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 Economia Portuguesa

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MensagemAssunto: Aprovada lei que alarga horários dos hipermercados   Economia Portuguesa - Página 2 Icon_minitimeQui Ago 05, 2010 4:34 pm

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Aprovada lei que alarga horários dos hipermercados

por Lusa
Hoje

Economia Portuguesa - Página 2 Ng1327133

O Governo aprovou hoje o decreto-lei que alarga o funcionamento das grandes superfícies ao domingo, medida que, segundo o ministro da Economia, Vieira da Silva, irá beneficiar os consumidores e a concorrência.

O diploma já tinha sido aprovado na generalidade pelo Executivo há duas semanas, mas o Conselho de Ministros procedeu hoje à sua aprovação final, depois de ouvidos os parceiros sociais.

"Essa alteração foi discutida na comissão permanente de concertação social. Os parceiros sociais exprimiram, como é do conhecimento público, as suas opiniões. No entanto, o Governo considerou que o conjunto de opiniões que foram expressas não levavam a proceder a alterações àquilo que tinha sido a aprovação na generalidade do diploma", anunciou Vieira da Silva, no final da reunião do Conselho de Ministros.

Segundo o governante, com esta alteração legislativa, "o processo de licenciamento de estabelecimentos comerciais passará, no seu todo, a estar regido sob o mesmo enquadramento legal, que atribui às autarquias a responsabilidade de estabelecer o regime de horário dos estabelecimentos comerciais".

Acaba assim a excepção que até agora abrangia as grandes superfícies, superiores a dois mil metros quadrados e que, "por lei estavam impossibilitadas de abrir nas mesmas condições que todos os outros estabelecimentos comerciais".

"Era uma situação em que uma minoria de estabelecimentos -- cinco por cento, na área alimentar -- estavam sujeitos a essa excepção, enquanto a grande maioria dos estabelecimentos tinham o regime fixado pelas autarquias, que na generalidade é um regime de abertura de todos os dias da semana", explicou o ministro da Economia.

A decisão do Governo pretende, acrescentou, "corrigir esse desequilíbrio e essa desigualdade", trazendo "vantagens para os consumidores e para uma concorrência mais eficaz e uma melhor utilização dos recursos disponíveis".

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MensagemAssunto: Governo: É possível "superar" crescimento de 0,7%   Economia Portuguesa - Página 2 Icon_minitimeSeg Ago 16, 2010 2:38 pm

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Governo: É possível "superar" crescimento de 0,7%

por Lusa
Hoje

O Governo acredita, com base nos números divulgados na sexta feira pelo INE e pelo Eurostat, que o crescimento da economia portuguesa no primeiro semestre permitirá "superar" a previsão de aumento de 0,7 por cento este ano.

"Se o crescimento nos próximos trimestres for praticamente nulo, Portugal, que no acumulado cresceu mais do que a média dos restantes países da União Europeia e da Zona Euro, registará no final do ano um crescimento próximo de 1,4 por cento", disse à agência Lusa fonte governamental, com base na análise que o Governo faz dos números divulgados.

De acordo com a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE) conhecida na sexta feira, Portugal abrandou o ritmo mas continuou a crescer no segundo trimestre, subindo 0,2 por cento face aos três primeiros meses do ano e 1,4 por cento relativamente ao mesmo período de 2009.

No primeiro trimestre do ano, a economia cresceu 1,1 por cento em comparação com os últimos três meses de 2009.

Em termos homólogos, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,8 por cento no primeiro trimestre e 1,4 no segundo.

Da leitura que faz dos dados disponíveis, o Governo entende que a taxa de variação média do primeiro semestre, correspondente à média das variações homólogas do primeiro e segundo trimestres, foi de 1,6 por cento, "que é superior à média do crescimento semestral da zona euro e da União Europeia (UE)".

Entre os 16 países que compõem a zona euro, o crescimento foi de 1,2 por cento, enquanto que nos 27 que constituem a UE foi de 1,1.

Na sexta feira, a estimativa rápida publicada pelo gabinete de estatísticas da UE, Eurostat, revelava que as economias da zona euro e da UE cresceram um por cento no segundo trimestre, face aos primeiros três meses do ano, e 1,7 por cento em termos homólogos.

Perante os números, o primeiro ministro e o ministro da ministro da Economia disseram que o crescimento da economia portuguesa no primeiro semestre do ano foi "superior a todas as expectativas" que existiam no início do ano.

Já PSD e CDS-PP qualificaram o crescimento de "estagnação", enquanto PCP e Bloco de Esquerda temem o impacto das medidas do Programa de Estabilidade e Crescimento, que "fazem prever um segundo semestre para a economia portuguesa com um comportamento negativo".

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MensagemAssunto: Preços nos restaurantes disparam   Economia Portuguesa - Página 2 Icon_minitimeTer Ago 17, 2010 3:54 pm

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Preços nos restaurantes disparam

por JOÃO CRISTÓVÃO BAPTISTA
Hoje

Economia Portuguesa - Página 2 Ng1331180

AHRESP diz que a alternativa aos aumentos é o despedimento de pessoal ou o encerramento de negócios

Almoçar num restaurante, tomar o pequeno-almoço numa pastelaria ou simplesmente beber uma bica no café da esquina vai passar a ser mais caro já a partir de Setembro. De acordo com a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), os preços de venda na restauração vão disparar no início do Outono, como consequência da quebra das vendas no sector, associada ao aumento dos impostos, das despesas com pessoal e com a subida abrupta do preço de alguns produtos. O café, o pão, a carne e a água são os bens que mais devem aumentar.

"Desde a entrada em vigor do euro, em 2002, os preços no sector da restauração e bebidas aumentaram apenas 6,5%, enquanto a inflação subiu 22% e as receitas médias anuais do sector baixaram cerca de 25% no mesmo período", explicou ao DN José Manuel Esteves. O secretário-geral da AHRESP recordou ainda que na base desta situação está o facto de as despesas com pessoal terem aumentado, em média, 2,8% por ano.

Segundo este responsável, os empresários do sector (que emprega actualmente cerca de 300 mil pessoas) "estão numa encruzilhada: ou aumentam os preços ou despedem funcionários e fecham portas". "No final do Verão vão ser feitas as contas à perda de receitas e ao aumento dos gastos. O resultado é a incontornável subida de preços", vaticinou.

Embora se tenha escusado a avançar valores concretos para o aumento médio dos preços na restauração, "já que a decisão final caberá a cada empresário", José Manuel Esteves referiu que "estes números [da subida de preços] vão estar directamente relacionados com a subida dos impostos - até aqui absorvida pelos comerciantes - e com a subida do preço de matérias primas, como o café, que já aumentou 30% este ano".

Além do aumento dos preços, o secretário-geral da associação que representa o sector diz que é igualmente expectável que os empresários cortem ainda nos serviços que actualmente prestam: "é possível que deixe de haver paus de canela para mexer o café, os restaurantes podem ter menos pratos disponíveis e até os copos de água, que hoje são gratuitos, podem passar a ser pagos", revelou.

De acordo com José Manuel Esteves, os aumentos poderão também verificar-se na hotelaria, onde poderá passar a ocorrer um fenómeno novo em Portugal. "Há hotéis que podem passar a abrir apenas sazonalmente o que, naturalmente, terá efeitos negativos ao nível do desemprego nas regiões em que se encontram", salientou.

