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 Presidenciais 2011

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MensagemAssunto: Pressões de Soares travam apoio de Sócrates a Alegre   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitimeSex Abr 09, 2010 2:52 pm

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Pressões de Soares travam apoio de Sócrates a Alegre

por JOÃO CÉU E SILVA
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 2 Ng1277598

Movimentações.

Com a opção socialista em aberto, Alegre atrasa oficialização de candidatura e pondera. Até hoje, só é pré-candidato

"Há mais vida para além da política." A afirmação foi feita por Manuel Alegre quarta-feira, à entrada do lançamento do seu último livro, e está a preocupar o círculo mais próximo dos apoiantes da sua candidatura à Presidência da República.

Há quem considere que poderá ser mais do que um desabafo de poeta e seja um prenúncio de um inesperado volte-face na corrida a Belém, pois entre o anúncio da "disponibilidade" dado em Portimão a 12 de Janeiro e a formalização oficial da candidatura está a decorrer demasiado tempo. Um volte-face que, admitem, tanto poderá ser a radicalização da candidatura - se o PS não o apoiar - como até uma desistência.

Quem conhece bem Manuel Alegre tem reparado no silêncio e na crispação bem visível no rosto que as perguntas sobre a corrida a Belém lhe provocam. Mas, também sabe que o poeta aprecia desafios políticos que parecem inatingíveis como o verificado aquando da última eleição presidencial, onde derrotou Mário Soares.

O silêncio e a crispação de Manuel Alegre poderão também ter como explicação o facto de estar em fase de ponderação pessoal sobre a decisão que vai tomar sobre Belém e que, caso seja a formalização da candidatura, lhe alterará por completo a vida.

A este silêncio e crispação, no entanto, não estará alheia a dura luta política que decorre nos bastidores do PS, que está a condicionar a decisão final de Manuel Alegre sobre a candidatura e ainda a hipotecar o arranque da máquina de pré-campanha enquanto Fernando Nobre já está no terreno.

No lançamento do seu último livro, Alegre evitou clarificar a posição face à ausência do anúncio do apoio socialista à sua candidatura e apenas declarou: "Esse é um problema da direcção do PS e não meu." Sobre esta questão, o ministro da Justiça, Alberto Martins, referiu na sessão que o "PS saberá escolher o tempo oportuno" para tomar uma decisão sobre a candidatura de Alegre. Já o deputado socialista Vera Jardim foi mais peremptório ao considerar que "o tempo passa e começa a ser tempo. Manuel Alegre manifestou a sua disponibilidade para se candidatar nas eleições presidenciais há alguns meses e agora começa a ser tempo de o partido dizer alguma coisa sobre isso".

Também o vice-presidente do grupo parlamentar socialista mostrou divergência da recente posição do ministro Silva Pereira, que considera que o partido ainda está longe do tempo certo para decidir que candidato apoia. Segundo Strecht Ribeiro, "em política o tempo é uma unidade fundamental porque não se deve tomar posição nem antes nem depois do tempo". E criticou a possibilidade de o PS se confrontar com o facto de "não ter um candidato que apoie nas próximas eleições presidenciais".

Esta estratégia poderá ser, no entanto, uma hipótese que se coloca a Sócrates no que respeita ao cenário presidencial. A verificar-se, seria uma posição inédita nos socialistas, mas a forma de não repetir situações como a que aconteceu na anterior eleição, em que Mário Soares e Manuel Alegre dividiram o eleitorado PS e criaram as condições para a vitória de Cavaco Silva, e para que Alegre voltasse a disputar o lugar ao actual presidente.

O atraso no anúncio da posição do PS pode ser comparado ao triângulo das Bermudas: nas três pontas estão Soares, Alegre e Sócrates, no centro um vazio decisório. E, mesmo tendo já José Sócrates intimamente declarado a sua intenção de apoiar Alegre, a oposição determinada de Mário Soares à escolha está impossibilitar a sua concretização.

As pressões do ex-presidente Mário Soares têm sido poderosíssimas junto do secretário-geral do PS, segundo o DN confirmou, e José Sócrates confronta-se com uma guerra entre egos históricos que lhe poderá custar caro no momento em que precisa de ter o partido consigo. As críticas feitas por Alegre ao PEC, em Bragança, foram, entre outros, argumentos arremessados por sectores contestatários ao apoio do PS ao candidato.

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MensagemAssunto: PS ignora nova pressão de Alegre   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitimeDom Abr 11, 2010 10:58 am

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PS ignora nova pressão de Alegre

por RUI PEDRO ANTUNES
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 2 Ng1278554

Poeta volta a não esperar pelo seu partido e anuncia que vai formalizar a candidatura com ou sem PS.

Numa altura em que o silêncio do PS sobre as presidenciais começa a ser prejudicial para Manuel Alegre, o poeta voltou ontem a pressionar o partido, anunciando que irá formalizar "sozinho" a sua candidatura até ao final do mês. O PS ignorou o aviso.

Após uma reunião com apoiantes, a candidatura do histórico socialista distribuiu um comunicado dizendo que a sua candidatura é "suprapartidária" e que "não está dependente de ninguém". No Largo do Rato, o silêncio continua a imperar: José Sócrates apenas disse ontem que este "não é o momento" para se pronunciar sobre o assunto. Já no Secretariado Nacional , os opositores à sua candidatura reagiram com indiferença.

José Lello, membro do órgão de cúpula do partido, disse ao DN que o PS "tem neste momento outras prioridades". "O problema de Manuel Alegre é que está desde o início a tentar condicionar o PS na questão presidencial. Avançou num tempo inadequado e só teve o apoio do Bloco de Esquerda e do Francisco Louçã, criando um incómodo em termos políticos para o PS", adverte José Lello.

O socialista diz que Alegre "não pode estar angustiado por ainda não ter tido o apoio, porque quis avançar sem concertar a agenda com o PS". Sobre o facto de o PS ainda não ter declarado o seu apoio a Manuel Alegre, José Lello ironiza: "Como dizia o filósofo: É a vida..."

Vitalino Canas, ex-porta voz do partido - que também não é apologista de um apoio socialista a Alegre -, reagiu com alguma indiferença ao comunicado do poeta. "Se esta é uma forma de pressão, não é nova, já por duas ou três vezes o Manuel Alegre disse que não era candidato de nenhum partido e que avançará independentemente do apoio do PS", afirma o também membro do Secretariado Nacional. Vitalino Canas deixa um aviso: "O PS não aceita alterar os seus timings em função de timings exteriores."

No comunicado, a candidatura alegrista deixou indirectas ao facto de o apoio do PS ainda não ter chegado. "[É] tempo de decisão que não pode deixar de ser, também, o tempo de assunção de responsabilidades por todos os que não se enganam de combate nem de adversário", refere o comunicado saído da reunião de apoiantes de Manuel Alegre.

No encontro de alegristas, que se realizou no Hotel Berna, em Lisboa, não estiveram presentes dirigentes socialistas. Quem não faltou foi a vereadora da Câmara Municipal de Lisboa, Helena Roseta, bem como alguns dos compagnons de route de Alegre na candidatura de 2006.

À saída, o histórico socialista não quis falar aos jornalistas, remetendo esclarecimentos para o comunicado.

Na reunião de apoiantes, Manuel Alegre terá lembrado que a sua "casa política é o Partido Socialista" e agradeceu os apoios que lhe foram dados. Ainda esta semana, na apresentação do seu livro autobiográfico O Miúdo Que Pregava Pregos Numa Tábua, Alegre voltou a ouvir palavras de apoio de destacados militantes e dirigentes do partido. Ou seja, os alegristas não baixaram os braços e a candidatura tem vindo a coleccionar apoios.

O "senador" José Vera Jardim, não se coibiu, esta semana, de pressionar o partido a tomar uma posição, chegando mesmo a dizer que "já é tempo" de o PS anunciar (ou não) o seu apoio ao histórico do partido. Na apresentação do livro esteve ainda o ministro da Justiça, Alberto Martins, e um dos vice-presidentes da bancada do PS, Strecht Ribeiro, que também desafiou o partido a tomar uma posição sobre as presidenciais.

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MensagemAssunto: PCP apresentará candidato próprio às eleições de 2011   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitimeDom Abr 11, 2010 9:45 pm

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PCP apresentará candidato próprio às eleições de 2011

por Lusa
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 2 Ng1278769

O PCP anunciou hoje que irá apresentar às próximas eleições presidenciais um candidato próprio, descartando qualquer apoio às candidaturas de Alegre e Fernando Nobre e criticando e co-responsabilizando o Presidente em exercício, Cavaco Silva, pela "grave situação" do país.

