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 Europeias 2009

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MensagemAssunto: Europeias 2009   Europeias 2009 Icon_minitimeSáb Fev 28, 2009 9:47 pm

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Vital Moreira é o cabeça de lista do PS às eleições europeias

Europeias 2009 Ng1123772

José Sócrates escolheu Vital Moreira para cabeça de lista dos socialistas às eleições para o Parlamento Europeu. Ao anunciar o nome do professor de Direito, o secretário-geral socialista destacou que «é uma honra» para o PS contar com uma «figura tão prestigiada».

Para José Sócrates, Vital Moreira «é um dos grandes políticos da vida pública portuguesa, grande defensor do projecto europeu e um grande intelectual, um homem de pensamento e de cultura».

«É uma das figuras da nossa universidade e que, a benefício do país, decidiu aceitar o desafio de regressar à política activa. Quero que saibam que é uma honra para o PS, que, depois de ter estado no movimento Novas Fronteiras, se junte agora a nós para este combate pelos valores europeus», acrescentou.

Numa intervenção ao início da noite deste sábado no Congresso do PS, que decorre até domingo em Espinho, para anunciar o nome de Vital Moreira como cabeça de lista do PS para as eleições europeias deste ano, José Sócrates destacou ainda que a história do PS se confunde com a «história do projecto europeu em Portugal».

«Os portugueses sabem que o PS é - mais do que qualquer outro partido - o partido da Europa», disse, destacando vários momentos em que os socialistas marcaram presença em momentos cruciais da história europeia.

Ex-militante do PCP, partido que chegou a representar como deputado na Assembleia da República, Vital Moreira é professor associado da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e um dos mais reputados constitucionalistas portugueses. Foi ainda Juiz no Tribunal Constitucional entre 1983 e 1989.

Vital Moreira tornou público o seu apoio ao PS em 2005, tenho sido eleito deputado por este partido em 1995, e foi um dos colaboradores mais activos do "Estados Gerais".

O constitucionalista da Universidade de Coimbra sucede a Maria de Lurdes Pintassilgo, João Cravinho, António Vitorino e Mário Soares como cabeça de lista do PS às eleições europeias.

As eleições para o Parlamento Europeu estão marcadas para 7 de Junho.

In TSF


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MensagemAssunto: Vital Moreira «feliz» com «surpresa»   Europeias 2009 Icon_minitimeSáb Fev 28, 2009 10:13 pm

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Vital Moreira mostra-se «feliz» com «surpresa» de ser escolhido para cabeça de lista do PS

Hoje às 20:22

[Europeias 2009 Ng1123798

Vital Moreira disse, este sábado, que decidiu aceitar o convite para ser o cabeça de lista do PS para as eleições europeias sexta-feira à tarde. O professor de Direito assumiu-se como um «socialista freelance» e mostrou-se «feliz» com a «inesperada surpresa» de ser escolhido por José Sócrates.

«Sinto-me feliz aqui», começou por dizer o constitucionalista, ao tomar a palavra no Congresso do PS, depois de José Sócrates anunciar o seu nome como cabeça de lista do PS para as eleições europeias.

Vital Moreira adiantou ter sido convidado há vários dias para encabeçar a lista socialista mas disse só ter decidido na tarde de sexta-feira, depois de «uma forte hesitação pessoal».

Isso porque não é uma decisão fácil abandonar «a posição confortável de treinador de bancada», num momento em que ainda por cima se sente «realizado na vida académica e profissional» e terá de abandonar vários compromissos assumidos, explicou.

No entanto, o constitucionalista destacou que a candidatura ao Parlamento Europeu permite colocar-se no centro dos temas aos quais dedicou grande parte dos artigos que escreveu nos últimos anos.

A «malograda Constituição Europeia» será um dos temas que o Vital Moreira quer defender, até porque alargaria os poderes do Parlamento Europeu, dando-lhe «competências legislativas tendencialmente infinitas» e colocando a UE «cada vez mais perto
de uma democracia tradicionalmente parlamentar».

O constitucionalista assumiu o compromisso de tentar «fazer vingar o Tratado de Lisboa e uma nova ordem constitucional» na Europa.

Dirigindo-se ao congresso, pediu a confiança e o apoio do partido para a elaboração da lista, garantindo saber a responsabilidade que assumiu perante os socialistas.

In TSF

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MensagemAssunto: Europeias 2009   Europeias 2009 Icon_minitimeSáb Mar 07, 2009 5:54 pm

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Exposição Portugal Europeu para promover participação em eleições europeias

Hoje às 11:04

Europeias 2009 Ng1126080

A exposição Portugal Europeu, que tem como objectivo promover a participação nas eleições europeias, arranca, este sábado, em Bragança. A mostra vai percorrer todo o país, sendo ainda organizados vários debates públicos onde se discutirão temas europeus.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1162935

- Paulo Sande quer chamar à atenção para importância de eleições europeias
- Margarida Marques indica que serão organizados debates à margem desta exposição

Arranca, este sábado, em Bragança, a exposição Portugal Europeu, uma exposição apoiada por várias instituições europeias em Portugal e que tem como objectivo promover a participar nas eleições europeias.

Com esta exposição que vai percorrer todas as capitais de distrito do país, o director do gabinete do Parlamento Europeu em Portugal, Paulo Sande, pretende que os portugueses saibam que há eleições a 7 de Junho e qual a importância deste acto eleitoral.

Por seu lado, a directora da Representação em Portugal da Comissão Europeia, assinalou que esta exposição vai estar uma semana em cada uma das capitais de distrito portuguesas e que a par desta exposição serão feitas outras iniciativas.

Entre estas iniciativas, segundo Margarida Marques, estão «debates públicos, onde a questão da Europa e das políticas europeias seja debatida e discutida».

Entre os documentos que serão mostrados nesta exposição estão mostrados documentos alusivos à reconstrução da Europa após a II Guerra Mundial, ao período em que Portugal tentava mudar o regime ditatorial então existente e a 1977, ano em que Portugal pediu a adesão à CEE

In TSF

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MensagemAssunto: "Não sei se o PS virou à esquerda..."   Europeias 2009 Icon_minitimeDom Mar 08, 2009 4:35 pm

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"Não sei se o PS virou à esquerda ou à direita, tenho impressão de que tem os piscas avariados"

João Marcelino (DN) e Paulo Baldaia (TSF)

Helena Roseta.

Escolhida por António Costa para tratar de (re)habitar Lisboa, é clara nesta entrevista: será candidata a presidente da câmara se o seu movimento voltar a recolher as assinaturas necessárias. Quem quiser (leia-se o BE) poderá apoiá-la; mas ela irá a votos e depois trabalhará sem preconceitos com quem quiser servir Lisboa. No País, percebe-se, está alinhada com Manuel Alegre e repete as críticas ao partido de que já foi militante. Por agora não vê nenhuma viragem à esquerda no PS

Acredita que o PS virou à esquerda depois do último congresso? Eu já disse, entre amigos: não sei se virou à esquerda nem se virou à direita, tenho impressão de que tem os piscas avariados. É tudo um bocado errático. De vez em quando dizem: "Agora vamos virar à esquerda." Isto não é assim!

Mas há marcas que são de esquerda. Casamentos entre pessoas do mesmo sexo, benefícios fiscais para a classe média, combate aos offshores?

Isso dos benefícios fiscais para a classe média, ainda não os vi. O que vi foi uma conversa de que iriam diminuir as deduções para os ricos, mas também não sabemos muito bem o que são os ricos para o actual Governo. Até agora, o que tenho visto são os grandes benefícios dados pelo governo à banca e a grandes capitalistas, a expressão é "grandes investidores nacionais". Os factos não estão de acordo com o discurso. Seria realmente uma certa reorientação do PS saber-se, nas lutas políticas, nas lutas sociais, de que lado se está. Tenho visto o PS, muitas vezes, do outro lado. Do lado da direita, com o grande apoio da direita.

