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 Bloco de Esquerda (BE)

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MensagemAssunto: Bloco de Esquerda (BE)   Bloco de Esquerda (BE) Icon_minitimeSáb Nov 22, 2008 5:10 pm

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Bloco de Esquerda corta com José Sá Fernandes

Bloco de Esquerda (BE) 567436

EVA CABRAL

Lisboa. Concelhia marca assembleia de militantes para terça-feira

A ruptura anunciada entre o Bloco de Esquerda e o vereador José Sá Fernandes parece ter já uma data definitivamente marcada. Terça-feira reúne a assembleia geral de militantes de Lisboa do BE e parece inevitável o anúncio do divórcio entre o Bloco e o seu vereador independente, depois de uma relação iniciada nas últimas autárquicas intercalares e que se degradou progressivamente.

Já ontem o jornal Público referia que a gota de água para a retirada de apoio político tinha sido o facto de Sá Fernandes ter aceite ficar com vários pelouros que até ao momento pertenciam ao vereador socialista Marcos Perestrello, vice-presidente de António Costa.

Entre estas novas tarefas está a transferência dos pelouros da iluminação, lixo e espaços públicos matérias problemáticas uma vez que o início do afastamento entre o BE e Sá Fernandes agravou-se no Verão passado quando uma marca de automóveis , a Skoda, ficou vários dias com a utilização do Jardim da Praça das Flores a troco de posteriormente pagar a sua requalificaçãao.

Nessa altura foram muitas as vozes no BE que se levantaram contra "a privatização do espaço público" o que agravou as relações do vereador com a concelhia de Lisboa do BE.

Contactado pelo DN Sá Fernandes diz que apenas está a "cumprir o acordo que assinou com Lisboa" desvalorizando a reunião da próxima terça-feira.

O vereador frisou que "a concelhia" sempre esteve contra a realização do acordo em Lisboa" pelo que "sucessivamente foi mostrando a sua discordância".

Recorde-se , ainda, que o BE ficou também particularmente incomodado com o facto de Sá Fernandes ter defendido, na RTP, as posições do executivo socialista na polémica com os contentores de Alcântara. O vereador e Miguel Sousa Tavares - que é o rosto visível de uma petição contra o alargamento do terminal de contentores de Alcântara - envolveram-se em grande polémica televisiva.

Pedro Soares, coordenador autárquico do BE e Luís Fazenda líder parlamentar e interlocutor privilegiado no caso de Lisboa depois do caso da Praça das Flores - decidiram pouco depois subscrever a petição de Sousa Tavares. Recorde-se, ainda, que Pedro Soares que em tempos chegou a ser o braço direito de Sá Fernandes na autarquia deixou Lisboa aquando da polémica em torno da 'concessão' da Praça das Flores.

In DN

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MensagemAssunto: Louçã muito desiludido com José Sá Fernandes   Bloco de Esquerda (BE) Icon_minitimeTer Nov 25, 2008 6:06 pm

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Louçã muito desiludido com José Sá Fernandes

Bloco de Esquerda (BE) 595735

Lisboa. Bloco de Esquerda reúne-se para decidir se mantém apoio a Sá Fernandes

BE/Lisboa decide hoje se retira a confiança política ao vereador

"Desde que José Sá Fernandes se foi aproximando do PS, passou a ter atitudes muito diferentes e isso cria muita desilusão". A frase é de Francisco Louçã, líder do Bloco de Esquerda. E se dúvidas existiam, a palavra "desilusão" é a prova da ruptura entre partido e vereador. O descontentamento levou a que fosse marcada uma reunião para hoje.

O objectivo, diz Pedro Soares, "é fazer o balanço do mandato do vereador desde as eleições intercalares". O coordenador da concelhia bloquista não quis adiantar mais nada sobre a reunião mas admitiu que "tem havido um progressivo afastamento político entre o programa eleitoral e o vereador".

Ainda que não digam claramente se o "Zé" continua a "fazer falta" ao Bloco, Louçã e Soares falam de uma "mudança de atitude" de Sá Fernandes. Ao DN, o vereador disse não estar "preocupado com a reunião, porque o mandato tem sido muito bom". Sá Fernandes nega também as acusações de mudança de atitude ao garantir: "Sou exactamente o mesmo."

A gota de água entre vereador e partido pode ter sido a posição tomada sobre a Frente Ribeirinha de Lisboa no programa Prós e Contras da RTP. Porém, o desentendimento entre Bloco e Sá Fernandes já vem de episódios anteriores. A solidariedade que Sá Fernandes transmitiu à vereadora Ana Sara Brito no caso 'Lisboagate', a aprovação da alteração dos estatutos da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL), ou o acordo com a Skoda (que utilizou o Jardim da Praça das Flores a troco de uma futura requalificação), levaram à indignação do Bloco.

Por tudo isto, o BE vai hoje decidir se retira a confiança política a Sá Fernandes. Já o vereador refugia-se no slogan de um antigo cartaz: "O meu único interesse é Lisboa". - R.P.A.

In DN

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MensagemAssunto: BE quer reforma ao fim de 40 anos de trabalho   Bloco de Esquerda (BE) Icon_minitimeSeg Dez 29, 2008 11:39 am

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BE quer reforma ao fim de 40 anos de trabalho

EVA CABRAL

AR. Bloco lembra que milhares de pessoas começaram a trabalhar aos dez anos

Francisco Louçã jantou com ex-mineiros da Urgeiriça

A primeira iniciativa legislativa do Bloco de Esquerda em 2009 destina--se " a assegurar a quem tenha trabalhado 40 anos possa reformar-se sem ter qualquer penalização na sua pensão pelo facto de ainda não ter 65 anos de idade", referiu ao DN Francisco Louçã.

