Feiras, Certames, Convívios, Encontros, etc., Transmontanos

.
Uma Feira sem fronteiras
Mogadouro



Organização investe na melhoria das condições para a instalação dos expositores

Já começaram os preparativos para os Gorazes – Feira das Actividades Económicas do Nordeste, que vai ter início no próximo fim-de-semana, em Mogadouro.

Apesar da actual conjuntura económica, o certame, que vai decorrer até dia 16, quer afirma-se no panorama nacional como uma feira de oportunidades de negócio para os comerciantes.

Este ano, já está confirmada a presença de 101 expositores, oriundos de todo o País. Além disso, também estarão mais 25 comerciantes na Feira Franca de Produtos da Terra, organizada pela Câmara Municipal de Mogadouro.

A feira é promovida pela Associação Comercial, Industrial e Serviços de Mogadouro (ACISM), com colaboração do município local, e está orçada em cerca de 120 mil euros.
Os responsáveis da ACISM mostram-se optimistas em relação ao certame.

“É tradição no concelho de Mogadouro ouvir-se a expressão: vamos à Feira dos Gorazes para comprar.
No entanto, poderá dar-se o caso, devido à crise, de não haver um volume de negócios como em anos anteriores. Mas estamos confinantes”, realça o presidente da ACISM, Horácio Sá.

Contudo, a falta de espaço do Parque Municipal de Exposições de Mogadouro (PMEM) está a condicionar a expansão do certame, uma situação que tem levado à rejeição de alguns expositores.
“Aumentar o espaço do parque de exposições tem sido uma preocupação tanto da associação comercial como da autarquia”, garante o responsável.

Associação Comercial e autarquia estudam soluções para ampliar o espaço do certame

Para já foram apresentadas algumas soluções para aumentar a área de exposições, já que o que recinto fica encaixado numa das principais área habitacionais da vila.
“O espaço que, actualmente, é ocupado por um armazém pertença do município e que está paredes meias com o recinto da feira poderá ser usado para a ampliação do certame”, avançou o vereador das Obras Públicas da Câmara Municipal de Mogadouro, António Pimentel.

O armazém poderá dar lugar a uma nova nave coberta ou ser demolido para ampliação do recinto, após da construção de um novo equipamento na zona industrial de Mogadouro.

Em mente está edificação de uma cozinha numa área coberta, que cumpra todas as normas de higiene e segurança alimentar, para servir de apoio à restauração que participa no certame, já que a gastronomia é uma tradição na Feira dos Gorazes.
Recorde-se que até ao momento já foram investidos cerca de 1,9 milhões de euros no PMEM.

Empresários franceses participam, pela primeira vez, na Feira dos Gorazes

Outra alternativa é um troço desclassificado da EN 221, que servirá de apoio ao estacionamento de veículos, tornando-se assim num importante complemento ao actual parque.

A Feira dos Gorazes quer ser um espaço de negócio, relegando para segundo plano a componente festiva, já que nesta altura do ano os espectáculos ao ar livre não são o mais apropriado, devido às condições climatéricas adversas.

“Vamos mater a animação mas sem grandes investimentos nesta área. Preferimos melhorar as condições para os expositores”, garante Horácio Sá.
Para além da presença de expositores da vizinha Espanha, este ano também vão marcar presença, pela primeira vez, empresários franceses, oriundos de Ploumagoar, uma vila da Bretanha geminada com Mogadouro.

Jornal Nordeste, 2008-10-08
In DTM

.
Divertimentos vão estrear Parque Multiusos
Chaves



Comerciantes locais envolvidos na Feira dos Santos

Os comerciantes locais vão ser envolvidos na tradicional Feira dos Santos de Chaves, podendo, também eles, à semelhança dos expositores que vêm de fora, «vender em regime de bancada» à porta da loja.

A novidade foi anunciada pela Associação Empresarial do Alto Tâmega (Acisat), responsável, em parceria com a Câmara, pela organização daquele que é o maior evento da cidade em termos de visitantes e de expositores e que terá lugar entre os dias 30 de Outubro e 2 de Novembro. A iniciativa “O comércio sai à rua” será, no entanto, dinamizada pela Procentro, associação de promoção do centro histórico.

De resto, estão igualmente previstas algumas alterações no que diz respeito a alguns sectores da feira. Os divertimentos, que tinham vindo a ser instalados na envolvente do Forte de São Francisco, vão ficar no novo Parque Multiusos de Santa Cruz.

Para “acalmar” os empresários do ramo, que se queixam da distância a que o local fica do centro da cidade e dos restantes expositores, a Acisat permitiu que, em vez das três semanas que permaneciam no local, fiquem quatro. Além disso, fez um desconto “extraordinário” em termos de aluguer de espaços, para atenuar eventuais quebras de receita. A feira do gado foi deslocada para o sítio onde se realiza a feira semanal, junto à Munível. No entanto, mantém-se no Forte de São Neutel o tradicional concurso pecuário.

Em termos de animação, e à semelhança do ano passado, o programa está a cargo da associação municipal Chaves Viva. Há um pouco de tudo: ranchos folclóricos, concertinas, bombos, agrupamentos musicais, estando ainda previsto um concerto com o cantor Fernando Correia Marques no Largo General Silveira (Freiras), no dia 1.

Margarida Luzio, Semanário Transmontano, 2008-10-10
In DTM

.




Norcaça & Norpesca 2008 - VI Feira Internacional do Norte

de 2008-10-16 a 2008-10-19

Norcaça & Norpesca 2008 - VI Feira Internacional do Norte

.
Festa das Colheitas em Vila Verde

Não é propriamente transmontana, mas Trás-os-Montes está bem representado nesta feira, pelo que este vídeo encaixa aqui na perfeição.

.


Norcastanha 2008 - Feira Internacional da Castanha


de 2008-11-07 a 2008-11-11


Norcastanha 2008 - Feira Internacional da Castanha a realizar no Mercado Municipal e Parque de Estacionamento da Câmara Municipal

.
4 dias dedicados à Caça e Pesca
Bragança



Bragança acolhe segunda maior feira do género em todo o País

A sétima edição da Norcaça e Norpesca – Feira Internacional do Norte regressa ao Pavilhão do NERBA, em Bragança, de 16 a 19 deste mês.
O certame, que reúne alguns especialistas e amantes destes sectores, é visto como o segundo maior do género em todo o País.

