Derrocada provoca três feridos graves na Praia Maria Luísa, em Albufeira[/size]

Derrocada provoca três feridos graves na Praia Maria Luísa, em Albufeira

Uma derrocada na Praia Maria Luísa, em Albufeira, provocou esta manhã, por volta das 11h25, a queda de algumas rochas da falésia para o areal. Alguns turistas foram atingidos. Até ao momento estão confirmados três feridos graves. No local estão 18 bombeiros


SIC Notícias (Há 5 mins.)

Derrocada faz um morto, duas pessoas soterradas


por Paula Mourato
Hoje

(EM ACTUALIZAÇÃO) 14:58:



Os três feridos são duas mulheres e um homem com ferimentos ligeiros nos membros inferiores e superiores. Foram localizada duas vítimas - um homem e uma criança - mas ainda não forma retiradas - prevê-se que estejam sem vida.

A praia estava identificada com placa de zona perigosa. Uma retroescavadora provocou uma outra derrocada para que as equipas de socorro pudessem trabalhar em segurança. Neste momento estão no local 38 veículos, 90 homens desde bombeiros a militares da GNR. O INEM já tem psicólogos no local para dar apoio a 10 pessoas, familiares e turistas que assistiram.

14:30: Em briefing, a acontecer neste momento, as autoridades marítimas no local confirmaram um morto, três pessoas evacuadas da praia e duas vítimas soterradas sendo uma criança e um adulto. São todos portugueses.

Uma derrocada na praia Maria Luísa, em Albufeira, fez um morto, dois feridos graves e quatro desaparecidos, avança a Protecção civil.

Um morto, homem de 60 anos, uma mulher de 38 anos em estado crítico, e ainda um homem de 35 anos, ferido ligeiro é, para já o balanço da derrocada, segundo fonte do INEM.

Várias outras vítimas poderão estar debaixo de rochas de grande dimensão.

“Neste momento estão a retirar as pessoas debaixo das rochas e há vários feridos”, confirmou à RTP uma testemunha, John Neves. Segundo a RTP já foram retiradas dos escombros quatro pessoas com vida.

O Instituto de Emergência Médica (INEM) confirmou que do acidente resultaram feridos politraumatizados graves que estão a ser estabilizados pelas equipas médicas encontrando-se outros sete a ser assistidos.

O INEM desconhece ainda a gravidade dos ferimentos dos sete acidentados bem como se existem pessoas debaixo da derrocada.

Os feridos vão ser transportados para o Hospital de Faro e para o Hospital do Barlavento.


Estão no local autoridades marítimas, 20 bombeiros e o INEM. Foram accionadas três máquinas de rasto da Câmara Municipal de Albufeira e estão no local sete veículos operacionais. Uma retroescavadora tenta neste momento retirar as rochas para socorrer potenciais vítimas.

De acordo com o site da ANPC, o Presidente da República está no local do acidente bem como o secretário de Estado da Protecção Civil, o presidente da Câmara Municipal de Albufeira e o Comandante de Operacional Distrital de Socorro de Faro.

A zona do incidente é de difícil acesso. A praia Maria Luísa situa-se entre Olhos de Água e Santa Eulália.

A derrocada ocorreu cerca das 11:00. O alerta foi dado às 11.55.

In DN

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Ministério Público abriu inquérito-crime à derrocada

por Lusa



O Ministério Público já abriu um inquérito à derrocada de uma arriba na praia Maria Luísa, em Albufeira, que sexta-feira matou cinco pessoas e provocou ferimentos em mais três.

Numa resposta enviada à agência Lusa, a Procuradoria-Geral da República (PGR) refere que "foi determinada a abertura de um inquérito, tendo por base a participação da Polícia Marítima".

A PGR adianta que "o inquérito foi instaurado em Portimão e vai ser remetido ao Tribunal de Albufeira".

Entretanto, o auto da notícia relativo à trágica derrocada foi entregue esta manhã no Ministério Público de Albufeira.

O Ministério do Ambiente já garantiu que vai colaborar com o MP no inquérito-crime aberto ao acidente".

O presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) considerou domingo que o MP tinha "necessariamente que abrir um inquérito-crime" à tragédia ocorrida sexta-feira na praia Maria Luísa, em Albufeira, para "averiguar eventuais responsabilidades pelo sucedido".