Os aumentos anunciados da AHRESP deixaram o presidente da Deco preocupado. Ao DN, Jorge Morgado disse ficar "sempre alerta quando uma associação deste tipo faz anúncios de aumentos com tanta antecipação", sublinhando que "este tipo de situações normalmente leva a que os aumentos reais sejam superiores ao que seria justo e previsível".

"É importante que haja bom senso. Sabemos que estamos a viver uma crise gravíssima que afecta todos os sectores sem excepção, mas o que pedimos é que se encontrem formas criativas de gestão que permitam minimizar os efeitos destes aumentos para os consumidores", sublinhou o presidente da Deco. Na opinião de Jorge Morgado, um aumento generalizado dos preços na restauração terá efeitos negativos para o próprio sector, uma vez "que levaria a uma redução ainda maior da procura por parte dos consumidores, que devido crise comem cada vez menos fora de casa".

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MensagemAssunto: Depósitos das famílias registam máximo histórico   Economia Portuguesa - Página 2 Icon_minitimeQui Ago 19, 2010 3:21 pm

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Depósitos das famílias registam máximo histórico

por Lusa
Hoje

Economia Portuguesa - Página 2 Ng1332114

O valor depositado pelos particulares nos bancos portugueses subiu 1.154 milhões de euros de Maio para Junho e regista o maior valor de sempre, de acordo com os dados divulgados hoje pelo Banco de Portugal.

No seu Boletim Estatístico mensal, o supervisor indica que o valor dos depósitos dos particulares terá atingido em Junho os 118.402 milhões de euros, contra 117.248 milhões registados em maio.

Assim, o valor depositado pelas famílias acumulou no final de Junho o seu terceiro mês consecutivo de subidas (desde Abril que sobe) e está no seu máximo histórico, desde que o Banco de Portugal tem registo, ou seja, Outubro de 1989.

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MensagemAssunto: Micro-crédito não é opção no combate à pobreza no distrito de Bragança    Economia Portuguesa - Página 2 Icon_minitimeSáb Ago 21, 2010 4:39 pm

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«Menos oportunidades»
Distrito de Bragança


Micro-crédito não é opção no combate à pobreza no distrito de Bragança

Bragança é a região do país que menos recorre ao micro-crédito. A Rede Europeia Anti-pobreza (REAPN) considera que esta é uma forma de combater a pobreza e a exclusão social, mas os transmontanos são os que menos interesse despertaram por este programa de apoio.

Sérgio Aires, da REAPN, justifica esta indiferença com a falta de emprego e de oportunidades na região.

“O distrito de Bragança é precisamente onde há mais dificuldade em encontrar micro-empreendedores e pessoas que se possam motivar para isto” refere, acrescentando que “a razão é fácil: aqui há menos emprego e menos oportunidades”.

Helena Videira, do Núcleo Empresarial de Bragança (NERBA) considera que o micro-crédito é viável para pequenos negócios, mas reconhece que a taxa de recurso a este instrumento será diminuta, mesmo depois das sessões de esclarecimento que a instituição tem levado a vários concelhos do distrito.

“É um instrumento mais viável para pequenos negócios que, se surgirem, serão neste contexto” afirma, admitindo que “embora haja grandes expectativas sabemos que no final a taxa de sucesso é diminuta”. “Mas qualquer ideia que possa ser posta em prática e se vencer, já vale a pena” salienta Helena Videira.

Segundo as estatísticas, a região do Douro adere mais ao micro-crédito do que a do Alto Trás-os-Montes e o objectivo é inverter a tendência.

“Estas e outras iniciativas que se seguirão julgamos que podem vir a contrariar esse cenário, ou pelo menos que esse instrumento seja mais utilizado” afirma a responsável.

Sérgio Aires, da REAPN, acredita ainda que, para que o recurso a esta ferramenta de micro-crédito aumente na região, é preciso investir em áreas onde a oportunidade parece não existir.

Exemplo disso são as barragens que vão ser construídas em Trás-os-Montes.

“Atrás de uma barragem vem uma série de coisas, pequenos negócios que podem surgir depois da construção” refere. “Nestes territórios mais abandonados temos de procurar este tipo de iniciativas que muitas vezes não são óbvias” acrescenta. “Num lago há sempre pessoas que querem andar de mota, que querem comer umas sandes” exemplifica.

Os micro-créditos são financiados pela Associação Nacional de Direito ao Crédito, e por várias instituições bancárias, e permite a criação de pequenos e médios negócios, mas este apoio não atrai os transmontanos.


Brigantia, 2010-08-21
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MensagemAssunto: Portugueses aplicam 1,2 mil milhões em 'offshores'   Economia Portuguesa - Página 2 Icon_minitimeSeg Ago 23, 2010 9:40 am

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Portugueses aplicam 1,2 mil milhões em 'offshores'

por PAULA CORDEIRO
Hoje

Economia Portuguesa - Página 2 Ng1333559

Transferências para estes veículos disparou no primeiro semestre, depois de ter havido uma fuga dos paraísos fiscais em 2009

Os portugueses estão a voltar a investir em força nos offshores. Durante o primeiro semestre de 2010, os investidores nacionais colocaram 1,2 mil milhões de euros naquelas praças financeiras, um valor que contrasta com a retirada de 467 milhões de euros em igual período do ano passado, de acordo com os dados do boletim estatístico do Banco de Portugal (BdP).

Face à crise financeira que se vive desde 2008, este tipo de investimentos de carteira têm vindo a sofrer oscilações. No entanto, os meses de Junho parecem ser uma época propícia para se fazerem este tipo de aplicações. Exemplo disso mesmo é o facto de, em Junho último, terem sido investidos 474 milhões de euros naquelas praças financeiras, um montante superior aos 471 milhões de euros que forma aplicados em igual mês do ano passado em sociedades sediadas em paraísos fiscais.

Os 1,2 mil milhões de euros que os portugueses colocaram nos offshores no primeiro semestre de 2010 correspondem quase ao mesmo valor que fizeram regressar daquelas praças no ano passado: um total de 1,3 mil milhões de euros. Num ano de grande instabilidade financeira e crescente redução de liquidez, os investidores levantaram boa parte das suas aplicações em paraísos fiscais. No entanto, tal não significa que a quantia em causa tenha entrado no sistema financeiro português, podendo ter sido reinvestidos noutros países.

Mas as empresas sediadas nos offshores também investem um pouco por todo o mundo. Os activos existentes em Portugal, no entanto, não estão a atrair estas firmas. Nos primeiros seis meses do ano, os offshores levantaram 49,4 milhões de euros do mercado português, valor que compara com os 448,7 milhões de euros aplicados no nosso País por este tipo de investidores em período idêntico de 2009.

Os capitais provenientes de offshores e aplicados em activos portugueses registam igualmente grande volatilidade. Depois de, em 2007, terem investido 3,2 mil milhões de euros em Portugal, os investidores sediados nestas praças reduziram para 624 milhões de euros os investimentos de carteira no nosso mercado em 2008 e para 455 milhões em 2009.

A informação reportada pelo Banco de Portugal é fornecida pelos bancos e diz respeito a aplicações financeiras em carteiras sediadas em paraísos fiscais. A banca comunica igualmente esta informação à Direcção-geral de Contribuições e Impostos, com vista à determinação das mais-valias geradas, que estão sujeitas a impostos

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MensagemAssunto: Carros eléctricos prontos para entrar no mercado   Economia Portuguesa - Página 2 Icon_minitimeQua Set 29, 2010 12:03 pm

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Carros eléctricos prontos para entrar no mercado

por Lusa
Hoje

Economia Portuguesa - Página 2 Ng1347807

As construtoras de automóveis vão encontrar-se este fim de semana no Salão Automóvel de Paris dando sinais de pujança com a apresentação de novos modelos de inovações tecnológicas, tais como os carros eléctricos prontos para entrar no mercado.

