o Presidente quem continua a dominar.


A economia e a campanha

Dinheiro, muito dinheiro foi investido na campanha para a eleição presidencial do Irão, que amanhã se realiza. Milhões de dólares. Gastos em quê?! Ora, em bandeiras, balões, posters, panfletos, jornais, DVD, CD, sms, sedes de campanha. O Irão entrou definitivamente na era da tecnologia e tudo isso, obviamente, custou - e custa - dinheiro. Por exemplo, a imprensa iraniana dá conta de que o número de sms enviadas diariamente passou de 60 milhões para 110 milhões. Nenhum número foi oficialmente revelado, mas uma fonte próxima do candidato Mousavi afirma que ele terá gasto entre 30 e 40 milhões de dólares.

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MensagemAssunto: Ahmadinejad vence eleições presidenciais   Irão Icon_minitimeSáb Jun 13, 2009 6:14 pm

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http://sic.aeiou.pt/online/flash/playerSIC2009.swf?urlvideo=http://videos.sic.pt/CONTEUDOS/sicweb/irao_1362009151026_web.flv&Link=http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/noticias-mundo/2009/6/amhadinejhad-vence-presidenciais-no-irao.htm&ztag=/sicembed/info/&hash=

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MensagemAssunto: Resultado deixa exilados "chocados e desanimados"   Irão Icon_minitimeDom Jun 14, 2009 2:48 pm

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Resultado deixa exilados "chocados e desanimados"

Hoje

Um grupo de jovens iranianos lamentava ontem em Paris o resultado das eleições e a "violência" nas ruas de Teerão.

"Estamos chocados e desanimados", dizia um desses jovens à AFP. "Somos patriotas e fomos votar pelas reformas. Hoje, sentimos vergonha", dizia uma jovem que não se quis identificar por receio de represálias sobre a família no Irão.

O mesmo estado de espírito reproduzia-se junto das comunidades exiladas nos EUA, onde vive Reza Pahlavi, filho do xá deposto em 1979. Um iraniano no exílio, ouvido pela CNN, mostrou-se céptico sobre a possibilidade de alguma vez Mousavi chegar à vitória. "O regime nunca mudará a partir do interior", disse.

Os grupos no exílio são unânimes nas críticas ao regime, mas permanecem profundamente divididos entre si. Existem círculos monárquicos, islâmicos sunitas e formações como os Mujaedines do Povo, hoje apoiado pelos EUA como no passado foi por Saddam. Até hoje, nenhum se mostrou capaz de mobilizar os iranianos para enfrentarem o "regime dos ayatollahs".

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MensagemAssunto: Ahmadinejad responde a revolta com bloqueio a telemóveis   Irão Icon_minitimeDom Jun 14, 2009 2:52 pm

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Ahmadinejad responde a revolta com bloqueio a telemóveis

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

"Todas as eleições nos últimos 30 anos decorreram em segurança. E isto é uma grande benção", proclamava sexta-feira o Líder Supremo do Irão, ayatollah Ali Khamenei, no momento de votar.

Mas os violentos protestos ontem em Teerão, envolvendo forças de segurança e partidários do candidato derrotado, o conservador moderado Mir Hossein Mousavi, indicam que estão a surgir outras prioridades na sociedade iraniana, além da realização do acto eleitoral em si.

Mousavi denunciou a "manipulação" de votos que teriam dado, por meios fraudulentos, a vitória ao actual Presidente, Mahmud Ahmadinejad. Segundo números oficiais, este obteve 24,5 milhões de votos (62%) contra 13,2 milhões (33,7%) para Mousavi.

O partido do antigo presidente e líder reformista, Muhammad Khatami, pediu a anulação do acto eleitoral e nova votação como a "melhor maneira" de se conseguir a "reconciliação nacional".

Algo inaceitável para o Presidente reeleito. Numa intervenção televisiva, Ahmadinejad garantiu que o escrutínio "foi totalmente livre" e que os iranianos, com esta votação "derrotaram todos aqueles que lhes queriam mal".

Ahmadinejad apelou ainda à calma: "É preciso paz para avançarmos na construção do país".

Para Mousavi, de 67 anos, a vitória de Ahmadinejad, de 52, vem "fragilizar o regime islâmico e impor a mentira e a tirania". Este antigo primeiro-ministro nos anos 80, que cultivou um perfil discreto mas que não se eclipsou politicamente nas últimas décadas, criticou o "silêncio dos religiosos importantes" perante uma "manipulação perigosa".

Se Mousavi se referia a Ali Khamenei, este quebrou ontem o silêncio, pronunciando-se sobre o desenlace das eleições em termos inequívocos. Para Khamenei, o "resultado foi inspirado pela vontade divina" e o Irão deve apoiar o Presidente reeleito. E tendo Khamenei a última palavra sobre questões de regime - e tendo, implicitamente, apoiado Ahmadinejad durante a campanha numa das suas intervenções como Líder Supremo -, não há espaço para dúvidas sobre o que vai suceder a seguir, se depender apenas de Khamenei.

A elite militar do regime, os Guardas da Revolução, já deu também uma clara indicação de quem tem a sua lealdade, tendo um porta-voz do comando afirmado estarem prontos a "esmagar qualquer revolução verde", numa alusão à cor adoptada pelos partidários de Mousavi.

Para neutralizar qualquer tentativa de mobilização, desde sexta-feira de manhã que fora cortado o serviço de SMS, e ontem à tarde foram cortadas as ligações de telemóvel e da rede fixa na região de Teerão. O acesso ao Youtube e ao Facebook, assim como a sites ligados à oposição no exterior foram igualmente bloqueados.

