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MensagemAssunto: Fugas de informação (Geral)   Wikileaks Icon_minitimeQui Jul 29, 2010 10:11 am

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Informação secreta da GNR na Net

por RUI PEDRO ANTUNES
Hoje

Wikileaks Ng1324164

WikiLeaks, que divulgou relatórios secretos sobre os EUA no Afeganistão, fez o mesmo à guarda no Iraque.

Documentos secretos produzidos pela GNR na Guerra do Iraque em 2004, que ainda se encontram em sigilo militar, foram disponibilizados no site WikiLeaks, o mesmo que divulgou recentemente relatórios classificados sobre a intervenção dos EUA no Afeganistão.

Relatos sobre a Al-Qaeda, acções das "secretas" iranianas (ver texto em baixo), fotografias de munições de organizações terroristas, croquis de morteiros e até referências a opções políticas de Tony Blair, constam dos documentos classificados a que DN acedeu ontem na Internet.

O porta-voz oficial da GNR desvaloriza esta "fuga de informação" inédita de material classificado e garante até que a GNR "teve conhecimento" que os documentos estavam perdidos na Rede "desde o início de 2009". Mas a gravidade da situação resultou, segundo a mesma fonte, numa análise à lupa do conteúdo dos relatórios.

Porém, foi concluído que, "uma vez que já passaram seis anos dos acontecimentos, estes não contêm informações estratégicas especialmente relevantes". E acrescenta: "Quando os documentos foram para a Web nenhuma das forças envolvidas nesta missão de paz internacional se encontrava ainda no Iraque". No entanto, fica por saber a data exacta em que os relatórios foram "sacados" ao oficial , que organizações a eles tiveram acesso e até que ponto isso não comprometeu a missão internacional.

O DN soube que os relatórios em causa foram produzidos pelo mesmo oficial, um capitão de cavalaria. Este fazia parte de uma célula, designada G2, no Estado- -Maior da MSU (Multinational Specialized Unit) em Nassíria. A sua função era processar as informações recolhidas no terreno pelas "secretas" dos países presentes na operação, relativas às ameaças terroristas e à situação política e social. Os relatórios consistem numa síntese da análise feita pelas "secretas" inglesas e italianas que tinham agentes no terreno, uma vez que Portugal não destacou "espiões" para solo iraquiano. O oficial da GNR limitava-se a traduzir e resumir as informações produzidas e que eram partilhadas na célula G2 do Estado-Maior.

Segundo o porta-voz da GNR, ao ter tomado conhecimento da "fuga", o comando-geral ordenou uma averiguação para saber que falhas podiam ter havido nos procedimentos de segurança, por parte do oficial, que levassem os documentos tivessem sido desviados e depois divulgados. "Nada foi detectado que comprometesse a acção do oficial", assegura a GNR.

Os documentos não fazem qualquer análise à missão portuguesa e esse facto tranquilizou quer a GNR, quer o próprio Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) que também foi envolvido na avaliação dos danos que o conhecimento público destes relatórios podiam ter para Portugal. A única referência que é feita à força da GNR, o subagrupamento Alfa, é sobre a inactivação de um carro-bomba a sul de Nassíria. Foi no dia cinco de Novembro, de 2004, às 08.14. Uma patrulha italiana detectou uma viatura parada suspeita e chamou a equipa de inactivação de explosivos da GNR, a única força da MSU que tinha esta valia. No local confirmou que se tratava de um carro-bomba, prestes a explodir numa zona movimentada. Os militares portugueses desactivaram e retiraram os explosivos. Nos EUA, a divulgação pela WikiLeaks de documentos secretos sobre a operação militar no Afeganistão está a causar polémica, pelas descrições de mortes de civis. (ver pág. 28). Os ministérios da Defesa e da Administração Interna não quiseram comentar o assunto.

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MensagemAssunto: Wikileaks   Wikileaks Icon_minitimeSeg Nov 29, 2010 4:42 pm

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Jornais justificam publicação de documentos

por Lusa
Hoje

Wikileaks Ng1390002

Os jornais The Guardian, El Pais e The New York Times justificaram hoje com o interesse público a decisão de publicar detalhes de alguns dos mais de 250 documentos facilitados às publicações pelo «site» Wikileaks.

Todos os diários explicaram a forma como estão a analisar os documentos -- recebidos "há várias semanas" e como decidiram, individualmente, que material usar ou não no seu noticiário.

Na fonte está um lote de documentos enviado ao Wikileaks no início deste ano e distribuído depois aos três jornais referidos e ainda ao Le Monde e Der Spiegel, na condição de todos respeitarem a mesma data de publicação.

Os documentos -- o terceiro grande lote divulgado pelo Wikileaks, depois de informação sobre as guerras no Afeganistão e no Iraque -- incluem telegramas enviados por mais de 250 embaixadas e consulados norte-americanos, incluindo a embaixada em Lisboa.

Trata-se de documentos classificados segundo vários níveis de segurança e que incluem 90 mil confidenciais e 11 mil secretos.

Apesar da fonte dos documentos distribuídos ser a mesma, no caso o Wikileaks, todos os jornais garantiram que não teve qualquer influência na preparação, edição ou publicação nas versões impressa e «online».

Todos os jornais referiram acordos "muito específicos" com o Wikileaks que impedem, por exemplo, que a informação seja canalizada directamente para outros órgãos de informação.

Coube a cada jornal escolher e destacar os componentes que consideraram relevantes, da muita informação disponível.

Em alguns casos os próprios jornais optaram por censurar parte da informação dos documentos que publicaram na íntegra, nomeadamente para proteger fontes ou para respeitar regras específicas de cada país.

Os jornais explicaram terem dado avisos antecipados da publicação ao governo norte-americano e notaram, como é o caso do The Guardian, que em nenhum caso a autenticidade dos documentos foi questionada.

O Governo norte-americano, referiu o jornal inglês, detalhou "preocupações específicas e gerais" sobre os documentos.

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Última edição por Admin em Dom Dez 05, 2010 5:46 pm, editado 3 vez(es)
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MensagemAssunto: Irão pode ter mísseis com capacidade de atacar a Europa   Wikileaks Icon_minitimeSeg Nov 29, 2010 4:47 pm

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Irão pode ter mísseis com capacidade de atacar a Europa

por Lusa
Hoje

Wikileaks Ng1390006

O Irão terá obtido 19 mísseis avançados da Coreia do Norte, o que lhe daria a capacidade de atacar Moscovo e cidades da Europa Ocidental, segundo documentos divulgados pelo WikiLeaks e publicados pelo jornal New York Times.

Responsáveis norte-americanos criticaram esta noticia divulgada no domingo à noite, altura em que a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, partiu para uma conferência sobre a segurança no Golfo Pérsico, considerando que pode prejudicar os contactos com os outros governos.

Os 19 mísseis norte-coreanos, BM-25, construídos com base num míssil russo conhecido como R-27, podem dar ao Irão a capacidade de produzir mísseis de longo alcance, segundo um texto de 24 de Fevereiro.

Segundo o New York Times, que decidiu não publicar o documento a pedido da administração do presidente norte-americano Barack Obama, o texto não revela provas específicas.

"A Coreia do Norte e o Irão têm uma relação de décadas a nível de armamento e provavelmente também o terão a nível nuclear", afirmou Bruce Klingner, um analista da Fundação Heritage em Washington.

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MensagemAssunto: Hillary mandou diplomatas americanos fazer de espiões   Wikileaks Icon_minitimeSeg Nov 29, 2010 4:51 pm

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Hillary mandou diplomatas americanos fazer de espiões

por Lusa
Hoje

Wikileaks Ng1389994

Os Estados Unidos exigem aos seus diplomatas que desempenhem um papel de espião, obtendo por exemplo o número dos cartões de crédito de responsáveis estrangeiros, segundo documentos secretos difundidos no domingo pelo site de Internet WikiLeaks.

Entre os 250.000 documentos da diplomacia norte-americana, revelados através dos diários norte-americano New York Times e britânico The Guardian, figuram várias missivas dirigidas a embaixadas, nas quais Washington reclama missões geralmente associadas ao trabalho da CIA.

Uma directiva secreta assinada em Julho de 2009 pela secretária de Estado, Hillary Clinton, reclama detalhes técnicos sobre as redes de comunicação utilizadas pelos responsáveis das Nações Unidas, como palavras passe e códigos secretos.

Esta "directiva nacional sobre a recolha de informações humanas" foi enviada às embaixadas norte-americanas da ONU em Nova Iorque, Viena e Roma, bem como a 33 embaixadas e consulados no Médio Oriente, na Europa de Leste, na América Latina e África.