No ano passado, devido à crise económica e financeira, alguns dos salões mundiais de automóveis foram obrigados a cancelar os seus eventos, um impacto que surgiu com os cortes radicais que algumas marcas foram obrigadas a fazer perante a demonstração evidente de grandes prejuízos e iminentes falências, como foi o caso da General Motors, grupo PSA ou Renault/Nissan.

Para fugir à crise, a indústria automobilística focou a sua expansão para mercados emergentes, como a China, para compensar a estagnação e a forte concorrência na Europa.

Mais de 300 marcas de 20 países são esperados no Salão Automóvel de Paris, aberta aos profissionais a partir de quinta feira e ao público em geral a partir de 2 de Outubro até 17 de Outubro.

As marcas francesas estarão na linha da frente, com a Renault a apresentar a sua gama de carros eléctricos, e PSA - Peugeot/Citroën a revelar os seus novíssimos Peugeot 508 e Citroën C4.

No entanto, "é demasiado cedo para dizer que a indústria resistiu à crise", diz à France Press Mark Fulthorpe, especialista da consultora CSM Worldwide.

Após o fim das medidas de apoio dos governos à indústria automobilística, "os fundamentos da economia não foram suficientes para convencer as pessoas a comprar carros novos", observa.

Na Europa, os fabricantes esperam para este ano uma queda de 7 por cento nas vendas e onde Portugal será uma excepção à regra, já que está previsto um crescimento em torno dos 15 por cento.

Noutras geografias, as vendas continuam a crescer em alta velocidade, como na China, agora o maior mercado do mundo e novo 'Eldorado', onde os fabricantes estrangeiros estão amplamente presentes.

"A Europa e os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) são o principal mercado-chave. A Europa deve defender as suas posições naqueles mercados e prever que tipo de veículos podem ser consumidos naquelas geografias", explica Bertrand Rakoto, analista automotivo RL Polk, à France Press.

No Salão Automóvel de Paris, os carros totalmente eléctricos terão novamente destaque. A Renault revela a sua gama com o Fluence e o ZE van Kangoo Express, à venda em 2011, e quase versão final do Zoe, um modelo emblemático do futuro.

Por seu lado, a PSA começa a comercializar o pequeno citadino Ion Peugeot e Citroën C-Zero, derivado do Mitsubishi i-MiEV, e a Nissan, em Paris, mostrará o Leaf, modelo com o qual a marca japonesa tem um acordo com o Governo português e que inclui a uma nova fábrica para produção de baterias em Cacia.

"O momento actual é marcante porque vão estar no Salão os carros eléctricos que qualquer cidadão pode comprar", diz Carlos da Silva, analista da IHS Global Insight.

Carlos da Silva observa, no entanto, que "toda esta nova tecnologia é ainda a ponta do iceberg, mas, na prática, quem continua a vender e quem fez a maior parte das vendas são os carros tradicionais.

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MensagemAssunto: Economia volta a entrar em recessão já este ano   Economia Portuguesa - Página 2 Icon_minitimeQui Set 30, 2010 11:14 am

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Economia volta a entrar em recessão já este ano

por JOÃO CRISTÓVÃO BAPTISTA
Hoje

Economia Portuguesa - Página 2 Ng1348134

Ernst & Young prevê que a aplicação das medidas de austeridade do Governo se traduzam numa nova contracção do PIB.

O crescimento do desemprego na segunda metade do ano, associado à aplicação de medidas de austeridade para controlo do défice vai fazer com que Portugal volte a entrar em recessão ainda antes do final do ano. A conclusão é da consultora Ernst & Young, que hoje apresenta as suas previsões de Outono para a Zona Euro.

De acordo com o estudo, a que o DN teve acesso, "o crescimento esperado da economia para 2010 é de apenas 0,7% - apesar do forte crescimento no primeiro semestre - e haverá um recuo de 0,7% em 2011". Para José Gonzaga Rosa, partner da Ernst & Young, as previsões da consultora explicam-se pelo facto de "o crescimento [do PIB] na primeira metade do ano se ter feito pelos motivos errados". "Havia uma série de expectativas por parte dos consumidores e empresas que não se cumpriram e isso terá efeitos negativos, nomeadamente o regresso a uma recessão", adiantou, recordando que "desde 2002 que não se verificava um crescimento tão grande do consumo no primeiro semestre".

A juntar a estes dados, a consultora recorda ainda que as importações aumentaram, as taxas de juro da dívida estão em níveis "demasiado elevados" e estima que o investimento vai cair perto de 4,7% até ao final do ano. Nos factores que vão, de acordo com a Ernst & Young, conduzir a economia portuguesa de volta à crise, está o aumento do défice da balança comercial para "4,5 mil milhões de euros, mais de 10% do PIB".

As previsões da consultora apontam ainda para uma subida do desemprego para os 11,3% em 2010 e 12,2% em 2011. "As nossas contas apontam para que a taxa de desemprego em Portugal se mantenha acima dos 12% até 2014, altura em que deve cair para 11,6%", referiu o partner da consultora, sublinhando que "as elevadas taxas de desemprego em Portugal estão a tornar-se perigosamente sistémicas".

Caso o Governo não tivesse apresentado ontem medidas adicionais de controlo da dívida pública, seria "improvável" que Portugal fosse capaz de cumprir a meta de 7,3% do défice estabelecida para este ano. No documento, a Ernst & Young estima que, caso não tivessem sido apresentadas novas medidas de austeridade, o défice fixar-se-ia nos 8,5% do PIB, 1,2% acima do programado pelo Governo.

Esta diferença de valores no que diz respeito ao défice é explicada, segundo o relatório de previsões da consultora, pelo "aumento das despesas com prestações sociais" e com a "forte probabilidade de as receitas fiscais aplicadas apresentarem resultados desapontantes", lê-se no documento.

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MensagemAssunto: Sustentabilidade das finanças públicas é prioridade   Economia Portuguesa - Página 2 Icon_minitimeSeg Out 04, 2010 2:36 pm

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Sustentabilidade das finanças públicas é prioridade

por Lusa
Hoje

Economia Portuguesa - Página 2 Ng1349529

O governador do Banco de Portugal (BdP) considerou hoje que a sustentabilidade das finanças públicas é o primeiro imperativo da política económica, monetária e financeira, a curto e a médio prazo.

Carlos da Silva Costa, que falava numa intervenção no XX Encontro de Lisboa entre as delegações dos Bancos Centrais dos países de língua portuguesa, acrescentou que a agenda da economia portuguesas compreendia outros quatro imperativos nacionais: o aumento da taxa da poupança das famílias e da taxa de auto-financiamento das empresas, a racionalidade na afetação de recursos e do investimento e o reforço da estabilidade do sistema financeiro.

Para garantir a estabilidade das finanças públicas, Carlos da Costa Silva salientou que "é necessário assegurar o cumprimento dos objectivos orçamentais anunciados" para 2010 e 2011.

"O conjunto extenso de medidas orçamentais anunciadas na semana passada constitui um passo importante no sentido de credibilizar a estratégia de consolidação orçamental anunciada em maio", indicou o governador.

No entanto, acrescentou, só isso "não basta".

Para Carlos da Costa tornou-se "absolutamente crucial encontrar um consenso político credível para o orçamento de 2011".

