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MensagemAssunto: França   França Icon_minitimeTer Nov 25, 2008 11:08 pm

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O PARTIDO SUICIDÁRIO

França 575793

Manuel Queiroz
Jornalista

O título retiro-o da capa do Libération, diário francês que utiliza as iniciais do Partido Socialista para lançar o grito lancinante sobre a crise que afecta o partido após um congresso, várias moções e duas votações destinadas a escolher o novo primeiro-secretário ou, mais exactamente, já que se tratou de uma final feminina, a nova primeira-secretária. Mas ameaça tudo acabar em tribunal, porque a contagem dos 130 mil votos não convence, aparentemente.

"A grande cólera dos militantes socialistas" é o título do Le Monde, também próximo do partido que não se entende e que está mesmo sob a ameaça de um cisma. Quando o poder está longe, no PS francês como no PSD cá do burgo, e quando as pessoas são mais importantes que a ideologia, os riscos tornam-se grandes, lá como cá... "O jogo do agarra" é como se pode traduzir o título do Le Figaro, mais à direita. A questão é que há um partido com Ségolène Royal, a ex-candidata presidencial que foi ganhando votos desde o congresso (foi a moção que teve menos votos, depois na primeira eleição a três ganhou espaço e na última e decisiva também, perdendo por 42 votos para a sua rival Martine Aubry). Mas os resultados são contestados e vai ser preciso recontar tudo e os "segolenelistas" pedem mesmo outra votação.

"O risco não é de cisão ou de explosão, é de confusão", diz François Hollande, o primeiro- -secretário que está de saída e que é pai dos quatro filhos de Ségolène. Laurent Joffrin, director do Libération, começa o seu editorial, intitulado "Farsa", assim: "Malucos! Eles estão malucos! A raiva suicidária que tomou conta dos socialistas desde há dois dias deixa a esquerda profunda atordoada, furiosa e desiludida." E mais adiante: "A contestação do voto final, as acusações cruzadas e a extravagante ameaça de levar o diferendo perante os tribunais transformam este processo obscuro em enorme farsa. Ou seja, um tribunal poderia ser conduzido a designar o chefe da oposição em França. Desvio do direito, humilhação da política."

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MensagemAssunto: Navio da Primeira Guerra encontrado no Mediterrâneo   França Icon_minitimeSex Fev 20, 2009 11:09 pm

Navio da Primeira Guerra encontrado no Mediterrâneo

França 782F3EC1269FA639CCB14775C9FFF

Um navio de guerra francês da Primeira Guerra Mundial, o Danton, foi encontrado em óptimas condições de preservação no fundo do Mar Mediterrâneo.

O Danton foi afundado por um submarino alemão em 1917 e foi descoberto pela companhia de pesquisas geológicas Fugro durante uma pesquisa para a construção de um gasoduto entre a Argélia e a Itália, a mil metros de profundidade.

Os detalhes da descoberta foram divulgados nesta quinta-feira durante uma entrevista colectiva no Museu de Ciência e Tecnologia em Milão, Itália.

"O aseu estado de preservação é extraordinário", disse Rob Hawkins, director de projecto da Fugro GeoConsulting Limited, ao anunciar a descoberta nesta quinta-feira.

"Depois de atingido por torpedos, o Danton virou e rodopiou várias vezes. Consegue-se ver onde parte da infra-estrutura caiu e o local de impacto no fundo do mar. É possível ver onde ele deslizou pelo fundo do mar antes de parar", disse Hawkins à BBC.

O Danton afundou com 296 marinheiros ainda a bordo e está a 35 km a sudoeste da Sardenha, ou seja, a alguns quilómetros de onde se pensava que o navio se tinha afundado.

Agora o governo da França quer a protecção do local onde está a embarcação.

O navio de guerra tinha menos de dez anos quando se afundou, pesava 19 mil toneladas e tinha 150 metros de extensão.

O Danton viajava entre a cidade francesa de Toulon e a ilha grega de Corfu, onde deveria juntar-se com outros navios da frota francesa. Muitos dos que viajavam no navio de guerra eram na verdade tripulantes de outros navios que já estavam em Corfu.

A descoberta do barco, que recebeu o nome do revolucionário francês Georges Danton, significa que o gasoduto de 66 centímetros de diâmetro que passará pela região terá de fazer um pequeno desvio para evitar o navio.

O gasoduto está a ser construído pelo consórcio Galsi (Gasdotto Algeria Sardegna Itália) e será o mais profundo já construído quando ficar pronto em 2012.

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MensagemAssunto: Pelo menos 90 mil pessoas protestaram nas ruas de Paris contra Sarkozy   França Icon_minitimeSex Mar 20, 2009 4:19 pm

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Pelo menos 90 mil pessoas protestaram nas ruas de Paris contra Sarkozy

França 7D803E22C2E7F374FDA11015AFCF16

Segundo as sondagens de opinião os protestos têm o apoio de 75% do público francês e reflectem o crescente clima de insatisfação com as promessas de reforma. Os sindicatos chegam a avançar os o número de 350 mil pessoas em protesto hoje nas ruas de Paris.

A crise fez o número de desempregados disparar para o 2 milhões e deixou muitas pessoas em dificuldades devido ao alto custo de vida. E os protestos nas ruas são um reflexo da reforma que não chegou. Transportes, energia e algumas repartições públicas foram afectados com a greve de trabalhadores, embora não tenha havido uma paralisação geral da economia. A maioria das empresas e dos serviços públicos funcionou em níveis próximos dos normais.

Mesmo com o número mais conservador da polícia, a mobilização de hoje é maior que a manifestação convocada anteriormente, no último dia 29 de janeiro, e que reuniu 65 mil manifestantes.

"Os manifestantes têm um senso profundo de injustiça social, e acho que isso é algo que nem o governo nem os empregadores entenderam", disse Jean-Claude Mailly, presidente do sindicato Force Ouvrière (Força Operária).

O líder do sindicato CFDT, François Chérèque, afirmou que "há hoje de dois a três milhões de pessoas" nas ruas de toda a França. "A jornada teve êxito, não compreendemos o silêncio completo tanto do patronato quanto do governo", disse.

O governo "tem que aceitar negociar com os sindicatos" sobre sua plataforma "que trata de emprego, de poder aquisitivo, de investimentos, de políticas públicas", afirmou nesta hoje Bernard Thibault, secretário-geral da CGT, o maior sindicato francês.

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MensagemAssunto: Sarkozy afirma que a "burqa não é bem-vinda" no país   França Icon_minitimeSeg Jun 22, 2009 11:06 pm

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Sarkozy afirma que a "burqa não é bem-vinda" no país

por Lusa
Ontem

França Ng1160342

O Presidente francês afirmou hoje que a 'burqa' islâmica é "uma marca de servidão e de rebaixamento" da mulher e "não é bem-vinda" em França, num discurso a senadores e deputados reunidos em Versalhes.

A 'burqa', que cobre a mulher da cabeça aos pés, "não é uma marca religiosa, é uma marca de servidão e de rebaixamento" da mulher, afirmou Nicolas Sarkozy, que anteriormente admitiu legislar para regulamentar o uso da 'burqa' em França.

"Quero afirmá-lo solenemente. A 'burqa' não será bem-vinda no território da República Francesa", disse.

"Não podemos aceitar, no nosso país, mulheres prisioneiras atrás de uma rede, afastadas de qualquer vida social, privadas de qualquer identidade. Não é esse o conceito da dignidade da mulher na República Francesa", acrescentou.

O Presidente francês disse-se favorável à criação de uma comissão parlamentar sobre o uso do véu integral em França, defendida por um grupo de cerca de 60 deputados.

A questão deu origem a uma nova polémica sobre a questão da laicidade de França, onde o uso da 'burqa' é reduzido.

"O parlamento pretendeu ocupar-se desta questão. É a melhor forma de proceder, é necessário que haja um debate e que todos os pontos de vista sejam expressos", disse.

