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 Irão

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MensagemAssunto: Re: Irão   Irão - Página 4 Icon_minitimeQui Ago 05, 2010 11:54 am

Citação :
As notícias do alegado ataque contra Ahmadinejad surgem dois dias depois de este ter voltado a referir que Israel o quer matar. "Os sionistas estúpidos contrataram mercenários para me assassinar", disse na segunda-feira, num discurso na conferência de iranianos expatriados, em Teerão. Para o regime conservador, Israel é o maior inimigo do mundo árabe, tendo o Presidente em várias ocasiões defendido o seu desaparecimento.

É evidente que, com todos os disparates, que frequentemente Ahmadinejad manda pela boca fora sobre Israel, este não morra de amores por ele, não sendo contudo um dogma que queira matá-lo, uma vez que não faltam, em Teerão "amigalhaços" que o queiram liquidar pelas suas próprias mãos!

Depois, ele não passa de um fantoche, nas mãos dos ayatollas, os verdadeiros leaders políticos do país, pelo que até será um desperdício, gastar tempo e munições com ele...

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MensagemAssunto: Reactor nuclear de Busher vai funcionar já em Agosto   Irão - Página 4 Icon_minitimeSex Ago 13, 2010 3:27 pm

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Reactor nuclear de Busher vai funcionar já em Agosto

por Lusa
Hoje

Irão - Página 4 Ng1329915

A entrada em funcionamento do reactor da central nuclear de Busher, no Irão, terá lugar a 21 de Agosto, informou hoje Serguei Novikov, porta-voz da Agência Atómica da Rússia (Rosatom).

Segundo Novikov, nesse dia, o combustível nuclear deverá ser transportado do centro de conservação para o reactor.

"A partir desse momento, será considerado uma instalação energética nuclear", frisou.

Esta notícia foi confirmada por Mahmud Jafari, alto funcionário iraniano, à agência noticiosa russa Interfax.

"Todos os trabalhos de instalação terminaram, os testes foram feitos e a central nuclear está pronta para entrar em funcionamento", declarou.

Na cerimónia irão participar Serguei Kirienko, director da Rosatom, e Ali Akbar Salihi, vice-presidente do Irão.

A construção dessa central foi iniciada em 1974 pelo consórcio alemão Kraftwerk Union A.G., que rompeu o contrato com o Irão em 1980, depois do Governo alemão aderir ao embargo norte-americano de fornecimento de maquinaria ao Irão.

A União Soviética retomou a construção dessa obra, que foi continuada pela Rússia.

Segundo Moscovo, a central nuclear foi edificada sob o controlo da Agência Internacional para a Energia Atómica (AIEA) e respeita todas as normas internacionais e o regime de não proliferação de armas nucleares.

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MensagemAssunto: Teerão garante que ainda não decidiu sobre Ashtiani   Irão - Página 4 Icon_minitimeDom Ago 29, 2010 11:27 am

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Teerão garante que ainda não decidiu sobre Ashtiani

por LUÍS NAVES
Hoje

Irão - Página 4 Ng1335731

Lisboa juntou-se às pressões internacionais para salvar vida de condenada a lapidação.

Sob intensa pressão internacional, o Irão anunciou que ainda não existe decisão definitiva sobre a execução de Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte pelo crime de adultério. O anúncio ocorreu no mesmo dia em que cem cidades de todo o mundo - incluindo Lisboa - se mobilizavam contra a anunciada lapidação da iraniana.

Segundo explicou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Ramin, Meh-manparast, citado pela AFP, "este veredicto está a ser examinado e quando a justiça chegar a uma conclusão, esta será anunciada". Mehmanparast apelou a que não se usem casos judiciais com fins políticos.

Ashtiani foi condenada em 2006 à pena de morte por lapidação, por suposto adultério. Recebeu também uma pena de dez anos de prisão pela participação na morte do seu marido, onde participou um amante da condenada. Esta segunda condenação não implica a pena de morte devido ao perdão concedido pela família da vítima.

Esta é a questão jurídica, tal como existe oficialmente. No entanto, houve acusações de tortura da prisioneira, que viu o seu primeiro advogado exilar-se na Noruega por alegada perseguição policial. O caso motivou uma vasta mobilização da opinião pública em diferentes países, incluindo Portugal.

A mobilização política tem sido mais forte na Europa. A França enviou uma carta à chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, pedindo uma posição dos 27 sobre o tema e, ontem, Ashton explicou que as suas preocupações eram idênticas às do ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Bernard Kouchner. A UE deverá divulgar brevemente uma reprovação colectiva da lapidação.

A iminente lapidação de Ashtiani mobilizou ontem múltiplas organizações de direitos humanos e associações humanitárias. Em Paris, por exemplo, participaram 300 pessoas e os organizadores lembraram que mesmo que a lapidação seja suspensa, a iraniana de 43 anos está condenada à morte . Na embaixada iraniana foram entregues mensagens de intelectuais e de outros cidadãos a protestar contra a sentença.

Em Londres decorreu um protesto semelhante, com apelos a uma revisão do processo judicial. O Times contactou os advogados de Ashtiani, que pediram a continuação da pressão ocidental.

O protesto em Lisboa juntou cerca de duas centenas de pessoas no Largo de Camões. No pedestal da estátua ao autor d' Os Lusíadas, activistas dos direitos humanos leram trechos alusivos à situação de Sakineh, incluindo o artigo 5º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: "Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante."

