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 Economia Portuguesa

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MensagemAssunto: Economia Portuguesa   Economia Portuguesa Icon_minitimeSex Ago 28, 2009 11:24 am

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Todos os indicadores de clima económico melhoram

Hoje

Economia Portuguesa Ng1184403

O indicador de clima económico "voltou a aumentar em Agosto, regressando a um nível próximo do que apresentou em Novembro de 2008", refere o Instituto Nacional de Estatística (INE), nos Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores.

Durante este mês, diz o INE, "os indicadores de confiança apresentaram um andamento positivo em todos os sectores, com excepção da Construção e Obras Públicas, em que se observou um agravamento ligeiro".

Assim, o indicador de confiança dos Consumidores portugueses "intensificou o movimento ascendente iniciado em Abril, após ter registado em Março o mínimo histórico da série".

O Indicador de Clima Económico, que junta a Indústria, Construção, Comércio e Serviços, mantém o movimento de recuperação, estando ligeiramente abaixo dos -1 em Agosto, depois de ter atingido o mínimo em Abril, com -3 pontos.

Analisando mais de perto o Inquérito Qualitativo de Conjuntura aos Consumidores, verifica-se que, "em Agosto, o indicador de confiança dos Consumidore reforçou o movimento ascendente iniciado em Abril, apresentando o valor mais elevado desde o final de 2007", refere o INE. Em Março, aliás, "este indicador tinha atingido o mínimo da série iniciada em Junho de 1986".

A melhoria na confiança dos consumidores nos últimos quatro meses, de acordo com o órgão oficial das estatísticas em Portugal, resulta do "contributo positivo de todas as componentes". Assim, depois de em Março ter chegado aos -51, este indicador começou a recuperar para os -34,3. Em Julho estava nos -39,3 e em Junho tinha estado nos -43,5.

O INE sublinha ainda, no que diz respeito à confiança dos consumidores, que "o andamento observado em todas as componentes nos últimos meses foi iniciado após ter sido registado o valor mais desfavorável da série respectiva".


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Última edição por Admin em Qua maio 12, 2010 10:33 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Consumo e exportações tiraram economia da recessão   Economia Portuguesa Icon_minitimeTer Set 08, 2009 2:51 pm

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Consumo e exportações tiraram economia da recessão

por DN
Hoje

Economia Portuguesa Ng1188965

A economia portuguesa caiu 3,7% no último ano, mas saiu da recessão no segundo trimestre de 2009, ao crescer 0,3% em relação ao trimestre anterior. A derrapagem da actividade económica foi travada pela melhoria dos indicadores do consumo privado e pelas exportações e por uma queda mais acentuada das importações. Os dados do investimento e o emprego são os pontos mais negativos do relatório hoje divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

As contas nacionais trimestrais indicam que o auge da crise se verificou no primeiro trimestre deste ano. Nessa altura, a economia portuguesa caiu 4% quando comparada com o mesmo trimestre do ano passado (período homólogo), indicador que melhorou um pouco no trimestre seguinte (3,9%).

Esse alívio deve-se ao facto de a economia ter efectivamente crescido nos meses de Abril, Maio e Junho, em 0,3%. A última vez que a economia portuguesa tinha registado um valor positivo foi exactamente no trimestre homólogo (0,1) – desde aí e até Abril a economia caiu sempre de trimestre para trimestre: -0,5; -1,8 e -1,8.

Procura interna em terreno muito negativo

Foi o investimento o indicador que pior comportamento teve em Abril, Maio e Junho. No total, a procura interna caiu 4,6%, devido a uma queda de 19,4 no investimento, maior que no início do ano (15,7).

A queda da procura interna não foi maior graças às famílias. Em relação ao trimestre homólogo, o consumo privado global caiu um por cento, melhor que nos primeiros meses do ano (-1,5%). O consumo de bens não duradouros e serviços, como por exemplo os alimentos, até cresceu um por cento em relação ao mesmo período do ano passado, acelerando 0,8% em relação ao início deste ano.

Mas, olhando para as tabelas do INE, o que contribuiu mais para o aumento do consumo privado global foi uma menor queda nos bens duradouros, como os automóveis: 15,5, contra 18,5 no trimestre anterior.

Exportações também importantes na melhoria

No seu relatório, o INE realça que “o contributo da procura externa líquida para a
variação homóloga do PIB [Produto Interno Bruto] foi positivo, fixando-se em 1,4 pontos percentuais no 2º trimestre de 2009 (0,1 p.p. no anterior)”.

Apesar de as exportações continuarem em queda, esta foi menor que no trimestre anterior, em termos homólogos: -17,1%, contra -19,3. As importações, pelo contrário, caíram ainda mais: -16,4%, contra -15,4.

A balança de bens e serviços, em percentagem do PIB, também melhorou (-6,2%), tendo valores menos negativos que o trimestre homólogo (-9,3) e que os primeiros meses do ano (-7,Cool. No entanto, o INE avisa que esta melhoria se deve ao comportamento de preços de matérias-primas, como o petróleo e derivados, logo, susceptível de a qualquer momento inverter a tendência de melhoria.

Emprego caiu ainda mais

Apesar de no segundo trimestre do ano a economia ter saído da recessão, os efeitos da crise no emprego acentuaram. De acordo com o INE, “o emprego total para o conjunto dos ramos de actividade da economia, corrigido de sazonalidade,
diminuiu 2,7% no 2º trimestre de 2009”, quando no trimestre anterior tinha caído 1,6%.

Contando só o emprego por conta de outrem, este teve uma variação de -2%, contra -0,7% nos primeiros meses do ano.

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MensagemAssunto: Economia portuguesa cresce em 2010   Economia Portuguesa Icon_minitimeQua Set 30, 2009 9:24 pm

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Economia portuguesa cresce em 2010

por R.R.
Hoje

Economia Portuguesa Ng1198352

A contracção este ano deverá ser inferior a 3,5% e em 2010 a actividade regressa a valores positivos. Dívida dos PALOP aumenta 10,7%.

A economia portuguesa poderá voltar aos crescimentos positivos em 2010, de acordo com Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal. Para este ano "as perspectivas apontam para uma recessão inferior" ao projectado inicialmente. Em Junho último, o Banco de Portugal previa uma contracção de 3,5% do PIB este ano, seguida de nova quebra de 0,6% em 2010. "O desempenho da economia portuguesa deverá, assim, ser um pouco superior ao previsto para a área do euro", afirmou o governador, ontem, no 19º encontro de Lisboa com os bancos centrais dos PALOP, e Timor Leste.

Já com os preparativos orçamentais a decorrer e em véspera de abertura pela Comissão Europeia de um "procedimento por défices excessivos" a Portugal, Vítor Constâncio alertou para os "riscos" sobre o "crescimento da economia" de uma retirada prematura" de qualquer "estímulo orçamental" à retoma. Sem nunca referir o caso português, o governador afirma que, "embora necessária em muitos países", a consolidação orçamental - ou seja, a redução dos défice das contas públicas - "não deverão começar antes de 2011".

Também as medidas de apoio à banca - na frente da política monetária - terão de perdurar, já que não se vislumbra riscos para a inflação. Em 2009 e 2010, o comportamento dos preços terão valores "muito abaixo da definição de estabilidade de preços" , diz Constâncio, referindo-se aos 2% de aumento anuais, definidos como preços estáveis pelo Banco Central Europeu (BCE).

A saída da crise internacional "será lenta e prolongada", refere Vítor Constâncio. Na Europa, o desemprego continuará a aumentar "até ao final do próximo ano" e o consumo das famílias e empresas será "contido" , com os particulares "a pouparem mais" , procurando estabilizar as suas finanças.

O governador revelou ainda que a dívida dos países africanos (lusófonos) a Portugal aumentou 10,7% em 2008, situando-se em 1,97 mil milhões de euros. Destaque para Angola, cuja dívida subiu 128 milhões, embora a dívida directa vincenda mantenha o mesmo valor desde 2004.