"A laicidade não corresponde à recusa de todas as religiões. É um princípio de neutralidade e de respeito", disse, frisando que "a religião muçulmana deve ser tão respeitada como as restantes".

A questão da laicidade do Estado francês e da sua relação com os símbolos religiosos externos suscitou uma forte polémica em 2004 quando o governo aprovou uma lei que proibia o uso de símbolos religiosos nas escolas públicas.

França é o país da Europa Ocidental com a maior população muçulmana, avaliada em cerca de cinco milhões de pessoas.

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MensagemAssunto: Re: França   França Icon_minitimeTer Jun 23, 2009 9:42 am

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Citação :
A 'burqa', que cobre a mulher da cabeça aos pés, "não é uma marca religiosa, é uma marca de servidão e de rebaixamento" da mulher, afirmou Nicolas Sarkozy, que anteriormente admitiu legislar para regulamentar o uso da 'burqa' em França.

Claro que é uma marca de servidão e rebaixamento, habilmente disfarçada de marca religiosa, pela evidente conveniência de uma sociedade eminentemente machista.

Citação :
"Quero afirmá-lo solenemente. A 'burqa' não será bem-vinda no território da República Francesa", disse.

"Não podemos aceitar, no nosso país, mulheres prisioneiras atrás de uma rede, afastadas de qualquer vida social, privadas de qualquer identidade. Não é esse o conceito da dignidade da mulher na República Francesa", acrescentou.

Grande Sarkozy! Até que enfim, alguém tem a coragem de não se deixar aculturar pelas minorias e chama os bois pelos nomes!

Citação :
A questão deu origem a uma nova polémica sobre a questão da laicidade de França, onde o uso da 'burqa' é reduzido.

Se não gerasse, é que seria de admirar, pois qualquer desculpa serve aos defensores de tal aberração, para atingirem os seus fins, independentemente do pouco, ou até nenhum uso da burka.

O mote está dado! Espero bem, que outros estadistas ocidentais o aproveitem e tratem de colocar tudo no seu devido lugar.

E quem não quiser... que volte para as suas terras, que ninguém fica com saudades! Aliás, nunca deveriam sequer sair de lá, incapazes que são de acatar as leis dos países de acolhimento!

Nós... gostamos muito dos nossos pescocinhos!!!!

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MensagemAssunto: Pilotos da Air France ameaçam greve por mais segurança nos voos   França Icon_minitimeSex Jul 24, 2009 3:40 pm

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Pilotos da Air France ameaçam greve por mais segurança nos voos

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Quase dois meses após o acidente com o voo 447 da Air France, quatro sindicatos de pilotos da companhia aérea ameaçaram convocar uma greve se não forem tomadas "medidas visíveis" para reforçar a política de segurança da empresa.

Numa carta enviada ao director-geral da Air France, Pierre-Henri Gourgeon, os pilotos pedem que o prazo de manutenção dos tubos Pitot, que medem a velocidade do avião, seja reduzido de 18 para seis meses.

Na carta, enviada por quatro sindicatos de pilotos da Air France, que representam cerca de 30% da categoria, ameaçam fazer greve partir de Setembro se essa e outras reivindicações não forem adoptadas com urgência.

Falhas nos sensores de velocidade do Airbus A330 da Air France já foram identificadas pelo BEA, o órgão francês que investiga a catástrofe, "como um dos elementos, mas não a causa do acidente", que ainda não foi determinada.

Sindicatos de pilotos da Air France já haviam ameaçado fazer greve em Junho se a companhia aérea não trocasse os sensores de velocidade de sua frota de aviões Airbus A330 e A340, o que já foi realizado.

Os pilotos também pedem à direcção da empresa uma formação técnica em um simulador específico para constatar na prática os procedimentos de emergência enfrentados pela tripulação do voo 447 no momento em que o avião perdeu o controle.

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MensagemAssunto: Vítima mortal é portuguesa (act.)   França Icon_minitimeTer Ago 04, 2009 3:12 pm

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Vítima mortal é portuguesa (act.)

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A vítima mortal do um acidente, em França, com um autocarro português é uma cidadã portuguesa.

O acidente provocou ainda 19 feridos, dois dos quais em estado considera muito grave.

O autocarro, que galgou o separador central da estrada entre Bordéus e Bayonne, é da transportadora "Mondinense", segundo a SIC, e estava ao serviço da empresa Internorte, tendo a bordo 53 pessoas: 48 portugueses, três alemães e dois franceses.

De acordo com informações do consulado de Dax, os feridos graves são duas mulheres, também portuguesas, que se encontram hospitalizadas em Bordéus e em Arcachon, com traumatismos no peito e nas pernas.

No local do acidente foi instalado pelas autoridades francesas um posto médico para auxiliar os feridos ligeiros e 13 destes foram encaminhados para exames médicos em vários centros hospitalares da região.

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MensagemAssunto: Nem mais uma 'burqa' em França?   França Icon_minitimeSeg Jan 25, 2010 11:19 pm

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Nem mais uma 'burqa' em França?

por LUMENA RAPOSO
Hoje

França Ng1246624

Parlamento recebe amanhã a proposta da Comissão de Informação e deve pronunciar-se esta semana.

"Uma coisa é certa: nos locais abertos ao público, a proibição do véu integral [burqa] será absoluta", afirmou André Gerin. Esta declaração do deputado comunista e presidente da missão de informação sobre a prática do uso do véu integral em França indicia a decisão que será tomada, esta semana pelo Parlamento, sobre o controverso assunto.

Criada em 2009 e após longos meses de debates, a Comissão parlamentar apresenta amanhã as suas conclusões à Assembleia Nacional sobre o uso da burqa em França, país onde menos de duas mil mulheres optaram por utilizar o véu integral.

A proibição da burqa conta com o apoio do Governo francês e do Presidente Nicolas Sarkozy. Este não hesitou em afirmar que a burqa não é "bem-vinda".

A questão não deixa, porém, de ser extremamente sensível num país que conta com a maior comunidade muçulmana da Europa: são entre cinco e seis milhões de muçulmanos, na sua maior parte oriundos do Norte de África.

A referida proibição coloca ainda delicados problemas jurídicos. É que se, por um lado, a interdição do uso da burqa em locais abertos ao público - transportes, edifícios governamentais, etc. - é um dado adquirido, já o mesmo não se pode dizer em relação à rua. Fontes parlamentares afirmam que avançar para uma tal proibição significa correr o risco de uma censura constitucional ou de uma condenação por parte do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos.

De qualquer modo, e em nome da laicidade, a proibição do uso da burqa deverá ocorrer em dois momentos. Num primeiro tempo, os deputados devem votar uma resolução, sem alcance jurídico, estabelecendo que o véu integral será "proibido no território da República", de acordo com a proposta apresentada pela missão parlamentar. No segundo momento, a resolução é seguida por uma lei, segundo a qual será proibido a qualquer pessoa apresentar-se com o rosto dissimulado. A propósito, André Gerin afirma que "o rosto descoberto no espaço público é um elemento essencial à ordem pública".

E assim, quase seis anos após ter banido das escolas públicas o uso do véu islâmico e outros sinais religiosos ostentatórios, a França prepara-se para banir a burqa - internacionalmente conhecida com a guerra do Afeganistão - do seu território, uma decisão que recebe a aprovação de 57% da população.

Malek Chebel, o tradutor francês do Alcorão, é um dos que condenam a burqa - termo que nunca encontrou no livro sagrado dos muçulmanos, diz - mas que também não aceita a sua proibição. Em sua opinião, o que está em causa é o "lugar do islão em França, na Europa e no mundo". E avança: "A mulher que usa burqa não reage ao islão mas ao lugar do islão na sociedade ocidental."

Ontem, numa conferência na Universidade Católica, o cardeal--patriarca de Lisboa, sem referir a situação em França, afirmou que "a guerra aos símbolos religiosos é, hoje, na Europa, um sinal preocupante". D. José Policarpo sustentou que "se o Estado é laico, a sociedade não o é", adiantando que se tem assistido, "nos últimos tempos, a correntes de pensamento numa dupla direcção".