"Parem as execuções no Irão", lia-se - em inglês - num dos cartazes de protesto. Os eurodeputados Edite Estrela (PS) e Rui Tavares (BE), parlamentares socialistas como Inês Medeiros e Ana Catarina Mendes, o escritor José Manuel Mendes, a cineasta Raquel Freire, a historiadora Irene Pimentel, o sindicalista António Avelãs e o director-geral da Saúde, Francisco George, estiveram presentes. Os maiores aplausos ocorreram quando uma das activistas afirmou: "A lapidação é uma das formas mais bárbaras de crimes contra a humanidade."

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MensagemAssunto: Irão chama prostituta a Carla Bruni   Irão - Página 4 Icon_minitimeSeg Ago 30, 2010 2:29 pm

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Irão chama prostituta a Carla Bruni

por DN.pt
Hoje

Irão - Página 4 Ng1336137

"Prostituta destruidora de casamentos". Estes os adjectivos que um jornal iraniano considerado a voz do regime usa hoje para chamar à primeira dama francesa, Carla Bruni.

O jornal Kayhan reage desta forma, no editorial, ao facto de Bruni ter assinado uma petição pela libertação da iraniana Sakineh Ashtiani, presa há cinco anos e condenada à morte por adultério.

Também a televisão estatal do país presidido por Mahmoud Ahmadinejad falou da mulher de Nicolas Sarkozy, apelidando-a de "imoral".

A actriz francesa Isabelle Adjani é outro dos alvos da ira do jornal Kayhan, pelas mesmas razões, conta o jornal "Telegraph" na sua edição de hoje.

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MensagemAssunto: Re: Irão   Irão - Página 4 Icon_minitimeSeg Ago 30, 2010 2:41 pm

Citação :
"Prostituta destruidora de casamentos". Estes os adjectivos que um jornal iraniano considerado a voz do regime usa hoje para chamar à primeira dama francesa, Carla Bruni.

O jornal Kayhan reage desta forma, no editorial, ao facto de Bruni ter assinado uma petição pela libertação da iraniana Sakineh Ashtiani, presa há cinco anos e condenada à morte por adultério.

Também a televisão estatal do país presidido por Mahmoud Ahmadinejad falou da mulher de Nicolas Sarkozy, apelidando-a de "imoral".

A actriz francesa Isabelle Adjani é outro dos alvos da ira do jornal Kayhan, pelas mesmas razões, conta o jornal "Telegraph" na sua edição de hoje.

é, ficou-lhes s boca doce, pela passividade com que os ocidentais encararam a queima de bandeiras nacionais e a condenação à morte de Salmon Rushid, caricaturista dinamarquês, etc.

Agora são Carla Bruni e Isabelle Adjani a serem insultadas e, ou me engano muito, ou vai ficar por isso mesmo, que é para os Ahmadinejades, de lá e de cá, incharem o peito, para prosseguirem na islamização mundial.

Ao que chegou a cobardia ocidental!!!!


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MensagemAssunto: Governo desaprova insultos de jornais a Carla Bruni   Irão - Página 4 Icon_minitimeTer Ago 31, 2010 12:27 pm

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Governo desaprova insultos de jornais a Carla Bruni

por Lusa
Hoje

Irão - Página 4 Ng1336473

O Governo iraniano "não aprova" os insultos de certos meios de comunicação social iranianos contra a mulher do Presidente francês, Nicolas Sarkozy, Carla Bruni, disse hoje o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Ramin Mehmanparast.

O quotidiano ultra conservador "Kayhan" comparou sábado Carla Bruni a uma "prostituta" devido à sua vida privada considerada "imoral", depois da mulher de Sarkozy ter defendido publicamente uma iraniana condenada à morte por lapidação.

O jornal voltou hoje ao assunto com um artigo evocando "a indignação daquela prostituta italiana".

"A República islâmica não aprova o insulto contra os responsáveis de outros países", disse Mehmanparast aos jornalistas no seu briefing semanal.

"Podemos criticar a política hostil de certos países ou o comportamento de responsáveis de outros países e mostrar o nosso protesto, mas não é necessário recorrer aos insultos. Isso não é correto", acrescentou.

Carla Bruni afirmou a 23 de Agosto numa carta aberta que a "França não abandonará" Sakineh Mohammadi Ashtiani, uma mãe de família de 43 anos condenada à morte por lapidação por, segundo as autoridades iranianas, adultério e cumplicidade na morte do seu marido.

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MensagemAssunto: Sentença que condenava Ashtiani foi suspensa   Irão - Página 4 Icon_minitimeQua Set 08, 2010 4:35 pm

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Sentença que condenava Ashtiani foi suspensa

Hoje

Irão - Página 4 Ng1339524

Sakineh Mohamadi Ashtiani pode já não ser condenada à morte por lapidação. A sentença que a condenava foi suspensa pelas autoridades iranianas e vai ser revista, de acordo com um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão. Agora está a ser investigada a acusação de envolvimento na morte do marido para que seja emitida a sentença final.

A condenação foi criticada pela comunidade internacional e foi alvo de manifestações em todo o Mundo. Ainda hoje o Parlamento Europeu pediu o aumento das sanções europeias contra o Irão, exigindo o alargamento da lista existente de indivíduos e de organizações sujeitos à proibição de viajar para a UE e ao congelamento de activos, por forma a incluir os responsáveis pela violação dos direitos humanos, repressão e restrição da liberdade no Irão.

O Irão é, juntamente com o Afeganistão, a Somália, a Arábia Saudita, o Sudão e a Nigéria, um dos poucos países que continua a aplicar a condenação à morte por lapidação.

Sakineh Mohammadi Ashtiani foi acusada, em 2006, de ter tido duas relações íntimas fora do casamento após a morte do seu marido e foi condenada a uma sentença de 99 chicotadas.