Segundo o New York Times, o documento pede igualmente aos diplomatas norte-americanos destacados em Nova Iorque "informações biográficas e biométricas sobre diplomatas norte-coreanos de alta patente".

O Guardian precisa que a directiva pede informações sobre "o estilo de trabalhar e de tomar decisões" do secretário geral da ONU Ban Ki-moon.

Washington reclama informações muito precisas sobre funcionários da ONU: números de cartões bancários, endereços electrónicos, números de telefone e mesmo os números de cartões de fidelidade de companhias aéreas, indicou o diário londrino.

Uma directiva similar, assinada em Abril de 2009, por Hillary Clinton reclama detalhes sobre personalidades de três países africanos: República Democrática do Congo, Ruanda e Burundi.

O departamento de Estado pede dados relativos a responsáveis nos domínios políticos, militares, comerciais ou da informação.

Estes dados deverão atestar "o seu estado de saúde, a sua opinião sobre os Estados Unidos, a sua formação, a sua origem étnica e o seu controlo de línguas estrangeiras", precisa Washington.

Mas os Estados Unidos reclamam também "impressões digitais, fotografias do rosto, amostras de ADN e imagens digitalizadas da íris".

Os diplomatas colocados na região dos Grandes Lagos deverão fornecer informações sobre diferentes equipamentos ou instalações militares como aeródromos.

Num texto dirigido à sua embaixada em Sófia, Washington pede detalhes sobre "as relações entre líderes búlgaros e responsáveis ou empresários russos", segundo o New York Times.

Uma directiva dirigida aos postos diplomáticos do Cairo, Telavive, Jerusalém, Aman, Damasco e Riade reclamou informações sobre os veículos e os itinerários projectados de altos responsáveis do Hamas e da Autoridade palestiniana.

Segundo o Guardian, as embaixadas dos Estados Unidos na África central foram solicitadas para fornecer elementos sobre as relações entre os países da região e a China, a Líbia, a Coreia do Norte, o Irão e a Rússia, sobretudo no que diz respeito às vendas de armas e de urânio.

O porta-voz do departamento de Estado, Philip Crowley, assegurou que os seus colegas não são espiões.

"Contrariamente a certas informações do WikiLeaks, os nossos diplomatas são diplomatas. Não são auxiliares em matéria de informação", assegurou no Twitter.

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MensagemAssunto: Norte-americanos comparam Putin e Medvedev a Batman e Robin   Wikileaks Icon_minitimeSeg Nov 29, 2010 4:56 pm

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Norte-americanos comparam Putin e Medvedev a Batman e Robin

por Lusa
Hoje

Wikileaks Ng1389992

Diplomatas norte-americanos consideram que o Presidente russo, Dmitri Medvedev, continua na sombra do antecessor no Kremlin e actual primeiro-ministro, Vladimir Putin, indica a correspondência publicada pelo «site» Wikileaks.

Nas suas mensagens, funcionários do Departamento de Estado dos Estados Unidos comparam a situação de Medvedev com a de "Robin em relação a Batman-Putin", em alusão ao herói da banda desenhada e do cinema que, depois de longas aventuras sozinho, faz-se acompanhar de um ajudante mais jovem e menos experiente.

Outros documentos descrevem Medvedev como "fraco" e "indeciso", enquanto que Putin é considerado o "macho alfa".

Segundo os documentos publicados, os Estados Unidos estão preocupados com a ligação estreita de Vladimir Putin com o homólogo italiano, Silvio Berlusconi, chamando a atenção para "presentes de luxo", "contratos lucrativos no campo energético" e de um "agente secreto russófono", a cujos serviços Berlusconi recorre.

Washington revela também preocupação face à cooperação entre os serviços secretos e o mundo do crime na Rússia, afirmando que este país se transformou num "Estado de bandidos".

As revelações do Wikileaks ameaçam também complicar as relações da Rússia com outros Estados. Uma das cartas publicadas refere que o Kremlin estava disposto a suspender o envio de mísseis anti-aéreos S-300 para o Irão em troca de um contrato de mil milhões de dólares para o fornecimento de aviões não tripulados à Rússia.

Dmitri Peskov, porta-voz de Putin, considerou prematuro qualquer comentário.

"Por enquanto, não posso dizer nada de concreto. Antes de tudo, é necessário analisar que palavra inglesa é empregue precisamente, qual o nível dos diplomatas e dos funcionários que fazem as avaliações e de que tipo de documentos se trata", declarou.

"E devemos compreender primeiro se é de Putin que se trata. Só depois poderemos comentar", concluiu.

Uma fonte do Kremlin, citada pelo diário Kommersant, recusou-se a comentar, assinalando apenas que: "os nossos diplomatas não são menos sinceros na sua correspondência interna".

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MensagemAssunto: EUA esconderam ataques com mísseis no Iémen   Wikileaks Icon_minitimeSeg Nov 29, 2010 5:11 pm

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EUA esconderam ataques com mísseis no Iémen

por Dn.pt
Hoje

Wikileaks Ng1390082

Um dos documentos revelados pelo Wikileaks prova que os Estados Unidos encobriram ataques com mísseis cruzeiro no Iémen, onde terão morrido dezenas de civis.

Um dos documentos divulgados pelo Wikileaks confirma que os Estados Unidos da América ordenaram secretamente o lançamento de ataques de mísseis contra suspeitos de terrorismo no Iémen.

De acordo com o repórter Justin Elliott, do site notícioso Salon, os ataques com mísseis cruzeiro mataram dezenas de civis e foram assumidos oficialmente como sendo da responsabilidade do governo do Iémen.

Justin Elliot apresenta a descrição de uma reunião secreta do General David Petraeus com o presidente do Iémen, Ali Abdullah Saleh, ocorrida em Janeiro de 2010, onde foram discutidos ataques norte-americanos com mísseis cruzeiro a alvos terroristas em solo Iemenita.

O General Petraues informou Saleh que a administração Obama tinha aprovado a utilização de elementos dos serviços secretos norte-americanos no terreno para ajudar nas operações contra alvos terroristas. No entanto, o presidente do Iémen opôs-se a essa ideia afirmando que em caso de haver baixas norte-americanas em território do Iémen as operações futuras poderiam ficar comprometidas, tendo pedido a Petraeus para que os norte-americanos não entrassem no território e que ficassem apenas no centro de operações conjunto.

Face à recusa do presidente Ali Abdullah Saleh, Petraeus terá sugerido a utilização de mísseis cruzeiro, em ataques cirúrgicos, que seriam disparados fora das fronteiras do Iémen. Após o acordo do presidente, ficou estabelecido que, "oficialmente", os ataques seriam realizados pelas forças armadas do Iémen, encobrindo assim o envolvimento norte-americano nas operações.

O encobrimento foi feito com o acordo presidencial, que chegou a mentir ao parlamento do Iémen dizendo que embora as bombas lançadas nos ataques fossem de fabrico norte-americano, tinham sido lançadas pelas forças do Iémen.

Os ataques

O ataque a Abyan fez 55 mortos, 41 deles civis (incluindo 21 crianças), segundo reportou a Amnistia Internacional. O mesmo organismo suspeitou na altura de terem sido utilizados misseis cruzeiro no ataque, devido a vários destroços encontrados no local.

Um ataque à cidade de Arhad ocorreu no mesmo dia, mas não foi possível saber claramente quantas pessoas foram mortas

Finalmente, o ataque a Shebwa, falsamente reivindicado pelas forças do Iémen, foi justificado como visando uma reunião de membros da Al Qaeda. Embora o governo do Iémen tenha afirmado que foram mortas 30 pessoas nesse ataque, não foi possível confirmar o número exacto de mortos.

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MensagemAssunto: Os segredos diplomáticos que fragilizam os EUA   Wikileaks Icon_minitimeTer Nov 30, 2010 5:03 pm

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Os segredos diplomáticos que fragilizam os EUA

por LUMENA RAPOSO
Hoje

Wikileaks Ng1390587

Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, teceu duras críticas à atitude da WikiLeaks de publicar documentos diplomáticos confidenciais, alguns portugueses. Obama ainda não reagiu, mas Washington está perturbado

A Casa Branca procurou ontem minimizar o impacto da publicação de milhares de documentos confidenciais e secretos que enformam a sua diplomacia. Mais uma vez, a única superpotência mundial foi alvo de um ataque da organização WikiLeaks que, utilizando publicações dos EUA (The New York Times) e da Europa (Le Monde, El País, The Guardian e a revista alemã Der Spiegel), começou a tornar públicos, domingo, milhões de documentos americanos com impacto na diplomacia mundial - de Lisboa há 722 telegramas (ver página seguinte). E, em especial, na Administração democrata norte-americana.

