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 Europeias 2009

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MensagemAssunto: Bloco quer retirar maioria ao PS   Europeias 2009 - Página 2 Icon_minitimeSáb maio 23, 2009 9:56 pm

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Bloco quer retirar maioria ao PS

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Eleições Europeias

Miguel Portas disse esta semana numa sessão pública em Viana do Castelo que se há força política capaz de retirar a maioria absoluta ao Partido Socialista nas legislativas, essa força é o Bloco de Esquerda. Para o cabeça de lista do Bloco, as eleições europeias são o primeiro passo nesse sentido. O eurodeputado mostrou-se optimista com os resultados de 7 de Junho: "Encaramos com confiança esta disputa eleitoral".

Antes, Alda Sousa, quarta candidata da lista do Bloco às europeias, já se tinha referido às sondagens que continuam a dar ao Bloco o terceiro lugar, dizendo que as sondagens são favoráveis, mas alertando que estas não votam, e o que conta realmente são os votos na urna. Alda Sousa pediu um cartão amarelo ao governo e apelou a uma grande mobilização dos eleitores para as urnas no dia 7.

O primeiro orador da noite foi Jorge Teixeira, do Bloco de Esquerda de Viana, que fez um curto histórico da crise económica actual, denunciando que as medidas que estão a ser postas em cima da mesa para resolvê-la assentam nas mesmas receitas que nos conduziram à crise.

À tarde, em Viseu, Miguel Portas já se reunira com a associação comercial e com a direcção do Instituto Politécnico e participara numa animada distribuição de propaganda no centro de Viseu, com excelente acolhimento.

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MensagemAssunto: Votos como forma de censurar o governo de Sócrates   Europeias 2009 - Página 2 Icon_minitimeSáb maio 23, 2009 10:08 pm

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Votos como forma de censurar o governo de Sócrates

Europeias 2009 - Página 2 D7D38DAFC6C5557B1A20AFC233BC

Eleições Europeias

Paulo Portas apelou, ontem, num jantar em Lousada, que marcou o arranque oficial da campanha dos democratas-cristãos às eleições europeias, a que os portugueses usem o seu voto nas eleições europeias para mostrarem o seu descontentamento com o Governo liderado por José Sócrates.

O líder do CDS-PP centrou o arranque oficial da campanha democrata-cristã nas questões nacionais. “É preciso com o voto expressar uma censura em relação a um Governo que não governou bem e dar um estímulo àqueles que na oposição trabalharam mais, os deputados do CDS”, afirmou Paulo Portas.

No evento, que contou com a participação de cerca de 300 militantes do distrito do Porto, Paulo Portas afirmou, convicto, que o CDS-PP vai ser o partido que “mais vai crescer” nas eleições europeias, lembrando o sucedido nas eleições regionais dos Açores.

Na altura o partido quintuplicou o número de deputados. E Paulo Portas acredita que o mesmo irá acontecer nas eleições europeias.

In Msn

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MensagemAssunto: Nuno Melo inicia campanha com ataque a Jaime Silva   Europeias 2009 - Página 2 Icon_minitimeSáb maio 23, 2009 10:25 pm

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Nuno Melo inicia campanha com ataque a Jaime Silva

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Eleições EuropeiasO candidato do CDS-PP às eleições europeias renovou as críticas ao Ministro da Agricultura

Nuno Melo, o cabeça de lista do CDS-PP às eleições europeias iniciou a sua campanha por terras do Douro, mais precisamente em Peso da Régua. O deputado esteve presente na inauguração do Museu do Douro.

O candidato aproveitou para, mais uma vez, atacar o ministro da Agricultura, Jaime Silva. Se antes os motivos assentavam no desperdício de fundos comunitários, as críticas de hoje basearam-se no “capitular perante o fim das quotas do leite” em 2015.

Para Nuno Melo Jaime Silva é “um ministro que funciona como uma espécie de presidente da comissão liquidatária da agricultura em Portugal”.

As críticas vieram da convicção do deputado de que há que “salientar a importância da agricultura como sector estratégico em Portugal”. Nuno Melo deu como exemplo o Vinho do Porto, que é “embaixador de Portugal no mundo”.

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MensagemAssunto: CDS apresenta candidata a Mirandela   Europeias 2009 - Página 2 Icon_minitimeSeg maio 25, 2009 10:16 pm

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Graça Calejo Pires
Mirandela


CDS apresenta candidata a Mirandela

Graça Calejo Pires é a candidata do CDS/PP à câmara de Mirandela.

O anúncio aconteceu, no sábado, perante cerca de 700 pessoas que marcaram presença no jantar de pré campanha para as europeias onde esteve o líder do partido, Paulo Portas e ainda Nuno Melo, o cabeça de lista do partido para o acto eleitoral de 7 de Junho.


Foi um segredo guardado a sete chaves. A concelhia do CDS/PP já tinha feito a escolha há algum tempo, mas só agora desvendou o mistério.

A escolha recaiu em Graça Calejo Pires que está convicta que tem um percurso longo e difícil pela frente. “Hoje era o momento oportuno para apresentar a minha candidatura mas tenho consciência que os caminhos são sempre duros” afirma a candidata.


No entanto, a actual vereadora da oposição na autarquia, um dos três elementos eleitos pelo CDS/PP, nas autárquicas de 2005, está plenamente convicta que pode ganhar a câmara de Mirandela. “Estou sempre confiante” refere.

Graça Calejo diz ter sido importante a experiência adquirida ao longo dos últimos quatro anos na vereação para além de ficar a conhecer melhor as reais necessidades da população do concelho de Mirandela. “Há muito para fazer em todos os domínios mas a pouco e pouco vai ser conhecido o nosso programa” adianta.


O programa será conhecido a seu tempo, e quanto aos adversários já conhecidos, não lhe merecem grandes comentários a não ser respeito.

Graça Calejo Pires é a candidata escolhida para conquistar a Câmara de Mirandela, feito que o CDS/PP conseguiu através de José Gama, há 20 anos atrás.


O anúncio da candidatura de Graça Calejo Pires, no jantar de pré campanha para as europeias, onde Paulo Portas acabou a noite de sábado a pedir o voto dos que estão entre PSD e CDS-PP.


Rádio Brigantia, 2009-05-25
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MensagemAssunto: "Há quem vá a Espanha fazer grandes discursos”   Europeias 2009 - Página 2 Icon_minitimeTer maio 26, 2009 4:08 pm

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“Há quem vá a Espanha fazer grandes discursos”

Europeias 2009 - Página 2 F54D588CE5769C37C9E98CB8744ADE

Paulo Portas, do CDS-PP, afirmou na segunda-feira, que “é importante defender as pequenas e médias empresas. 280 mil PME garantem 2 milhões de empregos”.

Em visita à empresa de madeiras JJ&Teixeira, situada em Gaia, Paulo Portas sublinhou ainda que “há muita gente que é contra as empresas, mas se não forem elas, certamente não será o Estado, o TGV ou o novo aeroporto a arranjar esses postos de trabalho. Talvez alguns, na área da construção”.

