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 Ordem dos Advogados

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MensagemAssunto: Ordem dos Advogados   Ordem dos Advogados Icon_minitimeQua Jan 14, 2009 12:46 am

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Parecer dá luz verde à ASAE para inspeccionar os advogados

VALENTINA MARCELINO

Fiscalização. Governo quer preços e livros de reclamações nos escritórios

O secretário-Geral da Deco, Jorge Morgado, aplaude a medida

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) vai mesmo fiscalizar os escritórios dos advogados. No ano passado, a Ordem destes profissionais reagiu violentamente quando esta intenção foi anunciada. A ASAE recuou, não chegando a avançar com estas acções. António Nunes, o inspector-geral, pediu então um parecer aos serviços jurídicos da Direcção-Geral do Consumidor (DGC) e esse documento, a que o DN teve acesso, vem agora dar-lhe luz verde.

A DGC, tutelada pelo ministério da Economia, entende que a ASAE é competente para dirigir fiscalizações aos advogados e que estes devem ser considerados estabelecimentos de prestação de serviço. Como tal, têm que ter um livro de reclamações e uma tabela de honorários afixada.

Contactado pelo DN, o bastonário da Ordem dos Advogados (OA), António Marinho Pinto, não quis prestar declarações e remeteu para a posição assumida no ano passado. Na altura, o Bastonário, declarou ser "de meridiana evidência que os escritórios de advogados não podem ser comparados a estabelecimentos comerciais". Primeiro, argumentou, "porque não estão abertos ao público, nem sequer têm horário de funcionamento".

O bastonário lembrou os "responsáveis" do ministério da Economia que a "advocacia se rege por regras bem diferentes das que regulam a venda de enchidos, de bolas de berlim, de ginginhas, ou de CD piratas".

Sublinhou ainda que "as obrigações e deveres dos advogados estão definidos no seu estatuto profissional" e que "a única entidade com competência para apreciar aspectos relacionados com o exercício da actividade é a Ordem dos Advogados e não uma qualquer polícia".

António Marinho Pinto aconselhou os "colegas" advogados a "não permitir qualquer diligência policial nos seus escritórios ou sociedades, desde que a mesma não seja precedida por um Juíz de Direito e na presença de um representante da OA". E avisou: "quem pretender actuar de outra forma será prontamente responsabilizado em sede própria".

A apoiar a intenção da ASAE, sustentada pelo parecer jurídico da DGC, está a Associação de Defesa dos Consumidores, Deco. O secretário-geral, Jorge Morgado, não vê impedimentos legais para que tal aconteça. "O que se pede não é que exista um preçário igual para todos (que foi proibido pela Autoridade da Concorrência), mas que cada um tenha a sua tabela indicativa e que as pessoas tenham direito a um livro de reclamações, como já há, por exemplo, nos consultórios médicos, igualmente profissionais liberais."

No seu entender, " são bem vindas todas as medidas que sirvam para aumentar a transparência e prevenir situações de conflito".

A ASAE não tem contabilizadas queixas contra advogados. A Deco registou quatro em 2008.

In DN

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MensagemAssunto: Bastonário critica “ministro de papel” e poderes feudais   Ordem dos Advogados Icon_minitimeTer Out 06, 2009 3:18 pm

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Bastonário critica “ministro de papel” e poderes feudais

por DN
Hoje

Ordem dos Advogados Ng1200663

O bastonário da Ordem dos Advogados (OA), António Marinho e Pinto, considera que o ministro da Justiça “é de palha”, “não manda nada”, mas critica o poder político por fomentar a “desjudicialização da justiça” e por afastar as pessoas dos tribunais por não conseguirem pagar “as custas usurárias”. Tudo para “aumentar a comodidade dos tribunais” e manter os “poderes feudais” e os privilégios de procuradores e juízes.

“Em Portugal quem tem a pasta da Justiça é um ministro de papel, de palha. Não manda nada. Os procuradores são independentes, fazem o que querem; os juízes são independentes, fazem o que querem. As políticas de justiça não são definidas pelo ministro, são executadas por ele em parte muito pequena. Deviam ser mais definidas no Parlamento e pelo governo, mas têm sido definidas em função dos interesses dos agentes da justiça. O ministro ideal era aquele que aparecesse a executar políticas dirigidas aos interesses dos cidadãos e empresas”, afirmou Marinho e Pinto em entrevista ao jornal ‘I’.

Apesar de o actual ministro, Alberto Costa, ter anunciado já correcções à reforma penal, muito contestada por várias tipos de agentes da justiça, Marinho e Pinto considera que esta reforma “foi positiva e nos aspectos em que não funcionou bem foi por ser sabotada por parte de alguns sectores das magistraturas”, pois os magistrados é que interpretam e aplicam a lei.