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MensagemAssunto: Mais 73 milhões para empresas públicas   Economia Portuguesa - Página 2 Icon_minitimeSex Out 08, 2010 9:04 pm

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Mais 73 milhões para empresas públicas

por PAULA CORDEIRO
Hoje

Economia Portuguesa - Página 2 Ng1350867

A RTP recebeu quase dois terços do montante total, de entre as verbas canalizadas, até final do terceiro trimestre.

O esforço financeiro do Estado para com o seu sector empresarial ascendia a 335,5 milhões de euros no final do terceiro trimestre deste ano, um montante que correspondia a um crescimento de 32,7% face ao trimestre anterior. As empresas públicas receberam 72,7 milhões de euros, enquanto o restante foi para empresas privadas, a título de indemnizações compensatórias.

De acordo com os dados ontem divulgados pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças, cerca de 44% deste montante correspondem a indemnizações compensatórias pagas às empresas públicas e privadas abrangidas por este regime, enquanto 121,7 milhões de euros são dotações de capital. Os restantes 66,6 milhões de euros dizem respeito a empréstimos.

Do total já despendido com o sector empresarial do Estado até 30 de Setembro, a esmagadora maioria foi aplicada em empresas públicas não financeiras (314,1 milhões de euros). Destas, a comunicação social, e em especial a RTP, recebeu a maior fatia. A televisão estatal somava 122,5 milhões em indemnizações compensatórias e 88 milhões em dotações de capital. Um valor que corresponde a mais de dois terços do total de verbas estatais já entregues ao longo de 2010. Depois surge a gestão de infra-estruturas, com 38,6 milhões de euros, a cultura, com 23 milhões, e as empresas privadas, que receberam 21,4 milhões de indemnizações compensatórias.

De salientar que as empresas públicas financeiras - a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o Banco Português de Negócios (BPN) - não foram contempladas com qualquer verba, uma vez que este esforço financeiro do Estado aqui referido não engloba garantias.

No total de 2009, estas verbas estatais atingiram 2,1 mil milhões de euros, em resultado de um aumento de capital na CGD de mil milhões de euros. Sem esta operação, o esforço financeiro do Estado com o seu sector empresarial tinha sido de 1,118 mil milhões de euros, ligeiramente abaixo dos 1,184 mil milhões despendidos em 2008.

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MensagemAssunto: Hotéis de 5 estrelas com maiores crescimentos   Economia Portuguesa - Página 2 Icon_minitimeSex Out 08, 2010 9:12 pm

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Hotéis de 5 estrelas com maiores crescimentos

por Lusa
Hoje

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As dormidas na hotelaria aumentaram em Agosto 5,9 por cento face ao mesmo mês do ano anterior, com os hotéis de cinco estrelas a apresentaram os maiores crescimentos.

"Os resultados do mês de Agosto foram globalmente positivos, mantendo a tendência do mês anterior", disse o INE no relatório da Actividade Turística hoje divulgado, referindo-se aos 5,7 milhões de dormidas registados no mês de Agosto, num aumento de 5,9 por cento face ao mesmo mês de 2010.

Os 5,7 milhões de dormidas correspondem a 1,8 milhões de hóspedes.

No acumulado entre Janeiro e Agosto já passaram pelos estabelecimentos hoteleiros portugueses 9,3 milhões de hóspedes no total de 26,2 milhões de dormidas.

Para o aumento das dormidas em Agosto contribuíram sobretudo os turistas estrangeiros, com um aumento de 8 por cento para mais de 3,3 milhões, enquanto as dormidas de portugueses avançaram 3,1 por cento para 2,4 milhões.

Em média, um hóspede passou 3,2 noites num estabelecimento hoteleiro

Em agosto, os estabelecimentos hoteleiros registaram um total 291,8 milhões de euros de "proveitos totais", 9,8 por cento acima do período homólogo, com o rendimento médio por quarto de 54,7 euros face aos 52,1 euros de 2009.

O Algarve continua a liderar nas dormidas com 2,4 milhões de dormidas, enquanto Lisboa e Açores registaram os maiores crescimentos homólogos, com 13,9 e 8,4 por cento.

A taxa de ocupação da hotelaria em agosto foi de 64,7 por cento, 1,5 pontos percentuais acima de agosto de 2009.

Os hotéis foram o tipo de estabelecimento em que mais cresceram as dormidas em Agosto, num avanço de 10,1 por cento, com destaque para os hotéis de cinco estrelas, cujo crescimento homólogo foi de 25,8 por cento.

Também na categoria de hóteis-apartamentos, que cresceu 8 por cento, o destaque vai para os de cinco estrelas, com uma melhoria de 49,5 por cento.

De acordo com o INE, "para o acréscimo dos hotéis-apartamentos de cinco estrelas terá contribuído o aumento da oferta desta categoria de estabelecimentos".

Os Aldeamentos Turísticos e as Pousadas também registaram crescimentos (8,2 e 7,7 por cento) enquanto Apartamentos Turísticos (-4,3%), Motéis (-12,5%) e Estalagens (-2,6%) e Pensões (-5,7%) viram diminuir as dormidas.

A Espanha continua a posicionar-se como principal país emissor de turistas estrangeiros, representando 23 por cento das dormidas de não residentes.

Destaque ainda para o aumento de dormidas de franceses e alemães, com uma taxa de crescimento superior a 15 por cento, enquanto holandeses e irlandeses recuaram 0,5 e 4,2 por cento.

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MensagemAssunto: Truques para poupar água   Economia Portuguesa - Página 2 Icon_minitimeDom Out 10, 2010 11:48 am

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Truques para poupar água

Hoje

Economia Portuguesa - Página 2 Ng1351713

Em casa, a grande fatia do consumo pertence a torneiras, chuveiros e autoclismos. Uma descarga de autoclismo superior a seis litros é excessiva. O mesmo pode dizer-se de uma torneira que, na abertura máxima, debite mais de 8 litros por minuto.

Se os seus dispositivos forem pouco eficientes, substitua torneiras, chuveiros e autoclismos por modelos economizadores ou opte por acessórios para reduzir o débito dos antigos. Alguns têm preço acessível e são fáceis de instalar.

Por exemplo, pode colocar redutores na extremidade das torneiras do lavatório, bidé e cozinha. São ponteiras de rosca com uma rede que mistura ar no fluxo de água e dá a sensação de igual volume para um menor débito. Custam cerca de cinco euros. No caso do chuveiro, a sobreposição de redutores pode resultar em fluxos muito baixos e comprometer o funcionamento do esquentador.

Para grande parte dos usos, nomeadamente duches e lavagem da loiça, que requerem água quente, poupa também energia. Esta pode chegar aos 40%, o que, por si só, paga o investimento nos redutores em poucos meses.

Algumas torneiras e chuveiros economizadores não trazem a indicação de caudal na embalagem. Nos últimos, a posição de poupança nem sempre é intuitiva e clara. Informe-se na loja. Quanto a acessórios, prefira os que referem a poupança sem margem para dúvidas.

Mudar hábitos também compensa: pode traduzir-se num corte para metade dos gastos das torneiras. Fechá-las enquanto lava os dentes ou armazenar em garrafões a água que sai até a do duche ficar quente são duas boas dicas.

Na hora da higiene, opte por duches curtos em vez de banhos de imersão. Evite que a torneira fique aberta por mais de cinco minutos e feche-a enquanto se ensaboa. Nos banhos de imersão das crianças, use um quarto da capacidade da banheira e recolha a água fria até chegar a quente. Abra pouco a torneira enquanto faz a barba ou lava as mãos.

