Macedo de Cavaleiros

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Dia 14 de Agosto
Macedo de Cavaleiros

2ª Edição da Moda Ajam/ Moda Macedo 2010

No dia 14 de Agosto a AJAM – Associação Juvenil dos Artistas Macedenses vai realizar a 2ª Edição da Moda Ajam/ MODA MACEDO 2010 com o apoio do Município de Macedo de Cavaleiros. Sendo um dos pontos altos do plano de actividades da AJAM, gera uma onda de entusiasmo nos associados que têm aqui uma oportunidade de dar asas à sua imaginação idealizando criações originais e desfilando com vestuário de lojas da localidade.

Premiar os utentes da AJAM que ao longo do ano frequentam o Atelier de Actividades e se disponibilizam para representar a Associação nos eventos do protocolo e promover a economia local são os desígnios desta iniciativa. Por outro lado a abertura de um casting permite a outros jovens conhecer o universo AJAM.

A AJAM pretende proporcionar aos seus associados uma experiência diferente onde a moda, a dança, a música e a performance se cruzem num espectáculo multidisciplinar para a comunidade. Por outro lado pretende dar um contributo para o desenvolvimento da economia local convidando lojas ligadas ao vestuário e calçado para vestir os utentes da AJAM.

Esta iniciativa em divide-se em 2 partes complementares:

MODA AJAM – Desfile de peças de vestuário idealizadas pelos utentes da AJAM e concebidas pela figurinista JULITA SOUSA e pelo Atelier de costura de HERMINIA PINTO;

MODA MACEDO - Desfile de peças de vestuário e calçado (Criança, jovem e adulto) cedidas pelas lojas de Macedo de Cavaleiros cúmplices da AJAM.

, 2010-08-10
In DTM

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Em Chacim
Macedo de Cavaleiros


750 mil euros para recuperar Convento de Balsamão

Já foi reaberta aos fiéis a Igreja do Convento de Balsamão, em Chacim, Macedo de Cavaleiros.

O espaço de culto foi alvo de uma requalificação que custou cerca de 750 mil euros.

O padre Basileu Pires, superior dos Marianos em Portugal, descreve algumas das reformas que foram feitas além da igreja do convento de Balsamão.

“A parte da fachada foi enriquecida com granito, mas mantivemos a traça original. Fizemos também a parte da escadaria, mantendo o local, mas renovamos a cantaria toda” explica. “Fizemos também o arranjo exterior do lado sul da igreja e restauramos o claustro, mantendo as colunas e os granitos antigos, mas pusemos um novo pavimento, um novo alpendre”.

Para a concretização destas obras de remodelação, a Igreja de Balsamão teve de recorrer a empréstimos bancários recebendo ainda alguns donativos de fiéis.

“Andará por volta dos 750 mil euros” adianta. “Há dois anos que andamos a juntar o dinheiro e vamos continuar para pagar os juros que estamos a pagar ao banco e se calhar ainda teremos de pedir mais”.

Basileu Pires lamenta que o apoio das instituições da região tenha sido pouco. “Houve um pequeno donativo de uma câmara que até é vergonha dizê-lo e nem nomeio por respeito. Outra prometeu mas ainda não deu” refere. “A nível estatal não tivemos qualquer tipo de apoio” acrescenta. “As obras foram feitas com um pé-de-meia que tínhamos porque vendemos um terreno e uma casa que nos ofereceram e o resto é tudo donativos. Também nos ajudaram os nossos irmãos da Polónia” esclarece.

Durante as obras foram descobertos alguns frescos do século XVI/XVII, e com a reparação é agora possível datar a origem da igreja de Balsamão.

“Habitualmente estão escondidos, mas deixámos uma portada para ter acesso a eles” afirma. “O picar do reboco antigo permitiu-nos descobrir a idade da igreja que deve ser do início do séc. XVIII” revela.

Foi ainda descoberta uma moeda antiga, com as cinco quinas portuguesas e uma antífona mariana, que estava bastante deteriorada.


Brigantia, 2010-08-10
In DTM

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«Mudar as Práticas»
Macedo de Cavaleiros

Produtores de Bragança e Vinhais juntam-se à cooperativa de castanha de Macedo

A cooperativa Soutos os Cavaleiros já tem cerca de meia centena de produtores de castanha associados.

A cooperativa nasceu do projecto «Mudar as Práticas», com apenas 12 agricultores do concelho de Macedo de Cavaleiros e agora chega perto dos 50, com associados dos concelhos vizinhos de Bragança e Vinhais.

Em 2012, a Cooperativa conta ter uma unidade industrial.

Uma Unidade Industrial que ficará situada na Zona Industrial de Macedo de Cavaleiros, e que vem substituir o armazém onde actualmente é colocada a produção.

Um espaço cedido pelo actual presidente da Cooperativa Soutos os Cavaleiros, Manuel Rodrigues, também presidente da Junta de Freguesia de Podence, uma das freguesias produtoras de castanha, no concelho macedense.

Esta unidade, que pode abrir portas em 2012, vai permitir alargar o leque de ofertas da cooperativa.

“Contamos ter essa unidade industrial em 2012 pois vai permitir fazer a calibragem do produto para vendermos a castanha por variedades e transformar o produto em compotas, farinhas e até para congelar” explica Salomé Caturna, da Rede Social de Macedo.

A Cooperativa Soutos os Cavaleiros apenas comercializa a castanha, mas o objectivo é alargar o trabalho a outras micro-produções.

“A batata poderá ser uma das áreas a agarrar e depois a área dos frutos vermelhos que se conjuga muito bem com a castanha e os cogumelos” refere. “O objectivo desta unidade industrial é também exportar” avança.

A Cooperativa faz ainda um trabalho ao nível da mudança de práticas, permitindo ao agricultor ganhar escala e rentabilizar o seu produto.

“Esses produtores de castanha não sabiam dar qualidade à castanha mudando práticas culturais. Não sabiam rentabilizar a produção, ter mais e com qualidade, comercializar o produto com marca, embalagem, rotulagem, transformá-lo” refere, salientando que “neste momento já o estão a fazer e com sucesso”.

Associado a este projecto «Mudar as Práticas» há ainda um vasto conjunto de seminários e de acções de sensibilização junto dos agricultores para encetar outras formas de trabalhar o castanheiro e a castanha, melhorando o produto que anualmente chega à Cooperativa Soutos os Cavaleiros.

Brigantia, 2010-09-02
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Albufeira está a ser despejada
Macedo de Cavaleiros


Ninguém sabe a quem pertence a Barragem da Carvalheira

A Barragem da Carvalheira está a ser esvaziada por camiões cisterna de empreiteiros e ninguém consegue pôr cobro a tal situação. O vereador do Partido Socialista Rui Vaz levantou a questão na reunião de Câmara da passada segunda-feira e a resposta dada pelos responsáveis pela gestão camarária foi manifestada por um gesto de surpresa.

