Holanda

.
Nove mortos e 50 feridos no acidente com avião turco

Hoje às 12:58
EPA



Avião turco que se despenhou no aeroporto de Schiphol

Nove pessoas morreram e outras 50 ficaram feridas após um acidente aéreo com um avião da Turkish Airlines no aeroporto de Schiphol, em Amesterdão. A informação está a ser avançada por um autarca holandês da região onde se localiza o aeroporto.
Nove pessoas perderam a vida e outras 50 ficaram feridas, 25 das quais em estado grave, após um acidente que envolveu um Boeing 737 da Turkish Airlines que falhou, esta quarta-feira, a aterragem no aeroporto de Schiphol, em Amesterdão.

O presidente da câmara do local onde está instalado o aeroporto internacional de Amesterdão adiantou também que ainda não é possível saber as causas do acidente, uma vez que a prioridade agora é ajudar as vítimas.

Michel Bezuijen nada quis dizer sobre a possibilidade de o avião ter ficado sem combustível e não prestou informações sobre as identidades dos passageiros que perderam a vida neste acidente.

Este foi o pior acidente no aeroporto de Schiphol desde aquele que aconteceu em Outubro de 1992 e que envolveu um aparelho de carga de El Al e que resultou na morte de 43 pessoas, 39 das quais em terra.

Esta quarta-feira, o Boeing 737-800 da Turkish Airlines partiu-se em três numa zona rural a cerca de cinco quilómetros do aeroporto não tendo o aparelho pegado fogo.

.
Amesterdão. Imprensa turca critica Governo

O avião que caiu quarta-feira em Amesterdão esteve fora de circulação no início da semana depois de um piloto ter detectado uma deficiência no aparelho quando ia descolar com destino a Madrid.

As Linhas Aéreas da Turquia revelaram ontem que o Boeing 737-800 esteve em manutenção para substituição de uma peça e que desde então fez oito voos antes de se despenhar a três quilómetros da pista de aterragem do aeroporto Schiphol.

O acidente fez nove mortos e 86 feridos. No total, 126 passageiros saíram com vida do avião, alguns pelo próprio pé, no que as autoridades consideraram ser um "milagre".

O comunicado da empresa foi divulgado horas depois de o site turco Hurriyet.com ter noticiado que o Boeing foi reparado duas vezes na última semana por falhas nos flaps [pára-ventos nas asas] e ainda nas luzes de emergência.

Investigadores holandeses passaram ontem o dia à procura de pistas entre os destroços do avião que se partiu em três quando embateu no chão depois de ter rasado uma auto-estrada e várias habitações.

O porta-voz da investigação, Fred Sanders, anunciou que terá sido uma falha no motor a provocar o acidente. Pieter van Vollenhoven disse à televisão estatal holandesa NOS que o avião caiu "como uma pedra" e que isso é um sinal de perda de potência. Mas o responsável não avançou explicações para o sucedido.

As caixas negras, que têm gravadas as comunicações do cockpit, já foram recuperadas e estão a ser analisadas em Paris. Segundo o site LiveATC - que reproduz o diálogo com os controladores -, o piloto recebeu ordem para aterrar 52 segundos antes de se despenhar e não reportou qualquer problema nessa altura.

As autoridades acreditam que o piloto terá mantido algum controlo da aeronave até ao último momento. O terreno lamacento onde o avião caiu terá evitado uma tragédia maior ao absorver o impacto do choque e impedir um incêndio.

A forma como o Governo turco lidou com o acidente causou polémica. O ministro dos Transportes, que começou por dizer que não havia vítimas para mais tarde admitir que nove pessoas tinham morrido, está a ser muito criticado pela imprensa. Um dos jornais falava em "escândalo". Outro escrevia que "celebração [do ministro] acabou em tortura".

In DN

.
Falha ataque contra a família real holandesa

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje



Acção sucedeu nas celebrações dos cem anos do nascimento da rainha Juliana

"Estava um dia tão bonito e ouviu-se um grande estrondo. Olhámos em volta e vimos pessoas a ir pelos ares. Pensámos que era algum tipo de brincadeira. Depois, é que reparámos que algo terrível sucedera", contava ontem um dos inúmeros presentes no desfile que assinalava os cem anos da rainha Juliana falecida há cinco anos, a mãe da actual Rainha Beatriz.

Sucedera, de facto, "algo terrível": um ataque ao autocarro em que seguia Beatriz e restante família real num desfile pela cidade de Apeldoorn.

