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 Terrorismo

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MensagemAssunto: Sarkozy promete "luta sem tréguas" contra ETA   Terrorismo - Página 3 Icon_minitimeTer Mar 23, 2010 5:51 pm

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Sarkozy promete "luta sem tréguas" contra ETA

por Lusa
Hoje

Terrorismo - Página 3 Ng1270522

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, prometeu hoje «lutar sem tréguas" para "aniquilar de vez todas as bases da ETA em França" e advertiu que o país não será "retaguarda nem base" da organização separatista basca.

«A França nunca se deixará intimidar pelo terrorismo», afirmou Sarkozy durante o funeral do primeiro polícia francês morto alegadamente pela ETA, na semana passada.

"A nossa mobilização será total", disse Sarkozy, garantindo que as autoridades francesas vão apanhar "uma a uma as bases da ETA em França".

Discursando ao lado do primeiro ministro espanhol, José Luis Rodriguez Zapatero, Sarkozy afirmou que a França "aplicará a tolerância zero" a todos os que atacarem as forças de segurança.

Sarkozy falava nas cerimónias fúnebres em Melun (arredores de Paris) do polícia Jean-Serge Nérin, de 52 anos, abatido a tiro perto de Paris durante um tiroteio atribuído a um comando da organização separatista basca.

É a primeira vez, em mais de 40 anos de luta armada, que a ETA é considerada responsável pela morte de um elemento das forças da ordem.

Sarkozy e Zapatero deverão reunir-se de seguida no Eliseu, para um almoço de trabalho.

Considerada como uma organização terrorista pela UE, a organização separatista basca é dada como responsável pela morte de 828 pessoas em mais de 40 anos de luta armada pela independência do País Basco. O último atentado remonta a Agosto de 2009.

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MensagemAssunto: Portugal ainda sem plano contraterrorista aprovado   Terrorismo - Página 3 Icon_minitimeSex Mar 26, 2010 4:05 pm

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Portugal ainda sem plano contraterrorista aprovado

por VALENTINA MARCELINO
Hoje

Terrorismo - Página 3 Ng1271699

Portugal acertou com Espanha as linhas de cooperação, mas ainda não concluiu a estratégia nacional de contraterrorismo.

O Governo português ainda não concretizou uma orientação dada há cinco anos pela União Europeia para que cada Estado membro definisse uma estratégia nacional de contraterrorismo. As grandes linhas orientadoras da UE para o combate ao terrorismo foram aprovadas em 2005 e os principais países já o reflectiram nas respectivas legislações nacionais.

Em Portugal, só agora o processo está em fase de conclusão, estando o documento prestes a sair do gabinete do secretário-geral de Segurança Interna para ser aprovado em Conselho de Ministros.

Esta estratégia terá consequências no enquadramento nacional do acordo de cooperação recentemente assinado com Espanha. Ontem, o secretário-geral Mário Mendes teve a primeira reunião com o secretário de Estado para a Segurança espanhol, António Camacho, para operacionalizar o memorando assinado há pouco mais de um mês, em Madrid. Foram criados dois grupos de trabalho, com especialistas de ambos os países, que se vão reunir e trocar informações regularmente.

Um dos grupos vai estar atento às movimentações da organização basca ETA e ao terrorismo islâmico e outro ficará vocacionado para o crime organizado transfronteiriço.

O governante espanhol não quis avançar com informações relativamente à dimensão da presença de elementos da ETA em Portugal. "Não vamos entrar em especulações sobre o que poderá existir em Portugal. As autoridades estão a trabalhar e sempre que haja alguma detenção a população terá disso conhecimento."

Antonio Camacho sublinhou que a ETA era uma "organização em decadência", cujos cabecilhas "cada vez mais jovens, têm estado sempre a cair".

Com as promessas de boa colaboração de Espanha, Mário Mendes e o Governo português deverão preocupar-se agora não só com a aprovação da estratégia nacional como em garantir que todas as forças de segurança e serviços de informação - cujos representantes estiveram presentes na reunião com o governante espanhol - partilham informação entre si sobre a actividade criminosa.

A Polícia Judiciária, a quem compete por lei a investigação do terrorismo e do crime organizado, destacou para este encontro um quadro de peso: Luís Neves, o director da Unidade Nacional de Contraterrorismo da PJ. Ficou ainda por definir, em concreto, que informações cada força vai partilhar com as outras e de que forma.

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MensagemAssunto: Detido alegado membro da ETA no aeroporto de Caracas   Terrorismo - Página 3 Icon_minitimeTer Mar 30, 2010 5:27 pm

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Detido alegado membro da ETA no aeroporto de Caracas

por Lusa
Hoje

Terrorismo - Página 3 Ng1273434

As autoridades venezuelanas detiveram um alegado militante da ETA no Aeroporto Internacional Simón Bolívar de Maiquetía, a Norte de Caracas, que pretendia entrar no país oriundo do México, informou hoje a ONG Programa Venezuelano de Educação e Acção em Direitos Humanos (PROVEA).

"Desde domingo encontra-se detido na sede do Serviço Bolivariano de Inteligência (polícia política) Walter Wendelin", alegado militante da organização independentista basca ETA, segundo o "site" da PROVEA.

Aquela organização não governamental adianta que Walter Wendlin "está a ser submetido a intensos interrogatórios, presumindo-se que seja entregue ao governo de Espanha nas próximas horas", citando como fontes "membros da comunidade basca em Caracas".

As autoridades venezuelanas ainda não se pronunciaram oficialmente sobre esta detenção.

Segundo diversas fontes, Walter Wendlin é um dos líderes do movimento internacionalista Askapena e é considerado como o responsável do Batasuna (braço político da organização terrorista ETA) para a América do Sul.

A detenção ocorre num momento de tensão nas relações entre a Venezuela e Espanha na sequência da decisão do governo de Madrid de pedir explicações ao executivo venezuelano, a 1 de Março último, sobre uma alegada cooperação que este terá mantido com a ETA e as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

O pedido de explicações ocorreu depois de o juiz da Audiência Nacional Eloy Velasco acusar seis membros da organização separatista basca e sete membros das FARC de terem preparado o assassínio de personalidades colombianas em Espanha.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse ser "temerária e irresponsável" a acusação do juiz espanhol e sublinhou que o governo venezuelano "não apoia nenhum grupo terrorista".

Por outro lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros venezuelano, Nicolas Maduro, criticou o juiz Eloy Velasco, que condenou 13 membros da ETA e das FARC, acusados de terem preparado o assassínio de personalidades colombianas em Espanha, beneficiando de uma "cooperação governamental venezuelana".

Nicolas Maduro afirmou que o juiz estava "associado à máfia" do antigo primeiro ministro espanhol conservador José Maria Aznar, ao "pior" do Partido Popular, na oposição, e aos "sectores da extrema direita".

A 06 de Março, os governos espanhol e venezuelano emitiram um comunicado para expressar a vontade de continuar a luta contra a ETA e colaborar com a justiça espanhola para esclarecer uma eventual relação entre o grupo terrorista basco e as FARC colombianas.

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MensagemAssunto: Etarra julgado em Portugal   Terrorismo - Página 3 Icon_minitimeQui Abr 01, 2010 2:33 pm

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Etarra julgado em Portugal

Hoje

Terrorismo - Página 3 Ng1274142

A Relação de Lisboa deferiu ontem o mandado de detenção europeu (MDE) emitido pelas autoridades espanholas contra o alegado etarra Andoni Fernandéz, mas suspendeu a entrega do arguido a Espanha.

O juiz desembargador Rui Gonçalves determinou que Andoni Fernandéz seja entregue às autoridades espanholas apenas depois que o "procedimento criminal que pende em Portugal sobre o arguido esteja concluído", adiantou fonte do tribunal.

O alegado etarra foi detido no dia 12 no aeroporto de Lisboa, quando se preparava para viajar para a Venezuela com documentação falsa, e está indiciado pelos crimes de terrorismo e adesão e apoio ao terrorismo, encontrando-se em prisão preventiva.

O Tribunal da Relação de Lisboa decidiu "deferir a execução do mandado de detenção europeu" para que Andoni Fernandéz cumpra em Espanha uma condenação de "onze anos, onze meses e seis dias de prisão", adiantou a mesma fonte. Foi ainda decidido "suspender a entrega de Andoni Fernandez" às autoridades espanholas para que seja "sujeito a procedimento penal em Portugal".

A decisão do Tribunal da Relação é passível de recurso para o Supremo Tribunal de Justiça. As autoridades espanholas emitiram um MDE contra Andoni Fernandez para que este cumpra uma condenação por crimes de violência urbana, cometidos em 2000.

O alegado membro da ETA é suspeito de ter ligações à casa de Óbidos onde em Fevereiro foi desmantelada uma célula da organização separatista basca e onde foram encontrados centenas de quilos de explosivos. Estão detidos em Portugal mais dois alegados membros da ETA que teriam igualmente ligações à vivenda de Óbidos.