Apesar disso, alguns milhares de partidários de Mousavi estiveram envolvidos em "manifestações não autorizadas", segundo os responsáveis policiais, em especial no centro da cidade e junto de edifícios oficiais. Isto mesmo depois do candidato derrotado ter pedido aos apoiantes para "não cederem à violência".

Aspecto característico da contestação é que parece circunscrita à capital, não registando as agências movimentações populares noutros importantes centros urbanos do Irão.

Em Teerão, pelo contrário, sucederam batalhas campais e os manifestantes incendiaram pneus e tentaram erguer barricadas em algumas artérias da cidade. Ao mesmo tempo gritavam palavras de ordem como "demissão do Governo golpista" e "isto é uma ditadura". Já durante a noite, a polícia multiplicava as patrulhas na cidade, surgindo a seu lado as milícias baseej, que dependem dos Guardas da Revolução.

Se no passado houve protestos em Teerão - contestação estudantil em 1999 e 2006 -, agora é uma figura do regime que critica o seu funcionamento em termos duros, ao denunciar a "instauração da tirania". Este é um aspecto novo numas eleições que foram as mais participadas de sempre, com uma taxa de 85%; mas Ahmadinejad só recolheu pouco mais de 62% dos votos. Em 1997 e 2001, o reformista Khatami alcançou, respectivamente, 70% e 78% dos votos.

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MensagemAssunto: Filho do xá Reza Phalevi apela à desobediência civil   Irão Icon_minitimeDom Jun 14, 2009 3:00 pm

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Filho do xá Reza Phalevi apela à desobediência civil

por Lusa
Hoje

Reza Pahlavi, filho do último xá do Irão derrubado em 1979 pela revolução islâmica, pediu hoje à comunidade internacional para apoiar um "cenário de desobediência civil" no país.

"Sempre defendi num cenário de desobediência civil, mas isso só poderá ocorrer com apoio da comunidade internacional", declarou Pahlavi, que vive exilado nos Estados Unidos.

"Já é tempo de os meus compatriotas serem apoiados mundialmente no seu combate pela liberdade, direitos humanos e democracia", acrescentou o filho de Reza Pahlevi.

Pahlavi considerou que a reeleição de Mahmud Ahmadinejad para a presidência já era esperada, porque o regime no poder controla tudo e nenhum outro candidato teria hipótese de ganhar.

"O problema é que enquanto este regime estiver instalado não haverá progresso nem liberdade para os iranianos", afirmou.

Interrogado sobre a hipótese de um ataque israelita contra as instalações nucleares iranianas, o filho do último xá do Irão considerou que isso "só beneficiaria" o actual regime.

Na sequência da eleição presidencial em que Hamud Ahmadinejad foi reconduzido, o regime de Teerão deteve pelo menos uma centena de seguidores do candidato da oposição reformista, Mir Husein Musavi, e decretou o encerramento do escritório da cadeia de televisão árabe Al-Arabiya em Teerão.

As autoridades iranianas não forneceram qualquer explicação para proibir este canal televisivo, mas observadores locais referem que foi uma medida de retaliação pela cobertura jornalística das recentes eleições, em que a Al-Arabiya também deu voz aos opositores de Ahmadinejad.

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MensagemAssunto: Mussavi apresenta pedido de anulação das eleições   Irão Icon_minitimeDom Jun 14, 2009 5:03 pm

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Mussavi apresenta pedido de anulação das eleições

Hoje às 16:59

O principal candidato da oposição que perdeu as presidenciais iranianas, Mir Hossein Mussavi, apresentou ao Conselho dos Guardiães da Constituição um pedido de anulação das eleições de sexta-feira por irregularidades, indica um comunicado divulgado hoje.

O Conselho dos Guardiães da Constituição é a autoridade máxima responsável por confirmar a validade de qualquer eleição.

O antigo primeiro-ministro, conservador moderado, diz ter sido o verdadeiro vencedor das presidenciais.

Para Mussavi, a anulação das eleições é a única forma de restaurar a confiança do povo.

O clima é tenso no Irão. A capital é por esta altura o centro da celebração da vitória de Mahmoud Ahmadinejad. Milhares de pessoas esperam a chegada do presidente iraniano que já deu o tom para o novo mandato.

Em conferência de imprensa, Ahmadinejad avisou que qualquer país que ouse atacar o Irão vai arrepender-se profundamente.

Também pelas ruas de Teerão mantém-se o protesto dos apoiantes do Mussavi. O candidato da oposição, antigo primeiro-ministro veio agora apelar à calma e resistência pacífica.

Os confrontos com as autoridades têm sido muitos desde o anúncio dos resultados. Há notícia da detenção de dezenas de opositores ao regime que contestam o resultado eleitoral.

Os estados Unidos anunciaram já que estão a investigar as denúncias de fraude eleitoral. Há momentos, o vice-presidente norte-americano, Joe Biden veio dizer que existem sérias dúvidas sobre a vitória de Amadinejad, com dois terços dos votos.

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MensagemAssunto: UE pede às autoridades iranianas para investigar   Irão Icon_minitimeSeg Jun 15, 2009 10:50 pm

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UE pede às autoridades iranianas para investigar acusações de fraude eleitoral

Hoje às 14:20

Irão Ng1158459

A União Europeia pediu, esta segunda-feira, às autoridades iranianas que investiguem as acusações de fraude eleitoral e apelou ao regime iraniano para não utilizar a violência contra os manifestantes.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1262974

- Luís Amado diz que é preciso ver internamente como é que os iranianos vão sair da situação

A comissária para as Relações Externas da União Europeia mostrou-se preocupada com a violência no Irão e apelou para que sejam investigadas todas as suspeitas de fraude nos resultados eleitorais.

