Militares prenderam, este domingo, o presidente das Honduras, Manuel Zelaya, e levaram-no para uma base aérea nos arredores da capital. A informação está a ser avançada pelo seu secretário particular, Eduardo Enrique Reina.
Reina afirmou, em declarações a meios de comunicação locais, que «com muita preocupação a Guarda de Honra informou que o presidente foi levado por militares para a Força Aérea».
«O incidente já foi denunciado à comunidade internacional», referiu Reina, que apelou ao povo das Honduras e aos políticos para se «manifestarem para defender a democracia».
A detenção do presidente ocorreu cerca de duas horas antes do início de uma «consulta popular» lançada por Zelaya para fazer uma revisão da Constituição, apesar desta ter sido declarada inconstitucional pelo Parlamento e pelo Supremo Tribunal.
A programação das emissoras de rádio foi interrompida e está a emitir música popular das Honduras.
A recusa das Forças Armadas em colaborarem com o presidente na consulta mantém o país numa situação de crise politica há dias. Quarta-feira, Zelaya destituiu o chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Romeo Vasquez.
In TSF
Romy
Mensagens : 5711 Data de inscrição : 23/08/2008
Assunto: União Europeia condena por unanimidade golpe militar Dom Jun 28, 2009 3:43 pm
. União Europeia condena por unanimidade golpe militar
Hoje às 15:50
A União Europeia (UE) condenou, este dpmingo, unanimemente o golpe militar contra o presidente das Honduras, Manuel Zelaya, e pediu a imediata restituição da ordem constitucional, anunciou em Corfú o chefe da diplomacia espanhola, Miguel Angel Moratinos.
O presidente das Honduras, aliado do homólogo venezuelano, Higo Chavez, foi hoje preso por militares hondurenhos em Tegucigalpa, que posteriormente o levaram para uma base aérea nos arredores da capital.
A detenção do presidente ocorreu cerca de duas horas antes do início de uma «consulta popular» lançada por Zelaya para fazer uma revisão da Constituição, apesar de esta ter sido declarada inconstitucional pelo Parlamento e pelo Supremo Tribunal.
A programação das emissoras de rádio foi interrompida e está a emitir música popular das Honduras.
A recusa das Forças Armadas em colaborarem com o presidente na consulta mantém o país numa situação de crise politica há dias.
Quarta-feira, Zelaya tinha destituído o chefe do Estado Maior das Forças Armadas, Romeo Vasquez.
In TSF
Romy
Mensagens : 5711 Data de inscrição : 23/08/2008
Assunto: Re: Honduras Dom Jun 28, 2009 9:55 pm
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Fantômas
Mensagens : 5780 Data de inscrição : 12/09/2008
Assunto: Presidente das Honduras exilado Seg Jun 29, 2009 3:07 pm
. Presidente das Honduras exilado
O presidente das Honduras, Manuel Zelaya, foi destituído do cargo e está no exílio.
Acusado de querer modificar a Constituição ilegalmente, Zelaya foi preso por militares neste domingo e viajou para pedir asilo nos países vizinhos.
Zelaya está a participar numa reunião extraordinária da Alba (Aliança Bolivariana para as Américas), na Nicarágua, convocada para debater a crise nas Honduras, disse que ainda é presidente e que o seu desejo é voltar à capital Tegucigalpa para tomar posse do seu cargo "no momento em que considerar que deve fazê-lo", relata o Folha Online.
"Estou vivo por uma graça de Deus, digo honestamente", afirmou Zelaya durante a abertura da cimeira, da qual também fazem parte os presidentes Hugo Chávez (Venezuela), Rafael Correa (Equador), Daniel Ortega (Nicarágua) e pelo chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez.
Zelaya contou como um grupo de militares encapuzados, armados e protegidos com coletes o ameaçaram. "Diziam-me: se não largar o telemóvel, atiramos. Largue o telemóvel senhor, e todos apontavam para a minha cara e para o meu peito", prosseguiu.
O presidente foi levado para o aeroporto de Tegucigalpa de pijama. " Foram-me deixar no aeroporto da Costa Rica sem avisar absolutamente nada. Reportaram quando estavam a chegar que vinha o presidente de Honduras e queriam que alguém os recebesse."
Segundo Zelaya, ele foi recebido pelo chefe de protocolo da Costa Rica. "Esse atentado perpetrado contra o nosso sistema fala mal da humanidade", continuou. Para ele, o golpe militar que sofreu é um retrocesso à democracia.
O presidente agradeceu o apoio praticamente unânime da comunidade internacional, desde os governos bolivarianos até aos Estados Unidos e ONU (Organização das Nações Unidas).