“Temos vindo a consolidar esta feira, que é considerada a segunda melhor a nível nacional”, explicou o vice-presidente da Câmara Municipal de Bragança (CMB), Rui Caseiro.

Além do variado leque de actividades dirigidas aos amantes da caça e pesca, o evento disponibiliza, também, espaços de ensinamento, como o lago artificial, onde vão decorrer demonstrações de técnicas de pesca ao achigã e à truta. “Neste certame, a vertente da pesca é tratada de forma ímpar”, sublinhou o autarca.

O 1º Passeio Todo-o-Terreno Norcaça, que integra provas diurnas e nocturnas, é uma das grandes novidades desta edição, com a qual a organização espera reunir um elevado número de participantes. “Este percurso é uma forma de trazermos outros amantes da natureza para este evento, sendo que vamos proporcionar passeios, enquanto mostramos a paisagem e locais onde existe caça”, adiantou Rui Caseiro.

Ao longo dos quatro dias de certame, o maior Pote do Mundo, apresentado na Norcaça e Norpesca 2007, estará exposto no Pavilhão do Nerba, onde os visitantes poderão provar a gastronomia regional em formato gigante.

Também o campeonato regional da prova de Santo Huberto, torneio de hélices, concurso de pesca, demonstrações de cetraria, exposições de cães de caça, fauna viva, fotografia e pintura e o seminário Norcaça prometem atrair um elevado número de participantes.

Organização espera manter os 12 mil visitantes registados no ano passado

Tendo o Maior Pote do Mundo como atracção principal, a Norcaça recebeu, no ano passado, cerca de 12 mil visitantes, um número que a CMB pretende atingir nesta edição, que conta com novas actividades e iniciativas. “Em 2007, passaram por aqui milhares de pessoas, sobretudo do Norte do País e da Espanha. Este ano, esperamos atingir esse número, pois além da gastronomia à base de caça, oferecemos diversas atracções para os amantes destas modalidades e para o público em geral”, adiantou o autarca.

Recorde-se que, este ano, a Norcaça e Norpesca têm como base a temática “A consciência social do direito do homem à utilização racional de recursos vivos e ecossistemas”. Trata-se de “um alerta dirigido ao homem para que possa usar os recursos, enquanto os promove e resguarda”, explicou Rui Caseiro.

Com um investimento de 66 mil euros, esta é a edição com o orçamento mais baixo de sempre. “Com a experiência ganha, conseguimos economizar na organização, retirando algumas provas que não atraíam o público desejado e passámos a apostar na animação local e regional”, informou o responsável. No entanto, o autarca assegura que, “a qualidade não fica aquém da dos outros anos”.

Sandra Canteiro, Jornal Nordeste, 2008-10-14
In DTM

.

.L purmeiro "Festibal de Cultura Tradecional de las Tierras de Miranda - GEADA 2008" ye ourganisado, pul Grupo de Pauliteiros de Miranda do Douro, pur l sou 3º anibersário, i pula Associaçon Recreatiba de la Jubentude Mirandesa.Cun l festibal pretende-se trazer, durante ls dies 26, 27 i 28 de Dezembro, a las Tierras de Miranda ls sonidos i las tradiçones d'ambierno de l passado, nun Eco-Festibal, i dá-los a coinecer a un público çtante de ls grandes mobimientos culturales.
Durante l festibal, haberá cunciertos, workshops de dança tradecional, pauliteiros, pequeinhas precursones i fumeiro, matáncia, palhestras an lhéngua mirandesa, ua besita al "Centro de Interpretação Turístico-Ambiental de Miranda do Douro" i l "Passeio a Pie - Na Rota de Vasconcelos".
L porgrama será publicado an brebe eiqui i ne l blogue de l GEADA 2008.
Pré-anscriçones an pauliteiros@gmail.com.

BAMOS DERRETIR L GELO!


O 1º "Festival de Cultura Tradicional de Terras de Miranda - GEADA 2008" é organizado, em parceria, pelo Grupo de Pauliteiros de Miranda do Douro, por ocasião do seu 3º aniversário, e a Associação Recreativa da Juventude Mirandesa.Com este festival pretende-se trazer às Terras de Miranda os sons e as tradições de inverno dos nossos antepassados e dá-los a conhecer a um público que pela sua situação geográfica se encontra longe dos grandes movimentos culturais.Durante o festival, além dos concertos, haverá workshops de dança tradicional, pauliteiros, pequenas percursões e fumeiro, matança, palestras em língua mirandesa, e uma visita ao ""Centro de Interpretação Turístico-Ambiental de Miranda do Douro" e o "Passeio Pedestre - Na Rota de Vasconcelos".O programa será publicado brevemente no blogue doGEADA 2008 e em http://agarramestespalos.blogspot.com e em http://arjm.blogspot.com.
Pré-inscrições em pauliteiros@gmail.com.

VAMOS DERRETER O GELO!


BAMOS DERRETIR L GELO!

.
18 de Outubro
Bragança

Engenheiros reunidos em Bragança

A Ordem dos Engenheiros Região Norte (OERN) promove, no dia 18 de Outubro, o I Encontro/Convívio Distrital de Bragança. Este encontro pretende reunir membros da OERN e familiares com o objectivo de festejar e promover a Engenharia, demonstrando a riqueza da Região Norte.

O programa inicia-se no Auditório Municipal de Freixo de Espada à Cinta, com as intervenções do presidente da OERN, Gerardo Saraiva, do Delegado Distrital de Bragança, Amílcar Lousada, do Presidente da Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta, José Santos e de Rui Madeira da Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta.

Antes do almoço na Casa do Conselheiro, será dada uma Prova de Vinhos e Azeite pela Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta. Em seguida um Passeio de barco pelo Douro que se finaliza numa visita ao Miradouro de Peneda Durão

, 2008-10-17
In DTM

.
Parques Com Vida
Mondim de Basto



Festival traz «vida» ao Parque Natural do Alvão

Este fim-de-semana, o Parque Natural do Alvão vai ser palco de um festival, organizado pelo projecto Parques Com Vida, que tem por lema «promover os territórios fora, para os consumir dentro».

No âmbito do evento estão, por isso, programadas uma série de actividades para animar o Parque Natural do Alvão, que inclui os concelhos de Vila Real e de Mondim de Basto.