Em nome dos 27, a responsável disse ter muito respeito pelos iranianos que manifestaram o seu descontentamento de uma forma pacífica, pedindo às autoridades do país para que não recorram à violência para travar e evitar a contestação.

O chefe da diplomacia da União Europeia, Javier Solana, também se mostrou-se preocupado com a instabilidade no Irão, bem como com as imagens de violência divulgadas nas televisões, e disse esperar que a vontade da população seja respeitada.

O responsável já enviou uma mensagem ao novo governo iraniano, apelando ao cumprimento do compromisso estabelecido com a União Europeia, sobretudo em matéria nuclear.

Solana garantiu ainda que os 27 estão a seguir de perto a situação que se vive no Irão.

Num comentário a esta situação no Irão, o ministro português dos Negócios Estrangeiros considerou, esta manhã, natural que se acentuem as dúvidas sobre a legalidade eleições.

Já ao início da tarde, Luís Amado reafirmou estas palavras, sublinhando que «é preciso analisar a situação internamente, uma vez que a legitimidade do acto eleitoral está ferida pelo facto de o principal candidato da oposição não aceitar tais resultados».

Luís Amado revelou ainda que os governos português e iraniano vão discutir, terça-feira em Lisboa, a situação de tensão no Irão, por ocasião da visita do vice-ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros.

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MensagemAssunto: Conselho dos Guardiães pronto a recontar os votos   Irão Icon_minitimeTer Jun 16, 2009 12:16 pm

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Conselho dos Guardiães pronto a recontar os votos

por Lusa
Hoje

Irão Ng1158678

O Conselho dos Guardiães iraniano afirmou que está pronto para fazer uma recontagem dos votos das urnas "sujeitos a objecções", afirmou hoje o porta-voz do organismo, Abbas Ali Kadkhodai, citado pela agência oficial Irna.

O organismo recebeu de candidatos às presidenciais iranianas pedidos para que os resultados do escrutínio fossem anulados por alegarem que houve fraude eleitoral.

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MensagemAssunto: Quilómetros de contestação à vitória de Ahmadinejad   Irão Icon_minitimeTer Jun 16, 2009 2:34 pm

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Quilómetros de contestação à vitória de Ahmadinejad

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

Irão Ng1158611

Comunidade internacional mostra crescente preocupação com a crise política no país, num dia marcado por uma gigantesca manifestação de apoio ao candidato derrotado. Este é ouvido hoje no órgão que decidirá sobre a legalidade da eleição presidencial de 12 de Junho.

Uma das principais avenidas de Teerão não foi suficiente para conter a multidão, estimada em largas centenas de milhares de pessoas, que ontem saiu à rua para apoiar o candidato derrotado nas presidenciais iranianas de 12 de Junho, Mir Hossein Mousavi.

Ao longo dos quatro quilómetros de comprimento e 50 metros de largura da Avenida Vali Asr (a Av. da Liberdade, em Lisboa, tem pouco mais de um quilómetro de comprimento e cerca de 90 metros de largura), os manifestantes, muitos deles ostentando lenços ou peças de roupa verdes - a cor da campanha de Mousavi - gritavam "Morte ao ditador" e "Preferimos a morte à humilhação". Outros empunhavam cartazes com a frase "Para onde foi o meu voto?".

Numa breve intervenção, Mousavi garantiu que, "assim Deus o queira, havemos de recuperar os nossos direitos".

A manifestação, que decorreu pacificamente e sob vigilância das forças de segurança, terminou com um incidente que causou a morte de, pelo menos, um dos participantes. Relatos referem que um manifestante foi abatido a tiro diante uma delegação da milícia baseej, ligada aos Guardas da Revolução, a elite militar e ideológica do regime. A AFP escrevia ao fim do dia que se ouviram vários tiros de que resultou um número indeterminado de feridos. Os disparos teriam sido feitos por civis.

Os acontecimentos em Teerão continuaram a provocar comentários por parte de dirigentes europeus e dos Estados Unidos, assim como do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. De modo geral, estas declarações manifestam preocupação com uma possível deriva autoritária no regime iraniano e a sua possível corrupção por práticas ilegais.

Fontes policiais afirmaram às agências que o total dos manifestantes que desfilou pela artéria onde se comemora anualmente a fundação, em 1979, da República Islâmica, poderia ultrapassar o milhão e meio. Independentemente dos números, Mousavi ganhou ontem uma importante batalha: mobilizou um número impressionante de apoiantes, teve a seu lado outras importantes figuras do campo reformista (ver caixa), viu o Líder Supremo, ayatollah Ali Khamenei anunciar a abertura de um inquérito a possíveis fraudes eleitorais e esteve presente numa manifestação que não estava autorizada.

Alguns destes desenvolvimentos talvez se devam ao facto de Mousavi ter anunciado que realizaria uma acção de protesto no túmulo do ayatollah Khomeini (o fundador e figura tutelar do regime, falecido em 1989), se as suas reivindicações não fossem atendidas, tenha influenciado os desenvolvimentos das últimas horas.

Outro aspecto a seguir: as palavras do Líder Supremo em que este aconselhou os reformistas a canalizarem as suas reivindicações pelas vias legais. Quererá isto dizer que a lógica do regime arquitectado pelo ayatollah Khomeini se vai sobrepor a interesses de conjuntura e de luta política entre facções antagónicas?