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MensagemAssunto: FMI revê previsões e põe Portugal a crescer em 2010   Economia Portuguesa Icon_minitimeQui Out 01, 2009 8:17 pm

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FMI revê previsões e põe Portugal a crescer em 2010

por Lusa
Hoje

Economia Portuguesa Ng1198749

O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, realçou hoje a “significativa revisão em alta do crescimento” do PIB este ano e em 2010 em Portugal, de acordo com as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI).

“A novidade das previsões que o FMI hoje nos traz é uma significativa revisão em alta do crescimento. Em 2009, o crescimento será menos negativo. Em Abril, a previsão era de um crescimento negativo de 4,1 por cento e passou a ser de 3 por cento, somente”, disse Teixeira dos Santos.


“Há aqui uma melhoria, [o crescimento] é francamente menos negativo em 2009 do que aquilo que se previa em Abril”, frisou à Lusa Teixeira dos Santos, que participa em Estocolmo numa reunião dos ministros das Finanças da União Europeia.


O ministro sublinhou também a revisão em alta, em 0,9 pontos percentuais, das previsões do FMI sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) português em 2010.


“Para o próximo ano, a previsão em Abril do FMI era de uma quebra da produção de meio ponto percentual e agora é positivo em 0,4. Portanto, esta também é uma mudança significativa para mais de 0,9 pontos”, referiu Teixeira dos Santos.


O ministro disse ainda que em “Portugal, o PIB vai decrescer menos do que na Europa”.


A economia mundial já está a recuperar da recessão mas a retoma será lenta, considerou o Fundo Monetário Internacional, projectando um crescimento de 3,1 por cento em 2010 e uma estabilização nos 4 por cento até 2014.


Face às previsões do FMI sobre o desemprego conhecidas hoje e que antevêem uma taxa de 11 por cento em 2010 e de 9,5 por cento já este ano, o ministro disse apenas que se mantêm as previsões de Abril.


“O que temos sempre evidenciado é que é na frente do mercado de trabalho e em particular no emprego que temos de centrar as nossas preocupações”, salientou Teixeira dos Santos.

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MensagemAssunto: Redução dos juros ajudou mais as famílias que as empresas   Economia Portuguesa Icon_minitimeSeg Out 05, 2009 10:35 pm

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Redução dos juros ajudou mais as famílias que as empresas

Económico com Lusa
05/10/09 12:33

Economia Portuguesa Trichet4_PAGINA

O presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, deve deixar inalterados os juros nos 1% esta quinta-feira.

A descida dos juros para 1% pelo Banco Central Europeu (BCE) teve um impacto positivo na economia, mas as famílias foram mais beneficiadas que as empresas, segundo os economistas.

"O impacto da redução da política monetária europeia foi bastante significativo", afirmou António Nogueira Leite.

O economista explica que "o principal efeito no caso português tem a ver com a redução da factura de juros das famílias, muito relacionada com o crédito à habitação, que contribuiu para um aumento significativo do rendimento disponível. Esse rendimento disponível, ao permitir um aumento do consumo privado, foi um dos principais factores que levaram à melhor situação económica que vivemos neste momento".

No caso das empresas, a evolução dos juros não teve o mesmo impacto "porque à redução das taxas directores seguiu-se um aumento muito significativo dos ‘spreads' médios", provocando uma compensação aos juros mais reduzidos no sistema financeiro.

Para o economista João Duque, "houve um efeito de acordo com o que era esperado no custo de capital", que conjugado com a injecção de liquidez no mercado bancário, trouxeram uma redução dos receios de falências em cadeia e mais liquidez ao mercado.

As famílias foram as que sentiram mais a diferença, considerando este economista que "o crédito à habitação foi bastante beneficiado pela descida das taxas de juro".

"O efeito líquido é positivo para as famílias, nas empresas se calhar não tanto porque os contratos são de mais curto prazo. A minha sensibilidade é que, aí, a redução foi menos eficaz, mas também houve redução nos custos das empresas, que também era o objectivo", disse.

João Duque considerou ainda que "se houve de facto algum benefício para as empresas no custo do capital de curto prazo, não há no longo prazo. Não havendo no longo prazo, os efeitos são menores do que aquilo que se seria de esperar".

Os projectos de investimento de longa duração mantiveram assim o mesmo tipo de custo que tinham há um ano atrás, essencialmente no caso dos investimentos longos, "que durem entre sete e dez anos".

Juros devem ficar em 1%

Quanto às futuras decisões do BCE, a expectativa dos economistas é que a taxa se mantenha em 1%, pelo menos até ao próximo ano.

António Nogueira Leite antevê que as taxas de referência se "mantenham baixas até ao final do próximo ano", enquanto João Duque considera que podem subir no primeiro semestre de 2010.

"Eu suspeito que, assim que se começar a ter sinais de que as economias estão a começar a recuperar, o banco central vai começar a levantar a taxa. Se a economia começar a recuperar com alguma velocidade no quarto trimestre deste ano, coisa que se saberá já em 2010, nessa altura o banco central vai começar a aliviar o pé do travão e vai deixar subir a taxa", afirmou João Duque

O BCE volta a reunir-se esta quinta-feira, em Viena (Áustria) para decidir sobre o futuro da política monetária na zona euro.

In DE

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MensagemAssunto: Economia recua 2,7% e consumo das famílias cai 0,9%   Economia Portuguesa Icon_minitimeTer Nov 17, 2009 4:20 pm

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Economia recua 2,7% e consumo das famílias cai 0,9%

por Rudolfo Rebêlo
Hoje

Economia Portuguesa Ng1218476

A compra de bens duradouros como carros e electrodomésticos deverá recuar 14,3%, segundo previsões do Banco de Portugal, hoje divulgadas

A economia deverá contrair 2,7% em relação a 2008 e o consumo das famílias na compra de bens e serviços caiu 0,9%, com a compra de bens duradouros, como carros e electrodomésticos a registar uma queda de 14,3%, de acordo com as previsões do boletim de Outono que acaba de ser divulgado pelo Banco de Portugal.

Com o investimento a cair 14,2% - em relação a 2008 – as exportações do País deverão regredir 13,1%. A causa para a queda da economia acaba por ser a procura interna (consumo das famílias e investimento), já que o comércio externo teve um impacte positivo, explicado por uma maior queda (em termos absolutos) das importações.

Também os gastos do Estado (consumo público) animou a economia ao aumentar 2,1%, face a 2008. O défice externo deverá estacionar nos 8,6% doPIB, inferior ao 10,5% registados em 2008. Esta redução do défice está associado à descida das taxas de juro, o que cabou por diminuir o défice da balança de rendimentos.

Só em Janeiro, com o boletim de Inverno, o Banco de Portugal divulga previsões para 2010.

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MensagemAssunto: Economia portuguesa caiu 2,7% em 2009   Economia Portuguesa Icon_minitimeSex Fev 12, 2010 10:19 pm

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Economia portuguesa caiu 2,7% em 2009

por V.M.Hoje

Economia Portuguesa Ng1254628

A economia portuguesa caiu 0,8% no quarto trimestre do ano passado, face ao mesmo período de 2008, depois de já ter registado uma contracção de 2,5% no trimestre anterior. No conjunto do ano, o produto interno bruto (PIB) português caiu 2,7%, segundo a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em relação ao trimestre anterior o PIB terá tido uma variação nula.

"A diminuição menos intensa do PIB em termos homólogos no 4º trimestre esteve fundamentalmente associada à melhoria do contributo da Procura Externa Líquida, mas também à redução menos acentuada da Procura Interna", indica o INE em comunicado.

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MensagemAssunto: Economia sai do vermelho   Economia Portuguesa Icon_minitimeSex Fev 19, 2010 11:15 pm

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Economia sai do vermelho

por Lusa
Hoje

Os indicadores de consumo privado e de actividade económica subiram em Janeiro pelo nono mês consecutivo, com a actividade a atingir valores positivos pela primeira vez em mais de um ano, indicou hoje o Banco de Portugal.