O Semanário TRANSMONTANO (ST) também quis obter, junto da mesma entidade, uma explicação para a situação. Vagamente foi apenas esclarecido que a infra-estrutura deve pertencer ao Instituto da Água (INAG), que tutela os recursos hídricos do país. Questionada sobre o assunto, a Administração Regional de Hidráulica do Norte (ARHN) do Porto também não soube esclarecer esta dúvida e prometeu dissipá-la, na terça-feira passada, informação que, até hoje, ainda não deu. Neste vaivém de incertezas, um responsável institucional da área do Ministério Ambiente adiantou que a Barragem afinal pertenceria à Cooperativa Agrícola de Macedo de Cavaleiros.

Porém, a agremiação agrícola garante que não. Na Cooperativa dizem que a Barragem foi de facto construída para lhes ser entregue, mas que publicamente o que se sabe é que a entidade que a explorou, desde há mais de 30 anos, antes da construção da Barragem do Azibo, foi a Câmara Municipal, como captação principal da água que abastecia a então vila de Macedo de Cavaleiros. Aliás, este abastecimento ainda chegou a ser restabelecido pontualmente, em várias ocasiões, já depois de a adução do Azibo estar a funcionar.

Argumentava-se então que a captação da Carvalheira ficava muito mais barata. Esse recurso deixou, no entanto, de ser utilizado após a entrega da responsabilidade do abastecimento de água ao concelho à empresa Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Neste jogo do empurra onde ninguém sabe a quem pertence o empreendimento, residirá a explicação para o facto da Barragem da Carvalheira, que outrora foi a principal fonte de abastecimento de água a Macedo de Cavaleiros, estar praticamente vazia. O vereador socialista acredita que os principais responsáveis pelo esvaziamento são os camiões cisterna dos empreiteiros que andam a construir o IP2. No entanto, pelo que atrás foi referido, ninguém terá alegadamente autoridade para proibir os empreiteiros de retirar dali a água.

Desta ausência de propriedade pode deduzir-se a explicação para o abandono a que a barragem foi votada, nos últimos nove/10 anos. É que, ao longo do perímetro do que resta de água da pequena albufeira - há alguns anos paraíso para os pescadores desportivos - o que mais ali sobressai, hoje, são os dejectos e pegadas de ovelhas que ali aportam para beber ou pastar. Da descarga de fundo esguicha um contínuo e enorme jacto de água, ao qual se poderá também atribuir a responsabilidade pela baixa cota da albufeira. Do descarregador de superfície demarcam-se apenas as paredes: o piso já foi dominado pelo matagal e pelas silvas. Ao que tudo indica, a barragem da Carvalheira foi construída com dinheiros públicos, no tempo do engenheiro Camilo Mendonça.


João Branco, Semanário Transmontano, 2010-09-30
In DTM

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Envolver as famílias no projecto
Macedo de Cavaleiros

Crianças do pré-escolar vão continuar a «Aprender Saúde»

Um ano depois da implementação do «Aprender Saúde», a Escola Superior de Saúde do Piaget de Macedo decidiu dar continuidade às acções este ano lectivo. O feddback de pais e educadores foi positivo, embora não se tenham observado grandes mudanças comportamentais. No entanto, é notória uma maior sensibilidade das crianças do pré-escolar para possíveis problemas de saúde.

Feito o teste, o Aprender Saúde passou com distinção. O júri, pais e educadores de infância, gostou dos resultados das acções que visaram a correcção de posturas, a alimentação saudável ou a higiene oral, entre outras. Hoje as crianças estão mais sensíveis para os problemas, explica Elisa Dias, responsável pela Escola Superior de Saúde do Piaget de Macedo.

“Há uma percepção quer dos educadores quer dos príoprios pais relativamente ao projecto que houve uma abordagem positiva e uma influência positiva, pelo menos em termos de sensibilização das crianças para um determinado tipo de problemáticas e questões no âmbito da saúide, que é essa a nossa pretensão. Em termos de mudança materializável não podemos dizer que um comportamento muda por uma actuação de um mês ou dois... uma mudança de comportamento corresponde a uma nova interiorização de princípios e de regras que têm de ser assimiladas com algum tempo, alguma rotina e repetitividade.”

A Higiene Oral é apenas um exemplo daquilo que pode ser feito na Escola, mas que tem de obrigatoriamente ser acompanhado em casa. Caso contrário, há sensibilização, mas não há mudança comportamental.

“ Foi a cção que teve uma apreciação mais positiva pelas educadoras. Porque foi uma actividade que, embora possa não se ter materializado já uma mudança de comportamento, verificou-se que esse aspecto positivo realçado pelas educadoras tem a ver com o facto dessa acção ter implementado uma dupla dinâmica. Por um lado, a questão da descoberta, da investigação, com a construção da pasta dos dentes e, por outro lado, a prática da lavagem em si.”

O maior desafio do “Aprender Saúde”, este ano lectivo, é envolver as famílias no projecto.
“Seria mais produtivo ainda se envolvesse as próprias famílias. Evidente que não temos capacidade de intervenção comunitária como escola, porque também temos outros níveis de actuação prioritários... Mas o importante seria uma educação paralela entre a família e a criança, porque estamos a falar de crianças de pré-escolar em que a sua autonomia ainda está limitada, ou seja, as suas regras resultam desse processo de socialização. E se essas regras não são interiorizadfas no conceito “família” ou pelo menos perpetuadas, elas não ganham sentido”.

As temáticas a abordar são escolhidas pela Escola Superior de Saúde do Piaget e pela coordenadora do pré-escolar do Agrupamento de Macedo. Este ano, uma das novas temáticas a abordar será a Higiene Corporal.

Elisa Dias explica ainda a razão porque este projecto foi criado para o pré-escolar.

“Nós sabemos quer há vários programas de saúde que envolvem várias faixas etárias, no entanto, ao nível do pré-escolar nós consideramos que aquela que estaria a ser menos acompanhada”.

O projecto “Aprender Saúde” do Piaget vai continuar, pelo menos mais um ano, a sensibilizar as crianças do pré-escolar de Macedo de Cavaleiros.

Brigantia, 2010-11-10
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População tem orgulho
Macedo de Cavaleiros

Grijó vai homenagear Adriano Moreira

Adriano Moreira é, muito provavelmente, o mais ilustre dos filhos de Grijó de Vale Benfeito, no concelho de Macedo Cavaleiros.

O seu nome baptiza um largo da localidade, junto à casa onde nasceu, mesmo ao lado da igreja matriz. São raros os ali nascidos que têm direito a tal honra e distinção. Apesar de o professor, político e escritor já não ser visita assídua da sua terra natal, os seus conterrâneos não escondem uma pontinha de orgulho por daquela aldeia humilde ter saído um homem que se conseguiu impor no panorama da política nacional, mesmo que em alguns momentos o seu percurso tenha sido controverso e alvo de ataques.

