Vila Real

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Mirandês e não «fidalgo»
Miranda do Douro

Mirandês é a língua oficial em lar de idosos

Mirandês é a língua oficial do Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Angueira.Um aluno do mestrado de Educação Social no Instituto Politécnico de Bragança realizou um projecto chamado «A língua mirandesa uma mais-valia na comunicação com idosos institucionalizados».

O objectivo é divulgar a língua Mirandesa, nos lares do concelho de Miranda do Douro. Para muitos dos utentes do Centro Social e Paroquial de S. Martinho de Angueira, o Mirandês é a sua língua oficial. Para Carlos Rêgo, aluno do mestrado de Educação Social do IPB, falar o Mirandês foi a melhor opção que encontrou para ser aceite entre os idosos do centro.

“Uma forma que eu encontrei de divulgar a língua Mirandesa que não é muito divulgada nem falada nos lares e mesmo na cidade de Miranda. Tive esta ideia porque inicialmente quando entrei aqui no Lar para fazer o meu projecto no âmbito da Educação Social, uma forma que eu encontrei de ser bem aceite por eles foi falar o Mirandês e não “fidalgo” como eles dizem que é o Português, aceitaram-me e por isso resolvi divulgar a língua não só neste lar mas em todos do concelho de Miranda do Douro.”

“A língua mirandesa uma mais-valia na comunicação com idosos institucionalizados” é o projecto deste aluno que pretende divulgar a língua Mirandesa, não só neste centro, mas em todos do concelho de Miranda do Douro.

Brigantia, 2012-06-12
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Concertos de Verão
Vila Real

Concertos de Verão também à sexta-feira

A cantora Aurea dá o arranque a 23 de junho a uma edição mais alargada dos Concertos de Verão do Teatro de Vila Real, com 16 espetáculos gratuitos aos sábado e, pela primeira vez, também às sextas-feiras.

O diretor do teatro de Vila Real, Vítor Nogueira, revelou hoje a programação da edição 2012 dos \"Concertos de Verão -- 9.º Festival de Músicas do Mundo\", que decorre até 18 de agosto.

O responsável referiu que a novidade desta edição é a realização de concertos às sextas-feiras, quando tradicionalmente o festival tinha apenas concertos aos sábados.

\"Vamos aproveitar para trazer músicos mais alternativos e menos conhecidos\", afirmou o responsável.

Todos os concertos mantêm-se com entrada gratuita e, se chover, transferem-se para o grande auditório.

Para além de Aurea, Vítor Nogueira destacou ainda a atuação da brasileira Vanessa da Mata, a 14 de julho.

Passam também pelo palco do auditório exterior, os Sid Sings, um trio proveniente de Inglaterra, os espanhóis Malasañers, os belgas Antwerp Gipsy-Ska Orkestra, os Diabo na Cruz, Maria João e Mário Laginha e The Last Internationale (dos Estados Unidos da América).

O grupo Toques do Caramulo fecha o festival no dia 18 de agosto.

O diretor salientou o esforço em \"trazer a Vila Real, o mais possível, artistas portugueses\", numa tentativa de ajudar os grupos nacionais nesta conjuntura de maiores dificuldades.

O orçamento para a edição deste ano ronda os 100 mil euros, comparticipados por fundos comunitários.

Com a introdução dos concertos à sexta-feira, a organização espera atingir os 15 mil espectadores.


, 2012-06-15
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Vila Real foi o que mais perdeu
Distrito de Vila Real


Mais de 4.000 equipamentos encerraram nos últimos dez anos em Portugal


Mais de quatro mil serviços públicos fecharam desde 2000 em Portugal e os distritos de Viseu e de Vila Real foram os que mais perderam escolas e correios, por exemplo, segundo dados recolhidos pela Lusa.

A sangria de pessoas de muitos concelhos do interior e a nova organização do território levaram ao fecho de milhares de escolas, postos de correio, blocos de parto e extensões de centros de saúde.

Desde 2000, Viseu perdeu um total de 480 serviços públicos, entre 443 escolas, 15 postos de correios, 11 extensões de saúde e 1 blocos de parto.

Em breve deverá perder nove tribunais, no âmbito da reorganização do mapa judiciário.

Vila real perdeu 444 serviços: 381 escolas, 10 postos dos correios, 45 extensões de saúde, 1 bloco de parto a que se deverão somar seis tribunais.

Na lista seguem-se os distritos de Aveiro (com menos 348 serviços), de Lisboa (339), Bragança (302), Braga (297), Coimbra (281), Santarém (278), Guarda (267), Porto (266) e Leiria (229).

Os distritos alentejanos foram os que perderam menos: Beja perdeu 78 serviços públicos, Évora 49 e Portalegre 39.

No distrito de Castelo Branco acabou um total de 139 serviços públicos - 105 deles escolas -, em Faro terminaram 128 serviços públicos, em Setúbal 106 e em Viana do Castelo 178.

Nos Açores, Angra do Heroísmo perdeu 10 serviços, a Horta 19 e Ponta Delgada 16, mas estes números não incluem os dados das escolas encerradas.

Na Madeira encerraram 36 serviços, número que também não inclui as escolas.

No país encerraram 18 extensões de saúde e todas as 18 capitais de distrito do continente perderam o respetivo Governo Civil.

A redução, por imposição da `troika`, estender-se-á nos próximos meses aos tribunais e às juntas de freguesia, num processo que está a colocar em tensão o país fora dos grandes centros urbanos.

Os tribunais que devem encerrar são 54, de acordo com a polémica reforma do mapa judiciário que o Governo está a levar a cabo.

As freguesias que devem ser agregadas até ao final de novembro estimam-se entre mil a 1200.

O número de escolas do primeiro ciclo baixou de 6.050 no ano letivo de 2005/2006, no continente, para 2.569 no ano letivo de 2010/2011, tendo sido desativados um total de 3.481 estabelecimentos em cinco anos, segundo dados do Ministério da Educação.

Lusa, 2012-07-13
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Património gastronómico
Distrito de Vila Real


Distrito que se atravessa ao sabor de um doce património

É um doce património que se come ao mesmo tempo que conta histórias de Vila Real, um distrito que se atravessa ao sabor de cristas, pitos, ganchas, toucinho-do-céu, bolo podre, ferreirinhas ou rebuçados da Régua.

