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 Presidenciais 2011

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MensagemAssunto: Moura justificou que não felicitava quem ganhou por "ser coerente".   Presidenciais 2011 - Página 7 Icon_minitimeSeg Jan 24, 2011 5:38 pm

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Moura justificou que não felicitava quem ganhou por "ser coerente".


"Não é mau perder, não é falta de espírito democrático, é ser coerente". Com estas palavras, Defensor Moura justificou numa curta declaração, às 20.20 de ontem, o facto de não felicitar o vencedor, Cavaco Silva, que elegeu como único alvo da sua campanha.

"Não felicito quem ganhou porque sou coerente e acho que o meio utilizado [por Cavaco] para vender uma imagem que não existe foi, de alguma maneira, enganar os portugueses", disse o candidato, perante duas dezenas de apoiantes e colaboradores próximos, em Viana do Castelo.

"O que eu disse aos portugueses, e mantenho, é que o perfil do recandidato não se adequa ao exercício da Presidência da República num período difícil para Portugal, em que a seriedade, a lealdade e a luta contra a corrupção e o clientelismo são fundamentais", frisou Defensor Moura.

Assumindo "com toda a naturalidade" a derrota por não ter alcançado o seu primeiro objectivo - obrigar à segunda volta -, Defensor Moura não se considerou perdedor por ficar em último lugar. Ultrapassado pelo rival da Madeira, o candidato de Viana falou de estratégias distintas: "Eu apresentei propostas sérias, ele utilizou a veia satírica dos portugueses e explorou, a meu ver muito bem, essa vertente dos portugueses e com a sátira conseguiu ridicularizar o que é de facto ridículo", explicou, felicitando José Manuel Coelho.

O candidato disse ainda que o PS teve um "resultado desastroso" e que os incidentes ocorridos durante o dia representam "um cartão vermelho para o cartão do cidadão".

Tranquilo e "nada desiludido", Defensor Moura permaneceu na sala cerca de vinte minutos. Até à sua chegada reinou um profundo silêncio, entrecortado por uma ou outra voz de um jornalista. Depois saiu, acompanhado pela mulher e recebendo abraços de apoiantes desiludidos e para quem "a seriedade" perdeu, nestas eleições.


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Última edição por Admin em Seg Jan 24, 2011 6:09 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: A menos de seis mil votos do vencedor    Presidenciais 2011 - Página 7 Icon_minitimeSeg Jan 24, 2011 5:50 pm

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A menos de seis mil votos do vencedor

por LÍLIA BERNARDES
Hoje

Candidato surpreendeu ao fazer com que Cavaco Silva perdesse a maioria na Madeira.


Cavaco Silva perdeu a maioria na Madeira, obtendo 44,25% dos votos. José Manuel Coelho atingiu 38,82% e ganhou o Funchal, Machico e Santa Cruz com mais 1376 votos.

Na Madeira, vai haver uma "segunda volta entre Cavaco Silva e José Manuel Coelho", diziam os apoiantes de Coelho que encheram o restaurante "Questão Moral", no centro do Funchal. "Os madeirenses perderam o medo e disseram basta. É um resultado histórico. Fizemos uma campanha sem um único cartaz ou panfleto. O ajuste de contas será em Outubro. O povo votou, desta vez, contra a maré e nada será como antes", disse ao DN Baltazar Aguiar, líder do PND/Madeira, aludindo às próximas eleições regionais.

Assistiu-se, assim, a um apuramento renhido entre os dois candidatos, com Cavaco a perder a maioria em terras de Alberto João Jardim, a única região do País que, em 1996, lhe deu a vitória (69,58%) nas eleições ganhas por Jorge Sampaio.

Coelho era ontem um homem feliz que brindava ao futuro. O deputado do PND na Assembleia Legislativa Regional disse que esperava agora "debater com Cavaco Silva o défice democrático que se vive na região", lembrando que este resultado "é um grito e um pedido de ajuda dos madeirenses à República".

"A oposição regional tem de dar as mãos e criar uma frente de unidade contra o jardinismo para instaurar uma verdadeira democracia na Madeira, cumprindo os ideais de Abril. Está na hora de Alberto João Jardim se ir embora. Isto foi um cartão vermelho. A primeira derrota de Jardim", disse José Manuel Coelho ao DN.

O candidato queixou-se ainda de a sua candidatura ter sido "esquecida pelos grandes meios de comunicação social. Se tivesse havido as mesmas condições entre todos os candidatos, Cavaco Silva não ganhava à primeira volta".