Hoje (sexta-feira) as escolas são convidadas a visitar o parque, estando programadas uma série de actividades para os mais novos.

Já no sábado, realiza-se a abertura formal do festival, em Vila Real, estando marcado um passeio pedestre. Entre as várias actividades, destaque para o passeio de BTT, organizado pela Bila Bikers, percursos de orientação e ainda actividade de trekking, organizada pelo Grupo de Montanhismo de Vila Real.

Outra das novidades deste festival é a gastronomia. Nos vários restaurantes integrados na zona Parque, as ementas vão ser especiais, incluindo “produtos tradicionais ou certificados” que foram escolhidos “especificamente” para este festival.

Julieta Martins, da organização, destaca a importância deste festival, no sentido de trazer mais turistas para o parque, através da qualidade do serviço na gastronomia e hotelaria, e oferecendo também várias actividades recreativas que tiram “todo o partido da beleza natural das paisagens”.

Sónia Domingues, Semanário Transmontano, 2008-10-17
In DTM

.
Rural Castanea 2008
Vinhais

Rural Castanea aposta no aumento da produção

Valorizar a castanha e promover a sua produção na região é a aposta da Rural Castanea 2008, que decorre de 31 de Outubro a 2 de Novembro, em Vinhais. Numa altura em que a produção de castanha no concelho tem vindo a aumentar, a organização do certame quer “valorizar este fruto e divulgar os avanços científicos e tecnológicos neste sector”, explicou a chefe de divisão de Desenvolvimento Rural da Câmara Municipal de Vinhais (CMV), Carla Alves.

Deste modo, o município tem apostado na plantação de alguns soutos com recurso a sistemas de rega. “Estes projectos visam atingir um maior rendimento dos castanheiros”, adiantou o presidente da CMV, Américo Pereira.

O objectivo é, assim, “aumentar muito rápida e significativamente a produção de castanha, levando a uma elevada rentabilidade”, acrescentou o autarca.
À semelhança do que já sucede com a Feira do Fumeiro, a organização do certame pretende, agora, consolidar a Rural Castanea. “Não vamos apostar em mais nenhum outro tipo de certame”, informou Américo Pereira.
Em ambos os eventos, a edilidade pretende promover o desenvolvimento rural e turístico, através da riqueza e produtos locais, como o fumeiro, castanha, gastronomia e natureza, entre outros.

Visitantes podem conhecer maior assador de castanhas
do mundo

No âmbito da Rural Castanea 2008, além de terem oportunidade de degustar os produtos da região expostos nos vários stands, os visitantes podem, também, conhecer o maior assador de castanhas do mundo que, na edição do ano passado, entrou para o Guiness Book e que estará a assar toneladas de frutos durante os três dias do certame.

Já as Jornadas do Castanheiro, promovidas pela Arborea, prometem atrair diversos produtores e interessados em debater a multi-produtividade dos soutos.
Os mais aventureiros podem participar no Raid Fotográfico e no Corane Tour, que os levará aos altos vales do Tuela e Rabaçal através de um circuito turístico, ou na quinta edição do Passeio BTT – Tour da Castanha, que reúne anualmente um elevado número de amantes das fortes emoções.

Ao longo de três dias, os visitantes podem saborear, nos 12 restaurantes aderentes ou nos dois estabelecimentos presentes no recinto, pratos tradicionais confeccionados à base de castanha, bem como vinho e geropiga.
O certame contempla, ainda, a venda de castanhas, o mercado das colheitas de Outono, que reúne produtos regionais desta época, bem como a exposição de máquinas agrícolas.

A animação musical estará a cargo de grupos e músicos locais e de renome, como Gaiteiros da Moimenta, Caretos de Ousilhão, Ranchos Folclóricos e Marco Paulo, entre muitos outros.

Sandra Canteiro, Jornal Nordeste, 2008-10-17
In DTM

.
Gorazes com menos negócio
Mogadouro

Número de visitantes e volume de vendas esteve aquém do esperado pelos expositores

A conjuntura económica e as condições climatéricas foram os principais inimigos dos Gorazes- Feira das Multiactividades do Nordeste Trasmontano, que terminou, em Mogadouro, no passado dia 16.

Os empresários, comerciantes e artesãos presentes no certame, que reuniu 125 expositores de Norte a Sul do País, garantiram que este ano foi mais fraco em termos de volume de vendas. “Houve menos gente, mas apesar da alegada crise ainda se conseguiram fazer bons negócios”, comentavam os presentes.

Durante os seis dias de feira ficaram alguns contactos para futuros negócios e encomendas em alguns sectores, que serão satisfeitas a curto e médio prazo. As máquinas e alfaias agrícolas registaram o maior volume de transacções, na sequência da apresentação dos novos modelos.

No entanto, a componente gastronómica continua a ser um dos pontos fortes do certame, já que a feira reúne os apreciadores da gastronomia tradicional e “ é à mesa que toda a gente se entende”.
Os promotores da iniciativa já anunciaram melhorias nas condições do recinto, de forma a ampliar o espaço para a instalação de mais expositores.

Apesar de da crise, a Associação Comercial, Industrial e Serviços de Mogadouro (ACISM) mostra-se optimista em relação ao futuro do certame, já que muitos dos expositores presentes deixaram stands reservados para o próximo ano.

Feirantes tradicionais exigem melhores condições para vender os produtos endógenos

Já o responsável pelo departamento de feiras e exposições da ACISM, João Pires, reconhece que o clima não é apropriado para a época, uma situação com a qual tem que se contar todos os anos.

“Em relação aos visitantes, não tenho a percepção que tenha havido um grande decréscimo. A quebra nas vendas é por força das circunstâncias provocadas pelo actual panorama económico. Em alguns sectores poderia haver falta de poder de compra, mas houve bons negócios logo nos primeiros dias de feira”, frisou o responsável.
Há ainda comerciantes que se deslocam a esta feira há uma década, que fazem questão de dizer que “ os Gorazes são uma das melhores feiras da região trasmontana”.

O que é certo é que a Feira dos Gorazes pretende ser um certame atractivo e adaptado às novas exigências de mercado, pretendendo afirma-se no panorama nacional de feiras e exposições.
Em paralelo aos Gorazes, decorreu a Freira Franca dos Produtos da Terra, um local de excelência para a promoção dos produtos endógenos, que cativaram por quem por ali passava.
No futuro terão que ser encontradas soluções para os feirantes tradicionais, visto que as queixas eram frequentes de quem tentava montar a tenda.

