Vila Real

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«Situação é insustentável»
Vila Real


Turismo deve meio milhão às corridas

A empresa Global Sport ameaça recorrer aos tribunais para cobrar 500 mil euros à Turismo Porto e Norte de Portugal. O montante refere-se ao apoio prometido, e alegadamente não cumprido, ao Circuito Automóvel de Vila Real e à Meia Maratona do Douro.

A intenção da empresa sedeada em Vila Real está estampada numa carta aberta enviada a todos os parceiros envolvidos na organização dos dois eventos. Com ela, o director-geral, Paulo Costa, pretende demonstrar toda a sua "profunda indignação face ao incumprimento de todos os compromissos" que o presidente da Entidade Regional de Turismo Porto e Norte de Portugal (TPNP), Melchior Moreira, "assumiu nos dois últimos anos" com ele e a sua equipa.

Estão em causa "200 mil euros de apoio ao Circuito Automóvel de Vila Real e 300 mil à Meia Maratona do Douro Vinhateiro". Paulo Costa lembra que em Outubro de 2009, na sede daquela entidade de turismo, em Viana do Castelo, apresentou a Melchior Moreira os dossiês dos dois eventos, e que este "comprometeu-se, naquele dia e datas posteriores, a apoiar incondicionalmente" os dois acontecimentos. "Não teriam existido sem este compromisso da TPNP", sublinha.

Ora, com a garantia de apoio financeiro a empresa de Vila Real avançou com a execução dos dois eventos, que Paulo Costa considera serem "reconhecidamente os dois maiores e mais prestigiados realizados no Norte de Portugal em 2010". Fez-se a festa, estouraram-se os foguetes, apanharam-se a as canas e... "Não houve qualquer financiamento por parte da TPNP", critica.

Sem o dinheiro alegadamente prometido e compromissos assumidos, a Paulo Costa só resta dizer que a "situação é insustentável" e que estão "em causa" todos os projectos liderados e programados pela Global Sport para este ano. A própria empresa também fica "numa situação muito grave".

Apesar de várias tentativas, o JN não conseguiu obter uma reacção de Melchior Moreira, que esteve ontem permanentemente incontactável. No entanto, a entidade por ele dirigida emitiu um comunicado em que "repudia as acusações apresentadas" na carta aberta, "as quais carecem totalmente de verdade". Na mesma nota fica claro que "a TPNP nunca assumiu, para com a Global Sport, qualquer tipo de compromisso que não o de parceria institucional, no sentido de facilitar contactos e oportunidades de apoios e patrocínios para os dois eventos referidos". Como exemplo dá "o apoio financeiro dos Jogos Santa Casa, em 2009, alcançado por intermédio da TPNP".

Eduardo Pinto in JN, 2011-01-12
In DTM

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Mulher de 37 anos
Vila Real

Fingiu sequestro para ter tempo «para decidir a vida»

Uma mulher fingiu ter sido sequestrada, na zona de Valpaços, e enviou inclusive uma carta ao companheiro, em nome do suposto sequestrador, dizendo que ela e a família estariam a ser alvo de chantagem e ameaças de morte. A mentira foi agora descoberta pela Polícia Judiciária (PJ) de Vila Real.

A denúncia do suposto rapto tinha sido feita às autoridades na quarta-feira. Em comunicado, a PJ avança que a mulher, de 37 anos, foi localizada num «hotel da zona de Viana do Castelo, vindo a referir que havia saído de casa por sua livre e espontânea vontade, que o teor da carta era falso e que pretenderia tão só desviar a atenção para ter tempo de decidir a sua vida».

Nas investigações, a PJ contou com a colaboração da GNR e da PSP.

, 2011-01-14
In DTM

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«Maior dignidade»
Vila Real

Ministro da Justiça inaugurou remodelação do EP

O ministro da Justiça, Alberto Martins, inaugurou hoje as obras de remodelação feitas no Estabelecimento Prisional (EP) de Vila Real por 19 reclusos, no âmbito de um curso de pintura e construção civil administrado pelo Centro de Formação Profissional.

Estas obras de remodelação são, segundo Alberto Martins, «uma forma de tratar os reclusos com maior dignidade porque a justiça também se faz nos serviços prisionais».

Além disso, frisou, «é uma perspetiva lógica de abertura ao exterior, ou seja, tornar as pessoas cada vez melhores».

Lusa, 2011-01-16
In DTM

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Ensemble Música Esperança
Vila Real

Bach e Mozart à solta pelos corredores do Estabelecimento Prisional

Violinos, violoncelos e violas de arco vão encher de música os corredores do Estabelecimento Prisional (EP) de Vila Real, num concerto comentado que decorre no dia 29 e vai ser protagonizado pelo Ensemble Música Esperança.

A música e a vida de compositores famosos como Bach ou Mozart ou menos conhecidos como Henry Wieniasvsky vão poder ser revelados aos reclusos do EP de Vila Real.

O Ensemble de Cordas Música Esperança fará um concerto comentado, que pretende ser didático e de intervenção social.

, 2011-01-21
In DTM

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Apenas numa hora
Vila Real

Quatro assaltos no mesmo prédio

Quatro habitações do mesmo prédio foram assaltadas no período de uma hora. Tudo aconteceu entre as 14h00 e as 15h00 de anteontem, no bairro de Almodena, em Vila Real, quando os moradores das respectivas residências se encontravam ausentes das casas.