In Msn Noitícias
Fantômas
Mensagens : 5780 Data de inscrição : 12/09/2008
Assunto: Manuel Zelaya explicou o que se passou Seg Jun 29, 2009 4:49 pm
Assunto: Nenhum Estado reconhece novo Presidente Seg Jun 29, 2009 11:00 pm
. Nenhum Estado reconhece novo Presidente
por Lusa Hoje
O Presidente deposto das Honduras, Manuel Zelaya, foi calorosamente recebido na noite de domingo no aeroporto internacional de Manágua pelos Presidentes Daniel Ortega, da Nicarágua, Hugo Chávez, da Venezuela e Rafael Correa, do Equador.
Em Manágua, onde participará na reunião urgente convocada pela ALBA (Alternativa Bolivariana para as Américas) com o objectivo de exigir a restituição do poder a Zelaya, encontra-se também o ministro dos Negócios Estrangeiros de Cuba, Bruno Rodríguez, em representação do Presidente Raúl Castro.
Honduras continua assim num impasse, após os militares terem sequestrado e deportado o Presidente Zelaya e o Congresso o haver substituído por Roberto Micheletti, uma vez que nenhum Governo ou organização internacional reconheceu a nova liderança de Tegucigalpa.
A primeira medida de Micheletti foi decretar o recolher obrigatório durante dois dias e Zelaya comentou que o seu substituto se suicidou politicamente ao aceitar o lugar.
Micheletti insiste em dizer que não se tratou de derrube de um presidente através de um golpe de Estado mas apenas do cumprimento de um preceito constitucional perante um "flagrante delito".
Zelaya tinha marcado para domingo uma consulta popular no sentido de legitimar uma alteração constitucional que lhe permitisse um segundo mandato presidencial, iniciativa que o Tribunal Constitucional e o Parlamento consideraram contrária à lei fundamental do país.
Representantes dos sectores sociais e dos sindicatos convocaram uma greve geral para esta segunda-feira, exigindo o regresso de Zelaya.
O presidente do Comité para a Defesa dos Direitos Humanos nas Honduras (CODEH), Andrés Pavón, informou a agência EFE que a partir de hoje os trabalhadores do sector público e os membros da Central Geral dos Trabalhadores, entre outras organizações, entrarão em greve por todo o país.
Altos funcionários da Casa Branca consideraram que é difícil tomar a sério uma suposta carta de renúncia assinada por Zelaya e a que o próprio também negou veracidade.
Sem se referirem expressamente a Micheletti, esses altos funcionários do Governo de Barack Obama disseram que os Estados Unidos só reconhecem Manuel Zelaya como único Presidente constitucional das Honduras.
No mesmo sentido se pronunciaram o Grupo do Rio, a União das Nações Sul-americanas (UNASUR), a ALBA, o Sistema de Integração Centro-americana (SICA), o Mercosul e vários presidentes da região, que disseram desconhecer qualquer outra autoridade e repudiaram o que a maior considerou "golpe de Estado".
Hugo Chávez diz que a Venezuela fará "o que for preciso fazer" para restituir a Presidência das Honduras a Zelaya. "Não vamos permitir mais gorilas neste continente", garantiu.
A Organização dos Estados Americanos aprovou por aclamação, em Washington, um documento de sete pontos em que condena "energicamente" o "golpe" contra Zelaya e convocou a sua Assembleia Geral para terça-feira.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, emitiu uma declaração escrita em que reclama "a restituição dos representantes democraticamente eleitos do país e o pleno respeito pelos direitos humanos, incluindo salvaguardas de segurança para o Presidente Zelaya, a sua família e o Governo".
In DN
Fantômas
Mensagens : 5780 Data de inscrição : 12/09/2008
Assunto: Honduras sob recolher obrigatório Ter Jun 30, 2009 10:51 am
. Honduras sob recolher obrigatório
por PATRÍCIA VIEGAS Hoje
Manuel Zelaya, presidente deposto, foi substituído por Roberto Micheletti, mas este não é reconhecido por ninguém. EUA apelam à reposição da ordem constitucional.
Impor o recolher obrigatório. Foi esta a primeira medida tomada por Roberto Micheletti, o presidente do Parlamento hondurenho, que assumiu funções como substituto interino do presidente deposto no domingo, Manuel Zelaya, noticiaram as agências internacionais.
A medida mantém-se até hoje e visa acalmar os ânimos, depois de as forças de segurança terem feito disparos para dispersar os apoiantes do chefe de Estado que foi forçado ao exílio na Costa Rica . Mesmo assim, indicou a Efe, mantêm-se as barricadas improvisadas pelos apoiantes em redor do palácio presidencial em Tegucigalpa (a capital hondurenha).