Esta crise é uma luta de classes, na sua opinião? É o regresso da luta de classes?

Não é o regresso da luta de classes, mas esta crise mostra a falência completa das soluções neoliberais. O próprio Alan Greenspan, que era o presidente da Reserva Federal Americana, veio dizer, "enganei-me". Durante 20 anos, desde o Reagan, vivemos sob o dogma de que o mercado resolve tudo, e os mercados não resolvem tudo. Os mercados, quando desregulam, podem provocar problemas gravíssimos. Vimos o que aconteceu com o mercado financeiro. Para inverter isto é preciso políticas nacionais, europeias, globais. Estamos numa luta em que de um lado estão as pessoas a sofrer as consequências da crise e, do outro lado, estão as pessoas que provavelmente se aproveitaram dela. De que lado está o PS? Nem sempre tem estado do lado certo. Vejam o caso do código laboral.

Como viu o congresso do PS, aqueles dois dias de conclave?

Não vou dizer que foi uma missa, porque tenho formação católica e muito respeito pela missa como um acto ritual dos católicos. Agora, achei uma cerimónia muito virada para dentro. Se para algum sítio o PS se virou, evidentemente, foi para dentro. Num ano eleitoral, era o único sítio para onde eles não podiam virar. Teriam que virar para fora, teriam que virar para as pessoas, teriam que se identificar. Nós estamos com fracturas sociais gravíssimas. As pessoas compreendem que não se consegue resolver os problemas todos, compreendem que não há dinheiro para tudo. Mas o que não aceitam é ver tanto dinheiro deitado em coisas que depois não se repercutem na qualidade de vida. Esta questão do tratamento preferencial dado à banca, e a certas pessoas pela Caixa Geral de Depósitos, está a provocar uma revolta enorme. E acho que o PS não está a medir o grau da revolta, está a iludir-se um pouco com as sondagens que vai tendo. Era preciso estar mais atento às pessoas, e volto a dizer, saber de que lado se está. Outro caso em que eu acho que o PS se enganou completamente de lado foi no caso da luta dos professores. Não é possível sentir tanta gente no País todo a colocar uma questão tão grave, como a questão do estatuto, e da participação, e do papel do professor na reforma do ensino, e depois fechar os ouvidos. Um partido de esquerda não pode fazer isso.

Uma das marcas do discurso inaugural de José Sócrates no congresso foi a campanha negra, que ele diz existir, a propósito do caso Freeport. Acha que há aqui uma campanha negra contra o primeiro-ministro?

Eu já levo muitos anos de actividade política e sei, muitas vezes, que a publicação de determinadas notícias em determinadas alturas não é completamente inocente. Isso acontece. Agora, quem está na política tem que saber viver com isso. Quem não deve não teme, e portanto, não há campanhas negras. Pode haver alturas em que a pessoa apanha com muitas notícias desagradáveis, mas tem que ser capaz de as enfrentar. Acho que uma coisa dessas não pode condicionar a actividade política. Não somos ingénuos, sabemos que essas coisas existem. Agora, no caso Freeport, não acho que tenha a ver nada com campanha negra. O que é negro no caso Freeport é o tempo que isto demorou e está a demorar. Isso é que é negro! E é negro para o País e para toda a gente. O caso Freeport é exemplar de tudo que não deve ser feito. Não deve ser feita uma aprovação de uma alteração do ordenamento de território nas condições em que aquela foi feita; não devia ter sido produzida uma decisão no tempo em que o governo estava em gestão; não deviam ter sido feitas aquelas pressas de aprovar para facilitar a situação, mesmo que o presidente da câmara assim o pedisse; nunca deveria ter sido feita a transformação do uso que não era urbano - que era um uso reservado - para a construção de um centro comercial. Há aqui uma série de erros! Se isto fosse em Espanha, ao abrigo da actual legislação que considera o crime contra o território, essa aprovação teria sido um crime! Independentemente agora de saber se houve luvas, se não houve luvas. A polícia está a investigar, o Ministério Público também, descubram as coisas. As alterações do território, feitas muitas vezes de forma muito codificada, muito pouco transparente através da administração municipal e central, e até das CCDR, sem que os cidadãos sequer se apercebam do que é que se está a passar, têm levado a que haja enriquecimentos súbitos, de pessoas que tinham terrenos rústicos que de repente passaram a valer fortunas! Passam a valer fortunas porque houve uma câmara ou um governo que decidiu que ali se pode construir. E este enriquecimento não é apropriado pelo poder público, é apropriado pelo privado.

Acha que a lei alguma vez será alterada?

Tem que ser alterada, porque nós somos uma excepção! Em todos os países da OCDE, estas mais valias urbanísticas, por definição, ou são integralmente públicas ou são parcialmente públicas. Mesmo nos liberais Estados Unidos, estas mais valias são apropriadas pelo Estado, uma parte, pelo menos! Em Espanha suponho que é cerca de 20%, e é por lei que terá que vir à mão do estado. Em Portugal não, 100 por cento pode ir para o privado! Os PIN, Projectos de Interesse Nacional, feitos em zonas de reserva natural, por exemplo. Estou a pensar um no Algarve: suspende-se um plano director para, numa zona de reserva, se fazer um hotel de seis estrelas e depois diz-se que aquilo é um projecto de interesse nacional? Um hotel de seis estrelas?! Estão a brincar comigo! E aquilo representou uma multiplicação de valor que é da ordem que eu vos disse. Pode ser uma multiplicação de 200, 300, 1000 por cento, de um dia para o outro! Isto é um escândalo em Portugal! Eu fiz as contas de todo o território português que de 1985 até 2000 era rústico e passou a ser construído, deduzindo as estradas e os equipamentos públicos, quanto é que isto valeu em termos de mais valias, e cheguei à conclusão de que entre 1985 e 200 a transformação do território por esta razão representou 4% do PIB. Foi este o enriquecimento que foi parar à mão de particulares, porque temos uma lei absolutamente iníqua!

Já decidiu em quem é que vai votar nas próximas eleições legislativas?

Não decidi e não tenho em quem votar. E o drama não é só meu!

Está à espera da evolução do PS?

Não só do PS. Estou a olhar para todos os partidos. Há muita gente da minha geração, e sobretudo da geração das minhas filhas, que não se revêem em nenhuma das opções que estão aí.

Mesmo no Bloco de Esquerda?

Mesmo no Bloco de Esquerda. Eu tenho muita consideração pelo Francisco Louçã e gosto de o ouvir.

Pergunto isso porque o Francisco Louçã, exactamente como líder do Bloco de Esquerda, admitiu apoiá-la.

[Sem se interromper] Mas muitas vezes não estou de acordo com as posições do BE. O BE muitas vezes apresenta propostas, mas depois não dá o passo de assumir a responsabilidade de estar no poder para as desenvolver. Tem de dar este passo.

Acha que estamos no limiar do redesenho do mapa partidário português?

Não sei se isso vai acontecer. O que eu sinto é que estamos no limiar de um grau de abstenção para cima de todos os máximos, e é isso é perigoso para a democracia. Estou muito apreensiva, porque acho que há condições de revolta social, desencanto com os partidos políticos e crise, pessoas que estão a viver muito mal. A mistura destas três condições é perigosa.

E como explica que, mesmo assim, o PS apareça à frente em todas as sondagens e muito perto da maioria absoluta?