Foi mesmo uma das vítimas dos roubos quem deu o alerta após reparar que as portas da sua casa e das casas de mais três vizinhos tinham sido estroncadas por, ao que tudo indica, um grupo de ladrões. Os assaltantes levaram milhares em peças de ouro, dinheiro – em euros e dólares – e até um passaporte.

Os maiores prejuízos tiveram lugar na residência de Graça Coelho. A professora de Ensino Básico tinha saído de casa pelas 14h00 e, quando regressou, o panorama era desolador. "Tiraram o canhão da fechadura e levaram fios, anéis, libras em ouro, a máquina fotográfica e dinheiro. Fiquei com um prejuízo de mais de seis mil euros", contou a mulher de 56 anos.

"O ouro estava no quarto, que ficou todo revirado. Abriram as gavetas todas", acrescentou Graça Coelho, que diz que os ladrões até tiveram tempo para comer algumas das bolachas que tinha em casa. "Há um mês, a porta de minha casa tinha sido forçada, mas não levaram nada", ressalvou ainda a vítima.

No mesmo prédio, noutras três residências, foram roubados também diversas peças de ouro, um passaporte e algumas dezenas de euros e dólares. Mais sorte tiveram quatro operários, que viram a casa onde pernoitam ser "apenas" vandalizada, já que não havia valores para os ladrões levarem.

Almeida Cardoso in CM, 2011-01-25
In DTM

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Bach, Vivaldi ou Mozart
Vila Real

Cadeia de Vila Real acolheu concerto de música clássica

Violinos, violoncelos e violas de arco encheram de música os corredores do Estabelecimento Prisional (EP) de Vila Real num concerto comentado que «arrepiou» e provocou sentimentos de «alegria» e até «tristeza» em muitos dos reclusos espetadores.

A sala de formação do EP transformou-se no sábado à noite num palco improvisado onde, ao longo de uma hora e meia, se ouviram histórias de vida e as músicas de compositores famosos como Bach, Vivaldi ou Mozart, ou menos conhecidos como Henry Wieniasvsky.

A ideia partiu da recém criada Associação Música Esperança de Portugal, ligada à associação francesa que é liderada pelo pianista franco-argentino Miguel Ángel Estrella.

Lusa, 2011-01-30
In DTM

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«Boa articulação» policial
Distrito de Vila Real

Colaboração com Galiza já deu resultados

Informações Elementos da GNR e da Guardia Civil estão a trocar informações «quase diariamente» para tentar desvendar a origem dos vários furtos de cobre e chumbo que se têm verificado entre a fronteira de Trás-os-Montes e a província de Ourense, na Galiza, que até já envolveu a participação de elementos portugueses em operações, no terreno, na região espanhola.

\"Não podemos intervir directamente na acção, mas de alguma forma apoiamos, já que em alguns casos os mesmos suspeitos têm inquéritos a decorrer em Portugal e em Espanha\", explicou ao DN fonte da GNR de Chaves. Acrescentou que a troca de informação com a polícia espanhola chega a ser feita diariamente, o que ilustra a \"boa articulação\" entre as duas forças e que resulta nas operações que a Guardia Civil tem feito junto à fronteira lusa, próximo de localidades como Chaves, Montalegre ou Vinhais.

Em causa estão os vários furtos de chumbo e cobre que aconteceram nos últimos meses em armazéns e obras de Ourense e cujo material, admitem as autoridades, tenha depois como destino o Norte de Portugal. Foi assim numa operação recente da GNR na zona de Chaves, em que cinco toneladas de chumbo, avaliadas em 34 mil euros, furtadas na Galiza, foram recuperadas em Outeiro Seco a um alegado receptador. O homem, 45 anos, foi detido e acabou por constituir uma nova pista para as autoridades. Isto porque também do lado português, nos últimos meses, há registo de mais de uma dezena destes furtos, alguns de \"grande dimensão\".

\"São grupos com organização e que por norma colocam este material no destino final ou então segue para derreter. Também temos o material furtado em Portugal e cujos receptadores estão na Galiza\", sublinhou ainda a fonte.

DN, 2011-02-02
In DTM

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Depois do protesto com cobertores
Vila Real

Salas de aula da Escola Camilo Castelo Branco já têm aquecimento

As salas de aula da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Vila Real, já dispõem de aquecimento depois de, na semana passada, centenas de estudantes terem saído à rua, envoltos em cobertores, em protesto contra o frio.

Na sexta-feira, os alunos do antigo liceu de Vila Real cobriram-se de cobertores, luvas e gorros e manifestaram-se contra a falta de aquecimento naquele estabelecimento de ensino.

Os protestos surgiram depois de a caldeira com 70 anos ter avariado definitivamente no início de Janeiro.

Menos de uma semana depois, a escola anunciou que o problema está resolvido e que as salas de aula estão novamente aquecidas.

A directora da escola, Fátima Rodrigues, explicou que, por causa do elevado custo de uma caldeira nova, o estabelecimento de ensino foi obrigado a solicitar um reforço de verba à Direcção Regional de Educação do Norte (DREN).

O novo sistema de aquecimento custou cerca de 4.800 euros sem IVA, veio de Itália e começou a ser instalado na segunda-feira.

Enquanto persistiu a avaria, a escola tentou minimizar o problema do frio com a colocação de ventiladores nas salas de aula, uma medida que não foi suficiente para acalmar os alunos.