"Inicia-se o recolher obrigatório que se mantém até terça-feira.", disse à imprensa Micheletti, negando que o afastamento do presidente seja um golpe de Estado. O político, de origem italiana, disse que os militares limitaram-se a "cumprir uma decisão judicial" porque Manuel Zelaya estava a "infringir as leis do país". O presidente hondurenho deposto organizou um referendo para alterar a Constituição do seu país, por forma a poder recandidatar-se. Isto mesmo depois de a justiça ter declarado ilegal tal consulta popular.
Micheletti, de 69 anos, que ontem foi ao ponto de afirmar que o país está pronto para a guerra caso Hugo Chávez resolva mesmo devolver, pela força das armas, a presidência ao amigo Zelaya, não é, no entanto, reconhecido por ninguém como chefe do Estado interino das Honduras. Além dos líderes latino-americanos, como os da Venezuela, Bolívia ou Brasil, também países como os Estados Unidos, o Canadá ou a Rússia condenaram o golpe de Estado.
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse ontem, citada pela AFP, que "a prioridade é repor a ordem constitucional". E apelou ao diálogo entre as partes. A Organização dos Estados Americanos, OEA, reunida de emergência na sua sede em Washington indicou, desde logo, que não reconheceria outro Governo nas Honduras e que pondera expulsar o país da organização. A Assembleia Geral da ONU também reuniu ontem de emergência e a UE apelou, por seu lado, ao respeito "pelas instituições que foram democraticamente eleitas".
Manuel Zelaya, que disse à televisão venezuelana ter sido levado de casa pelos militares na madrugada de domingo e de ter chegado a solo costa-riquenho ainda com o pijama vestido, tenta agora reunir todo o apoio internacional necessário a um regresso às Honduras. Oito ministros do seu Governo foram igualmente presos, incluindo a ministra dos Negócios Estrangeiros, Patricia Rodas, que se encontra no México.
Ainda na entrevista que deu à Telesur, Zelaya, de 56 anos, deixou um aviso ao seu rival: "Micheletti, suicidaste-te politicamente. Não pode haver dois presidentes, porque o povo só elegeu um." As eleições presidenciais mantêm-se marcadas para 29 de Novembro. Falta ver o que acontece até lá.
In DN
Fantômas
Mensagens : 5780 Data de inscrição : 12/09/2008
Assunto: Chávez quer dar lição aos rivais de Zelaya Ter Jun 30, 2009 11:09 am
. Chávez quer dar lição aos rivais de Zelaya
Hoje
Líderes latino-americanos retiram embaixadores das Honduras para protestar contra o golpe de Estado que depôs o Presidente daquele país.
Na véspera tinha ameaçado intervir militarmente caso o embaixador venezuelano fosse agredido pelos militares golpistas, mas ontem veio dizer que, afinal, "nunca o faria por respeito sacrossanto à soberania hondurenha".
Apesar de ter suavizado o tom das suas declarações, Hugo Chávez instou os líderes dos governos da América Latina a não se limitarem a meras declarações. "Há que dar uma lição porque nós não podemos permitir um regresso à idade das cavernas", declarou o Presidente da Venezuela em Manágua, capital da Nicarágua, onde decorreu a reunião de emergência da Aliança Bolivariana dos Povos da Nossa América (Alba).
"Não basta dizer que condenamos; exigimos uma demonstrações de solidariedade para com o povo das Honduras e para com o Presidente deste país, Manuel Zelaya", prosseguiu Chávez, desmentindo que tenha enviado batalhões militares venezuelanos em direcção às Honduras.
Além do líder venezuelano, o grande impulsionador da Alba, iniciativa anti-capitalista de esquerda latino-americana, também o Presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, afirmou que "o presidente legítimo das Honduras é Zelaya". O Chefe do Estado do Equador, Rafael Correa, classificou o golpe de Estado como "um acto de desespero". O líder da Bolívia, Evo Morales, classificou o golpe como "uma aventura de um grupo de militares". Os governantes latino-americanos de esquerda decidiram ontem à noite retirar os seus embaixadores das Honduras, para protestar contra o golpe.
In DN
Romy
Mensagens : 5711 Data de inscrição : 23/08/2008
Assunto: Presidente interino alarga recolher obrigatório Qua Jul 01, 2009 11:37 am
As novas autoridades das Honduras que destituíram o presidente Manual Zelaya anunciaram a saída da Organização dos Estados Americanos (OEA).