Outras das críticas que Marinho e Pinto deixa ao poder político é a desjudicialização da justiça, com retirada dos tribunais de certos tipos de casos conflituosos, como a partilha de bens e a cobrança de dívidas, e com a imposição de “custas usurárias” que impedem as pessoas de recorrerem aos tribunais. “Em Espanha a justiça é totalmente gratuita. Porque é que aqui não é? Porque é uma forma de afastar e impedir as pessoas de ir a tribunal, para os magistrados não terem tanto trabalho. O Estado, em vez de aumentar a capacidade de resposta dos tribunais, corta nas necessidades da sociedade. E isto já está a ter consequências dramáticas”, alerta o bastonário.

Na entrevista ao ‘I’, Marinho e Pinto é particularmente crítico em relação aos “poderes feudais” na justiça. Um dos alvos são os sindicatos que representam os agentes da justiça e que têm exigido o alargamento das reuniões a quatro nas quais participam a OA e o Ministério da Justiça. “Os sindicatos querem uma coisa só, todos eles: mais dinheiro e menos trabalho. E isso é válido nos estratos operários da população, mas é um oportunismo que juízes ou procuradores usem o sindicalismo para conseguirem mais privilégios. Os sindicatos não são parceiros para a Ordem dialogar. A Ordem é uma associação de direito público, que exerce competências que lhe foram delegadas pelo Estado. Dialoga com os outros pilares da justiça: o presidente do Supremo e presidente do Conselho Superior da Magistratura e o procurador-geral da República, presidente do Conselho Superior do Ministério Público”, explica o bastonário da OA.

Os juízes também não escapam às críticas, em especial pelo “formalismo bacoco” dos “venerandos, meritíssimos, digníssimos, ilustríssimos…”: “Se for ao tribunal, tem de falar com o juiz de uma forma absolutamente ridícula. Fala mais à vontade com o Presidente da República, que é o supremo magistrado da nação, do que com alguns magistrados da sua idade ou mais novos. Tem que se dirigir a um magistrado como um servo, na antiguidade, se dirigia ao seu senhor. Vai pedir justiça como se fosse pedir uma graça a um senhor feudal, a um monarca absoluto. A cultura nos tribunais, hoje, é a mesma de antes do 25 de Abril.”

Mas não é só na classe dos juízes que existem “aristocracias muito inconsoláveis”. Na entrevista àquele jornal, Marinho e Pinto salienta que “há uma aristocracia de Lisboa que acha que a Ordem lhe pertencia e viu um advogado de Coimbra, que fala alto e grosso e os enfrenta: “são pessoas que têm uma compreensão muito particular da democracia: é boa quando eles ganham e é má quando perdem. Há um sector da advocacia que ainda vive nos períodos mais obscuros da história.”

Quanto às buscas aos escritórios de advogados, o bastonário é claro: trata-se de “fundamentalismo justiceiro”, à moda do que “fazia a PIDE antes do 25 de Abril”, em investigações feitas apenas para aparecerem na comunicação social. “Quando um advogado auxilia um cliente a cometer um crime, é cúmplice e responde por isso. Quando auxilia a defender-se em juízo, as suas prerrogativas têm de ser respeitadas. Se os clientes não podem confiar no advogado, a justiça é uma farsa. Aliás, já começa a ser. Hoje só por muita estupidez é que os advogados deixam vestígios no seu escritório”, alerta Marinho e Pinto.

O bastronário da OA também é crítico no que respeita aos processos “que nascem nos jornais”, em que os investigadores transmitem a ideia “de que estão a fazer, mas não estão a fazer nada de útil”. E dá um exemplo: “no BPN, onde desapareceram dois mil milhões de euros, houve um preso preventivo. Uma mulher que furtou um pó de arroz num supermercado estava a ser julgada. No BPN desapareceram dois mil milhões, no BCP era o regabofe que sabemos… As pessoas vão morrer por limite de idade e os processos vão estar por aí.”

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MensagemAssunto: Ordem instaura 34 processos a falsos advogados em Lisboa   Ordem dos Advogados Icon_minitimeTer Out 06, 2009 4:27 pm

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Ordem instaura 34 processos a falsos advogados em Lisboa

por FILIPA AMBRÓSIO DE SOUSA
Hoje

Ordem dos Advogados Ng1200538

Conselho Distrital de Lisboa denuncia casos de usurpação de funções e falsificação de cédulas.