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Última edição por Admin em Seg Jan 24, 2011 6:13 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: "Temos encontro marcado já para amanhã"   Presidenciais 2011 - Página 7 Icon_minitimeSeg Jan 24, 2011 5:56 pm

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"Temos encontro marcado já para amanhã"

por EVA CABRAL
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 7 Ng1434850

Candidato apoiado pelo PCP estava ontem visivelmente satisfeito com um resultado que segura o eleitorado comunista e o lança em termos de reconhecimento mediático.


Francisco Lopes era ontem um homem visivelmente satisfeito: "Os resultados eleitorais obtidos pela minha candidatura claramente acima de 7% traduzem a afirmação e confirmação de uma força e de um projecto indispensável para abrir caminho ao futuro de Portugal."

Depois de ter marcado a campanha com a frase "a minha, a nossa candidatura", realçando dessa forma ser um candidato com "o selo de garantia do PCP", Francisco Lopes conseguiu fixar o eleitorado comunista e assegurar para o exterior uma notoriedade na cena política mais em linha com o seu real peso dentro do universo comunista.

"Temos encontro marcado já amanhã e todos os dias que se seguem na luta que continua e vai intensificar-se para vencer o declínio nacional e as injustiças sociais, para construir um Portugal com futuro, uma sociedade mais justa", frisou ontem na sede da Soeiro Pereira Gomes.

Francisco Lopes fez questão de adiantar que, no balanço da candidatura, "está presente também, muito além da sua expressão em votos, a simpatia, o apoio e a identificação com os objectivos da candidatura, que constituem um importante contributo para novas opções políticas e a abertura de um caminho novo patriótico e de esquerda para o País".

O candidato considerou que a eleição de Cavaco Silva - embora com a votação mais baixa de sempre para um segundo mandato - "constitui não apenas a continuação mas o agravamento dos problemas nacionais". Francisco Lopes adianta que os resultados conseguidos por Cavaco Silva "são indissociáveis da vantagem de exercer as funções de Presidente da República, da utilização abusiva dos meios correspondentes, do recurso à dissimulação para esconder as suas responsabilidades na situação do País e o comprometimento com o pior da política de direita do Governo, incluindo as consequências nefastas das medidas do Orçamento do Estado para 2011".

Ao longo de toda a pré-campanha e campanha, Francisco Lopes recusou sempre colocar "uma fasquia em matéria de resultados".

Pouco depois, Jerónimo de Sousa, líder do PCP, quando confrontado com o facto de o resultado de Francisco Lopes ser inferior ao que ele próprio conseguiu em 2006 (8,59% dos votos) considerou que cada eleição tem de ser analisada à luz da conjuntura em que se realiza.

O líder comunista frisou mesmo que "estas eleições confirmam plenamente a justeza e a importância da decisão do PCP de intervir com voz própria e autónoma" nestas presidenciais.

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MensagemAssunto: Nem só pela Papua passa o Nobre futuro   Presidenciais 2011 - Página 7 Icon_minitimeSeg Jan 24, 2011 6:05 pm

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Nem só pela Papua passa o Nobre futuro

por PEDRO OLAVO SIMÕES
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 7 Ng1434844


O terceiro lugar não o impediu de se dizer "o verdadeiro vencedor". O fundador da AMI queixou-se do silenciamento dos media e não desvendou o que fará a seguir.

"Partido ou movimento para combate político, não!" - o futuro de Fernando Nobre, que encarou o resultado como a verdadeira vitória na eleição de ontem, passa por estar atento e retomar as actividades habituais, seja ou não na Papua.

Não surge a Papua por acaso, foi o sítio onde o candidato-cirurgião, quando entrevistado na RTP, disse que estaria a 24 de Janeiro. Hoje. Não é verdade, descansar era a prioridade assumida para hoje, mas também não é esse o futuro que mais interessa. Será o combate retomado dentro de cinco anos? "Decidirei mais tarde o que farei da minha vida", tal como aconteceu desta vez. Individualmente, sublinha, repudiando os que nele vêem uma jogada de Mário Soares (invisível neste processo eleitoral): "Não fui arma de arremesso."

O fundador da AMI foi um fenómeno só ao de leve similar ao Manuel Alegre de há cinco anos, na medida em que não faz parte do sistema. Daí que não hesite em falar num "resultado histórico tremendo" da "candidatura da pura cidadania", que diz ser a verdadeira vencedora da votação de ontem. E que poderá ter sido prejudicada pela fraca adesão: "A trapalhada da abstenção não ajudou."