No entanto, o secretário-geral da organização já veio dizer que a decisão não tem validade do ponto de vista jurídico. A chanceler interina das Honduras proferiu, na sexta-feira, um discurso, onde frisou que tudo o que o governo interino fez é para salvaguardar a soberania e a liberdade do país e salientou que a OEA é apenas uma organização regional e que não tem o direito de tomar decisões sobre os assuntos internos de Honduras.
Num comentário à decisão das autoridades do Honduras, o secretário-geral da OEA disse que não tem efeito jurídico, porque «este governo não existe juridicamente para os 34 países-membros e para a comunidade internacional».
O diplomata chileno José Miguel Insulza disse ainda que, por causa da atitude não cooperativa do governo interino e do Supremo Tribunal de Honduras, vai pedir à Assembleia Geral da organização para expulsar aquele país.
Até à data, a OEA tinha afastado apenas um país, Cuba, suspenso em 1962, mas acabou por lhe reabrir as portas.
In TSF
Romy
Mensagens : 5711 Data de inscrição : 23/08/2008
Assunto: OEA expulsou o país depois do golpe de Estado Dom Jul 05, 2009 3:28 pm
. Organização dos Estados Americanos expulsou o país depois do golpe de Estado
Assunto: Honduras: Presidente deposto fala em "regime de terror" Dom Jul 05, 2009 5:16 pm
. Honduras: Presidente deposto fala em "regime de terror"
Hoje
O presidente hondurenho deposto, Manuel Zelaya, considerou que o seu país vive "sob um regime de terror", reiterando a intenção de voltar hoje às Honduras, pouco depois da sua exclusão da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Falando após a aprovação por 33 dos 34 Estados-Membros da OEA da exclusão das Honduras, Zelaya afirmou que o seu país vive "um regime de terror. A população viveu os seis últimos dias na repressão. O povo sofreu".
Zelaya disse de ter planeado o seu regresso às Honduras "para hoje a meio do dia".
In DN
Admin Admin
Mensagens : 6697 Data de inscrição : 22/08/2008
Assunto: Nicarágua desmente fornecer armas aos fiéis de Zelaya Dom Jul 05, 2009 5:23 pm
. Nicarágua desmente fornecer armas aos fiéis de Zelaya
Hoje
A Nicarágua, pela voz do seu embaixador junto da Organização dos Estados americanos (OEA), desmentiu sábado fornecer armas ao fiéis do presidente hondurenho deteriorado Manuel Zelaya.
O governo da Nicarágua denunciou a existência "de planos sinistros urdidos pelos golpistas das Honduras visando acusar a Nicarágua de fornecer armas a simpatizantes de Manuel Zelaya", disse Denis Moncada, durante a assembleia-geral extraordinária da OEA, que deve conduzir à exclusão das Honduras da organização.
Moncada acrescentou que estes "sinistros planos têm como objectivo fazer recair sobre a Nicarágua, a Venezuela e Cuba a culpa de um banho de sangue - se vier a acontecer - durante o regresso" anunciado de Zelaya ao país.
In DN
Admin Admin
Mensagens : 6697 Data de inscrição : 22/08/2008
Assunto: Regresso de Zelaya é "arriscado", segundo líder da OEA Dom Jul 05, 2009 5:30 pm
. Regresso de Zelaya é "arriscado", segundo líder da OEA
Hoje
Um eventual regresso ao seu país do presidente hondurenho deposto Manuel Zelaya vai colocar este último em perigo, considerou sábado o Secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Jose Miguel Insulza.
"É a Zelaya que cabe decidir (se quer voltar às Honduras)", declarou Insulza à imprensa, durante a Assembleia-geral extraordinária da OEA em Washington.
"Existem riscos (para a sua integridade física). Se me perguntarem se a segurança está garantida para o seu regresso, dir-vos-ei que não, certamente que não", acrescentou.
In Dn
Romy
Mensagens : 5711 Data de inscrição : 23/08/2008
Assunto: Confrontos entre apoiantes de Zelaya e polícias provocam vítimas Seg Jul 06, 2009 2:12 pm
. Confrontos entre apoiantes de Zelaya e polícias provocam vítimas
Ontem às 23:39
Milhares de apoiantes de Manuel Zelaya envolveram-se, este domingo, no aeroporto de Tegucigalpa, em confrontos com forças policiais e do exército hondurenho. Deste conflito resultaram pelo menos dois mortos, segundo a polícia.
Os confrontos entre apoiantes do presidente deposto e as forças políciais terão provocado pelo menos dois mortos, segundo a polícia.
As forças de segurança foram obrigadas a lançar gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes, mostram imagens da televisão Telesur.