Aos cerca de 200 trabalhadores da empresa, o líder do partido destacou ainda que “acredito em empresas produtivas, não em bancos que se transformam em fraudes, por isso somos tão exigentes no caso BPN com Nuno Melo à cabeça”.

Também na JJ&Teixeira, Nuno Melo, cabeça-de-lista às Europeias, não poupou críticas ao PS e à forma como está a ser conduzida a campanha. “Há quem vá a Espanha fazer grandes discursos ou peça a governantes espanhóis para virem cá dar uma ajudinha. Nós também podíamos pedir apoios lá fora, mas preferimos vir à maior empresa da Península Ibérica falar com as pessoas, mostrar o bom exemplo de trabalho, e mostrar-lhes o que podemos fazer por elas a nível europeu e nacional”.

Esta terça-feira, Nuno Melo interrompe a campanha para estar presente na Comissão Parlamentar de Inquérito relativa ao caso BPN

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MensagemAssunto: Miguel Portas fala de paraísos fiscais, Segurança Social e investimento público   Europeias 2009 - Página 2 Icon_minitimeTer maio 26, 2009 4:18 pm

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Miguel Portas fala de paraísos fiscais, Segurança Social e investimento público

Europeias 2009 - Página 2 4AA078B869EAEF2F33EE02F1E2E28

O Bloco de Esquerda quer destacar nesta campanha os temas que, segundo o partido as outras forças políticas evitam mencionar: paraísos fiscais, Segurança Social e cortes no investimento público.

"Queremos expor a verdadeira agenda escondida desta campanha", disse Miguel Portas, no final da distribuição de jornais de campanha no centro de Lisboa, esta segunda-feira.

A "arruada" começou com uma performance simulando a impunidade dos paraísos fiscais. Arrancou depois, descendo a rua Garrett ao som de uma animada banda que tocava jazz de New Orleans, com grande animação e bom acolhimento dos transeuntes.

Miguel Portas explicou que "os líderes do primeiro mundo e o nosso primeiro-ministro falam contra os paraísos fiscais, mas não tomam uma única medida para acabar com eles". Para o cabeça-de-lista do BE é indispensável acabar com esses paraísos para obter os recursos para combater realmente o desemprego.

Quanto à Segurança Social, defendeu que “nós podemos ir buscar os recursos europeus aos paraísos fiscais e às bolsas de valores e criar um fundo de apoio complementar aos sistemas de Segurança Social mais fracos, como é o caso do português",

Finalmente, Miguel Portas, considerou surrealista a discussão entre o PS e o PSD sobre o investimento público. "Na verdade, nos últimos cinco, seis anos, todos eles, em nome do défice, do controlo do défice, não fizeram outra coisa senão andar a cortar no investimento público", criticou.

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MensagemAssunto: Vital Moreira indigna PSD e divide socialistas   Europeias 2009 - Página 2 Icon_minitimeDom maio 31, 2009 10:34 am

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Vital Moreira indigna PSD e divide socialistas

por SUSETE FRANCISCO
Ontem

Europeias 2009 - Página 2 Ng1154326

O caso BPN veio "incendiar" a campanha para as eleições de 7 de Junho. Depois de o candidato socialista Vital Moreira ter associado o PSD ao que diz ser a "roubalheira do BPN", os sociais-democratas reagiram acusando os socialistas de estarem a fazer uma campanha "indigna". Declarações de Vital provocaram reacções muito divergentes entre a maioria.

O caso BPN entrou na campanha eleitoral, motivando uma acesa troca de acusações entre PS e PSD, e a divisão entre os socialistas. Na origem da polémica está Vital Moreira. O candidato da maioria ao Parlamento Europeu ligou os sociais-democratas ao que qualificou como a "roubalheira do BPN" - algo que até agora não se tinha ouvido da parte dos socialistas.

Declarações que provocaram reacções muito divergentes no PS. Maria de Belém Roseira, deputada da maioria que preside à comissão parlamentar de inquérito ao BPN, rejeitou a ligação. "Não me revejo nesse tipo de declarações", afirmou ontem, sublinhando que o PSD "tem tido uma participação activa e contribuído para o consenso" nos trabalhos da comissão. Maria de Belém Roseira diz que os sociais-democratas têm revelado uma acção "a todos os títulos louvável" no inquérito ao Banco Português de Negócios (BPN).

Pouco tempo depois, José Lello, deputado e membro do Secretariado Nacional do PS, contrariava as palavras da presidente da comissão de inquérito. "Não me choca o termo 'roubalheira' que foi usado por Vital Moreira para caracterizar o caso BPN. O que me choca é a displicência da deputada Maria de Belém, tentando minorar o impacto das palavras proferidas pelo nosso cabeça de lista", afirmou à Lusa.

Já o coordenador socialista na comissão de inquérito, Ricardo Rodrigues, atribuiu os termos usados por Vital Moreira à actual fase de campanha eleitoral. Mas não deixou, à semelhança do que fez o candidato do PS, de fazer uma relação entre o caso BPN e a política: "Não tenho dúvidas nenhumas de que o BPN serviu interesses político-partidários."

"Não tenho de fazer afirmações de 'roubalheira', mas toda a gente percebeu que figuras estão envolvidas no caso BPN", referiu ontem, no Parlamento.

Na noite de quinta-feira, num comício em Évora, Vital Moreira qualificou o caso BPN como um "escândalo". E acrescentou: "Certamente por acaso, todos aqueles senhores são figuras gradas do PSD. E estamos à espera que o PSD se pronuncie sobre essa vergonha, que é justamente a roubalheira do BPN." O cabeça de lista do PS às eleições europeias não referiu nomes em particular. Entre os envolvidos no caso BPN estão figuras como Oliveira Costa (que foi secretário de Estado dos Assuntos Fiscais do Governo de Cavaco Silva) ou Dias Loureiro (também ex-ministro de governos sociais-democratas).

No PSD as reacções foram de uma enorme indignação. A líder social- -democrata, Manuela Ferreira Leite, pediu explicações directamente a José Sócrates, exigindo que o secretário-geral socialista tome posição face à "indignidade da cam- panha" do PS (ver página 13). Também o cabeça de lista social- -democrata às europeias, Paulo Rangel, se pronunciou sobre as declarações de Vital Moreira: "Há formas de fazer política. Quando se ultrapassa certos limites, o que se está a fazer é a revelar um certo desespero. Só quem não tem argumentos é que recorre a um certo tipo de política, menos digna."

Uma polémica que parece ter vindo para ficar. Vital Moreira voltou ao tema ao início da noite de ontem. "Alguém devia dizer à líder do PSD uma coisa elementar: neste caso [do BPN] quem pede explicações não é ela são os cidadãos portugueses. Neste caso, quem tem o dever de dar explicações é ela e não eu", afirmou o candidato socialista. Que rematou assim: "Não conte [Manuela Ferreira Leite] que me vá calar, não conte que me vá calar. A mim não me intimida, nem me amordaça."

