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 Novo PSD?

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MensagemAssunto: "O PSD ou está no poder ou lidera a oposição"   Novo PSD? - Página 2 Icon_minitimeDom Dez 27, 2009 5:22 pm

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"O PSD ou está no poder ou lidera a oposição"

por JOÃO CÉU E SILVA
Hoje

Novo PSD? - Página 2 Ng1235167

O editor Paulo Teixeira Pinto não quis deixar entrar o político e o banqueiro na entrevista, e foi difícil obrigá-lo a falar desses temas em dia de chuva molha-tolos. Entre uma e outra entrada forçada nessas arenas - que fez questão de abandonar -, lá comentou a situação nacional fora do seu projecto literário

Meteu a sua vida política na gaveta e só pensa em livros. Mas, para quem já teve várias funções no Governo, é difícil confrontar-se com o estado da política nacional?

Receio que a situação esteja mais degradada.

Devido ao desrespeito pelas instituições que representam o Estado português?

Penso que tem havido uma espécie de inconsciência de alguns protagonismos políticos e, de certa forma, até do modo como fazem a sua comunicação. Nenhuma adversidade ou guerra política justificam uma forma de desrespeito formal e de educação entre as pessoas! Aquilo que me preocupa hoje e que me choca, quando leio à distância e sigo alguma da chamada guerra política, é, antes de saber do argumento ou da razão de cada um, a adjectivação usada para defender cada posição. E quando os adjectivos ocupam o lugar dos substantivos, é porque há pouca coisa a dizer e muito a gritar.

Refere-se aos conflitos entre o Presidente da República e o primeiro-ministro?

Não, estou a falar no geral.

É o que se passa na justiça portuguesa?

Sobre esses assuntos, não falo, senão estava aqui uma conversa para três horas…

Preocupa-o este constante vazar de informações que estão em segredo de justiça?

Preocupa-me, como cidadão, a devassa da vida individual e que as instituições a tolerem.

Refere-se às instituições judiciárias?

As instituições públicas em geral.

É por essa razão que acredita na proclamação da monarquia?

Acredito que temos de fazer o melhor para que volte a acontecer a restauração da monarquia. Se me pergunta se vai acontecer ou para quando a prevejo, a isso não sei responder. A única coisa de que estou certo é que, quando for, será por via democrática e não revolucionária.

Ainda recentemente deu uma aula sobre o tema "Monarquia e república"...

Defendo sempre que a monarquia não é uma forma de governo, que o rei já é um governo porque a monarquia é uma forma de regime.

Isso leva-nos à situação política do início do mandato de Cavaco Silva, em que se achava que o Presidente só iria reinar…

Não se pode pôr isso dessa forma... Não quero comentar a actualidade e prefiro guardar a posição política para mim, sem misturar os planos.

... A situação política actual mostra que não é isso que se está a passar?

Portugal vive de acordo com um sistema semi-presidencial, o que significa que o Presidente não é uma figura meramente tutelar, mas que tem poder efectivo. Não sendo apenas o símbolo de representação da chefia do Estado - é mais que um símbolo titular do poder -, tem de o exercer. E, genericamente, devo dizer - sendo impossível concordar com todos - que, desde 1976, Portugal teve presidentes da República eleitos e que no geral todos representaram bem e dignificaram o Estado português.

Mas não estávamos acostumados a ver na praça pública conflitos como hoje em dia.

Isso não… Mas não quero fazer comentários.

Façamo-lo de forma mais "real". Durante a monarquia, não existia um conflito tão grande entre o rei e o primeiro-ministro.

Os reis, não é suposto terem juízos ou avaliações políticas. Os reis não são parte do sistema político porque estão por cima dos agentes políticos, daí não é suposto serem motivo de disputa ou protagonistas da dialéctica política.

Falemos então do PSD. A implosão que se verifica no partido é uma situação muito perigosa para a democracia portuguesa?

A democracia portuguesa precisa sempre de um PSD muito forte, porque é um elemento determinante no equilíbrio do sistema político. Ao PSD só cabem duas vocações, e não há uma terceira: é um exercício reformista do poder ou uma liderança construtiva da oposição como forma de alternativa desse exercício do poder. Portanto, o PSD ou está no poder, e tem de ser reformista, ou está na oposição, e tem de ser liderante nessa alternativa.

Nas últimas eleições para a liderança do PSD, apoiou Pedro Passos Coelho contra Manuela Ferreira Leite. Estava certo?

Não tenho motivo para estar arrependido, mas não foi uma aposta contra ninguém. Apoiei Pedro Passos Coelho porque estava de acordo em questões essenciais, nomeadamente na que para mim era importante - embora esquecida e obliterada pelas escolhas políticas -, a da Constituição Europeia. Teve a coragem de se afirmar contra e de manter a posição até ao fim, mesmo sem ser a posição do PSD. Tendo a concordar com pessoas que têm a mesma posição que defendo no mais importante e não no acessório.

O apoio a Passos Coelho mantém-se?

Sim, com certeza.

Acredita que o PSD encontrará o caminho para sair da crise nos próximos tempos?

Espero que o PSD saia da crise, mas não quero ter qualquer protagonismo na vida ou na luta partidária. Nunca tive qualquer cargo no PSD, e não é agora que estaria motivado para tal. O que desejo é que se encontre uma solução de estabilidade que permita assegurar o crescimento.

A sua actuação pública dos últimos meses tem sido muito vigorosa no campo monárquico. Ainda se justifica lutar para que o rei regresse ao poder em Portugal?

Eu faço-o, e todos aqueles que o fazem certamente têm a mesma posição. Não por uma questão de tradição ou de interesse - porque não há aqui conveniência alguma -, mas por uma questão de convicção. Nem por um juízo de probabilidade, por acharmos que é possível a curto prazo ou que vai ser provável, mas por nos mantermos fiéis ao princípio de convicção, que é aquilo que nos une. E não há que ter vergonha no facto de nos orgulharmos de defender uma instituição que foi representação do Estado português durante quase 800 anos.

Mesmo na véspera do ano em que se comemora o centenário da república?

Este próximo ano é especial para nós porque representa um estímulo adicional de firmação do legado português consubstanciado na instituição régia. Não estou a falar de nobreza, de aristocracia ou de outras figuras, mas apenas do rei e da sua vinculação ao povo. E cem anos de república, mesmo quando se oblitera uma II República, que retira a razão para falar em centenário, não creio que possam orgulhar especialmente Portugal. Não tenho uma visão dico- tómica, ou seja, que o período da república é mau e o da monarquia, positivo. Também houve muitas manchas negras na monarquia e muitas positivas na república. A afirmação da instituição real tem a ver com uma questão histórica e de Portugal ser uma construção real.

Conquistar adeptos para a monarquia não é actividade fácil em pleno século XXI?

Gostava de sublinhar a atenção para aquilo que se tem verificado nas últimas manifestações públicas monárquicas: um número crescente de pessoas a participar e sobretudo de jovens.

Acredita que os portugueses ainda se revêem nos ideais monárquicos?

Gostava que isso fosse perguntado aos portugueses e que ninguém respondesse por eles.

Sugere um referendo?

Sugiro que seja feito um referendo à república, e não à monarquia. Porque a república foi implantada de uma forma não democrática, como todos têm presente historicamente. O que deveria ser referendado era a república, e não a restauração da monarquia. Por outro lado, vejo a crescente empatia com que o Sr. D. Duarte é recebido em todas as povoações que visita em Portugal: no interior e no litoral, a norte ou a sul. É recebido não apenas com simpatia mas com entusiasmo convincente.

Quem não está no poder tem sempre a vida facilitada. É o caso do Sr. D. Duarte?

Não é uma questão de poder apenas, mas acho que a vantagem está sempre com quem detém o poder.

A convocação de um referendo sobre a república seria uma situação muito perigosa?

Perigosa? Julgo que não. Complexa, seguramente que é, como acontece sempre que se põe em causa um ditame de uma geração para todas as futuras. Sempre que uma geração advoga a arrogância de poder ditar para todas as demais o que vão ser, normalmente o resultado não é bom. E a geração de 1976 [a que aprovou a última Constituição] entendeu que podia ditar para a eternidade, que não se voltaria a falar de república ou de monarquia. Porém, mais de 30 anos depois, existem monárquicos. E muitos com menos de 30 anos.

Como empresário editorial, prepara-se para anunciar o perfil de um novo grande grupo. Quando o fará?

Neste momento posso dizer, pela primeira vez, que será feito a 6 de Fevereiro. É a data de nascimento do padre António Vieira, o imperador da língua portuguesa, com quem nos inspiramos.

Nesse dia, desvendará o nome das novas pessoas que estão a trabalhar consigo?

Sim.

Pode revelar algum dos colaboradores?

Não.

E anunciar os novos autores contratados?

A 6 de Fevereiro, tal como as novas colecções.

Esperam-se grandes surpresas?

Algumas serão, certamente.

Suficientes para preocupar as editoras?

Preocupar, espero que não. Não vejo os outros editores como pessoas que sintam que têm de se preocupar connosco. Podem sentir-se desafiados a fazer melhor, mas isso resulta num bem comum para todos.

Mesmo acontecendo uma inflexão enorme com o crescimento do grupo editorial?

Até agora não era um grupo grande, mas de nicho. Quer a Guimarães quer a Ática estão posicionadas naquilo a que chamamos o segmento premium. Quando iniciámos o percurso, houve um sinal estratégico que se deu porque parti do pressuposto de que só há um território livre num mercado concorrencial como aquele que nós temos, que é o de topo. Primeiro, tentámos fazer melhor na Guimarães e na Ática, agora começamos a fazer mais. Não em contradição nem em inflexão, mas sim em diferenciação. A junção da Guimarães e da Ática com a Verbo e a Ulisseia é uma lógica de complementaridade.

A Verbo e a Ulisseia trazem esse mesmo selo de qualidade das que já possuía?

Claro, ambas são marcas muito prestigiadas, ou não estaríamos interessados. A Guimarães era forte sobretudo por ter autores históricos e pela Colecção Ensaios e Filosofia; e a Ática, por ser um panteão da poesia portuguesa. Com a Ulisseia e a Verbo, que são duas editoras também muito fortes - a primeira na área da literatura e a segunda na ensaística e no infanto-juvenil -, pretendemos ter uma proposta de valor distintiva em todos os segmentos. Desde a oferta de livros pré-escolares, os das primeiras letras, até à área da imprensa universitária, cobrindo-as todas.

Vai concorrer com o segmento dos livros escolares da Porto Editora e da LeYa?