Para este domingo era esperado o regresso de Manuel Zelaya ao país, mas o avião que o transportava desde Washington, com o presidente da assembleia-geral da ONU e jornalistas, teve de ser desviado, porque as autoridades interinas proibiram a aterragem no aeroporto de Tegucigalpa.
Em declarações à cadeia de televisão Telesur, a partir do avião venezuelano, Zelaya afirmou que regressa em «missão de paz e de diálogo».
In TSF
Romy
Mensagens : 5711 Data de inscrição : 23/08/2008
Assunto: Zelaya promete tentar regressar ao país Seg Jul 06, 2009 2:20 pm
. Zelaya promete tentar regressar ao país
Hoje às 09:00
O presidente deposto das Honduras garante que vai tentar regressar ao país, depois do voo em que viajava, este domingo, ter sido desviado para a Nicarágua e do governo interino o ter avisado que não deixaria aterrar o seu avião.
- O jornalista Rui Tukayana ouviu as declarações de Manuel Zelaya à cadeia internacional Telesur, depois de ter sido desviado para Nicarágua
Estava previsto que Manuel Zelaya, o presidente deposto nas Honduras, aterrasse na capital do país ao final da noite deste domingo.
No entanto, o piloto do avião teve que abortar a aterragem porque militares afectos ao governo interino colocaram veículos na pista de forma a impedir a manobra.
A bordo da aeronave com Zelaya, seguia também Miguel D'Escoto, o secretário-geral da assembleia das Nações Unidas.
Já na Nicarágua, para onde foi desviado, Zelaya falou à televisão Telesur, onde garantiu que não desiste de voltar às Honduras.
«Vou continuar a lutar por aquilo em que sempre acreditei, a mim não me assustam», afirmou o presidente deposto.
Antes desta tentativa de regresso ao país, milhares de apoiantes de Zelaya rumaram ao aeroporto da capital, Tegucigalpa, onde acabaram por despoletar confrontos com a polícia.
Zelaya pediu para que a polícia e os militares parem com a repressão e garantiu que se tivesse «um pára-quedas no avião teria saltado» enquanto ainda sobrevoava a capital das Honduras.
In TSF
Fantômas
Mensagens : 5780 Data de inscrição : 12/09/2008
Assunto: Encontro entre Micheletti e Zelaya não se realiza, diálogo continua Sex Jul 10, 2009 5:16 pm
. Encontro entre Micheletti e Zelaya não se realiza, diálogo continua
Hoje às 06:31
O encontro entre o presidente interino das Honduras, Roberto Micheletti, e o presidente deposto Manuel Zelaya previsto para a Costa Rica não se realizou. Contudo, representantes dos dois lados acabaram por se encontrar.
O encontro previsto para quinta-feira entre o presidente interino e o presidente deposto das Honduras acabou por não se realizar, o que não impediu que o diálogo entre as duas partes continuasse sob a égide do presidente costariquenho Oscar Arias.
O presidente interino do país regressou às Honduras pouco antes do começo de uma reunião entre representantes das duas partes em San Jose da Costa Rica, uma situação que deixou Roberto Micheletti satisfeito.
Por seu lado, o presidente deposto das Honduras adiantou que o encontro realizado na quinta-feira permitiu a ultrapassagem da «primeira etapa».
«O presidente Arias ouviu o meu ponto de vista e o das organizações sociais e políticas que vieram comigo, que é o da restituição imediata do presidente eleito», explicou Manuel Zelaya, após um encontro com o presidente da Costa Rica.
As duas partes parecem estar de acordo em relação à antecipação das eleições presidenciais bem como em relação a uma «amnistia política».
Isto permitirá a Zelaya não ser julgado por «alta traição» e entrar no seu país sem ser preso, continuando, no entanto, a ser acusado de corrupção.
Entretanto, os EUA já confirmaram a suspensão de parte da ajuda de 200 milhões de dólares a este país e ameaçaram cortar o resto desta ajuda por causa do «golpe de Estado de 28 de Junho e a expulsão do presidente Manuel Zelaya».
Este anúncio surgiu a par da suspensão do enviado de petróleo por parte da Venezuela, que é aliada do presidente Zelaya, e do congelamento dos créditos do Banco Mundial e do Banco Interamericano para o Desenvolvimento.
In TSF
Romy
Mensagens : 5711 Data de inscrição : 23/08/2008
Assunto: Manifestantes exigem ver Zelaya de volta Seg Jul 20, 2009 9:46 pm
. Manifestantes exigem ver Zelaya de volta
Hoje
Os partidários de Manuel Zelaya continuam a manifestar-se nas Honduras, exigindo o regresso do presidente deposto ao país.