Adriano Moreira, nascido em 6 de Setembro de 1922, rumou cedo para a capital, na companhia dos pais que foram para Lisboa em busca de uma melhor sorte para os filhos, livrando-os assim da vida dura na lavoura.

Na localidade são já poucos os que se lembram desses tempos, mas os ecos que perduraram ao longo dos anos dão conta de que o jovem Adriano cedo se destacou na escola pela sua inteligência, chegando a ser apelidado de brilhante. O seu currículo vasto não deixa margens para grandes dúvidas. Destacou-se pelo seu percurso académico e pelo seu historial antes de se tornar Ministro do Ultramar durante o Estado Novo. O seu trajecto foi atribulado, tendo sido repudiado durante a era PREC e alvo de forte contestação.

Contestação em período eleitoral deixou estadista magoado com algumas gentes da terra

Durante muitos anos manteve a ligação à terra que o viu nascer, onde se deslocava com frequência. Acabou por se afastar por ter ficado sentido com um episódio desagradável. “Vinha muito, mas foi deixando de vir porque ficou magoado com a atitude de algumas pessoas que, na altura em que ele foi candidato pelo CDS, o trataram mal durante uma visita”, contou Valentim de Jesus, ainda parente do professor. São várias as pessoas que na localidade recordam o episódio, sucedido nos anos 80, em que os populares receberam mal Adriano Moreira. “Foi difícil pegar no povo, estavam revoltados com ele por ser de um partido de direita”, acrescentou o residente.

Até há poucos anos, o professor conservou a antiga casa dos pais em Grijó, mas vendeu-a a uns familiares há meia dúzia de anos. Foi restaurada há pouco tempo, mas ainda conserva traços da fachada original.

Junta de Freguesia tenciona organizar homenagem no próximo dia 11 de Dezembro

Na aldeia o estadista nutre simpatia por parte da maioria, enterrado que está o passado. São muitos os que ainda sabem enumerar os benefícios que Adriano Moreira levou para a terra, mas o marco mais importante foi a ajuda “fundamental”, garantem, que deu para a electrificação da aldeia, quando era ministro do Ultramar, ainda no tempo do Estado Novo. Aliás, Grijó foi das primeiras localidades a ser electrificada. Deu ainda pequenas ajudas para a recuperação da igreja. “Mas ele tem razão em ter deixado de ajudar, porque foi muito discriminado. Cada um deve ter direito a seguir a ideologia que entende”, afirmou Valentim de Jesus.
Os pais de Adriano Moreira, António José Moreira e a esposa Leopoldina do Céu Alves, ambos transmontanos, mantiveram sempre a ligação à terra que os viu nasceu e transmitiram esse amor aos filhos.

Segundo o Jornal Nordeste apurou na localidade, a Junta de Freguesia de Grijó tenciona distinguir o professor no próximo dia 11 de Dezembro. Na aldeia, porém, há quem diga que se deviam ter antecipado a Bragança, onde a Câmara Municipal o tem agraciado com várias homenagens.

Glória Lopes, Jornal Nordeste, 2010-11-25
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Superior ao de 2010
Macedo de Cavaleiros

Orçamento municipal cresce em tempos de crise

Apesar da contenção financeira, o valor do orçamento da câmara de Macedo de Cavaleiros para o próximo ano é superior ao de 2010.

Ao todo são cerca de 30 milhões de euros que a autarquia vai investir no próximo ano, no concelho.

Mais 2,6 milhões do que em 2010.

A autarquia procedeu a um corte nas verbas, mas por causa da atribuição de mais fundos comunitários, o valor disponível é superior ao do ano passado.

“Em termos de volume de obras é de facto extraordinário e deve-se ao facto de haver novas obras com taxas de comparticipação muito elevadas” explica o presidente da câmara, salientando que “é imperioso aproveitar esses financiamentos”.

Beraldino Pinto acrescenta que “em 2010 verificou-se que algumas obras que deveriam estar em fase mais adiantada sofreram atrasos e deslizam agora para 2011 o que vai dar um volume de investimento extraordinário”.

Obras como a central de camionagem, um centro ambiental e outro de desenvolvimento do cogumelo estão agendadas para o próximo ano.

Brigantia, 2010-12-15
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Reeleito presidente da ACIMC
Macedo de Cavaleiros


Associação Comercial e Industrial elegeu a mesma direcção

As eleições para os corpos sociais da Associação Comercial e Industrial de Macedo de Cavaleiros (ACMC), que ocorreram na segunda-feira passada, foram pouco participadas. Dos 500 associados votaram apenas 44, número que é justificado por ter concorrido apenas uma lista. É, pois, desta forma, que António Cunha assume o quarto mandato consecutivo.

Para António Cunha, a afluência que se registou, na segunda-feira passada, nas eleições para os corpos gerentes da Associação Comercial e Industrial “é normal” quando concorre uma única lista. Mesmo há dois anos quando concorreram duas listas, também só votaram apenas 291 eleitores, o que não representou mais que 58 por cento de associados, sublinha. Na perspectiva do dirigente, o cenário “é um sinal de que os empresários estão satisfeitos com a actual direcção”.

Em conformidade com os resultados obtidos, o reeleito presidente da ACIMC promete uma política de continuidade. No entanto, não deixa de reclamar voz mais activa em aspectos que digam respeito ao desenvolvimento da cidade. Quer, por exemplo, que a Câmara Municipal ouça mais as associações do concelho, em geral, e a ACIMC, em particular. Em sua opinião, há matérias de política autárquica relativamente às quais a direcção da associação deveria ser escutada, nomeadamente nas áreas do urbanismo, da cultura e do desenvolvimento económico. Em seu entender, as situações que hoje são matéria de polémica pública, algumas das quais ainda poderão vir a causar imbróglios de alguma complexidade, poderiam ter sido evitadas, se a ACIMC tivesse sido ouvida. Como exemplos refere casos como o dos terrenos que estão previstos para a construção dos acessos à futura Central de Camionagem, parte dos quais estará ainda por negociar, ou o do impasse provocado pela demolição do prédio situado na Rua Pereira Charula, onde se pretende construir o acesso ao projectado parque de estacionamento, ou ainda o do terreno do cemitério velho, cuja demolição e processo de trasladação das ossadas só se justificariam se já houvesse um projecto definido para o local.

Mas o presidente da ACIMC tem também algumas ideias sobre o futuro da cidade, relativamente às quais acha que o poder autárquico não deveria ser indiferente. Refere-se à sua já assumida posição sobre o acesso directo da cidade à estância balnear do Azibo, através da abertura de uma grande avenida até à Arrifana. Na sua perspectiva, essa seria a obra mais estruturante para o desenvolvimento económico da cidade. É que, seria através dela que se faria o acesso, não apenas à futura praia fluvial de Vale de Prados, mas também às já existentes da Ribeira e da Fraga da Pegada, utilizando a marginal existente naquela área ao longo da albufeira, cujo piso deveria ser pavimentado para o efeito.