Uns sobreviveram ao tempo, outros transformaram-se em segredos que passaram por várias gerações, enquanto outros foram criados há menos tempo. São vários os doces que hoje constituem o património gastronómico de Vila Real.

Do interior dos conventos escaparam receitas de muitas delícias. O historiador Elísio Neves disse à agência Lusa foi no convento de Santa Clara, que se fixa no século XVII, em Vila Real, que começaram a ser feitas as cristas de galo ou as santas claras (antigas viuvinhas), mais raras e de difícil confeção. \"Pastéis que resistiram ao tempo\", salientou.

Depois, foram surgindo também os doces de romaria, como os pitos que eram vendidos na festa de Santa Luzia ou as ganchas, pequenas bengalas de açúcar alusivas ao báculo de São Brás, para além das bexigas ou dos cavacórios ligados a São Lázaro.

Conta a história que terá sido por causa da devoção a São Lázaro, que o bairro dos Ferreiros foi poupado de um surto de varíola, e por isso, começou-se a oferecer em devoção os cavacórios, feitos à semelhança da fisionomia que a doença provoca no homem, como as ampolas e o maxilar infetado.

\"Estão relacionados com momentos difíceis. Hoje já não estão prisioneiros das festas e podem-se encontrar diariamente\", referiu.

Aos pitos, cujo formato simula o pano que embrulhava a merenda, e às ganchas é dada uma conotação sexual, sendo costume oferece-los a homens ou mulheres, nos dias dedicados a Santa Luzia ou a São Brás.

Mais acima, em Murça, Maria José Pereira guarda a sete chaves o segredo das queijadas e do toucinho do céu, receita que foi transmitida por uma madrinha da mãe, que trabalhou como criada num convento.

O estabelecimento que tem aberto, mesmo atrás da Porca de Murça, já tem 111 anos e os clientes chegam de todos os cantos do país. Todos os dias, sem exceção, levanta-se às 05:00 para cozer as iguarias, sempre em fornos de lenha e nas antigas panelas de ferro.

Em Santa Maria de Émeres, concelho de Valpaços, a família de Dulce Alcoforado está apostada em dinamizar o bolo podre, ou os dormidos, como eram conhecidos antigamente porque, como não havia fermento, a massa tinha de ficar a levedar durante a noite, junto ao borralho da fogueira.

Foi por causa deste processo e do chá de canela, que lhe davam uma cor escura, que passou a ser conhecido por podre.

A filha, Ana Cristina, diz que se trata de um bolo centenário. Dulce também não revela o segredo, mas sempre vai adiantando que é amassado à mão, cozido em forno de lenha de giestas, processo que é acompanhado de rezas e de gargalhadas.

\"É uma tradição que se faz quando se mete no forno É isso que lhe dá o aspeto arreganhado\", acredita Ana Cristina.

Na Régua, aos tradicionais rebuçados juntaram-se mais recentemente outros bolos, como as ferreirinhas, que Maria do Céu Pires idealizou para homenagear a histórica Dona Antónia Adelaide Ferreira e todas as mulheres durienses.

Depois surgiram também as regulas, as penaguiotas ou os lacinhos de maçã. Esta pasteleira faz questão de usar produtos do Douro, como as uvas ou o vinho do Porto, como principais ingredientes.

Os rebuçados da Régua começaram por ser vendidos nas festas e romarias e evidenciaram-se a partir da década de 30 do século XX. Durante o dia 12 mulheres calcorreiam a cidade e à noite confecionam os doces.

Lusa, 2012-08-28
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«Portugal, o Melhor Destino»
Vila Real


Maior álbum fotográfico do mundo quase fechado

A iniciativa «Portugal, o Melhor Destino» vai percorrer, este sábado, dia 15 de Setembro, a partir das 10:00 horas as ruas de Vila Real, recolhendo imagens da cidade transmontana, as quais se irão juntar às mais de 70 mil fotografias já a concurso, com vista a constarem no maior álbum fotográfico do mundo.

O actor Renato Godinho, o cantor Edmundo Vieira, e os fotógrafos António Pedrosa e Pedro Brum irão juntar-se ao evento enquanto embaixadores desta iniciativa, fotografando a cidade e apelando à adesão dos portugueses.

A iniciativa, promovida pela Dreambooks, empresa do Grupo LFM Corporate, convida todos os transmontanos a demonstrarem o orgulho que sentem pela sua região, participando no roteiro fotográfico, registando em imagem as particularidades da cidade juntamente com os embaixadores da campanha.

Programa definido para o evento:

9:45 - concentração dos participantes na Praça do Município (junto à escadaria da Câmara Municipal)
10:00 - início da digressão fotográfica pelo centro histórico de Vila Real
11:30 - sessão pública de apresentação da iniciativa no Salão Nobre da Câmara Municipal de Vila Real

A intenção do projecto «Portugal, o Melhor Destino» é de criar o maior álbum fotográfico do mundo, a concurso para o Guinness World Records, com a dimensão de 3,5 metros de altura, por 16 metros de comprimento, onde constarão as 10 mil fotografias que melhor retratem o país e contribuam para a sua promoção.


Os portugueses poderão continuar a submeter fotografias a concurso até ao final do dia 18 de Setembro de 2012, data em que arranca a segunda fase da campanha que visa a criação do álbum fotográfico que poderá ser «visitado», fisicamente, no quarto trimestre de 2012.


, 2012-09-14
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Renovação por mais 20 anos.
Vila Real


Renovação da concessão à Corgobus está a gerar críticas em Vila Real

A Câmara de Vila Real quer renovar o contrato de concessão da rede de transportes públicos à Corgobus, o que poderá permitir uma poupança de 850 mil euros até 2014 e criar três novos percursos.

No entanto, a proposta está gerar críticas pela oposição, principalmente por parte do CDS, e das empresas de transportes privadas que operam no concelho.

O presidente da Câmara de Vila Real, Manuel Martins, afirmou aos jornalistas que esta é a \"melhor solução\", considerando ainda que \"beneficia o município e os cidadãos\".

A pedido da autarquia, a empresa Corgobus, que explora os transportes públicos desde 2004 e cuja concessão termina em 2014, apresentou uma proposta de renovação do contrato por mais 20 anos.