Uma animação no portal da Teste Saúde na Internet mostra como é simples pôr estes conselhos em prática. Encontra ainda um simulador que calcula os custos da água quente e informações sobre a gestão da água pelos municípios.

Dicas para poupar

Para cozinhar, prefira os métodos a vapor, o forno microondas e a panela de pressão. Poupa água, preserva as vitaminas e melhora o sabor.

Use as máquinas de lavar com a carga completa, sem recorrer à pré-lavagem. Adapte o programa ao grau de sujidade. Limpe os filtros com regularidade. Evite lavar a loiça à mão com a torneira sempre aberta.

Reutilize águas residuais relativamente limpas para lavar pavimentos exteriores, encher o autoclismo e regar o jardim.

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MensagemAssunto: Petróleo pode disparar para 150 dólares depois da crise   Economia Portuguesa - Página 2 Icon_minitimeTer Out 12, 2010 10:32 am

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Petróleo pode disparar para 150 dólares depois da crise

por Lusa
Hoje

Economia Portuguesa - Página 2 Ng1352493

O preço do petróleo deverá subir rapidamente no período que se seguirá ao final da crise económica, considerou o presidente da Energias de Portugal (EDP), António Mexia, defendendo uma redução da dependência do crude.

"O preço do petróleo vai disparar quando sairmos da crise, para 120, 140 ou 150 dólares", alertou o gestor, numa intervenção numa conferência hoje promovida pelo Jornal de Negócios em Lisboa.

"Temos de reduzir a nossa escravidão do petróleo", reforçou Mexia, defendendo a forte aposta da EDP nas energias renováveis.

Segundo o presidente, "há muito mais subsídios ao petróleo e ao gás do que às renováveis".

Mexia realçou que "as renováveis são das poucas áreas em que a Europa está a ter uma atitude de responsabilidade geracional. É pagar hoje aquilo que será mais barato amanhã".

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MensagemAssunto: Fisco fez mais de um milhão de penhoras   Economia Portuguesa - Página 2 Icon_minitimeQua Nov 17, 2010 4:18 pm

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Fisco fez mais de um milhão de penhoras

por LUÍS REIS RIBEIRO
Hoje

Economia Portuguesa - Página 2 Ng1378218

Ordenados, carros, acções e casas são os principais alvos das Finanças.

O fisco fez mais de um milhão de penhoras a salários, carros, casas, acções e outras formas de património em 2009 por falta de cumprimento atempado ou completo das obrigações fiscais.

Este número demonstra uma tendência de estabilização no uso deste expediente de controlo fiscal face ao ano precedente. No entanto, este ano, e até 2013, as penhoras poderão voltar a aumentar, fruto do esforço draconiano do Governo para tentar arrecadar o máximo de receita fiscal e reduzir o défice das contas públicas, combinado com a dificuldade crescente que muitas famílias e empresas terão para manter o seu cadastro fiscal em dia à medida que a crise aperta e os impostos aumentam.

Em 2010, o desvio das contas públicas deverá valer 7,3% do produto interno bruto (PIB), valor que terá de cair para menos de 3% já em 2012. De acordo com a versão final do Relatório do Combate à Fraude e Evasão Fiscais, que esteve em discussão nos últimos meses, ontem divulgada, as Finanças fizeram 1,101 milhões de penhoras automáticas em 2009, ligeiramente menos que os 1,105 milhões de 2008. Este expediente de "moralização" e de "incentivo" ao cumprimento das obrigações tributárias, como têm referido vários altos responsáveis das Finanças, disparou após 2005 na sequência da entrada em funcionamento do Sistema Integrado de Penhoras Automáticas.

O fisco congratula-se com os resultados obtidos: "Muitos dos devedores efectuam o pagamento integral da dívida na sequência da penhora.

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MensagemAssunto: Governo fez "muito bem" em não ter chamado o FMI   Economia Portuguesa - Página 2 Icon_minitimeQua Nov 17, 2010 5:04 pm

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Governo fez "muito bem" em não ter chamado o FMI

por Lusa
Hoje

Economia Portuguesa - Página 2 Ng1378583

O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) considera que a economia portuguesa "está a reagir".

"Fez muito bem em não ter chamado o FMI. Fez muitíssimo bem. Eu acho que o Governo aqui está a actuar muito bem. Era muito mau [haver] uma precipitação em chamar o FMI", disse hoje à Agência Lusa.

Basílio Horta falava à margem do "VII Seminário Brasil Portugal Internacionalização de Empresas", que decorre hoje no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG).

Para o presidente da AICEP, uma precipitação desse nível iria "prejudicar muito a imagem de Portugal no exterior". "Prejudicava-nos muito em termos de atração de investimento e colocava-nos ao lado da Irlanda, o que era um erro gravíssimo porque não temos a posição da Irlanda", sublinhou.

Para exemplificar, Basílio Horta indicou que a Irlanda "só num banco investiu 58 biliões de euros" e "está a pagar juros a nove por cento". "Está numa situação completamente diferente da nossa e nós estamos a ser arrastados pela Irlanda", defendeu.

Afirmando que "temos uma crise pela frente" para combater, o presidente do AICEP sublinhou que a "economia, com a crise toda que está a acontecer, está a reagir". "As exportações estão a subir mais de 15 por cento, o produto a subir a 1,5 por cento. Temos é que falar para essa gente, para a gente que poupa, que trabalha, que investe e que arrisca e ninguém fala para eles", afirmou.

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MensagemAssunto: Sócrates deixa cair acordo do salário mínimo   Economia Portuguesa - Página 2 Icon_minitimeQua Dez 01, 2010 12:38 pm

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Sócrates deixa cair acordo do salário mínimo

por LUÍS REIS RIBEIRO
Hoje

Economia Portuguesa - Página 2 Ng1391594

Sócrates furioso com pressões externas, promete políticas que levem ao crescimento

A ministra do Trabalho já o tinha dado a entender, mas ontem o primeiro-ministro, José Sócrates, foi claro: o actual acordo que pressupõe uma subida do salário mínimo de 475 euros para 500 euros no início do próximo ano vai cair.

Ontem, depois de uma reunião com os representantes das 11 maiores empresas exportadoras em Portugal - muitas delas dependentes da evolução do salário mínimo -, Sócrates explicou aos jornalistas que "vamos rediscutir com os parceiros sociais aquilo que era uma acordo que tinha, naturalmente, um quadro que se alterou". Assim, continuou o primeiro-ministro, "esperamos conseguir um acordo que possa satisfazer quer a parte empresarial, quer a parte sindical". E rematou: "O Governo está a trabalhar nesse sentido."

A "rediscussão" do acordo, que deverá acontecer já amanhã na reunião da concertação social, irá ser finalizada, em princípio, no final do ano. A decisão costuma ser conhecida no final de Dezembro.

O acordo original sobre o salário mínimo foi assinado em 2006 e tem como meta chegar aos 500 euros em 2011, mas parece que vai morrer na praia. As condições, como ontem frisou o chefe do Governo, mudaram. No final de 2006, o Executivo estimava que a economia crescesse 3% este ano e à volta disso nos seguintes, por exemplo. Actualmente, tudo aponta para uma recessão em 2011.

CGTP e UGT defendem que o acordo é para cumprir. Os patrões reclamam que a subida dos ordenados mais baixos põe em causa a competitividade e os empregos. António Saraiva, da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), já ventilou a hipótese de o aumento ser em linha com a inflação. Se esta for de 2,2% em 2011, a subida poderá ser de apenas 10,5 euros e não 25 euros. Estudos de economistas provam que avanços do salário mínimo se revertem em custos acrescidos muito baixos para as empresas.