Segundo os indicadores de conjuntura hoje divulgados, o indicador que mede a actividade económica melhorou para 0,1% em Janeiro, uma melhoria de 0,3 pontos percentuais face ao mês anterior.

O sentimento económico, que havia caído em Dezembro, voltou a subir agora para os 92,6 pontos.

Do lado do consumo, o indicador que mede o consumo privado subiu pelo nono mês consecutivo para 1,8%, e a confiança dos consumidores melhorou para -29%, após ter piorado entre Novembro e Dezembro.

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MensagemAssunto: A 'economia de influência' segundo Filipe Pinhal   Economia Portuguesa Icon_minitimeSeg Abr 19, 2010 5:37 pm

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A 'economia de influência' segundo Filipe Pinhal

por PAULA CORDEIRO
Hoje

Economia Portuguesa Ng1282129

Ex-banqueiro lança um novo livro, onde fala de algumas ligações perigosas

Boa parte do mundo empresarial português vive num autêntica "economia de influência", cuja "motivação não é servir o interesse nacional, é o poder pelo poder e o alastramento de um domínio que aspira a invadir todos os sectores da sociedade". Esta visão do "mau capitalismo" é identificada e dissecada por Filipe Pinhal , no seu novo livro, A Bem Dizer, da editora bnomics, que é amanhã apresentado.

"Quando o poder político se verga ao poder económico, ou quando está dependente do poder de influência, os governantes, de facto, não são os eleitos pelo voto, mas aqueles que detêm o poder efectivo: o de comandar as decisões dos eleitos", escreve, num capítulo polémico, em que o ex-banqueiro explana sobre as ligações perigosas entre Estado e poder económico.

Ao DN, Filipe Pinhal explica que escreveu este capítulo em Novembro, sem pensar na altura o quanto ele seria premonitório. O gestor refere-se aos casos "Face Oculta" e Cimpor. "É difícil imaginar casos mais marcantes de promiscuidade entre os dois poderes, como o affair Luís Figo e as manobras de bastidores que envolveram a escolha do presidente da Cimpor", diz.

No seu livro, o ex-presidente do BCP vai mais longe. "Um simples grupo financeiro, criado para servir a economia, nos seus diferentes domínios - da banca de retalho à banca especializada, dos seguros aos operadores do mercado de capitais -, não chega. Pode servir o País, a economia, as empresas e os particulares, mas não basta. Pode ter sucesso, mas não permite voos mais ambiciosos. Faltam-lhe as pontes com o poder político, que é faltar muito, e faltam-lhe as alianças, os compromissos e as compensações, que contam ainda mais".

Filipe Pinhal diz ainda ao DN que muito do que escreveu, bem como os acontecimentos mais recentes referidos, fazem-lhe lembrar vagamente o que se passou de 20 a 22 de Dezembro de 2007, no caso BCP. O ex-banqueiro refere-se à intervenção do Banco de Portugal, com Vítor Constâncio a comunicar-lhe o risco em que incorria ao candidatar-se à presidência do BCP, podendo vir a ser inibido de funções por causa das investigações em curso, bem como ao envolvimento do Governo na escolha da nova administração do banco. "Depois do que se passou no caso PT/TVI, com o primeiro-ministro a ligar à administração da PT para impedir o negócio, ninguém vai acreditar que o primeiro-ministro não esteve envolvido nas escolhas para o BCP", refere.

Na obra agora editada, Pinhal aponta também baterias aos novos patamares de regulação que estão a ser preparados. O gestor defende que esta nova onda regulatória se estenda para lá das relações de financiamento e se fiscalize e supervisione todos os negócios envolvendo clientes privilegiados e fornecedores.

"Os novos patamares de regulação aí estarão a desafiar os especialistas da descoberta dos furos da lei", escreve, apesar de apontar para a necessidade de se aprofundar a regulação.

Filipe Pinhal recorda ao DN o duro golpe que foi dado no aprofundar de novas regras para as cotadas, com a inviabilização recente do projecto em desenvolvimento pelo Instituto Português de Corporate Governance. "Um conjunto de responsáveis de empresas cotadas apressaram-se a matá-lo", refere.

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MensagemAssunto: 'Lista negra' para os culpados por falências   Economia Portuguesa Icon_minitimeSeg Abr 19, 2010 5:45 pm

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'Lista negra' para os culpados por falências

Hoje

Economia Portuguesa Ng1282132

Associação defende divulgação na Internet de empresários julgados

Os empresários considerados culpados de falência de uma empresa devem ser incluídos numa lista disponível ao público, defende a Associação Portuguesa de Gestores Liquidatários Judiciais e Administradores da Insolvência (APGS).

A responsabilização dos devedores foi consagrada em 2004, altura em que foi adoptado um novo Código da Insolvência e Recuperação de Empresas (CIRE), que obriga os juízes a classificar a insolvência como fortuita ou culposa e, neste caso, identificar os seus responsáveis.

"Têm sido proferidas algumas sentenças com qualificação culposa", admitiu o presidente da APGS, Raul Gonzalez, em declarações à Lusa, defendendo a existência de uma lista oficial, actualizada periodicamente e disponível na Internet.

Aquando da elaboração do CIRE, estava prevista a inibição temporária para o exercício do comércio, entre dois a dez anos, para os responsáveis de falências culposas.

No entanto, um acórdão do Tribunal Constitucional (TC), proferido no ano passado, inviabilizou esta norma. Este órgão judicial máximo considerou que a norma que impede os gestores de exercerem actividades na área do comércio, depois de serem considerados responsáveis por falências, viola as regras constitucionais, por restringir a capacidade civil destes cidadãos.

Um dos fundamentos para considerar a falência "culposa" e não "fortuita" é o incumprimento dos prazos para requerer a insolvência, o que acontece em quase todos os casos.

"Não há, por parte dos empresários, o entendimento de que o CIRE é para cumprir. Se uma empresa não cumpre as suas obrigações num prazo de 60 dias, já está insolvente e deve-se apresentar voluntariamente para requerer a insolvência, mas em 99% dos casos os processos são requeridos por terceiros", ou seja, pelos credores, adiantou Raul Gonzalez.

O presidente da APGS lamenta que as empresas não se apresentem voluntariamente para requerer a insolvência, o que poderia, nalguns casos, mantê-las em actividade.

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MensagemAssunto: Economia portuguesa volta a crescer no primeiro trimestre   Economia Portuguesa Icon_minitimeQua maio 12, 2010 10:33 am

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Economia portuguesa volta a crescer no primeiro trimestre

por Lusa
Hoje

Economia Portuguesa Ng1292232

A economia portuguesa cresceu 1,7% no primeiro trimestre do ano em relação ao período homólogo e avançou 1% face aos três meses anteriores, um desempenho superior ao previsto peor analistas.

Estes dados, hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), representam um salto em relação ao quarto trimestre de 2009, no qual o PIB tinha diminuído 1% em termos homólogos e recuado 0,2% em cadeia.

O desempenho da economia lusa ficou bem acima das previsões dos analistas ouvidos pela Lusa, que esperavam uma evolução do PIB nos primeiros três meses do ano, com a recuperação de todos os sectores, à excepção da construção, mas não superior aos 0,4 % em cadeia.

De acordo com a estimativa rápida do INE, em termos homólogos o primeiro trimestre de 2010 esteve "parcialmente associado a um efeito de base", uma vez que o PIB no primeiro-trimestre de 2009 diminuiu 3,7%.

Esta é também a primeira vez em sete trimestres que as estimativas rápidas do INE apontam um crescimento em termos homólogos.

Verificou-se ainda uma "melhoria dos contributos da procura interna e da procura externa líquida, mais intensa no primeiro caso", acrescenta.

De acordo com o INE, esta estimativa rápida incorpora revisões na informação base utilizada, destacando-se a inclusão das despesas de consumo final das administrações públicas implícitas no último procedimento dos défices excessivos.

Inclui igualmente "os dados mais recentes para o comércio internacional de bens, nomeadamente ao nível dos deflatores, com impacto nas variações do PIB nos trimestres anteriormente disponibilizados".