O líder do BE refere que " existem vários milhares de pessoas em Portugal que começaram a trabalhar com dez anos, e que caso se queiram reformar aos 50 anos têm penalizações que chegam até um terço da sua pensão".

O líder bloquista jantou na passada quinta-feira com os antigos trabalhadores da extinta Empresa Nacional de Urânio em solidariedade com "com aqueles que trabalharam uma vida inteira dentro do veneno da radioactividade" para, em alguns casos, "receber 150 euros de reforma".

Os mineiros são precisamente uma das classe profissionais em que por vezes se começava a trabalhar em criança, apesar de Francisco Louçã frisar que são muitos os portugueses que entraram no mercado de trabalho muito cedo.

No encontro com os mineiros, Louçã referiu que "é preciso um grito enorme sobre o respeito, a dignidade destas pessoas e é por isso que eu me junto a esta luta. Acho que os mineiros são uma parte importante da história e do Portugal de hoje e das dificuldades do Portugal de hoje". O deputado frisou mesmo que "Portugal não se respeita se um banqueiro recebe dez milhões de indemnização ou pensões extraordinárias ao fim de cinco ou seis anos de funções e um mineiro de uma vida de trabalho recebe 150,12 euros. Esta desigualdade é ofensiva e o Governo, se não reconhece as dificuldades, faz parte da ofensa", concluiu Louçã.

Recorde-se que a 16 deste mês o BE entregou no Parlamento um diploma que "altera o regime de acesso às Pensões de Invalidez e Velhice pelos trabalhadores da Empresa Nacional de Urânio, S. A., e consagra o direito de acesso a todo o tempo a uma Indemnização Emergente de Doenças Profissionais". O diploma estabelece que "o Estado garante o acompanhamento médico periódico e gratuito aos trabalhadores em causa, bem como os cônjuges ou pessoas que com eles vivam em união de facto e descendentes". E estabelece que este "acompanhamento médico tem como objectivo a identificação de consequências na saúde desses trabalhadores decorrentes da sua actividade e a prestação gratuita dos tratamentos médicos necessários".

No ano passado já tinha sido chumbado outro projecto do BE, embora esse fosse ligeiramente diferente pois tinha a ver ver com a "não prescrição do direito à indemnização emergente de doenças profissionais por parte de todos os ex-trabalhadores da ENU".

In DN

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MensagemAssunto: VI Convenção do Bloco de Esquerda   Bloco de Esquerda (BE) Icon_minitimeDom Fev 01, 2009 6:46 pm

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Esquerda pode convergir no apoio a candidato a PR

EVA CABRAL

VASCO NEVES - ARQUIVO DN
Congresso. O BE elegeu ontem os 700 delegados à VI Convenção do partido. O ciclo eleitoral de 2009, mas também as presidenciais de 2011 estão já a alimentar um intenso debate em torno da refundação da esquerda em Portugal.

A unidade das esquerdas pode fazer-se de olhos postos em Belém
Os delegados à VI Convenção do Bloco de Esquerda vão debruçar-se sobre o ciclo eleitoral de 2009, mas as próximas eleições presidenciais, apesar de serem só no início de 2011, estão já a alimentar um intenso debate em torno da refundação da esquerda que pode passar pela convergência em torno de um candidato único a Belém.

Luís Fazenda, líder parlamentar do BE, referiu ao DN que "não existe nenhum perfil de candidato", e recusa liminarmente que a actual direcção do BE esteja "a pensar em Manuel Alegre". Para Fazenda, a adenda à moção da direcção do BE - que propõe uma candidatura presidencial de convergência o mais ampla possível para a luta política da esquerda - é uma forma de se introduzir nesta Convenção o tema das eleições presidenciais, "pois não fazia sentido que uma matéria de tal relevância fosse apenas debatida numa mesa nacional" (o órgão máximo do BE entre convenções).

Recorde-se Luís Fazenda contribuiu para este debate com um artigo publicado no blogue do Bloco em que frisa que "a necessidade de convergência das esquerdas para derrotar a política neoliberal é um processo longo e acidentado de refundação das áreas políticas respectivas. Embora não exclusivamente. Os movimentos sociais podem ter aqui um papel de impulso muito marcante".

A presença de destacados líderes sociais no fórum "Democracia e Serviços Públicos" potencia esse processo", referiu o líder parlamentar do BE reforçando a ideia de que o debate em torno da convergência das esquerdas deve ser feito autonomamente face "à aritmética eleitoral".

Também o deputado João Semedo considera que "iniciar-se agora o debate presidencial se justifica pelo facto de as convenções do BE serem marcadas de dois em dois anos", sendo dessa forma útil que os cerca de 700 delegados que a 7 e 8 deste mês se vão reunir em Lisboa "tenham em vista todo o ciclo eleitoral que se inicia com as europeias, mas só acaba nas eleições para Belém". Questionado sobre se para além de Manuel Alegre também Manuel Carvalho da Silva, actual líder da CGTP, podia ser um bom candidato a Belém, João Semedo adianta ao DN que "não só não existe nenhum perfil definido para um candidato presidencial de convergência, como se trata do início de um percurso". Em matéria de hipótese de candidatos refere "que muitos outros podem vir a ser alternativa para se apresentarem ao eleitorado como contraponto ao actual Presidente Cavaco Silva, ou a outra personalidade que venha a corporizar uma candidatura a Belém pela área da direita".