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MensagemAssunto: Terroristas com uma arma nuclear "são a maior ameaça"   Terrorismo - Página 3 Icon_minitimeSeg Abr 12, 2010 5:18 pm

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Terroristas com uma arma nuclear "são a maior ameaça"

por Lusa
Hoje

Terrorismo - Página 3 Ng1279063

A eventualidade de uma arma nuclear cair nas mãos de uma organização terrorista constitui "a maior ameaça contra a segurança dos Estados Unidos", declarou domingo o presidente Barack Obama.

"A maior ameaça contra a segurança dos Estados Unidos, quer seja a curto, médio ou longo prazo, será a possibilidade de uma organização terrorista obter uma arma nuclear", afirmou Obama durante um encontro com o seu homólogo sul-africano Jacob Zuma, na véspera da abertura de uma cimeira sobre a segurança nuclear em Washington.

"Sabemos que organizações como a Al-Qaïda estão a tentar obter uma arma nuclear, uma arma de destruição em massa que não terão qualquer escrúpulo em utilizar", acrescentou o presidente dos Estados Unidos, que convidou quatro dezenas de chefes de Estado ou de governo para participar nesta cimeira, que decorre em Washington entre hoje e terça feira.

"Esta cimeira tem como objectivo principal pôr a comunidade internacional a abrir caminho para um controlo do material nuclear (não protegido) num tempo determinado e com um programa de trabalho específico", precisou o presidente.

"Estou muito satisfeito por ver que os países adoptaram este objectivo e vêm a esta cimeira, não para falar de um apoio com generalidades, mas antes com estratégias específicas para resolver este grave problema internacional", considerou Obama.

"Mas estou muito optimista actualmente quanto à solidez do compromisso e ao senso de urgência que senti por parte dos líderes internacionais até agora sobre este problema", assegurou o presidente norte-americano, que se mostrou convencido de que podem ser conseguidos "grandes progressos".

Obama também sublinhou, na presença de Zuma, com quem se reuniu em Blair House, residência tradicional dos líderes estrangeiros de visita à Casa Branca, que "a África do Sul tem um estatuto específico, como líder moral neste processo", pois renunciou à integralidade do seu programa nuclear militar nos anos 1990.

O chefe de Estado norte-americano disse desejar que a África do Sul possa "ajudar outros países a adotar uma estratégia de não proliferação idêntica".

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MensagemAssunto: Histórico da ETA usa passaporte português   Terrorismo - Página 3 Icon_minitimeSeg Abr 19, 2010 5:27 pm

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Histórico da ETA usa passaporte português

por LUMENA RAPOSO e VALENTINA MARCELINO
Hoje

Terrorismo - Página 3 Ng1282071

SEF aguarda que Roma envie o documento digitalizado de Ternera para o analisar

O histórico da ETA José Antonio Urrutikoetxea Bengoetxea - vulgarmente conhecido por Josu Ternera - foi detectado na posse de um passaporte português. Segundo os serviços secretos espanhóis, citados ontem pelo diário El Mundo, Ternera utilizava o documento em causa para se deslocar de Itália à Alemanha e registar-se numa clínica de Düsserdolf, onde terá sido tratado. É a primeira vez que um membro da ETA é referenciado com um passaporte português. Os documentos que têm sido mais utilizados pelo grupo terrorista basco são mexicanos (como foi o caso de Andoni Fernandez, que foi em Março último detido no Aeroporto de Lisboa) e do Belize.

À hora do fecho desta edição, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) estava a aguardar o envio, pelas autoridades italianas, do passaporte digitalizado de Ternera para ser analisado em Lisboa. O SEF vai tentar apurar se se trata de um passaporte roubado a algum português e depois falsificado com a fotografia de Josu Ternera ou se é um chamado "documento bom", uma base verdadeira de um passaporte nacional, em que foi inscrita a identidade do etarra.

O DN tentou contactar a Direcção Central de Contraterrorismo da PJ, que investiga o crime de terrorismo.

De acordo com o diário El Mundo, Josu Ternera, que em 2006 participou nas falhadas negociações de cessar-fogo antes do atentado de Barajas, vivia numa vila a 20 km da cidade de Milão, norte de Itália. Foi dali que, há duas semanas, partiu para Düsserdolf, para se tratar de uma tromboflebite, decorrente do cancro de que padece desde 2004. Em Dezembro de 2008, Madrid pediu que este ex- -número um da ETA fosse integrado na lista de terroristas da UE.

Este ano, com a detenção em território nacional de três etarras e com a descoberta de uma base logística da organização, com explosivos, em Óbidos, as autoridades portuguesas e o Governo assumiram a presença do grupo em Portugal, que se tornou numa alternativa a França, pela pressão das autoridades deste país.

O casal detido perto de Torre de Moncorvo, Garokoitz Arrieta (indiciado pelos crimes de roubo de viatura e terrorismo) e Iratxe Ortiz de Barron (suspeita de falsificação de documentos e apoio ao terrorismo), deve ser extraditado em breve para Espanha, depois de o Supremo Tribunal de Justiça ter indeferido um recurso do advogado, que alegava possíveis violações de direitos humanos no país vizinho.

Em relação a Andoni Fernandez, o Tribunal de Relação de Lisboa aceitou o mandado de detenção europeu emitido pelas autoridades espanholas, mas só depois de este responder, em Portugal, pelos crimes pelos quais está indiciado cá, onde é suspeito de montar um armazém de explosivos numa casa de Óbidos e de participação em preparação de acto terrorista. O seu companheiro, também referenciado na mesma casa, ainda está em fuga.

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MensagemAssunto: 'Secretas' atentas a grupos terroristas no 25 de Abril   Terrorismo - Página 3 Icon_minitimeSex Abr 23, 2010 4:52 pm

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'Secretas' atentas a grupos terroristas no 25 de Abril

por VALENTINA MARCELINO
Hoje

Terrorismo - Página 3 Ng1283766

Um grupo que a UE classifica como terrorista esteve no desfile do ano passado

O Centro Nacional de Inteligência (CNI) espanhol e o Serviço de Informações e Segurança (SIS) português vão acompanhar de perto o desfile comemorativo do 25 de Abril, entre o Marquês de Pombal e o Rossio, com o objectivo de identificar a possível presença de membros de um grupo juvenil da ETA que faz parte da lista das organizações terroristas da União Europeia. O CNI e os SIS sabem que no ano passado estiveram cá.

As "secretas" trocaram informação sobre a identidade de alguns dos membros desta organização, o SEGI, procurados pelas autoridades em Espanha e que Madrid entende que são agora os novos operacionais da ETA. A PSP, que é a entidade que no terreno vai fazer o policiamento visível da manifestação, está informada e tem ordem para os identificar.

O secretário-geral de Segurança Interna, Mário Mendes, esteve esta semana em Madrid, para mais uma reunião da Unidade de Cooperação Policial, com o secretário da Segurança espanhol, Antonio Camacho, e este terá sido um dos assuntos falados.

Mário Mendes levou consigo Luís Neves, um dirigente de topo da Polícia Judiciária, director da Unidade Nacional de Contraterrorismo, que coordena a investigação destas organizações. Deve--se ao trabalho da sua equipa o facto de o Tribunal da Relação ter decidido julgar primeiro em Portugal, antes de ser extraditado, o etarra detido no aeroporto de Lisboa, ligado à casa de Óbidos.

Questionada sobre esta matéria pelo DN, fonte do gabinete do juiz-conselheiro Mário Mendes não quis adiantar pormenores sobre o conteúdo das conversações em Espanha. Sobre a vigilância na manifestação do 25 de Abril, a resposta foi curta: "Estamos a acompanhar a situação", garantiu esta fonte.

No ano passado, o SEGI marcou presença no desfile da Revolução (na foto) junto à Associação de Solidariedade Euskal Herria, que promove em Portugal os ideais bascos. ASEH é uma associação, com sede em Lisboa, totalmente legalizada.

Mas para Espanha e para as autoridades portuguesas este ano a realidade é outra. A presença de operacionais da ETA no nosso país tornou-se um facto inegável com a detenção de três suspeitos etarras e a localização, em Óbidos, de uma "base" com toneladas de explosivos. O cerco apertou sobre qualquer movimentação dos bascos em Portugal, o que inclui, certamente, os amigos da Euskal Herria que, legitimamente, defendem o direito à autonomia.

O estreitamento da cooperação entre as autoridades policiais e de investigação e os serviços de informação começa assim a reflectir-se no terreno, pelo menos, no que diz respeito ao combate ao terrorismo. Sendo o SEGI uma organização terrorista, de acordo com uma lista publicada em 2006 pelo Conselho da Europa, Portugal pode, no âmbito das "medidas especiais de polícia" para prevenção dos crimes graves, identifi- car pessoas que considere suspeitas de pertencerem a este tipo de grupos.