Francisco Pinto, Jornal Nordeste, 2008-10-22
In DTM

.
Pauliteiros não páram
Miranda do Douro



Dança dos paus já percorreu diversos pontos do País e estrangeiro

Com um extenso currículo de participações em eventos nacionais e internacionais, o grupo de Pauliteiros da Cidade de Miranda do Douro continua a percorrer o País de lés a lés para divulgar a cultura mirandesa.

Em actuações em palco, animações de rua, representações históricas, arruadas ou performances criativas, os homens dos paus mostram as tradições das terras do Planalto.

Trata-se de um grupo formado por jovens naturais de Miranda do Douro, ensaiados por Carlos Moreira e apoiados por Paulo Meirinhos, um homem da terra que procura preservar e divulgar a cultura local.
Este grupo foi constituído com o objectivo de defender e expandir a cultura mirandesa, através da dança dos paus, que espelha o quotidiano das gerações mais antigas.

Em cada “llaço” os rapazes transmitem um espírito guerreiro ou recriam ofícios tradicionais que foram desaparecendo ao longo do tempo.
Trajados a rigor, os pauliteiros dão ritmo às danças com o bater dos paus e dos pés, que pode ser mais ou menos intenso consoante as modas.

Do currículo do grupo faz parte a participação na Festa do Avante, no Lisboa em Festa, no Parada SIC, Serralves em Festa, bem como em romarias, festivais, feiras e exposições, em diversos pontos do País e no estrangeiro. A actuação em programas televisivos também integra o palmarés do agrupamento.
Além disso, também já tiveram performances com o cantor Roberto Leal e com a artista norte-americana Maria Normand.

Para continuarem a divulgar a cultura das terras de Miranda, os pauliteiros estão abertos a propostas para actuarem em Portugal e no estrangeiro.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2008-10-22
In DTM

.
«Bamos derretir l gelo!»
Miranda do Douro

1º Festival de Cultura Tradicional de Terras de Miranda - GEADA 2008

O 1º Festival de Cultura Tradicional de Terras de Miranda - GEADA 2008 é organizado, em parceria, pelo Grupo de Pauliteiros de Miranda do Douro e a Associação Recreativa da Juventude Mirandesa.

O programa do Geada prevê concertos, oficinas de dança tradicional, pauliteiros, pequenas percussões e fumeiro, matança e palestras em língua mirandesa. Conta-se também uma visita ao Centro de Interpretação Turístico-Ambiental de Miranda do Douro e um passeio pedestre «Na Rota de Vasconcelos».

O objectivo do festival é proporcionar ao público uma visita guiada aos sons e às tradições de Inverno dos antepassados de Miranda do Douro. Assim, mesmo aqueles que se encontram longe dos grandes movimentos culturais têm a oportunidade de se enriquecerem de forma cultural.

O Geada, que decorre logo após o Natal, a 26, 27 e 28 de Dezembro, acontece por altura do terceiro aniversário dos Pauliteiros de Miranda.

«Bamos derretir l gelo!», convida a organização em mirandês. Que é como quem diz «vamos derreter o gelo» - com uma cultura quentinha, acrescentamos nós.


, 2008-10-25
In DTM

.
I Encontro de Museus da Vinha e do Vinho.
São João da Pesqueira

S. João da Pesqueira debateu o futuro Museu do Vinho da Região

Realizou-se, na passada sexta-feira, 24 de Outubro, no Salão Nobre da Câmara Municipal de S. João da Pesqueira, uma jornada de reflexão e debate sobre o futuro Núcleo Museológico de S. João da Pesqueira, organizado pela Câmara Municipal de S. João da Pesqueira e pela Fundação do Museu do Douro, no contexto do I Encontro de Museus da Vinha e do Vinho.

Inserido na rede de núcleos museológicos que enformam o programa do Museu enquanto museu de território, o Núcleo Museológico de S. João da Pesqueira terá como temática central O Vinho, elemento basilar da economia regional. A sua implantação em S. João da Pesqueira deriva da centralidade deste concelho na Região Demarcada e também da forte apetência do seu território para a cultura da vinha, contribuindo de forma significativa para a produção dos vinhos da Região. Assim, pretende-se que a missão do novo Núcleo seja, entre outras, a promoção e divulgação dos vinhos do Douro em colaboração com os produtores, através da sua exposição permanente e de uma programação anual atractiva e dinâmica.

Tendo em conta os princípios da nova museologia, este projecto ambiciona criar laços com a comunidade em que se inclui, contribuindo ao mesmo tempo para o seu desenvolvimento. Além de um importante agente de revitalização do centro histórico da vila e da própria malha urbana, que se encontra numa fase de expansão, este equipamento constitui também uma mais-valia para as populações que aqui se fixam, diversificando a oferta cultural ao seu dispor.



De realçar a participação da comunidade na discussão conjunta deste projecto já que se tratava, acima de tudo, de um instrumento ao seu serviço, devendo reflectir as preocupações e expectativas de cada um.

Os participantes tiveram ainda oportunidade de visitar a exposição “Museus da Vinha e do Vinho em Portugal”, no átrio da Câmara Municipal de S. João da Pesqueira.


Programa desenvolvido

10h00 | Visita à exposição “Museus da Vinha e do Vinho em Portugal”


10h45 | Mesa Redonda 1

Moderador: António Lima Costa (Presidente da Câmara Municipal de S. João da Pesqueira)

Participantes: Gonçalves Guimarães (Historiador/Arqueólogo); Agostinho Ribeiro (Vice-presidente da Fundação do Museu do Douro e Director dos Museus de Lamego e Grão Vasco); Jorge Morgado Veiga (Presidente da Assembleia Municipal de S. João da Pesqueira e Professor de História); Eduardo Dâmaso Frederico (Vitivinicultor e membro da Assembleia Municipal de S. João da Pesqueira); Cristiano van Zeller (Enólogo / Quinta do Vale D. Maria / Douro Boys); Amadeu da Costa e Castro (Fundação do Museu do Douro).

