Câmara Municipal do Porto

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Elisa Ferreira convidada para concorrer à Câmara do Porto



A concelhia do Porto do PS vai convidar Elisa Ferreira para se candidatar à Câmara da cidade mal termine o processo de eleição da nova liderança distrital, que deverá estar concluído em meados de Novembro, disse hoje à Lusa o seu presidente.

Orlando Soares Gaspar adiantou que num primeiro momento irá ser endereçado um convite à eurodeputada, seguindo-se um trabalho de preparação do programa da candidata e, finalmente, a votação do seu nome pelos 61 membros da Comissão Política Concelhia, conforme estipulado nos estatutos.

«Se nada acontecer de extraordinário, até ao final do ano todo o processo de indigitação da candidata deverá estar concluído», garantiu o líder concelhio em declarações à Lusa.

Para já, porém, o processo está suspenso até que termine o processo em torno da federação distrital, cujas eleições, a 24 de Outubro, serão disputadas pelo seu actual presidente, Renato Sampaio, e pelo ex-deputado Pedro Baptista.

Em meados de Novembro realizar-se-á o congresso distrital onde será aprovada a moção de estratégia distrital, prevendo-se que somente após esse momento Orlando Soares Gaspar dirija formalmente o convite a Elisa Ferreira.

O dirigente considerou este timing «prudente, para que não haja interferências de um debate no outro ou linhas cruzadas».

«Mas isso não quer dizer que não haja já neste momento diálogo entre a concelhia e a candidata. Tenho conversado com Elisa Ferreira e com o presidente da federação distrital e já tive contactos com a direcção nacional para discutir esta questão», salientou o dirigente, que garantiu «ter tido o cuidado de manter também informados o secretariado concelhio, os secretários coordenadores de secção e os presidentes de junta de freguesia».

«Creio que será oportuna a realização a breve prazo de uma comissão política concelhia para a informar do andamento do processo», acrescentou.

In DD

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Negada ligação de vereadora a fraude de facturas falsas

por Lusa
Hoje


A Câmara do Porto admitiu hoje que já tinha conhecimento do processo de facturas falsas que alegadamente envolve a vereadora Guilhermina Rego mas sustenta que não existe qualquer envolvimento da mesma nos factos que lhe deram origem.

A vereadora do Conhecimento e Coesão Social, Guilhermina Rego, "explicou, em devido tempo, ao presidente da Câmara [Rui Rio] os contornos do mesmo [processo], tendo ficado claro que não existe, da sua parte, qualquer envolvimento nos factos que lhe deram origem", afirma, em comunicado enviado à agência Lusa, a autarquia.

A edição de hoje do Jornal de Notícias avança em manchete que "um grupo de 17 indivíduos vai responder em tribunal por ter provocado um gigantesco prejuízo ao Estado, entre 1999 e 2003, mediante um esquema de facturas falsas em negócios de sucata".

O jornal acrescenta que a vereadora Guilhermina Rego, que está entre os arguidos, "era, a par de dois irmãos, administradora e accionista de duas das empresas investigadas".

O JN sustenta ainda que a autarca "é classificada pela acusação como uma das pessoas que montaram o plano para defraudar as Finanças, incluindo a utilização de empresas fantasma para facturas falsas".

De acordo com o matutino, ao todo, "o fisco terá desembolsado 4,8 milhões de euros que nunca deveria ter entregue, por se tratar, na maior parte delas, de falsas transacções".

A autarquia remete ainda para um advogado duma das empresas ligadas ao processo quaisquer esclarecimentos sobre "mais este caso da vida nacional".

A Agência Lusa tentou obter esclarecimentos junto do advogado de uma das empresas, António Lobo Xavier, mas até ao momento tal não foi possível.

In DN