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MensagemAssunto: Grécia   Grécia Icon_minitimeSáb Mar 14, 2009 5:16 pm

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Jovens destroem montras em Atenas e exigem libertação de detido

Ontem às 12:03

Cerca de 50 jovens encapuzados e munidos de barras de ferro estilhaçaram, esta sexta-feira, montras de bancos e estabelecimentos comerciais e danificaram automóveis em duas ruas do abastado bairro de Kolonaki, centro de Atenas, constatou um jornalista da AFP.

O ataque dos jovens foi efectuado a uma hora de grande afluência nas ruas, durante alguns minutos, testemunhou uma vendedora de uma das lojas danificadas.

O grupo de jovens conseguiu fugir antes que a polícia chegasse ao local.

Os assaltantes deixaram à sua passagem panfletos exigindo a libertação de um jovem detido em 2007 por assalto à mão armada de um banco, em Atenas.

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MensagemAssunto: Anarquistas gregos atacam bancos   Grécia Icon_minitimeSeg Mar 30, 2009 3:31 pm

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Anarquistas gregos atacam bancos

Grécia 5A4828474AB05947225BB1DAB8CEA

Um grupo que se identifica como anarquista atacou quatro bancos em Atenas, capital da Grécia, assim como um evento do partido Nova Democracia.

Cerca de 30 manifestantes partiram vidros e multibancos no final da noite de sábado, segundo a agência Reuters.

Poucas horas antes, os militantes bombardearam um jantar de políticos, nas proximidades dos bancos, nos subúrbios da capital grega, segundo a polícia. Ninguém foi preso.

Os ataques de anarquistas na Grécia cresceram em número e violência principalmente após a morte de um adolescente por um policia durante manifestações em Dezembro do ano passado.

Em Janeiro deste ano, cerca de 300 pessoas de grupos anarquistas entraram em confronto com a polícia, após a realização de uma manifestação para exigir a libertação das pessoas que foram presas durante os violentos distúrbios de Dezembro.

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MensagemAssunto: Explosões na Grécia visam capitalismo e Governo Regional   Grécia Icon_minitimeQui Set 03, 2009 4:32 pm

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Explosões na Grécia visam capitalismo e Governo Regional

por LUÍS NAVES
Hoje

Grécia Ng1186884

Violência reaparece em Atenas e Salónica, sem provocar vítimas mas a preocupar a polícia, que não esquece vaga anarquista

A explosão de uma bomba artesanal com sistema de retardamento provocou ontem estragos importantes no edifício da Bolsa de valores de Atenas. O engenho explosivo estava colocado no interior de uma carrinha estacionada e a sua deflagração às 05.39 fez um ferido ligeiro, uma mulher que se encontrava nas imediações.

Além do veículo com a bomba, este atentado destruiu seis outros carros, partiu vidros de janelas e afectou a fachada do edifício. A explosão não foi reivindicada, mas houve um aviso prévio, o que permitiu à polícia isolar a zona. Apesar dos estragos, as bolsas grega e cipriota funcionaram ontem normalmente.

Também ao início da manhã, em Salónica, uma pequena bomba artesanal explodiu nas traseiras de um edifício do Governo Regional, sem fazer vítimas e apenas estragos limitados. Também neste caso houve aviso prévio, um telefonema para uma televisão grega.

Segundo a polícia, os dois atentados foram coordenados, mas terão sido cometidos por dois grupos diferentes. Em Atenas, o principal suspeito chama-se Luta Revolucionária (EA): está activo desde 2003 e consta da lista de organizações terroristas da União Europeia. Em Salónica, a acção pode ter sido da autoria de um grupo radical denominado Conspiração das Células de Fogo. Estas duas organizações são acusadas de envolvimento em várias acções violentas recentes, nomeadamente o ataque a tiro, em Janeiro, contra polícias de sentinela num Ministério, tiroteio que feriu gravemente um dos agentes, e ainda a tentativa de assassinato do antigo secretário de Estado Panayoti Hinofotis, com uma bomba que fez estragos mas não feriu ninguém.

O duplo atentado de ontem surge a poucos dias do reinício da actividade política normal na Grécia, a coincidir com a abertura oficial da Feira Internacional de Salónica, dentro de três dias. Na cerimónia de inauguração do evento estará presente o primeiro-ministro Costas Caramanlis, conservador, e que é detestado nos meios radicais gregos.

Os grupos radicais são aliás bastante ruidosos na Grécia, como demonstraram os motins do ano passado, que provocaram cenas generalizadas de vandalismo e anarquia. A violência política é intermitente no país, mas segundo alguns analistas, os motins de Dezembro estão na origem do reforço, este ano, de alguns grupos de acção directa, geralmente com nomes coloridos, como é o caso da Conspiração das Células de Fogo.

As autoridades dizem que alguns destes grupos emergentes têm armamento sofisticado e ligações ao Médio Oriente e Balcãs. Os alvos são sempre idênticos: polícia, governo, capitalismo.

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MensagemAssunto: Tensões com Turquia agravam-se em período eleitoral   Grécia Icon_minitimeSex Out 02, 2009 3:34 pm

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Tensões com Turquia agravam-se em período eleitoral

por Lusa
Hoje

Grécia Ng1199152

A "questão da Turquia", que gerou algumas posições de consenso entre os principais rivais políticos, constituiu tema obrigatório da campanha eleitoral para as eleições legislativas de domingo na Grécia.

A dimensão do país vizinho e o problema da imigração, o prolongado contencioso no Mar Egeu e em Chipre ou o processo de adesão turca à União Europeia (UE) voltaram a animar o debate.

Apesar do processo de reaproximação entre Atenas e Ancara, iniciado em finais de 1999 na sequência do terramoto que atingiu a capital grega, permanecem pontos de tensão que voltaram a emergir durante a campanha.

Em 14 de Setembro, um helicóptero da Lituânia que sobrevoava o Mar Egeu recebeu uma mensagem rádio de um radar turco, que pedia para se retirar da "zona aérea turca". Os pilotos, envolvidos no programa de coordenação operacional das fronteiras externas da UE (FRONTEX), ignoraram a mensagem.

Um comunicado oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros grego informou depois que o aparelho tinha localizado um barco que transportava imigrantes ilegais para a ilha grega de Farmakonisi, enquanto um navio-patrulha turco era detectado na área, em águas territoriais gregas.

Terá sido a sexta vez que a Turquia emite sinais de emergência por radar dirigidos a aparelhos que sobrevoam o Mar Egeu. E as acusações sobre frequentes violações do espaço aéreo grego, a intercepção de aviões de combate gregos por caças turcos ou as acusações de "cumplicidade" no tráfico clandestino de imigrantes implicaram, nos últimos meses, novo aumento da tensão entre Atenas e Ancara.

Esta "guerra de nervos" não tem contudo impedido o prosseguimento do diálogo bilateral. No decurso da campanha para as eleições do próximo domingo, o líder conservador da Nova Democracia (ND) e primeiro-ministro, Costas Karamanlis, manifestou o apoio da Grécia à "orientação europeia da Turquia", numa referência ao complexo processo de negociações de adesão de Ancara à UE, iniciado oficialmente em Outubro de 2005.