De acordo com Manuel Martins, no âmbito deste novo contrato, o município terá uma poupança de 850 mil euros até 2014, e, em termos globais, poderá encaixar 7,3 milhões de euros até ao final da concessão em 2034.

Ou seja, pressupõe uma redução da participação camarária, que a Corgobus mantenha a sede fiscal em Vila Real e ainda que a atual frota seja aproveitada pelo menos por mais cinco anos.

Inicialmente, a concessão previa a criação de quatro percursos, mas atualmente a Corgobus efetua cinco mais o circuito noturno.

Com o novo contrato, serão criados três novos circuitos: Mercado -- Lordelo -- Agarez e Vila Marim, Mercado -- Lage -- Mouçós -- Andrães e Mosteirô, e Mercado -- Montezelos -- Ferreiros e Borbela.

Segundo a autarquia, esta subvenção, no valor de 94 mil euros por ano, será compensada pela diminuição da despesa com os circuitos de transportes escolares integrados nestas linhas, cujo valor representa agora 149 mil euros.

O transporte dos alunos do ensino obrigatório passa a ser gratuito e assegurado durante todo o ano.

Este alargamento da rede vai colidir com percursos já licenciados à Rodonorte, Auto Viação do Tâmega e Alfandeguense.

Por isso mesmo, as transportadoras que operam no concelho há mais de 50 anos reagiram com \"estranheza\" e \"indignação\" a esta renovação do contrato com a Corgobus e criação de percursos \"para além do perímetro urbano\".

Jorge Santos, administrador da Rodonorte e da Alfandeguense, considerou que o município está a \"fazer um ajuste direto\" à Corgobus e, por isso, defendeu que a autarquia deve abrir um novo concurso público, dando possibilidade às empresas de apresentarem propostas.

O responsável salientou que as transportadoras já manifestaram à autarquia vontade de realizar o transporte \"por valores muito inferiores aos que estão a ser pagos ao atual concessionário\".

\"A alteração das concessões, necessariamente, irá provocar uma necessidade de reajustamento no quadro de pessoal destas empresas. Neste caso, estaremos sempre a falar em despedimentos que poderão situar-se entre as dez a 20 pessoas no grupo das três empresas\", frisou.

Acrescentou ainda que as transportadoras estão a estudar a possibilidade de avançar para tribunal.

Por sua vez, Jorge Pinho, deputado municipal eleito pelo CDS, afirmou que o caderno de encargos do concurso ganho pela Corgobus \"não está a ser cumprido\", nomeadamente na parte que \"previa a renovação por mais dez anos e a renovação da frota\".

Considerou ainda que o novo contrato pressupõe \"novas cláusulas, perímetros diferentes\", pelo que defendeu que \"nunca na vida se poderia prolongar\" a concessão, mas que deveria ser aberto um novo concurso público. \"É um mau negócio para todos os vila-realenses\", frisou.

Lusa, 2012-10-03
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Marcha contra o desemprego
Vila Real

Trinta pessoas alertaram para elevado número de desempregados em Vila Real

Cerca de 30 pessoas juntaram-se hoje, em Vila Real, numa marcha contra o desemprego, uma iniciativa que ficou «aquém das expectativas», mas serviu para alertar para o «elevado número» de desempregados e de insolvências no distrito.

O desemprego no distrito de Vila Real mantém a tendência de crescimento, a um ritmo superior a dois por cento, verificando-se, em agosto, 13.555 desempregados inscritos nos centros de emprego. Segundo o Instituto Informador Comercial (IIC), o número de insolvências também subiu em Vila Real, passando de 13 em 2010 para as 54 em 2012, o que se traduz numa subida de 86,21 por cento.

A chuva que caiu hoje de manhã na cidade não ajudou à mobilização para esta ação de rua que, inclusive, acabou por ficar a meio do caminho previsto.

Lusa, 2012-10-10
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«Viver o Concílio hoje»
Vila Real

Centro Católico de Cultura acolhe conferência

O Centro Católico de Cultura de Vila Real vai ser palco esta sexta-feira de uma conferência intitulada «Viver o Concílio hoje», com a participação do juiz Pedro Vaz Patto, vogal da Comissão Nacional Justiça e Paz.

Em comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, o organismo diocesano realça que a iniciativa “insere-se no espírito do Ano da Fé e nas comemorações do 50.º aniversário do Concílio Vaticano II”.

A dissertação do juiz desembargador do Tribunal da Relação do Porto, colaborador habitual do jornal Voz da Verdade, do Patriarcado de Lisboa, e da Rádio Renascença, tem início marcado para as 21h30.

Serve também para assinalar o arranque oficial das aulas no Centro Católico de Cultura, que “prosseguirão no seu ritmo normal”, às sextas-feiras em Vila Real e às terças-feiras em Chaves.

Agência Ecclesia, 2012-10-12
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Após quase 60 anos de actividade
Distrito de Vila Real

Padre Manuel Alves cessou a actividade Pastoral

Em Setembro deste ano, após uma preocupante crise de saúde, o Padre Manuel Alves, resignou à vida pastoral. Nascera em Parafita, do concelho de Montalegre, em 1931. Terminou o curso de Teologia, no Seminário de Vila Real, em 21 de Junho de 1954.

Depois de servir como Pároco, em Tourém (5 anos), Salto (5 anos) e Santo Estêvão (5 anos), passou os 40 anos seguintes, fortemente empenhado na evangelização e ajuda das gentes de Valpaços. Através do Movimento dos Cursos de Cristandade da Diocese de Vila Real, desenvolveu incessante actividade pastoral.

Festejou o seu 80º aniversário, em Maio de 2011 e a organização desse acontecimento envolveu muitas centenas de pessoas quer das paróquias de Valpaços que lhe estavam confiadas, quer de muitos amigos e admiradores que quiseram aderir, ora do concelho de origem, ora das antigas paróquias que haviam sentido a sua orientação pastoral, nomeadamente: Tourém, Salto e Santo Estevão, (tendo estado 5 anos em cada uma).

