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 Adriano Moreira

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Romy

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MensagemAssunto: Adriano Moreira   Adriano Moreira Icon_minitimeTer Nov 04, 2008 5:03 pm

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Adriano Moreira


Adriano José Alves Moreira (Grijó de Vale Benfeito, 6 de Setembro de 1922) é um jurisconsulto e político português. Destacou-se pelo seu percurso académico e pelo seu historial, antes de se tornar Ministro do Ultramar durante o Estado Novo.

Moreira foi jurista, internacionalista, politólogo e sociólogo.

O seu percurso foi atribulado, tendo sido repudiado durante a era PREC.

Actualmente, o seu estatuto goza de alguma notoriedade e é um intelectual considerado em muitos sectores da sociedade e intelligentsia Portuguesa.

Biografia

Cedo se destacou como um aluno brilhante. É licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa e possui o doutoramento na mesma área, pela Universidade Complutense de Madrid.

Prestou provas para Professor na Escola Superior Colonial (hoje ISCSP), onde viria a ascender a Director.

Moreira contribuiu largamente para a reforma do ISCSP e através deste, para o início do estudo de ciências como a Sociologia, a Ciência Política, as Relações Internacionais e ciências associadas a estas, como a Estratégia e a Geopolítica - dando assim continuação ao projecto da Sociedade de Geografia de Lisboa, para a construção de uma instituição formadora dos quadros administrativos coloniais e de um projecto embrionário de escola de pensamento internacional.

Legado epistemológico

Segundo Marcos Farias Ferreira (Cristãos & Pimenta, A via media na Teoria das Relações Internacionais de Adriano Moreira, Almedina, Coimbra, 2007), a obra de Adriano Moreira seria tributária de uma escola racionalista, apoiada em vultos como Grotius, Vitoria e Suárez, e teria construído uma via intermédia, relativamente às diferentes correntes idealistas e realistas no estudo académico de Relações Internacionais (RI), a par de Raymond Aron e dos autores da escola inglesa de RI como Martin Wight, Hedley Bull e Herbert Butterfield, assente na tensão normativa entre sociedade e comunidade internacional.

Cargos políticos

Membro da delegação Portuguesa na ONU (1957-1959) - independente
Subsecretário de Estado da Administração Ultramarina (1960-1961) - independente
Ministro do Ultramar (1961-1963) - independente
Presidente do CDS (1986-1988)
Deputado da Assembleia da República (1979-1991) - CDS
Vice-presidente da Assembleia da República (1991-1995) - CDS

Curriculum Vitæ

Desempenha ou destacou-se nas funções de Professor - geralmente na área de Relações Internacionais - no Instituto Superior Naval de Guerra, na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, na Universidade Católica do Rio de Janeiro, na Universidade Aberta, na Universidade Católica Portuguesa e é Professor Emérito da Universidade Técnica de Lisboa.
É ainda Professor Honorário da Universidade de Santa Maria.

Doutor Honoris Causa pela Universidade Aberta, Universidade da Beira Interior, Universidade de Manáus, Universidade de Brasília, Universidade de São Paulo, Universidade do Rio de Janeiro, Universidade da Bahía.
Membro da Academia Brasileira de Letras, da Academia Pernambucana de Letras, da Academia Internacional de Direito e Economia de São Paulo, da Academia Internacional da Cultura Portuguesa, da Academia das Ciências de Lisboa, da Academia de Marinha, da Academia de Ciencias Morales y Politicas de Madrid e da Academia Portuguesa da História.
Curador Honorário da Fundação Oriente e actual Curador da Universidade Cândido Mendes.
Presidente honorário da Sociedade de Geografia de Lisboa, preside e fundou a Academia Internacional da Cultura Portuguesa, preside internacionalmente o Centro Europeu de Informação e Documentação (CEDI), preside o Conselho de Fundadores do Instituto D. João de Castro, preside a assembleia-geral da Associação Portuguesa de Ciência Política e o Conselho Nacional de Avaliação do Ensino Superior (desde 1998).
Foi co-fundador do Movimento da União das Comunidades de Língua Portuguesa e presidiu aos seus dois primeiros congressos em Lisboa e Lourenço Marques.
Membro do Instituto de Estudos Políticos de Vaduz, do Movimento Paneuropa de Coudenhouve-Kalergi, do Conselho da Fundação Luís Molina da Universidade de Évora,
Director do Centro de Estudos Políticos e Sociais da Junta de Investigação Científica do Ultramar.