Sublinhou ainda que a Turquia "deve honrar os seus compromissos" e alertou que "o ponto-chave para o prosseguimento das negociações está em Dezembro próximo", numa referência ao aguardado relatório da União sobre o estado das conversações de adesão.

O governo grego tem exigido à Turquia o respeito pelo acordo de 2001 sobre o repatriamento de imigrantes clandestinos, a aplicação do acordo europeu sobre imigração e asilo e o fim da protecção aos traficantes ilegais.

Já o líder socialista do PASOK, George Papandreou, apontado pelas sondagens como o futuro primeiro-ministro, criticou a política externa do país face à Turquia, numa referência ao contencioso fronteiriço no Mar Egeu, a violação do espaço aéreo do país ou a questão cipriota.

Contudo, o antigo ministro grego dos Negócios Estrangeiros, cargo que exerceu durante dez anos no último executivo dos socialistas, assegurou que em caso de vitória do PASOK "o governo não acenará com o seu direito de veto face à marcha europeia da Turquia".

Restam no entanto questões decisivas por solucionar, desde o eterno diferendo em torno da plataforma continental no Mar Egeu, do espaço aéreo grego, do estatuto militar das ilhas do Leste do Egeu, que necessitam de um regulamento legal e definitivo, até ao problema de Chipre. Que também envolve os dois vizinhos rivais

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MensagemAssunto: Eleitores gregos deverão escolher viragem à esquerda   Grécia Icon_minitimeDom Out 04, 2009 11:52 am

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Eleitores gregos deverão escolher viragem à esquerda

por LUÍS NAVES
Hoje

Grécia Ng1199861

O partido socialista (PASOK) é favorito nas eleições gregas, mas há alguma incerteza em relação ao resultado, pois as sondagens têm duas semanas. O bloco central deve sofrer uma importante erosão de votos.

Os socialistas do PASOK, liderados por George Papandreou, deverão vencer as eleições legislativas gregas de hoje. A insatisfação do eleitorado, o estado da economia e os escândalos que abalaram o governo conservador de Costas Caramanlis dominaram a campanha e podem justificar a viragem à esquerda.

O resultado destas eleições antecipadas é apesar de tudo relativamente incerto, devido a uma lei que proíbe a divulgação de sondagens nos 15 dias da campanha. Nas europeias de Junho, os socialistas venceram com apenas quatro pontos percentuais de vantagem. A avaliar pelos números de meados de Setembro, o PASOK terá 42,5%, mais sete a oito pontos do que a Nova Democracia (ND) de Caramanlis. Mas o sistema eleitoral é complexo e pode guardar algumas surpresas.

Os dois maiores partidos gregos que alternam no poder devem sofrer quebra importante no número de votantes, tendência que se verificou nas duas últimas eleições legislativas. Basta dizer que em 2004 os dois somaram 85%. A ND venceu esse sufrágio com uma confortável maioria de 165 deputados em 300, mas em 2007 sofreu erosão importante e conseguiu maioria absoluta de apenas um deputado.

Desde então, o país foi abalado por uma série de motins, péssima gestão da crise de incêndios, a rápida degradação da economia e demissão de vários ministros. No ano passado, houve um escândalo de corrupção em torno da troca de terrenos entre o Estado e um abastado convento ortodoxo, com perdas estimadas de 130 milhões de euros para os contribuintes. O governo nunca mais se livrou da imagem de corrupção, por ironia tendo sido eleito em 2004 após centrar a campanha na luta anticorrupção.

Caramanlis perdeu popularidade, mas o PASOK de Papandreou não capitalizou todos os descontentes. Sempre de acordo com sondagens pouco fiáveis (têm duas semanas), os pequenos partidos continuam a crescer na Grécia. A terceira força é o Partido Comunista (KKE), de linha dura, que surge nas sondagens com mais de 8% dos votos. Este é um valor um pouco acima do obtido em 2007. Segue-se o Syriza, formação de extrema-esquerda, que passou dos 5% em 2007 e que, desta vez, promete reforçar ligeiramente a sua votação. Finalmente, o LAOS, um partido ortodoxo de extrema-direita, que continua a subir e que nas europeias teve 7%. No parlamento, poderá entrar uma sexta formação, o Partido dos Verdes (há limite de 3%).

PASOK e ND rejeitam uma grande coligação, mas este cenário não pode ser rejeitado, pois outros arranjos são difíceis, quer à esquerda, quer à direita. Caramanlis também levou para a campanha a questão das relações com a Turquia, prometendo maior dureza em relação a Ancara. Se vencer, o primeiro-ministro promete aprovar medidas anti-crise.

Caso seja o próximo primeiro-ministro grego, Papandreou herda uma situação económica difícil, aliás semelhante à portuguesa. Segundo as mais recentes previsões do FMI, a Grécia terá este ano desemprego de 9,5% e défice orçamental de 6,3% do PIB. A dívida pública real é superior a 100% do produto e o défice externo ronda 10% da riqueza nacional. Calcula-se que a economia paralela represente um terço do produto nacional, o que acentua as dificuldades orçamentais.

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MensagemAssunto: Primeiros resultados confirmam maioria absoluta de socialistas do Pasok   Grécia Icon_minitimeDom Out 04, 2009 8:42 pm

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Primeiros resultados confirmam maioria absoluta de socialistas do Pasok

Hoje às 20:40

Grécia Ng1200032

O Movimento Socialista Pan-helénico (Pasok), de Georges Papandreou, alcançou uma maioria absoluta nas eleições legislativas antecipadas deste domingo, segundo os resultados parciais, quando estão contados perto de 20 por cento dos votos.

Os resultados conhecidos até ao momento dão 43,2 por cento dos votos aos socialistas e 36 por cento à Nova Democracia, que estava no poder há cinco anos.

As estimativas da comissão eleitoral grega aponta para uma maioria absoluta do Pasok, com 162 lugares dos 300 do parlamento grego, e os apoiantes do Pasok já festejam nas ruas de Atenas.

«É uma grande vitória histórica, uma vitória pessoal de Georges Papandreou», afirmou o destacado dirigente Evangélos Vénizelos, discursando perante os apoiantes socialistas na sede do partido, no centro da capital grega.

Na legislatura cessante, a Nova Democracia (ND), do primeiro-ministro cessante, Costas Caramanlis, tinha 151 deputados.

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MensagemAssunto: Vitória do PASOK põe Grécia no clube dos socialistas   Grécia Icon_minitimeSeg Out 05, 2009 2:54 pm

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Vitória do PASOK põe Grécia no clube dos socialistas

por HELENA TECEDEIRO
Hoje

Grécia Ng1200227

Partido de Papandreou deve obter maioria absoluta, segundo sondagens à boca das urnas. Derrota histórica levou o primeiro-ministro Costas Caramanlis a demitir-se da liderança da Nova Democracia.