Ao que o DN apurou, o entendimento do secretário-geral Mário Mendes é que as autoridades podem e devem agir, nomeadamente identificar os suspeitos. No entanto, se acontecer que sejam detectados a promover a actividade da organização ou a incitar ao recrutamento, podem ser detidos.

O coronel Aprígio Ramalho, da Associação 25 de Abril e membro da Comissão Promotora das Comemorações desta data histórica, garantiu ao DN desconhecer que o SEGI virá a Portugal. "Não é possível à comissão limitar o acesso ao desfile e seleccionar quem entra ou não entra", afirma. Este oficial, que se mostrou surpreendido quando soube que o grupo tinha sido identificado no ano passado: "Não fomos informados da participação desse grupo, nem sequer da ASEH", assegura. Mas, lembra que "qualquer pessoa é livre de participar nela". No entanto, diz que vai pedir aos membros da Comissão parta "estarem atentos" à presença da organização.

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MensagemAssunto: Relatório Europol confirma bases da ETA em Portugal   Terrorismo - Página 3 Icon_minitimeQui Abr 29, 2010 12:38 pm

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Relatório Europol confirma bases da ETA em Portugal

por VALENTINA MARCELINO
Hoje

Terrorismo - Página 3 Ng1286223

Na análise da actividade terrorista na Europa em 2009 - antes das detenções deste ano dos suspeitos etarras em Portugal -, a Europol já sabia das bases da ETA no nosso país

Desde 2009 que Portugal é considerado pela Europol - a polícia de investigação europeia - como palco de bases logísticas da ETA, a organização separatista basca. Apesar de só este ano, com as detenções de três suspeitos etarras em território nacional, as autoridades oficiais terem assumido, pela primeira vez, a presença do grupo terrorista, a Europol já tinha esse facto como confirmado antes destes acontecimentos.

No relatório oficial desta força policial, ontem publicado, relativo às tendências terroristas em 2009 no espaço da UE, Portugal é assinalado como "base logística" utilizada pela ETA, "além de França". O facto citado no documento, que leva a Europol a chegar a esta conclusão, é o aluguer de um automóvel, em Portugal, por um membro da ETA, descoberto, posteriormente, abandonado em Salamanca, em Fevereiro de 2009.

Para a Europol, que recebe as informações das forças de segurança dos Estados membros (de Portugal da Polícia Judiciária), este episódio confirmava a transferência para Portugal de apoios logísticos à actividade da ETA.

No entanto, até à descoberta, em Fevereiro já deste ano, do arsenal de explosivos em Óbidos, es- sa não era a conclusão das auto- ridades nacionais. Mesmo um mês antes, quando foram detidos dois etarras em Torre de Moncorvo, em fuga de Espanha onde tinham deixado uma carrinha de explosivos, o discurso oficial era de negação.

O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, garantiu nessa altura que estava em contacto permanente com o seu homólogo espanhol e que nada confirmava a existência de bases dos etarras. "O que houve aqui foi uma situação de fuga para território português, que vai ser investigada", declarou o responsável pela Segurança.

Para o presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), José Manuel Anes, as informações da Europol "não cons- tituem surpresa. Era essa a conclusão óbvia, pelo menos, desde Janeiro, quando foram detidos os dois etarras em Moncorvo".

No relatório da Europol não estão registados, em 2009, nenhum atentado ou tentativa de ataque terrorista, nem detenções de elementos destas organizações na UE, que incluem, além dos separatistas como a ETA ou o IRA, da Irlanda, movimentos anarcas esquerdistas ou de extrema-direita, ou radicais defensores dos animais (ver caixa em cima).

Em 2007, porém, estão sinalizadas duas tentativas de atentado, Uma relacionada com a extrema- -direita, que resultou em cerca de três dezenas de detenções (processo de Mário Machado), outra perpetrada por radicais ambientalistas que destruíram o campo de milho transgénico em Silves. Neste ano está também registada uma detenção de um suspeito terrorista islâmico .

No entanto, em 2009, nas estatísticas de crimes do Ministério da Justiça (Direcção-Geral de Políticas de Justiça) estão assinalados quatro crimes de "terrorismo ou associação terrorista". O director nacional adjunto da PJ, Pedro do Carmo, não quis adiantar pormenores sobre estes casos, embora tenha admitido que "possam tratar-se de simples aberturas de inquéritos na sequência de informações provenientes de congéneres europeias sobre a passagem em Portugal de algum suspeito terrorista". Estes casos não foram considerados sequer pela Europol.

Na sua avaliação, a Europol observou uma diminuição de 40% de acções realizadas por grupos separatistas, como a ETA, em França e Espanha e o movimen- to separatista da Córsega. Em 2009 houve, ainda assim, 237 atentados de grupos separatistas, que provocaram seis mortos, três dos quais polícias, vítimas da ETA. Em França foram detidos 255 membros destes grupos e 127 em Espanha.

A Europol alerta para o recrutamento cada vez mais frequente de jovens para as fileiras destes grupos e dá o exemplo do SEGI, uma organização juvenil da ETA, um movimento que teve apoiantes a participar, no ano passado, no desfile do 25 de Abril, em Lisboa. Este ano as "secretas" estiveram atentas.

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MensagemAssunto: Etarras presos defendem indemnização às vítimas   Terrorismo - Página 3 Icon_minitimeSeg maio 17, 2010 3:57 pm

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Etarras presos defendem indemnização às vítimas
Hoje


Bascos É a primeira vez que acontece na história do conflito basco: oito antigos membros da ETA, que estão actualmente presos, defenderam a necessidade de haver "uma reparação às vítimas" da organização terrorista, noticiou ontem a imprensa espanhola.

A posição foi assumida numa carta dirigida ao colectivo de presos bascos por históricos da ETA, que cumprem duras penas na cadeia de Nanclares de la Oca. Joseba Urrusolo, Carmen Guisasola, Kepa Pikabea, Rafael Caride, Andoni Alza, Koldo Carrasco, Fernando de Luis Astarloa e Josu García terão optado por uma posição de afastamento em relação à violência da organização.

"É preciso falar do tema das vítimas e do reconhecimento e reparação dos danos causados (...) É preciso começar a abrir espaços de aproximação entre as pessoas para facilitar a comunicação e ajudar à criação de um clima favorável para fechar as feridas", dizem os oito etarras na carta, citada ontem pelo jornal El País. O diário acrescenta que os signatários da missiva defendem para o País Basco um processo de paz negociado e pacífico muito semelhante o da Irlanda do Norte.

"Eles estão a dar um passo em frente e a dizer que é preciso reparação e pedir perdão às vítimas. É um passo significativo", disse ontem o ministro do Interior espanhol, Alfredo Perez Rubalcaba, na rádio Cadena Ser.

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MensagemAssunto: Portugal e Espanha criam equipa para investigar ETA   Terrorismo - Página 3 Icon_minitimeTer maio 18, 2010 3:42 pm

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Portugal e Espanha criam equipa para investigar ETA

por Lusa
Hoje

Terrorismo - Página 3 Ng1295066

As autoridades portuguesas e espanholas estão a criar uma equipa conjunta para investigar alegadas actividades da ETA em Portugal, lembrou hoje o ministro da Justiça, Alberto Martins, acrescentando que o objectivo é criar uma "estrutura operacional".

O ministro, que se deslocou de manhã à Escola da Polícia Judiciária, em Loures, para participar na abertura da reunião internacional do Projeto Nexus, um encontro que juntou especialistas na investigação do terrorismo, explicou que a possibilidade de criar uma equipa de investigação conjunta entre Portugal e Espanha já estava prevista no âmbito das convenções da União Europeia, mas ganhou agora mais força face às notícias recentes que deram conta da presença de elementos da ETA em território nacional.

"Havia esta necessidade tendo em conta os últimos acontecimentos da ETA verificados em Portugal. No futuro queremos constituir uma estrutura operacional, limitada no tempo, para uma investigação específica", sublinhou.

Alberto Martins explicou ainda que caberá à Procuradoria Geral da República (PGR) e à Polícia Judiciária (PJ) coordenar as operações com as autoridades espanholas.

Por seu turno, o director nacional da PJ, Almeida Rodrigues, que também participou no encontro, assegurou que a PJ "tem todos os meios disponíveis para combater o fenómeno do terrorismo e que em relação à ETA estará preparada para dar a resposta adequada".

Nos últimos meses foram detidos em Portugal três alegados membros da organização separatista basca que terão tido ligações a uma vivenda em Óbidos onde foi desmantelada em Fevereiro uma célula da ETA e onde foram encontrados centenas de quilos de explosivos.

A ETA é considerada uma organização terrorista pelas autoridades espanholas.

No âmbito da cooperação policial com Espanha, existia já um grupo destinado a operacionalizar os mecanismos de colaboração e troca de informações em vários domínios, cuja primeira reunião ocorreu em Março.