Está fora de questão, porque não vamos fazer livros escolares. O nosso espaço é o do livro infanto-juvenil, começando nos três anos e acabando na adolescência, onde teremos uma marca própria e um melhor conceito. O critério do grupo é manter em cada segmento uma chancela; e cada uma delas, um conteúdo. Não haverá sobreposições nem contradições, nem concorrência entre marcas, porque obedecem a uma estratégia multimarca. Além das que correspondem às editoras, teremos mais algumas chancelas.

Considera que essa concorrência interna se verifica noutras editoras, designadamente no grupo LeYa. É a sua leitura?

O mercado é, por definição, sempre concorrencial, e todos fazem concorrência a todos quando se está no mesmo segmento. Nós não sofríamos a concorrência de certas editoras porque estávamos em sectores diferentes, mas fazíamo-la no nosso nicho. De qualquer modo, o nosso critério não é o da quantidade, nem a política será a de crescer na quota de mercado, mas em termos de qualidade. Por ambição, ninguém nos pode levar a mal que queiramos tornar-nos no primeiro referencial da edição em Portugal. Mas não no maior.

A quota de quantidade também é importante para a sobrevivência económica?

Claro. Por isso é evidente que queremos uma operação auto-sustentável e rentável, mas, repito, o primeiro critério não é estritamente económico, mas de afirmação de qualidade literária.

Mesmo tendo em conta a crise financeira que se vive, não o preocupa a viabilidade financeira do grupo editorial Babel?

O nosso interesse será, certamente, tornar as edições sustentadas, mas também torná-las acessíveis no espaço compreendido entre o que será um preço tolerável e o possível.

A edição clonada de A Mensagem, de Pessoa, é o exemplo de um livro muito caro?

Poderíamos tê-lo feito mais caro, assim como nas obras completas da Agustina Bessa-Luís ou nas do Jorge de Sena. No caso de Sinais de Fogo, poderíamos em termos de custo/benefício ter um preço de venda ao público mais elevado, mas não é o que queremos.

Reeditar Jorge de Sena ou Joaquim Paço d'Arcos é estar contra a corrente num mercado em que as editoras se preocupam pouco com os clássicos portugueses.

É verdade, mas vamos fazer mais, como é o caso de Oliveira Martins e de Ferreira de Castro, que estão injustamente esquecidos. O que está a acontecer com as obras completas de Jorge de Sena - que nunca foram editadas como série -, e o mesmo com a Agustina - estamos a falar de cerca de 50 volumes -, não é o habitual.

Tem outros projectos assim, pouco habituais, em preparação?

A Guimarães irá centrar-se nestes quatro grandes nomes - Agustina, Jorge de Sena, Oliveira Martins e Ferreira de Castro - e na Colecção Ensaios e Filosofia. O espaço complementar da literatura, da ficção e da poesia será preenchido pela Ulisseia, onde teremos uma dupla preocupação: dar espaço e oportunidade a novos autores talentosos. Não estarão, certamente, numa secção de poesia como a da Ática, mas, certamente, editaremos poesia contemporânea de jovens autores no selo Ulisseia.

No caso da Ática, os leitores compravam por causa da marca.

Na Ática, sim. Esse é o cúmulo do prestígio de uma editora, quando se compra pelo referencial que tem e a marca está de tal forma identificada com o prestígio que funciona quase como um pré-juízo de consideração. Seria o que almejávamos para todas.

E quanto a autores de ficção?

Faremos também uma procura de grandes autores de ficção consagrados ou de ensaística, mas sobre isso só haverá novidades aquando da divulgação pública da estratégia, da arquitectura e do conceito da Babel.

Depreende-se, no caso dos escritores de ficção portugueses, que pretendem ir ao mercado buscar nomes já reconhecidos?

Temos as portas abertas para quem se identifique com o projecto e que queira estar connosco. Estaremos de braços abertos a todos, em especial aos mais talentosos, naturalmente.

A Babel irá "seduzir" escritores?

Não o faremos, nem teremos a abordagem de retirar autores às editoras. Têm de ser eles a procurar-nos.

Já houve algum que procurasse?

Já houve alguns casos...

Tais como?

Não falo sobre esses nomes ainda.

Só na apresentação da Babel?

Conto que nessa apresentação sejam divulgados esses novos nomes para além da equipa responsável. Pode haver algumas surpresas relativamente a pessoas que já estão a trabalhar no projecto mas que ainda não são do conhecimento público.

Está a falar a nível de administrativos ou de caça-talentos?

De definição e de orientação executiva no grupo, entre outros casos...

Definitivamente, pretende fazer concorrência aos grandes grupos editoriais nacionais.

Tentaremos fazer o melhor! Sem o objectivo de concorrer ou de tirar quota aos demais. Há um grande espaço para todos crescerem sem que isso seja feito à custa uns dos outros. O nosso objectivo é incrementar o número de leitores e não retirar livros aos outros. Quanto melhores livros fizermos - e mais os fizermos -, maior será a possibilidade de termos sucesso.

A concentração em grandes grupos editoriais é boa para o leitor?

É bom haver grupos fortes, para não cairmos numa situação de monopólio, duopólio ou oligopólio até. E é importante haver editoras de nicho e bem posicionadas.

Voltando à palavra concorrência, de que não gosta…

Eu gosto de concorrência, mas não é é objectivo primeiro. Queremos é tornar-nos relevantes no mercado e, portanto, vão ter de olhar para nós.

Uma atitude que exigirá um esforço a nível publicitário?

Não vamos fazer publicidade, porque a única que pode existir é a dos próprios livros e dos eventos associados.

Mas negociarão os topos das livrarias FNAC e da Bertrand…

Não o temos feito nos mesmos termos em que fazem os outros operadores. Acreditamos e esperamos que sejam os livros a impor-se e os grandes retalhistas a optar pela boa exposição dos nossos livros premium.

O mercado do ensaio destinado à universidade é uma espécie de livro pós-escolar. Ir-se-á desta vez "explorar" o segmento?

Em Portugal não existe uma verdadeira imprensa universitária. O que iremos ter é uma colecção estritamente dedicada a teses universitárias, e vamos fazê-lo abrangendo diversas áreas. Já lhe demos início na Guimarães com o livro A Fonética do Português, o primeiro livro dessa natureza que se fez em Portugal, um dicionário de ortofonia que é uma ferramenta determinante para a divulgação e o estudo da língua. E que será divulgado em todos os centros de estudos e de cultura nacional no estrangeiro.

Qual vai ser a posição da Babel perante o Acordo Ortográfico?

Acho que não vai ser benéfico para a língua portuguesa. Desde o princípio que tenho uma posição contrária, mas, acima da minha opinião pessoal, respeitarei a vontade do autor, e cada um será editado de acordo com a sua vontade. Entendo que a forma escrita de expressão, mesmo a de ortografia, tem também uma dimensão literária, não meramente mecânica. E assumiremos essa responsabilidade.

Não teme perder leitores?

É o que consideramos correcto e o que faremos. Não sei se é o mais conveniente, sei que é o mais correcto.

Como vê o papel da crítica?

Tem de existir necessariamente, e todos tendemos a concordar mais com ela quando nos é favorável que quando é menos assertiva e desfavorável.

Existe crítica em Portugal?

Não! Não há tradição de fazer grandes recensões de natureza quase ensaística sobre literatura, e a generalidade das publicações que têm esses espaços o que fazem é dar uma quase ficha técnica em vez de verdadeira crítica literária. No entanto, não acho que se possa dizer que o problema em Portugal seja o de os críticos serem maus ou pouco atentos, porque em todos os sectores há pessoas com mais sensibilidade, profundidade e seriedade e outros mais superficiais e um bocadinho mais voláteis.

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MensagemAssunto: PSD "não tem legitimidade para apontar males do País"   Novo PSD? - Página 2 Icon_minitimeSáb Jan 02, 2010 11:40 pm

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PSD "não tem legitimidade para apontar males do País"

por LusaHoje

Novo PSD? - Página 2 Ng1237143

O autarca de Gaia, Luís Filipe Menezes, disse hoje que "o PSD não tem legitimidade para apontar os males do país quando não resolve os seus próprios males", considerando que ninguém confia no partido tal como ele está.

Para o presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, "o país está mal mas o PSD infelizmente não está melhor", considerando que o partido "para ter legitimidade para se colocar ao lado das posições do Presidente da República (PR) tem que primeiro resolver os seus problemas".

"Quem é que confia no PSD tal qual ele está? Ninguém", considerou o autarca gaiense à margem da inauguração da VL6, localizada em S. Félix da Marinha.

Sobre a mensagem de Ano Novo do PR, Menezes considerou que Cavaco Silva "fez o enfoque naquilo que é um lugar comum do ponto de vista do pensamento de todos os agentes políticos e do povo português em geral".

"Julgo é que depois destes diagnósticos e deste discurso síntese do PR, com que penso que todos nos identificamos, estamos na altura de encontrar soluções para ultrapassar os problemas", afirmou.

Para Menezes, que já foi líder dos sociais-democratas, "o debate deste orçamento de estado já deveria ser um ponto de viragem".

O presidente da Câmara de Gaia considerou que o PSD devia aparecer com "uma proposta de governação clara e alternativa" da qual isolasse algumas "medidas importantes que pudessem criar uma plataforma de entendimento para aprovar um orçamento de estado com os votos do PSD e do PS mas com base em propostas que ficassem claramente ligadas à forma como o PSD entende o país".

Menezes espera que, numa altura em que "não há liderança no PSD, em que o partido está num intervalo e num desconto de tempo de uma forma desnecessária, Aguiar-Branco tenha a "iniciativa política de pegar no grupo parlamentar e de fazer essa negociação".

"Eu tenho muito respeito por questões de princípios e costumes, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas acho que os portugueses ficam um pouco chocados quando vêem o país a discutir dois meses este assunto e não a discutir como é que vamos rapidamente criar emprego, criar riqueza, internacionalizar a economia e ultrapassar as dificuldades", sustentou.

O presidente da Câmara de Gaia disse que este "não é o momento" para discutir questões os nomes à liderança do PSD porque "esse tipo de posição pontual só iria prejudicar um debate que se deseja que seja rápido e que seja consequente".

"Eu acho que todos aqueles dentro do PSD que acham que é necessário ultrapassar a crise do país, não podem lavar as mãos como Pilatos", concluiu Menezes.