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MensagemAssunto: Bruni sente-se 'ofendida' com canção e não vai a Sanremo   França Icon_minitimeDom Jan 31, 2010 9:40 pm

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Bruni sente-se 'ofendida' com canção e não vai a Sanremo

por Lusa
Hoje

França Ng1249294

A cantora e mulher do Presidente francês, Carla Bruni, não participará, conforme o previsto, no Festival de Sanremo por "estar ofendida" por uma das canções a concurso que a refere de forma irónica.

O anúncio foi feito hoje pelo apresentador Massimo Gilletti no programa "Domenica Inn" da Radiotelevisão Italiana (RAI).

Nascida em Turim (Noroeste de Itália), a ex-modelo deveria interpretar uma canção extra-concurso no Festival com o veterano Gino Paoli.

Giletti afirmou que a actual primeira dama de França se sentiu ofendida pela canção "Memo male" de Simone Cristocchi, pois falava, em sua opinião, com ironia do casal Sarkozy/Bruni.

"Pelo menos existe Carla Bruni. Somos assim. Sarkono, Sarkosi... se se fala de ti, o problema não existe", é a frase da canção que incomodou Carla Bruni, actualmente mulher do Presidente francês Nicolas Sarkozy.

Giletti referiu também a possibilidade de Bruni ter abandonado o Festival italiano por "veto à última hora" do Palácio do Eliseu.

O 60.º Festival da Canção de Sanremo realiza-se de 16 a 20 de Fevereiro.

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MensagemAssunto: França recusa cidadania por causa da burqa   França Icon_minitimeQua Fev 03, 2010 10:00 pm

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França recusa cidadania por causa da burqa

por H.C.
Hoje

França Ng1250520

O Governo francês recusou dar a cidadania a um imigrante muçulmano que obrigava a mulher a usar um véu da cabeça aos pés.

O homem, cuja identidade não foi revelada, precisa naturalizar-se para continuar a viver em França com a mulher.

Mas o ministro para a Imigração recusou-o pedido por considerar que o muçulmano estava a privar a mulher da sua liberdade.

Eric Besson afirmou que o homem rejeita os princípios do secularismo e igualdade entre homens e mulheres e lembrou que a lei francesa obriga os imigrantes a demonstrar o desejo de se integrarem.

O primeiro-ministro François Fillon disse à rádio Europe 1 que vai assinar o decreto. "É a lei francesa. Se esse senhor não está disposto a mudar a sua atitude, não tem lugar no nosso país nem merece a nacionalidade francesa".

Estima-se que dois mil muçulmanas usem a burqa em Franca, que tem a maior comunidade islâmica na Europa.

Desde há meses que o véu está no centro de um debate nacional.

Uma missão parlamentar defendeu há duas semanas a proibição do uso do véu integral em edifícios públicos, hospitais e transportes.

O Governo francês anunciou que quer fazer aprovar uma lei de proibição "o mais ampla e efectiva possível".

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MensagemAssunto: Entram no banco, tiram o véu e dizem: "mãos ao ar"   França Icon_minitimeTer Fev 09, 2010 3:43 pm

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Entram no banco, tiram o véu e dizem: "mãos ao ar"

por Hugo Coelho
Hoje

França Ng1253159

Correu tudo como planeado...

Os foras-da-lei chegaram com burqas que os tapavam da cabeça aos pés.

Os seguranças do banco tomaram-nos por muçulmanas e abriram as portas do banco para as deixar passar.

No interior, os criminosos levantaram os véus, sacaram das armas e gritaram: "mãos ao ar".

O crime foi cometido sábado num balcão do banco Athis Mons, no sul de Paris. E é caso para dizer, compensou.

De acordo com os funcionários do banco, os ladrões roubaram 4 500 euros e conseguiram fugir.

Burca não é bem-vinda

O ridículo aconteceu numa altura em que a França discute propostas para proibir o uso da burqa, um véu islâmico integral.

Há quem considere que a burqa é incompatível com o laicismo da República.

Há um mês o Parlamento publicou um relatório em que aconselha a proibição do uso da burqa em escolas, hospitais, transportes públicos e edifícios do Governo.

O Presidente Nicolas Sarkozy anunciou que a burqa não é bem-vinda em França mas avisou que o país não deve estigmatizar os muçulmanos.

Jean-François Copé, o líder do UMP, partido da maioria, avançou com uma proposta mais ousada para proibir o véu em locais públicos. A segurança dos cidadãos é um dos seus argumentos.

A França, antiga potência colonial no norte de África, tem a maior comunidade islâmica da Europa.

De acordo com o ministério do Interior, perto de duas mil mulheres usam a burca no país. Pensa-se que algumas delas o façam por ordem dos maridos.

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MensagemAssunto: A bomba do orgulho francês tem 50 anos mas ainda mata   França Icon_minitimeSeg Fev 15, 2010 3:23 pm

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A bomba do orgulho francês tem 50 anos mas ainda mata

por HUGO COELHO
Hoje

França Ng1255654

Paris fez primeiro ensaio nuclear no Sara, em 1960, e nunca descontaminou a zona. Meio século depois, radiações persistem

A bomba explodiu às 07.04 de 13 de Fevereiro de 1960 no longín-quo deserto do Sara, no Sul da Argélia. Quinze minutos depois, Gérard Dellac correu até ao centro da cratera para ali plantar a bandeira tricolor.

O jovem militar, armado com uma simples bata branca, cumpriu a missão com orgulho patriótico. Afinal, a França tinha uma bomba de plutónio quatro vez mais potente que a lançada pelos americanos em Hiroxima. E o cancro da pele, que agora o vai matando, só daria sinal anos mais tarde.

Dellac, 71 anos, é um dos milhares de veteranos dos ensaios nucleares que esperam por uma indemnização do Estado devido aos efeitos da radiação. Embora a França se recuse a levantar o segredo militar imposto aos documentos sobre testes nucleares, sabe-se que 150 mil civis e militares franceses participaram em 210 ensaios, entre 1960 e 1966, no deserto argelino e na Polinésia.

Após décadas a negar responsabilidade, o Governo de Paris aprovou no mês passado uma lei que reconhece que a radiação nuclear seja o motivo de doenças e abre a porta a compensações. Mas isso não apagou a vergonha - para muitos veteranos a ajuda chegou tarde de mais. Muito menos comprou a paz com os argelinos que viviam perto da região dos primeiros testes atmosféricos.

Nos dias a seguir ao primeiro ensaio há relatos de centenas de argelinos irradiados que foram levados para o hospital da base militar francesa e mais de 30 mulheres que abortaram subitamente.

Mohamed Belhacen, um habitante septuagenário da aldeia de Taourit, contou ao diário El País que a população chegou a pensar que tudo aquilo fosse um castigo divino. "As mulheres grávidas perderam os filhos. As cabras e os dromedários ficaram doentes e logo a seguir morreram. Nem havia mais mosquitos. Era a bomba ou então era uma maldição de Deus."

Belhacen é um dos poucos que sobrevivem para contar a história, mas os efeitos da radiação ainda são bem visíveis. Depois de oito anos de uma guerra violenta, a França abandonou em 1962 esta sua colónia no Norte de África sem recolher o material radioactivo.

O presidente da Associação 13 de Fevereiro, Abderrahmane Lagsassi, disse à AP que o povo ainda sofre de doenças e os bebés nascem malformados". E terminou: "Para nós, mais importante [que as indemnizações] é que a França reconheça que cometeu um crime contra a humanidade."

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MensagemAssunto: Socialistas avançam para vitória   França Icon_minitimeDom Mar 14, 2010 4:23 pm

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Socialistas avançam para vitória

por LUÍS NAVES
Hoje

França Ng1266751

O PS deverá ganhar as regionais, cuja primeira volta se realiza hoje. Popularidade de Sarkozy está em queda.