Barack Obama, o Presidente afro-americano cuja eleição em 2008 animou todo o mundo, ainda não se pronunciou sobre o ocorrido. Mas um dos seus porta-vozes fez já questão de afirmar que "no mínimo, ele está descontente". Por contraste, a chefe da diplomacia dos EUA, Hillary Clinton, veio já a terreiro afirmar que as fugas da correspondência diplomática americana, orquestradas pela WikiLeaks, representam um "ataque à comunidade internacional". "Estas publicações não representam apenas um ataque contra os interesses diplomáticos americanos.

Elas representam também um ataque contra a comunidade internacional", afirmou a secretária de Estado de Obama durante uma breve conferência de imprensa.
Hillary Clinton foi ainda veemente em "condenar" a publicação dos documentos (entre os quais se encontram textos portugueses, ver texto ao lado), ao mesmo tempo que manifestou o "mais profundos pesar dos Estados Unidos quanto à divulgação de informações destinadas a ser confidenciais".

Os corredores do poder e os meandros da diplomacia não são propriamente desconhecidos para a secretária de Estado Hillary Clinton. Para alguma coisa lhe terão servido os oito anos em que foi primeira dama durante os dois mandatos do seu marido, o então presidente Bill Clinton.

Neste momento, portanto, a questão para muitos aliados dos Estados Unidos vai muito para além da publicação dos documentos: centra-se no próprio conteúdo do texto. Por outras palavras, muitos aliados não terão gostado de se ver retratados como tontos, hipocondríacos, ou mesmo animais de estimação em documentos confidenciais da única superpotência.

No momento, todos os governos estão a ser consonantes na crítica à atitude da WikiLeaks mas, tal como Hillary Clinton, sublinha, muita da confiança entre os aliados quebrou-se, ou, pelo menos, foi atingida. Há, portanto, que a recuperar. E esse vai ser o trabalho intenso e árduo que Hillary Clinton e Barack Obama vão ter de desenvolver a partir de agora.

Um antigo representante diplomático dos EUA em Berlim confidenciava ontem à revista Der Spiegel que tudo levará o seu tempo. "Alguns governos irão ser mais renitentes do que outros na sua aproximação a Washington mas tudo acabará por se recompor", garantiu. Optimismo de embaixador? Talvez. Porque o facto é que, como sublinha a Spiegel, nunca na história uma superpotência perdeu o controlo de uma tão grande quantidade de documentos com informação sensível. E nunca a credibilidade dos aliados nos EUA foi tão abalada.

A prova de que nem todos os aliados tencionam ficar sem uma explicação é a declaração do chefe da diplomacia turca, Ahmet Davutoglu, que já anunciou ir a Washington para falar com a sua homóloga sobre o assunto. Nos documentos publicados o primeiro-ministro turco, Tayyp Erdogan, é referido como suspeito de querer islamizar o país.

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MensagemAssunto: Banca e grandes empresas vão ser os próximos alvos   Wikileaks Icon_minitimeTer Nov 30, 2010 11:11 pm

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Banca e grandes empresas vão ser os próximos alvos

por DN.pt
Hoje

Wikileaks Ng1391156

Julian Assange afirmou à revista Forbes que a revelação de documentos secretos está apenas a começar. O seu próximo alvo será o sector financeiro.

Numa entrevista dada à revista Forbes, Julian Assange assegura que no início do próximo ano, um dos maiores bancos norte-americanos ficará literalmente "virado do avesso". Milhares de documentos internos e comprometedores dessa instituição bancária serão divulgados no WikiLeaks.

Julian Assange não revela o nome do banco em questão, mas assegura que ficará exposto ao público o corporativismo de todo um sector e as suas práticas contrárias à ética. Sem querer dar detalhes à Forbes acerca das próximas revelações do WikiLeaks, Assange afirma que "poderemos chamar-lhes o ecosistema da corrupção": Uma imagem de como se pode fazer vista grossa a práticas menos éticas, quais as prioridades dos executivos dos grandes bancos e como eles conseguem manobrar as coisas em seu próprio interesse".

Depois de ter revelado ao mundo alguns dos grandes segredos militares e políticos dos Estados Unidos da América, segundo revela a revista Forbes, Julian Assange vira-se agora para os escândalos e segredos económicos. Irá Assange publicar documentos comprometedores para a indústria farmacêutica? Pergunta a Forbes. Assange responde que "sim". Sobre a alta finança? "sim, e muito mais do que um simples escândalo bancário". Sobre o sector energético? "Muito".

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MensagemAssunto: Interpol emite mandado de captura a fundador do Wikileaks   Wikileaks Icon_minitimeQua Dez 01, 2010 12:30 pm

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[size=150]Interpol emite mandado de captura a fundador do Wikileaks[/size]

por Lusa
Hoje

A Interpol anunciou ter emitido um mandado internacional de captura em nome de Julian Assange, procurado pela Suécia num inquérito de um caso de "violação e agressão sexual".

O pedido de detenção para efeitos de extradição, feito pela Suécia, foi recebido em 20 de Novembro pela organização policial internacional, sediada na cidade francesa de Lyon. Julian Assange tinha justamente na terça-feira contactado o Supremo Tribunal da Suécia para contestar o mandado de detenção lançado em seu nome pela justiça sueca neste caso da alegada violação.

Em 18 de novembro, a justiça sueca lançara uma ordem de detenção em nome deste australiano, de 39 anos, para o interrogar "por suspeitas razoáveis de violação, agressão sexual e coerção", por factos ocorridos em Agosto. O advogado do fundador do site WikiLeaks contestara esta pretensão, mas, depois da sua confirmação na instância de apelo, a única alternativa era o recurso ao Supremo Tribunal.

O site WikiLeaks, especialista na revelação de documentos secretos, começou a publicar 251 mil mensagens da diplomacia dos Estados Unidos, o que gerou a cólera dos dirigentes de Washington e o embaraço de vários governos.

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MensagemAssunto: Supremo Tribunal sueco rejeita apelo de Assange   Wikileaks Icon_minitimeQui Dez 02, 2010 4:54 pm

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Supremo Tribunal sueco rejeita apelo de Assange

por DN.pt
Hoje

Wikileaks Ng1392687

O mandado de captura internacional emitido contra Julio Assange mantém-se. O Supremo Tribunal da Suécia rejeitou um recurso do fundador do Wikileaks, que é suspeito de violação e abuso sexual.

Assange sempre negou as acusações e relaciona este processo com os vários momentos em que o Wikileaks divulgou milhares de documentos confidenciais do governo e diplomacia dos EUA. Este caso já esteve arquivado, mas foi reaberto.

As autoridades suecas emitiram um mandado de captura internacional a 20 de Novembro, antes da última 'bomba' da Wikileaks, e advogado do australiano apresentou um recurso esta semana para tentar travar a detenção do cliente. Mas o apelo foi rejeitado, anunciou o Supremo Tribunal, noticia o 'El País'.

São poucos os países em que Assange se poderá refugiar para escapar à Interpol, a associação policiail internacional conta com 188 países membros, lembra a BBC, ainda que alguns possam tentar não cumprir o mandado, que, continua vingente em 20 países.

De acordo com o The Guardian, Assange encontra-se "num local secreto, fora de Londres, com 'hackers' e entusiastas da Wikileaks". Informação na qual encaixa os dados obtidos pelo The Independent: a polícia sabe onde está o australiano e só espera confirmar questões técnicas e formais para avançar para a detenção.

Aliás, os próprios advogados britânicos do australiano dizem que vários países sabem onde está Assange.

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MensagemAssunto: Telegrama garante contactos que Sócrates negou na AR   Wikileaks Icon_minitimeQui Dez 02, 2010 5:25 pm

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Telegrama garante contactos que Sócrates negou na AR

por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje

Embaixada dos EUA disse que houve um "pedido" a Portugal relativo aos prisioneiros de Guantánamo. 15 meses depois Sócrates garantia na AR o contrário.

José Sócrates fez declarações no Parlamento em 30 de Janeiro de 2008 que contradizem o conteúdo do telegrama da embaixada dos EUA em Lisboa, datado de 19 de Outubro de 2006, que a Wikileaks ontem revelou.