A imprensa local, pela mão da jornalista Cátia Mata, escreveu no diárioatual) que nesse dia festivo «Valpaços notou um movimento pouco habitual com a chegada de muitos amigos, quer do concelho de Valpaços, quer do concelho de Montalegre. Mas também amigos de Chaves, Mirandela, Murça, Vila Real e ainda outros vindos de mais longe acorreram para a participação na Eucaristia das 11:horas celebrada pelo próprio Padre Manuel. Estiveram presentes o Grupo de Escuteiros da Paróquia e todos aqueles que o têm apoiado ao longo destes ano. Além disso, cerca de 300 pessoas preencheram o salão de festas da Quinta D. Adelaide Simões na cidade de Valpaços, onde foi servido o almoço e, através de breves alocuções, alguns dos participantes dirigiram ao Padre Manuel palavras elogiosas e justamente merecidas. Esta festa de homenagem terminou com a oferta de algumas lembranças e com as palavras amigas e comoventes do Homem de carácter - Padre Manuel Alves - que nunca vacila perante algumas adversidades que, naturalmente, lhe vão surgindo, salientou aquela jornalista.

Licenciado em Bruxelas, o Padre Manuel Alves, leccionou no ensino público, legou, por sua iniciativa, grandes empreendimentos às paróquias que lhe estiveram confiadas, foi pregador de grandes recursos e escreveu uma dúzia de obras, de entre as quais, os 200 anos da Igreja Matriz de Valpaços. Ninguém poderá ofuscar a menina dos seus olhos: o Santuário de Nossa Senhora da Saúde que veio reforçar as estruturas arquitectónicas da moderna cidade Valpacense.

O Presidente da Câmara de Valpaços, Engº Francisco Tavares, exarou na nota introdutória do livro: 200 anos da igreja Matriz de Valpaços (2008): «Este livro engrandece o Concelho e denota a grande capacidade literária do autor. Trata ele com natural seriedade e desenvoltura os temas religiosos, mas também já nos trouxe as suas achegas à história da sua terra natal, Parafita no concelho de Montalegre. Não sendo um Valpacense por nascimento, as suas obras perdurarão na memória de todos os que amam Valpaços. Sendo uma figura que tem marcado a nossa vida comunitária, tem sabido valorizar essa mesma comunidade, para além do âmbito da Igreja. Homem de fortes convicções, fazendo jus à naturalidade barrosã, sacerdote de palavra e prática emocionantes, Arcipreste que tem conseguido resolver os inúmeros desafios que as paróquias do concelho de Valpaços lhe têm colocado, o Padre Dr. Manuel Alves merece toda a minha consideração e estima!».

Também a Comunidade Barrosã, tem sabido aplaudir a sua postura e o seu apego ás raízes, não tenha ele sido a alma-mater da Banda de Música e conselheiro de muitos dos seus mais jovens conterrâneos.

Retirou-se, serenamente, da vida activa sacerdotal. Teve a gentileza de nos telefonar a dar conta das razões da sua saída, confessando-se cansado, recolheu ao seu ninho em Parafita. Sabendo do muito apreço que temos por ele, pediu-nos para não tornar pública a sua retirada. Pretende mesmo repousar. Mas um Homem como o Padre Manuel Alves, transformou-se, desde há muito numa figura pública. E a opinião pública gosta de saber onde essa figura, escolheu o seu refúgio. Só poderia ser em Parafita, na aldeia onde nasceu e preparou a residência para os seus últimos tempos. Que eles sejam longos, suaves e que muitos dos seus amigos possam partilhá-los. Porque Amigos assim, são cada vez mais raros.

Barroso da Fonte, Netbila, 2012-10-16
In DTM

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20 anos em destaque
Vila Real


Em Vila Real «mudou tudo» após 20 anos de governação

O presidente da Câmara de Vila Real, Manuel Martins (PSD), afirmou hoje que o concelho transmontano sofreu uma «mudança radical» nos últimos 20 anos, destacando 20 obras emblemáticas que ajudaram no crescimento, desenvolvimento e atração de pessoas.

«Mudou tudo. Acho que não conseguimos percorrer 100 metros sem ver mudanças ou coisas novas», afirmou o autarca social-democrata em entrevista por escrito à agência Lusa.

Manuel Martins foi eleito presidente em 1993 e termina o seu quinto e último mandato em 2013. Atualmente, segundo salientou, Vila Real «é o único concelho do norte interior que não só aumentou a sua população, mas também teve um crescimento positivo, isto é, nasceram mais cidadãos do que morreram».

Quando assumiu a presidência, Manuel Martins deu prioridade à área social, com a construção de bairros sociais e o apoio na implementação de uma rede de cerca de 15 centros sociais, em parceria com a Igreja Católica e a Segurança Social.

Mais recentemente, destacou a criação do projeto Câmara Amiga, que atua através da Unidade Móvel de Saúde, a Oficina Domiciliária e o Banco de Voluntariado, que recolhe bens e alimentos.

Outra área urgente em que a sua equipa se empenhou foi a do \"saneamento básico\". No que diz respeito aos esgotos, o concelho passou de uma taxa de serviço de 45 por cento para cerca de 85 por cento, o que diz ser \"uma taxa europeia\". Em relação à água, Vila Real passou para uma taxa de abastecimento de 100 por cento.

Seguiu-se a área cultural, com a construção dos museus de Arqueologia e Numismática e o da Vila Velha, o Conservatório Regional de Música, o Arquivo Municipal, a Biblioteca Dr. Júlio Teixeira ou o Grémio Literário.

A área desportiva ficou, segundo o autarca, para a fase final, porque era a mais bem servida até à data. Pelo meio foi retomado o Circuito Automóvel de Vila Real, apostou-se na limpeza urbana, na mobilidade, lazer, educação e ambiente.

Manuel Martins enumerou cerca de \"duas dezenas de obras mais emblemáticas\"durante estas duas décadas de poder autárquico, destacando o Parque Corgo, o Teatro de Vila Real e a implementação dos transportes urbanos.

Pelo lado do investimento privado salientou a construção do centro comercial Dolce Vita Douro. Disse ainda esperar que os privados que compraram o inacabado Hotel do Parque, no centro da cidade, o \"transformem num hospital privado e apoio a idosos\".

Em relação ao projetos em curso, o presidente referiu que o Terminal de Transportes já está concursado e a empreitada será entregue, mal se conclua o processo de financiamento que parou por volta de março e foi agora retomado relativamente ao QREN.

O Parque de Estacionamento do Seixo \"está concluído e só falta o parecer da Certiel para se abrir ao público\".

Importante para o concelho será também, segundo o autarca, a construção do Parque de Ciência e Tecnologia Régia Douro Park e da nova Zona Empresarial.