Nesse dia, o secretário de Estado da Segurança (SES) espanhol, António Camacho Vizcaíno, e o secretário geral do Sistema de Segurança Interna (SG SSI) de Portugal, Mário Mendes, revelaram que naquela primeira reunião foram criados dois subgrupos de trabalho, um dirigido à luta contra a ETA e o terrorismo islâmico e outro vocacionado para o combate ao crime organizado transnacional, incluindo máfias da antiga Jugoslávia.

Mário Mendes esclareceu também que até à descoberta da casa de Óbidos onde a ETA guardava explosivos a Polícia portuguesa e a sua congénere espanhola não dispunham de qualquer "informação minimamente credível" sobre as estruturas dos etarras em Portugal.

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MensagemAssunto: Preso chefe da ETA que mandou criar estrutura em Portugal   Terrorismo - Página 3 Icon_minitimeQui maio 20, 2010 12:52 pm

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Preso chefe da ETA que mandou criar estrutura em Portugal

por MARIA DE LURDES VALE, em Espanha
Hoje

Terrorismo - Página 3 Ng1295747

(ACTUALIZAÇÃO) O responsável pela instalação da base da ETA em Portugal e actual chefe militar da organização terrorista, Mikel Kabikoitz Carrera Sarobe, também conhecido como “Ata”, foi esta manhã detido em Baiona (França) numa operação conjunta entre as autoridades policiais espanholas e francesas e na qual colaborou igualmente o Centro Nacional de Inteligência (CNI).

“Ata” foi preso cerca das sete horas da manhã juntamente com mais dois companheiros, Maite Aranalde e Arkaiz Aguirregabiria, e um colaborador Benoitz Aramendi.

Fontes da luta anti-terrorista sublinham a importância da detenção de Mikel Carrera Sarobe, fugido desde 2003, por se tratar do homem que deu ordens para a instalação da base logística da ETA em Portugal e que alugou em França, na localidade de Besançon, a furgoneta com armas e explosivos interceptada em Zamora a 9 de Janeiro deste ano. Segundo as mesmas fontes, a “base” de Óbidos, onde foram descobertos mais de 1500 quilos de explosivos, poderia estar a funcionar desde finais de 2008 ou início do ano passado, embora tivesse havido antes várias tentativas de instalar estruturas da organização noutros locais de Portugal.

Mikel Carrera Sarobe tem 37 anos, é natural de Navarra, e pertence ao sector mais radical da organização. É acusado de ter participado em vários atentados mortais em Navarra e Saragoça entre 2001 e 2003, entre os quais o do Presidente do PP de Aragão, Manuel Jiménez Abad, de um guarda civil e de dois policias.

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MensagemAssunto: Mil anos de prisão para etarras que atacaram Barajas   Terrorismo - Página 3 Icon_minitimeSáb maio 22, 2010 5:15 pm

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Mil anos de prisão para etarras que atacaram Barajas


por SUSANA SALVADOR
Hoje

Terrorismo - Página 3 Ng1296532

Atentado matou dois equatorianos e pôs fim ao diálogo entre Zapatero e a ETA

O atentado terrorista contra o aeroporto de Barajas (Madrid), a 30 de Dezembro de 2006, não matou apenas duas pessoas. "Fez saltar pelo ar a esperança de todos aqueles que acreditavam que a violência da ETA podia chegar ao fim", defendeu o procurador do Ministério Público espanhol Daniel Campos. Os três responsáveis pela colocação dos explosivos no parque de estacionamento do terminal 4 foram ontem condenados a mais de mil anos de prisão.

Mattin Sarasola, Igor Portu e Mikel San Sebastián receberam uma sentença de 1040 anos de prisão, mas segundo a lei espanhola devem cumprir um máximo de 40 anos. Os três etarras foram considerados culpados de 48 tentativas de homicídio (o número de pessoas que ficaram feridas no ataque), além de pelas duas mortes.

Os equatorianos Diego Armando Estacio e Carlos Alonso Palate dormiam num carro estacionado no parque quando a Renault Traffic roubada pelos etarras explodiu. Não há "nenhuma dúvida" de que Sarasola, Portu e San Sebastián foram "os autores de tão execrável crime", porque "há uma abundante, contundente, independente e inequívoca prova" indicou Campos. As famílias dos dois imigrantes vão receber uma indemnização de 700 mil euros e 500 mil euros, respectivamente.

Os juízes da Audiência Nacional deram como provado que, um dia antes do atentado, Sarasola conduziu o veículo carregado de explosivos até o aeroporto de Barajas. Depois, apanhou um táxi e reuniu-se com os restantes membros do "comando Elurra", tendo os três viajado depois para Lesaka (Navarra). Uma hora antes da explosão, Portu ligou para as autoridades a alertar para a existência do carro armadilhado. "O aviso transmitido antes da explosão não pode ser interpretado como um desejo de evitar danos às pessoas, mas simplesmente como uma reivindicação que obviamente faz parte da estratégia do grupo terrorista", indica a sentença.

Após o atentado, o Governo de José Luis Zapatero pôs fim ao diálogo iniciado seis meses antes com a ETA, numa tentativa de encontrar uma solução pacífica para a questão basca. Meses depois, o grupo anunciou oficialmente o fim da trégua.

A condenação é conhecida um dia depois da detenção do actual líder do aparato militar da organização terrorista basca, Mikel Karrera Sarobe, e do seu número dois, Arkaitz Aguirregabiria del Barrio (o etarra mais procurado em França por ter matado um polícia).

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MensagemAssunto: Plano antiterrorismo por aprovar há mais de 5 anos   Terrorismo - Página 3 Icon_minitimeDom Jun 06, 2010 11:08 pm

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Plano antiterrorismo por aprovar há mais de 5 anos

por VALENTINA MARCELINO

Terrorismo - Página 3 Ng1302126

Portugal está há cinco anos sem estratégia antiterrorista e é o único membro da União Europeia que não definiu oficialmente um plano, apesar das provas da presença da ETA.

Portugal é o único país da UE que ainda não aprovou uma estratégia nacional de contraterrorismo, apesar de essas directrizes terem sido definidas pelo Conselho da Europa há cinco anos. E nem a confirmação da presença de operacionais da ETA em território nacional fez avançar o processo, cujo plano está nas mãos do secretário-geral do Sistema de Segurança Interna. O ministro da tutela, Rui Pereira, remete-se ao silêncio.

"Um Estado que não implementa medidas e conceitos comuns europeus nesta luta antiterrorista está a dar vantagens comparativas aos actores do terrorismo, que trabalham de uma forma transnacional", alerta a investigadora Ana Paula Brandão, doutorada em Ciências Políticas e Relações Internacionais da Universidade do Minho. Em declarações ao DN à margem de uma conferência sobre "A União Europeia e o Terrorismo Transnacional", organizado pelo Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, da PSP, esta espe- cialista em Segurança Internacional, lembrou que, "se o terrorismo é uma ameaça 'sem fronteiras', a luta contra ele deve ser comum, baseada em instrumentos comuns, e exige a cooperação e colaboração entre todos os Estados. Um país que não o faça perde esse sentido de colectivo".

Fonte oficial do gabinete do secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Mário Mendes, confirma a ausência da documento, mas diz que as linhas orientadoras são seguidas: "O gabinete confirma a inexistência de um documento formalmente aprovado relativo à Estratégia Nacional Contraterrorista e atesta que as orientações, preocupações e posições que têm sido seguidas, nesta matéria, pelas forças e serviços de segurança são coincidentes com as contidas no documento Estratégia Contraterrorista da UE.

Já o gabinete do ministro Rui Pereira, que na passada quinta- -feira, por coincidência, foi ao Conselho de Ministros de Justiça e Assuntos Internos da UE, no Luxemburgo, onde um dos pontos de agenda era debater os "desenvolvimentos registados na implementação da Estratégia e do Plano de Acção da UE em matéria de luta contra o terrorismo", não respondeu ao pedido de esclarecimento.

Fontes que têm acompanhado o processo garantem, no entanto, que o atraso na aprovação deste documento se deve principalmente à dificuldade em encontrar consenso entre todas as forças e serviços de segurança envolvidos. Por um lado, a Polícia Judiciária, a quem a lei atribui competência reservada na investigação do terrorismo, não quer perder poder. Por outro, PSP, GNR ou SEF, cujo papel preventivo é determinante, querem ganhar terreno nas competências. O facto de a estratégia juntar ainda serviços de informação, Forças Armadas e Protecção Civil não facilita a vida à capacidade "coordenadora" de Mário Mendes.