A Ordem dos Advogados fez a participação ao Ministério Público de 34 queixas-crime de advogados falsos a "exercer" em Lisboa. Segundo o Relatório de Actividades relativo ao primeiro semestre de 2009 do Conselho Distrital de Lisboa, a que o DN teve acesso, "há a registar a instauração de 34 processos de combate à procuradoria ilícita, 424 diligências instrutórias e 43 inquirições", pode ler-se no documento do CDL, liderado por Carlos Pinto de Abreu.

Estes processos devem-se, na sua maioria, a casos de "usurpação de funções", segundo o que Maria da Conceição Botas, vogal do CDL e uma das responsáveis pelo pelouro da procuradoria ilícita, explicou ao DN.

Ou seja: de casos de pessoas não habilitadas, muitas vezes sem licenciaturas em Direito, mas que praticam actos de advogados. Ou ainda os casos de advogados inscritos na Ordem mas com inscrição suspensa por estarem a cumprir uma pena disciplinar (a título de exemplo).

Estes "falsos" advogados praticaram actos como consultas jurídicas, celebração de contratos ou ainda falsificação de documentos. "Temos um caso que me recordo em que a acusação referia-se a uma falsificação da cédula profissional e do carimbo nas peças processuais", explicou a mesma advogada. "Ou ainda o caso de um falso advogado que tinha inclusive um cartão a dizer que era advogado." Nas consultas jurídicas ilegais, a advogada relembra alguns casos de legalização de estrangeiros.

Outros exemplos incluídos nesta estatística prendem-se com titulares de outras profissões que exercem actos que são apenas reservados a advogados, segundo a Lei dos Actos Próprios. "Como as empresas de cobranças de dívidas ou ainda das agências imobiliárias", explicou a mesma fonte.

O crime de usurpação de funções é punível com pena de prisão até dois anos ou com pena de multa até 240 dias.

O caso mais recente registado foi o do empresário de Gaia que foi condenado, no final de Julho, a 80 dias de multa - com a obrigatoriedade de pagar ao Estado 560 euros e 1400 euros à Ordem dos Advogados. Segundo a decisão, "o arguido praticou actos que são reservados a licenciados em direito inscritos na OA". O empresário tinha uma empresa que procedia à cobrança de dívidas.

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MensagemAssunto: PGR admite levar exame da Ordem dos Advogados ao TC   Ordem dos Advogados Icon_minitimeSeg Jun 07, 2010 2:51 pm

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PGR admite levar exame da Ordem dos Advogados ao TC

por FILIPA AMBRÓSIO DE SOUSA
Hoje

Ordem dos Advogados Ng1302384

Marinho e Pinto criou exame para iniciar estágio. Caso está em tribunal e Pinto Monteiro quer fiscalização.

O exame de acesso ao estágio da Ordem dos Advogados instituído em Janeiro pelo bastonário tem os dias contados. É que o procurador-geral da República admite enviá- -lo para o Tribunal Constitucional para o apreciar, segundo adiantou ao DN fonte do seu gabinete.

No entanto, Pinto Monteiro vai esperar pela conclusão de um processo que está a decorrer no Tribunal Administrativo de Lisboa. Este tribunal deu razão a duas finalistas de Direito que contestam o exame, mas o bastonário da Ordem dos Advogados (OA) recorreu. O PGR vai aguardar pela decisão do juiz. Caso este não dê razão ao bastonário, o exame nacional é considerado ilegal e tem de ser extinto. Mas se o juiz apoiar Marinho e Pinto então o PGR pode enviar o caso para o TC. Só ainda não tomou a decisão porque, adiantou ao DN fonte do gabinete do PGR , "aguarda a evolução processual".

Em causa a deliberação do Conselho Geral da OA que passou a obrigar os recém-licenciados dos 19 cursos de Direito que existem em Portugal a fazer um exame escrito para entrarem na OA e iniciarem o estágio. Isto além do exame que já faziam no final do estágio (prova de agregação). As novas regras já se aplicaram à "fornada" de 500 alunos que em Abril se inscreveram no estágio.

"Esta decisão é ilegal", explica Ivan Duarte, da associação de estudantes da Faculdade de Direito de Lisboa. "Existe uma ilegalidade comprovada por vários pareceres jurídicos que temos", diz, por seu lado, Djamil, líder da associação de Direito da Universidade Nova.

Com estes e outros argumentos, as associações de estudantes das faculdades públicas de Direito - Clássica, Nova, Coimbra, Minho e Porto - e a da Católica de Lisboa juntaram-se numa plataforma comum e recolheram duas mil assinaturas contra o exame. Joana Pascoal, líder da Associação Nacional dos Jovens Advogados (ANJAP), também contesta o exame , dizendo que "o mais importante é que o estágio prepare os conhecimentos práticos para a profissão".