Mousavi é hoje recebido pelo Conselho dos Guardiões da Constituição, órgão politico-constitucional com poderes para decidir sobre a legalidade da votação

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MensagemAssunto: Mussavi apela para realização de marchas e dia de luto   Irão Icon_minitimeQua Jun 17, 2009 10:27 pm

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Mussavi apela para realização de marchas e dia de luto

por Lusa
Hoje

Irão Ng1158963

O candidato derrotado nas eleições presidenciais iranianas Mir Hossein Mussavi apelou para a realização de marchas e concentrações quinta-feira, num dia de luto pelas vítimas das manifestações contra o poder, indica hoje o seu sítio na Internet.

«Mussavi pede ao povo iraniano para se concentrar nas mesquitas e realizar marchas pacíficas de apoio às famílias dos mártires e feridos nos recentes acontecimentos», de acordo com uma declaração publicada no sítio do candidato.

A mesma declaração acrescenta que Mussavi também participará numa cerimónia.

Pelo menos sete civis foram mortos segunda-feira em Teerão e vários ficaram feridos, na sequência de um ataque de milícias islâmicas.

O Islão xiita prevê que qualquer luto seja seguido de cerimónias nos terceiro, sétimo e no quadragésimo dias seguintes.

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MensagemAssunto: Manifestações de apoio ao candidato reformista   Irão Icon_minitimeQui Jun 18, 2009 4:24 pm

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Manifestações de apoio ao candidato reformista em várias cidades do Mundo

Notícias Mundo
18/06/2009

http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/noticias-mundo/2009/6/crise-no-irao.htm

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MensagemAssunto: Mousavi pede dia de luto pelas vítimas dos protestos   Irão Icon_minitimeQui Jun 18, 2009 5:10 pm

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Mousavi pede dia de luto pelas vítimas dos protestos

por LUMENA RAPOSO
Hoje

Irão Ng1159184

Milhares de pessoas voltaram, ontem, às ruas de Teerão. Voluntariamente e quando um clérigo revela que em 70 distritos houve mais votos que eleitores e a Internet continua a ser a janela do país para o mundo.

Quando os Guardas da Revolução ameaçam processar os media online iranianos por publicarem informações que favorecem os "confrontos" no país, Mir Hossein Mousavi, num autêntico desafio ao regime, apela a um dia de luto, pelos mortos nos protestos, e a manifestações pacíficas contra o resultado das presidenciais.

O candidato conservador moderado, que o Presidente Mahmud Ahmadinejad terá derrotado, usou ontem o seu site para pedir aos iranianos que manifestem, hoje, a sua solidariedade para com as famílias das vítimas. Como? Juntando-se nas mesquitas e manifestando-se pacificamente. O apelo para mais um protesto não seria, porém, necessário.

Ontem e pelo quinto dia consecutivo, a multidão foi para a rua dizer de sua justiça: os apoiantes de Mousavi querem uma recontagem dos votos, e os de Ahmadinejad que se mantenha o status quo. E, assim, o Irão se vê a viver as piores contestações desde a queda do xá e a chegada do ayatollah Khomeini em 1979.

A reforçar as denúncias de irregularidades no escrutínio está a revelação feita, ontem, pelo clérigo reformista Ali Akbar Mohtashamipour - representante de Mousavi - de que, em 70 distritos, os votos contados eram em número superior aos dos eleitores.

Entretanto, começam a surgir sinais de fissuras no regime ou, pelo menos, de desacordo entre as várias instituições e entidades. O Washington Times revelou, por exemplo, terem sido detidos 16 comandantes dos Guardas da Revolução. Em causa, o terem contactado com "elementos do exército iraniano para que aderissem ao movimento popular".

"Três dos comandantes são veteranos da guerra Irão-Iraque e foram levados para um local não identificado em Teerão oriental", avança o jornal que alerta, porém, para o facto de não ter podido confirmar a informação.

Um outro sinal de que algo pode estar a mudar no Irão é dado pelo jornalista e escritor britânico Robert Fisk. Em artigo enviado para o diário Independent a partir de Teerão, Fisk conta como viu, na terça-feira à noite, as duas manifestações a serem mantidas à distância apenas por 400 efectivos das forças especiais da polícia. Isto, ao mesmo tempo que manifestantes lhes pediam: "Por favor, mantenham afastados os Basiji [milícias dos Guardas da Revolução]!" Fisk reconhece não se estar ainda perante uma revolução para derrubar a República Islâmica mas, face à atitude das forças de segurança, "Ahmadinejad pode estar em apuros".

Entretanto, continuam a chegar informações de detenções de reformistas, opositores e jornalistas no Irão.

Biz Stone, um dos co-fundadores do Twitter, afirmou, ontem, que o Departamento de Estado dos EUA nada teve a ver com a decisão de adiarem a operação de manutenção do sistema para que os iranianos pudessem ter uma janela para o exterior. "Decidimo-lo porque fazia sentido", disse Stone.

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MensagemAssunto: Ayatollah Ali Khamenei acusa o Ocidente   Irão Icon_minitimeSáb Jun 20, 2009 5:07 pm

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Ayatollah Ali Khamenei acusa o Ocidente de estar a interferir na vida interna do país


http://sic.aeiou.pt/online/flash/playerSIC2009.swf?urlvideo=http://videos.sic.pt/CONTEUDOS/sicweb/irao_1962009151624_web.flv&Link=http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/noticias-mundo/2009/6/lider-supremo-do-irao-.htm&ztag=/sicembed/info/&hash

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MensagemAssunto: 13 mortos e 100 feridos na manifestação de ontem   Irão Icon_minitimeDom Jun 21, 2009 4:42 pm

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13 mortos e 100 feridos na manifestação de ontem

por Lusa
Hoje

Irão Ng1159978

Treze pessoas foram mortas e mais de uma centena feridas nas manifestações de sábado em Teerão, segundo a televisão estal, que atribuiu a responsabilidade destas mortes a "agentes terroristas" não identificados.