Se esta convergência, que naturalmente passaria sempre por um entendimento como o PCP, não for possível, João Semedo adianta que o Bloco de Esquerda avançará com um candidato próprio às presidenciais, tal como se fez em 2001 com Fernando Rosas, e em 2006 com Francisco Louçã. |

In DN


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MensagemAssunto: Louçã assume alternativa ao Governo   Bloco de Esquerda (BE) Icon_minitimeSáb Fev 07, 2009 10:50 pm

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Louçã assume alternativa ao Governo

Humberto Costa
15:43 Sábado, 7 de Fev de 2009

No discurso de abertura da Convenção, Francisco Louçã, líder do Bloco de Esquerda, elege o Governo socialista como adversário preferencial, desvaloriza os partidos de direita e defende a convergência à esquerda com o BE como partido catalizador.

"Não tenham tento na língua", aconselhou o líder bloquista aos congressistas, no final do seu discurso de abertura da Convenção que hoje e amanhã decorre no Pavilhão das Olaias em Lisboa. E foi a única referência ao debate das questões internas feita pelo líder e subscritor de uma das três moções que vão estar neste dia em debate.

Louçã preferiu virar todo o seu discurso para a crítica ao Governo de José Sócrates, fazendo alinhar a realidade política, económica e social do país, na sua perspectiva, com as políticas do Governo socialista e com as propostas bloquistas.

O primeiro-ministro entrou neste debate pelos ecrãs gigantes colocados nas laterais da tribuna. Imagens gravadas de intervenções de José Sócrates nos debates parlamentares entrecortavam o discurso de Louçã, pretendendo assinalar, por um lado, eventuais contradições entre o discurso e a realidade e, por outro lado, identificar o adversário político.

Para falar da direita, "a de sempre", disse Louçã, "ninguém perde uma tarde de sábado". E assim ficou tratada a Direita. Estava pois definido o adversário político. Era preciso, talvez, cavar a trincheira onde caberia toda a esquerda, adiantaria Louçã, sem nunca destacar preferência, designadamente o companheiro mais recente, Manuel Alegre. Já Carvalho da Silva, presente na abertura dos trabalhos desta Convenção em representação da CGTP, teria uma saudação especial.

O facto de se viver um ano eleitoral, ainda que nunca se referissem as metas ou definissem fasquias, Louçã falou como ministro das Finanças, do Trabalho ou da Economia. Assim foi quando se referiu aos 100 mil desempregados no país ou da perspectiva de poderem chegar, ainda este ano, aos 500 mil.

Lá surgiria nos ecrãs do pavilhão o discurso do actual primeiro-ministro, então ainda como líder do PS na oposição ao governo do PSD/CDS, a invocar os 7,1% de desemprego como sinónimo de "uma governação falhada" e também, lembraria Louçã, de uma contradição insanável: "Com Sócrates no poder o desemprego está nos 9% e pode chegar aos 10%".

Isto é, diria o líder bloquista, não uma "governação falhada", mas um ferrete de um regime". Viria então o exemplo do eventual "despedimento preventivo" de 193 trabalhadores da empresa de Américo Amorim, que, referia, teve este ano "um lucro de 10 milhões de euros".

Uma boa introdução para, na pele de ministro do trabalho de um Governo sombra bloquista, Louçã avançar com a primeira proposta: "Queremos que sejam proibidos todos os despedimentos em empresas com resultados positivos".

Outra proposta surgiria, já com o líder do BE na pasta da Economia. Criticando como exemplo a entrega ao grupo Melo da gestão do Hospital de Braga, apesar do exemplo falhado na gestão do Amadora Sintra, ou ironizando com a crise bancária - "os nossos banqueiros, todos heróis do 10 de Junho, afinal são Donas Brancas" - Francisco Louçã diz recusar "pagar os negócios de Dias Loureiro", numa alusão à intervenção do Estado no BPN, mas defende, em contrapartida que "tudo o que é bem comum deve ser público", enumerando alguns sectores: "Energia, Saúde, Educação".

In Expresso

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MensagemAssunto: Presidente de esquerda é uma prioridade para o BE   Bloco de Esquerda (BE) Icon_minitimeSáb Fev 07, 2009 11:02 pm

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Presidente de esquerda é uma prioridade para o BE

Humberto Costa
17:30 Sábado, 7 de Fev de 2009

Em defesa da moção A, na Convenção bloquista a deputada Ana Drago define prioridades: um BE como alternativa à alternância e um Presidente da República de esquerda.

Durante a tarde os delegados à Convenção do Bloco de Esquerda (BE) discutiram as três moções que foram apresentadas. Coube a Ana Drago defender a moção A, subscrita por Francisco Louçã e a que mais delegados elegeu para esta reunião magna do BE.

A deputada defendeu a criação de um movimento que, "nas presidenciais permita ter um Presidente de esquerda". Muito provavelmente um primeiro sinal de uma eventual candidatura de Manuel Alegre.

Quanta estratégia, o debate não suscitou grandes divergências. As diferenças parecem mais tácticas. Se a moção A defende a afirmação do partido como alternativa de poder, a moção C sustenta um BE de alternativa ao poder e não apenas de "oposição".

Já diferente parece a posição destas duas moções no que se refere à política de alianças. À conquista de um eleitorado socialista insatisfeito com o governo de José Sócrates e, provavelmente, mais próximo de Manuel Alegre, surge a moção C, onde o PCP aparece como um aliado mais natural.

De realçar as dúvidas dos defensores da moção B quanto ao tema regionalização. Outro dos temas que foi abordado nas intervenções da tarde foi a defesa da morte assistida. Bruno Maia, um dos intervenientes na Convenção, defendeu que a eutanásia devia constar já no programa do BE que sairá desta Convenção. Miguel Portas, que discursou logo a seguir a Bruno Maia, aplaudiu esta ideia.