"O Comité Central decidiu a apresentação de uma candidatura própria às eleições presidenciais de 2011, com o objectivo de afirmar as suas próprias ideias quanto ao papel e funções do Presidente da República e de contribuir para que seja assegurada na Presidência da República uma intervenção comprometida com a defesa e respeito pela Constituição da República", declarou o secretário geral do PCP, Jerónimo de Sousa.

No final da reunião do Comité Central do PCP, que este fim de semana reuniu-se para discutir a actividade partidária e a situação económica e social do país, Jerónimo de Sousa afirmou que as próximas eleições presidenciais se revestem de "grande importância e significado para o futuro do país", sobretudo pelo momento de crise que atravessa, atribuindo parte das culpas ao Presidente da República em funções.

"O Comité Central considera que o actual Presidente da República, Cavaco Silva, cuja recandidatura está em curso, teve uma acção marcada pela política de direita e de abdicação nacional, que se traduziu na convergência nas questões essenciais com o Governo PS e a sua maioria, apenas quebrada em matérias que não eram determinantes para os grupos económicos e financeiros", declarou.

"Pela sua acção e omissão assume uma particular responsabilidade pela grave situação a que o país chegou e posiciona-se como factor para o seu agravamento", acrescentou.

Jerónimo de Sousa descartou também apoios às candidaturas de Manuel Alegre e Fernando Nobre, "que se diferenciam das exigências que e necessidades que o PCP entende serem necessárias a Portugal", o primeiro por "ser membro do PS com elevadas responsabilidades até há poucos meses" e ter um "comprometimento com a política de direita", e o segundo por ter um projeto "marcado pela indefinição e incoerência" que não "corresponde às necessidades do país nem questiona a política de desastre nacional".

Jerónimo de Sousa remeteu para daqui a alguns meses a decisão sobre o nome do candidato comunista, recordando que essa é uma decisão que ao longo das últimas eleições presidenciais geralmente é tomada entre Agosto e Novembro, mas que na reunião do Comité Central do partido prevista para Junho essa questão será discuti


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MensagemAssunto: PS desmente apoio imediato a Alegre   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitimeQua Abr 14, 2010 9:52 pm

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PS desmente apoio imediato a Alegre

por Lusa
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 2 Ng1280130

O secretário nacional do PS André Figueiredo afirmou hoje à Lusa que os socialistas não têm qualquer reunião dos seus órgãos nacionais perspectivada sobre o tema das eleições presidenciais.

"O PS não tem qualquer reunião perspectivada nem tem a intenção de a marcar sobre o tema das eleições presidenciais", afirmou André Figueiredo.

Elementos do Secretariado Nacional do PS referiram que o calendário o apoio dos socialistas a Manuel Alegre ficou praticamente assente na terça feira, durante uma conversa entre José Sócrates e o líder parlamentar do PS, Francisco Assis.

A conversa aconteceu poucas horas depois de Capoulas Santos, vice-presidente da Comissão Política do PS e eurodeputado, ter defendido que os socialistas não deveriam apoiar o mesmo candidato presidencial que o Bloco de Esquerda, sustentando, em contrapartida, que o candidato ideal "da esquerda moderna" deveria disputar a Cavaco Silva o eleitorado do centro.

Hoje, Manuel Alegre recusou-se a comentar as reservas que alguns dirigentes socialistas têm manifestado à sua candidatura presidencial e fez uma declaração à agência Lusa para tentar "pacificar" o ambiente dentro do PS.

"A minha família política é o PS. A minha candidatura [presidencial] é supra partidária, mas como já disse a minha casa política é o PS", declarou Manuel Alegre.

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MensagemAssunto: Alegre entra na corrida a 4 de Maio   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitimeTer Abr 27, 2010 10:44 pm

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Alegre entra na corrida a 4 de Maio

Hoje

Presidenciais 2011 - Página 2 Ng1285674

Manuel Alegre deverá formalizar a sua candidatura a Presidente da República a 04 de maio, durante uma cerimónia em Ponta Delgada, disse hoje à agência Lusa fonte próxima do ex-vice-presidente da Assembleia da República.

Entre os principais apoiantes da candidatura presidencial de Manuel Alegre está o presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César.
No passado dia 10 de Abril, em Lisboa, durante uma reunião com apoiantes, Manuel Alegre comunicou que em breve formalizaria a sua candidatura presidencial, definindo-a como "supra partidária e não dependente de ninguém".

Nessa mesma reunião, Manuel Alegre agradeceu os apoios e as disponibilidades demonstrados por todos os seus apoiantes, "considerando que o tempo de avaliação estava esgotado".
Neste contexto, lembrou que a sua "casa política" é o PS, mas frisou que a sua candidatura "é supra-partidária e a sua decisão é pessoal e não está dependente de ninguém".

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MensagemAssunto: Alegre formaliza hoje nos Açores a sua candidatura   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitimeTer maio 04, 2010 3:47 pm

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Alegre formaliza hoje nos Açores a sua candidatura

por Lusa
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 2 Ng1288440

Manuel Alegre formaliza hoje, em Ponta Delgada, a sua candidatura às eleições presidenciais, numa cerimónia em terá ao seu lado um apoio de peso dentro do PS: Carlos César, presidente do Governo Regional dos Açores.

"As razões porque escolhi esta data e os Açores para formalizar a minha candidatura explicarei no local. Mas tenho com os Açores uma grande ligação cultural, política e afectiva", justificou Manuel Alegre em declarações à agência Lusa.

A sessão pública da formalização da candidatura presidencial de Manuel Alegre está marcada para o salão nobre do Teatro Micaelense, pelas 18:30 horas (hora local).

Manuel Alegre avança de forma irreversível com a apresentação da sua candidatura, num momento em que a direcção do PS continua em silêncio sobre as suas opções em termos de eleições presidenciais, usando o argumento de que, para já, a prioridade política é a governação do país.

No entanto, a candidatura de Manuel Alegre já motivou reacções díspares entre os socialistas.

Figuras de peso, como as do líder parlamentar do PS, Francisco Assis, do presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, ou do ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, já fizeram declarações favoráveis à segunda candidatura presidencial de Alegre.

No entanto, dirigentes socialistas próximos de José Sócrates, como Capoulas Santos, José Lello ou Renato Sampaio, também vieram a público criticá-la, alegando que o PS não deverá apoiar nas eleições presidenciais o mesmo candidato que o Bloco de Esquerda.

Além deste grupo de dirigentes socialistas próximos de Sócrates, a candidatura de Alegre também é encarada com antipatia por parte do sector "soarista", caso do líder do PS/Setúbal, Vítor Ramalho, que, em termos pessoais, não esconde estar mais próximo do candidato presidencial Fernando Nobre.

Ao longo das últimas semanas, em termos políticos, Manuel Alegre tem feito várias afirmações a sublinhar que a sua "casa política é o PS" e que o seu adversário "é a direita".

Ainda sábado passado, o ex-vice-presidente da Assembleia da República, que se opôs ao anterior Governo nas reformas da educação e das leis laborais, saiu em defesa do executivo minoritário de José Sócrates, depois de o Presidente da República, Cavaco Silva ter alertado para a necessidade de se ponderarem as obras públicas previstas face ao actual quadro financeiro do país.

"Não me parece correto que, em período de crise, perante o ataque especulativo contra Portugal e o Governo, o senhor Presidente da República faça afirmações que podem ser interpretadas como uma interferência nas escolhas do Executivo e como uma oposição ao investimento público", afirmou Manuel Alegre, criticando Cavaco Silva.

Até ao final do mês, o PS deverá reunir os seus órgãos nacionais para iniciar o processo de decisão sobre as próximas eleições presidenciais e o cenário mais provável é o da formalização do apoio a Alegre.

Porém, entre os principais dirigentes socialistas há já uma certeza sobre as próximas eleições presidenciais: qualquer que seja a opção que o PS tome nunca haverá consenso interno.

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MensagemAssunto: Cavaco Silva: "Não devo interferir na governação"   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitimeQua maio 05, 2010 4:26 pm

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Cavaco Silva: "Não devo interferir na governação"

por Lusa
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 2 Ng1288983

"Não devo interferir na governação. Aquilo que eu faço está perfeitamente de acordo com aquilo que eu afirmei durante a campanha eleitoral": o Presidente da República, Cavaco Silva, não comenta a candidatura de Manuel Alegre às eleições presidenciais, mas responde ao ataques do socialista.