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MensagemAssunto: Portugal e Espanha investigam roubo de explosivos   Terrorismo - Página 3 Icon_minitimeQua Jun 16, 2010 10:12 am

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Portugal e Espanha investigam roubo de explosivos

por AMADEU ARAÚJO, Viseu
Hoje

Terrorismo - Página 3 Ng1305971

Foram roubados 500 quilos de explosivos. A Polícia Judiciária e a Guardia Civil estão a investigar e não descartam "mão espanhola" nem a ligação do assalto a acções terroristas

As autoridades portuguesas e espanholas estão a investigar o roubo de 500 quilos de explosivos, ocorrido numa pedreira, no concelho de Nelas. A quantidade e a forma como foram roubados os explosivos, gelamonite e cordão detonante, lançaram o alerta na Polícia Judiciária (PJ) e na Unidade Nacional Contra o Terrorismo (UNCT), que alertou, de imediato, a polícia espanhola.

Os explosivos foram roubados na madrugada do último domingo, em Senhorim, Nelas. Na região existem várias pedreiras e "têm sido frequentes os roubos de explosivos, mas nunca nesta quantidade", adiantou fonte policial. Os ladrões "entraram na pedreira e arrombaram a porta do paiol de onde levaram 500 quilos de material explosivo, sobretudo gelamonite e algum cordão detonante".

A polícia suspeita de que o roubo tenha sido "praticado por vários elementos, com pelo menos dois carros, dada a quantidade de explosivos levada". A pedreira "está vedada e dispõe de segurança que, contudo, não se apercebeu do roubo". Os proprietários da pedreira alertaram a PSP, que em Portugal centraliza o controlo de explosivos. Posteriormente foi chamada a PJ, que lidera a investigação. Esta fonte policial salientou que "a cooperação com as autoridades espanholas tem aumentado e de cada vez que há incidentes em Portugal, que possam ter repercussão do lado espanhol, é lançado um alerta".

O roubo de explosivos "tem sido uma prática constante da ETA, sobretudo em França, mas também em Portugal", reconheceu fonte da Guardia Civil espanhola, que confirmou o alerta da PJ. A Guardia Civil não descarta uma "eventual mão espanhola" no roubo, que "para uso terrorista ou contrabando", que justificou com "as restrições existentes em Espanha no comércio de explosivos". Para além de serem mais caros, "a compra de explosivos é extremamente difícil". E de cada vez que em Portugal "há um roubo de explosivos, com dimensão", os espanhóis "acompanham a investigação".

Também o ministro do Interior espanhol a ele se referiu, ontem, durante uma audiência no Congresso Nacional. Peres Rubalcava revelou que a investigação "quer apurar se foi um roubo comum ou se tem alguma relação com a ETA". Porém, salvaguardou que "não existem nenhumas informações que, no imediato, associem o roubo à ETA".

Essa é também a convicção do presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade e Terrorismo, que lembrou a "necessidade espanhola de anunciar, com rapidez, estas situações. Para dar sinais de que a cooperação funciona e de que estão atentos". José Manuel Anes salientou que "a cooperação ibérica não era habitual, mas foi acelerada desde a descoberta de Óbidos". E alertou que estes explo- sivos "também se podem destinar à criminalidade comum, uma situação que tem vindo a aumentar" (ver caixa). José Anes recordou que a gelamonite "foi muito usada pelas FP-25 de Abril", devido à sua enorme facilidade de uso, basta um detonador, e de transporte", concluiu.

A casa de Óbidos acelerou a cooperação ibérica no terrorismo. Os dois alegados etarras escondiam em bidões pelo menos meia tonelada de material explosivo na vivenda que abandonaram na região de Óbidos. Como noticiou o DN na altura, a presença daqueles bidões - assim como as pás, picaretas e luvas encontradas na carrinha que os suspeitos também abandonaram - , indicia que o grupo teria esconderijos na região para depositar materiais destinados ao fabrico de bombas (conhecidos por zulos). A região Oeste foi então passada a pente fino.

O ministro espanhol do Interior, Alfredo Perez Rubalcaba, admitiu na altura que o comando da ETA que ocupava a vivenda tinha explosivos preparados para um atentado "iminente." O Governo espanhol confirmou que 300 quilos de explosivos estavam preparados para uma acção próxima pois, explicou, a mistura de componentes faz-se imediatamente antes da utilização, uma vez que perdem a eficácia ao fim de pouco tempo.

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MensagemAssunto: Supremo determina extradição de etarras    Terrorismo - Página 3 Icon_minitimeSáb Jul 10, 2010 2:30 pm

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Membros da ETA
Torre de Moncorvo


Supremo determina extradição de etarras

O Supremo Tribunal de Justiça confirmou o acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, de extraditar os etarras Garikoitz Garcia e Iratxe Yáez, e a decisão já transitou em julgado – não sendo passível de recurso. Os suspeitos, presos em Janeiro em Trás-os-Montes, serão julgados no país vizinho, onde arriscam cumprir pena de 40 anos de prisão.

Garikoitz Garcia e Iratxe Yáez tentaram por todos os meios evitar que fossem enviados para uma cadeia espanhola, mas a decisão há muito que parecia ser inevitável. À luz do direito europeu e no âmbito dos mandados de detenção havia pouco espaço para que a pretensão dos espanhóis, de julgar os seus concidadãos pela prática de atentados terroristas, fosse recusada.

Os suspeitos de terrorismo alegaram que as autoridades do país vizinho aplicam métodos de tortura, o que não foi validado pela Justiça portuguesa.

A nível político, a decisão também agrada aos responsáveis dos dois países, tanto mais que os espanhóis desde a primeira hora que consideram que, tendo os actos sido praticados naquele país, é a luz do direito espanhol que os mesmos devem ser julgados.

Refira-se, ainda, que Garikoitz Garcia estava na lista dos indivíduos mais procurados pelas autoridades espanholas quando foi interceptado pelas autoridades portuguesas.

Dias depois de o casal ter sido detido na zona da Torre de Moncorvo, as autoridades encontraram numa casa em Óbidos uma grande quantidade de explosivos.

PORMENORES

MANDADO

Horas depois da prisão dos etarras, o Governo espanhol pediu ao português para extraditar os suspeitos que deviam ser julgados naquele país.

AFECTADOS

A Espanha encontra-se na lista dos quatro países mais afectados pelos atentados terroristas, a par com o Paquistão, o Afeganistão e o Iraque.

FRONTEIRA

Garikoitz foi interceptado pelas autoridades espanholas numa operação de rotina e passou a fronteira depois de roubar um carro da Guarda Civil.


, 2010-07-09
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MensagemAssunto: Portugal entrega membro da ETA a Espanha   Terrorismo - Página 3 Icon_minitimeSex Jul 23, 2010 2:46 pm

Portugal entrega membro da ETA a Espanha

Hoje

Terrorismo - Página 3 Ng1322116

Garikoitz García Arrieta, de 31 anos, estava detido no nosso país desde o dia 9 de Janeiro.

As autoridades portuguesas entregaram hoje a Espanha o alegado membro da ETA Garikoitz García Arrieta, detido em Torre de Moncorvo a 9 de Janeiro, depois de ter fugido a um controlo fronteiriço das autoridades espanholas.

O suspeito, de 31 anos, foi entregue hoje pela polícia portuguesa ao Corpo Nacional de Polícia Espanhola, no Centro de Cooperação Policial e Aduaneiro Caia/Elvas, constatou a Lusa no local.

O alegado membro da ETA foi extraditado para Espanha para ser entregue às autoridades de Madrid, revelou à agência Lusa fonte policial.

Arrieta foi detido pelas autoridades portuguesas em Torre de Moncorvo, a 09 de Janeiro, e encontrava-se em prisão preventiva, no Estabelecimento Prisional de Monsanto, em Lisboa.

No mesmo dia, foi detido outro alegado membro da ETA, Iratxe Yáñez Ortiz de Barron, que constava de uma lista de suspeitos de ações da organização levadas a cabo em Julho de 2009.

A segunda suspeita foi localizada pela GNR no município de Vila Nova de Foz Côa quando viajava com documentação falsa num veículo também com matrícula francesa.

Garikoitz García Arrieta estava indiciado em Portugal pelos crimes de roubo de viatura e terrorismo, enquanto Iratxe Yáñez Ortiz de Barron é suspeita dos delitos de falsificação de documentos e adesão e apoio a actividade terrorista.

Após a apreciação desses indícios, o Tribunal da Relação considerou que a prisão preventiva era a medida 'adequada', confirmando assim a decisão anteriormente tomada pelo juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), Carlos Alexandre, e rejeitando o recurso da defesa dos arguidos.

O Estado espanhol tinha emitido um mandado de detenção europeu visando os dois alegados membros da ETA, organização separatista basca considerada pelas autoridades espanholas como terrorista e que defende a independência do País Basco.

Posteriormente à detenção deste dois alegados etarras, as autoridades policiais portuguesas localizaram uma vivenda em Óbidos utilizada pela ETA para explosivos, tendo as investigações levado à identificação de um outro alegado etarra, detido no aeroporto de Lisboa quando tentava embarcar para a Venezuela com um passaporte falso.