"A presença de agentes terroristas munidos com armas de fogo e explosivos era tangível nos motins de ontem (nos bairros) de Enqelab e de Azadi, onde morreram 13 pessoas e ficaram feridas mais de uma centena", referiu a televisão sem citar fontes.

O chefe adjunto da polícia iraniana, Ahmad Reza Radan, declarou ao canal televisivo que, "de acordo com as instruções, as forças da ordem não utilizaram qualquer arma de fogo para dispersar os manifestantes".

O oficial excluiu a presença de "espiões ou de agentes da OPMI (organização dos Moudjahidines do Povo) infiltrados" entre os manifestantes.

A televisão do Estado anunciara que vários civis teriam morrido no incêndio de uma mesquita durante as manifestações da oposição no sábado em Teerão, mas em seguida desmentiu, referindo que, afinal, não houve vítimas mortais.

Presidente do Parlamento: Conselho dos Guardiães não é neutral

O presidente do Parlamento iraniano, Ali Larijani, denunciou hoje que o Conselho dos Guardiães não é neutro e sublinhou que deve ser respeitada a opinião dos que crêem que as eleições não foram transparentes.

Numa crítica ao Governo e de certa maneira ao líder da Revolução, ayatola Ali Jamenei, que aprovou os resultados, Larijani também criticou a falta de neutralidade da televisão estatal iraniana.

"A maioria das pessoas acredita que os resultados eleitorais são diferentes dos que foram anunciados. A opinião desta maioria deve ser respeitada e deve ser diferenciada dos sabotadores e dos infiéis", afirmou o presidente do Parlamento na televisão oficial.

O Irão é cenário de protestos e confrontações violentas desde que há uma semana o Ministério do Interior atribuiu ao actual presidente, Mahmud Ahmadinejad, uma vitória polémica por considerada surpreendente maioria absoluta.

Face aos protestos, o Conselho dos Guardiães, órgão que deve validar os resultados, anunciou que recontará dez por cento dos votos de forma aleatória.

"Embora o Conselho seja integrado por pessoas de religião, creio que alguns membros não querem apoiar um certo candidato à presidência", afirmou Larijani na televisão nacional, considerando que parte dos integrantes deste poderoso Conselho são imparciais.

"Os Guardiães devem esforçar-se ao máximo para conseguir que os que protestam confiem e sejam convencidos que as suas queixas serão tratadas como compete", acrescentou.

Sexta-feira, num sermão invulgar na mesquita da Universidade de Teerão, o ayatola Ali Jamenei afirmou que não houve fraude e que a vitória pertence a Ahmadinejad, com qual compartilha "ideias" sobre o futuro do país.

Larijani, que era até agora considerado um dos homens próximos do líder, também criticou a cobertura da televisão nacional IRIB, à qual pediu para agir "de forma a não provocar as pessoas".

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MensagemAssunto: Grandes 'ayatollahs' de Qom contestam violência   Irão Icon_minitimeSeg Jun 22, 2009 4:38 pm

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Grandes 'ayatollahs' de Qom contestam violência

por LUÍS NAVES
Hoje

Irão Ng1160080

Pode estar em causa a própria natureza do regime teocrático do Irão. Os principais religiosos xiitas da cidade santa de Qom são contra a repressão e alguns querem acabar com o cargo de Líder Supremo

Apesar das restrições à circulação de informação no Irão, aumentam os indícios de que parte do clero xiita de topo está contra a violência da repressão das manifestações. Nos bastidores do poder iraniano decorre uma luta silenciosa e talvez decisiva, cujos contornos não são inteiramente claros.

A figura mais importante do clero iraniano, grande ayatollah Hossein Ali Montazeri (na foto) pediu três dias de luto pelos mortos e escreveu que "resistir aos pedidos do povo é proibido pela religião". No texto, apela-se aos paramilitares para que não ataquem "homens e mulheres indefesos". É impossível avaliar os efeitos do aviso, já que o governo controla a informação e o pouco que se sabe sobre o Irão chega ao ocidente através da internet. Os líderes religiosos também não controlam os braços mais repressivos do regime, como os Guardas da Revolução ou os voluntários Basij, paramilitares recrutados nas classes desfavorecidas, muito activos na brutal repressão.

O Tehran Times, versão online em língua inglesa, em data anterior às eleições, explicava que cinco grandes ayatollahs tinham emitido declarações de neutralidade nas presidenciais, incluindo Makarem Shirazi, tido por moderado, e Javadi Amoli. Os clérigos diziam que indicar um candidato ia contra a dignidade do seu estatuto.

Mas agora há religiosos a contestar abertamente a violência, entre eles Youssef Sanei, que um dia contou a um jornal americano que 8 dos 12 clérigos de topo em Qom não tinham votado em 2004. Isto indicava desprezo pela escolha de candidatos, que passam pelo crivo do Conselho de Guardiães. O facto é que de Qom nem saiu a felicitação para o vencedor, Mahmud Ahmadinejad.

Para se avaliar a importância de Montazeri, basta dizer que este marja-e-taqlid (fonte de emulação) foi outrora o herdeiro do ayatollah Khomeiny. Mas em 1988, no auge da repressão, Montazeri criticou o fundador da república islâmica pelas execuções aos milhares. "Irei consigo até à porta do inferno, mas não dentro dele", escreveu.