In DN

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MensagemAssunto: Direcção estuda alternativa ao congresso extra   Novo PSD? - Página 2 Icon_minitimeSeg Jan 04, 2010 2:05 pm

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Direcção estuda alternativa ao congresso extra

Hoje

Novo PSD? - Página 2 Ng1237674

A maioria dos 'vices' do partido discorda da realização do congresso extraordinário. Ainda que Ferreira Leite tenha apoiado a ideia

A Comissão Permanente do PSD reúne-se amanhã e terá sobre a mesa a tentativa de encontrar uma alternativa à convocação de um congresso extraordinário desencadeada por um conjunto de autarcas sociais-democratas, liderados por Carlos Pinto, e por Pedro Santana Lopes, através da recolha de 2500 assinaturas de militantes.

Segundo fonte da direcção laranja, na última reunião daquele órgão, na terça-feira passada, a maioria dos vice-presidentes de Manuela Ferreira Leite (à excepção de Rui Rio, que não participou na reunião) manifestaram reservas em relação ao congresso extraordinário. Sobretudo por considerarem que o partido ficaria mal perante o País ao realizar dois congressos quase em simultâneo; o desencadeado pelos militantes e que, muito provavelmente, determinará a data das eleições para a liderança; e o que se seguiria às directas para escolha dos órgãos dirigentes e esvaziado de conteúdo.

A mesma fonte admitiu ao DN ser provável que amanhã a direcção tome "alguma iniciativa" para evitar esta situação e adianta que Manuela Ferreira Leite já conversou com Santana Lopes sobre o assunto. Tanto mais que a líder social-democrata apoiou a ideia do antigo líder do PSD logo no dia em que este anunciou, através do Sol, que ia desencadear o processo de recolha das 2500 assinaturas. Santana já o fez, pedindo aos subscritores da convocação do congresso que os estatutos do partido estejam em debate. O que abre a porta à discussão sobre o fim da eleição directa na escolha do presidente do partido (ver texto ao lado).

Os autarcas do PSD, liderados por Carlos Pinto, presidente da Câmara da Covilhã, que em Novembro pediram a convocação de um congresso extraordinário, reúnem-se no próximo sábado na Ericeira, concelho de Mafra, precisamente para fazerem o ponto da situação sobre a recolha das assinaturas para a reunião magna. Carlos Pinto diz ao DN que, dentro de 15 dias, o processo deve estar concluído.

No encontro da Ericeira, os 16 autarcas envolvidos - entre os quais António Capucho (Cascais) que foi o primeiro nome de Manuela Ferreira Leite ao Conselho Nacional - vão analisar a possibilidade de apresentar uma moção ao congresso. Estes militantes sociais-democratas também querem discutir o modelo de escolha da equipa dirigente e da líder do partido. Carlos Pinto frisa ao DN que o congresso extraordinário poderá evoluir para electivo, caso os Estatutos sejam alterados pelos delegados nesse sentido.

Os autarcas sociais-democratas defendem ainda a construção de um bloco político, que congregue o CDS, para gerar uma alternativa de governo ao País e a definição de um programa urgente, entre outras coisas, para a economia, finanças públicas e justiça.

"O discurso do Presidente da República não é só para ser respeitado, tem de ser ouvido", afirma o presidente da Câmara Municipal da Covilhã.

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MensagemAssunto: Castanheira Barros quer túneis a unir os Açores   Novo PSD? - Página 2 Icon_minitimeSeg Jan 04, 2010 10:44 pm

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Castanheira Barros quer túneis a unir os Açores

por Lília Bernardes
Hoje

Novo PSD? - Página 2 Ng1237929

Candidato à liderança do PSD começou campanha nas ilhas. E defende ligação por túnel do Faia, Pico e São Jorge.

Se Castanheira Barros, que anunciou em Dezembro passado a intenção "firme" de se candidatar à presidência do PSD, for alguma vez líder do partido e chegar a primeiro ministro de Portugal, apoiará um projecto de túneis (a exemplo do Canal da Mancha) que ligue as ilhas do Faial ao Pico e do Pico a São Jorge, nos Açores.

Esta é uma das conclusões apresentadas hoje no funchal após uma viagem de sete dias à região de Crlos César.

Castanheira Barros garante ter um "projecto para o partido e para o País", adiantando, ainda que"não perdoa" a Manuela Ferreira Leite "ter-se preparado tão mal" para os debates com Sócrates nas últimas legislativas.

Quanto às regiões autónomas, defendeu a figura do Presidente das Regiões Autónomas a eleger por sufrágio directo para substituir os actuais representantes da República. Esta ideia contraria o projecto do PSD/Madeira que defende a acumulação de cargos- presidente do Governo (chefe do executivo) e presidente da região, com poderes de veto sobre os diplomas produzidos no parlamento regional.

Quanto à sua candidatura, o advogado de Coimbra diz que só desiste da candidatura à liderança do PSD se Alberto João Jardim avançar.

Castanheira Barros vai manter-se na Madeira por uma semana visitando todas as concelhias do PSD/M na região.

Na primeira tentativa, em 2007, não conseguiu reunir as 1500 assinaturas necessárias, "por falta de tempo". Agora, na posse de 750, o jurista diz que vai "até ao fim" e garante que ninguém lhe mete medo.

In DN

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MensagemAssunto: "Não me surpreendia se Ferreira Leite se recandidatasse"   Novo PSD? - Página 2 Icon_minitimeSex Jan 08, 2010 9:46 pm

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"Não me surpreendia se Ferreira Leite se recandidatasse"

por Paula Sá
Hoje

Novo PSD? - Página 2 Ng1239388

"Não me surpreendia se Ferreira Leite se recandidatasse"

Entrevista

Ex-deputado do PSD e apoiante de Pedro Passos CoelhoMiguel Relvas garante que Pedro Passos Coelho é o homem certo para gerar uma alternativa a Sócrates e que será capaz de unir o partido. O ex-deputado defende que, nas próximas directas, se o vencedor não tiver 50% deve haver uma segunda volta

Concorda com o pacto entre PSD e Governo para o Orçamento. Isso não compromete a futura direcção do partido?

Uma direcção do PSD, mesmo que de saída, pode dar um contributo para os interesses do País a longo prazo. Esta questão não se resolve em quatro anos. Mas a viabilização do Orçamento não pode resultar de uma mera negociação partidária. A verdade é que o governo tem que mostrar que está disponível para apresentar um orçamento realista e adequado à actual situação do País. Um orçamento que preveja o investimento público canalizado para as pequenas e médias empresas, ou seja para a exportação e que contenha o endividamento e o défice público.

Então o PSD está a agir com responsabilidade?

O PSD faz uma oposição rouca. É preciso construir uma alternativa de esperança e de mudança, o que só é possível com uma nova liderança do PSD. Esta liderança do PSD é claramente provisória.

O próprio Passos Coelho acordou que ela ficasse provisória.

A decisão já estava tomada por Ferreira Leite e não quisemos criar um novo caso político, pedindo a sua demissão. O PSD precisa de estabilidade e de seriedade.

Admite que José Pedro Aguiar-Branco seja o "outro" candidato ?

Admito que todos aqueles que têm uma ideia para o País sejam candidatos.

Mas não está a trilhar esse caminho no Parlamento?

Está a desempenhar a sua função de líder parlamentar numa situação particularmente delicada que é de não existir uma liderança efectiva do partido. Sem essa liderança não se constrói uma oposição com uma visão estratégica de médio e longo prazo.

No PSD, só Pedro Passos Coelho é capaz de desempenhar esse papel?

Será um excelente primeiro-ministro de Portugal.

Como pode ter essa certeza se ele nunca desempenhou um cargo público?

Conheço-o há muitos anos e tem um pensamento claro. Nas próximas semanas será conhecido aquilo que ele pensa na Educação, na Justiça, as propostas de combate à corrupção, a sua proposta de modelo económico.

Não deviam ter forçado a realização de directas mais cedo?

Teria sido melhor para o partido e para o País, mas daria uma imagem de muita ansiedade pelo poder. Agora, é desejável que as directas se realizem a 16 de Abril e o congresso até pode ser marcado, simbolicamente, para o dia 25 de Abril. A liderança do PSD tem vivido estes meses obcecada em encontrar um candidato que derrote Pedro Passos Coelho. Já não me surpreendia se Manuela Ferreira Leite se recandidatasse.

Qual o motivo dessa "obsessão"?

Têm medo da mudança. Têm receio que ideias novas venham trazer novas práticas e novas atitudes, nova abordagem da política. São pessoas que estão há muito tempo na vida pública, que têm uma relação muito próxima com o poder, seja interno seja público, e não o querem perder.

Como vê o congresso extraordinário proposto por Santana Lopes?

Pedro Santana Lopes faz parte do património do partido, foi seu líder. É uma pessoa que se move com bons instintos, mas nesta questão ele não tem razão. Exigir ao PSD dois congressos no momento em que o País vive é pedir muito. Para o País é indiferente o congresso do PSD. O que o País quer é que o PSD tenha uma liderança para uma alternativa a José Sócrates.

É partidário das directas?

Eu fui contra as directas e disse-o na altura. Mas depois de dado o primeiro passo dificilmente se voltaria atrás no modelo 'um homem um voto'. Agora, por uma questão de legitimidade, nas próximas directas, se o vencedor não tiver 50% dos votos deve haver segunda volta. Vou bater-me por isso.

A sucessão de líderes prejudicou o partido?

O PSD tem que ser menos ansioso e não cometer o erro de não ter uma liderança do princípio ao fim de uma legislatura. A actual líder do PSD, essa, foi avaliada em eleições e não ganhou.

Marcelo Rebelo de Sousa não foi avaliado?

Quem no passado teve dificuldades em conseguir os objectivos, como é que no futuro os vai concretizar? O PSD não pode resolver o seu problema olhando para a galeria dos ex-líderes. Ele foi líder e saiu porque quis.

Santana Lopes tomou a iniciativa do congresso para se candidatar?

Acho que será uma resposta que só dará mais para a frente.

Quando é que Passos Coelho apresenta o seu projecto ao País?

Assim que forem marcadas as eleições no partido. Tem ideia concretas para áreas como a justiça, saúde, educação e apoios na área social, em particular, no combate ao desemprego. Tem ainda propostas sobre desenvolvimento sustentado, voluntariado, lusofonia e política nas cidades. Portugal precisa de políticos que tenham uma agenda ambiciosa e estratégica.

O próximo líder do PSD deve já apontar as alianças que tenciona ou não fazer?

O bloco central tem que estar definitivamente posto de lado. O que têm que existir são compromissos de fundo entre os dois grandes partidos.O CDS fez nas últimas eleições, infelizmente por nossa culpa, um bom resultado. Temos que ser primeiro capazes de pedir ao eleitorado que nos devolva os 11 deputados que o PSD lhes emprestou. Mas eu acredito nas virtualidades de uma aliança PSD/CDS.