Méritos e condecorações

Distinguido com o prémio Abílio Lopes do Rego, da Academia das Ciências de Lisboa pelo seu estudo O Problema Prisional do Ultramar em 1953.
Foi condecorado com a Medalha de Mérito Cultural, a Medalha da Defesa Nacional de 1ª classe, a Medalha do Exército de D. Afonso Henriques de 1ª classe, a Medalha Militar de Serviços Distintos grau ouro da Marinha, Medalha de Mérito Aeronáutico, a Royal Victorian Order, a Grã-Cruz da Ordem Militar de Santiago da Espada, a Grã-Cruz da Ordem de Isabel a Católica, a Grã-Cruz da Ordem do Cruzeiro do Sul, a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo e a Grã-Cruz da Ordem de São Silvestre Magno.
É Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e Cavaleiro Grã-Cruz da Ordem de África.

Principais obras

Direito Corporativo (Lisboa, 1950)
Política Ultramarina (Lisboa, 1956)
Ideologias Políticas (Lisboa, 1964)
O Tempo dos Outros (Lisboa, 1968)
Política Internacional (Porto, 1970)
A Europa em Formação (Lisboa, 1974)
Saneamento Nacional (Lisboa, 1976)
O Drama de Timor (Lisboa, 1977)
Legado Político do Ocidente - Colaboração - (São Paulo, 1978)
Ciência Política (Lisboa, 1979)
Direito Internacional Público (Lisboa, 1983)
Teoria das Relações Internacionais (Coimbra, 1996)
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Adriano_Moreira"
Categorias: Políticos de Portugal | Juristas de Portugal | Politólogos de Portugal | Ministros de Portugal | Políticos democratas cristãos | Trasmontanos de Macedo

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MensagemAssunto: Biblioteca Adriano Moreira   Adriano Moreira Icon_minitimeTer Nov 04, 2008 5:10 pm

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Biblioteca Adriano Moreira
Bragança


Doado espólio de Adriano Moreira


O professor Adriano Moreira decidiu doar o seu espólio pessoal ao município de Bragança, que a partir de 2009 vai disponibilizá-lo ao público no espaço autónomo com o nome do benemérito.

O político, académico e jurista nasceu em Macedo de Cavaleiros, mas foi Bragança a escolhida para guardar o seu acervo bibliotecário, condecorações, diplomas e atribuições honoríficas.

O presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, garante que o material doado ficará no antigo Colégio dos Jesuítas, com o nome Biblioteca Adriano Moreira, que a autarquia prevê abrir ao público a partir de Março/Abril de 2009, num espaço que integrará três bibliotecas públicas, cinco museus e conservatório de Música e Teatro.

PJ, 2008-11-04
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MensagemAssunto: Bragança homenageia Adriano Moreira   Adriano Moreira Icon_minitimeQua Jun 17, 2009 3:49 pm

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PR inaugurou biblioteca com o nome do professor

http://sic.aeiou.pt/online/flash/playerSIC2009.swf?urlvideo=http://videos.sic.pt/CONTEUDOS/sicweb/CavacoVID_176200915957_web.flv&Link=http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/noticias-pais/2009/6/adriano-moreira-homenageado-em-braganca.htm&ztag=/sicembed/info/&hash


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MensagemAssunto: Cavaco Silva homenageou Adriano Moreira   Adriano Moreira Icon_minitimeQui Jun 18, 2009 10:12 am

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Presidente de visita a Bragança
Bragança


Adriano Moreira Cavaco+adriano

Cavaco Silva homenageou Adriano Moreira

O presidente da República, Cavaco Silva, homenageou hoje o professor Adriano Moreira, na cidade fronteiriça de Bragança, onde «viajou» por terras espanholas sem sair do país.

Apesar da proximidade com Espanha, Bragança sempre persistiu em ser portuguesa, como frisou o presidente da República. Porém, o sotaque castelhano marca presença no lado português da fronteira.

Cavaco Silva viajou, em Bragança, entre as cidades espanholas de Leon e Zamora, nome de baptismo de duas avenidas, uma das quais (Leon) inaugurada hoje pelo presidente da República.

No topo da nova avenida fez outra inauguração de um exemplo das tradições e cultura comuns entre os dois lados da fronteira personificas nas esculturas de dois caretos com dois metros de altura.

O monumento aos tradicionais mascarados de Bragança e Zamora são da autoria de Manuel Barroco e estão ladeados por exemplares das máscaras típicas das duas regiões, que estudam a possibilidade de candidatar estes espólio comum a Património da Humanidade.