O dia de ontem foi, de novo, marcado por várias pressões externas sobre Portugal e o Governo. O porta-voz de Olli Rehn, o comissário europeu dos Assuntos Económicos, disse ontem ao Jornal de Negócios online que Portugal precisa de "aumentar a flexibilidade do mercado de trabalho e evitar a dualidade entre trabalhadores permanentes, que têm excessiva protecção, e contratados a prazo, que não têm protecção: isto inclui a revisão da definição de despedimento por justa causa e a redução substancial dos custos de despedimento, que são muito altos". As sugestões da Comissão repetem as do FMI, avançadas pelo DN na semana passada. Jean-Claude Trichet, o presidente do BCE, também insistiu ontem no assunto. Sócrates reagiu mal e atirou: "Não precisamos de sugestões de ninguém. Vamos fazer o nosso caminho."

Relativamente às alegadas pressões do BCE para Portugal pedir ajuda financeira ao fundo FMI/UE, ontem denunciadas pelo ministro da Justiça da Irlanda, Sócrates respondeu que "isso não existe, não é verdade".

As taxas de juro da dívida pública aliviaram um pouco, ficando abaixo dos 7%, mas a agência de notação financeira Standard & Poor's avisou ontem à noite que está prestes a cortar no rating. Se Portugal pedir ajuda externa ou se as perspectivas de crescimento enfraquecerem, a qualidade da dívida soberana será despromovida dentro de "três meses".

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MensagemAssunto: A apicultura equivale a 0,4% dos lucros no sector florestal nacional.   Economia Portuguesa - Página 2 Icon_minitimeQui Dez 02, 2010 2:01 pm

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Mel rende 4,5 milhões de euros
Distrito de Bragança


Economia Portuguesa - Página 2 Manuelmel

A apicultura equivale a 0,4% dos lucros no sector florestal nacional.

A apicultura equivale a 0,4% dos lucros no sector florestal nacional.
O mel representa 0,4% da produção do sector da floresta, uma área que tem um peso de 11% no PIB (Produto Interno Bruto) nacional.

Os Valores que levam Manuel Gonçalves, presidente da Associação de Apicultores da Terra Fria, a defender que a produção meleira «é um negócio onde vale a pena investir», uma vez que se trata de um ramo em crescimento.

Em Trás-os-Montes existem, actualmente, cerca de 88 mil colmeias, que têm um lucro anual de 4,5 milhões de euros, não somando a este valor os rendimentos de produtos associados, que equivalem a 40% das mais valias. O mel transmontano representa, actualmente, 15,2% da produção nacional. Na região verificou-se, em 2010, um crescimento de 5% em número de efectivos. Os produtores dos quatro concelhos da Terra Fria, nomeadamente Bragança, Miranda do Douro, Vinhais e Vimioso vendem directamente 40% da sua produção nas suas explorações, perto de 200 toneladas.

O restante entra na Casa do Mel, em Bragança, que trata da sua comercialização, quer através da venda rotulada e com denominação de origem protegida (DOP) ‘Mel do Montesinho’, quer como marca branca para outras empresas que embalam e distribuem com a sua própria etiqueta.

A maior dificuldade dos apicultores é a colocação do produto no local de consumo

O sector também está a sofrer um rejuvenescimento, ao contrário do que acontece na agricultura. A média de idades ronda os 42 anos, e maior parte do novo investimento parte de jovens, 80% são detentores de licenciaturas. Os novos investidores apostam também nos derivados, como o pólen, o pró-polen, a geleia-real, e produtos de cosmética. “O Mel de Montesinho é vendido a cerca de quatro euros o mel corrente ronda entre 2 a 2,5 euros”, frisou Manuel Gonçalves.

A maior dificuldade dos apicultores do Nordeste Transmontano é a colocação do produto no local de consumo, devido à distância, pois os maiores consumidores são lojas da especialidade que estão em Lisboa, Porto e Coimbra. “A mais valia fica na distribuição”, acrescentou o responsável.

Apesar dos proveitos significativos, a apicultura continua a ser encarada como uma actividade complementar. “É um rendimento líquido e directo, os produtores são ressarcidos de imediato, por isso vale a pena”, frisou o presidente da Associação de Apicultores.

Glória Lopes, Jornal Nordeste, 2010-12-01
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MensagemAssunto: Cheques sem provisão diminuem 22% em 2010   Economia Portuguesa - Página 2 Icon_minitimeDom Dez 05, 2010 12:10 pm

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Cheques sem provisão diminuem 22% em 2010

por PAULA CORDEIRO
Hoje

Economia Portuguesa - Página 2 Ng1395347

Com a sua utilização em queda, é igualmente menor o uso indevido do cheque. Até Outubro, os montantes sem cobertura ascenderam a 1,19 milhões de euros.

Os portugueses estão a ser cada vez mais cumpridores no uso do cheque. Até Outubro de 2010, os cheques sem provisão caíram 22% face ao período homólogo de 2009, de acordo com os dados disponibilizados pelo Banco de Portugal.

Nos primeiros dez meses deste ano, os montantes transaccionados com este meio de pagamento, mas que efectivamente não tinham provisão, ascenderam a 1,19 milhões de euros, abaixo dos 1,52 milhões que se encontravam na mesma situação até Outubro do ano passado. Em termos unitários, estes valores corresponderam a 408 mil cheques sem provisão emitidos este ano, contra 545 mil no mesmo período de 2009.

Esta queda significativa no uso fraudulento do cheque encontra várias explicações. A quebra no consumo interno será porventura uma das mais importantes, mas a cada vez menor utilização deste meio de pagamento também tem um forte peso.

Com efeito, os portugueses preferem cada vez mais fazer os seus pagamentos com cartão de débito ou de crédito em vez de cheque, uma tendência que se acentuou ao longo da última década, altura em que deixámos de ser os "campeões" do uso dos cheques na Europa, para passarmos a liderar destacados na utilização do cartão (ver texto em baixo). Em 2000, os portugueses passaram 356,2 milhões de cheques, contra 160 milhões no ano passado. Os montantes pagos reduziram-se 532 mil milhões em 2000, para 336,7 mil milhões no ano passado.

Por outro lado, a descriminalização do cheque sem provisão até aos 150 euros levou a que muitos estabelecimentos deixassem de aceitar este meio de pagamento, limitando o seu uso.

Constar na lista dos utilizadores de cheques que oferecem risco - a LUR ou "lista negra" do Banco de Portugal, como é mais conhecida - é um factor que entra em linha de conta, quando se trata de definir o perfil de risco de consumidor no momento de pedir um crédito, o que leva igualmente a uma menor prática desta infracção.

No entanto, os pagamentos regulares com cheques continuam a movimentar muitos milhões em Portugal, sendo, a seguir às transferências a crédito, os que maiores valores envolvem. No ano passado, este meio serviu para pagar 336,7 mil milhões de euros de todo o tipo de transacções, sendo essencialmente usado para compras de maior valor. Mas estes montantes têm vindo a cair fortemente, provando o cada vez menor uso do cheque: em 2008, tinham pago 385,8 mil milhões e em 2007, 412,2 mil milhões de euros.

As transferências a crédito são, contudo, o principal meio para efectuar pagamentos no que respeita a transacções de grande valor e ainda de vencimentos. Em 2009, pagaram 1,5 biliões de euros, valor igual ao de 2008.