De acordo com o INE, os resultados correntes das contas trimestrais do primeiro trimestre de 2010 serão divulgados dia 9 de Junho.

In DN

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MensagemAssunto: Transportes mais caros em Julho   Economia Portuguesa Icon_minitimeSáb Jun 19, 2010 4:13 pm

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Transportes mais caros em Julho

por EDUARDA FROMMHOLD
Hoje

Economia Portuguesa Ng1307619

Transportadores privados consideram que o aumento de 1,2% fixado pelo Governo é "insuficiente".

O Governo anunciou ontem um aumento médio de 1,2% nos preços dos transportes públicos a partir de 1 de Julho, nas áreas de Lisboa e do Porto, uma subida que incorpora já o aumento do IVA.

De acordo com o comunicado emitido pela tutela, a medida abrange os transportes urbanos de Lisboa e do Porto, os transportes colectivos rodoviários e ferroviários interurbanos de passageiros até 50 quilómetros, bem como os transportes fluviais na área metropolitana de Lisboa. A decisão é alvo de um despacho conjunto dos ministérios das Finanças, da Economia e dos Transportes, precisa o documento, acrescentando que "a percentagem fixada de 1,2% engloba a variação da taxa reduzida do IVA de 5% para 6%", que entra igualmente em vigor em Julho.

A decisão não agradou à Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Passageiros (Antrop), que reivindicava uma actualização entre 3% e 4% e considera que 1,2% reflecte praticamente apenas a subida do IVA, sendo portanto "insuficiente". A Antrop entende que o Governo não queira "penalizar o utilizador", mas defende que deve haver fontes de financiamento alternativas.

"Nós não temos interesse na penalização. O que nós dizemos é que o sistema de transportes tem de ser financiado, se não vai sistematicamente perder passageiros e, qualquer dia, não há empresas de transportes que garantam o serviço público", vaticina o presidente da Antrop, citado pela Lusa. Para Luís Cabaço Martins, a solução passa por desviar parte das receitas do estacionamento urbano para o sistema de transportes privado, devendo os hipermercados e centros comerciais também contribuir, por serem "grandes geradores de tráfego", bem como o imobiliário, uma vez que os imóveis são valorizados pela proximidade de transportes públicos.

Já o ministro dos Transportes considera "neste momento prematuro estar a falar" de outras formas de financiamento. Segundo António Mendonça, "o Governo fez o que entendeu que devia fazer", fixando um "ajustamento" de 1,2%, "para que os operadores possam repercutir o aumento do IVA nos preços".

Em declarações ao DN, o secretário-geral da UGT, João Proença, defendeu que "qualquer aumento não deverá ir além da taxa da inflação prevista para este ano, que é de 1%" e lembra que os preços dos transportes foram aumentados devido à subida dos combustíveis, mas a sua descida "não se reflectiu depois numa redução das tarifas". Refere também que "as empresas beneficiaram ainda de uma inflação negativa em 2009" e que "na generalidade das transportadoras privadas não houve aumentos salarias ou tiveram um impacto reduzido nos custos das empresas".

In DN

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MensagemAssunto: Compras com recurso ao crédito caem 4,5% até Março   Economia Portuguesa Icon_minitimeSáb Jun 19, 2010 4:21 pm

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Compras com recurso ao crédito caem 4,5% até Março

por PAULA CORDEIRO
Hoje

Economia Portuguesa Ng1307615

Financeiras que actuam dentro das lojas concederam menos 22 milhões de euros até Março. Crédito de cartões é o que cai mais. É a crise a moralizar os gastos dos portugueses.

Os portugueses estão a reduzir as suas compras a crédito, especialmente com recurso aos chamados empréstimos dentro da loja. No primeiro trimestre deste ano, o crédito ao consumo concedido pelas 26 instituições financeiras de crédito associadas da Asfac caiu 4,5% face a igual período do ano passado, caindo de 489 para 467 milhões de euros, nos dois trimestres em análise.

É a crise económica a travar o financiamento a crédito do consumo de muitos particulares, que muitos especialistas classificam como uma atitude racional perante maiores dificuldades.

A queda foi essencialmente registada nos cartões e linhas de crédito, o crédito revolving, emitidos e geridos por estas financeiras (por exemplo, o cartão de crédito do El Corte Inglés) que desceu 30%, passando de 151,5 milhões de euros nos primeiros três meses do ano passado para 106,5 milhões em igual trimestre de 2010. Uma prova de que em época de crise, os consumidores dão um uso racional aos seus cartões, reduzindo o recurso ao pagamento a crédito. Não significa menor uso dos cartões, mas apenas uma queda na utilização do financiamento associado.

Analisando a repartição do crédito clássico concedido a particulares até final de Março, verifica-se uma queda homóloga de 20% no crédito pessoal, aquele que é atribuído sem o seu utilizador especificar o fim a que se destina. Trata-se de uma redução de 10 milhões de euros (de 48,7 para 38,9 milhões).

O financiamento de bens para o lar também diminuiu 17%, para 70 milhões de euros, enquanto o crédito para aquisição de meios de transporte (crédito automóvel) permaneceu sem alterações, nos 383 milhões de euros, o que comprova a já anunciada recuperação nas vendas deste sector. Também sem alterações permaneceu o crédito para bens de equipamento, nos 918 milhões de euros.

Apesar dos empréstimos hipotecários concedidos por estas financeiras e bancos destinados apenas a financiar o consumo, terem pouca ou quase nenhuma expressão, caíram 96% nos dois trimestres em análise, passando de 6,5 milhões de euros em Março do ano passado, para 258 mil euros este ano.

"O rendimento disponível dos particulares começa a ficar apertado", destacou, em declarações à Lusa, Menezes Rodrigues, presidente da Asfac. E lembra que esta tendência descendente já vem do ano passado, devido à crise económica, o que provocou um "arrefecimento forte da actividade". Face a Março de 2009, a queda na concessão de crédito foi de 16,6%.

Mas se os empréstimos ao consumo a particulares caíram, o recurso por parte das empresas a estas financeiras aumentou. Trata-se de montantes de crédito concedido a fornecedores, que cresceu 46% em Março último, face a igual mês do ano passado, ou seja, passou de 417 para 611 milhões de euros.

Foi este segmento que permitiu, assim, uma subida de 13% no total dos empréstimos atribuídos por estas empresas, crescendo de 1,1 para 1,2 mil milhões de euros, nos dois período em análise.

Nos primeiros três meses deste ano, foram celebrados 112,5 mil contratos de crédito clássico (98% com particulares), uma redução de 18% face a igual período do ano passado. No entanto, o valor médio de cada contrato de crédito ao consumo subiu 17%, para 4,5 mil euros. "Há menos contratos, mas de maior valor, o que deve significar que as famílias com menos rendimentos estão a pedir menos crédito", referiu ainda Menezes Rodrigues.

Já no que respeita ao crédito concedido a empresas, o número de contratos subiu 7%, para 2600, enquanto o valor médio diminuiu 2%, para 15,9 mil euros.

Menezes Rodrigues acrescentou ainda que o incumprimento tem aumentado entre as financeiras da Asfac, "mas não é ainda uma preocupação para o sector".

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MensagemAssunto: Portugal ainda é o 9.º mais pobre   Economia Portuguesa Icon_minitimeTer Jun 22, 2010 11:03 am

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Portugal ainda é o 9.º mais pobre

por PAULA CORDEIRO
Hoje

Economia Portuguesa Ng1308906

Em 2009, portugueses voltam a marcar passo. Poder de compra mantém-se em 78% da média da UE.

Os portugueses estão há três anos a marcar passo no que respeita ao seu poder de compra. Pelo terceiro ano consecutivo, Portugal registou em 2009 um PIB per capita que corresponde a 78% da média da União Europeia (UE), de acordo com os dados ontem divulgados pelo Eurostat, relativos às primeiras estimativas sobre este indicador de riqueza europeu.