Foi também acusada de cumplicidade no assassinato do seu marido e depois absolvida, antes de ser acusada de adultério durante o casamento e condenada à lapidação.

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MensagemAssunto: Libertada norte-americana detida em 2009   Irão - Página 4 Icon_minitimeTer Set 14, 2010 3:54 pm

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Libertada norte-americana detida em 2009

por Lusa
Hoje

Irão - Página 4 Ng1341797

A norte-americana Sarah Shourd, detida no Irão desde Julho de 2009, foi hoje libertada após o pagamento de uma caução de cerca de 500 000 dólares (cerca de 389,54 mil euros), anunciou o ministério público de Teerão.

"Sarah Shourd foi entregue a representantes da embaixada da Suíça em Teerão depois de ser libertada", anunciou o ministério público iraniano em comunicado, que especifica também o pagamento da caução.

"O juiz de instrução encarregado do processo informou o procurador de Teerão de que recebeu a garantia bancária relativa ao pagamento da caução e, após receber a concordância do procurador, ordenou a libertação" de Sarah Shourd, diz o comunicado.

O advogado da norte-americana, Me Masoud Shafii, confirmou a libertação de Shourd, 32 anos, referindo que "não há obstáculos à partida imediata do Irão".

Sarah Shourd foi detida, com outros dois norte-americanos, Shane Bauer e Josh Fattal, a 31 de Julho de 2009, depois de terem cruzado a fronteira iraniana, a pé, oriundos do vizinho Curdistão iraquiano.

Os três norte-americanos asseguraram às autoridades que entraram "por engano" no Irão quando se perderam durante uma caminhada, mas viriam a ser acusados de entrada ilegal no país e espionagem.

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MensagemAssunto: Irão admite espionagem nuclear por parte do Ocidente   Irão - Página 4 Icon_minitimeSáb Out 09, 2010 8:07 pm

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Irão admite espionagem nuclear por parte do Ocidente

por Lusa
Hoje

Irão - Página 4 Ng1351520

O Irão admitiu hoje que alguns funcionários das suas instalações nucleares foram abordados para espiar para o Ocidente e que vai aumentar a segurança e os benefícios para pôr termo à espionagem.

O vice-presidente e responsável pelo programa nuclear iraniano, Ali Akbar Salehi, afirmou numa entrevista à agência Fars que, "no passado (...) os países ocidentais entraram em contacto com especialistas da organização iraniana de energia atómica para os atrair e lhes propor melhores empregos e melhor educação no estrangeiro".

"Infelizmente, alguns funcionários da organização cederam a essas propostas", afirmou, frisando que as autoridades tomaram medidas para impedir que isso volte a acontecer.

Essas medidas incluem aumento de salários e melhoria de alojamento, assim como benefícios "na educação e nas obrigações militares dos filhos", segundo Salehi.

O mesmo responsável disse terem sido tomadas medidas para restringir o acesso à informações, designadamente sobre a compra de materiais a outros países.

Na semana passada, o Irão anunciou a detenção de várias pessoas por espionagem nuclear, sem dar pormenores.

Em Julho, Shaham Amiri, um cientista nuclear que o Irão diz ter sido raptado por agentes secretos norte-americanos, regressou ao país, afirmando que tinha decidido desertar em troca de uma oferta de 5 milhões de dólares da CIA, mas que mudou de ideias.


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MensagemAssunto: Iraniana "pode ser executada a qualquer momento"   Irão - Página 4 Icon_minitimeQua Nov 03, 2010 9:18 pm

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Iraniana "pode ser executada a qualquer momento"

por Lusa
Hoje

Irão - Página 4 Ng1365257

A execução de Sakineh Ashtiani "pode acontecer a qualquer momento "porque o Irão vai querer executar a iraniana longe da opinião pública, disse à Lusa Patty Debonitas, da Comissão Internacional contra a Lapidação.

Na terça-feira, a Comissão, com sede na Alemanha, alertou a comunidade internacional para o perigo de a iraniana, acusada de adultério, ser morta hoje, dia em que são realizadas as execuções.

Contactada por telefone, a partir de Lisboa, Debonitas referiu que no Irão, as execuções são geralmente efectuadas às quartas-feiras, ao nascer do sol".

"Essa hora já passou, e não tivemos mais notícias, por isso pensamos que atrasaram a execução de Sakineh", adiantou, alertando contudo a realidade de a execução "continuar iminente".

"Pode acontecer a qualquer momento. Geralmente são às quartas-feiras mas esta execução vai acontecer em segredo, longe da opinião pública", afirmou.

"Podem executá-la antes da próxima quarta-feira por haver muita pressão internacional sobre este caso", adiantou.

A responsável referiu que, dado o facto de não haver notícias sobre a execução de Sakineh, a Comissão acredita que esta não tenha ainda sido realizada.

Em maio de 2006, Sakineh foi acusada de ter mantido relações ilícitas após a morte do marido, tendo sido punida com 99 chibatadas.

"Nessa altura não houve qualquer condenação ou acusação de envolvimento na morte do marido, que aconteceu ainda em 2006", especificou.

"O assassínio alvo de um processo no mesmo ano e Sakineh foi investigada e ilibada pela justiça iraniana de qualquer envolvimento", frisou.

"A Comissão tem cópias de documentos oficiais do tribunal iraniano, que deliberaram a inocência de Sakineh na morte do marido", disse a mesma fonte.

Mas na sequência desse julgamento, a iraniana voltou a ser julgada por adultério. Desta vez o tribunal ponderou a possibilidade de Sakineh ter mantido relações sexuais ainda enquanto casada.

"O tribunal deliberou, em 2006, que Sakineh manteve relações ilícitas ainda em vida do marido e condenou-a à morte por apedrejamento", disse a britânica.