In Expresso

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MensagemAssunto: Edite Estrela diz que Bloco «fala e não quer fazer»   Bloco de Esquerda (BE) Icon_minitimeDom Fev 08, 2009 10:21 pm

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Edite Estrela diz que Bloco «fala e não quer fazer»

Hoje às 16:47

A socialista Edite Estrela acusou o Bloco de Esquerda de «falar e não querer fazer» numa altura em que o país precisa de estabilidade política. Por seu lado, o comunista Armindo Miranda disse ainda ser cedo para falar numa candidatura conjunta com bloquistas para as presidenciais.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1139649

- Edite Estrela defende que «esquerda grande» é o PS
- Armindo Miranda entende que não faz sentido que o Bloco fale em convergência se vai concorrer sozinhos às três eleições

A socialista Edite Estrela recordou que o PS é quem representa a «esquerda grande» de que Francisco Louçã falou no discurso de encerramento da Vi Convenção bloquista e acusou o Bloco de Esquerda de «falar e não querer fazer» numa altura em que o «país precisa de estabilidade política».

«A esquerda grande é o PS, foi no PS que o povo português confiou para governar o país e é no PS que os portugueses continuam a depositar confiança», frisou a eurodeputada.

A ex-autarca lamentou ainda o facto de o Bloco se excluir de «qualquer solução governativa, mesmo que seja necessária no futuro para garantir a governabilidade».

Também presente na sessão de encerramento da VI Convenção do Bloco de Esquerda, o comunista Armindo Miranda considerou que ainda é cedo para se falar numa candidatura partilhada com os bloquistas para as presidenciais.

Este membro da Comissão Política do PCP lembrou que este ano ainda há uma «batalha tão importante para derrotar a política de direita e provocar uma ruptura com a política de direita», numa referência às legislativas.

Armindo Miranda entende ainda que se o Bloco disse nesta convenção que vai concorrer aos três actos eleitorais do ano sozinho não faz sentido falar em convergências, contudo, assegurou que esta convergência vai continuar na luta política diária e no parlamento.

«Arrisco dizer que em mais de 80 por cento das votações no parlamento a posição do Bloco e do PCP tem sido a mesma. Convergências, de facto, no Parlamento, existem e nas acções de massa e de lota, o Bloco tem aderido com mais frequência e aí, sim, irão continuar naquilo que for possível», concluiu.

PSD e CDS-PP não se fizeram representar nesta convenção bloquista que terminou este domingo e que decorreu num pavilhão do Casal Vistoso, em Lisboa.

In TSF

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MensagemAssunto: 60 horas semanais são "um regresso ao século XIX"   Bloco de Esquerda (BE) Icon_minitimeSeg Dez 21, 2009 5:10 pm

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60 horas semanais são "um regresso ao século XIX"

por Lusa
Hoje

Bloco de Esquerda (BE) Ng1233277

O BE apresentou hoje uma alteração ao Código do Trabalho para impedir o alargamento das quarenta horas de trabalho semanais para sessenta, considerando que a eventual aplicação desta proposta pelas entidades patronais é "um regresso ao século XIX".

"O anterior Governo do PS, particularmente o ministro Vieira da Silva, quando discutiu o Código do Trabalho invocou muito a conciliação da vida familiar e pessoal com a vida profissional, mas a verdade é que produziu um código que nesta matéria é um autêntico veneno", afirmou a deputada do BE Mariana Aiveca, no final de uma reunião com o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal.

O Sindicato entregou na semana passada um pré-aviso de greve nos hipermercados para o próximo dia 24, véspera de Natal, devido à possibilidade do aumento do horário de trabalho de quarenta para sessenta horas por semana.

Para Mariana Aiveca, esta medida "representa um retrocesso de civilização" e uma afronta à "luta que gerações e gerações travaram para este horário de trabalho" de quarenta horas ser estabelecido.

"Nós não aceitamos que, de um dia para o outro, qualquer patrão venha dizer ao trabalhador que amanhã tem de trabalhar doze horas, isto não é conciliação da vida pessoal e familiar com a vida profissional, isto é exactamente o regresso às leis do século XIX", afirmou.

A deputada adiantou que na proposta dos bloquistas está estipulado um "mínimo obrigatório de catorze horas" de intervalo para os trabalhadores.

"Não é possível que as pessoas aguentem estes ritmos de trabalhos, não é possível garantir a qualidade dos serviços" com a eventual aplicação das sessenta horas, defendeu.

Já a representante do Sindicato do Comércio Célia Lopes referiu que com esta medida, as entidades empregadoras podem "acrescentar às oito horas de trabalho mais quatro" e avisar "apenas de véspera" os trabalhadores visados.

Segundo a dirigente sindical, este horário pode prolongar-se por um "período máximo de oito semanas consecutivas", estando previsto que os trabalhadores sejam "compensados no prazo de um ano".

Célia Lopes disse ainda estar convencida de que haverá uma "grande adesão" à greve de dia 24, porque outra das propostas das entidades patronais é "acabar com qualquer limite" na contratação de trabalhadores por abertura de novo estabelecimento comercial.

"Estamos a falar de empresas que abrem novos estabelecimentos como cogumelos e então, sempre que há uma nova abertura, todos os trabalhadores possam ser contratados a prazo durante dois anos e ao fim desses dois anos, sem qualquer motivo explicativo, possam ser despedidos", concluiu.