Um Sukuzi Swift de cor preta rompera a alta velocidade as barreiras de segurança na zona do desfile, dirigindo-se para o autocarro e atropelando polícias e civis à passagem. Falhou por quatro ou cinco metros o veículo com a família real e acabou por embater num monumento.

O pacífico desfile transformava-se num caos de gritos e correrias, de polícias, bombeiros procurando socorrer os feridos.

O atacante, que perdeu os sentidos, foi retirado do veículo pelos bombeiros e levado para o hospital. Antes, o veículo fora farejado por um cão para detectar explosivos. Foi acusado de "ataque à família real" pelo procurador Ludo Goossens.

Mas se a família real ficou ilesa, o atacante, que a polícia diz ser um holandês de 38 anos, matou quatro pessoas e feriu 13, num "acto deliberado". A polícia pensa que se pode estar na presença de um "acto ideológico", mas afastou a possibilidade de "um grupo organizado" de terroristas. O indivíduo não tem cadastro e nada se sabe sobre a sua saúde mental.

Foram canceladas as celebrações, centradas em cada ano numa localidade holandesa, que é visitada pela família real. A Rainha dirigiu uma mensagem aos holandeses, afirmando que "este dia começou como uma data festiva, mas terminou com uma terrível tragédia".

In DN

.
Os Vídeos

.
Velejadora de 13 anos quer dar volta ao mundo sozinha

Hoje

Laura é uma holandesa de 13 anos com um sonho: ser a mais jovem marinheira a dar a volta ao mundo. Em barco à vela e sozinha.

Mas os serviços de protecção da infância do seu país não estão pelos ajustes e, como tal, recorreram à justiça. A adolescente, que tencionava partir já em Setembro, assistiu com o pai, Dick Dekker - que apoia o projecto -, à audiência que decorreu à porta fechada num tribunal de Utreque.

Na audiência, o Conselho da Protecção da Infância holandês pediu ao juiz que a autoridade parental do pai e da mãe de Laura seja "suspensa", revelou o porta-voz do tribunal, Paul van Daalen. Segundo este responsável, se o tribunal decidir a favor do Conselho, a jovem poderá ser forçada a deixar a casa dos pais.

Laura nasceu num veleiro, ao largo da Nova Zelândia, quando os pais faziam a volta ao mundo em sete anos.

In DN

.
Juiz adia volta ao mundo

Hoje



Tribunal quer avaliar condições da navegação solitária de Laura Dekker, de 13 anos.

A justiça holandesa colocou provisoriamente sob tutela da protecção de menores Laura Dekker, de 13 anos, porque a rapariga, apoiada pelos pais, pretende tornar-se na mais jovem velejadora a completar uma volta ao mundo em navegação solitária. O tribunal de menores de Utreque quer primeiro avaliar as condições da viagem.

"Os pais devem negociar todas as decisões importantes sobre Laura com os serviços de protecção de menores. Isto significa que Laura não pode iniciar sem consentimento a sua viagem solitária à volta do mundo", refere um comunicado.

O juiz ordenou a abertura de um inquérito sobre "o impacto que a viagem teria no estado físico e psíquico" da jovem e nomeou um psicólogo para elaborar um relatório até 16 de Outubro. A velejadora quer completar uma viagem solitária de dois anos a bordo do seu veleiro de oito metros. Peter de Lange, advogado de Laura e do seu pai, Dick Dekker, elogiou entretanto a decisão do tribunal.

In DN

.
Partido anti-islão é grande vencedor na Holanda

por H.T.
Hoje


Formação liderada por Geert Wilders surpreendeu ao conseguir 24 deputados e pode agora entrar num governo liderado pelos liberais.

Os liberais até podem ter sido o partido que mais deputados elegeu nas legislativas holandesas, mas o grande vencedor do escrutínio de dia 9 foi o partido anti-islão liderado por Geert Wilders. Terceiro, atrás dos liberais com 31 deputados e dos trabalhistas com 30, o Partido para a Liberdade passou de nove lugares na Câmara baixa do Parlamento para 24.
"Em Haia, agora, têm de nos ter em conta", afirmou um exultante Wilders diante dos seus apoiantes. E o deputado, de 46 anos, garantiu que a sua formação "quer mesmo entrar para o Governo".
Uma vez que nenhum dos partidos obteve os deputados necessários para governar sozinho, as negociações para a formação de uma coligação governamental já começaram. Tradicionalmente, cabe ao líder do partido vencedor tentar organizar uma equipa. Neste caso, a tarefa está nas mãos de Mark Rutte, o líder dos liberais do VVD. O seu ambicioso programa de redução das despesas públicas e do défice valeu-lhe apenas uma curta vitória no primeiro país da zona euro a ir às urnas desde que a crise financeira provocou a queda da moeda única.
Antes mesmo das eleições, Rutte já havia dito querer ter o governo pronto até 1 de Julho e "não excluir" nenhum partido. Apesar de a sua vitória surpresa colocar o partido de Wilders, anti-islâmico e xenófobo, como alternativa credível para os liberais, a hipótese de uma grande coligação - com os trabalhistas de Job Cohen, os ecologistas e os centristas da Democracia 66 - não está posta de parte. Os analistas prevêem que as negociações serão "longas e difíceis".