O primeiro-ministro garantiu no plenário que "nunca aconteceu termos sido consultados e termos autorizado" [o transporte de prisioneiros de Guantánamo cruzando o espaço nacional] mas o telegrama mostra que pelo menos a consulta existiu.

O telegrama confirma que houve contactos entre a administração dos EUA (na altura o Presidente era George W. Bush) e Lisboa para assegurar a passagem por território português de prisioneiros de Guantánamo. A Wikileaks terá ainda mais cerca de 70 telegramas da embaixada dos EUA em Lisboa sobre o tema "terrorismo".

No documento, afirma-se expressamente que houve um pedido ("request") dos EUA ao Governo português para "repatriar presos de Guantánamo através das Lajes". Acrescentando-se que que o MNE português Luís Amado está numa posição de "delicado equilíbrio": por um lado, "minimizar danos" para o seu Governo resultantes das críticas dos média e da oposição; por outro, "convencê-lo" a dar uma resposta positiva aos pedidos americanos. No telegrama afirma-se também que a lei portuguesa exige garantias escritas de que os presos não possam ser torturados nem condenados à morte. É também dito que o "GOP" (Government of Portugal, Governo de Portugal) esperava "sem dúvidas" que o assunto fosse tratado numa reunião que teria lugar dias depois, 24 de Outubro, em Washington, entre o chefe da diplomacia portuguesa e a sua (então) homóloga norte-americana, Condolezza Rice.

No plenário da AR, 15 meses depois, em Janeiro de 2008, questionado por Francisco Louçã (BE), Sócrates foi absolutamente categórico: "Nunca nenhum membro deste Governo, nunca este Governo foi informado ou recebeu qualquer espécie de pedido de autorização para sobrevoo do nosso espaço aéreo, ou para aterragem na Base das Lajes, de aviões que se destinassem ao transporte ou à transferência de prisioneiros. Nunca aconteceu neste Governo, nem temos no Ministério dos Negócios Estrangeiros registo que possa indiciar que essa consulta existiu no passado."

Leia o telegrama da embaixada dos EUA em Lisboa

VZCZCXYZ0020
PP RUEHWEB

DE RUEHLI #2365/01 2931652
ZNY SSSSS ZZH
P 201652Z OCT 06
FM AMEMBASSY LISBON
TO RUEHC/SECSTATE WASHDC PRIORITY 5279
INFO RUEKJCS/SECDEF WASHDC PRIORITYS E C R E T LISBON 002365

SIPDIS

SIPDIS
NOFORN

E.O. 12958: DECL: 10/19/2026
TAGS: PREL PGOV MOPS PO
SUBJECT: PORTUGUESE FM OFFERS TO RESIGN IF CIA FLIGHT
ALLEGATIONS PROVE TRUE

REF: A. 2005 LISBON 1609
¶B. LISBON 1921
¶C. OCTOBER 12 DVC (WITH DOS DOD AND EMBASSY LISBON)

Classified By: POL CHIEF TROY FITRELL, REASONS 1.4 (B,D)

¶1. (S/NF) Summary: Portugal's Foreign Minister offered to
resign if opposition forces can demonstrate any complicity on
the part of the government regarding alleged illegal CIA
rendition flights through Portuguese territory. While a
government investigation has refuted these allegations, the
saga continues due to continued opposition party and European
Parliament pressure. This pressure complicates the US
request to repatriate Guantanamo detainees via Portugal. End
summary.

¶2. (U) Ongoing pressure from Portugal's Left Bloc and from
the European Parliament led to a testy exchange in Portugal's
Parliament on October 18, in which Foreign Minister Luis
Amado offered to resign if the opposition could prove
Government of Portugal (GOP) complicity with the USG
regarding alleged illegal CIA flights violating Portuguese
sovereignty.

¶3. (U) Amado's most recent testimony reflected that of his
predecessor, Diogo Freitas do Amaral in December 2005 (Ref A)
and his own earlier testimony on September 5 this year,
noting the GOP had completed an investigation that discovered
no information to support allegations that CIA flights
violated Portugal's territory or airspace to transport
terrorism suspects. Amado told the Parliamentary Committee
that "None of the explanations or data collected...
constitutes a credible indication that the law may have been
broken on Portuguese soil." He went on to tell reporters
that a joint investigation by four government departments,
also involving the country's intelligence agencies,
immigration service and flight control authorities, conducted
a review of plane movements but found no firm evidence."
Amado admitted that the alleged CIA flights might have come
through Portugal, but added that Portugal "has nothing to be
ashamed of." According to the Minister, there is no evidence
that the CIA committed illegal acts in Portuguese territory
and even stated that he has had nothing but "total
transparency and cooperation" from American authorities.

¶4. (U) Freitas do Amaral had offered the government
investigation as a way to address the allegations. The
results, however, have not silenced the GOP's critics,
especially in the Left Bloc or the European Parliament.
Portugal's Parliament has established an ad hoc committee
to continue hearings on the subject and a delegation from the
European Parliament is scheduled to visit Portugal in
December to interview Amado, who has declined to visit
Brussels to meet with Euro Deputies.

Effect on Repatriation Request
------------------------------
¶5. (S/NF) Amado's testimony reflects the continued political
and media pressure on the GOP regarding this subject and
makes the GOP's efforts to assist in repatriation of
Guantanamo detainees all the more difficult. It is critical
that Washington readers recognize the GOP's need to ensure
that it is on solid legal ground regarding our request on
detainees.

¶6. (S/NF) Portuguese law, as interpreted by the GOP (which
could change), requires written assurance by the final
destination country that detainees will not be tortured or
receive the death penalty as well as a US guarantee that they
will be treated according to internationally-recognized
conventions in the destination country. Without these
assurances, the GOP will have difficulty n supporting
repatriation flights through Portuguese territory or
airspace. We eagerly await Washington addressees response to
the Portuguese points as discussed Ref C. The GOP will
undoubtedly expect this issue to be discussed at the October
24 meeting between Amado and Secretary Rice in Washington.

The Media
---------
¶7. (U) The local press eagerly reprints hearsay on this
tantalizing subject as left wing politicians unveil "new
facts" every few days to fan the political fires. Post
believes the media will continue to sensationalize the issue
as long as it has legs.

Comment
-------
¶8. (S/NF) The normally unflappable Amado lost his cool during
the testimony; an event that is completely out of character
and shows the effects of unrelenting media and political
attacks. Despite this outburst, we believe Amado will

continue to reiterate what the investigation has revealed -
the government has no evidence of illegal CIA flights
on/through Portuguese territory. However, Post underscores
the delicate balancing act Amado is confronting in minimizing
damage to his government - however unwarranted - due to the
CIA Rendition investigation while trying to convince it to
grant our request to repatriate Guantanamo detainees through
Lajes. Right now, it would be to our advantage to stroke him
a lot.
Hoffman


Leia o Diário da Assembleia da República com a acta desta sessão plenária

http://app.parlamento.pt/darpages/dardoc.aspx?doc=6148523063446f764c324679626d56304c334e706447567a4c31684d52556376524546535353394551564a4a51584a7864576c326279387a77716f6c4d6a42545a584e7a77364e764a5449775447566e61584e7359585270646d457652454653535441304d5335775a47593d&nome=DARI041.pdf%20

Veja o vídeo da resposta de Sócrates a Louçã no Parlamento

http://tv1.rtp.pt/noticias/?headline=20&t=.rtp&visual=9&article=177054

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MensagemAssunto: Página da Wikileaks encerrada e reaberta   Wikileaks Icon_minitimeSex Dez 03, 2010 12:34 pm

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Página da Wikileaks encerrada e reaberta

por Lusa
Hoje

Wikileaks Ng1393720

O serviço de domínios que a empresa utilizava encerrou a conta devido aos ataques informáticos. Mas esta manhã o Wikileaks mudou-se para a Suíça e já está on-line com o endereço wikileaks.ch

O polémico site de divulgação de documentos governamentais confidenciais, o Wikileaks, afirma ter sido encerrado devido ao fim do fornecimento dos serviços da empresa norte-americana que permitia a sua manutenção no ciberespaço, noticia a BBC.

A EveryDNS.net, o serviço de domínios (Domain Name System - DNS) que o Wikileaks utilizava, alega que deixou de albergar o site porque o Wikileaks.org tem sido alvo de múltiplos ataques informáticos. Os ataques, segundo a EveryDNS citada pela estação britânica de notícias BBC, constituem uma ameaça às suas infraestruturas e põem em perigo o acesso a milhares de outros sites da Internet.