Relativamente à Feira de S. Pedro, António Cunha tem o propósito de manter a qualidade, no futuro, embora reduzindo às despesas como já assumiu ter feito, na edição deste ano. Quer também dar continuidade à Festa do Emigrante, dada a importância que a mesma representa para a cidade, no período de férias.


João Branco, Semanário Transmontano, 2010-12-28
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Natural de Arrifana
Macedo de Cavaleiros

Sequestrado em Macedo aparece manietado na mala do carro em Mirandela

Um homem de 46 anos, que estava desaparecido de Macedo de Cavaleiros desde domingo, foi encontrado ontem de manhã, ferido com gravidade, dentro da mala do carro.

Natural de Arrifana, Vale Prados, o indivíduo ter-se-á deslocado à zona industrial para um encontro, às duas da madrugada, mas não voltou a casa.

O alerta foi dado à GNR pela companheira, ontem, por volta das 10 da manhã.

A GNR iniciou de imediato as buscas mas quando suspeitou de crime de sequestro encaminhou o caso para a Polícia Judiciária.

O homem acabou por ser encontrado junto à localidade de Eixos, em Mirandela, dentro da mala do seu carro, manietado e em hipotermia.

Apresentava diversos ferimentos tendo sido assistido pelo INEM e transportado para o Hospital de Mirandela.

As autoridades suspeitam de um possível ajustes de contas que poderá envolver a companheira, de nacionalidade brasileira e que alegadamente se dedicava ao alterne.

Brigantia, 2011-01-05
In DTM

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Sequestro terá sido encenado
Macedo de Cavaleiros

Desculpa para poder passar a noite com uma amante

Afinal tudo não terá passado de uma encenação.
O homem que foi encontrado manietado na mala de um carro em Mirandela terá simulado o seu próprio sequestro.

Ao que tudo indica, o indivíduo de 46 anos que desapareceu de Macedo de Cavaleiros na madrugada de domingo encenou um rapto.
Fonte da Polícia Judiciária, que está a investigar o caso, confirmou isso mesmo à Brigantia sem no entanto revelar mais pormenores.

A PJ está a preparar a divulgação de um comunicado onde deverá explicar os contornos desta situação caricata.
Ainda assim, ao que conseguimos apurar, o indivíduo terá usado o sequestro como desculpa para poder passar a noite com uma amante, de nacionalidade brasileira.

De recordar que o indivíduo desapareceu de Macedo de Cavaleiros na madrugada de domingo e foi encontrado dois dias depois, manietado, na mala do carro em Mirandela.
Um cenário que levou as autoridades a suspeitar de sequestro.

O homem apresentava diversos ferimentos, tendo sido assistido no hospital local.

Apesar das escoriações e dos hematomas, encontrava-se bem fisicamente.

Brigantia, 2011-01-06
In DTM

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«Má pagadora»
Macedo de Cavaleiros

Empresário reclama dívidas da Câmara

Um empresário de Bragança anunciou hoje que vai protestar, sexta-feira, em frente à Câmara de Macedo de Cavaleiros pelo incumprimento da autarquia, que acusa de «má pagadora» e de «acumular dívidas a empresas da região».

António Vieira Teixeira, gerente da SOPEDRA, uma empresa da área da transformação de granitos e mármores a laborar há 15 anos em Bragança, garantiu à Agência Lusa que «outras empresas vão juntar-se ao protesto», na sexta-feira, às 10:00.

O empresário, que emprega dez trabalhadores, remeteu para a hora do protesto a divulgação dos montantes das dívidas, mas assegurou que o incumprimento por parte do executivo social-democrata de Macedo de Cavaleiros está a «contribuir para o encerramento de algumas empresas».

Lusa, 2011-01-07
In DTM

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«É aquilo que deve»
Macedo de Cavaleiros

Empresário com dívida de 484 euros em protesto solitário contra Câmara

Um empresário de Bragança anunciou para hoje uma manifestação contra a Câmara de Macedo de Cavaleiros por dívidas a empresas da região, que resultou apenas num protesto solitário, por uma fatura de 484 euros.

"Uma valor ridículo e irrisório", explicou o vereador de Obras Públicas do município, Carlos Barroso, que considerou o protesto um "`fait-divers`" e "normal" existirem no volume de negócios da autarquia montantes superiores no relacionamento com empresas.

O empresário, conhecido por António "Leitão", reconheceu que a fatura de material fornecido em junho de 2010 para obras numa aldeia "é uma insignificância", mas justificou ter-se deslocado a Macedo de Cavaleiros por "aquilo que deve (a Câmara) a outros".

Lusa, 2011-01-08
In DTM

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«O Baú das Memórias»
Macedo de Cavaleiros

Histórias do antes 25 de Abril em palco

O Grupo de Teatro de Morais vai apresentar amanhã, no Centro Cultural, a sua nova peça: «O Baú das Memórias». O espectáculo revive histórias decorridas no período anterior ao 25 de Abril, como a falta de liberdade de expressão, a emigração «a salto» ou os duros tempos das jeiras. São apresentadas numa conversa de avó para neto, mostradas numa televisão gigante que serve de cenário.

O Grupo de Teatro de Morais é constituído por cerca de duas dezenas de pessoas, a sua maioria já idosos. Nascido através de uma iniciativa da Rede Social que vem combater a solidão e reunir em convívio várias gerações, o grupo entra em cena com a sua terceira peça.


ST, 2011-01-21
In DTM

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Feira da Caça, do Turismo
Macedo de Cavaleiros

Feira da Caça de Macedo de Cavaleiros arrancou ontem com algumas novidades

Começou ontem a Feira da Caça, do Turismo e Festa dos Caçadores do Norte que decorrem em simultâneo até Domingo em Macedo de Cavaleiros. O Parque Municipal de Exposições é palco de mostras de fauna viva, espécies cinegéticas e falcoaria, entre outras actividades.

Sílvia Garcia, vereadora da cultura, refere que a procura por parte de comerciantes tem aumentado.

Este ano são cerca de 140 os expositores vindos de todo o país e também da vizinha Espanha.

“Houve uma procura muito grande e muitas rejeições. Penso que a nível de expositores tivemos um aumento em relação ao ano anterior. Temos tentado gerir melhor o espaço, de forma a darmos resposta a mais solicitações que temos todos os anos”.

Actividades como a Copa Ibérica de Cetraria, Montarias, corrida de galgos e o raide turístico fazem parte do cartaz, à semelhança de anos anteriores.

Este ano a novidade é uma largada de perdizes.