Mas o próximo líder deve apontar já esse caminho?

Tem como primeira obrigação fortalecer o PSD e voltar a ser visto pelos portugueses como alternativa de governo. Enquanto não tiver a força na sociedade e nas sondagens, o próximo líder do PSD não tem que andar a pensar em coligações.

Ainda se sente magoado por ter sido excluído da lista de deputados?

É a vida.

E o facto de Pedro Passos Coelho não ser deputado não o deixa sem palco político como aconteceu a Ferreira Leite?

Para se fazer política não tem que se estar obrigatoriamente no Parlamento. Tem que se ter ideias e estar perto dos cidadãos.

E ele será capaz de unir um partido "balcanizado"?

A unidade não se anuncia, pratica-se. Faz-se indo buscar os melhores e não tendo medo da sombra. Trabalhei com um líder que foi buscar muitos daqueles que o criticaram duramente, que foi Durão Barroso.

Seria possível convidar a Ferreira Leite para integrar um governo de Pedro Passos Coelho.

(longo silêncio) Acho que sim. Não vejo nenhuma objecção de princípio.

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MensagemAssunto: Paulo Rangel critica Governo e "refunda" partido   Novo PSD? - Página 2 Icon_minitimeDom Jan 10, 2010 11:11 pm

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Paulo Rangel critica Governo e "refunda" partido

por DN.pt
Hoje

Novo PSD? - Página 2 Ng1240446

O eurodeputado do PSD, Paulo Rangel afirmou hoje em Braga que "Portugal vive uma crise que não é só económico-financeira, é uma crise política porque o Governo não tem prestígio e está desgastado".

"Um dos pilares da democracia e da governabilidade que é o poder executivo está decrépito, em declínio e em degenerescência acelerada", declarou, sustentando que o país "vive também uma grave crise do poder judicial, outro pilar da democracia".
Paulo Rangel falava durante um almoço de ano novo organizado pela Concelhia de Braga do PSD, liderada por João Granja, e em que estiveram presentes o líder da Distrital, Virgílio Costa e o líder da oposição na Câmara Municipal, Ricardo Rio.
Paulo Rangel declarou que, "os 15 anos de políticas socialistas e os cinco anos de socialismo do engenheiro Sócrates levaram Portugal à maior crise da justiça de que há memória". "Basta haver uma crise nestes dois poderes, no executivo e no judicial para que tenhamos de assumir a gravidade e a profundidade da crise em que vivemos", afirmou.
Para Rangel "algum partido tem de apresentar um projecto e uma solução, tem de trazer uma resposta à crise", posto que - acentuou - "a população portuguesa sabe que estamos sem esperança, sem vislumbrar uma saída".
"Só vejo uma possibilidade: o PSD estar à altura da sua responsabilidade histórica para responder ao anseio dos portugueses", referiu, dizendo ser necessário uma ruptura e que esta passa por "refundar a social-democracia como projecto para Portugal".
Sustentou que a refundação obriga a que o partido, antes de andar a discutir protagonistas, debata um projecto, o qual - disse - deve ter duas características, a primeira das quais, "a de não criar ilusões a ninguém, pois não se pode mais prometer aos portugueses facilidades nem ilusões que a situação não comporta".
A segunda - acrescentou - "a de fazer uma ruptura com a promiscuidade entre público e privado algo que tem sido apanágio dos socialistas, que se dizem a favor do sector público mas são aqueles que mais têm apoiado os negócios menos transparentes".
Na justiça vai ser preciso "tomar medidas duras e claras, e que em alguns casos podem obrigar a diminuir o acesso aos tribunais, para resolver o problema de credibilidade e da eficácia na justiça".
Defendeu que as novas ameaças que se põem à segurança do país, o terrorismo, o crime organizado e a violência, vão exigir que os militares tenha componentes policiais e vice-versa.
No domínio da economia, considerou que a solução não passa por investimentos megalómanos e por mais dívida interna e externa, mas por uma política voltada para as PME's, o empreendedorismo e uma política de proximidade feita a partir autarquias junto economia local.

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MensagemAssunto: Aguiar-Branco soma elogios entre os notáveis   Novo PSD? - Página 2 Icon_minitimeDom Jan 10, 2010 11:20 pm

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Aguiar-Branco soma elogios entre os notáveis

por David Dinis
Hoje

Novo PSD? - Página 2 Ng1240271

Ex-líderes marcam terreno, na semana decisiva para a eventual convocação do congresso. Líder parlamentar colhe elogios vários, até de Menezes. Mas este ainda não excluiu voltar

Os ex-líderes do PSD estão de volta para marcar terreno na discussão que se abriu sobre o futuro do partido. Depois de Marques Mendes - que publicou no Sol uma extensa lista de propostas estratégicas para o país - ontem foi Luís Filipe Menezes que voltou ao terreno, multiplicando críticas a quase todos os protagonistas do partido.

Em Gaia, Menezes atacou Pinto Balsemão e Marques Mendes. E no artigo que hoje publica no DN (ver página ao lado), o autarca é ainda mais extensivo: critica também Ferreira Leite, Santana Lopes, Marcelo, Rangel e Passos Coelho. Entre todos os potenciais candidatos à liderança, só escapa mesmo Aguiar-Branco.

Essa excepção, aliás, tem sido repetida nos últimos dias, levando várias pessoas no partido a admitir que Menezes pode mesmo apoiar Aguiar-Branco, se este se candidatar. Argumento? Pelo menos o apoio que este sempre deu ao processo de regionalização.

Mas nem isso é um dado adquirido. É que o ex-presidente do PSD tem multiplicado contactos com os seus apoiantes e tem-lhes garantido que, desta feita, os votos da distrital do Porto (cujo líder é seu vereador em Gaia) não se vão repartir pelas candidaturas que se apresentarem. Mais ainda: que não só não abdicará de influenciar a disputa, como no limite nem exclui apresentar-se na corrida.

Mas, para já, no meio da indefinição dos candidatos à liderança (para além de Passos Coelho, o único assumido), é mesmo José Pedro Aguiar-Branco quem vai recolhendo maiores elogios.

Nas últimas semanas, vários destacados militantes do PSD vieram a público manifestar apreço pela forma como tem conduzido a bancada. Desde logo, Luís Filipe Menezes; mas também Santana Lopes (que louvou o projecto alternativo do PSD ao casamento gay); e Pinto Balsemão (que o usou como argumento para concluir que, afinal, o partido está "vivo").

Entre os mais próximos de Ferreira Leite cresce a convicção de que a candidatura de Aguiar-Branco é já "irreversível". Não só por vontade própria, mas também por ausências de outros potenciais candidatos.

Um deles é Paulo Rangel, que na noite de sexta-feira reafirmou indisponibilidade. Outro é Marcelo Rebelo de Sousa, que ontem mesmo reiterou ao DN que "nada mudou nas últimas semanas no partido" - o que significa que a sua candidatura não vai acontecer.

Em aberto está ainda a realização de um congresso (que alguns autarcas e Santana Lopes querem mesmo exigir). Ontem no Expresso, era Marques Mendes, outro ex-líder, quem lhe declarava apoio - mas sem que isso queira dizer disponibilidade para voltar.

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MensagemAssunto: Silvano saúda eventual candidatura de Telmo Moreno   Novo PSD? - Página 2 Icon_minitimeTer Jan 12, 2010 5:00 pm

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José Silvano quer unir PSD
Distrito de Bragança


Novo PSD? - Página 2 Silvano_jn

Silvano saúda eventual candidatura de Telmo Moreno

Uma candidatura que pretende agregar os militantes num mesmo projecto.

É este o objectivo de José Silvano, que ontem se deu a conhecer publicamente como candidato à liderança da Comissão Política Distrital de Bragança do PSD.

Apesar de ter adiado a entrega da candidatura nos serviços do partido, por ainda não estarem cumpridas todas as formalidades, o presidente da câmara de Mirandela aponta três linhas mestras para o seu projecto.

A primeira é a união.

“Esta candidatura tem um sentido agregador e não divisionista” em torno de “um projecto comum, que seja de desenvolvimento e de vitória” afirma.

Por outro lado, o único candidato já assumido entende que deve haver mobilização dos militantes em torno de um mesmo objectivo. “O projecto tem de ser participado pelos militantes e sociedade civil” refere.

Por isso, promete conferências por todo o distrito para reunir ideias, que serão apresentadas quer ao Governo, quer ao partido.

Mas José Silvano quer mais.

Quer influenciar a estratégia do partido a partir da região de Bragança. “Isto é uma candidatura que daqui a uns tempos pode estar à frente do país” salienta.

O autarca de Mirandela, aproveitou para deixar um recado a Adão Silva, o presidente cessante da distrital do PSD. “Connosco não haverá imposições nacionais, ninguém nos vai impor nada contra a nossa vontade” garante, acrescentando que se isso acontecer “do nosso lado haverá um ‘Não’ e se for preciso demissão, demitimo-nos”.

José Silvano conta com o apoio de Jorge Nunes, o presidente da câmara de Bragança, que encabeça a lista à Assembleia Distrital, e de Júlio de Carvalho, candidato ao Conselho de Jurisdição distrital.

O antigo Governador Civil e um dos fundadores do partido no distrito de Bragança deixou-se convencer por duas razões.

“Senti que se tratava de um projecto mobilizador, capacidade que o PSD não tem tido a nível nacional e distrital, mas apenas ao nível local graças à acção dos candidatos a presidentes de câmara” refere.

Na lista para a comissão política, José Silvano faz-se acompanhar de Luís Afonso, de Bragança e Maria José Moreno, de Macedo de Cavaleiros.

Francisco Lopes, de Vimioso, é o tesoureiro.
..................
Sobre a possível candidatura de Telmo Moreno à presidência da distrital do PSD de Bragança, José Silvano, candidato já confirmado, diz que é positivo para o partido e entende que, quantas mais houver, melhor.

“Saúdo essa candidatura que já sei que está no terreno, pois eu sempre disse que quantas mais candidaturas tiver o PSD nesta altura mais vitalidade mostra o partido” considera o candidato, acrescentando que depôs das eleições “vai haver mais dinâmica e participação”.

O autarca de Mirandela garante, que mais listas não são sinónimo de desunião no partido.

“Pior divisão é haver só uma lista onde todos dizem que concordam mas ninguém trabalha, assim o partido morre” alerta. Silvano garante que “depois do dia 16 acabou a luta política e estaremos todos no projecto mobilizador para o distrito, dirigido por aquele que ganhar as eleições”.