Mas o que está mesmo a ameaçar a decisão de Marinho e Pinto é o processo instaurado por aquelas duas estudantes de Direito da Universidade do Minho, que, em Março, recorreram ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa (TAF), invocando a ilegalidade da decisão. O TAF deu razão às jovens, mas Marinho e Pinto fez finca-pé e recorreu. Para o bastonário está em causa "a defesa da OA no mercado de trabalho".

In DN

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MensagemAssunto: "A Ordem não é caixote do lixo das péssimas escolas"   Ordem dos Advogados Icon_minitimeTer Jun 08, 2010 9:44 am

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"A Ordem não é caixote do lixo das péssimas escolas"

Hoje

O exame de acesso ao estágio na Ordem dos Advogados é para manter, porque a OA "pretende ter os melhores advogados e não é um caixote do lixo das péssimas escolas de Direito".

A garantia foi dada ao DN por António Marinho e Pinto, o bastonário, reagindo à possibilidade de o Ministério Público (como noticiado na edição de ontem do DN) levar a questão do exame de acesso ao Tribunal Constitucional.

Este exame foi introduzido em Janeiro por António Marinho e Pinto, que o justifica dizendo que "se para o Centro de Estudos Judiciários, que forma juízes e procuradores, só entram os alunos com as melhores notas, por que razão o mesmo não se passa na OA?".

Ao DN, o bastonário recordou ainda que a Ordem dos Engenheiros também tem exame de acesso. E acrescentou que a OA pretende dar formação aos melhores licenciados em Direito e não a milhares de alunos que todos os anos se candidatam à Ordem.

"Nos dois anos que estou na OA, a formação custou 2,5 milhões de euros. É muito dinheiro e um negócio com o qual quero acabar", declarou. Pinto Monteiro espera a conclusão de um processo no Tribunal Administrativo de Lisboa, tribunal que já deu razão a dois finalistas de Direito que contestaram o exame

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MensagemAssunto: Bastonário responsabiliza Bolonha pelo nível de chumbos   Ordem dos Advogados Icon_minitimeQui Jun 17, 2010 9:32 pm

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Bastonário responsabiliza Bolonha pelo nível de chumbos

Hoje

Ordem dos Advogados Ng1306522

Em declarações à TSF, Marinho Pinto responsabilizou a qualidade do ensino universitário e o Processo de Bolonha pelo nível de chumbos no exame de acesso ao estágio -- segundo aquela rádio, 90 por cento dos 275 licenciados em Direito que fizeram o teste chumbaram.

Luís Filipe Carvalho, candidato à Ordem dos Advogados (OA), admite como "certos" os resultados dos exames de acesso ao estágio - em que terão chumbado 90 por cento dos candidatos -, mas questiona a sua validade e os critérios usados.

Questionado sobre se confirmava estes resultados, Luís Filipe Carvalho afirmou que "parece que é certo que só dez por cento é que terão tido aprovação neste exame", confiando nas declarações do bastonário.

"Partindo desse pressuposto", o advogado questionou a "legalidade e a constitucionalidade" da prova, cujos resultados não arrisca avaliar.

"Não sei que leitura esses resultados poderão ter, por desconhecer, primeiro, o conteúdo deste exame, segundo, os critérios que levaram a este tipo de avaliação. E, por outro lado, por estarmos em campanha eleitoral para as futuras eleições da Ordem, às quais o atual bastonário também se vai apresentar", afirmou à agência Lusa.

"Desconheço por completo qual é a origem destes resultados. Foi o exame que era muito exigente? Foram a avaliação ou os critérios utilizados muito rigorosos? Ou houve aqui alguma necessidade de mostrar um resultado num deserto de resultados que foi o mandato do doutor António Marinho Pinto?", questionou o candidato à OA.

Também o presidente do Conselho Distrital de Lisboa da OA acusou hoje o bastonário de "faltar ao respeito" aos licenciados: "Não comento faltas de respeito e nunca pensei que tal pudesse existir na Ordem dos Advogados e, ao que sei, nenhum dos candidatos sabe as notas. As notas não foram publicadas", afirmou em declarações à Lusa Carlos Pinto Abreu.

"Ninguém se trata assim. São pessoas licenciadas que merecem respeito e aqui houve alguém que não respeitou. Não a Ordem, porque a Ordem que eu conheço nunca faria isto", disse ainda Carlos Pinto Abreu, acrescentando que este exame é da "responsabilidade única e exclusiva do bastonário", uma vez que a sua implementação foi decidida "à margem de todos os conselhos distritais".