Lusa, 2011-02-03
In DTM

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Impostos estão previstos na lei
Vila Real


Novas taxas deixam comerciantes indignados

Os comerciantes de Vila Real estão revoltados com o aumento das taxas a pagar à câmara municipal, impostos recentemente que se salda num encargo mensal de 52,5 euros. A câmara assegura que os novos impostos estão previstos na lei.

Desde o início deste ano que o valor da taxa de horário de funcionamento duplicou e entraram em vigor mais dois impostos: a taxa geral fixa de publicidade (15 euros) e a de publicidade em edifícios ou outras construções (25 euros). Se no ano passado, os comerciantes pagavam pouco mais de cinco euros pelos horários de funcionamento, agora a factura global é de 52,5 euros.

Estas novas taxas são \"muito prejudiciais\" porque acarretam \"um custo enorme e injusto\". \"Acrescentando tudo isso às despesas, à crise, à falta de clientes, não podemos aguentar. Estão a sufocar-nos, estão a dar cabo do comércio local\", acrescenta Nina Sampaio, proprietária de uma livraria.

Na Rua Direita, uma das principais artérias do comércio tradicional de Vila Real, percebe-se que o negócio vai definhando. Há quem passe um dia inteiro para vender um alfinete e quem vá ao encontro dos clientes, convidando para entrar e ver um fato novo, mas em vão.

É impossível esconder o que é visível: lojas sem clientes e rostos cépticos por detrás do balcão. \"Se está mal, cada vez ficamos pior\", garante Vitorino Seixas, que pondera mesmo encerrar as portas do seu pronto-a-vestir ou vendê-lo \"ao desbarato\" ainda este ano.

A Associação Comercial e Industrial de Vila Real (ACIVR) classifica estas taxas como \"desajustadas para os tempos que correm\".

JN, 2011-02-09
In DTM

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Sacos de correio
Vila Real

Quatro sacos com cartas abandonados em Cerva

Quatro sacos de plástico contendo correspondência postal datada de Dezembro do ano passado foram encontrados abandonados, pelas 16h00 de ontem, num pinhal de Carrapuchos, freguesia de Cerva, distrito de Vila Real.

A descoberta foi feita por uma sapadora florestal, Olga Pereira, que andava a limpar uma zona de mato perto de uma estrada de acesso à aldeia. «Havia muita correspondência de bancos, seguros, EDP e do hospital», contou ao CM.

As cartas estavam nos sacos em pequenos molhos atados com cordel e prontas a serem distribuídas na vila de Cerva e nas aldeias de Alvadia, Lamas, Ponte, Limões, Cabriz e Carrapuchos.

O presidente da junta de Cerva, Carlos Carvalho, já tinha manifestado aos CTT o seu descontentamento pelo atraso de alguma correspondência. Segundo o autarca, houve pessoas que tiveram de pagar multas pela não entrega das cartas. «Todos os dias recebia reclamações de munícipes», contou. O correio encontrado foi depois levado à estação dos CTT

CM, 2011-02-19
In DTM

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Negócios e expropriações
Vila Real

Munícipe recorre ao Tribunal Administrativo para anular PDM aprovado na segunda-feira

Um munícipe de Vila Real vai entregar no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela uma acção de anulação do Plano Director Municipal (PDM) aprovado na segunda-feira pela maioria social-democrata na Assembleia Municipal, disse hoje o advogado Henrique Prior.

Depois de ter sido iniciado há 16 anos o processo de revisão, o PDM de Vila Real foi aprovado na segunda-feira com os votos contra dos deputados do PS, CDS, PCP e BE.

Mas, no decorrer da própria Assembleia Municipal, o advogado de uma munícipe, Henrique Prior, anunciou que a sua cliente vai recorrer ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela com o objectivo de anular a deliberação da assembleia.

Isto porque, segundo explicou, no primeiro projecto de revisão do PDM, a autarquia pretendia expropriar os terrenos da Quinta de Lebres para expansão da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) sem «qualquer direito a indemnização».

«A minha cliente reclamou por considerar que se tratava de uma ilegalidade, por não estar devidamente fundamentada a destinação desse terreno a favor de uma entidade privada», salientou.

Henrique Prior referiu que a câmara «não deu qualquer resposta» a esta reclamação e que, como «uma espécie de vingança», transformou o terreno em Reserva Ecológica Nacional (REN).

JN, 2011-03-03
In DTM

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Falso veterinário é caloiro na UTAD
Vila Real

A GNR de Vila Real deteve hoje, na Campeã, um «falso veterinário» de 28 anos que alegadamente exercia neste concelho há cerca de «três ou quatro anos», disse fonte policial. Mas afinal, era caloiro de medicina veterinária na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

O Núcleo de Investigação Criminal (NIC), do Destacamento Territorial de Vila Real, desencadeou hoje uma operação de busca a uma residência e a dois veículos, no âmbito de uma investigação de crime de usurpação de funções e falsificação de documentos.

A investigação teve origem numa denúncia sobre o «falso veterinário».


Lusa, 2011-03-03
In DTM

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12 e 14 de Agosto
Vila Real

Samantha Fox e Europe actuam em Agosto em Vila Real

Grupo de «Final Countdown» e símbolo sexual dos anos 80, que deu voz a «Touch Me», atuam em Portugal em Agosto.

Os Europe e Samantha Fox, símbolo sexual dos anos 80, vão actuar no Natur Water Park, em Vila Real, Agosto. A página oficial do parque aquático revela que os concertos fazem parte de um evento que decorre entre os dias 12 e 14 de Agosto.