In DN

Bloco de Esquerda (BE) Sobstory
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MensagemAssunto: Bloco quer inquérito aos negócios da Defesa   Bloco de Esquerda (BE) Icon_minitimeTer Jan 19, 2010 6:52 pm

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Bloco quer inquérito aos negócios da Defesa

Hoje

Bloco de Esquerda (BE) Ng1244300

O Bloco de Esquerda anunciou hoje que vai propor uma comissão parlamentar de inquérito às contrapartidas militares, considerando que o organismo que gere estes programas tem funcionado como "uma cortina de fumo".

Para o Bloco de Esquerda, a Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC) "nunca teve uma estrutura permanente, nem meios humanos ou financeiros" e limitou-se a ser "uma cortina de fumo através da qual os sucessivos ministros da Defesa de PS, PSD e CDS se têm defendido do escrutínio público sobre o obscuro processo de aquisições de equipamentos militares".

O anúncio foi feito durante as jornadas parlamentares do Bloco de Esquerda, que estão a decorrer no Algarve.

In DN

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MensagemAssunto: Alegre une críticos de Louçã no BE   Bloco de Esquerda (BE) Icon_minitimeSex Ago 27, 2010 4:47 pm

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Alegre une críticos de Louçã no BE

por HUGO FILIPE COELHO
Hoje

Bloco de Esquerda (BE) Ng1335015

Contestatários aliam-se e ameaçam com lista alternativa na Convenção Nacional do BE no início de 2011

O empenho de Francisco Louçã em unir a esquerda nas presidenciais está a ter o efeito perverso de dividir o Bloco. Críticos internos, que contestam o apoio do partido a Manuel Alegre, prometem agora aliar-se numa lista alternativa a apresentar na Convenção Nacional, no início de 2011.

A tensão interna estava em crescendo desde que, em Janeiro, a Mesa Nacional aprovou, com dois votos contra, o apoio ao histórico socialista na corrida a Belém. O movimento Ruptura/FER, uma tendência interna, patrocinou um abaixo-assinado a pedir uma convenção extraordinária para reconsiderar a estratégia. Só que a petição não passou na Comissão Política. E o verniz do Bloco estalou.

"Dado que a direcção decidiu rejeitar o nosso apelo, não nos resta alternativa se não apresentar uma lista na convenção extraordinária", disse ao DN, Gil Garcia, membro da mesa nacional e um dos rostos da Ruptura/FER.

Na curta história do Bloco de Esquerda o surgimento de listas em ruptura com a direcção não é inédito. Mas Gil Garcia promete que a base de contestação será mais alargada do que nunca.

Além da Ruptura/FER, o bloquista garante que essa frente de oposição interna vai juntar membros da UDP e do PSR, dois grupos que têm sido "fiéis" a Louçã.

O manifesto dos críticos, divulgado há dias, é assinado por 15 militantes, quatro dos quais são membros da Mesa Nacional (além de Gil Garcia, Isabel Faria, João Delgado e João Pascoal). António Louçã, irmão do líder Francisco, é outro dos signatários.

O DN não conseguiu obter uma reacção do líder do BE. Há meses, Francisco Louçã considerou "normal" que existam opiniões diferentes no partido, mas defendeu a independência de Alegre e as suas lutas em comum com o BE.

Gil Garcia acredita que se tivesse ido a votos no partido, o apoio ao poeta não iria além dos 60%. E atira: "Alegre não é o mesmo de há quatro anos. Está submisso ao PS. Eles não quiseram correr o risco de ter uma larga percentagem de contestação."

Embora as presidenciais tenham sido o pretexto da oposição, o ponto comum de todas as críticas é a "aproximação ao PS". "O apoio a Alegre é táctico. Vem no seguimento de outros acordos com o PS", denuncia Garcia, que lembra a coligação com António Costa para a autarquia de Lisboa.

"O que nós propomos é o regresso à ideia original do Bloco: uma esquerda de poder que não subscreve pactos de austeridade. Queremos impedir que o Bloco ande de braço dado com o PS."

In DN

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MensagemAssunto: Re: Bloco de Esquerda (BE)   Bloco de Esquerda (BE) Icon_minitimeSex Ago 27, 2010 4:55 pm

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Tão amigos que nós éramos...


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MensagemAssunto: BE analisa resultados eleitorais e elege comissão política   Bloco de Esquerda (BE) Icon_minitimeSáb Jun 18, 2011 4:40 pm

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BE analisa resultados eleitorais e elege comissão política

por Lusa
Hoje

Bloco de Esquerda (BE) Ng1556201

A Mesa Nacional do Bloco de Esquerda reúne hoje, em Lisboa, para analisar os resultados eleitorais das legislativas, onde o perdeu metade da sua bancada parlamentar, e eleger a nova comissão política.

Esta é a primeira reunião do órgão máximo do partido desde a última convenção, que se realizou em maio, onde a liderança de Francisco Louçã elegeu 65 dos 80 lugares que compõem a Mesa Nacional, reforçando a sua posição em relação a 2009.

Na agenda da reunião estão os resultados das legislativas de 5 de Junho em que o BE obteve praticamente metade dos votos de 2009 - 288.076 votos, correspondentes a 5,19 por cento - elegendo três deputados em Lisboa, dois no Porto, um por Aveiro, um por Faro e um por Setúbal.

A realização de uma convenção extraordinária será outro dos temas em discussão, uma vez que Gil Garcia, líder da principal corrente de oposição à direção do BE, a Ruptura/FER - que elegeu 11 elementos na Mesa Nacional - já o pediu, defendendo a demissão da Comissão Política.