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Europeias 2009 - Página 2 000203D9
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MensagemAssunto: BPN, Cavaco e Rangel voltam à campanha de Vital   Europeias 2009 - Página 2 Icon_minitimeDom maio 31, 2009 10:44 am

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BPN, Cavaco e Rangel voltam à campanha de Vital

por João Céu e Silva
Ontem

O autarca socialista António Costa acompanhou o candidato Vital Moreira na visita que este fez ao mercado boiológico do Príncipe Real, em Lisboa e não foi capaz de evitar comentar os ataques ao BPN e o novo caso, as acções de Cavaco Silva na Sociedade Lusa de Negócios.

Sempre sem referir o nome da instituição BPN, António Costa referiu que as "campanhas são um livro em aberto" e por isso nunca se sabe os temas que podem surgir. Quanto às acções do Presidente da República, Costa considera que não deve comentar "as acções dos outros" e que suas, só tem as do Benfica "por razões afectivas".

Também a eurodeputada Ana Gomes, depois de ter colocado um post no seu blogue onde questionava se o candidato Paulo Rangel iria cumprir o seu mandato até ao fim, desafiou o social democrata que já a chamou de "candidata fantasma" a anunciar se irá cumprir o seu mandato de eurodeputado até ao fim ou se aceitará funções se for convidado pela direcção do PSD antes do final dos cinco anos. Ana Gomes comparou ainda a forma como Paulo Rangel exerce o mandato na Assembleia da República: "Sem exclusividade, mantendo actividades jurídicas e de jurisconsulto, dando aulas e outras, o que nunca foi o meu caso, que sempre exerci as funções em exclusivo, primeiro de diplomata e em seguida de responsável política". Vital Moreira, pelo seu lado, não fez comentários aos casos da campanha nesta parte da manhã.

Antes de a caravana socialista chegar, já um elemento da CDU tinha ocupado a atenção dos vendedores e compradores com as suas propostas e folhetos abundantemente distribuídos.

Depois de tomar um café em Benfica, onde teve uma recpção entusiástica, o cabeça de lista foi ver a oferta biológica que alguns produtores vendem nesse tradicional jardim da capital. Viu a fruta, olhou para o vinho e ainda viu muitas velharias que estavam noutra feira mesmo ao lado.

Houve quem não gostasse da intrusão do candidato e alguns cidadãos reclamavam por terem o sossego matinal perturbado com as palavras de ordem da Juventude Socialista.

In DN

Europeias 2009 - Página 2 00020075
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MensagemAssunto: "Vice" do PSD exige que Sócrates diga se se revê nas declarações de Vital   Europeias 2009 - Página 2 Icon_minitimeDom maio 31, 2009 10:51 am

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"Vice" do PSD exige que Sócrates diga se se revê nas declarações de Vital

por Lusa
Ontem

O vice-presidente do PSD, Aguiar Branco, exigiu hoje que José Sócrates explique se se revê nas declarações do candidato socialista ao Parlamento Europeu, "ao imputar responsabilidades" a actuais e ex-dirigentes sociais-democratas no caso do banco BPN.

"Exige-se que o secretário-geral do PS e primeiro-ministro diga publicamente se se revê nesta forma indigna de fazer política do candidato Vital Moreira", disse à Agência Lusa Aguiar Branco, à margem do colóquio sobre segurança que decorreu hoje em Portimão.

"O doutor Vital Moreira quis imputar responsabilidades ao PSD, a actuais e ex-dirigentes, mas sem dizer quais", referiu o ex-ministro da Justiça.

Para Aguiar Branco, as declarações de Vital Moreira revelam "desespero relativamente à perspectiva do resultado eleitoral, que não tem propostas para apresentar, e que deseja agarrar-se a uma bóia de salvação infeliz".

"Além de ser uma forma indigna de fazer política, está a querer politizar à boca das urnas um processo amplamente conhecido que está a ser, há larguíssimos meses, objecto de ponderação de toda a gente".

Aguiar Branco assegurou que "não há qualquer relação do PSD com o caso BPN", e sublinha "ter sido reconhecida, pela doutora Maria de Belém Roseira, como exemplar a intervenção dos deputados sociais-democratas nos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito, no apuramento de todos os factos que estão em discussão".

"Todos, mas mesmo todos os factos. Os relacionados com a instituição, os da supervisão e da nacionalização. Não temos nenhuma situação com o caso BPN", concluiu.

In DN

Europeias 2009 - Página 2 00020114
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MensagemAssunto: Durão Barroso é "o nosso agente em Havana"   Europeias 2009 - Página 2 Icon_minitimeDom maio 31, 2009 3:35 pm

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Durão Barroso é "o nosso agente em Havana"

por PAULO BALDAIA, JOÃO MARCELINO
Hoje

Europeias 2009 - Página 2 Ng1154299

O ex-comissário europeu António Vitorino manifesta-se estupefacto com o burburinho em torno da proposta de imposto europeu avançada pelo cabeça de lista do PS, uma vez que o assunto já foi apresentado e discutido numa campanha eleitoral anterior. Estranhando que ainda não o tenham apontado como candidato a Papa, diz-se vacinado contra as candidaturas e exclui do seu horizonte exercer qualquer cargo político

Que Europa é esta em que dois terços dos cidadãos não querem saber quem os representa no Parlamento e se prepara para não votar no domingo?

Há uma dificuldade, do ponto de vista da participação e da mobilização popular, em tornar o Parlamento Europeu (PE) uma organização menos remota e menos distante. Há aqui um problema de distância física e de distância afectiva. Mas o PE, hoje, é uma instituição essencial para a nossa vida quotidiana, só que não temos, como povo, essa consciência.

Mas como se ultrapassa essa distância?

Acho que há três maneiras. Primeiro, é preciso dar melhor informação sobre o que se passa no PE. Aí, não pensem que a responsabilidade é só dos políticos: aí há também um problema comunicacional muito importante. Eu sei que a Europa não é sexy do ponto do ponto de vista comunicacional, mas todos os correspondentes em Bruxelas, durante os cinco anos e meio em que lá estive, me disseram que tinham extrema dificuldade em convencer os respectivos editores, nas capitais, de que valia a pena dar espaço às questões europeias. A segunda via é introduzir na política nacional a dimensão europeia. Esta questão é muito complicada: os políticos nacionais gostam de convencer os eleitores de que são capazes de fazer tudo, de mudar o mundo. E têm uma enorme dificuldade em assumir um facto muito simples: é que, hoje, a política nacional está altamente condicionada pela política europeia. A margem de manobra dos governos nacionais depende da maior ou menor amplitude de liberdade que lhes advém da política europeia. Se os políticos nacionais falarem mais vezes das implicações europeias daquilo que decidem, é uma maneira de aproximar os cidadãos à Europa. O terceiro é os parlamentos nacionais terem um papel mais activo no controlo do que os respectivos governos fazem no contexto europeu.

É verdade que as questões do PE não entram muito nos jornais, rádios e televisões portuguesas, mas isso já não é verdade para a Comissão Europeia. Muito do que decide a Comissão está hoje não só em Portugal, mas nos outros países, porque isto não é um fenómeno português. A Comissão tem uma grande importância do ponto de vista mediático e o Parlamento não.