A banda sueca de «Final Countdown» e a cantora inglesa deverão actuar a 12 de Agosto. Diz a organização que está por confirmar a presença de bandas de tributo aos Queen e a Tina Turner.

, 2011-03-16
In DTM

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«Perfeitamente incompreensível»
Vila Real


Vila Real com armazém no meio de cemitério

A ampliação do cemitério de Vila Real encontrou obstáculos num armazém e numa oficina, obrigando a câmara a contornar o projecto inicial e a avançar com as obras à volta destes espaços.

O presidente da câmara de Vila Real, Manuel Martins, afirmou que a ampliação do cemitério de Santa Iria, na freguesia de Nossa Senhora da Conceição, é uma \\"obra imprescindível para a cidade\\" porque o actual \\"está no seu limite\\".

No entanto, o projecto, segundo o autarca, \\"encontrou um problema\\" ao não conseguir negociar a expropriação de um armazém e de uma oficina que se encontram construídos entre o velho e os terrenos onde do novo cemitério.

As negociações prolongaram-se por cinco anos e a câmara resolveu avançar com a ampliação. A obra, no valor de 1,1 milhões de euros, contorna os espaços, sendo que a passagem da parte velha para a nova se vai fazer pelo lado direito do cemitério.

Os 8.300 metros quadrados do projecto inicial serão retirados mais de 2500 metros quadrados, referentes ao espaço ocupado pelos armazéns. \\"Não chegamos a acordo porque o valor pedido pelo proprietário foi considerado por nós exagerado. A avaliação feita pelo nosso perito apresentou valores muito mais baixos e portanto não foi possível fazer uma expropriação amigável\\", salientou Manuel Martins, à agência Lusa.

Por causa da \\"falta de dinheiro\\", a câmara resolveu não avançar para uma expropriação litigiosa e resolveu adiar a conclusão do projecto.

\\"Mais tarde, quando houver outras condições avançamos com novas negociações.

Para já, o que vai existir vai dar para os próximos 20, 30 anos\\", frisou.

Mais tarde também, quando for construída a nova zona industrial de Vila Real, poderá ser cedido um terreno ao proprietário que, agora, se recusou a prestar declarações à comunicação social.

Quem não está contente com a solução encontrada é José Abraão, presidente da Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Conceição.

\\"Primeiro é uma obra que era para ser concluída em 365 dias e já lá vão quase cinco anos e ainda está por concluir. Não se consegue perceber como é possível não ter chegado a acordo durante este tempo todo e agora os armazéns ficarem no meio do cemitério\\", sublinhou.

Para o responsável, trata-se de uma situação \\"perfeitamente incompreensível\\" e, além do mais, \\"provavelmente única no país\\".

\\"É provável que por estas más razões até se torne um ex-libris da freguesia e passe a ser objecto de visita de quem vem a Vila Real\\", referiu.

Para o coveiro Celestino Afonso, alargar o cemitério \\"já era uma necessidade\\" porque \\"aqui o espaço está todo ocupado\\".

E apesar de achar que \\"aqueles armazéns não ficam ali muito bem no meio\\", no seu entender \\"este alargamento já remedeia para uns anos\\".

João Saramago in CM, 2011-03-16
In DTM

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Dia do Estudante
Vila Real

Alunos do superior prometem «protesto nacional» na quinta-feira contra cortes nas bolsas

Centenas de alunos das universidades e politécnicos de todo o país prometem na quinta-feira, Dia do Estudante, dirigir-se a Lisboa para escreverem no livro de reclamações da Direcção-geral do Ensino Superior as suas queixas em relação aos cortes nas bolsas de estudo.

O protesto, que pretendem«\"nacional», está a ser promovido, entre outras, pelas associações e federações académicas do Porto, Braga, Évora, Aveiro, Leiria, Castelo Branco, Viseu e Trás-os-Montes e Alto Douro.

A Federação Académica do Porto (FAP) estima que \"500 a 600\" estudantes vão a Lisboa para participarem no protesto na Direcção-geral do Ensino Superior (DGES).

O objectivo dos estudantes é \"escrever no livro de reclamações dessa instituição, relatando a injustiça de que foram alvo, consequência das alterações na atribuição de bolsas de estudo no presente ano lectivo\", segundo uma nota da FAP.

Cerca de 500 estudantes da Universidade de Évora irão também a Lisboa assinar o livro de reclamações da DGES. O presidente da associação académica, Luís Rodrigues, adiantou que os estudantes “estão descontentes com o funcionamento do processo” de atribuição das bolsas.

“O senhor ministro prometeu-nos que em Outubro já teríamos bolsas pagas. Em Évora, só em Janeiro é que começámos a ter o sistema a funcionar e, neste momento, ainda temos cerca de 300 alunos com o seu processo por concluir”, disse.

“Se há bolsas de 400 e 500 euros é porque os alunos precisam delas. Estamos em Março e, neste momento, alguns estudantes só estão a receber os adiantamentos que são uns miseráveis 98 euros”, lamentou.

A Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) é outra das associações que estará em Lisboa na quinta-feira.

\"Vamos levar entre 50 a 70 pessoas\", disse à Lusa o presidente da AAUAv, Tiago Alves.

Na Universidade de Aveiro (UA) há cerca de 1700 alunos que viram indeferido o pedido de bolsa em 2010/2011. Tiago Alves acrescentou que a UA \"está a ver se arranja um fundo social ativo através de investimentos externos e fundos próprios da instituição para apoiar os alunos mais carenciados de forma a não abandonarem o ensino superior\".