12h15 | Debate

15h30 | Mesa Redonda 2

Moderador: Fernando Maia Pinto (Director do Museu do Douro)

Convidados: Ana Filipa Correia (Casa Museu Ramos Pinto); Fernando Bianchi de Aguiar (Professor Universitário); Francisco Olazabal (Enólogo / Quinta do Vale Meão); Jorge Dias (IVDP).

17h00 | Debate


, 2008-10-30
In DTM

.
Rural Castanea-Feira da Castanha
Vinhais



Castanha é rainha no fim-de-semana

Vinhais quer promover e valorizar a castanha local, mostrando que este fruto pode ter novos usos na gastronomia e na doçaria. Esta é a produção mais rentável da Terra Fria, movimentando anualmente mais de 16 milhões de euros.

Entre hoje e domingo, Vinhais está transformada na capital da castanha. A aposta este ano vai para a gastronomia e doçaria à base deste fruto, que está a tornar-se uma moda, mas também haverá castanha assada no maior assador do mundo e jeropiga para o povo.

Pelo terceiro ano consecutivo, a Câmara de Vinhais aposta na realização da Rural Castanea-Feira da Castanha, que este ano reforçou a componente da gastronomia e da doçaria à base daquele fruto de Outono.

O objectivo da iniciativa é a \"valorização da castanha\", referiu o presidente Câmara de Vinhais, Américo Pereira, uma vez que é a produção mais rentável do concelho, possibilitando um lucro ainda maior do que o fumeiro. Na Terra Fria, só em Bragança e Vinhais, a castanha movimenta anualmente mais de 16 milhões de euros, e representa 67,8% da produção nacional com a colheita média de 20 mil toneladas. Trata-se de uma valia considerável, uma vez que o preço médio, em 2007, rondou entre os 80 cêntimos e um euro por quilograma.

\"A feira do fumeiro está consolidada, agora falta consolidar a da castanha, o que faz parte da nossa estratégia de desenvolvimento rural e de desenvolvimento turístico\", referiu o autarca. A fileira do fumeiro criou emprego, mas a castanha é mais rentável.

O certame conta com a adesão à Semana Gastronómica, por 12 restaurantes do concelho e um concurso de doçaria à base de castanha, evento onde aparecem receitas originais. Um dos doces em destaque será o Ouriço de Castanha, confeccionado pelo pasteleiro de Bragança Eurico Castro, que decidiu dar ao fruto utilizações sofisticadas.


Glória Lopes in JN, 2008-11-01
In DTM

.
Leitão bísaro faz sucesso
Carrazeda de Ansiães



Exploração de Carrazeda de Ansiães abastece restaurantes do Grande Porto

Uma exploração de porcos bísaros de Carrazeda de Ansiães vai ser distinguida na Galiza, no âmbito da Feira Agrícola de Silleda (Espanha), que decorre em meados do próximo mês.

A pocilga transmontana venceu o prémio de melhor exploração pecuária, em disputa com diversos concorrentes de todo o Norte de Portugal e Galiza.
Trata-se duma unidade que se dedica à criação de leitões de raça bisara, que têm como mercado alvo várias unidade de restauração do Grande Porto.

A estrutura da exploração e o sistema de maneio foram alguns dos aspectos que pesaram na atribuição do prémio, como confirma a secretária técnica da Associação Nacional de Criadores de Suínos de Raça Bísara (ANCSUB), Carla Alves. «É uma exploração modelo e diferente, tanto por ser de leitão, como pelo sistema de maneio radial, totalmente ao ar livre», explicou a responsável.

Situada na freguesia de Vilarinho da Castanheira, a pocilga conta com 100 porcas reprodutoras, que passeiam livremente pelos 50 hectares da exploração, já que só as maternidades estão em recinto coberto, mais propriamente em parques em fibra.
A ideia partiu de dois engenheiros Zootécnicos licenciados pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro que, após a licenciatura, decidiram apostar na suinicultura.

«Há uma grande procura deste produto de excelência»

Não se trata de carcaças de animais destinados à produção de fumeiro, mas para a venda de leitão de raça bísaro.
«Há uma grande procura deste produto de excelência, porque o leitão de raça bisara é mais comprido e costela não tem grandes massas musculares», explica Carla Alves.

Enquanto na Terra Fria predomina a produção de suínos para fumeiro, nos concelhos da Terra Quente e do Planalto Mirandês a aposta são as suiniculturas vocacionadas para a criação de leitão, aliás como também acontece na zona da Beira Litoral. Nesta região do País existe uma exploração com cerca de 300 efectivos, vocacionada para a criação das carcaças destinadas à confecção do afamado Leitão à Bairrada.
Recorde-se que a Carne de Bísaro Transmontano já está certificada com Denominação de Origem Protegida, pelo que a ANCSUB quer reactivar o Agrupamento de Criadores para definir regras de comercialização deste produto.

«Tem de haver um apoio na comercialização, porque já aparece muita gente a solicitar carne de bísaro, mas não sabe onde adquiri-la», revela Carla Alves.

João Campos, Jornal Nordeste, 2008-11-02
In DTM

.
Castanha reina em Carrazedo
Valpaços



Franceses voltam à Castmonte para demonstrarem as técnicas de transformação da castanha

Promover a castanha e incentivar investidores a apostarem na transformação do fruto são os principais objectivos da 12ª edição da Castmonte, que decorre no próximo fim-de-semana, em Carrazedo de Montenegro, concelho de Valpaços.

O certame, organizado pela Câmara Municipal de Valpaços (CMV), Junta de Freguesia de Carrazedo de Montenegro (JFCM) e Associação Regional de Agricultores das Terras de Montenegro (ARATM), alia a castanha à gastronomia local, produtos regionais e artesanato.

Recorde-se que a castanha é uma das principais fontes de rendimento da população do concelho, a par do vinho, a azeite e amêndoa, apresentando uma elevada qualidade, que se traduz em mais valias para os produtores.

“Este ano a quantidade é menor, mas o fruto é de boa qualidade, pelo que está a ser paga a preços mais competitivos aos agricultores, rondando os 2 euros por quilo”, afirmou o presidente da CMV, Francisco Tavares.
A feira, que abre as portas no próximo sábado, vai reunir cerca de 30 produtores de castanha, artesanato, produtos da terra, bem como magustos, ranchos folclóricos e concertinas para animar os visitantes. A inauguração do certame vai contar coma presença do secretário de Estado e Adjunto da Agricultura e Pescas, Luís Vieira.