Ali Khamenei, o sucessor, nem sequer era ayatollah (foi nomeado à pressa) e em 1994 fracassou a sua tentativa de subir ao nível de marja-e-taqlid. Quem conhece estes meandros afirma que no Irão se discute o papel do Líder Supremo e a conveniência de eliminar o cargo. Alguns grandes ayatollas defendem mudanças no regime. Os religiosos ficariam fora da política activa, mas por motivos religiosos, para não se contaminarem pelos assuntos de Estado.

Do lado civil, a contestação aberta nas elites vem dos antigos presidentes Akbar Hashemi Rafsanjani, cuja filha foi presa (ver texto em cima) e de Mohammad Khatami, que ontem emitiu um comunicado onde avisa para os perigos de "impedir as pessoas de expressar os seus pedidos".

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MensagemAssunto: Durão Barroso favorável a uma recontagem dos votos   Irão Icon_minitimeSeg Jun 22, 2009 10:33 pm

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Durão Barroso favorável a uma recontagem dos votos

por Lusa
Hoje

Irão Ng1160335

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, manifestou hoje a sua "preocupação" com a situação no Irão, mostrando-se favorável a uma recontagem dos votos das eleições presidenciais.

"Apoiamos tudo aquilo que for feito no Irão para se restabelecer a confiança", disse Durão Barroso em Lisboa, em declarações à margem da comemoração dos 175 anos da Associação Comercial de Lisboa (ACL).

"Seria por isso útil se fosse feita essa recontagem" exigida pela oposição iraniana, afirmou o presidente da comissão.

"Existem grandes dúvidas sobre o modo como decorreu esta eleição e só nos podemos juntar aos que querem liberdade e a democracia no Irão", acrescentou.

O Irão é cenário de protestos e confrontações violentas desde que há cerca de uma semana o Ministério do Interior anunciou a reeleição do presidente, Mahmud Ahmadinejad.

As eleições são consideradas fraudulentas pelo principal adversário de Ahmadinejad, Mir Hossein Mussavi.

Informações provenientes do Irão referem que pelo menos 17 pessoas terão morrido nos protestos.

Os jornalistas de órgãos de comunicação social estrangeiros não têm sido autorizados, nos últimos dias, a acompanhar nas ruas as manifestações no Irão.

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MensagemAssunto: Conselho dos Guardiães rejeita anulação das eleições   Irão Icon_minitimeTer Jun 23, 2009 5:08 pm

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Conselho dos Guardiães rejeita anulação das eleições

por Lusa
Hoje

Irão Ng1160499

O Conselho dos Guardiães do Irão rejeitou hoje a repetição das eleições presidenciais e anunciará quarta-feira o resultado de uma recontagem aleatória de 10 por cento das urnas da votação de 12 de Junho.

Os três candidatos derrotados denunciaram a ocorrência de irregularidades a favor do vencedor, o presidente cessante ultra-conservador Mahmud Ahmadinejad, e pediram a repetição das eleições

Os Guardiães confirmaram em parte essas irregularidades ao admitirem segunda-feira que em pelo menos 50 por cento das cidades do país houve mais votos do que eleitores recenseados.

Todavia, advertiram que nem a recontagem aleatória, nem o facto de ter havido mais votos, alteram substancialmente o resultado eleitoral e que em nenhum momento se colocou a questão da repetição da votação.

"Se tivesse ocorrido uma grave ilegalidade nas eleições, o Conselho teria anulado os votos nas urnas, assembleias de voto, distritos ou cidades afectadas, como já fez noutras ocasiões em eleições parlamentares", disse o porta-voz do Conselho dos Guardiães, Ali Abas Kadkhodaei.

"Mas felizmente, nestas eleições presidenciais não encontrámos indícios de fraude maciça. Não houve violações graves. Pelo que não há possibilidade de anulação das eleições", sublinhou.

Os resultados eleitorais acabaram por dividir o país e puseram a nu graves divergências existente no seio da estrutura do poder.

Desde que foram conhecidos, o Irão tem sido cenário de protestos e confrontos que até agora causaram a morte de pelo menos 20 pessoas, segundo dados oficiais.

Por seu lado, o subdirector do Centro Eleitoral Nacional, Ali Asghar Sharifi Rad, anunciou a publicação dos resultados urna a urna, para "dissipar as dúvidas sobre a vitória do actual presidente".

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MensagemAssunto: Líder supremo do Irão dá prazo de mais 5 dias para reclamações sobre eleições   Irão Icon_minitimeTer Jun 23, 2009 10:22 pm

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Líder supremo do Irão dá prazo de mais 5 dias para reclamações sobre eleições

Irão 66EF2EE6F827DE918646C2E5D850D4

O Líder Supremo do Irão, o aiatolá Ali Khamenei, aceitou hoje um pedido do órgão legislativo do país para prolongar em cinco dias o prazo para receber reclamações de candidatos em relação às eleições do último dia 12. O Grupo de legisladores diz que não há indícios de fraude mas o país vive clima de tensão após mortes em protestos oposicionistas.

A informação foi divulgada pela TV estatal, segundo agências de notícias. O prazo inicial para que os candidatos derrotados protestassem terminava amanhã, quarta-feira e o número de queixas até o momento já passa de 600.

Contudo, o órgão supremo legislativo do Irão, o Conselho de Guardiões, afirmou hoje que não encontrou evidências maiores de fraude e por isso não anulará o resultado das eleições presidenciais do último dia 12.

Segundo uma reportagem do jornal iraniano em língua inglesa "Tehran Times", o Conselho de Guardiões parece aceitar a ideia da fazer uma recontagem de uma amostra de 10% dos votos. "Não nos consideramos infalíveis e não escondemos nada do povo", disse o porta-voz do Conselho.

