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Cinco terras que ganham o prestígio de serem cidades
por J.B.
Hoje
São cinco novas cidades que existem em Portugal. Borba, Senhora da Hora, Samora Correia, Valença e São Pedro do Sul já não são meras freguesias, mas pouco vão amealhar a não ser prestígio e reconhecimento.
Têm de ter mais de oito mil eleitores e pelo menos metade de uma lista pré-definida de equipamentos todas as localidades que queiram vir a tornar-se cidade. O mesmo acontece se de localidade pretender vir a ser vila, mas as exigências de infra-estruturas são obviamente menores, assim como o número de eleitores, que se fica pelos mais de três mil.
São 22 as novas vilas e cinco as cidades que a Assembleia da República aprovou por unanimidade na sexta-feira - depois de terem sido debatidas na Subcomissão para a Criação de Novos Municípios, Freguesias, Vilas e Cidades, no âmbito da Comissão de Poder Local, Ambiente e Ordenamento do Território - e que se estendem por todo o país, abrangendo os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Leiria, Santarém, Lisboa, Évora e Faro.
Elevadas a cidade foram Valença (Viana do Castelo), Senhora da Hora (Matosinhos), S. Pedro do Sul (sede do concelho), Samora Correia (Benavente) e Borba (Évora). Nalgumas festejou-se a viva voz, como em S. Pedro do Sul e Samora Correia, outras adiaram os festejos até à publicação em Diário da República.
Apesar de alguns habitantes julgarem que a elevação pode representar mais dinheiro nos cofres das autarquias, a verdade é que assim não acontece, sendo uma ascenção de mero prestígio e uma espécie de estímulo para as localidades envolvidas. Mas se alguns rejubilam, outros recusam a atribuição: é o caso de Sintra e Ponte de Lima, que não querem deixar de ser vilas.
In DN
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