Mas também através do Twitter, a empresa anunciou que se mudou para a Suíça. E esta manhã estava de novo on-line, mas com um novo endereço suíço (wikileaks.ch). O site ter esteve seis horas seis horas suspenso.

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MensagemAssunto: Suecos apertam o cerco a fugas da WikiLeaks   Wikileaks Icon_minitimeSáb Dez 04, 2010 5:27 pm

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Suecos apertam o cerco a fugas da WikiLeaks

por LUÍS NAVES
Hoje

Wikileaks Ng1394509

Presidente russo e primeiro-ministro turco criticam diplomacia norte-americana.

O escândalo da divulgação de telegramas diplomáticos americanos no site WikiLeaks agravou-se ontem em duas frentes. Por um lado, subiram de tom as críticas de governos e dirigentes aliados dos americanos que foram colocados em posição embaraçosa. E, por outro, estão a acelerar os esforços de encerrar a WikiLeaks e de prender o seu fundador, Julian Assange. Este queixa-se de ser ameaçado de morte e promete "publicar tudo" se algo lhe acontecer.

As autoridades judiciais suecas completaram ontem um novo mandado de captura em nome de Assange, que é acusado de crime de violação e agressão sexual. A nova informação tinha sido pedida pela polícia britânica, que não deteve o australiano devido à falta de elementos, nomeadamente a extensão da pena máxima, no mandado inicial emitido através da Interpol. Os advogados de Assange já garantiram que vão lutar contra a eventual extradição, o que parece indicar que a prisão do fundador da WikiLeaks está iminente.

O site foi entretanto alvo de tentativas de silenciamento, incluindo ciberataques, mas reabriu sob outros servidores. Houve uma tentativa de transferência para um domínio suíço e recurso a um domínio francês para uma parte do conteúdo. Estas limitações (que podem limitar no futuro a liberdade da Internet) são ofuscadas pela importância das críticas que começam a atingir a diplomacia americana. E a procissão vai no adro, pois os documentos divulgados são uma pequena parte (menos de 0,5%) dos 250 mil telegramas de embaixadas americanas, dos quais 15 mil são classificados de "secretos".

Os estragos já são imensos. Há crises políticas (pequenas e grandes) em vários países, nomeadamente em Espanha e Itália. O movimento xiita Hezbollah afirma que os documentos já revelados provam que os americanos manipularam o inquérito sobre o assassinato do ex-primeiro-ministro libanês Rafic Hariri. O Presidente russo, Dmitri Medvedev, e o primeiro-ministro turco, Recep Erdogan, lançaram ontem duras críticas à diplomacia americana e começam a ouvir-se vozes que exigem a demissão da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton.

Ontem, em Sotchi, no âmbito de um encontro entre Medvedev e o chefe do Governo italiano, Silvio Berlusconi, o Presidente russo aproveitou para acusar a diplomacia americana de "cinismo". Mas Medvedev acrescentou, com humor, "que, se Deus nos livre, aos órgãos de informação chegassem avaliações feitas pelos diplomatas e serviços secretos russos, nomeadamente sobre os nossos colegas americanos, estes também se divertiriam muito".

A cimeira entre Medvedev e Berlusconi coincidiu com a divulgação de comunicações diplomáticas americanas que mostram grande preocupação no que respeita às relações amigáveis entre Moscovo e Roma. Mais comprometedora é a avaliação feita de Berlusconi, "um vaidoso, ineficaz como líder europeu moderno". Estas afirmações enfraquecem Berlusconi antes de uma votação parlamentar crucial, dentro de duas semanas. Enfim, a diplomacia americana mudou para sempre.

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MensagemAssunto: Os famosos cinco jornais e a aventura da WikiLeaks   Wikileaks Icon_minitimeDom Dez 05, 2010 10:47 am

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Os famosos cinco jornais e a aventura da WikiLeaks


por FERNANDA CÂNCIO
Hoje

Uma revista e quatro jornais - foram agraciados com o exclusivo WikiLeaks. Puseram-se de acordo e publicaram. Explicando - mais ou menos - como e porquê. Tudo em nome do direito à informação.

"Estou fascinado pela vossa atitude autocomplacente, tipo 'somos os melhores' que vos permite justificar a publicação de documentos que o nosso governo considera deverem ser confidenciais, documentos classificados como secretos, e ao mesmo tempo criticar a WikiLeaks por tê-los roubado. De alguma forma, na vossa opinião, está OK usar propriedade roubada, só é mau roubá-la?"

A pergunta é de um leitor do New York Times e está, com muitas outras, numa secção criada pelo jornal na página online para responder a questões - muitas tão indignadas como esta - suscitadas pela publicação, a partir de 28 de Novembro, em sincronia com outros quatro magnífícos do jornalismo mundial (o jornal britânico The Guardian, o francês Le Monde, o espanhol El País e a revista alemã Der Spiegel) de telegramas secretos das embaixadas americanas disponibilizados pela WikiLeaks. Numa das respostas, assinadas pelos principais responsáveis do jornal, Bill Keller, o editor-executivo, faz um resumo da justificação do NYT para publicar o material: "O governo, claro, tem o direito, legal e de senso comum, de manter alguma informação secreta. Quando o governo falha esse objectivo, como sucedeu neste caso devido a uma falha de segurança que terá já sido corrigida, temos de decidir o que fazer com o resultado. As nossas alternativas eram: ignorar os documentos secretos, sabendo que de qualquer maneira iam ser lidos por muita gente, consultados ao calhas e provavelmente publicados sem que lhes fosse removida a informação perigosa, possivelmente para benefício de variadas 'agendas': ou estudá-los, colocá-los em contexto, e publicar artigos neles baseados, em conjunto com uma selecção criteriosa e editada dos próprios documentos. Escolhemos a segunda, evidentemente."

A justificação dos vários jornais não varia muito, sendo o facto de os telegramas irem ser tornados públicos de qualquer modo uma das suas linhas mestras, na meia desculpabilização que tanto escandaliza o leitor citado. O Le Monde, por exemplo, se admite que a intenção da WikiLeaks na divulgação "não é anódina" e que "mediu essa dimensão", considera que é seu dever, perante o risco da informação "cair no domínio público a qualquer momento", "analisá-la e colocá-la à disposição dos leitores". Um voto na "transparência", porém com "responsabilidade e discernimento, diferindo assim da estratégia da WikiLeaks" - referência ao facto de os cinco jornais terem, "em conjunto", "editado cuidadosamente" os telegramas, "retirando nomes e indícios que pudessem trazer risco para pessoas". E reconhecimento de que "não é por acaso que estas revelações emanam dos EUA, de certa maneira a sociedade mais transparente, e não da China ou da Rússia". Já a Der Spiegel assume que "o simples facto de poder olhar para uma série de acontecimentos políticos pelo mundo fora através dos olhos dos que neles participaram e assim enriquecer a nossa visão desse acontecimentos é geralmente o suficiente para colocar a transparência à frente de regulações nacionais de confidencialidade." E conclui, quase vitoriosamente: "Que provam estes milhares de documentos? Que os EUA têm o mundo pela trela? Que as embaixadas de Washington são centros de poder por si mesmas nos países onde estão sediadas? Tudo contado, provavelmente não. (...) No seu conjunto, os telegramas expõem as fraquezas da superpotência". Fraquezas que, proclama a Spiegel, a divulgação dos telegramas só pode adensar: "Nunca na história uma superpotência perdeu o controle sobre tão vasta quantidade de informação tão 'complicada'; nunca a confiança dos parceiros da América foi tão duramente abalada." Em coro, o El País certifica: "são dados de grande relevância que põem completamente a nu a política externa norte-americana" e "facilitam a compreensão por parte dos cidadãos das circunstâncias em que se desenvolve o lado obscuro das relações internacionais", "possibilitando aos leitores uma nova interpretação da realidade que os rodeia". E cuja divulgação, admite o diário espanhol, causa um enorme dano aos EUA que "será muito difícil reparar". Quanto ao The Guardian, muito mais sóbrio no editorial de arranque, virá no entanto a certificar, através do chefe de redacção Alan Rusbridger, "não ser função dos jornalistas poupar embaraços aos poderosos".