Foi preciso esperar até à terceira, mas ontem Georges Papandreou conseguiu derrotar o seu velho inimigo Costas Caramanlis. E com a vitória do seu PASOK, a Grécia entrou assim no restrito clube dos países europeus com governos socialistas. Junta-se assim a Portugal, Espanha, Reino Unido e Eslovénia.

"Foi uma grande vitória histórica, uma vitória pessoal de Georges Papandreou", disse à AFP Evangelos Vénizelos, um barão do PASOK, que se juntara aos milhares de pessoas que festejaram a vitória socialista frente à sede do partido, em Atenas. Foi no interior que Papandreou fez um discurso em que afirmou: "Apelamos aos gregos para unirem forças. Sabemos que vamos triunfar!"

A festa dor verdes (cor do PASOK) contrastava com a desilusão dos azuis da Nova Democracia (ND), confrontados não só com a derrota, como com a demissão do seu líder. "A única saída honesta para mim é assumir a responsabilidade desta derrota", afirmou Caramanlis, que há cinco chefiava o Governo grego. Antes disso, já dera os parabéns ao adversário socialista .

Mais jovem primeiro-ministro da Grécia quando tomou posse em 2004, Caramanlis, hoje com 53 anos, pôs então fim a mais de uma década de domínio socialista. Reeleito em 2007, rapidamente perdeu popularidade.

Desgastado pela má gestão que fez dos violentos incêndios do Verão de 2008, confrontado o descontentamento popular nas ruas e com as acções cada vez mais frequentes dos grupos terroristas (ainda sexta-feira uma bomba explodiu perto do local onde Caramanlis ia discursar) e perante os efeitos da crise financeira mundial, o primeiro-ministro cedeu à pressão e convocou o escrutínio que a oposição há muito exigia. À degradação das finanças públicas, vieram juntar-se uma série de escândalos financeiros que minaram as hipóteses de Caramanlis reforçar o seu Governo com uma nova vitória nas eleições antecipadas. O primeiro-ministro esperava que os eleitores lhe dessem um mandato claro para poder instaurar medidas de austeridade.

A vitória do PASOK - que as sondagens à boca das urnas colocam entre os 41% e os 44% - pode mesmo dar a maioria absoluta aos socialistas. Tal como as sondagens (realizadas há mais de duas semanas, por imposição da lei grega) vinham anunciando, esta foi a pior derrota da Nova Democracia (ND) de Caramanlis em mais de 20 anos. Com as projecções a darem-lhe entre 34,3% e 37,3%, a direita dificilmente chegará à centena de deputados. Os primeiros dados disponíveis mostram que a ND perdeu um quinto dos seus eleitores, mais de metade para o velho rival PASOK. A esquerda radical do SYRIZA perdeu votos em relação ao escrutínio de 2007, enquanto a extrema-direita do LAOS deverá melhorar o resultado. Os comunistas do KKE deverão manter mais ou menos inalterado o número de votos e deputados.

Num país onde o voto é obrigatório, a participação atingiu os 82& no escrutínio de ontem, segundo as televisões.

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MensagemAssunto: Novo primeiro-ministro toma posse   Grécia Icon_minitimeTer Out 06, 2009 9:48 pm

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Novo primeiro-ministro toma posse

por lusa

O novo primeiro-ministro grego, o socialista Georges Papandreou, tomou hoje posse e já começou a preparar a composição do governo.

Papandreou, de 57 anos, tomou hoje posse ao fim da manhã no palácio presidencial, na presença do chefe de Estado, Carolos Papoulias, e do chefe da Igreja ortodoxa grega, monsenhor Iéronymos, como impõe a constituição grega.

Depois de ter ganho as eleições no domingo com maioria absoluta e assim afastar os conservadores do poder, o novo primeiro-ministro tornou-se no terceiro da família Papandreou a dirigir a Grécia.

O avô do actual primeiro-ministro grego, com o mesmo nome, mas centrista, governou a Grécia no pós-guerra e o pai, Andréas, liderou o país depois de ter fundado o partido socialista PASOK em 1974.

Segundo os «media», o novo chefe de governo grego deve anunciar ainda hoje a composição do governo, que deverá ter cerca de 35 membros, dos quais menos de 15 serão ministros.

Panpadréous comprometeu-se a abrir o governo às mulheres. O anterior governo conservador tinha duas ministras. Os 16 Ministérios existentes deverão ser reformulados devido à criação de três novas pastas, designadamente a do Ambiente, Energia e Mudanças Climáticas, a da Protecção do Cidadão, que deverá incluir a polícia e a protecção civil, e a das Finanças.

Os «media» não excluem a possibilidade do novo primeiro-ministro dirigir o Ministério das Finanças, encarregado de sanear as contas públicas. O nome da "ministra sombra" das Finanças, dos anos em que o PASOK esteve na oposição, Louka Katselli, de 57 anos, licenciada por Princeton, é avançado para a pasta da Economia e do Desenvolvimento. Segundo a imprensa, o primeiro-ministro vai impor o controlo nesta equipa através do reforço do seu gabinete, suposta garantia da eficácia e da transparência que prometeu durante a campanha.

Tendo em conta a confortável vitória de domingo, com 44,92 dos votos, contra uma direita enfraquecida que apenas obteve 33,48 dos votos, os analistas consideram que Papandreou tem uma larga margem de manobra para colocar as pessoas que escolher sem ter de se preocupar com os equilíbrios no seio do partido PASOK.

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MensagemAssunto: Gregos em greve amanhã contra plano de austeridade   Grécia Icon_minitimeQua Dez 16, 2009 4:31 pm

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Gregos em greve amanhã contra plano de austeridade

por Lusa
Hoje

Grécia Ng1231037

Os sindicatos gregos do partido comunista e da esquerda radical preparam-se para uma greve geral, amanhã, para protestar contra o governo socialista que anunciou a adopção de um plano de austeridade.

A Frente de Luta Sndical (PAME), próxima do partido comunista (KKE), e a União da Esquerda radical Syriza convocaram os trabalhadores para a realização de uma greve geral na quinta-feira em todo o país para protestar contra as medidas de austeridade do governo socialista.

Os sindicatos independentes da educação secundária (OLME) e da poderosa União dos jornalistas de Atenas (ESYEA) juntaram-se ao protesto.

Na quinta-feira, prevê-se que o país seja privado da emissão de jornais pelas televisões e pelas rádios, bem como dos serviços da agência de notícias grega ANA.

Mais de 60 concentrações de grevistas estão previstas nas principais cidades do país para marcar um primeiro aparente teste para os socialistas, no poder desde 04 de Outubro, confrontados com uma crise financeira sem precedentes.

"As novas medidas anunciadas pelo governo em nome da luta contra a crise visam alterar completamente as regalias sociais", afirma a ESYEA num comunicado.

As duas grandes confederações sindicais gregas, a GSEE (600 mil aderentes), do sector privado, e a ADEDY (200 mil membros), da função pública, ambas dirigidas por socialistas, não quiseram até agora associar-se ao protesto.