In DN

.
"Deram-me pequenas pedras de aspecto sujo"

por LUÍS NAVES
Hoje


'Top model' testemunhou no processo de Charles Taylor, acusado de crimes de guerra.

A modelo britânica Naomi Campbell testemunhou ontem no processo do ex-presidente da Libéria Charles Taylor, em Haia, na Holanda. No entanto, o seu relato de como chegou à posse de alegados diamantes "sujos" não terá reforçado a acusação do Tribunal Especial para os crimes na Serra Leoa, organizado pelas Nações Unidas e onde o antigo líder liberiano está a ser julgado.

Em Haia, a modelo reconheceu ter recebido diamantes em bruto em 1997, na África do Sul. O testemunho foi transmitido pela televisão: "Estava a dormir, bateram à porta e abri. Vi dois homens que me deram uma pequena bolsa e disseram: 'um presente para si.' Abri a bolsa no dia seguinte e vi pequenas pedras com aspecto sujo". A modelo diz que não percebeu de imediato que eram diamantes e nem sequer se lembrava do número de pedras. Sobretudo, não foi estabelecida com clareza uma ligação entre Charles Taylor e a oferta, ao contrário do que a acusação esperava conseguir.

O testemunho de Campbell foi confuso. A modelo, de 40 anos, fora acusada pela actriz americana Mia Farrow de ter recebido de Taylor diamantes não lapidados, após um jantar de beneficência na Cidade do Cabo, em 1997, cujo anfitrião foi o então Presidente sul- -africano, Nelson Mandela.

Campbell era convidada de Mandela, assim como figuras muito conhecidas do espectáculo, entre elas Mia Farrow, Imran Khan, Quincy Jones e Tony Leung, entre outras. Neste jantar estava também Charles Taylor, que tinha sido eleito dois meses antes presidente da Libéria, mas que era já então uma figura política muito controversa.

No jantar, Naomi Campbell ficou sentada ao lado do antigo senhor da guerra e os dois conversaram, com Taylor a não conseguir esconder a satisfação. No dia seguinte, ao pequeno-almoço, e segundo Mia Farrow, a modelo britânica reconheceu que nessa noite lhe tinham sido oferecidos diamantes em bruto. Mas a modelo sempre disse que não tinha a certeza de que eram de Taylor. Farrow será ouvida pelo tribunal na próxima semana.

Este é o ponto em que entra a acusação do tribunal especial. Os procuradores tentam demonstrar que entre 1991 e 2001, Charles Taylor adquiriu armas no mercado ilegal pagando com "diamantes de sangue".

Taylor foi derrubado em 2003, mas a guerra civil na Serra Leoa provocara 120 mil mortos. Essas armas foram usadas para cometer atrocidades na Libéria, mas sobretudo na Serra Leoa, onde os diamantes eram extraídos através do exercício de extrema violência por grupos de guerrilha, nomeadamente a Frente Revolucionária Unida (RUF), que Taylor controlava indirectamente. O caso de Naomi Campbell permitiria ligar os diamantes a pagamentos de favores.

A questão dos "diamantes de sangue" levou a ONU a lançar em 2002 um sistema de certificação, para evitar que fossem produzidos em zonas de conflito. Além da Serra Leoa, vários países de África sofreram na pele a ganância em torno destes minerais raros, nomeadamente Angola, Costa do Mar- fim, República Democrática do Congo e Zimbabwe, cujos conflitos internos foram alimentados pelo tráfico. Apesar do sistema de certificação do processo de Kimberley (KPCS) julga-se que o mercado mundial tem ainda "diamantes de sangue" em circulação.