" TSF, Marinho Pinto afirmou que os licenciados de Bolonha "não estão nada preparados para poderem receber formação profissional para advogados", considerando que são "bacharéis que vêm batizados de licenciados".

Até ao momento, a agência Lusa não conseguiu entrar em contacto com o bastonário.

As eleições na OA realizam-se em novembro próximo. Além de Luís Filipe Carvalho, são também candidatos o atual bastonário, Marinho Pinto, e o advogado Fernando Fragoso Marques.

Em deliberação de 31 de agosto de 2009, o Conselho Geral da OA justificou assim o exame de acesso ao estágio: "O Processo de Bolonha, ao baixar o número de anos para conclusão das licenciaturas em Direito, implicou necessariamente uma diminuição das exigências científicas. Em algumas escolas as licenciaturas baixaram de cinco para quatro anos e em outras de cinco para três anos."

O Processo de Bolonha visa harmonizar os graus académicos na Europa e facilitar a mobilidade de estudantes e professores.

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MensagemAssunto: Só 33 licenciados entram na Ordem dos Advogados   Ordem dos Advogados Icon_minitimeSex Jun 18, 2010 9:28 pm

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Só 33 licenciados entram na Ordem dos Advogados

por FILIPA AMBRÓSIO DE SOUSA
Hoje

Ordem dos Advogados Ng1306972

Marinho e Pinto barrou a entrada ao estágio de Direito a 275 licenciados e apenas admitiu dois de universidades privadas.

O bastonário Marinho e Pinto barrou a entrada da maioria dos candidatos à Ordem dos Advogados (OA) deste ano ao chumbar 88% dos recém-licenciados.

Dos 275 que fizeram exame de acesso ao estágio profissional em Março - criado em Janeiro por Marinho e Pinto - foram apenas 33 os que foram aprovados e que poderão agora inscrever-se na OA para iniciarem o estágio em Setembro. Os restantes terão de repetir o exame nessa altura. Dos 12% de alunos aprovados, 21 são da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e apenas dois de uma universidade privada, a Católica de Lisboa (ver caixa).

Estes resultados já vieram reacender a polémica que paira no seio da OA desde que Marinho e Pinto foi eleito. O bastonário justifica este chumbo em massa culpando o processo de Bolonha e a má qualidade do ensino de Direito em Portugal. Para o bastonário, o processo de Bolonha é "uma verdadeira fraude", destinado a "resolver alguns problemas financeiros das universidades, que passam a cobrar três, quatro vezes mais por uma parte do curso de Direito tradicional". E acrescenta: "Este exame é uma medida necessária para defender a dignidade da advocacia."

Até este ano, qualquer licenciado em Direito poderia inscrever-se automaticamente na Ordem e iniciar o estágio de dois anos e meio até ter carteira profissional. Es- ta alteração aos estatutos foi feita por deliberação do Conselho Geral da OA - liderado por Marinho - sem passar pela aprovação parlamentar. O que levou um grupo de estudantes a instaurar uma acção contra o bastonário. O Tribunal Administrativo de Lisboa deu razão a duas licenciadas em Direi-to e obrigou a Ordem dos Advogados a admiti-las provisoriamen- te no estágio profissional sem fazerem o exame de acesso. O próprio PGR já assumiu que esta questão pode inclusive ser enviada para o Tribunal Constitucional para apreciar a legalidade da mesma.

Já a Comissão Nacional de Avaliação - órgão da Ordem responsável pela correcção destas provas, liderado por Pedro Delille - remete para a próxima semana uma justificação pública relativamente a estas notas.

O presidente do Conselho Distrital de Lisboa Carlos Pinto de Abreu acusou ontem o bastonário de "faltar ao respeito" aos licenciados. "Não comento faltas de respeito e nunca pensei que tal pudesse existir na OA", concluiu.

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MensagemAssunto: Ministro pede a PGR para "repor legalidade" nos estágios   Ordem dos Advogados Icon_minitimeQui Jul 15, 2010 12:04 pm

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Ministro pede a PGR para "repor legalidade" nos estágios

por PATRÍCIA JESUS
Hoje

Ordem dos Advogados Ng1318756

Mariano Gago diz que exame exigido a licenciados de Bolonha é "discriminatório"

O ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, pediu ao procurador-geral da República, Pinto Monteiro, para "repor a legalidade" na questão do acesso ao estágio na Ordem dos Advogados (OA). Desde Janeiro que o acesso é condicionado por um exame que o ministro entende ser discriminatório.