Também a Federação Académica de Leiria decidiu, com meia centena de alunos, juntar-se ao protesto nacional.

A Federação Académica do Instituto Politécnico de Castelo Branco (FACAB) vai também participar com cerca de dez bolseiros.

A Associação Académica do Politécnico de Viseu decidiu deslocar-se à DGES e “facilitar o transporte a todos os que também queiram ir”, explicou à Lusa o seu presidente, Tiago Santos.

“Mas os alunos sentem dificuldades em faltar às aulas e estão a pedir-nos para os irmos representar”, contou. Desta forma, Tiago Santos, os presidentes das cinco associações de estudantes das escolas do IPV e os restantes alunos que entretanto manifestem interesse vão deslocar-se para Lisboa numa carrinha.

Também a Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) vai disponibilizar um autocarro para os alunos que se queiram juntar-se ao protesto em Lisboa.

O presidente da AAUTAD, Patrick Freitas, teme porém, por causa da distância e por ser um dia de aulas, que poucos adiram à iniciativa.

Também na universidade de Vila Real desceu este ano o número de alunos com bolsas: são menos 600.

No ano lectivo passado, 2.850, ou seja, 38% dos 7500 candidatos, tiveram bolsa de estudo. Neste ano, verifica-se uma redução de 15% no valor das bolsas e uma redução entre 10 e 30% no número de beneficiários

Lusa, 2011-03-25
In DTM

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Queimadas ilícitas
Distrito de Vila Real

Fogos de inverno destroem florestas e matos

Apesar das várias campanhas de sensibilização para a limpezas de terrenos e áreas florestai, e para o uso controlado e autorizado do fogo, o certo é que continuam as queimadas ilegais que dão bastante trabalho aos bombeiros em pleno inverno.

De acordo com a Autoridade Florestal Nacional, as queimadas ilícitas são a segunda causa de incêndios florestais em Portugal.

No primeiro trimestre de 2011, no distrito de Vila Real, mais de meia centena de hectares foram consumidos pelos fogos. As serras do Alvão, Marão, Padrela e as serranias do Barroso foram as zonas mais atingidas.

“Bastam quinze dias sem chuva para aparecerem as fogueiras nos montes”, desabafou um bombeiro. Só no concelho de Ribeira de Pena, mais de 30 hectares de pinheiro bravo, arderam num incêndio que teve origem numa queimada feita por um popular na zona de Seirós.

, 2011-04-06
In DTM

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Semana Académica
Vila Real

Garraiada voltou à semana académica de Vila Real

O regresso da garraiada à festa académica de Vila Real originou ontem um protesto pacífico em defesa dos direitos dos animais e opôs os aficionados e os críticos desta corrida, que teve como vedeta uma vaca.

A garraiada, uma corrida com vacas ou touros novos, foi abolida há dois anos por um grupo de alunos da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), mas regressou este ano à semana académica daquela instituição, noticiou a agência Lusa.

Durante a tarde, muitos foram os alunos que se juntaram no campus da universidade para ver ou enfrentar as cinco vacas que entraram na arena, enquanto outros estudantes, acompanhados por outras pessoas da cidade de Vila Real, protestaram de forma pacífica contra a iniciativa.

Um dos contestatários do regresso da garraiada foi Mário Pinto que se mostrou contra a \"discriminação entre espécies\". \"Esta acção é focalizada na garraiada, mas é alargada ao conceito de que os animais não podem ser motivo de divertimento para nós, quando isso implica o seu sofrimento ou humilhação\", salientou.

Mário Pinto sublinhou que a manifestação quis \"marcar um ponto\" e \"não criar qualquer atrito\". \"O ser humano é o único ser capaz de interpretar ética e bem-estar animal e é por isso que nós lutamos\", referiu.

António Brandão salientou que a defesa dos animais transcende o \"meio académico\" e sublinhou a necessidade de sensibilizar quer os alunos, quer a comunidade em geral. \"Achamos mais constructivo que haja evolução e a postura das pessoas seja diferente\", frisou.

Maria João Manso foi uma das responsáveis pelo regresso da garraiada à Semana Académica. \"É natural que seja um tema que dê muita polémica, que vai dar sempre, mas estamos aqui não para humilhar qualquer tipo de animal. Quisemos fazer regressar uma tradição à nossa universidade. Já vamos perdendo tantas, porque perder mais esta\", salientou.

Maria João acrescentou que se trata de uma tradição com mais de 20 anos da UTAD e com mais de 50 em outras universidades como de Coimbra, Évora ou Lisboa. Para esta estudante, o que é preciso é \"respeitar as diversas opiniões sobre o tema\".

Quem não se importou com a polémica à volta do assunto foi Manuel Mendes, que com outros colegas saltou para a arena para fazer uma pega à vaca. Enquanto este aluno agarrava o animal pelos cornos cortados, outros puxavam pelo *** ou pelo corpo da vaca. E, entre tombos e empurrões, Manuel confessou ter \"muito gosto\" pelas garraiadas, ou não confessasse ser ribatejano de nascença. \"A vaca tem muita força e mais me maltratou ela a mim do que eu a ela. É uma brincadeira\", salientou.

Pelo meio, os manifestantes apresentaram uma queixa ao Serviço de Protecção (SEPNA) na Natureza e Ambiente da GNR, que se deslocou ao local para averiguar a documentação dos animais e as condições em que decorreu o espectáculo.