Questionado sobre o anúncio da candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República, lançada na terça feira nos Açores, Cavaco Silva sublinhou não dever comentar "matérias como essa".

Na apresentação da candidatura, Alegre destacou que ao Presidente "não compete governar" e afirmou-se crítico do "conceito de cooperação estratégica, que tem implícita a ideia de uma partilha de governação e, por isso, é susceptível de gerar conflitos institucionais", uma posição que Cavaco Silva não quis comentar.

"Entendo que não me devo pronunciar, mas sim exercer as minhas funções de Presidente da República", referiu.

Sobre afirmações de Manuel Alegre considerando que as declarações de Cavaco Silva sobre a necessidade de reponderar alguns investimentos "podem ser interpretadas como uma interferência nas escolhas" do Governo, o Presidente respondeu: "não devo interferir na governação".

"Não devo interferir na governação. Aquilo que eu faço está perfeitamente de acordo com aquilo que eu afirmei durante a campanha eleitoral e que consta de um documento que se chama, se não me engano, 'As minhas ambições para Portugal'", sustentou.

O Presidente escusou-se a comentar a revisão em alta da Comissão Europeia sobre as previsões de crescimento da economia nacional, afirmando desconhecer o número e justificando que não pretende ofuscar a celebração do Dia da Língua Portuguesa e da Cultura da CPLP.

Cavaco Silva visitou esta manhã a escola secundária Eça de Queirós, nos Olivais, Lisboa, que reúne alunos de 35 nacionalidades, e que considerou um "bom exemplo de qualidade do ensino, na valorização da língua portuguesa e um esforço extraordinário da integração multicultural".

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MensagemAssunto: Críticos de Alegre no PS em silêncio   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitimeQui maio 06, 2010 9:18 pm

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Críticos de Alegre no PS em silêncio

por HUGO FILIPE COELHO
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 2 Ng1289322

Opositores internos resignaram-se com o apoio do partido e baixaram as armas. BE marca posição

Com silêncio se evitará a guerra civil socialista. Os opositores de Manuel Alegre no PS resignaram-se à ideia de que o partido vai apoiar o poeta na corrida a Belém e calaram as críticas para não cavar mais as divisões internas.

Um dia depois de formalizada a candidatura - com um discurso livre de ataques ao Governo, com uma referência a José Sócrates -, foi impossível ouvir um ataque da boca de um dirigente socialista.

José Lello, um dos mais acérrimos críticos de Alegre, foi dos poucos que ousaram falar, mas nem sequer se alongou nos comentários. O antigo ministro disse mesmo que notou "uma evolução positiva no discurso do candidato e no sentido de aproximação ao PS".

A mesma opinião tinha sido expressa na véspera por Vitalino Canas. O ex-porta-voz do PS de José Sócrates considerou que Alegre dá sinais de mudar de estratégia porque parece ter "moderado as críticas à política do Governo".

Fonte socialista explicou ao DN que não existe qualquer pacto de silêncio. Só que mesmo entre os opositores de Alegre - onde se contam muitos próximos de Sócrates - o apoio ao velho rival de Cavaco é visto como uma inevitabilidade que até pode ficar assente na reunião do Secretariado Nacional na segunda-feira.

Lello, que não vai à reunião por "motivos de agenda", disse que a sua oposição a Alegre é inalterável, mas prometeu ser "discreto para não prejudicar a campanha".

A alegada moderação do tom do discurso de Alegre está a ser rejeitada pelo Bloco de Esquerda. Francisco Louçã, disse ao DN que o discurso de terça-feira foi concentrado "na resposta à crise" e respondeu "àquilo a que Cavaco não responde". E acrescenta que o partido "não está arrependido do apoio que deu ao candidato".

Sobre a ausência de críticas ao Governo, o líder do BE disse que um homem coerente não tem de estar sempre a repetir-se. "Alegre é um homem coerente..."

Fernando Rosas afirmou que "o PS anda a dizer que é a candidatura que cede às posições do Governo". "Mas é exactamente o contrário: o PS só está a aderir porque não teve outro remédio."

Daniel Oliveira avisou "que, se se espera que Alegre faça mais críticas ao Governo do que Nobre e Cavaco juntos, vamos sempre achar que está a piscar o olho ao PS". E acrescentou: "Tenho a certeza de que Alegre quer o apoio do PS e tenho a certeza de que o PS lhe vai dar esse apoio contrariado. Aí está a diferença. Eu apoio Alegre porque concordo com ele e isso é mais do que Sócrates pode dizer."

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MensagemAssunto: Alegre terá de esperar mais um pouco pelo PS   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitimeSex maio 07, 2010 9:20 am

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Alegre terá de esperar mais um pouco pelo PS

por HUGO FILIPE COELHO
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 2 Ng1289646

Apoio socialista só deverá ser declarado na segunda quinzena de Maio. Candidato adiou entrevista com Judite Sousa

Afinal, ainda não é segunda-feira que o PS acaba com o tabu Alegre.

Francisco Assis garantiu ontem que o tema das eleições presidenciais não vai constar na agenda da reunião do secretariado nacional (SN) do PS convocada para a manhã de segunda-feira. "Não creio que conste na agenda", "não se decidirá, certamente [quem o PS apoia]", "é um tema que não está na ordem do dia das estruturas de decisão interna do PS", afirmou o líder parlamentar socialista.

Dito de outra forma: da reunião não sairá nenhuma declaração pública oficial sobre as presidenciais. Como recordava ao DN um dirigente socialista, o SN "é um órgão executivo" e portanto "não seria apropriado" envolvê-lo na tomada de posição do partido sobre o apoio a Manuel Alegre.

Isso caberá, isso sim, a um órgão deliberativo. Esse órgão, como o DN noticiou em 28 de Abril passado, será a Comissão Nacional, órgão máximo do PS entre congressos. Aí, numa reunião que terá lugar algures na segunda quinzena deste mês, os socialistas "decretarão" oficialmente o seu apoio à candidatura de Alegre.

Ontem, falando com jornalistas no Parlamento, Francisco Assis reafirmou que, na sua visão pessoal, "Manuel Alegre tem todas as condições para ser um bom candidato e um bom presidente". Recusou, contudo, antecipar se será ou não oficialmente apoiado pelo PS.

Um sinal de que o apoio a Alegre é tido como uma inevitabilidade é a reserva nas palavras dos críticos mais acérrimos. Alegre também parece mais contido nas suas palavras. No discurso de candidatura não fez nenhuma crítica descarada à política do Governo. Mas saudou o PS, mencionou José Sócrates e saiu em defesa do s investimentos públicos, que têm sido pretexto para alguns recados de Cavaco Silva para São Bento.

Desde então, nada disse. E assim deve continuar. O candidato adiou uma entrevista com Judite Sousa para ficar mais uns dias nos Açores a "recarregar baterias". E foi assim que deixou o palco a Jerónimo de Sousa, que poderá lançar um adversário à esquerda.

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MensagemAssunto: Autarcas 'rejeitam' Alegre   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitimeSáb maio 08, 2010 5:16 pm

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Autarcas 'rejeitam' Alegre

Hoje

Presidenciais 2011 - Página 2 Ng1290173

Autarcas do PS manifestaram "desconforto" em relação a um eventual apoio do partido à candidatura de Manuel Alegre

Quando questionados acerca de um possível apoio do PS à candidatura presidencial de Manuel Alegre, alguns autarcas do partido manifestaram "desconforto", contrapondo com nomes como Jaime Gama ou Jorge Sampaio.

Guilherme Pinto, presidente da Câmara de Matosinhos, é um dos que não escondem que Manuel Alegre o deixa "descontente" tanto pela forma como avançou para a candidatura presidencial, como pelos "ataques" que fez à governação rosa, nos últimos anos. "Toda a gente se lembra que Manuel Alegre disse, há uns três anos, que o Governo de José Sócrates era pouco de esquerda, quando esse mesmo Governo fez uma política reformista como não há memória e apostou forte nas políticas sociais", afirmou.

O presidente da Câmara de Santo Tirso, Castro Fernandes, também afirmou que se o PS der o seu apoio a Manuel Alegre, irá respeitar essas orientações mas confessa que não o fará "com muito à-vontade", disse o autarca, à Lusa.

Também os presidentes das câmaras de Ponte da Barca e de Tarouca afirmam que será com "pouco entusiasmo" que apoiarão Manuel Alegre, caso essa seja a escolha da direcção nacional do PS. Na segunda-feira, o PS reúne o Secretariado e deve discutir o assunto, embora não conste da agenda.