No entanto, 2009 foi um ano mau para ganhos de riqueza. A maioria dos países analisados pelo Eurostat perdeu ou manteve a posição do ano anterior. Apenas britânicos, austríacos, malteses e suíços registaram melhorias.

Portugal continua, assim, a ser o nono país mais pobre da UE (22 pontos abaixo da média), ficando atrás de Chipre, Grécia, Eslovénia e República Checa, e com o mesmo nível de Malta. Este país viu a sua posição melhorar dois pontos, de 2008 para 2009, equiparando- -se a Portugal.

Em relação ao topo da lista, mantemos a 18.ª posição entre os 27. A liderança do PIB per capita cabe ao Luxemburgo, com uma riqueza que ascende a 268% da média europeia, ou seja, quase três vezes mais. Contudo, os luxemburgueses empobreceram face ao ano anterior, caindo oito posições.

A riqueza dos luxemburgueses explica-se pelas características especiais da sua economia. Por um lado, o Luxemburgo apresenta uma larga percentagem de trabalhadores transfronteiriços (que vivem fora das suas fronteiras, na Bélgica e em França). Por outro, o Grã-Ducado vive uma situação de quase emprego total.

Entre os europeus mais ricos, surge em segundo lugar a Irlanda, com 131%, logo seguida da Holanda, com 130% da média europeia.

Apesar da crise que atravessa, a Espanha situa-se em linha com a média da UE, com um PIB per capita de 102%, mantendo a posição do ano anterior e conseguindo ficar acima da Itália, que apresentou um índice de 102%.

Do lado dos mais pobres, o "fim da linha" é ocupado pela Bulgária, cujos habitantes registam uma riqueza individual que corresponde a apenas 41% da média dos 27. Na Roménia, por seu lado, é 45%.

De destacar os países nórdicos, que continuam a alimentar o mito da região mais rica da Europa. A Noruega (fora da UE) tem 177% da média da Europa a 27, a Suécia 120%, a Dinamarca 117% e a Finlândia 110%. A Suíça, que não pertence à UE, também melhora, com 144%.

Curiosamente, e apesar da forte crise financeira e económica que abalou o país, a Islândia apresenta uma riqueza que corresponde a 120% da média da UE.

Assim, a riqueza dos europeus varia entre um mínimo de 41% e um máximo de 268% de um valor médio (nível 100).

Portugal ocupa o grupo de países que apresentam uma riqueza per capita entre os 10 e os 30% abaixo da média dos 27 Estados membros da UE.

Esta análise do Eurostat, que abrange 27 estados da UE, três candidatos, três membros da EFTA e quatro países balcânicos, mede o nível de poder de compra de cada país (purchasing power standard, PPS). Esta referência monetária elimina os diferentes níveis de preços existentes entre os Estados. Ou seja, cada PPS compra o mesmo volume de bens e serviços em todos os países.

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MensagemAssunto: Preços: produtos alimentares 8% abaixo da média europeia   Economia Portuguesa Icon_minitimeSeg Jun 28, 2010 1:19 pm

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Preços: produtos alimentares 8% abaixo da média europeia

por Lusa
Hoje

Economia Portuguesa Ng1311448

Os produtos alimentares em Portugal são em média oito por cento mais baratos que no resto da União Europeia, sendo a diferença mais significativa no caso de bebidas alcoólicas e tabaco, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.

A comparação dos níveis de preços no seio da UE em 2009, elaborada pelo gabinete oficial de estatísticas da União, revela que o índice de preços dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas em Portugal no ano passado era 92 (sendo o da média comunitária de 100), enquanto o de bebidas alcoólicas era 86 e o do tabaco 85.

No entanto, entre os produtos alimentares, alguns são em média mais caros em Portugal que no resto da UE, casos do pão e os cereais (106) e do leite, queijo e ovos (111), enquanto por exemplo a carne é em média 20 por cento mais barata que no conjunto da União (80).

O país onde o preço dos produtos alimentares é mais elevado é a Dinamarca (139), enquanto Polónia (64) Roménia (66) e Bulgária (68) são os Estados-membros com preços mais baixos.

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MensagemAssunto: IVA aumenta, transportes e gás natural mais caros hoje   Economia Portuguesa Icon_minitimeQui Jul 01, 2010 11:50 am

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IVA aumenta, transportes e gás natural mais caros hoje

por Lusa, DN.pt
Hoje

Economia Portuguesa Ng1312695

O IVA aumenta hoje um ponto percentual em todos os escalões, mas os ajustamentos de preços serão maiores em sectores como o gás natural (mais 3,2%) e os transportes, com bilhetes e passes mais caros.

Aumentos que se verificam numa altura em que as famílias viram os seus orçamentos mensais serem reduzidos pelas sobretaxas de IRS, cobradas já nos salários de Junho.

Vários governantes têm manifestado a expectativa de que o aumento do IVA não se reflicta nos preços dos produtos e, assim, não prejudique os consumidores. Mas os produtores temem que este cenário sejam imposto pelas cadeias de distribuição reduzindo as margens dos seus fornecedores.

O agravamento do IVA irá sentir-se nas taxas normal, intermédia, e reduzida, isto é, os bens de primeira necessidade passarão a estar sujeitos a uma taxa de 6%, a taxa intermédia subirá para 13% e a taxa normal passa de 20 para 21%.

Com vista a aumentar a receita do Estado em cerca de 2 mil milhões de euros, os portugueses irão sentir, nomeadamente, aumentos nos transportes e uma subida dos bens de primeira necessidade, como o pão e o leite, entre outros.

Os transportes públicos aumentam, em média, 1,2%, uma subida que abrange os urbanos de Lisboa e do Porto, os colectivos rodoviários e ferroviários interurbanos e os fluviais da Área Metropolitana de Lisboa.

Na maioria dos casos, os bilhetes simples sofrem um aumento de cinco cêntimos, de acordo com a informação recolhida pela Lusa junto de algumas empresas de transportes.

O gás natural também custará mais caro aos portugueses, cujas tarifas vão subir 3,2% a partir do próximo mês, em termos médios, a nível nacional.

A nova lei de aumento do IVA determina também que haja um reembolso a 60 dias (atualmente é devolvido em 90 ou 120 dias), o que faz com que as empresas recebam mais rapidamente do Estado.

O aumento do IVA é uma das várias medidas que o Governo aprovou para acelerar a redução do défice, de forma a cumprir os limites estabelecidos pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento.

Tarifas do gás natural sobem hoje 3,2%

As tarifas de gás natural para consumos anuais iguais ou inferiores a 10.000 metros cúbicos aumentam hoje em média 3,2%, divulgou hoje a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

O aumento vigora por um ano e, segundo a ERSE, deverá ter um impacto de 0,62 euros na fatura das famílias, que pagam, em média, 21,57 euros por mês.

Mas, de acordo com um comunicado da ERSE, este aumento terá variações diferentes de região para região, entre os 2,6% na Setgás e os 4,1% na EDPgás.

Apesar das discrepâncias de região para região, os aumentos diferenciados representam para a ERSE "mais um passo no sentido da implementação da uniformidade tarifária iniciada em 2008".

"A diferenciação de tarifas, actualmente existente, decorre das condições estabelecidas nos contratos de concessão celebrados com empresas distintas, em regiões com diferentes características físicas e de mercado, em horizontes temporais também distintos, que o processo de uniformidade tarifária pretende atenuar", defende a ERSE.

No total, os proveitos permitidos pela ERSE no mercado nacional de gás natural totalizam 756,6 milhões de euros, uma verba que se distribui pelos operadores das infraestruturas de armazenamento e transporte de gás (como a REN) e pelos comercializadores de último recurso (como a EDP na região Norte e a Galp em várias concessões no Sul).

As novas tarifas de gás natural correspondem à proposta inicial da ERSE, apresentada em Abril.

Transportes: bilhetes e passes mais caros

Os transportes públicos ficam mais caros hoje, com os urbanos de Lisboa e do Porto, os colectivos rodoviários e ferroviários interurbanos e os fluviais da Área Metropolitana de Lisboa a aumentarem, em média, 1,2%.