José Silvano a deixar a promessa de união logo após as eleições do próximo sábado para a comissão política distrital do PSD.


Brigantia, 2010-01-12
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MensagemAssunto: Rangel continua a ser pressionado para avançar   Novo PSD? - Página 2 Icon_minitimeTer Jan 12, 2010 5:08 pm

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Rangel continua a ser pressionado para avançar

Hoje

Novo PSD? - Página 2 Ng1241104

O partido agita-se nos bastidores à procura das pessoas ideais para a liderança. Aguiar-Branco deve candidatar-se.

Paulo Rangel voltou a ser fortemente pressionado dentro e fora do PSD para se candidatar à liderança do partido. Fontes próximas do eurodeputado social-democrata frisaram ao DN que os apelos se intensificaram já no início deste ano.

O ex-líder parlamentar do PSD tem recebido palavras de incentivo sobretudo por parte de militantes, alguns destacados, que não se identificam, quer com a candidatura de Pedro Passos Coelho quer com a previsível de José Pedro Aguiar-Branco. Mas as mesmas fontes garantem que a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, não se inclui nesta nova onda de pressões que têm recaído sobre o eurodeputado do PSD.

Em Outubro, antes do último Conselho Nacional do PSD, em que anunciou que se manteria no comando do partido até ao debate do Orçamento do Estado para 2010, Ferreira Leite tentou convencer Rangel a avançar para uma candidatura. Mas o ex-líder parlamentar social-democrata não se deixou convencer. Acabou por anunciar numa entrevista na RTP1 que não seria candidato e considerava que Marcelo Rebelo de Sousa seria a melhor escolha para o partido.

Mas Marcelo Rebelo de Sousa, que até então "ponderava, ponderar" uma candidatura, afastou a possibilidade pouco tempo depois, alegando que o partido rejeitava uma solução de "unidade", leia-se candidatura única. Muitos dos que viam no seu avanço a solução ideal para o PSD estão à procura de alternativa, em particular os "barrosistas".

Resta saber se as pressões que têm recaído sobre Rangel vão, desta feita, surtir efeito. Apesar de as mesmas fontes considerarem "pouco provável" que Rangel avance contra José Pedro Aguiar- -Branco, de quem foi secretário de Estado da Justiça no Governo de Pedro Santana Lopes.

Com ou sem candidatura, Rangel vai querer marcar os trabalhos do congresso extraordinário - que Santana se prepara para pedir a convocação através das 2500 assinaturas este semana - e vai propor um modelo de ruptura ao PSD e a refundação da social-democracia.

No PSD é dado como certo o avanço de José Pedro Aguiar- -Branco para uma candidatura à presidência do partido. Fontes parlamentares afirmaram ao DN que o presidente da bancada já está a preparar a moção de estratégia.

As mesmas fontes admitem que o actual líder parlamentar social-democrata anuncie a candidatura antes da realização do congresso extraordinário para marcar terreno e evitar que outras figuras da órbita de Manuela Ferreira Leite concorram no mesmo espaço.

O que lhe retirava hipóteses de disputar a liderança com Pedro Passos Coelho.

Um dos sinais de que Aguiar- -Branco será um dos candidatos à presidência do partido são os elogios que tem recebido de várias figuras do partido. Entre as quais a do ex-líder social-democrata Luís Filipe Menezes, que o considerou o "único com os pés no chão" no PSD.

Pedro Santana Lopes, que em entrevista ao DN afastou a possibilidade ser candidato, elogiou a liderança parlamentar. No fim- -de-semana, foi a vez do presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, de dizer que Aguiar- -Branco "tem óptimas qualidades políticas e pessoais" para ser um bom líder do PSD.

António Capucho é um dos autarcas sociais-democratas que se reuniram no sábado na Ericeira para apelar à convocação do congresso extraordinário e debater uma moção de estratégia conjunta. O presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, disse ao DN que a líder do PSD já recebeu um pedido de audiência para ouvir, pela segunda vez, estes autarcas.

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MensagemAssunto: Santana já tem assinaturas para um congresso   Novo PSD? - Página 2 Icon_minitimeQui Jan 14, 2010 10:58 pm

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Santana já tem assinaturas para um congresso

Hoje

Novo PSD? - Página 2 Ng1242312

O ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes revelou hoje que conseguiu já reunir o número de assinaturas necessárias à convocação de um Congresso extraordinário do PSD, que espera possa ter lugar "na primeira semana de Março".

"Posso confirmar que já tenho o número de assinaturas suficiente para convocar um congresso extraordinário do partido. Já tenho um número de assinaturas que ultrapassa o mínimo exigível. Julgo que nunca aconteceu na história do PPD/PSD", disse, em declarações à agência Lusa.
Santana Lopes adiantou ainda que "a partir de amanhã [sexta-feira]" irá entregar o pedido para a convocação da reunião magna social-democrata, que espera possa realizar-se no início de Março.
"Estou agora em condições de entregar a partir de amanhã ao presidente da mesa do Conselho Nacional e do Congresso para que proceda à convocação do Conselho Nacional para convocar o congresso extraordinário para os dias 05, 06 e 07 de Março, para o primeiro fim-de-semana de Março", referiu.
Recentemente, o antigo líder do PSD afirmou-se convicto de que reuniria até ao final desta semana as 2.500 assinaturas necessárias à convocação de um Congresso do partido.

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MensagemAssunto: Excepção para Trás-os-Montes   Novo PSD? - Página 2 Icon_minitimeSex Jan 15, 2010 4:55 pm

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Excepção para Trás-os-Montes
Trás-os-Montes


Pedro Passos Coelho defende que o TGV se deve limitar à ligação entre Lisboa e Madrid

Não é a versão minimalista de Manuela Ferreira Leite contra as grandes obras públicas que o Governo do PS esgrime como a chave para o relançamento da economia, mas anda lá perto. Pedro Passos Coelho discorda da multiplicação de linhas do TGV e está contra a maioria das subconcessões de auto-estradas incluídas no plano rodoviário nacional.

À excepção do TGV Lisboa-Madrid, por permitir a ligação à rede de alta velocidade europeia e porque há já compromisso internacionais assumidos entre os dois Estados, o candidato à liderança do PSD considera que os restantes projectos em alta velocidade (Lisboa Porto, Porto-Vigo e Évora-Faro-Huelva) não são estratégicos para o país e defende a sua reconversão para velocidade elevada e o seu reescalonamento no tempo.

As propostas estão contidas no livro Mudar, no qual Passos Coelho expõe as suas ideias para o país, cruzando-as com o testemunho do seu percurso pessoal e político e que será lançado no próximo dia 21, em Lisboa. Reclamando a urgência de \"respostas consistentes\" para a crise que o país enfrenta, Passos Coelho entende que não é pela via do aumento de impostos que se conseguirá reduzir o défice, mas sim através da redução da despesa \"de modo permanente, estrutural\".

Igualmente, no caso das grandes obras públicas, distancia-se da ideia de que esses grandes investimentos serão o impulso indispensável à reanimação da economia, criando emprego e salvando empresas, como insiste o Governo de Sócrates. \"Dado que estas obras são muito caras e que o nosso endividamento é excessivo, realizá-las agora pode significar criar uma bomba-relógio, ou seja ter um problema de endividamento no futuro próximo ainda mais grave\", adverte.

É face a este contexto que Passos Coelho defende a reavaliação do plano das grandes obras públicas, distinguindo, por um lado, quais os investimentos estratégicos (todos aqueles que diminuam a nossa dependência externa no plano energético, que facilitem as exportações e que promovam a cessibilidade da procura turística) e, por outro, encontrar alternativas para alguns projectos que, não sendo estratégicos, são ainda assim importantes.

No primeiro caso, inclui, entre outros, a construção de barragens, a aposta pública no transporte ferroviário de mercadorias, em ligação com as plataformas logísticas, e o novo aeroporto de Lisboa, designadamente por «garantir a acessibilidade turística que é crítica para a nossa economia». Quanto às novas auto-estradas, abre apenas uma excepção para Trás-os-Montes.

FF in Publico, 2010-01-15
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MensagemAssunto: António Branco sucede a José Silvano na concelhia PSD de Mirandela   Novo PSD? - Página 2 Icon_minitimeSex Jan 15, 2010 6:19 pm

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«Reestruturação é importante»
Mirandela


António Branco sucede a José Silvano na concelhia PSD de Mirandela

António Branco vai ser o próximo presidente da comissão política concelhia de Mirandela do PSD, até 2012.

O actual vice-presidente da câmara, lidera a única lista presente a sufrágio, no próximo sábado, no acto eleitoral que decorre em simultâneo com a distrital.

António Branco sucede a José Silvano, que desta vez é candidato à distrital, mas nega que a sua intenção seja preparar o terreno para as autárquicas de 2013.

António Branco faz questão de referir que avança pelo facto de ser um ciclo de dois anos sem eleições autárquicas ou legislativas, propício à reestruturação interna, promovendo fóruns de debate abertos aos militantes e simpatizantes.

“A preparação tem de ser feita pela formação dos militante e dos jovens e aqui temos a oportunidade de preparar a formação de quadros, trabalhando no combate político” refere, salientando que “esta reestruturação é importante para que não fique a ideia que os partidos estão fechados dento das comissões”.


António Branco pretende inverter a tendência dos últimos anos de algum desinteresse dos militantes, considerando ser necessário chamar as pessoas e criar um contexto de participação cívica.

“A militância dos partidos é complicada, mas por vezes é por culpa dos próprios partidos que se fecham dentro deles próprios e acabam por viver muito em função dos períodos eleitorais” afirma.


António Branco vai ser o próximo líder do PSD de Mirandela, já que lidera a única lista nas eleições que decorrem, no sábado.

Como vice-presidentes aparecem Manuel Rodrigues e Elina Fraga, enquanto Dinis Veiga será o presidente da assembleia de secção.

Actualmente, estão inscritos cerca de 600 militantes, mas só 249 podem exercer o seu direito de voto.

Brigantia, 2010-01-15
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MensagemAssunto: Mais de metade dos militantes do PSD não vai votar   Novo PSD? - Página 2 Icon_minitimeSex Jan 15, 2010 6:25 pm

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Só votam militantes com quotas pagas
Distrito de Bragança


Mais de metade dos militantes do PSD não vai votar

Dos cerca de 3500 militantes que o PSD tem no distrito de Bragança, pouco mais de 1200 é que poderão votar nas eleições de amanhã para escolher o novo presidente da estrutura distrital.