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MensagemAssunto: Sócrates prepara PS para Alegre   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitimeTer maio 11, 2010 9:06 am

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Sócrates prepara PS para Alegre

por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 2 Ng1291613

Líder do PS vai discutir apoio a Alegre com distritais, autarcas e deputados. Decisão em três semanas

Vai ser convocada para o próximo dia 29 a reunião da Comissão Nacional (CN) do PS - órgão máximo entre congressos - em que a direcção do partido oficializará o seu apoio à candidatura presidencial de Manuel Alegre.

A data foi ontem anunciada por Augusto Santos Silva, após uma reunião do Secretariado Nacional (SN) do PS. Competirá formalmente a Almeida Santos, presidente da CN, convocar a reunião.

José Sócrates, porém, fará antes uma ronda de contactos pelos sectores mais influentes do PS. Reunir-se-á até dia 29 com os presidentes das federações distritais do PS, com os presidentes de câmara socialistas e com o grupo parlamentar na Assembleia da República porque, segundo Santos Silva, é preciso "ouvir todo o partido".

As reuniões, porém, ainda não têm data anunciada. Mas visam, também, limitar os danos das várias resistências internas no PS - que vão até ao topo da hierar-quia - ao apoio à candidatura presidencial do histórico socialista.

Santos Silva não comprometeu a direcção do PS com, desde já, um apoio garantido a Alegre. Mas deixou os sinais suficientes para se perceber que é isso que acontecerá. O Secretariado Nacional, disse, "tomou em boa nota" o facto de o histórico socialista ter formalizado (no passado dia 4, em Ponta Delgada, Açores) a sua candidatura presidencial. "É uma candidatura que se situa na área do PS", afirmou. E, por outro lado, "o PS nunca deixou de apoiar um candidato [nas presidenciais], o seu candidato".

José Sócrates levará uma proposta à Comissão Nacional e esta deliberará. Dito de outra forma: as opções não estarão completamente em aberto. "Nunca na história do PS o líder do partido se eximiu ou furtou às suas responsabilidades de liderança. Uma das responsabilidades de liderança é fazer propostas aos órgãos de decisão competentes", afirmou Augusto Santos Silva.

Antes de a reunião do SN se iniciar, Manuel Alegre afirmava à Lusa estar "tranquilo quanto ao timing do PS" no apoio à sua candidatura presidencial. "Um candidato tem o seu tempo, disse Francisco Assis, e eu concordo, o candidato tem o seu tempo e o partido tem o seu processo e o seu tempo, eu já fiz o que tinha a fazer e agora estou tranquilo quanto ao timing do PS", afirma. Alegre afirmou-se como "candidato para ganhar as eleições", e, sendo assim, "todos os apoios, e também o do PS, são necessários".

Também antes de a reunião do Secretariado Nacional do PS se iniciar, Edite Estrela, uma das dirigentes socialistas mais próximas de Sócrates, sinalizava em declarações à Lusa o apoio do partido a Manuel Alegre como inevitável, "tendo em conta as candidaturas que estão no terreno".

Salientando a necessidade de "olhar para o futuro e não para o passado", reconhecia, no entanto, que o histórico socialista divide o partido. "Não é uma candidatura com que muitos socialistas sonhem ou com que se identifiquem muito, tendo em conta que Manuel Alegre teve atitudes que nem sempre foram consonantes com as posições do Partido Socialista."

Ao mesmo tempo, outro membro do SN, Vitalino Canas, desaconselhava o partido definir já o seu candidato presidencial, a bem da necessidade de "ter uma relação institucional de diálogo" com o actual PR.

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MensagemAssunto: Manuel Alegre divulga registo do seu serviço militar   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitimeTer maio 11, 2010 4:10 pm

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Manuel Alegre divulga registo do seu serviço militar

por Lusa
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 2 Ng1291908

O candidato presidencial Manuel Alegre divulgou hoje no seu site o registo de cumprimento do seu serviço militar e adiantou que irá processar judicialmente quem, a "coberto do anonimato", tem levantado dúvidas sobre esta matéria.

"Para conhecimento de quem estiver interessado, divulga-se o registo do serviço militar de Manuel Alegre de Melo Duarte, que pode ser confirmado pelas entidades competentes, nomeadamente o Estado Maior do Exército", refere uma nota publicada no site www.manuelalegre.com.

Na parte final da nota, após serem enumerados todos os passos da carreira militar de Manuel Alegre, "nomeadamente em África e em situações de combate", a candidatura do ex-vice-presidente da Assembleia da República deixa um aviso aos sectores que têm levantado dúvidas sobre este período da vida de Alegre.

Manuel Alegre "não tem nada a esconder, ao contrário dos cobardes que espalham calúnias a coberto do anonimato e contra os quais não deixará de agir judicialmente", refere a nota.

COMUNICADO NA ÍNTEGRA

Manuel Alegre e o Serviço Militar

10-05-2010

Para conhecimento de quem estiver interessado, divulga-se o registo do serviço militar de Manuel Alegre de Melo Duarte, que pode ser confirmado pelas entidades competentes, nomeadamente o Estado Maior do Exército.

Agosto de 1961: incorporação, como cadete, no Curso de Oficiais Milicianos, na Escola Prática de Infantaria, em Mafra.

Dezembro de 1961: fim do Curso acima referido com aprovação e promoção a Aspirante a Oficial Miliciano.

Dezembro de 1961: colocação no Batalhão de Infantaria 18, Arrifes, Ponta Delgada, São Miguel, Açores.

Julho de 1962: mobilização para Angola, passagem pelo Quartel Geral dos Adidos, em Lisboa, partida de avião, como Alferes Miliciano de Infantaria, para Luanda, onde é colocado numa Companhia da Guarnição Normal, comandada pelo Capitão Cruz Silva, do Regimento de Infantaria de Luanda, cujo Comandante é o Tenente Coronel Garcês de Lencastre.

O seu pelotão recebe como missão a realização de escoltas para o Norte, nomeadamente Quicabo, Beira Baixa, Nambuangongo e Quipedro. Protege colunas de civis e de reabastecimento e recolhe paraquedistas lançados na região dos Dembos. Várias vezes debaixo de fogo, a primeira das quais entre Nabuangongo e Quipedro.

Colocado pelo Comandante do Regimento de Infantaria de Luanda (RIL) em Quicua, na região da Muxima.

Cerca de um mês e meio depois, é transferido para o Regimento de Infantaria de Sá da Bandeira de onde, posteriormente, segue para Sanza Pombo, integrado numa Companhia comandada pelo Capitão Fernando Sousa (hoje Coronel Reformado, residente nas Caldas da Rainha).

O seu pelotão vai para o aquartelamento de Quixico, perto da fronteira com o Congo, onde se junta a outro pelotão, comandado pelo Alferes Miliciano Nuno Teixeira.

Em Março/Abril de 1963, é evacuado por motivo de doença ('zona') para a sede da Companhia em Sanza Pombo.

Depois de recuperado, recebe guia de marcha para se apresentar no Quartel General, em Luanda, para onde segue, a partir da Base do Negage, por via aérea.

Apresenta-se no Quartel General e recebe ordens para aguardar em casa novas instruções.

Alberga-se na residência do seu amigo, Alferes Miliciano de Infantaria, António Flores de Andrade.

Em 17 de Abril de 1963 apresenta-se nesta residência o Capitão de Cavalaria Cruz Azevedo. Pede desculpa de trajar à civil, afirmando que recebeu instruções nesse sentido, e mostra ao Alferes Miliciano Manuel Alegre de Melo Duarte uma ordem de prisão.

Manuel Alegre de Melo Duarte veste a sua farda e é conduzido pelo Capitão à Casa de Reclusão Militar, onde passa uma noite.

No dia seguinte, o Comandante da Casa de Reclusão entrega-lhe um documento de passagem à disponibilidade, assinado pelo Chefe do Estado Maior do Exército, Tenente Coronel Bettencourt Rodrigues. Informa-o de que tem de se vestir à civil e que a PIDE o espera à porta da Casa de Reclusão.

É detido por uma brigada da PIDE chefiada pelo inspector Pottier, sendo conduzido para a prisão de São Paulo.

Aí passa seis meses, sob a acusação de tentativa de golpe militar contra o regime do Estado Novo.

Findo esse período, é libertado com termo de identidade e residência em Luanda.

Como não é reintegrado no Exército nem enviado para a Metrópole, pede uma audiência ao Chefe do Estado Maior do Exército, que lhe é concedida. Manifesta estranheza pela sua situação e pelo facto de, sendo Oficial, ter sido entregue à PIDE.