Esta ideia é também apontada, para além de Gil Garcia e do antigo dirigente do BE Daniel Oliveira, por outros elementos eleitos pelas listas da direção.

Segundo os estatutos do partido, uma convenção pode ser convocada extraordinariamente por iniciativa da Mesa Nacional ou com as assinaturas de dez por cento dos militantes.

A 8 de Junho, após reunião da ainda comissão política para análise dos resultados eleitorais, o dirigente bloquista Fernando Rosas anunciou que aquele órgão decidiu não convocar uma convenção extraordinária, garantindo que seria feito um debate interno, "alargadamente e democraticamente", com início na Mesa Nacional de hoje.

No dia seguinte, o fundador e eurodeputado do BE, Miguel Portas, revelou que não vai fazer parte da próxima comissão política e vincou que não é candidato a substituir Francisco Louçã na liderança.

In DN

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MensagemAssunto: Eurodeputado exige pedido de desculpas a Louçã   Bloco de Esquerda (BE) Icon_minitimeSáb Jun 18, 2011 11:19 pm

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Eurodeputado exige pedido de desculpas a Louçã

por Lusa
Ontem

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Rui Tavares, eurodeputado independente eleito pelo Bloco de Esquerda, exige um pedido de desculpas ao líder Francisco Louçã, depois de este o apontar como estando na origem de informações enganosas sobre os fundadores desta força política.

A exigência de Rui Tavares, historiador, consta numa nota de imprensa do seu gabinete no Parlamento Europeu, à qual a agência Lusa teve acesso, e visa responder a um texto publicado por Francisco Louçã, às 23:18 de sexta-feira, na página do facebook do líder do Bloco de Esquerda (BE).

Segundo o eurodeputado independente, Louçã, nesse seu texto, sugere que ele, Rui Tavares, esteve na origem de informações falsas colocadas nos jornais "I" e "Sol" sobre os fundadores do Bloco, "fazendo desaparecer da história Fernando Rosas", substituído pelo ex-dirigente Daniel Oliveira (uma das vozes críticas da atual direção do Bloco).

"O carácter público daquela nota [de Francisco Louçã] obriga-me a responder também publicamente. Como é evidente, nunca disse a qualquer jornalista, ou a qualquer pessoa, em privado ou em público, que Daniel Oliveira fosse um dos quatro fundadores do Bloco de Esquerda e jamais omitiria o nome de Fernando Rosas para o substituir fosse por quem fosse. Conheço muito bem a história da fundação do BE e já conhecia na época vários dos seus protagonistas", contrapôs o eurodeputado independente eleito pelo Bloco de Esquerda.

Neste contexto, Rui Tavares lamenta "a aparente leviandade com que Francisco Louçã extrapola em público sobre a sua curiosidade 'acerca da coincidência de dois enganos tão estranhos', ligando-a a um deputado eleito em listas do seu partido, sem ter feito o mais fácil - que seria telefonar a esse deputado para procurar satisfazer essa curiosidade".

"Mas Francisco Louçã vai mais longe, utilizando num contexto em que citou o meu nome termos e expressões como 'falsificação' e 'tentativa de refazer a história', que para um historiador como eu têm implicações tão graves que não podem simplesmente passar em claro. Eu não sou, caro Francisco Louçã, dos que refazem a história e, politicamente, não sou daqueles que apagam um camarada da fotografia para lá pôr outro", adverte ainda Rui Tavares, dirigindo-se a Louçã.

Depois de lamentar que Louçã esteja a lançar contra si "suspeitas em filigrana", o eurodeputado do Bloco de Esquerda deixa a terminar um aviso ao líder do Bloco de Esquerda.

"O mínimo que espero de Francisco Louçã é que esclareça a confusão que levianamente criou, peça desculpas pelo facto, e retrate o seu texto", refere Rui Tavares na parte final da sua nota de imprensa.

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MensagemAssunto: Luís Fazenda é o novo líder parlamentar do Bloco   Bloco de Esquerda (BE) Icon_minitimeSeg Jun 20, 2011 10:47 pm

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Luís Fazenda é o novo líder parlamentar do Bloco

Hoje

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O grupo parlamentar do BE aprovou por unanimidade o nome de Luís Fazenda, proposto pela comissão política, para presidente da bancada, anunciou hoje o partido.

Já João Semedo, outro nome falado para a liderança da bancada, foi eleito vice-presidente.

O nome de Luís Fazenda foi aprovado por unanimidade pelos deputados do grupo parlamentar.

Fazenda já foi presidente da bancada parlamentar do BE na X legislatura, entre 2005 e 2009.

Na anterior legislatura, o líder parlamentar do BE foi José Manuel Pureza, que nas legislativas de 5 de Junho, onde foi cabeça de lista pelo círculo de Coimbra, não conseguiu ser reeleito.

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MensagemAssunto: Rui Tavares deixa delegação do BE no Parlamento Europeu   Bloco de Esquerda (BE) Icon_minitimeTer Jun 21, 2011 9:57 pm

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Rui Tavares deixa delegação do BE no Parlamento Europeu

por DN.pt
Hoje

Bloco de Esquerda (BE) Ng1558371

(ACTUALIZADA) O Eurodeputado Rui Tavares vai abandonar delegação do Bloco de Esquerda no Parlamento Europeu.

Rui Tavares passa à condição de eurodeputado independente alegando perda de confiança social e política em Francisco Louça.

Após ter exigido um pedido de desculpas ao líder do Bloco, por causa de um texto publicado na sua página do facebook, em que era apontado como tendo estado na origem de informações enganosas sobre os fundadores do partido, o eurodeputado decide agora abandonar a delegação do partido no Parlamento Europeu.