Da avenida Cidade Leon, o presidente da República seguiu pela avenida Cidade Zamora até à sede portuguesa da Fundação Rei Afonso Henriques, na zona histórica de Bragança.

Uma instituição que, como disse, \\"aprofundando as relações entre os lados da fronteira contribui para o desenvolvimento económico, social e cultural do Vale do Douro\\".

A sede portuguesa abre em Bragança treze anos depois da sede espanhola, em Zamora, como realçou o autarca anfitrião, Jorge Nunes, que se queixou do centralismo português \\"que desvaloriza a iniciativa regional e empobrece o país\\".

\\"Eis aquilo de que Bragança e esta região mais necessitam: formas inovadoras de valorização do seu património e de dinamização das suas capacidades, consistentes com uma acrescida centralidade no contexto ibérico e uma maior proximidade ao centro da Europa\\", considerou o chefe de Estado.

Cavaco Silva referiu-se depois à \\"pátria pequenina que é Trás-os-Montes de vida austera, que produz homens de porte agreste e alma sensível, onde nasceram, ao longo dos séculos, portugueses que interpretam, como poucos, o sentido de dever e da honra\\".

Um desses portugueses é Adriano Moreira, homenageado e citado pelo presidente da República na \\"pátria pequenina que é a aldeia de cada um\\" e na visão de como devem agir aqueles que são \\"responsáveis pela coisa pública\\".

\\"Nas suas avisadas palavras, é absolutamente inadmissível que alguém, sobretudo quando é responsável pela coisa pública, perca o tempo dos outros, porque o tempo dos outros é o futuro de todos\\", citou.

Cavaco Silva agradeceu a Adriano Moreira pelo seu contributo nacional e pela \\"prova de devoção à terra dos seus antepassados\\" ao legar todo o seu espólio pessoal ao município de Bragança.

Esse espólio, em que se destaca a obra do professor catedrático e ex-presidente do CDS-PP na área da Ciência Política, está patente e acessível ao público na biblioteca com o nome do patrono inaugurada hoje em Bragança, no antigo colégio dos Jesuítas, actual centro cultural.

O político, académico e jurista nasceu em Grijó, uma aldeia do concelho de Macedo de Cavaleiros, mas foi Bragança a escolhida para guardar o seu acervo bibliotecário, condecorações, diplomas e atribuições honoríficas.

O homenageado agradeceu ao presidente da República por ter participado nestes actos em Bragança que classificou como a \\"luta contra os nossos políticos que são altamente responsáveis por esta interioridade\\".

Lusa, 2009-06-17
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MensagemAssunto: Adriano Moreira lança pedido aos transmontanos   Adriano Moreira Icon_minitimeSex Jun 19, 2009 8:59 pm

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«Todos devem contribuir»
Bragança


Adriano Moreira Adriano_cavaco

Adriano Moreira lança pedido aos transmontanos

Todos devem contribuir para o enriquecimento cultural da região transmontana. O repto é deixado por Adriano Moreira, professor universitário e antigo ministro do Ultramar, no Estado Novo, um dia depois de o presidente da República ter inaugurado uma biblioteca em Bragança em sua homenagem.

“Quem puder deve dar a sua contribuição, mesmo modesta como é o meu caso, para enriquecer o património da região.” A escolha de Bragança para albergar os seus livros aconteceu porque “é onde tem o ensino superior institucionalizado”. “Mas não ponho de lado a necessidade de dirigir igual cuidado à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, que também está a atravessar um momento difícil”, sublinhou.

O espólio livreiro foi doado pelo próprio Adriano Moreira, natural de Grijó de Vale Benfeito, em Macedo de Cavaleiros. “Não sei em números mas não está cá toda a biblioteca ainda porque tive de guardar toda a parte que me é indispensável para o meu trabalho, o que deve ser ainda uns quatro ou cinco mil volumes.

Mas pelo que me dizem, aqui devem estar 11 ou 12 mil. Era o que eu tinha e o que podia dar.” Adriano Moreira assegura que foi o amor a Trás-os-Montes que tornou a separação dos seus livros mais fácil. “Não é difícil porque é feito com muito amor à terra. Sei onde estão, reconheço-os quando passo por eles.

E há uma espécie de compromisso que todos os meus filhos assinaram, em como mandarão todos os outros livros para cá.” A biblioteca municipal Adriano Moreira tem mais de dez mil obras oferecidas pelo professor universitário e foi ontem inaugurada por Cavaco Silva.

Rádio Brigantia, 2009-06-18
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