Após a indignação da comunidade internacional o tribunal retractou-se, mantendo depois que Rakineh foi condenada por envolvimento na morte do marido, sendo a pena a morte por enforcamento.

A Comissão apela à continuação de protestos e de petições, assim como manifestações, como as que já se realizaram em Washington, Londres, Paris, Roma e em Bruxelas, frente ao Parlamento Europeu.

Para hoje está marcada uma manifestação em Toronto, Canadá, disse, sublinhando a necessidade de "manter vivo na opinião pública o caso de Sakineh para que ela não seja morta".

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MensagemAssunto: Irão autoriza propaganda nazi   Irão - Página 4 Icon_minitimeQui Nov 25, 2010 4:54 pm

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Irão autoriza propaganda nazi

por LUMENA RAPOSO
Ontem

Irão - Página 4 Ng1385245

Novo 'site' em Teerão registou logo 300 membros. Presidente Ahmadinejad sempre negou Holocausto.

O Ministério da Cultura e Orientação Islâmica do Irão decidiu levantar ontem o bloqueio brevemente imposto a um site pró-nazi e anti-judaico. A decisão não foi pacífica - conservadores e reformistas manifestaram a sua preocupação -, mas acabou por vencer o que um escritor contemporâneo denomina de "lado do Mal".

A decisão é tanto mais surpreendente quanto o ministério em causa tem encerrado sites culturais, religiosos, políticos e alguns que classifica como "indecentes". Mas não pareceu ter grandes dúvidas em autorizar o irannazi.ir, também chamado de Centro para os Estudos Históricos da I Guerra Mundial e do Nazismo.

Segundo algumas fontes, o sítio em causa é gerido por um grupo que se denomina de Centro para os Estudos de nazis iranianos. Mal foi aberto, acolheu 300 novos membros e recebeu 3200 e-mails de apoio. A decisão de Teerão de autorizar a abertura na Internet deste site para os fanáticos da Alemanha nazi não deixa de levantar questões, ou de tirar dúvidas, sobre a atitude oficial anti-semita do regime iraniano.

O site pró-governamental Tabnak pediu ao Executivo que explicasse as razões da sua decisão, enquanto o site reformista rooz online denunciou o ministro da Cultura, Ali Ramin, como tendo relações com os nazis na Europa e por apoiar ideias nazis. Ramin é, segundo publicações árabes, o fundador do Instituto do Holocausto em Teerão e foi o presidente de uma conferência que nega a aniquilação dos judeus pelo III Reich.

Em declarações à televisão Alarabiya, o jornalista iraniano Mohammad Reza Yazdanpanah avança que Ramin é como que a "iminência parda" do Presidente Ahmadinejad no que se refere à política do Chefe do Estado iraniano para com os judeus e a negação do Holocausto. "Mito" e "mentira" é como o Chefe do Estado iraniano se tem referido ao Holocausto ao mesmo tempo que prevê o fim do Estado de Israel.

Curiosamente, Israel foi um dos países que reagiu à abertura deste sítio. "Agora temos mais uma evidência das simpatias do seu regime", disse a propósito, Yigal Palmor, o - às vezes - fleumático porta-voz da diplomacia israelita.

E enquanto os "amantes do nazismo" se podem deliciar com o seu novo site, a repressão do regime iraniano continua. Um mandado de captura foi emitido contra Mehdi Hachémi, um filho do antigo presidente reformador Akbar Rafsandjani. Os conservadores continuam a acusar Hachémi de ter incitado às grandes manifestações contra Ahmadinejad após as eleições de 9 de Junho de 2009.

Entretanto, o Irão foi ontem notícia por uma outra razão: o Governo da Gâmbia decidiu cortar todas as suas relações com o Executivo de Teerão. A decisão foi súbita e surpreendeu o regime de Ahmadinejad.

O pequeno país de África, além de cortar as relações com o Irão, deu 48 horas a este país para retirar todo o seu pessoal do território gambiano. A decisão de Banjul estará ligada a uma polémica sobre uma misteriosa entrega de armas de Teerão à Gâmbia.

Banjul não comentou esta decisão mas Teerão acusa a Gâmbia de ter cedido às pressões americanas que, segundo fontes concordantes, têm tentado convencer o Governo de Banjul a prescindir das armas e do apoio financeiro de Teerão.

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MensagemAssunto: Ashtiani pode não ser executada   Irão - Página 4 Icon_minitimeQui Nov 25, 2010 4:59 pm

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Ashtiani pode não ser executada

por Lusa
23 Novembro 2010

Irão - Página 4 Ng1384950

O chefe do Conselho de Direitos Humanos do Irão, Mohammad Javad Larijani, afirmou que "há uma boa hipótese" de Sakineh Mohammadi-Ashtiani não ser executada, depois de a justiça ter decidido rever a sua condenação à morte por lapidação

"O nosso sistema de justiça desenvolveu muitos esforços (para reexaminar o caso) e há uma boa hipótese de a sua vida ser poupada", afirmou Larijani numa entrevista concedida na segunda-feira ao canal televisivo Press-TV.

Mohammadi-Ashtiani foi condenada à morte por dois tribunais diferentes em 2006, acusada de envolvimento na morte do marido. A condenação foi comutada em 10 anos de prisão, após um recurso, em 2007, mas uma condenação à lapidação por adultério foi confirmada no mesmo ano por um outro tribunal de recurso.

Em Julho passado, a revelação do caso suscitou a indignação de associações de defesa dos direitos humanos e do Ocidente, com vários países a pedirem que esta sentença "bárbara" não seja aplicada.