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MensagemAssunto: Basílio Horta: Exportações cresceram 15 por cento   Economia Portuguesa - Página 2 Icon_minitimeTer Dez 14, 2010 4:04 pm

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Basílio Horta: Exportações cresceram 15 por cento

Hoje

O presidente da Aicep - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, Basílio Horta, congratulou-se com o ritmo de crescimento de 15 por cento das exportações, realçando que "estão na base" do desenvolvimento económico e social.

"Entre Janeiro e Outubro, as exportações portuguesas cresceram 15 por cento face ao anterior, para 30 mil milhões de euros, com a taxa de cobertura das importações pelas exportações a passar dos 62 para os 65 por cento e o défice comercial a reduzir-se em 600 milhões de euros", sublinhou.

Basílio Horta referiu também que a AICEP vai continuar a trabalhar em 2011 novos mercados, nomeadamente, a Colômbia, a Guiné Equatorial e a Rússia, para que haja "uma maior diversificação de mercados" e as exportações continuem a ser "o motor da economia".

Sobre a o Investimento Directo Estrangeiro (IDE) garantiu que até setembro o saldo líquido ascendeu a cerca de dois mil milhões de euros, mais 5,6 por cento do que em 2009, mas realçou como aspecto negativo a redução dos lucros reinvestidos em Portugal que caíram na ordem dos 85 por cento, representando cerca de 1,9 por cento do total do investimento estrangeiro, quando anteriormente representavam aproximadamente 13 por cento.

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MensagemAssunto: Fisco recuperou 1,2 mil milhões em impostos   Economia Portuguesa - Página 2 Icon_minitimeQui Dez 16, 2010 11:59 am

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Fisco recuperou 1,2 mil milhões em impostos

Hoje

A Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) recuperou 1250 milhões de euros de impostos com a operação "Resgate Fiscal", que teve início Agosto de 2008, anunciou ontem o Ministério das Finanças.

Esta operação, que visa sancionar as empresas infractoras que se apropriam dos impostos retidos aos seus trabalhadores (IRS) e do IVA recebido previamente dos clientes, levou a que 36 230 empresas em incumprimento regularizassem a situação tributária subjacente, ou seja, aproximadamente 70% da totalidade dos deve- dores, de acordo com o comunicado das Finanças.

Segundo a mesma informação, um dado relevante reside no facto de "os dez contribuintes que realizaram os maiores pagamentos possibilitaram a recuperação de 51,6 milhões de euros".

Por sector de actividade, o maior índice de incumprimento, no que respeita à entrega de imposto retido na fonte ou previamente recebido, verificou-se na construção de edifícios, nos transportes, confecção de vestuário e restauração.

No âmbito da operação "Resgate Fiscal", a DGCI remeteu para o Ministério Público "mais de 13 959 processos de inquérito criminal fiscal, já concluídos pelos Serviços de Investigação Criminal da Administração Fiscal".

Até Outubro de 2010, verificou--se um aumento de 188% na conclusão de processos por parte desta Direcção-Geral, e subsequente envio ao Ministério Público de processos de inquérito, que ascendeu aos 1444, contra 501 em período homólogo de 2009.

Desde a implementação desta operação, foram já praticados mais de 66 mil actos de investigação criminal, com especial incidência durante este ano. Para tal, a DGCI reforçou em mais de 76% os seus recursos humanos afectos à investigação criminal

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MensagemAssunto: Electricidade 3,8% mais cara mas indústria terá descontos   Economia Portuguesa - Página 2 Icon_minitimeQui Dez 16, 2010 1:40 pm

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Electricidade 3,8% mais cara mas indústria terá descontos

por EDUARDA FROMMHOLD
Hoje

Para as empresas que aderirem ao mercado liberalizado, o aumento com as novas tarifas não irá além de 3%.

A factura de electricidade vai ficar 3,8% mais cara no próximo ano para os consumidores domésticos. Para a indústria, o aumento não irá, em média, além dos 3%, se forem usadas as medidas de compensação criadas pelo Governo.

Esta garantia foi dada ontem em conferência de imprensa pelo ministro da Economia, Vieira da Silva, após a publicação, pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), das novas tarifas de electricidade que entrarão em vigor a 1 de Janeiro.

Segundo o ministro, o aumento de 3,8% para os consumidores domésticos "cobre todos os custos regulados e permite que o défice tarifário não seja agravado". Mas as 665 mil famílias que beneficiam da tarifa social, no total de 1,5 milhões de pessoas, só vão pagar mais 1% pela electricidade em 2011, o que assegura que as tarifas portuguesas "se mantenham abaixo da média europeia e das tarifas dos países mais próximos", frisou Vieira da Silva.

No caso das empresas, o Governo foi sensível aos apelos dos industriais, criando medidas de compensação para os aumentos de 4% (média tensão) e 10% (alta e muito alta tensão) propostos pela ERSE. Aumentos que reflectem os custos regulados e incluem parte dos custos da cogeração.

Para "proteger a competitividade das indústrias", o Governo alargou a prestação do serviço de interruptibilidade às empresas que adequiram a energia no mercado livre, explicou o ministro, acrescentando que foram ontem aprovadas duas portarias que permitem que o serviço de interruptilidade possa ser prestado também por empresas de menor dimensão e que incentiva o consumo nos períodos de vazio - em que os custos de produção de energia são mais baixos.

"Com estas medidas, e tendo em conta que a formação dos preços será feita no mercado, o Governo cria condições para que o acréscimo para as empresas não seja superior, em média, a 3%", garantiu Vieira da Silva. E para algumas empresas com consumo maior e mais modulado, que já estavam no mercado liberalizado, "a remuneração por interruptibilidade pode anular o aumento das tarifas de acesso", avançou ainda. No primeiro trimestre de 2011 haverá também "uma revisão global dos mecanismos de formação do preço da electricidade".

As empresas que aderirem ao mercado livre de energia vão receber, assim, um desconto associado ao serviço de interruptibilidade de 3%, face ao aumento de 4% da ERSE para a média tensão, ou de 7%, na alta e muito alta tensão, onde a tarifa sobe 10%, representando mais 10 euros por megawatt/hora no primeiro caso e oito euros no segundo.

Para a Associação Portuguesa dos Industriais Grandes Consumidores de Energia Eléctrica (APIGCEE), que havia classificado de "tarifas de morte" os aumentos de 10% para os consumidores de muito alta tensão e de alta tensão, as medidas anunciadas pelo Governo para "proteger a competitividade das indústrias" são "bem- -vindas" mas "não passam de paliativos para resolver o imediato".

José Baptista Pereira lembra que "há que ter em conta que 3% de aumento em Portugal já é mais do que em Espanha, onde praticamente não haverá aumento do preço da electricidade [as tarifas espanholas sobem 80 cêntimos por megawatt/hora na muito alta tensão e 1,10 euros na alta], o que agravará o problema da competitividade entre os dois países numa altura de crise, em que as fábricas estão muito abaixo das suas capacidades produtivas". E acredita que, a partir de Janeiro, será necessário "discutir medidas de fundo".

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MensagemAssunto: Famílias podem poupar 218 euros por ano em energia   Economia Portuguesa - Página 2 Icon_minitimeSáb Dez 18, 2010 4:00 pm

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Famílias podem poupar 218 euros por ano em energia

por Lusa
Ontem

Uma família portuguesa típica, com um consumo mensal de electricidade de 3,45 kVA, pode poupar até 218 euros anuais passando a lavar roupa e louça depois das 22:00, desligando a TV e a box do cabo e usando lâmpadas economizadoras.