A zona do acidente da praia Maria Luísa já não está delimitada por grades de ferro, nem tem a presença de nenhum dispositivo policial no local.

In DN

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Autoridades excluem hipótese de fecho de praias

por JOSÉ MANUEL OLIVEIRA, TERESA OLIVEIRA SANTOS
Hoje



A avaliação da estabilidade das arribas dos 45 quilómetros de costa do Sul do País só termina amanhã, mas a tutela já garantiu que não serão encerradas praias. No Vau haverá hoje mais uma demolição

Interditar o acesso das pessoas a praias no Algarve, com arribas em risco de queda, é um cenário que neste momento está fora de questão. Quanto muito haverá zonas no areal delimitadas com barreiras metálicas e baias para impedirem a circulação dos utentes junto a falésias nessa situação. "Não consideramos a possibilidade de fechar praias por completo. Temos a convicção de que não existe nenhuma onde seja necessário fazer isso. Não identificámos qualquer situação que justifique fechar a praia toda. Mas, no âmbito das avaliações em curso, poderá haver, em caso extremo, a necessidade de interditar algum areal, mas sempre parcialmente", admitiu, ontem, ao DN, o vice-presidente da Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Algarve, Paulo Cruz.

Na sequência do trágico acidente da passada sexta-feira na praia Maria Luísa, no concelho de Albufeira, de que resultaram cinco vítimas mortais e três feridos (devido à queda de uma parte de uma rocha com cerca de sete metros de altura), a ARH do Algarve iniciou, na terça-feira, um trabalho de avaliação das condições existentes nas falésias em zonas de risco, que deverá ficar concluído amanhã. Trata--se de uma acção de peritagem com três equipas, que incluem cinco geólogos e engenheiros da ARH e de duas empresas contratadas por aquele organismo.

"Não há equipamentos que façam algum tipo de medição para verificar o grau de risco. Os técnicos orientam-se, nomeadamente por fotografia e avaliam as situações até para confrontar com fotos anteriores. Em casos que levantem dúvidas ou que revelem um risco iminente, para avaliar o que se vai fazer e qual o tipo de intervenção recorrer-se-á a análises. Mas não neste contexto", frisou Paulo Cruz.

Segundo este responsável da ARH, derrubar mais arribas "depende das situações detectadas". Há que avaliar o local, "qual a dimensão e as características da intervenção a fazer e que meios são necessários mobilizar, entre outros factores".

O trabalho de peritagem, que incide desde a zona de Olhos d' Água (Albufeira) até à de Porto de Mós (no concelho de Lagos), incluindo ainda os concelhos de Lagoa e Portimão, abrange mais de 40 praias com falésias ao longo de 45 quilómetros. Hoje, está prevista a colocação de sinalética em português e inglês a avisar para o risco de derrocada nas praias da Coelha, do Evaristo, do Castelo e de S. Lourenço (em Albufeira). A operação prosseguirá, hoje e amanhã, nos concelhos de Lagoa e Lagos.

O balizamento entretanto efectuado com fitas junto a arribas em risco nas praias de Olhos d'Água, Maria Luísa e São Rafael (Albufeira) "permite reforçar a segurança e avaliar nos próximos dias se se justifica derrubar" rochas, referiu o vice-presidente da ARH, Paulo Cruz.

In DN

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Fuzileiros enviados para praias sem vigilância

por DN.pt
Hoje


Forças especiais de Marinha empregadas em missões de interesse público, incluindo a prevenção de fogos.

Oitenta fuzileiros receberam este ano, pela primeira vez, formação específica como nadadores-salvadores e para condução das viaturas utilizadas na assistência às praias não vigiadas sob responsabilidade das capitanias.

"Trata-se de alargar o conceito de duplo uso [como Marinha de guerra e Guarda Costeira] também aos fuzileiros", explicou ontem ao DN o porta-voz do ramo, comandante Santos Fernandes, adiantando que eles já eram empregues (pelo menos desde 2010) na prevenção de fogos em áreas florestais usadas como áreas de treino e exercícios (serra da Arrábida e matas da Machada e dos Medos).

In DN