Na altura, Teerão indicou que a sentença foi suspensa e que o caso estava a ser reanalisado na justiça, situação em que ainda se encontra.

Mohammad Javad Larijani é irmão do ayatollah Sadegh Larijani, chefe da autoridade judicial iraniana de que depende o Conselho dos Direitos Humanos, e do presidente do Parlamento do Irão, Ali Larijani.

Na entrevista, não deu detalhes sobre o processo nem sobre os motivos que o levaram a manifestar optimismo.

Mohammad Javad Larijani refutou as críticas do Ocidente à justiça iraniana e lembrou que a norte-americana Teresa Lewis, um caso que considerou idêntico ao de Ashtiani, foi executada no final de Setembro na Virgínia, apesar dos apelos internacionais.

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MensagemAssunto: Mossad e CIA envolvidas em atentados contra cientistas   Irão - Página 4 Icon_minitimeSeg Nov 29, 2010 1:36 pm

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Mossad e CIA envolvidas em atentados contra cientistas

por Lusa
Hoje

Os serviços secretos israelitas e norte-americanos, Mossad e CIA, respectivamente, estão por trás dos atentados cometidos hoje contra dois responsáveis do programa nuclear iraniano, afirmou o ministro do Interior iraniano, citado pela televisão de Estado.

"A arrogância global, a Mossad e a CIA são os inimigos da nação iraniana, e eles querem paralisar os nossos progressos científicos", declarou Mostafa Mohammad Najjar, questionado pela televisão.

"Este ato de terrorismo desesperado (...) mostra a fraqueza deles e a inferioridade da situação deles", adiantou.

O gabinete do Presidente Mahmud Ahmadinejad acusou num comunicado «o regime sionista» de estar por trás destes atentados dos quais resultou a morte de um físico que tinha um importante desempenho no programa nuclear iraniano, o professor Majid Shahriari, e ferimentos num outro cientista iraniano, Fereydun Abbassi Davani, que trabalha para o Ministério da Defesa.

"O sangue de Shariahri desacredita os defensores da democracia e dos direitos humanos e arruina a reputação dos sionistas terroristas e dos seus arrogantes defensores" ocientais, adianta o comunicado.

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MensagemAssunto: Justiça iraniana enforca mulher que assassinou por amor   Irão - Página 4 Icon_minitimeQui Dez 02, 2010 3:57 pm

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Justiça iraniana enforca mulher que assassinou por amor

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

Irão - Página 4 Ng1392512

Condenada disse várias vezes que a confissão foi obtida sob tortura. Irão já executou 146 pessoas durante este ano.

Eram cinco da manhã em Teerão quando Khadijeh Shahla Jahed, de 40 anos, foi enforcada numa prisão da cidade pelo crime de homicídio da mulher do antigo futebolista Nasser Mohammad Khani, um dos mais populares deste desporto no Irão.

Jahed manteve uma especial forma de relação autorizada pelo islão xiita - o casamento temporário ou mut'a, em árabe - com Mohammad Khani, estrela do futebol iraniano na década de 80 e, mais tarde, treinador do Persépolis. Foi durante o período de vigência do mut'a, em 2002, que Jahed terá morto Laleh Saharkhizan, a mulher do futebolista, a golpes de arma branca.

Os media iranianos escreviam ontem que representantes do tribunal mantiveram, pouco antes da execução, negociações com a família da vítima na tentativa de obterem perdão para Jahed. O que não sucedeu.

De acordo com o princípio da reciprocidade absoluta de crime e pena, reconhecido no direito islâmico, a família da vítima negou o perdão e foi o filho de Saharkhizan que executou a sentença ao afastar o banco dos pés de Jahed.

Mohammad Khani esteve também presente na execução.

Inicialmente, foi aventado o envolvimento de Khani, que na época vivia exclusivamente com Jahed; o futebolista esteve preso alguns meses, pendendo sobre ele acusações de co-autoria moral e material no homicídio. Acabou por ser ilibado quando Shahla admitiu o crime.

Julgada e condenada à morte em 2004, Shahla Jahed viu a sentença suspensa até à confirmação final em Fevereiro de 2009.

Nas sessões públicas do julgamento, Jahed disse ter sido forçada a admitir o crime, e que esta confissão fora obtida sob tortura.

Os desenvolvimentos do caso foram alvo de ampla atenção mediática no Irão, recordavam ontem as agências, atendendo à dimensão passional e ao carácter específica da relação entre Shahla Jahed e Khani.

A relação do futebolista é reconhecida pelo islão xiita como forma de casamento provisório, a termo fixo mas renovável. Segundo os exegetas, que parafraseiam Maomé na matéria, se devidamente observada, previne a maioria dos problemas surgidos das relações sexuais ilegais.

O mut'a é regulado no capítulo IV (surah, em árabe), versículo 24 do Alcorão. Este versículo estabelece a obrigatoriedade de dote no mut'a, a legitimidade da "dupla atracção", interditando o casamento a termo apenas às mulheres casadas.

O mut'a é, assim, apenas autorizado aos homens, a quem é reconhecido o direito de terem até quatro mulheres, além das situações de casamento temporário.

A situação de Jahed recorda a de Sakinek Ashtiani, condenada à morte por lapidação, sob acusação de adultério, mas cuja sentença foi suspensa após uma vasta campanha internacional a seu favor. O que não significa que não venha a ser executada, provavelmente por enforcamento.

Este ano foram executadas 146 pessoas no Irão, segundo dados da AFP. O país aplica a pena de morte em casos de homicídio, violação, tráfico de droga, assalto à mão armada e adultério.