Os cálculos são da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), que define uma família típica como sendo um agregado familiar com um filho e um consumo de 3,45 kVA (Quilovoltamperes), o que se traduz em 37 euros (preços de 2011) quando esta se encontra na tarifa simples.

Caso opte pela tarifa bi-horária, estima a ERSE, a poupança traduz-se logo em cerca de 4 euros por mês. Se a mesma família passar três ciclos de lavagem de roupa e três de louça por semana para depois das 22:00, ou seja 10 por cento do seu consumo para o período nocturno, a redução total por mês será de 6 euros.

O regulador especifica que passar cinco ciclos de secagem de roupa por semana para depois das 22:00 equivale a uma poupança anual de 45 euros, enquanto passar os mesmos cinco ciclos mas na lavagem da roupa equivale a uma poupança de 36 euros/ano. Já lavar a louça sete dias por semana depois das 22:00 corresponde a um corte de 50 euros na factura anual.

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MensagemAssunto: Crédito malparado aumenta 462 milhões   Economia Portuguesa - Página 2 Icon_minitimeSáb Dez 25, 2010 11:44 am

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Crédito malparado aumenta 462 milhões

por Lusa
23 Dezembro 2010

Economia Portuguesa - Página 2 Ng1411639

O crédito concedido às empresas e às famílias pela banca portuguesa continuou a aumentar em Outubro, mas os empréstimos de cobrança duvidosa registaram uma subida maior.

Segundo dados do Banco de Portugal, o crédito concedido às empresas subiu 63 milhões de euros , passando de um total de 118.070 milhões (no final de Setembro) para 118.133 milhões (no final de Outubro). Por sua vez, o valor do crédito considerado de cobrança duvidosa, o malparado, subiu 364 milhões de euros em igual período, 5,7 vezes o valor do aumento do valor concedido.

Foi no crédito concedido às empresas do sector da construção que o malparado mais aumentou, 123 milhões de euros, mas o aumento do malparado foi generalizado aos restantes sectores O malparado no crédito às empresas do sector imobiliário foi o segundo que mais aumentou, 52 milhões de euros, seguido de perto pelas empresas das indústrias transformadoras, 52 milhões de euros.

Dos 14 ramos de actividades discriminados pelo Banco de Portugal no seu Boletim Estatístico, 13 sectores viram o seu malparado aumentar em Outubro, ficando apenas de fora o ramo 'outras actividades, que na série apresentada apenas em maio de 2009 apresenta valor de crédito considerado de cobrança duvidosa, e apenas um milhão de euros.

Menos crédito ao consumo mas mais malparado

Nas famílias as dificuldades financeiras e a crise económica também se fizeram sentir. De acordo com o Boletim Estatístico do Banco de Portugal, o crédito concedido pelos bancos em território nacional aumentou de 140.972 milhões para 141.119 milhões. O crédito considerado de cobrança duvidosa, o chamado malparado, também aumentou em dois terços do aumento do dinheiro emprestado. Este valor passou de 4.119 para 4.217 milhões, representando já 2,98% do total do valor emprestado aos particulares.

O segmento do crédito à habitação foi o único a registar uma subida no valor emprestado aos particulares, com uma subida de 189 milhões, havendo uma quebra de 38 milhões no valor concedido para outros fins (que não consumo e habitação) e de 4 milhões no valor emprestado para consumo.

Em sentido contrário esteve o valor do malparado. Apesar da diminuição no valor emprestado para outros fins e consumo, o malparado aumentou mais nestes dois segmentos. O malparado no crédito para outros fins subiu 40 milhões e no consumo 36 milhões, tendo na habitação aumentado também, mas 21 milhões de euros, entre Setembro e Outubro.

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MensagemAssunto: Portas diz que recibos verdes são os mais prejudicados   Economia Portuguesa - Página 2 Icon_minitimeDom Jan 09, 2011 4:25 pm

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Portas diz que recibos verdes são os mais prejudicados

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por LusaOntem

O líder do CDS, Paulo Portas, disse este sábado que os jovens trabalhadores a recibo verde são dos mais prejudicados pelo Código Contributivo, o que motiva uma petição nacional que o partido vai promover contra as novas regras.
"De que é que vale trabalhar num país onde um jovem que começa a sua vida laboral é sacrificado por impostos, contribuições e taxas que já não são imposto, são confisco", afirmou o presidente do CDS, em Coimbra. Segundo Paulo Portas, "um jovem que esteja a recibo verde, como tantos milhares estão, e que ganhe cerca de mil euros, pagava de contribuições cerca de 159 euros", mas este mês "passa a pagar 237 euros e para o ano cerca de 290 euros".

"Onde é que fica a mobilidade social, ou seja, o direito de um jovem, pelo seu trabalho e pelo seu mérito, subir legitimamente na vida?", perguntou. Paulo Portas falava esta tarde aos jornalistas, antes de participar numa reunião do conselho nacional da Juventude Popular (JP), que decorreu à porta fechada num hotel de Coimbra. "A Juventude do partido tem crescido imenso, por isso é que hoje quero assinalar com eles uma questão que para nós é extremamente relevante", afirmou, referindo-se à petição que o CDS e a JP vão promover em conjunto contra o Código Contributivo que entrou em vigor no 1 de Janeiro.

O dirigente disse que existem outros "exemplos terríveis de aumento de contribuições já este mês", que atingem, designadamente, empresas e mesmo instituições particulares de solidariedade social. "Nós avisámos a tempo que este Código Contributivo era um erro, que ia gerar na economia portuguesa mais dificuldades nas empresas e mais desemprego. Portanto, o Estado passa a receber menos contribuições e vai ter que gastar mais em prestações sociais", acrescentou.

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MensagemAssunto: Subida do preço da matéria-prima pode afectar encomendas   Economia Portuguesa - Página 2 Icon_minitimeDom Mar 06, 2011 5:55 pm

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Subida do preço da matéria-prima pode afectar encomendas

por Lusa
Hoje

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O presidente da Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado (APICCAPS), Fortunato Frederico, admitiu hoje estar "preocupado" com a subida "descontrolada" do preço das matérias-primas em grande parte motivado pela onda de protestos no norte de África.

"As matérias-primas estão a ter subidas descontroladas com uma escassez descontrolada. Isto preocupa porque já temos compromissos assumidos e se há uma subida abrupta, vamos ter problemas em satisfazer as encomendas, porque não podemos mexer nos preços", afirmou hoje Fortunato Frederico.

No primeiro dia da MICAM, a mais importante feira de calçado do mundo, em Milão, onde estão presentes 97 marcas portuguesas, o presidente da APICCAPS reconheceu estar preocupado com o problema da subida do preço das matérias-primas, sobretudo das peles, que representam mais de 50 por cento do custo médio dos sapatos.

"Já no passado tivemos ameaças, mas desta vez é uma ameaça mais real devido à conjuntura mundial e aos conflitos nos países do norte de África que abastecem a indústria de peles", realçou o empresário, que é dono da marca Fly London, que no ano passado facturou 30 milhões de euros.

O dirigente associativo acrescenta que os outros componentes utilizados no fabrico do calçado, como as solas de borracha, que são "derivados de petróleo", também estão mais caras, reflectindo a escalada do preço do petróleo.

Apesar de ser um problema transversal, que afecta todos os fabricantes de calçado, Fortunato Frederico reforça que ganha dimensão "quando há intermediários que sobem ainda mais [os preços] do que na sua origem".

In DN

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