A ADEDY, que se manifestará na segunda-feira à frente do parlamento quando o Orçamento de Estado for discutido, avisou que tenciona aumentar os protestos depois das festas do final do ano.

«Sei que haverá reacções mas nós dispomos de uma larga maioria e a maioria do povo apoiará as nossas medidas (...) levarei até ao fim as reformas", assegurou o primeiro-ministro grego, Georges Papandreu, em declarações à cadeia britânica BBC.

Pressionado pelos mercados e pelos parceiros europeus, Papandreu anunciou na segunda-feira um primeiro pacote de medidas que incluem um tratamento de austeridade para a função pública, nomeadamente uma redução de 10 por cento das despesas, o congelamento dos salários de base acima dos 2000 euros e um travão de novas contratações em 2010.

Um alto responsável socialista, que pediu para não ser identificado, prevê "uma crise social nos primeiros meses de 2010" e considera que o desemprego vai continuar a subir e ultrapassar a barreira dos 20 por cento.

Segundo os últimos dados, a taxa de desemprego atingiu 9,1 por cento em Setembro último contra 7,4 por cento no mesmo mês de 2008.

Os jovens entre os 15 e os 24 anos são os mais atingidos com uma taxa de desemprego de 25,7 por cento, seguidos das mulheres com uma taxa de 13,4 por cento, duas vezes superior à dos homens.

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MensagemAssunto: Gregos divididos sobre plano de austeridade do governo   Grécia Icon_minitimeSáb Mar 06, 2010 11:05 pm

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Gregos divididos sobre plano de austeridade do governo

por Lusa
Hoje

Grécia Ng1263988

Os gregos estão divididos sobre as medidas de austeridade tomadas pelo governo socialista para travar a dívida das finanças públicas, segundo uma sondagem publicada hoje no diário grego To Vima.

Quase 48 por cento dos inquiridos opõem-se ao plano de austeridade, enquanto 46,6 por cento concordam com as "medidas urgentes" aprovadas sexta feira pelo Parlamento grego que irão permitir poupar 4,8 mil milhões de euros.

A maioria dos entrevistados (67 por cento) manifestou-se contra o congelamento das pensões e 64,2 por cento contra o aumento do IVA em dois pontos percentuais (21 por cento).

Mais de 60 por cento são igualmente contra a redução de 30 por cento do 13.º mês e de 60 por cento do 14.º mês de salário dos funcionários públicos e 74 por cento opõem-se à redução de 200 milhões de euros do orçamento do Ministério da Educação.

Em contraste, a grande maioria dos inquiridos (94 por cento) dizem apoiar a criação de um imposto especial sobre produtos de luxo e 93 por cento estão a favor da redução em sete por cento dos vencimentos do presidente da República, do primeiro-ministro e dos ministros.

Mais de 65 por cento dos entrevistados são a favor do corte de 10 por cento dos prémios na função pública, refere a sondagem, que envolveu 1044 pessoas e foi realizada quinta-feira pelo Instituto de Pesquisa Kapa, um dia após o anúncio das novas medidas.

Mais de 82 por cento dos inquirido dizem-se a favor do aumento dos impostos sobre o tabaco e o álcool e perto de 64 por cento estão contra um aumento de oito cêntimos para a gasolina e três cêntimos para o gasóleo.

As medidas adoptadas pelo Governo de George Papandreu visam recuperar a credibilidade no mercado internacional e reduzir a dívida da Grécia. O défice público representou cerca de 12,7 por do Produto Interno Bruto(PIB) em 2009.

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MensagemAssunto: Comissão estuda medidas que permitam auxiliar a Grécia   Grécia Icon_minitimeQua Mar 10, 2010 1:36 pm

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Comissão estuda medidas que permitam auxiliar a Grécia

Hoje

Grécia Ng1265249

Durão Barroso considera que os especuladores agravaram a situação de Atenas, aumentando a sua dificuldade de se financiar

A Comissão Europeia está a estudar mecanismos de auxílio na Zona Euro, os quais poderão ser utilizados já no caso da Grécia, soube-se ontem em Bruxelas. Numa declaração escrita, o presidente da Comissão, José Manuel Durão Barroso, esclareceu que este mecanismo em estudo será compatível com o Tratado de Lisboa.

Durão Barroso também revelou que a Comissão está a estudar a eventual proibição de alguns mecanismos financeiros usados em ataques contra a dívida soberana de membros do euro. Entre estes produtos, os credit default swaps (CDS) "merecem uma reflexão", segundo explicou Durão Barroso. Na opinião do presidente da comissão, os especuladores agravaram a questão da Grécia, país onde ontem houve a segunda greve geral em duas semanas.

A recente autorização da Comissão Europeia ao cultivo de um organismo geneticamente modificado (OGM) na União Europeia suscitou ontem um animado debate no Parlamento Europeu entre Durão Barroso e Os Verdes, que se manifestaram contra a decisão.

Durante o período de debate consagrado a perguntas dos líderes dos grupos políticos ao presidente da Comissão, a bancada de Os Verdes aproveitou para se manifestar contra a decisão de Bruxelas, questionando Durão Barroso sobre as razões que levaram o seu Executivo a "apressar-se" a dar luz verde ao cultivo da batata amflora.

Com todos os eurodeputados de Os Verdes a empunharem cartazes onde se podia ler "For a GMO-Free Europe" (Por uma Europa livre de OGM), Durão Barroso garantiu que, pessoalmente, não é "nem a favor nem contra" os OGM e indicou que "a Comissão decidiu unanimemente avançar com a autorização" depois de avaliar os pareceres científicos da agência competente e independente da Comissão.

"Não tenho preferência", insistiu, sublinhando que na Comissão "não há discussões ideológicas" sobre organismos geneticamente modificados, limitando-se o seu executivo a seguir as avaliações científicas dos especialistas da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (AESA), que neste caso reiterou a inexistência de indicações de riscos para a saúde pública ou ambiente, como já opinara em 2006. Na semana passada, a comissão autorizou o cultivo e comercialização de organismos geneticamente modificados na UE, no primeiro caso a batata amflora e, no segundo, três variedades de milho. Em Portugal, a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) exortou o Governo a não autorizar novos cultivos ou utilizações de transgénicos em território nacional.

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MensagemAssunto: Greve geral suspende transportes, rádios e televisão   Grécia Icon_minitimeQui Mar 11, 2010 5:26 pm

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Greve geral suspende transportes, rádios e televisão

por Lusa
Hoje

Grécia Ng1265759

Desde a meia noite que os transportes aéreos, ferroviários, terrestres e marítimos estão imobilizados na Grécia, que está igualmente sem serviços de rádio e televisão devido à greve geral de 24 horas que hoje decorre.

A paralisação, a segunda em quinze dias, é organizada pelas centrais sindicais contra as medidas de austeridade extraordinárias aprovadas em Fevereiro pelo Governo grego para tentar reequilibrar as finanças públicas.

As principais medidas do Governo incluem cortes salariais para os funcionários públicos, o congelamento das reformas e uma subida de dois pontos percentuais do IVA para 21 por cento.