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MensagemAssunto: Irão acusa EUA e Israel de ataques a dois cientistas   Irão - Página 4 Icon_minitimeSex Dez 03, 2010 12:42 pm

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Irão acusa EUA e Israel de ataques a dois cientistas

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

Irão - Página 4 Ng1393558

Teerão anunciou detenção de "várias pessoas" responsáveis pelos atentados

Representantes do regime iraniano anunciaram o reforço das medidas de segurança em torno das principais figuras do seu programa nuclear e a detenção de "várias pessoas ao serviço das três agências de espionagem, Mossad, CIA e MI6" (serviços secretos britânicos), consideradas responsáveis pelos ataques à bomba contra dois cientistas, segunda-feira em Teerão, tendo morrido um deles.

Numa intervenção realizada no funeral de Majid Shahriari, um dos dois cientistas atacados, o responsável do nuclear do Irão, Ali Akbar Salehi, declarou que "esses malditos exibiram a sua malvadez e a sua política do pau e da cenoura, agora que vão realizar-se novas conversações" sobre o nuclear em Genebra, segunda e terça-feira.

Na mesma cerimónia, o representante iraniano às negociações, Said Jalili, acusou alguns países, sem nomear nenhum, de "terem votado resoluções e imposto sanções, mas para nada. Hoje, recorreram ao assassínio, o que mostra o seu desespero".

Estão envolvidos nas negociações os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (China, EUA, França, Grã-Bretanha e Rússia) mais a Alemanha, país envolvido nas fases iniciais do nuclear iraniano, assim como a França, ainda nos anos 70.

Os dois cientistas eram vistos como figuras relevantes do nuclear iraniano, ocupando um deles, Abbassi Davani (que ficou ferido), um posto elevado no Ministério da Defesa.

O ministro do Interior e das Informações, Heydar Moslehi, declarou que, após as detenções ontem efectuadas, cujo número não foi revelado, "serão encontrados novos indícios para proceder a mais prisões". O ministro acrescentou estarem em preparação "mais acções".

No passado, Teerão tem imputado aos EUA e a Israel a morte ou desaparecimento de alguns dos seus cientistas, entre os quais Massoud Ali Mohammed, morto por uma bomba em Janeiro.

Em Junho, foi identificado nas centrais de Bushehr e de Natanz um vírus potentíssimo e de extrema complexidade, que bloqueou a actividade na última durante algum tempo.

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MensagemAssunto: Vídeo da liberdade era afinal uma confissão   Irão - Página 4 Icon_minitimeSáb Dez 11, 2010 5:48 pm

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Vídeo da liberdade era afinal uma confissão

por LUÍS NAVES
Hoje

Irão - Página 4 Ng1400561

Sakineh Ashtiani, condenada a lapidação (pode ser enforcada), reconstituiu o seu crime em imagens interpretadas como clemência.

A má interpretação de imagens de Sakineh Ashtiani na sua casa levou uma organização baseada em Berlim a anunciar a libertação da mulher iraniana condenada à morte por lapidação. Ontem, as autoridades iranianas desmentiram a esperança de libertação e criticaram o Ocidente por estar a lançar uma "campanha de propaganda". Ashtiani continua presa e pode ser executada. Os iranianos já disseram que, a acontecer, isso será por enforcamento.

Na realidade, as imagens de Sakineh Ashtiani divulgadas pela Press TV (uma televisão iraniana de língua inglesa) correspondiam à reconstituição do crime pelo qual a iraniana foi condenada. Nas imagens, Ashtiani aparece na companhia do filho, também preso, Sajjad Ghaderzadeh.

A nova confissão, que poderá ser vista na TV iraniana, ameaça agravar a situação de Ashtiani, cujo caso estava a ser revisto. A pena de morte é comum no Irão, país onde foram executadas 338 pessoas, só em 2009. Ainda na semana passada, foi enforcada Shahla Jahed, condenada pelo assassínio da mulher do seu "amante", um popular jogador de futebol, Nasser Khani. Jahed tinha 40 anos e fora "mulher temporária" de Khani.

A instituição da "mulher temporária" é comum no Irão xiita e constitui forma de contornar as leis sobre adultério. Como os homens podem ter até quatro mulheres, estabelecem contratos com as "amantes", com algumas obrigações sobre sustento, embora temporárias. As mulheres obviamente, são solteiras, caso contrário será adultério, punido com lapidação.

Ashtiani, de 43 anos, foi acusada de adultério e considerada culpada de matar o marido com ajuda do amante. Foi condenada a ser lapidada e o seu caso despertou a atenção do Ocidente, produzindo uma vaga de protestos em Junho e Julho deste ano. Na sequência do movimento internacional, o Irão anunciou que iria rever o processo e trocou a lapidação por enforcamento.

De Tabriz e membro da minoria Azeri, Sakineh Ashtiani afirmou ter feito a primeira confissão sob pressão e sem compreender a língua. Na altura, foi condenada a 99 chicotadas. O autor do assassínio, alegado cúmplice, recebeu uma pena de dez anos de prisão. Isto deixa claro que Sakineh foi condenada à morte "pelo adultério com dois homens", tal como consta do processo. Os filhos da condenada foram pressionados pelas autoridades (um deles detido) e a advogada teve de se exilar do país.

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MensagemAssunto: Celebridades em defesa de Sakineh Ashtiani   Irão - Página 4 Icon_minitimeTer Dez 14, 2010 3:54 pm

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Celebridades em defesa de Sakineh Ashtiani

por PEDRO CORREIA
Hoje

Irão - Página 4 Ng1403100

Robert de Niro, Juliette Binoche, Sting, Naipaul, Mia Farrow, Isabel Huppert e Colin Firth exigem libertação imediata da iraniana

É o maior movimento de solidariedade até agora registado a nível internacional pela libertação de Sakineh Ashtiani, a iraniana de 43 anos que foi condenada à morte por lapidação. Mais de 80 celebridades do mundo inteiro publicaram ontem uma carta aberta no diário londrino The Times em que apelam à libertação imediata de Ashtiani, que se encontra no corredor da morte desde 2002, ano em que foi condenada por alegado adultério e pelo suposto envolvimento na morte do martido.