Na vivenda em Óbidos foram encontradas centenas de quilos de explosivos

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MensagemAssunto: Governo torna 'secreto' um plano que é público na UE   Terrorismo - Página 3 Icon_minitimeQui Set 02, 2010 2:17 pm

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Governo torna 'secreto' um plano que é público na UE

por VALENTINA MARCELINO
Hoje

Terrorismo - Página 3 Ng1337265

Estratégia Europeia de Contraterrorismo está na Net, mas o MAI classificou-a

"Ridícula e inútil" é o mínimo que o ex-ministro da Administração Interna (MAI), Ângelo Correia, diz sobre a decisão do actual titular da pasta, Rui Pereira, em tornar "secreto" um documento que pode ser consultado nas páginas da Internet. Ao que o DN apurou, a classificação terá sido feita à revelia do próprio gabinete do secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, responsável pela elaboração do documento.

Em causa está a Estratégia Nacional de Contraterrorismo (ENCT), aprovada em Conselho de Ministros na passada quinta- -feira, mais de cinco anos depois de a União Europeia (UE) a ter difundido para ser aprovada pelos Estados membros. Além do atraso brutal - Portugal foi o último a aprová-la - , na transposição deste importante plano, que define as grandes linhas orientadoras da luta contra o terrorismo, o Governo surpreendeu, mais uma vez, ao "esconder" o plano nacional.

Tecnicamente, a classificação atribuída por Rui Pereira é "confidencial" e exige, por exemplo, uma certificação da Agência Nacional de Segurança a quem pretender consultar o documento (ver caixa em baixo). Várias fontes ouvidas pelo DN, das forças de segurança aos serviços de informações, desconhecem o motivo que levou a esta classificação e acham incompreensível que tal tenha sido decidido. Em países experientes em matéria de luta antiterrorista, como os EUA ou a Inglaterra, estratégias deste teor estão online.

O conselheiro do líder do PSD para questões de Segurança Interna lembra que " confidenciais devem ser as acções a desenvolver, nunca os princípios orientadores ou a organização das forças". Ângelo Correia não duvida que esta classificação "é inútil, porque está na 'Net', e ridícula porque não devia ter acontecido".

Paulo Pereira de Almeida, professor universitário especialista em segurança interna, sublinha que "uma estratégia antiterrorista não se faz sem o cidadão comum. Este tipo de documentos devem ser públicos porque servem de guia às instituições e aos cidadãos em geral", sublinha. Critica o Governo pela "falta de transparência no que diz respeito ao acesso a dados, estratégias e orientações" de segurança interna.

Opinião semelhante tem Ana Paula Brandão, investigadora da Universidade do Minho e autora do livro A União Europeia e o Terrorismo Transnacional. "Embora desconhecendo as razões que levaram a esta classificação, por princípio entendo que é saudável para a vida pública e política que documentos estratégicos deste teor sejam de acesso geral", diz.

Esta perita recorda que a UE publicitou amplamente a estratégia europeia, "ainda em fase de projecto, para que pudesse ser do conhecimento público e discutida, facto esse que foi um bom precedente. Trata-se apenas de um documento norteador de implementação de políticas".

O presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT) dá "o benefício da dúvida" ao ministro. "Na transposição do documento podem ter sido feitos alguns acrescentos, o que não seria caso único entre os Estados membros, cuja divulgação seja susceptível de comprometer a segurança", afiança.

No entanto, José Manuel Anes entende que o caso "carece de uma explicação do Governo" e que a decisão de classificar o plano "devia ter sido feita com o acordo, pelo menos, do maior partido da oposição, o PSD".

O DN esperou mais de 24 horas por uma explicação do MAI, que não chegou.

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MensagemAssunto: ETA anuncia cessar-fogo, autoridades analisam comunicado   Terrorismo - Página 3 Icon_minitimeDom Set 05, 2010 3:42 pm

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ETA anuncia cessar-fogo, autoridades analisam comunicado

por Lusa
Hoje

Terrorismo - Página 3 Ng1338387

(COM VÍDEO) A ETA anunciou hoje um cessar fogo numa mensagem que foi transmitida pelo canal televisivo britânico BBC, noticia a edição on-line do jornal espanhol El Pais.

De acordo com este jornal, a organização enviou um vídeo à BBC anunciando que “não levará a cabo acções armadas”.

Esta decisão, segundo o site da BBC, com base no vídeo que a organização separatista basca enviou, terá sido tomada “há alguns meses” com vista a “pôr em marcha um processo democrático”.

Segundo o texto do vídeo divulgado pelo jornal espanhol El Mundo, a ETA “reafirma o compromisso com uma solução democrática (…) para que, através do diálogo e da negociação, os cidadãos bascos possam decidir o futuro de forma livre e democrática”.

“Se o Governo de Espanha quiser, a ETA está disposta, hoje como ontem, a chegar a acordo sobre os mínimos democráticos necessários para empreender o processo democrático”, adianta.

A organização separatista basca considera que a solução da autonomia está “esgotada” e que “chegou a hora de o povo basco realizar a mudança política”.

“O Estado espanhol está ciente de que a Euskal Herria [País Basco em basco] está numa encruzilhada e que ainda pode optar pela independência. Daí semelhante ofensiva fascista. Querem que as condições de mudança política apodreçam na desesperança do bloqueio: desviar o debate político para evitar a resolução democrática e afogar o desejo popular nesta situação de emergência”, considera.

A organização separatista basca apela ainda à comunidade internacional “para que responda com responsabilidade histórica à vontade e compromisso da ETA, para que participe na criação de uma solução duradoura, justa e democrática para este secular conflito político”.

Aos cidadãos bascos, a ETA apela a que se “envolvam e continuem a luta. Cada qual na sua área, cada um com o seu nível de compromisso”. “(…) para que com a inundação composta pelo conjunto das gotas de todos possamos derrubar o muro da negação e dar passos irreversíveis no caminho para a liberdade”, adianta.

Termina dando vivas ao “País Basco Livre”, ao “País Basco Socialista”. “Até conseguir a independência e o Socialismo”.

A ETA, que nos últimos meses tem estado sob pressão com a prisão de vários dirigentes, causou mais de 800 mortos em quarenta anos de luta violenta pela independência do País Basco.

Ministério do Interior analisa comunicado

Os responsáveis máximos do Ministério do Interior espanhol estão a analisar o comunicado divulgado hoje pela ETA, informou a agência noticiosa espanhola EFE.

A EFE cita fontes do Ministério dirigido por Alfredo Pérez Rubalcaba, que assinalaram que o ministro está a analisar com os seus colaboradores mais próximos o conteúdo do comunicado.

A propósito, fontes do Ministério do Interior recordaram que no dia 01 de Junho Rubalcaba advertiu que a ETA só pode ter um tipo de final, que deve ser “unilateral, definitivo, incondicional e confirmável”.

Também o chefe do Governo espanhol, José Luís Rodriguez Zapatero, afirmou a 30 de Junho que a organização “só tem um destino”, que é o de abandonar as armas “sem esperar nada em troca”.

Comunicado-vídeo da ETA (com legendas em castelhano):



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MensagemAssunto: Fracasso da base de Óbidos forçou etarras à trégua   Terrorismo - Página 3 Icon_minitimeTer Set 07, 2010 1:11 pm

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Fracasso da base de Óbidos forçou etarras à trégua

por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje

Terrorismo - Página 3 Ng1338931

Ministro do Interior espanhol já descartou qualquer hipótese de diálogo com a ETA.

"A ETA pára porque não pode mais e fá-lo depois do desmantelamento da base portuguesa de Óbidos e de uma outra base em Girona. A ETA pára para se reconstituir, ninguém deve iludir-se." Foi com estas palavras que o ministro do Interior espanhol reagiu ontem à trégua anunciada no domingo pela organização terrorista basca. Numa entrevista que deu à estação de televisão TVE, Alfredo Pérez Rubalcaba criticou que no comunicado os etarras digam que a decisão de não levar a cabo mais acções armadas foi tomada há meses e "não digam que decidiram parar porque se encontravam numa debilidade extrema".

Nos últimos dois anos, sete líderes etarras foram detidos, na sua maioria em França. Só nos primeiros três meses deste ano, 32 operacionais acabaram presos, em Espanha, Portugal e França. A vivenda de Óbidos, onde no início de Fevereiro foram encontrados 1500 quilos de explosivos, 300 dos quais estavam prontos a detonar, foi considerada como uma das maiores fábricas de bombas da organização dos últimos anos.

Rubalcaba classificou como insuficiente a trégua declarada num vídeo enviado à BBC, descartou qualquer hipótese de diálogo com os etarras e garantiu que a política antiterrorista do Governo socialista não sofrerá alterações. Ou seja, a repressão policial sem cedências vai continuar em Espanha e para além das suas fronteiras, impedindo que a organização terrorista se rearme para voltar a atentar e consiga voltar a participar na vida política do País Basco.