Nobre, que telefonou a Cavaco Silva, saudando-o pela reeleição, insiste na ideia de que "a cidadania demonstrou que tem futuro em Portugal". E é um facto - já monitorizado - que a candidatura de Nobre não teve a mesma visibilidade das duas mais votadas, o que leva o cirurgião a repetir a ideia do "silenciamento quase sistemático na comunicação social", a que acrescenta uma acusação mais pesada: "Uma manipulação, para a qual não encontro nenhum adjectivo, por todas as empresas de sondagens em Portugal." E os recados continuaram, dirigidos aos "opinadores encartados, que tudo sabem mas não têm coragem para se erguer: esta foi a candidatura vitoriosa".

"Chegámos onde ninguém pensava que poderíamos ter chegado", insistiu, galvanizado pela plateia que bradava "vergonha!". Também um número para a televisão, pois o ambiente era sereno e festivo. E de dever cumprido: "Prestámos um grande serviço a Portugal, aos portugueses e ao futuro da nossa nação."

Esta não foi uma candidatura de notáveis. Vários mandatários, sendo o mais reconhecido Luís Represas e a mulher, Margarida Pinto Correia, que esteve vai não vai para falar, ou o humorista Nilton eram dos mais reconhecidos.

Voltando ao princípio, que Nobre para o futuro? "Nunca me negarei a expressar a minha opinião, sempre que entenda que deva fazê-lo."

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MensagemAssunto: Apoiantes de Alegre justificam-se com a crise económica   Presidenciais 2011 - Página 7 Icon_minitimeSeg Jan 24, 2011 6:20 pm

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Apoiantes de Alegre justificam-se com a crise económica

por JOÃO PEDRO HENRIQUES
Hoje

Presidenciais 2011 - Página 7 Ng1434838

O histórico do PS assumiu em exclusivo a responsabilidade pela derrota (19,8%, resultado inferior ao da sua candidatura de 2006). Contudo, no Hotel Altis fizeram-se ouvir de imediato vozes, como as de Helena Roseta e Ana Gomes, afirmando que a candidatura foi atingida pelos efeitos da austeridade. E das divisões no PS.


Manuel Alegre assumiu a derrota como sendo toda sua ("a derrota é minha, não é daqueles que me apoiaram"), mas logo a seguir uma das suas principais conselheiras e apoiantes, Helena Roseta, veio desmenti-lo, recusando colocar no poeta todo o ónus do fracasso: "A responsabilidade é de toda a candidatura. Todos podiam ter feito mais."

"Fica-lhe bem [a Alegre] dizer aquilo. É como o treinador que diz que a culpa é dele quando a sua equipa perde. Mas sabemos que às vezes são os jogadores que se portam mal", considerou . Para a vereadora, "a candidatura sofreu com o descontentamento" popular resultante da crise e das medidas de austeridade aprovadas - foi essa "a maior dificuldade a que fez frente".

E, além do mais, "o PS estava dividido" e "houve dirigentes que nunca concordaram" com a candidatura do histórico, disse Roseta, dando o exemplo de declarações ontem à noite de António Vitorino, que considerou o resultado de Alegre "abaixo das expectativas". Ana Gomes pronunciou-se também à Lusa num sentido semelhante ao de Helena Roseta: "O apoio do PS foi inequívoco, a direcção do PS e do grosso dos militantes do PS. Houve, como sabemos, no entanto, elementos do PS que não aceitaram nunca a decisão e que, inclusivamente, patrocinaram candidaturas alternativas, não só a de Defensor Moura, mas também a de Fernando Nobre."

O candidato - que fez do Hotel Altis a sua sede de candidatura na noite eleitoral, cumprindo uma velha tradição socialista - iniciou a sua declaração de derrota pelas 21h47, tendo sentado na assistência José Sócrates. Depois de dizer que tinha acabado de "felicitar o candidato vencedor", assumiu "pessoalmente esta derrota". "Quem falhou fui eu", disse, recusando assim partilhar responsabilidades com os partidos que o apoiaram ou com, em particular, o Governo.

"A derrota é minha, não é daqueles que me apoiaram", disse ainda, consideração que reforçaria umas frases adiante, especificando seu partido: "Não foi o PS que perdeu este combate. Quem perdeu fui eu." Para o seu partido e respectivo líder deixaria ainda outra declaração: "Saúdo o PS e muito especialmente o meu camarada José Sócrates." Desvalorizou também as divisões no seu partido: "Isto não tinha graça nenhuma se estivéssemos todos de acordos [no PS]. Esta é a sua força."