Isto porque só tem o direito de votar quem tem as quotas pagas.

O actual presidente da distrital lamenta a situação.

“O ideal era que todos os militantes pudessem cumprir e assumir o seu dever e direito que é eleger os seus dirigentes” refere Adão Silva. “Não sendo assim, é pena” lamenta. “Mas são as circunstâncias pois ninguém força ninguém a votar e pagar quotas previamente, as pessoas são livres de pagar ou não pagar” acrescenta.

Adão Silva prefere não manifestar apoio a nenhum dos candidatos, mantendo uma postura de equidistância.

“Eu procuro manter uma relação de equidistância. Há dois candidatos que por sinal são pessoas que vêm de listas que eu protagonizei nos últimos anos, pois José Silvano era presidente da assembleia distrital e Telmo Moreno era vice-presidente da comissão política” afirma. E sendo assim, “a única obrigação que eu tenho é manter-se numa relação de equidistância nesta disputa.

Para o presidente cessante, o facto de haver dois candidatos ao lugar é um sinal de pluralidade de opiniões sobre os destinos que o partido deve ter.

Brigantia, 2010-01-15
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MensagemAssunto: Telmo Moreno na corrida à distrital   Novo PSD? - Página 2 Icon_minitimeSex Jan 15, 2010 6:31 pm

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Eleições no PSD Bragança
Distrito de Bragança



Novo PSD? - Página 2 Telmo_moreno3

Telmo Moreno na corrida à distrital

15 anos depois, Telmo Moreno e José Silvano voltam a defrontar-se na corrida à presidência da Comissão Política Distrital de Bragança do PSD.

Depois da apresentação do autarca de Mirandela, na passada segunda-feira, o médico de Bragança confirmou que é candidato aos órgãos distritais sociais-democratas, apesar de confessar que, inicialmente, não tinha qualquer interesse em concorrer. No entanto, decidiu avançar porque acredita que “é tempo de corrigir o rumo que o PPS/PSD vem trilhando”.

“Procuro na formação das nossas listas acolher e integrar a participação de jovens companheiros capazes de assegurar, num futuro próximo, o reforço dos valores mais nobres do nosso partido”.

Confiante que pode vencer o sufrágio, Telmo Moreno defende: “Temos que ser um partido de referência para a sociedade em geral e, particularmente, para os seus sectores mais dinâmicos e empreendedores, para os seus centros mais activos e para a sua juventude”.

No seu programa de candidatura, o médico defende que é urgente apostar na competitividade e sustentabilidade económicas da região, começando pelo “investimento em infra-estruturas que aproximem as populações e, ao mesmo tempo, gerem um elo de proximidade entre o litoral e a Europa”.

Durante a apresentação da sua candidatura, Telmo Moreno teceu críticas ao seu «adversário», por pretender ser o próximo candidato a deputado na Assembleia da República. Contudo, sublinha que, «José Silvano é um militante valoroso que poderá ser chamado para enfrentar situações».

Telmo Moreno é acompanhado por Jorge Fidalgo (vice-presidente da Câmara Municipal de Vimioso) e Luís Gonçalves nos cargos de vice-presidentes. Já para a presidência da mesa da Assembleia Distrital, surge o nome de José Luís Correia (presidente da Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães) e o de Nuno Gonçalves (vereador da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo) para o Conselho de Jurisdição.
Recorde-se que as eleições terão lugar já no próximo sábado.

Sandra Canteiro, Jornal Nordeste, 2010-01-15
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MensagemAssunto: Re: Novo PSD?   Novo PSD? - Página 2 Icon_minitimeSex Jan 15, 2010 6:37 pm

Citação :
Isto porque só tem o direito de votar quem tem as quotas pagas.

E qual é o problema?

Costuma haver incentivos no PSD, para que o pessoal ponha as quotas em dia!!!!


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MensagemAssunto: José Silvano é o novo presidente da distrital   Novo PSD? - Página 2 Icon_minitimeDom Jan 17, 2010 3:28 pm

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Eleições no PSD Bragança
Distrito de Bragança


Novo PSD? - Página 2 Silvanohuhu

José Silvano é o novo presidente da distrital

O presidente da Câmara de Mirandela, José Silvano, ganhou ontem as eleições para a distrital de Bragança do PSD com uma diferença de quase 200 votos em relação ao adversário Telmo Moreno, um histórico local do partido.

O candidato vencedor admitiu não estar à espera de ganhar com tanta diferença - 186 votos-, sendo o mais votado em nove das doze concelhias numa eleição em que participaram 969 dos 1214 militantes com quotas em dias, o que representa cerca de 80 por cento.

«Este resultado mostra que estão ansiosos que haja mudança no PSD para chegar ao poder e, por isso, demonstraram-no com toda a força nestas eleições», considerou Silvano.

Para o novo presidente da distrital, «os militantes entenderam que era preciso um projecto mobilizador para o Distrito» que «contribua para que a política nacional mude e para que o próximo líder nacional seja capaz de ganhar as eleições legislativas».

As eleições de hoje para a sucessão de Adão Silva à frente da distrital de Bragança repetiram um duelo de há 15 anos com resultados opostos, já que, em 1995, Silvano perdeu para Telmo Moreno por dez votos.

Nestas eleições, José Silvano ganhou para todos os órgãos do partido com votações semelhantes, elegendo para presidente da mesa da assembleia distrital Jorge Nunes, o presidente da Câmara de Bragança, e para o conselho de jurisdição Júlio de Carvalho.

O candidato ontem derrotado, Telmo Moreno «não estava à espera» deste resultado, embora acreditasse que «as coisas seriam muito discutidas, muito próximas», segundo disse à Lusa.

Promete que vai continuar a ser «um militante vigilante» e que será «oposição firme sempre que se justificar».

Telmo Moreno repetiu o que já tinha dito na apresentação da candidatura, reiterando que com José Silvano e Jorge Nunes «o partido no Distrito não vai pelo melhor caminho».

Moreno insiste que os dois autarcas já estão «formatados para serem candidatos na lista de deputados por Bragança às legislativas com o partido a trabalhar para eles».

O novo presidente da distrital responde que «preferia ver o Jorge Nunes ou o Silvano na Assembleia do que ver o do Porto ou de Penafiel», referindo-se à escolha de José Ferreira Gomes para encabeçar a lista por Bragança nas últimas legislativas.

Enquanto que Telmo Moreno assumiu de imediato o seu apoio a Pedro Passos Coelho para presidente do PSD, José Silvano continua a dizer que «esta distrital não tem nenhum líder nacional definido».

«Os candidatos hão-de vir todos, se quiserem, discutir com os militantes as suas ideias e os militantes votarão em quem quiserem», disse, acrescentando, no entanto, que «o presidente da distrital também fará a sua escolha e dirá em quem vai votar depois de os ouvir a todos».

Lusa, 2010-01-17
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MensagemAssunto: Distritais organizam boicote ao congresso   Novo PSD? - Página 2 Icon_minitimeQua Jan 20, 2010 6:11 pm

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Distritais organizam boicote ao congresso

por PAULA SÁ
Hoje

Novo PSD? - Página 2 Ng1244585

Lisboa exige um conselho nacional de "urgência". E um manifesto das maiores estruturas pede "directas já". Com fortes críticas à líder.

O apoio de Manuela Ferreira Leite ao congresso extraordinário do PSD antes das eleições directas está a pôr o partido a ferro e fogo. A distrital de Lisboa do PSD, liderada por Carlos Carreiras, pede um conselho nacional de "urgência". Ao mesmo tempo que corre no partido um "Manifesto de Conciliação" subscrito pelas principais distritais, entre as quais as de Lisboa, Porto e Braga, a pedir a convocação das directas já após a discussão na generalidade do Orçamento do Estado para 2010 - previsto para o início de Fevereiro.

Carlos Carreiras afirmou ao DN que caso Rui Machete, presidente da Mesa do Congresso e do Conselho Nacional, entenda não convocar aquele órgão, "arrancará a recolha de assinaturas entre os conselheiros nacionais para forçar a reunião de urgência". Para tanto é apenas necessário um quinto dos membros em efectividade de funções, ou seja, 25 assinaturas. "Temos de travar esta loucura!" -, frisou o líder da distrital de Lisboa.

Carreiras lembra que foi a própria líder a pedir ao partido para esperar pelo debate do OE que depois convocaria as eleições directas. "Agora aparecem 2500 assinaturas e a presidente do partido não só concorda com o congresso como até define a sua data sem ouvir o Conselho Nacional", critica o dirigente distrital.

Segundo os autarcas que se reuniram com a líder do PSD, Ferreira Leite terá apontado a realização do congresso extraordinário para a terceira ou quarta semana de Março, exactamente no fecho do Orçamento. "Perante estas contradições, as bases e as estruturas intermédias do partido estão nervosas", afirma Carlos Carreiras. Na sua opinião, o "manifesto" é a expressão desse descontentamento e da urgência de "clarificar a questão da liderança do partido".

No "Manifesto da Conciliação", a que o DN teve acesso, apela-se a que "sejam convocadas, imediatamente, eleições directas após a votação, na generalidade, do OE", sublinhando que o congresso electivo, a realizar na sequência das directas, deve incluir na agenda as matérias pretendidas em sede de congresso extraordinário.

"Concordo com o que está plasmado no documento, que hoje me chegou às mãos", afirmou o presidente da distrital do Porto do PSD, Marco António Costa, que imputou as responsabilidades desta situação a Ferreira Leite.

Virgílio Costa, líder da distrital de Braga, considera também que o congresso extraordinário vai "servir para lançar a confusão e o descrédito entre os militantes" e critica a líder por se ter antecipado à decisão do Conselho Nacional. "A obrigação da líder era propor a marcação das directas para tranquilizar o partido." Idêntica posição é defendida pelo presidente da distrital de Faro, Mendes Bota.

Bruno Vitorino, líder da distrital de Santarém, é mais duro: "É absurdo que Ferreira Leite continue a fazer tanto mal ao partido." Defende ainda que "as bases se devem revoltar" e exigir ao Conselho Nacional que marque as directas.

Ao invés, Álvaro Amaro, presidente da distrital da Guarda, defende a necessidade do congresso extraordinário e entende que quem pretende lançar-se na corrida à liderança o deve fazer nesse fórum de debate. "Se há assinaturas reunidas para o congresso por Santana Lopes, a líder não tem como fugir ao assunto", frisou ainda.

O eurodeputado Paulo Rangel mostrou-se favorável à reunião magna, mas quer "aguardar pelas decisões dos órgãos nacionais para ver se o congresso ocorre ou não".