"Sakineh Mohammadi Ashtiani já sofreu bastante. Forçado pela pressão internacional a suspender a sua execução por apedrejamento devido a um suposto adultério, o Governo do Irão tenta agora desenterrar a acusação de que terá assassinado o marido. Ela já passou cinco anos na prisão e já foi alvo de 99 chicotadas enquanto o homem condenado pelo assassínio do seu marido foi restituído à liberdade, tendo já sido perdoado pelos filhos de Sakineh Ashtiani. Nós, os signatários, pedimos ao Governo do Irão para libertá-la de imediato, bem como ao seu filho Sajad Ghaderzade, e o seu advogado, Javid Houtan Kian."

Este foi o teor da carta aberta ontem divulgada em manchete do Times e subscrita por personalidades do mundo da cultura, do espectáculo e da política. Entre os signatários contam-se os actores Robert de Niro, Isabel Huppert, Mia Farrow, Robert Redford, Colin Firth e Juliette Binoche, os escritores V. S. Naipaul e Wole Soyinka (galardoados com o Nobel), o filósofo Bernard-Henri Lévy, os músicos Sting e Peter Townshend, e o realizador Fernando Meirelles.

Entre os políticos que subscrevem este apelo - que tem como destinatários o líder religioso máximo do Irão, Ali Khamenei, e o Presidente Mahmoud Ahmadinejad - incluem-se o presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, o ex-ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Bernard Kouchner, a líder socialista francesa, Martine Aubry, e o presidente da câmara de Paris, Bertrand Delanoë.

O suposto envolvimento de Sakineh Ashtiani no assassínio do marido valeu-lhe em 2006 a condenação à morte - pena que viria a ser alterada para dez anos de prisão. Em 2007, o supremo tribunal iraniano confirmou uma segunda pena de morte, por lapidação, devido à alegada prática de adultério. Em Julho de 2010, no entanto, a sentença por lapidação viria a ser "suspensa", mas a iraniana ainda arrisca ser executada por enforcamento num país em que as relações extraconjugais são punidas com a morte e o código penal é mais severo com as mulheres.

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MensagemAssunto: 39 mortos e várias dezenas de feridos em atentado    Irão - Página 4 Icon_minitimeQua Dez 15, 2010 5:03 pm

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39 mortos e várias dezenas de feridos em atentado

por Lusa
Hoje

Trinta e nove pessoas morreram hoje e várias dezenas ficaram feridas num atentado suicida perpetrado contra fiéis xiitas num cortejo em Chabahar, cidade do sudeste do Irão, anunciou uma fonte local.

O responsável pela medicina legal local confirmou que "38 corpos foram transferidos para a morgue" depois do atentado que ainda não foi reivindicado e adiantou que "um dos feridos morreu". Segundo o prefeito de Chabahar, Ali Bateni, "os terroristas (...) foram assinalados antes de perpetrar o atentado, mas um conseguiu fazer explodir o cinto de explosivos".

"Os dois terroristas foram mortos, o primeiro pela explosão e o segundo pela polícia", adiantou o governador da província, Ali Mohammad Azad. Bateni precisou ainda que um "terceiro terrorista foi detido pelas forças de segurança".

O atentado, perto da mesquita xiita do Imã Hossein em Chabahar, ocorreu durante as cerimónias de Tassua, véspera da Achura que comemora a morte de Hossein, terceiro imã do xiismo, na batalha de Kerbala no ano de 680.

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MensagemAssunto: Irão enforca alegado espião da Mossad   Irão - Página 4 Icon_minitimeTer Dez 28, 2010 12:08 pm

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Irão enforca alegado espião da Mossad

Hoje

Um homem iraniano foi enforcado esta manhã pelas autoridades do Irão depois de ter sido condenado por espionagem em favor da Mossad, serviços secretos de Israel.

A justiça iraniana argumenta que Ali Akbar Siadat teve contactos com a Mossad antes de ter sido detido em 2008 quando tentava fugir do país com a sua mulher, conta hoje o El Mundo. A acusação argumenta que o homem confessou estar ligado aos serviços secretos israelitas e que já tinha recebido 60 mil dólares por informações

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MensagemAssunto: Ahmadinejad esbofeteado por chefe da Guarda Revolucionária   Irão - Página 4 Icon_minitimeQui Dez 30, 2010 11:33 am

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Ahmadinejad esbofeteado por chefe da Guarda Revolucionária

por DN.pt
Hoje

Mahmud Ahmadinejad foi esbofeteado pelo chefe da Guarda Revolucionária, Alí Jafari. O incidente ocorreu durante uma reunião das altas cúpulas do Irão para discutirem a forte tensão que se vivia no país na sequência das eleições em que a vitória do Presidente iraniano era contestada pelos apoiantes do candidato reformista, Mir-Hosein Musavi.

Dez mortos, 100 feridos e dezenas de detidos foi o balanço dos protestos que decorreram após as eleições de Junho de 2009. Segundo um relatório da embaixada dos EUA no Azerbaijão, citado pelo El País, Ahmadinejad surgiu numa reunião do Conselho Superior de Segurança Nacional com uma postura surpreendentemente liberal. O Presidente argumentou que as pessoas se sentiam asfixiadas e que para acalmar a situação poderia ser necessário dar mais liberdades pessoais, sociais e de imprensa.