Três dias depois da audiência o Chefe do Estado Maior do Exército ordena o seu regresso a Lisboa, na situação de disponibilidade.

Parte no "Vera Cruz" e chega em Dezembro de 1963.

A PIDE fixa-lhe termo de identidade e residência em Coimbra.

Em Maio de 1964 é avisado de que corre o risco de ser preso pela polícia política.

Refugia-se em Lisboa, na casa do poeta João José Cochofel. Dias depois é levado por este para a casa de Rui Feijó, a Casa de Vilar, na Senhora da Aparecida, Concelho de Lousada. Daí parte em Julho de 1964 para o exílio, com a ajuda dos Drs. Armando Bacelar e Montalvão Machado, em cuja quinta, perto de Chaves, atravessa clandestinamente a fronteira.

Encontrava-se na situação de disponibilidade e com o serviço militar cumprido.

Regressa a Portugal em 2 de Maio de 1974.

Conclusão: Manuel Alegre de Melo Duarte cumpriu o serviço militar, nomeadamente em África e em situações de combate. Não tem nada a esconder, ao contrário dos cobardes que espalham calúnias a coberto do anonimato e contra os quais não deixará de agir judicialmente.

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MensagemAssunto: PCP não vai 'repetir' Jerónimo de Sousa nas presidenciais   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitimeQua maio 12, 2010 11:37 am

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PCP não vai 'repetir' Jerónimo de Sousa nas presidenciais

por EVA CABRAL
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 2 Ng1292118

Comité Central de Junho vai decidir calendário de apresentação do candidato do PCP. Jerónimo não repete 2005

O Comité Central do PCP, que será marcado para Junho, vai decidir sobre o calendário de escolha do candidato presidencial comunista às eleições de 2011. Fontes comunistas referem ao DN que o candidato deverá ser conhecido entre Agosto e Outubro de 2010, e garantem que está "fora de hipótese Jerónimo de Sousa, o secretário-geral, voltar a apresentar-se ao cargo, repetindo a candidatura de 2005".

Em 2005, precisamente pelo facto de ser candidato Jerónimo de Sousa, o PCP não teve nas presidenciais um problema de notoriedade, uma vez que este era deputado desde a assembleia constituinte e secretário-geral desde 2004. Nessa corrida, de resto, Jerónimo foi quase unanimemente apontado como um trunfo. Não voltando à corrida, a escolha do nome terá redobrada complexidade para os comunistas.

Assim sendo, o próprio timing da escolha levará em linha de conta a notoriedade do candidato escolhido. Será mais distendida desde que este venha de um palco privilegiado como o grupo parla- mentar do PCP e mais apertada caso seja menos conhecido do eleitorado.

O facto de a Festa do Avante ! ser tradicionalmente marcada para o primeiro fim-de-semana de Setembro acabará, no entanto, por "pressionar" uma escolha que permita ao candidato presidencial comunista estar aí presente.

A decisão de avançar com um candidato próprio a Belém foi tomada no XVIII Congresso do PCP, realizado em Lisboa, tendo a decisão definitiva sobre a matéria sido assumida pelo comité central, na reunião de 11 de Abril.

Nesta reunião ficou decidida "a apresentação de uma candidatura própria às eleições presidenciais de 2011, com o objectivo de afirmar as suas próprias ideias quanto ao papel e funções do Presidente da República, e de contribuir para que seja assegurada na Presidência da República uma intervenção comprometida com a defesa e respeito da Constituição da República, liberta dos interesses e posicionamentos do capital".

Segundo a decisão formal do PCP, terá de ser "uma candidatura dirigida a todos os patriotas e democratas que traduza as preocupações e anseios dos trabalhadores e do povo português, identifique os problemas estruturais do País e aponte o caminho capaz de assegurar a concretização do projecto de um Portugal mais desenvolvido, mais justo e soberano. Uma candidatura de esquerda, verdadeiramente coerente e combativa, vinculada aos valores de Abril e de justiça social".

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MensagemAssunto: Alegre domina agenda do PS na próxima semana   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitimeSáb maio 22, 2010 4:29 pm

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Alegre domina agenda do PS na próxima semana

por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 2 Ng1296422

Sócrates vai ter quatro reuniões na próxima semana para discutir a posição do PS. Apoio a Alegre dado como 'inevitável'

As eleições presidenciais vão dominar a agenda partidária de José Sócrates na próxima semana.

Na segunda-feira à noite, na sede nacional do PS, o secretário- -geral reunir-se-á com os presidentes de câmara eleitos pelo partido para discutir quem o partido apoiará nas presidenciais de 2011.

No dia seguinte, também à noite, Sócrates reunir-se-á, com o mesmo tema na agenda, com o grupo parlamentar do PS. Algures nesses dois dias, mas ainda sem dia nem hora marcada, decorrerá uma reunião do líder do PS com os líderes das estruturas distritais do partido. Presidenciais voltam a ser tema único.

A ronda de contactos de Sócrates com o PS sobre este tema terminará no domingo, numa reunião da comissão nacional (órgão máximo entre congressos). De quarta até sábado o secretário-geral vestirá exclusivamente a farda de primeiro-ministro, viajando até ao Brasil e à Venezuela.

No PS já não é segredo para ninguém que Sócrates tenciona propor o apoio oficial do partido à candidatura presidencial de Manuel Alegre. Os contactos com as estruturas dirigente visam acalmar eventuais resistências. Que são muitas e residem, sobretudo, nos sectores do partido mais afectos a José Sócrates, os quais não perdoam a Alegre o seu criticismo à governação socialista e ainda as suas aproximações ao Bloco de Esquerda (o único partido com assento parlamentar que já decretou o seu apoio oficial à candidatura do antigo vice-presidente da Assembleia da República).

A direcção do PS vai apoiar oficialmente Alegre, mas apenas em dose mínima garantida. Ninguém espera um envolvimento directo do aparelho central do partido na candidatura alegrista, nomeadamente em aspectos logísticos e/ou organizativos.

Sócrates, pelo seu lado, deverá invocar a necessidade de o apoio do PS ao candidato-poeta não afectar a cooperação institucional entre o Governo e o PR.

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MensagemAssunto: Alegre terá apoio do PS sem a máquina central   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitimeTer maio 25, 2010 2:40 pm

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Alegre terá apoio do PS sem a máquina central

por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 2 Ng1297671

O aparelho organizativo do PS vai ficar de fora da campanha do histórico socialista. "Dependerá de cada um", diz José Lello.

A direcção do PS vai decretar domingo o seu apoio à candidatura presidencial de Manuel Alegre, mas isso não irá significar um envolvimento logístico na campanha do aparelho central do partido. Os principais responsáveis pelas últimas campanha do partido, nomeadamente das duas que levaram Sócrates à vitória (2005 e 2009) irão ficar de fora.

José Lello, membro do secretariado nacional do partido - e, naquele órgão, um dos que mais resiste a apoiar a candidatura alegrista - admitiu ao DN: "Vejo com muita dificuldade [o envolvimento da estrutura central do PS]." E quanto ao restante aparelho (distrital, concelhio, etc.), "dependerá de cada um". "Não é possível dizer às estruturas do PS 'agora vão'", afirmou. E se o envolvimento central não ocorrer, isso, segundo Lello, nem representará nada de muito novo. Também aconteceu com Soares em 2006: "O partido não andou."

Segundo este dirigente, estará nas mão de Alegre a mobilização geral da militância socialista na candidatura: "Depende de como ele souber conquistar o coração do partido." Quanto ao seu envolvimento pessoal, Lello esclarece: "Acatarei a decisão do PS. Se isso acontecer [o apoio oficial] não irei contra. Não irei obstaculizar a campanha, mas também não participarei." E votará Alegre? "Isso ainda verei..."

Os alegristas, pelo seu lado, desvalorizam uma eventual ausência do aparelho central do PS na campanha de Alegre. Recordam que o histórico socialista desenvolveu uma estrutura própria desde a sua candidatura de 2006.

As presidenciais dominarão esta semana a agenda partidária de José Sócrates. Ontem à noite reuniu-se com presidentes de câmara do partido ( reunião que prosseguia à hora do fecho desta edição). Hoje o tema será de novo central na agenda em duas reuniões: uma, ao fim da tarde, com os presidentes das federações distritais socialistas; outra à noite com o grupo parlamentar. No domingo o apoio será oficializado numa reunião da comissão nacional.