"Não mudamos uma vírgula na nossa política antiterrorista. A ETA mata para impor e, portanto, não se pode dialogar. E, por isso, o Estado diz-lhe não, não e não", afirmou o governante espanhol. O Executivo de Zapatero parece ter aprendido a lição com o último cessar-fogo permanente da ETA, declarado a 22 de Março de 2006, durante o qual a repressão policial terá sido afrouxada em nome da negociação de uma solução política para aquela comunidade - cuja independência é defendida pelos etarras através da força.

Esta trégua terminou abruptamente a 30 de Dezembro de 2006 quando os etarras liderados pelo chefe militar Txeroki, preso em França em Novembro de 2008, fizeram explodir o terminal 4 do aeroporto internacional de Barajas, matando dois cidadãos equatorianos que dormiam nos carros. Longe da organização fundada há 51 anos no tempo da ditadura fascista do general Franco, a ETA, que até hoje matou 829 pessoas, está agora dominada por operacionais muito novos e inexperientes.

A trégua de domingo foi por tudo isto encarada com uma grande dose de cepticismo. O vice-secratário-geral do PSOE e ministro responsável pelo Desenvolvimento, José Blanco, disse à rádio Onda Cero: "A ETA está muito debilitada e procura uma janela de oportunidade. Mas não existem oportunidades sem o abandono definitivo das armas e da violência", declarou o braço-direito do primeiro-ministro José Luis Rodríguez Zapatero.

O líder do Partido Popular, principal partido da oposição, afirmou que nada mudou após o comunicado dos etarras e que por isso não deve mudar também a política antiterrorista do Estado. "O único anúncio de que estamos à espera é o da dissolução da ETA." O presidente do Governo autónomo basco, Patxi López, disse que a trégua "não serve para nada".

López governa o primeiro Executivo não nacionalista basco da Espanha democrática. O Batasuna, ilegalizado desde 2003, por ser considerado a ala política da ETA, destacou que a trégua dá um "contributo indiscutível para a paz". Mas Rubalcaba já avisou: "Ou rompem de vez com a ETA ou convencem-na a abandonar a violência definitivamente."

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MensagemAssunto: Interceptado plano para atacar países europeus   Terrorismo - Página 3 Icon_minitimeQui Set 30, 2010 3:58 pm

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Interceptado plano para atacar países europeus

por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje

Terrorismo - Página 3 Ng1348158

Ataques no Reino Unido, França e Alemanha eram inspirados nos de Bombaim.

Os serviços secretos ocidentais abortaram um plano para realizar ataques terroristas no Reino Unido, em França e na Alemanha, noticiaram ontem as televisões britânicas BBC e Sky News.

"Trata-se do mais sério projecto de atentados planeados pela Al--Qaeda nos últimos anos", avançou a primeira estação televisiva, citando fontes governamentais. "A operação tinha uma ligação com a Al-Qaeda e talvez com os talibãs", transmitiu a segunda. A americana ABC News noticiou depois que na lista de alvos também constavam os Estados Unidos.

O plano era decalcado dos ataques que há dois anos foram levados a cabo em Bombaim, por um comando de homens armados que matou e feriu pessoas em vários pontos da cidade indiana - seleccionados previamente.

A informação sobre o plano terá vindo de interrogatórios feitos a suspeitos na fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão. Nomeadamente a um cidadão de origem alemã chamado Ahmad, que foi preso, em Julho, em fuga de Cabul e actualmente se encontra na prisão de alta segurança de Bagram, escreveu a revista alemã Spiegel.

As notícias foram ontem parcialmente confirmadas por parte de responsáveis de segurança ouvidos pelas agências, mas não pelas autoridades oficiais dos três países europeus nomeados. "A ameaça é bastante real", disse uma fonte europeia que falou à AFP a coberto do anonimato. "A ameaça é credível, mas pouco precisa", adiantou, à mesma agência, fonte americana ligada à Defesa.

O Ministério do Interior alemão indicou, em comunicado, que há muito tempo que tem informações sobre eventuais atentados. "Neste momento não há risco de atentado iminente na Alemanha, por isso não é necessária uma mudança no nível de alerta." O Ministério do Interior britânico admitiu, através de um porta-voz, que há "uma ameaça terrorista real, mas não há qualquer mudança" no nível de alerta, o que já é grave. Na França têm-se multiplicado os falsos alertas de bomba desde que o Governo alertou para um atentado iminente no país, o último dos quais aconteceu terça-feira na Torre Eiffel. Fonte das secretas francesas disse, porém, à AFP, que a ameaça que enfrentam os franceses é distinta da que ontem foi noticiada pelos media britânicos e norte-americanos.

A França acredita que há maior probabilidade de um ataque terrorista no seu território vir da Al- -Qaeda no Magrebe Islâmico, uma metamorfose do Grupo Salafita para a Prédica e o Combate, que tem origem na Argélia. Foi este o grupo que levou ao cancelamento do rali Lisboa-Dakar em 2008.

Ontem, precisamente, foi detido em Esplugues de Llobregat, perto da cidade de Barcelona, um cidadão americano de origem argelina, Mohamed Omar Debhi, por "suspeita de financiamento da Al-Qaeda no Magrebe Islâmico". Este homem, de 43 anos, enviou por transferência ou por correio humano cerca de 60 mil euros a um argelino, Toufik Mizi, que é procurado por terrorismo pela justiça espanhola desde 2006.

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MensagemAssunto: Confissões confirmam que Venezuela é santuário da ETA   Terrorismo - Página 3 Icon_minitimeSeg Out 04, 2010 2:25 pm

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Confissões confirmam que Venezuela é santuário da ETA

por DN.pt
Hoje

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Confissões de dois membros da ETA que estão detidos e provas documentais confirmam os indícios de que a Venezuela se tornou num santuário da organização terrorista, depois de a pressão da colaboração entre autoridades espanholas e francesas ter terminado com o porto seguro que o Sul de França representava para os independentistas bascos.

Juan Carlos Besance e Xabier Atristain foram detidos a 29 de Setembro, em Guipúzcoa. Segundo o El País, durante os interrogatórios, ambos admitiram que viajaram para a Venezuela em 2008, para um curso de armas. À sua espera estava Arturo Cubillas Fontán, nomeado em 2005 como director adjunto da Oficina de Administração e Serviços do Ministério da Agricultura e Terras da Venezuela.

Cubillas Fontán é um dos visados numa investigação do juiz de instrução Eloy Velasco, sobre um plano para assassinar personalidades colombiansa em território espanhol, no qual membros da ETA e da organização terrorista colombiana FARC beneficiaram de "cooperação governamental venezuelana". Segundo este juiz da Audiência Nacional de Espanha, Cubillas Fontán era "responsável pelo colectivo da ETA naquela parte da América desde 1999" e "coordenava as relações entre as FARC e a ETA e a participação de membros da ETA em cursos de manuseamento de explosivos e de técnicas de guerrilha urbana".

Esta acusação criou uma forte polémica entre Espanha e o governo do presidente venezuelano, Hugo Chávez. Além do cargo no Ministério da Agricultura, Cubillas é casado com uma venezuelana, Goizeder Odriozola Lataillade, que já ocupou vários cargos públicos desde que Chávez chegou ao poder. O mandado de detenção internacional não teve qualquer resposta por parte de Caracas e Cubillas continua a viver em liberdade, adianta ainda o El País.

De acordo com os dois etarras, a ida à Venezuela foi-lhes justificada por Mikel Carrera 'Ata', que já foi líder das ETA, pelo facto de aquele país latino-americano ser "mais seguro que França". De acordo com o mesmo jornal, os relatos dos dois detidos indicam que, para os terroristas bascos, a Venezuela e transformou num local de "descanso, treino e assessoria de organizações armadas amigas como as FARC".

Também em Março foi detido, no Nordeste de França, José Lorenzo Ayestaran Legorburu, conhecido por "Fanecas", um dos quatro membros da ETA que estiveram refugiado na Venezuela e aos quais chegou a ser proposto um processo de nacionalização. "Fanecas" fugira para a América Latina em 1984, depois de ter participado em dez assassinatos entre 1979 e 1983, enquanto membro dos comandos da ETA.

As confissões e os documentos agora obtidos confirmam as informações recolhidas no computador de um chefe das FARC, Raúl Reyes,apreendidos quando este guerrilheiro foi morto pelas forças colombianas, e explicam o porquê de nos últimos anos, segundo os serviços de inteligência espanhóis, muitas pessoas ligadas à ETA terem-se mudado de França e do México para a Venezuela.

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MensagemAssunto: Etarras confessam treino em território venezuelano   Terrorismo - Página 3 Icon_minitimeTer Out 05, 2010 12:03 pm

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Etarras confessam treino em território venezuelano

por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje

Terrorismo - Página 3 Ng1349755

Mikel Carrera, ligado aos etarras presos em Portugal, deu ordem. Governo espanhol já pediu explicações ao Governo de Chávez.