Na capital grega, Atenas, está a funcionar apenas uma linha de metro para permitir aos grevistas deslocarem-se para os locais onde vão decorrer as várias manifestações convocadas pelos sindicatos, no centro da cidade, ao longo do dia.

Estão igualmente previstas outras manifestações nas principais cidades gregas, nomeadamente em Salónica, no norte, a segunda maior cidade do país.

A greve, que teve início às 00:00 locais (22:00 em Lisboa), deve levar ao encerramento das escolas e da generalidade dos serviços do sector público, ou a um forte abrandamento da sua actividade. Os hospitais públicos estão a funcionar com pessoal específico para os serviços mínimos.

A Grécia está igualmente privada de toda a informação devido à adesão à greve do sindicato dos jornalistas.

A agência de notícias nacional, a ANNA, interrompeu a sua transmissão noticiosa por 24 horas, a partir das 06:00 locais (4:00 em Lisboa) e hoje não há distribuição de jornais.

Com 500 mil filiados, a união sindical dos funcionários do sector público (ADEDY) apelou para a greve em protesto contra o congelamento das reformas e dos salários e contra cortes de prémios e horas extraordinárias.

A Confederação Geral dos Trabalhadores da Grécia (GSEE), que representa mais de 1,5 milhões de trabalhadores do sector privado, protesta contra os cortes salariais, que acredita poderem estender-se às empresas, apesar de a Câmara de Indústrias de Atenas ter dado garantias de que não adoptará esta medida aprovada para o sector público.

As greves sectoriais e manifestações têm-se sucedido nas últimas semanas, desde que foram aprovadas as medidas destinadas a poupar cerca de 4,9 mil milhões de euros e assim reduzir o défice público grego em quatro pontos percentuais, para 8,7 por cento do PIB, em 2010.

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MensagemAssunto: Europeus preparam plano de emergência para salvar Grécia   Grécia Icon_minitimeDom Mar 14, 2010 4:56 pm

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Europeus preparam plano de emergência para salvar Grécia

Hoje

Um fundo entre 20 mil milhões e 25 mil milhões de euros. Atenas enfrenta os especuladores do mercado já em Abril e Maio.

Os ministros das Finanças da zona euro deverão discutir amanhã um plano de apoio à Grécia e avançar com a discussão de Fundo Monetário Europeu que servirá, no futuro, para salvar países do euro em dificuldades para encontrar financiamento no mercado. Esta ideia, avançada pelos alemães, não agrada a vários países.

O acordo sobre o plano de ajuda não está ainda concluído, mas segundo o Le Monde o montante do fundo de apoio será de 20 a 25 mil milhões de euros e o dinheiro só será aplicado em caso de necessidade, ou seja, se a Grécia, em Maio, não conseguir financiar-se em 20 mil milhões de euros, o que representaria a bancarrota.

Segundo o jornal francês, haveria duas hipóteses: um fundo financiado directamente pelos Estados membros e que a Comissão se encarregaria de atribuir aos países necessitados; ou um fundo financiado por empréstimos contraídos pela União Europeia e garantidos pelos Estados membros da UE. O segundo esquema é juridicamente mais complexo.

Para a totalidade do ano, a Grécia terá de se financiar em mais de 50 mil milhões de euros, mas o grande teste é em Abril e Maio. Atenas teme os especuladores. O primeiro-ministro George Papandreou escrevia ontem, num artigo publicado num jornal grego, que o executivo está pronto a fazer os necessários sacrifícios, mas "não pode ser abandonado [pelos parceiros europeus] na luta contra a especulação internacional".

Amanhã e depois, a Grécia enfrenta o exame do seu plano de austeridade, que está a ser fortemente contestado nas ruas pelos sindicatos. A intenção do governo é reduzir o défice orçamental já este ano em quatro pontos percentuais de PIB, de 12,7% para 8,7%. Para isso, será aumentada a taxa de IVA em dois pontos. As pensões serão congeladas e os funcionários públicos perderão um terço do subsídio de férias.

A recessão grega é profunda: o crescimento económico previsto em 2010 é de menos 0,3%, mas muitos economistas esperam números ainda piores, havendo quem fale em menos 4%.

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MensagemAssunto: Grécia: países do Euro acordam plano de ajuda   Grécia Icon_minitimeQui Mar 25, 2010 9:51 pm

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Grécia: países do Euro acordam plano de ajuda

por Patrícia Viegas
Hoje

Grécia Ng1271543

Os líderes dos países da zona euro acabam de chegar a acordo, em Bruxelas, sobre um plano de ajuda à Grécia, assente em empréstimos bilaterais europeus coordenados e num recurso à intervenção do Fundo Monetário Internacional, disse, ao DN, fonte diplomática.

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MensagemAssunto: Atenas prepara-se para nova emissão de dívida pública   Grécia Icon_minitimeSáb Mar 27, 2010 10:10 pm

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Atenas prepara-se para nova emissão de dívida pública

por Lusa
Hoje

Grécia Ng1272409

O Estado grego deverá realizar na próxima semana uma nova emissão de dívida pública de milhares de milhões de euros, no seguimento da decisão da União Europeia, na quinta-feira, de ajudar Atenas a sair da crise.

A nova emissão de títulos de dívida pública deverá atingir os cinco mil milhões de euros, disse o presidente da instituição gestora da dívida pública grega, Petros Christodoulou, citado hoje pelo jornal Financial Times.

"Gostaríamos de voltar ao mercado até ao final de Março", disse Petros Christodoulou.

Segundo o Financial Times, a emissão de dívida grega deverá ser feita através de títulos a vencer a três ou a sete anos e deverá vir a repetir-se em abril.

A procura e o sucesso da emissão grega no mercado será um teste crucial à confiança na economia do país, disse o jornal.

Na quinta feira, os 16 países da zona euro chegaram a acordo quanto ao plano de ação para ajudar a Grécia, que inclui a atribuição de empréstimos a Atenas e a intervenção do Fundo Monetário Internacional.

O plano da zona euro chega numa altura decisiva para a Grécia, que tem até maio para arrecadar verbas para pagar 20 mil milhões de euros de dívida pública.

"Acho que não teremos de usar as medidas [aprovadas pela zona euro]. A Grécia voltou a ter credibilidade, o sector financeiro do pais não está ameaçado e as verbas no sistema estão seguras", disse o primeiro ministro grego George Papandreou, após o anúncio do plano de auxílio.

Na sexta feira, o risco da dívida grega caiu, reduzindo assim o custo para o país contrair nova dívida pública e demonstrado um aumento da confiança dos investidores.

A rentabilidade das Obrigações de Tesouro gregas com maturidade a 10 anos, que indicam quanto Atenas tem de pagar pelo dinheiro emprestado, caiu para os 6,193 por cento, na sexta feira.