Em nenhum dos editoriais se responde ou sequer menciona a questão da escolha dos meios ou do critério que a ela terá presidido. Porquê estas publicações e não outras? Uma das características comuns entre os meios em causa, além do elevado prestígio de que gozam como publicações "de referência", é a de serem considerados de esquerda ou, mais precisamente, "centro-esquerda". São também todos, à excepção do NYT, da "Velha Europa" e representantes das quatro línguas "francas": alemão, inglês, francês e espanhol. Para além disso, que critério poderá ter havido? É o New York Times o único a abordar a questão, e por um bom motivo: é que não fez, desta vez, e ao contrário do que sucedera com as anteriores "fugas" protagonizadas pela WikiLeaks, parte dos escolhidos. Facto que era adiantado logo no editorial de 28 de Novembro, em que afirmava ter-lhe sido o material fornecido "por uma fonte que insiste no anonimato". Mas logo nesse dia a fonte denunciava-se: David Leigh, o editor-executivo do The Guardian para a área da investigação, confessava a um jornalista que tinha sido o jornal britânico a tomar a iniciativa de incluir o NYT no grupo. No seu espaço de perguntas dos leitores (que, no conjunto dos cinco, impressiona pela dimensão e qualidade - o Le Monde tem na sua página online o resultado de um "chat" entre a directora, Sylvie Kauffmann, o grande repórder Rémy Ourdan, e os leitores, mas com perguntas e respostas muito menos desenvolvidas e interessantes), o diário americano não só confirma que "a fonte anónima" foi o The Guardian como diz porque acha que tal sucedeu: "Deram-nos uma cópia do arquivo porque consideraram que era uma continuação da colaboração em anteriores revelações da WikiLeaks." Curiosamente, a explicação do The Guardian, veiculada por David Leigh, é bastante diferente: fê-lo para tentar evitar providências cautelares ("injuctions" para proibir a publicação) com que teria sido ameaçado pelo governo britânico. Do motivo pelo qual a publicação dos telegramas no NYT (quando já havia outros meios "escolhidos") serviria esse propósito não há rasto - o DN perguntou ao The Guardian e está à espera da resposta. Também a razão avançada pelo NYT para ter sido desta vez deixado "de fora" suscita algumas dúvidas. Diz o jornal: "Julian Assange, o líder da WikiLeaks, decidiu não nos dar o material, aparentemente porque estava ofendido com as nossas notícias sobre os seus problemas legais e organizacionais." Independentemente do que isso, a ser verdade, diz sobre a relação de Assange com a liberdade de imprensa e o seu apego à transparência, teremos de concluir que os outros jornais, os escolhidos, podem ter sido mais lenientes com Assange? Eis outra pergunta que o DN fez aos vários meios e de que aguarda a resposta. E que nos conduz a outra, relacionada com a terminologia usada para a relação entre as publicações e a WikiLeaks: "parceiros". Não é decerto uma palavra comum para descrever a relação entre uma fonte e um jornalista, e leva mesmo o NYT a, na resposta a um leitor, negar categoricamente a classificação: "WikiLeaks não é um parceiro mediático do Times. Não assinámos qualquer acordo, com a WikiLeaks ou seja quem for."

O NYT pode não ter assinado um acordo, mas fez um acordo, ou vários, com os outros jornais envolvidos e mesmo com a WikiLeaks. Um acordo que todos assumem, quer na selecção dos documentos quer na sua redacção. "A WikiLeaks não publicará senão resumos seleccionados pelos cinco jornais, após um trabalho jornalístico e de protecção dos indivíduos", certifica Sylvie Kauffmann no citado chat com os leitores. "Um só jornal não conseguiria tratar todos os documentos, não no detalhe a que nos propusemos. É também por esse motivo que decidimos juntar-nos, fazendo colaborar as nossas equipas de jornalistas." A colaboração incluiu, declara David Leigh, do The Guardian, coordenação de timings de publicação e "conversas entre todos para que não avançássemos com revelações antes dos outros". O que, além da valoração da importância/picante dos assuntos, explica que os cinco jornais tenham avançado com os mesmos temas ao mesmo tempo, como reconhece o Le Monde: "Os cinco jornais começaram, no domingo, por publicar dois assuntos principais - a diplomacia relacionada com a ameaça nuclear iraniana e as tarefas de espionagem de que os diplomatas americanos foram encarregados". As conversas, no entanto, não se limitaram aos "parceiros": incluíram também o governo americano. Não é claro se a iniciativa pertenceu unicamente ao NYT ou se resultou de uma decisão das cinco publicações; em todo o caso, foi o diário americano que desencadeou e conduziu o processo, o que nos pode levar a perguntar se as consultas que existiram com o Departamento de Estado de Obama teriam ocorrido se o Times não tivesse sido convidado pelo Guardian a ir a jogo. Na verdade, o jornal acabou por, segundo o seu próprio relato, constituir uma espécie de intermediário no processo: "O Times enviou à administração Obama os telegramas que planeava publicar e convidou-a a opor-se à publicação de qualquer informação que do ponto de vista oficial poderia ser prejudicial ao interesse nacional. Depois de lerem os telegramas, os responsáveis governamentais, após terem tornado claro que condenavam a publicação do material, sugeriram edições adicionais. O Times concordou com algumas, não com todas. O jornal avisou as outras publicações das objecções do governo americano e, por sugestão do Departamento de Estado, fê-las presentes à própria WikiLeaks."

Quando nos EUA, e não só, se sugere que Julian Assange e a WikiLeaks sejam alvo de um processo crime (violação de segredo de Estado, espionagem, alta traição, o que se arranjar), as cautelas e a atitude "responsável" do NYT e dos seus parceiros de aventura podem provar-se, também, uma boa estratégia de apaziguamento.

Sobre uma coisa não há dúvida: todo o processo é, usando as palavras de Sylvie Kaukkmman, "muito original". Talvez, como a maioria dos responsáveis editoriais envolvidos defende, se trate de uma batalha ganha na guerra pela transparência. Talvez, como muitos observadores - incluindo jornalistas - agoiram, possa resultar em mais opacidade (só para falar das consequências do ponto de vista da informação). Se a forma como os próprios jornais trabalharam a informação - no caso do El País, por exemplo, numa zona reservada que foi crismada como "mina chilena" e em computadores sem conexão com o exterior - servir de indício, o presságio não é bom. A não ser que seja apenas uma ironia.

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MensagemAssunto: Hillary Clinton tenta reparar danos   Wikileaks Icon_minitimeDom Dez 05, 2010 11:28 am

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Hillary Clinton tenta reparar danos

por LUÍS NAVES
Hoje

Wikileaks Ng1395345

Efeitos negativos das revelações dos documentos não dão descanso à chefe da diplomacia americana.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, reconheceu ontem ter contactado "dezenas" de líderes mundiais por causa das fugas de informação da Wikileaks e adiantou que esses contactos vão continuar "durante semanas".

Os EUA procuram reparar os estragos na sua reputação internacional. Mas, falando a jornalistas a bordo do avião oficial do Departamento de Estado, a chefe da diplomacia americana sublinhou a qualidade das análises nos telegramas, considerando que "isso tranquiliza, apesar das pequenas frases que vão para os títulos".

Hillary não escondeu a sua preocupação pela grande quantidade de documentos que falta publicar. Saíram menos de mil em 250 mil. E os efeitos das revelações que estão para vir prometem ser um martírio diário.

Ontem, foram conhecidos segredos potencialmente embaraçosos para a União Europeia, China, Líbia, Iémen, França, Argélia ou Cabo Verde, entre outros. Da participação da liderança chinesa em ciberataques às dúvidas europeias sobre negociações climáticas, a WikiLeaks tem um pouco de tudo para toda a gente e está a transformar as relações diplomáticas num pesadelo.

As revelações sobre a atitude chinesa em relação à Internet não são inesperadas. Um documento secreto acusa Pequim de retaliar contra a Google e descreve a liderança comunista chinesa como estando obcecada pelas críticas online. Um membro do Politburo chinês, Li Changchun, teria ordenado a campanha contra a Google, afirma um telegrama diplomático, havendo ainda alegações de ataques cibernéticos contra dissidentes e contra o Dalai Lama.

Um documento obtido pela WikiLeaks e ao qual o jornal cabo-verdiano A Semana teve acesso, refere instruções enviadas a oito embaixadas, incluindo na Cidade da Praia, a pedir informação sobre agitação social, estabilidade política, corrupção, partidos, segurança alimentar ou tráfico de droga, entre outros aspectos. Esta vigilância apertada surge no âmbito da luta contra o narcotráfico e as redes terroristas.

Por seu turno, o El País teve acesso a um telegrama em que o Presidente argelino, Abdelaziz Bouteflika, critica o Rei de Marrocos, Mohammed VI, afirmando ainda que a Argélia não entrará em guerra por causa do Sara Ocidental.