Em primeiro lugar, em todos os países europeus o comissário nacional é muito mais conhecido do que qualquer um dos deputados ao PE. O nosso "homem em Havana", o nosso "agente em Havana", é o comissário. E o comissário, neste caso ainda por outra razão - porque é o presidente da Comissão -, é a personalidade que é referencial porque tem um rosto! Essas questões da personalização são importantes, hoje, na política. Mas, em segundo lugar, devo dizer também que não há uma ligação directa - e esse é um problema que existe - entre a eleição do PE e a composição da Comissão. Há muita gente que diz que a maneira de fazer participar mais as pessoas na eleição do PE seria se a Comissão saísse directamente do PE. Só que não é esse o modelo europeu! Não é esse o modelo de funcionamento institucional da UE, nós não vivemos numa união parlamentarizada, em que haja um Executivo que sai de um Parlamento como sai na vida nacional! Aqui, a situação é muito mais complicada, porque a Comissão depende simultaneamente do Parlamento, sim, tem que ser votada no Parlamento, mas a escolha do candidato a presidente da Comissão é feita pelo Conselho Europeu! E essa dupla dependência torna impossível que uma eleição para o PE se traduza numa escolha de um presidente da Comissão.

Mas acharia que o presidente da Comissão deveria ser eleito directamente no PE, para dar mais significado?

Não, não! Aí sou verdadeiramente contrário às teorias federalistas mais radicais. Acho que elas, aliás, são suicidárias. A Comissão é um órgão muito importante dentro da orgânica da UE. O peso específico da Comissão depende da sua credibilidade junto de duas instituições e não apenas de uma: junto do Parlamento, mas também junto do Conselho. No dia em que a Comissão fosse uma pura emanação do PE, perderia toda a margem de manobra que tem de ter para ser credível junto do Conselho Europeu.

Mas o contrário também não é verdadeiro? Se os cidadãos da Europa pensassem que estariam a eleger o presidente da Comissão, isso não lhes daria uma razão acrescida para votar?

Sem dúvida. E um dos problemas desta eleição para o PE, é o que costumo dizer, é uma eleição sem drama. Porque nós, no voto nacional, temos uma lógica muito clara: o nosso voto premeia ou pune, é um voto de bónus ou um voto de sanção. Se acho que quem está a governar está bem, voto nele. Se acho que quem está a governar está mal, faço um voto de sanção e voto na alternativa. Esta dimensão prémio/sanção não existe na eleição do PE e isso retira drama! Retira, digamos assim, crispação. E é por isso que em Portugal, como noutros países, nas eleições europeias quase se está hoje a falar apenas de política nacional. Porquê? Porque o drama, a lógica da sanção ou do prémio, é transposta em termos de assuntos para a política interna.

E não está de todo em causa, neste voto, eleger o presidente da Comissão?

Não. Não está, até porque, do meu ponto de vista, a tal dupla dependência da Comissão em relação ao Conselho e em relação ao Parlamento faz com que a Comissão tenha de contar com essa dupla confiança e não apenas com a confiança do PE.

Acredita que o Tratado chamado de Lisboa alguma vez acabará por vingar?

Acredito piamente.

E essas regras que estão a criar-se, de cada vez que há um referendo que rejeita o Tratado criam-se regras de excepção para esse país? Isso também não ajuda a afastar os eleitores? São chamados a votar um Tratado e depois encontra-se uma solução que ultrapasse esse referendo?

Acho que na política, hoje em dia, e cito o Presidente Obama, cada vez mais a vida se faz por tentativa e erro. E, portanto, esse parece-me ser o processo natural de ajustamento. Se houve um bloqueio, é preciso saber ultrapassá-lo.

E há excepções para a Irlanda, como já houve para a Holanda, e vai-se fazendo assim. É melhor do que não ter Tratado, em sua opinião?

Acho que essa é a teoria dos pais fundadores, a teoria dos pequenos passos. Provavelmente, o erro do Tratado Constitucional…

Dos pequenos e persistentes passos.

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MensagemAssunto: Durão Barroso é "o nosso agente em Havana" (conclusão)   Europeias 2009 - Página 2 Icon_minitimeDom maio 31, 2009 3:37 pm

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Na vida, sem persistência, não se faz nada, não é? Os pais fundadores disseram: 'A construção tem que ser feita por pequenos passos e tem que ser feita por sucessivos ajustamentos negociais.' Quando a União se alarga, a complexidade da negociação é muito maior e, portanto, naturalmente, parece-me ser esse o método que tem que levar a uma plataforma. A uma plataforma que ponha fim a uma coisa interessante, que é: andamos a discutir questões institucionais, que são, aliás, as que menos interessam às pessoas, há nove anos! As pessoas não se lembram disto, foi na noite de Nice, na noite de Dezembro de 2000, que se decidiu fazer uma nova reformulação do Tratado. Há nove anos que nós andamos a discutir questões institucionais! Quando era comissário, em muitas relações com países terceiros, eles diziam-me uma coisa divertida: "Se vocês não conseguem pôr a casa em ordem, como é que esperam ser credíveis no plano internacional?" Portanto, há que pôr fim a esta discussão institucional que não interessa aos cidadãos, que vulnerabiliza a credibilidade global da UE, através da entrada em vigor do Tratado de Lisboa.

E se se deixasse cair o Tratado de Lisboa, pura e simplesmente? Que problemas é que isso traria para a Europa?

Acho que isso teria como consequência congelar qualquer alteração institucional nos próximos anos. Teria duas consequências fundamentais. Primeiro, o Tratado de Lisboa não é a oitava maravilha do mundo, tem deficiências como todos os tratados têm, e tem incertezas e dúvidas sobre como é que vai funcionar. Mas é um avanço, um progresso em matéria de responsabilidade democrática, de transparência, de controlo e de eficácia no processo de decisão em relação ao que existe actualmente. Portanto, se não houver Tratado de Lisboa, há perdas nesse sentido. E há uma segunda dimensão que me parece, também, do ponto de vista funcional, importante: é que nós temos de pôr termo às discussões institucionais para nos dedicarmos às políticas. Porque a UE legitima-se pelos resultados, é uma instituição que não tem nenhum direito divino de existir. Legitima-se porquê? Porque dá aos cidadãos a convicção de que, trabalhando em conjunto no âmbito da UE, são mais capazes de enfrentar a competição global com que estamos defrontados e que é capaz de produzir um Estado de bem-estar, de coesão e de solidariedade social. Se nós não prestarmos atenção à substância das políticas que produzem estes resultados, podemos ter as melhores instituições do mundo, mas a crise de legitimidade aprofundar-se-á e as pessoas acabarão por descrer no projecto europeu.

Há também uma questão de liderança, já ouvimos o primeiro-ministro José Sócrates, numa entrevista ao Diário de Notícias e à TSF, elogiar o Presidente francês, Nicholas Sarkozy, um político de direita - ele elogiava-o pelo papel que teve no combate à crise e dizia mesmo que ele é a prova de que a Europa tem liderança. Para si, Sarkozy também é o líder mais forte e o melhor que a Europa tem, neste momento?