A direita francesa e o Presidente Nicolas Sarkozy deverão sofrer uma derrota nas eleições regionais, cuja primeira volta se realiza hoje. As sondagens indicam que os conservadores do partido no poder (UMP) estão empatados com os socialistas do PS, em intervalos de 28% a 30%. No entanto, as contas finais só surgem na segunda volta, dia 21, e a quebra de popularidade do Presidente dará provável vantagem à esquerda.

A campanha tem sido morna, marcada por controvérsias em torno de cartazes da Frente Nacional considerados "antimuçulmanos" e muita polémica em relação ao tema, suscitado pelo Presidente, da "identidade francesa". Concorrem 254 listas, mais de 22 mil candidatos, com escassa participação de candidatos de origem portuguesa: segundo a Associação de Autarcas de Origem Portuguesa, Cívica, apenas 84.

A líder dos socialistas, Martine Aubry, espera uma vitória estrondosa, a ponto de ter admitido o "Grand Chelem" ou a vitória do PS em todas as regiões continentais (22 no total, havendo mais quatro ultramarinas). O PS venceu as regionais de 2004 e controla 20 das 22 regiões. Somando os votos da esquerda trotskista, dos comunistas e, acima de tudo, dos de uma formação em ascensão, Europa Ecologia, a conquista das 22 regiões é possível, considerando a concentração de votos à esquerda.

As regionais existem desde 1986 e são geralmente ocasião para o voto de protesto. Até agora, estiveram associadas a eleições autárquicas e, pela primeira vez, realizam-se isoladamente, o que pode até aumentar esse voto de hostilidade ao poder, dado que os eleitores não sentem com tanta paixão as suas regiões.

Em 2004, com a direita enfraquecida e liderada pelo então primeiro-ministro Jean-Pierre Raffarin (na altura em queda de popularidade), o PS de François Hollande conseguiu 36,8% dos votos na primeira volta e 50% na segunda.

Este resultado devia ter funcionado como rampa de lançamento para as presidenciais de 2007, mas os socialistas evoluíram mal, demasiado divididos e a revelar fracturas entre dirigentes regionais e nacionais. Estas divisões persistem, sendo difícil esconder o mal-estar entre a elite parisiense e o estilo de alguns dos chefes regionais do partido. O caso de Georges Frêches, presidente do Languedoc-Roussillon, é sintomático. Expulso do PS por afirmações que a direcção considerou anti-semitas, este candidato independente pode vencer na sua região e afastar a candidata socialista da segunda volta. Análises mais finas indicam que o apagamento da Frente Nacional (de extrema-direita) pode transformar-se numa vantagem para a UMP. A direita acredita poder conquistar quatro ou cinco regiões.

Para Martine Aubry, este teste pode custar a liderança. Para Sarkozy, a presidência só estará ameaçada em 2012. Os eleitores estão preocupados com o desemprego e querem fugir à lógica da bipolarização da segunda volta.

A Europa Ecologia, que teve 16% nas europeias do ano passado, é a maior incógnita destas eleições e pode muito bem conseguir que um dos seus candidatos passe à segunda volta e lidere a agregação dos votos da esquerda.

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MensagemAssunto: Socialistas ganham com abstenção em nível recorde   França Icon_minitimeSeg Mar 15, 2010 10:19 pm

Socialistas ganham com abstenção em nível recorde

por Lusa
Hoje

França Ng1267424

O Partido Socialista (PS), com 30 por cento de votos, é a maior força política de França após a primeira volta das eleições regionais de domingo, com a abstenção a registar um nível recorde de 53 por cento.

Após a primeira volta, inicia-se já hoje a maratona de negociações entre as maiores forças políticas francesas para preparar as alianças para a segunda volta deste sufrágio por voto direto e universal.

A aritmética política pode, desse modo, conceder aos socialistas o pleno do mapa das regiões de França Metropolitana, sozinhos ou com aliados à esquerda. Poderá ser o caso de Île de France (que inclui Paris) e da Alsácia (leste), duas regiões importantes onde os cabeças de lista do PS perderam para a União para um Movimento Popular (UMP) na primeira volta.

A UMP venceu em 10 das 26 regiões francesas (em nove das 22 regiões metropolitanas) e as restantes foram ganhas pelo PS, que pode contar, para a segunda volta, com uma hegemonia do conjunto da esquerda a nível nacional.

A UMP sofreu uma pesada derrota na primeira volta, a 3,5 pontos percentuais do PS, o que, para a generalidade dos analistas na imprensa francesa desta segunda feira, coloca em questão a estratégia do Presidente da República, Nicolas Sarkozy, e do seu primeiro-ministro, François Filllon.

O chefe do Governo remeteu para a segunda volta, a 21 de março, a decisão do eleitorado francês, declarando, pouco depois do encerramento das urnas, que "o nível de abstenção não permite tirar lições nacionais dos resultados" e que "nada está ainda decidido".

A possibilidade de crescimento eleitoral da UMP na segunda volta parece, no entanto, limitada pelo bom resultado da Frente Nacional (FN, extrema direita), que segue na corrida eleitoral em doze das 22 regiões metropolitanas e que obteve, a nível nacional, quase 11 por cento de votos.

O líder histórico da extrema direita francesa, Jean-Marie Le Pen, obteve mesmo 21 por cento na região em que era cabeça de lista, Provence-Alpes-Côtes d'Azur, e a FN será essencial na triangulação de alianças para a segunda volta.

"A FN voltou em força à política nacional", declarou Jean-Marie Le Pen, que dirigiu a sua satisfação ao Presidente da República, que tinha anunciado "o fim" da FN.

As regionais consolidaram a coligação Europa Ecologia como terceira força política, acima dos 12 por cento de votos a nível nacional, e marcaram o afundamento, com menos de 5 por cento de sufrágios, do projeto democrata cristão do Modem, de François Bayrou, que no domingo à noite enfrentava críticas duras do seu próprio partido.

Pelo contrário, a noite eleitoral foi de júbilo nas sedes de campanha dos socialistas Ségolène Royal, presidente do Conselho Regional de Poitou-Charentes (oeste), e Georges Frêche, presidente do Languedoc-Roussillon, que ganhou como uma lista própria apesar de ter sido afastado a meio da campanha pela direção nacional do PS

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MensagemAssunto: Carla Bruni não quer que Sarkozy se recandidate   França Icon_minitimeSex Mar 26, 2010 4:21 pm

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Carla Bruni não quer que Sarkozy se recandidate

por PEDRO CORREIA
Hoje

França Ng1271710

Por vontade de Carla Bruni, Nicolas Sarkozy não se apresentará às urnas para um novo mandato presidencial. A confissão foi feita pela actual primeira dama francesa numa entrevista à revista feminina semanal do diário parisiense Le Figaro, a sair amanhã.

"Como esposa, não desejo que ele se apresente às urnas. Tenho medo que a saúde dele fique abalada e tenho vontade de viver numa certa paz o tempo que nos resta", declarou Carla Bruni à Madame Figaro.

Sarkozy ocupa o Palácio do Eliseu desde que venceu as presidenciais de 2007, derrotando a candidata socialista Ségolène Royal. A próxima eleição presidencial realiza-se em 2012. No passado fim- -de-semana, o partido do Chefe do Estado foi copiosamente derrotado nas eleições regionais, que costumam servir de barómetro político entre os escrutínios presidenciais. A UMP de Sarkozy perdeu em 23 das 26 regiões.

Apesar do desejo expresso nesta entrevista, Carla Bruni deixa claro que aceitará a decisão do marido, "seja ela qual for". Há na política francesa uma longa tradição - iniciada há mais de meio século - de recandidatura dos presidentes. Foi assim com Charles de Gaulle, François Mitterrand e Jacques Chirac. Giscard d' Eistang também se recandidatou, mas foi derrotado por Mitterrand em 1981. A excepção a esta regra ocorreu com Georges Pompidou, que morreu em 1974, antes de concluir o primeiro mandato no Eliseu.