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MensagemAssunto: "Há candidatos que tentam aprisionar os partidos"   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitimeTer maio 25, 2010 9:36 pm

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"Há candidatos que tentam aprisionar os partidos"

por Lusa
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 2 Ng1297898

O líder do PS/Porto, Renato Sampaio, afirmou hoje que a candidatura presidencial de Manuel Alegre não o entusiasma e lamentou que os candidatos a presidentes da República procurem agora aprisionar os partidos.

Renato Sampaio falava à entrada para a reunião entre o secretário geral do PS, José Sócrates, com os presidentes das federações socialistas para discutir um eventual apoio deste partido à candidatura presidencial de Manuel Alegre.

Em declarações aos jornalistas, o líder da maior federação socialista do país afirmou-se "um militante disciplinado".

"Como tal, acatarei a decisão do partido, mas a candidatura presidencial de Manuel Alegre não me entusiasma", frisou.

Interrogado sobre que alternativa defende como candidato presidencial a apoiar pelo PS, o líder socialista da federação do Porto considerou que o avanço de Manuel Alegre "condicionou o aparecimento de outras candidaturas".

"Penso que as candidaturas presidenciais deverão ser de cidadãos independentes apoiados por partidos, alias como a Constituição diz. Aconteceu muitas vezes no passado os partidos procurarem aprisionar os candidatos, mas agora são os candidatos que procuram aprisionar os partidos", disse, numa crítica indirecta a Manuel Alegre.

Renato Sampaio referiu depois ser sua convicção que o PS "nunca está prisioneiro de ninguém" e disse ter a sua "posição própria sobre a candidatura de Manuel Alegre".

"Sou um militante responsável, com muitas responsabilidades no PS e acatarei as decisões com lealdade com o secretário geral do PS", acrescentou.

In DN

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MensagemAssunto: «Estou certo que o PS estará ao lado de Alegre» afirmou Mota Andrade   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitimeQua maio 26, 2010 12:57 pm

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Mota Andrade confiante
Bragança


Presidenciais 2011 - Página 2 Motaandradert

«Estou certo que o PS estará ao lado de Alegre» afirmou Mota Andrade

O presidente da federação de Bragança do PS, Mota Andrade, afirmou hoje estar «seguro» que as estruturas socialistas estarão ao lado da candidatura de Manuel Alegre nas próximas eleições presidenciais

Mota Andrade, também vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS, falava aos jornalistas à entrada para a reunião entre o secretário-geral deste partido, José Sócrates, e os presidentes de federações socialistas sobre as próximas eleições presidenciais.

«Estou seguro que o PS vai apoiar Manuel Alegre e estará ao lado dele» na campanha das próximas eleições presidenciais, disse Mota Andrade.

Mota Andrade foi o primeiro líder de uma federação do PS a organizar uma iniciativa de apoio à candidatura presidencial de Manuel Alegre.

Lusa, 2010-05-26
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MensagemAssunto: Assis seguro que PS respeitará decisão de Sócrates   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitimeQua maio 26, 2010 8:45 pm

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Assis seguro que PS respeitará decisão de Sócrates

por Lusa
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 2 Ng1298243

O líder parlamentar do PS afirmou na terça feira que os deputados socialistas assumiram o compromisso de respeitar a decisão que será tomada sobre o candidato presidencial e que não há risco de a proposta de José Sócrates ser rejeitada.

De acordo com o método de decisão estabelecido pela direção do PS, o secretário geral socialista apresentará domingo, em reunião da Comissão Nacional, uma proposta sobre o candidato a apoiar nas próximas eleições presidenciais.

Em declarações aos jornalistas no final da reunião entre o secretário geral do PS e os deputados socialistas sobre as eleições presidenciais - a última do processo de auscultação de José Sócrates junto das estruturas do seu partido -, Francisco Assis reconheceu a existência de diferentes posições sobre um eventual apoio a Manuel Alegre.

No entanto, Francisco Assis recusou-se a falar em "minorias ou maiorias" dentro do seu partido face à candidatura presidencial de Manuel Alegre.

"Estou absolutamente certo que no momento em que a decisão for tomada estará todo o PS com o candidato presidencial que for apoiado pelo partido", frisou o líder da bancada socialista.

Francisco Assis adiantou depois que, durante a reunião, todas as pessoas que intervieram, "salientaram um compromisso de unidade, independentemente da sua opinião momentânea".

"Por parte de todas as pessoas houve o compromisso que estarão com o candidato presidencial apoiado pelo PS, mal o partido tome a posição de apoiar um candidato à Presidência da República. É isso também o que se espera de todos os militantes do PS - e é isso que vai acontecer", disse.

Neste ponto, o presidente do Grupo Parlamentar do PS invocou a história do seu partido para defender que no passado, em processes de escolha de candidatos presidenciais, "houve igualmente discussões internas e também houve divergências praticamente em relação a todos os candidatos".

"Mas uma vez feita a opção, estivemos todos com esses candidatos e contribuímos decisivamente para a sua eleição presidencial. É uma evidência neste país que o apoio do PS não é suficiente para garantir a eleição de um candidato, mas o apoio do PS é absolutamente indispensável para alguém da esquerda poder ser eleito Presidente da República em Portugal", sustentou.

Confrontado com o cenário de José Sócrates propor no domingo, durante a reunião da Comissão Nacional do PS, o nome de Manuel Alegre como candidato presidencial, mas essa proposta acabar por ser rejeitada, Francisco Assis disse "não haver qualquer risco de uma proposta do secretário geral do PS provocar rejeição".

"O secretário geral do PS entende o PS e o PS entende o seu secretário geral. Por isso, estou absolutamente convencido que não haverá qualquer risco de rejeição dessa natureza.

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MensagemAssunto: Alegre vence por 13-7 na bancada   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitimeQui maio 27, 2010 3:11 pm

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Alegre vence por 13-7 na bancada

por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 2 Ng1298520

Na reunião em que se discutiu o apoio, houve dois silêncios tácticos: o de Francisco Assis e o de Sócrates.

Mais de três horas de reunião. 23 intervenções (contando com José Sócrates e Francisco Assis). No final, alguém fez as contas. 13 discursos pró-Manuel Alegre; sete contra; um (do deputado Fernando Jesus) advogando que o PS não estava obrigado a apoiar ninguém. E dois silêncios tácticos: o de Francisco Assis (que já tinha dito anteriormente que apoiaria Alegre) e o de José Sócrates.

Foi assim, anteontem à noite, a reunião da bancada parlamentar do PS com o secretário-geral do partido e actual primeiro-ministro. Tema único: as eleições presidenciais de Janeiro de 2011 e o apoio do partido à candidatura do histórico socialista.

Sócrates afirmou-se, no final da reunião, "livre" para decidir e fazer uma proposta ao partido. A reunião com a bancada encerrou uma ronda pelas elites socialistas. Horas antes tinha-se encontrado com os presidentes das federações distritais; na véspera com os presidentes de câmara. Nem numa nem noutra reunião foi possível apurar uma maioria claríssima para um dos lados - ou pró-Alegre ou anti-Alegre.

Na verdade, na reunião da bancada foi a única onde se fez uma contabilidade das "espingardas". Manuel Alegre venceu. Mas grande parte do grupo (97 deputados, no total) ficou em silêncio.

No domingo, numa reunião da comissão nacional do PS (órgão máximo entre congressos), José Sócrates fará a sua proposta. Ninguém espera outra coisa que não seja um apoio oficial à candidatura de Manuel Alegre.

Depois da reunião de ontem, Francisco Assis mostrou-se convicto de que o PS acatará sem problemas a proposta do secretário-geral: "Não há qualquer risco de uma proposta de o secretário-geral do PS provocar rejeição. O secretário-geral do PS entende o PS e o PS entende o seu secretário-geral. Por isso, estou absolutamente convencido de que não haverá qualquer risco de rejeição dessa natureza." Procurou também diminuir o impacto interno das divisões que o assunto provoca: "Estou absolutamente certo de que no momento em que a decisão for tomada estará todo o PS com o candidato presidencial que for apoiado pelo partido." Disse-o acrescentando que todas as intervenções "salientaram um compromisso de unidade, independentemente da sua opinião momentânea".

"Por parte de todos houve o compromisso de que estarão com o candidato apoiado pelo PS, mal o partido tome a posição. É isso também o que se espera de todos os militantes do PS - e é isso que vai acontecer."

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MensagemAssunto: Passos não comenta possível alternativa a Cavaco   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitimeSáb maio 29, 2010 4:45 pm

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Passos não comenta possível alternativa a Cavaco

por Lusa
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 2 Ng1299535

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, escusou-se hoje a comentar a possibilidade de surgir um novo candidato presidencial à direita e rejeitou que o partido esteja a apressar a preparação do seu programa eleitoral.

