Marcelo Rebelo de Sousa

Menezes desafia Marcelo para debate na televisão pública

Hoje às 16:53

Luís Filipe Menezes desafiou Marcelo Rebelo de Sousa para um debate sobre o PSD na televisão pública.

O autarca aproveitou também para responder às críticas do comentador, ao dizer que também Marcelo «atirou o poder pela varanda».

Luís Filipe Menezes desafiou, esta segunda-feira, Marcelo Rebelo de Sousa para um debate sobre a situação no PSD na televisão pública, isto depois de o comentador ter acusado o autarca de gaia de ter «atirado o poder pela janela».


Após uma visita a uma escola de Gaia, o ex-líder social democrata acusou Marcelo de ter «memória curta» e devolveu as críticas ao acusar o também antigo líder do PSD de ter «atirado o poder pela varanda, indo-se embora a seis semanas das legislativas».


«Se o doutor Marcelo e a televisão pública quiserem fazer um debate sobre o PSD actual, eu estou disponível», acrescentou o presidente da Câmara Municipal de Gaia.


Comentando o lançamento em breve de um livro de reflexão política de Marques Mendes, também ele ex-líder social-democrata, Menezes disse apenas que apoiava a divulgação das ideias quaisquer que sejam.


«Todos aqueles que achem que têm ideias e propostas, devem veiculá-las. Nem que seja a fazer reflexões na primeira página de um jornal de referência», explicou Luís Filipe Menezes

In TSF

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Marcelo prefere Belém a ter de voltar a liderar PSD



FRANCISCO ALMEIDA LEITE

Movimentações. Marcelo Rebelo de Sousa está a gerar uma onda de agitação no PSD. Apesar de dizer que não avança até 2009, deixou no ar frases ambíguas que estão a ser lidas e interpretadas com minúcia. No seu núcleo duro, ninguém admite que queira ficar com o lugar de Manuela Ferreira Leite

Ex-líder não é candidato antes de 2009, mas deixou de ser taxativo

"Não sou candidato à liderança do PSD certamente até 2009. Em nenhum momento, não está na minha intenção, mas sei lá se isso não acontece. Não tenciono ser, mas eu uma vez disse que nem que Cristo descesse à Terra." Esta é a frase de Marcelo Rebelo de Sousa que está a gerar mais uma onda de agitação no interior do PSD. Desde domingo, altura em que Marcelo falou desta forma no seu programa na RTP1, que não se fala noutra coisa. Mas no inner circle do antigo líder do PSD uma recandidatura à liderança do partido é vista como uma hipótese "absurda".

Marcelo deixou claro que não quer que o desafiem a ir a votos no partido antes das eleições legislativas, mas também acabou por não ser tão taxativo como em ocasiões anteriores, o que abriu caminho para todas as especulações possíveis. "Cristo não desce, por minha vontade, até 2009. Depois, a seguir a 2009, sei lá. Não é provável que desça, seria uma surpresa para mim e seria mau sinal para o PSD", afirmou o comentador político. A seguir explicou porquê: "Há tanta gente jovem que quer ser e que tem condições para ser. Pedro Passos Coelho, Rui Rio." Perante estas declarações, Manuela Ferreira Leite reagiu ontem com uma brevíssima declaração, onde disse que "as próximas eleições vão ser ganhas pelo PSD". Sublinhe-se que não disse que seria ela própria a ganhar as eleições. O antecessor de Manuela Ferreira Leite também se pronunciou ontem sobre as frases de Marcelo, garantindo que o professor falou admitindo que o "insucesso eleitoral" do PSD é inalterável. Para Menezes, ainda há tempo para mudar de líder antes de 2009.

De facto, é Menezes quem anda a fazer mais força para remover Ferreira Leite da liderança. Os seus apoiantes, segundo ordens suas, estão a postos para começar a recolher assinaturas para um congresso extraordinário no início de 2009. Uma solução que Marcelo critica: "Pode acontecer que os menezistas tenham essa loucura, por uma questão de vingança." Na verdade, junto de Marcelo essa solução não faz sentido. No seu núcleo duro, o ex-líder está apenas interessado em suceder a Aníbal Cavaco Silva em Belém, não numa recandidatura no PSD. "É o que faz mais sentido", diz uma fonte da antiga direcção de Marcelo. Segundo esta fonte, Marcelo apenas quis afastar os que vêem nele uma alternativa para 2009. "Quem acha que ele avança antes recorre ao wishful thinking", diz esta fonte que pediu anonimato. Outro antigo dirigente do PSD da era Marcelo, Mário Melo Rocha, recusa comentar as frases, mas diz que "a direcção do partido tem que fazer um esforço para corrigir o discurso infeliz que tem tido e evitar mais erros comunicacionais. Não se pode dizer uma coisa e passar o resto da semana a corrigir isso".

In DN

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DESCE, NÃO DESCE, DESCE...