O histórico socialista saudou também Francisco Louçã e ainda os dois principais organizadores da sua campanha, os deputados Duarte Cordeiro, do PS, e Jorge Costa, do BE. Até foi gentil com Cavaco Silva. A abstenção "em nada diminui a sua legitimidade".

Também não quis comentar as dificuldades que resultaram de ser apoiado por forças antagónicas entre si, PS e Bloco de Esquerda: "Nunca fui calculista, sempre travei os combates nos momentos em que era preciso. Já ganhei muitos combates, já perdi outros." E "em democracia não é vergonha perder, vergonha é fugir ao combate".

Quanto ao seu futuro político (ler página Cool, Manuel Alegre foi parco em revelações: "Continuarei a lutar civicamente pela democracia, pelos valores da esquerda e por Portugal."

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MensagemAssunto: Cavaco é o Presidente do País da gigantesca abstenção   Presidenciais 2011 - Página 7 Icon_minitimeSeg Jan 24, 2011 6:28 pm

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Cavaco é o Presidente do País da gigantesca abstenção

Hoje

Presidenciais 2011 - Página 7 Ng1434824

Cavaco esmagou em todos os distritos, mas é o PR menos votado da História. Alegre desiludiu em toda a linha, tendo menos votos com apoios partidários do que sozinho.

Veja o vídeo do discurso de vitória de Cavaco Silva:


Confirmaram-se as indicações das sondagens, a tradição eleitoral, as previsões dos comentadores, o senso comum: Cavaco Silva foi reeleito, como gritavam os seus apoiantes durante a campanha eleitoral, "à primeira!"; e Manuel Alegre registou um resultado pior do que quando concorreu, em 2006, sem apoios partidários.

Mas, no país da abstenção (52,4%, valor só superado nas escolhas para o Parlamento Europeu), apesar de triunfar em todos os distritos (na maioria esmagando Alegre), com 52,9% e 2,2 milhões de votos, mesmo assim Cavaco Silva é o Presidente menos popular da III República: não só é o único que nunca teve três milhões de votos, como ficou abaixo de Jorge Sampaio, que tinha registado o pior desempenho até à data, com 55,6% e 2,4 milhões na reeleição de 2001.

O resultado de Manuel Alegre (19,8%), inferior aos 20,7% que teve quando concorreu sozinho - a origem desse milhão de votos de 2006 terá sido sobretudo dos que contestavam os partidos e, agora, votaram em Fernando Nobre -, pode ser terrível para o poeta, mas também é péssimo para o PS, o BE e o PCTP/MRPP - que somaram 43,7% (2,2 milhões de votos) nas legislativas de 2009. E, em especial, para José Sócrates, líder do partido que elegeu dois PR (Mário Soares e Jorge Sampaio) e, depois, obteve votações irrisórias nos candidatos que decidiu apoiar na corrida a Belém em 2006 e em 2011.

A surpresa da noite foi Fernando Nobre, pois os seus 14,1% superaram até as sondagens que lhe eram mais lisonjeiras, demonstrando ser possível um independente conquistar uma fatia relevante do eleitorado - o que deveria servir de aviso à classe política, pois, em vez de um vulto tão irrepreensível como o fundador da AMI, nada garante que, no futuro, não surja um caudilho a entusiasmar multidões.

Mais impressionante ainda seriam os 4,5% de José Manuel Coelho, encarado como o equivalente ao brasileiro palhaço Tiririca, ao cómico Coluche nas presidenciais francesas de 1981 ou à porno star Cicciolina nas legislativas italianas de 1987, que, além de galvanizar a Madeira (39%), registou também boas votações no resto do País - e que sucederia com um outsider mais carismático e bem popular entre a juventude como o músico Manuel João Vieira?

Francisco Lopes (7,1%), conseguiu que o PCP se distinguisse do BE ao não se ligar ao candidato apoiado por Sócrates, mas não fixou o eleitorado (obteve dois terços dos votos de Jerónimo nas presidenciais de 2006 e do PCP nas legislativas de 2009), superando apenas o seu camarada António Abreu (5,2%, nas presidenciais de 2001). Defensor Moura (1,6%) segurou o voto regional (10,7% em Viana), mas não captou os socialistas que não gostam de Manuel Alegre ou rejeitam qualquer ligação ao BE.

E, se à gigantesca abstenção registada - ontem, por causa do frio; noutras alturas, devido à praia -, se juntarem 4,3% de brancos e 1,9% de nulos, então temos o espelho de uma sociedade que não se reviu em nenhum candidato - e não parece acreditar muito na actual elite dirigente.

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