Não, sinceramente não. Acho que, naquela conjuntura que se viveu durante a presidência francesa, o Presidente Sarkozy esteve à altura dos desafios com que esteve confrontado: a crise da Geórgia, que não estava prevista, o impasse sobre o Tratado de Lisboa e também a crise financeira internacional. Mas, já agora, se me permitem, eu há pouco fazia - não propriamente - a apologia da tentativa e erro, mas chamava a atenção para esse aspecto: a resolução da crise financeira em Outubro só foi feita sob a liderança francesa à terceira tentativa. As pessoas não se lembram muito disto, mas é verdade, houve tentativas de resolver em grupos restritos - por exemplo, os países europeus do G8 tiveram uma reunião e não chegaram a acordo. E só a cimeira do Eurogroup, que foi convocada, de facto, pelo Presidente Sarkozy, é que permitiu encontrar uma resposta europeia à crise de credibilidade dos mercados financeiros. Portanto, naquela conjuntura, o Presidente Sarkozy esteve bem. Mas isso não significa que possamos partir do princípio de que é confiando a um grande país a liderança que a Europa passa a ter liderança. Não, não sou nada favorável à ideia de que só os grandes países é que conseguem liderar. E, do ponto de vista histórico, até, os pequenos e médios países têm feito presidências muito notáveis - desde logo a portuguesa, que teve resultados, na minha opinião, muito positivos.

Estamos com uma semana de campanha. Tem visto e ouvido a Europa a ser discutida nestes primeiros dias da campanha?

Não, acho que esta campanha, sob esse ponto de vista, é muito frustrante. E é, devo dizer com mágoa, um retrocesso em relação a campanhas anteriores. Porque, em campanhas anteriores, apesar de tudo, havia sempre dimensões nacionais no debate e isso é perfeitamente natural, faz parte da vida política, do jogo político. Mas havia mensagem europeia, havia um conjunto de temas propriamente europeus, que eram temas em relação aos quais os candidatos se sentiam na necessidade de se definir e que despolarizavam parte importante do debate. Nesta campanha, devo confessar que de facto praticamente não vejo temas europeus.

E o que gostava de ver discutido em matéria de Europa?

A agenda que vem aí é uma agenda altamente responsabilizante, onde se joga o futuro do projecto europeu. Estamos a chegar ao fim da Agenda de Lisboa, lembram-se? De 2000 a dez anos. Dez anos, estamos em 2010. Vai ter que ser preciso definir, na Primavera do ano que vem, quais vão ser as grandes prioridades da reforma económica e social da UE. Sobretudo à luz desta crise financeira, que tem consequências, não apenas no funcionamento da economia mas também naquilo que é a coesão social dos europeus. Não vamos ter ilusões: o desemprego vai subir, a retoma económica não vai permitir recuperar os níveis de desemprego que a crise gerou e a Europa vai estar confrontada com a necessidade de definir um guia, um guião, para responder ao enorme desafio que representa o aumento do desemprego. Portanto, a Agenda de Lisboa, o que são as prioridades da reforma económica e da reforma social da Europa nos próximos dez anos, já está aí ao virar da esquina.

E ninguém o discute?

Não vi ainda uma única ideia. Em segundo lugar, a regulação dos sistemas financeiros. Isto é: se alguma coisa esta crise veio mostrar foi que é necessário que haja regulação europeia. Há propostas em cima da mesa para criar um colégio de supervisores das instituições bancárias transnacionais, para criar um regime de controlo nacional do delírio de criatividade perversa dos produtos financeiros, essa agenda vai estar no PE já em Outubro. Quando estes deputados que estamos a eleger se sentarem na cadeira, dez minutos depois vão ter que votar questões decisivas para a regulação económica e financeira global. Ora, acho que faria sentido pedir aos candidatos que emitissem opiniões sobre estas questões, porque estas questões vão ter um impacto inevitável na nossa vida quotidiana.

Como é que viu esta pequena polémica sobre o pseudo imposto europeu?

Estupefacto, para lhe dizer a verdade. Primeiro, com a sensação do déjà-vu. Portugal está a tornar-se cada vez mais um País freudiano. Porque as pessoas já não se lembram, mas o imposto europeu foi introduzido numa campanha eleitoral para o PE em 1999, por Mário Soares! Façamos apelo à memória! E aí foi discutido!

Soares depois recuou, naquilo que dizia sobre o imposto europeu.

Mas aí foi discutido! Foi muito interessante essa discussão de 99, porque Pacheco Pereira, que era na altura o cabeça-de-lista do PSD, não respondeu à proposta de Mário Soares como respondem agora, dizendo que Vital Moreira fala no imposto europeu porque existe o projecto escondido e perverso de aumentar os impostos em Portugal. Por amor de Deus, isso é ridículo! Esse argumento desqualifica quem o dá! Na altura, Pacheco Pereira argumentou contra o imposto europeu em nome das questões europeias e em nome dos interesses nacionais no contexto europeu - é esse o debate que vale a pena fazer! Interessa a Portugal, que é um País beneficiário dos fundos estruturais, haver ou não haver um imposto europeu? E que imposto europeu? Porque há muitas maneiras de falar do imposto europeu - Vital Moreira falou de uma questão muito específica e própria, que é um imposto sobre transacções financeiras, no fundo, uma espécie de adaptação da 'taxa Tobin' ao espaço europeu. Quando estive na Comissão, mandámos fazer um estudo sobre essa matéria e chegámos à conclusão de que, além de o próprio Tobin, antes de morrer, ter explicado que as interpretações que se faziam da taxa não eram legítimas, chegámos à conclusão de que uma taxa Tobin no espaço europeu teria grandes limitações de aplicação prática se não fosse aplicada à escala global.

Acha normal que o cabeça de lista do PS tenha trazido para a campanha a questão do BPN, para a ligar a figuras do PSD?

Eu não vou pronunciar-me sobre a questão do BPN como elemento de uma campanha eleitoral. Acho que há uma tentativa de sobreposição de questões quentes da vida política nacional com a campanha para as europeias. Porquê? Porque esta campanha decorre num clima de grande crispação nacional. Raras vezes encontrei na vida política portuguesa um clima tão crispado, tão agressivo no discurso político! Eu escrevi no Diário de Notícias, aliás, um artigo, aqui há uns tempos, chamado "Uma oitava acima", em que chamava a atenção para que a temperatura estava demasiado elevada para podermos conduzir um debate democrático, racional e sereno. Quando isso é assim, prevalecem os temas quentes, mesmo que desagradáveis, ou o sound bite. Não prevalece o discurso nem a argumentação. Mas acho que os eleitores não são tão pouco instruídos como isso, os eleitores compreendem perfeitamente quando é que, por detrás dos sound bites, se pretende esconder ou a falta de ideias ou ideias que não se quer debater.

A escolha de Vital Moreira não é, de certa forma, contranatura em relação a todo o percurso que fez o PS na Europa? Quando, há 30 anos, andavam o PS e Mário Soares a tentar levar o País para a União Europeia, andavam o PCP e Vital Moreira a tentar que isso não acontecesse, porque era outro o projecto.