Não sei se esse muito perto corresponde à verdade. Dá-me ideia que há uma certa inércia e que as sondagens não estão a reflectir a verdade. Fazendo o paralelo com a campanha presidencial, eu recordo-me que as sondagens relativamente ao Manuel Alegre não davam nem pouco mais ou menos o resultado que ele teve, e foi só no fim, quando vieram os barómetros diários, que aquilo disparou. Muitas vezes tenho impressão que as próprias sondagens também precisavam de algum refrescamento.

Sente-se bem como independente ou gostava de ter um partido onde as suas ideias, e ideias de pessoas como o Manuel Alegre, fizessem caminho?

Eu, neste momento, sou independente mas tenho um movimento. Sinto-me muito bem com o movimento, não me sinto bem quando estou como independente sozinha. Tem sido uma experiência muito rica. É uma lógica de liberdade e de estudar as propostas e as políticas pelo seu mérito próprio. É tão diferente da lógica partidária que dá muita alegria.

Mas para influenciar na assembleia ou são partido ou tem de haver uma alteração da lei que permita que os movimentos se candidatem também?

Pois. Mas para já, também é importante estar a construir soluções na política local. Imagine que de hoje a amanhã apareciam movimentos com características deste género um pouco por todo o país. Podiam, talvez, constituir uma rede. Podia ser um passo interessante. Podíamos construir políticas novas de outra maneira. É preciso encontrar caminhos novos! Há muitos anos que faço esta análise: os partidos são organizações que eu chamaria de segunda vaga, são organizações de pirâmide que têm a ver com o tempo em que a sociedade se organizava em hierarquias como o exército, como a igreja, como as grandes organizações empresariais. E nos partidos políticos há um chefe, há uma disciplina, e as bases obedecem. A sociedade hoje não funciona assim. Nós ainda não encontrámos organização política para a rede. Estes movimentos sociais, ou movimentos de cidadãos que estão a testar novas formas de organização, são para mim uma grande oportunidade de pensar como é que nos podemos vir a organizar no futuro.

Num ano com três actos eleitorais, as primeiras eleições são as europeias. O único partido que até agora definiu o seu cabeça de lista foi o PS.

[Interrompendo] Não, há um outro partido. O Movimento Esperança Portugal também definiu Laurinda Alves.

Entre os grandes partidos foi o PS. Vital Moreira é um bom candidato?

No Bloco de Esquerda, também será o Miguel Portas. Não sei se o Vital Moreira irá conseguir fazer o pleno do eleitorado socialista. Acho que foi uma escolha mais uma vez um pouco táctica. Era preciso dar o tal sinal de esquerda.

Acha importante que a estabilidade seja garantida com uma nova maioria absoluta, seja ela de quem for?

As duas experiências que tivemos de maiorias absolutas em Portugal, desde o 25 de Abril, foram com Cavaco Silva e com José Sócrates e ambas caíram em erros, aliás, muito parecidos, que são um certo tique de que "já que temos a maioria absoluta a razão está sempre do nosso e, portanto, não aceitamos absolutamente nenhuma convergência nem nenhuma colaboração das outras forças políticas". Eu acho isto um tique autoritário e arrogante. E são as duas palavras que se usaram relativamente a Cavaco Silva, quando ele era primeiro-ministro, e são as duas palavras que estão a surgir relativamente a José Sócrates. Isto é negativo. Esta ideia de que precisamos de ter quem mande é uma ideia salazarenta. Precisamos de pessoas que saibam decidir, com certeza, mas há formas de decidir mais alargadas e mais abertas. A grande referência mundial para essa nova forma de agir é o presidente Obama. Ele tem estado a fazer um grande esforço para conseguir ter alguma convergência - e tem sido muito criticado pelos seus apoiantes por isso. À minha pequeníssima escala, que é a cidade de Lisboa, estou sempre a procurar soluções em que o conjunto dos lisboetas se possam rever. Isso, para mim, é mais importante do que se saber que se está deste lado ou daquele.

Vê medo também na sociedade portuguesa?

Vejo medo, mas não é o medo da polícia. Vejo o medo do futuro, muita insegurança, e medo de tomar posições que possam comprometer esse futuro.

Medo de desagradar ao chefe?

Muitas vezes. As pessoas querem não fazer ondas, porque não fazendo ondas não têm problemas. Há muito pequeno autoritarismo instalado em Portugal. Quer no público, quer em algumas empresas, há muitos pequeninos autoritários convencidos que mandam só porque têm um lugar de chefia. E tratam mal as pessoas! Eu posso falar da câmara de Lisboa onde tenho conhecido casos desses. As pessoas foram maltratadas com mudanças de vereação, e é uma das coisas que afecta também a política em Lisboa: muda a vereação, mudam as políticas. Vêm de novo, muda tudo outra vez. E as pessoas que colaboraram com os anteriores, muitas vezes, são maltratadas. Isto é inadmissível! Quem está no Estado, ou numa câmara, tem que trabalhar com todos!

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Embarassed
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MensagemAssunto: PCP aposta na derrota de Sócrates nas europeias   Europeias 2009 Icon_minitimeDom Mar 08, 2009 4:58 pm

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PCP aposta na derrota de Sócrates nas europeias


EVA CABRAL
Eleições. Comício dos 88 anos lança lutas para o futuro

Jerónimo de Sousa culpa o Governo pela recessão económica do País

O líder do PCP, Jerónimo de Sousa, quer que as eleições europeias sejam o primeiro cartão vermelho ao Executivo de José Sócrates.

Falando no comício de comemoração dos 88 anos do PCP, na sexta à noite, o secretário-geral comunista frisou que "a crise está a revelar as suas contradições insanáveis, e a verdadeira natureza predadora e exploradora do sistema capitalista".

Jerónimo de Sousa lembrou que "os mesmos que ainda há um ano espalhavam, ufanos e arrogantes, a ideia de que o projecto comunista não tem futuro e de que o capitalismo era o sistema capaz de resolver os problemas da humanidade" são os que agora "tentam vender esta crise como o resultado de falta de regulação do sistema ou dos excessos de alguns". Para o PCP, fazem-no para não reconhecerem "as suas próprias responsabilidades".

Neste cenário de crise, o PCP considera que " a primeira das três batalhas eleitorais que temos pela frente - as eleições europeias - assumem uma importância e centralidade que vai muito para além da temática europeia". O líder do PCP assegura que as europeias "serão a continuação natural da nossa luta "e lembra que "aqueles que em Portugal apoiam ou concretizam as políticas de direita são os mesmos que lá em Bruxelas concebem, defendem e executam os dogmas desta União Europeia neoliberal, militarista e federalista".

As europeias são para o PCP "a primeira oportunidade para penalizar pelo voto as forças políticas que têm principais responsabilidades na actual crise que vivemos."

Para Jerónimo de Sousa, estas eleições vão ser "um combate duro, político e ideológico, uma importante jornada contra a Europa de Durão Barroso e de Sócrates, mas também uma luta contra as confusões e ilusões que vêm de uma esquerda inconsistente que ainda não percebeu, ou finge não perceber, a verdadeira natureza desta União Europeia". O líder do PCP salientou que nas europeias estarão em causa "questões tão fundamentais e concretas como os direitos laborais, os salários, o tempo de trabalho, a luta contra a privatização dos serviços públicos e das funções sociais do Estado, a sobrevivência da economia portuguesa, da nossa agricultura e das nossas pescas e, claro, a defesa da nossa soberania".

Hoje, Jerónimo de Sousa participará em Fernão Ferro, concelho do Seixal, num almoço comemorativo do 88.º aniversário do PCP.