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MensagemAssunto: Portugal contribui com 774 milhões na ajuda à Grécia   Grécia Icon_minitimeDom Abr 11, 2010 9:53 pm

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Portugal contribui com 774 milhões na ajuda à Grécia

por Patrícia Viegas
Hoje

Grécia Ng1278705

Eurogrupo chegou hoje a acordo sobre plano de ajuda de 30 mil milhões de euros para 2010. Amanhã será fixado o montante a dar pelo FMI, possivelmente 15 mil milhões, segundo a AFP.

Os países da zona euro colocaram hoje à disposição da Grécia empréstimos bilaterais no valor de 30 mil milhões de euros para este ano, a taxas de juro de 5%, menos dois pontos do que o país está a pagar actualmente nos mercados. O acordo foi obtido após uma reunião por videoconferência entre os ministros das Finanças do euro e segundo o líder do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, contém as condições de um plano inédito desde o lançamento da moeda única europeia em 1999.

"Portugal participará neste esforço conjunto, numa proporção correspondente à sua dimensão económica e financeira, reflectida na participação no capital do Banco Central Europeu, 2,58%, depois de excluída a participação da Grécia", indicou, ao DN, a porta-voz do Ministério das Finanças Rita Tamagnini. Isto significa que a participação portuguesa poderá atingir um valor de 774 milhões de euros, o que dá 77 euros a cada português.

Nos termos do acordo obtido na cimeira do mês passado, os países europeus suportarão dois terços do plano de ajuda à Grécia, enquanto que um terço caberá ao Fundo Monetário Internacional. Esta instituição entrará com mais 15 mil milhões de euros, segundo avançou a AFP. Os seus técnicos reúnem-se amanhã em Bruxelas com a Comissão Europeia, nomeadamente com o comissário da Economia Olli Rehn. O plano é de três anos mas os montantes anunciados são só para 2010.

Acordadas as condições do mecanismo de ajuda basta aguardar que o Governo de George Papandreou peça a activação. ?É uma decisão importante. Mas o Governo grego ainda não solicitou a activação do mecanismo?, disse na televisão grega o ministro das Finanças George Papaconstantinou. A Grécia tem um défice de 12,7% e uma dívida externa na ordem dos 300 mil milhões de euros.

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MensagemAssunto: Grécia formaliza pedido de ajuda à UE e FMI   Grécia Icon_minitimeSex Abr 23, 2010 3:35 pm

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Grécia formaliza pedido de ajuda à UE e FMI

por DN.pt, AFP e Lusa
Hoje

Grécia Ng1283886

O primeiro-ministro grego, Georges Papandreou, pediu hoje a activação do mecanismo de ajuda financeira gizada pela União Europeia (UE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

O pedido de Papandreou foi feito pouco antes da partida do ministro das Finanças, Georges Papaconstantinou, para Washington, nos EUA, onde deverá reunir-se amanhã com o director-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn.

O plano de ajuda da Grécia à zona euro e do FMI prevê empréstimos na ordem dos 45 mil milhões de euros, com uma taxa de juros de 5%. A formalização do pedido de ajuda segue-se à revisão em alta do défice do ano passado: o Eurostat, gabinente de estatística da Comissão Europeia, revelou ontem que o défice grego no ano passado foi de 13,6% e não de 12,9, informação que levou a agência de notação Moody's a baixar o 'rating' da Grécia para A3 e provocou uma forte tensão nos mercados financeiros.

Os responsáveis gregos começaram nesta quarta-feira a discutir, com peritos do FMI, da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu os detalhes relativos à activação do mecanismo de ajuda a países que atravessem crises financeiras sem precedentes.

Papandreou havia dado vários sinais nos últimos dias indiciando que se preparava para pedir ajuda à UE e FMI. “Se o interesse do país impuser a utilização do mecanismo de ajuda, nós fá-lo-emos sem hesitação”, disse na segunda-feira o primeiro-ministro grego.

Ontem, os juros da dívida a dois anos superaram os 11%, próximo do nível do Paquistão, com 12,2%. Depois do anúncio do primeiro-ministro grego, os juros dos títulos de dívida com maturidade a dois anos desceram 82 pontos base para 9,48%, enquanto o euro quebrou uma série de seis dias de quedas e passou a subir 0,1%, para 1,3309 dólares.

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MensagemAssunto: Alemanha quer Grécia fora do euro   Grécia Icon_minitimeDom Abr 25, 2010 4:20 pm

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Alemanha quer Grécia fora do euro

Hoje

Grécia Ng1284539

O partido da coligação da chanceler Angela Merkel defende que Atenas tem problemas de crescimento estrutural.

A União Social Cristã (CSU) da Baviera, partido coligado com a União Cristão Democrata (CDU) da chanceler Angela Merkel, exigiu que a Grécia abandone a união monetária europeia devido à crise financeira que enfrenta.

"A Grécia não tem só um problema de liquidez, mas também de crescimento estrutural", defende Hans-Peter Friedrich, um dirigente do CSU, em declarações divulgadas pelo semanário alemão Der Spiegel.

A crise na Grécia acabou também por dominar a reunião de hoje do FMI/Banco Mundial, que decorre em Washington. O secretário norte-americano do Tesouro, Timothy Geithner, apelou ao Fundo Monetário Internacional, países europeus e Grécia para que "seja rapidamente aplicado um programa de reformas importantes e um apoio substancial e concreto" a Atenas.

Na sexta feira, a Grécia pediu à União Europeia e ao FMI para que seja accionado o pacote de ajudas no valor de 45 mil milhões de euros, face à pressão dos mercados.

Hoje, em Washington, George Papaconstantinou, ministro das Finanças grego, irá discutir com o director do FMI, Dominique Strauss-Kahn, o programa de cortes orçamentais que serve de contrapartida à ajuda económica.

Sem referir a Grécia, Elena Salgado, a ministra da Economia de Espanha, país que preside à UE, defendeu ajustamentos orçamentais "ambiciosos", considerando que a manutenção da actual situação tornaria "insustentável" o nível de dívida na Europa. Todos os países europeus devem apertar o cinto e preparar-se para o fim das políticas de estímulo até ao próximo ano, defendeu. Elena Salgado prevê uma "retoma moderada" da economia europeia.

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MensagemAssunto: Três mortos na violência em Atenas   Grécia Icon_minitimeQua maio 05, 2010 4:03 pm

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Três mortos na violência em Atenas

por Patrícia Viegas
Hoje

Grécia Ng1288993

Manifestantes gregos em fúria incendiaram um banco em dia de greve, juntamente com outros edifícios da capital grega

Três pessoas morreram hoje no interior do banco Marfin, em Atenas, depois de este ter sido incendiado por cocktails Molotov. As vítimas são duas mulheres e um homem e poderão ser funcionários ou clientes da instituição bancária. Os bombeiros estão neste momento a procurar mais vítimas, pois na altura do incêndio estavam cerca de duas dezenas de pessoas dentro do edifício, indicaram jornalistas que estão a acompanhar a greve geral na Grécia.