Na parte da WikiLeaks acessível a qualquer pessoa, há embaraçosos telegramas sobre as negociações de Copenhaga na Cimeira do Clima, em Dezembro de 2009. Os EUA manipularam as negociações e usaram truques pouco diplomáticos para convencer países a aderirem à sua posição. Ficou também a ser conhecida a opinião do presidente da UE, Herman van Rompuy, que no ano passado confidenciou a um diplomata americano que as negociações sobre clima que agora começaram em Cancún seriam "um desastre".

Os embaraços acumulam-se. No Afeganistão, o Presidente Hamid Karzai declarou não acreditar na veracidade da documentação já produzida. Acusado nos telegramas diplomáticos de ser incompetente e paranóico, Karzai deu um exemplo de um texto que considerou pouco credível, no qual se dava conta de que o vice-presidente Ahmad Zia Massoud viajara aos Emirados Árabes Unidos com 52 milhões de dólares. "O Governo americano está em contacto connosco todos os dias, eles visitam- -nos por assuntos de cinco mil dólares. Como é que isso se podia ter mantido secreto?"

Com tal fluxo de revelações, os EUA tentam a todo o custo silenciar a WikiLeaks. E o cerco continua a apertar-se em torno do site, cujo fundador, Julian Assange, está em risco de ser preso, já que as autoridades suecas emitiram um mandado de captura sob a acusação de violação e agressão sexual. O serviço de pagamento online Paypal também anunciou ter bloqueado as transferências financeiras em nome do polémico site. O bloqueio é permanente.

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MensagemAssunto: WikiLeaks pede ajuda para continuar a existir   Wikileaks Icon_minitimeDom Dez 05, 2010 5:41 pm

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WikiLeaks pede ajuda para continuar a existir

por Lusa
Hoje

Wikileaks Ng1395571

O Wikileaks, especializado na divulgação de documentos secretos e vítima de ciber-ataques, apelou hoje aos internautas para criarem 'sites-espelho' nos quais o seu conteúdo ficaria acessível, para tornar 'impossível' a sua supressão da Internet.

O Wikileaks explica no seu site estar a ser "vítima de grandes ataques" informáticos.

"Para que seja impossível suprimir completamente o Wikileaks da Internet, precisamos da vossa ajuda. Se tiverem um servidor Unix que aloje um 'site' da Internet e se quiserem ceder uma parte dos vossos recursos de alojamento à Wikileaks, podem ajudar-nos", adianta o site.

O Wikileaks explica depois o processo técnico a seguir, precisando que se encarregará de "atualizar" os sites quando divulgar novas informações.

"O Wikileaks contra-ataca. Quanto mais nos batem, mais fortes ficamos", comenta hoje o Wikileaks, numa mensagem na rede social Twitter.

Há uma semana a divulgar documentos diplomáticos norte-americanos, o Wikileaks irritou vários países, com os Estados Unidos à cabeça.

O seu site é alvo há vários dias de ciber-ataques, que bloquearam por diversas vezes o acesso e o obrigaram a encontrar novos endereços na Internet.

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MensagemAssunto: Revelada lista de locais estratégicos para os EUA   Wikileaks Icon_minitimeSeg Dez 06, 2010 3:37 pm

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Revelada lista de locais estratégicos para os EUA

por Lusa
Hoje

Wikileaks Ng1396086

A WikiLeaks divulgou hoje uma lista secreta de infraestruturas em todo o mundo cuja perda ou ataques perpetrados por terroristas podem ter um "impacto crítico" na segurança dos Estados Unidos.

O Departamento de Estado tinha solicitado em 2009 às missões americanas no mundo para identificarem locais e recursos no planeta cuja perda poderiam colocar em causa a saúde, segurança económica e/ou segurança nacional dos Estados Unidos.

A lista contém infraestruturas como cabos submarinos, centros chave de comunicação, portos, recursos minerais e empresas estratégicas de países como a Áustria e a Nova Zelândia.

Alguns locais recebem uma qualificação especial na lista, como os oleodutos de Nadym, no oeste da Sibéria, descrito como "a instalação de gás mais importante do mundo". O local é um importante ponto de trânsito do gás russo exportado para a Europa Ocidental.

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MensagemAssunto: Fundador do Wikileaks fica detido sem caução   Wikileaks Icon_minitimeTer Dez 07, 2010 5:37 pm

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Fundador do Wikileaks fica detido sem caução

por DN.pt
Hoje

Wikileaks Ng1397256

O fundador do Wikileaks, Julian Assange, vai ficar em prisão preventiva até à audiência a 14 de Dezembro para analisar o pedido de extradição para a Suécia, onde é suspeito de crimes sexuais, foi hoje anunciado.

A audiência preliminar realizada no tribunal de magistrados de Westminster serviu apenas para confirmar a identidade, apresentar as acusações de que Assange é alvo e perguntar se este aceitava ser extraditado.

Segundo as televisões britânicas, o jornalista australiano recusou ser extraditado para a Suécia, onde é acusado de um acto de coerção, dois actos de agressão sexual e um de violação, cometidos em Agosto. Assange pretende contestar o mandado de detenção europeu emitido no seu nome, o que pode fazer o processo arrastar-se por vários meses.

O fundador do Wikileaks também viu recusado o pedido de liberdade condicional e não foi autorizado a sair mediante o pagamento de uma caução.

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MensagemAssunto: Kremlin sugere fundador do Wikileaks para Prémio Nobel   Wikileaks Icon_minitimeQua Dez 08, 2010 4:03 pm

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Kremlin sugere fundador do Wikileaks para Prémio Nobel

por Lusa
Hoje

Wikileaks Ng1397891

As organizações não-governamentais devem pensar em apresentar a candidatura do fundador do Wikileaks, Julian Assange, ao Prémio Nobel, declarou às agências russas uma fonte do Kremlin.

"As organizações sociais e não governamentais devem pensar como ajudar-lhe. Talvez apresentar a sua candidatura ao Prémio Nobel", revelou um funcionário anónimo da Presidência da Rússia.

Moscovo diz nada ver de novo nas avaliações feitas nos documentos norte-americanos publicados no sítio Wikileaks e está virada para o desenvolvimento das relações de amizade com Washington. "Acompanhamos os documentos publicados no sítio Wikileaks e em vários médias estrangeiros, muito do que foi publicado não passa de correspondência diplomática rotineira da Secretaria de Estado com embaixadas americanas, embora haja partes que, falando suavemente, provocam perplexidade e tristeza", disse recentemente, Aleksei Sazonov.

Segundo este porta-voz da diplomacia russa, "no que respeita às avaliações da Rússia, das relações russo-americanas, não há surpresas para nós". "Diariamente, enfrentamos estereótipos e interpretação original dos processos que têm lugar na Rússia da parte dos colegas americanos", frisou.

Assange, antigo pirata informático autoproclamado justiceiro da Internet perante os abusos das superpotências, tornou-se o inimigo público número 1 em Washington desde o desencadeamento "do cablegate", a divulgação de telegramas diplomáticos pelo WikiLeaks.

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MensagemAssunto: Assange vai ter Net limitada na prisão   Wikileaks Icon_minitimeSáb Dez 11, 2010 6:08 pm

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Assange vai ter Net limitada na prisão

por SUSANA SALVADOR
Hoje

Dissidentes da organização do australiano vão lançar o seu próprio 'site' concorrente na segunda-feira.

O fundador da WikiLeaks, preso no Reino Unido por crimes sexuais cometidos na Suécia, foi isolado dos outros prisioneiros "para sua própria segurança". Segundo os seus advogados, Julian Assange vai agora ter acesso a um computador - as autoridades não autorizaram que tivesse um portátil - com ligação limitada à Internet. A audiência em que será avaliado o pedido de extradição está marcada para terça-feira.

Os advogados visitaram Assange na quinta-feira, dizendo que o seu cliente parecia estar a "lidar bem" com a situação, de acordo com o Guardian. O fundador da WikiLeaks vestia um fato de prisioneiro cinzento, tendo-se queixado da programação televisiva. "Ele não tem acesso a um computador, mesmo sem acesso à Internet, ou a qualquer material para escrever", afirmou Mark Stephens, indicando que tal vai mudar em breve, depois de terem alegado o seu direito de "acesso à justiça".