Numa carta enviada na terça-feira a Pinto Monteiro, Mariano Gago considera que "a introdução de um exame prévio" para realização do estágio, aplicável apenas aos candidatos detentores de uma licenciatura pelo Processo de Bolonha, "parece resultar numa medida injustificadamente discriminatória".

O ministro vai mais longe e diz que este exame - introduzido em Janeiro pelo Conselho Geral da Ordem que é liderado pelo bastonário Marinho Pinto - "atenta contra os valores constitucionais da igualdade, da liberdade de educação, da organização do sistema do Ensino Superior e da liberdade de acesso à profissão". Além de ser contrário à restante regulamentação da Ordem, nomeadamente o próprio Estatuto, salienta Mariano Gago na mesma carta.

Por isso, pede a intervenção do procurador-geral através "das medidas que considere mais adequadas de modo a repor a legalidade desta situação". Contactado pelo DN, o gabinete do ministro escusou-se a prestar mais esclarecimentos.

O que é que o PGR pode fazer? Emitir um parecer sobre a legalidade do regulamento aprovado em Janeiro ou pedir ao Tribunal Constitucional que se pronuncie sobre a inconstitucionalidade desta norma, já que essa é uma das suas competências. Estas serão a s formas mais rápidas de resolver a situação, explicaram ao DN os advogados Fernando Marques Fragoso e Luís Filipe Carvalho.

Situação que já levou duas licenciadas em Direito da Universidade do Minho a avançar para tribunal. E a 30 de Março, o Tribunal Administrativo de Lisboa (TAL) deu-lhes razão e obrigou a Ordem a admitir as duas jovens provisoriamente no estágio profissional sem fazerem o exame de acesso. A decisão foi entretanto confirmada, depois de um recurso do bastonário, mas não tem implicações para os mais de 200 licenciados que chumbaram no exame realizado em Março.

Marinho Pinto, por seu lado, tem defendido que a Ordem tem o direito de submeter os licenciados a este exame, tal como o Centro de Estudos Judiciários faz exame aos que querem ingressar na magistratura. "Queremos escolher os melhores e não os maus licenciados que tiram os cursos quase por correspondência ou porque pagam propinas", explicou na altura da primeira decisão do TAL.

Outra forma de resolver a situação será alterar o estatuto da OA para que os admitidos a estágio tenham de ter pelo menos o mestrado, admite Fernando Fragoso Marques, que espera que o ministro seja sensível a esta questão.

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MensagemAssunto: Advogados devem 70 milhões à Caixa de Previdência   Ordem dos Advogados Icon_minitimeQui Nov 25, 2010 11:48 am

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Advogados devem 70 milhões à Caixa de Previdência

por LICÍNIO LIMA
Hoje

Ordem dos Advogados Ng1386185

Classe mais pobre, massificada e indisciplinada diz amanhã se vai manter Marinho e Pinto à frente da Ordem.

Os advogados devem à sua Caixa de Previdência cerca de 70 milhões de euros. A acompanhar o aumento desta dívida está o número de advogados que mantêm a sua inscrição activa sem exercer a actividade por falta de clientes, acentuando a degradação económica da classe. E uma concorrência agressiva arrasta consigo, também, o aumento da indisciplina. Em 2009 foram punidos 591 advogados contra 224 em 2005. A classe está massificada, proletarizada, mais indisciplinada, mais pobre, e cada vez mais afastada dos meandros do poder. António Marinho e Pinto é o actual bastonário e recandidata-se ao cargo nas eleições que se realizam amanhã contra dois outros candidatos que prometem ser o início de uma nova era. Mas cabe aos cerca de 27 mil advogados avaliar o trabalho de um dos mais polémicos bastonários da história da Ordem.

Os alertas para o resvalar do prestígio da classe fazem-se ouvir: "Conviver com os incumprimentos sistemáticos, injustificados e contrários ao princípio da solidariedade entre todos os advogados, sem defender a regularização urgente das contribuições para a Caixa de Previdência de Advogados e Solicitadores (CPAS) e/ou Ordem, provocará a desagregação da classe e o aumento da indisciplina", diz António Raposo Subtil, antigo presidente do Conselho Distrital de Lisboa (CDL) da Ordem dos Advogados (OA).