Esta foi convocada pelos sectores público e privado para contestar as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo socialista de Georges Papandréou, para que o país beneficie de um plano de resgate de 110 mil milhões de euros a três anos dados pela União Europeia e o Fundo Monetário lnternacional. Na lista de medidas estão o congelamento de salários, o aumento do IVA para 23%, o aumento de impostos sobre o tabaco, o álcool e os combustíveis, bem como cortes nos subsídios de Natal e de Férias.

A Grécia é um cocktail explosivo de trabalhadores descontentes, de jovens manifestantes anarquistas e de membros de pequenos grupos terroristas herdeiros do antigo grupo do 17 de Novembro. No último ano estes têm colocado várias bombas na Grécia, junto a bancos, perto da bolsa, etc... Há pouco tempo já tinham morto um adolescente que passava à porta do edifício visado precisamente na altura em que a bomba explodiu. Face a este ambiente, a polícia grega foi colocada em estado de alerta máximo.

http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1561423

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MensagemAssunto: Grécia rejeita proposta turca sobre mar Egeu   Grécia Icon_minitimeDom maio 23, 2010 11:27 am

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Grécia rejeita proposta turca sobre mar Egeu

por LUÍS NAVES
Hoje

Grécia Ng1296887

Diplomacia de Ancara quer resolver questão de Chipre para acelerar adesão à UE.

O Governo grego rejeitou ontem uma proposta feita há uma semana pelo primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, de desarmar os aviões de caça no mar Egeu, para evitar incidentes. Sexta-feira, o chefe da diplomacia turca, Ahmet Davutoglu, adiantara uma iniciativa sobre Chipre que visa resolver um dos problemas mais complexos do conflito: os turcos aceitam abrir os seus portos a navios cipriotas gregos se, em simultâneo, terminar o boicote aos portos cipriotas turcos.

Em resposta à iniciativa de Erdogan, o ministro adjunto dos Negócios Estrangeiros da Grécia, Dimitris Droutsas, afirmou que os aviões gregos estão armados quando respondem à ameaça de aviões turcos que não forneceram os planos de voo e entraram em espaço aéreo grego. As forças aéreas turca e grega efectuam com frequência manobras de intimidação nas delimitações mal definidas das respectivas águas territoriais.

A proposta turca em relação ao conflito cipriota ainda não tem resposta, mas poderá fazer avançar as negociações de reunificação de Chipre, que estão num impasse. A abertura dos portos turcos a navios cipriotas é condição para a adesão da Turquia à União Europeia, pois Chipre é membro da UE. A ilha está dividida desde 1974, num conflito que colocou Grécia e Turquia à beira da guerra.

Legalmente, a autoproclamada República Turca de Norte de Chipre (RTNC) faz parte da República de Chipre, mas de facto é uma entidade política autónoma. A 25 de Abril, houve eleições presidenciais e venceu a facção nacionalista. A abertura dos portos da Turquia a navios cipriotas e o fim do isolamento dos cipriotas-turcos permitiria ultrapassar o maior obstáculo à adesão europeia da Turquia.

A proposta de Davutoglu pode ter outra vantagem para o Governo de conservadores islâmicos de Erdogan. As eleições legislativas turcas serão em 2011e, após dois mandatos, começam a sentir-se os efeitos da erosão eleitoral. Um avanço na questão europeia poderia ser tónico importante para o partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP). Ontem, o maior partido da oposição, Republicano (CHP), resolveu o problema de liderança ao escolher para o dirigir Kemal Kiliçdaroglu, de 62 anos, a quem os entusiastas chamam o "Gandhi" turco, ou o "senhor limpo". O anterior líder, Deniz Baykal, foi afastado por um escândalo, e os republicanos podem renascer das duas derrotas sofridas em 2002 e 2007. O AKP tem maioria absoluta, obteve 46% dos votos, e os republicanos só conseguiram 20%, mas num ano tudo pode mudar.

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MensagemAssunto: Sapos invadem a Grécia   Grécia Icon_minitimeQui maio 27, 2010 1:02 pm

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Sapos invadem a Grécia

Hoje

Grécia Ng1298673

Centenas de anfíbios pararam uma estrada na Grécia por duas horas. As autoridades de Thessaloniki - a cidade invadida - desconfiam que os animais procuravam alimento.

Centenas de sapos invadiram, esta manhã, uma estrada na cidade de Thessaloniki, na Grécia. As autoridades locais encerraram a via depois de três automóveis terem uma condução de risco para se desviarem dos anfíbios que invadiram a estrada.

“Parecia um tapete de sapos”, comentou Giorgos Thanoglou, polícia de trânsito. Thanoglou acredita que os sapos invadiram aquela região em busca de comida.

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MensagemAssunto: Notícia sobre alienações para reduzir dívida irritam o Governo grego    Grécia Icon_minitimeSáb Jun 26, 2010 10:33 pm

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Grécia reforma pensões mas não vende as ilhas

por LUÍS NAVES
Hoje

Grécia Ng1310689

Notícia sobre alienações para reduzir dívida irritam o Governo grego

O jornal britânico The Guardian publicou ontem uma história segundo a qual o Governo grego se prepara para vender ilhas mediterrânicas visando reduzir a sua dívida pública de 300 mil milhões de euros, mais de 110% do PIB. O artigo citava casos específicos de venda, nomeadamente uma zona na ilha de Mykonos e uma ilha chamada Nafsika, no mar Egeu, cujo preço, num negócio privado, seria de 15 milhões de euros.

O Governo grego desmentiu de imediato a reportagem. Em comunicado, Atenas considerou "enganadora" a informação sobre alienação de ilhas de propriedade pública e negou o interesse de investidores russos e chineses.

A hipótese de venda de ilhas para pagar a dívida pública é um tema sensível na Grécia, sobretudo depois desta sugestão ter sido feita por dois deputados da direita alemã. Em Março, quando Atenas mergulhou na crise financeira, o cristão-democrata Josef Schlarmann (do partido de Angela Merkel) e o liberal Frank Schaeffler (na coligação do Governo) defenderam em público que o governo grego não se deveria limitar a medidas de austeridade para conter o défice, mas era também necessário que considerasse a venda de património turístico e histórico para conter a dívida pública.

Estas sugestões, feitas em tom irónico e reproduzidas pelos jornais alemães da direita, escandalizaram os gregos. Na altura, estava em causa um debate sobre a eventual ajuda alemã a um país em crise e os dois deputados alemães eram críticos da ideia de se financiar a Grécia, que tem cerca de seis mil ilhas, incluindo 227 sem habitantes. Na realidade, este país é um popular destino de turismo internacional e as ilhas são investimentos apetecíveis para milionários de todo o mundo. No mercado imobiliário, uma ilha no mar Egeu pode custar dois milhões de euros.

Em Maio, já depois da polémica com os deputados alemães, o governo introduziu medidas drásticas que provocaram forte agitação social. Com défice orçamental de 13,5% do PIB em 2009, Atenas aprovou um plano que prevê cortes de 30 mil milhões de euros em três anos, para atingir um défice de 3% do PIB em 2014.