\"No fundo queremos atrair empresas de base tecnológica e a consequente criação de novos empregos\", afirmou.

O professor que se dedicou à vida política diz que ainda não tem planos para o futuro. \"Mas aprendi a nunca dizer nunca\", concluiu.

Lusa, 2012-10-24
In DTM

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Em Vila Real
Vila Real

Universidade da Juventude Popular junta Nuno Melo, Adriano Moreira e Marinho Pinto

A Universidade da Juventude Popular (JP) decorre entre 02 e 04 de novembro, em Vila Real, com 100 participantes e convidados, como Nuno Melo, Adriano Moreira ou Marinho Pinto, que vão debater a Economia e a Justiça em Portugal.

Depois de dois anos de interregno, a universidade dos jovens populares regressa este ano e numa altura em que o Orçamento do Estado (OE) e as novas medidas de austeridade estão em debate na sociedade portuguesa.

Tiago Loureiro, coordenador do Gabinete de Estudos da JP, órgão responsável pela organização do evento, disse à agência Lusa que estes temas serão incontornáveis na universidade que juntará uma centena de jovens em Vila Real.

Lusa, 2012-10-26
In DTM

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No Museu de Arqueologia
Vila Real


Exposição feita por reclusos alerta para violência doméstica em Vila Real

O Museu de Arqueologia de Vila Real acolhe a exposição «Violência Doméstica», que contou com a colaboração dos reclusos do estabelecimento prisional e visa alertar para este crime que ronda os 400 casos por ano no distrito.

A iniciativa partiu da Associação Lusófona para o Desenvolvimento do Conhecimento (ALC) e contou com a colaboração do Estabelecimento Prisional (EP) de Vila Real.

Aurora Caldas, técnica do EP, disse à agência Lusa que todo o trabalho desenvolvido teve como objetivo \"despertar consciências\" para a problemática da violência doméstica, que considerou ser \"transversal a toda a sociedade portuguesa\".

O EP de Vila Real trabalha há três anos com a ALC, desenvolvendo trabalhos relacionados com os temas \"Igualdade de Género\", \"Tráfico de Seres Humanos\" ou \"Violência Domésticas\", através da realização de seminários, palestras e exposições.

Durante este período, os reclusos pintaram quadros e estatuetas, alguns dos quais vão ficar agora expostos até 16 de novembro no Museu de Arqueologia e Numismática. A mostra seguirá em itinerância por outros pontos do país.

O crime de violência doméstica merece uma \"especial atenção\" por parte do Comando Territorial da GNR de Vila Real.

Esta problemática está entregue ao Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE) que procede à sinalização, identificação e acompanhamento das situações.

O major João Morgado referiu que a comunicação das situações foi quase sempre feita diretamente pelas próprias vítimas.

Na área da intervenção da GNR, foram registados 302 crimes de violência doméstica entre janeiro e setembro deste ano.

Em 2011, foram contabilizados 397 casos. Os concelhos de Vila Real (56), Peso da Régua (48) e Vila Pouca de Aguiar (39) apresentaram maior índice deste crime, enquanto que os concelhos de Boticas (9), Ribeira de Pena (10) e Santa Marta de Penaguião (12) registaram o menor número de denúncias.

O Comando da GNR de Vila Real registou 316 crimes em 2009 e 409 crimes em 2010.

Entre 2009 e 2011, morreram seis mulheres vítimas de ferimentos com arma de fogo por parte dos companheiros. Este ano, a Guarda registou uma vítima mortal.

As vítimas de violência doméstica continuam a ser, na sua maioria, mulheres casadas ou divorciadas, entre os 25 e os 45 anos.

Por sua vez, os agressores são, na maior parte dos casos, os companheiros, com idades compreendidas entre os 25 e 50 anos, empregados e com baixo nível de escolaridade,

Segundo o major, o consumo de bebidas alcoólicas é frequentemente apontado pelas vítimas como umas das principais causas para o comportamento violento dos agressores.

Para João Morgado, continua a ser preocupante que, em quase metade das situações, existiram menores a assistir às agressões. Em cerca de um terço destas situações verificou-se também reiteração.

A violência doméstica vai ser também um dos temas em destaque no II Encontro de Outono, Saúde e Comunidade, que decorre na sexta-feira e no sábado, em Vila Real.

Lusa, 2012-11-07
In DTM

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Sparky sobreviveu
Vila Real

Cão arrastado pelas ruas amarrado por corda a um carro

Sparky sobreviveu a uma morte horrenda depois de ter sido abandonado por uma carrinha que o arrastou pelas ruas de Vila Real amarrado por uma corda. Página criada no Facebook para angariar fundos para tratar o cão já tem 1500 seguidores.

Foi na segunda-feira. Ana Beatriz Loureiro, uma enfermeira do Porto a trabalhar em Vila Real, saía do supermercado Lidl quando foi abordada por duas estudantes da Universidade de Trás-os-Montes, que tinham assistido a toda a cena.

\"Confirmei logo. Houve pessoas que contaram o que viram, automobilistas que apitaram, mas o condutor nada fez. Entrou no parque do Lidl e abandonou o cão\", conta Ana Beatriz.

Para documentar o horror, a enfermeira fotografou o rasto de sangue nas ruas circundantes ao supermercado e os ferimentos do animal. Com a chegada da PSP e o consentimento das autoridades veterinárias, levou o animal para o Hospital Veterinário da UTAD.

\"Ele é extremamente meigo, mas está muito ferido e precisa de tratamento\", explicou a enfermeira, que criou uma página no Facebook para recolher fundos para ajudar a pagar a conta médica.

O batismo de Sparky nasceu assim que Ana pôs os olhos no jovem animal: \"Tinha visto o filme do Tim Burton e lembrou-me o cão do filme com esse nome\".

A página criada no Facebook (Sparky- acorrentado e arrastado por um carro em Vila Real) já tem cerca de 1500 seguidores.

ACR in JN, 2012-11-08
In DTM

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Sábado abandonou o hospital
Vila Real


Sparky saiu do hospital e tem uma casa nova

Sparky, o cão que foi acorrentado e arrastado por um carro, em Vila Real, há duas semanas, abandonou o Hospital Veterinário da Universidade de Trás-os-Montes e já tem uma casa nova.