Na maioria dos casos, os bilhetes simples ficam cinco cêntimos mais caros, segundo a informação recolhida pela Lusa junto de algumas empresas de transportes.

O bilhete simples de uma zona do Metro de Lisboa, por exemplo, aumenta cinco cêntimos, passando a custar 85 cêntimos.

O passe ML 30 dias urbano do Metro de Lisboa aumenta 20 cêntimos, passando a custar 18,70 euros.

Na Transtejo, o bilhete simples Cacilhas-Cais do Sodré, que custava 81 cêntimos quando comprado na bilheteira e 80 cêntimos quando comprado nas máquinas de venda, passa a custar 85 cêntimos.

Na Soflusa, por exemplo, o bilhete simples passa a custar 1,75 euros, mais cinco cêntimos.

Na Carris, o bilhete de uma zona aumenta de 81 para 85 cêntimos e o bilhete comprado a bordo dos autocarros fica mais caro cinco cêntimos, passando a custar 1,45 euros.

Na CP, por exemplo, o bilhete Cascais-Lisboa aumenta de 1,70 euros para 1,75 euros e o bilhete Aveiro-Porto também aumenta cinco cêntimos, passando a custar 2,20 euros.

O bilhete Z2 do Metro do Porto também aumenta de cinco cêntimos, passando a custar um euro, o mesmo acréscimo que vai sofrer o bilhete de duas viagens na Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP).

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MensagemAssunto: Economia "sem humanidade, indecente e de exploração"   Economia Portuguesa Icon_minitimeQui Jul 01, 2010 3:28 pm

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Economia "sem humanidade, indecente e de exploração"

por Lusa
Hoje

Economia Portuguesa Ng1312766

O líder do Bloco de Esquerda (BE), Francisco Louçã, afirmou que a partir de hoje, com o aumento de impostos, haverá mais dificuldades, mais insensibilidade social e mais desemprego, uma "doença agravada pelas medidas do Governo".

Num dia marcado pelo aumento do IVA, Francisco Louçã foi esta manhã à porta do Centro de Emprego de Sintra, onde estavam dezenas pessoas há várias horas à espera, para marcar a posição do BE contra as medidas recessivas do Governo.

"Em Portugal estas medidas recessivas, como o aumento de impostos e o aumento do IVA hoje, também aumentam o desemprego e, por isso, haverá mais pessoas nestas filas dos Centros de Emprego às 5 e 6 da manhã a partir de agora, porque haverá mais dificuldades e mais insensibilidade social", sustentou o líder bloquista.

Além disso, Louçã questionou os efeitos pretendidos com estas medidas, sublinhando que as receitas que o Governo quer obter "já foram gastas".

"Aumenta hoje o IVA e os cerca de 500 milhões que o Governo quer ganhar de hoje até 31 de Dezembro já foram gastos, porque o Governo já pôs esse dinheiro, pagando aos bancos que tinham emprestado ao Banco Privado. O Banco Privado foi à falência", disse.

Francisco Louçã considerou ainda que o Governo socialista está a praticar uma economia "sem humanidade, indecente e de exploração" que, acrescenta, "tem de ser combatida em nome da solidariedade e justiça".

"Se hoje se reduz os apoios aos desempregados, se se reduz os subsídios de desemprego, se não há política de criação de emprego, quer dizer que a economia está a virar as costas às pessoas e é por isso que todas estas medidas são inconsistentes e perigosíssimas", concluiu.

Segundo Louçã, a intenção de visitar Sintra neste dia tem que ver, não só pelo aumento de impostos, mas também porque se trata de um concelho onde mais tem aumentado o desemprego, atingindo já mais de 20 mil desempregados.

Na sexta feira vai ser votada, no Parlamento, uma proposta do BE que visa impedir o Governo de reduzir o subsídio de desemprego.

O IVA aumenta hoje um ponto percentual em todos os escalões, uma das várias medidas que o Governo aprovou para acelerar a redução do défice, de forma a cumprir os limites estabelecidos pelo Pacto de Estabilidade e Crescimento.

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MensagemAssunto: Portugal 3º país que mais cresceu no início do ano   Economia Portuguesa Icon_minitimeQua Jul 07, 2010 12:00 pm

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Portugal 3º país que mais cresceu no início do ano

por DN.pt
Hoje

Economia Portuguesa Ng1315297

A economia portuguesa cresceu 1,1% no primeiro trimestre deste ano, o terceiro valor mais elevado na União Europeia (UE), segundo os dados divulgados hoje pelo seu gabinete de estatística, o Eurostat. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 1,8%, o quinto número mais alto da UE.

De acordo com o Eurostat, a UE e a Zona Euro cresceram 0,2% nos primeiros meses deste ano relativamente ao último trimestre de 2009. Apesar das medidas duras de combate ao défice, como cortes nos salários, tomadas pela Irlanda ainda antes da crise das dívidas públicas soberanas na Zona Euro, este país foi o que mais cresceu: 2,7. A O produto interno bruto (PIB) sueco melhorou 1,4% e o português 1,1%, o mesmo número avançado anteriormente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Quando se compara o PIB do primeiro trimestre com o do período homólogo de 2009, houve uma melhoria na UE de 0,6% e na Zona Euro de 0,5%. A Eslováquia deu um salto de 4,5%, seguida da Suécia (2,9), Polónia (2,Cool, Malta (2,3) e Portugal (1,Cool.

Vários países na UE continuam em recessão: Grécia (-1%), Eslovénia (-0,5), Roménia (-0,3) e Finlândia (-0,4). Outros registaram quedas depois de terem tido um final de 2009 com sinais positivos: Lituânia (-3,9%), Estónia (-2) e Áustria (-0,1).

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MensagemAssunto: Vendas de automóveis disparam quase 60% em Portugal   Economia Portuguesa Icon_minitimeQui Jul 15, 2010 12:33 pm

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Vendas de automóveis disparam quase 60% em Portugal

por Lusa
Hoje

Economia Portuguesa Ng1318797

As vendas de automóveis novos em Portugal subiram 57,7 por cento no primeiro semestre do ano, representando a maior subida entre os 27 países da União Europeia (UE), segundo a Associação de Construtores Europeus de Automóveis (ACEA)

De acordo com os dados hoje divulgados, entre Janeiro e Junho deste ano foram matriculados um total de 115.258 automóveis novos, contra os 73.100 registados em igual período do ano passado.

Só no mês passado foram vendidas 16.013 viaturas, mais 62,5 por cento do que em Junho de 2009, de acordo com os números provisórios da associação.

No conjunto da UE, as vendas de veículos novos diminuíram pelo terceiro mês consecutivo em Junho (-6,9 por cento), com um total de 1,34 milhões de viaturas vendidas, embora no conjunto do semestre a ACEA contabilize um aumento de 0,2 por cento, face ao mesmo período de 2009.

Entre os principais mercados, nos primeiros seis meses do ano apenas a Alemanha contraiu as suas vendas (28,7 por cento), enquanto a Itália e a França subiram (2,9 e 5,4 por cento respectivamente).

A queda mais forte foi observada na Hungria (43,8 por cento), enquanto a subida mais acentuada ocorreu em Portugal (57,7 por cento).

Considerando apenas o mês de Junho, as vendas nos principais mercados caíram na Alemanha (32,3 por cento), Itália (19,1 por cento) e França (1,3 por cento), enquanto no Reino Unido e em Espanha subiram (10,8 por cento e 25,6 por cento, respectivamente).

A queda mais acentuada, face a Junho de 2009, foi no entanto observada na Eslováquia (40,6 por cento), enquanto a subida mais forte ocorreu na Irlanda (75,8 por cento).

O grupo Volkswagen, o número um na Europa, com uma quota de mercado de 20,8 por cento, teve um declínio de 8,9 por cento nas matrículas em Junho, incluindo um declínio de 8,5 por cento da marca Volkswagen e 7 por cento da Audi.