Questionado sobre a tentativa de lançar uma candidatura à direita, alternativa a Cavaco Silva, Passos Coelho escusou-se a comentar, à entrada de um debate sobre Cultura, promovido pela JSD - Lisboa.

Notícias avançadas hoje por vários jornais dão conta de contactos realizados com Bagão Félix para avaliar a disponibilidade do antigo ministro das Finanças se candidatar à Presidência da República, tendo esta hipótese sido rejeitada pelo próprio.

Estes contactos terão sido realizados, segundo o antigo governante, devido a um "mau estar" e "desconforto" com a decisão de Cavaco Silva promulgar o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.

Instado a comentar uma notícia hoje divulgada pelo Expresso de que o PSD está a apressar a preparação do programa eleitoral até ao final deste ano, face à hipótese de eleições antecipadas em 2011, o líder social democrata negou, afirmando: "não tenho pressa nenhuma".

"Estamos a fazer aquilo que é preciso e aquilo que devemos", sustentou Passos Coelho.

O encontro sobre Cultura decorre hoje à tarde no cinema São Jorge, junto à Avenida da Liberdade, onde pela mesma hora se iniciava a manifestação convocada pela CGTP, outro assunto que o líder do PSD não quis comentar, remetendo as suas declarações para o debate.

"Bem precisamos neste momento de encontrar estratégias de saída para a crise que apontem para algum crescimento da economia. Espero que estas matérias ligadas às indústrias culturais e criativas possam entrar numa estratégia que promovam o crescimento e o emprego", referiu.

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MensagemAssunto: As presidenciais que dividem a esquerda e a direita   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitimeDom maio 30, 2010 11:15 am

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As presidenciais que dividem a esquerda e a direita

por , Hoje

O casamento 'gay' provocou uma inesperada fractura no eleitorado de Cavaco Silva. Surgiram ameaças falando na possibilidade de surgir uma candidatura conotada com a direita mais conservadora. Uma ameaça que, a concretizar-se, poderá obrigar o Presidente a uma segunda volta - cenário que nunca ocorreu quando esteve em causa a reeleição do PR. A esquerda também se apresenta dividida. Hoje o PS dirá como se vai envolver nas presidenciais

Ainda só se presume que Aníbal Cavaco Silva será recandidato a Belém e já conseguiu abrir brechas no eleitorado de direita que esperava apenas o seu sinal de parti-da para o apoiar. O prolongado silêncio sobre a crise económi- ca e financeira e, especialmente, a promulgação do casamento gay geraram um "profundo mal-estar" nos sectores católicos, como confessou ao DN Isilda Pegado, o rosto mais conhecido da Plataforma Cidadania e Casamento.

"Tenho recebido centenas de telefonemas", diz a antiga depu-tada social-democrata, que também foi uma das principais promotoras dos movimentos "não" ao aborto. Isilda Pegado fala de "desconforto". E frisa que vai "muito além dos católicos". Diz que sim, que "correm rumores" de que há um movimento da direita mais conservadora à procura de um candidato alternativo a Cavaco Silva. E sem o querer admitir, deixa perceber que ela própria já foi incentivada aventurar-se numa candidatura a Belém.

O antigo ministro Bagão Félix foi um dos que admitiu ter sido sondado para a corrida. O DN sabe que o facto de não ter querido avançar, não demoveu as correntes mais conservadoras. "Pode vir mesmo a aparecer um candidato alternativo que, pelo menos, obrigue o actual Presidente a ir à segunda volta", afirma uma destas fi- guras da ala mais à direita do PSD. Outra conclui: "Se assim acontecer, o PSD fica perante Cavaco Silva na mes- ma posição que o PS em relação a Manuel Alegre. Terá que o apoiar, mas contrafeito..."

Os sociais-democratas apressaram-se ontem a manifestar o apoio "inequívoco" a Cavaco caso se recandidate à Presidência da República. O secretário-geral social-democrata, Miguel Relvas, sublinhou que "no PSD em relação às presidenciais não há ambiguidades, nem estados de alma".

Apesar de todas as juras de apoio, no Partido Social Democrata de Passos Coelho há muitas críticas ao Presidente.

A Comissão Nacional (CN) do PS, órgão máximo entre congressos, reúne-se hoje em Lisboa,tendo as eleições presidenciais como principal tema na agenda.

José Sócrates tem carta branca para propor um candidato e ninguém espera outro nome que não seja o de Manuel Alegre. Porque é militante histórico do partido, porque já disse sentir o PS como a sua "família" política e porque garante programaticamente um consulado presidencial de não interferência com a acção governativa. A CN vai anuir à proposta do secretário--geral mas ninguém espera grandes entusiasmos. E há dúvidas por esclarecer.

Será que a decisão irá a votos na CN? É possível que alguém o proponha. Se a reunião se encaminhar nesse sentido, então Manuel Alegre poderá ser confrontado com um resultado achincalhante: o apoio à sua candidatura aprovado mas numa votação cheia de abstenções e até votos contra. É o cenário ideal caso Sócrates queira sinalizar a Alegre até que ponto está contrariado perante esta candidatura. Se a lógica não for, porém, de vingança em relação a todas as incomodidades que Alegre provocou à governação "socrática", então o mais certo é que o secretário-geral impeça que a reunião se encaminhe para uma votação.

A candidatura presidencial do autor da "Praça da Canção" divide fortemente o PS e, por isso, se a direcção do PS lhe recusar o apoio - algo altamente improvável - isso provocaria uma cisão ao mais alto nível. O histórico socialista conta com o apoio do número dois do PS, António Costa, e ainda com figuras como Francisco Assis, líder parlamentar, e de Carlos César, presidente do Governo Regional dos Açores e chefe dos socialistas da região. Ontem, aliás, César disse que o PS-Açores apoiará oficialmente Alegre mesmo que o PS nacional não o faça. "Se o PS não resolver o problema a nível nacional, resolvemos nós cá", disse, citado pela Lusa: "É uma posição razoavelmente consolidada e muito ampla." Foi ao lado de César , em Ponta Delgada, que Alegre oficializou a sua candidatura, em 5 de Maio passado.

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MensagemAssunto: Sócrates: "Apoio Manuel Alegre de forma convicta"   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitimeDom maio 30, 2010 9:56 pm

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Sócrates: "Apoio Manuel Alegre de forma convicta"

por Lusa
Hoje

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O secretário geral do PS afirmou hoje desejar "convictamente" a vitória de Manuel Alegre nas próximas eleições presidenciais e adiantou que pessoalmente se empenhará nesse ato eleitoral.

José Sócrates falava aos jornalistas no final da reunião da Comissão Nacional do PS, que decidiu por ampla maioria (dez votos contra e uma abstenção) que este partido apoiará a candidatura presidencial de Manuel Alegre.

O secretário geral do PS congratulou-se com a aprovação da sua proposta de apoio a Alegre, dizendo que todos os membros da Comissão Nacional do seu partido "compreenderam muito bem" os seus argumentos.

"A minha proposta [de apoio a Alegre] foi baseada na ética da responsabilidade. Um partido tem de decidir. Não pode decidir não decidir", disse, numa alusão crítica à corrente anti Manuel Alegre, que entendia que o PS deveria partir para as eleições presidenciais com liberdade de voto, sem apoiar qualquer candidato.

Para José Sócrates, a corrente anti Alegre "tinha uma opção que não fazia sentido para o PS".

"Apoio Manuel Alegre de forma convicta, em nome de uma visão progressista para o país. Acho que Manuel Alegre é um homem de cultura, um homem de espírito, que conhece a cultura e a História portuguesa. Entendo que estamos perante uma candidatura que honra o país e à qual o PS adere", justificou.

José Sócrates fez questão de frisar que a decisão de apoiar Manuel Alegre nas eleições presidenciais "não é apenas um apoio formal"

"Eu quero também que o Manuel Alegre ganhe", acentuou.

Interrogado se vai participar na campanha da candidatura de Manuel Alegre, Sócrates respondeu que a campanha eleitoral "será dirigida pelo Manuel Alegre".

"O PS é autónomo relativamente a todas as forças políticas e a todos os movimentos sociais. O que o PS neste momento decidiu foi apoiar Manuel Alegre. Estou empenhado em que Manuel Alegre ganhe as eleições presidenciais", acrescentou.