Os acessos rodoviários à capital, Tegucigalpa, foram ontem parcialmente bloqueados pelos manifestantes, pelo segundo dia consecutivo. Mas só no Norte do país se registaram confrontos entre os manifestantes pró-Zelaya e os adeptos de Roberto Micheletti, o presidente do Congresso que tomou o lugar do Chefe do Estado no golpe de 25 de Junho.
Zelaya, exilado à força na Costa Rica, tem ameaçado regressar de surpresa a Tegucigalpa. Mas a administração de Barack Obama, que acompanha com atenção o desenrolar dos acontecimentos nas Honduras, apressou-se a transmitir-lhe a sua oposição a essa iniciativa, que poderia gerar um banho de sangue.
O presidente deposto já tentou voltar ao país a 5 deste mês, mas o avião em que viajava foi impedido de aterrar por decisão de Micheletti, que continua a ser alvo de duras críticas internacionais.
In DN
Romy
Mensagens : 5711 Data de inscrição : 23/08/2008
Assunto: Hillary avisa Chávez contra ingerência nas Honduras Seg Jul 20, 2009 9:50 pm
. Hillary avisa Chávez contra ingerência nas Honduras
por PEDRO CORREIA Hoje
O Presidente da Costa Rica, mediador do conflito, acredita que há uma saída para a crise hondurenha. Com o regresso de Zelaya à Presidência, uma amnistia geral, a formação de um governo de unidade nacional e a antecipação das eleições
A solução política para a crise nas Honduras poderá estar por horas. É esta, pelo menos, a convicção dos assessores do Presidente da Costa Rica, Óscar Arias, mediador entre as duas partes em conflito. Arias, que é Prémio Nobel da Paz, propôs um acordo aos representantes de Manuel Zelaya e Roberto Micheletti com quem conferenciou em San José, capital da Costa Rica. A proposta previria o regresso imediato de Zelaya à Presidência das Honduras, cargo de que foi desapossado pelo golpe militar de 28 de Junho, e a manutenção de Micheletti - o homem que o substituiu na chefia do Estado - na liderança do órgão legislativo.
Zelaya aceitou o plano, que lhe permitiria terminar o seu mandato presidencial na data definida para o efeito pela Constituição das Honduras - 27 de Janeiro de 2010. Mas Micheletti deu instruções aos seus representantes na Costa Rica para não subscreverem qualquer acordo. Micheletti, que assumiu a presidência das Honduras entre críticas quase unânimes da comunidade internacional, diz rejeitar o regresso de Zelaya ao país. O presidente deposto, por sua vez, transmitiu a Arias que o retorno às Honduras é uma condição "não sujeita a negociações".
O pacto proposto pelo Chefe do Estado da Costa Rica aos dois antagonistas prevê a formação de um Governo de unidade nacional em Tegucigalpa, uma amnistia aplicada a todos os delitos políticos cometidos nas Honduras desde o golpe de Estado e a realização de eleições presidenciais no mais curto prazo possível.
Outra condição fundamental: Zelaya deverá renunciar "expressamente", segundo o acordo de paz proposto por Arias, à convocação de um referendo constitucional destinado a alterar a lei fundamental nas Honduras para possibilitar a recandidatura do Chefe do Estado, que actualmente só pode ser eleito para um mandato.
A convocação do referendo, anunciada por Zelaya, esteve na base do golpe que o depôs - uma coligação do Supremo Tribunal, do Congresso liderado por Micheletti, da cúpula militar e até de dirigentes do partido do Presidente, que recusam para as Honduras um quadro político inspirado na Venezuela de Hugo Chávez.
O líder venezuelano, no poder desde 1999, convocou dois referendos destinados a garantir a aprovação popular para o seu projecto de se poder recandidatar por um prazo indefinido. Perdeu o primeiro, em 2007, mas venceu o segundo, já este ano, que lhe permitirão "perpetuar-se na presidência", segundo acusa a oposição em Caracas.
A secretária de Estado Hillary Clinton deixou entretanto um sério aviso a Chávez, que chegou a admitir uma incursão nas Honduras para recolocar no poder Zelaya, um dos seus aliados na América Central. A responsável pela diplomacia norte-americana fez um apelo ao restabelecimento da "ordem constitucional e democráticas" nas Honduras. Mas garantiu que Washington não tolerará "qualquer acção que possa conduzir à violência" no país. Um aviso sério para Chávez ouvir.