Ana Beatriz Loureiro, a enfermeira que o salvou e acompanhou enquanto corria risco de vida, é a nova dona de Sparky, desde sábado, dia que abandonou o hospital.

O animal continua a fazer tratamento, agora de ambulatório, no Hospital Veterinário da UTAD, e Ana Beatriz já conseguiu pagar o internamento do cão graças aos donativos de alguns dos mais de 53 mil amigos que seguiram a triste história de Sparky através do Facebook (Sparky, Acorrentado e arrastado por um carro em Vila Real).

A enfermeira tem partilhado fotografias de Sparky, em franca recuperação, na sua adaptação à nova casa e nos primeiros passeios pelo parque.

JN, 2012-11-23
In DTM

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Sparky está a recuperar bem
Vila Real

Condutor que arrastou cão pelas ruas foi identificado

A PSP já sabe quem é o condutor da carrinha que, há três semanas, arrastou um cão acorrentado ao para-choques, em Vila Real, e o abandonou no parque do Lidl.

Sparky está a recuperar bem

No momento da fuga, duas estudantes da Universidade de Trás-os-Montes anotaram a matrícula e forneceram-na à PSP. Segundo o comissário Soares, do comando da PSP de Vila Real, esses dados já foram fornecidos ao veterinário municipal, tribunal e à Sociedade Protetora dos Animais.

\"Depois de identificado o veículo, a investigação seguiu no sentido de identificar o condutor e de produzir prova para o incriminar\", esclareceu.

Nesta altura, o processo encontra-se com o veterinário municipal, que depois o encaminhará para a Direção-Geral de Veterinária, que é a entidade que punirá o responsável. \"À luz da nossa Lei, um animal é uma coisa e, como tal, o máximo que pode acontecer ao condutor é uma coima\", explicou o comissário, esclarecendo que \"deverá rondar os 500 euros\". Segundo a legislação, a multa pode ir até aos 3640 euros \"mas, por norma, o Estado aplica o valor mínimo\", elucidou.

Entretanto, Sparky, assim foi batizado pela enfermeira que o salvou, já saiu do Hospital Veterinário da UTAD e ficou com Ana Beatriz Loureiro. Graças ao Facebook, Ana angariou muitos amigos e também dinheiro suficiente para pagar as despesas hospitalares do animal. No final do tratamento, se sobrar algum, Ana Beatriz vai doá-lo a uma instituição escolhida pelos amigos da rede social.

JN, 2012-11-27
In DTM

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Mais de 14 mil visitantes
Vila Real

FAG 2012 com balanço francamente positivo

De 30 de Novembro a 2 de Dezembro, decorreu a 15ª edição da FAG - Feira de Artesanato e Gastronomia do Distrito de Vila Real. A iniciativa contou com 80 expositores numa área de 1.300 m2. Esta edição da FAG contou com a presença de mais de 14 mil visitantes.

O volume de negócios, de acordo com 95% dos expositores, foi muito superior às expectativas. Artesanato diversificado e produtos de gastronomia de qualidade atraíram a atenção dos milhares de visitantes que nos três dias da feira, afluíram ao Pavilhão de Exposições da NERVIR e apreciaram e compraram produtos aos artesãos e aos produtores de fumeiro e de doçaria conventual presentes.

Para este facto contribuíram decisivamente, algumas alterações que este ano foram feitas na organização desta 15ª edição, nomeadamente a redução o número de dias da feira, o que levou à adesão de um maior número de artesãos e a entrada livre, o que motivou mais visitantes, entre outras.

O público que visitou a FAG teve a oportunidade de apreciar os artesãos a trabalharem ao vivo nas mais diversas áreas, nomeadamente no vidro, nos bordados, linhos, artigos em pele, artes decorativas, madeira, artigos de moda, bijutaria, etc.

O programa de animação com diversos ranchos folclóricos e grupos de cantares contribuiu para o sucesso desta 15.ª edição, que foi inaugurada pelo Presidente da Câmara Municipal de Vila Real, Manuel Martins.

NVR, 2012-12-04
In DTM

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Entrada livre na FAG
Vila Real


Décima-quinta Feira de Artesanato e Gastronomia de Vila Real

Mais de 80 expositores, vindos de todo o País, participaram na décima-quinta Feira de Artesanato e Gastronomia de Vila Real (FAG).

Esta edição da Feira foi, segundo o presidente da Nervir – Associação Empresarial de Vila Real, Luís Tão, uma “aposta ganha”, uma vez que “a três semanas do início do evento, os stands já estavam todos ocupados”.
Luís Tão revela que este ano “o número de expositores aumentou em relação ao ano anterior”.

Isto porque, “atendendo ao facto de este ser um ano de grandes dificuldades, a Nervir, fez um desconto de antecipação da inscrição”. Para além disso, esta é a primeira edição em que a entrada é livre. O responsável da Associação sublinha que os expositores perceberam que desta forma “o público teria mais facilidade em entrar”, e consequentemente comprar.

Ao contrário do ano anterior, a FAG, passou de quatro para três dias, o que vai permitir diminuir os encargos dos expositores vindos de fora.

Foram vários os expositores que este ano vieram pela primeira vez a Vila Real. Foi o caso de Maria Lopes, que veio de Vila Nova de Famalicão, e confessou estar “a gostar muito da Feira”. “Conheço expositores que vieram cá em anos anteriores e disseram maravilhas da FAG de Vila Real”, frisou.

, 2012-12-14
In DTM

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«Total desagrado»
Vila Real


Vila Real contesta aumento «insustentável» na água e resíduos sólidos

A Empresa Municipal de Água e Resíduos (EMAR) de Vila Real mostrou-se hoje preocupada com os aumentos «insustentáveis» nas tarifas da distribuição da água em alta e do tratamento de resíduos sólidos propostos para 2013.

Miguel Esteves, vereador do município de Vila Real e presidente do conselho de administração da EMAR, reagiu com «total desagrado» à proposta de subida de três por cento da tarifa da água proposta pela Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro (AdTMAD).

Ainda por cima, acrescentou, numa «altura em que as famílias e as câmaras estão a atravessar muitas dificuldades».

O valor proposto está acima, segundo o vereador, da taxa de inflação que se esperava para o próximo ano, que seria de 2,1 por cento.