Segundo o relatório de contas de 2009 da CPAS, aumenta progressivamente o número de advogados que não paga as quotas. "A dívida de quotizações aumentou 624 415 euros, o que corresponde a um aumento de 23,8%, sendo que do montante em dívida de 3 224 320 euros, cerca de 28% apresentam uma maturidade de cinco ou mais anos", lê-se naquele documento. No total, somando todas as faltas entre 1973 e 2009, a dívida já soma 69 726 233 euros. A CPAS terminou, aliás, o exercício de 2009 com prejuízo de 20 milhões de euros, e já não se verifica a média anual de duas mil novas inscrições necessárias para manter a sustentabilidade da instituição. Apenas cerca de 40% dos novos inscritos pagam quotas. Os restantes 60% inscrevem-se e solicitam a suspensão provisória dos efeitos da inscrição. Ou seja, não pagam. Desde 2007 que aumenta o número daqueles que se inscrevem e pedem logo a suspensão. A CPAS está em risco.

Ao nível da disciplina, o número de advogados punidos pela OA em 2009 ascendeu a 581, à média de dois por dia, incluindo duas expulsões. No espaço de cinco anos, quase que triplicou o número de sanções aplicadas. Em 2008 tinham sido sancionados 400, com quatro expulsões.

O aumento da indisciplina é o resultado também da concorrência feroz. Por isso, todos os profissionais contactados pelo DN concordam em manter actuais, para pior, os dados do inquérito à classe feito em 2003. Concluía-se então que, de entre os cerca de 10 mil inquiridos, apenas 17% acreditavam que a classe goza de grande credibilidade.

Com efeito, 72,5% achavam que há muitos advogados que não cumprem a suas obrigações para com os colegas, e 56% achavam que o rigor deontológico baixou muito nos últimos tempos, havendo 53% que consideravam ser frequente a violação do Estatuto por parte dos colegas. O panorama hoje está pior.

A massificação é também uma evidência. Nos últimos 15 anos o número de advogados inscritos na OA quintuplicou. Na Finlândia existe um advogado por cada 4200 habitantes. Em França existe um advogado por cada 1800 habitantes. Em Portugal existe um advogado por cada 380 habitantes. Segundo dados da Ordem, entre o ano de 2000 e o fim do ano de 2005 registaram-se 11 565 novas inscrições, ou seja, 1927 por ano nos primeiros seis anos do século XXI. Em 2009 registaram-se 1480 novas inscrições, começando a estabilizar o acesso à profissão.

Neste contexto, a condição de assalariado já é considerada aceitável por 43% dos advogados, sobretudo entre os mais jovens em contraste com o que se passava com as gerações anteriores. A situação económica da classe piorou e uma significativa maioria relativa (42,5%) pensa que o estatuto social dos advogados também baixou. Mais de 60% recebem em média - antes de despesas e de impostos - menos de dois mil euros por mês, ou seja, menos do que ganha um juiz no início de sua carreira. A maioria, de entre os 60%, recebe do bolo de 60 milhões de euros que o Estado disponibiliza anualmente para o apoio judiciário.

Os advogados vão amanhã às urnas e, entre os três candidatos, vão escolher aquele que lhes dê mais garantias de luta pela dignificação da classe. Mas o panorama de crise financeira não é nada favorável. Por isso, não há favoritos.

In DN

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MensagemAssunto: Marinho Pinto volta a atacar advogados estagiários   Ordem dos Advogados Icon_minitimeSáb Nov 05, 2011 11:31 pm

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Marinho Pinto volta a atacar advogados estagiários

por Lusa
Hoje

Ordem dos Advogados Ng1698638

O bastonário da Ordem dos Advogados disse hoje à Lusa que as acusações feitas por um grupo de advogados estagiários sobre a "viciação de resultados" que garantem ter ocorrido nos exames de acesso à ordem são "falsas".

"As acusações são puro espectáculo mediático, por isso estou tranquilo e pronto para responder criminalmente, em tribunal, pelos meus crimes", avançou à Lusa Marinho Pinto, à margem das I Jornadas de Direito Processual Civil, em Valpaços.

Os estagiários "pedem" que o bastonário seja alvo de uma investigação judicial e criminal pelas irregularidades que dizem ter ocorridos com os exames. "Eu até me divirto com este tipo de situações", afirmou o bastonário.

Segundo Marinho Pinto, este tipo de manifestações por parte dos estagiários são puramente folclóricas, por isso diz não está "minimamente preocupado". "Eles que avancem com um processo crime e ver-nos-emos em tribunal", acrescentou.

Os "queixosos", disse, que façam prova das irregularidades que dizem ter sido cometidas nos exames.

O problema, segundo o bastonário, é que "os estagiários estão mal preparados, são medíocres e não têm competências para exercerem advocacia, por isso, tentam arranjar argumentos falsos para justificar o seu fracasso".