“Vamos manter a maior parte das actividades do ano anterior, desde as cinegéticas, às de animação. Este ano, e pela primeira vez, vamos ter uma largada de perdizes, a realizar na sexta-feira, a partir das 14 horas, ali junto à zona de caça de grijó. A novidade para este ano será a largada de perdizes, uma área que tem muitos adeptos e bastantes inscrições. Esperamos que haja boa adesão do público.”

Esta actividade conta já com várias inscrições de portugueses e espanhóis.

No ano passado passaram pela feira cerca de 20 mil pessoas.

Este ano Sílvia Garcia prevê uma adesão semelhante mas admite que a previsão de mau tempo e queda de neve possa levar a uma menor afluência ao certame.

“Espero atingir esse número, já não digo ultrapassar porque as condições climatéricas previstas não nos irão ajudar, mas penso que iremos ter muitos visitantes e que os 20 mil do ano passado seja um número que possa referenciar no término desta edição.”

A 15ª Feira da Caça e 5ª Feira do Turismo decorre até domingo em Macedo de Cavaleiros.


Brigantia, 2011-01-28
In DTM

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Usado, veio da Alemanha
Macedo de Cavaleiros


Macedo tem novo limpa-neves

Os bombeiros de Macedo de Cavaleiros têm agora mais um limpa-neves.

Adquirido há cerca de 15 dias, é usado, veio da Alemanha e já foi testado na neve que caiu na semana passada.

O novo equipamento traz mais valias.

“Para além de aumentar a nossa capacidade de espalhar sal que passa de duas para seis toneladas, tem ainda a particularidade de ter dois frontais” explica o comandante dos bombeiros de Macedo de Cavaleiros. “O primeiro vai até cinco metros de largura para limpeza de via e a segunda lamina lateral tem três metros de comprimento” acrescenta.

“Em pleno funcionamento, o carro dá para cobrir oito metros de limpeza de via e evita fazer diversas passagens” salienta.

No entanto o equipamento veio da Alemanha e não é novo.

Custou 60 mil euros já com legalização e transporte incluídos.

Se fosse novo rondaria os 150 mil euros o que, em tempos de crise, seriam insustentáveis.

“Este foi comprado na Alemanha. Não trabalhou muito pois era de uma empresa que faliu e o valor da compra foi óptimo pois as associações têm cada vez mais dificuldades de financiamento” sublinha João Venceslau.

O novo limpa-neves é de grandes dimensões e não cabe mesmo no quartel dos bombeiros de Macedo de Cavaleiros.

“As dimensões são enormes e por isso vamos ter de tirar meia dúzia de sinais para não os derrubarmos. Os primeiros tempos vão ser de adaptação, mas como aquilo é tudo material amovível podemos tirar as peças e montar conforme a necessidade” explica o responsável.

É mais uma resposta para fazer face aos nevões na região.

Brigantia, 2011-02-01
In DTM

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Aldeia de Chacim
Macedo de Cavaleiros

População manifestou-se em Chacim contra encerramento de dependência bancária

Cerca de uma centena de populares da aldeia de Chacim, concelho de Macedo de Cavaleiros, manifestaram-se, esta manhã, contra o encerramento da Caixa de Crédito Agrícola.

A dependência vai abrir as portas apenas à segunda-feira e a população está revoltada e ameaça mesmo transferir as contas para outro banco. Às 8h a população estava concentrada na principal rua de Chacim e aguardava a chegada da funcionária do banco, que acusam de ajudar fechar a dependência.

Meia hora depois, funcionária, acompanhada pelo gerente da Caixa Agrícola de Macedo, foram vaiados pela população.
“Respeitem a gente, mais nada”, dizia um dos manifestantes, enquanto os funcionários pediam para os deixar ir trabalhar.

O presidente da Junta de Freguesia esteve reunido com o gerente do banco.
No final, José Génio não estava satisfeito com a decisão.

“Estivemos a falar com o director, em voz alta, e diz que não se justifica estar aberto um dia por semana. Devia estar aberto todos os dias até ao meio-dia. O director diz que vai a ver o que isto vai dar. Mas isto também vai passar por nós, se virmos que as pessoas vêm trabalhar e ficam com a porta fechada. Aí vamos fazer outra manifestação”, promete.

A Caixa agrícola está em Chacim há mais de cem anos. A abertura do banco apenas um dia por semana deixa a população revoltada, que ameaça tirar o dinheiro da instituição.

“O meu saco-o rápido, seja para Macedo ou para onde for. Tenho cá o seguro da casa, a minha conta e venho cá quase todos os dias carregar o telemóvel. As beiças são como as do Catalão da Torre, quando está frio até lhes custa a sair à rua”, bradava uma das manifestantes. Outro popular dizia que tem lá “o seguro e a conta”. “Ainda na sexta-feira tive de ir a Macedo de propósito a levantar dinheiro, porque não sabia se estava aberto”, conta. “E esta caixa já tem mais de cem anos”, dizia a população.

Depois desta manifestação, como não houve uma reviravolta na decisão de apenas abrir a dependência de Chacim uma vez por semana, a Junta de Freguesia e a população prometem mais manifestações.


Brigantia, 2011-03-08
In DTM

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Serve dois distritos
Trás-os-Montes


Heli de Macedo é o mais usado do país

O helicóptero do INEM que está estacionado em Macedo de Cavaleiros é o que tem mais utilização no país.

É o que revelam dados do próprio Instituto Nacional de Emergência Médica a que tivemos acesso.

No mês de Janeiro, este meio aéreo foi accionado em 22 ocasiões tendo efectuado o transporte ao hospital 16 vezes.

No mesmo mês registou 24 horas de voo.

Comparativamente com outros helicópteros do país, o de Santa Comba Dão, por exemplo, fez 13 transportes em 19 horas de voo.

Os de Lisboa e Loulé fizeram 12 deslocações, em Janeiro.

O delegado regional do INEM no Norte explica que a maior parte das vezes o helicóptero é accionado para emergências, como é o caso de acidentes.

“Basicamente cumpre dois tipos de missões diferentes: as primárias e as secundárias, que são os transportes inter-hospitalares” explica, sendo que “no primeiro caso, o helicóptero é accionado para acidentes”.

“Os que estão mais no litoral fazem mais missões secundárias, ao contrário do de Macedo e de Loulé”.

Para Luís Meira, o facto de este helicóptero ter uma vasta aérea de abrangência uma vez que serve dois distritos, o de Bragança e Vila Real, pode ser uma das razões para justificar a sua grande utilização.

“Isso é verdade, mas tem também uma justificação adicional que tem a ver com as VMER’s que existem em menor numero nestes dois distritos em comparação com o Porto ou Braga onde o número de VMER’s é maior” salienta. Por isso, “Em Bragança e Vila Real, muitas vezes o helicóptero é a primeira escolha para muitas da ocorrências”.