Nesta entrevista à Madame Figaro, da qual será chefe de redacção durante 24 horas, Carla Bruni criticou frontalmente os jornalistas que usam informações "sem fundamento" divulgadas na Internet e as adoptam como "fontes credíveis". E aproveitou o tema para fazer outra confissão: fica frequentes vezes "furiosa" com o que lê na imprensa francesa acerca do seu marido, que na sua opinião é "maltratado" por sistema em diversas publicações.

Em relação aos insistentes rumores que dão como garantida uma crise conjugal entre Carla e Nicolas, casados desde 8 de Fevereiro de 2008, a primeira dama reage com um desmentido categórico. "O rumor faz parte da natureza humana", comentou, considerando "infundado" tudo quanto se tem dito e escrito nesta matéria

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MensagemAssunto: Assalto a banco em Paris comparado ao 'roubo do século'   França Icon_minitimeQua Mar 31, 2010 2:58 pm

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Assalto a banco em Paris comparado ao 'roubo do século'

por T.V., com Lusa e AFP
Hoje

França Ng1273986

O banco Le Crédit Lyonnais (LCL) foi assaltado em Paris no último fim-de-semana, através de um método ?algo estranho?: segundo a polícia, os ladrões furaram uma parede subterrânea com 80 centímetros de largura, sequestraram um guarda e roubaram quase 200 cofres privados, provocando um incêndio para eliminar os vestígios do assalto, que já é comparado com o ?roubo do século?, ocorrido em França nos anos 70.

A sucursal do LCL perto na avenida da Ópera de Paris foi assaltada na noite de sábado para domingo. Os ladrões roubaram o conteúdo de quase 200 cofres privados, cujo valor ainda não é conhecido.

Segundo um porta-voz do LCL, “o banco não tinha conhecimento dos montantes depositados pelos seus clientes”, porque o aluguer dos cofres é feito sob princípio de confidencialidade. A investigação em curso vai avaliar os prejuízos do assalto, que se supõe serem muito elevados.

Christian Julien, um cliente que tinha usado um dos cofres que estavam dentro do banco, disse ao canal televisivo francês BFM que tinha bens avaliados em cerca de 15 mil euros. "Não tinha muito dinheiro, mas sim jóias de qualidade, que pertenciam à minha mulher, que trouxe de África há muito tempo. Tinham um valor sentimental para nós", acrescentou.

Método “estranho” semelhante ao “roubo do século”

Os ladrões entraram na cave do LCL, actualmente em obras, cerca das 22h de sábado, através de túneis em caves vizinhas e de condutas de ventilação. Sequestraram um segurança durante nove horas, amarrando-o sob ameaça depois de este se ter deslocado à cave por ter ouvido um barulho suspeito.

Para entrar na sala dos cofres, furaram uma parede com 80 centímetros, deixando um buraco com largura suficiente para deixar passar uma pessoa. A porta-voz do gabinete do procurador de Paris, Isabelle Montagne, considera esta "uma forma algo estranha de operar".

Antes de deixarem o edifício, os assaltantes – o guarda diz ter visto três homens, mas outras testemunhas dizem ter visto quatro ou cinco pessoas entrar numa carrinha junto ao banco – incendiaram a cave, o que fez disparar os alarmes de incêndio. O sistema anti-incêndio inundou depois a sala dos cofres, tornando mais difícil encontrar vestígios. A polícia pericial só começou os trabalhos de investigação na segunda-feira.

Quando sentiu o cheiro a fumo, o guarda já não ouvia os assaltantes. Conseguiu então libertar-se e chamou os bombeiros. Está bem e a receber apoio psicológico.

A agência France Presse compara o “modus operandi” deste assalto ao “roubo do século” em França – o célebre assalto de Julho de 1976 feito também num fim-de-semana pelo antigo militar e fotógrafo Albert Spaggiari a uma agência do banco Société Générale, em Nice, na Côte d'Azur.

O assalto de Spaggiari rendeu-lhe milhões de francos e uma aura de mito. Segundo o obituário escrito sobre si no 'New York Times', Spaggiari e os seus homens chegaram a tomar refeições dentro do cofre do Société Générale e escreveram, numa das paredes “Sem Armas, Sem Violência, Sem Ódio”. Spaggiari foi denunciado por um comparsa e condenado à revelia a prisão perpétua – fugiu saltando da janela do gabinete de um juiz. A polícia perseguiu-o durante 12 anos, até à sua morte – por cancro, aos 57 anos, em 1989).

No final de 2009, um outro assalto semelhante ocorreu em França, na Caisse d'Epargne de Montreuil, em que o conteúdo de 117 cofres privados foi roubado.

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MensagemAssunto: Le Monde passa a ser controlado pela Prisa   França Icon_minitimeSeg Abr 12, 2010 4:43 pm

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Le Monde passa a ser controlado pela Prisa

por Lusa
Hoje

França Ng1279084

O jornal francês Le Monde vai passar a ser controlado pelo grupo espanhol Prisa, que já tem uma participação de 15 por cento no diário, revela hoje a imprensa francesa.

"Os editores vão perder o controlo do diário" que "até ao verão" deverá estar sob alçada espanhola, assinala o La Tribune numa notícia em que refere que a recapitalização do grupo francês acontece no âmbito "da crise financeira mais grave de toda a sua história".

Trata-se de "uma operação indispensável de reforço dos fundos próprios do grupo" que levará a que os acionistas "históricos" passem a minoritários, acrescenta a notícia.

Isso mesmo refere um comunicado difundido na sexta-feira pelo grupo depois de uma reunião do conselho de administração do grupo francês, em que não são mencionadas eventuais negociações com a Prisa.

A nota limita-se a referir que o conselho de administração está de acordo com a necessidade de organizar a estrutura acionista do grupo para garantir a sua independência editorial.

O La Tribune cita diversas fontes que confirmaram que a Sociedade de Editores do Monde, que controla o diário francês desde a sua criação há mais de 66 anos, "deve deixar o lugar à espanhola Prisa".

O diário económico Les Echos escreve também sobre o "sismo esperado no Le Monde" que levará à perda de controlo dos acionistas históricos.

O jornal acrescenta que, apesar de a administração do grupo francês não ter adiantado nomes, "sabe-se que o principal investidor com quem está a negociar é o grupo espanhol Prisa".

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MensagemAssunto: Sarkozy investigado no caso L'Oréal   França Icon_minitimeQui Jul 08, 2010 3:42 pm

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Sarkozy investigado no caso L'Oréal

por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje

França Ng1315661

Eric Woerth, actual ministro do Trabalho e ex-tesoureiro da UMP, apresentou queixa por difamação.

A justiça francesa abriu ontem um inquérito sobre o alegado financiamento ilegal da campanha de Nicolas Sarkozy para as eleições presidenciais de 2007, com base em declarações de Claire Thiboult, antiga contabilista da octogenária Liliane Bettencourt, a herdeira do império L'Oréal e a mulher mais rica da França.

Claire disse à polícia, depois de uma entrevista ao Mediapart, que o actual ministro do Trabalho francês, Eric Woerth, recebeu, enquanto tesoureiro da UMP, a soma líquida de 150 mil euros para financiar a campanha do actual Chefe do Estado francês. O donativo, se for confirmado, será ilegal, pois o máximo permitido pela lei do financiamento dos partidos é de 7500 euros para um partido e de 4600 para um candidato.

A ex-contabilista explicou aos jornalistas daquele site que tinha autorização para permitir levantamentos semanais de 50 mil euros. "Era para pagar aos médicos, aos cabeleireiros, ao pessoal, mas também aos políticos." E afirmou também que Sarkozy, quando ocupou o cargo de presidente da câmara de Neuilly, de 1983 a 2002, "recebia também o seu envelope" da família Bettencourt. "Toda a gente sabia disso na casa."

O Le Monde avançou ontem que a brigada financeira e a brigada de repressão do crime contra a pessoa está a investigar a retirada de uma quantia dessas em dinheiro vivo a 26 de Março de 2007 - o que confirma pelo menos parte da versão contada pela ex-contabilista ao Mediapart e à polícia.