In DN
Romy
Mensagens : 5711 Data de inscrição : 23/08/2008
Assunto: Comissão Europeia congela 65,5 milhões de euros de ajuda Seg Jul 20, 2009 9:54 pm
Comissão Europeia congela 65,5 milhões de euros de ajuda
Hoje
A Comissão Europeia anunciou hoje o congelamento de 65,5 milhões de euros de ajuda orçamental às Honduras, devido ao impasse na mediação para encontrar uma saída para a crise no país.
“Lamento muito que não tenha sido possível até aqui chegar a uma solução mutuamente aceitável para a crise nas Honduras”, declarou a comissária europeia para as Relações Externas, Benita Ferrero-Waldner.
“Dadas as circunstâncias, tomei a difícil decisão de suspender todas as ajudas orçamentais”, acrescentou em comunicado.
A Comissão programou uma ajuda total de 223 milhões de euros para as Honduras, no período 2007-2013, dos quais 127,5 milhões até 2010.
Destes 127,5 milhões, 65,5 são uma ajuda orçamental, ou seja, passam directamente para o orçamento de Estado, precisou um porta-voz da Comissão Europeia. EJ.
Lusa
In DN
Romy
Mensagens : 5711 Data de inscrição : 23/08/2008
Assunto: OEA envia missão às Honduras na terça-feira Sáb Ago 08, 2009 5:07 pm
. OEA envia missão às Honduras na terça-feira
Ontem às 23:25
Uma missão diplomática da Organização dos Estados Americanos (OEA) parte na terça-feira para as Honduras para tentar resolver a crise com origem no Golpe de Estado que depôs Manuel Zelaya.
A missão será composta pelos chefes da diplomacia da Argentina, México, Canadá, Costa Rica, República Dominicana e Jamaica, informou a OEA, precisando que o encontro visa «promover o restabelecimento da ordem democrática» naquele país.
Os ministros, acompanhados pelo secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, vão procurar negociar o abandono do poder do executivo liderado pelo presidente interino Roberto Micheletti.
In TSF
Fantômas
Mensagens : 5780 Data de inscrição : 12/09/2008
Assunto: UE apela à calma após regresso surpresa de Zelaya Ter Set 22, 2009 10:37 pm
. UE apela à calma após regresso surpresa de Zelaya
Hoje
Presidente deposto regressou a Tegucigalpa e pediu ao exército que "vire as armas contra os inimigos do povo"
A União Europeia pediu a todas as partes envolvidas na crise política das Honduras para que “se abstenham de qualquer acção que possa fazer crescer a tensão e a violência”. Um recado para o líder deposto, Manuel Zelaya, que regressou de surpresa ao país, apelado ao exército que “vire as armas contra os inimigos do povo”.
Zelaya, que foi deposto a 28 de Junho, ingressou clandestinamente nas Honduras, refugiando-se na embaixada do Brasil, em Tegucigalpa. O líder deposto regressa num momento crucial, em vésperas do início da Assembleia Geral da ONU, que deverá começar amanhã em Nova Iorque.
“As forças armadas devem voltar as armas contra os inimigos do povo, não contra o povo”, disse Zelaya. O líder interino, Roberto Micheletti, decretou imediatamente um recolher obrigatório, anunciou o encerramento dos aeroportos e exigiu ao Brasil a entrega de Zelaya para que este seja julgado.
Se a União Europeia apelou à calma, os EUA apressaram-se a reagir pela voz da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, que afirmou que o regresso de Zelaya é uma hipótese para pôr fim à crise. Algo que nem a mediação do prémio Nobel da Paz de 1987, o Presidente da Costa Rica Óscar Arias, conseguiu até ao momento.
Numa conferência de imprensa na embaixada brasileira, Zelaya contou que regressou ao país após uma longa viagem de 15 horas e repetiu a sua vontade de regressar ao poder: “A minha posição é a seguinte: a pátria, a restituição do poder ou a morte.”
Zelaya foi deposto pelos militares na madrugada do dia em que iria realizar um referendo constitucional, no qual questionaria a população sobre a hipótese de candidatar-se a um novo mandato.
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Fantômas
Mensagens : 5780 Data de inscrição : 12/09/2008
Assunto: Tensão após viagem de 15 horas para voltar a casa Qua Set 23, 2009 9:25 am
. Tensão após viagem de 15 horas para voltar a casa
por SUSANA SALVADOR Hoje
O líder deposto encontra-se na embaixada brasileira em Tegucigalpa, depois de ter reentrado de surpresa no seu país. Exército afastou apoiantes de Manuel Zelaya com gás lacrimogéneo e rodeou o local
Depois de duas tentativas muito mediatizadas que saíram frustradas, o líder deposto das Honduras conseguiu finalmente reentrar no país após uma viagem secreta que durou 15 horas. Manuel Zelaya encontra-se na embaixada brasileira de Tegucigalpa, de onde gritou "pátria, morte ou regresso ao poder" para os milhares de apoiantes que rodearam as instalações. O exército acabou por usar gás lacrimogéneo para os afastar.