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Twisted Evil
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Romy

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MensagemAssunto: Estrada pode levar a boicote eleitoral   Europeias 2009 Icon_minitimeTer Mar 17, 2009 12:41 am

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Construída na década de 40
Bragança


Estrada pode levar a boicote eleitoral

O Movimento Cívico de utentes da estrada Bragança/Dine (Vinhais), EN 308-3, apelou, este domingo, ao boicote das eleições Europeias, como forma de protesto contra o mau estado de conservação da via que atravessa o Montesinho.

Autarcas de Bragança e Vinhais participaram, ontem, em Carragosa (Bragança), num protesto popular que juntou habitantes de uma dezena de aldeias que se manifestaram contra o mau estado da Estrada Nacional 308-3, que liga Bragança a Dine (Vinhais) e que atravessa o coração do Parque de Montesinho.

Além das criticas aos 25 Governos que já passaram pelo poder em mais de 30 anos, o Movimento Cívico apelou ao boicote às urnas nas próximas Europeias, \"em função do estado actual da estrada e do comportamento do Estado\", referiu Carlos Fernandes, daquele movimento, que promete endurecer a luta caso as reivindicações não tenham acolhimento. No ano passado a população realizou um abaixo-assinado para enviar ao Governo, sem resultado.

A EN308-3 foi construída na última década de 40, desde então nunca mais sofreu obras de requalificação. Actualmente apresenta-se com um traçado de curva contra curva, e o piso \"é uma desgraça\", afirmou Manuel João, presidente da junta do Parâmio. Por aquela estrada circularam diariamente vários autocarros, que transportam cerca de 40 crianças para as escolas de Bragança. Na zona existem alojamentos turísticos. \"A via não contribuiu para a boa imagem do parque e para a segurança das pessoas\", lamentou Telmo Cadavez da Associação Montesinho Vivo.

O vice-presidente da Câmara, Rui Caseiro, explicou que a autarquia está disposta a ficar com a gestão da rodovia desde que o Governo faça a correcção do traçado, coloque um novo tapete e financia anualmente a manutenção anual\".


Glória Lopes in JN, 2009-03-16
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MensagemAssunto: Estados-membros decidem fazer campanha conjunta de apelo ao voto   Europeias 2009 Icon_minitimeQui Mar 19, 2009 5:09 pm

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Estados-membros da UE decidem fazer campanha conjunta de apelo ao voto

17 MAR 09 às 13:31

Europeias 2009 Ng1129315

Os 27 estados-membros da União Europeia decidiram levar a cabo uma campanha conjunta de apelo ao voto, a pensar já nas eleições para o Parlamento Europeu marcadas para Junho. O objectivo da iniciativa é realçar a importância da instituição democrática na vida dos cidadãos europeus.

Mais originalidade e mais profissionalismo é o ponto de partida exigido pelo Parlamento Europeu para a campanha para as eleições marcadas para o mês de Junho.

Pela primeira vez esta instituição assume a responsabilidade de divulgar as eleições europeias com uma campanha para os 27 estados-membros, por considerar imperativo realçar o papel do Parlamento Europeu na vida dos cidadãos, enquanto instituição democrática.

Os vários vice-presidentes realçaram o facto das eleições europeias serem as maiores do mundo, só o escrutinio nacional da Índia está à frente destas eleições.

Ao todo vão ser chamados a votar 365 milhões de eleitores europeus. Em Portugal, em 1987 registou-se a maior taxa de participação com um resultado superior a 70 por cento.

À cinco anos, no escrutinio para a legislatura que termina este ano, a participação dos eleitores ficou-se pelos 38 por cento.

Para este ano com uma campanha de 18 milhões de euros, o Parlamento Europeu espera conseguir a maior participação de sempre.

Na Alemanha, o partido da chanceler Angela Merkel, defendeu que a União Europeia deve fazer uma pausa no processo de alargamento, depois da adesão da Croácia que deverá acontecer em 2010 ou 2011.

No programa da CDU para as eleições europeias, o partido volta a pronunciar-se contra a adesão da Turquia à UE defendendo em contrapartida uma parceria privilegiada com Ancara.

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MensagemAssunto: Estados-membros decidem fazer campanha conjunta de apelo ao voto   Europeias 2009 Icon_minitimeQui Mar 19, 2009 5:55 pm

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Estados-membros da UE decidem fazer campanha conjunta de apelo ao voto

17 MAR 09 às 13:31

Europeias 2009 Ng1129315

Os 27 estados-membros da União Europeia decidiram levar a cabo uma campanha conjunta de apelo ao voto, a pensar já nas eleições para o Parlamento Europeu marcadas para Junho. O objectivo da iniciativa é realçar a importância da instituição democrática na vida dos cidadãos europeus.

Mais originalidade e mais profissionalismo é o ponto de partida exigido pelo Parlamento Europeu para a campanha para as eleições marcadas para o mês de Junho.

Pela primeira vez esta instituição assume a responsabilidade de divulgar as eleições europeias com uma campanha para os 27 estados-membros, por considerar imperativo realçar o papel do Parlamento Europeu na vida dos cidadãos, enquanto instituição democrática.

Os vários vice-presidentes realçaram o facto das eleições europeias serem as maiores do mundo, só o escrutinio nacional da Índia está à frente destas eleições.

Ao todo vão ser chamados a votar 365 milhões de eleitores europeus. Em Portugal, em 1987 registou-se a maior taxa de participação com um resultado superior a 70 por cento.

À cinco anos, no escrutinio para a legislatura que termina este ano, a participação dos eleitores ficou-se pelos 38 por cento.

Para este ano com uma campanha de 18 milhões de euros, o Parlamento Europeu espera conseguir a maior participação de sempre.

Na Alemanha, o partido da chanceler Angela Merkel, defendeu que a União Europeia deve fazer uma pausa no processo de alargamento, depois da adesão da Croácia que deverá acontecer em 2010 ou 2011.

No programa da CDU para as eleições europeias, o partido volta a pronunciar-se contra a adesão da Turquia à UE defendendo em contrapartida uma parceria privilegiada com Ancara.

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MensagemAssunto: Eleições para o Parlamento Europeu a 7 de Junho   Europeias 2009 Icon_minitimeSex Mar 20, 2009 11:38 am

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Eleições para o Parlamento Europeu a 7 de Junho

Europeias 2009 5D6194B4CBA930E18385728019FFC2

O Presidente da República, Cavaco Silva, marcou para 7 de Junho as eleições para o Parlamento Europeu. Será o primeiro de três actos eleitorais agendados para este ano.

As eleições terão de realizar-se em todos os Estados-membros da União Europeia entre os dias 4 e 7 de Junho. A data portuguesa foi escolhida por Cavaco Silva, depois de ter ouvido o Governo e os partidos com assento na Assembleia da República.

Quanto às cabeças de lista são conhecidos os nomes de Vital Moreira, pelo PS, Miguel Portas, pelo Bloco de Esquerda, e Ilda Figueiredo pelo PCP.

Os nomes dos que irão encabeçar a lista do PSD e do CDS ainda não foram divulgados.

Quanto às datas das eleições legislativas e autárquicas, o Presidente da República ainda não avançou datas oficiais. Serão analisadas as propostas dos diversos partidos e a decisão não deverá ser tomada antes de Junho.

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MensagemAssunto: PE afasta Le Pen da sessão inaugural   Europeias 2009 Icon_minitimeSex Mar 27, 2009 5:04 pm

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Parlamento Europeu afasta Le Pen da sessão inaugural

por AFPHoje

Líder da extrema-direita francesa, candidato às próximas eleições europeias, tinha grandes hipóteses de se tornar no decano dos eurodeputados, o que lhe dava direito a presidir à primeira sessão. Mas agora já não.