Há etarras a receber treino em território venezuelano, confessaram ontem dois membros da ETA que foram presos na passada quarta- -feira em Guipúzcoa, noticiaram os media espanhóis. Trata-se da confirmação daquilo que as autoridades espanholas há muito andavam desconfiadas: o país de Hugo Chávez é um abrigo da ETA.

No interrogatório ontem feito pelo juiz Ismael Moreno, Juan Carlos Besance e Xabier Atristain admitiram que viajaram para a Venezuela, em 2008, para frequentarem um curso de armas. A ordem foi-lhes dada por um alto dirigente do aparelho militar da ETA, Mikel Carrera Sarobe, que foi preso em França em Maio.

"É mais seguro do que França." Foi assim que o líder etarra, também considerado responsável pe-la tentativa de estabelecer uma ba-se de retaguarda da organização terrorista em território português, justificou a ordem para eles rumarem à Venezuela.

Lá a instrução foi-lhes dada por José Lorenzo Ayestarán Legorburu e Iurgi Mendieta, dois etarras que acabaram por ser posteriormente detidos em Espanha, em Fevereiro e Outubro de 2009. Mas o dado mais importante é que quem os acolheu e lhes deu abrigo durante o tempo que eles passaram no curso de treino em armas foi Arturo Cubillas Fontán.

Trata-se de um etarra que vive em Caracas, desde 1989, tem nacionalidade venezuelana e é casado com uma ex-jornalista que actualmente trabalha como directora de informação no Ministério da Agricultura e Terras.

Cubillas foi processado em Março pelo juiz Eloy Velasco, que o acusa de funcionar como intermediário entre a ETA e as FARC e o Governo de Chávez. Caracas desmentiu qualquer envolvimento em esquemas terroristas e esclareceu desde logo que Cubillas não pode ser extraditado por ser já cidadão venezuelano.

Ao longo do interrogatório, Juan Carlos Besance e Xabier Atristain explicaram as várias fases pelas quais passou o comando Imanol, que funcionava dentro do chamado complexo Donosti. A seguir à primeira fase da constituição, passaram à segunda etapa, que consistiu em receber cursos de formação em encriptação, desmontagem de armas e posição de tiro. Essa formação começou por ser dada em território francês e só depois passou para a Venezuela. Besance confessou também crimes como o assassínio do vereador do Partido Popular em Leiza, José Javier Múgica.

Numa primeira reacção à notícia avançada pelos media, o Ministério dos Negócios Estrangeiros espanhola solicitou ao Governo de Chávez informações sobre o treino que estes etarras receberam no seu país e qual o papel que teve nele Cubillas. Espanha sublinha que faz este pedido de informação "no contexto da colaboração que Espanha e Venezuela" mantêm no âmbito da luta ao terrorismo.

Também o senador Iñaki Anasagasti exigiu que fossem pedidas explicações a Caracas. "É preciso investigar até às últimas consequências, pois não se pode tolerar uma situação destas", disse o senador do Partido Nacionalista Basco, que nasceu na Venezuela. No seu entender, é preciso demonstrar "muita firmeza com o Governo venezuelano neste assunto".

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MensagemAssunto: "Suspeito chave" do envio explosivos reside no Iémen   Terrorismo - Página 3 Icon_minitimeDom Out 31, 2010 6:06 pm

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"Suspeito chave" do envio explosivos reside no Iémen

por Lusa
Hoje


Terrorismo - Página 3 Ng1363093

Um saudita, conhecido por trabalhar para a Al-Qaeda no Iémen, é o "suspeito chave" no inquérito sobre os pacotes com explosivos no interior, interceptados sexta-feira em Londres e no Dubai, anunciou hoje um responsável norte-americano.´

John Brennan, conselheiro do Presidente Barack Obama para a luta antiterrorista, em declarações à cadeia de televisão ABC, disse que "as actividades passadas de (Ibrahim Hassan) al-Asiri fazem dele um suspeito chave".

"Temos elementos que sugerem que ele teve papel activo em várias acções da Al-Qaeda na Península Arábica, designadamente a tentativa de assassínio de um responsável saudita e a tentativa de atentado no natal de 2009", no voo que fazia a ligação Amesterdão, na Holanda, com Detroit, nos Estados Unidos.

Na sexta feira, dois pacotes -- contendo cartuchos de tinta para impressora -- enviados do Iémen foram interceptados pelas autoridades, que encontraram explosivos escondidos no interior dos embrulhos.

Os objectos, enviados como mercadoria aérea, tinham como destino sinagogas em Chicago.

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MensagemAssunto: Autoridades receiam ataque terrorista químico   Terrorismo - Página 3 Icon_minitimeSáb Nov 06, 2010 3:46 pm

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Autoridades receiam ataque terrorista químico

por VALENTINA MARCELINO
Hoje

Terrorismo - Página 3 Ng1367198

A PSP já pediu à GNR que se prepare para intervir num cenário de 'bombas sujas'

O Grupo de Prevenção, Protecção e Socorro (GIPS) da GNR começou esta semana a treinar os seus militares para uma intervenção num cenário de ataque terrorista de natureza química, durante a Cimeira da NATO. Esta é uma das quatro ameaças que a PSP - entidade responsável pela Operação de Segurança do evento - colocou no topo das mais prováveis, tendo em conta as informações trocadas com os serviços de segurança europeus e norte-americano.

Os outros três piores cenários, que a PSP considera possíveis e para os quais definiu um planeamento de intervenção, são um ataque terrorista convencional, através de meios aéreos ou navais; bombistas suicidas ou carros- -bomba; e motins de ordem pública, com elevada violência, realizados por manifestantes de grupos extremistas.

O presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo, José Manuel Anes, concorda com esta selecção. "São todas as possibilidades mais fortes. É suficiente", sublinha. "Estamos numa situação muito crítica em termos de segurança e as nossas polícias têm de se preparar para o pior", acrescenta.

A GNR tem equipamento topo de gama para uma intervenção em cenários de ataques com as chamadas "bombas sujas", que podem ser de natureza nuclear, radiológica, biológica e química (NRBQ). Neste momento, no quartel-general do GIPS, há treinos diários com as duas principais viaturas - uma de intervenção rápida e outra de intervenção táctica - com capacidade para fazer a detecção e identificação dos produtos químicos utilizados num engenho explosivo; fazer o cálculo das áreas afectadas e a inactivação das ditas "bombas sujas". A GNR tem também preparadas tendas de descontaminação individual e colectiva, estas últimas com capacidade para descontaminar 60 vítimas por hora.

Durante os dias da cimeira, todo este equipamento e os seus operacionais, que têm na linha da frente os homens do Centro de Inactivação de Explosivos e Segurança em Subsolo, têm um grau de prontidão de cinco minutos e estarão em permanência de serviço.

Num recente encontro com peritos em terrorismo de todo o mundo, que se juntaram em Israel, a possibilidade de um ataque terrorista químico foi considerada como a mais provável de acontecer, no mais curto espaço de tempo, num país ocidental. "Porque o engenho é muito fácil quer de fabricar quer de comprar os seus componentes, tal como usá-los. Hoje em dia, a maior parte dos grupos terroristas usa os EEI (engenhos explosivos improvisados), que contêm alguns ingredientes químicos que, se retirados e misturados com outros, resultam num "veneno", em vez de uma bomba. O know-how é muito simples e não é preciso sequer laboratórios sofisticados para o produzir", explicou na altura o presidente do Instituto Internacional contra o Terrorismo, Boaz Ganor.

A Cimeira da NATO vai acontecer, como lembra José Manuel Anes, numa altura de "confluência de ameaças de vários tipos, desde as ameaças islâmicas, que têm acontecido por toda a Europa, às mais recentes "encomendas" armadilhadas na Grécia.

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MensagemAssunto: Nova Iorque reforça túneis de metro contra atentado   Terrorismo - Página 3 Icon_minitimeTer Nov 30, 2010 4:36 pm

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Nova Iorque reforça túneis de metro contra atentado

por DN.pt
Hoje

A Autoridade Portuária de Nova Iorque está a reforçar os túneis de metro no rio Hudson com anéis de ferro. O projecto custará perto de 500 milhões de euros

Um estudo realizado após o 11 de Setembro revelou que uma bomba capaz de fazer um buraco de 15 metros nalgum dos túneis provocaria a entrada de mais três milhões e meio de litros de água por minuto no sistema de metro nova-iorquino.

O projecto engloba o reforço dos túneis com anéis de aço ao longo de toda a sua extensão e portas anti-inundação nas extremidades dos vários túneis.

In DN

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MensagemAssunto: Re: Terrorismo   Terrorismo - Página 3 Icon_minitime

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