, 2011-04-08
In DTM

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Remodelação e ampliação
Vila Real


Empresários defendem ampliação do aeródromo

A remodelação e ampliação do aeródromo de Vila Real foi um projeto classificado como estratégico para «apoio às empresas e ao turismo» e defendido hoje pelos empresários que integram o Fórum das Associações Empresariais do Norte (FAEN).

Representes de oito associações empresariais do Norte e Centro reuniram hoje, em Vila Real, e visitaram o aeródromo local.

Segundo o porta-voz do fórum, António Barros, a ampliação desta infraestrutura integra o lote de projetos «estruturantes e transversais» que os empresários pretendem ver concretizados.

Lusa, 2011-04-09
In DTM

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Na zona da Vila Velha
Vila Real

Câmara denuncia atos de vandalismo sobre património

A Câmara de Vila Real anunciou hoje ter contabilizado «avultados prejuízos que envolvem atos de vandalismo sobre o património público municipal», adiantando ter já denunciado a situação à PSP.

Em comunicado, a autarquia afirma que «tais ocorrências têm resultado na destruição total ou parcial de material urbano diverso, um pouco por toda a cidade», mas em particular «em zonas verdes de estadia e lazer e outros espaços públicos».

Adianta ainda que os mais recentes incidentes registaram-se na zona da Vila Velha, onde «além da capela de santo Antoninho dos Esquecidos, que sofreu danos consideráveis, foram completamente destruídos postes, candeeiros de iluminação pública, bancos e mesas de jardim, muros de suporte, entre outros».


Lusa, 2011-05-03
In DTM

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D. Amândio Tomás
Distrito de Vila Real


Novo Bispo vai ser «proclamado e acolhido» este domingo

O novo bispo de Vila Real, D. Amândio Tomás, vai entrar em funções já este domingo, numa celebração eucarística de «proclamação e acolhimento».

A cerimónia, marcada para a Sé local, às 18 horas, terá também presente uma “ação de graças” pelos 20 anos de episcopado de D. Joaquim Gonçalves, que aos 75 anos deixa a liderança da diocese por ter atingido a idade limite prevista pelo direito canónico.

Num comunicado enviado esta quarta-feira à Agência ECCLESIA, D. Amândio Tomás sublinha que se apresenta para a nova função “ciente da sua fraqueza”, mas pronto para “em nome do Senhor, lançar as redes, abraçar o arado e a cruz” e levar o “precioso tesouro da fé” à sua nova comunidade eclesial.

No entanto, «o bispo nada consegue sem os Padres, Religiosos e Fiéis» avisa o prelado, que pede a todos “amizade e solicitude” para seguir o caminho proposto pelo próximo Sínodo dos Bispos, “a nova evangelização para a transmissão da fé cristã”.

“A Igreja é, em si, mistério, lugar e escola de comunhão e deve apostar no caminho sinodal, na corresponsabilidade, no trabalho em rede, na pastoral de conjunto, na solidariedade e fraternidade vivida e experimentada” sublinha D. Amândio Tomás.

O prelado adianta ainda que “em data oportuna terão lugar assembleias do clero e do fiéis, para ver o que fazer e como fazer, para tornar Cristo conhecido e amado”.


Diocese tem novo bispo

D. Amândio Tomás sucede a D. Joaquim Gonçalves, que renunciou ao cargo por limite de idade.


Bento XVI aceitou hoje a renúncia de D. Joaquim Gonçalves, bispo de Vila Real, sucedendo-o no governo da diocese D. Amândio Tomás, bispo coadjutor desde 2008, anunciou a Santa Sé, em comunicado oficial.

A substituição acontece no dia em que D. Joaquim Gonçalves completa 75 anos de vida, idade em que o direito canónico impõe a apresentação da renúncia ao cargo.

O bispo emérito de Vila Real disse abandonar as funções com a consciência de deixar “obra para durar” e com a satisfação de ser substituído por alguém da terra.

“Alegro-me por ser a primeira vez que Vila Real tem um bispo natural de cá: D. Amândio Tomás conhece bem as terras, é estimado, de modo que esta passagem acontecerá sem solavancos de espécie nenhuma” realça D. Joaquim Gonçalves, em declarações à Agência ECCLESIA.

O agora bispo emérito foi auxiliar da diocese de Braga entre 1981 e 1987, altura em que foi nomeado coadjutor de Vila Real, diocese que passou a liderar em 1991, o que fazia de D. Joaquim Gonçalves o \"decano\" dos bispos portugueses quanto à longevidade no cargo.

O prelado foi submetido a um transplante cardíaco, em Coimbra, na noite de 12 para 13 de janeiro de 2008, tendo acabado por recuperar de forma favorável.

D. Amândio Tomás, ordenado bispo em Roma por João Paulo II, a 6 de janeiro de 2002, é oriundo de Cimo de Vila da Castanheira, Chaves, diocese de Vila Real, onde nasceu em 1943.

O novo bispo de Vila Real quer “fiéis empenhados” na “transmissão” da fé, para colocar em prática a estratégia de nova evangelização da Igreja, numa diocese “pobre, montanhosa e fragmentada”.

“Da Igreja não constam apenas bispos e padres, é um mistério de comunhão de homens e mulheres, e todos somos poucos para anunciar Jesus Cristo, ninguém é dispensável” aponta D. Amândio Tomás,

Padre desde 15 de agosto de 1967, o seu percurso académico levou-o até Roma, à Universidade Gregoriana e ao Instituto Bíblico, locais onde se licenciouem Teologia e em Ciências Bíblicas, respetivamente.