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MensagemAssunto: O cavalo de Tróia   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitimeDom maio 30, 2010 10:32 pm

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O cavalo de Tróia

por PEDRO MARQUES LOPES
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 2 Pedro-marques-lopes

1. Manuel Alegre, nas suas já tradicionais viragens de cento e oitenta graus, resolveu exprimir apoio entusiástico às políticas do Governo - aguarda-se actualização em face dos novos desenvolvimentos - na sua já longínqua apresentação de candidatura. Confiou na costumeira falta de memória do povo português e fez de conta que o discurso de há meia dúzia de semanas em Bragança nunca teria existido. Escusado será também lembrar que foi o mesmo Alegre que durante grande parte do primeiro mandato socialista liderou a oposição à governação Sócrates.

Nada a que não estejamos todos habituados. É mais fácil descobrir uma agulha num palheiro que discernir alguma coerência no discurso político de Manuel Alegre.

Poder-se-ia pensar que os primeiros apoiantes da candidatura de Alegre e compagnons de route dos últimos tempos, os bloquistas, estariam incomodados com esta inflexão discursiva. Nada mais errado.

Quanto maior for a confusão semeada no Partido Socialista pelas inevitáveis mudanças de opinião de Alegre sobre tudo e mais alguma coisa, mais o Bloco de Esquerda rejubilará.

Não perceber isto é não entender qual é, de facto, a estratégia do BE.

A candidatura de Manuel Alegre, por si mesma, nada diz aos bloquistas. A sua vitória ou derrota é irrelevante. O grande objectivo é criar cisões no Partido Socialista. E, claro, neste momento ninguém melhor que Alegre para provocar divisões, contestações, trazer à superfície ódios antigos - esta semana foi exemplar. Nada como uma campanha em que grande parte dos socialistas está descontente com o candidato apoiado para causar problemas.

O episódio Alegre é, apenas, um passo na caminhada de quem julga que a História tem um sentido e que está convencido de que o conhece.

O crescimento do BE depende inteiramente da capacidade de desmembramento dos socialistas. O sonho de haver um grande partido de esquerda, antieconomia de mercado, anticapitalista, só se realizará contra o PS e jamais com os socialistas.

O grande adversário do BE não é a direita, é o PS.

Não há dirigente com alguma relevância no BE que realmente considere o PS uma organização de esquerda ou que ponha sequer a hipótese de dialogar ou concertar políticas com os socialistas. E convém não cair na armadilha de que isto tem alguma coisa a ver com Sócrates. Fosse qual fosse o líder, a estratégia seria a mesma. Uma aliança com os socialistas, ou sequer uma plataforma de entendimento em questões de regime, seria o fim do BE. Estando ou não os socialistas no poder.

Qualquer cidadão medianamente informado sabe que o PS está infinitamente mais próximo, em termos ideológicos e políticos, do CDS do que do BE. Só dois ou três ingénuos - de certeza considerados pela nomenclatura bloquista como idiotas úteis - é que acreditam que seja possível qualquer tipo de diálogo entre o PS e o BE nas questões fundamentais.

Os socialistas portugueses - e os seus camarada da Internacional Socialista, já agora - são europeístas, atlantistas, capitalistas.

O PS foi negligente no processo político de escolha de um candidato com reais hipóteses de ganhar a presidência e deixou-se arrastar para um jogo em que sairá sempre derrotado e o BE vencedor.

Será o BE que aparecerá sólido no apoio ao candidato; será o BE que mostra humildade democrática apoiando um socialista; será o BE que falsamente demonstrará abertura ao diálogo à esquerda.

O PS mostrará divisões internas que terão consequências profundas até mesmo nas próximas legislativas. E mesmo que Alegre ganhe - hipótese remota - essa vitória será interpretada não como do partido mas sim duma facção deste. A tal que o BE sonha apanhar.

O problema não é o que o PS vai fazer com Alegre, a questão é o que Alegre vai fazer ao PS.

Ingénua ou propositadamente, Manuel Alegre é o cavalo de Tróia do Bloco de Esquerda.

2. A reacção da direita salazarenta à promulgação da lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo - procura de um candidato, artigos inflamados - é a melhor notícia que Cavaco Silva recebeu nos últimos tempos. Há apoios que é preferível não ter.

No que diz respeito às declarações do cardeal-patriarca, o Presidente sabe bem que não tem de se preocupar: no momento certo terá o inequívoco apoio da Igreja Católica.

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MensagemAssunto: "Sócrates cometeu erro grave, que poderá ser-lhe fatal"   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitimeTer Jun 01, 2010 4:24 pm

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"Sócrates cometeu erro grave, que poderá ser-lhe fatal"

Hoje

Presidenciais 2011 - Página 2 Ng1300584

O antigo presidente da República, em artigo de opinião no DN, ataca a opção do PS de apoiar Manuel Alegre nas presidenciais de 2011. Mário Soares diz: "Como socialista, e pensando como sempre e só pela minha cabeça, entendo ter a obrigação de dizer o que penso." Mas Soares não está sozinho na crítica à solução.

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1583340

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MensagemAssunto: Alegre acusa Cavaco de querer derrubar Sócrates   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitimeQui Jun 03, 2010 10:48 am

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Alegre acusa Cavaco de querer derrubar Sócrates

por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 2 Ng1301118

Manuel Alegre afirma que a uma recandidatura de Cavaco está subjacente a "tentação" de derrubar o actual Governo.

"Não estou aqui para derrubar Governos." Da parte de Cavaco Silva é que existirá, depois de eventualmente reeleito, "a tentação de dissolver a Assembleia da República". "Sou um factor de estabilidade." Palavras, ontem à noite, do candidato presidencial Manuel Alegre, em entrevista a Judite Sousa na RTP1. A primeira entrevista depois de o PS lhe ter decretado apoio oficial.

Alegre aproveitou a ocasião para, mais uma vez, discordar do conceito cavaquista de "cooperação estratégica". Garantiu que não irá "interferir" na acção do Governo, mas acusou Cavaco disso mesmo. E portanto, no seu entender, o actual Presidente da República (PR) "é co-responsável por esta situação do País". "Sendo economista, criou a ilusão que poderia ajudar a criar um país mais próspero."

Manuel Alegre desafiou Cavaco a assumir-se já como recandidato a um segundo mandato. "Mais vale dizer que é. Seria útil que não houvesse mais tabus."

A economia deu-lhe pretexto para explicar mais uma diferença face ao PR: é a favor do investimento público e "ele [Cavaco] pronunciou-se contra". "O investimento público é essencial. É um estímulo fundamental para a economia", disse, referindo-se especificamente à reconstrução do parque escolar, ao crescimento da rede hospitalar, em mais barragens e ao TGV.

"Tenho uma visão que não é neoliberal", acrescentou, expressando as suas reservas face ao aumento de impostos ("preferia que não se tivesse chegado aqui") e prometendo que fará tudo para que o diálogo parlamentar se "estenda" para lá do PS e do PSD, a todos os outros partidos parlamentares "e sobretudo aos parceiros sociais". Quer também pôr o País a discutir a UE, numa perspectiva de recuperação da soberania.

Alegre assumiu o apoio do PS como importante porque "é muito difícil a esquerda ganhar sem o apoio do PS". Elogiou Sócrates pela "racionalidade e inteligência" que demonstrou e porque "não é de meias tintas, ou é a favor ou é contra". Espera agora dos socialistas "um apoio empenhado". Evitou mostrar-se preocupado por entre os seus partidos apoiantes estarem dois importantes rivais, o PS e o Bloco de Esquerda: "Uma coisa é o debate parlamentar, outra é a eleição presidencial. Não sou eu que tenho de gerir isso."

Sobre futuras e eventuais aparições de José Sócrates e Francisco Louçã na sua campanha mostrou--se prudente: "Vamos ver como decorrerá."

Quanto às críticas de Mário Soares, "chutou" para canto: "É a opinião dele. É livre. Foi por isso que lutamos. Tenho muita pena, mas não posso fazer nada", disse, recordando que se reviu nos dois mandatos do fundador do PS como PR mas não já na sua recandidatura de 2006.

Desvalorizou também as divisões internas no PS face à sua candidatura: "Sempre houve problemas, divisões." Com o PCP, que já anunciou que terá candidato próprio, mostrou-se, mais uma vez, apaziguador: "Sempre fez isso. Mas nunca foi por causa do PCP que a esquerda perdeu uma eleição presidencial."

In DN

Presidenciais 2011 - Página 2 00020637
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MensagemAssunto: Re: Presidenciais 2011   Presidenciais 2011 - Página 2 Icon_minitime

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