«Perante esta informação, estamos a fazer a análise interna da repercussão que isto possa vir ter nas tarifas aos consumidores a propor para o próximo ano no concelho de Vila Real. Vamos tentar minimizar até ao limite», acrescentou.

O responsável lembrou a posição minoritária das autarquias na empresa, pelo que a única coisa que diz que podem fazer é manifestar publicamente a sua discordância.

Miguel Esteves salientou ainda que os municípios do interior anseiam pela fusão dos quatro sistemas multimunicipais de água e saneamento do norte, que esperam que se venha a refletir num «maior equilíbrio das tarifas».

A mudança no sistema poderá levar a uma gradual convergência da tarifa, a qual é reclamada há muitos anos pelos autarcas transmontanos, que dizem pagar a água mais cara do país.

Dinheiro Vivo, 2012-12-20
In DTM

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Devido a obras
Vila Real

Troço do Parque Corgo será encerrado temporariamente

No âmbito da empreitada de reabilitação do Parque Corgo, iniciada em dezembro de 2012, do Programa de Preservação da Biodiversidade de Vila Real, materializado pelo projeto SEIVACORGO, cofinanciado pelo Programa Operacional Regional do Norte (ON 2 – O Novo Norte-QREN)...

...a Câmara Municipal de Vila Real comunica aos munícipes o encerramento temporário do percurso pedonal entre as piscinas e os moinhos, para a construção do muro de gabião com estacaria viva. Esta intervenção pretende resolver uma questão de segurança de quem circula nesse troço do parque.

O encerramento deste troço tem como principal objetivo a salvaguarda da segurança dos utilizadores do Parque Corgo. Está previsto que estes trabalhos decorram entre 28 de janeiro e 18 de fevereiro de 2012.
Pede-se a compreensão de todos os utilizadores, pois estes trabalhos têm como fim a preservação da qualidade ambiental do Parque Corgo, como bem comum.

, 2013-01-24
In DTM

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Requalificar o parque
Vila Real

Câmara de Vila Real investe 350 mil euros na requalificação do Parque Corgo

A Câmara de Vila Real anunciou hoje um investimento de 350 mil euros na reabilitação do Parque Corgo, com vista à requalificação das margens do rio, eliminação dissonâncias ambientais e introdução de espécies autóctones.

O Parque Corgo, construído no âmbito do Polis de Vila Real com um investimento de 5,8 milhões de euros, abriu ao público em 2005 com cinco quilómetros de percursos pedonais.

Este espaço estende-se entre a zona da Timpeira e o Bairro dos Ferreiros, ao longo de cerca de três quilómetros, e rapidamente se tornou num sucesso, sendo percorrido diariamente por centenas de pessoas, quer a caminhar ou a correr.

Agora, segundo afirmou à agência Lusa o vereador do pelouro do ambiente, Miguel Esteves, o município quer requalificar o parque, torna-lo mais agradável e com mais condições de segurança para os utilizadores.

Os trabalhos destinam-se a eliminar as dissonâncias ambientais existentes, nomeadamente a presença de espécies exóticas infestantes, visa ainda a estabilização de taludes, preservação e valorização das margens ribeirinhas, que estão um pouco degradadas.

Para a construção do muro de gabião com estacaria viva, a autarquia vai encerrar a partir de segunda-feira e por cerca de três semanas, o percurso pedonal entre as piscinas de Codessais e os moinhos. Esta obra pretende resolver uma questão de segurança de quem circula nesse troço do parque.

Miguel Esteves salientou que, para a intervenção global no parque Corgo, serão utilizadas \"técnicas de engenharia verde\", ou seja procurar-se-á que o impacto dos trabalhos sobre o meio ambiente seja nulo ou muito pequeno.

A empreitada visa ainda valorizar e reabilitar o património autóctone local, reintroduzindo algumas destas espécies nesta zona.

Numa segunda fase, será ainda requalificada a antiga estação elevatória de Codessais que servirá como lugar de visitação, continuando ligada à temática da água.

Depois, segundo Miguel Esteves, será ainda intervencionado o edifício onde está instalada a Agência de Ecologia Urbana, no bairro dos Ferreiros, que se pretende reaproveitar para a realização de projetos e atividades ligados à preservação da biodiversidade.

Também o antigo moinho, junto à Timpeira, vai ser reabilitado e aberto ao público.

\"No fundo, queremos tornar a zona envolvente ao rio corgo mais atrativa e natural, desfazendo dissonâncias ambientais que foram ao longo destes anos introduzidas no rio. Queremos renaturalizar o rio\", sublinhou.

A intervenção deverá estar concluída, de acordo com Miguel Esteves, até junho.

Até lá, o município vai organizar visitas guiadas à empreitada, com o objetivo de mostrar aos cidadãos as técnicas utilizadas para a requalificação do Parque Corgo, sobretudo as ligadas à engenharia verde.

A iniciativa conta com o cofinanciamento do Programa Operacional Regional do Norte (ON2), através do Seivacorgo.

Este projeto insere-se no Programa da Biodiversidade de Vila Real, que inclui ainda a iniciativa \"Proteger é conhecer\" e conta com um financiamento global de 1,7 milhões de euros.

Lusa, 2013-01-29
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Foliões em varios locais
Vila Real

Desfile de Carnaval regressou às ruas de Vila Real

O desfile de Carnaval saiu à rua no passado dia 12 de Fevereiro. A associação Desportiva e Cultura da Lage (ADCL), em Mouçós, organizou, juntamente com o Coro Misto de Mouçós, o Coro Comunitário de Jorjais, e o grupo de bombos “Águias da Lage”, um cortejo repleto de folia, músicas, desfile de máscaras e carros alegóricos onde não faltaram as habituais sátiras ao estado social.

“Carnaval é alegria, com muita animação, na aldeia da Lage já é tradição”, “mantemos a tradição, não pagamos imposto de circulação”, “construir o IP4 foi boa solução, agora ter auto-estrada, só sem Túnel do Marão”, foram algumas das frases que “desfilaram” no cortejo.

Como o desfile percorreu o circuito automóvel vila-realense, não faltaram algumas críticas alusivas ao tema: “Deu nome a Vila Real, este nosso circuito. Gastaram muito dinheiro, para ficar mais bonito”; “Era grande a euforia, mas tudo foi em vão. Os motores já se calaram e nos cofres nem tostão”.