Há uma canção portuguesa que diz 'Seja bem-vindo quem vier por bem', ou seja, o Vital Moreira há mais de 20 anos que desenvolve um pensamento pró-europeu inequívoco e público. Porque deu dele público testemunho, em vários artigos, em intervenções públicas e até em trabalhos académicos. Não, contranatura de maneira nenhuma, antes pelo contrário: eu vejo no Vital Moreira um candidato que tem consolidado um pensamento político próprio sobre a Europa. Que não é, aliás, totalmente coincidente com aquilo que é a segregação do pensamento político do PS. Mas aqui, mais uma vez, entramos numa situação muito típica da esquizofrenia da política portuguesa: quando todos num partido dizem o mesmo, aqui d'el rei, é pensamento único e ninguém é livre. Quando há uma tónica dissonante, aqui d'el rei, estão todos partidos e divididos, acabam por não se entender. Por amor de Deus! A política e a vida democrática é liberdade, abertura de espírito, o que é preciso é que haja acordo nos valores essenciais. Que haja nuances e diferenças na maneira como se colocam as questões, isso só enriquece a democracia. Nem empobrece a democracia, nem enfraquece uma proposta política.

Estranha o crescimento que o Bloco de Esquerda vai tendo nas sucessivas sondagens que se vão fazendo sobre a intenção de voto dos portugueses nesta campanha?

A sua pergunta é mesmo "estranha"?

Se estranha esse crescimento.

Não é se me agrada? [risos] Porque não me agrada, como é evidente!

Não lhe agrada, com certeza, porque é militante do PS.

Como é evidente! Estranhar… Não, acho que é a conjugação de duas coisas. Em primeiro lugar, o sentimento do voto de protesto à esquerda, que é compreensível, e em segundo lugar uma demagogia populista de que o Bloco de Esquerda, de facto, é detentor de uma tecnologia muito apreciável.

Qual tem sido o partido mais eficaz nesta campanha? Eficaz no sentido de captar intenções de voto que se podem traduzir em votos no dia 7?

Isso dir-lhe-ei no dia 7 à noite. Exactamente, prognósticos só no fim [risos].

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MensagemAssunto: Aumento do desemprego pode ser factor explosivo   Europeias 2009 - Página 2 Icon_minitimeSeg Jun 01, 2009 10:28 pm

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Aumento do desemprego pode ser factor explosivo em bairros sociais, diz Fernando Nobre

Há 29 mins

Europeias 2009 - Página 2 Ng1154844

O presidente da AMI admitiu, esta segunda-feira, que o aumento do desemprego pode ser um factor socialmente explosivo em bairros sociais. Na opinião de Fernando Nobre, é preciso fazer tudo para acabar com os guetos.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1250868

- Fernando Nobre, presidente da AMI, alerta para consequências da crise económica e social

Durante uma visita ao Bairro da Rosa, em Coimbra, acompanhando o cabeça de lista do BE às europeias, Miguel Portas, o presidente da AMI alertou que é preciso acabar com os guetos, sobretudo numa altura de crise económica e social.

«Não é porque se diz que somos um povo de brandos costumes que esses brandos costumes permanecerão indefinidamente», já que tudo depende do «nível de desespero em que as pessoas se sintam mergulhadas», afirmou.

AMI BE crise internacional Desemprego Europeias 2009 Miguel Portas

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MensagemAssunto: Rangel acusa Vital Moreira de fugir a frente-a-frente   Europeias 2009 - Página 2 Icon_minitimeSeg Jun 01, 2009 10:39 pm

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Rangel acusa Vital Moreira de fugir a frente-a-frente

Hoje às 21:22

Europeias 2009 - Página 2 Ng1154838

O cabeça de lista do PSD às europeias considerou que Vital Moreira está a querer escapar a um frente-a-frente. Paulo Rangel agradeceu ainda o apoio de Pedro Passos Coelho, que se juntou à campanha social-democrata esta segunda-feira.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1250782

- Paulo Rangel, cabeça do lista do PSD ao Parlamento Europeu, acusa Vital Moreira de não querer participar num frente-a-frente

- Vital Moreira, candidato socialista às europeias, diz que o PSD quer compensar a falta de dinâmica da campanha social-democrata com debates agendados à última hora

- Peça de Emídio Fernando sobre Pedro Passos Coelho em campanha

Depois de o candidato socialista Vital Moreira ter recusado um frente-a-frente com Paulo Rangel, afirmando que não aceita debates de última hora, o social-democrata mostrou não entender os argumentos do constitucionalista, afirmando que seria numa altura em que os teriam disponibilidade e num sítio favorável a ambos.

Para Paulo Rangel, Vital Moreira não aceitou o debate, por causa da forma como se saiu nos debates anteriores.

O candidato social-democrata ao Parlamento Europeu agradeceu também o apoio de Pedro Passos Coelho, que esteve em campanha em Vila Real.

Questionado pela TSF sobre o apoio do partido à candidatura de Paulo Rangel, o antigo candidato à presidência do PSD afirmou que «de um modo geral» as pessoas do partido «têm estado a aderir muito bem».

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MensagemAssunto: Nuno Melo acusa Vitor Constâncio   Europeias 2009 - Página 2 Icon_minitimeTer Jun 02, 2009 5:01 pm

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Nuno Melo acusa Vítor Constâncio de aconselhar a nacionalização do BPN “num parágrafo de sete linhas”

Europeias 2009 - Página 2 9690D9E9ECDD7A1153D2686D7B5C

Nuno Melo, cabeça-de-lista do CDS-PP às europeias, avançou que o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, escondeu que tinha aconselhado a nacionalização do BPN “num parágrafo de sete linhas” e sem qualquer estudo.

Nuno Melo, segundo o site do partido, revelou o parecer do Governador do Banco de Portugal sobre o plano da SLN para a recapitalização do BPN, em que Vítor Constâncio aconselha ao Governo a nacionalização do BPN.


“O Banco de Portugal quis esconder que desde 2007 tinha conhecimento das fraudes do BPN. O Banco de Portugal quis esconder que não orçamentou os custos para o contribuinte, que não calculou os prejuízos do banco”, acusou Nuno Melo, frisando que o documento agora divulgado foi recusado pelo Banco de Portugal aos deputados da Comissão de Inquérito parlamentar.


O deputado referiu ainda, num jantar com militantes em Leiria, que “o Banco de Portugal quis esconder e quem paga a factura são os contribuintes”.

No documento, o Banco de Portugal aconselha ao Governo a nacionalização do Banco Português de Negócios apesar de desconhecer com exactidão as imparidades do grupo, indica o documento divulgado pelo CDS-PP.

A nacionalização do BPN foi anunciada três dias depois de o Governo ter recebido o parecer de Vítor Constâncio, frisou ainda Nuno Melo.