Pelo segundo ano consecutivo, uma delegação francesa da região de Beynat desloca-se a Carrazedo de Montenegro para mostrar os produtos derivados de castanha, desde os aperitivos, à doçaria e licores.
“Tentamos melhorar a feira ano após ano. Com a vinda dos franceses pretendemos cativar alguns investidores que queiram apostar na transformação, para termos uma alternativa ao consumo da castanha”, realçou o presidente da JFCM, Alípio Barreira.
Cerca de 80 por cento das 3 mil toneladas previstas para este ano são comercializadas em fresco.

São esperados cerca de 40 mil visitantes para provarem a castanha de Terras de Montenegro

No entanto, o técnico da ARATM, Filipe Pereira, afirma que a transformação é uma boa solução para rentabilizar os frutos de calibre inferior e traduz-se numa mais valia para região ao nível da criação de postos de trabalho.
O segundo dia do certame é marcado pelo tradicional concurso da castanha e pela prova de um bolo de castanha, que deverá rondar os 600 quilos.

A organização da feira espera receber cerca de 40 mil visitantes. “Ao contrário do ano passado, em que também se realizou uma feira em Vila Pouca de Aguiar, este ano é a única no Alto Tâmega”, reforça Francisco Tavares.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2008-11-05
In DTM

.
Quando a castanha é uma festa
Vinhais



Certame de Vinhais convida a viajar pela pureza do Mundo Rural

Entrar na Festa da Castanha de Vinhais é viajar pela pureza do Mundo Rural, desde os seus produtos às suas gentes.

Na área do Maior Assador Gigante convive-se à volta dum cartucho de castanhas e de uns goles de jeropiga ou vinho, em pequenas canecas metálicas adornadas pelo logótipo da Rural Castanea.

Na tenda gigante desfilam vários ranchos folclóricos, enquanto grupos de concertinas e gaiteiros animam o pavilhão que, no início do próximo ano, servirá de palco à Feira do Fumeiro.

À mistura com a entrada repentina dos Caretos de Vila Boa, eis que alguns casais não resistem ao som do acordeão e arriscam um pé de dança, colorindo com tons de alegria esta verdadeira festa à volta do “petróleo de Trás-os-Montes”: a castanha.

Lá fora forma-se nova enchente à volta sob o pretexto de mais um magusto, enquanto 16 hábeis condutores disputam uma animada prova de perícia de tractores, a poucos metros da mostra-venda de máquinas agrícolas.

Mercado das Colheitas de Outono promove escoamento
de produtos

Foi nesta ambiente que, anteontem, encerrou a III Rural Castanea, que desde sexta-feira deu um empurrão à venda de castanha, azeite, doçaria regional, queijos, mel e variados produtos tradicionais da região, promovendo, ainda, a gastronomia em restaurantes da feira e do concelho.

E como a rainha era mesmo a castanha, o júri do Concurso de Doçaria teve a honra de contar com a participação de Marco Paulo, que na noite de sábado centrou as atenções ao som de “Eu Tenho Dois Amores”. Os doces são um deles, certamente…
Outro dos momentos altos da festa foi a Luta de Touros, que já decorreu no “tauródromo” ou “chegódromo”, um recinto que a Câmara Municipal de Vinhais (CMV) está a construir para este tipo de acontecimentos

Jornal Nordeste, 2008-11-06
In DTM

.
Carrazedo Montenegro
Valpaços



Quebra na produção não invalida Feira da Castanha

Apesar da quebra na produção, não vai faltar castanha para vender na já tradicional feira deste produto que se realiza em Carrazedo Montenegro amanhã e domingo. No entanto, a organização do certame lembra que o evento serve essencialmente para os produtores estabelecerem contactos com compradores. À semelhança do ano passado, a atracção da feira vai ser um bolo de castanha de 600 quilos.

De acordo com o presidente da Associação Regional dos Agricultores das Terras de Montenegro (ARATM), a quebra na produção de castanha no concelho de Valpaços anda à volta de 40 por cento na chamada zona quente e de 80 por cento na zona fria. “Por exemplo, eu o ano passado colhi 6 mil quilos, este ano não colho 500”, exemplificou o presidente da Associação.

No entanto, a redução na colheita não vai pôr em causa a realização da XII Feira da Castanha de Carrazedo Montenegro que abre portas já amanhã, no Pavilhão Multiusos. No entanto, conforme lembrou o presidente da Câmara de Valpaços, Francisco Tavares, na apresentação do programa do certame, mais do que vender o produto, a feira serve essencialmente para os produtores estabelecerem contactos com compradores e exportadores.

De acordo com o autarca, a esmagadora maioria da produção é exportada para países como França, Espanha, Itália, Brasil, EUA”. “De uma forma geral a castanha vai para países onde existem comunidades portuguesas”, precisou Francisco Tavares. À semelhança do ano passado, a feira vai contar com uma delegação da vila francesa de Beynat, uma zona de produção de castanha, embora mais precoce que a de Carrazedo.

Aliás, há pouco mais de 15 dias, também uma delegação de Valpaços esteve numa feira semelhante à que este fim-de-semana se realiza em Carrazedo na localidade francesa. No entanto, segundo Filipe Pereira, da ARATM, e um dos membros da comitiva, a castanha daquela região “não é tão saborosa” nem tem “tanta aptidão para descasca como a nossa”.

De resto, é também por essa razão que parte da produção francesa é transformada e utilizada em iogurtes, farinha, sabonetes, entre muitos outros produtos. De acordo com Filipe Pereira, da comitiva francesa que estará presente na feira fazem parte empresários que estarão dispostos a investir na transformação da castanha de Carrazedo.

No entanto, para já, o projecto estará ainda numa fase “embrionária”. Certa está a presença dos irmãos Albano e António Capelas, dois emigrantes naquela região francesa, que, à semelhança do ano passado, irão confeccionar um bolo de 600 quilos de castanha. A distribuição do bolo está marcada para as 15h30 de domingo. Amanhã, a animação estará a cargo do grupo Função Públika, a partir das 22h00.

Margarida Luzio, Semanário Transmontano, 2008-11-07
In DTM

.
Feira da Castanha
Valpaços



Carrazedo de Montenegro quer mais gente a produzir castanha

O presidente da Junta de Freguesia de Carrazedo de Montenegro, Alípio Barreira, aproveitou a cerimónia de abertura da Feira da Castanha, que decorreu no passado fim-de-semana, para desafiar os empresários a apostar na produção e na transformação da castanha, «contribuindo, assim, para o emprego e sustentabilidade da região».