Segundo as regras do Parlamento Europeu, é ao decano dos eurodeputados que cabe a honra de presidir à sessão inaugural. Mas quando esse decano pode ser o líder da extrema-direita francesa, Jean-Marie Le Pen, o melhor é mudar as regras. E é isso que os deputados se preparam para fazer, depois de os líderes parlamentares terem chegado ontem a acordo.

A decisão surgiu após mais uma polémica do fundador da Frente Nacional, de 80 anos. Na quarta-feira, e em pleno hemiciclo de Estrasburgo, Le Pen voltou a dizer que as câmaras de gás foram um "detalhe" da História da II Guerra Mundial. Declarações que no passado já lhe custaram uma condenação pela justiça francesa e o pagamento de uma multa de 180 mil euros. Desta vez, surgiram em resposta ao líder do grupo socialista, o alemão Martin Schulz, que na véspera lhe tinha chamado "velho fascista" e "negacionista do Holocausto".

Ontem, durante a reunião habitual dos líderes dos grupos parlamentares, à porta fechada, a decisão de alterar as regras para impedir que Le Pen presida à próxima sessão inaugural foi tomada. Os liberais do Parlamento Europeu opunham-se inicialmente à reforma destas regras, mas acabaram por mudar de ideias. Renunciaram à regra do decano para ficar em conformidade "ao que já é praticado noutros parlamentos", indicou um dos porta-vozes à AFP.

Se a reforma for aprovada pelos eurodeputados em plenário (a votação deverá ocorrer em Abril), serão aplicados critérios "mais institucionais" do que a idade. Assim, a sessão inaugural poderá ser presidida, por exemplo, pelo presidente cessante (caso ele tenha sido reeleito) ou um dos vice-presidentes que esteja na mesma situação.

O líder da extrema-direita francesa é candidato às eleições europeias de Junho e tem grandes hipóteses de vir a ser o decano do Parlamento Europeu quando forem conhecidos os resultados. A hipótese de serem instauradas outras sanções não foi colocada durante a reunião de ontem.

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MensagemAssunto: PP quer dar lugar no CDS-PP a «outra geração»   Europeias 2009 Icon_minitimeQui Abr 09, 2009 11:59 am

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Paulo Portas quer dar lugar no CDS-PP a «outra geração»

Hoje às 06:26

O líder do CDS-PP, Paulo Portas, defende que a lista que propôs às europeias representa uma «renovação» e releva que apesar de ter deixado Ribeiro e Castro de fora para um lugar na Europa, o convidou para ter um papel activo no caso das eleições legislativas.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1196089

- Paulo Portas considera que é preciso renovar

Paulo Portas justifica a ausência do anterior presidente do partido Ribeiro e Castro nas listas para as eleições europeias com o facto dos actuais eurodeputados estarem no Parlamento há dez anos.

«Quando me candidatei à liderança do partido afirmei que iria fazer uma renovação. No caso do Parlamento europeu, quer o doutor Ribeiro e Castro, quer o doutor Luís Queiró, estiveram lá dois mandatos, fizeram dez anos em Bruxelas, achei que era o tempo necessário para agora seguir outra geração», afirma.

O líder democrata-cristão garante ainda que fez um convite a Ribeiro e Castro.

«Porque respeito o dr. Ribeiro e Castro, deixei claro que, por minha vontade, ele terá um lugar de destaque nas listas» à Assembleia da República.

No entanto, Paulo Portas recusou esclarecer se Ribeiro e Castro respondeu a esse desafio.

Questionado pelos jornalistas sobre a demissão do ex-dirigente Martim Borges de Freitas do Conselho Nacional «em solidariedade» com Ribeiro e Castro, Paulo Portas justifica com a necessidade de renovar.

Ribeiro e Castro tinha manifestado publicamente a disponibilidade para encabeçar a lista do CDS-PP, enquanto Luís Queiró já tinha afirmado que não voltaria às listas para o PE.

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MensagemAssunto: Atitude «cautelosa e prudente»   Europeias 2009 Icon_minitimeSeg Abr 13, 2009 4:38 pm

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Eleições europeias
Distrito de Bragança


Europeias 2009 Adao_silva

Presidente da distrital de Bragança considera «cautelosa e prudente» atitude da líder

O presidente da distrital de Bragança do PSD, Adão Silva, considerou hoje \"cautelosa e prudente\" a atitude da líder do partido, Manuela Ferreira Leite, relativamente ao processo de escolha dos candidatos às eleições europeias.

Adão Silva não vê \"indecisão alguma\" pelo facto de ainda não ser conhecido o cabeça de lista do PSD às eleições.

\"É um gesto de ponderação\", afirmou à Lusa, atribuindo a situação ao facto de \"haver muitas hipóteses de escolha\".

O presidente da distrital de Bragança recusa avançar um perfil para a escolha social democrata, por entender que \"compete à líder do partido\".

Considera, no entanto, que Marques Mendes, um dos nomes mais falados no seio do PSD, \"é capaz de granjear apoios para além do partido\".

Ressalvou, porém que \"é apenas um perfil, não é o único\".


Lusa, 2009-04-12
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MensagemAssunto: Nós, europeus   Europeias 2009 Icon_minitimeQui Abr 16, 2009 9:42 pm

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Nós, europeus

por MARIA JOSÉ NOGUEIRA PINTO
Hoje

Europeias 2009 Maria_jose_nogueira_pinto

Por todo o País está já afixado o cartaz do cabeça de lista do PS às europeias.

Como primeiro prenúncio do ano eleitoral, preguiça nele, de norte a sul, o olhar vago do cidadão. Lá está o Professor Doutor de Coimbra e a frase intrigante: "Nós, europeus." O que perturba é a vírgula: nós, portugueses? Nós, socialistas? Nós, professores doutores? À procura do "nós", damo-nos conta de que a conversa não é connosco, que fomos excluídos.

E é mesmo assim. Europa e União Europeia são, para alguns, uma e a mesma coisa, e quem não for um adepto incondicional desta UE renega a sua condição de europeu. Este círculo dicotómico e vicioso não resolve o problema de fundo, ou seja, como estes truques desinteressam os cidadãos ditos europeus, que não se revêem nesta supra- -estrutura, supra-estadual e supra-ausente dos seus quotidianos. Entre a ideia de Europa de George Steiner, tão romântica quanto nostálgica - a do sonho de o homem comum seguir as pisadas de Aristóteles e Goethe, a dos filhos de Atenas e Jerusalém, a da demanda do conhecimento desinteressado e da criação de beleza como traços identitários do ser-se europeu -, e a dos novos senhores, poucos e sempre os mesmos, que empurram, puxam e martelam para moldar a Europa a uma forma de alumínio burocrata, regulamentadora e monocórdica, eu e muitos outros europeus escolhemos a primeira.

As uniões económicas e financeiras são muito mais fáceis de gerir do que as ideias, e as verdadeiras questões só surgem quando se discute o modelo político. Somos espectadores desta longa e atribulada saga que o Tratado de Lisboa parece incapaz de resolver: desde as conse- quências de um extemporâneo alargamento, até ao incó-modo "não" irlandês, passando pelo fracasso da famigera- da Constituição Europeia. Nós, por cá, nunca fomos ouvidos. Nem mesmo aquando do Tratado de Lisboa e apesar da promessa eleitoral do PS. Os argumentos para nos remeterem ao silêncio foram extraordinários, e quando os meramente processuais se esgotavam evocava-se a complexidade da matéria: os portugueses nunca poderiam votar algo que não eram capazes de compreender. Fomos excluídos do processo por incapacidade cognitiva…

Uma das piores consequências desta exclusão foi a ideia que o português comum fez da União Europeia: a do dinheiro fácil, uma espécie de bodo aos pobres a distribuir por empresas-fantasma de formação profissional e por construtores de obras públicas, milhões e milhões enviados com o propósito de recuperarmos atrasos estruturais, mas recebidos como se não tivessem contrapartida da nossa parte, não exigissem um compromisso sério e colectivo para o desenvolvimento do País. Gastos os milhões em sinais exteriores de moderni- dade, a batalha pe- lo desenvolvimento - sobretudo o humano - foi perdida.