O regresso de Zelaya apanhou todos de surpresa - incluindo o Governo interino liderado por Roberto Micheletti, que, quando começaram a surgir os rumores da presença do líder deposto em Tegucigalpa, chegou a garantir que este estava tranquilamente instalado num hotel da Nicarágua.
A viagem de regresso a casa começou no domingo, dia em que cumpriu 57 anos. Mel, como é conhecido nas Honduras, viajou num avião militar venezuelano desde a Nicarágua até ao aeroporto internacional de El Salvador. Aterrou sem autorização, revelou ontem o El País, tendo por isso pago uma multa de 30 mil dólares. Contudo, os trabalhadores do aeroporto viram incrédulos como o líder deposto foi recebido na pista por vários dirigentes da Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional, a ex--guerrilha agora no poder.
O avião acabaria por partir novamente e depois só se pode especular. Uns dizem que terá aterrado num aeroporto clandestino das Honduras, enquanto Roberto Micheletti garante que seguiu para a Guatemala, a partir de onde seguiu por terra. O presidente interino disse que "um cidadão hondurenho" ajudou o líder deposto, que tinha sido expulso do país ainda em pijama a 28 de Junho.
Zelaya revelou apenas que a sua viagem demorou 15 horas, não querendo dar mais pormenores para não colocar as pessoas que o ajudaram em causa. "Tivemos de realizar diferentes movimentos que se fizeram em vários países, tivemos de mudar de meio de transporte, planear para poder fugir aos controlos policiais que existem", afirmou à imprensa.
A viagem acabou na Embaixada do Brasil, tendo contado com a colaboração de "outro Governo da América do Sul, que não a Venezuela", segundo o ministro da Defesa interino, Adolfo Lionel Sevilla. O Brasil garante que apenas soube da chegada do líder deposto uma hora antes. Uma deputada ligada a Mel terá telefonado dizendo que a mulher de Zelaya queria falar com o encarregado de negócios - o embaixador deixou o país e só regressará após o regresso à ordem constitucional. Foi perguntado se este podia ir à embaixada e foi dado o consentimento.
O Governo interino pediu aos brasileiros que entreguem Zelaya, para que este possa ser presente a tribunal e responder - entre outras coisas - por traição à pátria. Micheletti disse ainda que acusaria o Brasil por qualquer acto de violência que viesse a acontecer.
Desconhece-se porque é que Zelaya escolheu a embaixada brasileira. Contudo, sabe-se que o Brasil é um dos países que cortaram relações diplomáticas com as Honduras, não mantendo qualquer contacto com o Governo interino - que continua a defender uma solução saída das eleições de Outubro.
Assim que tomou conhecimento da presença de Zelaya (divulgada primeiro por Chávez), Micheletti fechou os aeroportos e ordenou o recolher obrigatório. Mas milhares de pessoas não seguiram a recomendação, passando a noite frente à embaixada. Ainda mal amanhecera e os militares usaram gás lacrimogéneo para afastar os apoiantes de Mel, que antes tinham incendiado um carro da polícia e causado vários danos materiais.
In DN
Fantômas
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Assunto: Lula exige que Presidente deposto reassuma cargo Qua Set 23, 2009 11:31 pm
. Lula exige que Presidente deposto reassuma cargo
por Lusa Ontem
O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu hoje, na abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas, que o Presidente deposto de Honduras deve reassumir imediatamente o cargo.
"A comunidade internacional exige que (Manuel) Zelaya reassuma imediatamente a Presidência das Honduras", afirmou o PR brasileiro, sendo aplaudido por muitos representantes dos 192 países-membros da ONU que participam na reunião anual.
Lula da Silva lembrou que Zelaya está refugiado na embaixada brasileira em Tegucigalpa desde segunda-feira e pediu a inviolabilidade da representação diplomática no país.
Segundo o Presidente do Brasil, "sem vontade política não se pode enfrentar e corrigir situações que conspiram contra a paz, o desenvolvimento e a democracia".
"Sem vontade política, persistirão o anacronismo como o embargo contra Cuba e continuarão a proliferar golpes de Estado como o que destituiu o Presidente constitucional das Honduras, Manuel Zelaya", acrescentou.
Lula da Silva defendeu ainda a refundação da ordem económica mundial e um compromisso de todos os países para enfrentar as mudanças climáticas.
Dom Jun 28, 2009 3:37 pm