O cortejo saiu da aldeia de Mouçós pelas 14 horas de terça-feira de Carnaval, passou por Mateus, Araucária, Avenida da Europa, Abambres e regressou à Lage. De resto, o único desfile carnavalesco a percorrer parte da cidade de Vila Real.

Pelo concelho de Vila Real não faltaram as celebrações habituais do Entrudo, com destaque para o de Ludares, com o tradicional leilão que reverteu para a festa de Imaculada Conceição, a realizar nos dias 7, 8 e 9 de Dezembro, o de Constantim e, o mais tradicional, em Agarez.

Filipe Ribeiro in NVR, 2013-02-14
In DTM

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Garantindo os postos de trabalho
Vinhais

Vila Real extingue uma empresa municipal e pretende fundir duas

A Câmara de Vila Real vai extinguir a empresa municipal Culturval e poderá fundir mais duas, garantindo todos os postos de trabalho, disse hoje o presidente Manuel Martins.

\"Podemos não concordar mas cumprimos a lei\", afirmou o autarca social-democrata que falava no final de uma reunião extraordinária do executivo que teve como único ponto as empresas municipais.

O município possui quatro destas estruturas: a Culturval, a Merval, a Vila Real Social e a EMAR (Empresa Municipal de Águas e Resíduos).

Lusa, 2013-02-20
In DTM

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Escolas fechadas por todo distrito
Distrito de Vila Real


Neve fecha escola em Pedras Salgadas e afeta 400 alunos

A queda de neve obrigou hoje ao encerramento da Escola Básica Integrada de Pedras Salgadas, Vila Pouca de Aguiar, afetando 400 alunos, e cancelou o transporte escolar das zonas mais altas de Murça e Ribeira de Pena.

Em Vila Pouca de Aguiar, a neve afetou mais a zona norte do concelho, onde, por precaução, esta manhã não se efetuou o transporte escolar de algumas aldeias da zona da serra da Padrela.

Segundo fonte da autarquia, a Escola Básica Integrada de Pedras Salgadas fechou, afetando cerca de 400 alunos e a ida ao circo, prevista para 1.500 alunos do primeiro ciclo e pré-escolar do concelho, foi adiada.

Em Ribeira de Pena, o presidente da autarquia, Agostinho Pinto, referiu que não houve transporte escolar das aldeias de montanha, como Alvadia, Macieira e Canedo, por uma questão de precaução.

As aulas decorrem com normalidade neste concelho.

O mesmo aconteceu em Murça, onde o presidente da Câmara, João Teixeira, disse que o município optou por suspender o transporte escolar das zonas de Jou e Valongo de Milhais, localizadas na denominada zona da Terra Fria.

No distrito de Vila Real, a queda de neve afetou principalmente os concelhos do Alto Tâmega, localizados a norte, obrigando ao encerramento de escolas em Boticas, Montalegre, Chaves e Valpaços.

Segundo a Proteção Civil, as estradas nacionais 311 e 312, em Boticas, e a 103, entre Chaves e Montalegre, estão cortadas ao trânsito.

Os principais itinerários que atravessam o distrito, nomeadamente o Itinerário Principal 4 (IP4) e as autoestradas A24 e A7, estão transitáveis.


Lusa, 2013-02-27
In DTM

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«Março, mês do teatro»
Distrito de Vila Real

Filandorra leva o teatro a escolas, lares e feiras em março

A companhia Filandorra arranca na sexta-feira com a iniciativa «Março, mês do teatro», que prevê a apresentação de peças nos mais variados palcos, desde lares de idosos, a escolas, a universidade e até a uma feira do fumeiro.

O grupo, que tem sede em Vila Real, dá início ao mês de março com a estreia nacional da peça \"Tio Vânia... cenas da vida na quinta\", do dramaturgo russo Anton Tchekhov.

Este espetáculo repete-se no sábado e no domingo e tem como palco a Casa dos Barros, um solar do século XVIII, localizado na vila de Sabrosa.

É também com esta produção que a Filandorra vai ao Museu do Douro, no Peso da Régua, com a sua representação nos dias 27 (Dia Mundial do Teatro) e 28. Nestes dias realiza ainda o workshop \"Teatro em férias no museu\" daquela unidade museológica.

Pelo meio, a companhia promove um ciclo de teatro para escolas, colocando em cena \"O auto da barca do Inferno\" para alunos de Vila Pouca de Aguiar e de Vila Real.

Com a \"História de uma boneca abandonada\", a Filandorra vai ao lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia de Vila Real. Nos dias 20 e 21, o teatro vai ao campus da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), onde os universitários poderão ver a peça \"À manhã\".

Na feira do fumeiro de Baião, entre 22 e 24 de março, será feita uma recriação histórica sobre os cinco mil anos da história desta terra.

A companhia realiza ainda mais dois workshops, designadamente \"O texto dramático\", em Pedras Salgadas, e \"Voz e expressão falada\", em Alfandega da Fé.

A iniciativa \"Março, mês do teatro\" encerra no dia 30 com a apresentação pública do Grupo de Teatro de Alfândega da Fé (TAFÈ) e o ensaio aberto \"A farsa de Inês Pereira\" de Gil Vicente.

Em 25 anos de existência, a companhia já montou 59 produções que têm percorrido a região, marcando também presença em certames e festivais nacionais e internacionais.

Neste período a Filandorra realizou cerca de cinco mil espetáculos e está perto de atingir um milhão de espetadores.

Para o quadriénio 2013-2016, a companhia candidatou-se a um apoio direito da Direção-Geral das Artes (DGartes), propondo-se estrear 13 produções neste período.

Lusa, 2013-03-01
In DTM

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Semana da Leitura
Vila Real

Poemas nos autocarros ou nos cafés de Vila Real

Poemas e frases de escritores nacionais ou da autoria dos alunos de Vila Real vão ser servidos à mesa dos cafés ou lidos nos autocarros durante a Semana da Leitura, entre os dias 11 e 15.

A Semana da Leitura, iniciativa promovida pelo Plano Nacional de Leitura desde 2007, pretende este ano mostrar a relevância histórica e cultural do mar na construção da identidade do povo português.

Nesse sentido, a Rede de Bibliotecas de Vila Real (RBVR) está a organizar um conjunto de iniciativas que querem por a leitura e os livros presentes em toda a parte.

Lusa, 2013-03-07
In DTM