A União Europeia, entretanto, ensarilhou-se nas suas próprias contradições internas, particularmente visíveis em momentos históricos em que os interesses dos Estados mais fortes se sobrepõem a qualquer política ou estratégia comum. Basta pensar nas tomadas de posição relativamente à invasão do Iraque ou, mais recentemente, face à crise económica e financeira. Progressivamente radica-se a ideia de que aquela megaestrutura burocrática, distanciada dos cidadãos, reproduzindo o afã regulador próprio das instituições fracas e aparentemente incapaz de tomar o nosso destino nas suas mãos, composta por chefes sem carisma nem qualidade, tem pouco futuro.

A Europa não se esgota nisto, e o sonho europeu, a existir, vai muito para além desta permanente negociação de interesses próprios sob o pretexto da salvação e da glória colectiva. Questionar o actual modelo da União Europeia é um dever de qualquer europeu livre. Porque a Europa ou somos todos nós ou não existe.

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MensagemAssunto: PCP, BE e movimentos recusam retirar cartazes   Europeias 2009 Icon_minitimeQui Abr 23, 2009 9:32 am

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PCP, BE e movimentos recusam retirar cartazes

Hoje às 09:55

Europeias 2009 Ng1141773


PCP, Bloco de Esquerda (BE), Movimento Esperança Portugal e Movimento de Mérito e Sociedade recusam-se a retirar os cartazes da praça Marquês de Pombal, em Lisboa. O PCP considera que a propaganda política tem os mesmos direitos que as promoções de iniciativas da autarquia.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1209979

- Carlos Chaparro afirma que a propaganda política tem os mesmo direitos das promoções de iniciativas da Câmara de Lisboa

O PCP, o BE e também o Movimento Esperança Portugal e o Movimento Mérito e Sociedade recusam-se a retirar os cartazes, que mantêm na praça Marquês de Pombal.

O mesmo já foi feito pelo PS e PSD na passada segunda-feira, depois da Comissão Nacional de Eleiçoes ter sublinhado que a Câmara de Lisboa não tem autoridade para mandar retirar os cartazes.

Para Carlos Chaparro, dirigente do PCP, a leigitimadade da propaganda politica tem tanto direito como as promoções de iniciativas da autarquia

«Nós teremos a praça Marquês de Pombal daqui a duas semanas cheia de propaganda das festas da cidade. A propaganda política tem uma legitimidade própria e constitucional e não é a publicidade comercial que se pode sobrepor», sublinhou o dirigente comunista.

«Mas pelos vistos para o vereador Sá Fernandes a publicidade comercial vale mais, mas nós não aceitamos tipo de soluções», acrescentou.


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MensagemAssunto: Vital Moreira apela a nova maioria absoluta do PS   Europeias 2009 Icon_minitimeDom Abr 26, 2009 5:20 pm

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Vital Moreira apela a nova maioria absoluta do PS

por L.B.
Hoje

Vital Moreira voltou ontem a temas nacionais, na Madeira, ao tentar clarificar as suas afirmações sobre estabilidade governativa.

Vital Moreira, cabeça-de-lista do PS às eleições europeias veio à Madeira comemorar o 25 de Abril e lamentar que a região não assinale a data que permitiu as autonomias. Mas da governação regional ficou-se por aqui. O constitucionalista preferiu clarificar a afirmação proferida ao RCP, de que se o PS não obtivesse maioria absoluta deveria pedir a demissão a Cavaco Silva.

"É uma situação fora de contexto. O que disse, e tenho dito, é que a estabilidade governativa é essencial nesta fase...e em geral. A inexistência de uma maioria absoluta gera instabilidade e, portanto, todas as probabilidades devem ser encaradas. Um partido que não tem maioria para aprovar o Orçamento, as suas leis, pode ser derrotado na Assembleia, ser objecto de uma moção de censura", disse Vital Moreira.

Vital não coloca em causa a existência de um governo minoritário, "os partidos que ganham eleições devem ser convidados a formar Governo. Neste contexto, recorda que primeiro governo de Cavaco Silva "o PSD ganhou as eleições com 27% dos votos e ninguém contestou, muito menos eu, esse direito de formar governo. O que não pode é, ser for deitado abaixo, ignorar que foi deitado abaixo", reiterou.

Depois de uma passagem por Machico, o eurocandidato visitou Câmara de Lobos e o Funchal. As questões das ultraperiferias estiveram sempre presentes mas também as nacionais. O cabeça de lista do PS considerou "excitação juvenil" e "um disparate" o comentário de Paulo Rangel (cabeça de lista do PSD) , que o acusou de querer colocar uma "mordaça" nos assuntos nacionais.

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MensagemAssunto: Vital Moreira agredido e insultado em manifestação da CGTP   Europeias 2009 Icon_minitimeSex maio 01, 2009 4:25 pm

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Vital Moreira agredido e insultado em manifestação da CGTP

Hoje às 16:14

O cabeça-de-lista socialista às eleições europeias foi agredido e insultado durante a manifestação do 1º de Maio da CGTP. Segundo a SIC Notícias, Vital Moreira tentava cumprimentar Carvalho da Silva, mas depois acabou por ser agredido por várias pessoas que entretanto se juntaram no local.

O candidato do PS às eleições europeias foi insultado e agredido durante a manifestação do 1º de Maio da CGTP, tendo sido empurrado e cuspido aos gritos de «traidor» e «mentiroso».

Acompanhado de Vítor Ramalho e Ana Gomes, Vital Moreira foi agredido quando pretendia apresentar cumprimentos à direcção desta central sindical.

Em declarações à imprensa, o candidato socialista responsabilizou um «pequeno grupo de pessoas» pelo sucedido e frisou que «obviamente não culpabilizo a CGTP».

«Foi um pequeno grupo de pessoas que 35 anos depois do 25 de Abril ainda não partilham valores como o da tolerância», adiantou Vital Moreira, que disse que nunca se espera uma reacção como este quando se é convidado.

Imeditamente a seguir aos incidentes, Carlos Trindade, dirigente da CGTP, lamentou o sucedido e apresentou desculpas formais quer a Vital quer aos restantes elementos da comitiva socialista que se encontravam nesta mnifestação.

«É uma situação grave e quero apresentar desculpas formais da CGTP. Obviamente que Vital Moreira, e adelegação do PS, é bem-vindo à manifestação da CGTP», acrescentou.

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MensagemAssunto: Re: Europeias 2009   Europeias 2009 Icon_minitimeSex maio 01, 2009 4:36 pm

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http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/Edicao+da+Tarde/2009/5/agressao-a-vital-moreira.htm

http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/Edicao+da+Tarde/2009/5/cgtp-condena-e-pede-desculpa.htm

Isto, só mesmo num país de matarruanos!

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MensagemAssunto: Re: Europeias 2009   Europeias 2009 Icon_minitimeSáb maio 02, 2009 3:50 pm

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Nota: Não me dói a barriga por Vital Moreira!!!! Europeias 2009 Smilie31[

Independentemente de se gostar ou não de VItal Moreira e do seu percurso político, nada justifica o tratamento dado a alguém, cuja presença no local tinha sido previamente acordada.