Assange é acusado de violação e assédio sexual de duas mulheres suecas, tendo sido preso ao abrigo de um mandado de detenção internacional emitido pela Suécia. Contudo, segundo os seus advogados, os EUA devem em breve acusá-lo também de espionagem, ao abrigo de uma lei de 1917, pela divulgação de documentos secretos norte-americanos. A sua advogada, Jennifer Robinson, acredita contudo que Washington estará a avaliar outras acusações, relacionadas com a parte informática. Isto porque sendo a WikiLeaks um meio de publicação da informação, Assange pode alegar protecção da primeira emenda da Constituição - que defende a liberdade de expressão e de imprensa.

Quando tiver acesso à Net, Assange poderá aceder ao projecto de dois dos seus ex-funcionários. O antigo porta-voz da WikiLeaks, o alemão Daniel Domscheit-Berg, e o islandês Herbert Snorasson vão lançar na segunda-feira um site concorrente. "O OpeanLeaks é um projecto tecnológico que tem como objectivo fornecer serviços a terceiros que queiram receber informações de fontes anónimas", afirmou Domscheit-Berg à televisão sueca SVT. Os conteúdos não vão estar directamente online, sendo passados aos órgãos de informação que sejam parceiros.

Por outro lado, poderá ver como piratas informáticos têm multiplicado ataques contra empresas acusadas de privar a WikiLeaks do acesso a meios financeiros, como a Mastercard, a Visa ou a PayPal. Ontem, foi a vez de serem atacados os sites da procuradoria-geral e da polícia holandesas. Uma represália à detenção, na véspera, em Haia, de um alegado pirata do grupo Anonymous, de 16 anos, que ficou em prisão preventiva.

No México, o Clube de Jornalistas homenageou Assange, descerrando uma placa dedicada ao fundador da WikiLeaks. Os responsáveis destacam a sua "contribuição para a consciência da humanidade ao provar aquilo que muitos de nós já sabíamos", segundo a AFP.

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MensagemAssunto: BCP nega ter proposto troca de informações sobre Irão   Wikileaks Icon_minitimeSeg Dez 13, 2010 3:03 pm

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BCP nega ter proposto troca de informações sobre Irão

por Lusa
Hoje

Wikileaks Ng1402365

"A simples partilha de informação é, naturalmente, falsa e fantasiosa", garante o banco em comunicado, negando ter proposto aos EUA recolher informações sobre o Irão.

O comunicado explica que a convite da Embaixada do Irão em Portugal e na sequência das múltiplas missões empresariais portuguesas que se deslocaram àquele país, o banco, representado pelo seu administrador da área Internacional e respectivo director, visitou Teerão, onde "manteve contactos" com o ministério das Finanças iraniano, com a Embaixada de Portugal e com diversos Bancos locais.

O Millenium BCP refere ainda que informou o Banco de Portugal desta visita, "quer previamente, quer posteriormente à realização da mesma, o que fez verbalmente e por escrito, enviando, nomeadamente, o respectivo relatório", precisando que "não foi informada" qualquer outra entidade oficial portuguesa. E esclarece que "fez diligências junto de entidades europeias e americanas", para avaliar a situação e perspetivas de evolução das sanções diplomáticas e económicas que vigoram nas relações com o Irão.

No comunicado, o Millennium BCP estranha que "o seu comportamento exemplar", na tentativa de conciliar o interesse das missões empresariais portuguesas com as restrições diplomáticas impostas pelas Nações Unidas ao Irão, país com o qual Portugal mantém relações diplomáticas, "mereça agora qualquer crítica com origem na imprensa estrangeira e ampliada pelos jornais portugueses".

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MensagemAssunto: MP analisa documentos e notícias sobre voos da CIA   Wikileaks Icon_minitimeSeg Dez 13, 2010 3:18 pm

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MP analisa documentos e notícias sobre voos da CIA

por Lusa
Hoje

Wikileaks Ng1402486

O Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) está a analisar os documentos que estão a ser tornados públicos pela organização Wikileaks e pelos jornais sobre voos da CIA que alegadamente passaram por Portugal.

A informação foi dada hoje pela directora do DCIAP, Cândida Almeida, a propósito de uma notícia que refere que os EUA envolveram o primeiro-ministro, José Sócrates, e o Presidente da República, Cavaco Silva, nos voos da CIA e que a base das Lajes foi usada para repatriar detidos de Guantánamo.

"Obviamente que o DCIAP está a fazer a análise da documentação, das notícias que têm vindo a lume a propósito dos voos da CIA. Até sábado eram informações genéricas que tinham a ver com o regresso de Guantánamo e não a ida para lá. Hoje sei que vêm notícias novas que serão objecto de estudo e de análise", disse Cândida Almeida à margem de um seminário sobre Criminalidade Organizada.

Recentemente, a Procuradoria-Geral da República (PGR) explicou que o inquérito ao caso dos "voos da CIA" que alegadamente passaram por Portugal só poderá ser reaberto se surgirem "factos novos, credíveis e relevantes" que indiciem ilícitos criminais, "o que ainda não aconteceu".

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MensagemAssunto: Moore dá 20 mil euros a Assange para pagar caução   Wikileaks Icon_minitimeQua Dez 15, 2010 5:36 pm

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Moore dá 20 mil euros a Assange para pagar caução

por Lusa
Hoje

Wikileaks Ng1404030

O realizador norte-americano Michael Moore disse ontem que ofereceu 20 mil euros ao fundador do portal WikiLeaks, Julian Assange, para ajudá-lo a pagar uma caução em tribunal

O cineasta anunciou ainda que coloca o seu próprio "site" e o seu servidor à disposição para ajudar o WikiLeaks a continuar a difundir informações secretas.

O fundador do WikiLeaks está detido em Londres, onde um tribunal decidirá se atende o pedido de extradição apresentado pela Suécia, onde é acusado de crimes sexuais. A caução reclamada a Assange para poder estar em liberdade condicional ascende a 200 mil libras (cerca de 238 mil euros).

"Embarcámos na guerra no Iraque com base em mentiras. Centenas de milhares de pessoas morreram. Imaginem apenas o que teria ocorrido se os homens que planearam este crime de guerra em 2002 tivessem que lidar com o WikiLeaks", escreve Michael Moore em comunicado.

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MensagemAssunto: Supremo Tribunal britânico deixa Assange sair em liberdade   Wikileaks Icon_minitimeQui Dez 16, 2010 1:54 pm

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Supremo Tribunal britânico deixa Assange sair em liberdade

por Lusa
Hoje

O recurso contra a liberdade condicional do fundador do WikiLeaks foi hoje rejeitado por um juiz do Tribunal Superior, mas para Julian Assange sair terá agora de ser paga uma caução de 236 mil euros.

In DN

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MensagemAssunto: Amado reafirma que não autorizou voos da CIA   Wikileaks Icon_minitimeQui Dez 16, 2010 2:35 pm

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Amado reafirma que não autorizou voos da CIA

por DN.pt
Hoje

Wikileaks Ng1405187

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, reafirmou esta manhã que não houve nenhum pedido formal dos Estados Unidos para voos de repatriamento de prisioneiros, e salientou a confusão entre estes voos e os voos da CIA.

Segundo Luís Amado, não há "nenhuma prova de que que tenha havido cumplicidade de qualquer dos governos portugueses desde 2002" com uma "utilização ilegal" do território nacional, para transferência de prisioneiros para Guantánamo. Em conferência de imprensa, o ministro dos Negócios Estrangeiros disse aos jornalistas que "se houve voos secretos ou não houve voos secretos essa questão não se coloca nesse momento".

Luís Amado disse, no entanto, que "houve diligências em Setembro de 2006 por parte do Governo americano, através do seu embaixador em Lisboa, para repatriamento de prisioneiros, para o qual era solicitada a cooperação do Governo português" - como as diligências não resultaram em pedido formal, o ministro explicou que o Governo português não teve intervenção.

De acordo com Luís Amado, o Governo português terá apenas informado os Estados Unidos de que, a ser concedida, uma tal autorização pedia um conjunto de garantias, nomeadamente a "aplicação da lei da protecção judiciária internacional", cujo cumprimento deveria ser acompanhado pela Procuradoria Geral da República.

"As garantias que exigimos eram as de que tínhamos de ter a ficha completa e os dados pessoais das pessoas em causa. A garantia de que a pessoa aceitava aceitava o destino que lhe era proposto - mediante uma ONG, nomeadamente a Cruz Vermelha" - e o destino teria de nos dar garantias de que o ex-prisioneiro não seria detido submetido a tortura ou objecto de pena capital.

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MensagemAssunto: Re: Wikileaks   Wikileaks Icon_minitime

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