Actualmente, "a esmagadora maioria dos recém licenciados em direito não estão preparados para serem advogados, nem magistrados, nem procuradores, por isso, é que chumbam no exame de acesso à Ordem", disse.

Os "medíocres", na opinião do responsável, querem "abolir" todo o tipo de exames e todas as formas de avaliação dos seus conhecimentos, "mas a Ordem não compactua com este tipo de situações".

A finalidade da Ordem, referiu o bastonário, não é garantir empregos, nem garantir profissão aos licenciados, mas assegurar os direitos fundamentais dos cidadãos, pelo que "é necessário existirem advogados bem preparados do ponto de vista jurídico e deontológico".

Mas, acrescentou Marinho Pinto, ter advogados com competências é "incompatível" com essas "multidões de milhares e milhares de estudantes que, iludidos e enganados pelas universidades, pensam que vão ter emprego na ordem".

Em Portugal, existem mais de 28.000 advogados na Ordem onde, segundo Marinho Pinto, 10.000 profissionais seria o suficiente para responder "adequadamente" às necessidades sociais.

No país, ressalvou, existe um advogado por cada 250 habitantes o que é "um absurdo" e um sinal de como Portugal é um país de "terceiro mundo", considerando que é por existirem "demasiados" advogados mal preparados que a justiça está "mal".

As universidades, considerou, tratam os estudantes como "clientes" e não como "alunos" porque o importante é "passar diplomas e ganhar dinheiro com isso", considerou.

O bastonário referiu ainda que o processo de Bolonha foi uma "fraude gigantesca", com a qual o Estado "compactuou" e que "serviu apenas para aumentar os rendimentos das universidades".

In DN

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MensagemAssunto: Ordem não pode nem quer afastar Duarte Lima   Ordem dos Advogados Icon_minitimeSáb Nov 05, 2011 11:35 pm

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Ordem não pode nem quer afastar Duarte Lima

por Lusa
Hoje

Ordem dos Advogados Ng1698667

O bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, disse hoje à Agência Lusa que a ordem não pode e nem pretende afastar Duarte Lima, acusado do homicídio de Rosalina Ribeiro, até existir uma decisão final sobre o caso.

À margem das I Jornadas de Direito Processual Civil, em Valpaços, o bastonário da ordem considerou que Duarte Lima não deve ser afastado da instituição nem deve cancelar a sua cédula profissional.

Quando a acusação de Duarte Lima for enviada à Ordem, será aberto um processo disciplinar, mas "nenhuma posição" será tomada até existir uma decisão final do processo, explicou.

Na eventualidade de ele ser condenado e na altura em que a decisão transitar em julgado, aí, segundo o bastonário, a ordem accionará os mecanismos previstos para estas situações, através dos órgãos disciplinares, e actuará em "defesa da dignidade da advocacia".

"A Ordem não tem possibilidades de fazer uma averiguação autónoma dos factos que são imputados a Duarte Lima, porque se os factos no processo crime pudessem ser averiguados autonomamente pelos órgãos disciplinares da Ordem estou certo que actuariam", frisou.

Duarte Lima, realçou o bastonário, está acusado de homicídio pelo Ministério Público (MP) brasileiro, pelo que a ordem não pode tomar nenhuma decisão com base nesta acusação.

A acusação, disse, pode estar "errada" e pode não vir a ser provada e os factos que lhe são imputados podem ser "falsos" ou poderá chegar-se à conclusão que não lhe deveriam ser aplicados.

Desta forma, a Ordem dos Advogados vai aguardar pela decisão de Duarte Lima e esperar pela produção da sua defesa em tribunal e, mediante o veredicto final, actuará.

"Vivemos num Estado de direito, por isso, a justiça faz-se nos tribunais", ressalvou Marinho Pinto.

Duarte Lima, antigo presidente do grupo parlamentar do PSD, está acusado pela justiça brasileira pelo homicídio de Rosalina Ribeiro, companheira do milionário português Lúcio Tomé Feteira que viria a falecer no ano de 2000.

Após a morte de Lúcio Tomé Feteira, Rosalina Ribeiro iniciou um processo de disputa de herança com os herdeiros diretos, cujo advogado era Duarte Lima.

O Ministério Público brasileiro defende que o advogado português assassinou Rosalina Ribeiro, a 7 de Dezembro de 2009, por esta ter recusado assinar um documento a autorizar um depósito na sua conta bancária.

Segundo fontes judiciais, Duarte Lima pode ser julgado em Portugal se as autoridades brasileiras o pedirem, ou à revelia, uma vez que Portugal não extradita cidadãos nacionais para o Brasil.

In DN

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