Andaram muito mal os dirigentes da CGTP, nomeadamente Carvalho da Silva que, como anfitrião, não soube fazer devidamente as honras da casa, sendo até o mais culpado, pela atitude passiva que adoptou, face aos acontecimentos, mesmo na frente do seu nariz.

Resta saber se o convite não terá sido feito, tendo já em mente um confronto, para depois fazer as declarações dos coitadinhos e do anti-governo, que fez. De pouco lhe valeu a estratégia, ante a condenação geral e vincada de todos os adversários de Vital. Acabou mesmo por ter de pedir desculpa, sem honra nem proveito.

O tiro saiu-lhe pela culatra! Bem feito!!!!!!

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MensagemAssunto: PS à frente nas Europeias   Europeias 2009 Icon_minitimeSáb maio 02, 2009 4:52 pm

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PS à frente nas europeias com PSD apenas a três pontos

por PAULA SÁ
Hoje

Europeias 2009 Ng1144646

O estudo de opinião do Centro de Sondagens da Universidade Católica mostra que o partido liderado por José Sócrates sofre uma queda considerável em relação às europeias de 2004. Ao invés, a força liderada por Manuela Ferreira Leite sobe

Se as eleições europeias se realizassem neste momento os socialistas ganhavam as eleições com 39% dos votos. O PS ficaria a uma curta distância do PSD, que arrecada 36% das intenções de voto, segundo o barómetro de Abril do Centro de Sondagens da Universidade Católica elaborado para o DN, JN, Antena 1 e RTP. O estudo de opinião coloca ainda o BE como a terceira força política com 12%, seguida da CDU com 7% e do CDS com 2%.

Caso se verificassem estes resultados - obtidos sobre as intenções directas de voto em cada partido e redistribuindo os indecisos e os votos brancos e nulos -, tanto o PS como o PSD iriam alcançar nove lugares no Parlamento Europeu, com três para o BE e um para a CDU. O CDS não conseguiria eleger nenhum eurodeputado.

O partido de José Sócrates sofre neste estudo uma queda relativamente às europeias de 2004. Nas anteriores eleições para o Parlamento Europeu, os socialistas conseguiram 44,5% dos votos expressos e 12 eurodeputados num total de 24 lugares destinados a Portugal (actualmente o país só tem direito a 22 lugares). Já o PSD, que coligado com o CDS obteve 33% dos votos em 2004, sozinho poderá subir três pontos nesta eleição e garante o mesmo número de lugares que conseguiu aliado ao partido de Paulo Portas. Mas a subida mais acentuada é a do Bloco de Esquerda. Os bloquistas passam de um resultado de 5% nas anteriores europeias para os 12%, uma subida de sete pontos percentuais. De um eurodeputado saltariam para três.

Ao invés, a CDU desce dois pontos percentuais, já que em 2004 obteve 9% dos votos que lhe garantiram dois lugares no PE. Com este resultado, só a cabeça-de-lista da coligação, Ilda Figueiredo, conseguia ser eleita. O CDS ficaria ainda em piores lençóis, segundo o barómetro. Ao lançar-se nesta corrida a solo, o partido de Paulo Portas pode não eleger qualquer representante, quando nas anteriores, coligado com os sociais-democratas garantiu lugar para Luís Queiró e José Ribeiro e Castro.

Pedro Magalhães, director do Centro de Sondagens da Universidade Católica, afirma que, tal como se previa, "o PS mostra dificuldade em atingir o valor que conseguiu nas anteriores europeias". Na sua opinião, o facto de o partido liderado por José Sócrates não ser ainda mais penalizado, como muitos estavam à espera, resultado do facto europeias serem muito próximas das legislativas. "As eleições europeias, em regra costumam trazer uma punição para os grande partidos, sobretudo para os de governo, mas a punição é menor quando são realizadas no fim do ciclo eleitoral, como é o caso".

O barómetro mostra ainda que, neste momento, a maioria dos portugueses inquiridos desconhece os principais protagonistas das europeias. O cabeça-de-lista do PS, Vital Moreira foi apenas reconhecido por 17% do eleitorado sondado; o seu homólogo do PSD, Paulo Rangel, por 18% e os líderes das listas do BE, Miguel Portas, da CDU, Ilda Figueiredo, e do CDS, Nuno Melo, ficam ainda pior no retrato da notoriedade pública. Portas só é reconhecido por 9% dos inquiridos, Ilda por 8% e Melo por 6%.

Uma larga franja dos mesmos portugueses, 61%, não sabe quando se realizam as eleições europeias e só 21% consegue identificar o mês de Junho como a altura em que decorrem. Escolheram a data certa, o dia 7 de junho, apenas 8% dos inquiridos. E 10% distribuem-se entre datas erradas.

Este estudo de opinião, realizado a mais de um mês das europeias, revela que 53% dos sondados tencionam ir votar no dia 7 de Junho, ao invés dos 23% que confessaram não o ir fazer e dos 24% que ainda tem dúvidas se irá às urnas.

Se atendermos apenas a estes dados, o temor que se verifique uma abstenção histórica nestas eleições, tal como têm apontado vários estudos, não teria razão de ser. Na opinião de Pedro Magalhães é importante que estes valores não sejam considerados fiáveis em termos de abstenção. "A abstenção é sempre subestimada nas sondagens, porque nos inquéritos as pessoas ainda têm receio de assumir que não tencionam votar".

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MensagemAssunto: Sócrates animado com sondagem da Universidade Católica   Europeias 2009 Icon_minitimeSáb maio 02, 2009 9:17 pm

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Sócrates animado com sondagem da Universidade Católica

Hoje

O secretário geral do PS, José Sócrates, classificou hoje de "animador" o resultado de uma sondagem que coloca o partido três pontos percentuais à frente do PSD na corrida para as europeias.

"Eu acho que é sempre animador quando as sondagens nos dão à frente. Desanimador é quando nos dão atrás", afirmou José Sócrates.

Uma sondagem da Universidade Católica, hoje divulgada, coloca o PS à frente com 39 por cento das intenções de voto para as eleições europeias, seguido pelo PSD com 36 por cento.

O cabeça de lista do PS, Vital Moreira, manifestou-se "contente" com o resultado desta sondagem.

"Registo com alegria. Estou à frente, com um 'score' bastante razoável, e espero melhorá-lo até ao fim", disse Vital Moreira.

O constitucionalista participou hoje numa descida do rio Minho ['rafting'], em Melgaço, e no final confessou que gostou mais desta "aventura" do que da sua participação na manifestação de sexta-feira promovida pela CGTP no âmbito das comemorações do 1º de Maio.

Nessa manifestação, Vital Moreira acabou por ser insultado e agredido por alguns dos participantes. Para o candidato do PS tratou-se de um episódio de "arruaça, sectarismo e agressão ao adversário".

"Esse não é o meu jogo, esse campeonato eu não quero ganhá-lo. Esse campeonato prefiro perdê-lo, que sejam outros a ganhá-lo", referiu.


VCP

Lusa

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MensagemAssunto: Ministro da Agricultura diz que Portas está "desesperado"   Europeias 2009 Icon_minitimeSáb maio 02, 2009 9:26 pm

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Ministro da Agricultura diz que Portas está "desesperado"

Hoje

O líder do CDS-PP está "desesperado" com os resultados da sondagem publicada hoje na imprensa escrita, considerou hoje em declarações à Lusa o ministro da Agricultura.