Comunicado de Rui Tavares

"No passado sábado 18 de Junho divulguei uma nota de imprensa na qual respondia a comentários públicos de Francisco Louçã que comigo estavam relacionados. Como é sabido, o coordenador nacional do Bloco de Esquerda, por via das suas duas páginas no Facebook, publicou uma nota de título "4 são mesmo 4" ligando-me à origem de informações erróneas sobre a fundação do BE que teriam vindo publicadas em dois jornais, e nas quais (cito a nota de Francisco Louçã) "Fernando Rosas desaparecia da história" da fundação do BE. Louçã escrevia que um jornalista teria sido "levado ao engano" por "uma conversa com o Rui Tavares", confessava-se "curioso acerca da coincidência de dois enganos tão estranhos" e ia mais longe, escrevendo que "é simplesmente uma falsificação a tentativa de retirar o Fernando desta história e de a refazer com novos protagonistas".

Na minha resposta - pública porque tinha sido pública a nota de Louçã - neguei que alguma vez tivesse declarado, a jornalistas ou quaisquer outras pessoas, em público ou privado, que Daniel Oliveira fosse um dos quatro fundadores do BE. Estranhei que Francisco Louçã, líder de um partido a cuja delegação no Parlamento Europeu eu pertenço, como deputado independente, não me tivesse contactado pessoalmente para satisfazer a sua curiosidade sobre este tema. Lamentei que o meu nome tivesse sido acompanhado, nessa nota, por palavras e expressões como "falsificação" ou "refazer a história", que são da maior gravidade para um historiador de profissão, como eu. E terminei: "O mínimo que espero de Francisco Louçã é que esclareça a confusão que levianamente criou, peça desculpas pelo facto, e retrate o seu texto."

Passaram três dias e nada disto aconteceu. Num comentário à sua nota, Francisco Louçã limitou-se a "registar" as minhas palavras.

Nestas condições, é-me impossível manter confiança pessoal e política no Coordenador Nacional do Bloco de Esquerda e, em consequência, continuar a fazer parte da delegação no Parlamento Europeu do partido por ele liderado, passando simplesmente à condição de deputado independente, integrado no grupo dos Verdes europeus.

Esta decisão foi em primeiro lugar comunicada aos meus colegas de delegação, Miguel Portas e Marisa Matias, a quem agradeço pela compreensão demonstrada. Aos militantes e simpatizantes do Bloco de Esquerda lamento o desfecho desta situação, a cuja criação fui alheio, e a que dei tempo para que se pudesse resolver. Aos eleitores, asseguro que continuarei a trabalhar de acordo com as ideias que há muito defendo, e que regularmente exponho em público.

Nunca escondi, aliás, as minhas opiniões sobre política portuguesa ou europeia, e sempre considerei que as divergências fossem uma mais-valia para a esquerda e para o debate democrático, quando assumidas com franqueza e lealdade. É o que continuo a considerar e procurarei sempre fazer."

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MensagemAssunto: Manifesto propõe acordo para refundar Bloco de Esquerda   Bloco de Esquerda (BE) Icon_minitimeSáb Jul 09, 2011 10:31 pm

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Manifesto propõe acordo para refundar Bloco de Esquerda

por Lusa
Hoje

Bloco de Esquerda (BE) Ng1574426

A tendência "Manifesto" do BE propôs hoje uma refundação do partido a partir de um acordo entre as três correntes existentes, para que deixem de funcionar de forma "organizada", uma condição prévia à "constituição de uma eventual tendência maioritária".

"O que nós pensamos é que é importante que haja um acordo entre as três correntes que deram origem ao Bloco, no sentido de perderem o seu carácter orgânico e deixarem de funcionar de forma vertical e também de se inibirem voluntariamente de intervirem de forma organizada e concertada dentro do Bloco de Esquerda", afirmou José Gusmão.

A fórum Manifesto, que congrega figuras ligadas à Política XXI, uma das correntes fundadoras do BE, está hoje reunida em Lisboa na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova.

No início do encontro, José Gusmão defendeu, que a "'descorrentização' e o aprofundamento do funcionamento democrático são condições essenciais e prévias à constituição de uma eventual tendência maioritária, que, de qualquer forma, deve ter a sua existência bem enquadrada no processo de preparação da próxima convenção".

Fernando Rosas propôs hoje, numa entrevista publicada no Diário de Notícias, que "todos os militantes que se revêem na linha política que saiu da última convenção se juntem numa nova corrente maioritária e que as tendências que reflectem filiações passadas se apaguem".

José Gusmão vem colocar à constituição dessa eventual tendência maioritária um acordo entre as várias correntes.

"Isto não é muito diferente do acordo político que deu origem ao Bloco de Esquerda, ele exigiu um consenso entre essas correntes e também não é muito diferente dos vários consensos e dos vários compromissos que foi necessário construir durante a vida do BE", sustentou.

Segundo disse José Gusmão, "o último compromisso que deve ser construído entre essas correntes deve ser o de se apagarem da vida interna do Bloco, passando a funcionar como espaços de formação, como espaços de debate, como espaços de reflexão ideológica que acrescentam à pluralidade do Bloco".

As correntes devem, assim, defendeu, deixar de "contribuir para a cristalização do debate interno, que deve envolver todos os militantes com as suas ideias, numa modalidade de cada cabeça sua sentença".

"Os dois aspectos fundamentais, do nosso ponto de vista, para refundar o Bloco e para conseguir envolver o máximo número de militantes na definição dos rumos para o futuro do BE é este processo de consolidação do nosso funcionamento democrático e dos espaços de decisão e deliberação dos órgãos próprios do Bloco e um processo de retracção do peso das correntes internas dentro desses espaços", afirmou.