O prelado foi vice-reitor do Colégio Português de Roma, em 1976, e reitor daquela Instituição a partir de 1982, permanecendo em Roma até 5 de outubro de 2001, dia em que João Paulo II publicou a sua nomeação para auxiliar da arquidiocese de Évora, que deixaria em 2008 para ser coadjutor em Vila Real.

D. Amândio Tomás é o delegado da Conferência Episcopal Portuguesa na Comissão dos Episcopados da Comunidade Europeia (COMECE).

Um bispo coadjutor é nomeado por iniciativa da Santa Sé e, ao contrário dos bispos auxiliares, goza do direito de suceder ao bispo diocesano quando este cessa as suas funções.

“Vagando a sé episcopal, o bispo coadjutor torna-se imediatamente bispo da diocese para a qual fora constituído”, refere o cânone 409 do Código de Direito Canónico.

A diocese de Vila Real foi criada pelo Papa Pio XI pela bula ‘Apostolicae Praedecessorum Nostrorum’, de 20.04.1922, com paróquias vindas da arquidiocese de Braga (166) e das dioceses de Lamego (71) e Bragança (19) ficando com os limites do distrito do mesmo nome.

A superfície da diocese transmontana é de 4273 quilómetros quadrados e tem atualmente 264 paróquias.

O primeiro bispo de Vila Real foi D. João Evangelista de Lima Vidal (1923–1933), seguindo-se D. António Valente da Fonseca (1933–1967), D. António Cardoso da Cunha (1967–1991), D. Joaquim Gonçalves (1991-2011) e, agora, D. Amândio Tomás.

JCP/OC

Agência Ecclesia, 2011-05-19
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«Esquecendo-se o país».
Distrito de Vila Real

Novo bispo de Vila Real critica «caça ao voto»

O bispo de Vila Real, D. Amândio Tomás, considera que os debates eleitorais estão mais virados para a caça ao voto do que para os problemas das regiões mais desfavorecidas do país.

«Vive-se na caça ao voto, esquecendo-se o desenvolvimento do país».
“Esta região, como tantas outras do interior de Portugal - e algumas mais do que a nossa -, está votada ao esquecimento. É uma sangria contínua. É preciso contrariar este êxodo nos debates eleitorais. O que querem conquistar? São eleitores. E os eleitores onde estão? Todos sabemos. Vive-se na caça ao voto, em função do voto, esquecendo-se o desenvolvimento futuro e harmónico do país”, afirmou à Renascença, a propósito da desertificação em muitas regiões do país, como é o caso de Vila Real.

Sobre o impacto das medidas de austeridade decorrentes do plano de ajuda externa, D. Amândio Tomás espera que os sacrifícios sejam repartidos por todos e não sejam em vão.

D. Amândio Tomás pede que os sacrifícios não sejam em vão “Prevemos tempos mais difíceis, mas que ao menos aproveitem os sacrifícios, senão andamos a brincar com o povo.

A gente pode e deve fazer sacrifícios, mas é preciso que os sacrifícios sejam partilhados proporcionalmente e devemos colocar toda a nossa vida ao serviço dos outros, porque há também esbanjamentos, gastos desnecessários, um escândalo diante da miséria de tantos”, apelou.

D. Amândio Tomás entra em funções no domingo, dia 22.

, 2011-05-20
In DTM

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Oportunidade para aprender
Vila Real

2.ª edição da Feira de Empresas no Dolce Vita Douro

O Centro Comercial Dolce Vita Douro promove, nos dias 27 e 28 de Maio, a 2.ª edição da Feira de Empresas. Esta é uma oportunidade para contactar com mais de 25 entidades, desenvolver contactos de negócio e ouvir dicas e conselhos para se ser empreendedor.

O evento pretende ser um fórum de discussão e debate de ideias, visando procurar caminhos alternativos para encarar o momento económico menos favorável que se vive, e também uma mostra das oportunidades de emprego disponibilizadas pelas entidades participantes no certame.

Para tal, no dia 27 de Maio, a partir das 15h30, vai decorrer uma sessão, denominada por “Oficina de Ideias”, orientada pela SPA Consultoria. O objectivo é dar dicas e conselhos práticos aos empresários para que encontrem formas que lhes permitam diferenciar os seus produtos e serviços face à concorrência.

No sábado, pelas 15h30, vai ter lugar a palestra “Dicas e apoios para ultrapassar a crise actual / aumentar a rentabilidade”. Esta é uma sessão dedicada a empresários e tem como objectivo dar-lhes ferramentas de actuação que ajudem encarar da forma mais eficiente possível o quadro económico actual.
Ao longo do evento, o Gabinete de Apoio à Inserção na Vida Activa (GAIVA) da UTAD vai estar presente no Dolce Vita, das 10h00 às 23h00, com uma equipa que vai fornecer dicas e conselhos aos interessados para a correcta elaboração do curriculum vitae.

As empresas presentes na Feira vão realizar várias apresentações dirigidas aos visitantes, sempre a partir das 18h00. No final destas sessões vai ser possível entregar o curriculum vitae e analisar as oportunidades de emprego disponíveis.