O grupo PSA, com uma quota de 13,7 por cento, por sua vez, viu cair as suas vendas 5,6 por cento (-3,2 por cento para a Peugeot e -8,3 por cento para a Citroën).

As vendas do grupo Renault, com uma quota de 9,9 por cento, cresceram 3,4 por cento no mesmo mês (2,5 por cento para a Renault e 6,9 por cento para a Dacia).

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MensagemAssunto: Mais de mil milhões para acelerar investimentos   Economia Portuguesa Icon_minitimeQui Jul 15, 2010 3:07 pm

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Mais de mil milhões para acelerar investimentos

por JOÃO CRISTÓVÃO BAPTISTA,
Hoje

Economia Portuguesa Ng1318682

Primeiro-ministro apresentou ontem pacote com 12 medidas de apoio às empresas

As empresas vão ter acesso a mais de mil milhões de euros para acelerar a implementação de pro- jectos no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), com vista ao aumento da taxa de execução destes investimentos - que actualmente se encontra nos 22%. O anúncio foi feito ontem pelo primeiro-ministro, durante a apresentação de um pacote com 12 medidas que visam acelerar a execução de projectos do QREN, numa prova de que "o Governo estará ao lado das empresas". De acordo com os dados avançados por José Sócrates, ao todo, serão disponibilizados 1074 milhões de euros, divididos entre uma linha de crédito e o acesso a fundos de capital de risco.

Na apresentação das medidas de incentivo à execução do QREN, o primeiro-ministro adiantou que o acesso a fundos de capitais de risco ascenderá a 274 milhões de euros. Um valor que servirá para apoiar a parte de contrapartida das empresas na execução dos projectos, como resposta "a um problema central que é a descapitalização das empresas" em Portugal, destacou.

Paralelamente ao acesso a fundos de capitais de risco, o Governo vai ainda avançar com uma linha de crédito de 800 milhões de euros para apoiar as empresas, uma medida já anunciada no final de Junho pelo primeiro-ministro na Assembleia da República. Na altura, José Sócrates revelou que as novas condições de financiamento deverão abranger cerca de quatro mil empresas e um universo de 4450 projectos.

No lote de incentivos ontem apresentados, o primeiro-ministro destacou ainda uma medida que baptizou como "Simplex no QREN" e que irá permitir a a redução dos custos administrativos no acesso aos fundos de apoio à execução dos projectos. A propósito desta medida, José Sócrates criticou a burocracia de Bruxelas, justificando que os incentivos governamentais no QREN "não vão tão longe" como o Executivo português esperava. "A burocracia não existe só em Portugal", sublinhou.

A apresentação das medidas de incentivo à execução do QREN ficou marcada pelo discurso optimista do líder do Executivo, que utilizou por várias vezes palavras como "coragem", "confiança", "empenhamento" e "ânimo". "De negativismo está este País cheio", sublinhou José Sócrates, assegurando não ver "razões para não confiar" em Portugal.

"Nunca o País precisou tanto do espírito empresarial como agora. Nunca a economia portuguesa precisou tanto dos empresários portugueses como agora", frisou o primeiro-ministro, terminando com uma palavra de apoio aos empresários. "O Governo está convosco", sublinhou. José Sócrates fez ainda questão de mostrar que o seu optimismo não se limita apenas à evolução do sector empresarial, mas a toda a economia: "Neste primeiro semestre ninguém esperava um crescimento tão positivo da economia portuguesa", realçou.

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MensagemAssunto: Porsche prevê "ano recorde"   Economia Portuguesa Icon_minitimeSeg Jul 19, 2010 4:38 pm

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Porsche prevê "ano recorde"

por Lusa
Hoje

Economia Portuguesa Ng1320400

A venda de automóveis de luxo em Portugal acelerou no primeiro semestre, com a Porsche e a Jaguar a registarem um crescimento acima dos 50 por cento, face ao período homólogo, segundo os dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

"Em 2010 vamos ter um crescimento recorde, nunca visto em Portugal", disse à Lusa o responsável de marketing da Porsche em Portugal, Nuno Costa, que acredita que a marca alemã vai vender este ano mais de 300 viaturas, que custam entre 66 e 273 mil euros.

Mais de metade dos objectivos foram cumpridos nos primeiros seis meses, em que a marca vendeu 192 automóveis em Portugal, mais 66 do que no primeiro semestre de 2009, o que representa um crescimento de 52,4 por cento.

Em declarações à Lusa, Nuno Costa defendeu que "era um crescimento esperado porque saiu uma gama nova, o Panamera, e um modelo completamente novo da melhor venda, o Cayenne", considerando que "há uma estabilização da situação económica e a marca teve um 'timing' perfeito para o lançamento de novos produtos".

A palavra "crise" não entra nas declarações do relações públicas da Porsche em Portugal, que defende que "as pessoas podem adiar uns meses, mas acabam por tomar a decisão de compra".

Só no mês de Junho, antes do aumento do IVA, as vendas da Porsche mais do que duplicarem face ao período homólogo, com a venda de 53 automóveis.

No acumulado primeiro semestre, a Jaguar liderou o crescimento das vendas de automóveis de luxo, com 156 viaturas, mais 58 (59 por cento) do que em igual período do ano passado.

De acordo com os dados da ACAP, entre Janeiro e Junho, a Ferrari vendeu 14 automóveis, menos quatro do que no primeiro semestre de 2009, a Aston Martin 11, menos um, a Maserati estabilizou nas quatro viaturas, a Lamborghini duplicou as vendas -- de dois para quatro automóveis -- e a Bentley vendeu três automóveis, menos dois que no período homólogo.

Paulo Pimenta, representante da Aston Martin em Portugal, que vendeu dez automóveis -- com preços entre 170 e os 350 mil euros -- no primeiro semestre, está convicto que "2010 vai ser melhor do que 2009", ano em que, admite, sentiu a crise.

As expectativas do empresário sustentam-se na saída de um novo modelo, o Rapide, o primeiro da marca inglesa com quatro portas, que, acrescentou, "vai abranger uma nova faixa de clientes".

Em declarações à Lusa, Paulo Pimenta adiantou que "já tem mais cinco carros vendidos", o que deixa antecipar um segundo semestre ainda melhor do que o primeiro.

"E tenho várias pessoas interessadas no novo modelo que chegou há dias", disse, acrescentando que deverá fechar 2010 com mais carros vendidos do que 2009, "mas não vai superar 2008".

"As pessoas pensam melhor, fazem mais contas até porque é mais difícil obter financiamento e sente-se alguma incerteza", explicou à Lusa.

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MensagemAssunto: Vendas de carros de luxo sobem   Economia Portuguesa Icon_minitimeTer Jul 20, 2010 10:34 am

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Vendas de carros de luxo sobem

por EDUARDA FROMMHIOLD
Hoje

Economia Portuguesa Ng1320738

Porsche e Jaguar fecharam primeiro semestre com aumentos superiores a 50% face a um ano antes.

As marcas de carros de luxo mais vendidas em Portugal não sentiram a crise no primeiro semestre. Só a Porsche vendeu 192 veículos, mais 66 do que na primeira metade de 2009, o que representa um crescimento de 52,4%. Já a Jaguar registou um aumento ainda maior (59,2%), embora o número de unidades vendidas seja inferior, totalizando 156 veículos, mais 58 do que um ano antes.

Apesar da crise, a Porsche espera mesmo um crescimento recorde este ano em Portugal, com mais de 300 carros vendidos até Dezembro, entre os 66 mil euros e os 273 mil, contra as 248 unidades colocadas no mercado em 2009. Mas o representante da marca alemã no País rejeita as conclusões apressadas que muitas vezes se fazem ouvir e que colocam os carros de luxo à margem da crise, preferindo atribuir o sucesso da marca aos novos lançamentos, no momento certo, e ao trabalho feito junto dos potenciais clientes.

"O mercado automóvel no geral caiu 28 % no ano passado, marcado por uma tendência de adiamento das compras, mas chega a um momento em que os consumidores não podem adiar mais as suas decisões de compra e a Porsche apresentou-se com produtos novos na melhor altura", explicou ao DN o relações públicas da Porsche Ibérica em Portugal.