As tendências maioritárias do Bloco são a Manifesto, que deriva da Política XXI, o PSR e UDP.

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MensagemAssunto: Louçã diz que é preciso "novo 25 de Abril na economia"   Bloco de Esquerda (BE) Icon_minitimeDom Set 04, 2011 5:10 pm

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Louçã diz que é preciso "novo 25 de Abril na economia"

por Lusa
Hoje

Bloco de Esquerda (BE) Ng1631635

Francisco Louçã afirmou hoje que o Governo está a seguir uma política "cruel" e de "destruição" acusando Passos Coelho de "não querer fazer uma política de justiça fiscal" e considerando ser necessário um "novo 25 de Abril na economia".

O coordenador nacional do Bloco de Esquerda (BE), que discursava num comício em Pevidém, Guimarães, perante cerca de 50 apoiantes, apontou a política fiscal do Governo de coligação e os cortes na saúde e na educação anunciados como exemplos do que "a casa gasta".

"Ainda não passaram 100 dias desde que este Governo tomou posse e já sabemos o que a casa gasta. Este Governo só tem uma ideia: que a economia precisa de desemprego e que quanto maior a crise maior a vontade de despedir", afirmou Louçã.

O líder bloquista apontou três razões para o "combate" do BE: "o que o Governo já fez, o que o Governo quer fazer e o que o Governo não quer fazer".

Quanto ao que o Governo "fez", Louçã referiu principalmente o corte no subsídio de Natal e a política de Saúde do Governo como exemplos. "É muito imaginativa esta gente do Governo. Lembram-se de tudo o que é pior para o trabalhador: cortes no subsídio de Natal, aumento de transportes e da saúde", disse.

Sobre as medidas anunciadas na Saúde, o líder do Bloco acusou o Governo de Passos Coelho de "querer tirar ao Serviço Nacional de Saúde a obrigação, a capacidade, o respeito pelo doente quando mais precisa, como são os casos de transplantes em nome de poupar e diminuir custos".

Para Louça "o que o Governo esta a fazer é uma politica cruel e de destruição do que é essencial"

Sobre a segunda razão, "o que o Governo quer fazer", o líder bloquista afirmou que o Governo quer "continuar com uma política que está a amarrar uma pedra nos pés das pessoas e a lançá-las ao mar".

Como exemplo referiu a "recusa" do Primeiro-ministro em tributar as "grandes fortunas". "O Governo já demonstrou que a sua única prioridade é proteger fortunas, vantagens, facilitar aos seus um controlo sobre a economia portuguesa", considerando ainda que o que o Executivo "está a fazer é um assalto fiscal".

Para justificar a terceira razão de "combate", Louçã explicou que "o que falta fazer e o Governo não quer fazer é uma política de justiça fiscal para que todos possamos ter a capacidade de usar a economia para aquilo que ela não está a fazer, criar emprego".

Segundo Francisco Louçã o que Portugal precisa é de "um novo 25 de Abril". "Precisamos é de um país que fala por si, que mostra a democracia nas ruas. De um novo 25 de Abril, na economia, onde ele ainda faltou, para proteger o que é de todos".

Este "novo 25 de Abril", classificou o líder do BE, "é a força imensa de um país que sabe o que quer".

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MensagemAssunto: Bloco vai debater "situação de crise profunda"   Bloco de Esquerda (BE) Icon_minitimeQui Set 08, 2011 10:13 am

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Bloco vai debater "situação de crise profunda"

por Lusa
Hoje

Debater a "situação de crise profunda" e "as políticas e as alternativas" de esquerda são objetivos de um fórum que o Bloco de Esquerda (BE) promove a partir de sexta-feira em Coimbra.

O Fórum Novas Ideias para a Esquerda, que decorre entre sexta-feira e domingo, tem este ano uma "importância particular" face à conjuntura, disse à agência Lusa o dirigente bloquista e ex-líder parlamentar do partido José Manuel Pureza.

"Este ano este fórum tem uma importância particular para nós -- e queremos acreditar que para a esquerda também -- justamente porque houve uma radicalização e um agravamento muitíssimo importante da situação económica, social e política em Portugal e na Europa", referiu.

A esquerda, prosseguiu, "está convocada e desafiada a debater" a situação de "crise profunda" do país e "a debater as políticas e as alternativas para uma Europa e um país que estão afundados nesta crise gravíssima".

"O BE ao fazer este programa de debates procurou acima de tudo ir ao encontro de um conjunto de pólos de problemas nos quais a esquerda tem uma especial responsabilidade de apresentar alternativas. E nós quisemos dar o sinal maior com o debate de abertura, sexta à noite, justamente sobre os caminhos da esquerda em Portugal, no qual vão participar o Carvalho da Silva, o Alfredo Barroso e o Fernando Rosas", apontou.

Trata-se, indicou, de "três registos diferentes sobre o que é e deve ser a esquerda em Portugal".

"Registos convergentes para uma mesma preocupação que é a de como é que uma esquerda que é necessariamente plural, que desafios estão diante desta esquerda que, sendo plural, tem que reganhar iniciativa, capacidade de propor e hegemonia na sociedade portuguesa", salientou.

Até domingo, o debate far-se-á em torno de "um conjunto de pólos de problemas" e de temas de debate, entre os quais o corte na despesa pública, "Democracia e novos movimentos sociais" ou "pobreza, assistencialismo e estado social".

O encerramento da iniciativa no domingo estará a cargo do líder do BE, Francisco Louçã.

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