Ferreira Fernandes

Em verdade vos digo: Cristo tem o hábito de descer à Terra sem aguardar ordens.

Mais: se contrariado, ele aterra só para fazer a desfeita. Já não é a primeira vez. Um dia, tendo um fariseu dito que não faria certa coisa "nem que Cristo desça à Terra", Cristo desceu. E o fariseu tendo feito o que disse que não faria ficou com a sua imagem bíblica fosca. Cristo é assim, não gosta que se fale das suas descidas em vão. Mas os fariseus sabem- -na toda. Topando o pendor de Cristo para as desfeitas, o fariseu disse: "Cristo não desce, por minha vontade, até 2009" (Marcelo, capítulo 23, versículos 21.40 - isto é, RTP, domingo passado, nove e tal da noite). E ao dizê-lo, o fariseu pretendia apanhar Cristo na curva. Ele queria que Cristo descesse, até 2009, para contrariar outra vez. Mas, descendo, a imagem do fariseu não desfocaria: dessa vez, ele não concorria, mesmo. Pudera, dessa vez mais depressa passava um camelo pelo buraco de uma agulha do que ganhava a seita do fariseu. Mas, naquele dia, o fariseu disse também: "Depois de 2009, não é provável que desça..." E com o dubitativo "não é provável...", o fariseu recolocou a parábola nas águas turvas que gosta.

In DN

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"Ficar na RTP seria a fonte de todas as chatices"

por ALEXANDRE ELIAS
Hoje


Televisão. O professor declarou ainda não ter acedido a qualquer proposta de novo programa

"Até agora só tive algumas conversas exploratórias", garantiu ontem ao DN o comentador político Marcelo Rebelo de Sousa, quando questionado acerca de uma eventual transferência para a TVI, findo o seu contrato com a RTP1, e com o fim do programa Notas Soltas, espaço de comentário do socialista António Vitorino.

"Não havendo substituição na RTP1, achei melhor sair a bem", declarou Marcelo Rebelo de Sousa que, assegurou, só ponderará eventuais propostas após a saída da televisão do Estado, no dia 1 de Março.

É a má experiência derivada da polémica que rodeou a sua saída da TVI em 2004 que leva agora o professor de Direito a optar por abandonar a RTP. "O facto de eu ficar na RTP seria a fonte de todas as chatices", justificou Marcelo Rebelo de Sousa, lembrando a decisão da televisão do Estado em estabelecer o Notas Soltas como contraponto do espaço ocupado por si.

Recorde-se a querela entre a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) e a RTP, que considerou, na altura do arranque do programa As Escolhas de Marcelo, emitido aos domingos na RTP, ser necessário um contraditório às opiniões do professor, em nome do "pluralismo político--partidário".

É precisamente a defesa deste "pluralismo" que leva agora o professor a optar por não continuar na RTP após o final do seu "álibi democrático", por não querer ser um "privilegiado", ao continuar no ar sem um ponto de vista contrário, apesar de recentemente ter sido convidado pelo seu director de informação, José Alberto Carvalho, a renovar o contrato.

Quanto às recentes notícias, divulgadas na comunicação social, de que o professor teria um novo programa na estação de Queluz de Baixo, após o termo da sua estada na emissora do Estado, Marcelo Rebelo de Sousa declarou não ter, até agora, confirmado qualquer convite, e classificou de "pura especulação" as notícias de que já estava projectado o seu regresso àquela estação .

O DN tentou o contacto com Júlio Magalhães, director de informação da TVI, mas até ao fecho desta edição, não conseguiu qualquer depoimento sobre o assunto.

Quanto a certezas, Marcelo Rebelo de Sousa declarou que o único convite formal que tinha até agora recebido fora o da Rádio Renascença, ao qual também ainda não respondeu, adiantando que só tomaria uma decisão quanto ao seu futuro após a última emissão de As Escolhas de Marcelo, dia 28.

Adiando quaisquer notícias quanto a um novo espaço de comentário, o antigo líder do PSD manifestou apenas o desejo de "fazer uma pausa", após o fim deste programa de análise.

In DN

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Marcelo Rebelo de Sousa assina com a TVI

Hoje


O 'professor' está de volta ao comentário político na estação de Queluz

Marcelo Rebelo de Sousa assinou hoje contrato para regressar ao comentário político na TVI, estação que deixou em 2004.

Em entrevista a Miguel Sousa Tavares, ontem à noite na SIC, o professor de Direito confirmou ter tido três convites e já se ter decidido por um. Não revelou a escolha por não ter ainda comunicado a decisão aos responsáveis, justificou.

Marcelo Rebelo de Sousa tinha um espaço de comentário aos domingos no 'Jornal Nacional' então apresentado por Júlio Magalhães, agora director de informação do canal. Este nunca escondeu o desejo de ter o comentador político de regresso à antena.

In DN