, 2011-05-25
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Clonavam cartões em toda a Europa
Vila Real


Trio de burlões foi apanhado no Centro Comercial Dolce Vita

Clonaram cartões de crédito de toda a Europa e durante meses levaram uma vida de luxo. Andavam vestidos com as melhores marcas de roupa e possuíam sempre os computadores e telemóveis de última geração.

Os três homens, de nacionalidade romena, conseguiram sempre escapar, mas ontem a sua de maré de sorte terminou quando foram apanhados em flagrante pela PSP de Vila Real no centro comercial Dolce Vita. Serão hoje presentes a tribunal.

O caso passou agora para a alçada da PJ de Vila Real, que está a tentar perceber ao certo quantas pessoas terão sido vítimas do esquema e qual a dimensão dos roubos. No carro dos três romenos, que têm entre 30 e 35 anos e que actualmente viviam em Espanha, foram encontrados pelo menos cem cartões de crédito clonados e vários objectos de valor comprados já com o dinheiro das vítimas.

Os burlões informáticos conseguiram clonar cartões de crédito de quase toda a Europa, arrecadando vários milhares de euros. Entre as vítimas estão pessoas de Itália, da Bélgica, França, Alemanha, entre outros. Alguns dos lesados são também portugueses. Há já um mês, o grupo tinha estado no centro comercial Dolce Vita, onde comprou vários perfumes, roupa e calçado das marcas mais caras, telemóveis e computadores. Também adquiriram electrodomésticos e outros aparelhos informáticos de avultado valor pecuniário.

As autoridades acabaram por conseguir localizar em que lojas os burlões efectuaram as compras com os cartões clonados e alertaram os proprietários. Anteontem, quando os três ladrões se preparavam para fazer mais compras ilícitas no mesmo estabelecimento comercial, foram reconhecidos pelo segurança que já tinha sido alertado para o possível regresso daqueles.

O homem avisou de imediato a PSP de Vila Real, que em poucos minutos deteve os burlões em flagrante, quando aqueles usavam alguns dos cartões para fazer compras.

As autoridades acabaram por apreender o carro usado pelos ladrões, dentro do qual estavam cerca de cem cartões de crédito clonados, bem como vários computadores e telemóveis.

Ana Isabel Fonseca /Tânia Laranjo/ Almeida Cardoso in CM, 2011-06-11

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Por não ser conciliável com cargo de primeiro-ministro
Vila Real

Passos abandona Assembleia Municipal de Vila Real

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, abandonou esta seunda-feira a presidência da Assembleia Municipal de Vila Real, cargo que ocupava desde 2005, por não ser “conciliável” com as suas novas funções e agenda.

“Abandono o cargo com alguma melancolia e nostalgia porque fui presidente da Assembleia Municipal vários anos e foi uma função que exerci com muito prazer e dedicação”, afirmou Passos Coelho, antes do início da reunião do órgão autárquico.

Realçou terem sido “pouquíssimas” as vezes que faltou às reuniões da assembleia e, quando aconteceu, “foi muito” por razão do trabalho nacional como presidente do PSD.

Apesar de não existir uma impossibilidade legal na acumulação das duas funções há, segundo Passos Coelho, “uma grande impraticabilidade em assegurar o funcionamento da assembleia nas condições que são requeridas”.

“Grande parte das vezes, não poderia deslocar-me a Vila Real”, considerou.

Pedro Passos Coelho salientou que quis despedir-se “pessoalmente” do cargo de presidente da Assembleia Municipal e não por carta, para poder dizer “frente-a-frente” àqueles que o elegeram que foi uma “experiência extraordinária” ter assumido esta função durante “quase” seis anos.

No início do mandato, frisou, “disse que só abandonaria o cargo por uma razão extraordinária e todos entendem que ser primeiro-ministro é uma razão de força maior”.

O primeiro-ministro considera que a direcção da assembleia foi “bem sucedida”, pelo que “ao contrário de outros que, por vezes, procuram fazer algum esforço para mostrar que têm alguma ligação à sua terra e seguem de perto a actividade local”, teve “muito prazer” em desempenhar as funções.

A presidência da Assembleia Municipal deixa “muitíssimas boas recordações e saudades”. Por isso “sinto-me um bocadinho representante na politica nacional do espírito vila-realense que me fez desenvolver e educar em vários sentidos”, salientou Passos Coelho.

Na sua nova função como primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho espera ser um “embaixador dos transmontanos”.

O substituo na direcção na Assembleia Municipal de Vila Real será o vice-presidente, Pedro Ramos, que já conduziu hoje os trabalhos porque Passos Coelho ia trabalhar sobre o programa de Governo que terá de ser entregue na terça feira.

Esta semana, terminou, “é uma semana bastante intensa porque toma posse o resto do Governo, temos de apresentar o programa que será discutido na quinta e sexta feira e hoje tive já um conselho de ministros”.


Lusa, 2011-06-28
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Suspeita de cinco crimes
Distrito de Vila Real

Preso por violar mulheres no cemitério

A Polícia Judiciária, através da Unidade Local de Investigação Criminal de Vila Real, identificou e deteve um homem por suspeita de cinco crimes contra a liberdade sexual, entre os quais três crimes de violação na forma tentada.

Os crimes foram praticados em locais isolados, quase sempre em cemitérios ou nas suas proximidades, nas zonas de Peso da Régua e de Santa Marta de Penaguião.

As vítimas do sexo feminino têm idades compreendidas entre os 50 e os 73 anos de idade.

O detido, de 29 anos de idade, desempregado, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coacção.


, 2011-07-07
In DTM