Charles Taylor foi preso em 2006 (ver perfil) e o processo decorre na Holanda por se temer a instabilidade política na Serra Leoa e Libéria. O antigo líder liberiano é acusado de crimes de guerra e contra a humanidade e, caso seja condenado, deverá cumprir a sentença no Reino Unido.

In DN

.
Pelo menos seis mortos em tiroteio em centro comercial

por Dn.pt com agências
Hoje

Um tiroteio num centro comercial de Alphen aan den Rijn, a 21 quilómetros de Amesterdão, provocou pelo menos seis mortos e 11 feridos, avança a AFP.

"Um tiroteio que fez vários mortos e feridos teve lugar no centro comercial de Ridderhof", refere um comunicado das autoridades locais, acrescentando que ainda não é possível confirmar o número de vítimas.

Segundo testemunhos recolhidos por uma rádio holandesa, um homem equipado com uma arma automática teria disparado sobre a multidão, provocando o pânico, antes de se suicidar.

Ainda não é conhecida a causa do tiroteio e não foram divulgados pormenores do ocorrido.

In DN

.
Autor de tiroteio tinha licença de armas

por Lusa
Hoje


O autor do tiroteio que matou sete pessoas num centro comercial na Holanda, no sábado, era membro de um clube de tiro e tinha licença de armas.

O autor do tiroteio, um jovem de 24 anos chamado Tristan van der Vlis que vivia em Alphen aan den Rijn, a cerca de 20 quilómetros de Amesterdão, acabou por se suicidar com um tiro na cabeça depois de abrir fogo à entrada do Centro Comercial da cidade, pelo meio dia.

Seis pessoas morreram no local do tiroteio e a sétima pessoa morreu no hospital, onde ainda permanecem internados dez feridos, três deles em estado grave, segundo os dados mais recentes das autoridades.

Embora Van der Vlis tenha sido interrogado pela polícia em 2003 por violar a lei holandesa de armas, a licença para a utilização de armas foi-lhe concedida posteriormente.

O jovem possuía legalmente cinco armas de fogo, três das quais levava com ele no sábado, mas ainda não foi possível apurar se empregou alguma delas no tiroteio.

Testemunhas afirmam que Van der Vlis abriu fogo com uma arma automática ou com uma metralhadora, um tipo de arma que não podia ter obtido legalmente, explicaram as autoridades holandesas.

Numa conferência de imprensa no sábado, a procuradora Kitty Nooy negou que o jovem pertencesse a um "ambiente militar" e sublinhou que este deixou uma carta de despedida à mãe, com quem vivia num apartamento na mesma localidade, sem indiciar o ataque que faria.

O tiroteio gerou uma grande comoção na Holanda, onde mais de 5500 pessoas deixaram até agora as suas condolências às vítimas num website criado especialmente para esse fim.

"Alphaan den Rijn nunca será como antes", "Porquê?", "Estamos incrédulos e chocados" ou "A Holanda perdeu sua inocência" foram algumas das mensagens deixadas no livro de condolências virtual, criado pela autarquia local.

O tiroteio reabriu o debate sobre a legislação de obtenção de licenças para o uso de armas de fogo na Holanda.

Hoje decorreram várias cerimónias religiosas em memória das vítimas em Alphen aan den Rijn e está prevista uma vigília silenciosa está convocada para as 21:00 locais (20:00 em Lisboa).

A polícia de Roterdão deteve esta noite um adolescente de 17 anos na localidade de Hoogvliet por afirmar na rede social Twitter que o tiroteio de sábado "seria repetida" no mesmo lugar.

In DN

.
Cobertura do estádio do FC Twente ruiu

Hoje


Uma parte da cobertura do estádio do clube holandês FC Twente ruiu esta manhã com pessoas no interior. Desconhece-se para já se há vítimas.

Há um número ainda não determinado de pessoas soterradas sob os escombros da parte da cobertura que ruiu. O jornal local De Twentsche Courant fala na existência de pelo menos cinco feridos.

De acordo com as fotos publicadas na imprensa local, a cobertura caiu sobre a bancada atrás de uma das balizas.

O acidente poderá estar relacionado com as obras que decorrem no estádio, com capacidade para 24 mil espectadores.

A equipa do Twente é orientada pelo antigo técnico do FC Porto Co Adriaanse, depois de ter sido treinada pelo antigo jogador benfiquista Preud'homme.

In DN

.
Queda da cobertura do estádio do Twente faz cinco feridos

Hoje


Cinco pessoas ficaram hoje feridas na queda de parte da cobertura do estádio do clube de futebol FC Twente, em Enschede, de acordo com a televisão publica holandesa NOS.