Sendo o helicóptero do INEM com maior número de transportes e mais horas de voo no país, Luís Meira garante que este meio de emergência é para se manter na região transmontana.

“Obviamente que sim” afirma, peremptório, “embora seja algo que nós estamos constantemente a avaliar, mas neste momento o helicóptero de Macedo é o que teve mais produtividade”.

O helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros conta com 40 médicos e 30 enfermeiros, nas equipas, sendo que a maior parte são recrutados nos hospitais.

Brigantia, 2011-03-16
In DTM

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Central de Camionagem
Macedo de Cavaleiros

Tribunal de Contas quer mais explicações sobre formas de financiamento

A Central de Camionagem de Macedo de Cavaleiros corre o risco de sofrer um novo impasse. A obra já foi consignada, mas o arranque está pendente devido «a alguns pontos colocados pelo Tribunal de Contas» a que a Câmara terá de responder.

Para o vereador do Partido Socialista Rui Vaz “cada obra em Macedo é uma novela, da qual apenas se sabe qual é o título, faltando saber o teor do enredo, quantos episódios tem e como e quando acaba”. A metáfora do socialista na última reunião de Câmara veio a propósito da construção da Central de Camionagem, adjudicada no Verão passado, “e que não há meio de arrancar”.

Considerando que “os meses vão passando (este mandato já leva um ano e meio)”, o vereador pediu para o executivo “falar verdade e assuma, de vez, a incapacidade para resolver o problema”. Pelo vice-presidente da autarquia, Duarte Moreno, respondeu o director de departamento, depois de ter abandonado a reunião para consultar o processo, cujos contornos formais não tinha memorizado.

Regressado, poucos minutos depois, informou que, como obra já tinha sido adjudicada também já tinha sido feita a sua consignação, só que a mesma está pendente porque há “alguns pontos colocados pelo Tribunal de Contas” a que a Câmara terá de responder”.

Este já é o segundo impasse depois de a obra ter sido colocada a concurso. O primeiro registou-se no mês de Julho do ano passado, quando a Câmara Municipal manifestou a intenção de entregar a obra à empresa que ficou em segundo lugar no concurso (a Edimarco, de Marco de Canaveses), alegando que à primeira classificada (uma empresa do concelho de Macedo) faltou entregar uma certidão para completar o processo.

Mediante a posição da Multinordeste, que prometia não baixar os braços e recorrer à justiça, se tal fosse necessário, para que a obra lhe fosse entregue, a autarquia acabou por ceder aos argumentos desta última empresa.

Recorda-se que, apesar de ter vindo a ser anunciada pelos candidatos à Câmara nos últimos 18 anos como uma das “prioridades” para o concelho, facto que revela a precaridade do local de paragem dos autocarros (sem área coberta, nem sanitários) com que os passageiros deparam quando têm de viajar em transportes públicos, de ter figurado no Plano de Actividades da autarquia desde 1999 e de ter visto o projecto aprovado em Fevereiro de 2008 – passo que levou a actual gestão da Câmara a prever o lançamento da obra até ao final desse ano – , só na reunião de 20 de Julho de 2009 é que foi aprovada a aquisição do terreno que faltava para avançar com a construção da Central de Camionagem.

Na altura, o vereador da oposição Rui Vaz acusava a gestão da Câmara de estar a ombrear com uma medida eleitoralista, dado o período eleitoral que então decorria, até porque, argumentava o eleito socialista, a escritura do terreno estava aprazada só para daí a um ano (finais de 2010). Não obstante estes constrangimentos, a Câmara garantia que a obra era mesmo para avançar e que o processo do concurso (em 2009) já estava a ser organizado.

De então para cá foi reiterado, pelo presidente da Câmara, Beraldino Pinto, o mesmo propósito nos vários actos públicos em que interveio, nomeadamente na Feira de S. Pedro do ano passado. No Boletim Municipal de Junho do ano passado, dava-se até relevo ao valor em causa (835 mil euros) e referia-se que o prazo de construção estabelecido para a obra seria de 300 dias, prazo esse que estará prestes a expirar.

João Branco, Semanário Transmontano, 2011-03-17
In DTM

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Fundada em 1911
Macedo de Cavaleiros


Banda de Lamas comemora 100 anos de existência

A Banda Filarmónica 25 de Março, de Lamas, inicia hoje, sexta-feira de manhã, com uma missa no santuário de Nossa Senhora do Campo, em Lamas, em memória dos músicos falecidos, presidida pelo bispo da diocese de Bragança e Miranda, D. António Montes Moreira, as comemorações do seu 100º aniversário.

Para a noite está marcado um concerto com a Orquestra do Norte na igreja matriz da aldeia. Os festejos prosseguem amanhã (sábado) com a recepção às entidades oficiais e com a inauguração, em frente á sede da Banda 25 de Março, de um monumento de homenagem aos músicos, constituído por um painel em azulejaria portuguesa, oferecido pela Junta de Freguesia local e pela Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros. Para a tarde estão marcados concertos com a Banda da Associação do Brinço, a Banda Municipal de Alfândega da Fé e a Philarmonique Portugaise, de Paris.

Fundada em 1911, com a designação de Banda de Lamas de Podence, só em 1980 é que a filarmónica passou a adoptar a designação de Banda 25 de Março. Para este “baptismo” foi escolhido o dia consagrado à sua “madrinha”, Nossa Senhora do Campo, que se celebra anualmente, naquele dia, no santuário a ela dedicado, situado numa colina próxima da aldeia. A filarmónica possui uma sede própria, inaugurada em 1998. É ali onde a banda faz os seus ensaios e funciona a escola de música, actualmente com 18 alunos, com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos. A banda, constituída por 42 elementos, é dirigida pelo maestro José Manuel Meireles Coelho, cargo que acumula com a de professor da referida escola.

No passado mês de Fevereiro, a Assembleia Municipal aprovou a atribuição â Banda 25 de Março a Medalha Municipal de Mérito, grau ouro, “pelo trabalho de prestígio e reconhecimento, que contribuíram para a projecção do Município de Macedo de Cavaleiros e da freguesia de Lamas, bem como pela contribuição para a formação musical e cultural de muitos jovens, ao longo destes anos”.

João Branco, Semanário Transmontano, 2011-03-25
In DTM

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Fecho da Caixa Agricola
Macedo de Cavaleiros

População de Chacim ameaça voltar a sair à rua

A população de Chacim ainda não teve resposta da Caixa de Crédito Agrícola e ameaça sair à rua em nova manifestação.

Já no passado dia 7 houve uma manifestação popular contra o encerramento da dependência bancária da aldeia quatro dias por semana.

Mas, até agora, mantém-se a decisão de abrir apenas à segunda-feira.

José Génio, o presidente da Junta de Freguesia, diz que vai dar algum tempo para a gestão do banco mudar de opinião.