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MensagemAssunto: Antigas minas por recuperar   Europeias 2009 - Página 2 Icon_minitimeTer Jun 02, 2009 5:07 pm

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Antigas minas por recuperar

Europeias 2009 - Página 2 44E652F622EA277FD9A8E9629B45

Miguel Portas, Marisa Matias e Rui Tavares visitaram os terrenos da antiga mina da Cunha Baixa, perto de Mangualde, distrito de Viseu, que foi encerrada em meados da década de 90, mas não foi recuperada e espalha até hoje radioactividade que afecta as populações locais.

Para Miguel Portas, de acordo com o site do partido, esta situação é absurda, até porque há fundos europeus disponibilizados para resolver este tipo de atentados ambientais, mas o governo português tem-se demonstrado incapaz de de lhes fazer face. "Das mais de 160 minas que desapareceram em Portugal, cerca de 60 eram de urânio, mas só há seis projectos de intervenção em curso", disse Miguel Portas, que ainda recordou que a intervenção feita na mina da Urgeiriça foi incompleta.

As minas da Cunha Baixa pertenciam à planície uranifera das Beiras e constituem um grave risco para a saúde pública.

Os minérios de urânio eram sujeitos a tratamentos de enriquecimento por lixiviação estática (injecção de ácido sulfúrico nos minérios pobres para extrair óxido de urânio). As soluções eram recolhidas na galeria e bombeadas para a superfície, onde o urânio era recuperado por permuta iónica em leito fluidizado.

Esta actividade gerou o enorme problema ambiental actual. O urânio e metais pesados contaminaram a jusante da mina terrenos agrícolas ao longo de uma linha de água, desde a mina até ao Rio Castelo, que desagua no Mondego, contaminando os solos.

Pela lei, as zonas mineiras deveriam ser requalificadas: os antigos espaços mineiros deveriam ficar como eram antes do início da actividade. Mas as empresas mineradoras nunca cumpriram a lei.

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MensagemAssunto: Miguel Portas acusa Sócrates de representar Governo falhado   Europeias 2009 - Página 2 Icon_minitimeQui Jun 04, 2009 4:25 pm

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Miguel Portas acusa Sócrates de representar Governo falhado

Europeias 2009 - Página 2 ACAF8B961EC15FC6E478F4D8B6F83

Em S. João da Madeira, o Bloco de Esquerda não poupou críticas ao Governo de Sócrates: "se sete por cento era a marca de uma governação falhada, o que há-de ser o desemprego a caminho dos 10 por cento senão a marca de uma governação clamorosamente falhada", disse Miguel Portas, num comício no centro da cidade.

Referindo-se ao balanço da governação do PS, Miguel Portas referiu que em Portugal, 40% dos trabalhadores ganham até 600 euros. "Mas toda a gente sabe que os preços em Portugal são ao nível dos europeus. Para quando os portugueses terão também salários europeus?", questionou, afirmando que o que separa o Bloco de Esquerda do PS é precisamente o socialismo, que, no caso do partido de Sócrates, "foi deixado na gaveta".

Francisco Louçã disse, na intervenção seguinte, que está a surgir uma esquerda nova em Portugal, "uma esquerda grande" e com "gente diferente", e que é isso que está a "assustar" o primeiro-ministro.

"Está a surgir a partir de baixo, a partir das raízes, a partir das razões da esquerda, a partir da força destes homens e mulheres, está a surgir uma esquerda grande, uma esquerda de gente diferente, com ideias diferentes", sublinhou.

Antes, Marisa Matias acusara o Estado português de ser o maior empregador de trabalho precário do país, e de o porta-voz do próprio PS ser pago pelas empresas de trabalho precário. Defendeu em seguida a criação de um Pacto pelo Emprego a nível europeu.

Falou ainda Pedro Soares, da distrital do Bloco de Aveiro, que avisou que no comício do Bloco fala-se de política, e não de tricas, como fazem os partidos do "bloco central"..

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MensagemAssunto: Vital Moreira passa último dia de campanha em Lisboa   Europeias 2009 - Página 2 Icon_minitimeQui Jun 04, 2009 5:30 pm

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Europeias: Vital Moreira passa último dia de campanha em Lisboa

Europeias 2009 - Página 2 5D6194B4CBA930E18385728019FFC2

O candidato socialista ao Parlamento Europeu passa amanhã o último dia de campanha em Lisboa, em iniciativas de contacto com a população antes do acto eleitoral, a 7 de Junho.

O dia começa às 10h00, com um percurso a pé da Rua António Maria Pais até ao mercado, em Moscavide. Às 12h00 a comitiva percorre a Alameda D. Afonso Henriques e Rua Guerra Junqueiro até à Praça de Londres e segue para novo passeio, às 13h00, no Rossio e Rua Augusta. O almoço é às 14h00 na Cervejaria Trindade.

Às 21h00 tem lugar um comício na antiga FIL (Junqueira), com Inês de Medeiros, António Costa, Vital Moreira, José Sócrates e Mário Soares.

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MensagemAssunto: PSD vence em Bragança   Europeias 2009 - Página 2 Icon_minitimeSeg Jun 08, 2009 10:35 pm

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PSD vence europeias em Bragança
Distrito de Bragança


Europeias 2009 - Página 2 Psd_simbolo

O PSD foi o partido mais votado nas eleições europeias, em todos os concelhos do distrito de Bragança

Os sociais-democratas obtiveram 46,6% dos votos no acto eleitoral de ontem.

Ainda assim, a abstenção foi a grande vencedora.

69,49% dos eleitores inscritos nas freguesias do distrito não foram às urnas.

O maior nível de abstenção foi registado nos concelhos de Bragança, Vinhais e Vimioso com quase 74%.

Em Alfandega da Fé registou-se a maior adesão às urnas pois a abstenção fixou-se nos 58%.

Comparativamente a 2004, há quatro concelhos que alteraram o sentido de voto.

Há cinco anos, em Bragança, Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo e Vinhais o PS foi o partido mais votado nas eleições europeias.

Ontem o PSD acabou por levar a melhor nestes três concelhos.

Aliás em todos os concelhos do distrito, foi a força política mais votada, com 46,6% dos votos.

Nuno Reis, director de campanha no distrito, considera que foi um resultado excepcional. “Nas últimas europeias nós concorríamos coligados com o CDS e agora sozinhos subimos, em alguns concelhos conseguimos até melhores resultados” salienta o responsável. Para Nuno Reis este pode ser um pronuncio de bons resultados das legislativas e nas autárquicas pois “se olharmos para Vila Flor, Torre de Moncorvo ou Vinhais que são concelhos onde não temos o poder, os resultados destas eleições são extraordinários” afirma.

O PS obteve 24,44% de votos dos transmontanos.

Bruno Veloso, o 17º elemento da lista do partido às europeias e presidente da Juventude Socialista de Bragança, assume a derrota mas entende que este resultado não vai influenciar as eleições legislativas e autárquicas. “É de facto uma derrota do Partido Socialista que temos de assumir e reflectis sobre ela” refere, acrescentando que “é um sinal claro de protesto dos eleitores”. Ainda assim Bruno Veloso entende que “os portugueses sabem distinguir as situações e para as legislativas o PS está consciente daquilo que prometeu e da obra que fez”.