As fontes da embaixada norte-americana disseram que Jafari reagiu mal acusando Ahmadinejad de estar errado e de ter sido ele o causado das tensões no país. E esbofeteou o Presidente, percipitando o fim da reunião. Só uma intervenção do 'ayatollah' Janati conseguiu repor a paz entre os protagonistas.

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MensagemAssunto: Re: Irão   Irão - Página 4 Icon_minitimeQui Dez 30, 2010 11:40 am

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Só se perderam as que cairam no chão!

Já há muito que o pequenote andava a pedir um correctivo... ainda maior que este...

Vamos é ver, se Jafari não sofrerá retaliações, pela sua coragem...



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MensagemAssunto: Irão bloqueou o acesso à página online do "El País"   Irão - Página 4 Icon_minitimeQui Dez 30, 2010 5:24 pm

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Irão bloqueou o acesso à página online do "El País"

por DN.pt
Hoje

Irão - Página 4 Ng1415521

As autoridades iranianas bloquearam o acesso ao site do "El País" depois do jornal espanhol ter publicado uma notícia que dava conta do esbofeteamento do presidente Ahmadinejad pelo chefe da Guarda Revolucionária.

A edição online do "El País" não pode ser vista no Irão. As autoridades iranianas bloquearam hoje o acesso ao site do jornal espanhol depois de este ter publicado uma notícia que afirmava que Mahmud Ahmadinejad tinha sido esbofeteado pelo chefe da Guarda Revolucionária, Alí Jafari.

O incidente ocorreu durante uma reunião das altas cúpulas do Irão para discutirem a forte tensão que se vivia no país na sequência das eleições em que a vitória do Presidente iraniano era contestada pelos apoiantes do candidato reformista, Mir-Hosein Musavi.

Outras páginas web, que também dão conta do incidente relatado pelo "El País", foram igualmente bloqueadas pelas autoridades iranianas. Aliás, nenhum meio de comunicação iraniano refere a notícia, que não foi confirmada nem desmentida por nenhuma fonte oficial.

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MensagemAssunto: Negociações sobre programa nuclear sem acordo   Irão - Página 4 Icon_minitimeSáb Jan 22, 2011 5:24 pm

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Negociações sobre programa nuclear sem acordo

por Lusa

As negociações entre a comunidade internacional e o Irão que hoje, sábado, tinham sido retomadas na capital turca acabaram sem qualquer acordo, anunciou a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, que se afirmou "decepcionada".

As negociações entre a comunidade internacional e o Irão sobre o polémico programa nuclear de Teerão tinham sido retomadas na manhã de hoje em Istambul.

Catherine Ashton explicou que as negociações foram dadas como encerradas por causa de disputas relativamente ao foco dos futuros encontros.

De acordo com a chefe da diplomacia da União Europeia, não foi estabelecida qualquer data para nova reunião.

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MensagemAssunto: Rafsandjani: O Egipto precisa de "um líder como Khomeini"   Irão - Página 4 Icon_minitimeQui Fev 10, 2011 2:17 pm

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Rafsandjani: O Egipto precisa de "um líder como Khomeini"

por Lusa
Hoje

Irão - Página 4 Ng1449500

O Egipto precisa de "um líder como o imã Khomeini", disse hoje o antigo Presidente iraniano Akbar Rafsandjani ao jornal Jomhouri Eslami.

"É necessário um líder como Khomeini para o Egipto. Os Estados Unidos não querem que a agitação continue no Egipto; Israel está profundamente contra a actual revolução. Parece a revolução no Irão [de 1979]. Aí, o imã [Khomeini] resistiu, e impediu a conspiração" internacional que visava derrotar a revolução islâmica, disse o antigo Presidente, citado pela France Presse.

Rafsandjani, de 77 anos, continua a dirigir duas instituições-chave no sistema político iraniano e é um rival acérrimo do actual Presidente, Mahmoud Ahmadinejad.

Os seus apelos aos egípcios para "continuarem a sua resistência" são contudo semelhantes aos do governo do Teerão. O Irão tem sido o único país muçulmano a manifestar abertamente o seu apoio à sublevação popular contra o regime do Presidente egípcio, Hosni Mubarak.

Rafsandjani também se pronunciou sobre o movimento popular na Tunísia que culminou no derrube do Presidente Zine Ben Ali.

"A revolução na Tunísia está por acabar", disse o antigo Presidente iraniano. "Um dos líderes dos protestos disse que o ditador se foi embora mas a ditadura continua no sítio. Há um risco de que aconteça o mesmo no Egipto."

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MensagemAssunto: Re: Irão   Irão - Página 4 Icon_minitimeQui Fev 10, 2011 2:55 pm

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Citação :
"É necessário um líder como Khomeini para o Egipto. Os Estados Unidos não querem que a agitação continue no Egipto; Israel está profundamente contra a actual revolução. Parece a revolução no Irão [de 1979]. Aí, o imã [Khomeini] resistiu, e impediu a conspiração" internacional que visava derrotar a revolução islâmica, disse o antigo Presidente, citado pela France Presse.

Esperemos bem que não, que o Egipto, Tunísia e outros que se lhes sigam, não tenham a triste sorte do Irão!

Citação :
"A revolução na Tunísia está por acabar", disse o antigo Presidente iraniano. "Um dos líderes dos protestos disse que o ditador se foi embora mas a ditadura continua no sítio. Há um risco de que aconteça o mesmo no Egipto."


Grande lata! Como se o Irão não fosse uma ditadura e das piores!

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MensagemAssunto: Re: Irão   Irão - Página 4 Icon_minitime

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