Se isso não acontecer, promete sair à rua em novas manifestações.

“Ainda não deram resposta nenhuma, continua a funcionar uma vez por semana. A população não está contente mas vamos ter de partir para outro tipo de acções. Nem que façamos outra manifestação”, ameaça.

O presidente da Junta de Freguesia espera uma reviravolta nesta questão, mas dificilmente haverá uma mudança de opinião por parte da administração da Caixa de Crédito Agrícola.

O movimento semanal da Caixa, em Chacim, correspondia ao movimento diário numa outra qualquer dependência mais central.

A ameaça dos populares em retirar as contas do banco pode levar ao encerramento definitivo da dependência de Chacim.

Brigantia, 2011-03-26
In DTM

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Banhos da Abelheira
Macedo de Cavaleiros

Termas de Balsamão à espera de investidor

Os Banhos da Abelheira em Balsamão, Macedo de Cavaleiros, podem vir a ser recuperados.Construída nos anos 70 pela Congregação dos Marianos da Imaculada Conceição a Casa da Abelheira está fechada há cerca de 10 anos.

Chegou a ser ocupada por várias pessoas que ali se banhavam nas águas sulfúricas. A Congregação pondera investir nesta zona mas para isso é necessário criar parcerias com outros investidores.“A congregação está aberta para explorar este turismo de saúde e bem-estar proporcionando uma maior qualidade de vida para as pessoas” refere o Padre Eduardo Novo, do Convento de Balsamão, acrescentando que “ainda não houve nenhuma proposta institucional.

Há várias pessoas que se mostram interessadas em apresentar projectos, mas em concreto não tivemos nada”. Declarações feitas à margem da conferência “Trás-os-Montes e Alto Douro, um Potencial Competitivo no Turismo Termal” que decorreu este fim-de-semana no Piaget de Macedo de Cavaleiros e onde Jorge Mangorrinha, da Comissão Nacional do Centenário do Turismo em Portugal, defendeu que o investimento em estâncias termais deve partir das autarquias.“Os autarcas têm de ter sensibilidade para os seus próprios recursos concelhios, estimulando os empresários regionais para que percebam que este investimento tem depois outros investimentos completares e pode envolver outros actores como o comércio” refere, salientando que “isso é apostar com inteligência no desenvolvimento regional”.

Já há 10 anos que a câmara de Vimioso está envolvida no projecto das Termas da Terronha o que mostra que este tipo de projectos nem sempre é fácil de implementar. Jorge Mangorrinha considera que para além das autarquias, o Estado deve incentivar e apoiar mais o turismo termal.“Defendo que as câmaras municipais pode ser pólos mobilizadores de outros investimentos, mas se houver da parte do Estado, incentivos financeiros para quem investe neste sector, penso que isso poderá ajudar” salienta. Já as termas de Chaves são apontadas como exemplo a nível regional e nacional.

A administradora das Termas de Chaves lembrou que cada vez mais a procura das termas está associada ao bem-estar e cada vez menos ao cariz terapêutico. A administradora refere ainda que a aposta na qualidade e numa boa estratégia de comunicação são alguns dos aspectos-chave para o sucesso.

“Foi um trabalho desenvolvido em prol da qualidade dos serviços à qual se junta uma estratégia de comunicação sobre as indicações terapêuticas das nossas águas e com parcerias ao nível do sector público e privado” afirma Maria de Lurdes Campos.


Brigantia, 2011-04-13
In DTM

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28ª edição da Feira de S. Pedro
Macedo de Cavaleiros


Feira de S. Pedro quer manter a qualidade a custos mais reduzidos

A 28ª edição da Feira de S. Pedro já está em marcha. O arranque foi dado na terça-feira passada pelo presidente da Associação Comercial e Industrial e de Serviços de Macedo de Cavaleiros (ACISMC), António Cunha, com a apresentação dos principais objectivos que nortearão o certame, que, este ano, decorrerá entre os dias 25 de Junho e 2 de Julho.

Para além de contar com o apoio dos hipermercados Continente para manter “os bons espectáculos”, a organização também conseguiu obter a colaboração da Agência de Ecologia Urbana do Eixo Atlântico (Eixoecologia) e da Região de Turismo do Norte de Portugal para reduzir os custos.

Apesar do “sobressalto financeiro sem precedentes “ que se vive em Portugal, António Cunha continua a entender que a realização de grandes espectáculos é a receita milagrosa para chamar o público ao Parque Municipal de Exposições, onde irá decorrer a 28ª oitava edição da Feira de S. Pedro. Assim, estão já confirmadas as actuações de Mikael Carreira, para a noite de abertura, e dos Irmãos Verdades, para a noite de encerramento.

Pelo meio, aparecem espectáculos com Tony Carreira (dia 29), Camané (dia 26), Edna Pimenta (dia 27), Quim Barreiros (dia 28) e Lucenzo (dia um de Julho). Para manter “um cartaz desta qualidade”, a organização conta com o apoio dos hipermercados Continente, motivo pelo qual, “a factura a pagar é substancialmente reduzida”.

Porque a ACISMC tem “a obrigação de dar o exemplo e de assumir o esforço da recuperação económica”, António Cunha entende que a crise que Portugal atravessa não deve ser motivo para “deixar de organizar a Feira de S. Pedro”.

Para o dirigente associativo, só voltando “a colocar as empresas e o mundo empresarial no centro de todas as preocupações políticas” é que se consegue obter “uma verdadeira recuperação económica” e “dar condições de futuro às gerações vindouras”. Na sua perspectiva, “a Feira de S. Pedro sempre teve e terá o objectivo concordante com a necessidade de dar às empresas um lugar central”, pois a razão pela qual é organizado o certame “é a necessidade de lhes dar um palco para se promoverem junto do público e divulgarem as suas capacidades”.

Mas não esquecendo a sua função institucional, a organização considera ser “útil e necessário que sejam igualmente divulgadas as potencialidades de Trás-os-Montes e Alto Douro, cuja região anseia participar no esforço de desenvolvimento do país, ganhando nova projecção e novas capacidades de atracção”.

Considerando que é necessário dar ao evento um toque de “inovação”, a organização decidiu introduzir no certame deste ano um pavilhão dedicado ao turismo. Este espaço, que irá ocupar uma área de mil metros quadrados, “albergará uma logística promocional que abarca a Região Norte de Portugal, referenciando-a como ponto de destino turístico de excelência”. Com esta iniciativa, a ACISMC pretende através da Feira de S. Pedro dar “o devido destaque á divulgação da vasta oferta turística que o Norte de Portugal oferece”.