O jornal diz que o Conselho alegou que não há obrigatoriedade de os eleitores votarem num lugar pré-determinado, e que isso justifica o facto de, em algumas cidades, o número de votos ser maior que o de eleitores.

Ainda assim, o Conselho de Guardiões disse aceitar reclamações e prometeu analisar os protestos para respondê-los de forma satisfatória.

Os clérigos do conselho já haviam dito que uma recontagem total dos votos seria "extremamente improvável".

O anúncio é mais uma forma de o regime mostrar que não tolerará mais protestos por parte da oposição, que deixaram 18 mortos e foram os mais desafiadores em 30 anos desde a Revolução Islâmica.

A oposição contesta o resultado, que deu a reeleição ao presidente Mahmoud Ahmadinejad, e argumenta que houve fraude. O governo nega as acusações e acusa países estrangeiros, como Reino Unido e EUA, de interferir nos assuntos internos iranianos.

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MensagemAssunto: "A mais limpa eleição" desde a Revolução   Irão Icon_minitimeSáb Jun 27, 2009 4:59 pm

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"A mais limpa eleição" desde a Revolução

por SUSANA SALVADOR
Hoje

Porta-voz do Conselho dos Guardiães diz que não se registaram fraudes, mas anuncia a criação de uma comissão especial para efectuar a recontagem de dez por cento dos votos. O G8 exige fim da repressão dos protestos.

As conclusões das investigações às alegadas fraudes eleitorais nas presidenciais iranianas só serão divulgadas na segunda-feira, mas o órgão encarregue de as efectuar garantiu já ontem que a eleição de há duas semanas foi "a mais limpa" desde a Revolução. "Nunca tivemos fraudes numa eleição e esta foi a mais limpa que alguma vez tivemos. Posso dizer, com certeza, que não houve fraude", referiu o porta-voz do Conselho dos Guardiães, Abbas Ali Kadkhodaie.

Uma certeza que contrasta com os protestos da oposição, que continua a argumentar que a vitória do Presidente Mahmud Ahmadinejad por mais de 11 milhões de votos de diferença foi fraudulenta. Nas ruas, as manifestações diminuíram de intensidade, depois da repressão das autoridades - há fontes que dizem que 20 pessoas morreram nos protestos (o caso mais famoso é o de Neda Soltan).

Apesar das certezas do porta-voz, este anunciou que o Conselho dos Guardiães vai criar uma comissão especial, que inclui personalidades políticas e representantes dos candidatos que contestam o resultado eleitoral, para preparar o relatório final sobre as fraudes. Segundo Kadkhodaie, "dez por cento dos votos serão recontados na presença dos membros da comissão e o relatório apresentado à opinião pública".

Os candidatos da oposição que apresentaram queixa - Mir Hossein Mousavi (que era dado com favorito) e Mehdi Karubi - têm 24 horas para apresentar os seus representantes. A recontagem ocorrerá também na presença dos media, revelou o porta-voz do Conselho.

Isto numa altura em que o G8 expressou a sua preocupação, exigindo o respeito pela liberdade de expressão. O chefe da diplomacia de Itália - país que acolhe em Julho a cimeira dos líderes dos países mais ricos - exprimiu a solidariedade do grupo com as "famílias das vítimas da violência", sublinhando que "o valor da vida está acima de tudo". Franco Frattini disse que o G8 não aceita "nem as violências, nem a repressão, nem a expulsão de jornalistas".

Do lado dos EUA, o Presidente Barack Obama disse que não levava a sério a exigência de um pedido de desculpas feito na véspera por Ahmadinejad. Referiu ainda que as discussões multilaterais com o Irão vão continuar, apesar da violência ter afectada a diplomacia directa com Teerão.

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MensagemAssunto: O 'ayatollah' que saiu da sombra para travar a mudança   Irão Icon_minitimeSáb Jun 27, 2009 5:04 pm

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O 'ayatollah' que saiu da sombra para travar a mudança

por Hugo Coelho
Hoje

Os protestos que enchem as ruas de Teerão fizeram cair o véu que escondia o verdadeiro rosto do poder no Irão. Com o turbante e as barbas brancas dos seguidores do profeta, o enigmático Ali Khamenei saiu da sombra para tentar salvar a República Islâmica da maior crise desde a revolução de 1979.

O Líder Supremo causou surpresa quando, cedendo à pressão da oposição, mandou investigar as acusações de fraude eleitoral e, recentemente, deu mais cinco dias ao Conselho dos Guardiães para ouvir as queixas dos partidários do candidato moderado Mir Hossein Mousavi.

Afinal, foi este ayatollah , que incarna a teocracia conservadora, quem saudou o Presidente Mahmud Ahmadinejad como vencedor das eleições de 12 de Junho, ainda os votos não estavam contados. Mas há quem diga que essa decisão foi uma prova de pragmatismo do sensato ayatollah que sucedeu a Ruhollah Khomeini.

Khamenei está no topo da labiríntica pirâmide de poder no Irão. Como Líder Supremo tem a última palavra - a palavra de Deus - sobre todas as decisões políticas. Mas é errado pensar nele como um ditador acima de qualquer pressão. Desde logo, o Líder Supremo foi eleito por uma exigente Assembleia de Peritos que tem poder para o depor. Além disso, Khamenei tem de lidar com o Conselho dos Guardiães, a quem cabe validar os resultados da eleição, e com os grandes ayatollahs, que são os últimos interpretes da palavra de Deus.

O seu poder e sobrevivência depende, na prática, de um consenso mínimo na elite do clero iraniano. O consenso mínimo que lhe valeu a eleição para Líder Supremo e que agora, com as ruas cheias de manifestantes, dá sinais de fraquejar.