Na mesma linha, o vereador da Câmara de Valpaços, Amílcar Almeida, lembrou ao secretário de Estado Adjunto da Agricultura e Pescas, Luís Vieira, a “necessidade e a urgência da criação de incentivos ao investimento na transformação da castanha”, e ainda a necessidade de haver “investimento na preservação de actividades ligadas à fileira da castanha, quer no apoio técnico aos agricultores, quer no combate às doenças do castanheiro”. Sob pena de, referiu ainda o vereador, “não se conseguir fixar aqui população, nem cativar os jovens à actividade agrícola, bem como ver reduzida ainda a produtividade da castanha”.

À semelhança do ano passado, a maior atracção desta XII edição da Castmonte foi mesmo o bolo de castanha, distribuído gratuitamente na tarde de domingo. Com mais de 600 quilos, dois metros e meio de comprimento e três de largura, o bolo levou 75 quilos de farinha de castanha, 80 quilos de farinha de trigo, 60 quilos de açúcar, dois quilos de fermento e mil ovos. Foi confeccionado por dois irmãos de uma aldeia de Valpaços que residem e são donos de duas padarias na vila francesa com a qual Valpaços está geminada (Beynat).


ST, 2008-11-14
In DTM

.
Entre 26 e 28 de Dezembro
Miranda do Douro

Festival convida a viver cultura e tradições no último fim-de-semana do ano

O último fim-de-semana do ano será de festa por terras de Miranda do Douro com um novo festival preenchido de tradições locais, nomeadamente a matança do porco e a dança dos pauliteiros.

Os promotores do GEADA - primeiro festival de cultura e tradição das Terras de Miranda, que decorre entre 26 e 28 de Dezembro, são os pauliteiros da cidade de Miranda do Douro e a Associação Recreativa da Juventude Mirandesa.

Ao longo de três dias, quem visitar Miranda do Douro vai ter oportunidade de viver as tradições de Inverno típicas do Planalto Mirandês.

\"Qualquer um poderá intervir pessoalmente numa matança tradicional, fazer e provar enchidos, dançar à volta da tradicional fogueira do galo ao som das gaitas-de-foles, com os pauliteiros, e tocar instrumentos tradicionais\", salientou hoje à Lusa fonte da organização.

Os promotores querem também dar a conhecer a língua mirandesa, a segunda oficial de Portugal, e proporcionar passeios por algumas das mais belas aldeias do planalto.

A iniciativa é também aproveitada para homenagear, no ano em que se comemoram 150 anos do seu nascimento, a vida e obra de José Leite de Vasconcelos, o historiador que dedicou parte do seu trabalho à língua e cultura mirandesas.

\"Pretende-se que todos os visitantes e participantes levem algo mais que uma recordação, mas antes uma experiência, que sintam a motivação de fazerem parte integrante de uma cultura tão próxima, mas ao mesmo tempo tão distante, tentando percebê-la por dentro e não só a estudando\", sustenta a fonte.

O festival GEADA envolve também espectáculos musicais com grupos da terra e espanhóis como os \"Galandum Galundaina\", \"Pauliteiros de Miranda do Douro\", \"L Bombo\", \"La Xaranga de Zeek i Trasgo\", \"Gaiteiricos\" e \"Quinteto Reis\", \"Tuttis Catraputtis\", os \"Roncos do Diabo\" e os asturianos \"LAndecha Turcipié\".


Lusa, 2008-11-21
In DTM

.
Festival promove Terras de Miranda
Miranda do Douro



Jovens e pauliteiros mirandeses unem-se no lançamento de um evento que alia a música às tradições

Os Pauliteiros da Cidade de Miranda do Douro e a Associação Recreativa da Juventude Mirandesa (ARJM) estão unidos na organização do «GEADA 2008», o primeiro Festival de Cultura Tradicional de Terras de Miranda, que vai decorrer de 26 a 28 de Dezembro.

Este evento visa festejar e divulgar a cultura, a língua e as tradições de Inverno do Planalto Mirandês. O festival é, igualmente, uma forma de prestar homenagem a José Leite de Vasconcelos, um dos maiores vultos da cultura nacional no ano em que comemora 150 anos do seu nascimento.
Esta iniciativa vai assinalar também o 3º aniversário dos pauliteiros e o 1º ano de actividades da ARJM, uma jovem associação que aposta na divulgação da cultura mirandesa junto da juventude.

Quem participar no «GEADA 2008» vai ter oportunidade de vivenciar algumas tradições do Planalto, como é o caso da matança do porco tradicional, da confecção e degustação de enchidos ou das danças à volta da tradicional fogueira do galo. As actividades vão ser animadas pelas gaitas-de-foles e bombos e pelos pauliteiros
. Além disso, os visitantes também têm oportunidade de tocar instrumentos tradicionais, entrar em contacto com a língua mirandesa e conhecer a rota da vida e obra de José Leite Vasconcelos.

A ideia é proporcionar aos participantes um contacto directo com a cultura mirandesa, para que durante a estadia em Terras de Miranda sintam que fazem parte da comunidade local. No panorama musical, o festival vai contar com as actuações de grupos da terra e da vizinha Espanha. “Galandum Galundaina”, “Pauliteiros de Miranda”, “L Bombo”, “La Xaranga de Zeek i Trasgo”, “Gaiteiricos” e “Quinteto Reis” são alguns dos nomes que vão actuar no palco do “GEADA”.
Do mundo das gaitas e dos bombos vão chegar, ainda, os “Tuttis Catraputtis”, os “Roncos do Diabo” e os asturianos “L Andecha Turcipié”.

Teresa Batista, Jornal Nordeste, 2008-11-26
In DTM

.
Um sucesso
Alijó

I Jornadas Nacionais de Genética e Biotecnologia

As Primeiras Jornadas Nacionais de Genética e Biotecnologia, que decorreram de 21 a 23 na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), concluíram com grande sucesso.

O evento contou com um total de 315 participantes, oriundos das mais diversas partes do país. Entre estes, 30 participantes vieram da Universidade do Porto, outros tantos da Escola Superior Agrária de Coimbra e do Instituto Politécnico de Bragança.