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MensagemAssunto: O extraordinário Congresso   Novo PSD? - Página 2 Icon_minitimeQua Jan 20, 2010 10:28 pm

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O extraordinário Congresso

por PEDRO MARQUES LOPES

Novo PSD? - Página 2 Pedro-marques-lopes

Santana, com esta iniciativa, está a prestar um mau serviço ao PSD.

Santana Lopes conseguiu reunir as assinaturas necessárias para a realização dum congresso extraordinário. Saberemos proximamente - há ainda alguns requisitos importantes a cumprir - se efectivamente se vai realizar ou não.

As últimas iniciativas do ex-líder do PSD não correram bem. Nem para ele nem para o PSD. Desde ter aceitado formar um Governo sob a supervisão de Jorge Sampaio (que foi uma espécie de livre-trânsito para a maioria absoluta de José Sócrates) até à campanha falhada à Câmara de Lisboa, passando pela derrota eleitoral nas legislativas de 2005 e do insucesso que foi a sua tentativa de voltar à liderança do PSD, Santana Lopes parece porém ainda não se ter apercebido de que o seu capital de credibilidade está bastante enfraquecido. É que todos estes falhanços, nomeadamente os últimos, têm uma coisa em comum: tanto os eleitores como os militantes sociais-democratas recusaram voltar a vê-lo em cargos que já foram dele. Ou seja, experimentaram e não gostaram. Santana Lopes, quer se queira quer não, representa um passado que ninguém quer voltar a viver.

As razões substantivas que Santana Lopes tem aduzido para convocar um congresso extraordinário são pouco convincentes.

O ex-primeiro-ministro parece ter deixado cair a sua proposta inicial de fazer mudanças na forma de eleger o líder. É uma evolução - rápida, diga-se - que se saúda.

Poder-se-á concordar ou não com o sistema existente, mas tentar mudar, o que quer que fosse, no sistema de eleição do presidente do partido a dois ou três meses do acto eleitoral seria querer mudar as regras do jogo quando ele está a meio.

Em entrevista ao Expresso, admite que a reunião magna serviria - um "bocadito", nas suas palavras - para tirar eventuais candidatos da toca. Parece mais uma das brincadeiras a que Santana Lopes nos habituou. Não é suposto que uma pessoa que quer ser primeiro-ministro - é isso que está em causa - tenha já por esta altura um projecto, uma ideia, um conjunto de propósitos e, sobretudo, uma vontade clara de liderar os sociais-democratas? Irá descobrir no meio desse congresso uma vontade súbita de ser presidente do partido? Que credibilidade terá uma pessoa destas?

Esta semana, Santana Lopes diz também que é preciso o tal congresso extraordinário para fazer o balanço. Qual balanço? O balanço a que com certeza se refere já foi feito pelos portugueses e pelos próprios militantes do PSD: o relatório foi entregue quando se contaram os votos nas legislativas. Mais tarde, a Dra. Ferreira Leite mostrou que o tinha compreendido quando declarou que não voltaria a candidatar-se e que marcaria as directas.

Convenhamos, um congresso, nesta altura, não serviria para outra coisa que não fosse prolongar a indefinição em que o partido vive, alimentar ainda mais as clivagens internas e, sobretudo, aumentaria o descrédito do partido juntos dos portugueses.

Seria algo de quase suicida ver o PSD perdido em discussões, mais que provavelmente de carácter pessoal, enquanto na Assembleia da República se vai acertando o Orçamento do Estado.

Pelos vistos, não é já só a direcção de Manuela Ferreira Leite (que num primeiro momento apoiou a ideia de Santana Lopes mas que depois de uns comentários pouco entusiásticos de alguns membros da comissão política se remeteu a um silêncio equívoco) a ser, de facto, o melhor aliado do Governo, agora outras vozes do PSD estão dispostas a facilitar a vida a José Sócrates - e a pôr em causa a reeleição de Cavaco Silva, convém não esquecer.

Será que alguém honestamente acredita que seria nesse congresso que se ia, de uma vez por todas, descobrir o caminho certo para o PSD ou que se ia pacificar o partido? É evidente que não. Se os congressos tivessem servido para isso, o PSD seria o mais pacífico e ideologicamente sólido partido português - basta contar a quantidade de congressos sociais-democratas nos últimos anos.

Santana Lopes, com esta iniciativa, está a prestar um mau serviço ao PSD e a contribuir para piorar o pouco saudável estado de um partido fundamental para a democracia portuguesa.

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MensagemAssunto: Conselho Nacional do PSD a 12 de Fevereiro   Novo PSD? - Página 2 Icon_minitimeSex Jan 22, 2010 10:31 pm

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Conselho Nacional do PSD a 12 de Fevereiro

por DN.pt
Hoje

Novo PSD? - Página 2 Ng1245753

O Conselho Nacional do PSD foi convocado para 12 Fevereiro, às 21 horas, em que será discutida a realização do congresso extraordinário e a marcação das eleições directas, anunciou hoje Rui Machete, presidente da mesa do congresso.

Segundo Rui Machete, na ordem de trabalhos para o Conselho Nacional do PSD está a "análise da situação política do partido", a realização do "congresso extraordinário que foi convocado com as 2500 assinaturas e o respectivo regulamento", bem como a "marcação das eleições para a eleição do presidente e dos restantes membros da Comissão Política Nacional".

"É uma ordem de trabalhos vasta", disse o presidente da mesa do congresso à Lusa, considerando que esta dará "liberdade às pessoas para se pronunciarem sobre todos os problemas que o partido tem que resolver".

A data escolhida, 12 de Fevereiro, surge "a seguir à votação, na generalidade, do Orçamento de Estado", explicou Rui Machete.

Pedro Passos Coelho, que até agora é único candidato assumido à liderança, garantiu quinta-feira não temer a realização de um congresso extraordinário, mas defendeu que o partido não deve esperar muito mais tempo para resolver os problemas internos porque as coisas "não estão bem".

Na quarta-feira, a Distrital de Lisboa social-democrata anunciou que tinha decidido pedir a realização urgente de um Conselho Nacional com vista a eleições directas no partido.

O presidente da estrutura, Carlos Carreiras, adiantou à Lusa que caso Rui Machete recusasse o pedido, a Distrital de Lisboa avançaria com a recolha de assinaturas para convocar a realização urgente do Conselho Nacional.

Na terça-feira, o presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, disse ter recebido a garantia de Manuela Ferreira Leite de que o congresso extraordinário, pedido por Santana Lopes, se realizará antes das eleições directas, na terceira ou quarta semana de Março.

A Distrital de Lisboa, bem como a do Porto e a de Aveiro, já subscreveram o "Manifesto de Conciliação", um movimento de bases que reclama a marcação imediata de eleições directas para a presidência do PSD face à indefinição do partido.

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MensagemAssunto: Aguiar-Branco e Rangel esperam Conselho Nacional   Novo PSD? - Página 2 Icon_minitimeSáb Jan 30, 2010 4:44 pm

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Aguiar-Branco e Rangel esperam Conselho Nacional

por PAULA SÁ
Hoje

Novo PSD? - Página 2 Ng1248754

O eurodeputado não decidiu se avança. O líder parlamentar anda a marcar terreno

Só depois do Conselho Nacional do PSD, marcado para 12 de Fevereiro, se deverá saber se Paulo Rangel e/ou José Pedro Aguiar-Branco avançam para a corrida à liderança do partido. "A partir do Conselho Nacional (CN) haverá alguma clareza quanto ao desenvolvimento do partido", disse ao DN o líder parlamentar social-democrata. E só depois se abrirá espaço, frisou, "para que eu possa comentar as questões internas".

O DN sabe que Paulo Rangel ainda não tem respostas para as "muitas e repetidas pressões" que tem sofrido nas últimas semanas, segundo uma fonte que lhe é próxima. O eurodeputado do PSD continua a ponderar, ao que apurouo DN, os prós e os contra de avançar já para uma candidatura à liderança do partido.

Rangel desmentiu ontem a manchete do semanário Sol que afirmava que Durão Barroso o tinha convencido a candidatar-se. À Rádio Renascença, o ex-líder parlamentar social-democrata considerou tratar-se de "pura intriga", baseada em "factos falsos". E o próprio gabinete de Barroso garante que a notícia é falsa. O facto de o nome do eurodeputado ter sido dado como certo na corrida, mesmo sem ter tomado uma decisão sobre a matéria, é visto entre os seus mais próximos como uma forma dos "passistas" pressionarem Aguiar-Branco a avançar - considerado "um candidato menos temível para Passos Coelho".

Mas as mesmas fontes garantem que "enquanto Rangel for uma hipótese", muitos dos notáveis do PSD que rejeitam a candidatura de Passos não darão qualquer sinal de apoio ao actual líder parlamentar. O que não impede Aguiar-Branco de ir marcando terreno. Por exemplo foi ontem à reunião da Assembleia Distrital do Porto falar de Orçamento de Estado e da situação do País.

Entretanto, os líderes das distritais do PSD, que se reuniram em Lisboa na quinta-feira à noite, vão propor ao Conselho Nacional que os congressos extraordinário e ordinário sejam marcados para a mesma altura, numa espécie de dois em um, para que as eleições directas ocorram antes dos conclaves. As 15 distritais (em 19), que se voltarão a reunir antes do Conselho Nacional) querem um novo líder do partido até fim de Março, num "processo sem sobressaltos".

O líder da distrital de Lisboa do PSD, Carlos Carreiras, disse ao DN vai ser pedida na segunda-feira uma reunião com o presidente do CN, Rui Machete.

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MensagemAssunto: José Silvano acredita em eleições antecipadas e quer um líder forte do PSD   Novo PSD? - Página 2 Icon_minitimeQua Fev 03, 2010 4:36 pm

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Tomada de posse da distrital
Distrito de Bragança


Novo PSD? - Página 2 Silvano_b

José Silvano acredita em eleições antecipadas e quer um líder forte do PSD


Tem de haver mais candidaturas à liderança nacional do PSD.

O desafio é lançado pelo novo presidente da comissão política distrital de Bragança daquele partido.

José Silvano tomou ontem posse e na cerimónia referiu que Pedro Passos Coelho não pode ser candidato único à presidência do Partido Social-Democrata.

“Deve haver outro candidato, porque entendo que o PSD podia fazer uma discussão e uma mobilização completamente diferente do que apenas com a candidatura de Pedro Passos Coelho. E isso está provado com o que aconteceu nesta distrital. Os militantes precisam de ser incentivados. O líder que ganhar tem de ser por acção e não por omissão.”