Woerth, tal como Sarkozy, desmente todas as alegações. E ontem indicou que apresentou queixa por difamação junto da justiça. Ministro do Trabalho e ex-ministro responsável pelo Orçamento, Woerth é casado com Florence, que até há pouco tempo era gestora de uma parte da fortuna de Liliane Bettencourt.

Este escândalo todo veio à baila quando a filha da herdeira do império da cosmética francês, Françoise Bettencourt-Meyers, decidiu processar um fotógrafo de celebridades por este ter recebido quase mil milhões de euros em presentes dados pela sua mãe - que segundo ela já estará senil. O fotógrafo, François-Marie Banier, diz que tudo lhe foi dado de livre vontade e Liliane, magoada com a filha, garante estar no seu perfeito juízo.

Mas a juntar a toda esta troca de acusações há ainda as escutas ilegais feitas pelo ex-mordomo da família Bettencourt. As conversas que foram gravadas por Pascal B. deixam dúvidas sobre o real estado da herdeira da L'Oréal e dão a entender que haveria manobras de fuga ao fisco e irregularidades na gestão dos bens da viúva. Florence Woerth demitiu-se para evitar as acusações de favorecimento que foram feitas pelos media ao marido e garantiu que tudo não passava de mentiras e calúnias.

Esta não é, apesar de tudo, a primeira vez que o nome de Sarkozy surge envolvido em casos de alegado financiamento ilícito de partidos. O Chefe do Estado foi recentemente implicado por um relatório da polícia do Luxemburgo num esquema de subornos e comissões ilegais na venda de submarinos ao Paquistão - que terá servido para financiar a campanha de Édouard Balladur na eleição presidencial de 1995.

Sarkozy, então ministro das Finanças, foi nesse ano o director de campanha de Balladur, que concorreu às presidenciais contra Jacques Chirac. E acabou por ser derrotado por ele. Chirac jamais esqueceria o apoio de Sarkozy a Balladur naquela luta fratricida.

O relatório da polícia luxemburguesa, que foi, também ele, divulgado pelo Mediapart, refere a alegada passagem do dinheiro dessas comissões ilegais pela Heine, empresa com sede no Luxemburgo. Mais uma vez, o Eliseu reagiu dizendo que não passava de uma efabulação baseada numa investigação policial conduzida sem qualquer rigor no Luxemburgo.

No passado, Sarkozy também já foi envolvido noutro escândalo que passava pelo Luxemburgo. Mais concretamente pela sociedade financeira Clearstream. O caso explodiu antes das eleições presidenciais de 2007, quando ele e Dominique de Villepin, antigo primeiro-ministro francês, travavam uma guerra silenciosa pela candidatura da UMP.

O nome do actual Chefe do Estado apareceu numa lista de pessoas que teriam escondido nessa sociedade o dinheiro de comissões ilegais recebidas na venda de seis fragatas a Taiwan em 1991. A lista, provou-se depois, era falsa. Villepin, que sabia disso, foi processado por Sarkozy, por não ter denunciado o facto à justiça. Mas acabou por ser absolvido.

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MensagemAssunto: Bettencourt deram milhares à UMP   França Icon_minitimeQua Jul 14, 2010 2:31 pm

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Bettencourt deram milhares à UMP

por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje

França Ng1318195

Eric Woerth, que abandona tesouraria do partido, implicado por documento do ex-gestor da herdeira da L'Oréal

Liliane Bettencourt e o seu falecido marido terão dado pelo menos 30 mil euros à UMP, revelou um memorando pessoal e confidencial da autoria do antigo gestor da fortuna da herdeira da L'Oreal, Patrice de Maistre. O documento, que ontem foi divulgado pelo site do Nouvel Observateur, mostra que o casal começou a fazer donativos para o partido em 2006. Nele, voltam a ser mencionados Eric Woerth e Nicolas Sarkozy, respectivamente ministro do Trabalho e Presidente de França. Aliás, o assunto do memorando de Maistre, de 29 de Setembro de 2006, é "Financiamento da UMP-NS. "

"A senhora e seu esposo podem fazer um cheque de 7 500 euros, para as seguintes associações: Associação Nacional de Financiamento da UMP e Associação de Apoio à Acção de Nicolas Sarkozy. Nós combinámos com o senhor Woerth que vocês poderiam deixar estes quatro cheques ao seu cuidado, na UMP, na rua da Boétie, n.º 55, 8.º bairro de Paris", escreveu o antigo gestor da mulher mais rica de França. E lembrou que o limite máximo permitido por lei é de um total de 7 500 euros por ano a cada partido.

Maistre terá também ele próprio recebido a quantia de cinco milhões de euros da herdeira do império da cosmética francês, segundo o L'Express online. Quando foi ouvido pela polícia, desmentiu todas as acusações. Ao contrário de Claire Thibout, que terá admitido que eram entregues envelopes a políticos. A ex-contabilista reviu depois a versão inicial que contou ao site Mediapart, na qual disse que entre os que iam buscar dinheiro estava Sarkozy. A milionária ter-lhe-ia feito chegar envelopes tanto quando ele era presidente da câmara de Neuilly como quando foi candidato às eleições presidenciais de 2007.

Apesar de não ser ilegal fazer donativos aos partidos, está por esclarecer qual o valor exacto do dinheiro dado por Bettencourt a Woerth e Sarkozy, e ao UMP. Os jornais franceses dizem que isto vem comprovar as artimanhas inventadas para contornar a lei, como múltiplas associações e partidos que são todos a mesma coisa - como denunciou a comissão nacional de contas e financiamento político no relatório de 2006. Este relatório deixa por esclarecer o tipo de relação entre Maistre e Woerth, que ontem confirmou a demissão do cargo de tesoureiro da UMP - depois de na véspera ser aconselhado a fazê-lo por Sarkozy. O ministro, cuja mulher, Florence, trabalhou para Bettencourt, diz-se alvo de uma cabala. E Sarkozy garante que é um homem honesto e recusa-se a demiti-lo.

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MensagemAssunto: Woerth suspeito de venda duvidosa de terrenos   França Icon_minitimeQui Jul 15, 2010 3:20 pm

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Woerth suspeito de venda duvidosa de terrenos

por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje

França Ng1318717

Ministro do Trabalho que Nicolas Sarkozy recusa demitir viu-se ontem envolvido num novo caso de conflito de interesses

Eric Woerth viu-se ontem implicado num caso de venda duvidosa de terrenos do Estado francês, depois de já ter sido envolvido no chamado escândalo Bettencourt. O actual ministro do Trabalho vendeu abaixo do preço de mercado e sem concurso público os terrenos de um hipódromo a um conhecido seu, seis dias antes de sair do Ministério do Orçamento, noticiaram o Canard Enchaîné e a Marianne.

O governante terá facilitado pessoalmente a venda de 57 hectares da floresta de Compiègne a uma associação privada, a Sociedade de Corridas de Compiègne. A venda foi feita pela quantia de 2,5 milhões de euros quando na realidade a parcela e os equipamentos que continha valeriam 20 milhões de euros, refere o jornal satírico, que publicou uma carta de Woerth.

Os media lembram que o ministro é também presidente da câmara da cidade de Chantilly, que fica perto de Compiègne. E que o presidente daquela sociedade de corridas, Antoine Gilibert, é "conhecido de Chantilly e do presidente", escrevem os semanários. "A transacção foi feita ao bel-prazer e sem concurso público", acrescentam, lembrando que uma decisão do Conselho de Estado de 1979 estipula que as sociedades de corridas não podem beneficiar de um privilégio deste tipo.

Woerth não tardou a reagir, à margem das comemorações do dia da tomada da Bastilha. "Era apenas um terreno para um hipódromo e é normal fazer isso", declarou aos microfones da RTL, garantindo que a venda foi realizada de acordo com o preço calculado pelos serviços do Estado. O Ministério do Orçamento também respondeu de imediato às acusações, dizendo que o negócio decorreu "de maneira legal e de acordo com os interesses do Estado", depois de o terreno ter deixado de ter para este "qualquer interesse".