O CDS foi a terceira força política mais votada no distrito de Bragança com 9,69%.

Armando Pacheco, presidente da distrital, confessa que este resultado vem de encontro às suas expectativas. “Estes resultados são bons e eram mais ou menos o que a distrital do CDS esperava tendo em conta a casa cheia do jantar da campanha em Mirandela” refere.


O Bloco de Esquerda reforçou o seu eleitorado ao obter mais 2296 votos do que em 2004.

Luís Vale não fica surpreendido com este desempenho e explica que isso “se tem notado no contacto com as pessoas e a aproximação que vão fazendo à nossa estrutura distrital pois temos vindo a verificar um crescimento exponencial do número de simpatizantes e aderentes”.

A CDU também cresceu nestas eleições ao arrecadar 6% dos votos contra os 2,79% obtidos em 2004.

José Brinquete, o líder distrital dos comunistas, mostra-se satisfeito com os resultados. “Subimos bastante no distrito, globalmente foram mais 800 votos e por isso é um resultado que nos anima para as próximas batalhas que vamos ter” refere.

No distrito de Bragança foram ainda registados 1424 votos em branco e 986 nulos, nestas eleições europeias.

Rádio Brigantia, 2009-06-08
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MensagemAssunto: PSD ganha em Vila Real   Europeias 2009 - Página 2 Icon_minitimeSeg Jun 08, 2009 10:43 pm

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Resultados no distrito de Vila Real
Distrito de Vila Real


Europeias 2009 - Página 2 Psd_simbolo

PSD ganha com larga margem no distrito

Os resultados das Eleições Europeias no distrito de Vila Real ficam marcados pela calra maioria alcançada pelo Partido Social Democrata (PSD) que obteve 47,38 por cento dos votos no distrito, onde a abstenção foi de 67,75 por cento.

O PS foi a segunda força mais votada logo seguido pelo CDS-PP, pelo BE e pelo PCP-PEV. Registe-se que 2,95 por cento dos votos foram em branco. A abstenção foi superior à média nacional. Estes resultados são semelhantes aos alcançados pelos partidos nas eleições de 2004, inclusive a percentagem de abstenção.

Resultados no distrito de Vila Real

PPD/PSD: 47.38% - 37691 votos (47.38% - 37631 votos em 2004)
PS: 26.28% - 20907 votos (26.27% - 20870 votos em 2004)
CDS-PP: 8.03% - 6386 votos (8.03% - 6380 votos em 2004)
BE: 6.33% - 5038 votos (6.34% - 5035 votos em 2004)
PCP-PEV: 4.35% - 3459 votos (4.35% - 3457 votos em 2004)
PCTP/MRPP: 0.79% - 626 votos
MEP: 0.69% - 549 votos
MPT: 0.39% - 312 votos
PPM: 0.36% - 288 votos
PH: 0.28% - 222 votos
MMS: 0.26% - 209 votos
P.N.R: 0.15% - 116 votos
POUS: 0.12% - 99 votos

Em branco: 2.95% - 2344 votos
Nulos: 1.63% - 1299 votos


NV, 2009-06-08
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MensagemAssunto: Suécia elege deputado pirata   Europeias 2009 - Página 2 Icon_minitimeQui Jun 11, 2009 1:05 pm

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Suécia elege deputado pirata

Europeias 2009 - Página 2 3C24E1EF364F371A16287FD5A67AA1

Partido dos Piratas é o nome da força política sueca que conseguiu eleger um deputado para o Parlamento Europeu. Vai defender novas regras para a partilha de ficheiros.

O grupo acredita que é preciso reformular a legislação de direitos de autor e adaptá-la à realidade da Internet, deixando de considerar crime muitas das acções que hoje são penalizadas legalmente e que limitam os movimentos dos utilizadores online. Também defende um reforço dos direitos de privacidade dos cidadãos online.

No activo desde 2006, foi depois de terminado o julgamento do Pirate Bay que o partido ganhou mais adeptos, conseguindo triplicar o número de apoiantes apenas numa semana.

A Suécia foi durante anos um dos países mais permissivos da Europa no que se refere à utilização da Internet. Recentemente reformulou a legislação e tornou-se um dos mais duros, criando regras que passaram a fazer dos criadores do Pirate Bay "criminosos", porque facilitam a partilha ilegal de ficheiros.

Muitos cidadãos do país estão contra esta mudança tão radical e isso provou-se quando o Partido dos Piratas, superando as suas próprias expectativas conseguiu reunir 7,1 por cento dos votos e eleger um eurodeputado.

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Europeias 2009 - Página 2 000201DD
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MensagemAssunto: Votar é uma chatice   Europeias 2009 - Página 2 Icon_minitimeDom Jun 14, 2009 3:30 pm

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Votar é uma chatice

por Paulo Conde
11 Junho 2009

Há umas décadas o acto de votar era proibido e como tal todos os cidadãos ansiavam por conquistar esse direito, ou seja, participar activamente nas escolhas da nação.

Acontece que, de há alguns anos a esta parte, há cidadãos que confundem democracia com anarquia e vão para todo o lado menos para uma mesa de voto, alheando-se do dever de participar nos actos eleitorais, porque votar é uma chatice, não está na moda nem bronzeia.

Porém, no dia em que perante este cenário decidirem alterar a legislação e tornar o acto de votar proibido ou obrigatório, os que não votam serão os primeiros a protestarem e a reclamarem direitos!

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MensagemAssunto: Sócrates reconhece «desgaste do Governo»   Europeias 2009 - Página 2 Icon_minitimeSeg Jun 15, 2009 10:33 pm

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Sócrates reconhece «desgaste do Governo»

Hoje às 22:53

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José Sócrates admitiu, esta segunda-feira, que «existe um certo desgaste» do Governo, comprovado pelos resultados do PS nas eleições europeias, mas frisou que tem tempo para corrigir os erros até às legislativas.

O primeiro-ministro, que falava aos jornalistas à entrada da reunião da comissão política do PS, na sede nacional do partido em Lisboa, fez saber que está disposto a explicar melhor as medidas do Governo e a corrigir a comunicação com os portugueses.

«O PS fez bem em assumir com humildade os resultados decepcionantes e a derrota eleitoral» nas eleições para o Parlamento Europeu, afirmou.

Para os resultados eleitorais, que deram a vitória ao PSD, contribuiu «um certo desgaste do Governo em resultado de uma governação muito exigente e muito difícil com reformas muito ásperas e que foram feitas ao serviço do país», reconheceu.

Questionado sobre se continuará a pedir uma maioria absoluta, José Sócrates afirmou que pedirá uma «solução de maioria parlamentar» que dê ao PS «condições para governar».

O secretário-geral socialista criticou ainda «as oposições» que «tentam confundir as europeias com as legislativas», afirmando que «é um abuso que o PS não deixará passar em claro».

«O que acho abusivo é as oposições transformarem aquilo que foram eleições europeias, em que se perguntou aos portugueses que deputados é que querem ter no Parlamento Europeu, em eleições legislativas», criticou.

In TSF

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