Khamenei nunca foi um teólogo idolatrado no seio clero xiita. Nascido a 17 Julho de 1939, na cidade santa de Mashad, o segundo de oito filhos de um clérigo da minoria azeri , esperou vinte anos até partir para a cidade de Qom e tornar-se discípulo de Khomeini.

No início dos anos 1960, Khamenei conspirava com grupos islâmicos e acabou na prisão. Nos calabouços do Xá, conta-se, tocava tar, um instrumento persa de corda, e fumava cachimbo com tabaco holandês, dois hábitos estranhamente irreverentes para o homem que hoje é o chefe de fila dos conservadores.

Com o regresso de Khomeini do exílio em Paris e a Revolução de 1979, Khamenei passou a integrar o Conselho Revolucionário - foi aqui que começou a sua rivalidade com Akbar Hashemi Rafsanjani, hoje seu maior rival.

Em 1981, é alvo de uma tentativa de assassínio, mas a bomba, escondida num gravador de cassetes, deixou o seu braço direito paralisado. Em Outubro desse ano, tornou-se no primeiro clérigo a ser eleito para Presidente da antiga Pérsia. Khomeini, que sempre defendera que os clérigos deviam ficar à margem dos cargos políticos, tinha-se rendido à capacidade do seu discípulo.

Era nesse cargo que Khamenei estava quando Khomeini morreu, a 3 de Junho de 1989. Alguns meses antes ninguém teria dito que Khamenei, um teólogo sem credenciais para o livrarem do desprezo dos outros grandes ayatollahs, podia suceder ao ideólogo da Revolução Islâmica. Mas antes de morrer, Khomeini abriu caminho para que assim acontecesse: primeiro, afastou o grande ayatollah Hossein Ali Montazeri; depois ordenou a revisão da Constituição de forma a que para se ser eleito líder supremo não fosse necessário ser-se um marja (grande ayatollah) - Khamenei não era.

Quando o Conselho de Peritos se reuniu para tratar da sucessão, Khamenei foi eleito Líder Supremo. Numa reviravolta, os peritos respeitaram a vontade de Khomeini e colocaram na cadeira do poder um líder mais fraco e que, pensavam, não representava uma ameaça.

Khamenei, é certo, nunca possuiu o carisma e a popularidade nem provocou a mesma reverência que o seu mestre. Em contrapartida, o seu poder revelou ser "maior" do que o do líder da revolução de 1979. Ele levou consigo muitos dos contactos que fez enquanto presidente e, diz-se, tem espalhados - como tentáculos de um polvo gigante - um homem em cada ministério do Governo. Ele controla directamente os influentes Guardas da Revolução, as milícias Basij, e manipula a Justiça e a televisão.

Perante isto, só a oposição dos clérigos, unidos em torno de Rafsanjani, se colocou no seu caminho. É aqui que entra Mahmud Ahmadinejad. O ultraconservador, apoiado por Khamenei nas eleições, esmagou Rafsanjani na segunda volta das presidenciais de 2005.

O mediatismo de Ahmadinejad nos últimos quatro anos - com seu tom desafiador do Ocidente e a ameaça de apagar Israel do mapa - deixou alguns a pensar que ele tinha-se imposto ao velho ayatollah.

Ao que parece o Líder Supremo nunca se sentiu com tanto poder. Khamenei é o artista que fica na sombra. Ahmadinejad, a sua marioneta, que sobe ao palco, dá espectáculo e recebe os aplausos.

Prova faltasse, foi dada nas últimas semanas. Quando as ruas se encheram de contestatários aos resultados das eleições, Khamenei, que raramente fala, assumiu o leme. Agora, é preciso que a crise no Irão termine para se saber se ainda haverá um lugar para ele na sombra.

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MensagemAssunto: O médico que tentou salvar Neda   Irão Icon_minitimeSáb Jun 27, 2009 5:08 pm

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O médico que tentou salvar Neda

Hoje

Arash Hejazi fugiu do Irão temendo represálias por ter ajudado a jovem iraniana.

"Ela morreu nas minhas mãos", contou ao The Times o escritor Arash Hejazi. Ela é Neda Soltan, a jovem iraniana que se tornou no símbolo dos protestos que exigem novas eleições depois do vídeo da sua morte ter sido divulgado na Internet. O homem que surge nas imagens a tentar ajudá-la é Hejazi, que estudou Medicina e deixou o Irão por temer represálias.

O escritor iraniano passou os últimos oito meses no Reino Unido com a família, a fazer um curso em Oxford, mas tinha ido ao Irão em negócios um dia depois das eleições. Há uma semana, estava no escritório quando ouviu barulho. Era a polícia a carregar contra os manifestantes. Já na rua, assistiu à morte de Neda. "Senti que tentava perguntar 'porquê?'."

Quando as últimas imagens da jovem correram o mundo, os amigos começaram a ligar preocupados - um deles, o escritor brasileiro Paulo Coelho. Hejazi, temendo ser mais uma das dezenas de pessoas detidas regressou ao Reino Unido - sem a certeza de que conseguiria sair do Irão. Agora que saiu, teme não poder voltar.

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MensagemAssunto: Morte em directo   Irão Icon_minitimeDom Jun 28, 2009 1:51 pm

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Morte em directo

São imagens que estão a chocar o mundo. A morte em directo de Neda, nas manifestações iranianas, transformou a jovem num ícone. São os maiores protestos no país nos últimos 30 anos.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1270529

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MensagemAssunto: Re: Irão   Irão Icon_minitime

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