Woerth diz estar a ser perseguido pela imprensa francesa. O ministro é suspeito de ter aceitado envelopes com dinheiro da herdeira do império L'Oreal para financiar a campanha presidencial de Nicolas Sarkozy em 2007. Liliane Bettencourt e o marido terão feito donativos de pelo menos 30 mil euros para a UMP. Woerth era o tesoureiro do partido, cargo que vai agora abandonar, a conselho do próprio Sarkozy.

Este defendeu o ministro como um homem honesto, na entrevista que deu na segunda-feira. Ontem, Dominique de Villepin, ex-primeiro-ministro e provável rival de Sarkozy nas presidenciais de 2012, acusou o Chefe do Estado de estar a branquear o ministro amigo.

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MensagemAssunto: A mulher que está a fazer tremer Sarkozy   França Icon_minitimeSeg Jul 19, 2010 4:10 pm

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A mulher que está a fazer tremer Sarkozy

por Ricardo Simões Ferreira
Hoje

França Ng1320482

A mais rica de França, herdeira de um império de milhões, sabe bem o que é viver em polémica: já ouviu acusações de anti-semitismo e colaboracionismo durante a ocupação nazi, foi uma das maiores vítimas do caso Maddoff, a sua filha tenta hoje declara-la incapaz em tribunal... Liliane Bettencourt, 87 anos, definiu-se um dia assim: 'Sou, antes de mais, uma filha do meu pai'.

O pai, Eugène Schueller, viu Liliane nascer em 21 de Outubro de 1922, em Paris. Nesta data, o químico tinha já inventado a fórmula do Auréale, o produto para pintar o cabelo cuja designação inspirou ao nome da empresa fundada em 1939 e que viria a transformar-se na maior do género de França.

Órfã de mãe logo aos 5 anos, Liliane apegou-se muito ao pai. Ele era o seu ídolo e cedo ela quis aprender todos os truques do seu trabalho. Aos 15 anos, a pequena herdeira, filha única, começou a trabalhar na empresa como aprendiz, onde passava o dia a misturar os ingredientes dos champôs da L'Oreal.

Com o passar dos anos, a empresa cresceu, e Liliane também, tanto física como profissionalmente. Em 1950 casou-se com André Bettencourt (que viria a ser ministro de França uma década mais tarde) e, nesse mesmo ano, ascendeu a vice-presidente da empresa do pai.

Esta é também a época em que surgem as ligações ao regime nazi. André Bettencourt fez parte do movimento fascista La Cagoule, fundado nos anos 30 pelo pai de Liliane e que apoiou a ocupação alemã durante a Segunda Guerra Mundial.

Terminado o conflito, Bettencourt emprega-se na L'Oreal e assim escapa da 'caça às bruxas' que aconteceu um pouco por toda França, com perseguições aos colaboracionistas do regime de Hitler.

Passado este período conturbado, Liliane e André Bettencourt mudam-se, em 1951, para uma enorme mansão em Neuilly-sur-Seine, a menos de 7 quilómetros do centro de Paris. Aí nascerá, em 1953, a única filha do casal, Françoise, a mesma que, em 2007, meteu a mãe em tribunal e cujo processo deu origem ao escândalo financeiro que está hoje a afectar até o Presidente francês, Nicolas Sarkozy.

Negócio milionário

Liliane Bettencourt herdou o império do pai com a sua morte, em 1957. Ficou então a maior accionista da empresa, posição que manterá até 1974, data em que concretiza um negócio chorudo com a Nestlé: trocou 29,78 por cento das acções da L'Oreal por 3 por cento da Nestlé.

Com este negócio, a empresária mantém o controlo da empresa criada pelo pai, internacionaliza-a e fica em posição de vir a tornar-se na mulher mais rica de França.

Mil milhões de euros em prendas

Corre o ano de 1987 quando Liliane Bettencourt conhece François-Marie Banier, artista plástico, fotógrafo e escritor. Nasce uma relação que viria a parar... em tribunal.

Durante as duas décadas seguintes Liliane assume o papel de mecenas do artista. E que mecenas! Como Françoise Bettencourt viria a acusar em tribunal, Liliane deu a François-Marie Banier mais de mil milhões de euros, entre dinheiro e presentes.

Liliane ofereceu ao amigo 11 obras de arte, incluindo quadros de Picasso, Matisse ou Mondrian, e nomeou-o o único beneficiário de dois seguros de vida milionários (um no valor de 253 milhões de euros, outro de 263 milhões).

É esta relação que Françoise Bettencourt decidiu, após a morte do pai, em 2007, meter em tribunal. A filha única de Liliane e André acusou François-Marie Banier de abuso de confiança, invocando que o artista aproveitou-se da mãe, especialmente em situações em que esta se encontrava mais vulnerável.

Um dos exemplos invocados para o provar é o facto de os seguros de vida terem sido 'passados' para nome de François-Marie numa altura em que Liliane se encontrava doente, internada no hospital.

Este processo levou a que as autoridades francesas iniciassem uma investigação criminal que tem trazido à tona muitas suspeitas, acusações e outros tantos 'podres'.

Fuga ao fisco e doações a políticos

O resto desta história tem sido notícia quase diária nos últimos meses - e seguramente que continuará a sê-lo nos próximos tempos.

Durante o julgamento, ficou a saber-se que o mordomo de Liliane Bettencourt gravou conversas telefónicas da patroa nas quais há graves indícios de fuga ao fisco.

Também o nome do ministro do trabalho, Éric W?rth, surge várias vezes nas gravações.

É este governante que está na origem da suspeita de que a campanha eleitoral de Nicolas Sarkozy para a presidência recebeu financiamento ilegal vindo da L'Oreal.

Antes de 2002, o Presidente francês terá mesmo, várias vezes, visitado Liliane em sua casa, sozinho ou com Éric W?rth. Liliane chegou a dizer ter-lhes dado envelopes com dinheiro, afirmação que veio depois a desmentir.

Ambos os governantes negam ter feito qualquer ilegalidade. A polícia investiga.

Uma investigação que estará longe de terminar, mas que já obrigou a uma série de comunicados e desmentidos por parte do Eliseu. Independentemente de como acabe, certo é que Sarkozy não consegue passar incólume por este caso.

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MensagemAssunto: Polícia francesa encontra oito bebés mortos   França Icon_minitimeQui Jul 29, 2010 10:59 am

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Polícia francesa encontra oito bebés mortos

Hoje

França Ng1324154

Oito recém-nascidos foram encontrados mortos no jardim de uma casa na aldeia de Villiers-au-Tertre, Norte de França, situada a aproximadamente 40 quilómetros da cidade de Lille.

Os alegados pais dos bebés, ambos com mais de 40 anos, foram detidos nesta terça-feira e prestarão depoimento no decorrer da manhã de hoje .

A polícia revelou que os corpos foram encontrados dentro de sacos de plástico em duas zonas diferentes do jardim da casa.

As autoridades continuam as buscas na propriedade e nas áreas próximas, com a ajudas de cães pisteiros. Alguns membros da polícia científica também trabalham na zona sem que seja possível identificar ainda quanto tempo os corpos ficaram enterrados naquele local.

Entretanto, só será possível saber mais detalhes do caso na conferência dada pelos investigadores no dia de hoje, segundo informou a BBC.

Este é o segundo caso de assassínio de recém-nascidos pelos próprios pais desde o início do ano em França.

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MensagemAssunto: Novo embaixador francês em Lisboa é um lusodescendente   França Icon_minitimeSex Ago 06, 2010 2:45 pm

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Novo embaixador francês em Lisboa é um lusodescendente

por HUGO FILIPE COELHO
Hoje

França Ng1327317

Pascal Teixeira da Silva é o primeiro francês filho de português a ocupar o cargo de embaixador em Lisboa. Domina a língua e traz um mapa-mundo do tempo de D. Sebastião.