Foram abordados temas de investigação vegetal e animal, bem como áreas de investigação fundamental, das quais se destacam a genética, a biotecnologia, a biomedicina, a engenharia de tecidos, a antropologia forense, o melhoramento vegetal, estudos de evolução, diagnóstico pré e pós natal, microbiologia e bioética.

A Comissão Organizadora mereceu os mais variados elogios, o que foi motivo de grande orgulho para a Coordenação da Licenciatura, para o Departamento de Genética e Biotecnologia e ainda para toda a Academia.

Reconheceu-se, pois, a excelente capacidade de, com esta iniciativa, divulgar os mais recentes avanços científicos e tecnológicos dentro das áreas abordadas, ficando agora na mão da futura direcção do ADNGB (Núcleo de Estudantes de Genética e Biotecnologia) a organização das 2as Jornadas Nacionais de Genética e Biotecnologia. O primeiro quinquénio da Licenciatura de Genética e Biotecnologia, pioneira a nível nacional foi assim celebrado da melhor forma.


Espigueiro, 2008-11-27
In DTM

.
Novo espaço da feira não agradou
Vila Real



Espaço está «bonito, mas não é funcional»

A Feira do Levante, mais conhecida como Feira dos Farrapos, mudou esta semana de localização. Após cerca de vinte anos instalada na zona da Nossa Senhora da Conceição, a feira passou para o espaço criado para o efeito na freguesia de Lordelo, ao lado do Hospital de Vila Real.

Mas o recinto não agradou nem a clientes nem a comerciantes. Bonito, mas pouco funcional foi a imagem que ficou do primeiro dia de funcionamento da Feira do Levante em Lordelo.

Os feirantes começaram a fazer fila nos portões do recinto por volta das cinco e meia da manhã, mas os arruamentos estreitos criaram uma fila enorme, isto porque, para descarregar os produtos, os comerciantes tinham de deixar as carrinhas no meio das ruas, por falta de espaço. Conclusão: às nove da manhã, muitos dos feirantes continuavam à espera de poder montar as tendas.

“Não faz sentido nenhum ficarmos tanto tempo à espera! Na feira antiga as condições eram piores, mas havia mais escoamento dos veículos, não estou a ver isto a melhorar”, queixava-se um feirante, que estava à espera há quarenta minutos para entrar no recinto. Outra comerciante, também à espera, lamentava por se ter levantado muito cedo e desde as seis da manhã que esperava à porta para entrar, quando já eram quase nove da manhã. “Deviam ter feito as ruas mais largas, assim vai dar sempre problema”, criticava.

Mas depois de finalmente montar as tendas, outros problemas aguardavam clientes e feirantes. O único parque de estacionamento da zona serve o Hospital de Vila Real, o Centro Oncológico e também a Escola de Enfermagem. E como no recinto da feira as carrinhas não podem ficar, o estacionamento ficou praticamente ocupado com os veículos dos feirantes que, por sua vez, se queixavam que, “tão longe da cidade” e “sem estacionamento”, o negócio no novo local não vai prosperar.

Aliás, os comerciantes tentaram demover a Câmara Municipal a mudar o local de realização da feira antes do Natal, para não serem tão prejudicados, mas a autarquia negou o pedido, por estar já decidido o início das obras de remodelação no antigo espaço.

A estrutura da nova feira tem cobertura própria, que recebeu elogios pela beleza, mas não pela utilidade. Isto porque foi colocada muito alta e não tem qualquer protecção lateral, pelo que não vai servir de grande ajuda em dias de chuva. “Se chover, o nosso produto e os clientes vão ficar na mesma todos molhados. Portanto, se não nos quisermos molhar, vamos ter que montar os nossos toldos”, criticou um feirante.

Entretanto, a Merval, a empresa municipal responsável pela feira, optou por perdoar aos comerciantes o pagamento do aluguer do espaço este mês e o de Dezembro, para incentivar os feirantes a manterem-se na Feira do Levante de Vila Real.

Sónia Domingues, Semanário Transmontano, 2008-11-28
In DTM

.
Vencer impactos em Bragança
Bragança

7.º Congresso da Associação de Imprensa de Inspiração Cristã em busca de novas respostas

Começou na manhã desta Sexta-feira o 7.º Congresso da Associação de Imprensa de Inspiração Cristã - AIC. Bragança acolheu com neve os cerca de 80 congressistas que este ano querem «Vencer Impactos».

O Pe. Salvador Santos, Presidente da AIC, recordou que ao traçar o tema para este congresso, a associação centrou-se na necessidade de ultrapassar impactos políticos, financeiros, legislativos, tecnológicos e regionais “a que é preciso dar respostas”. “Se antes era pertinente, com a crise que atravessamos, estes temas tornaram-se ainda mais pertinentes”, indicou.


O 7º Congresso da ARIC será um local de encontro e de formação, “mas é também um espaço de encontro de convívio e de encontro com a cultural local”, afirmou o presidente da associação.


O Governador Civil de Bragança acolheu os participantes e frisou a importância do município receber um congresso semelhante. Também o Presidente da Câmara de Bragança apontou que o congresso é uma oportunidade para “vencer impactos na cidade. O autarca saudou o “gesto de generosidade ao trazer o Congresso a Bragança” e frisou a necessidade de “olhar para o país como um todo”, ultrapassando os desafios da interioridade.


D. António Montes, Bispo de Bragança – Miranda indicou a realização do Congresso na sua diocese como uma oportunidade de “viver a coesão nacional, no sentido de integração europeia”.


“Em Bragança sentimo-nos mais perto da Europa do que de Lisboa. É necessário reconverter o nosso mapa” e lançou o desafio aos participantes para que “com o trabalho e reflexão, as dificuldades se transformem em oportunidades”.


O Congresso que junta responsáveis e jornalistas de inspiração cristã vai, até Sábado, reflectir nos impactos sobre a comunicação social e os desafios da era do digital e da imprensa escrita. A tarde de Sexta-feira será cultural, com uma visita por alguns locais turísticos da cidade.

O dia de Sábado vai centrar-se na reflexão sobre a imprensa regional. Está ainda prevista uma homenagem aos associados da ARIC, Cónego Adriano Santo, Cónego José Vieira e ao jornalista Inocêncio Pereira.


Agência Ecclesia, 2008-11-29
In DTM