Outra novidade é a parceria com a Agência de Ecologia Urbana do Eixo Atlântico (Eixoecologia). Para o vereador responsável pela área do Ambiente, Carlos Barroso, a experiência destina-se a introduzir “critérios de sustentabilidade no evento”. Na sua perspectiva, “não se trata ainda de um ecoevento, mas para lá caminha”. A sua implementação verificar-se-á em aspectos como a redução de consumo de material, a gestão de espaços e instalações (que inclui a redução de consumo de energia e água, bem como a segurança e saúde) e a prevenção e reciclagem de resíduos.

No evento cabe ainda a organização de um concurso de beleza de Bragança, para o qual se conta com a participação de concorrentes de todos os concelhos do distrito. Para fazer face à série de eventos constantes do programa, a organização conta com um orçamento que não deve ultrapassar os 400 mil euros.

João Branco, ST, 2011-04-18
Ijn DTM

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Estação emite há 25 anos
Macedo de Cavaleiros


Novos projectos prometem revitalizar Rádio Onda Livre

Uma gala de talentos sénior, já em Junho, um encontro de ouvintes, em Julho, e uma noite de fados, em Setembro, são alguns dos novos projectos da Rádio Onda Livre, que este ano assinala os 25 anos de emissão. Com as iniciativas, a estação pretende revitalizar-se e, desta forma, aumentar as audiências.

Os novos projectos que prometem trazer de volta à “Rádio Onda Livre” um tipo de eventos de cariz popular há muito arredados da estação têm a assinatura de Rui Costa, locutor que regressa à Rádio Onda Livre, depois de oito anos de trabalho em rádios do distrito de Vila Real. Agora, a sua tarefa passa não só pela diversificação da área de entretenimento da estação, mas também pela revitalização da vertente comercial, no sentido de garantir suporte financeiro à estação. A introdução de novos projectos, no sentido de aumentar as audiências da estação, é uma das vias a seguir. Um desses projectos será a “gala de talentos sénior”, a realizar no dia 18 do próximo mês de Junho. A ideia da iniciativa, focada nas áreas do canto, da dança, da poesia e da música instrumental, nasceu precisamente do diálogo que o locutor estabelece diariamente, através dos seus programas, com o auditório. Embora o programa da aludida gala preveja entre 15 a 20 participantes, neste momento, já há mais de 50 pessoas inscritas, oriundas do distrito de Bragança e do de Vila Real. Na gala irão participar também alguns artistas populares convidados.

Outro evento que já dispõe do apoio da direcção da estação é o “Encontro de Ouvintes”, programado para o dia 10 de Julho, no recinto do santuário de Santo Ambrósio. A iniciativa será realizada em conjunto com o anual Encontro de Gerações, promovido pela Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros. Para manter é a Grande Festa da Rádio que habitualmente decorre no dia 15 de Agosto de cada ano, no Jardim 1º de Maio da cidade. No mês de Setembro, regressa aquele que há cerca de 15 anos foi um dos momentos de maior sucesso da “Rádio Onda Livre”: a Noite de Fados, uma iniciativa que trouxe a um restaurante de Macedo de Cavaleiros a maioria dos grupos amadores de fado da região.

Com este conjunto de iniciativas, a “Rádio Onda Livre” pretende festejar os 25 anos que leva a fazer companhia diariamente a milhares de ouvintes da região.

João Branco, ST, 2011-04-26
In DTM

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Feira à prova de crise
Macedo de Cavaleiros


Associação Comercial de Macedo de Cavaleiros organiza Feira de S. Pedro em clima de optimismo

Quem olha para o cartaz da Feira de S. Pedro 2011 não diz que Portugal está à espera de ajuda externa para enfrentar uma crise sem precedentes.
Tony e Mikael Carreira, Camané, Irmãos Verdades e Lucenzo são apenas alguns dos nomes mais sonantes de um cartaz que contempla, ainda, Quim Barreiros e Edna Pimenta.

Contudo, parte dos cachets com artistas não será suportada pela Associação Comercial e Industrial de Macedo de Cavaleiros (ACIMC), mas pelos hipermercados Continente, que patrocinam a digressão nacional de Tony Carreira. “Só por esta razão é que nos atrevemos a ter, em ano de contenção de custos, uma cartaz desta qualidade”, explicou o presidente da ACIMC, António Cunha, na passada terça-feira, durante a apresentação da XXVIII Feira de S. Pedro.

Atendendo à conjuntura, o dirigente diz que “seria criminoso anunciar que a Feira de S. Pedro seria organizada com pompa e circunstância, do mesmo modo que, face à crise e dando crédito a todo um discurso pessimista, anunciássemos que deixávamos de organizar o certame até voltarem dias melhores”.
Mas, “como a vida continua, e porque nós – empresários – temos a obrigação de dar o exemplo e de assumir o esforço da recuperação económica, não podemos deixar de organizar mais esta edição da Feira de S. Pedro”, salientou António Cunha.

Macedo acolhe fase distrital do concurso Miss Mundo Portugal

Uma das novidades da edição deste ano será o Pavilhão Turismo Regional Norte, uma área de 1.000 metros quadrados que albergará toda a logística promocional da zona nortenha. “Esta é uma iniciativa a que queremos dar o devido destaque, cientes que é possível fazer da Feira de S. Pedro uma boa montra no apoio à divulgação da vasta oferta turística do Norte de Portugal”, anunciou o responsável.

Outra das inovações é a realização da fase distrital do concurso Miss Mundo Portugal, que contará com a participação de 12 jovens, uma de cada concelho, a par do Festival Nacional de Karaoke..
Com um orçamento a rondar os 400 mil euros, o certame espera receber 80 a 100 mil visitantes, tal como na edição anterior.

O preço dos bilhetes varia entre 1 e 2,5 euros, sendo a entrada gratuita nas tardes de sábado e domingo.
A apresentação do certame, que decorre de 25 de Junho a 2 de Julho, teve lugar no Hotel Muchacho, uma unidade de Macedo de Cavaleiros que reabre totalmente renovada.

João Campos, Jornal Nordeste, 2011-04-27
In DTM

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Nova funcionalidade
Distrito de Bragança


Heli de Macedo vai transportar órgãos para transplante

O helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros vai passar a ter uma nova funcionalidade.Para além da emergência médica e da transferência de doentes entre hospitais, este meio aéreo vai passar a colaborar no transporte de órgãos para transplantação.

O Instituto Nacional de Emergência Médica e a Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação assinam hoje um protocolo nesse sentido.

Em comunicado, o INEM salienta que objectivo deste acordo é reforçar a rede de apoio à transplantação, ao mesmo tempo que se rentabilizam os cinco meios aéreos que o instituto dispõe em Portugal continental, entre os quais está o de Macedo de Cavaleiros.

O sucesso dos transplantes de órgãos depende muitas vezes do tempo de conservação fora do corpo humano.Por isso, é necessário um transporte rápido após a colheita.

Os helicópteros do INEM vão ser utilizados para estas missões sempre que possível do ponto de vista operacional.


Brigantia, 2011-04-27
In DTM