Não fosse o apelido do pai e Pascal Teixeira da Silva teria poucas razões para se lembrar que tem uma costela portuguesa. Formado na ENA, a Grand École da elite política francesa, é especialista em estratégia, fez carreira no Quai D'Orsay e chegou a director do departamento de Informações Civis. Até que há quatro dias aquele mesmo nome - Teixeira da Silva - deixou marca no seu percurso: a França de Nicolas Sarkozy nomeou-o embaixador em Lisboa.

As histórias de sucesso que têm como personagem principal portugueses emigrados são recorrentes. Mas nunca um lusodescendente tinha vingado no Ministério dos Negócios Estrangeiros francês. Muito menos sido escolhido para representante em Lisboa.

Teixeira da Silva, de férias na Normandia, planeia mudar-se para o Palácio da Santos-o-Velho no início de Setembro - quando começam as aulas do filho no Liceu Francês. O diplomata disse ao DN que está "orgulhoso" da nomeação. E explicou como isto é o "fechar" de uma história começada pelo seu avô.

António Teixeira era lenhador em Castelo de Paiva quando no final dos anos 20 fez as malas e partiu para França. O país tinha perdido um milhão e meio de homens na Primeira Guerra e precisava de mão-de-obra.

Poucos anos depois, em 1933, chamou a mulher e o seu filho de seis anos, José, para Bordéus. A família cresceu depressa e muito. Tiveram onze filhos, "uma coisa bastante rara". Quando José fez oito anos, o pai mandou-o para o seminário. Na escola dos padres o português aprendeu a falar francês e teve uma educação que, anos mais tarde, lhe abriu as portas da direcção de um banco italiano. Quando deixou o seminário José casou-se com uma rapariga francesa. Pascal Teixeira da Silva nasceu em 1957.

Pascal cresceu afastado da comunidade portuguesa. Veio a Portugal antes de se tornar adulto e manteve contactos com os primos dos arredores do Porto, mas nunca aprendeu a falar português. "O meu pai só falava francês em casa. Esqueceu-se da língua, mas aprendeu-a mais tarde. Tal como eu", contou Pascal, que levou livros de português para férias.

A primeira vez que Teixeira Silva pensou em aprender português a sério, foi durante um estágio no Brasil. Tinha vinte e poucos anos e estava a terminar o curso na Escola Nacional de Administração. Foi nessa altura que conheceu Pascale, a filha do embaixador francês que aceitou ser sua mulher e o seguiu pelo mundo fora.

Com o canudo da escola da elite francesa, Teixeira da Silva entrou no Quai D'Orsay. Esteve alguns anos em Paris, mas no final dos anos 1980 foi destacado para a embaixada em Bona, capital da Alemanha Ocidental. Foi dali que viu cair o Muro de Berlim. Depois partiu para Moscovo. Estava na cidade vermelha, em 1991, quando a União Soviética se desmembrou e deu lugar à Rússia.

Mais tarde foi para Nova Iorque como adido da missão francesa na ONU. Portugal voltou a cruzar-se no seu caminho: era então membro do Conselho de Segurança. Desde então que tem no seu escritório um mapa-mundo, de 1573, do cartógrafo português Domingos Teixeira. Pascal regressou a Paris para se tornar director de Estratégia. Agora será o homem da França em Lisboa.

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MensagemAssunto: França começa a expulsar ciganos   França Icon_minitimeQui Ago 19, 2010 2:15 pm

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França começa a expulsar ciganos

por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje

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Nicolas Sarkozy criticado por relacionar imigração e criminalidade no mesmo pacote de medidas.

Os primeiros ciganos romenos que viviam nos acampamentos ilegais que o Governo francês mandou desmantelar nas últimas semanas vão ser expulsos hoje, conforme anunciou o ministro do Interior, Brice Hortefeaux, apesar de uma chuva de críticas da esquerda, dos media, da ONU, da Comissão Europeia e das autoridades de Bucareste e de Sofia.

79 ciganos de origem romena vão partir no voo de hoje, 136 serão reconduzidos na sexta-feira e 160 no próximo dia 26, confirmou o secretário de Estado para a integração da minoria cigana da Roménia, Valentin Mocanu, ontem citado pela AFP. Paris indicou que pretende expulsar até final do mês 700 ciganos romenos e búlgaros que viviam de forma irregular nos 51 acampamentos desmantelados em território francês.

O número de ciganos em França está estimado em 15 mil, mas nem todos são legais. Apesar de membros da União Europeia, um espaço em que existe livre circulação, como ontem lembrou Bruxelas, romenos e búlgaros estão abrangidos por um acordo transitório que os impede de permanecer mais de três meses em território francês caso não tenham aí qualquer actividade. As regras para entrarem no mercado de trabalho são também rígidas. A França alega, por isso, que não está a cometer nenhuma ilegalidade.

"As medidas decididas pelas autoridades francesas estão em plena conformidade com as regras europeias e não constituem nenhum atentado à liberdade de circulação dos cidadãos da UE", disse, à AFP o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, Bernard Valero, lembrando que o mais importante é a Comissão Europeia "apoiar os programas de reintegração" dos ciganos nos seus países de origem. E sublinhou a existência de uma directiva que permite a um Estado da UE "restringir a livre circulação por razões de ordem pública, de segurança ou de saúde pública".

Na origem do desmantelamento dos acampamentos e das expulsões "quase imediatas" estão os tumultos provocados pelos ciganos em Julho no centro de França, depois de um polícia ter matado um jovem cigano de 22 anos que não parou numa operação stop. Armados de machados e barras de ferro, os ciganos derrubaram árvores, semáforos, incendiaram carros, atacaram uma padaria e uma esquadra de polícia. Habitantes de alguns dos acampamentos mais antigos, como o de Hanul, que já teria uma década, estão a ser auxiliados por autarquias de esquerda, que classificam de "racismo de Estado" o plano securitário do Governo de Nicolas Sarkozy. O Presidente sugeriu mesmo retirar a nacionalidade francesa a pessoas de origem estrangeira que atentem contra as forças de segurança.

A ONU criticou a perigosa relação que está a ser feita em França entre imigração e criminalidade. "Esta política de humilhação dá uma visão degradante da acção pública. A França não é um país racista", escreveu o Le Monde. "Exprimo a minha inquietação em relação aos riscos de derrapagem populista e de reacções xenófobas num contexto de crise económica", declarou à rádio RFI Roménia o ministro dos Negócios Estrangeiros romeno, Teodor Baconschi.

Mas a verdade é que 79% dos franceses apoiam o desmantelamento dos acampamentos. E isso é o que importa a Sarkozy, candidato à reeleição em 2012. O ministro da Imigração francês, Eric Besson, tentou ontem pôr água na fervura, dizendo que este voo é normal e que este ano já é o 25.º. A França paga 300 euros aos adultos e 100 às crianças, como incentivo ao regresso. Muitos aceitam, mas depois tornam a voltar a França.

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MensagemAssunto: George Soros pede fim da "expulsão massiva" de ciganos   França Icon_minitimeQua Ago 25, 2010 1:22 pm

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George Soros pede fim da "expulsão massiva" de ciganos

por Lusa
Hoje

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O milionário George Soros pediu hoje à França para "terminar as expulsões massivas de romis (ciganos)" e apelou à União Europeia (UE) para desencadear um vasto plano de integração.

"As expulsões de romis actualmente efectuadas pela França arriscam-se a violar o direito francês e europeu", refere Soros através de um comunicado.

Segundo o ministro da Imigração gaulês, Eric Besson, cerca de 635 romis já foram enviados para a Roménia e Bulgária desde 28 de julho, no âmbito de um plano designado "regresso voluntário".

George Soros, presidente de uma fundação que entre outras actividades está envolvida no apoio às populações romis da Europa de leste, considerou no entanto que a França "tem razão em apelar aos países de origem, neste caso Roménia e Bulgária, para que apliquem as medidas destinadas a melhorar o acesso ao emprego" para estas populações.

"Mas a amplitude dos problemas necessita de um vasto e eficaz plano de integração dos romis ao nível da União Europeia", acrescenta Soros.

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MensagemAssunto: Re: França   França Icon_minitime

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