Contactado telefonicamente pela Lusa, Jaime Silva atribuiu as acusações proferidas horas antes por Paulo Portas, segundo o qual o governo contribuiu para "o pior mandato agrícola de que há memória em Portugal", ao "desespero" criado pela sondagem.

"Num momento em que Portugal tinha 1.268 milhões de euros à sua disposição para investir na agricultura o Governo preferiu não investir 850 milhões de euros. E com isso deixou de criar riqueza, deixou de estimular investimento e até perdeu receita", considerou hoje Paulo Portas, retomando a argumentação dirimida por Nuno Melo, cabeça-de-lista do CDS-PP às eleições Europeias de 07 de Junho, com Jaime Silva, quando se cruzaram sexta-feira na Ovibeja.

A sondagem, publicada hoje pelos jornais Diário de Notícias e Jornal de Notícias e pela emissora TSF, atribui 2 por cento de votos ao CDS-PP, que a confirmar-se nas urnas não permitiria a este partido eleger um eurodeputado.

"Penso que o Dr. Paulo Portas hoje está em desespero. Ele viu a sondagem e viu que desta vez nem sequer provavelmente, de acordo com a sondagem do Diário de Notícias publicadas hoje, provavelmente nem um deputado elege", considerou.

"E o desespero é tal que o leva a ir por esse tipo de demagogia e argumentação", reforçou.

Jaime Silva destacou ainda que o governo negociou com a Comissão Europeia 4.171 milhões de euros para gastar na agricultura portuguesa.

"Este governo negociou para gastar na agricultura portuguesa até 2015 não foram os 850 milhões de euros disponíveis que o Dr. Nuno Melo evoca. Nós negociámos 4.171 milhões de euros", frisou.

"Nós não vamos fazer aquilo que fez o governo anterior, que é o facilitismo, de distribuir ajudas. Esta é a verdade. Eles estão enganados. Foi o que nós negociámos, é o que está no nosso programa e é o que nós estamos a gastar, mas estamos a gastar bem, em quem quer produzir, em quem quer criar emprego, não é nos amigos do Dr. Paulo Portas", acrescentou Jaime Silva.

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MensagemAssunto: Manuel Pinho diz que Paulo Rangel tem de «comer muita papa»   Europeias 2009 Icon_minitimeTer maio 05, 2009 5:14 pm

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Manuel Pinho diz que Paulo Rangel tem de «comer muita papa»

Hoje às 15:11

Europeias 2009 Ng1145682

O ministro da Economia, Manuel Pinho, afirmou esta terça-feira que o deputado do PSD, Paulo Rangel, «tem de comer muita papa Maizena para chegar aos calcanhares de Basílio Horta». A declaração surgiu depois da polémica sobre o programa Vasco da Gama.


http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1222279

- Ministo Manuel Pinho responde a Paulo Rangel considerando que tem ainda que «comer muito papa Maizena»

O ministro da Economia, Manuel Pinho, falava aos jornalistas, em Ponte de Lima, durante a apresentação da nova linha de apoio para o Turismo de Habitação e Turismo no Espaço Rural, e reagiu às declarações de Paulo Rangel, que advertiu o presidente da AICEP, Basílio Horta, de que «correr o risco de estar a violar o seu dever de isenção» ao contestar uma proposta do PSD.

À TSF, o cabeça-de-lista do PSD às europeias estranhou que um «agente administrativo» respondesse às suas ideias de criar um programa para colocar jovens candidatos ao primeiro emprego na Europa.

Paulo Rangel acrescentou que a proposta do PSD nada tem a ver com os «programinhas da AICEP».

Esta terça-feira, o ministro da Economia referiu que Paulo Rangel, «tem de comer muita papa Maizena para chegar aos calcanhares de Basílio Horta».

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MensagemAssunto: Bruno Veloso na lista às Europeias   Europeias 2009 Icon_minitimeQui maio 21, 2009 4:01 pm

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Bruno Veloso na lista às Europeias
Distrito de Bragança


Europeias 2009 8445_jn

Jovem bragançano é o 17º na lista de candidatos do PS ao Parlamento Europeu

Depois da experiência como deputado na Assembleia da República, Bruno Veloso entra agora na corrida ao Parlamento Europeu. O jovem bragançano, que é o 17º candidato na lista do PS, reuniu-se com os militantes, na passada sexta-feira, na capital de distrito.
A iniciativa inseriu-se na visita ao distrito da caravana nacional da Juventude Socialista.

Já no passado dia 11, Edite Estrela passou por Bragança em campanha para as eleições europeias. Estabelecer parcerias com Espanha, que ajudem a combater a desertificação do Nordeste Transmontano, foi a receita deixada pela candidata do PS ao Parlamento Europeu.

A socialista, natural de Belver, no concelho de Carrazeda de Ansiães, sublinhou a importância da criação de emprego para fixar pessoas no interior do País e lembrou que a proximidade do distrito de Bragança com o país vizinho deve ser aproveitada para o desenvolvimento de projectos conjuntos.

Edite Estrela realçou, ainda, que o emprego é a prioridade nacional e europeia e está na base do combate à desertificação que assola o Nordeste Transmontano, onde a qualidade de vida até é superior à das grandes cidades.

Apesar de estar anunciado o fim de fundos comunitários para Portugal, Edite Estrela acredita que o País vai continuar a beneficiar do dinheiro que chega da União Europeia. O essencial, defende a candidata, é “transformar as dificuldades em oportunidades e aplicar o dinheiro, apenas, onde é necessário”.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2009-05-21
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MensagemAssunto: PS e PSD com empate técnico   Europeias 2009 Icon_minitimeSex maio 22, 2009 10:46 pm

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PS e PSD com empate técnico

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Eleições europeias

Segundo a Projecção Eurosondagem/SIC/Expresso/RR, o PS conseguiria uma ligeira vantagem sobre o PSD, caso as eleições europeias fossem hoje. Apesar disso, a projecção da Eurosondagem aponta para um empate técnico entre os dois partidos.

O PS consegue pouco mais de 34% contra 32% do PSD. O que em termos de mandatos, resulta em oito a nove deputados para o PS e oito para o PSD.

A terceira força política é o Bloco de Esquerda com mais de 10% das intenções de voto. Seguem-se a CDU com quase 9% e, em último lugar, o CDS-PP perto dos 7%. Se assim fosse, o BE, que até agora só tem um, poderia eleger o segundo deputado, enquanto a CDU deve manter os dois deputados que já tem. O CDS pode eleger entre um e dois eurodeputados.

A campanha para as eleições para o Parlamento Europeu arranca amanhã, sendo que os portugueses poderão exercer o seu direito de voto a 7 de Junho.

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MensagemAssunto: PS à frente nas sondagens   Europeias 2009 Icon_minitimeSáb maio 23, 2009 9:47 pm

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PS à frente nas sondagens

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Eleições EuropeiasOs socialistas lideram as intenções de voto para as eleições europeias, com 34,3%, segundo a sondagem da Eurosondagem para a Renascença, Expresso e SIC, realizada entre os dias 17 e 20 de Maio. Seguem-se os social-democratas com 32,1%, o Bloco de Esquerda com 10,1%, a CDU com 8,9% e o CDS-PP com 6,9%.

Vital Moreira afirma estar satisfeito com o resultado: “Dá-nos uma vitória e é isso que procuramos, não posso deixar de estar satisfeito", refere o site do Partido Socialista. O cabeça de lista lembra, no entanto, que “a grande sondagem é a do dia 7 de Junho, e é essa que conta".

O candidato do PS recorda ainda que nas sondagens que têm vindo a público, nenhuma deixou de dar vitória aos socialistas: "Até agora nenhuma deixou de nos colocar à frente", referiu, acrescentando que "esse era o ponto essencial".

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