No dia 12 o PSD reúne-se em conselho nacional.

Para este encontro, a distrital de Bragança vai definir a sua posição na próxima semana, mas o presidente avança desde já que é favorável à realização de um congresso extraordinário.

“Só não vou dizer qual a posição da distrital de Bragança porque ainda não tive uma reunião para discutir isso, só no dia 8. A minha opinião pessoal é fazer tudo para que o partido tenha discussão interna e directas já. Dia 8 vamos tomar uma decisão em conjunto, mas para o Conselho Nacional. É que para o líder não pode haver imposição de órgãos, porque as eleições são directas.”

José Silvano diz ainda que o Governo socialista não vai cumprir os quatro anos de mandato.

“Pelo que vejo em termos de orçamento e actuação governamental, acho que no prazo de dois anos pode haver eleições. A minha opinião é que o mais certo é haver eleições legislativas antecipadas.”

Por isso entende que desta vez o PSD tem de “acertar” no líder para vencer as próximas eleições legislativas.

Brigantia, 2010-02-02
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MensagemAssunto: Congresso extraordinário e directas em Março   Novo PSD? - Página 2 Icon_minitimeSáb Fev 06, 2010 6:00 pm

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Congresso extraordinário e directas em Março

por PAULA SÁ
Hoje

Novo PSD? - Página 2 Ng1251712

O Conselho de Jurisdição deixa nas mãos do Conselho Nacional marcação das datas.

O PSD vai mesmo ter um congresso extraordinário antes das eleições directas para a escolha da nova liderança do partido. É este o parecer vinculativo que o Conselho de Jurisdição Nacional do PSD vai entregar a Rui Machete, presidente do Conselho Nacional (CN). Mas, segundo fonte daquele órgão, é deixada nas mãos do CN a escolha das datas destes dois momentos altos da vida do partido. O DN apurou que na reunião presidida por Nuno Morais Sarmento, na quinta-feira, foram faladas como possíveis as datas de 13 e 14 de Março para o congresso e o dia 26 do mesmo mês para as directas.

Aliás, uma das decisões mais importantes tomadas pelo Conselho de Jurisdição foi precisamente a de expurgar do pedido de convocação do congresso extraordinário, desencadeado por Pedro Santana Lopes, a alínea "eventual marcação de directas". O que, a não ser feito, impediria o Conselho Nacional de dia 12 de marcar já a data das eleições.

Os membros do Conselho Nacional, mesmo os que rejeitam qualquer reunião magna antes das directas, em particular os líderes da maioria das distritais do partido, devem acatar o parecer do Conselho de Jurisdição.

Mas as 15 distritais, que fazem uma segunda reunião na terça-feira, em Leiria, devem acertar posições para reivindicar, no Conselho Nacional, que as eleições directas se realizem uma semana após o congresso extraordinário. Ou seja, se a reunião magna ficar mesmo agendada para 13 e 14 de Março, as directas ocorreriam a 20 ou 21 de Março.

Este hiato mínimo tem um objectivo: o de obrigar a que o prazo para apresentação de candidaturas à liderança do partido termine antes do congresso extraordinário. E, por essa via, empurrar até ao palco os candidatos que vão defrontar Pedro Passos Coelho.

As distritais, no encontro que vão manter com Rui Machete na segunda-feira, devem-no questionar sobre o facto de na convocatória da reunião do CN constar a marcação de eleições para a liderança do partido. O que só poderia acontecer caso Ferreira Leite esteja demissionária, visto que o seu mandato só termina a 31 de Maio.

Seja como for, as distritais vão entregar as mais de quatro mil assinaturas conseguidas no "Manifesto da Reconciliação", que pedia a convocação de "directas já". Subscrevem o documento perto de 40 dos 78 deputados sociais-democratas, entre eles um vice-presidente da bancada, Agostinho Branquinho.

Cansados da "actual degradação da liderança", como disse ao DN o presidente da secção de Benfica do PSD e conselheiro nacional, Rodrigo Gonçalves, a maioria das secções de Lisboa reuniu-se esta semana para pedir "directas já". Aquele dirigente frisou que, até há pouco tempo, a união entre as secções não era possível. "Agora a vontade de mudar é tanta que aconteceu", disse.

O DN sabe que a maioria das secções de Lisboa se prepara para apoiar Passos Coelho.

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MensagemAssunto: Aguiar Branco tem candidatura pronta após dia 12   Novo PSD? - Página 2 Icon_minitimeTer Fev 09, 2010 1:11 pm

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Aguiar Branco tem candidatura pronta após dia 12

por PAULA SÁ
Hoje

Novo PSD? - Página 2 Ng1253009

Antigo director da campanha presidencial de Cavaco, Alexandre Relvas, poderá ser o mandatário nacional do líder parlamentar

José Pedro Aguiar-Branco deve avançar para uma candidatura à liderança do PSD logo a seguir ao Conselho Nacional de dia 12. Isto se não se vir obrigado a anunciar a sua intenção em plena reunião que ditará as datas do congresso extraordinário e das directas.

A candidatura é já dada como certa em vários sectores do partido, incluindo junto de parte da direcção de Manuela Ferreira Leite. E fala-se mesmo que Alexandre Relvas, presidente do Instituto Sá Carneiro e antigo director da campanha presidencial de Cavaco Silva, poderá ser o seu mandatário nacional.

A verdade é que Alexandre Relvas, sempre cauteloso nas apreciações sobre potenciais candidatos à liderança do partido, já expressou publicamente o seu apoio a Aguiar-Branco, no seu comentário semanal na Rádio Renascença.

Fontes sociais-democratas garantem ao DN que, nas últimas semanas, o líder parlamentar do PSD se tem desdobrado em contactos para sentir o pulso de eventuais apoios, em particular junto dos que estão longe de aceitar a única candidatura no terreno: a de Pedro Passos Coelho.

Aguiar-Branco já tinha feito saber que só avançaria depois de estar aberto o processo de sucessão de Manuela Ferreira Leite, o que só acontecerá por vontade da própria no Conselho Nacional. Outro potencial candidato à liderança, Paulo Rangel mantém o tabu sobre a intenção de avançar ou não para um combate com Passos Coelho. O eurodeputado social- -democrata garantiu ontem em Estrasburgo que irá ao Conselho Nacional do PSD, mas escusou-se a revelar a mensagem que vai levar à reunião. "Em princípio conto ir ao Conselho Nacional do PSD. Portanto, irei naturalmente", disse Rangel à margem da reunião do Parlamento Europeu, onde denunciou um plano do Governo para controlar a comunicação social (ver págs. 2 e 3).

Ontem os líderes das distritais - no caso as de Lisboa, Braga, Aveiro e Leiria - que se encontraram com o presidente do Congresso e do Conselho Nacional, Rui Machete, para reivindicarem a marcação de directas, saíram do encontro "satisfeitos". "A reunião foi muito positiva e produtiva", afirmou ao DN Carlos Carreiras, presidente da distrital de Lisboa do PSD. "Saímos com fortes expectativas de cumprir-se o que para as distritais era necessário resolver rapidamente, que é o problema da liderança até final do mês de Março", sustentou ainda.

As distritais receberam a garantia de Rui Machete, que ainda não recebeu o parecer escrito do Conselho de Jurisdição Nacional, de que os Estatutos do partido serão integralmente cumpridos.

Ou seja, caberá ao Conselho Nacional estabelecer as datas do congresso extraordinário e das eleições directas. As distritais querem que ambos ocorram já no próximo mês com um intervalo máximo de 15 dias. E para que tal aconteça é necessário que o processo das directas seja lançado já na sexta-feira. Resta saber se todos os candidatos entram imediatamente no jogo da conquista da liderança do PSD.

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MensagemAssunto: Deputado não descarta hipótese de recandidatura à Federação Distrital de Bragança do PS   Novo PSD? - Página 2 Icon_minitimeQua Fev 10, 2010 11:53 am

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Mota Andrade apoia Manuel Alegre
Distrito de Bragança


Novo PSD? - Página 2 Mota_andrade_2010

Deputado não descarta hipótese de recandidatura à Federação Distrital de Bragança do PS


Os estatutos permitem e Mota Andrade poderá ser, novamente, candidato à presidência da Federação Distrital de Bragança do PS.

A cerca de um ano das eleições internas, o deputado não deixa certezas quanto à sua candidatura, mas garante que os estatutos do partido lhe permitem entrar na corrida. “Ainda não tenho qualquer decisão tomada, mas, se entender candidatar-me, fá-lo-ei, até porque os estatutos dão-me essa possibilidade, contrariamente à informação ou desinformação que correu dentro do partido”, alega o dirigente.

As eleições para a Federação Distrital poderão ocorrer em Novembro ou Dezembro, mas a última palavra cabe à Direcção Nacional do PS. De qualquer modo, as Presidenciais de Janeiro de 2011 deverão criar um compasso de espera. “Não me parece muito bem discutir internamente 2 meses antes das Presidenciais, quando temos é que estar no terreno a defender a candidatura apoiada pelo PS”, alega o deputado.

Em matéria de Presidenciais, Mota Andrade está ao lado de Manuel Alegre, pelo menos enquanto cidadão. “Espero que o PS o apoie. Enquanto cidadão apoiarei Manuel Alegre, por razões que oportunamente explicarei, e que se prendem com Cidadania e com aquilo que Manuel Alegre representa para o País”, salienta o dirigente.

Quanto à posição do partido, o parlamentar defende uma decisão coincidente com a sua. “Apoiarei incondicionalmente Manuel Alegre enquanto cidadão e, se puder fazê-lo enquanto dirigente partidário, ainda melhor”, revela.

O líder da Federação assegura que o partido está unido, especialmente depois da conquista de mais duas Câmaras Municipais no distrito de Bragança. “Sinto que as obras e metas traçados para o distrito têm sido cumpridos, quer a nível social, quer ao nível da construção das grandes obras rodoviárias”, recorda o dirigente.

João Campos, Jornal Nordeste, 2010-02-10
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MensagemAssunto: Paulo Rangel candidata-se à liderança do PSD   Novo PSD? - Página 2 Icon_minitimeQua Fev 10, 2010 4:12 pm

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Paulo Rangel candidata-se à liderança do PSD

Hoje

Novo PSD? - Página 2 Ng1253626

Paulo Rangel apresenta hoje candidatura à presidência do Partido Social Democrata (PSD) às 20:00h.

O eurodeputado e ex-líder parlamentar do PSD Paulo Rangel apresenta hoje a sua candidatura à liderança do partido.

A apresentação da candidatura está marcada para as 20:00h, num hotel em Lisboa.

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