De acordo com o canal de televisão, cinco pessoas, provavelmente operários, ficaram feridos no colapso que ocorreu durante as obras de renovação.

Segundo testemunhos, e de acordo com a agência holandesa de informação ANP, os operários correram quando a cobertura começou a ruir. "Começou a cair como um castelo de cartas, e com um barulho enorme", declarou um operário à ANP.

A equipa do FC Twente, da primeira divisão holandesa de futebol, é orientada pelo antigo técnico do FC Porto Co Adriaanse, depois de ter sido treinada pelo antigo jogador benfiquista Preud'homme.

De acordo com as fotos publicadas na imprensa local, a cobertura caiu sobre a bancada atrás de uma das balizas. O acidente poderá estar relacionado com as obras que decorrem no estádio, com capacidade para 24 mil espectadores.

In DN

.
Príncipe holandês pode nunca acordar do coma

por DN.pt
Hoje


O príncipe Johan Friso ficou 15 minutos debaixo de neve após ser atingido, na semana passada, por uma avalanche na estância austríaca onde passava férias. Médicos dizem que pode nunca recuperar a consciência.

Filho da Rainha Beatriz da Holanda, o príncipe, de 43 anos, estava a fazer esqui com amigos fora das pistas quando foi atingido por uma avalanche. Só o sinal do seu bip ajudou as equipas de socorro a encontrá-lo.

Numa conferência de imprensa em Innsbruck, o médico Wolfgang Koller explicou terem sido necessários 50 minutos para reanimar Johan Friso. O cérebro do príncipe terá sofrido danos graves.

Agora, o irmão do príncipe herdeiro Guilherme Alexandre deverá ser transferido para uma clínica privada, mas os médicos admitem: "Não podemos garantir que ele algum dia recupere a consciência".

In DN

.
Choque de comboios provocou um morto

Hoje

Uma holandesa de 68 anos morreu hoje devido aos ferimentos que sofreu no acidente que envolveu dois comboios, no sábado, nos arredores de Amesterdão, informaram as autoridades municipais.

A morte da passageira de um dos comboios foi anunciada em comunicado e o presidente da Câmara de Amesterdão, Eberhart van der Laan, apresenta condolências à família da vítima.

No sábado ao final da tarde, dois comboios colidiram nos arredores de Amesterdão e 117 pessoas ficaram feridas, 42 das quais "com gravidade", indicaram as autoridades locais.

De acordo com os 'media' holandeses, o choque entre os dois comboios não foi violento.

Está em curso um inquérito para apurar as causas do acidente.

In DN

.
Rainha Beatriz com a vida do filho nas mãos

por Fernanda Mira
Hoje


Passaram seis meses desde que Johan Friso mergulhou num coma profundo. Agora, a rainha e a restante família real têm que tomar a difícil decisão de desligar, ou não, a máquina que o mantém com vida.

O estado do irmão do príncipe Guilherme de Holanda tem-se mantido inalterável desde fevereiro passado. "Os danos cerebrais depois de permanecer mais de 20 minutos soterrado na neve, para além da meia hora de reanimação, são extensos, irreversíveis e o seu alcance é desconhecido", afirmou uma fonte ligada ao Hospital Universitário de Innsbruck, onde o príncipe está internado.

Friso mantém-se clinicamente morto, permanecendo com atividade cardíaca ligado à máquina. Apesar das possibilidades de recuperação serem mínimas, a família real holandesa nunca perdeu a esperança, transferindo o príncipe para o Hospital de Wellington, em Londres, detentor de uma unidade especializada em problemas neurológicos, apenas duas semanas após o incidente. Para visitarem diariamente o príncipe, a sua mulher Marbel e as duas filhas Luana e Zaria mudaram-se para a capital britânica.

Outra das razões da transferência do príncipe prende-se com o facto de que na Holanda os médicos não o teriam mantido tanto tempo em coma, segunda afirma o doutor Erwin Kampanje, especialista em Ética médica na Universidade de Roterdão. Na cidade natal de Friso, qualquer tratamento médico é considerado ineficaz, se não existem estímulos de respiração nem de reativação do cérebro.

Pelas razões mencionadas, Beatriz de Holanda, a família real e os médicos de Friso, estão neste momento a ponderar a possibilidade de desligar as máquinas.

Recorde-se que a 17 de fevereiro, o príncipe foi vítima de um acidente que envolveu uma avalanche, enquanto esquiava nos Alpes austríacos.

In DN