As novidades da marca alemã a que Nuno Costa se refere são a nova gama Panamera e a nova geração do Cayenne, o modelo mais vendido da Porsche. O primeiro, "um desportivo quatro portas (familiar) totalmente novo", a custar entre 107 mil euros e 179 mil (sem acessórios), foi lançado em Setembro de 2009, tendo as primeiras entregas, no último trimestre do ano passado, contribuído já para o aumento de 20% das vendas da Porsche em Portugal, num ano em que o mercado total caíu 28%. Quanto ao novo Cayenne, que vem substituir o anterior modelo do mesmo nome, começou a ser comercializado em Maio deste ano, com preços desde os 85 mil euros até aos 154 mil na versão turbo.

Apoiado por estes lançamentos, Nuno Costa aponta para um aumento de 40% das vendas da Porsche este anoEste modelo deverá responder por 55% das vendas da Porscheem 2010

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MensagemAssunto: Fisco: número de devedores baixa para 1,38 milhões   Economia Portuguesa Icon_minitimeSeg Jul 26, 2010 1:24 pm

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Fisco: número de devedores baixa para 1,38 milhões

por DN.pt
Hoje

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O número de devedores ao Fisco baixou no ano passado em Portugal para 1,38 milhões, menos cerca de 160 mil do que em 2008. A cobrança coerciva aumentou, mas a dívida suspensa – aquela que foi contestada pelos contribuintes em tribunal – também continua a crescer.

De acordo com um relatório do Ministério das Finanças, citado pelo Correio da Manhã, no ano passado a eficácia do Fisco foi maior que em 2008: aumentou a cobrança coerciva (1326,4 milhões de euros, mais 76,4 que o previsto) e reduziu tanto o número de devedores, como também a dívida líquida (não contestada pelos contribuintes), para 7,3 mil milhões de euros, contra 8,2 mil milhões em 2008.

Apesar da maior eficácia, o Fisco viu ser contestadas em tribunal dívidas de 800 milhões de euros, aumentando para 6,8 mil milhões a dívida suspensa. Segundo contas do Correio da Manhã, no total, se o Fisco conseguisse cobrar toda a dívida acumulada, líquida e suspensa (14,1 mil milhões), quase que pagaria o défice do Estado de 2009 (9,4%, 15,3 mil milhões de euros), um dos mais elevados de sempre em Portugal.

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MensagemAssunto: Preço do café pode aumentar   Economia Portuguesa Icon_minitimeSeg Jul 26, 2010 2:00 pm

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Preço do café pode aumentar

Hoje

Economia Portuguesa Ng1323046

O aumento pode oscilar entre o quatro e os seis por cento. Em Portugal são servidos em média mais de 21 milhões de cafés por dia

O preço do café pode aumentar a curto prazo. A garantia é de Margarida Ferreira, secretária geral da Associação Industrial e Comercial do Café (AICC), e de João Dotti, director geral da Nutricafés (empresa que detém as marcas Nicola, Chave de Ouro e Inducci).

Em declarações à edição de hoje do jornal 'Público', João Dotti diz que 'é impossível manter os preços', avançando que o aumento a curto prazo pode oscilar entre os quatro e os seis por cento.

'A subida da matéria prima resulta em perda directa de margem para os industriais deste sector, situação muito difícil de gerir, pois é mais um factor negativo a juntar ao decréscimo de consumo e enquadramento económico que se vive', referiu Margarida Ferreira, da AICC.

De acordo com o jornal 'Público', na base deste provável aumento do café está a desvalorização do euro face ao dólar, da subida do preço da matéria prima nos mercados bolsistas e do agravamento das taxas dos fretes marítimos.

Em Portugal são servidos mais de 21 milhões de cafés por dia e o consumo per capita ronda os quatro quilos por ano. O preço médio da tradicional bica custa entre 50 e 60 cêntimos. Mas em breve este valor pode aumentar.

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MensagemAssunto: Valor médio das reformas caiu 54 euros em 2010   Economia Portuguesa Icon_minitimeDom Ago 01, 2010 5:00 pm

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Valor médio das reformas caiu 54 euros em 2010

por JOÃO CRISTÓVÃO BAPTISTA e ILÍDIA PINTO
Hoje

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Corrida às reformas antecipadas fez baixar o valor médio em 12%.

A corrida às reformas antecipadas, para evitar que as alterações impostas pelo Governo penalizem ainda mais quem deixa de trabalhar antes dos 65 anos, está a provocar a queda acentuada no valor das pensões. Nos primeiros seis meses deste ano, de acordo com os números da Segurança Social, a pensão média foi de 396,80 euros, menos 54,20 euros que na primeira metade de 2009. Uma queda de 12% que atirou a pensão média já para um valor abaixo do próprio salário mínimo nacional.

O problema, diz o economista Eugénio Rosa, é que, para além das reformas antecipadas, muitos desempregados de longa duração estão também a ser "empurrados para a reforma prematura".

E o que leva um trabalhador a optar por esta solução mesmo perdendo dinheiro? "A perspectiva psicológica de saberem que apesar de pouco é seguro", acrescenta o economista Octávio Oliveira. E lembra que "muitos são desempregados de longa duração que acabam por escolher esta via quando, esgotada a protecção social e perante as dificuldades de reingresso no mercado de trabalho, optam por ter um cenário que lhes garanta alguma estabilidade e os deixe livres da pressão do ónus das convocatórias dos centros de emprego".

No primeiro semestre deste ano, a Segurança Social registou um aumento de 47 mil pessoas em situação de reforma antecipada, em comparação com o mesmo período de 2009.

Segundo os dados recolhidos pelo DN, no final de Junho havia um total de 915 mil pessoas nesta situação, enquanto em Junho de 2009 este valor se ficava pelos 868 mil indivíduos, menos 5,1% do que se regista actualmente. A diferença de valores cresce ainda mais se compararmos estes números com os dados do primeiro semestre de 2008: mais 88 mil pessoas em situação de reforma antecipada. Contas feitas, o número de aposentados por reforma antecipada aumentou 9,7% em apenas dois anos.

Esta situação foi criada, em grande parte, pelas medidas de austeridade aprovadas pelo Governo. A partir da entrada em vigor do Orçamento, em Março, a penalização por cada ano de antecipação da reforma passou de 4,5% para 6%, levando milhares de trabalhadores a optarem por pedir a reforma antecipada para evitarem sofrer, mais tarde, uma penalização ainda maior nas suas pensões. Além disso, mudou também a forma de cálculo do valor pago pelas reformas: deixou de contar o último salário antes da reforma, para passar a ser contabilizado o rendimento mensal auferido em 2005.

Mas, para o economista Eugénio Rosa, muitos destes pensionistas que estão a ser "empurrados para a reforma antecipada prematura" são simplesmente desempregados de longa duração - representam já 51,8% do total do desemprego em Portugal, diz - que estão à beira de perder o subsídio.

As "baixas remunerações" que muitos destes trabalhadores recebiam e o facto de "muitas vezes as entidades patronais não descontarem sobre a totalidade do salário" são outras justificações para a queda no valor médio das pensões em Portugal, considera o economista.

A isto somam-se ainda as várias penalizações que sofrem "por não terem a carreira contributiva de 40 anos completa; a redução de 6% por cada ano a menos em relação à idade da reforma e o corte na pensão pelo chamado factor de sustentabilidade (1,65% em 2010)".

No final, sublinha o economista, resta "uma pensão muito reduzida e próxima do limiar da pobreza". E Eugénio Rosa acredita que a situação vai ainda agravar-se com a eliminação das medidas extraordinárias de apoio aos desempregados decidida pelo Governo no âmbito do PEC.

Na primeira metade deste ano, o Estado gastou, em média, 743,5 milhões de euros mensais com as reformas dos mais de 1,8 milhões de pensionistas.

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MensagemAssunto: Re: Economia Portuguesa   Economia Portuguesa Icon_minitime

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