Se a história do Guardian não parece relacionada com a crise financeira grega, o mesmo não se pode dizer da decisão de ontem, tomada pelo governo helénico, de avançar com a reforma do sistema de pensões. A iniciativa tem sido fortemente contestada pelos sindicatos, que tencionam organizar outra greve geral na terça-feira.

A nova lei prevê o congelamento das pensões até 2013 e aumento da idade mínima de reforma para 65 anos, bem como aumento do número de anos de contribuição. Serão fundidos diferentes sistemas de pensões e acabam os privilégios de reformas antecipadas para várias centenas de profissões.

A Grécia tem 2,6 milhões de pensionistas (23% da população) e deverá gastar 13% do PIB em 2020 com estes pagamentos. Segundo os peritos, e se nada fosse feito, em 2050 o sistema custaria 24% do produto. Outros dados estatísticos apontam para uma pensão média mensal de 720 euros, 14 vezes. Cada pensionista grego recebe na reforma, em média, 57% do salário que tinha.

O Governo de Georges Papandreou introduz a reforma das pensões no âmbito do acordo que fez em Maio com a UE e o Fundo Monetário Internacional. Este entendimento permitiu à Grécia aceder a um empréstimo de 110 mil milhões de euros. Ao explicar a reforma, o primeiro-ministro adiantou que ela é um teste sobre a "capacidade do Governo de ir além de aumentos de impostos e cortes na despesa e de introduzir reformas estruturais".

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MensagemAssunto: Gregos em greve geral contra medidas de austeridade   Grécia Icon_minitimeTer Jun 29, 2010 12:02 pm

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Gregos em greve geral contra medidas de austeridade

por Lusa
Hoje

Grécia Ng1311838

Os principais sindicatos da Grécia convocaram para hoje uma greve geral de 24 horas, a sexta deste ano, num protesto contra as alterações ao regime de reformas anunciadas pelo governo de Atenas.

Os transportes marítimos devem parar a partir das primeiras horas da madrugada e são esperadas também perturbações nos transportes aéreos, o que poderá afectar ainda mais o turismo no país.

Os hospitais vão funcionar apenas para as urgências e as associações de comerciantes pediram aos filiados que encerrem as lojas.

O sector público e os bancos deverão funcionar, mas de forma limitada. As associações representativas dos jornalistas também vão participar no protesto.

Esta greve, convocada pelas duas grandes centrais sindicais do país, a GSEE para o sector privado e a Adedy para o sector público, conta também com a adesão da Frente Sindical comunista Pame e tem como principal objectivo protestar contra as alterações à lei das reformas que o Governo se prepara para aprovar, limitando algumas regalias sociais, proibindo as reformas antecipadas e aumentando a idade de reforma para os 65 anos.

O texto deverá ser votado no parlamento a 8 de Julho e faz parte das medidas de austeridade adoptadas pelo governo grego para fazer face à crise financeira que afecta o país e o levou já a recorrer à ajuda internacional junto dos países da zona euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

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MensagemAssunto: UE vai discutir respostas a nova ameaça terrorista   Grécia Icon_minitimeQui Nov 04, 2010 10:30 am

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UE vai discutir respostas a nova ameaça terrorista

por LUMENA RAPOSO
Hoje

Grécia Ng1365540

Polícia procura cinco suspeitos de ligação ao caso das encomendas armadilhadas

A Comissão Europeia anunciou ontem que Bruxelas será palco amanhã de uma reunião de peritos sobre segurança aérea e explosivos. O encontro tem como objectivo avaliar as respostas a dar à nova ameaça terrorista que representam as encomendas armadilhadas oriundas do Iémen e da Grécia e que, nos últimos dois dias, marcaram o quotidiano da UE e do Ocidente em geral.

Em Agosto de 2006, tentativas de atentado com líquidos em aviões de passageiros que partiram do aeroporto londrino de Heathrow com destino aos EUA e Canadá levaram a medidas de segurança draconianas que incluíam a proibição de levar garrafas de líquidos com mais de 100 mililitros na bagagem de mão.

Michele Cercone, porta-voz da comissão dos Assuntos Internos, precisou que na reunião devem ser estudadas modificações das regras em vigor. E que no encontro, convocado a pedido da Comissão Europeia e da presidência belga da UE estarão peritos ligados à detecção de explosivos.

As regras de segurança em vigor na Europa apenas referenciam encomendas enviadas a partir de um Estado membro da UE. "Neste estádio, e tanto quanto tenho conhecimento, não há qualquer proposta para bloquear o correio oriundo de um país terceiro", precisou Cercone, reconhecendo que a oportunidade de tal medida deverá ser discutida amanhã.

O ministro do Interior alemão, Thomas de Maizière, avançou que os seus homólogos dos outros Estados membros da UE, e ele próprio, deverão também discutir na próxima semana a coordenação de medidas de segurança à escala europeia após o alerta terrorista.

Ontem, a polícia grega mantinha os efectivos mobilizados, decisão que tomou após terem sido descobertas encomendas armadilhadas dirigidas à chanceler alemã Angela Merkel e ao primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi. A polícia alemã anunciou que uma das suas equipas partiu para Atenas para ajudar nas investigações.

Atenas, que cancelou a saída do correio internacional por um período de 48 horas, publicou as fotografias de cinco homens, com idades entre os 21 e os 30 anos, sobre quem pedia informações. São procurados desde o Outono de 2009 por, alegadamente, pertencerem ao grupo anarquista Conspiração das Células de Fogo.

O ministro da Protecção do Cidadão, Christos Papoutsis, alertou para o facto de as encomendas armadilhadas enviadas de Atenas e que se destinavam a Berlusconi e Merkel não terem sido controladas pelas autoridades aeroportuárias gregas porque são as empresas de entrega de correio quem faz esse controlo. Papoutsis, cujo país garante que as encomendas não têm ligação a um "grupo terrorista internacional organizado", insistiu na necessidade de "harmonizar a legislação da UE" sobre o assunto.

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MensagemAssunto: Embaixada de França devolveu pacote suspeito   Grécia Icon_minitimeQui Nov 04, 2010 1:11 pm

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Embaixada de França devolveu pacote suspeito

por Lusa
Hoje

A embaixada de França em Atenas, Grécia, devolveu hoje um pacote suspeito que lhe tinha sido endereçado, informou a polícia grega, que enviou especialistas em explosivos para a empresa de correios de onde foi enviado o pacote.

Os especialistas em explosivos deverão fazer o rebentamento controlado do pacote antes de proceder à análise do seu conteúdo, precisou a mesma fonte.

A embaixada de França escusou-se para já a fazer qualquer comentário.

O alerta na embaixada francesa surge depois de na segunda-feira terem sido interceptados em Atenas, Berlim e Bolonha (Itália) 13 pacotes armadilhados destinados a embaixadas e dirigentes estrangeiros, todos expedidos a partir da Grécia.

A polícia atribuiu o envio de pacotes a extremistas locais ligados ao movimento anarquista, e este assunto obrigou a Grécia a suspender o envio de todo o seu correio internacional para verificação.

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MensagemAssunto: Re: Grécia   Grécia Icon_minitime

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